Bioetica SONIA 2
Bioetica SONIA 2
Bioetica SONIA 2
Turma BO2
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ÍNDICE
1. Introdução..................................................................................................................3
2. Bioetica......................................................................................................................4
2.1. Conceito de Bioetica...............................................................................................4
2.2. Objectivo da bioetica..............................................................................................4
2.3. Funcao da bioetica..................................................................................................5
2.4. Antecedentes da bioetica....................................................................................5
2.5. Tematica da bioetica...............................................................................................6
3. Aborto........................................................................................................................7
3.1. Conceito de aborto..................................................................................................7
3.2. Tipos de aborto.......................................................................................................7
3.3. Consequencias do aborto........................................................................................9
3.3.1. Imediatas.............................................................................................................9
3.3.2. Tardias................................................................................................................9
4. Eutanasia.................................................................................................................9
4.1. Conceito de eutanasia.............................................................................................9
4.2. Tipos de eutanasia.............................................................................................10
4.2.1. A ortotanásia ou eutanásia passiva...................................................................10
4.2.2. Eutanásia Voluntária.........................................................................................10
4.2.3. Eutanásia Não-Voluntária.................................................................................11
4.2.4. Eutanásia Involuntária......................................................................................11
4.2.5. Eutanásia Eugenica...........................................................................................11
5. Drogas e consumo de alcool....................................................................................11
5.1. Causas do uso de drocas e consumo de alcool.....................................................12
5.2. Consequencias......................................................................................................12
5.3. Vendas de orgaos humanos..............................................................................12
6. Conclusão.................................................................................................................14
7. Referencias Bibliográficas.......................................................................................15
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1. Introdução
O presente trabalho de filosofia que tem como tema a Bioética, ela não é apenas
emergente mas pode facilmente ser enquadra do numa vasta tradição cultural filosófica.
Por exemplo, podemos relacionar a bioética com a filosofia da natureza do mundo
antigo e moderno ou com a história da deontologia médica, que vai de Hipócrates a
nossos dias. Do mesmo modo, é possível ligar a bioética à actual filosofia dos direitos
humanos ou às teorias éticas do meio ambiente.
2. Bioetica
A bioética, do grego bios (vida) + ethos (ética), é a ética da vida ou ética prática, isto é,
um campo de estudo inter, multi e transdisciplinar que engloba a biologia, a medicina, a
filosofia, o direito, as ciências exatas, as ciências políticas e o meio ambiente. Com
foco em discutir questões, a área tenta encontrar a melhor forma de resolver casos e
dilemas que surgiram com o avanço da biotecnologia, da genética e dos próprios valores
e direitos humanos, prezando sempre a conduta humana e levando em consideração toda
a diversidade moral que há e todas as áreas do conhecimento que, de alguma forma, têm
implicações em nosso dia a dia.
Um dos conceitos que definem Bioética (“ética da vida”) é que esta é a ciência “que tem
como objectivo indicar os limites e as finalidades da intervenção do homem sobre a
vida, identificar os valores de referência racionalmente proponíveis, denunciar os riscos
das possíveis aplicações. Para isso, a Bioética, como área de pesquisa, necessita ser
estudada por meio de uma metodologia interdisciplinar.
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Assim, o Bio direito torna-se um dos pilares da Bioética. Os exemplos de casos que
envolvem bioética são as polémicas em torno do aborto, do transplante de órgãos, dos
transgénicos, do uso de animais e humanos em experimentos, do uso de células-tronco,
da eutanásia, do suicídio, da fertilização in vitro, entre outras.
O nascimento da Bioética tem suas raízes ideológicas nas ruínas da 2ª Guerra Mundial
quando se estimulou a consciência dos homens a uma profunda reflexão, com o intuito
de se estabelecer uma fronteira entre a ética e o comportamento. A partir desse marco,
estimulou-se a exigência de uma ética no campo biomédico, fundamentada na razão e
nos valores objectivos da vida e da pessoa. Van Rensselaer Potter formulou sua
definição que trazia o sentido de ética da terra: “Nós temos uma grande necessidade de
uma ética da terra, uma ética para a vida selvagem, uma ética de populações, uma ética
do consumo, uma ética urbana, uma ética internacional, uma ética geriátrica e assim por
diante .
Todas elas envolvem a bioética. Potter depois traria a visão original do compromisso
global frente ao equilíbrio e preservação da relação dos seres humanos com o
ecossistema, e a própria vida do planeta com uma nova definição: “Eu proponho o
termo Bioética como forma de enfatizar os dois componentes mais importantes para se
atingir uma nova sabedoria, que é tão desesperadamente necessária.
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3. Aborto
O aborto natural, assim como o acidental, não é crime e ocorre quando há uma
interrupção espontânea da gravidez, podendo ter sido ocasionado por diversas causas. Já
o aborto criminoso é aquele realizado intencionalmente e a pedido da gestante, é
considerado crime, sendo vedado pelo ordenamento jurídico Moçambicano .
Este se enquadra na classificação de aborto legal, pois é hipótese permitida pelo nosso
ordenamento jurídico pátrio, e ainda, esta dentro da categoria de aborto terapêutico, uma
vez que, como decorrência de forte abalo psíquico produzido pelo estupro, a gestante
tem sua saúde mental abalada. Enquadrando-se também na categoria de aborto
eugênico porque não se conhece a saúde do estuprador, o que o possibilita de ser
portador de factores hereditários patógenos ou doenças adquiridas, que podem ser
transmitidas à criança.
Por fim, conforme aponta Martins (2005) tem-se o aborto miserável ou económico, que
é aquele praticado por motivos de dificuldades financeiras, prole numerosa. E também,
o aborto honoris causa, que é feito para salvaguardar a honra no caso de uma gravidez
adulterina ou por outros motivos morais.
O aborto e um ato proposital na morte do nascituro (vida inter ventrum). Tendo, porém
vários tipos de aborto como: aborto espontâneo, aborto introduzido e o aborto legal. O
aborto espontâneo: surge quando a gravidez é interrompida involuntariamente por
vontade da mulher, que pode ser por vários factores biológicos (gestão precoce). Sendo
que o aborto espontâneo acontece quando uma gravidez termina antes que o feto tenha
atingido uma idade gestacional viável. O aborto espontâneo e mais comum na
complicação de uma gravidez. A organização mundial de saúde (OMS) define que
ocorre a expulsão do embrião ou feto com 500grs ou menos, aproximadamente a uma
idade gestacional de 20 a 22 semanas ou menos Salienta-se, entretanto, que estes dois
últimos tipos de aborto não são hipóteses legais permitidas pelo ordenamento jurídico
Moçambicano.
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O aborto provocado vem se destacando amplamente nos dias atuais. Trazendo grandes
consequências para a saúde pública envolvendo valores sociais, religiosos, económicos
e jurídicos. E vem sendo embasado uma crítica, para que este costume seja
descriminalizado.
3.3.1. Imediatas
As consequências imediatas do aborto englobam as que acontecem logo após a
interrupção da gravidez..
A hemorragia uterina, com repercussão hemodinânima, consequente ao aborto
tem uma incidência inferior a 5%, sendo a necessidade de transfusão
extremamente rara.
Complicação infecciosa;
Perfuração uterina;
Ruptura uterina;
3.3.2. Tardias
Abortamento Espontâneo;
Anomalias da placentação em gestações subsequentes;
Parto pré-termo (PPT) em gestações subsequentes;
Morbilidade psiquiátrica;
4. Eutanasia
4.1. Conceito de eutanasia
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O termo Eutanásia vem do grego, podendo ser traduzido como "boa morte" ou
"morte apropriada". O termo foi proposto por Francis Bacon, em 1623, em sua obra
"Historia vitae et mortis", como sendo o "tratamento adequado as doenças
incuráveis". De maneira geral, entende-se por eutanásia quando uma pessoa causa
deliberadamente a morte de outra que está mais fraca, debilitada ou em sofrimento.
Neste último caso, a eutanásia seria utilizada para evitar a distanásia.
A ortotanásia ou eutanásia passiva significa morte correta - orto: certo, thanatos: morte.
Significa o não prolongamento artificial do processo de morte, sendo, portanto, o
processo natural do morrer. Ocorre quando se deixa morrer, deliberadamente, o
paciente, por omissão de cuidados ou tratamentos que são necessários ou razoáveis.
Portanto deve ser praticada pelo médico, que permite que o processo da morte
desenvolva-se naturalmente. O médico não é obrigado a prolongar o processo de morte
do paciente, artificialmente, sem que o paciente tenha manifestado sua vontade neste
sentido, da mesma forma que não é obrigado a prolongar a vida do paciente contra a
vontade deste.
É aquela ocorrida sem o consentimento do indivíduo por que: ele optou pela vida e
mesmo assim mataram ou pelo motivo de não lhe terem feito esse questionamento
embora fosse capaz de respondê-lo, torna – se evidente a sua procedência. Mesmo
apenas sendo considerada eutanásia os casos em que o motivo da morte é o desejo de
impedir o sofrimento.
Álcool e outras drogas são substâncias que causam mudanças na percepção e na forma
de agir de uma pessoa. Essas variações dependem do tipo de substância consumida, da
quantidade utilizada, das características pessoais de quem as ingere e até mesmo das
expectativas que se têm sobre os seus efeitos.
O uso de drogas vem desde a Antiguidade e até hoje é bastante comum entre nós. Em
algum momento, diferentes povos ou grupos passaram a ingerir drogas em rituais, festas
ou no convívio social. Por exemplo, o hábito de ingerir bebidas alcoólicas tem mais de 8
mil anos. O problema é quando esse hábito vira vício e a pessoa passa a se orientar
somente pelo uso da substância, colocando-se em situações de risco. Sabemos que
quando bebemos exageradamente nossos sentidos e reflexos ficam comprometidos.
Porém, muitas vezes insistimos em dirigir alcoolizados(as), o que pode ocasionar
acidentes.
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De acordo com pesquisas, a droga mais consumida por adolescentes e jovens é o álcool.
Os problemas de saúde que mais acometem os homens jovens decorrem do uso de
álcool e outras drogas. Muitas vezes o contexto de vida de quem usa álcool e outras
drogas está associado a situações de violência e ao definir estratégias de ação nesse
campo é essencial considerar que a violência ocorre em cada localidade de forma
específica e pode estar relacionada com questões de gênero.
No caso dos homens jovens, as situações de risco e violência são às vezes consideradas
sinônimos do que é ser homem. Enfim, é importante considerar as concepções e atitudes
que orientam o uso (quem, quando, em que condições ) e os sentimentos dos(as)
educadores(as) que buscam o enfrentamento das situações, em que também se sentem
inseguros(as), seja pela sensação de se sentirem obrigados(as) a eliminar “o problema
da droga “ ou incapazes de inserir a temática no contexto de trabalho de forma
transversal.
5.2. Consequencias
Segundo a Organização Mundial de Saúde, essa organização afirma que toda droga
(inclusive o álcool e o cigarro) provoca dependência, seja psicológica e/ou física. A
dependência física diz respeito a certas drogas às quais o organismo se adapta de tal
forma que faz com que, quando uma pessoa para subitamente de usá-la, fique com um
mal-estar físico muito grande.
A ingestão de álcool provoca diversos efeitos, que aparecem em duas fases distintas:
uma estimulante e outra depressora. Nos primeiros momentos, após a ingestão de
álcool, podem aparecer os efeitos estimulantes, como euforia, desinibição e maior
facilidade para falar. Os efeitos do álcool variam de intensidade de acordo com as
características pessoais. Por exemplo, uma pessoa acostumada a consumir bebidas
alcoólicas sentirá os efeitos do álcool com menor intensidade, quando comparada com
outra que não está acostumada a beber.
menos riscos. Pesa contra esse processo o desequilíbrio entre a oferta e demanda: oferta
de órgãos é menor que a demanda necessária para suprir o número de receptores.
Segundo Martins, (2005), enumera três factores distintos sobre o que se desenvolveu o
debate ético-filosófico sobre a doação de órgãos no Pais. O primeiro é o início dos
procedimentos de transplantes de órgãos; o segundo trata da definição mais precisa de
morte, por meio de novos exames e critérios clínicos, evoluindo do conceito de morte a
partir da parada cardiorrespiratória para o de morte cerebral; a última fase diz respeito a
ciclosporina, pois essa medicação evitava a rejeição de órgãos transplantados pelos
novos organismos.
Vale ressaltar nesse processo que pacientes com maior risco de morte têm a preferência,
uma vez que a gravidade do estado de saúde é mais preponderante que o tempo de
espera. E cada órgão possui seu próprio protocolo para mensuração dos pacientes mais
necessitados.
Para Junqueira (2007), revelam que o desequilíbrio entre doadores e receptores gera
uma estrutura de comercialização, contrabando, tráfico ou comércio clandestino em
função dessa dificuldade. Todavia, há autores que dão como causa ao desequilíbrio
entre doadores e receptores a própria legislação, pois a consideram demasiadamente
rígida.
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6. Conclusão
O aborto provocado vem se destacando amplamente nos dias atuais. Trazendo grandes
consequências para a saúde pública envolvendo valores sociais, religiosos, econômicos
e jurídicos. E vem sendo embasado uma crítica, para que este costume seja
descriminalizado. E realça-se a importância em averiguar as causas que levam a mulher
a optar pela interrupção voluntária da gravidez, assim como em obter dados precisos das
consequências a curto e longo prazo, de modo a melhor a prestação na assistência à
saúde.
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7. Referencias Bibliográficas
Araújo, Teo W.; Calazans, Gabriela. Prevenção das DST/aids em adolescentes e jovens:
brochuras de referência para os profissionais de saúde. São Paulo: Secretaria da
Saúde/Coordenação Estadual de DST/Aids, 2007. Disponível em: . Acesso em: 18 jul.
2008.08.
Martins, Ives Gandra da Silva. Direito fundamental à vida. São Paulo: QuartierLatin,
Centro de Extensão Universitária, 2005.