G1-325 - O Sino e As Doze Badaladas No Rito Adonhiramita
G1-325 - O Sino e As Doze Badaladas No Rito Adonhiramita
G1-325 - O Sino e As Doze Badaladas No Rito Adonhiramita
ORIGEM
Japão – os feitos em bronze e chamados ‘Dakatu’, conhecidos desde 300 anos de depois
de Cristo, sendo encontrados na entrada dos Templos, e quando soam os fiéis oferecem
uma moedinha, batendo palmas duas vezes, esperando ter seus desejos realizados;
Tibete – nas Antigas Iniciações o Candidato levava na mão direita um Anel de Ouro e a
‘Vara de Vajra’, e na esquerda um ‘Anel e uma Sineta de Prata;
Islã – tem o som sutil da revelação do ‘Alcorão – do Poder Divino na existência, pois a
percepção de seu ruído dissolve as limitações temporais, tal qual o ‘Canon Budista’ que
dizem semelhante às ‘as vozes Divinas’ ao som de um ‘Sino de Ouro’.
Quando o Sino está instalado suspenso, esse posicionamento traz em si uma Relação
Mística, pois, conforme essa instalação, logicamente seu som passa a envolver a todos
como estando Entre o Céu e a Terra, e estabelecendo uma comunicação de Ofício
Religioso, quer seja através de Seitas Religiosas ou Iniciáticas.
No Oriente os Sinos são golpeados por fora com um bastão, enquanto nos seus Carros
de Gala eram ali pendurados para anunciar a presença do veículo, até porque a palavras
‘Sino – Chung’ significa ‘Passar por uma Prova’.
Para os Alquimistas, o Argentum deriva de Prata, que tem sua cor própria, assim, o
adjetivo Argentino deriva de Argênteo, por ter um timbre fino como o da Pratica, e por
isso as pancadas no Sino produzem sons que alquimistas qualificam como um Som
Argentino, que em latim seria Batuculum.
A palavra Sino tem origem no latim, que seria um Instrumento de Bronze, cuja forma se
assemelha a um vazo cônico invertido, produzindo som agudo e grave quando lhe é
exercida a percussão através de um badalo, que é uma peça móvel de metal suspensa
por uma argola colocada no interior dos Sinos.
No Ritual e Culto dos Sinos da Antiguidade, que antecederam seu uso mais profano,
acreditava-se que o som de metal dos Sinos anunciava a aproximação de Espíritos do
Além. Nos Ofícios da Igreja Católica os Sinos passaram a ser utilizados a partir do Século
VII, pois seu som era considerado como a Proteção Coletiva Contra Influências Malignas
Astrais, e também eram usados nos casos de incêndios, tempestades, encerro. Porém,
quem os introduziu no Culto da Igreja foi Paulino, Bispo de Nola, durante o Século I, mas
só foi oficializado no Século VII.
Antigamente, na Maçonaria, o Sino era de uso comum nas Cerimônias das Lojas
Simbólicas, a fim de anunciar A Hora de seus trabalhos, e o Rito Adonhiramita procurou
coexistir com seu uso jamais perdendo a tradição dos antigos, assim como, a Tradição
Religiosa, e os Costumes Iniciáticos dos Mistérios.
A fim de complementar a Doutrina do Som, que não se refere somente ao Sino, mas
possui uma maior abrangência, incluído o Mundo propriamente dito, pode ser
entendido que o Som é uma Ciência Esotérica, a ensinar que cada Som no Mundo visível
faz despertar o Som nos reinos invisíveis, impelindo a ação de outra força no lado oculto
da Natureza, e, além disso cada Som corresponde a uma cor, um número, uma Potência
Espiritual, psíquica ou Física, em sensações de mesmo plano. Assim, todos encontram
Eco em cada elemento desenvolvido, assim como, no plano terrestre nas vidas
compostas na atmosfera, inclinando-as à ação.
A Escritora Helena Blavtsky, em sua Doutrina Secreta, comenta que o Som tem oculto
uma força estupenda potencial, que determinado som esotérico e espiritual pode
reviver o moribundo ou fazer alguém a exalar o último suspiro, isto porque o som
engendra ou atrai os elementos que produzem o OZONE, cuja fabricação está acima do
poder da química, está no poder da Alquimia, e acrescenta a Escritora: Cada Som no
Mundo Físico, reflexa nos planos sutis e invisíveis da Natureza, bem como no Mundo
Visível e Invisível.
A Ciência dos Números, também chamada de Ciência Sagrada dos Números, que
também possuía outras denominações, era ensinada nos Templos da Ásia e do Egito, e
por se tratar de uma Ciência, torna-se importante ao estudo do Ocultismo, de vez que
fornece as chaves dos Sistemas Esotéricos, tanto que a Chave dos Números é aplicada
na Bíblia.
O Filosofo grego Platão considerava como o Alto Grau de Conhecimento a Ciência dos
Números, interpretando-a como a essência da Harmonia Cósmica e Interior.
A China entende essa Ciência como sendo tudo, isto é, seria considerada a Chave da
Harmonia do Macro e do Micro, em conformidade com o império das Leis Celestes,
assim como dos Ritmos Cósmicos.
A Ciência dos Números foi muito familiar aos Pitagóricos, podendo-se vê-la em quase
todos os estudos desenvolvidos por sua Escola, chegando a associarem à Mística e
Arquitetura, além de advir desses estudos a utilização do Número de Ouro, reconhecido
como a Chave das proporções dos Seres Vivos.
Como útil recomendação valeria citar que não deve empregar os Números
intempestivamente, pois estes têm uma severa Força Desconhecida, até porque o
Número é o ‘Segredo dos Mistérios’, sendo o Produto da Palavra e do Signo, pois é
essencial e mais misterioso que seus componentes.
O Símbolo do Apostolado;
Para o nosso bem, ficamos cientes de que, no Plano Físico, representa a consumação
das coisas e as inversões dos valores do Mal para o Bem, sendo que tal posicionamento
é a razão das 12 (doze) Badaladas do SINO, soando em vibrações Argentinas, por
exemplo, no Ritual Adonhiramita.