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Efeitos Da Terapia Cognitivo-Comportamental No Tratamento Do Transtorno

De Ansiedade Generalizada

Igor Alves da Silva


Fernanda Mazzante1

RESUMO

O presente trabalho teve como objeto resumir as pesquisas dos últimos 10 anos
sobre os efeitos da terapia cognitivo-comportamental (TCC) no tratamento do
transtorno de ansiedade generalizada (TAG). Para isso, fez-se necessário trazer os
principais tópicos sobre o assunto e foi levantado definições completas e outras mais
resumidas sobre cada tema abordado na pesquisa. Dessa forma, o leitor encontrará
explicações sobre o que é a terapia cognitivo-comportamental; algumas diferenças
entre os modelos de terapias cognitivo-comportamentais; e a definição sobre o
transtorno de ansiedade generalizada, segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico
de Transtornos Mentais (DSM 5-TR). Ademais, durante o texto, encontraremos uma
ampla explicação sobre a eficácia do método de tratamento da TCC para pacientes
diagnosticados com TAG, tendo como base os artigos que foram consultados
durante a elaboração desta pesquisa bibliográfica. Em suma, para tornar a leitura do
leitor mais flexível e fluída, foi necessário separar em tópicos e subseções as
temáticas a serem aqui apresentadas. Entendendo-se que esta pesquisa se trata de
um estudo bibliográfico, todos os resultados é fruto do trabalho conduzido pelos
maiores pesquisadores sobre saúde mental no Brasil e no mundo, cujas referências
se encontram no final deste artigo.

Palavras-chave: Terapia Cognitivo-Comportamental. Ansiedade. Tratamento.


Efeitos. Resultados.

1 INTRODUÇÃO

A presente pesquisa bibliográfica, analisa-se os “Efeitos da terapia cognitivo-


comportamental no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada” (TAG).
Este artigo explora os efeitos da Terapia Cognitivo-Comportamental no tratamento
do TAG, destacando suas técnicas, resultados clínicos e implicações para a prática
clínica.
Ao longo do trabalho, buscou-se descrever a terapia cognitivo-
comportamental; discorrer sobre o transtorno de ansiedade generalizada e
compreender como o tratamento do transtorno de ansiedade generalizada se dá sob
a ótica da terapia cognitivo-comportamental. Além disso, durante o artigo será

1
Orientador(a). Docente do curso de Psicologia da Universidade Anhanguera de São Paulo.
possível notar que as descobertas sobre os efeitos positivos da TCC no tratamento
do TAG têm importantes implicações clínicas.
Profissionais de saúde mental devem considerar a TCC como uma opção de
tratamento de primeira linha para o TAG, especialmente para aqueles que preferem
abordagens não farmacológicas ou têm contraindicações para medicamentos.
Ademais, futuras pesquisas podem explorar estratégias de aprimoramento da TCC,
como a integração de tecnologias digitais e adaptações culturais, para ampliar seu
alcance e eficácia em diferentes populações.
Por meio da compreensão aprofundada dos efeitos da TCC no tratamento do
TAG, os profissionais de saúde mental podem oferecer intervenções mais eficazes e
personalizadas, melhorando assim o bem-estar e a qualidade de vida dos pacientes
afetados por essa condição incapacitante

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Metodologia

O presente trabalho foi desenvolvido de acordo com os princípios da revisão


bibliográfica de caráter qualitativo e descritivo. Isto é, fundamentada a partir de
material já elaborado sobre o tema. Foram levantados livros e artigos científicos, em
bases de dados como: Google Scholar, Biblioteca virtual 3.0 universitária, e Minha
biblioteca.
Foi selecionado referenciais publicados nos últimos 10 anos, os critérios de
inclusão foram os materiais publicados em língua portuguesa. As palavras-chave
utilizadas para filtrar a seleção de referenciais serão: Terapia cognitivo-
comportamental; Transtorno de ansiedade generalizada; Efeitos da Terapia cognitiva
no tratamento da ansiedade generalizada. Esta pesquisa será fundamentada partir
da leitura, registro e análise dos referenciais coletados.

2.2 Resultados e Discussão

A presente pesquisa bibliográfica foi desenvolvida a partir das publicações


mais recentes sobre a temática, tendo como propositivo juntar e resumir os
últimos estudos sobre os efeitos da terapia cognitivo-comportamental no tratamento
do transtorno de ansiedade generalizada. Para isso, analisou-se artigos científicos e
livros acadêmicos tanto para a fundamentação teórica como para a definição
dos conceitos e resultados.
A escolha do tema se deu pelo fato de que, a terapia cognitivo-
comportamental, ou seja, o método de tratamento que está sendo analisado, se trata
de um meio de intervenção baseado em evidências, até o momento da publicação
desse artigo, quando o assunto é o transtorno de ansiedade generalizada. Ademais,
a escolha do tema também se deu pelo fato histórico de como a igreja tratava os
doentes mentais, levando em consideração esse fato histórico e as consequências
por ele ocorridas, entende-se assim, a necessidade de avaliar como os métodos de
tratamento mudaram.
Na obra “História da Loucura” do filósofo Michel Foucault é retratado a
maneira como a igreja tratava os doentes mentais. Segundo o autor as instituições
religiosas, especialmente a igreja católica, interpretava as doenças mentais como
possessões demoníacas e castigo de Deus para aqueles que sofriam de alguma
patologia. A consequência por sofrer um transtorno mental se dava por meio de
torturas, métodos de tratamentos totalmente cruéis e desumanos, incluindo
exorcismo e punições físicas (Michel Foucault, 1972).
O interesse em auxiliar as pessoas que sofrem de um transtorno mental ou
patologia não é recente. Por muitos anos, médicos (Freud, 1895/2016), filósofos
(Santos & Range, 2017) e até mesmo padres (Nascimento, 2013) se mostraram
interessados no assunto.
Ao longo dos anos, muitos autores têm discutido sobre a eficácia desses
métodos de tratamento e lançaram um novo olhar para os meios de intervenções em
saúde mental. Mais especificamente, em 1952, o psicólogo Hans Eysenck deu início
a psicologia baseada e evidências (Leonardi e Meyer). A seguir, consta uma melhor
definição do que é PBE:
A PBE é uma abordagem voltada para a tomada de decisão baseada na
melhor evidência disponível para o cuidado com o cliente. Promove a
prática psicoterapêutica eficaz e contribui com a saúde pública através da
aplicação de princípios empiricamente baseados de avaliação psicológica,
formulação de caso, relação terapêutica e intervenção. A PPBE requer do
psicólogo o aprendizado e atualização constantes (Spring, 2007).
Tradicionalmente a PPBE considera intersecção entre três domínios: (1) a
melhor evidência cientifica disponível, (2) expertise clínica e (3) as
características do cliente. (Tamara Melnik, 2014).
Outro conceito importante de abordar é a pluralidade do termo terapia
cognitivo-comportamental. Muitos leigos entende a TCC como rasa e única,
entretanto, quando falamos sobre terapias cognitivas o mais correto é falar no plural,
ou seja, o mais viável é falar em terapias cognitivo-comportamentais. Por tanto, é
necessário entender que há outros subtipos desse meio de intervenção. Assim,
temos terapia cognitivo-comportamental clássica do psiquiatra norte-americano
Aaron Beck, temos a terapia racional-emotiva comportamental (Ellis, 1962), a
ativação comportamental (Lewinsohn et al., 1980; Martell et al., 2001),o sistema de
psicoterapia de análise cognitivo-comportamental (McCullough, 1999), a terapia de
exposição (Foa & Rothbaum, 1998) entre outros. Em outras palavras e com exceção
a terapia cognitivo-comportamental clássica, autores como Steven Hays classificou
essas subdivisões em terapias de terceira onda. No presente trabalhamos nosso
foco é a terapia cognitivo-comportamental clássica de Aaron Beck.
Contudo, assim como todas as correntes na psicologia, a terapia cognitivo-
comportamental clássica de Aaron Beck, também se fundamenta em um
pressuposto teórico que é a base de como podemos entender a maneira que o
homem funciona. Na TCC clássica, o modelo teórico fundamentado pelo Aaron Beck
é o modelo cognitivo.
Em poucas palavras, o modelo cognitivo propõe que o pensamento
disfuncional (que influencia o humor e o comportamento do cliente) é
comum a todos os transtornos psicológicos. Quando as pessoas aprendem
a avaliar seu pensamento de forma mais realista e adaptativa, elas
experimentam um decréscimo na emoção negativa e no
comportamento mal-adaptativo. Por exemplo, se você estivesse muito
deprimido e tivesse dificuldade para se concentrar e para pagar suas
contas, poderia ter um pensamento automático, uma ideia (em palavras ou
imagens) que simplesmente apareceria em sua mente: “Eu não faço nada
direito”. Esse pensamento poderia, então, conduzir a uma reação
específica: você se sentiria triste (emoção) e se refugiaria na cama
(comportamento) (Beck, 2019, pág 33).

Da mesma forma que as terapias cognitivo-comportamentais são subdividas,


os transtornos de ansiedade também são. Assim, segundo o Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais (DSM 5-TR), (American Psychiatric Association,
2022) os transtornos ansiosos são subdivididos em: Transtorno de Pânico;
Agorafobia; Fobias Específicas; Transtorno de Ansiedade Social ou fobia social;
Transtorno de Ansiedade Generalizada; Transtorno de Ansiedade de Separação. O
foco deste trabalho se dá através do transtorno de ansiedade generalizada.
Para uma melhor definição do transtorno, vale trazer o que o DSM trás para
referenciá-lo. Assim, segundo o DSM 5-TR, para ser diagnosticado com o
transtorno, os pacientes precisam seguir os seguintes critérios:
Os pacientes devem ter ansiedade excessiva e se preocupar com
várias atividades ou eventos (p. ex., desempenho no trabalho e na escola),
ocorrendo mais dias do que não por ≥ 6 meses (1).
As preocupações são difíceis de controlar e devem estar associadas
a ≥ 3 dos seguintes:
Agitação ou sensação de nervosismo ou tensão
Cansaço fácil
Dificuldade de concentração
Irritabilidade
Tensão muscular
Alterações do sono
Os sintomas psiquiátricos devem causar sofrimento significativo ou
prejudicam muito o funcionamento social ou ocupacional. Além disso, a
ansiedade e a preocupação não podem ser explicadas pelo uso de
substâncias ou uma doença clínica geral (p. ex., hipertireoidismo).

Dessa forma, entende-se que o trabalho tem como foco os resultados das
intervenções da terapia cognitivo-comportamental clássica de Aaron Beck, no
tratamento do transtorno de ansiedade generalizada seguindo os critérios do DSM 5-
TR, tais como já mencionados até o presente momento.
Na prática, existem algumas técnicas respaldadas cientificamente, que
psicólogos e psiquiatras utilizam para a promoverem melhora clínica para os
pacientes que se submetem ao tratamento da terapia cognitivo-comportamental e
que possuem o diagnóstico ou sintomas do transtorno de ansiedade generalizada.
Uma das principais técnicas é denominada “solução de problemas”, cujo a seguir
consta os objetivos e meios de aplicação:
O objetivo da técnica em si é incentivar o paciente a identificar os
problemas, tanto os problemas que ele enfrentou na semana que ainda lhe
causam sofrimento e os que ele prevê para as semanas seguintes e coloca-
los em pautas. O psicólogo deve incentivar o paciente a imaginar possíveis
soluções para seus problemas, tem ainda como objetivo a criação de
alternativas, fazendo com que todas as soluções possíveis estejam
disponíveis (BECK, 2013).

O psicólogo pode utilizar cinco etapas para realizar a


resolução 1. Orientação para o problema; 2. Definição e
formulação do problema; 3. Levantamento de alternativas; 4.
Tomada de decisões; 5. Prática da solução e verificação
(ABREU; GUILHARDI, 2004). O psicólogo pode perguntar
como o paciente resolveria um problema similar ou como
aconselharia um amigo a resolver este problema. O modelo de
aplicação que pode ser utilizado é uso de planilhas para a
solução de problemas, que ajuda o paciente a especificar um
problema e identificar e responder às cognições que estão
interferindo, antes de discutir as soluções potenciais. Pode
realizar a análise do problema identificando as vantagens e
desvantagens desse problema ou do ambiente onde este
problema está inserido. Pode ajudar a identificar problemas
com pouca e maior probabilidade de ocorrer (BECK, 2013).

Outra técnica importante é denominada “DIFERENCIAÇÃO DE


PENSAMENTO E FATO”. A mesma pode ser aplicada em adolescentes e adultos e
como resultado, o paciente pode apresentar melhor distinção entre e pensamento e
realidade enfraquecendo sistemas de crenças disfuncionais e originando
comportamentos mais adaptativos para a vida. (Rocha, Conceição, 2020).
De acordo com o estado mental e emocional o indivíduo pode tratar
pensamentos como se fossem fatos, como quando pensa que não
consegue executar determinada tarefa e começa a agir como se de fato não
a tivesse executado, quando na verdade ele não sabe se pode ou não pode
fazê-la, apenas pensa assim. O ser humano pode pensar qualquer coisa,
pensar coisas fantasiosas e se imaginar em realidades alternativas, isso não
significa que elas sejam a realidade, o mesmo pode acontecer quando
aproximamos esses pensamentos a expectativas da realidade. O objetivo
dessa técnica é mostrar ao cliente que o seu pensamento pode não
necessariamente refletir a realidade e que por causa dessa desconexão é
possível que ocorram comportamentos disfuncionais que podem trazer
resultados indesejáveis para a sua vida. (Rocha, Conceição 2020).

Outro ponto que merece bastante atenção, é em relação aos resultados sobre
a eficácia da terapia cognitivo-comportamental (TCC) no tratamento do Transtorno
de Ansiedade Generalizada (TAG) e transtornos de ansiedade relacionados. Dos
1141 artigos analisados, os resultados mostraram que a TCC produziu melhorias
significativas nos sintomas de ansiedade em uma ampla gama de contextos e
populações. Por exemplo, em uma revisão sistemática, Hunot et al. (2007)
constataram que os indivíduos tratados com TCC tiveram maior probabilidade de
redução dos sintomas de ansiedade em comparação com o tratamento usual. Em
estudos de revisão de metanálise, como os de Mitte et al. (2005) e Cuijpers et al.
(2016), a TCC demonstrou ser altamente eficaz no tratamento do TAG, resultando
em reduções significativas nos sintomas ansiosos e depressivos, além de melhorias
na qualidade de vida. Resultados de ensaios clínicos também corroboraram a
eficácia da TCC. Por exemplo, em um estudo de Ladouceur et al. (2000), pacientes
com TAG submetidos à TCC individual demonstraram alterações estatisticamente
e clinicamente significativas nos sintomas ansiosos, mantidas durante um período de
follow-up de 6 e 12 meses. Da mesma forma, ensaios clínicos conduzidos
por Dugas et al. (2003, 2010) mostraram melhorias estatisticamente significativas
nos sintomas de preocupação e intolerância à incerteza em pacientes tratados com
TCC em comparação com controles em lista de espera.
Além disso, a TCC mostrou-se eficaz em populações específicas, como
idosos. Estudos realizados por Hui & Zhihui (2016), Freshour et al. (2016) e Hall et
al. (2016) demonstraram que a TCC é um tratamento eficaz para o TAG em idosos,
com efeitos positivos mantidos mesmo após o término do tratamento. Em um estudo
de Rosnick et al. (2016), pacientes idosos tratados com TCC combinada com
medicação apresentaram melhorias significativas nos níveis de cortisol em
comparação com aqueles tratados apenas com medicação. Além disso, a TCC
mostrou-se eficaz quando realizada por telefone ou via internet, aumentando assim
a acessibilidade ao tratamento, especialmente em áreas rurais. Estudos de Brenes
et al. (2015), Paxling et al. (2011) e Jones et al. (2016) demonstraram que a TCC por
telefone ou via internet foi superior a outras formas de terapia, resultando em
reduções significativas nos sintomas de ansiedade e depressão. Esses resultados
destacam não apenas a eficácia geral da TCC no tratamento do TAG, mas também
sua adaptabilidade e capacidade de produzir resultados positivos em diversas
populações e contextos, reforçando seu papel como uma abordagem terapêutica
fundamental no manejo dos transtornos de ansiedade.
Por outro lado, é importante reconhecer que a TCC pode não ser eficaz para
todos os pacientes com TAG, e que a resposta ao tratamento pode variar de acordo
com fatores como gravidade dos sintomas, presença de comorbidades e adesão ao
protocolo terapêutico. Além disso, embora a TCC seja geralmente bem tolerada,
alguns pacientes podem apresentar dificuldades iniciais em se engajar nas
intervenções terapêuticas ou experimentar um aumento temporário na ansiedade
durante o processo de exposição.
Essas descobertas têm importantes implicações clínicas e destacam a
importância da disseminação e implementação de abordagens baseadas em
evidências, como a TCC, no tratamento do TAG. Ao integrar a TCC em práticas
clínicas e programas de saúde mental, os profissionais podem oferecer aos
pacientes com TAG uma intervenção eficaz e empiricamente respaldada,
promovendo uma melhor qualidade de vida e bem-estar psicológico a longo prazo.
Em suma, este estudo bibliográfico reforça a importância da TCC como uma
abordagem eficaz e fundamentada empiricamente no tratamento do transtorno de
ansiedade generalizada. A TCC oferece aos pacientes ferramentas valiosas para
enfrentar a ansiedade de forma eficaz, promovendo assim uma melhor qualidade de
vida e bem-estar psicológico a longo prazo. Futuras pesquisas podem continuar a
explorar estratégias de aprimoramento da TCC e sua eficácia em diferentes
populações, a fim de melhorar ainda mais os resultados no tratamento do TAG.

3 CONCLUSÃO

Em conclusão, a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) demonstra ser


uma intervenção eficaz no tratamento do Transtorno de Ansiedade Generalizada
(TAG). Os resultados positivos obtidos com essa abordagem terapêutica têm
implicações significativas para a qualidade de vida dos pacientes.
Ao longo deste trabalho, explorou-se os fundamentos da TCC, sua aplicação
específica no TAG e os resultados observados em estudos clínicos. A TCC não
apenas reduz os sintomas de ansiedade, mas também capacita os pacientes a
desenvolverem habilidades de enfrentamento e a adotarem uma perspectiva mais
realista sobre seus pensamentos e emoções.
É importante ressaltar que cada paciente é único, e a TCC deve ser adaptada
às necessidades individuais. Além disso, a colaboração entre terapeuta e paciente
desempenha um papel crucial no sucesso do tratamento. Como profissionais de
saúde mental, devemos continuar a aprimorar nossos conhecimentos e habilidades
na aplicação da TCC, garantindo que mais pessoas com TAG possam se beneficiar
dessa abordagem terapêutica promissora.

REFERÊNCIAS

Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5ª Edição,Texto


Revisado DSM-5-TR. American Psychiatric Association Publishing, Washington,
DC, pp 250-254.

AMANDA N. R., ILANA L, F. Eficácia da terapia cognitivo-comportamental no


transtorno de ansiedade generalizada. 2017. Instituto WP. Santa Maria, RS. 2018.
BECK, Judith S. Terapia cognitivo-comportamental: teoria e prática. 2 Porto
Alegre: Artmed, 2013.

HOFMANN, S. G. Lidando com a ansiedade: estratégias de TCC e mindfulness


para superar o medo e a preocupação. Porto Alegre: Artmed, 2022.

WRIGHT, Jesse H. et al. Aprendendo a terapia cognitivo-comportamental: um


guia ilustrado. 2 Porto Alegre: Artmed, 2019, 232 p.

CONCEIÇÃO, Jaquelini; BUENO, Gabriela (Orgs.). 101 Técnicas da terapia


cognitivo-comportamental [recurso eletrônico]. Mafra – SC: Editora UnC, 2020

FOUCAULT, Michel. História da loucura na Idade Clássica. São Paulo:


Ed. Perspectiva, 1978.

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