Politica Ambiental
Politica Ambiental
Politica Ambiental
1.1. Objectivos:...................................................................................................................3
1.1.1. Geral:.....................................................................................................................3
1.1.2. Específicos:...........................................................................................................3
2. Metodologia.........................................................................................................................3
5. Conclusão..........................................................................................................................16
6. Referencia Bibliográfica....................................................................................................17
3
1. Introdução
A natureza deve ser obrigatoriamente utilizada com base nas suas características naturais para
o bem estar da população, manejada e conservada com cuidado e com a responsabilidade de
deixar um bom legado para as futuras gerações.
1.1. Objectivos:
1.1.1. Geral:
Saber sobre a política ambiental.
1.1.2. Específicos:
Identificar os objectivos da politica do ambiente;
Descrever os principais da politica do ambiente.
2. Metodologia
A metodologia usada para a realização do presente trabalho foi a da consulta bibliográfica,
que consistiu na leitura e análise das informações de diversas obras que se debruçam acerca
do tema acima citado e também em consultas na internet.
4
A análise das políticas públicas, inclusive da política ambiental, seja num contexto
internacional ou nacional, permite distinguir algumas fases sequenciais (Le Prestre,
2005):
A primeira se refere às demandas e corresponde à definição do problema, que depende
de factores geográficos, históricos, culturais, científicos, económicos ou políticos. Em
função disto, a questão ambiental não é vista da mesma forma em todas as nações. A
distribuição dos recursos ambientais, das populações e dos sectores industriais difere
entre os países. Ao longo do tempo, as sociedades enfrentaram os problemas
ambientais de maneira diferente e em momentos diferentes. As diversas sociedades
não têm os mesmos valores, crenças, raízes culturais e símbolos, e o nível de
desenvolvimento económico induz problemas diversificados. A inexistência de certas
condições sociais e políticas pode retardar ou comprometer a conscientização e a
implementação de acções para resolver os problemas ambientais.
Em seguida, vem a colocação do problema na agenda política, que diz respeito às
escolhas que devem ser feitas, com base em vários critérios. O interesse e a
disponibilidade de recursos dos Estados são limitados, enquanto as demandas são
crescentes. O processo de inserção dos problemas ambientais na agenda política pode
se dar de diferentes formas. Em alguns países são principalmente as iniciativas
externas que influenciam o processo; em outras situações, a agenda resulta de uma
mobilização política no interior próprio do governo. A agenda pode, também, ser o
produto de acções praticadas por indivíduos ou grupos com acesso privilegiado às
instâncias decisórias ou com a capacidade de fazer pressão sobre elas (lobbies,
associações).
O processo de decisão, que varia de acordo com a natureza dos problemas ambientais,
cujas causas e dimensões podem ser pouco claras, da mesma forma que os seus
impactos económicos, sociais e políticos. O processo de decisão é determinante, na
medida em que diferentes critérios (como as regras de votação, a natureza dos atores
implicados, os tipos de consultas, o foro utilizado, o tempo disponível, a definição dos
parâmetros de decisão) podem levar a diferentes opções.
A implementação, que diz respeito a medidas tomadas pelos governos ou organismos
internacionais visando a traduzir decisões da legislação nacional ou de acordos
internacionais em instrumentos jurídicos gerais e actos administrativos que traduzam
os objectivos e regras da política em acções concretas. Uma política não é apenas um
8
conjunto de decisões; ela também se materializa por meio de acções. Para tanto, é
fundamental a criação de instituições apropriadas e fortalecidas.
Os impactos e a avaliação das decisões finalizam a lista. Os impactos se referem aos
efeitos que uma política provoca nos seus fins explícitos. A avaliação de uma política
permite aferir se os objectivos foram atingidos, quais os problemas que ocorreram e
quais correcções devem ser realizadas a partir das experiências adquiridas.
mantenha num estado aceitável. Em outras palavras, o custo destas medidas deveria
estar embutido no custo dos bens e serviços que estão na origem da poluição
provocada pela produção e/ou consumo. O fato de o poluidor repassar no preço de
seus produtos uma parte ou a totalidade dos custos ambientais não afecta a validade do
princípio. O importante é que o responsável pela emissão da poluição seja o primeiro
pagador, de forma a obrigá-lo a considerar os custos ambientais no seu processo
decisório. O poluidor representa simplesmente o ponto inicial da internalização das
deseconomias externas.
O repasse do custo suplementar aos preços finais dos produtos depende da
estrutura do mercado e da elasticidade-preço da demanda. Assim, o custo ambiental
deve ser considerado da mesma forma que outros custos (de mão de obra, de capital,
de matérias-primas) que incidem sobre a produção e que são pagos de acordo com as
proporções em que entram na produção, sendo normalmente cobertos pelos preços
finais de venda dos bens e serviços. A elevação do preço final do produto tende a
acarretar, no curto prazo, uma perda de competitividade no mercado. Entretanto, no
médio e no longo prazo, há uma tendência a que o produtor seja induzido a investir na
adoçam de tecnologias menos poluentes, que permitam reduzir os custos de produção.
O PPP não visa a punir os poluidores, mas sim modificar os comportamentos
dos produtores e dos consumidores. Uma vez que os produtos poluentes tendem a ficar
mais caros que os não poluentes, os consumidores passam a ter interesse em comprar
estes últimos e a qualidade do meio ambiente tende a ser preservada.
Junto com a internalização do custo ambiental foi prevista a proibição de
qualquer ajuda pública, tais como subvenções, vantagens fiscais, que pudesse provocar
distorções na concorrência entre os agentes económicos. Algumas excepções foram
consideradas pela OCDE, em 1974: as ajudas destinadas à pesquisa de tecnologias
antipoluentes; as ajudas às indústrias em que a aplicação do PPP poderia criar graves
dificuldades; e as ajudas ao controle da poluição em situações particulares, como nos
desequilíbrios inter-regionais. Há que se acrescentar que tais ajudas só são
compatíveis com o PPP na medida em que sejam limitadas a um determinado período
de tempo e que não introduzam distorções significativas no comércio e nos
investimentos internacionais (Leclerc apud Petit, 2009).
Mesmo que, de acordo com o PPP, o custo das operações necessárias à
prevenção e redução da poluição seja da responsabilidade do poluidor, é ilusório
pensar que os poluidores são responsáveis pelo custo global da luta antipoluição. Este
10
5. Conclusão
Chegando ao fim do trabalho conclui-se que a política ambiental em geral, e os
instrumentos analisados, em particular, têm sua génese e evolução marcadas por um
complexo conjunto de circunstâncias. São, por um lado, reflexo de uma maré
internacional de ambientalização das políticas públicas e de aumento da capacidade de
regulação das acções humanas em suas interfaces com o meio ambiente. Mas são, por
outro lado, profundamente moldados, em sua prática, pelo perfil político--institucional
e pelas próprias características da economia do País.
Políticas ambientais avançaram consideravelmente na última década,
envolvendo cada vez mais actividades. Mas, há muito que se apreender e fazer. Pode-
se dizer que apenas se iniciou a trilhar o caminho da gestão ambiental consciente em
direcção à sustentabilidade das actividades antrópicas. Os problemas causados pela
nossa civilização ao ambiente são imensos e estão fugindo ao controle. Conferências e
normas em todos os níveis não têm tido poder para impedir que os seres humanos
continuem agindo como irracionais salvas que destroem o seu ambiente,
impossibilitando a sustentabilidade de sua própria sobrevivência.
18
6. Referencia Bibliográfica
1. Antunes, Paulo de Bessa. (2005).Política Nacional do Meio Ambiente.
2. Ferreira, Roberta Celestino. (2012). A evolução da Política Ambiental no mundo.
3. Fonseca, I. F.; Bursztyn, M. & Moura, A.M. (2012). Conhecimentos Técnicos,
Políticas
4. Godard, Olivier. (2002). Traité des nouveaux risques– Pré caution, crise, assurance.
Paris: Gallimard.
5. Jonas, Hans. (1984). Th e Imperative of Responsibility: In Search of Ethics for the
Technological Age. Chicago: University of Chicago Press.
6. Lavieille, Jean-Marc. (2004). Driot International de l’Environnement. Paris: Ellipses.
7. Le Prestre, Philippe. (2005). Protection de l’environnement et relations
internationales:
8. Leclerc, S. (2009). Le príncipe pollueur-payeur. In: Petit, Yves (Org.). Droit et
politiques de l’environnement. Paris: La Documentation Française.
9. les dé fi s de l’é copolitique mondiale. Paris: Armand Colin.
10. Públicas e Participação: O Caso do Conselho Nacional do Meio Ambiente. Revista de
Sociologia e Política.
11. Sadeleer, N. (2004). O Estatuto do Princípio da Precaução no Direito Internacional. In:
Varella, Marcelo. Princí pio da precaução. Belo Horizonte: ESMPU; Del Rey.
12. Sands, P. (2004). O Principio da Precaução. In: Varella, Marcelo. Princí pio da
precaução.Belo Horizonte: ESMPU; Del Rey.