Report de Tendências em Aprendizagem 2024 SPUTNiK
Report de Tendências em Aprendizagem 2024 SPUTNiK
Report de Tendências em Aprendizagem 2024 SPUTNiK
APRENDIZAGEM
CORPORATIVA
SPUTNiK
2024 &ALÉM
QUE BOM QUE
VOCÊ ESTÁ AQUI! :-)
QUERO PARTICIPAR
SU
MÁRIO
CARTA 05
CONTEXTOS 08
MOVIMENTOS 30
TENDÊNCIAS 41
SUMÁRIO
Esta pesquisa foi desenvolvida ao longo de 2023 e nos dois primeiros
meses de 2024. Baseia-se em entrevistas qualitativas, bibliografias
variadas, e fontes inúmeras e interdisciplinares.
O que você vai ver aqui são tendências [propositivas] que mudam
Ao longo do report, você vai tendências [conformistas]. Transformações ou novas formações
encontrar algumas interseções: em comportamento e estratégia dentro das organizações.
são propostas de cruzamento entre
as tendências, e que acreditamos
serem progressivas. Por isso, aqui
vai o convite para que você
também exercite interseções entre
Para chegar nelas, mapeamos
as tendências.
contextos >>> que encaminham
movimentos >>> que costuram
tendências.
TENDÊNCIAS
QUE MUDAM
TENDÊNCIAS
Todo ano, a SPUTNiK dedica energia para olhar à frente: observar o momento da aprendizagem corporativa e
identificar o que está por vir. É um trabalho de pesquisa, majoritariamente qualitativa, que fazemos para
abastecer o negócio com insights e conhecimentos, mas, muito mais do que isso: para oferecer ao mercado um
material que provoque. Que proponha reflexões. Que traga assunto bom pra mesa – porém, mais para ouvirmos
do que para falarmos. Um conteúdo que estimule o debate, o pensamento crítico, o pensamento analítico. Que
gere, inclusive, discordâncias. Não concorde com o que está aqui – traga contrapontos, outras perspectivas.
Olhar para frente não pode ser "ditar tendência". Deve, na verdade, ser apenas uma exploração do
desconhecido, seguida do cruzamento com o que já conhecemos, para, assim, sugerir o que pode estar se
formando ou se transformando. Novas abordagens, novos comportamentos, ou uma reinvenção do que já está
aí, mas que, dados os contextos e movimentos, começa a mudar de direção ou tamanho.
E é isso que buscamos fazer com o nosso report de Tendências 2024. No ano passado, ele já veio com 3
tendências que movimentaram as redes, as salas de aula on e off de empresas pelo Brasil, os encontros da área
de RH, as conversas de corredor pelos escritórios no país, pelos # do Slack, pelas chamadas do Zoom, pelos
chats do Teams.
Fiquei feliz em ver o quanto as tendências que propusemos em 2023 repercutiram e, de fato, aconteceram.
Inclusive, hoje vemos uma evolução delas – que você vai decifrar ao longo deste report.
O que mais me chamou a atenção no nosso estudo negligenciados, como trouxe “O Óbvio
atual foi o quanto a aprendizagem corporativa evoluiu Redescoberto”, no ano passado). Hoje, já avançamos
para uma integralidade dentro das organizações – no para power skills e já entendemos que elas se
sentido de atravessar todas as áreas e níveis, de conectam diretamente com as hard skills. Já
atender quaisquer desafios do negócio, e de, assim, entendemos por básica a conexão entre
pisar no futuro. aprendizagem e indicadores de negócio.
Cada vez mais, vemos o aprender como um espaço O tecido corporativo da aprendizagem avançou.
perene e consistente que as lideranças querem Cresceu, se aprimorou, construiu. Porque derrubou
desenvolver para os times, e para si mesmas. Dando paredes dentro das organizações, integrando através
um zoom out, é o que essa pesquisa traz de da customização de jornadas, do aprender
macrodiagnóstico. colaborativo e da transdisciplinaridade – que
seguem evoluindo, como mostram, respectivamente,
Em outras palavras, são tendências que mudam as tendências 03 e 04, culminando na 06 – esta, uma
tendências. Explico: macrotendência que virou praticamente uma
bandeira da SPUTNiK. Porque derrubou paredes
Nas experiências e jornadas de aprendizagem que hierárquicas, trazendo o profissional-aluno para o
viemos desenvolvendo ao londo de mais de 10 anos, centro do processo, desde sua concepção até o
por todo o Brasil, já impactamos mais de 400 cálculo de ROI da aprendizagem – como expressam
empresas, mais de 70 mil pessoas. Quando as tendências 01, 02 e 05. Porque derrubou parede
começamos, pouco – ou nada – se falava de soft skills internas, ao estimular cada aluno para a
no país. E, menos ainda, se via uma abordagem meta-aprendizagem e à intencionalidade no
disruptiva na formação dessas habilidades. Hoje, é autodesenvolvimento e autodireção do aprender – o
incrível poder visualizar essa timeline de que agora sobe de patamar segundo as tendências
desconstrução de padrões limitantes na educação 01, 02 e 06.
corporativa, de desenvolvimento de novos formatos e
de saberes não óbvios (ou, de tão óbvios,
Ou seja, são tendências propositivas que têm Portanto, bem-vindo, bem-vinda! Seguimos juntos
mudado tendências conformistas – estas sendo construindo a evolução de L&D no nosso país – e aqui
comportamentos padronizados, vieses conservado- uso Learning & Devolopment porque acredito em
res, posturas supressoras da máxima potência. São Aprendizagem & Desenvolvimento, não em T&D,
tendências que constroem um novo patamar para a Treinamento & Desenvolvimento, uma abordagem que
aprendizagem, no momento e além. também permeia tudo o que você vai ver aqui.
NOVAS PROFISSÕES
QUESTÃO GERACIONAL
Para chegarmos às
tendências futuras, INFOXICAÇÃO
lançamos um olhar
sobre o momento LEARNING LOSS CRYSIS
presente:
QUIET AMBITION
O QUE ESTÁ ACONTECENDO?
INCERTEZAS ECONÔMICAS
Um trecho da “cartinha”:
ACIMA DA PERMAVUCALUÇÃO!
1 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
2 MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Dá pra perceber notas de ironia nessa carta –
“Na COP28, tive a oportunidade de falar com algumas pessoas como, por exemplo, na "campanha de marketing"
reais que vivem com as consequências do aquecimento global. que o CEO lançou em relação ao tema das
mudanças climáticas. É uma forma de falar sobre
Essa experiência foi humilhante e inspiradora: fez-me perceber greenwashing – um alerta que não é novo:
que temos de fazer mais nessa área. Como empresa, estamos antecede ESG, acompanhou desde sempre o
movimento rumo à sustentabilidade no mundo
fazendo todos os esforços para reduzir a nossa pegada de corporativo; mas vem cada vez mais forte, em
carbono, mas agir nunca é suficiente. Também precisamos fazer função de termos stakeholders cada vez mais
letrados e atentos sobre a responsabilidade das
parte da conversa. É por isso que estou tão feliz em anunciar hoje empresas – e a efetividade de suas iniciativas.
o lançamento de nossa nova campanha de marketing
#whatdoyousee?”
3 ESCASSEZ DE TALENTOS
ESCASSEZ DE TALENTOS.
Fonte: ManpowerGroup/2024
Algumas reflexões em
torno dos contextos, Até 2027, 44% das competências
sob as lentes da apren- dos trabalhadores precisarão
dizagem corporativa: mudar. E mais:
1 Pensamento analítico
2 Pensamento criativo
3 Literacia tecnológica
Fonte: artigo "As empresas precisam trazer funcionários mais jovens para suas posições de liderança" –
Martin Reeves, Felix Rüdiger, Arthur Boulenger & Adam Job – Harvard Business Review – outubro/2023
Instituições de ensino superior nos EUA estão
formando estudantes com as habilidades e
competências que MEU negócio precisa.
1 Discordo 5 Concordo
fortemente 2 3 4 fortemente
Fonte: Gallup
Não é 8, mas também não é mais 80. Se diploma e “carimbos” eram decisivos para uma contratação, hoje
as habilidades interpessoais – soft skills – valem tanto (ou mais) do que as tags formais.
Quiet ambition se traduz pelo movimento identificado recentemente no mercado de trabalho referente a
uma falta de ambição dos profissionais, que estão declinando de promoções com aumentos de poder e
salário em prol de manter o bem-estar, evitar estresse e maiores responsabilidades.
39%
dos profissionais não projetam avançar
em suas carreiras, pois estão satisfeitos
com a cadeira que ocupam.
57%
afirmam que recusariam uma vaga se ela
tendesse a promover um desequilíbrio
entre vida pessoal e profissional,
considerando, por exemplo, flexibilidade e
trabalho remoto.
55%
disseram que uma nova proposta de
emprego não atrai se não oferece um
salário bem maior.
Depois de anos de taxas recordes de demissão, os trabalhadores dos EUA estão se preparando para a Big Stay
(Grande Permanência).
Presos à cadeira giratória… Durante a pandemia repleta de estímulos, os empregadores enfrentaram uma
rotatividade recorde de trabalhadores e lutaram para contratar à medida que os salários aumentavam. Agora,
DEMISSÃO algumas empresas enfrentam o problema oposto: ninguém quer mais desistir. Por quatro meses consecutivos, os
números de demissão mantiveram-se estáveis na taxa pré-pandemia de 2,3%, à medida que os trabalhadores
colocaram um freio na Grande Demissão e deram início à Grande Permanência.
• Paz: durante os dias de trabalho no contexto “até mais ver!”, a taxa mensal de abandono atingiu 3%, à medida
que os trabalhadores procuravam pastagens mais verdes e mais remotas.
• Permanência: mais de 50 milhões de trabalhadores nos EUA pediram demissão em 2022; em 2021, foram 47
milhões. Mas, em 2023, 73% dos trabalhadores afirmaram que permaneceriam nos seus empregos, mais do que
os 61% no ano anterior – mesmo com a intensificação dos "mandatos" de regresso ao escritório no ano passado.
• Remoção passiva: o Bank of America anunciou, ano passado, planos para reduzir o número de funcionários por
À GRANDE meio de uma "abordagem de espera", mas até agora registrou um desgaste recorde. Em outros países, as
contratações diminuíram significativamente (as sazonais são as mais baixas desde 2013). Agora, as demissões
estão aumentando: + 24% em nov/2023 em relação a out/2023. (Conteúdo mapeado em dezembro/2023.)
Não se engane: os trabalhadores não ficam para tomar o café velho. A satisfação no trabalho caiu 10% em 2023 –
o nível mais baixo desde o início de 2020 – à medida que a inflação diminui os contracheques e os planos de RTO
("return to office", retorno ao escritório) fazem com que os trabalhadores se lembrem do motivo pelo qual não
ficam parados no trânsito por escolha própria. Entretanto, 40% dos americanos esgotaram as suas poupanças
pandêmicas, os pagamentos de empréstimos estudantis foram retomados e as pessoas acumularam um recorde
de mais de 1 bilião de dólares em dívidas de cartão de crédito. É difícil abrir mão de um salário estável.
PERMANÊNCIA
Outro movimento entra nessa esteira:
“Pesquisa após pesquisa, revela-se que a Geração Z (aqueles nascidos entre 1997 e 2012,
aproximadamente) está encarando muito mal a introdução ao dia de trabalho das 9h às 17h, dizendo
aos pesquisadores que está estressada, exausta e geralmente infeliz. Enquanto isso, os gestores da
Geração X se queixam nas redes sociais e nas pesquisas sobre como os seus funcionários mais
jovens são preguiçosos, melindrosos e arrogantes. (…) A grande maioria das conversas sobre
diferenças geracionais é um completo disparate, e o que não é pode ser resolvido com uma dose
razoável de empatia e bom senso.”
“As diferenças geracionais no trabalho são pequenas. Pensar que são grandes afeta nosso
comportamento. (...) A maior parte das evidências de diferenças geracionais em preferências e
valores sugere que as diferenças entre esses grupos são bastante pequenas. Na verdade, existe
uma variedade considerável de preferências e valores dentro de qualquer um desses grupos. Por
exemplo, uma análise minuciosa de 20 estudos diferentes com quase 20.000 pessoas revelou
diferenças pequenas e inconsistentes nas atitudes profissionais ao comparar grupos geracionais.”
LEARNING
LOSS CRISIS
CRISE DA PERDA DE APRENDIZAGEM
E se a intensidade da comunicação
digital distrai, imagine em um país que
a-do-ra uma conversa?
ENGAJAMENTO x ABSENTEÍSMO
Os contextos que acabamos de ver
encaminham movimentos em relação
direta com a aprendizagem corporativa. INVESTIMENTO EM SKILLING
Nas próximas páginas, entraremos em
alguns, com cruzamentos e análises.
LETRAMENTOS
PRODUTIVIDADE SUSTENTÁVEL
FOCO
FLEXIBILIDADE
NEURODIVERSIDADE
MOVIMEN CONEXÃO
Ellyn Shook,
Diretora de Liderança e Recursos Humanos da Accenture
Híbrido, remoto e presencial. Quando é melhor
trabalhar sozinho e quando é melhor estar em
interação com colegas e lideranças?
Já há algum tempo a luta por DEI de verdade – sem diversity washing – ganha
força no mundo corporativo. E, nesse sentido, vemos um movimento
relacionado à neurodiversidade.
Ludmila N. Praslova, PhD, estuda neurodiversidade e Marcas, especialmente na Europa e nos EUA, têm trabalhado como
inclusão global e cultural para ajudar a criar locais de ativo de produto as iniciativas internas de DEI ligadas à
trabalho ricos em talentos. Professora de pós-graduação neurodiversidade. São avanços recentes a serem comemorados.
em psicologia organizacional-industrial na Vanguard
University of Southern California. Ao mesmo tempo, a consciência crítica sobre a divulgação de
políticas relacionadas a qualquer diversidade se aplica também à
neurodiviversidade: não vale fazer washing e monetizar posturas
que devem ser padrão.
DA PARANOIA DA PRODUTIVIDADE
PARA PRODUTIVIDADE SUSTENTÁVEL
EMPRESA-ESCOLA
A era das empresas se tornarem algo
a mais para a sociedade.
Cresce a responsabilidade – e a VONTADE – das
empresas na constante qualificação dos
colaboradores – e isso também vira uma vantagem
competitiva no contexto de guerra por talentos.
The Guardian
O Fórum de Davos 2024 teve a pauta do futuro do
trabalho como uma das discussões principais.
Apesar de atração e retenção (que preferimos chamar de engajamento para a permanência) ser, em
geral, uma ação da organização e das lideranças direcionada aos colaboradores, as próprias lideranças
também têm exigido de seus superiores (C-Suite, board de conselheiros, investidores), abordagens que
as incentivem a aceitar o cargo e permanecer nele.
“Em muitos aspectos, os profissionais “42% dos funcionários dizem que seus
norte-americanos estão mais infelizes no empregadores não se importam com eles.”
trabalho agora do que nos últimos anos. O
US Employee Benefit Trends Study – MetLife
que mais tem incomodado é a microgestão – pesquisa ouviu 2.884 colaboradores nos EUA em 2023
dos líderes sobre a volta ao presencial e a
perda de valor do salário com a alta inflação.”
Workplace Report – Gallup – nov/2023
“Colaboradores nos EUA estão mais
insatisfeitos do que no auge da pandemia.”
Wall Street Journal – nov/2023
“Com a repaginação na Tivit, Paulo Freitas
investiu em iniciativas como treinamentos
imersivos para lideranças, uma plataforma de
cursos que facilita o desenvolvimento interno “Reino Unido registra, entre os jovens, o nível
de novas carreiras, e autonomia das mais baixo de todos os tempos em: felicidade
diretorias. 'O treinamento deve ser uma no trabalho, educação, qualificações e poder
obsessão e uma das formas de se chegar lá'”. aquisitivo.”
Podcast CBN Professional e Valor Econômico Youth Index 2024 – Prince's Trust e NatWest
“O MELHOR QUE UMA
PESSOA PODE FAZER É
AJUDAR OUTRA PESSOA
A SABER MAIS.”
Charlie Munger
QUEM É A LIDERANÇA DO FUTURO
E COMO ELA APRENDE?
A aprendizagem consegue atender demandas pontuais de “A liderança do futuro é ecossistêmica. Ela é sobre
áreas ou times, com baixo custo e alto impacto, mas tem o ônus
da abordagem cilada dentro da organização nós. Eu prospero se o outro prospera. Eu prospero
se o mundo prospera. E aí precisamos levar em
Dormatos personalizados geram mais engajamento consideração o bem-estar, as necessidades e os
interesses de todas as partes interessadas.”
Há o desejo por mais momentos de troca de experiências
Luiza Vardiero Correa, Gerente Sênior de
Desenvolvimento e Aprendizagem da Globo
EXISTE UMA CRISE “Em meio à incerteza econômica e um ciclo de notícias centrado na
negatividade, o moral está baixo e, como resultado, a energia sofre. O
DE ENERGIA NOS baixo envolvimento é um fator consistente na rotatividade de funcionários,
e a Gallup estima que a falta de envolvimento dos funcionários custe US$
TIMES? UMA FADIGA 7,8 trilhões em perda de produtividade em todo o mundo. Os líderes
PARA ENGAJAR? empresariais que procuram repensar a sua abordagem ao trabalho
híbrido devem concentrar-se no problema da energia e utilizá-lo para
PARA ESTE CEO, SIM: orientar as decisões.”
Manny Medina,
CEO da Outreach.io / em artigo para a Fast Company
PERSONALIZAÇÃO
Cada indivíduo é uma organização;
cada organização é um indivíduo.
A aprendizagem corporativa
tem se perguntado:
COMO NÃO
PERDER AS PES-
SOAS DENTRE Desdobramentos
Customização de conteúdos
A infoxicação já é contexto, está no
dia a dia, com poucos cliques. Que
nos levam à sobrecarga mental e ao Slow learning
movimento de busca por foco.
(watch out)
Microlearning e nanolearning
Desdobramentos
Um dos principais caminhos nesse sentido têm sido a customização de jornadas de aprendizagem
a fim de atender à singularidade do profissional como indivíduo de conteúdos
dentro das organizações. de formatos
de ritmos
de feedbacks
“Em média, os CEOs disseram que 45% do de avaliações
tempo despendido com emails, 40% do de ____________
tempo gasto em reuniões e processos
administrativos e 35% do tempo gasto com
reuniões de tomada de decisão são
ineficientes. Foram entrevistados mais de
4.700 líderes empresariais em 105 territórios e
países, incluindo o Brasil, entre outubro e
novembro de 2023”. “Apenas 12% das organizações compreen-
dem perfeitamente como seus funcionários
Valor Econômico
preferem aprender.”
LPI (Instituto de Aprendizagem e Performance)
VALORES DA EMPRESA
Ou seja: os conteúdos deixam de ser herméticos e
LINGUAGEM PROPRIETÁRIA DO NEGÓCIO
estanques, para atender de forma mais precisa à
personalização e, com isso, alcançar resultados
mais efetivos.
CULTURA ORGANIZACIONAL
A aprendizagem corporativa
precisa considerar essa premissa.
TEN
T3 DÊNCIAS24
POLIMATIA
Todas as áreas da organização – e, portanto, do conhecimento
– se conectam e interdependem.
É a habilidade de aprender diversos conhecimentos,
de áreas distintas. Um polímata consegue absorver e
abordar diferentes saberes. Mas isso não significa
superficialidade:
Não é mais um
problema apenas
da área de vendas.
“Estamos acostumados com a ideia de que o
conhecimento progride e que os campos
acumulam entendimento ao longo do tempo. Isso é
normal na ciência, na medicina e em muitos outros
campos. Cada época conhece o melhor
conhecimento do passado, e muito mais. Cada
pioneiro está sobre os ombros daqueles que vieram
antes deles.E quanto mais combinamos diferentes
tipos de conhecimento, mais o conhecimento como
um todo acelera. Essa é uma sabedoria
convencional dominante, e é claramente precisa em
Fonte: ManpowerGroup/2024
alguns campos. Mas será que isso é verdade em
todos os lugares? Acho que não. Fico cada vez mais
impressionado com o fato de, em muitos domínios,
se verificar o contrário. O conhecimento atrofia e
decai. O esquecimento supera o aprendizado. De
fato, às vezes parece que sociedades inteiras
podem deixar de ser inteligentes…”
Sir Geoff Mulgan, Professor de Inteligência Coletiva, Políticas
Públicas e Inovação Social da Universidade College London (UCL)
TEN
T4 DÊNCIAS24
MULTIPLICIDADE
DE RECURSOS
Numa contracultura da superficialidade e da infoxicação.
O blended learning tá diferente.
FLEXÍVEL
VI D UAL
BLENDED
I
IND O
M ER OAS
S
NÚPES
SPUTNiK® DE
Tutores por AI
Podcasts
Mini Quiz VR
Micro certificações
Webseries
Instalações
Pushes Geolocalização
Chatbots AR
ONDE
Mapas mentais Blog Video-sharing apps
PRESENCIAL Gamificação VIRTUAL
Digital storytelling
Group chats
ARG
Narrativas imersivas
Teatros imersivos
Mentoria
Learning labs Apps de pesquisa
Aulas abertas Video conferência
Streaming
Co-criações
CBL
Hackathons
RPG
O
ATIV
R
A BO
COL
SIMULTÂNEO
Aulas online são apenas um dos múltiplos recursos
que têm sido explorados na aprendizagem
corporativa. Vemos crescer experiências em que os
colaboradores são impactados por conteúdos vindos
de diferentes fontes:
E-BOOKS
NEWSLETTERS
Jornadas de aprendizagem online para sínteses ou aprofundamentos de conteúdos
RECURSOS DE VR E AR
T2 T4
COMUNIDADES DE APRENDIZAGEM
Collabs internos entre áreas, colaboradores, outras empresas do mercado, e empresas de educação corporativa
UGC
Colaboradores contribuem com as jornadas, a partir do compartilhamento de experiências que servem como case e material de
estudo para colegas e outras áreas – as empresas tendem a explorar cada vez mais essa participação – precisa ser estimulada.
PEER-TO-PEER LEARNING
82%
dos respondentes afirmam que
soluções de colaboração permitem
que sejam mais produtivos.
E-COACHING
Índices distantes dos encontrados nas empresas globais de maior sucesso: 84% das companhias Fortune
500 e 100% das empresas Fortune 50 têm programas de mentoria.
Fonte: MentorcliQ
MENTORIA REVERSA
aprendizagem.”
McKinsey — Nova liderança para uma
nova era de organizações próspera.
NORMOSE
“Enquanto planejam suas prioridades estratégicas “Isso é antigo, há muito tempo as lideranças já
de RH para 2024, empregadores relatam que o entenderam que precisam se habilitar mais nessas
bem-estar dos colaboradores e o recrutamento de competências, mas a percepção que tenho,
profissionais qualificados têm o maior impacto em estando dentro das organizações cotidianamente
seus planos, mais do que a transição da IA ou uma em consultoria e jornadas de aprendizagem, é que
possível recessão.” agora é 'de verdade'. E por isso chamo esse
momento de normose, de algo que já é o normal,
Gartner — As 5 principais prioridades e mas que, sendo resgatado, está trazendo uma
tendências de RH para 2024.
liderança subversiva, menos apegada ao ego, com
uma mudança para uma abordagem mais
relacional, que enfatiza a fluidez de papéis e a
atenção às relações para melhor adaptação.
Maíra Blasi, consultora organizacional, Especialista em Futuro do Trabalho,
LinkedIn Creator, saxofonista, fundadora da Subversiva, palestrante e
professora SPUTNiK.
TEN
T5 DÊNCIAS24
MENSURAÇÃO
Tangibilizar a aprendizagem corporativa.
Todas as tendências acima ditam sobre um olhar mais
apurado para a aprendizagem dentro das
organizações. Em paralelo, vem uma demanda por um
melhor entendimento de como todas elas realmente
impactam.
É o ROI DA APRENDIZAGEM.
ROI = (ganho obtido-valor investido) x 100
valor investido
ROI = return over investment
(retorno sobre o investimento)
2+2=4
Mentoria
Liderança coach
Nenhum acima
Perfil psicométrico
Conclusão de estágios
A MUDANÇA DE
COMPORTAMENTO É A MÉTRICA.
METASKILLING
A tendência perene e revolucionária.
“VIVEMOS UMA CRISE
EPISTÊMICA, QUE É UMA CRISE DA
FORMA DA NOSSA SOCIEDADE
ENTENDER O QUE
SIGNIFICA PENSAR E AGIR.”
STEVEN PRESSFIELD
Veio com um grande diagnóstico:
NÃO SOMOS MAIS MAS SIM PELO JULGUE ALGUÉM MAS PELO SEU NÍVEL
julgados pelo que sabemos que sabemos que não sabemos não pelo seu conhecimento de consciência dos seus limites…
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
MACHINE LEARNING
COMPUTAÇÃO QUÂNTICA
ALGORITMO
65%
INTELIGÊNCIA DE MÁQUINA
LLMS
BOT
CUSTOMER SUCCESS
ESPECIALISTA EM DEI
(diversidade, equidade e inclusão)
ANALISTA DE CIBERCIDADE
CURADOR DE GEN AI
ESPECIALISTA EM FELICIDADE CORPORATIVA
(ambientes de trabalho positivos, mapeamento de clima
MARKETING organizacional e promoção do bem-estar)
(no Brasil, foi regulamentada com diploma de ensino superior em 2017)
O METASKILLING?
MECÂNICA DA CRIATIVIDADE
Esse é um ferramental que propomos aqui para Maíra Blasi, consultora organizacional, Especialista em
Futuro do Trabalho, LinkedIn Creator, saxofonista, fundadora
desenvolver a criatividade e acompanhar s da Subversiva, palestrante e professora SPUTNiK.
tendências: se provocar constantemente a pensar o
não pensado, o contraditório, o desconhecido. Daí é
que nasce o autêntico, o único, o diferente, o evolutivo.
O que é vernacular. Proprietário.
“Sobre qualificação, o que conseguimos fazer agora
para realmente garanti-la? Estamos atingindo a
última necessidade fundamental que é fazer com
que nossas pessoas sintam que têm as habilidades
relevantes para o mercado. Operamos nossa
empresa na nuvem, assim conseguimos nos
conectar até o estágio zero do nosso pipeline de
vendas, ao longo de todo o nosso sistema de
agendamento. Nossa empresa trabalha em equipes
UM CASE DE de projeto e elas são montadas e desmontadas
todos os dias, milhares de vezes por dia, e assim as
METASKILLING pessoas têm total transparência sobre quais são as
oportunidades que surgem, às vezes com seis
Dados e transparência em todo o processo de meses de antecedência, para que possam
trabalho, a fim de expandir, para cada colaborador, a expressar suas aspirações e se preparar para as
descoberta de novas oportunidades e habilidades a novas oportunidades que surgem em nosso
serem desenvolvidas de acordo com demandas pipeline de clientes.
emergentes dos clientes: Sem dados, sem sermos capazes de enxergar
dentro do salesforce, do pipeline de vendas até
nosso banco de dados de habilidades – que é a
nuvem de habilidades do dia a dia de trabalho – e
sem conectar tudo isso, nunca seríamos capazes
de dar essa oportunidade às nossas pessoas com
total transparência. Isso cria confiança e a confiança
é realmente a moeda na era digital.”
ATRAVÉS DO POL
(PACE OF LEARNING)
trazido como POL – pace of learning em um
estudo do Centro de Pesquisa sobre Resultados
Educacionais, da Universidade de Stanford,
finalizado em 2023.
LÍGIA RODRIGUES
ENTREVISTA
Head de Experiências de Aprendizagem a SPUTNiK
Sabemos que com 1h, 1h30 de conteúdo, não se sai especialista em um assunto,
mas, ter a curiosidade de aprender nos leva a um despertar de protagonismo,
autonomia e nos traz insights de aplicabilidade para desafios cotidianos. É fato
que toda vez que temos um momento de aprendizagem, já saímos dele diferente. A
sensação de aprender algo novo ou aprimorar um conhecimento melhora,
inclusive, a nossa autoestima. E quando temos a chance de praticar o que
aprendemos, conseguimos elevar ainda mais os conceitos e as ferramentas
disponibilizadas no conteúdo, além de gerar o interesse de aprofundamento no
tema.
UMA DAS MAIORES DORES SEGUE SENDO O ENGAJAMENTO
E O ABSENTEÍSMO NA APRENDIZAGEM CORPORATIVA DE
UMA FORMA GERAL. QUAIS ESTRATÉGIAS A SPUTNIK UTILIZA
PARA GARANTIR ÍNDICES SATISFATÓRIOS NAS
EXPERIÊNCIAS E JORNADAS QUE REALIZA?
Acredito que isso vai muito da questão contratação do curso versus quem vai
consumi-lo. Não pode ser somente uma demanda do RH, da área de People, tem que
ser conectada diretamente com as necessidades e interesses do colaborador
também. Só assim a gente muda a perspectiva de "tenho que fazer o curso" para
"quero fazer o curso". "Ter que fazer" não necessariamente significa que as pessoas
estarão interessadas. Isso inclusive prejudica nesse ponto de analisar o ROI. É um
desafio muito interessante. É preciso entender também que se um curso funcionou
muito bem para uma empresa, não significa que ele vai funcionar para outra. Essa
contratação precisa ser mais atrelada ao que você está vivendo dentro do seu time e
do negócio como um todo. É a abordagem estratégica que a sempre prega.
Nessas escolhas, é fundamental trazer o aluno para o O adulto, em geral, não costuma se perguntar do
processo da cocriação da jornada, da decisão sobre porquê das coisas, principalmente se está dentro de
os temas a serem abordados, para que quem vai uma empresa. Não é como a criança, que vai
receber o conteúdo esteja ali com vontade, perguntar "por que eu preciso estudar Isso? Por que
intencionalidade, o que impacta diretamente no ROI. A eu preciso desenvolver essa habilidade?" Muitas
pessoa se entender, se compreender sobre o que vezes, pode haver medo de perguntar o porquê
quer aprender – que é uma das definições do nosso daquela jornada, daquele conteúdo, medo de ouvir
metaskilling – é o primeiro passo do engajamento. E, "como assim, você não sabe da estratégia da
claro, aqui entram dois pontos que podem conflitar empresa?". Mas não pode existir esse julgamento, ele
em algum momento: o que a pessoa quer aprender e não é agregador e, por consequência, ele desengaja.
o que a organização precisa que ela aprenda de Você precisa descer para os times os motivos daquele
acordo com a estratégia de negócio. Porém, quando a aprendizado. E aí entra o papel do negócio de
empresa consegue fazer com que as pessoas se cascatear os porquês de forma que todo mundo se
envolvam nesse processo de construção, você sinta parte real do processo como um todo.
contextualiza a jornada com o indivíduo, consegue
evidenciar os porquês de aprender aquilo para o
negócio, proporcionando mais significado
individualmente também. Quais são os resultados que
o aprendizado dessa competência vai me gerar, não
só para o negócio, mas para mim, como profissional?
Propor esse tipo de reflexão é muito eficaz. Quando a
gente tem contexto, consegue se envolver muito mais
e começa a se sentir parte daquilo, porque eu passo a
saber qual é o meu papel ali como colaborador
aprendendo determinado conteúdo, redefino a minha
importância no todo. É um movimento que está
acontecendo e é essencial.
Dar autonomia é garantir espaço para a autenticidade,
que é fonte de inovação e combustível do engajamento.
TODA A EMPRESA
TODA EMPRESA
SERÁ UMA ESCOLA
SERÁ UM AGENTE
>>>>>>>>>>>>>>>>
DE TRANSFORMAÇÃO
DO MUNDO.
Jeff Tweedy
Compositor e músico / The New York Times
Sempre acreditei de forma veemente no poder da educação disruptiva como um
infinito recurso propulsor do crescimento dos negócios. Este estudo que você
acabou de ler evidencia isso. A aprendizagem corporativa adquiriu lastro. E tomou
uma posição de fundação, de base estrutural para o futuro de sucesso de qualquer
organização.
Mari Achutti
Cofundadora e CEO da SPUTNiK
QUERO PARTICIPAR
Trabalhamos há mais de 15 anos com educação no Brasil e há 10 anos somos parceria estratégica de
empresas para a educação in-company. Nossa missão é levar uma experiência de aprendizagem
inesquecível para todas as pessoas. Por isso, criamos o Experience Learning, uma abordagem que guia
tudo que fazemos. Para isso, contamos com uma rede potente de professores especialistas de mercado
e com experiência prática, que contribuem de forma significativa para transformar times e ambientes.