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1. Introdução

Tendo em conta que pedagogia de infância é a área importantíssimo para a galvanização


dos pensamentos humanos principalmente na formação da personalidade das crianças.
Para que se faça crescer a cognição dos infantos por intermedio dos centros infantis e
escolas na identificação dos educadores ou cuidantes dos mesmos, dotando estes de
métodos e estratégias de diferentes formas de como se lidar com as crianças durante o
processo de ensino e aprendizagem nas instituições de infância no período apropriados
onde o educador por inerência é solicitado a apresentar a atitudes que criam situações de
conforto de apoio, de entusiasmo e de confiança. O presente trabalho tem como objetivo
explicitar de forma significativa e clara as condutas do educador no amor e respeito no
trabalho com as crianças identificando os desafios e algumas experiencias didáticas e
pedagógicas aprofundadas. Para a efetivação deste trabalho a consulta de obras literárias
foi a metodologia usada.
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1.1 Conceito

Amor e respeito do educador no trabalho com as crianças

BOEWLBY (in KAPELAN & SADOCK, 1990:89-90), afirma que o apego persiste por
toda a vida e é a qualidade deste que favorecera a boa adaptação ou não do
adolescente e do adulto.

A medida que o indivíduo constrói sua vida, vai estabelecendo apego com os outros, já
não seus pais, embora que indelevelmente aquele permanecerá. Tão mais apegado aos
outros será quanto mais fraco ou inadequado foi aos pais.

Para o grupo, amor é o nível ou grau de responsabilidade, utilidade e prazer com que
lidamos com as coisas e pessoas que conhecemos.

A palavra amor presta se a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar


afeição, compaixão, misericórdia ou ainda, inclinação, atracão, apetite, paixão, querer
bem, satisfação, conquista, desejo e libido. O conceito mais popular do amor envolve de
modo geral, a formação de um vínculo emocional com algum objecto que seja capaz de
receber este comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos
necessários para a sua manutenção e motivação. É tido por muito como a maior de todas
as conquistas do ser.

Valorizar, nas crianças, a construção de identidade pessoal e de sociabilidade, envolve


um aprendizado de direitos e deveres bem como ampliar certos requisitos necessários
para adequada inserção da criança no mundo atual:

 Sensibilidade,
 Estética e interpessoal;
 Solidariedade, intelectual e comportamental;
 Senso crítico;
 Autonomia.

Partindo desta hipótese de que a educação de infância pode se constituir como o espaço-
tempo de trabalho com crianças, tendo delas uma visão de sujeito do direito, do desejo e
do conhecimento, parece nos possível falar de uma pedagogia da educação da infância,
onde a escola pode ser assumida como espaço-tempo de trabalho entre educadores e
educandos. Uma pedagogia que, questionando a escola como mero espaço de
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transmissão de conhecimento de um individuo para o outro, descontextualizado


culturalmente, possa vislumbrar a sua constituição como espaço -tempo em que
diferentes sujeitos desenvolvem relações de reciprocidade cooperativa e conflitual entre
si, articulados por diversos contextos subjetivos, sociais e culturais.

1.2 Respeito

É ter consideração pelo outro. O respeito gera a justiça, amor, compreensão, bem-estar
e muitas outras coisas boas.

Antigamente existia muito mais respeito. Muitas vezes era por medo, outras por timidez
ou sob pressão, mas existia com intensidade. Nos dias de hoje o respeito existe, mas não
é notório através da falta de respeito ou da ausência de humildade.

1.3 Desafio do educador

 Ajudar desenvolver nas crianças, a capacidade de trabalho autónomo e


colaborativa, mas também, o espírito crítico.
 Desenvolver o espírito crítico se faz no diálogo, no confronto de ideias e de
práticas, na capacidade de ouvir o outro, mas também ouvir a si próprio e de
autocritica. E isto só é possível num ambiente humano de compreensiva
aceitação.

1.4 Experiencias pedagógicas

Libâneo (1994:105) o trabalho docente é frutífero quando o ensino dos


conhecimento e dos métodos de adquirir e aplicar conhecimentos se converte
em conhecimentos, habilidades capacidades e atitudes do aluno. O objetivo
da escola e do professor é formar pessoas inteligentes aptas para
desenvolver ao máximo possível suas capacidades mentais seja nas tarefas
escolares, seja na vida prática através do estudo das matérias de ensino. O
professor deve dar se por satisfeito somente quando os alunos compreendem
solidamente a matéria, são capazes de pensar de forma independente e
criativa sobre ela e aplicar o que foi assimilado.

Nesta optica o educador deve expor a criança num clima de tranquilização, de


recreação, compensação examinando o lado positivo e negativo das mesmas para que se
sintam mais acolhidas e familiarizadas.
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O educador deve observar as crianças individualmente como pessoas procurando detetar


suas necessidades, seus motivos, suas aspirações, dificuldades e os seus pontos
positivos, devendo verificar também quando um comportamento útil o corre. Como por
exemplo quando e em que condições executa um calculo correto, quando e em que
condições toma uma atitude adequada.

Uma vez identificado a situação em que ocorre o comportamento útil, descobrir o que
reforça este comportamento. Isto é verificar oque satisfaz a criança e associar o
comportamento desejado a essa satisfação. Esse comportamento assim recompensado
tende a se repetir e a criança “aprende “é o reforço.

E nas condições em que a criança era, o educador não deve dar a importância ao erro.
Descobrir o caminho (reforço que o leva a agir do modo desejável).

Um educador perante a criança recomenda-se que use uma linguagem clara durante o
diálogo, que tenha um comportamento passivo possua atitudes cooperadoras que se
expressa pela compreensão das dificuldades das mesmas.

De acordo Hartley (1971) citado por wutter e Lomonaco (p5) é importante estar ciente
de que o amor para criança durante o trabalho é necessário uma vez que ela trás
enormes contribuições ao desenvolvimento da habilidade de aprender e de pensar.

Neste contexto submete-nos a ideia de que os individuo que trabalha com as crianças,
tal como os pedagogos como antigamente se referia precisam de ser cuidadosos,
atenciosos e bem comportado perante as diferentes situações a que estas poderão-se
expor para permitir que as mesmas possam desenvolver as habilidades de pensar.

As criança precisam do amor e do respeito de que os cuida e se relaciona para que


aprenda a identificar, a generalizar, a classificar, a agrupar, a ordenar, a combinar a
racionalizar etc. Precisam também a aprender a lidar com ideias tais como conceitos e
qualidades de objetos, características das substancias como: forma, cor,
textura,permeiabilidade, elasticidade.

Para VIGOTSKI 1975 apud LOMONACO: pag 6, a criança aprende, e compreende e se


comporta intelectualmente através de intensa interações com o seu próprio ambiente.
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Partindo destes postulados entende-se que para uma aprendizagem da criança o


educador deve expor a acriança em situações de optimas ligações psicológicas que nos
seus manifestos práticos devem demostrar o amor,carrinho,respeito pelos outros entre
outras considerações dignas e própria para a construção e desenvolvimento das suas
capacidades cognitivas no período pré-escolar e escolar.

Olhando pela pertinência da existência dos educadores no contexto actual na moldagem


dos comportamentos edificação, e construção da personalidade são solicitados os
educadores de educação de infância para abordar problemas que impoguna a sociedade
e implicam, muitas vezes, a ausência de uma relação harmoniosa entre os encarregados
de educação, e as pessoas com que se relacionam.

Os valores sociais e morais nas crianças na atualidade parecem não existir sendo
pertinente a cultivação dos mesmos no dia-a-dia, consciencializando da importância e
da necessidade em preservar valores como respeito ao próximo, amor, amizade,
gratidão, cooperação, colaboração, entre outros.

É fundamental perceber que o segredo de amor é saber dizer obrigado, pedir desculpa,
licença e perdoar. Essas palavras são necessárias para uma boa convivência em grupo.

O educador deve ser um individuo de valores, que estes não estejam somente presentes
só em casa, grupo mas também na sala de aula,no seu quotidiano não procurando
mentir, discriminar nem enganar mas sim procurar cooperar com as crianças e os seus
próximo. Em fim, somente pela educação preventiva pode-se atingir o objetivo de
formar cidadãos conscientes, mostrando-lhes qual o melhor caminho a seguir,
elucidando-os sobre o perigo.

Nesta despectiva é importante trabalhar a interação na atuação de professores e alunos


na educação infantil, despertando o senso moral na infância, sensibilizando,
mobilizando e resgatando valores no quotidiano da escola infantil, ou seja, experiências
vividas no dia-a-dia da escola, construindo a identidade, autonomia e ampliação da
competência simbólica, construindo na infância qualidades para novos desafios;
resgatando valores morais como justiça, generosidade e dignidade nas crianças e nos
seus encarregados, promovendo integração entre a família, criança e escola a fim de
desenvolver vínculos afetivos, auto estima, aprendizagem e limites.
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Desta forma, desenvolver um cidadão, sua identidade, autonomia e ampliação da


comparência simbólica. A criança aprende moralidade e desenvolve observando. A
presença de autoridade é importante para o desenvolvimento da mesma. Educação
infantil é momento de ensinar as crianças conceitos simples de educação que ajudem a
desenvolverem princípios morais como:

 Pedir desculpas - estimulando o senso de justiça;


 Dar bom dia - estimulando a generosidade;
 Dizer obrigado - estimulando a dignidade;
 Fazer com que a criança se sensibilize com o outro.

Isso pode ser favorecido com a brincadeira, com a música e histórias para desenvolver
a compaixão que é o facilitador para se chegar a moralidade futura.

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