Resumo P1
Resumo P1
Resumo P1
NEUROTRANSMISSORES
Rápidos: GABA, Glutamato, Acetilcolina
Lentos: Dopamina, Serotonina, Noradrenalina, peptídeos.
NORADRENALINA – NA
No cérebro a noradrenalina existe no Locus coeruleus – onde se concentra os corpos celulares
dos neurônios noradrenérgicos.
Aspectos patológicos da NA
• Depressão
• Ansiedade
• Medo: reação comportamental e característica
• Distúrbios de hiperatividade: Hipervigilância e irritabilidade
ADRENALINA – AD
Esta predominantemente na medula supra renal.
No SNC: se encontra no núcleo do trato solitário e adjacências.
Esta envolvida na regulação cardiovascular.
Em ratos com hipertensão natural a enzima PNMT Feniletanolamina Nmetiltransferase (enzima
que converte noradrenalina em adrenalina) está aumentada.
SEROTONINA – 5-HT
A serotonina não é uma catecolamina é uma indolamina.
- Núcleos da Rafe é de onde parte as terminações dos corpos celulares dos neurônios
serotoninérgicos.
O triptofano (encontrado em bananas, grão-de-bico, tâmaras secas, amendoins, leite, carne,
peixe, peru) é fundamental na síntese da serotonina.
A serotonina é o neurotransmissor que mais tem receptor.
ACETILCOLINA
Atua nos receptores nicóticos e muscarinicos.
O receptor GABA é composto por cinco unidades (cadeias polipeptídicas): três unidades
alfa, uma beta e uma gama. Para cada subunidade uma grande variedade de variantes
moleculares foram identificados, de modo que existem vários subtipos de receptores GABA.
O receptor GABAA possui sítios de ligação específicos para os benzodiazepínicos, para o
GABA, barbitúricos e esteróides.
A função dos receptores GABA é moderar o influxo de íons cloro para o meio intracelular.
Com a despolarização do neurônio pré-sináptico, as vesículas contendo GABA são liberadas na
fenda sináptica. O GABA ligando-se no receptor do neurônio pós- sináptico provoca a abertura de
canais de cloro, permitindo o influxo deste íon. ->HIPERPOLARIZACAO
Os benzodiazepínicos (fármacos que tratam ansiedade, falta de sono etc) quando se ligam
aos receptores GABAA potencializam a ação do neurotransmissor GABA, aumentando a entrada
de íons cloro na célula causando uma hiperpolarização dificultando a despolarização e, como
conseqüência, dá-se a diminuição da condução neuronal, provocando a inibição do SNC.
Glutamato
Principal neurotransmissor excitatório. É formado a partir da glucose, podendo ser formado
nos neurônios e na glia.
Glucose → Glutamina →Glutamato
É o neurotransmissor que mais tem receptores, podendo ser canais ionotrópicos ou ligados
a proteína G (metabotrópicos). E o glutamato esta distribuido para todo o cérebro.
Um dos principais receptores de glutamato é o NMDA (N-metil D-Aspartato), onde existe
um local onde só o glutamato se liga. Antagonistas desses receptores são usados para tratamento
de Parkinson.
Aspectos fisiológicos/patologicos do glutamato
• Aprendizado e memória
• Aumento da função motora
• Stroke
• Epilepsia (aumento de glutamato e reduçao de GABA)
• Esquizofrenia
• Excitotoxicidade (morte neuronal mediada pelo aumento de cálcio e glutamato)
FÁRMACOS ANSIOLÍTICOS/HIPNÓTICOS
Até certo nível a ansiedade pode ser boa para desempenhar um boa apresentação etc, entretanto
em níveis altos pode atrapalhar na concentração e outros aspectos.
Ansiedade: Estado subjetivo de apreensão ou tensão cuja expressão plena envolve alterações
comportamentais, fisiológicas e cognitivo-subjetivas.
As manifestações da ansiedade:
No plano afetivo: sensação de estrangulamento
No plano cognitivo: preocupação constante
Manifestações fisiológicas
No sistema autônomo simpático: ↑inotropismo e cronotropismo, tremores e sudorese e alterações
respiratórias.
No sistema autônomo parassimpático: hipersecreção gástrica, ↑da motilidade intestinal e
urgência em micção e defecação
Aumento também to tônus muscular.
Classificação da insônia
Insônia primária – sem fator causal evidente
Insônia secundária à condição física (dor, dispnéia)
Insônia secundária a distúrbio psiquiátrico (ansiedade,depressão, esquizofrenia, crise maníaca)
Insônia transitória – estresse ou alteração do ritmo diurno (viagens intercontinentais)
Insônia crônica sem causa definida (por doenças neurológicas, cardiovasculares e
gastrintestinais) – tolerância limita autilização.
Estágio 1 – SONOLÊNCIA -Indivíduos com insônia têm fases 0 e 1 mais longas que pessoas
normais
Estágio 2 – SONO LEVE – Facilmente despertados.
Estágio 3 – SONO PROFUNDO DE TRANSIÇÃO – sono de ondas lentas
Estágio 4 – SONO CEREBRAL - sono de ondas lentas
Estágio 5 – SONO REM - Estágio de sonhos relembráveis, 75% dos sonhos ocorrem nesta fase.
Ereção peniana e aumento da atividade simpática podem ocorrer neste estágio
TRATAMENTO
Hipnóticos e sedativos - São substâncias que determinam graus variados de depressão do SNC.
Sedação ou efeito ansiolítico: grau superficial de depressão com sonolência, relaxamento
muscular e diminuição da ansiedade.
Hipnose: depressão semelhante ao sono fisiológico, porém com diminuição da fase REM.
Anestesia Geral: perda de consciência, diminuição de reflexos, perda de sensibilidade a dor,
ausência de reações à estímulos externos, com manutenção dos sinais vitais
1)BARBITURICOS (hipnóticos e ansiolíticos): uso obsoleto (na verdade é usado apenas para
epilepsia e anestesia)
Essas drogas têm Índice Terapêutico muito baixo, ou seja, a chances de ser letal são muito
maiores, por isso o desuso.
Os barbitúricos podem ser classificados da seguinte forma:
Ação prolongada: fernobarbital (1-2 dias)
Ação curta: pentobarbital e secobarbital (3-8 horas)
Ação ultracurta: tiopental (20 minutos) – tiopental pode ser usado como indutor anestésico.
MECANISMO: produzem depressão geral do SNC (– similar aos anestésicos inalatórios) e atuam
potencializando a ação do GABA.
MECANISMO: atuam no receptor GABAA que é um canal ionotrópico para cloreto. Quando os
benzodiazepínicos ou barbitúricos se ligam no GABAA eles potencializam a ação do GABA fazendo
com que ele se ligue mais fortemente ao seu sítio de ligação aumentando assim o tempo de
abertura do canal, assim mais cloro entra na célula e mais hiperpolarizada essa fica, causando
assim efeitos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos podendo ser usados para tratar epilepsia
(barbitúricos)
MECANISMO DA BUSPIRONA: Nos neurônios pré-sinapticos tem receptores (5HT 1A) que estão
acoplados a proteína G inibitória e são autoregulatórios, ou seja quando tem muita serotonina, na
fenda eles param de produzir esse neurotransmissor. O fármaco é um agonista desse receptor
pré-sináptico 5HT 1A, fazendo a mesma coisa que o receptor, ou seja, diminui a produção e
liberação de serotonina. No neurônio pós sináptico tem o receptores 5HT2 que é onde a serotonina
vai agir. Quando ela está diminuída, não há estimulação desse receptor e assim se dá o efeito
ansiolítico.
CARACTERISTICAS:
Não há redução de coordenação motora ou sedação.
Não apresenta ações anti-epiléptica, nem dependência e tolerância cruzada com outros
ansiolíticos.
Não atuam na síndrome do pânico ou outras fobias.
Úteis em pacientes com ansiedade fraca ou moderada.
Outras drogas: Ipsapirona e Gepirona
7) ANTI-HISTAMÍNICOS SEDATIVOS
Anti-H1 = efeito antialérgico e antiinflamatório
Anti-H2 (ex: cimetidina) = inibe secreção ácida gástrica
Anti-H3 – uso clínico em distúrbios do SNC.
1ª geração
Hidroxizina Piperazinas
Prometazina Fenotiazinas
Elilenodiaminas Difenidramina (Benadryl)
Alquilaminas Clorfenidramina
Bromofeniraminas Pirilamina
Atravessam a BHE e provocam sedação intensa e vários efeitos adversos, como efeitos
anticolinérgicos.
2ª geração
Não atravessam a BHE
Loratadina e Ebastina
Maior seletividade pelos receptores histamínicos H1
RESUMINDO....
Sedativos/Ansiolíticos
– Benzodiazepínicos
– Antidepressivos
– Buspirona
– Beta bloqueador
Hipnóticos
– Anti-histamínicos
– Zolpidem (um dos mais utilizados)
– Benzodiazepínicos
– agonistas de Melatonina
ANTICONVULSIVANTES E ANTIEPILÉTICOS
Esquizofrenia do tipo II: sintomas negativos (não expressam nada), embotamento afetivo (não
expressam as emoções), anedonia (falta de prazer), diminuição da fluência do discurso e dos
pensamentos, cognição prejudicada, baixa eficácia do tratamento com antipsicóticos, alterações
estruturais irreversíveis.
Existem teorias para a explicação da esquizofrenia sendo essas: caráter genético, teoria de
neurodesenvolvimento, teoria ambiental, teoria dopaminérgica, teoria serotoninérgica,
glutamatérgica e gabaérgica.
Quando a dopamina está ↑ na via mesolímbica ela está relacionada com os sintomas
positivos da esquizofrenia. E quando ela esta ↓ na via mesocortical ela está relacionada com os
sintomas negativos, podendo também estar associada com o autismo.
A serotonina e a dopamina então estão associadas com a esquizofrenia e antagonistas desses
receptores são usados no tratamento da esquizofrenia.
Por bloquearem receptores D2 não vai ter aumento de dopamina na via mesolímbica, assim
ocorrerá redução dos sintomas positivos e uma forte inibição da agressividade. Entretanto não
tem efeito nos sintomas negativos.
Outros efeitos:
• Síndrome neuroléptica maligna: rara e fatal, causa febre alta, rigidez muscular e confusão mental.
• Galactorréia, ginecomastia (via túbero – infudibular – libera prolactina porque a dopamina está
bloqueada)
• Rash cutâneo e fotossensibilidade(tioridazina)
Além disso esses antipsicóticos sempre causam efeitos extrapiramidal (EEP ou SEP) e os efeitos
são:
• Agudos: distonia (contrações musculares involuntárias)
• Intermediário: Acatisia (pernas inquietas); Parkinsonismo farmacológico (não há morte dos
neurônios); discinesia tardia (síndrome do coelho)º
CLOZAPINA E CLORPROMAZINA → não podem ser dadas para pessoas com epilepsia pois eles
causam convulsão
RISPERIDONA: atua como atípico com baixas doses (até 5 mg), em doses entre 6-8mg atua como
típico. Os efeitos colaterais causados são hipotensão, taquicardia reflexa, sedação, disfunção
sexual, ganho de peso, galactorreia. Essa droga tambpem pode ser usada no Alzheimer (1mg de
manhã/1 mg a noite)
OLANZAPINA → atua nos sintomas positivos e negativos de modo similar a clozapina. (causa
hepatotoxicidade).
ZIPRAZIDONA → tempo de meia vida baixo
QUETIAPINA → Os efeitos colaterais mais comuns com o uso da Quetiapina são: Inicialmente
boca seca seguida de tontura, astenia leve, obstipação, taquicardia, hipotensão ortostática e
dispepsia.
3. Estabilizadores dopaminérgicos
ARIPIPRAZOL – Abilify® → é um agonista parcial de dos receptores D 2 e 5-HT1A competindo
pelo receptor impedindo que a dopamina ou serotonina se liguem ao receptor agindo como se
fosse um antagonista. Ele é também um antagonista de 5-HT2A. É eficaz contra sintomas
positivos e negativos.
Diminui a dopamina no sistema límbico.
DOENÇA DE PARKINSON
Pessoas com problema de intestino podem ter depressão. E quem tem depressão tem problema
de intestino.
Etiopatogênese
• Toxinas ambientais
• Estresse oxidativo
• Anomalias mitocondriais
• Predisposição genética
• Envelhecimento cerebral
Paraquat é um agrotóxico que pode matar neurônios da via Nigro estriatal e inibe o complexo I de
mitocôndrias.
2) ANTICOLINÉRGICOS
Ex: biperideno
Triehexafenidila: 2 a 4 mg/dia
Esses dois fármacos são inibidores dos receptores muscarínicos.
REDUZEM TREMOR
Efeitos adversos: midríase, redução do TGI, retenção urinária, sedação, alucinações e prejuízo
cognitivo.
O parkinsoniano tem sialorréia (salivação) e os anticolinérgicos diminuem esse sintoma.
3)INIBIDORES DA MAO
Ex: Selegilina
MAOB é a forma predominante da enzima no corpo estriado. A selegilina é um fármaco que vai
inibir a MAOB quando administradas 10 mg/dia. Assim aumenta a disponibilidade das
catecolaminas.
Essa droga tem um efeito neuroprotetor e é eficaz nos estágios iniciais da doença. Entretanto em
estágios mais avançados a selegilina vai potencializar os efeitos motores da levadopa. Além disso
essa droga causa a produção de metanfetamina.
A Rasagilina (fármaco novo no mercado) não produz a metanfetamina, ou seja, é melhor que a
selegilina.
4)INIBIDORES DA COMT
Ex: Tolcapone, Entacapone
No sistema dopaminérgico, a COMT age na levodopa produzindo 3-O-metildopa (3OMD). Estes
fármacos inibem a catecol-O-metiltransferase (COMT), prolongando o tempo de permanência da
dopamina na fenda sináptica e aumentam também a meia vida da L-Dopa e a fração que cruza a
BHE.
Esses fármacos reduzem o Wearing-off
O Tolcapone: tem um efeito mais intenso, inibe a COMT periferia e central. entretanto causa
hepatotoxicidade como efeito colateral.
E o Entacapone o seu efeito tem duração de aproximadamente 2 horas.
ESTABILIZADORES DE HUMOR
São usados para bipolares e maníacos: Lítio, Valproato de Sódio / Ác. Valpróico,
Carbamazepina, Lamotrigina, Antipsicóticos.
Nem todo estabilizador de humor antimaníaco.
Lítio: funciona em distúrbios do tipo: mania-depressão-eutmia.
Também funciona para pacientes depressivos que não apresentam melhora após administração
das outras drogas.
Mecanismo de Ação: estimula ptna G -> reduz diacilglicerol, reduz inositol.
Apresenta muito EC e efeito uso-dependente.
ANTIDEPRESSIVOS
Tricíclicos: Muito eficientes, mas com poucas gramas o paciente pode se matar. Além de
apresentar meia vida curta, tendo que ser administrado 2-3 vezes ao dia. São anti H1, anti alfa 1
e anti M. ex: clorimipramina, nortriptilina, desipramina, imipramina, amitriptilina, maproptilina.
Usa-se Fluoxetina + Mirtazapina para reverter EC de disfunção sexual.
ANESTÉSICOS GERAIS
Anestesia: é ficar sem sentidos e sensações, pode ser usada para cirurgias, procedimentos
terapêuticos e diagnóstico
As anestesias podem ser gerais ou locais.
ANESTÉSICO GERAL IDEAL: ele tem que ser não inflamável. Causar indução e recuperação
rápida e agradável. Alterações rápidas na profundidade da anestesia. Tem que ter um índice
terapêutico elevado. Analgesia. Tem que causar relaxamento muscular. Bloqueio de reflexos
viscerais. Ser amnésico. E não ter efeitos tóxicos ou colaterais sobre os sistemas, principalmente
cardiovascular.
O anestésico ideal não existe e para chegar o mais próximo de ser ideal usa-se combinações de
fármacos. As combinações apresentam vantagens como as propriedades que são favoráveis em
cada fármaco, há uma redução de potenciais reações adversas. E os protocolos são variáveis de
acordo com o propósito cirúrgico/diagnóstico.
INDUTORES ANESTÉSICOS
TIOPENTAL é um indutor anestésico a indução é feita para evitar excitação pré-anestesia, evitar
uma apreensão do paciente quando for colocada a máscara facial e, além disso, diminui medo e
ansiedade.
O tiopental é um barbitúrico, com alta lipossolubilidade (demora apenas 20 segundos para o inicio
do efeito), tem uma rápida distribuição (duração 5 a 10 minutos), seu metabolismo é lento e causa
ressaca. Baixa analgesia porque não é um analgésico. É fortemente alcalino e instável, assim,
tem que ser dissolvido imediatamente antes de ser usado e ocorrendo infiltração (administração
fora da veia) pode ocasionar necrose tecidual local e ulceração grave.
SUPLEMENTOS ANESTÉSICOS
Aumentam conforto
Diminuem ansiedade e apreensão
Diminuem efeitos adversos
RELAXANTES MUSCULARES
Despolarizantes: são agonistas e despolarizam por ficar muito tempo em contato com o receptor.
Ex: succinilcolina e suxametônio
Não despolarizantes: pancurônio, esmeron, romeran – atuam nos receptores nicotínicos e agem
como antagonistas.
Resumindo: os fármacos que causam hipnose são o tiopental, propofol e etomidato. Os que são
analgésicos são os opióides e a cetamina. E os que causam relaxamento é succinilcolina,
pancurônio etc.
ANESTÉSICOS INALATÓRIOS
Ex: Halotano, enflurano, isoflurano, desflurano, sevoflurano.
Esses fármacos vão do pulmão para a corrente sanguínea e depois cérebro
Normalmente são halogenados ou derivados de éter.
A tensão (concentração) do anestésico no sangue arterial e no cérebro são iguais e determinados
pelos fatores:
- concentração do anestésico na mistura inspirada/inalada
- ventilação pulmonar aumentada = acelera indução
- transferência do alvéolo para o sangue.
Solubilidade no sangue
Coeficiente de partição sangue/gás = é o quanto demora para começar o efeito, ou seja, quando
menor o coeficiente de partição mais rápido o efeito. Quanto menos solúvel mais rápido o efeito
pois o gás não fica retido no sangue chegando mais rápido no cérebro sendo uma indução rápida.
ANESTÉSICOS LOCAIS
Como bloqueia? Há um estimulo abrindo o canal por onde entra o sódio (ativação do canal) o
anestésico local entra na fibra e fecha esse canal por dentro da fibra de forma física. O canal só é
fechado se ele estiver ativado, por isso inicialmente se sente a dor e depois passa.
Quando há uma inflamação dentária, por exemplo, o pH fica muito ácido e a anestesia (base) não
consegue penetrar no nervo pois ele ioniza as bases frases e não causam o efeito.