PEI 6 Grupo

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 5

3

Introdução

A vida de um ser humano inicia a partir da concepção e termina pela morte, esta passa por diferentes
estádios de desenvolvimento que ocorrem no individuo inserido numa sociedade regida pelas normas e
leis, onde a satisfação de um estádio é condição para início de estádio a seguir e em caso de
desajustamento poder-se satisfazer por meio de adaptação.

O presente trabalho, com tema Relação entre o adulto e criança ontem e hoje, visa compreender como
o adulto e a criança relaciona ontem e hoje, identificar a relação entre a vida adulta e a vida de uma
criança, descrever relação entre o adulto e criança de ontem e de hoje. O trabalho está estruturado da
seguinte maneira: conceito; diferença entre criança de ontem e de hoje relacionamento entre a criança de
ontem e de hoje e relacionamento entre o adulto e criança.

A metodologia usada foi à consulta bibliográfica dos autores que falam do mesmo tema.

1. Conceito de adulto

Segundo REMPLEIN (1978) citado por FERREIRA, Berta at all (2003:135), esta fase constitui o
núcleo da vida, sentido por muito como ponto culminante da existência. O Homem assume atitude mais
séria e reflexiva, não mais marcada por uma afectividade desencadeada e por uma paixão típica da
idade adulta jovem.

Para o grupo, adulto é individuo que tenha atingido 30 anos de idade e que assume inteira
responsabilidade de análise e tomada de decisão.

1.1. Adulto de ontem


O adulto de ontem presume se que não tinha boa relação com a criança, visto que, ele submetia a criança
nas pessoas estranhas para uma educação e não tinha bons métodos e meios de ensino. Exemplo: Nos
rito de iniciação submetia as crianças dos seus 6-10 anos a provas duras (tomar banho água fria, passar
dia sem beber água, passar dia sem comer...) como forma de prepará-los para a vida adulta.

1.2. Adulto de hoje


Adulto de hoje tem boa relação com a criança, visto que, considera a criança como pai do Homem, a boa
transição dos estágios infantis vão definir adaptação da pessoa na vida adulta. O Homem actual está rico
em conhecimentos, métodos, técnicas e meios que facilitam a assimilação e acomodação. Ainda por
4

outro lado, a transmissão, ensinamento, instrução, divertimentos é feito nas instituições formais
(creches, escolas, jardins...).

2. Criança
Para John lock (século XVII), apud TAVARES at all.(2007:43), defende que a criança é uma tábua
rasa, sobre a qual o meio externo regista tudo o que está vivenciando, tornando a no adulto activo e
competente.
Infância é o período que vai desde ao nascimento até aproximadamente 12 anos, onde esta está
subdividida em três fases: os primeiros 2 anos de vida; período pré escolar e o período escolar.

2.1. Criança de ontem


TAVARES at all. (2007:44), acreditava se que o bebê não via e nem ouvia nas primeiras semanas de
vida.
A criança na sociedade de ontem era ensinada directamente no processo da vida e do trabalho junto dos
adultos, onde ela imitava os adultos nos trabalhos de vida e por outro lado, os adultos faziam a
transmissão oral e sob influência do meio social. Exemplo: As crianças brincavam com pequenas
reproduções dos instrumentos utilizados pelos adultos.

Brincando e imitando, as crianças aprendiam a fazer todas actividades dos adultos, preparando a vida
adulta e contribuíam para o desenvolvimento das habilidades psicomotoras.

Na fase consciente da imitação, as crianças participavam directamente nas actividades em cooperação


com adultos. Exemplo: Cuidar dos mais novos, cortar lenha, fabrico de instrumentos da pesca e da caça.

No outro aspecto, as crianças eram submetidas a pessoas estranhas (professores profissionais) onde
aprendiam serviços domésticos de modo a serem boas esposas e bons esposos.

2.2. Criança hoje

DARWINI (século XIX) apud TAVARES at all. (2007:43), segundo a perspectiva evolucionista, ao
estudar diferenças e semelhanças entre o animal e o ser humano, chama atenção para a pertinência dos
estudos sobre a infância. A partir de então esta etapa passa a ser perspectivada de outra forma, sendo
lhe atribuída um significado cada vez mais relevante no ciclo de vida humana.
5

Actualmente acredita se que a criança nasce com sistema sensorial claramente activo, embora este
necessite de passar por um processo de maturação, que lhe permite actividade reflexiva composta por
linguagem, inteligência, aprendizagem, memória que possa facilitar o processo adaptativo na vida
futura.

O contributo da infância no ciclo desenvolvimental é fundamental pelas relevantes aquisições nesta


etapa, não só a nível físico, mas também aos níveis cognitivos e sociais, a criança passa assumir um
novo papel na família e na sociedade o que - se reflete nas responsabilidades sociais relativamente à
infância, estas traduzidas no crescimento expotêncial no jardim de infância, instituições de acolhimento
infantil, escolas com diferentes graus de ensino e centros de ocupação de tempos livres.

3. Diferença da criança de hoje e ontem

A diferença reside em: a criança de ontem era submetida a ensinamento com pessoas estranhas no mato
ao passo que as crianças actuais são ensinadas e instruídas nas instituições formais (creches e escolas).

4. Relação entre criança de ontem e de hoje


Ambas as crianças aprendem pelo ensinamento dos adultos e pela imitação. Exemplo: imitar cozinhar
ou aprender a pesca.

5. Relacionamento entre o adulto e a criança


Segundo ERICKSON citado por CAMPOS (2003:84), a crise de cada estádio quando é resolvida a
personalidade do individuo modifica-se, condição necessária para a transição para outro estádio e
enquanto enfraquecer cria-se um desajustamento de reagir, e pode corrigir o fato por meio de
adaptação.
FREUD apud CAMPOS (2003:84), cada um é um produto das experiências infantis e incapazes de-se
mudar mais tarde. Exemplo: Rito de iniciação caracteriza o que o adulto é hoje.

Para o recém- nascido à confiança requer um sentimento de confiança física e um mínimo de


experiências de medo ou incerteza, ajudando- o a crescerem psicologicamente e aceitar novas
experiências, que com tudo sempre oferecem ocasião para a desconfiança. Somente um ambiente
imediato confiante vai assegurar, posteriormente, a confiança da criança em seu bem- estar e na ordem
do seu universo.
6

A criança assimila em si as qualidades da mãe, mas também projecta sobre a mãe seus próprios
sentimentos, o que logo é evidenciado na separação da mãe- filho, em termos dos 6 meses de idade .
Recebendo o que lhe é dado e aprendendo a fazer com que alguém lhe faça o que deseja, a criança
também desenvolve o ego, adquirindo a capacidade de doação e um senso rudimentar de identidade do
ego.

Para que haja uma boa relação da criança com o adulto é preciso que exista um clima de confiança entre
a criança e o adulto na consistência do comportamento do adulto.

Em suma o adulto depende da vida infantil que é alicerce da vida adulta e para que a criança desenvolva
e cresce bem precisa do apego do seu provedor (o adulto). Para cada estatuto social existem direitos e
deveres. Exemplo, as crianças têm direito de receber dos adultos alimentos, roupa, proteção, amor e
carinho em contrapartida, as crianças devem aos adultos respeitos, obediência e gratidão.
7

Conclusão

O Homem é um ser bio-psico-socio-cultural, vive em interdependência dos terceiros, onde sua vida
inicia desde a concepção e termina na morte. Neste intervalo, passa por diferente estádio de
desenvolvimento, onde a transição de um estádio depende da satisfação do estádio anterior. Ser adulto
aceite numa comunidade depende da infância que é o alicerce da vida adulta e para que passe bem a
vida infantil e atinja a fase adulta necessita de bom apego do seu provedor em receber o afecto, carinho,
proteção e alimentação.

Referência bibliográfica

FERREIRA, Berta Weir at all. Psicologia de Educação: Desenvolvimento Humano-


Adolescência e a Vida Adulta, 2ͣ edição, 2ͦ volume, Porto Alegre Brasil, 2003.
CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia e Desenvolvimento Humano, 3ͣ edição,
editora vozes, 2003.
TAVARES, at all. Manual de Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem, editora porto, lda,
2007.

Você também pode gostar