Alan Santana - 4 Apostilas - 1796690 - 092207A07-Mesclado
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SÃO PAULO
2021
Sumário
Módulo 1
Atividade 1 e 2
Atividade 3 e 4
Atividade final
Modulo2
Atividade 1 e 2
Atividade 2 e 3
Atividade final
Atividade 1
Atividade1
Atividade 1
1
Atividade 1
Atividade final
Módulo 04
Atividade1
Atividade 2
Ativide 3
Atividade 4
9. Objetivo: Essa apostila digital tem como objetivo auxiliar os alunos durante
o cenário da Pandemia de Covid-19, assim podendo desenvolver o conhecimento de
forma assíncrona em casa, com aulas, atividades e conteúdo extracurricular.
10. Produto pedagógico: Apostila online para aulas assíncronas.
2
MÓDULO 01 – PATRIMÔNIO CULTURAL
CRONOGRAMA DE AULAS
Objetivo
Conteúdo
Avaliação
Referências
3
AULA 1 – A ARTES AO NOSSO REDOR
Durante todo esse modulo vamos investigar as relações entre cidades e arte
vamos nos aventurar pelas linguagens das artes contemporâneas e seus
atravessamentos em nosso cotidiano vamos perceber que a arte esta mais presente
em nossa vida e nossa cidade muito mais do que possamos imaginar.
As intervenções urbanas se apropriam do espaço publico das cidades de forma
política, já que grande parte dessas intervenções trazem questionamentos aos
habitantes das cidades, cartazes, lambs, estêncil, stikers, grafite e pichação, intervém
no espaço as vezes de maneira critica outras de maneira lúdica irreverente mas
sempre questionadora, já que em sua essência é este o papel fundamental da arte
questionar.
texto abaixo traz uma reflexão contundente sobre essas intervenções e suas
funções na cidades:
Efêmeras e críticas, intervenções urbanas, ganham status de arte e destaque em canteiros, muros,
postes e calçadas de vários países.
Cidades sitiadas
Em uma tarde, num canteiro abandonado de uma avenida de Belo Horizonte, abrem-se centenas de
flores vermelhas de papel celofane. No centro de Buenos Aires, os passantes são surpreendidos por
uma invasão de soldadinhos de brinquedo descendo de pára-quedas dos prédios mais altos. Esses
trabalhos, do Grupo Poro e do Grupo de Arte Callejero, respectivamente, estão entre os muitos que
acontecem todos os dias nas ruas de nossas cidades.
Agrupadas sob o rótulo de intervenções urbanas, essas práticas são diversificadas. Suas marcas
distintivas são, além da localização urbana, a debilitação ou o questionamento da autoria, a opção
pela efemeridade e pela impermanência e a crítica à situação socioeconômica ou ao sistema de artes
instituído.
Vale lembrar dos cartazes e grafites nas ruas e muros da Paris de maio de 68 – e também de Buenos
Aires, Rio de Janeiro, Cidade do México, Nova York, Milão ou Berlim. Naquela época, em qualquer
metrópole, artistas e jovens saiam às ruas e nelas inscreviam seus trabalhos e suas palavras. Essas
manifestações receberam nomes como “nothings”, “happenings”, “event scores”, ações,
performances, entre outros. A Cow Parade, que estará em São Paulo a partir do mês que vem, é um
evento internacional que surgiu na Suíça em 1998. As vaquinhas, de tamanho natural, são feitas de
fibra de vidro e funcionam como telas para os artistas selecionados nas cidades onde a parada se
instala. O circuito é urbano, porém acontece sempre nos lugares mais nobres, como é o caso da
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avenida Paulista, em São Paulo, e do Puerto Madero, em Buenos Aires. Sua função é apenas a de
entreter e divertir certo público de classe média, além de legitimar a obra dos selecionados. O circuito
(www.cowparade.com) produz vários subprodutos colecionáveis. Pouco ou nada tem a ver com as
obras das quais falamos, que se caracterizam pela porosidade dos limites e pela dificuldade em
serem percebidas e julgadas a partir de princípios estéticos, políticos ou didáticos.
É bom lembrar que, em 1981, Marcelo Nistche foi premiado no 12º Salão Nacional de Arte de Belo
Horizonte com uma intervenção urbana intitulada “Vaca de Concreto”, que consistiu na instalação de
uma escultura de concreto do animal, em tamanho natural, no passeio da rua Leopodina, em Belo
Horizonte, onde a peça permanece até hoje (confira em www.comartevirtual.com.br). No começo dos
anos 90, um grupo de jovens ligados ao fanzine “O Marmota” organizou intervenções periódicas na
“vaquinha” de Nistche. Pintada por alguns integrantes do grupo, a escultura era reinaugurada a cada
mês, ocasião em que os artistas faziam festas na rua.
O que hoje chamamos de intervenção urbana envolve um pouco da intensa energia comunitária que
floresceu nos anos de chumbo. Os trabalhos dos artistas contemporâneos, porém, buscam uma
religação afetiva com os espaços degradados ou abandonados da cidade, com o que foi expulso,
apagado ou esquecido na afirmação dos novos centros. Por meio do uso de práticas que se
confundem com as da sinalização urbana, da publicidade popular, dos movimentos de massa ou das
tarefas cotidianas, esses artistas pretendem abrir na paisagem pequenas trilhas que permitam escoar
e dissolver o insuportável peso de um presente cada vez mais opaco, cada vez mais complexo.
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/sinapse/sa3008200514.htm
https://br.pinterest.com/pin/449023025324366600/
5
https://br.pinterest.com/pin/674203006689853706/
https://www.youtube.com/watch?v=tE94TmxcAt8
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Atividade 1
1- um após a leitura do texto e das imagens responda
Atividades 2
Hora de opinar!
Sobrea a provocação
a cidade é para todos?
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AULA 2 e 3 - A preservação da nossa memória cultural
A importância da preservação
No território público, onde os símbolos artísticos podem ser polemizados, discutidos é evidente a
capacidade da arte potencializar, nos indivíduos e nas comunidades, identificações estéticas, sociais,
econômicas e políticas. A arte pública pode-se reconstituir o tecido social, tão danificado em
praticamente todos os países desenvolvidos tecnologicamente; assim as obras de arte participam da
cidade como significativos marcos referenciais. O ser humano precisa do incentivo que a arte pode
provocar, em especial quando asfixiado pela poluição visual, olfativa e sonora das grandes cidades,
cada vez mais carentes de jardins, parques, monumentos e de áreas cívicas para manifestações
populares, contestações e debates.
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A arte pública foi muitas vezes pensada como elemento aglutinador, alusão simbólica, ponto
referencial da cidade no que ela tem de história, de espiritualidade e fantasia - algumas vezes como
imagens de ostentação e poder: os obeliscos, as catedrais góticas, as torres; a Torre de Babel era um
projeto de arte pública metafórico que possibilitaria ao homem alcançar a divindade e o próprio céu...
Muitas vezes desconhecemos os nomes das ruas, avenidas e praças, mas não esquecemos,
visualmente, da localização espacial de alguns emblemas visuais como os monumentos às Bandeiras
de Victor Brecheret, em São Paulo, a Torre Eifell, a Estátua da Liberdade e o Cristo Redentor no
Corcovado, pontos de convergência, intersecções urbanas que se transformam em imagens
simbólicas, privativas (peculiares) da cidade. Sinais imbricados no cotidiano do mapa geográfico
urbano, marcos que balizam o próprio espaço físico e as próprias relações sociais, inclusive as
pessoais.
Para Walt Witman: "a cidade é a mais compreensível das obras criadas pelo homem",
enquanto para Paulo Mendes da Rocha "a cidade em sua essência, em sua estrutura, em sua
capacidade de satisfazer os interesses fundamentais do gênero humano, seria a obra de arte por
excelência... a suprema obra de arte do gênero humano..." O mesmo autor complementa: "a essência
da arte é a sua dimensão pública" (nota 1).
Além da desindustrialização o artista deve, também, procurar equipar com a sua arte as
regiões periféricas, vítimas da ocupação desordenada, irregular das metrópoles, sempre distante dos
equipamentos e obras de arte de uso da elite econômica/social - comum a todos os grandes
aglomerados humanos.
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culturais (palestras, oficinas, workshops, shows, concertos, bibliotecas e museus) que dirimam, um
pouco, o sofrimento destas áreas, tão sacrificadas pela falta de planejamento urbano.
"... é no mínimo curioso que, cada vez que se fala em sociedade e em comunidade, se exclua,
relegando-os aos subúrbios periféricos, justamente os que, além de constituir a parte numericamente
maior da população, são os protagonistas mais diretos da chamada função urbana." (nota 3)
As interferências plásticas - com suas formas, volumes e cores - possibilitam ao ser humano
criar, em função de suas experiências e vivências pessoais - identificações simbólicas que dirimem a
circunscrição caótica da linha que separa a cidade da periferia.
Zonas desocupadas, muitas vezes, cobertas de entulhos, relegadas a todo tipo de intempéries
podem, mesmo que temporariamente, ser revitalizadas por intervenções visuais, cênicas ou musicais
que amenizam o olhar do desprestigiado trabalhador da periferia em sua volta diária do trabalho para
o seu lar.
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A dimensão cartográfica da metrópole não tem medida, pode dissolver, em parte ou em sua
totalidade uma obra de arte pública. Cada região apresenta uma estrutura urbana, paisagística que
demanda soluções especiais. Na tessitura das metrópoles os monumentos e as intervenções
tridimensionais são marcos que ligam o próximo do distante, o simples do complexo e o estético ao
cotidiano. Assim, a localização da obra de arte deve dialogar, de forma alusiva ao significado ou uso
do local.
A história dos materiais e técnicas está presente na memória inscrita dos objetos. Marcas,
documentos, resíduos que resistem ao apagamento dos registros vivenciais de quantas pessoas
habitaram aquela região onde está situada a obra de arte pública. Uma investigação sobre os
processos tecnológicos, manuais, químicos, físicos, óticos, além da documentação fotográfica ou
cinematográfica, são referências de percepção e apreensão da arte pública. Assim, é possível
mapear a cidade, contar a sua história, delinear o horizonte urbano como pano de fundo da
multiplicidade das experiências e linguagens, que caracterizam a produção artística, constroem novas
paisagens via arte. Um espaço sem fronteiras, tangenciado pelas múltiplas possibilidades de criação:
monumentos, esculturas, pinturas murais, objetos tridimensionais, além do paisagismo e da
arquitetura que requalificam e vivificam as metrópoles.
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realidade virtual. Timoth Leary afirmou "que as portas da percepção se abrem agora para a
comunicação e criação via computador..."
Cada vez mais são reduzidos, abolidos, da cidade os espaços públicos reservados às
manifestações populares, enraizadas, típicas de uma comunidade. O proceder das megalópoles que
deteriora os signos culturais criados, pela vida em sociedade amplia a necessidade de uma reflexão,
mais aprofundada, sobre as inquietações geradas pela desumanização das grandes cidades e de
suas implicações no que diz respeito à essência da vida, seus referenciais e da própria memória dos
registros vivenciais da mesma.
A arte pública pode ser considerada como um mediador entre desejos. O do artista que, de
um lado, deflagra a constituição formal da obra e o do público receptor que anseia pelas formas
artísticas para realizar uma espécie de manobra visual da sua vida simbólica, vestígio de um desejo,
também, criador.
Em sua permanência, a obra de arte tem como atributo ser um veículo de mediação, de
aspiração e desejo, prestando-se, assim, como anteparo para mais de um sujeito: os sucessivos
observadores, que poderão a partir de sua materialidade, reencontrar estados de enlevos que fazem
acordar, num diapasão de emoções, lembranças e sentimentos.
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imutável, visual e historicamente. Ele pensa e sugere a sua obra desvinculada de mimetismos, uma
obra aberta, atemporal, transcrita em múltiplas etapas de evolução/esquemas e possibilidades visuais
que ultrapassam as transformações sociais, históricas e políticas de cada nação. Assim a imagem
esculpida de David por Michelangelo para uma praça de Florença sobrevive esteticamente até os
dias atuais.
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A arte pública é ainda, uma prática social, uma apropriação estética do espaço urbano que
pode promover mudanças sociais, interligar e modelar a construção afetiva/coletiva de uma cidade.
Como, felizmente, não coexistem de forma simultânea pelas cidades - em seus diferentes
bairros e territórios, um padrão dominante de comportamento, certas manifestações artísticas
ocorrem diferentemente, resignificando os territórios e reconstruindo simbolicamente as regiões pela
participação ativa do usuário que pluraliza significados pelo uso dos espaços desvinculados das
imposições estéticas globalizadas, simulacros cultivados pela cultura do agora e do efêmero. Deste
modo, ao reconhecer a representação dos anseios e aspirações sociais (sem esquecer as
reinvenções de acontecimentos referenciais do passado e da memória coletiva do lugar), a obra de
arte pública reforça a cidadania, redimensiona simbolicamente - vice-versamente - a arte e a própria
cidade.
A partir dos anos 50 e em especial nos anos 70, em plena ditadura militar, alguns artistas
pensaram a arte procurando destacar, além dos aspectos estéticos, a complexidade de usos e
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significados dos espaços públicos. Assim, a partir de suas experiências e perspectivas individuais,
redesenham pelas cores, formas, luzes e sons da obra de arte o espaço paisagístico próximo ao local
de sua implantação, propiciando, desta forma, ao espectador, novas possibilidades de leitura e de
percepção da sua própria vida em comunidade.
http://www.casthalia.com.br/periscope/joaospineli/artepublica.htm
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Atividades 1
• No mínimo 20 linhas
• Os principais pontos e a relação da cidade
• Juntamente com a pesquisa de um monumento histórico ao qual você
considera importante para a sua cidade ou bairro e se ele está preservado ao
não
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Atividades 2
imagem 1
https://jornal.usp.br/artigos/iconoclastia-identitaria-e-os-monumentos-publicos-o-que-se-quer-reparar/
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imagem 2
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/09/monumentos-amanhecem-pichados-com-tinta-colorida-
em-sp.html
Complemento
Coletivo de artistas que cria intervenções em monumentos que não contam a sua
história real
https://www.youtube.com/watch?v=V1KZpl3f6hc
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Matéria sobre a não aceitação das obras e monumentos públicos pelo mundo:
https://jornal.usp.br/artigos/iconoclastia-identitaria-e-os-monumentos-publicos-o-que-se-quer-reparar/
Debatendo o tema
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AULA 4 - Pichação e a arte
A favor:
Argumentos pró
1) É uma arte
Muitos consideram a pichação outra forma de manifestação artística. A arte, em si, não depende
da beleza, pois, esta é subjetiva e muda seus critérios de análise à medida que o tempo passa.
Vimos nas vanguardas que a arte pode extrapolar o campo da fruição estética.
“Sim, pixo é arte. Acho a questão estética e expressiva da pixação sensacional”, diz o grafiteiro
Ramon Phanton. Ele também afirma que o fato da pichação ser vandalismo não a exclui do
escopo das artes. Ramon foi indicado ao Meeting Styles da Dinamarca deste ano e alerta sobre
a influência geográfica nos tipos de pichação existentes. Ele, que é de Brasília, nota
características bem diferentes entre as feitas em São Paulo com as de sua cidade.
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desigualdade social vivida por jovens de periferias e favelas. Assim, pichar um prédio ou uma
parede no centro da cidade é a forma de colocarem sua marca em um local onde eles não têm
acesso, tornando-se, de certa forma, pessoas menos esquecidas, mais importantes. Essa
manifestação dá voz a essas pessoas marginalizadas.
Os argumentos contra
Crime
Por ser entendida como um ataque contra o patrimônio público ou privado, a pichação é crime
de acordo com o artigo 65 da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98). A pena varia de 3 meses
a 1 ano de detenção, assim como a multa, pois, a gravidade é maior nos casos em que o crime
é cometido em monumentos tombados, devido ao seu valor histórico ou arqueológico.
Não apresenta uma preocupação estética ou que visa transmitir uma mensagem engajada
socialmente. O grafite, por se preocupar mais com o local e apresentar uma arte mais elaborada
tecnicamente (sombreamento, cores, preenchimento de imagens), tem uma aceitação estética
maior para população, desde que feito com a permissão do proprietário ou governo.
Agressividade
Os traços em forma de rabisco somadas a relatos de agressão verbal de cunho racista e
xenofóbico, intolerância religiosa, ameaças e até mesmo declarações de amor, encontradas em
diversas pichações, também são um dos fortes motivos de repressão por parte da opinião
pública.
https://arteref.com/arte-de-rua/pichacao-voce-e-contra-ou-a-favor/
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A estética da pichação
http://vaidape.com.br/2017/03/pixador-que-peitou-doria-tem-algo-a-dizer/
https://br.pinterest.com/pin/850828554584515144/
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Apropriação da estética da pichação.
A partir de diversas expedições visuais pela cidade de São Paulo e de uma pesquisa
conceitual sobre a pixação, criei o meu próprio “alfabeto” e escolhi peças de mesa - pratos, taças e
toalhas – como alvo do meu pixo. A técnica utilizada foi bordada e decalques, e foi usada a cor azul
cobalto para remeter aos ornamentos da porcelana tradicional.
As frases escolhidas, como “Revolte-se ainda hoje” ou “Toda criação é antes de tudo um ato de
destruição” são uma mescla de escritos das ruas e ditos que abordam a relação conflituosa e
polêmica entre as artes e o pixo, numa tentativa de contato com esta forma de expressão tão
presente nas cidades brasileiras.
https://andreabandoni.com/Pixo
Os objetos
https://andreabandoni.com/Pixo
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https://andreabandoni.com/Pixo
https://www.youtube.com/watch?v=skGyFowTzew&feature=emb_logo
24
Atividade
A partir das reflexões e informações, elabore um pequeno texto com no máximo
15 linhas, apresentando seus próprios argumentos a respeito da pichação sendo
contra ou a favor.
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AULA 5 – As danças tradicionais
Carimbo
Gênero musical, dança e expressão artística de origem amazônica, em particular no nordeste do
estado do Pará, o carimbó conta com matrizes africanas, indígenas e europeias historicamente
desenvolvidas por setores sociais marginalizados, entre os quais comunidades pesqueiras, rurais e
suburbanas.
A hipótese é de que o nome advém do tupi curi m’bó: em português, pau oco escavado. “Curimbó” –
ou korimbó – também designa o grande tambor t
ocado nas apresentações do ritmo, com o músico “batedor” envolvendo-o com as pernas, sentado
nele. Maracas, milheiros, cavaquinho, rabeca, banjo, clarineta e flauta podem completar o repertório
orquestral que embala danças em roda ou de casais em passos curtos, em canções com temas
relacionados ao cotidiano de trabalho na lavoura e na pesca e à fauna e à flora.
Menções a carimbó, ligando-o a festas, folguedos e apresentações de afrodescendentes, já são
publicadas no século XIX, mas de modo depreciativo e persecutório. Entre 1848 e 1880, o Código de
Posturas Municipais de Belém1 estipula a proibição, sob o risco de multa, de “batuques ou sambas” e
também de “tocar tambor, carimbó, ou qualquer outro instrumento que perturbe o sossego durante a
noite”.
Posteriormente, nas três primeiras décadas do século XX, o termo designa não apenas instrumentos
sonoros, mas também a dança e a música marcadas por percussão e improviso nos cordões
carnavalescos dos subúrbios de Belém, capital paraense, em bairros como Pedreira e Umarizal.
Descendente de escravizados, o violonista Antônio Teixeira do Nascimento Filho, o Tó Teixeira
(1893-1982), compõe, para o cordão “Pretinhos de Moçambique”, uma canção com o título de
“Carimbó” já em 1908.
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capaz de expressar a suposta “síntese das três raças” que marca a sociedade brasileira de modo
harmonioso.
De qualquer forma, o carimbó, oriundo das festas populares de vizinhança, dos cordões
carnavalescos e das celebrações juninas, assim como de terreiros afrorreligiosos, ao adquirir cada
vez mais contornos de representatividade cultural, enfim penetra a indústria musical e midiática. Na
década de 1970, o mercado fonográfico paraense grava discos de carimbó que projetam artistas
como Mestre Verequete (1916-2009), Ely Farias, Alípio Martins (1944-1997), Candango do Ypê,
Pinduca (1937) e Populares de Igarapé-Miri.
Nas comunidades interioranas e suburbanas do Pará, boa parte do patrimônio do carimbó permanece
centrado na transmissão de saberes e práticas através da oralidade, entre as gerações. Outro
aspecto relevante é sua dimensão devocional, bastante associada à figura de São Benedito, santo
negro do catolicismo celebrado por comunidades afrodescendentes em diversas regiões do país.
Embora não haja possibilidade de se rastrear o local “exato” da gênese do carimbó, diversos mitos de
origem preservados na memória social de comunidades espalhadas pelo estado dão conta de suas
raízes em comunidades negras, em contato com culturas ameríndias da Amazônia e ibéricas. Outro
caráter fundamental das expressões memorialísticas do carimbó é a preocupação com o registro da
trajetória de pessoas comuns, em geral os mestres e as tias, que, ao longo do tempo, colaboram para
sua reprodução, suas festas, sua realização. Alguns desses expoentes no Pará são Mestre Lucindo
(1908-1988) e Mestre Cantídio, em Marapanim; Tia Pê, em Vígia; e Américo Gago, em Irituia.
A formação de carimbó mais frequente é a que reúne o “cantador” – responsável pelos versos
principais, em seguida respondidos por quem está presente –, o “tirador” – o que dá início ao canto –,
o “batedor” – que toca o tambor – e os “dançadores” – quem dança o carimbó. Nas últimas décadas,
tem-se recorrido a uma diferenciação entre o carimbó de raiz, tradicional, e o carimbó moderno,
urbano, praticado em Belém e que assimila guitarras elétricas, baixos e baterias, visto por parte da
crítica e de pesquisadores como mais comercial do que o primeiro, praticado em comunidades
menores do interior.
A Zona do Salgado, na costa nordeste do Pará, e a Ilha do Marajó costumam, com frequência, ser
representadas midiaticamente na posição de polos do carimbó, porém é importante ressaltar que o
gênero musical e a dança estão espalhados por todo o estado do Pará – e até do vizinho Maranhão –
, com variações. Em 2014, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) registrou o
carimbó como patrimônio cultural imaterial brasileiro, após pesquisa feita com cerca de 200 grupos
carimbozeiros paraenses em atividade.
Fortemente vinculado a certa identidade paraense, o carimbó expressa a força narrativa dos “de
baixo” na interpretação da sociedade em que se inserem, seja nas comunidades pesqueiras, seja nas
agricultoras ou nas periferias de um grande centro urbano como Belém. Atravessa o século XX para
se consolidar como uma das principais expressões artísticas populares do país.
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https://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo14339/carimbo
Apresentação de carimbo
https://www.youtube.com/watch?v=AobQLBLuWyQ
BATUQUE DE UMBIGADA
O processo de deslocamento das populações negras do campo para as cidades iniciado após a
abolição trouxe muitas danças ancestrais para as periferias da região Sudeste. O “Batuque de
umbigada” dança originária da África trazida ao Brasil pelos escravos nos navios negreiros na época
de colonização e instalada na região do Médio Tietê (Tietê, Porto Feliz, Laranjal, Pereiras, Capivari,
Botucatu, Piracicaba, Limeira, Rio Claro, São Pedro, Itu, Tatuí) é uma manifestação que vem sendo
preservada e transmitida por gerações. Dança que assemelha o movimento do corpo com o axé e a
capoeira tem como principal função festejar a fertilidade. O Batuque de Umbigada, também chamado
caiumba ou tambu, é uma dança trazida por negros bantos que trabalharam na cultura da cana e do
café, em São Paulo. Em Tietê, Piracicaba e Capivari estão os últimos grupos de batuqueiros,
sexagenários que se reúnem algumas vezes durante o ano parra tocar, cantar e dançar. “O batuque é
uma manifestação em que, junto à batucada, há uma dança na qual um homem e uma mulher
encostam seus umbigos como parte da coreografia”, diz Vanderlei Bastos representante dessa
tradição cultural. Duas filas se defrontam, uma de mulheres e outra de homens. Perto dos
dançadores estão os batuqueiros que soltam as modas, ou seja, cantam as músicas. Na dança são
utilizados os seguintes instrumentos: o tambu, uma espécie de tambor feito de tronco oco de árvore;
o quinjengue, um tambor mais agudo que faz a marcação rítmica do tambu e nele se apóia; as
matracas, que são os paus que batem no tambu do lado oposto do couro e os guaiás, chocalhos de
metal em forma de cones ligados. Todos os instrumentos que levam couro, são afinados em uma
fogueira, tornando mais mágico e característico o ritual. A fileira dos homens vai até a das mulheres
cantando a moda para ensiná-las e após diversos galanteios, os homens vêm trocar umbigada com
as mulheres, e ai o baile se inicia. O movimento da umbigada é notado em danças cerimoniais de
fertilidade e núpcias da região Congo-Angolana. Dentro da cultura banto existe a visão de que o
umbigo é a nossa primeira boca e o ventre materno a primeira casa, a umbigada celebra o momento
10 único em que eles se tocam, um agradecimento ao dom da concepção, uma ação rápida e
mágica, materializada através da dança, explica Bastos.
http://celacc.eca.usp.br/sites/default/files/media/tcc/164-560-1-PB.pdf
apresentação de umbigada
https://www.youtube.com/watch?v=8M3BNcQnZsU
28
Atividades 1
29
MÓDULO 02 – A CRIAÇÃO DE UMA EXPOSIÇÃO
CRONOGRAMA DE AULAS
Objetivo
Conteúdo
Avaliação
Referências
30
AULA 1 E 2 – Entendendo o trabalho do curador
Segundo a Funarte -Fundação Nacional das Artes (2012), órgão vinculado ao Ministério da Cultura, o
termo curador em sua significação primeira refere-se a cuidar, curar, no entanto, a função de
conservar e preservar as obras de arte precede tal denominação, que têm seu surgimento em
meados do século XX, e adquiriu no breve período de sua existência, significativa relevância e
presença para a concepção das exposições.
Segundo Castilho (2008) a curadoria desempenha o papel de tutoria, de cuidar, preservar uma
exposição de arte desde a ideia até o seu gerenciamento.
O exercício dessa atividade tem por objetivo determinar o conteúdo da exposição, normalmente
obtido por meio de agrupamentos e articulações de semelhanças ou diferenças visuais ou conceituais
que as obras possam revelar. Para isso, geralmente determina-se um conceito ou tema, a partir do
qual, funcionando como fio condutor, elabora-se o processo para obtenção de uma unidade na
mostra. (CASTILLO, 2008:299/300)
Mais do que preservar e cuidar de obras, a curadoria deve viabilizar a obra, o local e o público, ou
seja, a curadoria atua e assume atividades desde a seleção dos trabalhos artísticos dentro de um
recorte proposto, como por exemplo, uma exposição sobre arte contemporânea, articulando as obras
com o espaço da mostra, que pode ser um museu ou um centro cultural.
A curadoria deve proporcionar um diálogo entre as próprias obras, escolhidas para compor a
exposição, problematizando conceitos presentes nos trabalhos, responsabilizando-se por
supervisionar a montagem da exposição, a manutenção das obras, a elaboração de textos de
apresentação e divulgação, a fim de proporcionar maior visibilidade e proximidade entre as obras e o
público.
Podemos dizer que, de uma maneira geral, que a curadoria deve realizar uma Concepção
Artística responsável que requer:
• Envolvimento;
• Pesquisa;
• Colaboração;
31
• Relacionamento;
• Diálogos tanto com os artistas quanto tanto para o público;
• Conhecimentos culturais, artísticos e técnicos de acordo com a da proposta e tipo de obra a ser
apresentada;
• Viabilizar projetos tanto do ponto de vista da infraestrutura quanto de verbas e disponibilidade
financeira;
• Relação entre o público e privado, entre o bem de todos e as novas formas de privatização.
• Distribuição dos bens culturais como elemento fundamental da distribuição mais equitativa da
qualidade de vida.
• Acordos e micro cooperações que possibilitem a mobilidade e visibilidade da nossa produção pode
modificar a familiaridade da sociedade aos bens criativos.
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32
Os temas
Texto curatorial
um texto criado para mostrar o caminho e a relação entre as obras escolhidas
qual caminho foi seguido exemplo de um texto curatorial:
Queerentena
Como a arte interpreta o mundo no isolamento? Como artistas LGBTI+ se veem na quarentena? No
espaço de reclusão eclode uma produção artística que tenta responder essas perguntas. Como de
costume é na arte que a humanidade busca compreender o mundo em lockdown. De forma
subjetiva, no imaginário, vai construindo arquétipos para confortar, instigar e provocar o expectador,
que agora é virtual.
Queerentena é a primeira mostra virtual do Museu da Diversidade Sexual, instituição vinculada à
Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, com gestão da Amigos da Arte.
São artistas LGBTI+ que, a partir da hermética situação que a pandemia impôs, encontraram formas
para criar e discutir, junto com as pautas do cotidiano, a discriminação, a exclusão, o medo, a solidão
e a nova vida na era da contaminação.
Museu da Diversidade Sexual
http://exposicao.mds.org.br/expo/queerentena#curatoria
Patrícia Baik
33
São Paulo (SP), abril de 2020
Técnica: grafite sobre papel
http://exposicao.mds.org.br/expo/queerentena#patricia
Museu da Diversidade
http://exposicao.mds.org.br/
Instituto Inhotim
https://www.inhotim.org.br/item-do-acervo/entre-folhas-e-formas-uma-viagem-ao-universo-das-
araceas-2/
34
atividades 1
agora é hora de se reunirem e decidirem quem vai ficar com cada tema
e criando relatório do processo
35
AULA 3 e 4 – Montagem da exposição
• Wix
• Word press
• Canvas
• Sketchup
https://www.youtube.com/watch?v=8LK84psJ8tA
https://www.youtube.com/watch?v=LLks-UwP1XU
Atividade 2
Nome da exposição
Artistas e temas
36
Aula 5 APRESENTACAO FINAL DA EXPOSICAO
Vamos fazer a visita pela exposição virtual , logo depois um bate papo com os
alunos sobre o processo as percepções
Avaliando
• Os textos
• As obras escolhidas
• Respeito ao tema
• Trabalho em equipe
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MÓDULO 03 – DESCOBRINDO SER ARTISTA
CRONOGRAMA DE AULAS
Objetivo
Conteúdo
Avaliação
Referências
38
AULA 1e 2 - A investigação das linguagens artísticas.
As possibilidades
Escultura
https://www.brickartist.com/
39
Pintura
https://br.pinterest.com/pin/350928995949352908/
40
Instalações
https://br.pinterest.com/pin/9781324175027399/
41
Performance
https://br.pinterest.com/pin/43628690131716054/
https://www.youtube.com/watch?v=OS0Tg0IjCp4
arte e moda
o hibridismo da linguagens a moda não pode ser considerada arte em sua essência
mas arte faz parte do processo e do resultado o que causa enormes discucoes se a
arte pode mesmo se enquadrar a moda
42
Desfile da marca do estilista Craig Green
https://www.youtube.com/watch?v=YSfbo9F90e0
43
Atividades1
Atividade 2
escultura
pintura
vídeo
objetos
desenhos
Que trará como tema o assunto “moda e arte”, juntamente com um pequeno
texto justificando suas escolhas
Exemplos de painéis
eles podem conter, imagens desenhos esboços, tecidos, papeis etc podem
ser tanto criados de maneira digital quanto manual
https://br.pinterest.com/pin/132011832817818573/
44
AULA 3 e 4 - O corpo como suporte
O que pode o corpo do ator, quais os limites ele possui? quais ele não deve
possuir?
Vamos investigar como esse corpo se comporta no espaço, no artigo abaixo
vamos entender este processo um leitura que requer atenção para que possamos
compreender bem o sua temática:
Maria Ângela De Ambrosis Pinheiro Machado Universidade Federal de Goiás - UFG Corpo, emoção,
razão.
A proposição deste artigo é buscar uma compreensão do corpo do ator nos processos de pesquisa e
criação cênica. Com base nos estudos das Ciências Cognitivas1 que investigam as relações entre
corpo e ambiente, é possível compreender o corpo do ator como um fluxo continuo entre emoção,
sentimento, imaginação e razão na sua relação com o ambiente, no caso, o da pesquisa de
linguagem teatral.
Esta análise deve-se primeiramente a uma perspectiva contemporânea do fazer teatral onde o
trabalho do ator conquiste versatilidade e habilidade de diálogos com a diversidade de linguagens
que compõe a cena contemporânea configurando no treinamento para atores, entre outras
características, a busca por uma interpretação teatral que integra corpo/mente. A segunda razão
deve-se à necessidade de trazer para esta reflexão novos conhecimentos a cerca do corpo
produzidos pelas Ciências Cognitivas onde esta questão da integração corpo/mente ganha
explicações científicas e esclarecedoras para uma reflexão mais profunda da relação do corpo do ator
no processo de criação teatral.
Em sua pesquisa “O papel do corpo no corpo do ator” (2002), Azevedo mapeia as discussões,
técnicas e treinamentos sobre o corpo. Esta questão teve sua primeira semente lançada por
Stanislavski no Método das Ações Físicas. De lá pra cá, o corpo foi ganhando respaldo e importância
no processo de criação do ator. Como ela aponta, a sistematização de trabalhos corporais, a
influência das artes marciais, o desenvolvimento de técnicas da educação somática foi constituindo
cada vez mais, instrumentos de treinamento e expressão do corpo do ator. Hoje o treinamento
corporal constitui instrumento para desenvolver a tão buscada presença cênica, os estados de
prontidão e atenção, o jogo e a expressividade do corpo, inserido em uma diversidade de pesquisas
de linguagem teatral.
Este foco na questão do corpo do ator redirecionou a questão da emoção, dos sentimentos, da razão
e da imaginação no trabalho do ator. Atualmente, busca-se uma interpretação do ator que
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compreende a integração corpo/mente. Podemos arriscar dizer que esta integração é a responsável
pela organicidade e veracidade da interpretação, pelo envolvimento do ator no fazer teatral e pela
versatilidade e habilidade dele para interagir à diversidade de linguagens a que está sujeito na cena
contemporânea.
Os depoimentos de Peter Brook (1999) são claros nesta perspectiva. Brook considera que uma
interpretação viva, que faísca centelhas de vida no espectador constitui-se de uma interpretação onde
o ator está perceptivo, sensitivo e intelectualmente presente.
Alguns apontamentos de Antonio Damásio, neurocientista e cientista cognitivo, podem contribuir para
uma melhor compreensão da relação corpo e mente. Para realizar a ponte entre este cientista
cognitiva e o teatro retorno a Stanislavski. Foi preocupação de Stanislavski buscar um método onde o
ator respeitasse as leis orgânicas da natureza como forma de conquistar uma interpretação que
parecesse natural. Entre as metodologias de pesquisa de seu método, Stanislavski sugere que o ator
poderia buscar as emoções e sentimentos de um cidadão em seu cotidiano, porque via ali uma ação
naturalmente desencadeada, tal como ele pensava a naturalidade de uma ação cênica. Com
Damásio podemos compreender a plausibilidade desta hipótese.
Segundo seus estudos, Damásio aponta para o fato que a emoção e sentimento são as formas
primeiras de relação de um organismo com o mundo. Nesta relação, o organismo se relaciona com
um objeto ou uma situação. A emoção indica ao organismo a existência desse objeto ou situação. A
emoção faz a ponte entre o objeto externo e o organismo. O organismo é dotado de um mecanismo
de regulação homeostática cuja função é manter a estabilidade interna dele. Assim a emoção
desencadeada no organismo na sua relação com o objeto/situação externa desestabiliza o
organismo, instigando-o a gerar uma reação adequada naquela situação. A emoção gera estados
corporais em reações físicas passíveis de serem percebidas por um observador externo.
O sentimento é o que o organismo sente nesta relação mediada pela emoção, ou seja, dor ou prazer.
Para Damásio, o sentimento não é expresso externamente, ele se constitui de um sentido interno do
corpo. Ele consiste de um primeiro mapa neural a partir do qual o corpo organiza sua reação/ação
adequada à situação vivida pelo organismo.
Assim, em organismos mais complexos dotados de cérebro, o sentimento gera este primeiro mapa. O
cérebro mapeia o corpo, mapeia o objeto e mapeia a relação entre eles desencadeando certo
comportamento. Vale ressaltar que nestes processos todos, mudam-se os estados emocionais, os
sentimentos e, portanto, os estados corporais/mentais numa relação integrada.
Para o ator, reconhecer o lugar da emoção e do sentimento nesta perspectiva pode reorientar o papel
deles na construção do personagem e no processo de pesquisa. Neste ponto, não cabe mais
emprestar uma emoção ao personagem ou expressar um sentimento ou ainda criar emoção e
sentimento para o personagem, mas perceber com acuidade suas próprias emoções e sentimentos a
46
cada momento em sua relação com o processo de pesquisa de linguagem teatral, com o
personagem, com a peça, com a cena, com as memórias e conexões que é capaz de realizar em
seus estudos com a equipe (atores, diretor, iluminador, dramaturgo, músico, cenógrafo, figurinista). A
isto podemos chamar de engajamento na pesquisa.
Não diferente, há que o ator estar atento no espetáculo, as emoções e sentimentos que a relação
com a cena e com o público suscita. No treinamento e nos ensaios são os locais mais apropriados
para o exercício desta percepção, compreendendo que emoções e sentimentos são responsáveis
pelos estados corporais e reações/ações comportamentais do corpo naquela situação. Esta
percepção auxilia o ator a agir com a organicidade do momento e não com a marcação automatizada
do espetáculo.
Nesse sentido, o trabalho de corpo ganha importância fundamental como estímulo à criação artística
na medida em que a reorganização do corpo conduz a novos estímulos corpóreo/mentais, tanto
quanto conhecer a peça com profundidade organiza as ações físicas. A conquista da percepção e
consciência corporal desenvolve habilidades expressivas e comunicativas do corpo. Compreenda-se
agora corpo como corpo/mente.
Ainda com Damásio, podemos compreender o lugar da razão e da imaginação no trabalho do ator.
Primeiramente, há que reforçar que estes são processos de ordem corpórea que se constituem das
imagens mentais pelas quais o cérebro opera. Para Damásio, pensar, raciocinar, imaginar, lembrar,
planejar, ter consciência são operações mentais de ordem cognitiva mais ampla com substrato
orgânico próprio do funcionamento do sistema nervoso e desencadeadas dos processos de emoção
e sentimento advindos da relação do corpo com o ambiente.
Para Damásio, há dois modos de ser da consciência. A consciência central que provem deste modo
básico de relação entre corpo e ambiente, ou seja, o âmbito das emoções e dos sentimentos que
geram conhecimentos necessários à sobrevivência imediata do organismo. Atrelada à consciência
central, segue-se a consciência ampliada, responsável por processos cognitivos mais amplos e
complexos, permitindo aos organismos assim dotados maiores possibilidades adaptativas. Razão e
imaginação são, pois, processos cognitivos complexos e fundamentais ao comportamento humano.
Vale lembrar que estes processos cognitivos interagem também. A constituição de raciocínio requer
memória e imaginação. A imaginação constitui um processo composto de experiências diversas do
indivíduo, memórias conscientes e inconscientes, solicita raciocínios para concatenar idéias que em
princípio nada teriam a haver entre si. Enfim, são processos de fluxos de imagens mentais/mapas
cerebrais, que se misturam,confluem, para direcionar a criação e expressão de um conhecimento. No
caso do ator, um conhecimento artístico.
Assim, razão (e toda forma de pensamento e raciocínio a ela atrelada) não é um bicho de sete
cabeças que tolhe a criatividade do ator. Ela é instrumento para organizar a linguagem cênica. Mas
47
mais que isto é importante ressaltar que no processo de criação do ator ela está presente. Talvez nos
a confundamos com a auto-crítica, ansiedade e tantos outros obstáculos da arte do ator.
A imaginação, por sua vez, não é um lugar de liberdade total e irrestrita, onde tudo pode. A falta de
limite nunca foi favorável a prática do ator, caso contrário, não seriam necessários jogos, regras nem
linguagem teatral para se fazer teatro. Com a imaginação não é diferente. Primeiramente, a
imaginação está vinculada aos processos da consciência central; em segundo lugar, ela é estimulada
por diversas fontes: movimento cinestésico, memórias, experiências, estímulos verbais etc. e em
terceiro lugar, ela é fruto de conexões que naquele corpo com aqueles processos corpóreo/mentais
com aquela história é capaz de formular.
Concluindo. O corpo constitui o eixo criador e comunicador da cena teatral. Este corpo implica
movimentos sensório motor, percepção, consciência, processos mentais nem fluxo contínuo da
relação do corpo do ator com o ambiente de pesquisa teatral.
http://www.portalabrace.org/vcongresso/textos/processos/Maria%20angela%20de%20A%20P%20M
%20-%20Corpo%20na%20criacao%20artistica%20do%20ator.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=93mwGBrl6vw
https://www.youtube.com/watch?v=5ZFt_FRvOgE
Atividade 1
48
síntese do texto um no máximo 20 linhas, juntamente criar uma montagem de
imagens que tenha o movimento como guia.
49
Aula 5 - Apresentação final dos trabalhos
• Critérios
• Criatividade
• Execução
• Respeito as diretrizes
• Prazos
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MÓDULO 04 – O SER ARTISTA
CRONOGRAMA DE AULAS
Objetivo
Conteúdo
Avaliação
Referências
LIVRO de artista. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São
Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em:
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo14340/livro-de-artista>. Acesso em: 29
de Abr. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
51
AULA 1 e 2 - O Registro da arte como documento de um tempo
Livro de artista:
Livro de artista é uma obra de arte em si, concebida integralmente em forma
de livro. A leitura de um livro de artista não se encerra no deciframento de seu
código, pois suas características não verbais, como a materialidade, são tão
relevantes quanto o texto escrito.
https://guilhermegerais.com/T-B-OF-M-C-Book
52
Confira no link o livro na integra
https://lovelyhouse.com.br/publicacao/ferias-2-vania-medeiros/
Fotografia documental
http://www.revistacapitolina.com.br/negros-musicalidade-e-fe/
https://publicdelivery.org/sebastiao-salgado-serra-pelada-gold-mine-brazil/
54
Atividade 1
Atividades 2
você vai precisar entrevistar alguém que você queira e registar o momento com uma
fotografia assim criar um pequeno texto explicando como foi a experiência e
primeiro vamos elaborar algumas perguntas.
Sugestão
55
AULA 3 E 4 DOCUMENTANDO AS NOSSA ARTE
• Data
• Explicação de cada uma das atividades
• Apresentação pessoal
• E um breve texto sobre o processo de criação
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Aula 5 - Apresentação final dos trabalhos
• Critérios
• Criatividade
• Execução
• Respeito as diretrizes
• Prazos
57
Referências
58
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES
METROPOLITANAS UNIDAS – FMU
ARTES VISUAIS
SÃO PAULO
2021
Sumário
Módulo 1
Atividade 1 e 2
Atividade 3 e 4
Atividade final
Modulo2
Atividade 1 e 2
Atividade 2 e 3
Atividade final
Atividade 1
Atividade1
Atividade 1
1
Atividade 1
Atividade final
Módulo 04
Atividade1
Atividade 2
Ativide 3
Atividade 4
9. Objetivo: Essa apostila digital tem como objetivo auxiliar os alunos durante
o cenário da Pandemia de Covid-19, assim podendo desenvolver o conhecimento de
forma assíncrona em casa, com aulas, atividades e conteúdo extracurricular.
10. Produto pedagógico: Apostila online para aulas assíncronas.
2
MÓDULO 01 – PATRIMÔNIO CULTURAL
CRONOGRAMA DE AULAS
Objetivo
Conteúdo
Avaliação
Referências
3
AULA 1 – A ARTES AO NOSSO REDOR
Durante todo esse modulo vamos investigar as relações entre cidades e arte
vamos nos aventurar pelas linguagens das artes contemporâneas e seus
atravessamentos em nosso cotidiano vamos perceber que a arte esta mais presente
em nossa vida e nossa cidade muito mais do que possamos imaginar.
As intervenções urbanas se apropriam do espaço publico das cidades de forma
política, já que grande parte dessas intervenções trazem questionamentos aos
habitantes das cidades, cartazes, lambs, estêncil, stikers, grafite e pichação, intervém
no espaço as vezes de maneira critica outras de maneira lúdica irreverente mas
sempre questionadora, já que em sua essência é este o papel fundamental da arte
questionar.
texto abaixo traz uma reflexão contundente sobre essas intervenções e suas
funções na cidades:
Efêmeras e críticas, intervenções urbanas, ganham status de arte e destaque em canteiros, muros,
postes e calçadas de vários países.
Cidades sitiadas
Em uma tarde, num canteiro abandonado de uma avenida de Belo Horizonte, abrem-se centenas de
flores vermelhas de papel celofane. No centro de Buenos Aires, os passantes são surpreendidos por
uma invasão de soldadinhos de brinquedo descendo de pára-quedas dos prédios mais altos. Esses
trabalhos, do Grupo Poro e do Grupo de Arte Callejero, respectivamente, estão entre os muitos que
acontecem todos os dias nas ruas de nossas cidades.
Agrupadas sob o rótulo de intervenções urbanas, essas práticas são diversificadas. Suas marcas
distintivas são, além da localização urbana, a debilitação ou o questionamento da autoria, a opção
pela efemeridade e pela impermanência e a crítica à situação socioeconômica ou ao sistema de artes
instituído.
Vale lembrar dos cartazes e grafites nas ruas e muros da Paris de maio de 68 – e também de Buenos
Aires, Rio de Janeiro, Cidade do México, Nova York, Milão ou Berlim. Naquela época, em qualquer
metrópole, artistas e jovens saiam às ruas e nelas inscreviam seus trabalhos e suas palavras. Essas
manifestações receberam nomes como “nothings”, “happenings”, “event scores”, ações,
performances, entre outros. A Cow Parade, que estará em São Paulo a partir do mês que vem, é um
evento internacional que surgiu na Suíça em 1998. As vaquinhas, de tamanho natural, são feitas de
fibra de vidro e funcionam como telas para os artistas selecionados nas cidades onde a parada se
instala. O circuito é urbano, porém acontece sempre nos lugares mais nobres, como é o caso da
4
avenida Paulista, em São Paulo, e do Puerto Madero, em Buenos Aires. Sua função é apenas a de
entreter e divertir certo público de classe média, além de legitimar a obra dos selecionados. O circuito
(www.cowparade.com) produz vários subprodutos colecionáveis. Pouco ou nada tem a ver com as
obras das quais falamos, que se caracterizam pela porosidade dos limites e pela dificuldade em
serem percebidas e julgadas a partir de princípios estéticos, políticos ou didáticos.
É bom lembrar que, em 1981, Marcelo Nistche foi premiado no 12º Salão Nacional de Arte de Belo
Horizonte com uma intervenção urbana intitulada “Vaca de Concreto”, que consistiu na instalação de
uma escultura de concreto do animal, em tamanho natural, no passeio da rua Leopodina, em Belo
Horizonte, onde a peça permanece até hoje (confira em www.comartevirtual.com.br). No começo dos
anos 90, um grupo de jovens ligados ao fanzine “O Marmota” organizou intervenções periódicas na
“vaquinha” de Nistche. Pintada por alguns integrantes do grupo, a escultura era reinaugurada a cada
mês, ocasião em que os artistas faziam festas na rua.
O que hoje chamamos de intervenção urbana envolve um pouco da intensa energia comunitária que
floresceu nos anos de chumbo. Os trabalhos dos artistas contemporâneos, porém, buscam uma
religação afetiva com os espaços degradados ou abandonados da cidade, com o que foi expulso,
apagado ou esquecido na afirmação dos novos centros. Por meio do uso de práticas que se
confundem com as da sinalização urbana, da publicidade popular, dos movimentos de massa ou das
tarefas cotidianas, esses artistas pretendem abrir na paisagem pequenas trilhas que permitam escoar
e dissolver o insuportável peso de um presente cada vez mais opaco, cada vez mais complexo.
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/sinapse/sa3008200514.htm
https://br.pinterest.com/pin/449023025324366600/
5
https://br.pinterest.com/pin/674203006689853706/
https://www.youtube.com/watch?v=tE94TmxcAt8
6
Atividade 1
1- um após a leitura do texto e das imagens responda
Atividades 2
Hora de opinar!
Sobrea a provocação
a cidade é para todos?
7
AULA 2 e 3 - A preservação da nossa memória cultural
A importância da preservação
No território público, onde os símbolos artísticos podem ser polemizados, discutidos é evidente a
capacidade da arte potencializar, nos indivíduos e nas comunidades, identificações estéticas, sociais,
econômicas e políticas. A arte pública pode-se reconstituir o tecido social, tão danificado em
praticamente todos os países desenvolvidos tecnologicamente; assim as obras de arte participam da
cidade como significativos marcos referenciais. O ser humano precisa do incentivo que a arte pode
provocar, em especial quando asfixiado pela poluição visual, olfativa e sonora das grandes cidades,
cada vez mais carentes de jardins, parques, monumentos e de áreas cívicas para manifestações
populares, contestações e debates.
8
A arte pública foi muitas vezes pensada como elemento aglutinador, alusão simbólica, ponto
referencial da cidade no que ela tem de história, de espiritualidade e fantasia - algumas vezes como
imagens de ostentação e poder: os obeliscos, as catedrais góticas, as torres; a Torre de Babel era um
projeto de arte pública metafórico que possibilitaria ao homem alcançar a divindade e o próprio céu...
Muitas vezes desconhecemos os nomes das ruas, avenidas e praças, mas não esquecemos,
visualmente, da localização espacial de alguns emblemas visuais como os monumentos às Bandeiras
de Victor Brecheret, em São Paulo, a Torre Eifell, a Estátua da Liberdade e o Cristo Redentor no
Corcovado, pontos de convergência, intersecções urbanas que se transformam em imagens
simbólicas, privativas (peculiares) da cidade. Sinais imbricados no cotidiano do mapa geográfico
urbano, marcos que balizam o próprio espaço físico e as próprias relações sociais, inclusive as
pessoais.
Para Walt Witman: "a cidade é a mais compreensível das obras criadas pelo homem",
enquanto para Paulo Mendes da Rocha "a cidade em sua essência, em sua estrutura, em sua
capacidade de satisfazer os interesses fundamentais do gênero humano, seria a obra de arte por
excelência... a suprema obra de arte do gênero humano..." O mesmo autor complementa: "a essência
da arte é a sua dimensão pública" (nota 1).
Além da desindustrialização o artista deve, também, procurar equipar com a sua arte as
regiões periféricas, vítimas da ocupação desordenada, irregular das metrópoles, sempre distante dos
equipamentos e obras de arte de uso da elite econômica/social - comum a todos os grandes
aglomerados humanos.
9
culturais (palestras, oficinas, workshops, shows, concertos, bibliotecas e museus) que dirimam, um
pouco, o sofrimento destas áreas, tão sacrificadas pela falta de planejamento urbano.
"... é no mínimo curioso que, cada vez que se fala em sociedade e em comunidade, se exclua,
relegando-os aos subúrbios periféricos, justamente os que, além de constituir a parte numericamente
maior da população, são os protagonistas mais diretos da chamada função urbana." (nota 3)
As interferências plásticas - com suas formas, volumes e cores - possibilitam ao ser humano
criar, em função de suas experiências e vivências pessoais - identificações simbólicas que dirimem a
circunscrição caótica da linha que separa a cidade da periferia.
Zonas desocupadas, muitas vezes, cobertas de entulhos, relegadas a todo tipo de intempéries
podem, mesmo que temporariamente, ser revitalizadas por intervenções visuais, cênicas ou musicais
que amenizam o olhar do desprestigiado trabalhador da periferia em sua volta diária do trabalho para
o seu lar.
10
A dimensão cartográfica da metrópole não tem medida, pode dissolver, em parte ou em sua
totalidade uma obra de arte pública. Cada região apresenta uma estrutura urbana, paisagística que
demanda soluções especiais. Na tessitura das metrópoles os monumentos e as intervenções
tridimensionais são marcos que ligam o próximo do distante, o simples do complexo e o estético ao
cotidiano. Assim, a localização da obra de arte deve dialogar, de forma alusiva ao significado ou uso
do local.
A história dos materiais e técnicas está presente na memória inscrita dos objetos. Marcas,
documentos, resíduos que resistem ao apagamento dos registros vivenciais de quantas pessoas
habitaram aquela região onde está situada a obra de arte pública. Uma investigação sobre os
processos tecnológicos, manuais, químicos, físicos, óticos, além da documentação fotográfica ou
cinematográfica, são referências de percepção e apreensão da arte pública. Assim, é possível
mapear a cidade, contar a sua história, delinear o horizonte urbano como pano de fundo da
multiplicidade das experiências e linguagens, que caracterizam a produção artística, constroem novas
paisagens via arte. Um espaço sem fronteiras, tangenciado pelas múltiplas possibilidades de criação:
monumentos, esculturas, pinturas murais, objetos tridimensionais, além do paisagismo e da
arquitetura que requalificam e vivificam as metrópoles.
11
realidade virtual. Timoth Leary afirmou "que as portas da percepção se abrem agora para a
comunicação e criação via computador..."
Cada vez mais são reduzidos, abolidos, da cidade os espaços públicos reservados às
manifestações populares, enraizadas, típicas de uma comunidade. O proceder das megalópoles que
deteriora os signos culturais criados, pela vida em sociedade amplia a necessidade de uma reflexão,
mais aprofundada, sobre as inquietações geradas pela desumanização das grandes cidades e de
suas implicações no que diz respeito à essência da vida, seus referenciais e da própria memória dos
registros vivenciais da mesma.
A arte pública pode ser considerada como um mediador entre desejos. O do artista que, de
um lado, deflagra a constituição formal da obra e o do público receptor que anseia pelas formas
artísticas para realizar uma espécie de manobra visual da sua vida simbólica, vestígio de um desejo,
também, criador.
Em sua permanência, a obra de arte tem como atributo ser um veículo de mediação, de
aspiração e desejo, prestando-se, assim, como anteparo para mais de um sujeito: os sucessivos
observadores, que poderão a partir de sua materialidade, reencontrar estados de enlevos que fazem
acordar, num diapasão de emoções, lembranças e sentimentos.
12
imutável, visual e historicamente. Ele pensa e sugere a sua obra desvinculada de mimetismos, uma
obra aberta, atemporal, transcrita em múltiplas etapas de evolução/esquemas e possibilidades visuais
que ultrapassam as transformações sociais, históricas e políticas de cada nação. Assim a imagem
esculpida de David por Michelangelo para uma praça de Florença sobrevive esteticamente até os
dias atuais.
13
A arte pública é ainda, uma prática social, uma apropriação estética do espaço urbano que
pode promover mudanças sociais, interligar e modelar a construção afetiva/coletiva de uma cidade.
Como, felizmente, não coexistem de forma simultânea pelas cidades - em seus diferentes
bairros e territórios, um padrão dominante de comportamento, certas manifestações artísticas
ocorrem diferentemente, resignificando os territórios e reconstruindo simbolicamente as regiões pela
participação ativa do usuário que pluraliza significados pelo uso dos espaços desvinculados das
imposições estéticas globalizadas, simulacros cultivados pela cultura do agora e do efêmero. Deste
modo, ao reconhecer a representação dos anseios e aspirações sociais (sem esquecer as
reinvenções de acontecimentos referenciais do passado e da memória coletiva do lugar), a obra de
arte pública reforça a cidadania, redimensiona simbolicamente - vice-versamente - a arte e a própria
cidade.
A partir dos anos 50 e em especial nos anos 70, em plena ditadura militar, alguns artistas
pensaram a arte procurando destacar, além dos aspectos estéticos, a complexidade de usos e
14
significados dos espaços públicos. Assim, a partir de suas experiências e perspectivas individuais,
redesenham pelas cores, formas, luzes e sons da obra de arte o espaço paisagístico próximo ao local
de sua implantação, propiciando, desta forma, ao espectador, novas possibilidades de leitura e de
percepção da sua própria vida em comunidade.
http://www.casthalia.com.br/periscope/joaospineli/artepublica.htm
15
Atividades 1
• No mínimo 20 linhas
• Os principais pontos e a relação da cidade
• Juntamente com a pesquisa de um monumento histórico ao qual você
considera importante para a sua cidade ou bairro e se ele está preservado ao
não
16
Atividades 2
imagem 1
https://jornal.usp.br/artigos/iconoclastia-identitaria-e-os-monumentos-publicos-o-que-se-quer-reparar/
17
imagem 2
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/09/monumentos-amanhecem-pichados-com-tinta-colorida-
em-sp.html
Complemento
Coletivo de artistas que cria intervenções em monumentos que não contam a sua
história real
https://www.youtube.com/watch?v=V1KZpl3f6hc
18
Matéria sobre a não aceitação das obras e monumentos públicos pelo mundo:
https://jornal.usp.br/artigos/iconoclastia-identitaria-e-os-monumentos-publicos-o-que-se-quer-reparar/
Debatendo o tema
19
AULA 4 - Pichação e a arte
A favor:
Argumentos pró
1) É uma arte
Muitos consideram a pichação outra forma de manifestação artística. A arte, em si, não depende
da beleza, pois, esta é subjetiva e muda seus critérios de análise à medida que o tempo passa.
Vimos nas vanguardas que a arte pode extrapolar o campo da fruição estética.
“Sim, pixo é arte. Acho a questão estética e expressiva da pixação sensacional”, diz o grafiteiro
Ramon Phanton. Ele também afirma que o fato da pichação ser vandalismo não a exclui do
escopo das artes. Ramon foi indicado ao Meeting Styles da Dinamarca deste ano e a lerta sobre
a influência geográfica nos tipos de pichação existentes. Ele, que é de Brasília, nota
características bem diferentes entre as feitas em São Paulo com as de sua cidade.
20
desigualdade social vivida por jovens de periferias e favelas. Assim, pichar um préd io ou uma
parede no centro da cidade é a forma de colocarem sua marca em um local onde eles não têm
acesso, tornando-se, de certa forma, pessoas menos esquecidas, mais importantes. Essa
manifestação dá voz a essas pessoas marginalizadas.
Os argumentos contra
Crime
Por ser entendida como um ataque contra o patrimônio público ou privado, a pichação é crime
de acordo com o artigo 65 da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98). A pena varia de 3 meses
a 1 ano de detenção, assim como a multa, pois, a gravidade é maior nos casos em que o crime
é cometido em monumentos tombados, devido ao seu valor histórico ou arqueológico.
Não apresenta uma preocupação estética ou que visa transmitir uma mensagem engajada
socialmente. O grafite, por se preocupar mais com o local e apresentar uma arte mais elaborada
tecnicamente (sombreamento, cores, preenchimento de imagens), tem uma aceitação estética
maior para população, desde que feito com a permissão do proprietário ou gov erno.
Agressividade
Os traços em forma de rabisco somadas a relatos de agressão verbal de cunho racista e
xenofóbico, intolerância religiosa, ameaças e até mesmo declarações de amor, encontradas em
diversas pichações, também são um dos fortes motivos de repressão por parte da opinião
pública.
https://arteref.com/arte-de-rua/pichacao-voce-e-contra-ou-a-favor/
21
A estética da pichação
http://vaidape.com.br/2017/03/pixador-que-peitou-doria-tem-algo-a-dizer/
https://br.pinterest.com/pin/850828554584515144/
22
Apropriação da estética da pichação.
A partir de diversas expedições visuais pela cidade de São Paulo e de uma pesquisa
conceitual sobre a pixação, criei o meu próprio “alfabeto” e escolhi peças de mesa - pratos, taças e
toalhas – como alvo do meu pixo. A técnica utilizada foi bordada e decalques, e foi usada a cor azul
cobalto para remeter aos ornamentos da porcelana tradicional.
As frases escolhidas, como “Revolte-se ainda hoje” ou “Toda criação é antes de tudo um ato de
destruição” são uma mescla de escritos das ruas e ditos que abordam a relação conflituosa e
polêmica entre as artes e o pixo, numa tentativa de contato com esta forma de expressão tão
presente nas cidades brasileiras.
https://andreabandoni.com/Pixo
Os objetos
https://andreabandoni.com/Pixo
23
https://andreabandoni.com/Pixo
https://www.youtube.com/watch?v=skGyFowTzew&feature=emb_logo
24
Atividade
A partir das reflexões e informações, elabore um pequeno texto com no máximo
15 linhas, apresentando seus próprios argumentos a respeito da pichação sendo
contra ou a favor.
25
AULA 5 – As danças tradicionais
Carimbo
Gênero musical, dança e expressão artística de origem amazônica, em particular no nordeste do
estado do Pará, o carimbó conta com matrizes africanas, indígenas e europeias historicamente
desenvolvidas por setores sociais marginalizados, entre os quais comunidades pesqueiras, rurais e
suburbanas.
A hipótese é de que o nome advém do tupi curi m’bó: em português, pau oco escavado. “Curimbó” –
ou korimbó – também designa o grande tambor t
ocado nas apresentações do ritmo, com o músico “batedor” envolvendo-o com as pernas, sentado
nele. Maracas, milheiros, cavaquinho, rabeca, banjo, clarineta e flauta podem completar o repertório
orquestral que embala danças em roda ou de casais em passos curtos, em canções com temas
relacionados ao cotidiano de trabalho na lavoura e na pesca e à fauna e à flora.
Menções a carimbó, ligando-o a festas, folguedos e apresentações de afrodescendentes, já são
publicadas no século XIX, mas de modo depreciativo e persecutório. Entre 1848 e 1880, o Código de
Posturas Municipais de Belém1 estipula a proibição, sob o risco de multa, de “batuques ou sambas” e
também de “tocar tambor, carimbó, ou qualquer outro instrumento que perturbe o sossego durante a
noite”.
Posteriormente, nas três primeiras décadas do século XX, o termo designa não apenas instrumentos
sonoros, mas também a dança e a música marcadas por percussão e improviso nos cordões
carnavalescos dos subúrbios de Belém, capital paraense, em bairros como Pedreira e Umarizal.
Descendente de escravizados, o violonista Antônio Teixeira do Nascimento Filho, o Tó Teixeira
(1893-1982), compõe, para o cordão “Pretinhos de Moçambique”, uma canção com o título de
“Carimbó” já em 1908.
26
capaz de expressar a suposta “síntese das três raças” que marca a sociedade brasileira de modo
harmonioso.
De qualquer forma, o carimbó, oriundo das festas populares de vizinhança, dos cordões
carnavalescos e das celebrações juninas, assim como de terreiros afrorreligiosos, ao adquirir cada
vez mais contornos de representatividade cultural, enfim penetra a indústria musical e midiática. Na
década de 1970, o mercado fonográfico paraense grava discos de carimbó que projetam artistas
como Mestre Verequete (1916-2009), Ely Farias, Alípio Martins (1944-1997), Candango do Ypê,
Pinduca (1937) e Populares de Igarapé-Miri.
Nas comunidades interioranas e suburbanas do Pará, boa parte do patrimônio do carimbó permanece
centrado na transmissão de saberes e práticas através da oralidade, entre as gerações. Outro
aspecto relevante é sua dimensão devocional, bastante associada à figura de São Benedito, santo
negro do catolicismo celebrado por comunidades afrodescendentes em diversas regiões do país.
Embora não haja possibilidade de se rastrear o local “exato” da gênese do carimbó, diversos mitos de
origem preservados na memória social de comunidades espalhadas pelo estado dão conta de suas
raízes em comunidades negras, em contato com culturas ameríndias da Amazônia e ibéricas. Outro
caráter fundamental das expressões memorialísticas do carimbó é a preocupação com o registro da
trajetória de pessoas comuns, em geral os mestres e as tias, que, ao longo do tempo, colaboram para
sua reprodução, suas festas, sua realização. Alguns desses expoentes no Pará são Mestre Lucindo
(1908-1988) e Mestre Cantídio, em Marapanim; Tia Pê, em Vígia; e Américo Gago, em Irituia.
A formação de carimbó mais frequente é a que reúne o “cantador” – responsável pelos versos
principais, em seguida respondidos por quem está presente –, o “tirador” – o que dá início ao canto –,
o “batedor” – que toca o tambor – e os “dançadores” – quem dança o carimbó. Nas últimas décadas,
tem-se recorrido a uma diferenciação entre o carimbó de raiz, tradicional, e o carimbó moderno,
urbano, praticado em Belém e que assimila guitarras elétricas, baixos e baterias, visto por parte da
crítica e de pesquisadores como mais comercial do que o primeiro, praticado em comunidades
menores do interior.
A Zona do Salgado, na costa nordeste do Pará, e a Ilha do Marajó costumam, com frequência, ser
representadas midiaticamente na posição de polos do carimbó, porém é importante ressaltar que o
gênero musical e a dança estão espalhados por todo o estado do Pará – e até do vizinho Maranhão –
, com variações. Em 2014, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) registrou o
carimbó como patrimônio cultural imaterial brasileiro, após pesquisa feita com cerca de 200 grupos
carimbozeiros paraenses em atividade.
Fortemente vinculado a certa identidade paraense, o carimbó expressa a força narrativa dos “de
baixo” na interpretação da sociedade em que se inserem, seja nas comunidades pesqueiras, seja nas
agricultoras ou nas periferias de um grande centro urbano como Belém. Atravessa o século XX para
se consolidar como uma das principais expressões artísticas populares do país.
27
https://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo14339/carimbo
Apresentação de carimbo
https://www.youtube.com/watch?v=AobQLBLuWyQ
BATUQUE DE UMBIGADA
O processo de deslocamento das populações negras do campo para as cidades iniciado após a
abolição trouxe muitas danças ancestrais para as periferias da região Sudeste. O “Batuque de
umbigada” dança originária da África trazida ao Brasil pelos escravos nos navios negreiros na época
de colonização e instalada na região do Médio Tietê (Tietê, Porto Feliz, Laranjal, Pereiras, Capivari,
Botucatu, Piracicaba, Limeira, Rio Claro, São Pedro, Itu, Tatuí) é uma manifestação que vem sendo
preservada e transmitida por gerações. Dança que assemelha o movimento do corpo com o axé e a
capoeira tem como principal função festejar a fertilidade. O Batuque de Umbigada, também chamado
caiumba ou tambu, é uma dança trazida por negros bantos que trabalharam na cultura da cana e do
café, em São Paulo. Em Tietê, Piracicaba e Capivari estão os últimos grupos de batuqueiros,
sexagenários que se reúnem algumas vezes durante o ano parra tocar, cantar e dançar. “O batuque é
uma manifestação em que, junto à batucada, há uma dança na qual um homem e uma mulher
encostam seus umbigos como parte da coreografia”, diz Vanderlei Bastos representante dessa
tradição cultural. Duas filas se defrontam, uma de mulheres e outra de homens. Perto dos
dançadores estão os batuqueiros que soltam as modas, ou seja, cantam as músicas. Na dança são
utilizados os seguintes instrumentos: o tambu, uma espécie de tambor feito de tronco oco de árvore;
o quinjengue, um tambor mais agudo que faz a marcação rítmica do tambu e nele se apóia; as
matracas, que são os paus que batem no tambu do lado oposto do couro e os guaiás, chocalhos de
metal em forma de cones ligados. Todos os instrumentos que levam couro, são afinados em uma
fogueira, tornando mais mágico e característico o ritual. A fileira dos homens vai até a das mulheres
cantando a moda para ensiná-las e após diversos galanteios, os homens vêm trocar umbigada com
as mulheres, e ai o baile se inicia. O movimento da umbigada é notado em danças cerimoniais de
fertilidade e núpcias da região Congo-Angolana. Dentro da cultura banto existe a visão de que o
umbigo é a nossa primeira boca e o ventre materno a primeira casa, a umbigada celebra o momento
10 único em que eles se tocam, um agradecimento ao dom da concepção, uma ação rápida e
mágica, materializada através da dança, explica Bastos.
http://celacc.eca.usp.br/sites/default/files/media/tcc/164-560-1-PB.pdf
apresentação de umbigada
https://www.youtube.com/watch?v=8M3BNcQnZsU
28
Atividades 1
29
MÓDULO 02 – A CRIAÇÃO DE UMA EXPOSIÇÃO
CRONOGRAMA DE AULAS
Objetivo
Conteúdo
Avaliação
Referências
30
AULA 1 E 2 – Entendendo o trabalho do curador
Segundo a Funarte -Fundação Nacional das Artes (2012), órgão vinculado ao Ministério da Cultura, o
termo curador em sua significação primeira refere-se a cuidar, curar, no entanto, a função de
conservar e preservar as obras de arte precede tal denominação, que têm seu surgimento em
meados do século XX, e adquiriu no breve período de sua existência, significativa relevância e
presença para a concepção das exposições.
Segundo Castilho (2008) a curadoria desempenha o papel de tutoria, de cuidar, preservar uma
exposição de arte desde a ideia até o seu gerenciamento.
O exercício dessa atividade tem por objetivo determinar o conteúdo da exposição, normalmente
obtido por meio de agrupamentos e articulações de semelhanças ou diferenças visuais ou conceituais
que as obras possam revelar. Para isso, geralmente determina-se um conceito ou tema, a partir do
qual, funcionando como fio condutor, elabora-se o processo para obtenção de uma unidade na
mostra. (CASTILLO, 2008:299/300)
Mais do que preservar e cuidar de obras, a curadoria deve viabilizar a obra, o local e o público, ou
seja, a curadoria atua e assume atividades desde a seleção dos trabalhos artísticos dentro de um
recorte proposto, como por exemplo, uma exposição sobre arte contemporânea, articulando as obras
com o espaço da mostra, que pode ser um museu ou um centro cultural.
A curadoria deve proporcionar um diálogo entre as próprias obras, escolhidas para compor a
exposição, problematizando conceitos presentes nos trabalhos, responsabilizando-se por
supervisionar a montagem da exposição, a manutenção das obras, a elaboração de textos de
apresentação e divulgação, a fim de proporcionar maior visibilidade e proximidade entre as obras e o
público.
Podemos dizer que, de uma maneira geral, que a curadoria deve realizar uma Concepção
Artística responsável que requer:
• Envolvimento;
• Pesquisa;
• Colaboração;
31
• Relacionamento;
• Diálogos tanto com os artistas quanto tanto para o público;
• Conhecimentos culturais, artísticos e técnicos de acordo com a da proposta e tipo de obra a ser
apresentada;
• Viabilizar projetos tanto do ponto de vista da infraestrutura quanto de verbas e disponibilidade
financeira;
• Relação entre o público e privado, entre o bem de todos e as novas formas de privatização.
• Distribuição dos bens culturais como elemento fundamental da distribuição mais equitativa da
qualidade de vida.
• Acordos e micro cooperações que possibilitem a mobilidade e visibilidade da nossa produção pode
modificar a familiaridade da sociedade aos bens criativos.
https://www.portaleducacao.com.br/checkout/?utm_source=450x130&utm_medium=banner&utm_cam
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32
Os temas
Texto curatorial
um texto criado para mostrar o caminho e a relação entre as obras escolhidas
qual caminho foi seguido exemplo de um texto curatorial:
Queerentena
Como a arte interpreta o mundo no isolamento? Como artistas LGBTI+ se veem na quarentena? No
espaço de reclusão eclode uma produção artística que tenta responder essas perguntas. Como de
costume é na arte que a humanidade busca compreender o mundo em lockdown. De forma
subjetiva, no imaginário, vai construindo arquétipos para confortar, instigar e provocar o expectador,
que agora é virtual.
Queerentena é a primeira mostra virtual do Museu da Diversidade Sexual, instituição vinculada à
Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, com gestão da Amigos da Arte.
São artistas LGBTI+ que, a partir da hermética situação que a pandemia impôs, encontraram formas
para criar e discutir, junto com as pautas do cotidiano, a discriminação, a exclusão, o medo, a solidão
e a nova vida na era da contaminação.
Museu da Diversidade Sexual
http://exposicao.mds.org.br/expo/queerentena#curatoria
Patrícia Baik
33
São Paulo (SP), abril de 2020
Técnica: grafite sobre papel
http://exposicao.mds.org.br/expo/queerentena#patricia
Museu da Diversidade
http://exposicao.mds.org.br/
Instituto Inhotim
https://www.inhotim.org.br/item-do-acervo/entre-folhas-e-formas-uma-viagem-ao-universo-das-
araceas-2/
34
atividades 1
agora é hora de se reunirem e decidirem quem vai ficar com cada tema
e criando relatório do processo
35
AULA 3 e 4 – Montagem da exposição
• Wix
• Word press
• Canvas
• Sketchup
https://www.youtube.com/watch?v=8LK84psJ8tA
https://www.youtube.com/watch?v=LLks-UwP1XU
Atividade 2
Nome da exposição
Artistas e temas
36
Aula 5 APRESENTACAO FINAL DA EXPOSICAO
Vamos fazer a visita pela exposição virtual , logo depois um bate papo com os
alunos sobre o processo as percepções
Avaliando
• Os textos
• As obras escolhidas
• Respeito ao tema
• Trabalho em equipe
37
MÓDULO 03 – DESCOBRINDO SER ARTISTA
CRONOGRAMA DE AULAS
Objetivo
Conteúdo
Avaliação
Referências
38
AULA 1e 2 - A investigação das linguagens artísticas.
As possibilidades
Escultura
https://www.brickartist.com/
39
Pintura
https://br.pinterest.com/pin/350928995949352908/
40
Instalações
https://br.pinterest.com/pin/9781324175027399/
41
Performance
https://br.pinterest.com/pin/43628690131716054/
https://www.youtube.com/watch?v=OS0Tg0IjCp4
arte e moda
o hibridismo da linguagens a moda não pode ser considerada arte em sua essência
mas arte faz parte do processo e do resultado o que causa enormes discucoes se a
arte pode mesmo se enquadrar a moda
42
Desfile da marca do estilista Craig Green
https://www.youtube.com/watch?v=YSfbo9F90e0
43
Atividades1
Atividade 2
escultura
pintura
vídeo
objetos
desenhos
Que trará como tema o assunto “moda e arte”, juntamente com um pequeno
texto justificando suas escolhas
Exemplos de painéis
eles podem conter, imagens desenhos esboços, tecidos, papeis etc podem
ser tanto criados de maneira digital quanto manual
https://br.pinterest.com/pin/132011832817818573/
44
AULA 3 e 4 - O corpo como suporte
O que pode o corpo do ator, quais os limites ele possui? quais ele não deve
possuir?
Vamos investigar como esse corpo se comporta no espaço, no artigo abaixo
vamos entender este processo um leitura que requer atenção para que possamos
compreender bem o sua temática:
Maria Ângela De Ambrosis Pinheiro Machado Universidade Federal de Goiás - UFG Corpo, emoção,
razão.
A proposição deste artigo é buscar uma compreensão do corpo do ator nos processos de pesquisa e
criação cênica. Com base nos estudos das Ciências Cognitivas1 que investigam as relações entre
corpo e ambiente, é possível compreender o corpo do ator como um fluxo continuo entre emoção,
sentimento, imaginação e razão na sua relação com o ambiente, no caso, o da pesquisa de
linguagem teatral.
Esta análise deve-se primeiramente a uma perspectiva contemporânea do fazer teatral onde o
trabalho do ator conquiste versatilidade e habilidade de diálogos com a diversidade de linguagens
que compõe a cena contemporânea configurando no treinamento para atores, entre outras
características, a busca por uma interpretação teatral que integra corpo/mente. A segunda razão
deve-se à necessidade de trazer para esta reflexão novos conhecimentos a cerca do corpo
produzidos pelas Ciências Cognitivas onde esta questão da integração corpo/mente ganha
explicações científicas e esclarecedoras para uma reflexão mais profunda da relação do corpo do ator
no processo de criação teatral.
Em sua pesquisa “O papel do corpo no corpo do ator” (2002), Azevedo mapeia as discussões,
técnicas e treinamentos sobre o corpo. Esta questão teve sua primeira semente lançada por
Stanislavski no Método das Ações Físicas. De lá pra cá, o corpo foi ganhando respaldo e importância
no processo de criação do ator. Como ela aponta, a sistematização de trabalhos corporais, a
influência das artes marciais, o desenvolvimento de técnicas da educação somática foi constituindo
cada vez mais, instrumentos de treinamento e expressão do corpo do ator. Hoje o treinamento
corporal constitui instrumento para desenvolver a tão buscada presença cênica, os estados de
prontidão e atenção, o jogo e a expressividade do corpo, inserido em uma diversidade de pesquisas
de linguagem teatral.
Este foco na questão do corpo do ator redirecionou a questão da emoção, dos sentimentos, da razão
e da imaginação no trabalho do ator. Atualmente, busca-se uma interpretação do ator que
45
compreende a integração corpo/mente. Podemos arriscar dizer que esta integração é a responsável
pela organicidade e veracidade da interpretação, pelo envolvimento do ator no fazer teatral e pela
versatilidade e habilidade dele para interagir à diversidade de linguagens a que está sujeito na cena
contemporânea.
Os depoimentos de Peter Brook (1999) são claros nesta perspectiva. Brook considera que uma
interpretação viva, que faísca centelhas de vida no espectador constitui-se de uma interpretação onde
o ator está perceptivo, sensitivo e intelectualmente presente.
Alguns apontamentos de Antonio Damásio, neurocientista e cientista cognitivo, podem contribuir para
uma melhor compreensão da relação corpo e mente. Para realizar a ponte entre este cientista
cognitiva e o teatro retorno a Stanislavski. Foi preocupação de Stanislavski buscar um método onde o
ator respeitasse as leis orgânicas da natureza como forma de conquistar uma interpretação que
parecesse natural. Entre as metodologias de pesquisa de seu método, Stanislavski sugere que o ator
poderia buscar as emoções e sentimentos de um cidadão em seu cotidiano, porque via ali uma ação
naturalmente desencadeada, tal como ele pensava a naturalidade de uma ação cênica. Com
Damásio podemos compreender a plausibilidade desta hipótese.
Segundo seus estudos, Damásio aponta para o fato que a emoção e sentimento são as formas
primeiras de relação de um organismo com o mundo. Nesta relação, o organismo se relaciona com
um objeto ou uma situação. A emoção indica ao organismo a existência desse objeto ou situação. A
emoção faz a ponte entre o objeto externo e o organismo. O organismo é dotado de um mecanismo
de regulação homeostática cuja função é manter a estabilidade interna dele. Assim a emoção
desencadeada no organismo na sua relação com o objeto/situação externa desestabiliza o
organismo, instigando-o a gerar uma reação adequada naquela situação. A emoção gera estados
corporais em reações físicas passíveis de serem percebidas por um observador externo.
O sentimento é o que o organismo sente nesta relação mediada pela emoção, ou seja, dor ou prazer.
Para Damásio, o sentimento não é expresso externamente, ele se constitui de um sentido interno do
corpo. Ele consiste de um primeiro mapa neural a partir do qual o corpo organiza sua reação/ação
adequada à situação vivida pelo organismo.
Assim, em organismos mais complexos dotados de cérebro, o sentimento gera este primeiro mapa. O
cérebro mapeia o corpo, mapeia o objeto e mapeia a relação entre eles desencadeando certo
comportamento. Vale ressaltar que nestes processos todos, mudam-se os estados emocionais, os
sentimentos e, portanto, os estados corporais/mentais numa relação integrada.
Para o ator, reconhecer o lugar da emoção e do sentimento nesta perspectiva pode reorientar o papel
deles na construção do personagem e no processo de pesquisa. Neste ponto, não cabe mais
emprestar uma emoção ao personagem ou expressar um sentimento ou ainda criar emoção e
sentimento para o personagem, mas perceber com acuidade suas próprias emoções e sentimentos a
46
cada momento em sua relação com o processo de pesquisa de linguagem teatral, com o
personagem, com a peça, com a cena, com as memórias e conexões que é capaz de realizar em
seus estudos com a equipe (atores, diretor, iluminador, dramaturgo, músico, cenógrafo, figurinista). A
isto podemos chamar de engajamento na pesquisa.
Não diferente, há que o ator estar atento no espetáculo, as emoções e sentimentos que a relação
com a cena e com o público suscita. No treinamento e nos ensaios são os locais mais apropriados
para o exercício desta percepção, compreendendo que emoções e sentimentos são responsáveis
pelos estados corporais e reações/ações comportamentais do corpo naquela situação. Esta
percepção auxilia o ator a agir com a organicidade do momento e não com a marcação automatizada
do espetáculo.
Nesse sentido, o trabalho de corpo ganha importância fundamental como estímulo à criação artística
na medida em que a reorganização do corpo conduz a novos estímulos corpóreo/mentais, tanto
quanto conhecer a peça com profundidade organiza as ações físicas. A conquista da percepção e
consciência corporal desenvolve habilidades expressivas e comunicativas do corpo. Compreenda-se
agora corpo como corpo/mente.
Ainda com Damásio, podemos compreender o lugar da razão e da imaginação no trabalho do ator.
Primeiramente, há que reforçar que estes são processos de ordem corpórea que se constituem das
imagens mentais pelas quais o cérebro opera. Para Damásio, pensar, raciocinar, imaginar, lembrar,
planejar, ter consciência são operações mentais de ordem cognitiva mais ampla com substrato
orgânico próprio do funcionamento do sistema nervoso e desencadeadas dos processos de emoção
e sentimento advindos da relação do corpo com o ambiente.
Para Damásio, há dois modos de ser da consciência. A consciência central que provem deste modo
básico de relação entre corpo e ambiente, ou seja, o âmbito das emoções e dos sentimentos que
geram conhecimentos necessários à sobrevivência imediata do organismo. Atrelada à consciência
central, segue-se a consciência ampliada, responsável por processos cognitivos mais amplos e
complexos, permitindo aos organismos assim dotados maiores possibilidades adaptativas. Razão e
imaginação são, pois, processos cognitivos complexos e fundamentais ao comportamento humano.
Vale lembrar que estes processos cognitivos interagem também. A constituição de raciocínio requer
memória e imaginação. A imaginação constitui um processo composto de experiências diversas do
indivíduo, memórias conscientes e inconscientes, solicita raciocínios para concatenar idéias que em
princípio nada teriam a haver entre si. Enfim, são processos de fluxos de imagens mentais/mapas
cerebrais, que se misturam,confluem, para direcionar a criação e expressão de um conhecimento. No
caso do ator, um conhecimento artístico.
Assim, razão (e toda forma de pensamento e raciocínio a ela atrelada) não é um bicho de sete
cabeças que tolhe a criatividade do ator. Ela é instrumento para organizar a linguagem cênica. Mas
47
mais que isto é importante ressaltar que no processo de criação do ator ela está presente. Talvez nos
a confundamos com a auto-crítica, ansiedade e tantos outros obstáculos da arte do ator.
A imaginação, por sua vez, não é um lugar de liberdade total e irrestrita, onde tudo pode. A falta de
limite nunca foi favorável a prática do ator, caso contrário, não seriam necessários jogos, regras nem
linguagem teatral para se fazer teatro. Com a imaginação não é diferente. Primeiramente, a
imaginação está vinculada aos processos da consciência central; em segundo lugar, ela é estimulada
por diversas fontes: movimento cinestésico, memórias, experiências, estímulos verbais etc. e em
terceiro lugar, ela é fruto de conexões que naquele corpo com aqueles processos corpóreo/mentais
com aquela história é capaz de formular.
Concluindo. O corpo constitui o eixo criador e comunicador da cena teatral. Este corpo implica
movimentos sensório motor, percepção, consciência, processos mentais nem fluxo contínuo da
relação do corpo do ator com o ambiente de pesquisa teatral.
http://www.portalabrace.org/vcongresso/textos/processos/Maria%20angela%20de%20A%20P%20M
%20-%20Corpo%20na%20criacao%20artistica%20do%20ator.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=93mwGBrl6vw
https://www.youtube.com/watch?v=5ZFt_FRvOgE
Atividade 1
48
síntese do texto um no máximo 20 linhas, juntamente criar uma montagem de
imagens que tenha o movimento como guia.
49
Aula 5 - Apresentação final dos trabalhos
• Critérios
• Criatividade
• Execução
• Respeito as diretrizes
• Prazos
50
MÓDULO 04 – O SER ARTISTA
CRONOGRAMA DE AULAS
Objetivo
Conteúdo
Avaliação
Referências
LIVRO de artista. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São
Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em:
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo14340/livro-de-artista>. Acesso em: 29
de Abr. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
51
AULA 1 e 2 - O Registro da arte como documento de um tempo
Livro de artista:
Livro de artista é uma obra de arte em si, concebida integralmente em forma
de livro. A leitura de um livro de artista não se encerra no deciframento de seu
código, pois suas características não verbais, como a materialidade, são tão
relevantes quanto o texto escrito.
https://guilhermegerais.com/T-B-OF-M-C-Book
52
Confira no link o livro na integra
https://lovelyhouse.com.br/publicacao/ferias-2-vania-medeiros/
Fotografia documental
http://www.revistacapitolina.com.br/negros-musicalidade-e-fe/
https://publicdelivery.org/sebastiao-salgado-serra-pelada-gold-mine-brazil/
54
Atividade 1
Atividades 2
você vai precisar entrevistar alguém que você queira e registar o momento com uma
fotografia assim criar um pequeno texto explicando como foi a experiência e
primeiro vamos elaborar algumas perguntas.
Sugestão
55
AULA 3 E 4 DOCUMENTANDO AS NOSSA ARTE
• Data
• Explicação de cada uma das atividades
• Apresentação pessoal
• E um breve texto sobre o processo de criação
56
Aula 5 - Apresentação final dos trabalhos
• Critérios
• Criatividade
• Execução
• Respeito as diretrizes
• Prazos
57
Referências
58
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS
FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS –
FMU ARTES VISUAIS
1796690
SÃO PAULO
2021
Sumário
8. Cronograma:
Moderna
Arte Moderna/Atividade 1
Atividade 2
Antropofagia/Atividade 3
Módulo 2: Construção
Poesia Concreta/Atividade 1
Sinestesia/Atividade 1
Atividade 2
Atividade 3
1
Atividade 4
Atividade 5
Dadaísmo/Ready-made/Atividade
1
Atividade 2
Assemblage/Atividade 1 e 2
Arte Postal/Atividade 1 e 2
Gravura/Atividade 1
Módulo 4: Produções
Atividade 1 e 2
Atividade 3
Módulo 5: Conclusão
Portfólio
2
MÓDULO 1 – O bi e o tridimensional e suas representações
CRONOGRAMA DE AULAS
Objetivo:
Conteúdo:
Avaliação:
Referências:
3
Aula 1 - A entendendo a bi e tridimensionalidade o que é?
Fotografias
Obra: Renascimento
https://www.sp-arte.com/exposicoes/renascimento-915/
4
Pintura
https://www.sp-arte.com/obras/11880/
Não podemos nos esquecer de um detalhe muito importante, mesmo que uma
obra de arte (pintura, desenho) tente fazer uma alusão a tridimensionalidade ela
continua sendo uma obra bidimensional, o que veremos nas obras a seguir na
verdade é a perspectiva, poderemos ver os volumes, profundidade.
5
Exemplos:
Obra: Waterfall
https://www.wikiart.org/pt/maurits-cornelis-escher/waterfall
6
Artista: Tishk Barzanji
Obra: sem título
https://zupi.pixelshow.co/ilustracoes-retro-futuristas-de-tishk-barzanji/
7
Uma curiosidade...
Obra: Harlequin
https://www.wikiart.org/pt/pablo-picasso/harlequin-1918
8
As obras tridimensionais
E então afinal quem são as obras tridimensionais? Por exemplo, uma cadeira
é um objeto tridimensional, mas as esculturas e instalações representam as três
dimensões no mundo da arte
A escultura, grosso modo, é a arte de transformar matéria bruta (pedra, metal, madeira etc.)
em formas espaciais com significado. Quando dizemos “formas espaciais”, queremos dizer formas em
terceira dimensão, isto é, com volume, altura e profundidade.
Das artes plásticas, a escultura é uma das que mais estabelecem interação com o grande
público. Isso porque, geralmente, elas são pensadas e produzidas com a finalidade de ocupar espaços
públicos. É assim, por exemplo, com os conjuntos esculturais gregos e romanos; mas também com as
esculturas produzidas na época do Renascimento ou em culturas de religiões tradicionais, como o
budismo e o hinduísmo.
Muitas vezes, as esculturas são também projetadas para acompanhar complexos
arquitetônicos, com o objetivo de compor um conjunto artístico harmonioso. É o caso das esculturas
que acompanham as catedrais góticas da Idade Média e os palácios em estilo clássico do período das
monarquias absolutistas.
Além disso, de acordo com a época, a civilização e a escola artística, a escultura sofre
variações temáticas e formais. Isso se torna evidente quando comparamos as obras de um escultor
renascentista (do século XVI), como Michelangelo, com as obras de um escultor primitivista ou cubista,
como Picasso (do século XX). A Pietá (ver imagem no topo do texto) de Michelangelo, por exemplo,
seguramente, tem uma expressão realista típica do Renascimento, que busca transmitir a dor do tema
da deposição do corpo de Cristo da cruz e a contemplação pela mãe.
Outro exemplo que merece destaque é O Pensador, do escultor francês Auguste Rodin. Essa
estátua foi terminada e exposta ao público no ano de 1888, integrando o conjunto chamado Portões do
Inferno. Rodin havia recebido uma encomenda de esculturas especiais sobre os temas presentes no
livro Inferno, da Comédia de Dante Alighieri. Muitos especialistas em arte acreditam que O
Pensador seja uma representação do próprio Dante. A expressividade dessa estátua é única no
movimento impressionista e, como acentua o historiador da arte Stephen Farthing:
A partir do início do século XX, a escultura passou a ajustar-se às propostas das vanguardas
artísticas que emergiram na Europa, como o cubismo, o dadaísmo, o abstracionismo e o construtivismo.
Além do já citado Picasso (que também se destacou na pintura), outros escultores, como Constantin
Brancusi e Henry Moore, tornaram-se célebres dentro das vanguardas modernistas, que, até hoje,
seguem influenciando a produção contemporânea de esculturas.
9
https://brasilescola.uol.com.br/artes/escultura.htm#:~:text=Escultura-
,Artes,bruta%20em%20pe%C3%A7as%20com%20significado.&text=Das%20artes%20pl%C3%A1stic
as%2C%20a%20escultura,intera%C3%A7%C3%A3o%20com%20o%20grande%20p%C3%BAblico.
Esculturas clássicas
Obra: DAVID
Artista: MICHELANGELO
https://tendencee.com.br/2020/09/18-das-esculturas-mais-famosas-que-voce-precisa-conhecer/
10
Esculturas contemporâneas
https://tendencee.com.br/2020/09/18-das-esculturas-mais-famosas-que-voce-precisa-conhecer/
11
Atividade 1
https://www.youtube.com/watch?v=3gvR6kSY10Q
https://www.youtube.com/watch?v=bUdIBYKx8Og
https://www.youtube.com/watch?v=KlkO7gMWj7s
12
Aula 2 – O que é melodia e ritmo?
Se não ficou muito claro, depois desse vídeo acho que você vai
entender, assistam é bem rapidinho!:
https://www.youtube.com/watch?v=gy_Yeh4f6lI
Perguntas:
Este vídeo também é bem rápido e vai tirar qualquer dúvida sua
sobre o assunto:
https://www.youtube.com/watch?v=_ncYv0-7scM
13
Perguntas
Curiosidade
https://euquedesenhei.com/wassily-kandinsky-o-pai-da-abstracao/
Atividade
Agora que você já sabe o que é ritmo e melodia, que tal criarmos
nosso próprio ritmo e nossa própria melodia?
Um celular;
Um PC;
14
Vamos colocar a criatividade para funcionar é hora de criar, nos
vídeos abaixo estão algumas ideia para vocês começarem;
https://www.youtube.com/watch?v=7cKADFIGJdk
https://www.youtube.com/watch?v=Fs7GRPhcISI
https://www.youtube.com/watch?v=XQflBNiWmPg
https://www.youtube.com/watch?v=p2J_YaNlWA4
15
Aula 3 - Formas do espaço teatral e sua relação com o corpo
dos atores
https://www.spescoladeteatro.org.br/noticia/o-palco-italiano
Perguntas:
Os tipos de palcos
17
https://slideplayer.com.br/slide/1433724/
18
Atividade
Vamos ao teatro!
https://www.youtube.com/watch?v=ZKIFdRD7kDk
Perguntas
19
Aula 4 - Forma tridimensional do corpo em movimento
https://br.pinterest.com/pin/253749760244145576/
20
https://br.pinterest.com/pin/402016704232745116/
21
https://www.nationalgeographicbrasil.com/photography/2017/08/vida-nos-
cubiculos-caixoes-de-hong-kong?image=rooms-hong-kong-lam-photos-
23.adapt_.1900.1
No texto abaixo:
(...) Por um lado, as ações artísticas de intervenção pública no espaço urbano têm como
elemento fundamental a imposição de corpos no espaço. A disputa pelo espaço público como
problema cada vez mais incisivo para a ideia de cidade e da experiência urbana apresenta, nos
últimos anos, a performance corpórea como tática central no enfrentamento das estratégias
generalizadas do capital, através da agência direta e imediata do Estado, de privatização do espaço
público. As práticas artísticas, aliás, rompem não só os espaços consagrados de exposição e
produção, como também as divisões entre artes cênicas, visuais e musicais. Ou seja, a incidência da
arte na política emerge superando institucionalizações estabelecidas no campo das artes, como
também problematizam referencias da questão urbana e do espaço.
22
Atividade
https://www.youtube.com/watch?v=V-G7LC6QzTA
Um corpo no mundo
Atravessei o mar
Um adeus
Eu sou um corpo
Um ser
Um corpo só
Je suis ici
Agora
Crie uma letra de música que relacione o seu corpo com o lugar que
você vive
24
Aula 5 - Revisão e criando o conteúdo
25
MÓDULO 2 – O espaço no território das linguagens artísticas
CRONOGRAMA DE AULAS
Objetivos:
Conteúdo
Avaliação
Referências
SITE Specific. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São
Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em:
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo5419/site-specific>. Acesso em: 30 de
Abr. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
26
CENOGRAFIA . In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São
Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em:
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo14352/cenografia>. Acesso em: 30 de
Abr. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
27
Aula 1 – Cada arte em seu lugar
Site Specific;
O termo sítio específico faz menção a obras criadas de acordo com o ambiente e com um espaço
determinado. Trata-se, em geral, de trabalhos planejados - muitas vezes fruto de convites - em local
certo, em que os elementos esculturais dialogam com o meio circundante, para o qual a obra é
elaborada.
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo5419/site-
specific#:~:text=O%20termo%20s%C3%ADtio%20espec%C3%ADfico%20faz,qual%20a%20obra%20
%C3%A9%20elaborada.
28
Obra
http://www.institutopipa.com/670-2/
https://www.youtube.com/watch?v=_Ep53bZ_C1E&t=9s
Land art
O termo “land art”, se traduzido, corresponde a “arte da terra” e tem como principal característica a
utilização de recursos provenientes da própria natureza para o desenvolvimento do produto artístico.
Em outras palavras, a land art surge a partir da fusão e integração da natureza e da arte onde a
natureza, além de suporte, faz parte da criação artística.
https://www.todamateria.com.br/land-art/
29
Obra: Spiral Jetty
https://heloisabomfim.com/historia-da-arte/robert-smithson-1938-1973-spiral-jetty-1970/
https://www.youtube.com/watch?v=v-N3vbH52bQ
Parangolé
Posterior aos Bólides - recipientes com pigmento para serem manuseados, criados em 1963 -
, os Parangolés ampliam a participação do público na medida em que sua ação não está mais restrita
ao manuseio, como nas obras anteriores. Eles pressupõem a transformação na concepção do artista,
30
que deixa de ser o criador de objetos para a contemplação passiva e passa a ser um incentivador da
criação pelo público. Ao mesmo tempo que pressupõe uma transformação no espectador, dado que a
obra só acontece com sua participação. Trata-se de deslocar a arte do âmbito intelectual e racional
para a esfera da criação, da participação.
Muitas vezes usados por integrantes da Mangueira - Mosquito (mascote do Parangolé), Nildo,
Jerônimo, Tineca e Nininha Xoxoba entre outros -, o Parangolé expressa inconformismo - alguns
levam frases como "ESTOU POSSUÍDO" ou "INCORPORO A REVOLTA" - e é um "estandarte da
anti-lamúria", revelando a cumplicidade do artista com os que vivem à margem da sociedade.
https://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3653/parangole
Obra: Parangolé
Artista: Hélio Oiticica
31
Com estes exemplos podemos perceber como o campo das artes visual são
amplamente exploráveis, podemos transformar tudo que tivermos ao nosso redor
em arte, o nosso espaço e o da arte é desta forma a arte é nosso espaço.
Atividades 1
• Tecido;
• Roupas;
• Papel papelão.
32
Aula 2 - Cenografia e a cena contemporânea
Cenografia vem do grego skenenographie (skènè-grapheins), que se traduz literalmente por “desenho
da cena”. Sua origem e seu reconhecimento remontam ao teatro da Grécia Antiga, mas sua aplicação
não está limitada à linguagem teatral. A cenografia é uma área de estudos e projetos ligada tanto às
artes dramáticas quanto à arquitetura, e, portanto, abarca os vários elementos que compõem uma
cena ou um ambiente, como a iluminação, os objetos, os efeitos sonoros, o figurino e a disposição
desses itens no espaço.
https://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo14352/cenografia
O figurino tem como duas funções básicas definir o personagem interpretado pelo ator e ajudar a
estabelecer o tema, ideia e atmosfera da produção interpretada pelo diretor além de mais outras
quatro não menos importantes. O figurino é parte importante do espetáculo, pois através dele se cria
uma linguagem através das formas, cores, texturas, transmite a época, a situação econômica política
e social, indica a região ou cultura, estilo do personagem, estação climática, aspecto psicológico,
enfim os elementos necessários para passar ao espectador o sentido do espetáculo, devendo
mostrar as relações entre todos os personagens. O Espaço é onde ele vive, local, região, cultura, se
é um lugar específico, real ou é um lugar inventado, que saiu na imaginação do escritor. O figurino
pode demonstrar claramente de que país de passa trama, por certas características folclóricas nas
roupas de todos os países.
http://atoresnomercado.com.br/2017/09/23/importancia-do-figurino-no-espetaculo/
33
Hora da investigação
Vamos observar os elementos presentes nos espetáculos a seguir e nos focar nos
seguintes detalhes:
• Cenário
• Iluminação
• Local
• Figurino
Espetáculo 1: O Sertões
Direção: Bia Lessa
https://www.segs.com.br/eventos/191686-grande-sertao-veredas-volta-ao-rio-de-janeiro-em-montagem-
inedita-no-teatro-arena-do-sesc-copacabana
https://www.youtube.com/watch?v=yyANPBsclFU
34
Espetáculo 2: Macunaíma
Direção: Bia Lessa
https://pitayacultural.com.br/artes/macunaima-uma-rapsodia-musical-paralisa-pela-beleza-estetica-e-
mensagem-ainda-atual/
https://www.youtube.com/watch?v=USZw_FRLxKo
35
Atividade 1
Atividade 2
36
Aula 3- Danças contemporâneas e o corpo
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/educacao-fisica/danca
Clássica:
A dança clássica é composta de cinco posições, as quis foram registradas pelo dançarino,
compositor e coreógrafo na corte, o francês Pierre Beauchamp, as quais são conhecidas como:
primeira posição, segunda posição, terceira posição, quarta posição e quinta posição.
https://conceito.de/danca-classica
37
Da uma olhada nessa apresentação de dança clássica!
https://www.youtube.com/watch?v=uauwx-cBd0s
https://www.diariodoaco.com.br/noticia/0079504-danca-contemporanea-no-sesctv
Contemporânea:
Na dança contemporânea, o bailarino se expressa através das técnicas do balé clássico, mas
incorporando outros movimentos corporais mais modernos. É por isso que esse estilo é conhecido
como dança contemporânea ou dança moderna.
A mistura de várias influências é uma das principais características da dança contemporânea, que
pode incluir formas de narração que não são lineares e pode até usar ferramentas multimídia para
complementar as coreografias.
https://conceito.de/danca-contemporanea
38
A pós modernidade as fusões entre teatro e dança
Fuerza Bruta
https://fuerzabrutaglobal.com/2019/04/03/mr-jang-woo-hyuk-at-fuerza-bruta-in-seoul/
https://www.youtube.com/watch?v=FYszthdJU8c
39
Pina Bauch
https://br.pinterest.com/pin/175710822934032703/
https://www.youtube.com/watch?v=R6yxDuhomEM
40
Atividade 1
Atividade 2
41
Aula 4 - A dimensão artística do espaço
https://www.archdaily.com.br/br/903715/mountain-zhaohong-zhang/5b98eda3f197ccece90000db-
sculpture-mountain-the-meeting-point-between-time-and-space-zhaohong-zhang-photo
42
A inspiração para a obra segundo seu criador foi:
Inspirado pela tradicional pintura de paisagens naturais da dinastia Song e Yuan, o artista usou o
design digital para criar a transição de linhas bidimensionais até formas 3D. A hierarquia de chapas
de aço resistentes em camadas gera uma concepção artística única da pintura tradicional chinesa.
https://www.archdaily.com.br/br/903715/mountain-zhaohong-zhang
https://www.archdaily.com.br/br/912316/meu-coracao-bate-como-o-seu-estudio-guto-
requena/5c76a388284dd11e2500037a-meu-coracao-bate-como-o-seu-estudio-guto-requena-
foto?next_project=no
43
https://gutorequena.com/juntxs/
Performances urbanas
Bodies in Urban Spaces (Corpos nos Espaços Urbanos) é uma performance temporária que
ocupa diferentes ambientes arquitetônicos com o corpo humano. O grupo de artistas da Cia. Willi
Dorner já viajou toda a Europa e E.U.A com o objetivo de questionar a funcionalidade das estruturas
urbanas e mostrar as restrições de movimento e compartamento nas grandes cidades.
Colocando o corpo em lugares inimagináveis, como em uma dança, a performance causa espanto e
irritação no público. Assim, é possível questionar seu comportamento e hábitos, convidando para uma
reflexão sobre o a relação das pessoas com as cidades.
Os artistas afirmam que a performance pode ser temporária, mas deixa traços permanentes
da memória dos que presenciaram.
https://casa.abril.com.br/bem-estar/performance-o-corpo-humano-ocupando-espacos-urbanos/
44
https://casa.abril.com.br/bem-estar/performance-o-corpo-humano-
ocupando-espacos-urbanos/
45
Vamos visitar!
Obra: Penetráveis
Artistas: Hélio Oiticica
https://www.inhotim.org.br/visite/
https://www.inhotim.org.br/visite/
46
Atividade 1
47
Aula 5 - Revisão e criando o conteúdo
48
Aula 1 – Luz como suporte e ferramenta
Como nossa percepção consegue ver os contrastes entre claro e escuro? A luz e
a falta dela criam contrastes nas obras de arte, criando profundidades e jogos de luz
criando volumes e texturas.
https://conceito.de/claro-escuro
https://www.youtube.com/watch?v=0IpzNRY2-a8
49
Esta é uma impressionante obra da artista intitulada, Mundus
Adimirabilis.
https://www.select.art.br/pragas-pestes-epidemias-e-pandemias-na-arte-contemporanea/
https://www.premiopipa.com/2012/03/mostra-natureza-impermanente-de-kilian-
glasner-em-sao-paulo/
50
O preto e branco também está presente no cinema desde seu início
com os filmes mudos até hoje com filmes que utilizam da técnica como
artificio para contarem as suas historias de outro modo.
https://www.guiadasemana.com.br/cinema/noticia/classicos-do-cinema-mudo
51
Atividade 1
2- Por que você acha que o preto e branco esta sempre presente na arte?
Atividade 2
Que tal criarmos um serie de fotos com todos os objetos preto e branco que você
encontrarem em casa?
52
Aula 2 - Apurando a percepção dos contrate luz
https://www.youtube.com/watch?v=UAWcs5H-
qgQ&list=PL2DF499CCBD2067DE&index=38
Ed Sherram
https://www.youtube.com/watch?v=UAWcs5H-
qgQ&list=PL2DF499CCBD2067DE&index=38
Yam Cloud
https://www.youtube.com/watch?v=nuMlvwtIAmM
53
Atividades 1
54
Aula 3 • A luz e a sombra no teatro de sombras
O teatro de sombras é uma arte muito antiga, originária da China, de onde se espalhou para o
mundo. Consiste na manipulação de um boneco de varas, entre uma luz e uma tela, o que faz com que
o espectador, sentado diante da tela, veja apenas a sombra do boneco. Existe uma lenda chinesa a
respeito da origem do teatro de sombras. No ano 121, o imperador Wu Ti, da dinastia Han, desesperado
com a morte de sua bailarina favorita, teria ordenado ao mago da corte que a trouxesse de volta do
"Reino das Sombras", caso contrário ele seria decapitado. O mago usou a sua imaginação e, com uma
pele de peixe macia e transparente, confeccionou a silhueta de uma bailarina. Depois, ordenou que, no
jardim do palácio, fosse armada uma cortina branca contra a luz do sol, de modo que deixasse
transparecer a luz. No dia da apresentação ao imperador e sua corte, o mago fez surgir, ao som de
uma flauta, a sombra de uma bailarina movimentando-se com leveza e graciosidade. Neste momento,
teria surgido o teatro de sombras.
O gênero teatro de animação estendeu-se à Europa alguns anos mais tarde, deixando quem
assiste muito curioso. Além disto, esta técnica estimula a criatividade natural da criança, promovendo
nesta o gosto pelo oposto entre a fantasia e a realidade. Este tipo de projeção de sombras é uma forma
divertida de interligar a leitura de uma história à construção de personagens através do movimento das
silhuetas e da própria dramatização, aplicada a história em si própria.
Nos dias de hoje o teatro de sombras é uma das manifestações artísticas mais populares em
diversas regiões do continente asiático.
http://fabianaeaarte.blogspot.com/2012/06/teatro-de-sombras.html
Teatro de sombras
https://www.youtube.com/watch?v=1ufuS_JKb6M
Atividade 1
55
Aula 4 • O som e a arte
É notável que boa parte das produções de arte sonora se realizam na forma de instalações e
de esculturas sonoras, nas quais a construção da obra ocorre em conexão com a construção de seu
próprio espaço de existência. Portanto, o espaço adquire uma importância vital na maior parte desses
trabalhos, atuando não como agente de delimitação da obra, mas como elemento integrante da
mesma. Além disso, deve-se notar que os ambientes que abrigam a arte sonora geralmente diferem
muito de espaços mais neutros como as salas de concerto de música e aproximam-se muito mais de
ambientes com uma conotação mais ligada à plasticidade como galerias de arte, museus ou outros
espaços alternativos.
56
Assista ao vide com uma obra de arte sonora obra de arte sonora
https://www.youtube.com/watch?v=Z3c6u5DKAig&list=PLAtBlpJFNjRuXrEUfhoEAFK
NwJAWOg9GA
Mas também podemos associar os sons às imagens, fazendo com que o som além
de ser escutado, também possa ser visto.
57
https://br.freepik.com/vetores-premium/arte-de-linha-de-ondas-de-som-audio-ou-ondas-sonoras-para-
aplicativos-e-sites-de-musica-ilustracao-em-vetor-forma-onda-isolada-no-fundo-branco_7067106.htm
https://www.youtube.com/watch?v=ZeaVwzJ2bf0&t=7s
58
Atividade
Vamos criar
59
MÓDULO 5 – Conhecendo os materiais para criação de um portfólio,
suporte e ferramentas.
CRONOGRAMA DE AULAS
Objetivos:
Conteúdo
Avaliação
Referências
60
Aula 1 - Conhecendo os materiais e os suportes para criação final
foras do convencional
O termo assemblage é incorporado às artes em 1953, cunhado pelo pintor e gravador francês Jean
Dubuffet (1901-1985) para fazer referência a trabalhos que, segundo ele, "vão além das colagens". O
princípio que orienta a feitura de assemblages é a "estética da acumulação": todo e qualquer tipo de
material pode ser incorporado à obra de arte. O trabalho artístico visa romper definitivamente as
fronteiras entre arte e vida cotidiana; ruptura já ensaiada pelo dadaísmo, sobretudo pelo ready-
made de Marcel Duchamp (1887-1968) e pelas obras Merz (1919), de Kurt Schwitters (1887-1948). A
idéia forte que ancora as assemblages diz respeito à concepção de que os objetos díspares reunidos
na obra, ainda que produzam um novo conjunto, não perdem o sentido original. Menos que síntese,
trata-se de justaposição de elementos, em que é possível identificar cada peça no interior do conjunto
mais amplo. A referência de Dubuffet às colagens não é casual. Nas artes visuais, a prática de
articulação de materiais diversos numa só obra leva a esse procedimento técnico específico, que se
incorpora à arte do século XX com o cubismo de Pablo Picasso (1881-1973) e Georges Braque
(1882-1963). Ao abrigar no espaço do quadro elementos retirados da realidade - pedaços de jornal,
papéis de todo tipo, tecidos, madeiras, objetos etc. -, a colagem liberta o artista de certas limitações
da superfície. A pintura passa a ser concebida como construção sobre um suporte, o que pode
dificultar o estabelecimento de fronteiras rígidas entre pintura e escultura. Em 1961, a exposição The
art of Assemblage, realizada no Museum of Modern Art - MoMA de Nova York, reúne não apenas
obras de Dubuffet, mas também as combine paintings de Robert Rauschenberg (1925-2008) e a junk
sculpture, e isso leva a pensar que a assemblage como procedimento passe a ser utilizada nas
décadas de 1950 e 1960, na Europa e nos Estados Unidos, por artistas muito diferentes entre si.
61
Vamos começar a montagem do nosso portfolio final.
• Uma dança
• Uma vídeo arte
• Uma música
• Um poema
• Uma obra visual
• Teatro de sombras
• Curta metragem
62
Vocês terão três aulas para a criação e uma para apresentação.
Nome
Turma
Linguagem escolhida
63
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS
UNIDAS – FMU
ARTES VISUAIS
SÃO PAULO
2021
Sumário
8. Cronograma:
ATIVIDADES Aula 1 Aula 2 Aula 3 Aula 4 Aula 5
Atividade 1
Atividade 2
Atividade 1
Atividade 2
Atividade Final
Atividade 1
Atividade 2
Atividade 1
Atividade 2
Atividade Final
1
ATIVIDADES Aula 1 Aula 2 Aula 3 Aula 4 Aula 5
Módulo 3: O ato de criar
Atividade 1
Atividade 2
Atividade 1
Atividade 2
Atividade Final
Módulo 4: Criando um evento de arte
virtual
Atividade: Planejamento 1
Atividade: Planejamento 2
Atividade: Planejamento 3
Atividade: Planejamento 4
Atividade: Evento Final
9. Objetivo: Essa apostila digital tem como objetivo auxiliar os alunos durante
o cenário da Pandemia de Covid-19, assim podendo desenvolver o conhecimento de
forma assíncrona em casa, com aulas, atividades e conteúdo extracurricular.
2
MÓDULO 01 – A ARTE E O PÚBLICO
CRONOGRAMA DE AULAS
Objetivos:
Conteúdo:
Avaliação:
Referências:
https://monografias.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/10603/1/Do%20Cubo%20Bran
co%20%C3%A0%20Caixa%20Preta%20-
%20TFG%20UFRN%20Talitha%20Lacerda%202019.pdf. Acesso em: 29 abr. 2021.
https://arararevista.com/voce-sabe-o-que-e-sarau/
3
Aula 1 e 2 – Os espaços expositivos
Neste módulo, vamos conversar sobre onde a arte está, onde o público a
encontra neste momento que estamos vivendo uma fase isolamento social, nosso
maior contato com a arte tem sido através das telas
Mas vamos conversar sobre os espaços físicos que abrigam a arte, como eles
se constituem um pouco da sua configuração e espaço e alguns deles poderemos
visitar de forma virtual.
https://br.pinterest.com/pin/388505905342435333/
4
Enquanto que o segundo tipo eram coleções de arte abrigadas em salas
intensamente ornamentadas de palácios, Médici, e que daria origem aos museus de
Belas Artes.
https://pt.wahooart.com/@@/9DGVJQ-Fran%C3%A7ois-Joseph-Heim-Carlos-X-
Distribuindo-Pr%C3%AAmios
5
https://artreview.com/ar-december-2019-review-the-new-moma/
Este modelo mudou para sempre a forma expositiva dos museus que até hoje
conhecemos como cubo branco, paredes brancas com uma iluminação clara que
valoriza a obra de arte e muitas vezes anula a arquitetura e valoriza o espaço,
o Mac USP, em São Paulo, segue a mesma organização do cubo branco.
https://parqueibirapuera.org/equipamentos-parque-ibirapuera/museu-de-arte-
contemporania-mac-usp/
6
Alguns modelos expositivos fugiram um pouco dessa regra, por exemplo, os
museus concretistas trouxeram outras propostas como o MASP idealizado pela
arquiteta, Lina Bo Bardi, que trouxe a propostas dos cavaletes flutuantes que fazem
parecer que as obras estão flutuando pelo salão expositivo uma proposta bastante
única, que permaneceu um período fora do museu.
http://portal.iphan.gov.br/sp/noticias/detalhes/3435/masp-na-perspectiva-do-patrimonio
https://www.premiopipa.com/2017/09/94090/
7
A arquitetura dos museus como arte para abrigar a artes, pavilhão Adriana Varejão
no instituto Inhotin, pavilhão criado para abrigar as obras da artista.
https://www.archdaily.com.br/br/01-167472/galeria-adriana-varejao-slash-tacoa-arquitetos
Atividades 1
1- Quais as principais mudanças que você percebe nos modos expositivos mais
antigos comparados aos mais novos?
Atividade 2
https://artsandculture.google.com/project/streetviews?hl=pt-BR
8
Aula 3 e 4 - Slam e os Saraus
9
Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira, Tarsila do Amaral, Paulo Prado e
muitos outros, tornando-se popular e informal.
https://arararevista.com/voce-sabe-o-que-e-sarau/
10
conhecida pela mídia e que conquistou o terceiro lugar na Copa do Mundo de
Poesia Slam 2011, em Paris.
Outra presença expressiva no assunto é Emerson Alcalde, fundador do Slam
da Guilhermina, entrevistado pela autora em maio deste ano na Faculdade de
Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. Segundo ele, “promover a
poesia oral, falar poesias, ler, escrever, promover batalhas de performances
poéticas, é transformar os slams em linguagem” e, pensando nisso, levou o slam às
escolas, pois “poesia é educação”.
Para autora de estudo, ao romper com a linguagem culta, a literatura
“marginal e periférica” do slam incomoda quem valoriza somente os parâmetros
tradicionais Cynthia Agra de Brito salienta que os slammers querem ser
“considerados escritores como quaisquer outros autores nacionais”, pois essa
literatura “marginal e periférica” rompe com a linguagem culta e incomoda quem
apenas valoriza parâmetros tradicionais literários. O slam é um grito, atitude de
“reexistência”, termo criado com a fusão das palavras existência e resistência, de
acordo com a professora Ana L. S. Souza. O artigo ressalta também a importância
de se levar os slams para as escolas, na medida em que forma alunos leitores e
escritores conscientes, dispostos a reivindicarem mudanças educacionais e sociais.
É fundamental o papel da escola na disseminação dos “slams”, pois por meio
deles os alunos expressam “seus modos de existir” e suas reivindicações por “uma
cultura jovem, popular, negra e pobre, de moradores da periferia, bem diferentes do
gosto canônico, branco e de classe média”. Ao recriarem a cultura oficialmente
escolar letrada, esses alunos se tornam “agentes de letramentos de reexistência”, e
os slams, dessa maneira, são seus porta-vozes, pelos quais demonstram sua
revolta, sua identidade e resistência. A autora finaliza afirmando que “é preciso
resistir para existir. Poesia é reexistência”, enfatizando o desafio com que se
deparam as escolas diante dessa nova poesia contemporânea.
https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/slam-e-voz-de-identidade-e-
resistencia-dos-poetas-contemporaneos/
11
Apresentações
https://www.youtube.com/watch?v=21JPdXmRKtg
https://www.youtube.com/watch?v=kZhPvruoeFw
Atividade 1
Atividades 2
12
Aula 5 - Conclusões e Avaliações
13
MÓDULO 2 – AS INSPIRAÇÕES DOS CRIADORES
CRONOGRAMA DE AULAS
Objetivo:
Conteúdo
Avaliação
Referências
CILDO Meireles. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São
Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em:
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa10593/cildo-meireles>. Acesso em: 30
de Abr. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
14
BERNA Reale. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São
Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em:
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa26879/berna-reale>. Acesso em: 30 de
Abr. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
15
Aula 1 e 2 - As inspirações da Arte e dos Artistas.
Buscando inspiração para criação as fontes que os artistas podem ter como
inspirações são diversas, vão desde uma inquietação até mesmo a questões políticas
ou pensando suas próprias realidades
Decodificar as inspirações é um ótimo exercício para compreender o processo
criativo que envolve o criar.
A arte engajada
Rosana Paulino (São Paulo, São Paulo, 1967). Artista visual, pesquisadora e
educadora. Destaca-se por fazer da imagem impressa um meio estruturador de seu
pensamento visual, desdobrando-a em diferentes linguagens. Desde os anos 1990,
investiga questões que eram pouco discutidas no cenário artístico brasileiro, como
gênero, identidade e representação negra.
Obra: Bastidores
https://br.pinterest.com/pin/330592428905250628/
As investigações da artista passam pelo lugar do apagamento da negritude e do
combate ao racismo
16
Obra: sem título
https://br.pinterest.com/pin/485825878545579838/
Arte Política
https://br.pinterest.com/pin/445293481908696126/
18
Cildo criou um carimbo para notas com o questionamento: “Quem matou
Herzog?”, jornalista morto durante a ditadura militar
https://br.pinterest.com/pin/95138610860690841/
https://www.youtube.com/watch?v=bV5mrZ9f7sk
A arte denúncia
Berna Reale (Belém, Pará, 1965). Artista e perita criminal. Usando símbolos
universais, constrói obras que questionam a condição humana diante da
desigualdade e da violência. Com diferentes meios de expressão, como a
performance e a fotografia, usa seu próprio corpo como instrumento de criação,
tornando-se parte da obra.
Na foto abaixo, a artista esta toda vestida de dourada em um lixão, criando uma
clara ironia entre lixo e luxo, denunciando o descaso com a cidade.
19
Obra: cantando na chuva
https://br.pinterest.com/pin/26388347803795985/
Obra: imunidade
https://catracalivre.com.br/agenda/para-denunciar-violencia-e-abusos-de-poder-artista-danca-no-
lixao-e-expoe-performance-em-galeria-de-arte-na-vila-madalena/
20
No vídeo abaixo a artista explica sobre o seu processo de criação e podemos
ver trechos de suas performances
https://www.youtube.com/watch?v=OpAJIeDJPUA
Atividade 1
Atividades 2
21
Aula 3 e 4 – A escrita e os vídeos como inspiração
As composições musicais
22
Vários homem bomba pela quebrada
Tentando ser certo na linha errada
Vários homem bomba, Bumbum Granada
Se tem permissão, tamo dando sarrada
Se o rap é rua e na rua não tem as andança, porra nenhuma
Fica mais fácil fazer as tattoo e falar sobre cor da erva que fuma
Raiz africana, fiz aliança, ponta de lança, Umbabarauma
De um jeito ofensivo falando que isso é tipo macumba
Espero que suma
Música preta a gente assina, funk é filho do gueto, assuma
Faço a trilha de quem vai dar dois
E também faço a trilha de quem vai dar uma
23
Às vezes eu acerto, às vezes eu falho
Aqui é trabalho, igual Muricy
Música: Diaba
Artista: Urias
U-ri-as!
Muito prazer
Eu sou o oitavo pecado capital
Tente entender
Eu sempre fui vista por muitos como o mal
Não consegue ver
Que da sua família eu sou pilar principal?
Possuo você, possuir você
Sua lei me tornou ilegal
Me chamaram de suja, louca e sem moral
Vão ter que me engolir por bem ou por mal
Agora que eu atingi escala mundial
Navalha debaixo da língua (Trrá, trrá)
Tô pronta pra briga
Navalha debaixo da língua
Diaba
Ahh
Diaba
Ahh
24
Não sou nova aqui
Não te peço licença
Sua permissão, nunca fez diferença
Como toda educação
Foda-se sua crença
Foda-se sua crença, ah
Navalha debaixo da língua (Trrá, trrá)
Tô pronta pra briga
Navalha debaixo da língua
Diaba
Ahh
Diaba
Ahh
https://www.letras.mus.br/urias/diaba/
Vídeo da música
https://www.youtube.com/watch?v=_r83_ualtpM
Poema
O Cão Sem Plumas
(João Cabral de Melo Neto)
Aquele rio
era como um cão sem plumas.
Nada sabia da chuva azul,
da fonte cor-de-rosa,
25
da água do copo de água,
da água de cântaro,
dos peixes de água,
da brisa na água.
Sabia da lama
como de uma mucosa.
Devia saber dos povos.
Sabia seguramente
da mulher febril que habita as ostras.
Aquele rio
jamais se abre aos peixes,
ao brilho,
à inquietação de faca
que há nos peixes.
Jamais se abre em peixes.
https://www.revistabula.com/438-os-10-maiores-poemas-brasileiros-de-todos-os-tempos/
Escutando o poema
https://www.youtube.com/watch?v=MASZ-G2cqqk
26
Atividade 1
Atividade 2
Pesquise a vida e obra e vida de algum artista que tenha a palavra como inspiração
ou trabalho final, juntamente com uma imagem que ilustre a obra escolhida
27
Aula 5 – A presentando as pesquisas
28
MÓDULO 3 – O ATO DE CRIAR
CRONOGRAMA DE AULAS
Objetivos:
Conteúdo
Avaliação
Referências
FLUXUS . In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo:
Itaú Cultural, 2021. Disponível em:
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3652/fluxus>. Acesso em: 30 de Abr.
2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
29
Aula 1 e 2: Criando uma vídeo arte
Vamos criar uma vídeo arte uma arte que mistura, musica, visualidade das
artes visuais, roteiro figurino.
30
O grupo Fluxus: entendendo um pouco mais da origem da vídeo arte
31
Obra gigantesca do pai da vídeo arte Nam June Paik
http://artasiapacific.com/Magazine/113/SpeedingDownTheElectronicSuperHighway
https://www.youtube.com/watch?v=-J8P12U7JUA&t=72s
https://www.youtube.com/watch?v=YcXpAHVAxwY
https://www.youtube.com/watch?v=tz7NCBmL49M&list=PLgYyhhJ77nkZxJEH2Cw-
G7-rPLs8Rt_mu&t=36s
https://www.youtube.com/watch?v=vPNeJm6s7Ro
A intimidade visitada
https://www.youtube.com/watch?v=gNkMzUyWkFo
https://www.youtube.com/watch?v=qRqopQ0qd68
32
Atividade
Etapa 1
Pesquisar o tema que vocês vão usar para criar tema livre,
Etapa 2
https://www.youtube.com/watch?v=-J8P12U7JUA&t=72s
33
Aula 3 e 4 – A criação com corpo
O termo Theater Game (jogo teatral) foi originalmente cunhado por Viola
Spolin em língua inglesa. Mais tarde, ela registrou o seu método de trabalho
como Spolin Games. A autora americana estabelece uma diferença entre dramatic
play (jogo dramático) e game (jogo e regras), diferenciando assim a sua proposta
para um teatro improvisacional de outras abordagens, através da ênfase no jogo de
regras e no aprendizado da linguagem teatral.
Esse vídeo conta um pouco mais sobre a Viola a partir das dinâmicas dos
jogos de Viola.
https://www.youtube.com/watch?v=vN9pyh9vV78
Assistindo um jogo
https://www.youtube.com/watch?v=qtaMJxuQKcY
34
Atividades 1
Quem foi Viola Spolin? Faça uma pequena pesquisa sobre a vida e obra da
artista.
Atividades 2
Exemplo
Jogo do espelho
Uma pessoa faz um movimento (problema)
E a outra tenta acompanhar (solução)
Vocês podem criar os jogos em duplas, assim podem fazer o teste através de
uma vídeo chamada.
Não se esqueça de pensar que o jogo deve ser todo realizado de maneira
virtual, coloque a criatividade para funcionar e vamos criar!
35
Aula 5 - Apresentação final
36
MÓDULO 4 – CRIANDO UM EVENTO DE ARTE VIRTUAL
CRONOGRAMA DE AULAS
Objetivos:
Conteúdo:
Avaliação:
Referências:
https://br.pinterest.com/pin/84301824261914806/
https://unibescultural.org.br/eventos/3o-congresso-nacional-de-artes-visuais-
acontece-em-agosto-inscreva-se/
37
Aula da 1 a 5 - Módulo Final: criando um evento de arte virtual
Criando o evento
Criaremos 2 grupos
Concepção visual
https://www.youtube.com/watch?v=jzJe0ICrqfo
38
Alguns exemplos de eventos virtuais
https://unibescultural.org.br/eventos/mirar-fest-maior-festival-independente-de-
fotografia-acontece-na-unibes-cultural/
https://unibescultural.org.br/eventos/3o-congresso-nacional-de-artes-visuais-
acontece-em-agosto-inscreva-se/
https://unibescultural.org.br/eventos/3o-congresso-nacional-de-artes-visuais-
acontece-em-agosto-inscreva-se/
39
https://br.pinterest.com/pin/84301824261914806/
40
Referências:
https://monografias.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/10603/1/Do%20Cubo%20Bran
co%20%C3%A0%20Caixa%20Preta%20-
%20TFG%20UFRN%20Talitha%20Lacerda%202019.pdf. Acesso em: 29 abr. 2021.
https://arararevista.com/voce-sabe-o-que-e-sarau/
https://br.pinterest.com/pin/388505905342435333/
https://pt.wahooart.com/@@/9DGVJQ-Fran%C3%A7ois-Joseph-Heim-Carlos-X-
Distribuindo-Pr%C3%AAmios
https://artreview.com/ar-december-2019-review-the-new-
moma/https://parqueibirapuera.org/equipamentos-parque-ibirapuera/museu-de-arte-
contemporania-mac-usp/
http://portal.iphan.gov.br/sp/noticias/detalhes/3435/masp-na-perspectiva-do-
patrimonio
https://www.premiopipa.com/2017/09/94090/
https://www.premiopipa.com/2017/09/94090/
https://artsandculture.google.com/project/streetviews?hl=pt-BR
https://arararevista.com/voce-sabe-o-que-e-sarau/
https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/slam-e-voz-de-identidade-e-
resistencia-dos-poetas-contemporaneos/
https://www.youtube.com/watch?v=EEQ4cJfDx5k
https://www.youtube.com/watch?v=21JPdXmRKtg
https://www.youtube.com/watch?v=kZhPvruoeFw
ROSANA Paulino. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras.
São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em:
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa216153/rosana-paulino>. Acesso em:
30 de Abr. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
CILDO Meireles. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São
Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em:
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa10593/cildo-meireles>. Acesso em: 30
de Abr. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
41
BERNA Reale. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São
Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em:
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa26879/berna-reale>. Acesso em: 30 de
Abr. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
https://br.pinterest.com/pin/330592428905250628/
https://br.pinterest.com/pin/485825878545579838/
https://www.youtube.com/watch?v=bfvxqWMfG7Q
https://br.pinterest.com/pin/445293481908696126/
https://br.pinterest.com/pin/95138610860690841/
https://www.youtube.com/watch?v=bV5mrZ9f7sk
https://br.pinterest.com/pin/26388347803795985/
https://catracalivre.com.br/agenda/para-denunciar-violencia-e-abusos-de-poder-
artista-danca-no-lixao-e-expoe-performance-em-galeria-de-arte-na-vila-madalena/
https://www.youtube.com/watch?v=OpAJIeDJPUA
https://www.letras.mus.br/rincon-sapiencia/ponta-de-lanca-verso-livre/
https://www.youtube.com/watch?v=vau8mq3KcRw
https://www.letras.mus.br/urias/diaba/
https://www.youtube.com/watch?v=_r83_ualtpM
https://www.revistabula.com/438-os-10-maiores-poemas-brasileiros-de-todos-os-
tempos/
https://www.youtube.com/watch?v=MASZ-G2cqqk
VIDEOARTE . In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São
Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em:
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3854/videoarte>. Acesso em: 30 de Abr.
2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
FLUXUS . In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo:
Itaú Cultural, 2021. Disponível em:
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3652/fluxus>. Acesso em: 30 de Abr.
2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
http://artasiapacific.com/Magazine/113/SpeedingDownTheElectronicSuperHighway
42
https://www.youtube.com/watch?v=-J8P12U7JUA&t=72s
https://www.youtube.com/watch?v=YcXpAHVAxwY
https://www.youtube.com/watch?v=tz7NCBmL49M&list=PLgYyhhJ77nkZxJEH2Cw-
G7-rPLs8Rt_mu&t=36s
https://www.youtube.com/watch?v=vPNeJm6s7Ro
https://www.youtube.com/watch?v=gNkMzUyWkFo
https://www.youtube.com/watch?v=qRqopQ0qd68
https://www.youtube.com/watch?v=-J8P12U7JUA&t=72s
https://www.youtube.com/watch?v=vN9pyh9vV78
https://www.youtube.com/watch?v=qtaMJxuQKcY
https://br.pinterest.com/pin/84301824261914806/
https://unibescultural.org.br/eventos/3o-congresso-nacional-de-artes-visuais-
acontece-em-agosto-inscreva-se/
https://www.youtube.com/watch?v=jzJe0ICrqfo
https://unibescultural.org.br/eventos/mirar-fest-maior-festival-independente-de-
fotografia-acontece-na-unibes-cultural/
https://unibescultural.org.br/eventos/3o-congresso-nacional-de-artes-visuais-
acontece-em-agosto-inscreva-se/
https://unibescultural.org.br/eventos/3o-congresso-nacional-de-artes-visuais-
acontece-em-agosto-inscreva-se/
https://br.pinterest.com/pin/84301824261914806/
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