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1. Introdução
As organizações vêm buscando adotar sistemas de gestão ambiental que permitam o
gerenciamento de suas atividades produtivas. Entretanto quando se fala em gestão ambiental
logo se pensa nos custos e gastos envolvidos, o que parece tornar inviável tal investimento,
principalmente aos pequenos empresários.
Diante da situação exposta, surge a construção civil, reconhecidamente importante
para o desenvolvimento econômico do país e exemplo de um setor que carece aprimorar seu
desenvolvimento sustentável e o cumprimento da legislação aplicável, por se tratar de um
setor majoritariamente composto por pequenas organizações, segundo Almeida (2010).
Dentre os resíduos gerados na construção civil, a geração de efluentes líquidos merece
destaque, pois se percebe uma carência de estudos sobre seu gerenciamento e políticas que
definam sua devida destinação. Sendo assim o presente trabalho contemplará o estudo para
proposta de um Programa de Gestão Ambiental (PGA) de efluentes líquidos na construção
civil em obras de edificações de pequenas e médias empresas na cidade de Belo Horizonte.
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2. Referencial teórico
2.1 Evolução ambiental no Brasil e no mundo
Os primeiros indícios de preocupação com o meio ambiente surgiram na década de 60
evoluindo durante todo o século XX, que foi marcado pela evolução da consciência ecológica.
No Brasil essa consciência chegou tardiamente, desenvolvendo suas primeiras
legislações ambientais somente a partir da década de 80, e passou a fazer parte, de forma
efetiva, dessa tendência mundial a partir da década de 90 quando aconteceu na cidade do Rio
de Janeiro, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – a
Eco 92, marco para o inicio de um grande compromisso público de todos os países quanto ao
futuro do planeta, onde ficou consagrada a frase: “Pensando globalmente, agindo localmente.”
Além de ter sido responsável por discutir e divulgar a idéia de desenvolvimento sustentável.
Em síntese, a evolução da conscientização ambiental busca esgotar as possibilidades
de se manter um desenvolvimento predatório, e hoje, em pleno século XXI, é inconcebível
dissociar desenvolvimento e sustentabilidade.
2.2 Sistema de gestão ambiental
Atualmente pode-se observar que as empresas brasileiras bem posicionadas no
comércio nacional e mundial são aquelas mais comprometidas com as questões ambientais.
Isso, naturalmente, é um reflexo dos anseios sociais e das exigências ambientais de
uma sociedade cada vez mais crítica e consciente. Não se tolera mais a produção a
qualquer preço. O consumidor tem exigido dos fabricantes um compromisso com a
sustentabilidade ambiental. (ANDRADE; CHIUVITE, 2004, p. 61).
Portanto, com o crescente aumento da consciência ambiental do consumidor e o
surgimento de um mercado voltado para a compra de produtos ecologicamente corretos, as
empresas estão buscando ir além do atendimento às normas legais.
As indústrias dos mais diversos setores passaram a assumir publicamente
compromissos com a melhoria de desempenho ambiental, essas iniciativas ao
mesmo tempo em que garantem uma maior eficiência nos processos produtivos das
empresas, proporcionam a oportunidade de diferenciação dos seus respectivos
produtos no mercado. (ANDRADE; CHIUVITE, 2004, p. 62).
Segundo a Norma Brasileira Regulamentadora (NBR) ISO 14001:2004, podemos
definir como Sistema de Gestão Ambiental (SGA), parte de um sistema de gestão de uma
organização, utilizada para desenvolver e implementar sua política ambiental e gerenciar seus
aspectos ambientais. Uma organização que pretende implementar um SGA, deve seguir
alguns princípios, conforme apresentado na Figura 1, baseada na metodologia conhecida
como Planejar (Plan), Executar (Do), Verificar (Check) e Agir (Act) (PDCA).
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Figura 1 – Modelo de SGA segundo a ISO 14001
Fonte: NBR ISO 14001:2004
Segundo Andreoli (2002), os principais estágios do SGA são: Planejamento,
Implementação, Avaliação e Revisão.
O SGA deve ser dinâmico, flexível e simples, isto auxilia na sua compreensão e
incorporação pelas pessoas que trabalham na implementação. Em algumas
organizações a implementação do SGA pode sofrer resistência por parte de algumas
pessoas, por considerarem que ele representa burocracia, custos e podem ocorrer
resistências devido às mudanças e às novas responsabilidades.
Para conseguir vencer esses obstáculos, é preciso ter certeza que todos entendem por
que a organização necessita do SGA efetivo e como ele pode ajudar no controle dos
impactos ambientais e conseqüentemente os custos. Manter as pessoas envolvidas
no projeto e implementação do SGA demonstra o comprometimento da organização
com o meio ambiente e ajuda a verificar que ele é realista, prático e que agrega
valor. Implementando ou melhorando o SGA, a organização vai entender como
gerenciar os compromissos ambientais e como encontrar melhores soluções.
(ANDREOLI, 2002, p. 67).
2.3 Água: recurso natural e importante bem econômico
A preservação do meio ambiente se tornou uma preocupação mundial, inclusive de
países chamados emergentes como o Brasil, justificada pelo crescimento visível dos impactos
decorrentes do acelerado desenvolvimento industrial. Dentre os quais se destaca os efeitos
nocivos sobre um dos mais importantes recursos naturais renováveis, a água.
Braga et al, (2002, p.76) descrevem: “A água é um dos recursos naturais mais
intensamente utilizados. É fundamental para a existência e manutenção da vida e, para isso,
deve estar presente no ambiente em quantidade e qualidade apropriadas.”
Elemento vital desde as mais remotas civilizações, como bem econômico, a sua
utilização racional deve ser respeitada a fim de manter sua sustentabilidade frente aos
impactos gerados por sua utilização para múltiplos fins.
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Nos centros urbanos, principalmente, o crescimento na demanda dos recursos hídricos
provocou a sua crescente deterioração. Segundo Archella et al, (2003, p. 518):
Essa lógica é verdadeira se considerarmos que as águas residuárias não recebem
tratamento adequado, ou que na maioria dos centros urbanizados ele é inexistente.
Nesse raciocínio, conclui-se que quanto mais água for utilizada, maior será a
quantidade de água residuária devolvida aos mananciais de superfície, e
conseqüentemente, maior e mais rápida sua deterioração.
Na indústria a água é fundamental, sendo utilizada de maneiras diversas integrando-se ou não
aos produtos, e o seu uso corresponde à geração de um tipo de poluição industrial
significativa, constituída de resíduos líquidos ou efluentes líquidos gerados nos processos
industriais.
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do café com leite, na República Velha, Minas Gerais e sua Capital são extremamente
importantes para a economia brasileira.
De acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), em 2008, Belo Horizonte está entre as cinco maiores economias do país,
sendo responsável por 1,38% das riquezas produzidas no País. Além disso, é a sexta cidade
brasileira mais populosa, com mais de 2,3 milhões de habitantes, segundo dados do senso
demográfico de 2010.
Entre as atividades mais importantes na área econômica em Belo Horizonte, destaca-se
a construção civil, como uma das que mais cresce e com isso cresce o número de construtoras
que se instalam na cidade.
O número total de estabelecimentos do setor da construção civil registrados no
município atingiu 4.537 unidades em dezembro de 2002, representando cerca de 7,5% em
relação ao total de estabelecimentos de Belo Horizonte, e desde então até 2011 esse número
cresceu 33%, conforme dados Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).
Dentre todos os estabelecimentos que foram criados no setor de construção civil em
Belo Horizonte, como apresentado anteriormente, em suma à maioria não possui certificação
ambiental. Segundo o INMETRO, existem em Minas Gerais atualmente 10 empresas
construtoras com certificação ambiental válida, conforme consulta realizada em junho de
2011. Acredita-se que a conscientização do empresariado quanto à sua responsabilidade
ambiental, independente das exigências mercadológicas, assim como o acesso aos custos de
um SGA e sua forma de aplicabilidade para a construção civil, poderá gerar ações pró-ativas
em relação ao gerenciamento de aspectos ambientais.
2.5 Resíduos de construção civil: efluentes líquidos
Os resíduos da construção civil, em grande parte, não representam grandes riscos
ambientais, devido as suas características químicas e minerais serem semelhantes aos
agregados naturais do solo, porém, podem apresentar outros tipos de resíduos como, óleos e
graxas dos maquinários, pinturas, aditivos e outros compostos químicos para concreto e colas,
que se encontram frequentemente nos efluentes líquidos.
Segundo a Resolução CONAMA 307/2002 (Conselho Nacional do Meio Ambiente
307/2002) os resíduos de construção civil, não podem ser dispostos em aterros de resíduos
domiciliares, bota-foras, encostas e corpos d’água, lotes vagos e áreas protegidas por lei,
devendo ser reciclados, reutilizados ou encaminhados a áreas específicas.
Essa mesma resolução não contempla especificamente os efluentes líquidos, mas
entende-se que o tratamento é o mesmo para estes. Portanto, deve-se pensar nos efluentes
líquidos da construção civil sendo reciclados, reutilizados ou destinados a locais específicos,
ou tratados conforme padrões da legislação.
Atualmente, existe uma preocupação significativa quanto a esse assunto e para tanto,
estudos e programas desenvolvidos para o manejo, tratamento e disposição de resíduos
sólidos na construção civil, porém, não encontramos muitos estudos relacionados aos
efluentes líquidos das atividades e processos.
3. Métodos utilizados
Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações
propostas. Para Gil (1999), pode-se definir pesquisa como um processo formal e sistemático
de desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir
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respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos.
A pesquisa em questão é de caráter exploratório, pois segundo (GIL 2007) “é realizado
especialmente quando o tema escolhido é pouco explorado e torna-se difícil sobre ele
formular hipóteses precisas e operacionalizáveis.”
Foram pesquisadas duas obras de edificações em Belo Horizonte, sendo uma
correspondente a uma empresa de pequeno porte, e a segunda uma empresa de médio porte,
considerando a classificação de porte adotada pelo BNDES (Banco Nacional do
Desenvolvimento), aplicável a todos os setores da indústria e apresentado no Quadro 3.
QUADRO 3 Classificação do Porte de Empresas no Brasil
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em fase de supraestrutura, alvenaria e chapisco/reboco. O estudo em questão possibilitou aos
pesquisadores chegarem aos resultados conforme dados que seguem:
4.1 Processos com utilização de água e geraçao de efluentes líquidos por fase da obra
A príncipio foram identificados e tabulados os processos, por fase da obra, que possuem a
entrada de água e a consequente geraçao de efluente líquido, conforme Tabela 3.
TABELA 3 Processos com utilização de água e geração de efluentes líquidos por fase da obra
Fases da obra Processos analisados
Forma
Concretagem
Supraestrutura
Cura do concreto
Lavagem de ferramentas / equipamentos
Fabricação de argamassa
Alvenaria
Lavagem de ferramentas / equipamentos
Fabricação de argamassa
Chapisco e reboco
Lavagem de ferramentas / equipamentos
Fonte: Os autores, 2011.
4.2 Aspestos e impactos ambientais por processos analisados
Todos os processos possuem aspectos ambientais inerentes a sua existência, que
consequentemente, geram impactos, reais ou potenciais, ao meio ambiente, conforme
apresentado na Tabela 4.
TABELA 4 Processos por fase da obra com utilização de água e geração de efluentes líquidos ou contaminação
da água
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4.3 Conscientização ambiental nas obras pesquisadas quanto ao uso da água nos processos e
gestão de seus efluentes líquidos e consumo de água.
De acordo com as respostas às perguntas 4, 6 e 7 do Questionário (Apêndice A), sobre
a realização de treinamentos de conscientização ambiental, campanhas para estimular a
redução do uso de água e reaproveitamento em outros processos da obra, podemos observar
que as obras não realizam nenhum treinamento ou campanha sobre estes assuntos, porém,
praticam a reutilização de água proveniente de lavagem de betoneiras e ferramentas na
fabricação de argamassas.
4.4 Proposta de um Programa de Gestão Ambiental de Efluentes Líquidos (PGAEL) de
construção civil: obras de edificações de pequenas e médias empresas na cidade de Belo
Horizonte
O objetivo do Programa – PGAEL, aqui proposto, é fornecer diretrizes para a gestão
(identificação, acondicionamento e destinação final) dos efluentes líquidos de obras de
edificações de pequenas e médias empresas na cidade de Belo Horizonte.
Tem como princípio, a política dos 3Rs: priorizar a não-geração de resíduos, uso
racional de recursos (Reduzir), dar nova destinação (Reutilizar) e proibir disposição final em
locais inadequados, destinando a matéria prima para um novo ciclo de produção (Reciclar).
Para que o PGAEL possa ser implantado é necessário o comprometimento dos
gestores da obra e o envolvimento de todos os colaboradores, contemplando todos os níveis
hierárquicos.
O PGAEL deve contemplar as terminologias necessárias ao entendimento do
Programa, no estudo em questão faz-se necessária a definição do conceito de efluentes
líquidos: produtos líquidos produzidos por indústrias ou resultante dos esgotos domésticos
urbanos, que são lançados no meio ambiente, estes podem ser domésticos ou industriais.
O Programa deve contemplar ainda requisitos legais de destinação e classificação dos
resíduos a serem tratados, no estudo em questão, a Resolução CONAMA 357/05, que
estabelece normas e padrões de classificação de águas e de lançamento de efluentes líquidos e
a NBR 10.004/2004 que trata da classificação dos resíduos sólidos.
Para execução do Programa no dia-a-dia da obra as ações devem ser iniciadas a partir
da idéia de redução no uso da água. Para que essa redução seja possível é necessária a
inclusão de treinamentos e campanhas sobre o uso eficiente da água no PGAEL, além do
mapeamento dos processos que utilizam a água e geram os efluentes, conforme apresentado
anteriormente na Tabela 3.
A fim de atender aos conceitos de reutilização e reciclagem, o PGAEL apresenta uma
Planilha Diretora (Apêndice B) onde estão definidas as principais ações de armazenamento e
destinação dos efluentes líquidos, juntamente com as atribuições de cada um dos envolvidos
na obra.
4. Considerações finais
Através da análise dos dados levantados com o estudo em questão, pode-se concluir
que as empresas pesquisadas seguem uma tendência entre as empresas de pequeno e médio
porte não possuindo Sistema de Gestão, seja ele de qualidade ou meio ambiente, nem
programas para gerenciamento de seus resíduos ou insumos, o que viabiliza a implantação do
PGAEL proposto para a melhoria da qualidade ambiental da obra e do ponto de vista da
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responsabilidade socioambiental, já que sua implantação consiste na mitigação dos impactos
causados pela execução da obra.
A amostra pesquisada durante o estudo em questão está fora do grupo apontado pelo
INMETRO (2011) em relação às empresas certificadas conforme a NBR ISO 14001:2004,
demonstrando quão pequeno é o percentual de construtoras certificadas na cidade de Belo
Horizonte.
Outro resultado alcançado com o estudo foi à validação do pressuposto inicialmente
levantado sobre a carência de políticas que definam o gerenciamento e a destinação correta de
efluentes líquidos, o que resulta em uma realidade de descaso para com estes aspectos.
Observou-se que as obras possuem treinamentos e procedimentos apenas para itens previstos
em lei, como é o caso da segurança do trabalho.
Por fim, temos como indicativo, que é possível gerenciar uma obra do ponto de vista
ambiental através da criação de programas de gestão ambiental como o que foi proposto aqui,
sem necessariamente, dispor de investimento para uma certificação ambiental ou elaboração
de todo um sistema de gestão, o que possibilita a melhoria da responsabilidade ambiental
mesmo aos pequenos e médios empresários.
Levantamentos futuros poderiam ser realizados para demonstrar, através de métodos
quantitativos, a viabilidade econômica para implantação do PGAEL proposto neste estudo.
Referências
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Requisitos com Orientação para Uso. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
ALMEIDA, Jorge L. O de. Desafios da Construção. 2010. SINDUSCON-MG. Disponível em:
<http://www.sinduscon-mg.org.br/site/artigos.php?id=1294>. Acesso em: 21 de fevereiro de 2011.
ANDRADE, T. C. S. de; CHIUVITE, T. B. S. Meio Ambiente: Um bom negócio para a indústria: Práticas de
Gestão Ambiental. São Paulo: Tocalino, 2004. 161p.
ANDREOLI, Cleverson V. Coleção Gestão Empresarial. 2002. Disponível em:
<http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/gestao/empresarial.pdf> Acesso em: 18 de maio de 2011.
APPOLINÁRIO, Fabio. Metodologia da Ciência. Filosofia e Prática da Pesquisa. Editora Thompson Learning.
São Paulo. 2006.
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CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO. Banco de Dados. Construção Civil: Análise e
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GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2007. 206p.
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APÊNDICE A – Questionário
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APÊNDICE B – Planilha Diretora PGAEL
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