Trabalho Interdisciplinar Supervisionado IV
Trabalho Interdisciplinar Supervisionado IV
Trabalho Interdisciplinar Supervisionado IV
ENGENHARIA CIVIL
SÃO MATEUS/ES
FEVEREIRO /2024
Juliano Gonçalves Miranda
SÃO MATEUS/ES
FEVEREIRO / 2024
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................,,,,,......................................... 3
2. OBJETIVOS......................................................................................................................... 4
2.1 OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 4
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.........................................................................................4
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................................5
3.1 BENEFÍCIOS............................................................................................................ 5
3.2 PERDAS NA CONSTRUÇÃO Civil................................................................................6
3.3 PLANO DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA CONSTRUÇÃO.......................7
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................... 8
5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................9
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1. INTRODUÇÃO
Há algum tempo o aproveitamento de resíduos vem sido tratado como uma ação essencial
na luta contra a degradação do meio ambiente e o seu gerenciamento vai muito além da vontade
das empresas em economizar. A mudança de cultura dentro das empresas e junto a todos aqueles
que estão envolvidos no processo da construção é de extrema importância, pois corrobora com a
necessidade de preservação do meio em que vivemos. (SINDUSCON-MG, 2008)
O descompromisso dos geradores no manejo e na destinação dos resíduos aliada à
ineficiência ou até mesmo a inexistência, em alguns casos, de políticas públicas que ordenem os
fluxos da destinação dos resíduos da CC nas cidades, geram impactos ambientais como a
degradação das áreas de manancial e de proteção permanente (FIGURA 01), assoreamento de
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rios, proliferação de agentes transmissores de doenças, degradação da paisagem urbana (FIGURA
02), dentre várias outras (SINDUSCON-SP, 2005).
De acordo com dados fornecidos pelo SINDUSCON de São Paulo (2005), a solução
para o problema da gestão de resíduos da construção deve integrar a atuação de três agentes: o
órgão público municipal, os geradores de resíduos e os transportadores. O órgão público seria
responsável “pelo controle e fiscalização sobre o transporte e destinação dos resíduos”
(SINDUSCON-SP, 2005); os geradores de resíduos seriam responsáveis “pela observância dos
padrões previstos na legislação específica no que se refere à disposição final dos resíduos, fazendo
sua gestão interna e externa” (SINDUSCON-SP, 2005) e, os transportadores seriam responsáveis
“pela destinação aos locais licenciados e apresentação do comprovante da destinação”
(SINDUSCON-SP, 2005).
Foi com o intuito de solucionar tal problema que o CONAMA criou, em Julho de 2002, a
Resolução 307, na qual o órgão estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos
resíduos da construção civil. Além disso, essa resolução atribui responsabilidades tanto para o
poder público municipal quanto para os geradores de resíduos no que se refere à sua destinação e
estipula prazos para a implementação das diretrizes.
Além de definir o que são considerados resíduos da CC e estabelecer princípios a serem
adotados, esta Resolução também trata da classificação e destinação dos resíduos.
Para que o Plano de Gestão de Resíduos Sólidos de Construção (PGRSC) seja implantado
com sucesso na empresa, é preciso que a mais alta hierarquia da mesma esteja consciente e
comprometida, conhecendo bem a legislação federal, estadual e municipal referente à gestão de
resíduos da construção. Também é de suma importância a definição de um grupo de coordenação
do processo de elaboração e implementação.
O primeiro passo para o desenvolvimento e aplicação do PGRSC é conseguir mostrar para
os responsáveis pela empresa a importância do plano e os benefícios que ele trará para a
companhia.
Uma vez que a empresa decidiu por desenvolver e implantar um PGRSC, é fundamental
que esta faça o levantamento de todas as leis relacionadas ao tema, desde as de abrangência federal
até as que atuam na esfera municipal.
O grupo de coordenação deve ser composto por pessoas que estão dispostas a se envolver
na elaboração e aplicação do plano e que, além disso, acreditem na sua eficiência. Este grupo será
responsável pela elaboração do PGRSC que engloba um Plano de Redução da Geração de
Resíduos, um Plano de Reutilização de Resíduos e um Plano de Gestão de Resíduos nos
Canteiros de Obras (BLUMENSCHEIN, 2007).
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
PALIARI, José Carlos; SOUZA, Ubiraci E. Lemes de. Metodologia para coleta e análise
de informações sobre consumo e perdas de materiais e componentes nos canteiros de obras
de edifícios. São Paulo: EPUSP, 1999. 20p. (Boletim Técnico da escola Politécnica da USP,
Departamento de Engenharia de Construção Civil, BT/PCC/242)