Ceatec Ppgsiu Me Guilherme SS
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CAMPINAS
2022
GUILHERME DE SOUZA SUMITOMO
PUC-CAMPINAS
2022
AGRADECIMENTOS
À Profa Dra Lia Lorena Pimentel, pela sua orientação, disposição, dedicação, carinho e paciência
durante todo esse caminho. Não poderia escolher uma orientadora melhor para este trabalho.
À Profa Dra Ana Elisabete Paganelli Guimarães de Avila Jacintho, por sua contribuição,
disponibilidade, incentivo e carinho.
Àos meus pais, que estão sempre presentes em minha vida, me apoiarando e nunca deixando de
acreditar no meu potencial de seguir em frente.
Aos meus amigos, que me apoiam, incentivam e que estão sempre presentes.
Aos técnicos dos laboratórios Igor, Welington, Fernando, Ricardo, Dulce, Lígia e Jair, que
auxiliaram no uso de equipamentos e também pela ajuda nos ensaios realizados.
Aos professores da Pós-Graduação, que ministraram suas aulas com bastante carinho,
compartilhando conhecimentos e sempre apoiando seus alunos em suas pesquisas.
À CAPES pois, o presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001
Keyword: Ultra high performance concrete, UHPC, fire resistance, spalling, fiber
reinforced concrete, factorial design
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Edifício Joelma durante o incêndio (a) e após o incêncio (b) ............... 17
Figura 2 - Incêndio em casebres debaixo da ponte José Sarney.......................... 18
Figura 3 - Ponte da Indústria danificada pelo incêndio ......................................... 19
Figura 4 - Incêndio na costa de Big Sur próximo a ponte Bixby ............................ 19
Figura 5- Passarela de Gärtnerplatz ..................................................................... 23
Figura 6 - Seção transversal da passarela Gärtnerplatz ....................................... 24
Figura 7 - Seção transversal no vão médio da ponte com concreto convencional
(a) e o posicionamento da armadura (b) ............................................................... 25
Figura 8 -Seção transversal no vão médio da ponte com UHPFRC (a) e o
posicionamento da armadura (b) .......................................................................... 25
Figura 9 – Vista interior da estação Montpellier (a) e vista da peça pré-moldada (b)
.............................................................................................................................. 26
Figura 10 – Instalação do revestimento de UHPFRC na estrutura ....................... 27
Figura 11 - Juntas com vazamento (à esquerda) e pedestal deteriorado (à direita)
.............................................................................................................................. 27
Figura 12 – Armaduras originais e de continuidade (a), colocação do UHPFRC (b)
e conexão finalizada (c). ....................................................................................... 28
Figura 13 – Esquema da concentração de tensões para concreto com e sem
reforço com fibras ................................................................................................. 33
Figura 14 - Gráfico tensão X deformação do UHPFRC ........................................ 35
Figura 15 - Comportamento softening (a) e hardening (b) do concreto reforçado
com fibras.............................................................................................................. 36
Figura 16 - Diferentes tipos de ensaio de resistência à tração ............................. 38
Figura 17 - Diagrama de Carga x CMOD, identificando as cargas residuais e
método de cálculo da resistência residual ............................................................ 39
Figura 18 - Diagrama de Carga x Deslocamento vertical, identificando as cargas
residuais e método de cálculo da resistência residual .......................................... 40
Figura 19 - Ensaio de tração por flexão em três pontos........................................ 41
Figura 20 - Distribuição da deformação e tensão das seções fissuradas e não
fissuradas .............................................................................................................. 42
Figura 21 - Ensaio de tração por flexão em quatro pontos ................................... 44
Figura 22 - Definição do fctf caso haja um máximo local da curva......................... 45
Figura 23 - Definição do fctf no caso não haja um máximo local da curva ............. 46
Figura 24 - Mecanismo do desplacamento ........................................................... 48
Figura 25 - Micrografia de UHPFRC com fibras de polipropileno antes (a) e depois
(b) de exposto à temperaturas elevadas ............................................................... 50
Figura 26 – Planejamento fatorial 2³ ..................................................................... 53
Figura 27 - Fluxograma da metodologia empregada na etapa 1 .......................... 55
Figura 28 - Fluxograma da metodologia empregada na etapa 2 .......................... 55
Figura 29 - Curva granulométrica dos materiais obtidos em laboratório ............... 60
Figura 30 - Cura dos corpos de prova................................................................... 65
Figura 31 - Corpos de prova secos em estufa ...................................................... 67
Figura 32 - Mufla utilizada ..................................................................................... 67
Figura 33 - Curva de aquecimento ........................................................................ 67
Figura 34 - Molde preenchido com UHPFRC (a) e determinação do diâmetro após
retirada do molde (b) ............................................................................................. 72
Figura 35 - Ensaio de resistência à tração por flexão em 4 pontos....................... 74
Figura 36 - Ensaio de resistência à tração em 3 pontos ....................................... 74
Figura 37 - Posicionamento do sensor sob o entalhe ........................................... 75
Figura 38 - Superfície de resposta para índice de consistência ............................ 81
Figura 39 - Desplacamento ocorrido durante aquecimento .................................. 84
Figura 40 - Superfícies de resposta para avaliação de diferentes temperaturas
fixadas (a) 20ºC,(b) 310ºC e (c) 600ºC ................................................................. 86
Figura 41 - Superfícies de resposta para avaliação de diferentes temperaturas
fixadas (a) 20ºC, (b) 138ºC e (c) 310ºC ................................................................ 90
Figura 42 - Superfícies de resposta para fibra de PVA (a) e fibra de aço (b) fixados
.............................................................................................................................. 91
Figura 43 - Curvas médias do ensaio de resistência à tração por flexão em 4
pontos (a) e ampliação do trecho elástico (b) ....................................................... 98
Figura 44 - Corpo de prova dos traços referência (em cima) e ótimo (em baixo)
após ensaio ........................................................................................................... 99
Figura 45 - Curvas médias do ensaio de resistência à tração por flexão em 3
pontos (a) e ampliação do trecho elástico (b) ..................................................... 100
Figura 46 - Curvas médias tensão x abertura de fissura..................................... 102
Figura 47 - Equipamento para termogravimetria ................................................. 116
Figura 48 - Curva termogravimétrica obtida ........................................................ 116
Figura 49 - Curvas termogravimétricas da amostra 3 (à esquerda) e 4 (à direita)
............................................................................................................................ 117
Figura 50 - Gráfico de pareto para resistência à compressão ............................ 121
Figura 51 - Gráfico de valores experimentais vs valores previstos pelo modelo
para resistência à compressão ........................................................................... 121
Figura 52 - Gráfico de pareto para módulo de elasticidade ................................ 123
Figura 53 - Gráfico de valores experimentais vs valores previstos pelo modelo
para módulo de elasticidade ............................................................................... 123
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Classe de resistência do UHPFRC segundo NF P18-470 ................... 35
Tabela 2 - Traço de referência de UHPFRC utilizado ........................................... 56
Tabela 3 - Composição química do cimento ......................................................... 57
Tabela 4 - Ensaios e normas de caracterização para os materiais ....................... 58
Tabela 5 - Resistência à compressão do cimento Portland .................................. 58
Tabela 6 - Massa específica do cimento, sílica ativa, areia de quartzo e pó de
quartzo .................................................................................................................. 59
Tabela 7 - Resultados da granulometria ............................................................... 59
Tabela 8 - Características do aditivo ..................................................................... 60
Tabela 9 - Características das fibras..................................................................... 61
Tabela 10 - Propriedades de fibras poliméricas utilizadas em estudos de UHPFRC
.............................................................................................................................. 62
Tabela 11 - Procedimentos de mistura, fluidez e resistência a compressão
estudados por Hiremath e Yaragal (2017) ............................................................ 64
Tabela 12 - Resistência à compressão do traço piloto e obtidos por Vigneshwari,
Arunachalam e Angayarkanni (2018) .................................................................... 65
Tabela 13 - Variáveis e intervalos de valores adotados ........................................ 68
Tabela 14 - Variáveis codificadas ......................................................................... 69
Tabela 15 - Combinação das variáveis codificadas e identificação dos traços ..... 70
Tabela 16 - Dosagem de fibras de cada traços..................................................... 71
Tabela 17- Ensaios e normas utilizados em UHPFRC no estado fresco .............. 72
Tabela 18 - Caracteristicas e respectivas normas de ensaio para UHPFRC no
estado endurecido................................................................................................. 73
Tabela 19 - Caracteristicas, normas e corpo de provas para avaliação do
UHPFRC ............................................................................................................... 73
Tabela 20 - Índice de consistência e teor de ar incorporado ................................. 80
Tabela 21 - Massa específica, absorção de água e índice de vazios ................... 82
Tabela 22 - Dados inseridos no software STATISTICA 7 para resistência à
compressão........................................................................................................... 83
Tabela 23 - Resistência à compressão obtida no modelo e no laboratório ........... 85
Tabela 24 - Resultados de resistência à compressão do estudo de Sanchayan e
Foster (2016) e de Liang et al. (2018) ................................................................... 88
Tabela 25 – Módulo de elasticidade obtido no modelo e no laboratório ............... 89
Tabela 26 - Resultados de módulo de elasticidade do estudo de Sanchayan e
Foster (2016) e de Rasul et al. (2020) .................................................................. 93
Tabela 27 - Massa específica, absorção de água e índice de vazios dos traços
referência e ótimo ................................................................................................. 93
Tabela 28 Resistência à compressão dos traços Referencia e Ótimo .................. 94
Tabela 29 Módulo de elasticidade para Traço Referencia e Ótimo....................... 96
Tabela 30 - Resistência à tração por flexão em 4 pontos para os traços Referencia
e Ótimo ................................................................................................................. 97
Tabela 31 - Resistência à tração por flexão em 3 pontos ................................... 101
Tabela 32 - Determinação do comportamento hardening sobre flexão............... 102
Tabela 33 - Dados obtidos da Termogravimetria e Massa específica da sílica ativa
............................................................................................................................ 117
Tabela 34 - Fatores MANOVA pelo STATISTICA 7 para resistência à compressão
............................................................................................................................ 120
Tabela 35 - Tabela MANOVA para resistência à compressão ............................ 120
Tabela 36 - Fatores MANOVA pelo STATISTICA 7 para módulo de elasticidade
............................................................................................................................ 122
Tabela 37 - Tabela MANOVA para resistência à compressão ............................ 122
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 15
3. METODOLOGIA ................................................................................................... 55
1. INTRODUÇÃO
Pontes e viadutos também podem ser alvos da ação do fogo, por meio
de situações de incêndio que podem ocorrer em suas proximidades. Tal situação
18
Essa nova tecnologia ainda é vista com pouco interesse no Brasil pois,
segundo Christ et al. (2019a), seu custo inicial é bastante elevado devido aos
componentes como a sílica ativa e o aditivo superplastificante, que são utilizados
em elevadas quantidades. Somado a isso, Buttignol, Sousa e Bittencourt (2017) e
Nilsson (2018) apontam que o elevado consumo de cimento, uso de agregados
21
1.1. Objetivo
2. REVISÃO DE LITERATURA
Figura 7 - Seção transversal no vão médio da ponte com concreto convencional (a) e o
posicionamento da armadura (b)
Figura 8 -Seção transversal no vão médio da ponte com UHPFRC (a) e o posicionamento da
armadura (b)
20m por uma extensão de 54m. Cada peça apresenta perfurações com painéis de
vidro em seu comprimento que permitem a entrada de luz natural ao ambiente
interno e ao mesmo tempo protege contra entrada de água (BUITELAAR, 2020;
MIMRAM et al., 2017).
Figura 9 – Vista interior da estação Montpellier (a) e vista da peça pré-moldada (b)
por meio de uma lei de potências observada na Equação (2), que consiste em
todas as partículas apresentarem uma mesma forma de acomodamento. Por meio
de estudos experimentais baseados no método de empacotamento de Fuller,
acrescentaram um fator de ajuste q (coeficiente de distribuição) que varia entre 0
e 1, sendo os valores q compreendidos entre 0,33 e 0,50 que permitem a
obtenção de um empacotamento ótimo.
Onde
q = coeficiente de distribuição
Figura 13 – Esquema da concentração de tensões para concreto com e sem reforço com
fibras
Figura 15 - Comportamento softening (a) e hardening (b) do concreto reforçado com fibras
da primeira fissura quanto depois desta, devido a sua ductilidade por causa da
existência das fibras.
( )
∗∫ ,
𝑑𝑤 ≥ max(0,4𝑓 , ; 3 𝑀𝑃𝑎) Equação (4)
,
Onde:
𝑁 = 𝑁 +𝑁 =0 Equação (5)
∗ ∗ ∗
𝑁 = ∗ [(1 − 𝛼 ) − (𝛼 − 𝛼 ) ] Equação (6)
∗ ∗
𝑁 = ∗ ∫ 𝜎 ∗ 𝑑𝑤 Equação (7)
𝑀 = 𝑀 +𝑀 Equação (8)
∗ ∗ ∗
𝑀 = ∗ [(1 − 𝛼 ) − (𝛼 − 𝛼 ) ] + ℎ ∗ 𝛼 𝑁 Equação (9)
( ∗ ) ∗
𝑀 =𝛼∗ℎ∗𝑁 − ∗ ∫ 𝜎 ∗ 𝑤 ∗ 𝑑𝑤 Equação (10)
Onde
σt = Ecm.χm.h.(α - αn);
b é o comprimento da seção, em m
∗( ∗ )
𝑤 = [𝜒 + 2 ∗ 𝜒 ] ∗ Equação (11)
𝜒 = ∗
Equação (12)
Onde
𝑓 , = (𝛼 − 𝛼) ∗ ℎ ∗ 𝜒 ∗ 𝐸 Equação (13)
∫ 𝜎 ∗ 𝑑𝑤 = ∫ 𝜎 ∗ 𝑑𝑤 + ∗ (𝑤 − 𝑤 ) Equação (14)
( ∗ ) ∗
𝑀 =𝑀 ∗ ∗ +𝛼 ∗ℎ∗𝑁 ∗ 1− − ∗ 1− ∗𝜎
Equação (16)
∗
𝜎 = Equação (17)
∗
𝑓 , = Equação (18)
∗
45
∗ ,
𝑓 , =𝑓 , ∗ ,
Equação (19)
∗
Somado a isso, de acordo com Wu, Lin e Zhou (2020); Zhu et al.
(2021), o UHPFRC é um compósito que apresenta uma microestrutura bastante
densa (devido ao uso de materiais bastante finos), tendo uma quantidade
bastante reduzida de capilares e, consequentemente, acaba dificultando ainda
mais a fluidez de gases. Logo, a pressão dos gases internos aumenta, gerando
tensões internas até atingir o limite de resistência, levando assim ao
desplacamento.
Figura 25 - Micrografia de UHPFRC com fibras de polipropileno antes (a) e depois (b) de
exposto à temperaturas elevadas
𝛾= 𝛽 + ∑ 𝛽 𝑋 + ∑ 𝛽 𝑋 + ∑ ∑ 𝛽 𝑋𝑋 + 𝜀 Equação (20)
Onde:
ε é o erro experimental.
3. METODOLOGIA
Definição do traço e
Delineamento Moldagem dos
caracterização dos
experimental traços iniciais
materiais
Ensaios físicos e
Moldagem do traço Preparação dos
mecânicos,
ótimo e referência corpos de prova
conforme Tabela 19
Análise e discussão
Conclusão
dos dados
O cimento utilizado para esse estudo foi o CPV ARI, a água utilizada foi
proveniente da rede pública de distribuição da SANASA e a areia e o pó de
quartzo fornecidos pela empresa Beneficiamento de Minérios Rio Claro (BMRC).
As propriedades químicas do cimento são apresentadas na Tabela 3.
Densidade
Tipo Coloração Base Dosagem recomendada
(kg/L)
Todos os
ingredientes 50% da água e 50% Restante da água
1 secos (cimento, do aditivo com metade do - 185 105
sílica ativa, areia superplastificante superplastificante
e pó de quartzo)
80% da água e
Cimento e sílica
2 Areia e pó de quartzo 100% do aditivo 20% da água 190 111
ativa
superplastificante
80% da água e 100%
Cimento e sílica Areia e pó de
3 do aditivo 20% da água 210 128
ativa quartzo
superplastificante
80% da água e 100%
Cimento, areia e
4 do aditivo Sílica ativa 20% da água 195 117
pó de quartzo
superplastificante
Cimento, sílica 80% da água e 100%
5 ativa e pó de do aditivo Areia de quartzo 20% da água 205 120
quartzo superplastificante
Fonte: Autoria própria
Figura 34 - Molde preenchido com UHPFRC (a) e determinação do diâmetro após retirada do
molde (b)
metálicas que serviriam de apoio para o sensor, sendo assim possível realizar a
medição da abertura do entalhe durante o ensaio (Figura 37).
⃑
𝐺 = Equação (21)
⃑
𝐺 = Equação (22)
Onde:
⃑ ⃑
𝐺 = 𝑚𝑎𝑥 , Equação (23)
Onde:
Onde:
D = fluidez, em mm.
Onde:
Figura 40 - Superfícies de resposta para avaliação de diferentes temperaturas fixadas (a) 20ºC,(b) 310ºC e (c) 600ºC
Onde:
Figura 41 - Superfícies de resposta para avaliação de diferentes temperaturas fixadas (a) 20ºC, (b) 138ºC e (c) 310ºC
Figura 42 - Superfícies de resposta para fibra de PVA (a) e fibra de aço (b) fixados
e, portanto, o valor máximo obtido nesse caso ocorre quando a dosagem de fibra
de aço é igual a 1,50%.
Tabela 27 - Massa específica, absorção de água e índice de vazios dos traços referência e
ótimo
Massa Índice
Massa Massa Absorção
específica de
Traço específica específica de água
saturada vazios
seca (kg/m³) real (kg/m³) (% )
(kg/m³) (% )
Referência 2441,48 2462,09 2492,86 0,84 2,06
Ótimo 2441,19 2460,47 2489,17 0,79 1,93
Fonte: Autoria própria
próximo da média. Com relação ao traço ótimo, também não houve a indicação
de valor espúrio, visto que os valores G1 calculados são inferiores ao valor Gcrítico,
além de ter um coeficiente de variação baixo (menor que 10%).
Tabela 30 - Resistência à tração por flexão em 4 pontos para os traços Referencia e Ótimo
Resistência à tração por flexão em 4 pontos(MPa)
CP Traço referencia Traço otimo
f ct,fl f ct,el f ct,fl f ct,el
1 13,40 8,96 16,03 10,70
2 9,78 6,55 19,43 13,02
3 15,07 10,07 18,05 12,05
Média 12,75 8,52 17,84 11,92
Desvio padrão 2,71 1,80 1,71 1,16
Coeficiente de
21,24 21,12 9,60 9,77
variação (%)
Método de Grubbs
Traço referencia Traço otimo
f ct,fl f ct,el f ct,fl f ct,el
ym ax (MPa) 15,07 10,07 19,43 13,02
G1,m ax 0,858 0,858 0,932 0,941
ym in (MPa) 9,78 6,55 16,03 10,70
G1,m in 1,098 1,098 1,057 1,050
Gcrítico 1,154
Fonte: Autoria própria
Figura 43 - Curvas médias do ensaio de resistência à tração por flexão em 4 pontos (a) e
ampliação do trecho elástico (b)
Figura 44 - Corpo de prova dos traços referência (em cima) e ótimo (em baixo) após ensaio
Figura 45 - Curvas médias do ensaio de resistência à tração por flexão em 3 pontos (a) e
ampliação do trecho elástico (b)
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS
FEHLING, E.; BUNJE, K.; SCHMIDT, M. Gärtnerplatz - Bridge over River Fulda in
Kassel: Multispan Hybrid UHPC-Steel Bridge. In: Designing and Building with
UHPFRC. Hoboken, NJ USA: John Wiley & Sons, Inc., 2013. p. 1–9. doi:
https://doi.org/10.1002/9781118557839.ch10.
LI, Y. et al. Effect of aggregate size and inclusion of polypropylene and steel fibers
on explosive spalling and pore pressure in ultra-high-performance concrete
(UHPC) at elevated temperature. Cement and Concrete Composites, v. 99, n.
February, p. 62–71, maio 2019.
LIANG, X. Experimental Study of UHPC with High Fire Resistance and Meso-
Scale Modelling. 2018. 219 f. Tese (Doutorado) – Escola de engenharia civil e
ambiental, Universidade de Tecnologia de Sidney, Sidney, 2018.
RASUL, M. et al. Evaluation of the Effect of Exposure Duration and Fiber Content
on the Mechanical Properties of Polypropylene Fiber-Reinforced UHPC Exposed
to Sustained Elevated Temperature. Journal of Testing and Evaluation, v. 48, n.
6, p. 20180687, 1 nov. 2020.doi: https://doi.org/10.1520/JTE20180687.
WU, H.; LIN, X.; ZHOU, A. A review of mechanical properties of fibre reinforced
concrete at elevated temperatures. Cement and Concrete Research, v. 135, p.
106117, set. 2020. doi: https://doi.org/10.1016/j.cemconres.2020.106117.
ZEIML, M. et al. How do polypropylene fibers improve the spalling behavior of in-
situ concrete? Cement and Concrete Research, v. 36, n. 5, p. 929–942, 2006.
doi: https://doi.org/10.1016/j.cemconres.2005.12.018.
Com base na Tabela 35, a hipótese nula é rejeitada, pois o valor Fcalc é
superior ao valor de Ftabela e, portanto, a superfície de resposta apresentará
alguma curvatura.
Com base na Tabela 36, a hipótese nula é rejeitada, pois o valor Fcalc é
superior ao valor de Ftabela e, portanto, a superfície de resposta apresentará
alguma curvatura.
Figura 53 - Gráfico de valores experimentais vs valores previstos pelo modelo para módulo
de elasticidade