Cartas Tecnologicas de Culturas - Versao Avancada-Iiam-Final
Cartas Tecnologicas de Culturas - Versao Avancada-Iiam-Final
Cartas Tecnologicas de Culturas - Versao Avancada-Iiam-Final
1ª Edição
1
Fichas Técnicas de Culturas
1ª Edição
2
Titulo:
Produção:
Equipa de Trabalho
Grupo de Autores: Calisto Bias, Marcos Freire, João Mutondo, Gilead Mlay,
Feliciano Mazuze, Emílio Tostão, Manuel Amane, Tomás Chiconela, Castilho
Amilai, Carvalho Carlos Ecole, e Mário Falcão.
3
Índice
1. Introdução ......................................................................................................................... 7
1.1. Justificação .................................................................................................................... 7
1.2. Objectivos ..................................................................................................................... 7
1.3. Considerações metodológicas e limitações .................................................................. 8
1.4. Organização do documento .......................................................................................... 9
2. Regiões agro‐climáticas ....................................................................................................11
3. Condução das culturas ......................................................................................................13
3.1. Preparação do solo ..................................................................................................... 13
3.1.1. Observações gerais sobre a preparação do solo .......................................... 13
3.2. Sementeira .................................................................................................................. 14
3.3. Viveiros e transplante ................................................................................................. 15
3.3.1. Cuidados a ter no transplante ...................................................................... 15
3.4. Nutrição das Plantas ................................................................................................... 15
3.4.1. Adubação Química........................................................................................ 16
3.5. Pragas, Doenças, e Infestantes ................................................................................... 17
3.5.1. Controle de pragas ....................................................................................... 18
3.5.2. Controle de doenças ..................................................................................... 20
3.5.3. Controle de infestantes ................................................................................ 20
3.6. Transporte dos pesticidas ........................................................................................... 21
3.6.1. Armazenagem dos produtos ........................................................................ 21
3.6.2. Derramamento de recipientes em armazenagem ....................................... 22
3.6.3. Como desfazer‐se do lixo.............................................................................. 22
3.6.4. Roupas protectoras ...................................................................................... 22
3.7. Colheita, pós‐colheita e armazenagem ...................................................................... 23
4. Fichas Técnicas das Culturas .............................................................................................26
4.1. CEREAIS ....................................................................................................................... 26
4.1.1. ARROZ ........................................................................................................... 26
Arroz de Regadio com Baixos Insumos .......................................................... 29
Arroz de Regadio com Altos Insumos ............................................................ 32
Arroz de Regadio com Médios Insumos ........................................................ 35
4.1.2. MAPIRA ......................................................................................................... 38
Mapira de Sequeiro com Médios Insumos .................................................... 40
Mapira de Sequeiro Baixos Insumos .............................................................. 43
4.1.3. MILHO ........................................................................................................... 46
Milho de Regadio com Altos Insumos ........................................................... 50
Milho de Regadio com Altos Insumos ........................................................... 53
Milho de Regadio com Altos Insumos ........................................................... 56
Milho de Sequeiro com Altos Insumos .......................................................... 59
Milho de Regadio e Altos Insumos ................................................................ 62
4.1.4. TRIGO ............................................................................................................ 65
Trigo de Regadio com Médios Insumos ......................................................... 68
Trigo de Regadio com Altos Insumos ............................................................. 71
4.2. LEGUMINOSAS DE GRÃO ............................................................................................ 74
4.2.1. AMENDOIM .................................................................................................. 75
Amendoim de Regadio com Altos Insumos ................................................... 78
Amendoim de Regadio com Médios Insumos ............................................... 81
Amendoim de Sequeiro com Altos Insumos .................................................. 84
4
Amendoim de Sequeiro Com Médios Insumos ............................................. 87
Amendoim de Sequeiro com Baixos Insumos................................................ 90
4.2.2. FEIJÃO VULGAR ............................................................................................. 93
Feijão de Regadio com Altos Insumos ........................................................... 95
Feijão de Regadio com Médios Insumos ....................................................... 98
Feijão de Regadio com Altos Insumos ......................................................... 101
Feijão de Regadio com Médios Insumos ..................................................... 104
Feijão de Sequeiro com Altos Insumos ........................................................ 107
Feijão de Sequeiro com Altos Insumos ........................................................ 110
Feijão de Sequeiro com Baixos Insumos ...................................................... 113
Feijão de Sequeiro com Altos Insumos ........................................................ 116
Feijão de Sequeiro com Médios Insumos .................................................... 119
Feijão de Sequeiro com Baixos Insumos ...................................................... 122
4.2.3. FEIJÃO NHEMBA ......................................................................................... 125
Feijão Nhemba de Regadio com Altos Insumos .......................................... 127
Feijão Nhemba de Regadio com Médios Insumos ....................................... 130
Feijão Nhemba de Regadio com Altos Insumos .......................................... 133
Feijão Nhemba de Regadio com Médios Insumos ....................................... 136
Feijão Nhemba de Sequeiro com Altos Insumos ......................................... 139
4.2.4. SOJA ............................................................................................................ 142
Soja de Regadio com Altos Insumos ............................................................ 144
Soja de Regadio com Altos Insumos ............................................................ 147
Soja de Sequeiro com Altos Insumos ........................................................... 150
Soja de Sequeiro com Altos Insumos ........................................................... 153
Soja de Sequeiro com Altos Insumos ........................................................... 156
Soja de Sequeiro com Altos Insumos ........................................................... 159
Soja de Sequeiro com Médios Insumos ....................................................... 161
4.3. RAÍZES E TUBÉRCULOS .............................................................................................. 164
4.3.1. BATATA RENO ............................................................................................. 165
Batata de Regadio com Altos Insumos ........................................................ 168
Batata de Regadio com Médios Insumos .................................................... 172
Batata de Regadio com Baixos Insumos ...................................................... 176
Batata de Regadio com Altos Insumos ........................................................ 179
Batata de Regadio com Medios Insumos .................................................... 183
Batata de Regadio com Baixos Insumos ...................................................... 187
Batata de Regadio com Médios Insumos .................................................... 190
4.4. OLEAGINOSAS ........................................................................................................... 193
4.4.1. GERGELIM ................................................................................................... 194
Gergelim de Sequeiro com Altos Insumos ................................................... 195
Gergelim de Sequeiro sem Insumos ............................................................ 198
Gergelim de Sequeiro com Médios Insumos ............................................... 200
4.4.2. GIRASSOL .................................................................................................... 203
Girassol de Sequeiro com Altos Insumos ..................................................... 204
4.5. CULTURAS INDUSTRIAIS ............................................................................................ 207
4.5.1. ALGODÃO.................................................................................................... 208
Algodão de Sequeiro com Altos Insumos .................................................... 209
4.6. HORTÍCOLAS.............................................................................................................. 212
4.6.1. TOMATE ...................................................................................................... 213
Tomate de Regadio com altos Insumos ....................................................... 215
Tomate de regadio com Altos Insumos ....................................................... 220
Tomate de Regadio com Médios Insumos................................................... 224
5
4.6.2.
REPOLHO .................................................................................................... 228
Repolho de Regadio com Altos Insumos ..................................................... 228
4.6.3. CEBOLA ....................................................................................................... 232
Cebola de Regadio com Altos Insumos ........................................................ 232
Anexo I: Orçamento de culturas .................................................................................................. 237
Anexo II: Instalação do software de elaboração e acesso às fichas técnicas ................................. 240
Requisitos Iniciais ................................................................................................................... 240
Instalar a Base de Dados ........................................................................................................ 240
Instalar o Java ........................................................................................................................ 241
Introduzir os Dados ................................................................................................................ 241
Correr o Sistema .................................................................................................................... 241
6
1.Introdução
1.1. Justificação
A pobreza e a insegurança alimentar têm sido os principais factores que têm contribuído para
a deterioração do padrão de vida dos Moçambicanos. Para reduzir os níveis de pobreza e de
insegurança alimentar, o Governo da República de Moçambique tomou medidas concretas de
suporte ao sector agrário e adoptou a Estratégia da Revolução Verde para garantir o aumento
da produção e da produtividade agrárias. No quadro da Estratégia da Revolução Verde e em
resposta à crise alimentar mundial, o governo aprovou em 2008 o Plano de Acção para a
Produção de alimentos (PAPA) cujo objectivo principal é eliminar o défice dos principais
produtos alimentares dentro de 3 anos e reduzir a dependência das importações. Para cada
produto alimentar básico que consta no plano, foram identificados os distritos com alta
aptidão para a sua produção e foram definidos, na forma geral, as intervenções tecnológicas a
serem implementadas além das outras intervenções necessárias ao longo das cadeias de valor.
O sucesso na implementação do PAPA e de planos semelhantes no futuro dependerá da
disponibilidade de pacotes tecnológicos rentáveis, dos serviços de apoio aos agricultores
sobre a sua utilização e do acesso aos mercados.
Moçambique tem vindo a usar fichas técnicas de culturas elaboradas em 1982 pela Unidade
de Direcção Agrícola (UDA). Contudo, volvidos 28 anos, as fichas da UDA podem não
representar a situação actual da produção agrícola em Moçambique devido às mudanças
climáticas, económicas, sociais e políticas que se têm registado ao longo do tempo. Estas
mudanças têm afectado o calendário das culturas, as quantidades de factores de produção a
aplicar num determinado processo produtivo assim como os tipos de factores de produção a
serem usados. Além disso, as fichas da UDA foram preparadas para empresas estatais e
cooperativas, assumindo um nível alto de mecanização e de uso de insumos.
1.2. Objectivos
As fichas técnicas foram elaboradas com os seguintes objectivos:
a) Providenciar orientações sobre alguns pacotes tecnológicos para a produção de
culturas aos produtores, extensionistas e outros actores do sector agrícola,
b) Providenciar informação básica necessária para a planificação ao nível do produtor. A
informação que consta nas fichas quando complementada com preços esperados dos
7
insumos e dos produtos permite ao produtor escolher entre as opções tecnológicas e
de culturas que satisfazem o seu objectivo de fazer lucro. O anexo I apresenta um
exemplo de um orçamento para a cultura de batata vulgar (mais conhecida por batata
reno). O exemplo usa os preços indicativos de insumos usados para a produção de
batata reno e o preço da batata para calcular a margem bruta, o preço crítico e o
rendimento crítico resultante da produção da batata reno.
As fichas técnicas desenvolvidas incluem culturas que constam no Plano de Acção para a
Produção de Alimentos, nomeadamente cereais (arroz, mapira, milho e trigo), leguminosas
(amendoim, feijão nhemba, feijão vulgar e soja), oleaginosas (gergelim e girassol), raízes e
tubérculos (batata reno), hortícolas (cebola, repolho e tomate) e culturas industriais (algodão)
bem assim viveiros de hortícolas, tais como, viveiros de 30 dias (tomate, beringela, repolho e
couve) e viveiros de 35 dias (cebola). Todas as fichas técnicas foram elaboradas tendo em
conta o nível de uso de factores de produção (alto, médio ou baixo) na produção agrária, as
diferentes zonas agro-ecológicas (alta, intermédia ou baixa), a época do cultivo (quente ou
fresca) e o sistema de cultivo (irrigado ou sequeiro).
Note-se que antes da apresentação das fichas técnicas com a estrutura acima descrita,
apresenta-se, para cada cultura, uma tabela com as características das diferentes variedades, a
taxa de sementeira, o compasso e as tabelas das principais pragas e doenças. Para algumas
8
culturas apresenta-se um mapa de aptidão agro-climática, para as condições de produção em
sequeiro e em condições de irrigação.
As presentes fichas técnicas ainda não apresentam o orçamento de culturas em virtude das
diferenças de preços que se praticam nas diferentes regiões do país. Contudo, como foi
referenciado acima, o anexo I apresentada um exemplo da metodologia a ser seguida para a
elaboração dos orçamentos de culturas.
Os coeficientes técnicos apresentados nestas fichas devem ser vistos como sendo os valores
indicativos médios. Falta ainda elaborar fichas específicas por zona agro-climáticas para
tomar em conta as variações em condições bio-fisicas que afectam o uso de alguns factores
produtivos tais como mão-de-obra, tracção animal, etc. Adicionalmente, falta também fazer
uma validação técnica dos coeficientes médios ora reportados, através de ensaios agrícolas de
longo prazo em diferentes zonas agro-ecológicas. Com a ajuda do pacote informático, que
permite o acesso às fichas e a produção de novas fichas de uma forma interactiva via internet,
este trabalho será mais enriquecido. O anexo II apresenta alguma informação sobre como
instalar e usar o pacote informático.
9
Fichas Técnicas de Culturas
Parte 1
10
2. Regiões agro-climáticas
Estas zonas foram propostas no estudo de Mário de Carvalho (1969)1, que usa a
caracterização geral da região (incluindo temperatura, altitude, precipitação média anual) e a
evapotranspiração potencial (ETP) como base para a sua definição. Sendo assim, foram
estabelecidas 15 regiões agro-climáticas agrupadas em 3 grupos de acordo com a altitude
média da região, nomeadamente zonas altas, intermédias e baixas (ver o mapa que se segue).
A explicação detalhada sobre os parâmetros usados para a classificação das diferentes regiões
agro-climáticas encontra-se na tabela 1.
1
Carvalho, Mário de, 1969. A agricultura tradicional de Moçambique. Lourenço Marques: Missão de Inquérito
Agrícola de Moçambique. 67 p. + 3 mapas.
11
Tabela 1. Descrição das Regiões Agro-climáticas usadas como base para as fichas técnicas.
ETP=Evapotranspiração
12
3.Condução das culturas
3.1. Preparação do solo
A preparação do solo é um conjunto de actividades de revolvimento do solo
com o objectivo de criar condições para a sementeira da cultura, facilitar o
desenvolvimento radicular das plantas e controlar as infestantes. Além destes
feitos, a preparação do solo contribui também para a incorporação dos
restolhos das culturas, garantindo assim a sua decomposição e, ao mesmo
tempo, a redução das pragas e doenças do solo.
A preparação do solo pode ser mecânica, com tracção animal e manual. Nos
três casos, o acto de preparação compreende o corte, viragem e exposição da
porção visada da terra aos elementos climáticos. A profundidade da
mobilização da terra pode variar entre 15 e 30 cm, considerando-se a média
normal de 20 a 25 cm. Normalmente faz-se uma lavoura. Entretanto, no caso
de solo pesado e infestado com plantas daninhas recomenda-se duas
passagens.
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3.2. Sementeira
Para a realização da sementeira é necessário ter em conta os seguintes
aspectos:
14
3.3. Viveiros e transplante
Como viveiro considera-se o lugar onde as plantas são criadas
provisoriamente durante a primeira parte do seu crescimento. O viveiro pode
ficar ao ar livre ou num lugar protegido.
15
simples análise química de um vegetal não funcionaria para determinar quais
destes elementos são essenciais, pois a planta pode absorver e armazenar nos
seus tecidos muitos elementos que não lhe são essenciais. É necessário
determinar os nutrientes de acordo com um critério de essencialidade. Um
elemento é considerado essencial quando atende aos seguintes critérios:
16
Exemplo: pretende-se aplicar 25 kg de N por hectare
Fontes de adubo:
a) Sulfato de amónio .................................................................... 20 %
de N
b) Ureia ......................................................................................... 46 %
de N
b) 25 x 100 = 54 kg / ha
46
17
2) As de origem fisiológica, causadas pela influência de solos
impróprios, adubação errada e má consecução de outros factores
culturais.
3.5.1. Controle de pragas
O controle de pragas faz-se com o uso de métodos específicos, que variam
em função da natureza do tratamento, tipos de produtos químicos,
formulações, condições pré-aplicatórias, bem como o gênero e a espécie da
praga identificada. O controle químico de pragas requer muita atenção, pois
envolve a manipulação de princípios activos que exigem conhecimentos
técnicos e cuidados de segurança.
a) Controle mecânico
Entende-se por controle mecânico a recolha manual e a destruição de focos
de larvas de insectos. Este tipo de controle restringe-se a áreas pequenas,
devido à necessidade excessiva de mão-de-obra.
b) Controle cultural
O método cultural consiste na manipulação do agrossistema com o objectivo
de torná-lo menos favorável para o desenvolvimento das pragas. As medidas
culturais são práticas agronómicas que têm estado em uso há muito tempo na
sanidade vegetal e constituem um bom exemplo de métodos aplicados com a
finalidade de prevenir do que destruir populações de pragas.
18
c) Controle biológico
O controlo biológico consiste no emprego de um organismo vivo (predador,
parasita ou patógeno) que ataca outro que esteja causando danos económicos
às culturas. Quando bem planeado, o controle biológico providencia
evidentes vantagens em relação ao uso de agentes químicos, uma vez que
não polui o ambiente e não causa desequilíbrios ecológicos.
d) Controle químico
Consiste no uso de produtos químicos ou pesticidas (insecticidas, fungicidas,
avicidas, rodenticidas, nematicidas, herbicidas) no controlo de pragas. As
fichas técnicas indicam as pragas e doenças mais comuns e o seu controle
químico.
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e) Controle integrado
O controlo integrado de pragas é um sistema ou estratégia de maneio de
pragas que utiliza todas as técnicas e métodos adequados para a eliminação
de pragas da forma mais coordenada possível, a fim de manter as densidades
das mesmas a níveis inferiores aos que causam prejuízos económicos.
3.5.2. Controle de doenças
O controle de doenças visa a redução na sua incidência e severidade; deve ter
conotação económica e biológica; deve existir eficiência dos métodos de
controle empregues. O máximo de eficiência a alcançar depende de:
20
reconhecimento prévio das infestantes predominantes é uma condição básica
para a escolha adequada do produto que resultará no controle mais eficiente
das infestantes.
21
3.6.2. Derramamento de recipientes em armazenagem
Se acontecer derramamento, é importante:
• Isolar a área afectada e manter afastadas as pessoas não autorizadas;
• Todos os que tratam do derramamento, ou recipientes danificados
devem usar roupas protectoras apropriadas por;
• O edifício deve ser convenientemente ventilado;
• Prestar os primeiros socorros a alguém afectado pelo pesticida e tratar
de obter assistência médica imediata.
3.6.3. Como desfazerse do lixo
Para desfazer-se do lixo deve ser observado o seguinte:
• Nunca permitir que os recipientes vazios de pesticidas sejam usados
para guardar alimentos, rações para animais ou água para consumo;
• Recipientes, serradura, areia ou terra, etc. devem ser queimados em
lixeira apropriada; e
• Se não houver uma lixeira apropriada disponível, queimar numa área
onde não haja risco de contaminação de água de superfície ou de
profundidade, ou acesso às crianças ou animais.
3.6.4. Roupas protectoras
Recomenda-se que seja exigido a todas as pessoas que lidam com pesticidas
o uso de roupas protectoras, como um mínimo de precaução.
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suficientes. Devem ser usadas justas às mãos, por cima das mangas
do fato-macaco e não devem ser luvas pequenas somente até ao
pulso.
EM CASO DE ENVENENAMENTO
• Tentar detectar qual é o produto que constituiu a causa. Caso não seja conhecido,
procurar saber como é que o produto foi absorvido (pela boca, respiração ou
através da pele);
• Prestar os primeiros socorros;
• Enquanto se prestam os primeiros socorros, tratar de obter urgentemente cuidados
médicos ou levar a pessoa para o hospital mais próximo;
• É aconselhável fazer um primeiro contacto com o médico local. O médico deve ser
informado acerca dos produtos manuseados, a fim de ter disponível uma reserva
dos antídotos mais importantes.
23
As hortícolas têm um tratamento diferente dos cereais. A maioria das
hortícolas deve chegar ao consumidor numa determinada hora para que não
percam a sua qualidade, o seu bom aspecto e grande parte do seu peso. Os
cereais e as leguminosas de grão contêm pouca humidade (12 – 15 %) e é
possível armazena-los por muito tempo.
24
Fichas Técnicas de Culturas
Parte 2
25
4.Fichas Técnicas das Culturas
4.1. CEREAIS
4.1.1. ARROZ
Tabela 2. Características das variedades de arroz
Variedade Tipo de Rendimento Época de Ciclo Região de Produção
Grão (kg/ha) sementeira (Dias)
ITA 312 Semi-longo 7 Setembro - 130 Zonas irrigadas ou
Dezembro sequeiro favorável
(Zambézia, Sofala)
IR-64 Longo 6 Setembro - 120 Zonas irrigadas ou
Dezembro sequeiro favorável
(Zambézia
LIMPOPO Longo 6 Setembro - 110 Zonas irrigadas ou
Dezembro sequeiro favorável
(Zambézia
C4-63 Longo 6 Setembro - 130 Zonas irrigadas ou
(semi- Dezembro sequeiro favorável
aromático) (Zambézia
CHUPA Longo 5 Setembro - 130 - 150 Sequeiro (Centro e
(aromático) Dezembro Norte)
Taxa de sementeira:
• 120 kg/ha – variedades de porte alto
• 150 kg/ha – variedades de porte baixo
Compasso:
• 20 cm x 20 cm – variedades modernas
• 30 cm x 30 cm a 40 cm x 40 cm – variedades tradicionais
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Tabela 4. Principais doenças do arroz
Nome comum Nome científico
Brusone Pyricularia grisea
Mancha parda Helminthosporium oryzae
Carvão Tilletia barclayana
Podridão do colmo Sclerotium oryzae
Mancha circular Alternaria padwickii
27
Zonas de aptidão do arroz de sequeiro em Moçambique
28
Arroz de Regadio com Baixos Insumos
Ficha Calendário
29
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
30
Ficha de Mão-de-obra
31
Arroz de Regadio com Altos Insumos
Ficha Calendário
32
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
33
Ficha de Mão-de-obra
34
Arroz de Regadio com Médios Insumos
Ficha Calendário
35
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
36
Ficha de Mão-de-obra
37
4.1.2. MAPIRA
Taxa de sementeira:
• 10 kg/ha
Compasso:
• 80 cm x 20 cm ou 90 cm x 10 cm
38
Zonas de aptidão da mapira de sequeiro em Moçambique
39
Mapira de Sequeiro com Médios Insumos
Ficha Calendário
40
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
41
Ficha de Mão-de-obra
42
Mapira de Sequeiro Baixos Insumos
Ficha Calendário
43
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
44
Ficha de Mão-de-obra
45
4.1.3. MILHO
46
Taxa de sementeira:
• 25 kg/ha
Compasso:
• 80 cm x 20 cm e 70 cm x 50 cm
47
Zonas de aptidão do milho irrigado em Moçambique
48
Zonas de aptidão do milho de sequeiro em Moçambique
49
Milho de Regadio com Altos Insumos
Ficha Calendário
50
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
51
Ficha de Mão-de-obra
52
Milho de Regadio com Altos Insumos
Ficha Calendário
53
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
54
Ficha de Mão-de-obra
55
Milho de Regadio com Altos Insumos
Ficha Calendário
56
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
57
Ficha de Mão-de-obra
58
Milho de Sequeiro com Altos Insumos
Ficha Calendário
59
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
60
Ficha de Mão-de-obra
61
Milho de Regadio e Altos Insumos
Ficha Calendário
62
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
63
Ficha de Mão-de-obra
64
4.1.4. TRIGO
Taxa de sementeira:
• 120 kg/ha
Compasso:
• 18 cm x 18 cm
65
Zonas de aptidão de trigo irrigado em Moçambique
66
Zonas de aptidão de trigo de sequeiro em Moçambique
67
Trigo de Regadio com Médios Insumos
Ficha Calendário
68
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
69
Ficha de Mão-de-obra
70
Trigo de Regadio com Altos Insumos
Ficha Calendário
71
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
72
Ficha de Mão-de-obra
73
4.2. LEGUMINOSAS DE GRÃO
AMENDOIM
FEIJÃO
FEIJÃO NHEMBA
SOJA
74
4.2.1. AMENDOIM
Taxa de sementeira:
• 75 kg/ha – variedades erectas (tipo Spanish)
• 50 kg/ha – variedades prostradas (tipo Virginia)
Compasso:
• 45 cm x 15 cm – variedades erectas (tipo Spanish)
• 60 cm x 20 cm – variedades prostradas (tipo Virginia)
75
Zonas de aptidão do amendoim irrigado em Moçambique
76
Zonas de aptidão do amendoim de sequeiro em Moçambique
77
Amendoim de Regadio com Altos Insumos
Ficha Calendário
78
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
79
Ficha de Insumos
Ficha de Mão-de-obra
80
Amendoim de Regadio com Médios Insumos
Ficha Calendário
81
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
82
Ficha de Mão-de-obra
83
Amendoim de Sequeiro com Altos Insumos
Ficha Calendário
84
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
85
Ficha de Mão-de-obra
86
Amendoim de Sequeiro Com Médios Insumos
Ficha Calendário
87
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
88
Ficha de Mão-de-obra
89
Amendoim de Sequeiro com Baixos Insumos
Ficha Calendário
90
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
91
Ficha de Mão-de-obra
92
4.2.2. FEIJÃO VULGAR
Taxa de sementeira:
• 70 kg/ha – semente de grão grande
• 60 kg/ha – semente de grão pequeno
Compasso:
• 50 cm x 10 cm – variedades erectas determinadas
• 60 cm x 15 cm – variedades erectas indeterminadas
93
Tabela 18. Principais pragas do feijão
Nome comum Nome científico
Nematodos de galha Meloidogyne incognita spp.
Afideos Aphis craccivora
Mosca do feijoeiro Ophiomyia spp
Mosca branca Bemisia tabaci
Lagarta cortadora Agrotis e spodoptera spp
Percevejo manchador Neomegalotomus parvus
94
Feijão de Regadio com Altos Insumos
Ficha Calendário
95
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
96
Ficha de Insumos
Ficha de Mão-de-obra
97
Feijão de Regadio com Médios Insumos
Ficha Calendário
98
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
99
Ficha de Insumos
Ficha de Mão-de-obra
100
Feijão de Regadio com Altos Insumos
Ficha Calendário
101
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
102
Ficha de Insumos
Ficha de Mão-de-obra
103
Feijão de Regadio com Médios Insumos
Ficha Calendário
104
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
105
Ficha de Insumos
Ficha de Mão-de-obra
106
Feijão de Sequeiro com Altos Insumos
Ficha Calendário
107
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
108
Ficha de Mão-de-obra
109
Feijão de Sequeiro com Altos Insumos
Ficha Calendário
110
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
111
Ficha de Mão-de-obra
112
Feijão de Sequeiro com Baixos Insumos
Ficha Calendário
113
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
114
Ficha de Mão-de-obra
115
Feijão de Sequeiro com Altos Insumos
Ficha Calendário
116
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
117
Ficha de Mão-de-obra
118
Feijão de Sequeiro com Médios Insumos
Ficha Calendário
119
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
120
Ficha de Mão-de-obra
121
Feijão de Sequeiro com Baixos Insumos
Ficha Calendário
122
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
123
Ficha de Mão-de-obra
124
4.2.3. FEIJÃO NHEMBA
Taxa de sementeira:
• 15 kg/ha
Compasso:
• 60 cm x 15 cm – para variedades erectas
• 100 cm x 100 cm – para variedades indeterminadas
125
Zonas de aptidão de feijão nhemba de sequeiro em Moçambique
126
Feijão Nhemba de Regadio com Altos Insumos
Ficha Calendário
127
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
128
Ficha de Insumos
129
Feijão Nhemba de Regadio com Médios Insumos
Ficha Calendário
130
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
131
Ficha de Mão-de-obra
132
Feijão Nhemba de Regadio com Altos Insumos
Ficha Calendário
133
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
134
Ficha de Insumos
Ficha de Mão-de-obra
135
Feijão Nhemba de Regadio com Médios Insumos
Ficha Calendário
136
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
137
Ficha de Mão-de-obra
138
Feijão Nhemba de Sequeiro com Altos Insumos
Ficha Calendário
139
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
140
Ficha de Mão-de-obra
141
4.2.4. SOJA
Taxa de sementeira:
• 70 – 80 kg/ha
Compasso:
• 50 – 75 cm x 5 cm
142
Zonas de aptidão de soja irrigado em Moçambique
143
Soja de Regadio com Altos Insumos
Ficha Calendário
144
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
145
Ficha de Mão-de-obra
146
Soja de Regadio com Altos Insumos
Ficha Calendário
147
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
148
Ficha de Mão-de-obra
149
Soja de Sequeiro com Altos Insumos
Ficha Calendário
150
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha Insumos
151
Ficha de Mão-de-obra
152
Soja de Sequeiro com Altos Insumos
Ficha Calendário
153
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
154
Ficha de Mão-de-obra
155
Soja de Sequeiro com Altos Insumos
Ficha Calendário
156
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
157
Ficha de Mão-de-obra
158
Soja de Sequeiro com Altos Insumos
Ficha Calendário
159
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
Ficha de Mão-de-obra
160
Soja de Sequeiro com Médios Insumos
Ficha Calendário
161
Ficha Geral de aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
162
Ficha de Mão-de-obra
163
4.3. RAÍZES E TUBÉRCULOS
BATATA RENO
164
4.3.1. BATATA RENO
Taxa de sementeira:
• 2000 a 2500 kg/ha para tubérculos grandes
• 1500 a 2000 kg/ha para tubérculos pequenos
Compasso:
• 80 a 100 cm x 30 a 40 cm
165
Zonas de aptidão de batata comum irrigada em Moçambique
166
Zonas de aptidão de batata comum de sequeiro em Moçambique
167
Batata de Regadio com Altos Insumos
Ficha Calendário
168
Ficha Geral de aprovisionamento
169
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
170
Ficha de Mão-de-obra
171
Batata de Regadio com Médios Insumos
Ficha Calendário
172
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
173
Ficha de Insumos
174
Ficha de Mão-de-obra
175
Batata de Regadio com Baixos Insumos
Ficha Calendário
176
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
177
Ficha de Insumos
Ficha de Mão-de-obra
178
Batata de Regadio com Altos Insumos
Ficha Calendário
179
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
180
Ficha de Insumos
181
Ficha de Mão-de-obra
182
Batata de Regadio com Medios Insumos
Ficha Calendário
183
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
184
Ficha de Insumos
185
Ficha de Mão-de-obra
186
Batata de Regadio com Baixos Insumos
Ficha Calendário
187
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
188
Ficha de Insumos
Ficha de Mão-de-obra
189
Batata de Regadio com Médios Insumos
Ficha Calendário
190
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
191
Ficha de Insumos
Ficha de Mão-de-obra
192
4.4. OLEAGINOSAS
GERGELIM
GIRASSOL
193
4.4.1. GERGELIM
Taxa de sementeira:
• 3 – 5 kg/ha
Compasso:
• 50 cm x 10 cm ou 75 cm x 15 cm
194
Gergelim de Sequeiro com Altos Insumos
Ficha Calendário
195
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
196
Ficha de Mão-de-obra
197
Gergelim de Sequeiro sem Insumos
Ficha Calendário
198
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
Ficha de Mão-de-obra
199
Gergelim de Sequeiro com Médios Insumos
Ficha Calendário
200
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
201
Ficha de Mão-de-obra
202
4.4.2. GIRASSOL
Taxa de sementeira:
• 2,5 kg/ha – em sequeiro
• 4,5 kg/ha – em regadio
Compasso:
• 60 – 90 cm x 30 – 40 cm
203
Girassol de Sequeiro com Altos Insumos
Ficha Calendário
204
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
205
Ficha de Mão-de-obra
206
4.5. CULTURAS INDUSTRIAIS
ALGODÃO
207
4.5.1. ALGODÃO
Taxa de sementeira:
• 10 – 15 kg – semente deslindada
• 25 – 30 kg – semente com linter
Compasso:
• 100 cm x 20 cm – com 1 planta por covacho
• 100 cm x 30 cm – com 2 plantas por covacho
208
Algodão de Sequeiro com Altos Insumos
Ficha Calendário
209
Ficha Geral de aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
210
Ficha de Insumos
Ficha de Mão-de-obra
211
4.6. HORTÍCOLAS
TOMATE
REPOLHO
CEBOLA
212
4.6.1. TOMATE
Taxa de sementeira:
• 25 a 35 mil plantas/ha o correspondente a 250 a 350 gramas de semente.
Compasso:
• 100 a 120 cm x 30 a 40 cm
213
Mancha bacteriana Xanthomonas campestris
Caule oco Erwinia spp
214
Tomate de Regadio com altos Insumos
Ficha Calendário
215
216
Ficha Geral de aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
217
Ficha de Insumos
218
Ficha de Mão-de-obra
219
Tomate de regadio com Altos Insumos
Ficha Calendário
220
Ficha Geral de aprovisionamento
221
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
222
Ficha de Mão-de-obra
223
Tomate de Regadio com Médios Insumos
Ficha Calendário
224
Ficha Geral de aprovisionamento
225
Ficha de Maquinaria
Ficha de Insumos
226
Ficha de Mão-de-obra
227
4.6.2. REPOLHO
Repolho de Regadio com Altos Insumos
228
Ficha Geral de Aprovisionamento
Ficha de Maquinaria
229
Ficha de Insumos
230
Ficha de Mão-de-obra
231
4.6.3. CEBOLA
Cebola de Regadio com Altos Insumos
Ficha Calendário
232
Ficha Geral de Aprovisionamento
233
Ficha de Maquinaria
.
Ficha de Insumos
234
Ficha de Mão-de-obra
235
Fichas Técnicas de Culturas
Anexos
236
Anexo I: Orçamento de culturas
Os orçamentos de culturas apresentam estimativas de receitas, custos e lucro.
Um orçamento para uma cultura é um instrumento de planificação no sentido
de que com base nos preços esperados, pode ser usado para:
a) Decidir sobre as actividades produtivas (empreendimentos) a
implementar na exploração;
b) Avaliar as opções tecnológicas para a produção; e
c) Desenvolver um plano de negócio e suportar os pedidos de
empréstimos.
Custos
Pr eço critico =
Re n dim ento esperado
237
Similarmente, o rendimento representa o mínimo rendimento necessário para
cobrir todos os custos (no nosso caso para cobrir todos os custos variáveis)
dado o preço esperado para o produto. O rendimento crítico pode ser
calculado pela seguinte fórmula:
Custos
Re n dim ento critico =
Pr eço esperado
238
Tabela 39. Exemplo de Formato de orçamento para batata reno
239
Anexo II: Instalação do software de
elaboração e acesso às fichas
técnicas
Requisitos Iniciais
Antes do processo de instalação dos programas que compõem o SIGEC
devemos colocar o directório SIGEC-IIAM na raiz do disco C:\
240
Em seguida clicamos no botão “Install”. Assim que o programa terminar a
instalação, será necessário configurar a base de dados. Para tal fazemos o
mesmo, não alterar nenhuma da opções nos ecrãs da instalação e clicar o
botão “Next >” com excepção do ecrã que pede a password (senha) do
Sistema que deve ser “123456”. Feito isto temos a base de dados instalada e
para completar o processo devemos introduzir os dados.
Instalar o Java
Para instalar o Java, vamos ao directório do Sistema,em seguida à pasta Java
e fazemos um duplo clique sobre o ficheiro. Depois clicamos no botão
“Next >” até ao final do processo.
Introduzir os Dados
Para introduzir informação na base de dados, execute o ficheiro “introduzir-
dados.bat” presente no directório Base de Dados.
Correr o Sistema
Para correr o Sistema, vamos ao directório do Sistema e fazemos um duplo
clique sobre o ficheiro “iniciar.bat”. Feito Isto clicamos no botão “Unblock”
no ecrã que aparecerá da seguinte forma:
241
Feito isto vamos ao browser e acedemos ao endereço
http://localhost:8080/iniam/
242