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MÓDULO 2

2-ENTREGA DE ATIVIDADE- ANEXAR AQUI


Amanda Calux

2 de mar.

100 pontos

ATIVIDADES DO MÓDULO
1. Releia com atenção os slides da aula
2. Leia o capítulo 26 do livro Fundamentos Psicanalíticos escrito por David E.
Zimerman
3. Assista o documentário "Freud análise de uma mente"
4. Faça um texto reflexivo sobre os fatos que mais te chamaram atenção no
documentário, usando como base da reflexão a leitura feita e aula

OBJETIVO
Entender o processo de desenvolvimento da psicanálise, e compreender as
mudanças que Freud fez a partir da história da terapia.

Lembrando que para darmos como concluído esse módulo, é preciso:


1. Assistir a aula (online ou presencial) e acompanhar os slides
2. Entender o conteúdo
3. Fazer as atividades propostas acima
4. Entregar os trabalhos que foram pedidos nas Atividades do Módulo
5. Conquistar nota mínima 70/100 no trabalho

Não deixe de permanecer em dia com o pagamento da sua mensalidade,


entrega de trabalhos e frequência nas aulas. Bons estudos e qualquer
dúvida, estamos a sua disposição!
ENTENDA O SIGNIFICADO DE
PERSONALIDADE
Amanda Calux

13 de fev.

A personalidade é um conjunto de características psicológicas, padrões de


pensamento, emoções e comportamentos que são relativamente estáveis e
consistentes ao longo do tempo.

Ela influencia a forma como uma pessoa percebe, pensa, sente e se comporta,
moldando sua individualidade e interações com o mundo ao seu redor.

A personalidade é influenciada por fatores genéticos, ambientais e experiências


de vida.

O PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO DO
SUJEITO E DA PERSONALIDADE
Amanda Calux

13 de fev.

Os processos de construção do sujeito e da personalidade são complexos e


envolvem múltiplos fatores.
Na psicanálise, destaca-se a importância da interação entre os aspectos
biológicos, sociais e psicológicos na formação do sujeito.

Isso inclui a influência das experiências de infância, das relações familiares,


dos contextos sociais e culturais, bem como dos processos inconscientes e dos
mecanismos de defesa.

A construção do sujeito e da personalidade é um processo contínuo ao longo


da vida, moldado por interações individuais e coletivas, experiências
emocionais e desenvolvimento psicológico.
SUPEREGO- SEGUNDO FREUD
Amanda Calux

13 de fev.

O superego desenvolve-se a partir do ego, em um período que Freud


designa como período de latência, situado entre a infância e o início da
adolescência. Nesse período, forma-se nossa personalidade moral e
social. O superego atua como um juiz ou um censor relativamente ao ego.
Freud vê na consciência moral, na auto-observação, na formação de
ideais, funções do superego.

Classicamente, o superego constitui-se por interiorização das exigências


e das interdições parentais. Num primeiro momento, o superego é
representado pela autoridade parental que molda o desenvolvimento
infantil, alternando as provas de amor com as punições, geradoras de
angústia. Num segundo tempo, quando a criança renuncia à satisfação
edipiana, as proibições externas são internalizadas.

Esse é o momento em que o superego vem substituir a instância parental


por intermédio de uma identificação da criança com os pais. Freud
salientou que o superego não se constrói segundo o modelo dos pais,
mas segundo o que é constituído pelo superego deles.

O superego estabelece a censura dos impulsos que a sociedade e a


cultura proíbem ao id, impedindo o indivíduo dessatisfazer plenamente
seus instintos e desejos. É o órgão psíquico da repressão,
particularmente a repressão sexual.
EGO- SEGUNDO FREUD
Amanda Calux

13 de fev.

O ego se desenvolve a partir da diferenciação das capacidades psíquicas


em contato com a realidade exterior. Sua atividade é, em parte, consciente
(percepção e processos intelectuais) e, em parte, pré-consciente e
também inconsciente. É regido pelo princípio da realidade, que é o fator
que se incumbe do ajustamento ao ambiente e da solução dos conflitos
entre o organismo e a realidade.

O ego lida com a estimulação que vem tanto da própria mente como do
mundo exterior. Desempenha a função de obter controle sobre as
exigências das pulsões, decidindo se elas devem ou não ser satisfeitas,
adiando essa satisfação para ocasiões e circunstâncias mais favoráveis
ou reprimindo parcial ou inteiramente as excitações pulsionais.

Assim, o ego atua como mediador entre o id e o mundo exterior, tendo


que lidar também com o superego, com as memórias de todo tipo e com
as necessidades físicas do corpo.

Como o ego opera de acordo com o princípio da realidade, seu tipo de


pensamento é verbal e se caracteriza pela lógica e pela objetividade.
Dinamicamente, o ego é pressionado pelos desejos insaciáveis do id, pela
severidade repressiva do superego e as ameaças do mundo exterior.

Assim, a função do ego é tentar conciliar as reivindicações das três


instâncias a que serve, ou seja, o id, o mundo externo e o superego. Para
Freud, estamos divididos entre o princípio do prazer (que não conhece
limites) e o princípio de realidade (que nos impõe limites). Com referência
aos acontecimentos externos, o ego desempenha sua função
armazenando experiências sobre os diferentes estímulos na memória e
aprendendo a produzir modificações convenientes no mundo externo em
seu próprio benefício.

A teoria psicanalítica procura explicar a gênese do ego como um sistema


adaptativo, diferenciado a partir do id em contato com a realidade exterior.
ID - SEGUNDO FREUD
Amanda Calux

13 de fev.

O id foi concebido como um conjunto de conteúdos de natureza pulsional


e de ordem inconsciente, constituindo o polo psicobiológico da
personalidade. É considerado a reserva inconsciente dos desejos e
impulsos de origem genética, voltados para a preservação e propagação
da vida.

Contém tudo o que é herdado, que se acha presente no nascimento,


acima de tudo os elementos instintivos que se originam da organização
somática.

Do ponto de vista "topográfico", o inconsciente, como instância psíquica,


virtualmente coincide com o id. Portanto, os conteúdos do id, expressão
psíquica das pulsões, são inconscientes, por um lado hereditários e
inatos e, por outro lado, adquiridos e recalcados.

Do ponto de vista "econômico", o id é, para Freud, a fonte e o reservatório


de toda a energia psíquica do indivíduo, que anima a operação dos outros
dois sistemas (ego e superego).

Do ponto de vista "dinâmico", o id interage com as funções do ego e com


os objetos, tanto os da realidade exterior como aqueles que, introjetados,
habitam o superego.

Do ponto de vista "funcional", o id é regido pelo princípio do prazer, ou


seja, procura a resposta direta e imediata a um estímulo instintivo, sem
considerar as circunstâncias da realidade. Assim, o id tem a função de
descarregar as tensões biológicas, regido pelo "princípio do prazer".
O SIGNIFICADO DE INCOSCIENTE?
Amanda Calux

13 de fev.

O inconsciente, na psicanálise, é considerado uma parte da mente que contém


pensamentos, desejos e memórias que estão fora da consciência. Esses
conteúdos são muitas vezes reprimidos ou desconhecidos para o indivíduo,
mas ainda assim influenciam seu comportamento e emoções. O inconsciente é
visto como um reservatório de impulsos primitivos, traumas não resolvidos,
complexos e padrões inconscientes que moldam nossa personalidade e
experiências. Através da análise e interpretação dos sonhos, atos falhos e
associações livres, a psicanálise busca trazer à consciência esses conteúdos
inconscientes para promover o autoconhecimento e o crescimento psicológico.

Para a psicanálise freudiana, o inconsciente é uma parte da mente que não


está acessível para a consciência.Trata-se de um depósito de conteúdos que
se encontram fora da consciência. Segundo a perspectiva freudiana, o
inconsciente atua como um repressor de conteúdos que são impedidos de ter
acesso ao plano do consciente.

Ao longo da análise, o psicanalista precisa dispor de ferramentas e técnicas


para ter acesso ao inconsciente do paciente.

O QUE SIGNIFICA PRÉ-CONSCIÊNTE?


Amanda Calux

13 de fev.

O pré-consciente é um dos níveis da mente propostos pela psicanálise. Refere-


se a pensamentos, memórias e informações que não estão atualmente na
consciência, mas que podem ser facilmente acessados com um pouco de
esforço. Essas informações estão logo abaixo da superfície da consciência e
podem ser trazidas à tona quando necessário.
O pré-consciente atua como uma espécie de reservatório intermediário entre o
consciente e o inconsciente, permitindo que certos conteúdos se tornem
conscientes quando necessário. Conjunto dos processos psíquicos latentes que
se podem tornar conscientes em qualquer momento

O QUE SIGNIFICA CONSCIÊNCIA?


Amanda Calux

13 de fev.

A consciência é uma qualidade da mente, considerando abranger


qualificações tais como subjetividade, auto consciência, senciência,
sapiência, e a capacidade de perceber a relação entre si e um ambiente. É
um assunto muito pesquisado na filosofia da mente, na psicologia,
neurologia e ciência cognitiva.

Na psicanálise, a consciência é vista de forma diferente do senso comum.


Sigmund Freud propôs que a mente humana é composta por três níveis de
consciência: consciente, pré-consciente e inconsciente. A parte consciente da
mente contém pensamentos, sentimentos e percepções dos quais estamos
plenamente cientes no momento presente. No entanto, Freud enfatizou que a
maior parte da atividade mental ocorre no nível inconsciente, onde estão
armazenadas memórias reprimidas, desejos ocultos e conteúdos psíquicos
inacessíveis à consciência. A psicanálise busca trazer à tona esses conteúdos
inconscientes para compreender e tratar distúrbios psicológicos.

A consciência pode definir-se como o conhecimento que o Homem possui dos


seus próprios pensamentos, sentimentos e atos. Podem-se distinguir dois tipos
de consciência, a consciência imediata e a refletida. A consciência imediata ou
espontânea caracteriza-se por ser a que remete para a existência do Homem
perante si mesmo, no momento em que pensa ou age. A consciência refletida
ou secundária é a capacidade do Homem recuar perante os seus pensamentos,
julgá-los e analisá-los.

A consciência possibilita ao Homem pensar o mundo que o rodeia e é nela que


estão enraizados o sentimento de existência e o pensamento de morte, por
exemplo. A consciência é a essência do ser humano e fonte de conhecimento e
de verdade.
De acordo com Descartes, e o seu princípio "penso, logo existo", a consciência
surge como fundamento e modelo de todo o conhecimento. Através dela sabe-
se que se existe e que se é, ou seja, uma coisa pensante, uma alma separada
do corpo.

Para Espinosa, a consciência é a fonte de ilusões. Somos conscientes dos


nossos desejos e representações, facto que torna a consciência um
conhecimento incompleto, que mantém o Homem ignorante das causas que
produzem conhecimento verdadeiro e total. Assim, a consciência não é de
modo algum lugar de conhecimento verdadeiro, mas sim causadora de ilusões,
especialmente da ilusão da liberdade.

Existe ainda a consciência moral que é a consciência que os seres humanos


possuem e que os permite distinguir o que uma ação tem de moralmente
prescrita ou proibida.

Segundo Nietzsche, a consciência moral, a voz da consciência, é na realidade


a expressão de sentimentos que não têm nada de moral.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA
PSICANÁLISE
Amanda Calux

13 de fev.

Compreender as características psicanalíticas é importante para entender


a história da psicanálise. Freud criou uma nova forma de ver o homem,
fundando uma nova área do conhecimento. Suas teorias a respeito do
inconsciente, da infância, das neuroses, da sexualidade e dos
relacionamentos humanos.

Tudo isso auxiliou a compreender mais a mente humana e o


comportamento dos homens e a entender melhor a sociedade.

Ao contrário do que muitos pensam até hoje, a psicanálise não é uma área
ou escola da psicologia. Ela é uma área independente do saber, que
surgiu como uma maneira diferente de entender a mente humana. E, por
consequência, ela vem como uma alternativa para se tratar o sofrimento
psíquico.
Além disso, um dos principais fatores para a diferenciação da Psicanálise
foi a forma como Freud desenvolveu as suas terapias. O modo como ele
propôs tratar as pessoas com sofrimento ou com patologias psicológicas
era totalmente inovador, na época.

Freud teve sensibilidade para escutar o discurso do histérico e os


depoimentos de seus pacientes. Assim, ele aprendeu o que a fala ou o
desabafo das pessoas tinha a lhe ensinar. Essa foi a base para ele criar a
sua terapia e, junto dela a teoria e a ética da psicanálise.

Freud via o cérebro e a mente como fenomenologicamente idênticos. Ele


estava preocupado com fatores como o conceito darwiniano de evolução
da mente. Preocupava-se com o modelo neurofisiológico, com a
hidrostase e com a termodinâmica.

Esses conceitos por ele estudados foram usados como base à criação da
sua teoria do modelo de inconsciente. Estabelecendo a centralidade dos
conceitos de recalque e de pulsão. Pulsão é sua teoria para tentar explicar
a transformação de estímulos em elementos psíquicos.

A partir dessa teoria, Freud criou diversas formulações. Dentre elas a do


desenvolvimento da libido, da representação, da resistência, dos
mecanismos de defesa, etc.

O QUE É PSIQUE?
Amanda Calux

13 de fev.

O aparelho psíquico, ou somente psique, é o nome dado ao método


estrutural proposto por Freud. Primeiramente foi dividido em
inconsciente, pré-consciente e consciente, o que posteriormente foi
modificado e dividido em três elementos que unidos trabalham nas ações
e reações, o Id, Ego e Superego.

O Id, instinto primitivo, bastante destacado em crianças é a forma


irracional da mente que faz as pessoas agirem de forma impulsiva e
irracional, ou seja, é a forma de ação e reação onde a pessoa se expressa
sem ao menos pensar. Como dito anteriormente, o Id é bastante visto em
crianças porque essas agem irracionalmente, por exemplo, quando uma
criança deseja um brinquedo não pensa duas vezes antes de cair no chão
e espernear até que o responsável faça sua vontade. É a manifestação do
Id.

O Ego, denominado equilibrador das forças irracionais e racionais, age


sempre pressionado pelo Id e pelo Superego cabendo a ele a dosagem
entre as vontades liberadas pelo Id e entre as limitações liberadas pelo
Superego. É a parte consciente do aparelho psíquico que faz com que um
indivíduo consiga regular suas ações e reações.

O Superego, denominado repressor do Id, atua influenciado por regras,


crenças, leis morais, ética e outros métodos que nos são ensinadas no
decorrer da vida e limitam as ações e reações, fazendo com que
pensemos nas consequências.
A partir de suas influências, busca através do Ego reprimir o Id para que
nenhuma ação e reação sejam realizadas irracionalmente.

Tal divisão acima citada foi uma remodelação feita entre 1920 e 1923 para
distinguir o inconsciente do consciente.

TEORIA TOPOGRÁFICA
Amanda Calux

13 de fev.

✔ Entenda o significado de consciência / pré-consciência / inconsciente:

- O nível consciente nada mais é do que tudo aquilo do que estamos


conscientes no momento, no agora. Ele corresponderia à menor parte da mente
humana. Nele está tudo o que podemos perceber e acessar de forma
intencional.
O nível consciente seria a nossa capacidade de perceber e controlar o nosso
conteúdo mental. Apenas aquela parte de nosso conteúdo mental presente no
nível consciente é que pode ser percebida e controlada por nós.

Em resumo, o Consciente responde pelo aspecto racional, por aquilo que


estamos pensando, pela nossa mente atenta e por nossa relação com o mundo
exterior a nós. É uma pequena parte da nossa mente, embora acreditemos que
seja a maior.

- O pré-consciente é muitas vezes chamado de “subconsciente”, mas é


importante destacar que Freud não utilizava o termo subconsciente.

O pré-consciente se refere àqueles conteúdos que podem chegar ao


consciente, mas que lá não permanecem. Você consegue se lembrar de um
fato de sua infância de quando você teve um machucado físico? Exemplo: caiu
da bicicleta, ralou o joelho, quebrou um osso? Então, este poderia ser exemplo
de um fato que estava no nível pré-consciente até você, agora, trazê-lo à
superfície da consciência.

Comparando com os outros níveis (consciente e inconsciente), o pré-consciente


é o menos abordado por Freud e, podemos dizer, o menos relevante à sua
teoria.

- Inconsciente se refere a todo aquele conteúdo mental que não está disponível
para a pessoa em determinado momento.
Ele é não só a maior fatia de nossa mente, mas também, para Freud, a mais
importante. Quase todas as memórias que acreditamos estarem perdidas para
sempre, todos os nomes esquecidos, os sentimentos que ignoramos estão em
nosso inconsciente.
Isso mesmo: desde a mais tenra infância, os primeiros amigos, as primeiras
compreensões: tudo está guardado.
O inconsciente tem suas próprias leis. Além de ser atemporal em que não têm
noções de tempo e espaço. Ou seja, o inconsciente não sabe a ordem dos
fatos, nas experiências ou nas memórias. Além disso, é ele o principal
responsável pela formação da nossa personalidade

A 1º Tópica ou Teoria Topográfica é originária da obra “A Interpretação dos


Sonhos” (1900), na qual apresenta o aparelho psíquico dividido em três
sistemas interligados entre si, o Consciente (Cs), o Pré Consciente (Pcs) e o
Inconsciente (Ics).

O QUE É A TEORIA DO APARELHO


PSIQUICO?
Amanda Calux

13 de fev.
A teoria do aparelho psíquico foi desenvolvida por Sigmund Freud e descreve a
estrutura da mente humana. Segundo essa teoria, o aparelho psíquico é
dividido em três partes: o id, o ego e o superego.

O id representa os impulsos instintivos e desejos inconscientes, o ego é


responsável pela mediação entre o id e a realidade externa, e o superego
representa os padrões morais e sociais internalizados. Essas três partes
interagem constantemente para influenciar nosso comportamento e nossos
pensamentos.
Entender o funcionamento do id, do ego e do superego é tarefa fundamental
para quem deseja se tornar analista. Ao dominar o conceito dessas instâncias
psíquicas, torna-se possível entender melhor a origem dos nossos sentimentos,
de culpa e da censura.
Quando se compreende como o id, o ego e o superego se relacionam em
conjunto, acaba sendo mais fácil lidar com as discordâncias que haverão entre
essas três instâncias e, assim, podem ser evitadas frustrações ao longo da
vida.

Como foi possível observar, o id, o ego e o superego são estruturas que fazem
parte do nosso inconsciente. O ego e o superego encontram-se também no
campo do consciente, e apenas o id permanece no inconsciente. Um bom
psicanalista precisa saber identificar a localização das instâncias psíquicas e,
mais importante do que isso, necessita compreender como essas três
estruturas se relacionam e operam em conjunto. Esse ponto é essencial, uma
vez que os conflitos e as adversidades que enfrentamos ao longo da vida estão
relacionados ao desequilíbrio e desarmonia entre o id, o ego e o superego.

Dessa forma, o id, o ego e o superego são instâncias psíquicas que vão dar
acesso ao analista para que ele compreenda a personalidade do paciente e os
possíveis transtornos que podem comprometer sua saúde mental.

APARELHO PSIQUICO PARA FREUD


Amanda Calux

13 de fev.
O conceito freudiano de aparelho psíquico designa uma organização psíquica
que é divida em instâncias. Essas instâncias – ou sistemas – são interligadas
entre si, mas possuem funções distintas. A partir desse conceito Freud
apresentou dois modelos: a divisão topográfica e a divisão estrutural da mente.

Podemos recorrer a outros autores, comentadores de Freud, para compreender


melhor o conceito. Segundo Laplanche, o conceito de aparelho psíquico de
Freud seria uma expressão que ressalta as características que a teoria
freudiana atribui à psique. Essas características seriam a sua capacidade de
transmitir ou transformar uma energia determinada, e a sua diferenciação em
instâncias ou sistemas.

Laplanche coloca ainda que quando se refere à questão do aparelho psíquico,


Freud sugere uma ideia organizacional. Mas ainda que trate da disposição
interna das partes mentais, e ainda que trate da ligação entre determinada
função com um lugar psíquico específico, ele não se limita a isso. Freud indica
ainda a existência de uma ordem temporal a essas partes e funções.

É importante compreendermos com isso que as divisões mentais que Freud


indica não têm caráter de divisão anatômica. Não há no cérebro
compartimentos fixos e bem delimitados como indicam as teorias de localização
cerebral. O que Freud indica, principalmente, é que as excitações seguem uma
determinada ordem, e essa ordem se relaciona aos sistemas do aparelho
psíquico.

MÓDULO 2 - TEORIAS DO APARELHO


PSÍQUICO
Amanda Calux

13 de fev. (editado: 16 de fev.)

100 pontos

Data de entrega: 19 de mar., 23:59


Olá alunos !!
Como foi seu processo histórico de descobrimento?

"Nunca tenha certeza de nada, porque a sabedoria começa com a dúvida" -


Sigmund Freud

ATIVIDADES DO MÓDULO
1. Releia com atenção os slides da aula
2. Leia o capítulo 26 do livro Fundamentos Psicanalíticos escrito por David E.
Zimerman
3. Assista o documentário "Freud análise de uma mente"
4. Faça um texto reflexivo sobre os fatos que mais te chamaram atenção no
documentário, usando como base da reflexão a leitura feita e aula

OBJETIVO
Entender o processo de desenvolvimento da psicanálise, e compreender as
mudanças que Freud fez a partir da história da terapia.

Lembrando que para darmos como concluído esse módulo, é preciso:


1. Assistir a aula (online ou presencial) e acompanhar os slides
2. Entender o conteúdo
3. Fazer as atividades propostas acima
4. Entregar os trabalhos que foram pedidos nas Atividades do Módulo
5. Conquistar nota mínima 70/100 no trabalho

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