Programas 1º Ciclo EP2018

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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO

PROGRAMAS DO
ENSINO PRIMÁRIO
Língua Portuguesa, Matemática e
Educação Física

1º Ciclo
(1ª, 2ª e 3ª Classes)

2018
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO

PROGRAMAS DO
ENSINO PRIMÁRIO
Língua Portuguesa, Matemática e
Educação Física

1º Ciclo
(1ª, 2ª e 3ª Classes)

2018
Ficha Técnica
Título original: Programas das Disciplinas do 1º Ciclo do Ensino Primário
Edição: INDE/Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano
Autor: INDE/MINEDH
Capa: INDE
Arranjo gráfico: INDE
Impressão:
Tiragem: 80 000 Exemplares
No. de Registo: 9594/RLINLD/2018
Índice

Introdução .................................................................................................................................. 7
Competências do 1º Ciclo do Ensino Primário e respectivas Evidências de Desempenho ....... 9
Plano de estudo .......................................................................................................................... 11
Programa de Língua Portuguesa ................................................................................................ 12
Visão Geral dos Conteúdos do 1º Ciclo ......................................................................... 15
Programa de Língua Portuguesa: 1ª Classe ................................................................. 33
Programa de Língua Portuguesa: 2ª Classe .................................................................. 74
Programa da Língua Portuguesa: 3ª Classe ................................................................. 96
Programa de Matemática: 1º Ciclo ............................................................................... 118
Competências Gerais do 1º Ciclo do Ensino Primário na Disciplina de Matemática................. 120
Programa de Matemática: 1ª Classe ............................................................................. 122
Programa de Matemática: 2ª Classe ............................................................................. 144
Programa de Matemática: 3ª Classe ............................................................................. 157
Programa de Educação Física: 1º Ciclo ....................................................................... 173
Visão geral dos conteúdos do 1º Ciclo ........................................................................... 175
Programa d Educação Física: 1ª Classe ....................................................................... 177
Programa de Educação Física: 2ª Classe ..................................................................... 181
Programa de Educação Física: 3ª Classe ..................................................................... 184
Participantes

Armindo Ngunga Agostinho Agostinho


Ismael Cassamo Nhêze Vicentina Onofre Monteiro
Albertina Moreno (em memória) Dinis Mungoi
Rafael Lambo Bernardo Estela Fonseca
Remane Selemane Estêvão Bento Cocho
Samaria Tovela Isaac Manhique
Gina Guibunda Fiúza Pedro
Feliciano M. Mahalambe Rafael Sendela
Regina Langa Azevedo Baptista B. Nhantumbo
Laurindo Nhacune Safira Mahanjane
Raquel Raimundo Baptista Manuel Lobo
Telésfero de Jesus Eduardo Napualo
Fabião Finiosse Nhabique Elsa Alfaica
Vasco Camundimo Juvêncio Chipanga
Glória Pedro Manhiça Pedro Sitói
Helena Xerinda Pedro Sitói
Sara Ferreira Laura Gomes
Jeremias Fondo Patrício Mazivila
Crisanto Ngundango Rogério Maurício
Hortêncio Belunga Tembe Hirondina Chiziane
Firosa Bicá Aissa Braga Rogério Maurício
Maria Manguana Picardo Zalazar
Dinis Guibundana Celeste Dimande
Castigo Wilson Fumo Carlos Canivete
Suzana Monteiro Anabela Amude
Sinfrónia Macome António Batel Anjo
Flávia Martins Luis Bombe
Daniel Neto Bomba Júnior Isabel Macatane
Aniceto Muchave Formadores dos IFP
José Vicente António Bisqué
Prefácio

Caro Professor!
É com prazer que colocamos, nas suas mãos, os Programas do 1º Ciclo do Ensino Primário, das
disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Educação Física.
Os presentes Programas resultam da revisão do Plano Curricular e dos respectivos Programas
de Ensino Básico introduzidos em 2004, com o objectivo de incrementar a qualidade do Ensino
Primário em Moçambique, traduzida no desempenho qualitativo dos alunos na literacia, numeracia
e nas habilidades para a vida.
Esperamos que estes Programas possam auxiliá-lo na execução da sua tarefa diária de proporcionar
aos alunos o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes, com vista a enfrentarem,
de forma adequada, os desafios que lhes são colocados no dia-a-dia, para que se tornem cidadãos
participativos, reflexivos e autónomos, contribuindo, deste modo, para a melhoria da sua vida, da
vida da sua família, da sua comunidade e do País.
É nossa pretensão, também, que os alunos sejam educados dentro do espírito patriótico, versado
pela preservação e desenvolvimento da cultura moçambicana, unidade nacional, cultura de paz,
aprofundamento da democracia e respeito pelos direitos humanos.
Importa ainda salientar que os Programas são abertos e flexíveis, podendo ser adaptados à realidade
dos alunos e da escola.
Estamos certos de que os Programas serão um instrumento de base para as discussões pedagógicas
na sua escola, planificação de aulas, reflexão sobre a prática educativa, análise do material didáctico
e elaboração de projectos educativos, contribuindo para melhorar o seu desempenho profissional
que, afinal, é um direito seu.
Vamos aprender!
Construindo competências para um Moçambique em Constante Desenvolvimento.

Conceita Ernesto Xavier Sortane

MINISTRA DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO


Introdução

O Ensino Primário desempenha um papel importante no processo de socialização das crianças, pela
aquisição de conhecimentos, habilidades e valores/atitudes fundamentais para o desenvolvimento
harmonioso da sua personalidade. Esta afirmação é também fundamentada por Seepe (1994), ao
referir que “as crianças de amanhã devem não só estar preparadas para se adaptarem ao mundo em
mudança, mas também devem preparar-se para criar novas mudanças em benefício da humanidade”.
Em 2004, foi introduzido o Currículo do Ensino Básico cujo objectivo principal era tornar o ensino
mais relevante, no sentido de responder às diferentes demandas socioculturais, económicas e
políticas, formar cidadãos capazes de contribuir para a melhoria da sua vida, da vida da sua família,
da sua comunidade e do país, dentro do espírito da preservação da unidade nacional, manutenção da
paz e estabilidade nacional, aprofundamento da democracia e respeito pelos direitos humanos, bem
como da preservação da cultura moçambicana.
Nos últimos anos o sistema educativo registou um grande crescimento da sua rede e de efectivos
de alunos, o que resultou no aumento do rácio aluno/professor e aluno/turma e, consequentemente,
surgiram desafios de gestão e de qualidade da educação.
Os resultados da avaliação no âmbito do SACMEQ (2007 e 2013), da Avaliação da implementação dos
Programas do 1º e 2º ciclo do Ensino Básico (INDE, 2010), da Avaliação Nacional (INDE 2013 e 2016),
revelam que grande parte de alunos do Ensino Primário termina o 1º ciclo sem saber ler nem escrever.
Estas constatações levaram o Ministério da Educação, através do Instituto Nacional do Desenvolvimento,
a rever o Plano Curricular e os Programas de Ensino, com vista a incrementar a qualidade de ensino.

A revisão do Plano Curricular do Ensino Básico incidiu na:


• Alteração da designação “Plano Curricular do Ensino Básico (PCEB)”, para “Plano
Curricular do Ensino Primário (PCEP)”.
• Alteração do Plano de Estudos, que compreendeu a reorganização do Ensino Primário,
passando este a integrar seis classes (1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª e 6ª classes), organizadas em dois
ciclos de aprendizagem e a redução do número de disciplinas:
O 1º ciclo compreende a 1ª, 2ª e 3ª classe, comportando, cada uma das classes, três disciplinas,
nomeadamente, Português, Matemática e Educação Física. Das seis disciplinas existentes
anteriormente, por classe, passam a existir três e as competências de Educação Visual, Ofícios e
Educação Musical foram integradas nos Programas destas disciplinas;

7
O 2º ciclo compreende a 4ª, 5ª e 6ª classe. A 4ª classe passa a comportar 6 disciplinas, nomeadamente,
Português, Língua Moçambicana, Matemática, Ciências Sociais, Ciências Naturais e Educação
Física, passando das onze disciplinas anteriormente existentes, para seis disciplinas e as competências
das disciplinas de Educação Visual e Ofícios e Educação Musical foram integradas nos Programas
destas disciplinas. A 5ª e 6ª classe passam a comportar, cada uma, sete disciplinas, nomeadamente,
Português, Língua Moçambicana, Matemática, Ciências Sociais, Ciências Naturais, Educação
Visual e Ofícios e Educação Física, passando das onze disciplinas existentes anteriormente para sete
disciplinas e as competências da disciplina de Educação Musical foram integradas nos Programas
destas disciplinas.
Neste contexto, estes Programas constituem uma fonte de estudo e de orientação dos professores
para o desenvolvimento de um ensino de qualidade.

Competências do graduado do Ensino Primário


O graduado do Ensino Primário:
a) Comunica claramente em Língua Portuguesa, tanto na oralidade como na escrita;
b) Comunica, através da arte, de forma criativa;
c) Demonstra o gosto pela leitura;
d) Resolve problemas elementares de matemática, em diferentes situações da vida real;
e) Age de forma crítica e autónoma em diversas situações da vida;
f) Valoriza a sua cultura através da língua, tradições e padrões de comportamento;
g) Manifesta atitudes de amor e orgulho pela pátria moçambicana e unidade nacional;
h) Reconhece os direitos e deveres da criança, respeitando as diferenças individuais;
i) Interpreta os fenómenos naturais, usando conhecimentos científicos para o bem-estar
pessoal e colectivo.

8
Competências do 1º Ciclo do Ensino Primário e respectivas Evidências de
Desempenho
Tabela1: Competências e Evidências de desempenho do 1º Ciclo do Ensino Primário

Competências do 1º Ciclo Evidências de Desempenho


Exprime-se, oralmente, adequando a Responde a mensagens orais relacionadas com diversas
língua portuguesa e/ou moçambicana situações do quotidiano;
a diferentes situações básicas de Produz mensagens orais com sequência lógica, pronúncia
comunicação. correcta, vocabulário básico relacionado com as áreas
temáticas em estudo, adequando-as às situações básicas
de comunicação.
Lê textos de 7 a 10 frases simples, em Lê textos de 7 a 10 frases simples de, com tom de voz
letra de imprensa e cursiva. audível, pronunciando correctamente (sem soletrar) as
palavras, respeitando os sinais de pontuação e acentuação.
Interpreta textos orais e escritos de 7 Responde, oralmente e por escrito, questionários de
a 10 frases simples, com vocabulário compreensão de textos de 7 a 10 frases simples, lidos ou
familiar. ouvidos, extraindo a informação explícita;
Reconta, oralmente, histórias lidas ou ouvidas, tendo em
conta a sequência lógica e o conteúdo do texto original,
usando as suas próprias palavras.
Escreve frases e textos de 5 a 8 frases Escreve frases e textos de 5 a 8 frases simples, em letra
simples, aplicando regras básicas cursiva, caligrafia legível e sem borrões, obedecendo a uma
de organização e funcionamento da sequência lógica, correcção ortográfica e regras básicas de
língua. pontuação (ponto final, ponto de interrogação e vírgula).
Resolve problemas em diferentes Conta os números naturais oralmente, de forma progressiva
situações do dia-a-dia, usando e regressiva, por etapas, até 1000;
números naturais até 1000. Ordena e compara números naturais, em situações concretas
e abstractas, até 1000;
Adiciona e subtrai números naturais, em situações
concretas da vida, até 1000;
Multiplica e divide números naturais até 50, em problemas
concretos do dia-a-dia;
Mede comprimentos de objectos reais, em centímetros,
até 1000;
Compara capacidade e volume de objectos de uso quotidiano,
relacionados com sólidos geométricos.

9
Usa diversos materiais e técnicas Relaciona a imagem à palavra;
de expressão plástica para o Ilustra as áreas temáticas em estudo;
desenvolvimento psicomotor e do
gosto pelo belo. Representa, livremente, imagens, de acordo com a sua
percepção da realidade e com a sua faixa etária.
Distingue sons de diferentes fontes Compara os diferentes sons da natureza;
para o desenvolvimento da percepção Imita diferentes sons de animais e objectos;
auditiva.
Distingue sons fortes, fracos, altos e baixos.
Reconhece os símbolos da pátria, o Toma a posição correcta no içar da Bandeira Nacional e
dia da Independência Nacional e dos na entoação do Hino Nacional;
Heróis Moçambicanos. Relaciona a data da Independência Nacional e dos
Heróis Moçambicanos, com Samora Machel e Eduardo
Mondlane, respectivamente;
Realiza actividades alusivas à data da Independência
Nacional e aos Heróis Moçambicanos;
Identifica as datas comemorativas;
Identifica o Presidente da República.
Participa em actividades de Rega e cuida das plantas;
conservação e preservação do Mantém a sala e o recinto escolar limpos;
ambiente.
Conserva o mobiliário e o material escolar.
Pratica exercícios físicos, para o seu Pratica exercícios físicos de orientação espacial e
desenvolvimento integral. lateralidade, de acordo com a idade;
Apresenta-se limpo e asseado;
Relaciona-se bem com os outros;
Pratica actividades etno-culturais (danças e jogos tradicionais
moçambicanos).

10
Plano de estudo

a) Plano de estudo para escolas de dois turnos

Disciplina Carga Horária Semanal Carga horária anual


(Aulas de 45 minutos) (Aulas de 45 minutos)
1º Ciclo (1ª, 2ª e 3ª Classe)

Língua Portuguesa 16 608


Matemática 10 380
Educação Física 2 76
Total 28 (21 horas) 1064 (798 horas)

a) Plano de estudo para escolas de três turnos


Disciplina Carga Horária Semanal Carga horária anual
(Aulas de 40 minutos) Aulas de 40 minutos
1º Ciclo (1ª, 2ª e 3ª Classe)

Língua Portuguesa 14 532


Matemática 9 342
Educação Física 2 76
Total 25 (16h 40 minutos) 950 (633 h e 20 min)

11
Programa de Língua Portuguesa

1º Ciclo
1. INTRODUÇÃO
De acordo com o artigo 10 da Constituição da República o Português é Língua Oficial e de Ensino em
Moçambique, entretanto, não é a língua materna da maioria da população. Dependendo do contexto
em que o sistema educacional se integra, há a considerar três situações de aprendizagem do Português:
a) em que é língua materna (L1);
b) em que é língua segunda (L2); e
c) em que assume traços de uma língua estrangeira (LE).
Tendo em conta a situação linguística do país, desde 2004, no Ensino Primário coexistem duas modalidades
de ensino: Monolingue em Português e Bilingue (línguas Maternas Moçambicanas e Português).
O presente Programa revisto destina-se ao ensino monolingue do Português, mantendo-se a
perspectiva de L2, em conformidade com o Sistema Nacional de Educação (SNE). Nesta modalidade,
a língua de ensino é o Português.
O êxito da implementação deste Programa depende de uma preparação adequada do professor, para
o gerir, na perspectiva de ensino de Português como L2, usando metodologias apropriadas para
diferentes situações de aprendizagem. Assim, o professor poderá implementar o Programa, ajustar
as estratégias de ensino, de modo a satisfazer as necessidades comunicativas dos alunos que têm o
Português como L2 ou L1.
O Programa de Língua Portuguesa guia-se pelos princípios pedagógicos culturalmente sensíveis,
orientados para a comunicação funcional.
À luz destes princípios, espera-se que o ensino acomode e potencie a vivência cultural e, no caso
específico da língua, a experiência linguística que a criança traz de casa. Deste modo, a aula de
língua deve ser um espaço em que, com o auxílio do professor, a criança adquira “ferramentas” que
lhe permitam organizar e usar a língua, de acordo com as suas necessidades comunicativas.
Os conteúdos retratados no Programa têm como ponto de partida a realidade mais próxima do aluno
(família, escola, comunidade e ambiente). Assim, o Programa está organizado em unidades temáticas,
tais como: família, escola, comunidade, ambiente, corpo humano, saúde e higiene e outras, que percorrem
todas as classes do Ensino Básico, diferindo apenas na extensão e profundidade do tratamento.
Os resultados da aprendizagem foram definidos em função dos novos estágios do saber, saber fazer,
saber ser e saber estar, que o aluno deve alcançar, como resultado do processo de ensino-aprendizagem.

13
Deste modo, as estratégias de ensino devem basear-se numa metodologia que torne o processo
de ensino-aprendizagem agradável, divertido e útil, dando uma grande relevância à interacção
professor/aluno, aluno/aluno, aluno/comunidade. Esta forma de abordagem proporciona aos alunos
a possibilidade de ouvir, falar, ler e escrever, tendo em conta que só se aprende a ouvir, ouvindo; a
falar, falando; a ler, lendo e a escrever, escrevendo.

O Programa prioriza os seguintes aspectos:


• O desenvolvimento da oralidade, em função das necessidades comunicativas dos alunos;
• O ensino de todas as letras do alfabeto, maiúsculas e minúsculas, na 1ª classe;
• A perspectiva de ensino da leitura e escrita iniciais com base no método analítico-sintético,
com ênfase no ensino da letra, em vez do som. Assim, deve-se dar um maior enfoque ao
percurso da síntese, exercitando a combinação de letras para a formação de novas sílabas e
palavras.
• Introdução (no plano temático) de dois domínios resultantes das 4 habilidades linguísticas:
ouvir e falar; ler e escrever;

14
Visão Geral dos Conteúdos do 1º Ciclo

1ª CLASSE 2ª CLASSE 3ª CLASSE


Unidade Conteúdos Conteúdos
Temática Conteúdos
Tempo Habilidades: Ouvir, falar, ler Tempo Habilidades: Ouvir, falar, ler e
Habilidades: Ouvir e falar
e escrever escrever
 Expressões para cumprimentar  Datas festivas e Textos Narrativos
 Expressões de despedida comemorativas - O assunto principal do texto
 Canções de saudação  Recorte/colagem/dobragem - Personagens
/ desenho/pintura/cartaz/
ilustrações  Cópia
 Redacção de frases sobre  Ditado
datas  Redacção
comemorativas/festivas
 Canções e danças sobre Tema transversal: Regras de 53
datas festivas e conduta na escola: Ajuda Tempo
Tempos
6 18 s
comemorativas mútua/solidariedade/
Tempos Tempos
 Jogos respeito/assiduidade, pontualidade.
Funcionamento da Língua
 Antonímia
 Sinais de pontuação (ponto
final de interrogação e de
exclamação)
 Uso da letra maiúscula:
- Início das frases
- Depois de um ponto
- Nos nomes próprios
 Expressões para identificar  Contos, fábulas,  Relato de acontecimentos
 Intervenientes da escola lengalengas, poemas e jogos  Elementos a considerar na
 Canções de identificação.  Ilustração produção de relatos:
ESCOLA 10 8 - O quê? 28
Tempos Tempos - Quem? Tempos
- Onde?
- Quando?
 Cópia 28

10

15
16
 Ditado Tempo
 Redacção s
 Tema transversal: datas festivas
e comemorativas

Funcionamento da Língua:
 Frase interrogativa
Introdutores interrogativos
- Que...?
- O que...?
- O que é que...?
- Quem...?
- Qual...?
- Como é que...?
 Expressões para informar sobre o Funcionamento da Língua Bilhetes
estado de saúde  Artigos definidos e  Assunto principal
 Canções sobre o estado de saúde indefinidos  Estrutura do bilhete
6 6
 Flexão em género e em  Cópia
Tempos Tempos
número  Ditado
 Redacção.
35
35
 Expressões para indicar tamanho  Introdução do duplo s Funcionamento da língua:
Tempos
Tempo
 Desenho/pintura de objectos para  Introdução do s no final de  Vocabulário relacionado com o
s
indicar tamanhos palavras tema escola
 Modelagem de objectos para indicar  Introdução de am, em, im, 18
 Tempos verbais:
tamanhos 12 Tempos um, om  Verbo ir estudar e escrever no:
Tempos
 Expressões para indicar o peso - Presente
- Passado (pretérito perfeito)
- Futuro
Preposições (para, e, com)
Pré-leitura • Imagens
6 6
 Exercícios de coordenação sonora  Ilustrações
Tempos Tempos
 Danças.
Ouvir e falar 4
 Normas de convivência escolar Tempos
 Expressões para indicar o nome da
escola:
6
 Espaços da escola.
Tempos
 Função dos espaços escolares.
 Canções sobre a escola.

11
 Vocabulário sobre material escolar
 Mobiliário escolar
12
 Expressões para identificar os
Tempos
objectos escolares
 Canções sobre material escolar
 Expressões de lateralidade 10
 Localização do som Tempos
Pré-leitura
 Exercícios de coordenação
psicomotora 10
 Manuseamento do material escolar Tempos
 Jogos
 Recorte, colagem e dobragem
Ouvir e falar
 Vocabulário sobre instruções de
controlo
 Instruções simples
10 Tempos
 Expressões para dar instruções
 Expressões para perguntar e
responder
 Canções sobre instruções.
 Pedido de licença/ permissão
 Resposta a pedido de licença
 Pedido de desculpas 6
 Resposta a pedido de desculpas Tempos
 Canções sobre pedido de
licença/permissão
 Expressões de lateralidade 6
Tempos
Pré-escrita
6
 Grafismos semilivres
Tempos
Ouvir e falar
8
 Expressões e palavras para indicar a
Tempos
posição
 Dias de semana
 Dias úteis. 4
 Fim-de-semana Tempos

17
Canções

12
18
 Expressões para formular pedidos de
desculpas
 Expressões para reagir a pedidos de
10 Tempos
desculpas
 Expressões para formular pedidos
 Expressões para reagir a pedidos
 Expressões para agradecer
4
 Expressões para reagir a
Tempos
agradecimentos
 Expressões para felicitar 2
Expressões para reagir a felicitações Tempos
 Expressões para exprimir dor 2 Tempos
 Expressões para manifestar
2 Tempos
preferências
Pré-escrita
 Desenho/pintura
 Grafismos orientados para as letras
c, d, v, b, r, g
Ler e escrever
 Introdução de: c, d, v, b, r, g
 Letras minúsculas e maiúsculas. 4 Tempos
 Letra de imprensa e cursiva 60 Tempos
(Dez aulas
 Sílabas
para cada
 Palavras
letra)
 Frases
 Cópia
 Ditado
 Caligrafia
 Relação imagem-palavra, frase
 Desenho/pintura

13
1a CLASSE 2a CLASSE 3a CLASSE
Unidade Conteúdos Conteúdos
Temática Conteúdos
Tempo Habilidades: Ouvir e falar Tempo Habilidades: Ouvir, falar, Tempo
Habilidades: Ouvir e falar
(consolidação) ler e escrever
 Desenho dos membros da  Expressões para dar Habilidades: ouvir, falar, ler e
família ordens/instruções escrever
 Membros da família  Expressões para manifestar  A minha história (Revisão
 Expressões para indicar com preferências do 1º ciclo)
quem vive  Membros da família
 Expressões para indicar o - Relações de parentesco entre
nome os membros da família
 Canções sobre membros da - Actividades dos membros da
10
família família
Tempos 38
8 Tempos  Relato de rotinas
- Expressões relacionadas com os Tempos
momentos do dia/tempo:
- Expressões para indicar a
ordem:
Funcionamento da Língua
 Verbo “ser” e “estar “ no
presente, pretérito perfeito do
indicativo e futuro
perifrástico.
 Partes do corpo humano  Expressões para manifestar  Histórias, fábulas:
 Instruções relacionadas com interesse e desinteresse - Personagens 39
as partes do corpo humano  Expressões para manifestar - Características físicas das Tempos
 Canções sobre as partes do desejo personagens
corpo humano - Localização da acção no
tempo e no espaço
7
 Cópia
12 Tempos
Tempos  Ditado
 Redacção

Tema Transversal: Regras de


FAMÍLIA convivência na família (amizade
e ajuda mútua)

14

19
20
 Direcção e sentido (revisão)  Expressões para manifestar  Expressões para formular
alegria e satisfação pedidos de permissão
7
4 Tempos  Expressões para manifestar  Expressões para aceitar ou
Tempos
medo recusar pedidos de permissão

 Peças de vestuário  Expressões para dar sugestões Texto descritivo


 Perguntas para identificação e conselhos  A casa:
das peças de vestuário - Materiais de construção
 Cor do vestuário - Profissões relacionadas
 Canções sobre as peças de com a construção de uma 52
6 Tempos
vestuário 10 Tempos casa
Tempos
 Cópia
 Ditado
 Redacção
Tema transversal: Regras de
Conservação da casa
 Espaços interiores da casa Funcionamento da Língua: Funcionamento da língua:
 Espaços exteriores da casa  Pronomes pessoais - Família de palavras
 Função dos espaços da casa  Frases imperativas relacionadas com “casa”:
6 Tempos 14
 Desenho da casa.  Canções casinha, casarão, casota
Tempos
- Sinonímia
Sílaba: divisão silábica
 Mobiliário da casa Ler e escrever
 Expressões de tamanho:  Ditongos nasais: ão, ãe, õe
8
grande/pequeno 6 Tempos  Palavras, frases, pequenos
Tempos
 Modelagem do mobiliário da textos
casa
 Utensílios domésticos  Imagens
 Expressões de comparação:  Cópia
igual/diferente  Ditado
16
 Expressões de quantidade: 16 Tempos  Caligrafia Tempos
muito, pouco, cheio, vazio
 Modelagem de utensílios
domésticos
 Actividades domésticas Ouvir e falar
 Membros da família
8
6 Tempos  Desenho sobre membros da
Tempos
família
 Canções
15
 Alimentos  Ocupação dos membros da
 Cuidados com os alimentos família
6
 Recorte e colagem sobre 6 Tempos  Tipos de casa: palhota,
Tempos
imagens de alimentos alvenaria
 Canções sobre alimentos
 Períodos do dia: manhã, tarde  Objectos e utensílios de uso
e noite doméstico
 Relação sol/dia, lua/noite  Utilidade dos objectos e
6
 Refeições: pequeno 6 Tempos utensílios de uso doméstico
Tempos
almoço/mata-bicho, almoço,  Modelagem
lanche e jantar  Canções

Pré-escrita Ler e escrever


 Grafismos orientados  Contos, fábulas, lengalengas e
10
 Representação gráfica do 6 Tempos poemas
Tempos
som  Jogos
 Ilustração
Ler e escrever Ouvir e falar; ler e escrever
 Introdução das vogais: i, u, o, Funcionamento da Língua
e, a  Pronomes demonstrativos
 Modelagem de vogais  Flexão em género e em
 Canções sobre vogais número
50 Tempos
 Vogais em letra maiúscula e
(Dez
minúscula 8
Tempos
 Cópia Tempos
para cada
 Ditado vogal)
 Ditongos orais: ai, oi, ui, ia,
au, eu, ao, ei
 Modelagem
 Desenho, pintura e recorte de
vogais
Ouvir e falar Ler e escrever
 Vocabulário relacionado com  Introdução do r intervocálico:
higiene corporal: are, ari, ura, uro, ira
16
 Desenho/pintura 10 Tempos  Introdução do duplo r
Tempos
 Normas de higiene corporal Introdução do s intervocálico:
 Canções sobre higiene ase, asa, usa

21
corporal

16
22
 Palavras que exprimem
tempo
 Canções contendo
expressões de tempo
 Normas de convivência  Imagens
familiar  Cópia 18
4 aulas
 Ditado Tempos
 Caligrafia
 Normas de prevenção de
acidentes domésticos
4 aulas
 Canções sobre prevenção de
acidentes domésticos
 Histórias e adivinhas 6 aulas
Pré-escrita
 Grafismos orientados para as
2 aulas
letras (m, p, t, l, n)

Ler e escrever
 Introdução de m, p, t, l, n.
 Letras: cursiva e de imprensa
 Sílabas
 Palavras 50 Tempos
 Frases (Dez
 Cópia Tempos
 Ditado para cada
 Caligrafia letra)
 Relação palavra-gravura
 Recorte e colagem de letras
 Desenho/pintura
 Canções

17
1a CLASSE 2a CLASSE 3a CLASSE
Conteúdos Conteúdos Conteúdos
Unidade
Habilidades: Ouvir e falar Tempo Habilidades: Ouvir e falar Tempo Habilidades: Ouvir, falar, Tempo
Temática
(consolidação) ler e escrever
Ouvir e falar  Cópia Textos poéticos
 Lugares públicos  Ditado  Cópia
 Função dos lugares públicos  Caligrafia  Ditado
 Desenho dos lugares públicos 16 Temas transversais: 52
6 Tempos
Tempos Símbolos nacionais: Tempos
- Hino Nacional
- Emblema
-Bandeira
 Actividades comunitárias Ouvir e falar Textos didácticos
 Profissões/ocupações  Locais/instituições públicas  Os serviços sociais (escola,
 Relação profissão/ instituição  Recorte, colagem, dobragem, hospital/posto de
(lugar) desenho e pintura saúde, posto policial, etc.)
 Canções sobre profissões  Canções  Profissões
 Cópia
 Ditado
 Redacção
8 Tema Transversal: Regras de
COMUNIDADE 8 Tempos
Tempos convivência comunitária
Funcionamento da língua:
 Vocabulário relacionado com o
tema comunidade
 Família de palavras
 Antonímia
Verbo “vir” no presente, pretérito
perfeito do indicativo e futuro
perifrástico
 Histórias, adivinhas e Ler e escrever Convite:
lengalengas  Meios de transporte  Expressões para criticar
 Regras básicas de segurança 8  Expressões para elogiar 18
6 Tempos Tempos
rodoviária Tempos  Expressões para pedir ajuda
 Redacção
 Ilustrações
 Canções típicas da  Meios de comunicação 10  Ortografia:
2 Tempos
comunidade  Redacções Tempos - O “o” com valor “u”

18

23
24
 Danças típicas da comunidade  Ilustrações, recorte, dobragem e - O “e” com valor de “i”
colagem - Uso da letra maiúscula
 Meios de transporte  Contos, fábulas, lengalengas,
 Meios de transporte e as vias poemas e jogos
de circulação Funcionamento da Língua
 Utilidade dos meios de  Pronomes demonstrativos:
18
transporte 6 Tempos - Flexão em género e em número
Tempos
 Modelagem dos meios de  Palavras antónimas
transporte
 Desenho/pintura dos meios de
transporte
 Regras de prevenção de  Introdução de: al, el, ul, ol, il.
acidentes:  Introdução de: an, en, in, on, un.
18
 Cuidados a ter com o fogo, 4 Tempos  Palavras, frases, pequenos textos Tempos
com as minas e com os carros  Imagens
 Cuidados a ter com o lixo
 Datas festivas e • Cópia
comemorativas • Ditado
 Canções sobre datas festivas e
• Caligrafia 16
comemorativas 6 Tempos
Tempos
 Danças
 Recorte/colagem/dobragem
 Desenho/pintura
Pré-escrita
 Grafismos orientados para as 4 Tempos
letras s, j, f, z, h, q, x.
Ler e escrever
 Introdução das letras: s, j, f, z,
h, q, x.
 Letra cursiva e de imprensa
 Sílabas 70 Tempos
 Palavras (Dez Tempos
 Frases para cada
 Pequenos textos letra)
 Cópia
 Ditado
 Caligrafia
 Relação imagem-palavra

19
1a CLASSE 2a CLASSE 3a CLASSE
Unidade Conteúdos Conteúdos
Temática Conteúdos
Tempo Habilidades: Ouvir, falar, ler e Tempo Habilidades: Ouvir, falar, Tempo
Habilidades: Ouvir e falar
escrever ler e escrever
 Elementos do ambiente  Elementos do ambiente Textos poéticos
 Canções sobre o ambiente  Conservação do ambiente  Cópia
 Cores do ambiente  Ditado
Tema transversal: animais
6 domésticos e selvagens
4 Tempos
Tempos Funcionamento da língua:
 Verbos fazer e dar no
presente, pretérito perfeito e
futuro. 60
 Nomes: próprios e comuns Tempos
 Adjectivos avaliativos (revisão)  Animais domésticos Textos didácticos
 Cores  Cópia
 Animais selvagens
 Estampagem  Ditado
 Utilidade dos animais 8
 Pintura 6 Tempos Tema transversal: Plantas
domésticos Tempos
Funcionamento da Língua
 Formas de frases: afirmativa e
negativa
AMBIENTE
 Expressões para avaliar a  Contos, fábulas, lengalengas e Conversa directa
temperatura: quente, frio, gelado poemas  Expressões sobre o estado do
 Dramatização tempo
 Jogos Funcionamento da língua:
8  Verbos estar no presente,
2 Tempos
Tempos passado e futuro
 Artigos indefinidos:
- Algum/alguma
- Algum/ninguém
- tudo/nada
 Cuidados a ter com o ambiente  Cópia
10
2 Tempos  Ditado
Tempos
 Caligrafia
 Animais domésticos  Pronomes indefinidos
 Animais selvagens 6
10 Tempos
 A importância dos animais Tempos
domésticos
20

25
26
 Fontes sonoras
 Desenho/pintura
 Plantas
 Partes da planta: raiz, caule, folhas,
flor e fruto.
 Frutos
 Cores: verde, vermelho, amarelo,
azul, branco, preto, castanho. 10 Tempos
 Sabores: doce, azedo, amargo e
picante.
 Relação árvore - fruto
 Cuidados a ter com as plantas
 Canções sobre cores
Ouvir e falar
 Fontes de água 4 Tempos
 Sabor da água
 Água limpa e água suja
4 Tempos
 Utilidade da água
Ler e escrever
 Introdução de k, w, y.
 Letra cursiva e de imprensa
 Sílabas
 Palavras 30 Tempos
 Frases (Dez Tempos
 Pequenos textos para cada letra
 Cópia e seis aulas
 Ditado para a
 Caligrafia consolidação)
 Relação imagem - palavra
 Pontuação: ponto final, vírgula;
ponto de interrogação
 Acentuação: til
Banda Desenhada (BD)
 Redacção
Tema transversal: Prevenção de
acidentes
Funcionamento da língua: 39 Tempos
 Vocabulário relacionado com o
tema Ambiente
 Família de palavras
21
 Sinonímia
 Antonímia
 Concordância dos elementos na
frase
- Flexão dos nomes em género
- Flexão dos nomes em número

27
22
28
1a CLASSE 2a CLASSE 3a CLASSE

Conteúdos Conteúdos Conteúdos


Unidade
Habilidades: Ouvir e falar Tempo Habilidades: Ouvir, falar, ler e Tempo Habilidades: Ouvir, falar, Tempo
Temática
escrever ler e escrever

Ouvir e falar Textos Narrativos

 Corpo humano: cabeça, tronco e 8 - Personagens


membros. Tempos
 Timbres corporais - Características físicas das
 Higiene corporal personagens
 Canções
Ler e escrever  Cópia
 Ditado
 Contos, fábulas, lengalengas  Reconto
 Poemas  Redacção
16
 Canções  Dramatização
 Jogos Tempos Tema Transversal: Respeito e
CORPO  Ilustrações solidariedade para com 57
HUMANO indivíduos com necessidades 57
especiais. Tempo
Tempos
s
Ler e escrever Funcionamento da língua:

Funcionamento da Língua  Vocabulário relacionado com


o tema
 Concordância nome/adjectivo  Família de palavras
6
 Pronomes indefinidos  Sinonímia
 Pronomes possessivos Tempos
 Antonímia
 Palavras com "m" e "n";
 Verbo “falar” e “comer” no
presente,
passado e futuro;

23
 Noção de qualidade
[Adjectivos].
Ler e escrever
20
 Introdução de combinações
grafémicas: ch, nh; ce, ci; ar, er, ir, tempo
or, ur.
 Imagens.
Ler e escrever
16
 Cópia
 Ditado Tempos
 Caligrafia
 Imagens

29
30
1a CLASSE 2a CLASSE 3a CLASSE
Unidade Conteúdos Conteúdos
Temática Conteúdos
Tempo Habilidades: Ouvir, falar, ler e Tempo Habilidades: Ouvir, falar, Tempo
Habilidades: Ouvir e falar
escrever ler e escrever
Ouvir e falar Textos didácticos
 Peças de vestuário  Cópia
 Regras básicas de higiene do 10  Ditado 22
vestuário Tempos  Redacção Tempos
 Regras de higiene alimentar Tema transversal: Formas de
 Canções Prevenção de doenças
 Limpeza do meio Textos didácticos
 Cópia
 Ditado
 Redacção
Tema Transversal: Prevenção de
acidentes
Cuidados a ter com:
4 - Produtos tóxicos e inflamáveis
Tempos (ex.: petróleo, gás);
- Medicamentos e insecticidas;
- Objectos estranhos (minas);
- Objectos cortantes (ex.: facas, 35
SAÚDE E
lâminas); Tempos
HIGIENE
- Fogo, água quente;
- Tomadas e fichas;
- Objectos pirotécnicos (paixões).

Ler e escrever Funcionamento da língua


 Contos  Formas de frases: afirmativas e
 Fábulas negativas
6
 Lengalengas  Verbo limpar e lavar no
Tempos
 Poemas presente, passado e futuro
 Concordância do adjectivo em
género e número.
Funcionamento da Língua
 Tempos verbais 20
 Canções Tempos
 Expressões interrogativas:

25
 Pronomes possessivos
 Introdução de combinações
grafémicas: lh, az, ez, iz, oz, uz, gi, 20
ge. Tempos
 Imagens
 Cópia
16
 Ditado
Tempos
 Caligrafia
Funcionamento da Língua
8
 Advérbios de lugar: aqui, ali, cá, aí.
Tempos
 Frases imperativas
 Introdução de combinações
grafémicas: br, cr, dr, fr, gr, pr, tr, bl, 20
cl, fl, gl, dl, pl. Tempos
 Imagens
Ler e escrever
 Cópia 16
 Ditado Tempos
 Caligrafia
Funcionamento da Língua
 Expressões interrogativas 8
 Pronomes indefinidos Tempos
 Pronomes demonstrativos
 Introdução de combinações
grafémicas: que, qui, qua, quo.
24
 Introdução do x com os cinco
Tempos
valores fonéticos.
 Imagens
 Cópia
 Ditado
18
 Caligrafia
Tempos
 Redacção

31
32
1a CLASSE 2a CLASSE 3a CLASSE

Conteúdos
Unidade Temática
Conteúdos Tempo Conteúdos Tempo Habilidades: Ouvir, Tempo
falar, ler e escrever

Textos didácticos

 Cópia
 Ditado
 Redacção
Tema transversal:

Meios de transporte e vias de


MEIOS DE
comunicação
TRANSPORTE
MEIOS DE E
TRANSPORTE E
VIAS DE Funcionamento da Língua
VIAS DE
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO  - Advérbios de lugar: aqui,
ali, lá. 33
Cartazes Tempos

 Regras de trânsito
 Descrição de trajectos.
Funcionamento da língua

 Verbo “andar” no:


- Presente

- Pretérito perfeito

- futuro

27
Programa de Língua Portuguesa

1ª Classe
34
PLANO TEMÁTICO DA 1ª CLASSE
Habilidades: Ouvir e falar

RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:

 Usar expressões para cumprimentar Ouvir e falar


e para se despedir;
 Cantar canções sobre  Expressões para cumprimentar:
cumprimentos. - Bom dia/boa tarde/boa noite/olá 7
- Como está/estás/estão? Tempos
ESCOLA - Estou/estamos bem, obrigado(a)
 Expressões de despedida:
- Adeus/até amanhã/até logo  Expressa-se, com boa educação
e cortesia em contacto social
 Usar expressões apropriadas para Ouvir e falar inicial.
perguntar e responder sobre o
estado de saúde;  Expressões para informar sobre o estado de saúde:
 Como estás de saúde?
7
 Como está de saúde?
 Estou bem. Obrigado (a). Tempos
 Cantar canções sobre o estado de  Como te sentes?
saúde.  Como se sente?
 Sinto-me bem. Obrigado (a).
 Canções sobre o estado de saúde

35
30
36
Habilidades: ouvir e falar

RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Dizer o seu nome e o do seu  Expressões para identificar:
professor; - Eu chamo-me…/ o meu nome é…/ eu sou…
 Perguntar pelo nome dos seus - O meu professor chama-se/é…
colegas; - A minha professora chama-se/é…
- Como te chamas?
- Como se chama o(a)...  Identifica-se e identifica outros 10
 Dizer o nome dos seus colegas; - Qual é o teu nome? intervenientes, em situações Tempos
- Quem é este (a)/aquele(a) menino(a)? sociais.
- Este(a) chama-se.../o (a) menino (a) chama-se...
 Usar expressões para identificar - Ele(a) chama-se…/ o(a) menino(a) chama-se…
os intervenientes da escola. - Ele(a) é o senhor(a) director(a).
 Intervenientes da escola: alunos, professores, director da
escola, serventes, guardas, etc.
 Comparar tamanhos; Ouvir e falar
 Distinguir objectos leves dos
pesados;  Expressões para indicar tamanho: grande, pequeno, alto,
12
ESCOLA  Desenhar objectos de diferentes baixo, gordo, magro, curto, comprido, fino, grosso, largo,  Descreve objectos em função do
estreito, maior, menor. Tempos
tamanhos; seu tamanho e peso.
 Modelar objectos de diferentes  Desenho/pintura de objectos para indicar tamanhos
tamanhos.  Modelagem de objectos para indicar tamanhos
 Expressões para indicar o peso: leve/pesado
 Identificar sons de diferentes Pré-leitura
fontes;
 Cantar canções educativas.  Exercícios de coordenação sonora:  Distingue sons de diferentes 6
- Canções educativas fontes sonoras. Tempos
- Fontes sonoras (vozes de pessoas, animais, sons de
máquinas; objectos, som do sino da escola, etc.)
- Jogos de identificação de sons

31
Habilidades: ouvir e falar

OBJECTIVOS
RESULTADOS DA
UNIDADE ESPECIFICOS
APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz CONTEÚDOS
O aluno:
de:
Ouvir e falar

 Aplicar as regras  Normas de convivência escolar:


básicas de convivência - Levantar-se para cumprimentar o professor;
na escola; - Levantar a mão para pedir para falar; 4
 Cantar canções sobre - Ficar na formatura antes de ir para a sala de aula;  Convive de forma harmoniosa no
Tempos
normas de convivência - Ficar em sentido para cantar o Hino Nacional; ambiente escolar.
escolar. - Cantar o Hino Nacional, em sentido;
ESCOLA - Limpar, arrumar e ornamentar a sala de aula;
- Colocar o lixo no local adequado.

 Dizer o nome da sua  Expressões para indicar o nome da escola:


escola;  A minha escola é…
 A minha sala é…;
 Espaços da escola: sala de aula, casa de banho, pátio, etc.  Usa expressões para identificar a
 Usar expressões para 6
escola e seus espaços.
indicar a função dos Tempos
espaços da escola;  Função dos espaços escolares.

37
32
38
Habilidades: Ouvir e falar

RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Nomear materiais, objectos e Ouvir e falar
mobiliário escolar;
 Vocabulário sobre material escolar:
 Caderno, lápis, livro, borracha, afiador, pasta escolar,
quadro, giz, apagador, etc.
 Mobiliário escolar:
 carteira, cadeira, banco, secretária, armário, etc.
 Fazer perguntas sobre
materiais, objectos e
ESCOLA mobiliário escolar;  Expressões para identificar os objectos escolares:  Usa expressões para designar
 Usar o material escolar em  O que é isto? material escolar em contextos 12
contextos apropriados.  Isto é um lápis. apropriados. Tempos
 O que é aquilo?
 Aquilo é um lápis.
 O que é isso?
 Isso é um lápis.

 Esta carteira é minha.


 Essa carteira é minha.
 Aquela carteira é minha.

33
Habilidades: ouvir e falar

RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Usar expressões de lateralidade para indicar a Ouvir e falar
posição dos objectos, materiais e mobiliário
escolar;  Expressões de lateralidade:
 Fazer perguntas de identificação da posição; - ao lado/para o lado 10
dos objectos, materiais e mobiliário escolar; - à frente/atrás
 Orienta-se em diferentes espaços. Tempos
 Posicionar-se segundo instruções; - para frente/ para trás
 Movimentar-se segundo instruções; - à direita/ à esquerda
 Identificar a proveniência do som; - para dentro/para fora
 Localizar a proveniência do som. - em cima/em baixo
ESCOLA
 Fazer traços livres, rabiscos, garatujas e Pré-escrita
desenhos livres;  Exercícios de coordenação psicomotora:
- Segurar correctamente o lápis
- Traços livres
- Rabiscos e garatujas
- Desenhos livres
 Manusear o material escolar: cadernos, livros  Realiza com destreza, diferentes 10
e folhas de papel; actividades manuais preparatórias Tempos
 Manuseamento do material escolar (folhear para a escrita.
cadernos e livros; enrolar folhas de papel ou
 Realizar jogos que envolvem movimento; jornal)
 Jogos: neca, jogo de pedrinhas e outros
jogos tradicionais.
 Recortar, cortar e dobrar formas simples de  Recorte, colagem e dobragem
sua criação ou desenhadas pelo professor.

39
34
40
Habilidades: Ouvir e falar

OBJECTIVOS RESULTADOS DA
UNIDADE
ESPECIFICOS CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Responder às instruções Ouvir e falar
de controlo de presença;  Vocabulário sobre instruções de controlo:
- Presente/ausente
 Obedecer a instruções  Instruções simples:
simples; -Levantar/sentar, abrir/fechar, entrar/sair, perguntar/responder, ir/vir
dizer, andar,
 Usa expressões para dar
ESCOLA  Dar instruções; correr, saltar, parar, dançar, cantar, jogar, desenhar, varrer, limpar
instruções e fazer 10
 Reagir a instruções;  Expressões para dar instruções:
perguntas. Tempos
- Levanta-te/senta-te, entra/sai, vai/vem, abre/fecha, diz, anda, corre,
joga, desenha, limpa, varre, pergunta/responde
 Usar expressões para  Expressões para perguntar e responder
perguntar e responder - O que tu fazes?
sobre instruções várias; - (Eu) abro a porta.
- O que faz o João?
- O João abre a porta.

35
Habilidades: ouvir e falar

RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Usar expressões para pedidos de Ouvir e falar
permissão e de desculpas;  Pedido de licença/ permissão:
- Com licença/Posso entrar?
- Senhor(a) professor(a), posso sair?
 Reagir a pedidos de permissão e de - (Senhor(a) professor(a)), posso ir à casa de
desculpas; banho?
 Convive de forma harmoniosa no 6
 Resposta a pedido de licença:
ambiente escolar. Tempos
- Sim, podes.
- Não podes.
 Pedido de desculpas:
- Desculpa/Peço desculpas!
ESCOLA  Resposta a pedido de desculpas:
- De nada! /Não faz mal!
 Usar expressões de lateralidade para Ouvir e falar
indicar a posição dos objectos,  Expressões de lateralidade:
materiais e mobiliário escolar; - Dentro/fora; perto/longe; em cima/em baixo
 Fazer perguntas de identificação da 6
 Orienta-se em diferentes espaços.
posição dos objectos, materiais e Tempos
mobiliário escolar;
 Posicionar-se segundo instruções;
Movimentar-se segundo instruções.
 Traçar linhas em diferentes sentidos; Pré-escrita
6
 Fazer círculos de diferentes tamanhos.  Grafismos semilivres  Escreve grafismos.
Tempos

41
36
42
Habilidades: ouvir e falar

RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Indicar as pessoas com quem Ouvir e falar
vive;  Membros da família: mãe/pai; irmão/irmã; tio/tia;
avô/avó, etc.
 Dizer o nome dos membros da  Expressões para indicar com quem vive
FAMÍLIA sua família; -Com quem vives?  Identifica os membros da sua
-Eu vivo com… família em situações sociais. 3
-Ele(a) vive com… Tempos
 Expressões para indicar o nome:
- Como se chama a tua mãe?
 Cantar canções sobre os - A minha mãe chama-se…
membros da família. - A mãe dele(a) chama-se…
- Como se chama o teu pai?
- O meu pai chama-se...
 Nomear as partes do corpo Ouvir e falar
humano;
 Partes do corpo humano:
 Usar expressões relacionadas - Cabeça, cabelos, olhos, boca, dentes, nariz, orelhas,
com as partes do corpo; braços, mãos, dedos, unhas, barriga, pernas, pés
 Reage a instruções relacionadas com 6
 Segue instruções relacionadas  Instruções relacionadas com as partes do corpo:
as partes do corpo.
FAMÍLIA com as partes do corpo; - Levanta a mão
. Tempos
- Levanta o pé
- Bate palmas
 Cantar canções sobre as partes - Abre a boca
do corpo humano. - Abre o olho
- Fecha a boca
- Fecha o olho
 Seguir instruções de direcção e  Direcção e sentido (revisão):
sentido; - para frente/para trás 2
 Usar expressões para dar - para a direita/ para a esquerda  Orienta-se em diferentes espaços. Tempos
instruções de direcção e
sentido. - para cima/ para baixo

37
Habilidades: Ouvir e falar

RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:

 Nomear as peças de vestuário mais usadas na Ouvir e falar


sua comunidade;
 Fazer perguntas de identificação das peças de  Peças de vestuário:
vestuário; - Saia, blusa, vestido, capulana, bata,
calções, calças, camisa, camisete,
 Responder a perguntas de identificação das camisola, lenço…  Descreve o vestuário, indicando as
3
peças de vestuário; cores.
 Perguntas para identificação das peças
de vestuário: Tempos
FAMÍLIA  Identificar a cor de diferentes peças de - Que roupa é que o João usou?
vestuário; - Que roupa é que ele usou?
 Cantar canções sobre as peças de vestuário. - Que roupa é que a Amina usou?
- Que roupa é que ela usou?
- O João usou…
- A Amina usou…
 Cor do vestuário
 Nomear os espaços interiores e exteriores de  Espaços da casa interiores: quarto, sala,
uma casa; cozinha, casa de banho  Descreve os espaços exteriores e
 Exteriores: varanda, quintal, latrina interiores de uma casa, indicando as 3
capoeira e outros espaços… funções de cada espaço. Tempos
 Usar expressões que indicam a função de cada  Função dos espaços da casa
um dos espaços de uma casa;
 Desenha e pinta uma casa.  Desenho da casa

38

43
44
Habilidades: Ouvir e falar

RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:

 Nomear o mobiliário existente na Ouvir e falar


sua casa;
 Usar expressões para indicar o  Mobiliário da casa: 2
tamanho dos diferentes objectos; cadeira, banco, mesa, cama, armário e sofás
 Modelar objectos, representando  Expressões de tamanho: Tempos
mobiliário da casa. grande/pequeno

 Modelagem do mobiliário da casa


 Nomear os utensílios domésticos  Utensílios domésticos:
existentes em sua casa; prato, copo, caneca, chávena, pires, colher,  Descreve utensílios, mobiliário e
 Usar expressões para indicar a colher de pau, garfo, faca, bacia, panela, actividades domésticas;
FAMÍLIA utilidade dos utensílios domésticos; fogão, cestos, peneira, pilão, coador, chaleira,  Usa, adequadamente, as expressões
 Usar expressões para comparar pote, bilha, cabaça, ferro de engomar de comparação e de quantidade. 7
utensílios domésticos de diferentes
tamanhos;  Expressões de comparação: Tempos
 Usar expressões para indicar igual/diferente
quantidades;
 Modelar objectos representando  Expressões de quantidade: muito, pouco, cheio,
utensílios domésticos. vazio.
 Modelagem de utensílios domésticos
 Usar expressões para indicar  Actividades domésticas:
2
actividades domésticas. Cozinhar, pilar, varrer, limpar, lavar, estender a
Tempos
roupa e engomar.

39
Habilidades: ouvir e falar

UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM


CONTEÚDOS CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: O aluno:

 Nomear os alimentos mais comuns; Ouvir e falar

 Alimentos:
farinha de milho, mapira, mandioca,
amendoim, ovos, peixe, carne, couve,
 Indicar os cuidados a ter com a alface, leite e frutos
alimentação; 2
 Identifica os alimentos;
 Cuidados com os alimentos  Descreve os cuidados a ter com os
Tempos
alimentos.
FAMÍLIA

 Compor imagens de alimentos a partir


de recorte e colagem;
 Cantar canções sobre alimentos.

 Nomear os períodos do dia;  Períodos do dia: manhã, tarde e noite


 Relação sol/dia, lua/noite
 Refeições: pequeno almoço/mata-bicho, 2
 Indicar os nomes das refeições; almoço, lanche e jantar  Relaciona os períodos do dia com as
principais refeições. Tempos

 Identificar os períodos do dia em que


se tomam as diferentes refeições.

45
40
46
Habilidade: Pré-escrita

UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM


CONTEÚDOS CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: O aluno:

 Desenhar grafismos orientados Pré-escrita


para as vogais; 2
 Representar a duração do som  Grafismos orientados. Tempos
através de tracinhos curtos e  Representação gráfica do som.
longos.
 Identificar as vogais; Ler e escrever
 Ler vogais;
 Escrever vogais;  Introdução das vogais: i, u, o, e, a.
FAMÍLIA  Modelar vogais;  Modelagem de vogais
 Cantar canções sobre vogais;  Canções sobre vogais  Lê e escreve as vogais; 50
 Escrever as vogais em letras  Vogais em letra maiúscula e minúscula  Lê e escreve ditongos orais. Tempos
minúsculas e maiúsculas; - Cópia
 Escrever as vogais ditadas; - Ditado (Dez
 Ler ditongos formados por - Ditongos orais: ai, oi, ui, ia, au, eu, ao, Tempos
diferentes vogais; ei. para
 Escrever ditongos formados por  Modelagem cada
diferentes vogais;  Desenho, pintura e recorte de vogais
vogal)
 Modelar as vogais para formar
ditongos;
 Desenhar, pintar e recortar
vogais para formar ditongos.

41
Habilidades: ouvir e falar

RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:

 Nomear objectos usados na Ouvir e falar


higiene corporal;
 Vocabulário relacionado com higiene corporal:
- escova de dentes, mulala, pasta dentífrica,
 Desenhar e pintar objectos pente, sabão, sabonete e toalha
usados na higiene corporal;  Desenho/pintura
 Usar expressões para indicar os  Normas de higiene corporal:
FAMÍLIA cuidados de higiene corporal; - tomar banho
 Cumpre com as regras de higiene 3
 Cantar canções sobre higiene - lavar as mãos
- escovar os dentes corporal.
corporal;
Tempos
 Construir frases usando as - pentear o cabelo
palavras que exprimem o tempo; - cortar as unhas
 Responder a perguntas sobre os - lavar a roupa
períodos do dia em que se - engomar a roupa
realizam as principais  Palavras que exprimem tempo:
actividades no ambiente - antes, agora e depois
familiar; - ontem, hoje e amanhã
 Cantar canções contendo
expressões de tempo.

47
42
48
Habilidades: ouvir e falar

RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Usar expressões para  Normas de convivência familiar
cumprimentar e despedir-se dos
familiares.

 Cumprir as normas de prevenção  Normas de prevenção de acidentes domésticos: ter


de acidentes domésticos; cuidado com objectos cortantes, fogo e produtos
inflamáveis e/ou tóxicos  Menciona as principais formas de
5
prevenção de acidentes domésticos;
FAMÍLIA
 Conta e reconta histórias e
Tempos
 Canções sobre prevenção de acidentes domésticos adivinhas relacionadas com a
 Cantar canções sobre normas de família.
prevenção de acidentes domésticos.
 Recontar, oralmente, histórias e  Histórias e adivinhas
adivinhas ouvidas, relacionadas
com a família;
 Contar pequenas histórias,
fábulas, adivinhas, relacionadas
com a família.

43
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Desenhar grafismos orientados para as Pré-escrita 2
letras em estudo.
Grafismos orientados para as letras (m, p, t, l, Tempos
n)
 Identificar letras em estudo; Ler e escrever
 Ler sílabas, palavras e frases;
 Escrever letras, sílabas, palavras e frases,  Introdução de m, p, t, l, n
com caligrafia correcta;
 Interpretar palavras e frases;
 Usar letras maiúsculas e minúsculas na  Letras:
escrita de letras, palavras e frases; - Letra cursiva e de imprensa Lê e escreve palavras e
 Relacionar letra cursiva com a de frases com as letras já
FAMÍLIA
imprensa; aprendida. 50 Tempos
 Escrever letras, sílabas, palavras e frases  Sílabas
ditadas; (Dez Tempos
 Identificar letras, palavras a partir de para cada letra)
imagens;  Palavras
 Relacionar imagens com letras, palavras e  Frases
frases;  Cópia
 Recortar e colar letras para formar  Ditado
palavras;  Caligrafia
 Desenhar imagens relacionadas com as  Relação palavra-gravura.
palavras formadas;  Recorte e colagem de letras
 Cantar canções relacionadas com as  Desenho/pintura
palavras formadas.  Canções

49
44
50
Habilidades: ouvir e falar

UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM


CONTEÚDOS CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: O aluno:

 Identificar a posição relativa à Ouvir e falar


escola, ao material escolar, aos
alunos e ao professor;  Expressões e palavras para indicar a
 Posicionar-se seguindo instruções; posição: à volta de, ao lado de, dentro de,
 Responder a perguntas de perto de, longe de, aqui, ali, lá, 4
 Orienta-se em diferentes espaços.
identificação da posição da escola, próximo/afastado
- O aluno está perto da janela. Tempos
do material escolar, dos colegas e
do seu professor. - A menina está ao lado da porta.
- Os meninos estão dentro da sala.
- A árvore está longe da sala.
ESCOLA

 Identificar os dias de semana;  Dias de semana: Segunda-feira, Terça-


 Constrói frases usando os dias de feira, Quarta-feira, Quinta-feira, Sexta-
semana; feira, Sábado e Domingo
 Dias úteis: Segunda, Terça, Quarta, Quinta 2
e Sexta  Descreve as actividades que realiza nos
Tempos
diferentes dias de semana.

 Cantar canções relacionadas com  Fim-de-semana: Sábado e Domingo


os dias de semana.

45
Habilidades: ouvir e falar

OBJECTIVOS
UNIDADE RESULTADOS DA APRENDIZAGEM
ESPECIFICOS CONTEÚDOS CH
TEMÁTICA O aluno:
O aluno deve ser capaz de:

 Usar expressões para Ouvir e falar


formular pedidos;  Expressões para formular pedidos de
desculpas.
- Desculpa
 Reagir a pedidos. - Peço desculpa.
 Expressões para reagir a pedidos de desculpas:
- Não faz mal!
- Estás (está) desculpado!
- Está bem. Eu desculpo!
- Não tem de quê!
 Expressa-se com boa educação e cortesia
 Expressões para formular pedidos:
em situações de formulação de 6
- Posso falar?
ESCOLA pedidos.
- Podes falar mais alto/baixo?
Tempos
- Pode explicar melhor?
- Podes repetir?
- Diz outra vez.
- O que é que eu faço?
- Posso abrir o livro/ caderno?
- Por favor, podes ajudar-me a abrir a pasta?
- Podes ajudar-me a carregar a carteira/ limpar
a sala, etc.?
 Expressões para reagir a pedidos:
- Sim, posso ajudar!
- Com certeza!
- Desculpa, não posso!

51
46
52
Habilidades: Ouvir e falar

RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Usar expressões para agradecer; Ouvir e falar
 Usar expressões para reagir a  Expressões para agradecer:
agradecimentos. - muito obrigada(o)!
2
 Expressões para reagir a agradecimentos
Tempos
- De nada!
- Não tem de quê!
- Não tem nada que agradecer.
 Usar expressões para felicitar;  Expressões para felicitar:
 Expressa-se com boa educação e
ESCOLA  Usa expressões para reagir a - Parabéns! 1
cortesia em situações de
felicitações.  Expressões para reagir a felicitações tempo
agradecimento, felicitação e
- Obrigada (o)! manifestação de dor e preferência.
 Usar expressões para manifestar  Expressões para exprimir dor
1
dor. - Dói (muito)!
tempo
- Sinto muita dor.
 Usar expressões para manifestar  Expressões para manifestar preferências:
preferências. - Gosto mais do galo do que do pato. 2
- Gosto mais da girafa do que do elefante etc.
tempo
- Prefiro o gato.
- Escolho a manga.

47
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Desenhar e/ou pintar imagens relacionadas com Pré-escrita
os grafismos; 2
 Cobrir os grafismos tracejados;  Desenho/pintura Tempos
 Desenhar correctamente grafismos orientados  Grafismos orientados para as letras
para as letras em estudo. c, d, v, b, r, g.
Ler e escrever

 Ler letras, sílabas, palavras e frases;  Introdução de: c, d, v, b, r, g.


ESCOLA  Escrever letras, sílabas, palavras e frases, com  Letras minúsculas e maiúsculas.
caligrafia correcta;  Letra de imprensa e cursiva. 60
 Interpretar palavras e frases;  Sílabas  Lê e escreve palavras e frases com as Tempos
 Usar letra maiúsculas e minúsculas na escrita de  Palavras letras já aprendidas.
(continuação) letras, palavras e frases;  Frases (Dez
 Relacionar letra cursiva com letra de imprensa;  Cópia Tempos
 Escrever letras, sílabas, palavras e frases  Ditado para
ditadas;  Caligrafia cada
 Identificar letras e palavras a partir de imagens;  Relação imagem-palavra, frase letra)
 Relaciona imagens com letras, palavras e frases;
 Desenhar/pintar imagens que representam as
palavras aprendidas.  Desenho/pintura

53
48
54
Habilidades: ouvir e falar

UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM


Conteúdos CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Identificar os principais lugares públicos; Ouvir e falar
 Lugares públicos:
 Usar expressões para indicar a função - Escola
dos lugares públicos; - Hospital
 Desenhar imagens relacionadas com os - Mercado/loja/ barraca/feira
lugares públicos. - Igreja/mesquita
- Jardim
- Campo de jogos
 Função dos lugares públicos
 Desenho dos lugares públicos 6
 Descreve os lugares públicos, as
 Identificar as profissões/ ocupações mais Ouvir e falar Tempos
actividades e as profissões existentes
comuns na sua comunidade;  Actividades comunitárias: agricultura, na sua comunidade.
 Construir frases empregando profissões; pastorícia, pesca.
 Profissões/ocupações:
COMUNIDADE  Relacionar as profissões com as - Professor
instituições/lugares; - Enfermeiro
(continuação) - Camponês
 Cantar canções sobre profissões. - Agricultor
- Comerciante
- Padre/Maulana/Pastor
 Relação profissão/ instituição (lugar).
 Recontar histórias, adivinhas e Ouvir e falar
lengalengas ouvidas, relacionadas com a  Histórias, adivinhas e lengalengas.
sua comunidade;
 Contar pequenas histórias, adivinhas e
 Manifesta-se culturalmente através de
lengalengas relacionadas com a sua 4
danças, canções e histórias típicas da
comunidade;  Canções típicas da comunidade Tempos
sua comunidade.
 Cantar canções típicas da sua  Danças típicas da comunidade
comunidade;
 Praticar danças típicas da sua
comunidade.

49
Habilidades: ouvir e falar

RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Identificar os meios de transporte mais Ouvir e falar
comuns;  Meios de transporte: bicicleta, motorizada, carro,
 Relacionar os meios de transporte com avião, barco e comboio
as vias de circulação;  Meios de transporte e as vias de circulação  Descreve os meios de transporte e 5
 Mencionar a utilidade dos meios de (Terrestre, aéreo e marítimo) a sua função. Tempos
transporte;  Utilidade dos meios de transporte
 Modelar os meios de transporte;  Modelagem dos meios de transporte
 Desenhar os meios de transporte.  Desenho/pintura dos meios de transporte
 Indicar as regras de prevenção de Ouvir e falar
acidentes;  Regras de prevenção de acidentes:
 Depositar o lixo nos lugares - Cuidados a ter com o fogo, com as minas e com  Assume atitudes de prevenção de 2
COMUNIDADE apropriados; os carros acidentes. Tempos
(continuação)  Evitar brincar com o lixo. - Cuidados a ter com o lixo (deitar o lixo em
lugares apropriados).
 Mencionar alguns Heróis Ouvir e falar
Moçambicanos (Eduardo Mondlane,  Datas festivas e comemorativas:
Samora Machel e Josina Machel); - Dia dos Heróis Moçambicanos: 3 de
 Cantar canções sobre datas festivas e Fevereiro  Recorda datas festivas e
comemorativas; - Dia do pai: 19 de Março comemorativas.
5
 Praticar danças da comunidade - Dia da Mulher Moçambicana: 7 de Abril
Tempos
 Utilizar diferentes materiais para - Dia da Mãe: 1º domingo de Maio
fazer objectos simples alusivos às - Dia da Criança: 1 de Junho
datas festivas e comemorativas. - Dia da Independência Nacional: 25 de Junho
 Canções sobre datas festivas e comemorativas.
 Danças

55
50
56
Habilidade: Pré-escrita

RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:

 Desenhar grafismos orientados para as Pré-escrita


letras em estudo.
4

 Grafismos orientados para as letras s, j, f, Tempos


z, h, q, x

 Ler sílabas, palavras, frases e pequenos Ler e escrever


COMUNIDADE textos;
 Escrever letras, sílabas, palavras, frases e  Introdução das letras: s, j, f, z, h, q, x. Lê e escreve letras, sílabas,
pequenos textos, com caligrafia correcta;  Letra cursiva e de imprensa palavras, frases simples e 70 Tempos
 Interpretar palavras e frases, pequenos  Sílabas pequenos textos com as letras já
(continuação) textos;  Palavras aprendidas. (Dez
 Relacionar letra cursiva com letra de  Frases Tempos para
imprensa;  Pequenos textos cada letra)
 Escrever letras, sílabas, palavras e frases  Cópia
ditadas;  Ditado
 Identificar letras, palavras a partir de  Caligrafia
imagens;  Relação imagem-palavra
 Relacionar imagens com letras, palavras
e frases.

51
Habilidade: Ouvir e falar

UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM


CONTEÚDOS CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: O aluno:

 Elaborar frases sobre a utilidade dos Ouvir e falar


elementos do ambiente;
 Identificar elementos que compõem o  Elementos do ambiente: areia, água,
3
ambiente; pedras, plantas e animais
 Cantar canções relacionadas com os 4 Tempos
elementos do ambiente.

 Usar expressões para descrever os elementos  Adjectivos avaliativos (revisão): grande,


do ambiente; pequeno, alto, baixo, gordo, magro,
curto, comprido, fino, grosso, largo,
estreito, igual, diferente, maior, menor.  Descreve o ambiente, referindo-se aos 4
 Cores seus elementos e preservação;
AMBIENTE Tempos
 Usa no seu discurso oral e escrito os
 Fazer estampagem dos elementos do adjectivos avaliativos e as palavras
ambiente; para avaliar a temperatura.
 Pintar paisagens.
 Usar expressões para distinguir diferentes  Palavras para avaliar a temperatura: 2
estados de temperatura dos corpos. quente, frio, gelado Tempos

 Explicar os cuidados a ter com o ambiente;  Cuidados a ter com o ambiente:


 Aplicar os cuidados a ter com o ambiente. - Evitar queimar as plantas 2
- Evitar pisar a relva
Tempos
- Deitar o lixo em locais apropriados

57
52
58
Habilidade: Ouvir e falar

RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:

 Identificar os animais domésticos mais Ouvir e falar  Descreve os animais domésticos e


comuns; selvagens e sua utilidade.
 Identificar os animais selvagens mais  Animais domésticos: galinha, pato,
conhecidos; gato, cão, cabrito, boi, burro e pombo.
 Distinguir os animais domésticos dos  Animais selvagens: macaco, girafa,
selvagens; gazela, elefante, hipopótamo, cobra e
leão.

 Usar expressões para indicar animais


próximos e afastados;
AMBIENTE 9
9
 A importância dos animais domésticos: Tempo
Tempos
 Indicar a utilidade dos animais domésticos; - a galinha dá-nos ovos e carne; s
- a vaca dá-nos carne, leite e pele;
- o cão guarda a casa.

 Identificar os nomes dos animais através da


sua voz;
 Vozes de animais

 Desenhar/pintar animais.

53
Habilidade: Ouvir e falar

RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:

 Identificar as plantas do seu meio; Ouvir e falar  Descreve as plantas, suas cores,
 Identificar as partes de uma planta; sabor das frutas e formas de
 Nomear os frutos mais comuns no seu  Plantas protecção.
meio;  Partes da planta: raiz, caule, folha, flor e
 Descrever os frutos em função da sua cor e fruto
sabor;  Frutos
 Cores: verde, vermelho, amarelo, azul, 8
branco, preto, castanho
Tempos
 Sabores: doce, azedo, amargo e picante:
- a laranja é doce
AMBIENTE  Relacionar a árvore com o fruto; - o limão é azedo
 Cuidar das plantas; - o piripiri é picante
 Cantar canções sobre frutas e cores. - o paracetamol é amargo
.  Relação árvore/fruto
(Continuação)  Cuidados a ter com as plantas (regar, não
queimar, etc.)
 Nomear as fontes de água; Ouvir e falar  Fala sobre a importância da água.
 Distinguir os sabores da água; 3
 Fontes de água: poço, fontenária, rio e Tempos
lago
 Sabor da água: doce, salgada
 Distinguir a água limpa da água suja;  Água limpa e água suja
3
 Usar expressões sobre a utilidade da água.  Utilidade da água:
- Consumo
Tempos
- Higiene
- Rega

54

59
60
Habilidade: Ler e escrever

RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Ler sílabas, palavras, frases e pequenos Ler e escrever
textos;
 Escrever letras, sílabas, palavras, frases e  k, w, y
Introdução de kwy  Lê e escreve frases e
pequenos textos, com caligrafia correcta; pequenos textos;
 Interpretar palavras, frases e pequenos  Usa a pontuação e a
textos;  Letra cursiva e de imprensa acentuação em frases e
 Relacionar letra cursiva com a de imprensa;  Sílabas pequenos textos. 30 Tempos
 Escrever letras, sílabas, palavras e frases  Palavras
ditadas;  Frases (Dez Tempos
AMBIENTE  Relacionar imagens com letras, palavras e  Pequenos textos para cada letra
frases;  Cópia e seis aulas
 Usar pontuação adequada em frase;  Ditado para a
 Usar acentuação adequada em palavras.  Caligrafia consolidação)
 Relação imagem-palavra
 Pontuação:
- Ponto final;
- Vírgula;
- Ponto de interrogação
 Acentuação
- Til

Currículo Nacional: 480 Tempos


Currículo Local: 128 Tempos

Total: 608 Tempos

55
Sugestões Metodológicas

Em Moçambique, como já nos referimos, a situação linguística das crianças que entram pela primeira
vez na escola, apresenta três cenários principais: crianças que falam português como língua materna
(L1), crianças que falam português como língua segunda (L2) e crianças que não falam português. Neste
contexto, as sugestões que a seguir se apresentam têm em conta os três cenários e visam o desenvolvimento
de competências da Língua Portuguesa relativas aos domínios de ver, ouvir, falar, ler e escrever.

Período de Ambientação
A chegada da criança à escola tem para ela um significado muito especial, pois representa uma
mudança de meio a que está habituada para outro totalmente diferente e desconhecido: a escola.
Torna-se importante que, nos primeiros momentos de contacto entre a criança e a escola, se propicie
um ambiente e clima favoráveis à sua socialização. Para tal, durante o período de ambientação,
a escola deve proporcionar à criança actividades próprias desta fase, tais como jogos, danças e
canções da região, canções acompanhadas de mímica - do seu agrado - manuseio de materiais com
que rabisca, desenha, pinta e recorta.
Nesta faixa etária, as actividades de recorte devem ser realizadas com as mãos, ou com instrumentos
que não constituam perigo para as crianças, como por exemplo, tesouras para papel com pontas
arredondadas. Importa referir que o professor deve valorizar estas práticas, porque são muito
importantes para o desenvolvimento da destreza manual (libertação dos dedos) e da motricidade
fina (delicadeza no manuseio dos materiais).
A criança desde cedo aprende a desenhar. Mesmo que para os adultos sejam simples rabiscos, essa
forma de expressão da criança é uma descoberta das suas capacidades. O desenho da criança revela
a sua expressão afectiva, porque representa as suas vivências e os seus sonhos. Nesta classe, todo
o desenho do aluno é bom. O professor não deve comparar os desenhos das crianças com os dos
adultos, pois os desenhos infantis não são fiéis à realidade. Deste modo, deve ter o cuidado de não
criticá-las, mas sim motivá-las a continuar.
O professor não deve dizer algo que, mesmo vagamente, decepcione a criança, porque pode diminuir
ou anular o seu nível motivacional em relação à escola. Por isso, o professor deve respeitar e estar
atento, porque essas representações criarão um importantíssimo meio de comunicação entre elas.
Assim como na comunicação verbal, a comunicação através da imagem acompanha um processo
mental que percorre todas as etapas do desenvolvimento da criança.

61
Os desenhos livres podem constituir oportunidades para o desenvolvimento da oralidade. Por isso,
o professor, à medida que vai acompanhando os trabalhos dos alunos, poderá pedir-lhes que falem
sobre o seu conteúdo.
A observação directa de vários sectores da escola pode constituir momentos para conhecer diferentes
espaços da escola, tais como: a sala de aulas, o recreio, o campo de jogos, o jardim, a horta e a casa
de banho/latrina.
Na fase de ambientação, a criança, integrada na sua turma, deverá ser levada a desenvolver pequenas
actividades, a saber: recolha de diversos materiais da natureza e de outro tipo, tais como pauzinhos,
folhas, pedrinhas, assim como pode limpar e embelezar a sala de aulas, conservar o jardim, a horta,
etc. Estas actividades podem contribuir para se estabelecer uma ambientação das crianças à escola,
aos companheiros e, sobretudo, ao professor.
Durante esta fase, é normal que a maioria das crianças, sobretudo nas zonas rurais, não saiba comunicar
em Português. Para contornar esta situação, o professor deve usar os meios concretizadores, tais
como o objecto em referência, o cartaz, o desenho, a mímica, os gestos, entre outras alternativas que
possam levar o aluno a entender o que se diz.

Oralidade
A comunicação oral é o primeiro estágio do ensino-aprendizagem de uma língua. Esta forma de
comunicação, em Português, deve ser uma preocupação constante da escola, em geral e, do professor,
em particular.
Na primeira classe, a oralidade deve percorrer todo o processo de ensino-aprendizagem do Português,
quer dizer, desde a fase de ambientação até à produção de palavras, frases e pequenos textos.
Na fase de aquisição de pré-requisitos da leitura e escrita, a oralidade será feita a partir de actos
de fala/expressões linguísticas que reportam variadas situações da vida real ou imaginária. Tais
situações, como já foi referido, estão integradas nos conteúdos das diferentes unidades temáticas.
A repetição das palavras durante a aprendizagem da oralidade constitui um aspecto importante.
Neste caso, o uso da música pode tornar esta actividade mais prazerosa, pois as crianças gostam de
cantar e, por isso, não sentirão o possível desconforto que a repetição pode provocar. Além disso,
o carácter lúdico da música facilita a aprendizagem, pois desenvolve a imaginação, a memória,
a concentração e a autodisciplina. As canções devem, sempre que possível, ser utilizadas como
estratégias de aprendizagem ou consolidação das competências definidas no Programa de Ensino.

62
No início da aprendizagem do Português como língua segunda, deve existir uma etapa de iniciação à
oralidade que antecede a pré-escrita. Assim, o professor dispõe de um fundo de tempo de 66 Tempos
lectivos para a oralidade inicial. Porém, na 1ª classe, a oralidade está presente em todas as aulas.
A oralidade inicial destina-se, entre outros fins, à aprendizagem de formas elementares de
comunicação. A duração desta fase prévia deve estar de acordo com o nível de domínio da Língua
Portuguesa pelos alunos.
O fundo de tempo proposto foi calculado considerando as necessidades de aprendizagem dos alunos
que chegam à escola sem falar a Língua Portuguesa.
No caso das crianças que já falam a Língua Portuguesa antes de frequentarem a escola, o professor
pode encurtar o período da oralidade inicial e começar a aprendizagem da leitura e escrita.
No caso de alunos que aprendem o Português como L2, o professor deve trabalhar com todos,
aproveitando os alunos que já falam português para apoiarem os que ainda não falam esta língua,
pois os alunos sentem-se motivados quando são ensinados ou apoiados pelos colegas, ansiando um
dia virem a usar tão bem a língua, quanto os colegas. Podem ainda trabalhar aos pares, ou em grupos.
Durante o processo de ensino-aprendizagem da oralidade, o professor deve ter em conta os seguintes
aspectos:
• Verificar, sistematicamente, o domínio do vocabulário aprendido através de diálogos, jogos,
simulações, leitura de imagens, canções, dramatizações, etc.
• Retomar o vocabulário anterior quando se introduzem novos vocábulos, como forma de
consolidação permanente.
• Consolidar uma expressão de cada vez, antes de se introduzir a outra. Ex: as expressões
“Adeus, até amanhã, até logo” não podem ser ensinadas todas no mesmo dia.
• Sequenciar a ordem de introdução do vocábulo em função do que existe na escola e à sua volta.
No momento em que os alunos iniciam a aprendizagem da Língua Portuguesa, o professor deve:
a) Ter consciência de que os alunos possuem uma tendência natural para a oralidade, isto é, a
facilidade que as crianças têm para aprender línguas;
b) Assegurar, tanto quanto possível, a apresentação dos objectos a que se faz referência em Português;
c) Aproveitar ao máximo todas as formas de comunicação (os gestos, as imagens, as canções,
as danças, os jogos, etc.) como contributo para a compreensão do que diz;
d) Recorrer a vivências dos alunos e sua cultura, como base da comunicação oral adequada,
útil e eficaz.

63
Oralidade Inicial para os alunos que não falam a Língua Portuguesa
A oralidade inicial é uma fase crucial para as crianças que não falam a Língua Portuguesa quando
chegam à escola e dela depende o sucesso da aprendizagem da leitura e da escrita. Nesta fase, o
ensino da língua torna-se mais alegre e menos monótono, combinando actividades de ambientação
e de desenvolvimento psico-motor. Em seguida, apresentam-se algumas sugestões (que completam
as que se encontram no Programa):
• Exercitar o uso do vocabulário básico (palavras ou expressões) previsto nas unidades
temáticas, através de simulações, imagens, dramatização, mímica, canto, dança, jogos, etc.
• Usar constantemente o vocabulário aprendido em diferentes situações de comunicação. Ex:
cumprimento: simular situações de cumprimento na escola, “Bom dia, senhor professor”;
na família “Boa tarde, mamã”; na comunidade “Boa noite, senhor enfermeiro”, etc.
• Manter os vocábulos ou expressões em estudo até à sua consolidação. Ex: ao praticar as
expressões “Como te chamas? / Eu chamo-me...” não se deve ao mesmo tempo usar as
outras expressões alternativas, tais como: “Qual é o teu nome? / Quem és tu?”
• Ornamentar a sala de aula e outros espaços da escola com imagens, cartazes, recortes de
revistas e jornais, dizeres em Português e desenhos ou objectos produzidos pelos alunos
para o treino da oralidade. O professor deve actualizar as imagens de acordo com o conteúdo
programático em estudo.
• Contar, histórias alegres que incluam os vocábulos em estudo e pedir aos alunos que
identifiquem palavras ou expressões que já conhecem.
• Incentivar os alunos a ouvir a rádio ou ver a televisão, para o contacto com o Português,
pelo menos 10 minutos por dia.
• Realizar exercícios para o desenvolvimento psico-motor: folhear, tactear, rabiscar, entre outros.
• Realizar exercícios de reconhecimento de sons semelhantes e diferentes através de jogos,
canções, pequenos poemas (imitar vozes de animais, sons da natureza e de objectos, ruídos
diversos, toques, batidas, timbres corporais, etc.).

Oralidade inicial para os alunos que já falam a Língua Portuguesa


Os alunos que já falam a Língua Portuguesa também devem desenvolver uma oralidade inicial
orientada para o desenvolvimento de um vocabulário básico e para a familiarização com diferentes
formas da língua, ao mesmo tempo que se integram no novo ambiente escolar e realizam exercícios
de desenvolvimento psicomotor. Eis algumas sugestões:

64
• Exercitar o vocabulário básico através de pequenos diálogos, simulações, jogos de papéis, etc.
• Usar constantemente o vocabulário aprendido em diferentes situações de comunicação. Ex:
cumprimento - simular situações de cumprimento na escola, “Bom dia, senhor professor”,
na família “Boa tarde, mamã”, na comunidade “Boa noite, senhor enfermeiro”, etc.
• Realizar exercícios para o desenvolvimento psicomotor, tais como folhear, tactear, rabiscar, etc.
• Contar histórias engraçadas que incluam os vocábulos em estudo e pedir aos alunos que
identifiquem as palavras ou expressões que já conhecem e a moral da história.

Desenvolvimento da oralidade
O desenvolvimento da oralidade deve ser permanente. Após a aquisição do vocabulário básico, o
professor deve continuar com as actividades que permitam o enriquecimento do vocabulário, tais como:
• Exercitar novas palavras, recorrendo a objectos e imagens, fazendo sempre relação com a
realidade e com as letras já aprendidas.
• Recontar pequenas histórias ouvidas (do professor, de colegas, de familiares), lidas ou vividas.
• Realizar jogos de identificação de objectos, dentro e fora da sala de aula.
• Exercitar o uso do vocabulário básico (palavras ou expressões) previsto nas unidades
temáticas, através de simulações, imagens, dramatização, mímica, canto, dança, jogos, etc.
• Ordenar as acções de uma história desordenada, em grupos, para estimular o uso da língua
entre os alunos.
• Fazer exercícios de identificação de palavras do mesmo grupo ou não. Ex: dar um conjunto
de palavras para que os alunos identifiquem a palavra que não faz parte do grupo, ou as que
formam um grupo. Ex: banana, laranja, cão, manga.

Na continuação do processo de ensino-aprendizagem, o desenvolvimento da oralidade deve convergir


com o desenvolvimento da leitura, da compreensão e da produção escrita.
Nesta classe, para o desenvolvimento da expressão oral, propõem-se, de entre outras, as seguintes actividades:
• Ouvir;
• Falar;
• Agir segundo orientações;
• Observar e descrever imagens;

65
• Narrar pequenas histórias com o apoio de imagens;
• Recontar pequenas histórias ouvidas ou lidas;
• Recitar poemas;
• Fazer jogos orais;
• Dramatizar situações do dia-a-dia;
• Cantar canções educativas.
O canto é um elemento que auxilia no desenvolvimento da oralidade. Quando as crianças cantam,
ampliam o seu vocabulário básico. Enfim, ajuda no desenvolvimento da comunicação e da linguagem,
condição essencial para a sobrevivência da pessoa humana.
As canções para a aprendizagem devem ser pequenas e estar de acordo com o tema em tratamento.
No ensino e aprendizagem das canções, apela-se à criatividade do professor, bem como ao uso de
métodos adequados, de forma a satisfazer as necessidades de cada aprendizagem.
Antes de começar a canção, o professor deve preparar psicologicamente os seus alunos, motivando-
os para a actividade que irão realizar em seguida. É importante que o professor cante primeiro a
canção do princípio ao fim, de modo a expô-la completamente aos seus alunos.
O refrão ou coro de uma canção é a parte mais fácil e mais repetida; por isso, aconselha-se que seja
a primeira a ser ensinada, antes das estrofes.
Neste nível, aconselha-se que o professor cante um extracto de uma frase e logo de seguida peça aos
alunos para repeti-lo e, assim, sucessivamente, até ao fim da canção.
Para finalizar a aprendizagem da canção, o professor deve cantá-la toda, estrofe por estrofe e depois
pedir aos alunos para realizarem a mesma actividade.

Na realização das actividades de oralidade, o professor deve ter em conta os seguintes princípios didácticos:
• Estimular os alunos para temas relacionados com as suas necessidades e interesses;
• Partir do nível de conhecimento dos alunos como base para as aquisições orais seguintes;
• Respeitar os ritmos de aprendizagem individual dos alunos;
• Utilizar exercícios de repetição de frases, palavras e sílabas, como meio de treino do
aparelho fonador (órgão responsável pela fala), sempre que necessário;
• Fazer com que a linguagem oral dos alunos se aproxime, tanto quanto possível, da correcta
e fluente, evitando correcções sistemáticas.

66
Pré-Leitura e Pré-Escrita
A pré-leitura e a pré-escrita constituem uma fase que antecede a iniciação da leitura e da escrita.
É o momento em que o aluno adquire os pré-requisitos intelectuais e motores que o habilitarão,
mais tarde, a enfrentar, com sucesso, a aprendizagem da leitura e da escrita. O desenvolvimento das
actividades preparatórias da leitura e da escrita deve estar intimamente ligado à oralidade.
A pré-leitura e a pré-escrita devem implicar interacção permanente entre professor/aluno, aluno/
aluno, com base em situações de comunicação autênticas que reportam contextos próximos,
conhecidos e motivadores da criança.
Nesta fase, o aluno, sob a orientação do professor, deve desenvolver:
Exercícios de coordenação motora - exercícios para ensinar a criança a controlar (coordenar) os seus
movimentos e que desenvolvem a destreza manual e a motricidade fina.
A destreza manual é a capacidade de as mãos e os dedos fazerem movimentos coordenados. Em
crianças, a destreza manual, normalmente, é desenvolvida através de actividades que exigem também
a coordenação motora e visual.
A motricidade fina é a capacidade de executar movimentos finos com controlo e destreza, como por
exemplo, usar com delicadeza uma tesoura ou um lápis. Esta constitui uma das competências-chave a ser
desenvolvida desde tenra idade, possibilitando, a posterior, bons resultados na escrita e na matemática.
É importante desenhar, rasgar, recortar, colar, modelar e pintar, pela necessidade natural que
a criança tem de se comunicar através da imagem, explorando diferentes tipos de materiais e
técnicas. Estas actividades contribuem para o desenvolvimento infantil e a criatividade, melhorando
consideravelmente a motricidade fina.
Os jogos rítmicos populares (batimento de palmas e pés, estalos com os dedos das mãos, etc.)
permitem o desenvolvimento da psicomotricidade, preparando, assim, a destreza manual da criança.
Exercícios de lateralidade - exercícios para desenvolver a capacidade de orientação no espaço: à
esquerda, à direita, em cima, em baixo, ao lado. A aquisição destes pré-requisitos habilitará o aluno
a saber, por exemplo, que, em Língua Portuguesa, se escreve da esquerda para a direita e de cima
para baixo; distinguir o b do d, o p do q, o n do u; o t do f; o j do i; e o n do m.
Exercícios de percepção auditiva - exercícios que ensinam as crianças a reconhecerem e a
distinguirem os diferentes sons. Esta capacidade levá-las-á, posteriormente, a distinguirem a
pronúncia das letras, sílabas e palavras, na aprendizagem da leitura e escrita.

67
No ensino e aprendizagem da leitura inicial, exige-se que a criança conheça e identifique os sons
das letras e das palavras. Neste aspecto, a música pode ajudar no desenvolvimento das capacidades
auditivas que, por sua vez, facilitarão a fixação e memorização dos sons que constituem as letras e
palavras em estudo.
Exercícios de percepção visual - exercícios que ensinam as crianças a distinguir, através da visão,
a forma, a cor e o tamanho de objectos, seres, figuras/imagens. Esta capacidade é importante para
o aluno distinguir, na aprendizagem da leitura e da escrita, a configuração das letras e das sílabas.

Grafismos
Os grafismos, como exercícios preparatórios, constituem actividades psicomotoras para a iniciação
da leitura e escrita. Para o sucesso deste trabalho, os grafismos devem:
a) Ser repetidos e retomados antes da iniciação à escrita de cada letra;
b) Ser aproveitados para motivar as actividades de compreensão e de expressão orais;
c) Estar relacionados com o sentido, direcção e a forma desses elementos;
d) Ser explorados em diferentes dimensões, amplitudes e ligações;
e) Evoluir de grafismos livres para dirigidos;
f) Ter formas ligadas aos movimentos dos seres reais que a criança conhece, por exemplo: pingos
de chuva, fumo, guarda-chuvas abertos e fechados, curvas (de uma estrada ou caminho), sol,
bola, lua, ondas, cobras, ziguezagues, saltos do coelho, montes, etc.

Leitura e Escrita
A aprendizagem da leitura e da escrita, como a de qualquer outra habilidade, passa por três fases: a
fase cognitiva, a fase de domínio e a fase de automatização.
Na fase cognitiva, o aluno apercebe-se da funcionalidade da leitura e dos meios de que se vai servir
para se beneficiar dessa funcionalidade. Para o efeito, o aluno deve ser confrontado com diferentes
tipos de texto (literatura infantil, revistas, jornais, etc.), com e sem imagem, para que se sinta motivado
a conhecer o conteúdo dos mesmos, através da leitura. Em presença de textos interessantes, cuja
mensagem só lhe chega através da leitura do professor, o aluno vai “descobrir” a funcionalidade da
leitura e adquirir a capacidade de ler com maior facilidade.
Na fase de domínio, o aluno deve treinar e aperfeiçoar a realização das actividades necessárias para
atingir a funcionalidade da leitura. Este treino é efectuado a partir de exercícios de pré-escrita, de
pré-leitura e de grafismos.

68
Na fase de automatização, o aluno tem já habilidades suficientes que lhe permitem ler e escrever,
sem que realize um controlo consciente do acto de ler e de escrever.
A aprendizagem da leitura e escrita deve estar assente na competência comunicativa e ser desenvolvida
por um processo integrado, em que:
• a aprendizagem da leitura e da escrita seja simultânea;
• a aprendizagem da leitura e da escrita da palavra não se desligue de todo um concreto que
é a frase, relacionada com uma situação de comunicação, criada ou aproveitada;
• a frase em situação deve ser o ponto de partida e o ponto de chegada, de acordo com o
objectivo principal da aprendizagem de uma língua: a comunicação;
• o método deve privilegiar a leitura e a interpretação da frase e da palavra, de acordo com a
apreensão da criança;
• a análise e a síntese da palavra devem estar ao serviço da escrita e da relação visual-sonora
dos seus elementos constituintes: as sílabas e as letras;
• a palavra-chave deve ser a base da formação e da leitura de novas palavras, com vista ao
alargamento da aprendizagem da leitura e escrita do vocabulário;
• as palavras, frases e textos aparecem em letra de imprensa e cursiva no livro de leitura e
caderno de exercícios, mas o aluno só vai escrever em letra cursiva.
Na fase inicial da leitura, é muito importante que o professor oiça a leitura de cada aluno, a fim de
poder apoiá-lo nas dificuldades que, eventualmente, enfrente. Para o efeito, os alunos devem, com
bastante frequência, ler letras, sílabas, palavras e frases, e relacionar palavras com imagens.
O professor precisa de estar atento à escrita dos alunos, para verificar a sua correcção em termos de
caligrafia, ortografia, sentido do traço das letras e a ligação entre elas.
A canção, por exemplo, pode, também, ser um importante recurso na aprendizagem da leitura.
Através do uso de canções apropriadas, o professor pode ensinar vogais e consoantes, para além da
exercitação da pronúncia, dicção e articulação das palavras.
É de realçar que a canção é uma fonte inesgotável no auxílio da aprendizagem, pois, através dela, o
professor primário pode introduzir e ensinar quase todas as matérias das disciplinas curriculares desse
nível, como a Matemática, Ciências Naturais e outras. Por exemplo, ao introduzir a aprendizagem
sobre os animais domésticos, o professor pode começar por ensinar ou cantar uma canção que retrata
estes animais com os seus alunos, para depois fazer a abordagem sobre os mesmos.

69
Métodos de leitura e escrita
A aprendizagem da leitura e da escrita será feita através do método Analítico-Sintético.
Esta aprendizagem parte da análise de uma frase para se chegar à identificação dos grafemas (letras
do alfabeto) e não à pronúncia/leitura do fonema (som da letra).
Cada letra é tratada, como grafema, de maneira sistemática, da análise para a síntese e vice-versa,
obedecendo os seguintes passos:
Análise
• Exploração (história, conversa, interpretação de imagens, jogos, canções, etc);
• Destaque da frase-chave (cujas letras sejam do conhecimento do aluno);
• Interpretação da frase-chave;
• Leitura da frase-chave;
• Destaque da palavra-chave;
• Interpretação da palavra;
• Análise/decomposição/divisão da palavra-chave em sílabas;
• Leitura das sílabas;
• Destaque da letra-chave;
• Identificação/leitura da letra-chave.

Síntese
• Formação da sílaba-chave;
• Leitura da sílaba-chave;
• Leitura da sílaba-chave noutras palavras;
• Formação da palavra-chave;
• Leitura da palavra-chave;
• Grafismos;
• Escrita da letra-chave;
• Formação de sílabas variantes fonéticas com base na letra em estudo;
• Escrita de sílabas variantes fonéticas;

70
• Formação de novas palavras com variantes fonéticas;
• Leitura das palavras formadas;
• Interpretação das palavras formadas;
• Formação de frases com as novas palavras;
• Leitura e interpretação das frases formadas;
• Escrita das frases formadas.
O facto de se apresentar o percurso completo dos passos do método analítico-sintético para a
leitura e a escrita iniciais, não significa que qualquer unidade programada, ou qualquer aula, passe,
necessariamente, por todas as etapas que aqui se referem.

Nota: Apesar de o Programa recomendar o uso do método analítico-sintético,


os professores podem recorrer a outros métodos, desde que facilitem e
garantam o desenvolvimento das competências de leitura e escrita no 1º ciclo.

No início da escolaridade, o aluno não é capaz de realizar todo o percurso apresentado. À medida que
o processo de iniciação for abarcando mais letras, abre-se a possibilidade de se fazer uma exploração
maior das etapas.
Os alunos só devem escrever ditado de palavras, frases e pequenos textos cujas letras já sejam do
seu conhecimento.

Alfabeto
Ao terminar a 1ª classe, o aluno deve saber ler (identificar) e escrever o alfabeto em ordem, mas isso
não significa que, no processo da iniciação da leitura e da escrita, siga tal ordem. O que se pretende
é que, findo o processo de iniciação, haja uma sistematização de todo o alfabeto.
A introdução dos grafemas, maiúsculos e minúsculos em simultâneo, durante o processo de iniciação
à leitura e escrita, obedecerá às seguintes etapas e ordem:
1ª Etapa: I, U, O, E, A
2ª Etapa: M, P, T, L, N
3ª Etapa: C, D, V, B, R, G
4ª Etapa: S, J, F, Z, H, Q, X
5ª Etapa: K, W, Y

71
Como se pode verificar, no conjunto das 26 letras que constituem o alfabeto, estão incluídos os
grafemas (letras) Y, K, W. Mas, por serem pouco usadas, em Língua Portuguesa, elas devem ser
introduzidas na última etapa.

Funcionamento da Língua
No primeiro ciclo, o ensino e aprendizagem da gramática é feito, predominantemente, de forma
implícita, pois está ao serviço da comunicação em Língua Portuguesa.
Basicamente, o ensino e aprendizagem da gramática no 1º ciclo, consiste no seguinte:
a) Uso da língua em situações de comunicação;
b) Prática intensiva de exercícios orais e escritos que vão permitir aos alunos dominar as
estruturas do funcionamento da língua;
c) Apreensão intuitiva de aspectos básicos de funcionamento da língua.
Na 1ª e 2ª classes, os alunos não devem memorizar as regras gramaticais. Não é por saber, de cor, as
regras de gramática, que o aluno aprende a comunicar correctamente.
O facto de as sugestões metodológicas relativas ao funcionamento da língua estarem separadas da
oralidade e da leitura e escrita, não significa que os aspectos gramaticais devem ser tratados de forma
isolada. O ensino e aprendizagem da gramática tem de ser feito associado à oralidade, leitura e escrita.
Durante as aulas de oralidade, o professor, através de várias técnicas de ensino, vai introduzindo
material linguístico (actos de fala/expressões linguísticas, vocabulário e verbos) e trabalhando,
de modo a que os alunos possam usá-lo em situações do dia-a-dia. Este procedimento é também
extensivo às aulas de leitura e escrita.

Avaliação na Disciplina de Língua Portuguesa no Ensino Primário


A avaliação é um instrumento através do qual se acompanha o desenvolvimento do acto educativo,
com vista a apreciar a adequação dos diversos momentos do processo de ensino-aprendizagem.
O Programa de Português propõe uma avaliação contínua e sistemática, tendo em vista o desenvolvimento
integrado das quatro habilidades de língua, de acordo com as exigências de cada ciclo, nomeadamente:
a) ouvir e falar;
b) ler e compreender;
c) escrever.

72
a) Ouvir e falar
A nível do ouvir e falar, importa verificar se cada aluno individualmente é capaz de:
• Fazer perguntas com: onde, quem, o que, quando, como;
• Formular frases curtas e simples (sujeito, predicado e complemento);
• Usar correctamente formas verbais (tempo presente, passado e futuro perifrástico);
• Usar vocabulário básico.

b) Ler e compreender
Em relação à compreensão escrita e à leitura, o professor deve procurar saber se, cada aluno é capaz de:
• Ler entre cinco a dez palavras por minuto;
• Ler frases simples;
• Ler textos com 4 a 5 linhas;
• Compreender a informação contida em textos simples.

c) Escrever
O professor deve procurar saber se cada aluno é capaz de:
• Copiar palavras, frases e pequenos textos (3 a 5 linhas);
• Escrever palavras e frases simples;
• Escrever palavras e frases ditadas;
• Legendar imagens;
• Escrever pequenos textos (2 a 3 linhas)
• Ordenar frases em sequência lógica.

73
Programa de Língua Portuguesa

2ª Classe
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76
PLANO TEMÁTICO DA 2ª CLASSE

RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:

 Formular ordens e instruções; Ouvir e falar 7


 Reagir a ordens e instruções;
(consolidação) Tempo
 Usar expressões para manifestar
preferências. s
7
 Expressões para dar ordens/instruções:  Expressa-se com cortesia para Tempos
- Levanta/baixa a mão. dar instruções e manifestar
- Abre/fecha a porta. preferências,
- Abre/ fecha o livro. interesse/desinteresse e
I.  Expressões para manifestar preferências: desejos.
FAMÍLIA - Eu gosto mais de leite.
- Prefiro jogar a bola.
 Usar expressões para manifestar Ouvir e falar
interesse/desinteresse sobre variadas 6
situações;  Expressões para manifestar interesse e desinteresse: Tempo
 Usar expressões adequadas para - Estou interessado em estudar contigo. 6s
manifestar desejos. - Agora não quero brincar. Tempos
 Expressões para manifestar desejo:
- Gostaria de ir à escola.
- Apetece-me ver a televisão.

72
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Usar expressões para manifestar alegria e Ouvir e falar
satisfação;  Expressões para manifestar alegria e satisfação:
- Que bom!
 Usar expressões adequadas para - Ainda bem que vieste!  Expressa-se com cortesia para 7
manifestar sentimento de medo. - Gostei muito! manifestar alegria e satisfação, Tempos
 Expressões para manifestar medo: expressar medo e dar sugestões
- Estou com medo! e conselhos.
- Mete medo.
 Usar expressões para dar conselhos. Ouvir e falar 7
I.  Expressões para dar sugestões e conselhos: Tempos
- É melhor fazer o TPC.
FAMÍLIA
- Seria bom não faltar à escola!
Ouvir e falar
 Construir frases simples usando pronomes Funcionamento da Língua
pessoais;  Pronomes pessoais:
- eu, tu, você, ele/ela  Expressa-se, oralmente, com 10
 Formular frases no imperativo; - nós, vocês, eles/elas correcção, usando pronomes
Tempos
 Frases Imperativas: pessoais e frases imperativas.
- Lava as mãos …
- Arruma os livros
- Vai à escola
 Identificar ditongos nasais em palavras; Ler e escrever
 Ler palavras, frases e textos que contêm  Ditongos nasais: ão, ãe, õe 7
ditongos nasais;
 Escrever palavras e frases que contêm Tempos
 Palavras, frases, pequenos textos
I. ditongos nasais.  Lê e escreve frases simples e
FAMÍLIA  Ler palavras, frases e pequenos textos; Ler e escrever pequenos textos contendo
 Interpretar palavras, frases, pequenos ditongos nasais.
 Imagens
textos e imagens;  Cópia 10
 Fazer cópias e ditados de palavras, frases  Ditado Tempos
e pequenos textos com caligrafia correcta  Caligrafia
e legível;

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73
78
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:

 Nomear objectos e utensílios de uso Ouvir e falar


doméstico;
 Construir frases usando vocabulário sobre  Objectos e utensílios de uso doméstico:
objectos e utensílios domésticos; - prato, copo, chávena, pires, faca, bacia, chaleira,
 Usar expressões sobre a utilidade dos pote, alguidar, coador, ralador, cabaça, panela, 6
colher, colher de pau, prato, peneira e fogão  Descreve a utilidade dos
utensílios domésticos; Tempo
Tempos
 Utilidade dos objectos e utensílios de uso doméstico utensílios em actividades
domésticas. s
 Modelagem
 Modelar diferentes tipos de casa e  Canções
utensílios domésticos;
I.
 Cantar canções sobre os utensílios
domésticos.
FAMÍLIA
 Ler contos, fábulas, lengalengas e poemas Ler e escrever
variados;
 Interpretar contos, fábulas, canções,  Contos, fábulas, lengalengas e poemas
poemas variados;  Jogos 7
 Dramatizar contos, fábulas, canções,  Ilustração Tempo
 Lê e escreve frases simples e Tempos
poemas variados; pequenos textos. s
 Produzir pequenas histórias;
 Realizar jogos diversos;
 Ilustrar pequenas histórias.

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75
80
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Formar frases, usando pronomes Ouvir e falar; ler e escrever
demonstrativos; Funcionamento da Língua Expressa-se, oralmente
 Flexionar, oralmente, palavras em género e por escrito, com 8
 Pronomes demonstrativos: Este/esta; estes/estas correcção, usando
e em número.  Esse/essa; esses/essas Tempos
pronomes
 Flexão em género demonstrativos.
 Flexão em número
I.  Ler palavras/frases que contêm o r Ler e escrever
intervocálico e rr;  Introdução do r intervocálico: are, ari, ura, uro, ira 10
FAMÍLIA
 Redigir palavras, frases e pequenos textos  Introdução do duplo r Lê e escreve frases Tempos
que contêm o s intervocálico.  Introdução do s intervocálico: ase, asa, usa simples e pequenos
 Interpretar palavras, frases, pequenos  Imagens textos contendo r
textos e imagens;  Cópia intervocálico, rr e s
intervocálico. . 12
 Fazer cópias e ditados de palavras, frases  Ditado Tempos
e pequenos textos com caligrafia correcta  Caligrafia
e legível.
 Participar em eventos comemorativos Ler e escrever
através de jogos e desenhos;  Datas festivas e comemorativas:
 Ilustrar palavras, frases, pequenos textos - Ano novo: 1 de Janeiro
com desenhos; - Dia dos Heróis moçambicanos: 3 de Fevereiro
 Fazer recorte, colagem e dobragem de - Dia do Pai: 19 de Março
brinquedos e bandeirolas; - Dia da Mulher Moçambicana: 7 de Abril
Lê e escreve frases
 Ler pequenos textos sobre datas - Dia da Mãe: 2º domingo de Maio
simples e pequenos
II. comemorativas/festivas; - Dia da Criança: 1 de Junho 16
textos sobre datas
 Redigir pequenos textos sobre datas - Dia da Independência Nacional: 25 de Junho
ESCOLA festivas e Tempos
comemorativas/festivas; - Dia da Paz e Reconciliação - 4 de Outubro
comemorativas.
 Cantar canções sobre datas festivas e - Dia da Família: 25 de Dezembro
comemorativas;  Recorte/colagem/dobragem/desenho/pintura/cartaz/
 Praticar danças; ilustrações
 Praticar jogos.  Redacção de frases sobre datas comemorativas/festivas
 Canções sobre datas festivas e comemorativas
 Danças
 Jogos

76
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:

 Ler variados contos, fábulas, lengalengas e Ler e escrever


poemas;
8
 Dramatizar variados contos, fábulas,  Contos, fábulas, lengalengas, poemas
canções e poemas;  Jogos  Tempo
Lê e escreve frases simples e Tempos
pequenos textos. s
 Realizar jogos;
 Escrever pequenas histórias;
 Ilustrar pequenas histórias.
 Construir frases aplicando artigos Funcionamento da Língua
definidos e indefinidos; 6
 Artigos definidos (o/a; os/as) e indefinidos (um/uma,  Expressa-se, oralmente e por Tempos
 Flexionar artigos em género e número. Tempo
uns/umas) escrito, com correcção,
usando artigos definidos. s
II.  Flexão em género
 Flexão em número
ESCOLA  Identificar combinações grafémicas em Ler e escrever
palavras; 16
 Ler palavras e frases que contêm Introdução de combinações grafémicas:  Lê e escreve frases simples e
Tempo
Tempos
combinações grafémicas; pequenos textos com
 Introdução do duplo s combinações grafémicas. s
 Escrever palavras e frase que contêm
combinações grafémicas.  Introdução do s no final de palavras: as, es, is, os, us
 Introdução de am, em, im, um, om
 Ler imagens, frases e pequenas histórias; Ler e escrever
 Interpretar frases e pequenas histórias; 6
 Escrever palavras, frases e pequenas • Imagens Tempos
Tempo
histórias;  Ilustrações s
 Ilustrar palavras, frases e pequenas
histórias com desenhos;

81
77
82
RESULTADOS DA
NIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:

 Interpretar palavras, frases, pequenos Ler e escrever


textos e imagens; 14
 Fazer cópias e ditados de palavras,  Cópia
Tempo
 Lê e escreve frases simples e Tempos
frases e pequenos textos com caligrafia  Ditado
pequenos textos. s
correcta e legível;  Caligrafia
 Treinar caligrafia.

 Usar expressões sobre a utilidade dos Ouvir e falar


locais/instituições públicas existentes 8
III. na comunidade;  Locais/instituições públicas: Hospital, Mercado,  Descreve os lugares públicos Tempos
Tempo
 Compor imagens sobre lugares Banco e Esquadra Policial da sua comunidade s
COMUNIDADE públicos usando várias técnicas.
 Cantar canções sobre lugares públicos.
 Identificar os meios de transporte; Ler e escrever
 Ler textos sobre regras de segurança
rodoviária;  Meios de transporte: carro, barco, comboio, bicicleta,
8
 Interpretar textos sobre regras de avião, helicóptero  Lê e escreve frases simples e
 Regras básicas de segurança rodoviária
Tempos
Tempo
segurança rodoviária; pequenos textos sobre os
 Elaborar redacções sobre meios de  Redacção meios de transporte. s
transporte;  Ilustrações
 Ilustrar textos sobre meios de
transporte.

78
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Identificar meios de comunicação; Ler e escrever
 Ler textos sobre meios de comunicação;  Meios de comunicação:
 Interpretar textos sobre meios de comunicação; - Rádio, televisão, telefone e jornal  Lê e escreve frases simples e
 Elaborar redacções sobre meios de comunicação;  Redacções pequenos textos sobre os meios
8 Tempos
 Ilustrar palavras, frases e pequenos textos com  Ilustrações de comunicação.
desenho;  Recorte/dobragem/colagem
 Fazer recorte, colagem e dobragem de diferentes
meios de comunicação.
III.  Ler variados contos, fábulas, lengalengas e Ler e escrever  Lê pequenos textos de natureza
COMUNIDADE poemas;  Contos, fábulas, lengalengas e poemas diversa.
 Dramatizar variados textos, contos, fábulas e  Jogos.
canções; Funcionamento da Língua  Expressa-se, oralmente e por
 Realizar jogos;  Pronomes demonstrativos: escrito, com correcção, usando 16
 Formar frases, usando pronomes demonstrativos; - aquele/aquela pronomes demonstrativos. Tempos
 Flexionar pronomes demonstrativos em género e - aqueles/aquelas
em número;  Flexão em género
 Usar palavras antónimas em frases.  Flexão em número
 Palavras antónimas
 Identificar combinações grafémicas em palavras; Ler e escrever
 Ler palavras e frases que contêm combinações  Introdução de: al, el, ul, ol, il;
grafémicas;  Introdução de: an, en, in, on, un;
 Escrever palavras, frases que contêm  Palavras, frases, pequenos textos; 16Tempos
combinações grafémicas;  Imagens. Lê e escreve frases simples e
III.  Interpretar palavras, frases e pequenos textos; pequenos textos com combinações
COMUNIDADE  Interpretar imagens. grafémicas.
 Interpretar palavras, frases, pequenos textos e Ler e escrever
imagens; • Cópia 14
 Fazer cópias e ditados de palavras, frases e • Ditado Tempos
pequenos textos com caligrafia correcta e legível.
• Caligrafia

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79
84
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Indicar os diferentes elementos do ambiente; Ouvir e falar
 Elementos do ambiente:
 Mencionar as regras de conservação do ambiente; - Água, pedra e ar (seres não vivos)
Descreve, oralmente, o
- Animais e plantas (seres vivos)
ambiente, distinguindo 6
 Indicar as cores dos elementos do ambiente.  Conservação do ambiente:
os seres vivos dos não Tempos
- Evitar sujar água
vivos e preservação.
- Evitar cortar árvores
IV. - Evitar queimadas descontroladas
AMBIENTE  Cores do ambiente
Ouvir e falar
 Usar os nomes de animais domésticos e selvagens  Animais domésticos: galinha, pato, boi, cabrito,
para formar frases; cão, gato, pombo, burro, peru, ovelha, coelho. Descreve os animais
 Mencionar os animais selvagens; 8
 Animais selvagens: macaco, girafa, elefante, domésticos e selvagens
 Diferenciar animais domésticos dos selvagens; Tempos
gazela, leão, cobra, hipopótamo, leopardo, tigre, e sua utilidade.
 Indicar a utilidade dos animais domésticos. crocodilo e cágado.
 Utilidade dos animais domésticos
 Ler variados contos, fábulas, lengalengas e Ler e escrever
poemas;  Contos, fábulas, lengalengas e poemas  Lê e escreve frases
simples e pequenos
 Interpretar pequenos textos;  Dramatização
textos;
 Dramatizar variados textos, contos, fábulas e  Jogos
canções;  Dramatiza contos e
 Cópia
fábulas;
 Praticar jogos;  Ditado
III.  Reconta contos, 16
 Redigir pequenos textos;  Caligrafia
COMUNIDADE fábulas; Tempos
 Ilustrar palavras, frases e pequenos textos com  Pronomes indefinidos  Declama e interpreta
desenhos.
poemas.
 Fazer cópias e ditados de palavras, frases e
 Expressa-se, oralmente
pequenos textos com caligrafia correcta e legível.
e por escrito, com
 Ler frases com pronomes indefinidos;
correcção.
 Escrever frases usando pronomes indefinidos.

80
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:

 Identificar os elementos que constituem as partes do Ouvir e falar


corpo humano;
 Construir frases usando o vocabulário sobre as partes  Corpo humano:
do corpo humano; - Cabeça (cabelo, olhos, nariz, boca e
 Produzir sons através do corpo; orelhas);
 Cumprir as regras básicas de higiene corporal; - Tronco (peito e barriga) 8
- Membros (braços e pernas) Descreve o corpo humano e
 Cantar canções sobre o corpo humano. sua higiene. Tempos
 Timbres corporais:
V. Bater palmas, pernas, estalos através de
dedos e língua
CORPO
HUMANO  Higiene corporal: tomar banho, escovar os
dentes, cortar unhas e pentear o cabelo
 Ler variados contos, fábulas, lengalengas e poemas; Ler e escrever
 Lê, interpreta e escreve frases
 Dramatizar variados textos, contos, fábulas e canções;
 Contos, fábulas, lengalengas simples e pequenos textos;
 Praticar jogos variados; 16
 Poemas  Reconta contos, fábulas e
 Redigir pequenos textos: histórias;
lengalenga. Tempos
 Ilustrar com desenhos palavras, frases e pequenos  Canções
 Declama poemas.
textos.  Jogos
 Ilustrações

85
81
86
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:

 Construir frases obedecendo as regras de Ler e escrever


concordância entre nomes e adjectivos;
 Ler frases construídas; Funcionamento da Língua
 Escrever frases, usando pronomes indefinidos;
 Usar pronomes indefinidos na construção de frases;  Concordância nome/adjectivo:  Expressa-se, oralmente e por 6
 Formular frases usando pronomes possessivos.  Pronomes indefinidos: escrito, com correcção, Tempos
 Alguém/ninguém; tudo/nada; observando a concordância.
todos/todas;
 Pronomes possessivos:
 meu/minha; meus/minhas; teu/tua;
teus/tuas.
 Identificar combinações grafémicas em palavras; Ler e escrever
V.  Ler palavras e frases que contêm combinações
grafémicas;  Introdução de combinações grafémicas:
CORPO  Escrever palavras/frases que contêm combinações ch, nh; ce, ci; ar, er, ir, or, ur
HUMANO grafémicas;  Imagens
 Interpretar, palavras, frases e pequenos textos;
 Interpretar imagens;
Ler e escrever 36
 Escrever textos contendo combinações grafémicas.
 Lê e escreve frases simples e Tempos
 Interpretar palavras, frases, pequenos textos e pequenos textos com
imagens;  Imagens
 Cópia combinações grafémicas.
 Fazer cópias e ditados de palavras, frases e pequenos
textos;  Ditado
 Escrever palavras, frases e pequenos textos com  Caligrafia
caligrafia correcta e legível.

82
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Identificar as peças de vestuário; Ouvir e falar
 Constrói frases usando o vocabulário sobre as  Peças de vestuário: saia, blusa, vestido, calças, calções,
peças de vestuário; camisa, camisola, camisete, casaco, gravata, laço, meias, Descreve o vestuário e 10
 Usar roupa limpa e engomada; capulana e lenço suas regras de higiene. Tempos
 Cantar canções sobre o vestuário;  Regras básicas da higiene do vestuário: lavar e engomar a
VI. roupa
SAÚDE E  Mencionar as regras básicas de higiene alimentar; Ouvir e falar
HIGIENE  Construir frases usando o vocabulário sobre as  Regras de higiene alimentar:
regras de higiene alimentar; - lavar e cozer os alimentos Descreve regras de
 Cantar canções sobre higiene alimentar. - beber água limpa higiene alimentar e do 4 Tempos
Mencione as regras de limpeza do meio;  Limpeza do meio: meio.
 Construir frases e pequenos textos sobre a - varrer e limpar
limpeza do meio. - enterrar o lixo ou colocar em locais apropriados
 Ler variados contos, fábulas, lengalengas e Ler e escrever
poemas;  Contos Lê e escreve frases
 Dramatizar variados textos, contos e fábulas;  Fábulas simples e pequenos 6 Tempos
 Escrever pequenas histórias.  Lengalengas textos.
 Poemas
 Construir frases simples com os verbos ser e Ler e escrever
estar no presente, passado e futuro; Funcionamento da Língua
 Cantar canções sobre os Tempos verbais; Verbos ser e estar
 Tempos verbais:
VI.  Formular perguntas usando expressões - presente Expressa-se,
SAÚDE E interrogativas; - passado (pretérito perfeito) oralmente e por
HIGIENE - futuro escrito, com
 Ler textos contendo expressões interrogativas;  Expressões interrogativas: correcção, usando 20
 Construir frases usando pronomes possessivos; - Quem? diferentes Tempos Tempos
 Produzir pequenos textos usando pronomes - O quê? verbais, expressões
possessivos. - Como? interrogativas e
- Quando? pronomes possessivos.
 Pronomes possessivos
- seu/sua; seus/suas
- nosso/nossa; nossos/nossas
- dele/dela; deles/delas

87
83
88
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Identificar as combinações grafémicas em palavras; Ler e escrever
 Ler palavras e frases que contêm combinações Introdução de combinações grafémicas:
grafémicas; - lh; Lê e escreve frases simples 20
 Escrever palavras e frases que contêm combinações - az, ez, iz, oz, uz; e pequenos textos com
Tempos
grafémicas; - gi; ge, combinações grafémicas.
 Interpretar palavras, frases e pequenos textos; - Imagens
 Interpretar imagens.
VI.  Interpretar palavras, frases, pequenos textos e Ler e escrever
SAÚDE E imagens;  Cópia
HIGIENE  Fazer cópias e ditados de palavras, frases e pequenos  Ditado Lê e escreve frases simples 16
textos;  Caligrafia e pequenos textos. Tempos
 Escrever palavras, frases e pequenos textos com
caligrafia correcta e legível.
 Construir frases usando os advérbios de lugar; Ler e escrever Expressa-se, oralmente e
 Cantar canções sobre os advérbios de lugar; Funcionamento da Língua por escrito, com correcção, 8
 Escrever frases no imperativo.  Advérbios de lugar: aqui, ali, cá, aí. usando advérbios de lugar e Tempos
 Frases imperativas frases imperativas.
 Identificar as combinações grafémicas em palavras; Ler e escrever
 Ler textos que contêm combinações grafémicas;  Introdução de combinações grafémicas:
 Interpretar palavras, frases e pequenos textos; - br, cr, dr, fr, gr, pr, tr
VI.  Interpretar imagens; - bl, cl, fl, gl, dl, pl Lê e escreve frases simples e 36
SAÚDE E  Escrever palavras e pequenos textos que contêm  Imagens pequenos textos com Tempos
HIGIENE combinações grafémicas. combinações grafémicas.
 Cópia
 Fazer cópias e ditados de palavras, frases e pequenos  Ditado
textos com caligrafia correcta e legível.  Caligrafia

84
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:

 Formular perguntas usando expressões interrogativas; Ler e escrever (consolidação) Expressa-se, oralmente e por
 Construir frases e pequenos textos usando pronomes escrito, com correcção, usando
indefinidos e demonstrativos. Funcionamento da Língua 8
expressões interrogativas,
Tempos
 Expressões interrogativas pronomes indefinidos e
 Pronomes indefinidos demonstrativos.
 Pronomes demonstrativos
 Ler textos contendo palavras com combinações Ler e escrever
fonéticas;
VI.
 Identificar as combinações grafémicas em palavras;  Introdução de combinações grafémicas:
 Ler palavras que contêm combinações grafémicas; que, qui, qua, quo
SAÚDE E
 Escrever palavras e pequenos textos que contêm  Introdução do x com os cinco valores
HIGIENE fonéticos. na palavra xarope, (X: ch )
combinações grafémicas; Lê e escreve frases simples e 42
 Interpretar palavras, frases e pequenos textos; - na palavra exame (X: z), Tempos
- na palavra taxi (X: cs) pequenos textos com
 Interpretar imagens;
- na palavra próximo (X: ss) e na combinações grafémicas.
 Ler frases relacionadas com as imagens.
 Fazer cópias e ditados de pequenos textos; palavra explica (X: eis)
 Escrever pequenos textos com caligrafia correcta e  Imagens
legível.  Cópia
 Ditado
 Caligrafia
 Redacção

Currículo Nacional: 480 Tempos


Currículo Local: 128 Tempos

Total: 608 Tempos

89
85
Sugestões Metodológicas

A aprendizagem da Língua Portuguesa, na 2ª classe, pretende dar continuidade e aprofundar as


competências desenvolvidas na 1ª classe, sobretudo no que concerne à leitura e escrita.

1. Oralidade
Nesta classe, a oralidade será desenvolvida tendo em conta os actos de fala/expressões linguísticas,
cujos suportes são imagens, frases sobre a introdução das combinações grafémicas, histórias, jogos,
pequenos poemas, lengalengas, fábulas, diálogos, dramatizações, desenhos, canções e outros recursos
que o professor pode providenciar, tendo em conta a situação da turma e o tema que pretender tratar.
Os trabalhos feitos pelos alunos através das técnicas de recorte, colagem, pintura, desenho,
modelagem, estampagem são recursos importantes para o desenvolvimento da oralidade, constituindo
oportunidade para os alunos falarem sobre o seu conteúdo. Por exemplo, o aluno pode descrever a
imagem, falando sobre:
• o nome dos elementos constituintes da imagem;
• a quantidade e a forma desses elementos;
• a função desses elementos;
• as cores usadas na imagem;
• o tipo de material usado na elaboração do trabalho;
• a relação entre os elementos;
• a história relacionada com a imagem, etc.
Como já se referiu na primeira classe, a canção é uma fonte inesgotável no auxílio da aprendizagem,
pois através dela, o professor primário pode introduzir e ensinar quase todas as matérias das
disciplinas curriculares. Por exemplo, ao introduzir a aprendizagem acerca dos animais domésticos,
o professor pode começar por ensinar, ou cantar uma canção sobre animais domésticos.
As canções podem ainda ser usadas para a exercitação da pronúncia, dicção, articulação das palavras
e para o desenvolvimento do sentido de audição e da memória, do ritmo, melodia e harmonia.
A oralidade deve estar aliada à leitura e escrita, ao conhecimento de novas estruturas linguísticas e
ao alargamento do vocabulário, em prol de uma melhor competência comunicativa.
Para o desenvolvimento da expressão oral, tal como na 1ª classe, propõem-se também, as seguintes
actividades:
• ouvir;
• falar;
• narrar pequenas histórias com base nas imagens;
• recontar pequenas histórias ouvidas ou lidas;

90
• cantar;
• recitar poemas;
• fazer jogos orais.
Na realização das actividades de oralidade, o professor deve ter em conta os seguintes princípios
didácticos:
• Estimular os alunos para temas relacionados com as suas necessidades e interesses;
• Partir do nível de conhecimento dos alunos, como base para as aquisições orais seguintes;
• Respeitar os ritmos de aprendizagem;
• Utilizar exercícios de repetição de frases, palavras, e sílabas, como meio de treino do
aparelho fonador, sempre que necessário;
• Fazer com que a linguagem oral dos alunos se aproxime, tanto quanto possível, da correcta
e fluente.

2. Leitura e escrita
Na segunda classe, a leitura e escrita, é feita com base na introdução de combinações grafémicas,
com recurso a palavras, frases e pequenos textos.
A sequência da introdução das combinações grafémicas obedecerá às seguintes etapas:
1ª Etapa: r intervocálico: are, ari, ura; duplo r, s intervocálico: ase, asa, usa; duplo s;
2ª Etapa: s no final de palavra: as, es, is, os, us; m no final de palavra: am, em, im, om, um;
al, el, il, ol, ul; an, en, in, on, un;
3ª Etapa: al, el, il, ol, ul; an,en, in,on, um
4ª Etapa: ce, ci, ça, ço, çu; ch, nh; ar, er, ir, or, ur; az, ez, iz, oz, uz; lh
5ª Etapa: ge, gi; gue, gui; br, cr, fr, vr, pr, tr
6ª Etapa: bl, cl, fl, gl, pl; que, qui, qua, quo; os cinco valores fonéticos do x ( em palavras
como xarope, exame, táxi, explicação, próximo);
Finda a introdução das combinações grafémicas, o professor deve levar os alunos a desenvolverem
actividades que enriqueçam a compreensão e expressão escritas, com base na leitura de frases e de
pequenos textos que constam do livro de leitura.

2.1. Leitura
Na 2ª classe, o aluno vai começar a tomar contacto com textos como histórias, contos, fábulas,
lendas, pequenas bandas desenhadas, poemas, lengalengas e imagens. Alguns destes textos constam
do livro de leitura.

91
As actividades de leitura e interpretação desses textos podem ser as seguintes:
1° Análise de imagens do texto, ou de outras imagens relacionadas com o referido texto;
2° Interpretação de imagens, feita pelos alunos, com a ajuda do professor;
3° Leitura expressiva de textos feita pelo professor;
4° Levantamento de palavras de difícil compreensão;
5° Explicação das palavras de difícil compreensão, pelo professor;
6° Registo das palavras difíceis e do seu significado pelos alunos, nos cadernos diários;
7° Interpretação oral do texto;
8º Leitura oral por unidades lógicas (feita pelo professor e seguido pelos alunos);
9° Leitura oral feita pelos alunos:
• por toda a turma;
• por grupos;
• e individualmente.
Os passos aqui apresentados não incluem a leitura silenciosa, por se tratar de alunos que ainda estão
na fase inicial de aprendizagem da leitura e escrita. Este tipo de leitura só poderá entrar na 3ª classe.
Na leitura oral, o professor deve prestar atenção aos seguintes aspectos:
• ouvir como cada criança lê e pronuncia as palavras;
• detectar as hesitações na leitura e suas causas;
• procurar descobrir:
- se lêem de cor, ou se são capazes de ler as palavras ou sílabas apontadas salteadamente;
- se conhecem as combinações grafémicas;
- se entendem o significado do que lêem.

2.2. Escrita
O ensino-aprendizagem da escrita é feito através de exercícios sistemáticos variados, em que o aluno
faz o uso da língua em situações diversas, utilizando expressões linguísticas e vocabulário adequados.
Para que o aluno da 2ª classe escreva, é preciso que lhe sejam criadas algumas condições, nomeadamente:
• a necessidade de escrever;
• a oportunidade de escrever;
• a vontade de escrever.

92
Considerando que, na 2ª classe, o aluno ainda está na fase de aprendizagem da escrita, o professor
deve prestar atenção às actividades a desenvolver, isto é, não deve propor às crianças tarefas de
escrita que ultrapassem o seu nível de produção escrita.
As actividades de escrita, nesta fase, deverão obedecer, de entre outros, aos seguintes aspectos:
a) O exercício de escrita deve ser antecedido, acompanhado e seguido de actividades de
oralidade e de leitura, relacionadas com o que se escreve;
b) As palavras e as frases apresentadas como modelo devem relacionar-se com elementos da
vivência real dos alunos;
c) A designação dos seres ou dos objectos deve ser feita pela escrita da palavra ou da frase
correspondente e não pela escrita da letra/combinações grafémicas em estudo;
d) As actividades de escrita devem ser motivadas (desenho e interpretação de imagens, leitura
e interpretação de textos: histórias, contos, etc.);
e) Os conteúdos dos textos que servirão de base para a produção escrita devem ser do
conhecimento dos alunos;
f) No desenvolvimento da escrita dos alunos a maior preocupação deve incidir no
aperfeiçoamento da caligrafia, ortografia e exercícios do funcionamento da língua.

2.3. Cópia e Ditado


A cópia e o ditado devem ser preparados e motivados, de acordo com o nível e o ritmo de
aprendizagem dos alunos. Para além da cópia e do ditado, os alunos devem desenvolver, de entre
outras, as seguintes actividades:
• Cópia de palavras, frases e textos;
• Escrita de palavras em frases lacunares;
• Escrita de frases a partir de palavras desordenadas;
• Escrita de frases/textos ditados;
• Escrita de frases, a partir de associação de expressões sugeridas.
• Escrita de palavras e frases adequadas a imagens;
• Escrita de palavras e frases, para dar resposta a perguntas;
Estas são algumas actividades que os alunos devem realizar, mas o professor poderá criar outras
estratégias que permitem maior diversificação de tarefas para o enriquecimento da escrita, nesta classe.
É importante que os alunos continuem a desenhar, pintar, recortar, colar, modelar, explorando
diferentes tipos de materiais e técnicas. Estas actividades contribuem para o aprimoramento da
destreza manual e da motricidade fina, para além de constituírem oportunidades para o aluno
descrever, por escrito, os trabalhos que realiza.

93
Os materiais produzidos pelos alunos, tais como: textos escritos, desenhos e pinturas legendados,
objectos feitos através de técnicas de dobragem, recorte, colagem, modelagem deverão ser expostos,
pois constituem um momento de crescimento para a criança, em que ela se sente encorajada a
progredir, porque vê o seu esforço compensado. De igual modo, a criança torna-se mais produtiva,
se sentir que o seu trabalho merece o interesse do seu professor e dos colegas.

3. Funcionamento da Língua
À semelhança do que acontece na 1ª classe, o ensino-aprendizagem da gramática deve limitar-se
à observação das normas elementares da organização/modificação de palavras/frases. O estudo da
gramática deve fazer-se a partir de:
a) palavras, frases e textos simples;
b) uso concreto da língua e não de exercícios de fixação de regras.

4. Sugestões metodológicas para o ensino-aprendizagem dos conteúdos de Educação Visual e


Ofícios, integrados na disciplina de Português
Os conteúdos das disciplinas de Educação Visual e Ofícios integrados no domínio Ouvir e Falar
propiciam ao aluno o desenvolvimento da oralidade uma vez que este não se limita apenas a
desenhar, mas também a falar sobre o conteúdo do desenho. Se desenha ou modela a família, por
exemplo, deve indicar os elementos que fazem parte dela. A linguagem plástica da criança revela a
sua expressão afectiva porque ela representa as suas vivências e os seus sonhos e o professor deve
estar atento, porque essas representações permitirão um melhor relacionamento com o aluno.
Desenhar, pintar, modelar, recortar, colar é importante pela necessidade natural que a criança tem de
comunicar através da imagem, explorando diferentes tipos de materiais e técnicas.
Os conteúdos das disciplinas de Educação Visual e Ofícios propostos para este domínio não só concorrem
para o desenvolvimento da libertação dos dedos (destreza manual) e para a delicadeza no manuseamento dos
materiais (motricidade fina), mas também para a concretização e complementaridade dos conhecimentos
adquiridos em Língua Portuguesa. Nesta idade, o professor não deve comparar os desenhos do aluno
com os dos adultos, por estes não serem fiéis à realidade, mas sim motivá-lo a continuar. A realização de
exposições dos trabalhos na sala de aula, ou na escola, é um momento de crescimento para a criança, pois
ela se sente encorajada a progredir, porque vê o seu esforço compensado.

5. Avaliação na Disciplina de Língua Portuguesa


A avaliação é um instrumento através do qual se acompanha o desenvolvimento do acto educativo
com vista a apreciar a adequação dos diversos momentos do processo de ensino-aprendizagem.
O Programa de Português propõe uma avaliação contínua e sistemática, tendo em vista o
desenvolvimento integrado das quatro habilidades de língua de acordo com as exigências de cada
ciclo, nomeadamente:

94
a) ouvir e falar;
b) ler e compreender;
c) escrever.

a) Ouvir e falar
A nível do ouvir e falar, importa verificar se cada aluno, individualmente, é capaz de:
• Fazer perguntas com: onde, porque, quem, o que, como, quando;
• Formular frases curtas e simples (sujeito, predicado e complemento);
• Usar correctamente formas verbais (tempo presente, passado e futuro perifrástico);
• Usar vocabulário básico.

b) Ler e compreender
Em relação à compreensão escrita e à leitura, o professor deve procurar saber se, cada aluno,
individualmente, é capaz de:
• Ler entre cinco a dez palavras por minuto;
• Ler frases simples;
• Ler textos com 5 a 10 linhas;
• Compreender a informação contida em textos simples.
c) Escrever
O professor deverá procurar saber se cada aluno, individualmente, é capaz de:
• Copiar palavras, frases e textos de 5 a 8 linhas;
• Escrever palavras e frases simples;
• Escrever palavras e frases ditadas;
• Legendar imagens;
• Escrever textos de 3 a 5 linhas
• Ordenar frases em sequência lógica.

95
Programa de Língua Portuguesa

3ª Classe
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

UNIDADE TEMÁTICA SEMANAS TEMPO

I. FAMÍLIA 7 112

II. ESCOLA 8 128

III. COMUNIDADE 4 64

IV. AMBIENTE 5 80

V. CORPO HUMANO 2 32

VI. SAÚDE E HIGIENE 2 32

VII. MEIOS DE TRANSPORTE E COMUNICAÇÃO 2 32

Sub-total 30 480

CURRÍCULO LOCAL (20%) 8 128

TOTAL 38 608

94

97
98
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS CH
TEMÁTICA O aluno deve se capaz de: Habilidades: Ouvir, falar, ler e escrever DA
APRENDIZAGEM
O aluno:
 Identificar o seu nome, local e data do seu nascimento;  A minha história Relata, oralmente e
 Indicar o nome da escola onde estuda e a classe;  Membros da família por escrito, a sua
 Identificar os membros da sua família de acordo com o - As relações de parentesco entre os história.
grau de parentesco; membros da família
 Indicar as actividades de cada membro da sua - Actividades dos membros da família
família; (Revisão do 1º ciclo)
 Desenhar os membros da sua família;  Relato de rotinas
 Modelar os membros da sua família; - Expressões relacionadas com os momentos
 Cantar canções relacionadas com os membros da família; do dia/tempo:
 Relatar, oralmente, a sua rotina diária, usando expressões - Ex: manhã, tarde, noite, antes, depois,
relacionadas com os diferentes momentos do dia; quando e durante 34 Tempos
- Expressões para indicar a ordem: 1º, 2º, 3º
 Construir frases, usando verbos “ser” e ” estar” no Funcionamento da Língua
I.  Verbo “ser” e “estar “ no presente, pretérito
presente, pretérito perfeito do indicativo e futuro
FAMÍLIA perfeito do indicativo e futuro perifrástico.
perifrástico.
 Ler histórias sobre amizade e ajuda mútua com entoação,  Histórias, fábulas: Lê e escreve textos
pausa e ritmo adequados; - Personagens narrativos sobre
 Responde a questionários orais e escritos sobre textos; - Características físicas das personagens regras de
 Identificar as personagens da história; - Localização da acção no tempo e no convivência na
 Indicar o momento e o lugar em que decorre a acção espaço família
narrada num texto;  Cópia
 Escrever cópias e ditados de frases e textos, com uma boa  Ditado
caligrafia, respeitando as regras de acentuação e  Redacção
pontuação; Tema Transversal: Regras de convivência na
 Escrever pequenas composições (4 a 6 frases); família (amizade e ajuda mútua)
31 Tempos
 Dar exemplos de manifestação de amizade, ajuda mútua
entre os membros da sua família.
 Formular pedidos de permissão em diferentes  Expressões para formular pedidos de Expressa-se com
situações; permissão: cortesia para
 Usar expressões para aceitar ou recusar pedidos. - Posso sair da mesa? formular
- Posso ir brincar? pedidos.
 Expressões para aceitar ou recusar
pedidos de permissão:
- Sim, podes.
- Não, não podes.

95
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA CH
TEMÁTICA APRENDIZAGEM
O aluno deve se capaz de: Habilidades: Ouvir, falar, ler e escrever
O aluno:

 Ler textos descritivos com entoação, pausa Texto descritivo  Lê e escreve textos
e ritmo adequados; descritivos sobre,
 Responder a questionários orais e escritos  A casa: materiais de construção,
sobre textos; - Materiais de construção profissões e regras de
- Profissões relacionadas com a conservação da casa,
construção de uma casa com boa caligrafia;

 Escrever cópias e ditados de frases e textos,  Cópia


com uma boa caligrafia, respeitando as  Ditado
regras de acentuação e pontuação;  Redacção
 Identificar materiais necessários para a
construção de uma casa, ex: blocos, chapas
de zinco, estacas, Tema transversal: Regras de conservação
I. capim, pregos, barrotes, tijolos, etc.; da casa 47
FAMÍLIA Tempos
 Mencionar profissões relacionadas com a
construção de uma casa (pedreiro,
carpinteiro, pintor, electricista, …); Funcionamento da língua:
 Descrever, oralmente e por escrito, a sua
casa; - Família de palavras relacionadas
 Desenhar e pinta a sua casa; com “casa”: casinha, casarão,
 Modelar a sua casa; casota
 Elaborar frases com palavras da mesma
família de “casa”; - Sinonímia
 Usar palavras sinónimas em frases orais e
escritas;  Sílaba: divisão silábica
 Construir frases empregando palavras  Expressa-se, oralmente,
sinónimas; com correcção, usando
 Dividir palavras em sílabas. família de palavras e a

99
sinonímia.

96
UNIDADE RESULTADOS DA

100
OBJECTIVOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS CH
TEMÁTICA APRENDIZAGEM
O aluno deve se capaz de: Habilidades: Ouvir, falar, ler e
escrever O aluno:

 Ler histórias sobre regras de conduta na escola Textos Narrativos  Lê e escreve textos
com entoação, pausa e ritmo adequados; narrativos sobre
 Responder a questionários orais e escritos - O assunto principal do texto regras de conduta na
sobre textos; escola, com boa
 Indicar o assunto principal de uma história lida; - Personagens caligrafia e
 Identificar as personagens da história; respeitando as
 Escrever cópias e ditados de frases e textos, regras de acentuação
com uma boa caligrafia e respeitando as regras e pontuação.
de acentuação e pontuação;  Cópia
 Escrever pequenas composições (4 a 6 frases);  Ditado
 Indicar algumas regras de conduta na escola;  Redacção
 Dar exemplos de manifestação de ajuda mútua
e solidariedade entre os membros da sua  Expressa-se,
família; Tema transversal: Regras de conduta oralmente, com
II. na escola: Ajuda mútua/solidariedade/ correcção, usando a
respeito/assiduidade, pontualidade. antonímia e letras 57 Tempos
ESCOLA maiúsculas.
 Usar palavras da mesma família de escola em
diferentes situações;
 Identificar palavras com significados contrários;
 Construir frases aplicando as regras de Funcionamento da Língua
pontuação (ponto, ponto de interrogação e o de
exclamação);  Antonímia
 Usar a letra maiúscula obedecendo regras.  Sinais de pontuação (ponto final
de interrogação e de
exclamação)
 Uso da letra maiúscula:
- Início das frases

- Depois de um ponto

- Nos nomes próprios

97
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA CH
TEMÁTICA O aluno deve se capaz de: APRENDIZAGEM
O aluno:
 Ler relatos em voz alta e com articulação e  Relato de acontecimentos  Lê e escreve relatos sobre
entoação correctas;  Elementos a considerar na produção de datas festivas e
 Interpretar relatos lidos; relatos: comemorativas, com boa
 Relatar, oralmente, factos acontecidos ou - O quê? caligrafia e respeitando as
vividos, usando formas verbais no pretérito - Quem? regras de acentuação e
perfeito; - Onde? pontuação;
 Escrever cópias e ditados de frases e textos, - Quando?
com uma boa caligrafia e respeitando as  Cópia
II. 32
regras de acentuação e pontuação;  Ditado
ESCOLA Tempos
 Escrever relatos de 4 a 6 frases dedicados à  Redacção
escola ou aos professores;  Tema transversal: datas festivas e
 Construir, oralmente e por escrito, frases comemorativas
interrogativas. Funcionamento da Língua:
 Cantar uma canção relacionada com a  Frase interrogativa  Expressa-se, oralmente,
escola. Introdutores interrogativos com correcção, usando
- Que...? - O que...? - O que é que...? introdutores
- Quem...? - Qual...? - Como é que...? interrogativos.
 Ler bilhetes com entoação e ritmo Bilhetes  Lê e escreve bilhetes, com
adequados;  Assunto principal boa caligrafia e
 Identificar o assunto principal do bilhete;  Estrutura do bilhete respeitando as regras de
 Identificar a estrutura do bilhete; acentuação e pontuação.
 Escrever cópias e ditados de bilhetes, com  Cópia
uma boa caligrafia e respeitando as regras  Ditado
de acentuação e pontuação;  Redacção.
 Escrever bilhetes respeitando a sua
II. estrutura. 39
ESCOLA  Escrever frases e pequenos textos usando Funcionamento da língua:  Expressa-se, oralmente, Tempos
vocabulário relacionado com o tema escola;  Vocabulário relacionado com o tema com correcção, usando
 Construir frases, oralmente e por escrito, escola Tempos verbais e
usando os verbos “ir” “estudar” e  Tempos verbais: preposições.
“escrever” no presente, pretérito perfeito, e  Verbo ir estudar e escrever no:
futuro do indicativo; - Presente
 Construir frases, oralmente e por escrito, - Passado (pretérito perfeito)
usando as preposições. - Futuro

101
Preposições (para, e, com)

98
102
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA CH
TEMÁTICA O aluno deve se capaz de: Habilidades: Ouvir, falar, ler e APRENDIZAGEM
escrever O aluno:
 Ler o texto do hino nacional com expressividade; Textos poéticos  Lê textos poéticos, com
 Copiar poemas com uma boa caligrafia,  Cópia expressividade.
ortografia correcta e respeitando as regras de  Ditado
acentuação e pontuação; Temas transversais: símbolos
 Cantar o hino nacional; nacionais:
 Identificar o Presidente da República;  Bandeira
 Escrever o nome do Presidente da República.
 Hino Nacional
 Emblema.
 Ler textos didácticos, em voz alta, com Textos didácticos  Lê textos didácticos,
articulação e entoação correctas;  Os serviços sociais (escola, com expressividade.
 Responder a questionários orais e escritos sobre hospital/posto de
textos didácticos; saúde, posto policial, etc.);
III.  Identificar serviços sociais da sua comunidade;  Profissões 50
COMUNIDADE  Identificar profissões relacionadas com os  Cópia Tempos
serviços sociais;  Ditado
 Copiar textos didácticos com uma boa caligrafia,  Redacção  Expressa-se, oralmente,
ortografia correcta e respeitando as regras de Tema Transversal: Regras de com correcção, usando
acentuação e pontuação;
convivência comunitária família de palavras,
 Empregar, em contextos diversificados, palavras:
Funcionamento da língua: antonímia e o verbo
- Relacionadas com o tema comunidade;
 Vocabulário relacionado “vir” no presente,
- Da mesma família; passado e futuro.
com o tema comunidade
- Com sentidos contrários
 Família de palavras;
 Usar em frases orais o verbo “vir” no presente,  Antonímia
pretérito perfeito do indicativo e futuro  Verbo “vir” no presente,
perifrástico. pretérito perfeito do
indicativo e futuro
perifrástico.

99
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA CH
TEMÁTICA APRENDIZAGEM
O aluno deve se capaz de: Habilidades: Ouvir, falar, ler e escrever
O aluno:

 Ler convites, em voz alta, com Convite  Lê e escreve convites,


articulação e entoação correctas; com boa caligrafia e
 Identifica a informação veiculada respeitando as regras de
pelo convite; acentuação e pontuação.
 Redigir convites;
 Ilustra convites.
 Usar expressões para criticar  Expressões para criticar:  Expressa-se com cortesia,
atitudes negativas, elogiar atitudes - Fizeste/comportaste-te mal! em situações de crítica,
positivas e pedir ajuda. elogio e pedido de ajuda.
- Não devias ter feito isso!

 Expressões para elogiar:


- Parabéns!

- Fizeste/Comportaste-te bem!

 Expressões para pedir ajuda


- Socorro! 14
Tempos
III. - Ajuda-me.

COMUNIDADE - Peço ajuda.

 Escrever palavras em que:  Ortografia:  Escreve frases e textos,


- "o" tenha valor de "u" - O “o” com valor “u” obedecendo regras
ortográficas e de uso da
- "e" tenha valor de "i" - O “e” com valor de “i” letra maiúscula.

 Usar letras maiúsculas na elaboração  Uso da letra maiúscula


de frases, obedecendo regras.

103
100
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA CH

104
TEMÁTICA APRENDIZAGEM
O aluno deve se capaz de: Habilidades: Ouvir, falar, ler e
escrever O aluno:

 Ler, textos poéticos sobre os animais com Textos poéticos  Lê textos poéticos, com
expressividade; expressividade.
 Copiar poemas com uma boa caligrafia,
ortografia correcta e respeitando as regras de
acentuação e pontuação;  Cópia
 Recitar poemas;  Ditado
 Identificar os animais da sua comunidade;
 Agrupar os animais de acordo com o meio em
que vivem; Tema transversal: Animais domésticos  Expressa-se, oralmente e
 Relacionar os animais às suas crias (filhotes); e selvagens: por escrito, com
 Usar os verbos “fazer” e “dar” no presente, correcção, usando os
pretérito perfeito e futuro (perifrástico). Funcionamento da língua: verbos “fazer” e “dar” no
presente, passado e
 Construir frases, com nomes próprios e
 Verbos fazer e dar no presente, futuro, e nomes próprios
IV. comuns;
pretérito perfeito e futuro e comuns. 50
 Cantar canção relacionada com os animais
domésticos e selvagens.  Nomes: próprios e comuns Tempos
AMBIENTE
 Ler textos didácticos, em voz alta, com Textos didácticos  Lê textos didácticos, com
articulação e entoação correctas; articulação e entoação
 Interpretar o conteúdo do texto didáctico;  Cópia correctas;
 Copiar textos didácticos com uma boa  Ditado
caligrafia, ortografia correcta e respeitando as Tema transversal: Plantas
regras de acentuação e pontuação;
 Identificar as plantas da sua comunidade;
 Relacionar as árvores aos respectivos frutos;
 Construir frases afirmativas e negativas, Funcionamento da Língua
oralmente e por escrito.
 Formas de frases: afirmativa e
negativa  Expressa-se, oralmente e
por escrito, com
correcção, diferentes
formas de frase.

101
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA CH
TEMÁTICA O aluno deve se capaz de: Habilidades: Ouvir, falar, ler e APRENDIZAGEM
escrever O aluno:
 Usar expressões sobre o estado de tempo; Conversa directa
 Expressões sobre o estado do  Participa em um diálogo
tempo. sobre o estado de tempo;
 Usar o verbo “estar” no presente, pretérito - Está a chover.
perfeito do indicativo e futuro (perifrástico). - Está quente.
 Construir frases, oralmente e por escrito, - Está frio.
usando pronomes indefinidos. Funcionamento da língua:  Expressa-se, oralmente e
 Verbos estar no presente, por escrito, com
passado e futuro correcção, usando o
 Pronomes indefinidos: verbo “estar” no presente,
- Algum/alguma passado e futuro e
- Alguém/ninguém pronomes indefinidos.
- Tudo/nada
IV.  Ler, com expressividade, bandas desenhadas; Banda Desenhada (BD) 30
AMBIENTE  Ler, para apreciar, bandas desenhadas Tempos
complementares;  Redacção
 Interpretar, oralmente e por escrito, bandas
desenhadas; Tema transversal: Prevenção de  Lê e elabora bandas
 Ordenar as imagens de uma BD, dando uma acidentes desenhadas sobre
sequência lógica; prevenção de acidentes.
 Preencher os balões de uma BD; Funcionamento da língua:
 Elaborar uma BD;  Vocabulário relacionado com o
 Elaborar cartazes sobre prevenção de tema Ambiente
acidentes;  Família de palavras
 Empregar, em contextos diversificados,  Sinonímia  Expressa-se, oralmente e
palavras:  Antonímia por escrito, com
- relacionadas com o tema comunidade;  Concordância dos elementos na correcção, usando família
- da mesma família; frase de palavras, sinonímia,
- com sentidos contrários - Flexão dos nomes em género antonímia e concordância
- com sentidos semelhantes - Flexão dos nomes em número dos elementos na frase.
 Construir frases observando as regras de
concordância dos
elementos na frase, em género e número.

105
102
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA CH

106
TEMÁTICA O aluno deve se capaz de: Habilidades: Ouvir, falar, ler e APRENDIZAGEM
escrever O aluno:
 Ler, com expressividade, textos narrativos; Textos Narrativos  Lê e escreve textos
 Interpretar, oralmente e por escrito, textos narrativos, com boa
narrativos; Personagens caligrafia e respeitando as
 Identificar os elementos da narrativa (autor, regras de acentuação e
personagens, tempo e espaço); - Características físicas das pontuação.
 Caracterizar fisicamente personagens; personagens
 Recontar histórias;
 Escrever, com boa caligrafia, cópias e textos  Cópia
ditados, respeitando as regras de acentuação e  Ditado
pontuação;  Reconto
 Elaborar uma pequena composição (4 a 6  Redacção
frases)  Dramatização
 Dramatizar diálogos orais entre personagens; Tema Transversal: respeito e
 Ler textos narrativos complementares e outros solidariedade para com indivíduos
V. do seu interesse; com necessidades especiais.
 Identificar, em textos, acções e atitudes que 32
CORPO demonstram respeito e solidariedade pelos Funcionamento da língua: Tempos
HUMANO indivíduos com necessidades especiais;
 Empregar, em contextos diversificados,  Vocabulário relacionado com o
palavras: tema
- relacionadas com o tema comunidade;  Família de palavras  Expressa-se, oralmente e
 Sinonímia por escrito, com
- da mesma família;  Antonímia correcção, usando família
 Verbo “falar” e “comer” no de palavras, sinonímia,
- com o mesmo sentido presente, antonímia e verbos
passado e futuro; “falar” e “comer” no
- com sentidos contrários presente, passado e futuro
 Noção de qualidade [Adjectivos]. e adjectivos.
 Usar o verbo “falar” e “comer” no presente,
pretérito perfeito
e futuro, em frases e textos.

 Usar, na descrição, palavras e expressões que


exprimem qualidades.
103
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA CH
TEMÁTICA APRENDIZAGEM
O aluno deve se capaz de: Habilidades: Ouvir, falar, ler e escrever
O aluno:

 Ler textos didácticos, em voz alta, com Textos didácticos  Lê textos didácticos, com
articulação e entoação correctas; articulação e entoação
 Interpreta o conteúdo do texto;  Cópia correctas;
 Copiar textos didácticos com uma boa  Ditado
caligrafia, ortografia correcta e  Redacção
respeitando as regras de acentuação e
pontuação;
 Elaborar pequenas composições (4 a 6  Tema transversal: Formas de
frases); prevenção de doenças
 Mencionar formas de prevenção e  Prevenção de acidentes:
combate às doenças mais comuns ex: (Cuidados a ter com produtos tóxicos
diarreias, malária, conjuntivite, etc. inflamáveis (ex: petróleo); medicamentos
VI.  Mencionar os cuidados a ter com produtos e insecticidas; objectos estranhos (minas);
tóxicos, inflamáveis, medicamentos, 32
SAÚDE E objectos cortantes (ex: facas, lâminas);
insecticidas e objectos estranhos, cortantes Tempos
HIGIENE fogo, água quente; tomadas e fichas;  Expressa-se, oralmente e
e pirotécnicos.
objectos pirotécnicos (paixão) por escrito, com correcção,
 Transformar frases afirmativas para
usando diferentes formas
negativas e vice-versa;
Funcionamento da língua de frase e os verbos
 Construir frases com os verbos limpar e
“limpar” e “lavar” no
lavar no presente, pretérito perfeito do
 Formas de frases: afirmativas e presente, passado e futuro
indicativo e no futuro perifrástico;
negativas do indicativo, e adjectivos
 Construir frases, flexionando os adjectivos flexionados.
 Verbo limpar e lavar no presente,
em género e número.
pretérito perfeito do indicativo e futuro
perifrástico
 Concordância do adjectivo em género
e número

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104
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA CH

108
TEMÁTICA O aluno deve se capaz de: Habilidades: Ouvir, falar, ler e escrever APRENDIZAGEM
O aluno:
 Ler textos didácticos, em voz alta, Textos didácticos  Lê textos didácticos, com
com articulação e entoação  Cópia articulação e entoação
correctas;  Ditado correctas;
 Interpretar o conteúdo de textos  Redacção
didácticos;
 Copiar textos didácticos com uma Tema transversal:
boa caligrafia, ortografia correcta,
Meios de transporte e vias de
respeitando as regras de acentuação
comunicação  Expressa-se, oralmente e por 16
e pontuação;
escrito, com correcção,
 Elaborar pequenas composições (4 a Tempos
Funcionamento da Língua usando advérbios de lugar.
6 frases);
 Agrupar os meios de transporte de - Advérbios de lugar: aqui, ali, lá
VII. acordo com a via em que circulam;
MEIOS DE  Identificar os meios de transporte e
TRANSPORTE E vias de comunicação;
COMUNICAÇÃO
 Construir frases usando advérbios
de lugar.
 Interpretar o conteúdo de cartazes Cartazes
sobre regras de trânsito;  Regras de trânsito
 Indicar regras básicas de trânsito;  Descrição de trajectos
 Descrever um percurso, indicando Funcionamento da língua  Manifesta conhecimento das
os pontos de referência;  Verbo “andar” no: regras de transito. 16
 Desenhar o trajecto de um percurso, Tempos
indicando os pontos de - presente
referência; - pretérito perfeito
 Elaborar frases utilizando o verbo - futuro perifrástico
“andar “ no presente, pretérito
perfeito e futuro perifrástico.

Currículo Nacional: 480 Tempos Currículo Local: 128 Tempos Total: 608 Tempos

105
Sugestões Metodológicas

3ª CLASSE
I - Ensino e Aprendizagem da Língua Portuguesa
A aprendizagem da Língua Portuguesa, na 3ª classe, pretende desenvolver, aprofundar e consolidar
as competências de oralidade, leitura e escrita iniciadas na 1ª e 2ª classes.
Pretende-se que a partir de uma unidade temática, o professor envolva os alunos em actividades de
ouvir e falar e ler e escrever e faça a abordagem de diferentes conteúdos de língua portuguesa.
Para o desenvolvimento das habilidades de ouvir e falar, as imagens, os diálogos, as histórias,
as dramatizações, os recontos, as canções e os jogos constituem a base fundamental, pois permitem
consolidar, diversificar e aumentar o vocabulário e a quantidade e qualidade de linguagem, abrindo
mais espaço de uso da língua. E, para o desenvolvimento das habilidades de ler e escrever, a leitura, a
cópia, o ditado e a redacção poderão funcionar como actividades que estimulam a escrita, devendo ser
permanentes nas três classes.

1. Ouvir e falar
As habilidades de ouvir e falar iniciadas nas classes anteriores deverão continuar nesta classe,
de forma a que o aluno possa envolver-se mais nas actividades de compreensão, interpretação e
produção de mensagens orais.

1.1. Ouvir
Para o desenvolvimento da habilidade de ouvir, o professor deverá proporcionar aos alunos momentos
de audição de frases, diálogos, canções, textos de natureza diversa (narrativas, descrições, poemas,
relatos, etc.), lidos ou contados pelo professor ou pelos colegas.
Como forma de verificar o desenvolvimento da habilidade de ouvir o aluno deverá ser levado a:
• Identificar o tipo de texto;
• Identificar as personagens numa história;
• Identificar os intervenientes num diálogo;
• Identificar os tipos e formas de frase;
• Extrair o conteúdo principal de uma conversa ou de uma história;
• Recontar oralmente uma história ouvida;

109
• Reconstruir um texto/história ouvido;
• Resumir oralmente um texto ouvido;
• Transmitir informação ouvida a alguém;
• Descobrir objectos, pessoas, profissões a partir de uma descrição oral;
• Desenhar uma rota correspondente a instruções dadas oralmente, indicando os pontos de
referência;
• Converter textos ouvidos em textos escritos

1.2. Falar
A maior parte do tempo da aula dedicado à oralidade deve ser dado ao aluno para falar. Deve-
se, portanto, criar oportunidades para o aluno dialogar, fazer perguntas e responder a perguntas
formuladas tanto pelo professor como pelos seus colegas.
Tarefas realizadas em grupos de dois ou mais alunos, são vistas como vantajosas por se considerar
que os alunos usam mais a língua no grupo de colegas do que quando os professores estão em frente
deles e, por abrirem espaço para se corrigirem uns aos outros.
Considera-se que o aluno desenvolveu a habilidade de falar quando este for capaz de produzir
mensagens orais, usando adequadamente os recursos de que a língua dispõe, como, por exemplo, a
palavra, o gesto, a mímica, a entoação, etc.
A dramatização é uma das formas de comunicação e possui uma grande função na aprendizagem da
oralidade. Esta actividade deve ser realizada ao longo de todo o EP1, e com a maior naturalidade possível.
Entretanto, o professor deve ter o cuidado de corrigir os enunciados dos alunos de forma discreta
para evitar a inibição na sua participação na aula. Por isso, nem sempre deve corrigir logo que o erro
corre, mas sim nos intervalos dos enunciados.

2. Ler e escrever
2.1. Ler
A leitura de mensagens escritas é uma habilidade cujo objectivo principal é levar o aluno a descodificar
e interpretar o código escrito. Para uma leitura e interpretação bem-sucedida, o aluno relacionará o
seu conhecimento das palavras e significados do texto com o que já sabe sobre a realidade à sua volta
(cultura, hábitos, etc.).
A leitura de textos deve ser feita em tom natural. Os alunos devem aprender a pontuar frases de
acordo com a intencionalidade das mesmas. Num tom natural, devem fazer as declarações, as
interrogações, exclamações, etc.

110
2.2 Escrever/Produção Escrita
A escrita tem por objectivo levar os alunos a redigir textos de natureza diversa, com coerência, boa
caligrafia e respeitando as regras de pontuação e acentuação adequadas.
A actividade de escrita engloba várias fases: preparação, produção e revisão do texto. Ao longo deste
percurso, os alunos deverão ser levados a reflectir sobre o que vão escrever, a escrever sobre um
determinado tema, a exercitar modelos de escrita e a rever o texto escrito.
À semelhança das outras habilidades, o professor deverá criar espaço para o treino da escrita, pois
só assim ela poderá ser desenvolvida. A escrita deverá ser treinada no cotidiano e não apenas no
momento de avaliação. O trabalho em grupo e o TPC contribuem para o desenvolvimento de atitudes
positivas em relação à escrita.

2.2.1. Ortografia
A finalidade da aprendizagem da ortografia é a de levar a criança a escrever sem erros. Este é um
desafio a longo prazo. Todo o tempo da escola primária, não é suficiente para se ensinar a escrever
sem erros. São várias as crianças capazes de ler razoavelmente continuando, contudo, a cometerem
muitos erros ortográficos. Duma maneira geral a má leitura coincide com uma ortografia deficiente.
O aluno precisa ter acesso a boas histórias, lendas, poesias, jornais e outros géneros, que proporcionam
formas correctas de escrita.
As técnicas mais recomendadas para o ensino e a aprendizagem da ortografia são a cópia, o ditado
e completamento de espaços lacunares. Estas técnicas são aplicadas em todos os ciclos do Ensino
Primário, podendo variar no nível de exigência, de acordo com a classe.

a) Cópia
A cópia é uma actividade de escrita que permite aos alunos fixarem as regras ortográficas e as normas
de escrita (pontuação, acentuação, uso das maiúsculas e minúsculas, translineação, etc.), para além de
desenvolver a destreza manual e a concentração necessária para a escrita.
Os textos para a cópia não devem ser longos e devem ser contextualizados em relação ao tema abordado.
O professor poderá orientar os alunos a realizar diariamente actividades de cópia de parágrafos, versos,
provérbios, adivinhas ou palavras. Pelo menos, duas vezes por semana, o professor pode pedir aos
alunos para fazerem cópias em casa.
É importante que o professor lembre os alunos que a actividade que vão realizar exige muita atenção,
que devem escrever com letra bem-feita e legível e procurar fazer uma cópia limpa.
A correcção da cópia deve ser feita pelo professor. Entretanto, os próprios alunos, aos pares ou em
grupos, com ajuda do professor, poderão identificar e corrigir os erros da cópia.
Após a correcção, o professor deve levar os alunos a repetir a escrita das palavras que escreveram
com erros.

111
b) Ditado
O ditado é um exercício através do qual o aluno pratica a escrita e permite ao professor verificar se
os alunos conseguem transcrever os sons para a grafia correspondente. Neste contexto, o professor
poderá orientar os alunos a realizar ditados de frases e pequenos textos ou excertos de textos.
O ditado, como actividade de ortografia, também pode ser usado como método, como exercício e
como prova.

1. O ditado método/tradicional
O ditado é usado como método quando o professor pretende que os alunos adquiram a ortografia das
palavras através do ditado. Nestes casos o ditado não é preparado, não há um estudo ortográfico das
palavras susceptíveis de erro. Os alunos são apenas confrontados com a imagem auditiva das palavras.

2. O ditado-exercício
O ditado-exercício é uma perfeita correspondência entre as imagens visuais e as imagens auditivas,
considerando que esta actividade é precedida de uma cuidada preparação. Os resultados deste tipo
de ditado, em termos de aprendizagem de ortografia, medem-se pelo nível da sua preparação: quanto
melhor for preparado o ditado, melhores serão os resultados dos alunos.

3. O ditado-prova
O ditado-prova é realizado periodicamente com o objectivo de identificar o nível de correcção
ortográfica e as dificuldades dos alunos.

Caligrafia
Os exercícios de caligrafia iniciam na 1ª classe quando os alunos aprendem a escrever as primeiras letras/
palavras/frases e prolongam-se até à 7ª classe, na medida em que se destinam a aperfeiçoar a escrita.
Embora o cuidado com a caligrafia dos alunos seja preocupação constante do professor em todas as
disciplinas, semanalmente, durante as aulas de Português, deve haver tempo dedicado à caligrafia.

Como desenvolver actividades de caligrafia?


Os exercícios de caligrafia são constituídos por cópias de palavras, frases ou pequenos textos em
que os alunos aprendem a realizar o traço correcto das letras e a respectiva ligação entre elas. Para o
efeito, o professor poderá seguir o seguinte esquema metodológico:

112
• Registo no quadro das palavras, frases ou textos, em ponto grande, na letra adoptada para a
aprendizagem da leitura e da escrita;
• Leitura e interpretação com o apoio do professor;
• Cópia, no quadro, feita por alguns alunos, de partes indicadas pelo professor em linhas
previamente traçadas;
• Cópia do exercício nos cadernos diários.

Redacção
Os alunos devem ser habituados a produzir textos desde a 1ª classe. Compete ao professor estimular
o aluno e proporcionar ocasiões para que ele escreva.
A observação da estrutura dos textos em estudo bem como da linguagem utilizada é um bom ponto
de partida para a actividade final que é a produção de textos. Para o efeito, o Programa apresenta
diferentes tipologias de texto.
Deve ter-se presente que o desenho é uma forma de expressão muito querida pela criança e que
pode servir de ponto de partida para excelentes descrições ou redacções ou ainda como ilustração e
melhor esclarecimento do que se diz ou se escreve.

1.3. Funcionamento da Língua


O papel da gramática na aprendizagem de línguas, tem sido uma questão que preocupa os professores.
De facto, perguntas do género: “como é que a gramática deverá ser usada na sala de aula? Ou como
levar os alunos a chegar às regras gramaticais à partir do uso da língua?” constituem desafios na
actividade do professor.
Deste modo, ao planificar as suas aulas, o professor deverá procurar conduzir o aluno à regra gramatical
a partir do uso da língua, isto é, apresentando as estruturas gramaticais em frases ou textos. Assim, o
percurso para se chegar à regra deverá partir de um contexto mais amplo, por exemplo, uma história
ouvida, um texto lido, uma actividade de oralidade, um jogo, um debate ou um problema.

II - Sugestões metodológicas para o ensino-aprendizagem das disciplinas integradas


Educação Visual e Ofícios
Os conteúdos das disciplinas de Educação Visual e Ofícios integrados no domínio Ouvir e Falar
propiciam ao aluno o desenvolvimento da oralidade uma vez que este não se limita apenas a
desenhar, mas também a falar sobre o conteúdo do desenho. Se desenha ou modela a família, por
exemplo, deve indicar os elementos que fazem parte dela. A linguagem plástica da criança revela a

113
sua expressão afectiva porque ela representa as suas vivências e os seus sonhos e o professor deve
estar atento, porque essas representações permitirão um melhor relacionamento com o aluno.
Desenhar, pintar, modelar, recortar, colar é importante pela necessidade natural que a criança tem de
comunicar através da imagem, explorando diferentes tipos de materiais e técnicas.
Os conteúdos das disciplinas de Educação Visual e Ofícios propostos para este domínio não só concorrem
para o desenvolvimento da libertação dos dedos (destreza manual) e para a delicadeza no manuseamento dos
materiais (motricidade fina), mas também para a concretização e complementaridade dos conhecimentos
adquiridos em Língua Portuguesa. Nesta idade, o professor não deve comparar os desenhos do aluno
com os dos adultos, por estes não serem fiéis à realidade, mas sim motivá-lo a continuar. A realização de
exposições dos trabalhos na sala de aula, ou na escola, é um momento de crescimento para a criança, pois
ela se sente encorajada a progredir, porque vê o seu esforço compensado.

Educação Musical
Tal como no primeiro ciclo, o segundo ciclo do Ensino Primário deverá continuar a privilegiar a
iniciação musical, o repertório de canções educativas, jogos e exercícios de expressão, incidindo
sobre o desenvolvimento rítmico, a expressão livre de emoções e a linguagem dos sons (cantar e
tocar os sons, reconhecê-los, localizá-los no espaço) para além das actividades criativas.
Neste nível, deverá continuar-se a trabalhar as qualidades do som, como:
- Timbre (sons produzidos por diferentes instrumentos, pessoas ou animais);
- Altura (som grave, agudo e médio);
- Intensidade (sons fortes e fracos);
- Duração (sons longos e curtos).
Na educação rítmica, o professor deve privilegiar exercícios rítmicos de coordenação motora, usando
o vasto repertório de canções e danças nacionais.
Na educação vocal e canto, o professor deverá privilegiar canções de vivência das crianças, como
forma de desenvolver as suas capacidades interpretativas. Para atingir aqueles objectivos, o professor
pode utilizar canções que envolvam temas específicos, relacionados com as unidades temáticas,
como números, datas comemorativas, poesias, história, geografia, biologia, etc.

III - Avaliação na Disciplina de Língua Portuguesa no Ensino Primário


A avaliação é um instrumento através do qual se acompanha o desenvolvimento do acto educativo,
com vista a apreciar a adequação dos diversos momentos do processo de ensino-aprendizagem.

114
O Programa de Português propõe uma avaliação contínua e sistemática, tendo em vista o desenvolvimento
integrado das quatro habilidades de língua, de acordo com as exigências de cada ciclo, nomeadamente:
a) Ouvir
b) Falar
c) Ler
d) Escrever

a) Ouvir e falar
A nível das habilidades ouvir e falar, importa verificar se cada aluno individualmente é capaz de:
• Fazer perguntas com: onde, quem, o que, quando, como;
• Formular frases curtas e simples (sujeito, predicado e complemento);
• Usar correctamente formas verbais (tempo presente, passado e futuro perifrástico);
• Usar vocabulário básico.

b) Ler
Em relação à compreensão escrita e à leitura, o professor deve procurar saber se, cada aluno é capaz de:
• Ler entre dez a quinze palavras por minuto;
• Ler textos com 10 a 15 linhas;
• Compreender a informação contida em textos de natureza diversa;

c) Escrever
O professor deve procurar saber se cada aluno é capaz de:
• Copiar textos com boa caligrafia e respeitando às regras de pontuação e acentuação;
• Escrever textos ditadas;
• Legendar imagens;
• Escrever pequenos textos (5 a 8 linhas), com sequência lógica e respeitando às regras de
pontuação e acentuação;
• Produzir, por escrito, frases com estruturas linguísticas diversas.

115
Obras de Leitura Obrigatória e Complementar
O desenvolvimento nos alunos do gosto pela leitura constitui um dos desafios do Ensino Primário.
As sessões de leitura de livros complementares podem ser semanais ou quinzenais e os alunos
lêem alguns textos de diferentes autores ou obras completas. Apresenta-se a seguir um conjunto de
obras de leitura obrigatória e complementar que devem ser lidas e interpretadas pelos alunos sob
orientação do professor.

Lista das Obras de leitura obrigatória seleccionadas por ciclo de aprendizagem


Livros de leitura obrigatória
1º ciclo Obras de Leitura obrigatória
1. Mateus e Beatriz; Regras de trânsito, Plural editores. Maputo
2. Mateus e Beatriz; A escrever sem erros, Plural editores. Maputo
3. Ouana, Miguel; Os animais falam, Texto Editores. Maputo
4. Pereira Maria Vitória; A borboleta do Arco-ires, Moçambique Editora.
5. Lexis Publicações: As Férias de Mukiua e do Alan. Lexis Publicações.
6. Joana Xavier: Um Menino Brincalhão. Editora Plural.

Lista das obras de leitura Complementar, seleccionadas por ciclo de aprendizagem

Livros de leitura complementar


1º ciclo Obras de Leitura Complementar
1. O meu Alfabeto, Plural editores, Moçambique: Av.24 de Julho, 414, Maputo.
2. Sebastião, Isabel; Fichas de Ortografia 1; Porto Editora, Rua da Restauração,
365 Porto – Portugal
3. Sebastião, Isabel; Fichas de Ortografia 2, Porto Editora, Rua da Restauração,
365 Porto – Portugal.
4. Ramalho, Silvério; Sabe Tudo 1, Plural editores; Moçambique. Av. Patrice
Lumumba, 765.
5. Ramalho, Silvério. Sabe Tudo 2, Plural editores; Moçambique. Av. Patrice
Lumumba, 765.
6. Santos, Camila; Liquito, Conceição; Veiga, Rosalina. Caixinha de palavra.
Porto Editora, Rua da Restauração, 365 Porto – Portugal.
7. Lexis Publicações. Actividades e Jogos na Escola. Lexis Publicações.
8. Lexis Publicações. A Nova Gramática da Abelhinha. Lexis Publicações.
Referências Bibliográficas
Bortoni, S. (1992). Educação Bidialetal – O que é? É possível?. In Revista Internacional de Língua
Portuguesa, 7, pp. 54 – 65.
Gomes, A. et all (1991). Manual do Professor de Língua Portuguesa, Vol I, 3º Nível. Lisboa:
116
Fundação Calouste Gulbenkian
2. Mateus e Beatriz; A escrever sem erros, Plural editores. Maputo
3. Ouana, Miguel; Os animais falam, Texto Editores. Maputo
3. Ouana, Miguel; Os animais falam, Texto Editores. Maputo
4. Pereira Maria Vitória; A borboleta do Arco-ires, Moçambique Editora.
4. Pereira Maria Vitória; A borboleta do Arco-ires, Moçambique Editora.
5. Lexis Publicações: As Férias de Mukiua e do Alan. Lexis Publicações.
5. Lexis Publicações: As Férias de Mukiua e do Alan. Lexis Publicações.
6. Joana Xavier: Um Menino Brincalhão. Editora Plural.
6. Joana Xavier: Um Menino Brincalhão. Editora Plural.
Lista das obras de leitura Complementar, seleccionadas por ciclo de aprendizagem
Lista das obras de leitura Complementar, seleccionadas por ciclo de aprendizagem
Livros de leitura complementar
Livros de leitura complementar
1º ciclo Obras de Leitura Complementar
1º ciclo Obras de Leitura Complementar
1. O meu Alfabeto, Plural editores, Moçambique: Av.24 de Julho, 414, Maputo.
1. O meu Alfabeto, Plural editores, Moçambique: Av.24 de Julho, 414, Maputo.
2. Sebastião, Isabel; Fichas de Ortografia 1; Porto Editora, Rua da Restauração,
2. 365
Sebastião,
Porto –Isabel; Fichas de Ortografia 1; Porto Editora, Rua da Restauração,
Portugal
365 Porto – Portugal
3. Sebastião, Isabel; Fichas de Ortografia 2, Porto Editora, Rua da Restauração,
3. 365
Sebastião,
Porto –Isabel; Fichas de Ortografia 2, Porto Editora, Rua da Restauração,
Portugal.
365 Porto – Portugal.
4. Ramalho, Silvério; Sabe Tudo 1, Plural editores; Moçambique. Av. Patrice
4. Lumumba,
Ramalho, Silvério;
765. Sabe Tudo 1, Plural editores; Moçambique. Av. Patrice
Lumumba, 765.
5. Ramalho, Silvério. Sabe Tudo 2, Plural editores; Moçambique. Av. Patrice
5. Lumumba,
Ramalho, Silvério.
765. Sabe Tudo 2, Plural editores; Moçambique. Av. Patrice
Lumumba, 765.
6. Santos, Camila; Liquito, Conceição; Veiga, Rosalina. Caixinha de palavra.
6. Porto
Santos, Camila;
Editora, RuaLiquito, Conceição;
da Restauração, 365Veiga, – Portugal.Caixinha de palavra.
Porto Rosalina.
Porto Editora, Rua da Restauração, 365 Porto – Portugal.
7. Lexis Publicações. Actividades e Jogos na Escola. Lexis Publicações.
7. Lexis Publicações. Actividades e Jogos na Escola. Lexis Publicações.
8. Lexis Publicações. A Nova Gramática da Abelhinha. Lexis Publicações.
8. Lexis Publicações. A Nova Gramática da Abelhinha. Lexis Publicações.
Referências Bibliográficas
Referências
Bortoni, Bibliográficas
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Bortoni, S. (1992).
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54 – 65. Manual do Professor de Língua Portuguesa, Vol I, 3º Nível. Lisboa:
Gomes, A.Calouste
Fundação et all (1991). Manual do Professor de Língua Portuguesa, Vol I, 3º Nível. Lisboa:
Gulbenkian
Fundação Calouste
Gonçalves, Gulbenkian
M.P. (2000). Introdução in Panorama do Português Oral de Maputo Vol. IV:
Gonçalves, M.P. (2000).
Vocabulário Básico do Português,Introdução in Panorama
Contextos do Português
e Prática pedagógica, pp 7Oral
– 54,de Maputo
Maputo: Vol. IV:
INDE.
Vocabulário
INDE (1996).Básico
Síntesedodos
Português,
PrincipaisContextos e Prática
Problemas pedagógica,doppSNE.
e Recomendações 7 – 54,
NãoMaputo: INDE.
Publicado.
INDE (1996).
Muchave, A. J.Síntese
(1999).dos Principais Problemas
Propedêutica da Leitura ee Recomendações do SNE.para
da Escrita. Monografia NãoaPublicado.
Obtenção do Grau
Muchave, A. J. (1999). Propedêutica da Leitura e da Escrita. Monografia para a Obtenção do Grau
de Bacharelato em Ciências da Educação. Maputo: Universidade Pedagógica e Escola Superior 114de
Setúbal. 114
Ministério da Educação: DNEB. (2000). Regulamento Geral das Escolas do Ensino Básico.
Maputo.
Ministério da Educação e Cultura. (1979). O Ensino da Língua Portuguesa: Avaliação. Documento
apresentado no I Seminário Nacional sobre o Ensino da Língua Portuguesa. Maputo.
Nunan, D. (1995). Language Teaching Methodology: a textbook for teachers. New York: Phoenix
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Silva, R. M. V. (s/d). O Português São Dois: Variação, mudança, norma e a questão do ensino do
Português no Brasil. In Congresso Internacional Sobre o Português. pp 375 – 401.

117
Programa de Matemática

1º Ciclo
INTRODUÇÃO
A Matemática é uma disciplina que tem como missão desenvolver competências de resolução de
problemas, aplicando conhecimentos de contar, calcular, bem como competências de situar e orientar,
identificar, relacionar, classificar, estimar e medir grandezas, interpretar mensagens na linguagem
simbólica e gráfica, assim como recolher e organizar dados, em tabelas e em gráficos.
A Matemática, como instrumento para o trabalho, deve ser apresentada tendo em conta as necessidades
do mercado. Ela tem como missão, entre outras, o trabalho com quantidades, medidas, formas,
operações e relações geométricas.
Actualmente, o ensino da Matemática apresenta resultados que preocupam a sociedade moçambicana,
no que concerne ao desenvolvimento de competências dos graduados do Ensino Primário.
Neste contexto, o desenvolvimento de capacidades e habilidades mentais está ligada à aquisição e
à aplicação consciente de conhecimentos matemáticos na resolução de situação-problema do dia-
a-dia e ao estabelecimento de relações entre factos contextuais do mundo real e conceitos. Assim,
há uma multiplicidade de actividades a realizar no ensino da Matemática, que permitem ao aluno
desenvolver as requeridas competências.
O presente Programa do 1o ciclo comporta três classes, nomeadamente, 1a, 2a e 3a.
Ele está estruturado em quatro (4) Unidades Temáticas: Vocabulário Básico; Números Naturais e
Operações; Espaço e Forma; e Grandezas e Medidas, cujos conteúdos têm em vista proporcionarem
às crianças o desenvolvimento do raciocínio, comunicação e linguagem gráfica, que constituem uma
ponte entre o real e as abstracções matemáticas.
Os conteúdos serão abordados de forma cíclica, gradativa, interligada e integrada, acomodando
temas transversais, de um estágio ao outro.
As sugestões metodológicas apresentam-se no fim de cada unidade temática. Porém, estas não devem
limitar a iniciativa do professor; servem de base para lhe auxiliar na condução do processo de ensino-
aprendizagem da Matemática, de modo a garantir o desenvolvimento de competências pelos alunos.

119
I - Competências Gerais do 1º Ciclo do Ensino Primário na
Disciplina de Matemática
Na Matemática, o aluno desenvolve competências de contar e calcular, usando as quatro operações
básicas na resolução de problemas, por um lado e, por outro, desenvolve as competências de observar,
identificar, agrupar, distinguir, interpretar, analisar, estimar e medir.

No final deste ciclo, o aluno:


a) Conta números, até 1000;
b) Lê e escreve números, até 1000;
c) Calcula mentalmente e por escrito operações de adição e subtracção, até 1000;
d) Resolve diferentes problemas da vida real, aplicando os números naturais e operações, até
1000;
e) Relaciona as figuras planas e sólidas geométricas com objectos da vida real;
f) Desenvolve o amor à pátria e conhece os símbolos nacionais.

120
VISÃO GERAL DE CONTEÚDOS DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA, 1º CICLO DO ENSINO PRIMÁRIO

Carga Conteúdos
Conteúdos Conteúdos Carga Carga
Unidade Temática Horári (3ª classe)
(1ª classe) (2ª classe) Horária Horária
a
Noções de: quantidade,
VOCABULÁRIO tamanho, posição, distância, 40
BÁSICO direcção/sentido e massa- Tempos
peso.
 Revisão dos números naturais até  Revisão dos números naturais até
50; 100;
NÚMEROS  Leitura e escrita de  Números naturais até 100;  Números naturais até 1 000;
NATURAIS E números naturais até 50; 280  Números ordinais até 20o; 260  Números ordinais até 30o; 260
OPERAÇÕES  Operações de adição e Tempos  Adição e subtracção até 100; Tempos  Números romanos até vinte (XX).; Tempos
subtracção até 50.  Adição e subtracção até 1000;
 Multiplicação e divisão de  Multiplicação e divisão de
números naturais até 50. números naturais até 1000,
 Identificação de linhas e  Linhas curvas e rectas;  Rectas e segmentos de recta;
segmentos;  Noção de segmento de recta;  Figuras Planas (quadrado,
ESPAÇO E  Identificação de figuras  Figuras planas (quadrado, rectângulo, triângulo e
20 35 40
FORMA planas (quadrado, rectângulo, triângulo e círculo);
Tempos Tempos Tempos
rectângulo, triângulo e círculo);  Círculo e a circunferência;
círculo);  Sólidos geométricos (bloco, cubo,  Sólidos geométricos (bloco, cubo,
 Noção de ponto. esfera e cilindro). esfera e cilindro).
 Medição de comprimentos  Unidades de comprimento;
(noção do metro);  Perímetro de figuras planas;
 Capacidades (noção do litro);  Unidades de massa: O quilograma
 Noções elementares
 Massas (noção de quilograma); (kg) e o grama (g);
GRANDEZAS E de medição de
20  Relógio (horas inteiras);  Unidades de capacidade: O litro 40
MEDIDAS comprimentos, 65
Tempos  Calendário (dia, semana, mês e (l) e o mililitro (ml); Tempos
capacidades, volumes Tempos
e massa. ano);  O dinheiro moçambicano;
 O dinheiro moçambicano.  Relógio (horas e minutos);
 Calendário (o dia, a semana e os
meses do ano).
Revisão 20 20 40
TOTAL 380 380 380
NOTA: Os 20% do Currículo Local já estão inclusos nos 380 Tempos lectivos.

121
119
Programa de Matemática

1ª Classe
PLANO TEMÁTICO DA 1ª CLASSE

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA


APRENDIZAGEM Carga
UNIDADE CONTEÚDO
Horária
TEMÁTICA O aluno:
O aluno deve ser capaz de:

 Noção de quantidade:
 Muito e pouco
 Mais… do que, menos…do que 05
 Tanto… como 05
Tempo
 Cheio e vazio Tempos
s
 Comparar diferentes  Aumentar e diminuir  Usa noções de
quantidades e tamanhos de quantidade e
VOCABULÁRIO  Pôr e tirar.
tamanho para
objectos; situações do seu dia
BÁSICO  Noção de tamanho
 Comparar distâncias entre  Grande e pequeno a dia
diferentes pontos;  Maior, menor e igual 10
 O maior e o menor 10
Tempos
Tempo
 Comprido e curto
s
 Largo e estreito
 Alto e baixo
 Grosso e fino

123
121
124
UNIDADE OBJECTIVOS
RESULTADOS DA
TEMÁTICA ESPECÍFICOS Carga
CONTEÚDO APRENDIZAGEM
O aluno deve ser Horária
O aluno:
capaz de:
 Noção de posição
 À frente, atrás, à esquerda e à direita
 Antes e depois
 Primeiro, no meio, entre e último 10
 Dentro, fora e fronteira
 Em cima, em baixo, em volta, ao
lado
 Agrupar vários  Noção de distância
I - Perto e longe  Usa noções de 05
objectos posição, distância,
VOCABULÁRIO - Aproximar e afastar
BÁSICO  Desenhar e pintar direcção-sentido,
 Noção de Direcção e sentido
massa e peso para
diferentes objectos  Para a frente e para atrás
situações do seu dia a
 Comparar massas de  Para a direita e para a esquerda
dia
 Para dentro e para fora
diferentes objectos 05
 Para o interior e para o exterior
 Para o lado, para cima e para
baixo

 Noção de massa e peso


05
 Pesado e leve

TOTAL 40

122
Sugestões Metodológicas

Vocabulário Básico
O desenvolvimento do vocabulário e do seu significado é de extrema importância para o
raciocínio matemático. Portanto, deve ser conduzido, de forma contextualizada, para que os alunos
compreendam a sua aplicação na aprendizagem de Matemática. Se o aluno for capaz de entender
e usar convenientemente o vocabulário básico, ser-lhe-á fácil progredir na aprendizagem da
Matemática, porque terá bases, não só para interpretar os enunciados dos problemas, mas também
para entender a estrutura das operações aritméticas e a sua aplicação.
No caso de Moçambique, onde a maioria das crianças aprende na 2ª língua (Português), o tratamento
do vocabulário básico nas classes iniciais considera-se indispensável, para assegurar a aprendizagem
dos conceitos matemáticos. Estas noções de vocabulário devem ser ensinadas de forma concretizada
(visualizada). Isto é, a criança deve ser capaz de ver, por exemplo, a pedra grande em relação à pequena.
Vejamos alguns exemplos de ensino e aprendizagem de noções de vocabulário básico na Matemática:
1. Noção de quantidade: muito e pouco, mais… do que, menos…do que, tanto… como, cheio e vazio,
aumentar e diminuir, pôr e tirar.
Sugere-se que o professor oriente os alunos para trazerem materiais, tais como: pedrinhas, sementes,
pauzinhos, cápsulas de garrafas e outros adequados para a concretização das noções.
Na aula, os alunos devem realizar várias actividades que os levem a desenvolver as competências de:
• Distinguir muitos objectos de poucos;
• Agrupar e quantificar vários objectos, de acordo com a quantidade solicitada;
• Desenhar/ e/ou pintar objectos, com diferentes quantidades.
Os alunos podem desenhar e/ou pintar objectos aplicando noções de quantidade. Os objectos
escolhidos devem reflectir conteúdos transversais. Por exemplo, equidade do género (rapazes e
raparigas), meio ambiente (diferentes quantidades de plantas).
Exemplo sobre:
1. Noção de quantidade: muitos e poucos.
Sugere-se que sejam usados materiais, tais como: pedrinhas, sementes, pauzinhos, cápsulas de
garrafas e outros.

125
transversais. Por exemplo, equidade do género (rapazes e raparigas), meio ambiente (diferentes quantidades de p

Exemplo sobre:
1. Noção de quantidade: muitos e poucos.
Sugere-se que sejam usados materiais, tais como: pedrinhas, sementes, pauzinhos, cápsulas de garrafas e outros

Actividade
Actividade

Usando
Usandoa aacção
acçãodedetirar
tirare epôr,
pôr,ososalunos
alunosformam
formamdiferentes
diferentesgrupos
gruposdedeobjectos:
objectos:muito
muitoe pouco,
e pouco, mais… do
mais…
tanto…docomo,
que, menos…do
cheio e vazio, que,aumentar
tanto… ecomo, cheio e vazio, aumentar e diminuir.
diminuir.
Numa 1ª fase, os exercícios práticos devem ser realizados ao nível da turma pelos alunos, sob a
orientação do professor.
Numa 1ª fase, Na 2ªpráticos
os exercícios fase, os devem
exercícios práticos sãoaorealizados
ser realizados em grupos
nível da turma pelos ealunos,
aos pares,
sob sob
a orientação do p
a orientação do professor.
exercícios práticos são realizados em grupos e aos pares, sob a orientação do professor.

2.2.Noção
Noçãodedetamanho:
tamanho: Grande e pequeno,
Grande e pequeno,maior e menor,
maior igual,igual,
e menor, o maior, o menor,
o maior, comprido
o menor, e curto,e curto, larga
comprido
larga e estreito, alto e baixo, grosso e fino.
grosso e fino.
Sugere-se que sejam usados materiais, tais como: bolas, lápis, cordas, os próprios alunos, árvores, etc.
Sugere-se que sejam usados materiais, tais como: bolas, lápis, cordas, os próprios alunos, árvores, etc.
NaNaaula,
aula,devem
devemser serrealizadas
realizadasvárias
váriasactividades
actividadespelos
pelosalunos,
alunos,quequeososlevem
levem aa desenvolver
desenvolver as
as competênci
competências de desenhar, pintar, modelar e comparar tamanhos de diferentes objectos reais.
modelar e comparar tamanhos de diferentes objectos reais.

3. Noção de posição: à frente, atrás, à esquerda e à direita; antes e depois; primeiro, no meio, entre
e último; dentro, fora e fronteira; em cima, em baixo, em volta, ao lado.
Para que os alunos desenvolvam as competências de situar diferentes objectos reais de acordo com
posições indicadas e de localizá-los em relação a si e aos outros, podem usar materiais existentes
na sala de aula (quadro, secretária do professor, etc.), ou na escola (secretaria, sala de professores,
latrinas/banheiros, jardim, campo de futebol, plantação de árvores, etc.), assim como os próprios
alunos podem servir de material concretizador (identificar a posição em que uns se sentam em
relação aos outros).
   
 
Exemplo:

O sinal da cruz vermelha está entre dois triângulos.

126
4. Noção de distância: perto, longe, aproximar, afastar
Com esta matéria, pretende-se que os alunos desenvolvam as competências de estimar distâncias em
relação à sua casa, à escola, à fontenária, ao hospital, ao mercado, à esquadra, etc.
O professor poderá orientar os alunos a situarem-se em diferentes posições e estimarem a distância
entre eles.
   
 

A B C
• A roda C está longe da lata de água A.
• A caixa B está perto da lata A.

5. Noção de direcção e sentido: para a frente e para trás; para a direita e para a esquerda; para dentro
e para fora; para o interior e para o exterior; para o lado; para cima e para baixo.
Para o desenvolvimento de competências dos alunos sobre a orientação no espaço, o professor pode
orientá-los a movimentarem-se em diferentes direcções e sentidos dentro e fora da sala.
Exemplo: utilizar a formatura dos alunos para cantar o hino nacional à frente da bandeira.

6. Noção de massa e peso: pesado e leve


Para que os alunos desenvolvam as competências de distinguir e estimar objectos pesados e leves,
podem usar materiais existentes na escola e na comunidade, através da observação e manuseamento.
O professor poderá orientar os alunos na realização das actividades de desenho e pintura de objectos
de diferentes massas.

Actividade
Apresentando pedras grandes e pequenas, o professor pede aos alunos para comparar o seu peso.
 

Pedra A Pedra B

A pedra A é mais pesada do que a pedra B

127
128
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA
UNIDADE O aluno deve ser capaz de: Carga
CONTEÚDO APRENDIZAGEM
TEMÁTICA Horária
O aluno
II Contagem progressiva e
regressiva até 20.
NÚMEROS  Contar, cantando, 1. Contagem progressiva
NATURAIS E (crescente), por etapas:
progressivamente os
OPERAÇÕES  1 a 5;
números naturais até 20;  6 a 10;  Conta os números 40
40
 Contar, cantando,  11 a 15; naturais de 1 a 20 e de 20 Tempos
(1)
 16 a 20
regressivamente os números 2. Contagem regressiva a1
naturais de 20 a 1; (decrescente), por etapas:
 5 a 1;
 10 a 6;
 15 a 11;
 20 a 16.
A contagem e a sua importância
As contagens progressivas (crescente) e regressivas (decrescente) têm como função preparar os alunos para a iniciação da
realização das operações de adição e subtracção até 50. O seu papel está reflectido particularmente na aplicação das estratégias de
cálculo mental e escrito.
O Programa de ensino sugere que as contagens progressiva e regressiva sejam treinadas desde o período de ambientação, quando se
estiver a tratar o vocabulário básico e, deve ser feita por etapas. Em geral, a contagem deve ser realizada de forma individual para
permitir que o professor avalie o seu domínio por cada aluno.
128
OBJECTIVOS ESPECÍFICOSUNIDADE RESULTADOS DA
O aluno deve ser capaz de: TEMÁTICA CONTEÚDO
Carga
APRENDIZAGEM
Horária
O aluno
Os Números Naturais de 1 a 5
Número natural 1
 Leitura e escrita do número 1
II  Associação de objectos ao
NÚMEROS número 1 e vice-versa.
NATURAIS E  Ler e escrever números de 1
OPERAÇÕES Número natural 2
a 5;  Contagem de objectos  Lê e escreve os números
(1)  Identificar, pintando,  Leitura e escrita do número 2 de 1 a 5;
 Associação de objectos ao
números até 5 número 2 (vice-versa)  Associar números às 30
30
 Moldar números até 5 Número natural 3 quantidades de objectos. Tempos
 Contagem de objectos
 Associar quantidades de
 Leitura e escrita do número 3
objectos ao número  Associação de objectos ao
número 3
Número natural 4
 Contagem de objectos
 Leitura e escrita do número 4
 Associação de quantidades ao
número 4

130

129
130
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA
UNIDADE Carga
CONTEÚDO APRENDIZAGEM
O aluno deve ser capaz de: Horária
TEMÁTICA
O aluno

Número natural 5

 Contagem de objectos
 Leitura e escrita do
II número 5
 Associação de
NÚMEROS quantidades ao número
 Ordenar números naturais até 5 5
NATURAIS E  Comparar números naturais até 5  Ordenação de números  Resolve problemas da Cont.
até 5 vida real até 5.
OPERAÇÕES  Adicionar números naturais até 5
 Subtrair números naturais até 5
 Comparação dos
(1) números até 5, sem usar
os símbolos (<, = e >)
 Adição e subtracção de
números naturais
 Adição até 5
 Subtracção até 5
Sugestões Metodológicas
Leitura e escrita de números, de 1 a 5
Os números naturais de 1 a 5 são introduzidos com base em conjuntos com o mesmo número de elementos. O professor selecciona
vários conjuntos com o mesmo número de elementos, independentemente da forma e da cor (todos os conjuntos têm o mesmo número
de elementos) Por exemplo: O professor mostra um lápis, um caderno, uma caneta,… e explica que cada objecto representa o número
1.
131
Os números 2, 3, 4 e 5 devem ser introduzidos da mesma maneira.
Antes de o professor fazer a demonstração da escrita de números (de 1 a 5), é importante que ele explore os conhecimentos que os
alunos trazem de casa sobre esta matéria.
A escrita de números deve ser demonstrada no quadro pelo professor. Ao simular a escrita do número, é pertinente que o professor se
de elementos) Por exemplo: O professor mostra um lápis, um caderno, uma caneta,… e explica que cada objecto representa o número
1.
Os números 2, 3, 4 e 5 devem ser introduzidos da mesma maneira.
Antes de o professor fazer a demonstração da escrita de números (de 1 a 5), é importante que ele explore os conhecimentos que os
alunos trazem de casa sobre esta matéria.
A escrita de números deve ser demonstrada no quadro pelo professor. Ao simular a escrita do número, é pertinente que o professor se
coloque na mesma posição dos alunos e nunca ao contrário. A seguir, os alunos podem simular a escrita desses números obedecendo
os seguintes passos: escrita no ar, no tampo da carteira, no chão (dentro e fora da sala), no quadro e no caderno.
Os alunos devem ser orientados a realizarem actividades de identificação e ordenação de números aprendidos, através de pintura e
colagem no quadro da sala. Os alunos podem também fazer a modelagem dos números de 1 a 5, para consolidação. Estes números
devem ser escritos em cartazes e colocados nas paredes da sala de aula, para permitir que os alunos os memorizem facilmente.
O professor deve relacionar os números aprendidos com as datas festivas, comemorativas e históricas, até 5.
Exemplos: 1 de Maio, 1 de Junho, 3 de Fevereiro, 4 de Outubro.

Adição até 5
O professor deve tratar a adição cuidadosamente, propondo aos alunos situações problemáticas em diversos contextos, para que eles
desenvolvam as competências requeridas.
Em uma primeira fase, na adição os alunos devem manusear objectos (juntando, aumentando e acrescentando), de modo que
adquiram a noção de adição.
Em uma segunda fase, o professor ensina os sinais: mais (+) e igual (=) e os seus significados, a partir de uma situação concreta,
usando a linguagem corrente e matemática:
“Duas laranjas mais três laranjas são cinco laranjas’.
“Dois mais três é igual a cinco”.

132

131
132
2 + 3 5

A subtracção até 5

Alguns autores reconhecem que as crianças podem usar três modelos de raciocínios de subtracção, nomeadamente tirar, comparar e
completar.

Na nossa escola, o modelo mais comum é o de tirar. Isto é, a maior parte das crianças aprende a subtracção como sendo uma forma
apenas de tirar.

a) Exemplo1: Comprei 6 lápis de cor. Dei 2 à minha irmã.


Com quantos lápis de cor fiquei?

Este modelo traduz-se da seguinte forma:

Simbolicamente escreve-se: 6 – 2 = 4. É importante que o professor, a partir desta situação concreta, explique aos
alunos os sinais de menos (-), igual (=) e os seus significados, usando a linguagem corrente e matemática:

O modelo de tirar pode adequar-se a esta situação, pois de 6 posso tirar 2. Normalmente, as crianças usam este modelo através da
contagem de objectos concretos.

133
Entretanto, o tirar não responde a todos os problemas da vida relacionados com a subtracção. Temos ainda o completar e o
comparar.

Exemplo de completar:

b) Tenho 2 lápis de cor, mas preciso de 6. Quantos lápis de cor faltam?


Nesta situação, é mais prático pensar no modelo de completar, isto é, tenho 2 e faltam-me (3), (4), (5) e (6). São exactamente 4
passos:1 2 3 4

Logo, faltam 4 lápis de cor.

Exemplo de comparar:

c) Neste caso, a subtracção pode ser realizada através da relação (um para um) dos objectos. Os triângulos que restam correspondem
à diferença.

Portanto: 5 – 3 = 2

133
134
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

134
UNIDADE RESULTADOS DA APRENDIZAGEM Carga
O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDO
TEMÁTICA O aluno Horária
 Identificar Linhas abertas, Figuras e sólidos
fechadas e curvas; geométricos
 Traçar linhas abertas, fechadas  Linhas abertas,
III  Relaciona as figuras planas com as
ESPAÇO E e curvas; fechadas e curvas 20
diferentes formas de objectos reais.
FORMA  Identificar as figuras planas  Noção de rectângulo,
 Desenhar e pintar figuras triângulo e círculo
planas.  Noção do ponto.
Sugestões Metodológicas

Espaço e forma
Na abordagem dos conteúdos desta unidade temática, o professor poderá orientar os alunos para trazerem algum material didáctico
que esteja ao seu alcance, como caixinhas, pacotes de chá, de sumo, de leite, de lápis de cor, latas de leite condensado, de azeite, o
esquadro, sinais de trânsito, etc., cujas faces permitirão observar a forma de algumas figuras planas (rectângulo, triângulo e círculo).
Através da observação e manipulação de objectos e de sólidos geométricos, pretende-se que os alunos comecem a aperceber-se de
certas semelhanças e diferenças existentes entre eles, utilizando material de desperdício, como, por exemplo, caixas vazias, tubos e
outros. Os alunos podem fazer diferentes construções, o que contribuirá para o reconhecimento intuitivo das formas.
É importante que os alunos desenhem, pintem, façam dobragens, recortes, colagens e outras actividades.
Os alunos podem identificar várias figuras geométricas (quadrados, triângulos, círculos, rectângulos), em objectos da vida real.

Ainda nesta fase, os alunos, sob a orientação do professor, poderão desenhar e pintar figuras planas.
Os desenhos que os alunos fazem nos jogos de “necas”, “mathakudzana” (explicação), berlindes e outros, podem ser relacionados
com figuras planas.

135
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS RESULTADOS DA
O aluno deve ser capaz de:
Carga
TEMÁTICA CONTEÚDO APRENDIZAGEM
Horária
O aluno
IV  Ler e escrever o número Número natural 0
NÚMEROS zero;  Noção do número zero
NATURAIS E  Resolve problemas de adição e
 Associar quantidades aos  Leitura e escrita do número 5
OPERAÇÕES subtracção até 5.
números até 5; Zero (0)
(2)  Adicionar e subtrair até 5.  Adição e subtracção até 5

Sugestões Metodológicas
O zero
Em uma primeira fase, o zero é introduzido na base de exemplos que demonstram a ausência de elementos. Por exemplo,
o professor pode usar uma lata vazia e mostrar aos alunos que não contém nenhum elemento (está vazia).
Em uma segunda fase, o zero é introduzido com base na diferença de dois números iguais que representam quantidades
de dois conjuntos, com o mesmo número de elementos.
O número natural zero deve ser introduzido depois do número natural 5, para permitir que as crianças realizem operações
de adição e subtracção e resolvam problemas até 5.
Exemplo 1: desenhar bananas em um lado e, no outro, desenhar duas cascas de banana. O professor poderá explicar a
noção de zero, a partir de situações concretas da criança.
Exemplo 2: O professor poderá mostrar uma lata vazia e dizer aos alunos que ela não tem nada. Não ter nada, significa
ter zero.

Exemplo 3: tínhamos dois copos e partiram-se os dois. Com quantos copos ficamos?

Ex: 2 - 2 = 0

137

135
136
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA
O aluno deve ser capaz de:
Carga
TEMÁTICA CONTEÚDO APRENDIZAGEM
horária
O aluno
Números naturais de 6 a 9:
Número natural 6
 Contagem de objectos
 Ler e escrever números  Leitura e escrita do número 6
naturais até 9;  Associação de quantidades ao número 6
 Associar quantidades aos  Conceitos de números antes e depois,
números até 9; até 6
 Ordenar e comparar Número natural 7
números naturais até 9;  Contagem de objectos
IV
 Adicionar números naturais  Leitura e escrita do número 7
NÚMEROS Resolve problemas
até 9;  Associação de quantidades ao número 7
NATURAIS E quotidianos que
 Subtrair números naturais Número natural 8 30
OPERAÇÕES envolvem números
até 9;  Contagem de objectos naturais até 9.
 Identificar, pintando, os  Leitura e escrita do número 8
(2)
números naturais até 9;  Associação de quantidades ao número 8
 Modelar os números
naturais até 9;
 Recortar e colar os
números naturais, até 9.
Número natural 9
 Contagem de objectos
 Leitura e escrita do número 9
 Associação de quantidades ao número 9

138
 Ordenação de números até 9
 Comparação dos números dentro do
limite 9, sem usar os símbolos (<, = e
>)
 Adição e subtracção até 9
 Estratégias de cálculo mental de adição
até 9
 Estratégias de cálculo mental de
subtracção até 9.
 Ler e escrever números
naturais até 10;
 Associar quantidades aos
IV números até 10;
NÚMEROS  Ordenar e comparar
NATURAIS E números naturais até 10; Número natural 10  Resolve
OPERAÇÕES  Adicionar números naturais  Contagem de objectos problem
até 10;  Leitura e escrita do número 10 as
(2) 10
 Subtrair números naturais  Associação de quantidades ao número quotidia
até 10; 10 nos até
 Identifica, pintando, os  Noção de dezena. 10.
números naturais até 10;
 Modela os números
naturais até 10;
 Recorta e cola os números
naturais, até 10.

139

137
Sugestões Metodológicas
O tratamento de números de 6 a 10 deve ser feito na base de uso de objectos concretos e aplicação
do conceito “depois” (+1), adicionando-lhes a unidade: 6 + 1, 7 + 1, 8 + 1 e 9 + 1.
Exemplo: 5 + 1 = 6 (O aluno pensa no número depois do 5).
Os alunos devem ser orientados a realizarem actividades de identificação e ordenação de números
aprendidos, através de pintura e colagem no quadro da sala. Os alunos podem também fazer a
modelagem dos números de 6 a 10, para consolidação.
O professor poderá explicar aos alunos a noção de dezena, que pode ser exemplificada com os dedos
das duas mãos ou molhos de 10 pauzinhos.
O professor deve relacionar os números aprendidos com as datas festivas, comemorativas e\ou
históricas, até 10.
Exemplos: 7 de Abril, Falar do dia da mãe, 7 Setembro….

138
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA
Carga
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDO APRENDIZAGEM
horária
O aluno
 Ler e escrever números Números naturais 11 e 12
naturais até 20;  Contagem de objectos
 Associar quantidades aos  Leitura e escrita dos números 11 e 12
números até 20;  Associação de quantidades aos números 11 e 12 20
 Ordenar e comparar números  Cálculo mental de adição e subtracção até 12
naturais até 20;  Composição e decomposição de números 11 e 12
 Adicionar números naturais  Noção de dúzia
até 20; Números 13, 14 e 15
 Subtrair números naturais até  Contagem de objectos
20;  Leitura e escrita dos números 13, 14 e 15
 Identificar, pintando, os 40
 Associação de quantidades aos números 13, 14 e 15
números naturais até  Cálculo mental de adição e subtracção até 15
20;  Composição e decomposição de números até 15 Resolve problemas que
 Modelar os números naturais Números 16, 17, 18 e 19 envolvem números
até 20; naturais até 20.
 Contagem de objectos
IV  Recortar e cola os números
 Leitura e escrita dos números: 16, 17, 18 e 19
NÚMEROS naturais, até 20. 40
 Associação de quantidades aos números 16, 17, 18 e 19
NATURAIS E  Cálculo mental em adição e subtracção até 19
OPERAÇÕES  Composição e decomposição de números até 19
Número 20
(2)
 Contagem de objectos
 Leitura e escrita do número 20
 Associação de quantidades ao número 20
20
 Ordenação e comparação (sem uso de sinais <, = e >)
dos números, até 20
 Composição e decomposição de números, até 20
 Cálculo mental de adição e subtracção, até 20

141

139
Sugestões Metodológicas

Leitura e escrita de números de 11 a 19


O tratamento de números naturais de 11 a 19 pode ser feito de duas maneiras:
a) Manter a base 10 e adicionar sucessivamente 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. Isto é, 10 + 1 = 11;
10 + 2= 12, 10 + 3 = 13, …., 10 + 9 = 19.
b) Manter a unidade, aplicando o conceito depois: 10 + 1 =11; 11 + 1 = 12; 12 + 1=13,… , 18 + 1 = 19
Recomenda-se, entretanto, que o professor explique a importância da formação de números a partir
da alínea a), pois os alunos adquirem o conhecimento do sistema decimal.
A noção de dúzia pode ser exemplificada com conjuntos de objectos com 12 elementos.
O professor deve proporcionar actividades que levem os alunos a treinar a escrita de números,
obedecendo as etapas do seu tratamento. O professor deve relacionar os números aprendidos com as
datas festivas e comemorativas até 19.
Exemplos: 12 de Outubro, 16 de Junho e outras.

Leitura e escrita do número natural 20


O professor orienta, por exemplo, a formação do número 20, a partir de dois feixes (molhos) de 10 pauzinhos
cada. Depois da leitura e escrita do número, poderá explicar aos alunos que 20 corresponde a duas dezenas.
Exemplo: 10 + 10 =20

140
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA
APRENDIZAGEM Carga
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDO
horária
O aluno

 Traçar linhas de diferentes


Comprimento, capacidade-
comprimentos; volume e massa
V
 Medir comprimentos de
 Noções intuitivas de medição
GRANDEZAS objectos; de comprimento 20
 Resolve problemas que
 Comparar comprimentos,  Noção do metro
E MEDIDAS envolvem medições.
 Noções de capacidade-
capacidade-volume e volume
massa.  Noções de massa

Sugestões Metodológicas

GRANDEZAS E MEDIDAS
1. Medição de comprimentos
No tratamento de noções intuitivas de medição de comprimentos, os alunos devem comparar comprimentos, classificar objectos
segundo o comprimento e agrupá-los.
O professor deve orientar os alunos na medição de vários objectos (caderno, livro, carteira, lápis e outros) e espaços (sala de aula,
campo de jogos, jardim, horta), usando palmos da mão, pés e passos. Estas actividades têm em vista mostrar que os resultados obtidos
pelos diferentes alunos, ao medir o mesmo espaço, não são iguais. Em seguida, dois (2) ou três (3) alunos usam o metro para medir o
mesmo espaço e verificarão que o resultado obtido é o mesmo. Assim, revela-se a necessidade da existência de uma medida padrão, o
METRO.

141
144
2. Capacidade-volume

142
No tratamento de noções intuitivas de medição de capacidade e volume, os alunos devem: classificar recipientes, segundo a capacidade,
verificando depois por transvasamento; e agrupar recipientes de diferentes capacidades.
Enche-se um recipiente, servindo-se de outro mais pequeno e conta-se o número de vezes que foi necessário para enchê-lo.
O professor pode seleccionar uma série de objectos: copos, jarras, latas, garrafas, pedras e água, para dar a noção de capacidade e volume.
O professor mostra uma jarra com água e uma pedra. Em seguida, mostra o nível da água. Pede a um(a) aluno(a) para mergulhar a pedra
na jarra de água, enquanto os outros vão observando. Depois, o professor pergunta aos alunos: O que aconteceu quando o(a) aluno(a)
mergulhou a pedra na jarra?
Possíveis respostas: A água aumentou; a água subiu de nível, etc.
Com base nas respostas dadas pelos alunos, conclui-se que a pedra tem um volume determinado pelo espaço que ocupa. Os alunos
comparam diferentes volumes e capacidades.
O professor deve proporcionar aos alunos várias oportunidades de realizarem manipulações de transvasamento de líquidos ou areia.
Por exemplo: O professor coloca à disposição dos alunos 3 copos (A, B e C), dos quais 2 copos (A e B) devem ser iguais. A seguir, pede
a um aluno para que os encha de água e que tinja um deles com tinta.
Em seguida, o professor pede ao aluno que despeje o líquido contido em B, para um copo C mais estreito e pergunta à turma:
Dos copos A e C, qual é que contém mais líquido?
Se os alunos ainda não possuírem a noção de conservação, dirão que há mais água no copo C.
O mesmo poderá acontecer, ao usar-se um copo D de maior secção; os alunos poderão responder que o copo A é que tem mais água.
Isto porque os alunos fazem uma leitura perceptiva, centrada apenas em um aspecto.
É preciso que sejam realizadas várias experiências, para que os alunos possam compreender que a capacidade se mantém,
independentemente da forma do recipiente.

3. Massa
O professor deverá procurar saber se os alunos já viram alguém a pesar produtos na loja, talho, supermercado, ou mercado.
A seguir, o professor poderá apresentar-lhes diferentes objectos, para eles observarem e decidirem qual deles é que pesa mais, menos, ou
igual. Por fim, os alunos poderão conferir as suas respostas, pesando os produtos com as suas mãos, como se estas fossem uma balança.
Para o estudo das grandezas, é necessário material variado na sala de aula (réguas, cordas, bandas de cartão) e recipientes, para a
medição de volumes e capacidades.
UNIDADE OBJECTIVOS
RESULTADOS DA
TEMÁTICA ESPECÍFICOS Carga
CONTEÚDO APRENDIZAGEM
O aluno deve ser capaz horária
aluno
de:
 Ler e escrever números  Números de 21 a 50
naturais até 50  Leitura e escrita dos números por
 Ordenar números naturais etapas:
até 50  De 21 a 30
 Comparar números naturais NÚMEROS
 De 31 a 40
VI até 50  De 41 a 50
NÚMEROS
 Adicionar números naturais  Associação de quantidades até 50.  Resolve problemas reais até
NATURAIS
até 50  Ordenação e comparação de 50. 45
E
 Subtrair números naturais até números sem uso de sinais, até
OPERAÇÕES
50 50;
(3)  Composição e decomposição de
números, até 50
 Cálculo mental em adição e
subtracção, até 50

Consolidação dos principais Resolve problemas do quotidiano,


REVISÃO 20
conteúdos da 1a Classe aplicando os conhecimentos da 1a
classe.
TOTAL 380
Sugestões Metodológicas
Leitura e escrita de números naturais de 21a 50
Os números 30, 40 e 50 são introduzidos através da formação dos múltiplos de 10.
Exemplo: 10 + 10 = 20; 20 + 10 = 30; 30 + 10 = 40, 40 + 10= 50.
Na formação de outros números que não sejam dezenas inteiras, adicionam-se sucessivamente às dezenas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.
Por exemplo: 31 = 30 + 1; 32 = 30 + 2; 33 = 30 + 3;38 = 30 +8; 39 = 30 + 9.

147

143
Programa de Matemática

2ª Classe
PLANO TEMÁTICO DA 2ª CLASSE
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA
UNIDADE Carga
O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDO APRENDIZAGEM
TEMÁTICA Horária
O aluno
 Ler e escrever números naturais  Revisão
até 50 - Contagem, leitura, ordenação e
comparação de números
 Ordenar números naturais até 50
I naturais até 50;
NÚMEROS  Comparar números naturais até 50 - Composição e decomposição de
NA TURAIS  Adicionar números naturais até 50 números naturais até 50;  Resolve problemas que
E  Subtrair números naturais até 50 - Cálculo mental e escrito de envolvem números 40
OPERAÇÕES  Contar os números naturais até 50. adição e subtracção até 50. naturais até 50.
 Contagem e escrita de números
(1) naturais até 50 de:
- 2 em 2;
- 5 em 5;
- 10 em 10.
Sugestões Metodológicas
Consolidação dos conteúdos da 1ª classe
A 2ª classe inicia com a consolidação dos principais conteúdos da 1ª classe, que servirão de pressupostos para o tratamento dos novos
conteúdos:
a) Contagem progressiva e regressiva;
b) Cálculo oral (mental) e escrito;
c) Decomposição e composição em dezenas e unidades;
d) Determinação do sucessor e antecessor de um número dado;
e) Leitura, escrita, ordenação e comparação dos números naturais;
f) Adição e subtracção até 50.
O professor poderá usar as metodologias sugeridas na 1ª classe, para a consolidação.
Exemplo:
Na consolidação do cálculo mental de operações, tais como: 14 + 3; 7 + 12, os alunos poderão memorizar a parcela maior e contar para a
frente, tantas vezes a parcela menor, independentemente da posição das parcelas. Enquanto, no que se refere à subtracção do tipo 13 – 9, se
pode contar para a frente a partir do diminuidor até ao diminuendo, ou contar para atrás, a partir do diminuendo até ao diminuidor. O
mesmo já não seria aconselhável para a subtracção do tipo 43 – 9 (onde o diminuendo é maior que 20 e o diminuidor seja um dígito).
Para estes casos, concretiza-se o diminuidor 9, contando para atrás, a partir do diminuendo.
Exemplo: 43, (42, 41, 40, 39, 38, 37, 36, 35, 34). o último número da contagem regressiva, portanto, o 34 é igual a diferença.
1 2 3 4 5 6 7 8 9

145
Os alunos poderão realizar actividades sobre a contagem 2 em 2, 5 em 5 e 10 em 10, até 50, sem o uso de objectos.
149
OBJECTIVOS RESULTADOS

146
UNIDADE ESPECÍFICOS DA Carga
CONTEÚDO
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz APRENDIZAGEM horária
de: O aluno
 Ler e escrever Números naturais de 51 a 100
números naturais  Leitura e escrita de números naturais de:
até 100  51 a 60
 61 a 70
 Ordenar números
 71 a 80 40
naturais até 100  81 a 90
 Comparar números  91 a 100
I naturais até 100
NÚMEROS  Ordenação (crescente e decrescente) de números naturais até 100;
 Adicionar números  Comparação de números, usando os sinais <, = e >. Resolve problemas
NATURAIS E
naturais até 100 que envolvem
OPERAÇÕES Dezena e unidade números naturais até
 Subtrair números  Conceito de dezena e unidade 100
(1) naturais até 100  Decomposição de números naturais em dezenas e unidades
 Tabela de posição
 Adição na forma horizontal e vertical, até 100, sem transporte
60
 Subtracção na forma horizontal e vertical, até 100, sem
empréstimo
 Leitura e escrita de números ordinais até 20º

Sugestões Metodológicas
Leitura e escrita de números naturais de 51 a 100
O professor poderá orientar o aluno para contar, progressivamente, de 10 em 10, até 100. Sugere-se que a formação de números de 51
até 100 seja realizada da seguinte maneira: 50 + 10 = 60 60 + 10 = 70 90 + 10 = 100
Na formação de outros números que não sejam dezenas inteiras, adicionam-se sucessivamente às dezenas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.
Por exemplo: 51 = 50 + 1; 52 = 50 + 2; 53 = 50 + 3;58 = 50 +8; 59 = 50 + 9.
O aluno deve realizar actividades de recorte e colagem de números, para ordenação e comparação dos mesmos. O professor explica
ao aluno o preenchimento da tabela de posição, a partir da decomposição de números em dezena e unidade, até 100.
O aluno realiza as operações de adição e subtracção, usando números recortados. O procedimento escrito de adição e subtracção
deverá ser explicado na base de tabela de posição, sem transporte. É importante que o professor destaque que, tanto na adição como
na subtracção, a colocação dos algarismos na posição de dezenas e unidades deve ser respeitada. Neste sentido, o aluno poderá
realizar jogos que exijam, primeiro, a definição da ordem que cada algarismo ocupa. 151
OBJECTIVOS RESULTADOS DA
UNIDADE ESPECÍFICOS APRENDIZAGEM Carga
CONTEÚDO
TEMÁTICA horária
O aluno deve ser capaz de: O aluno

II  Ler e marcar horas  O relógio  Resolve problemas que envolvem


inteiras;  Horas inteiras medidas de tempo.
GRANDEZAS  Construir relógios;  O calendário 30
E MEDIDAS  Identificar dia, semana,  Dia, semana, mês e ano.
mês e o ano.
Sugestões Metodológicas
Medidas de tempo
O RELÓGIO
É importante que o professor explique aos alunos sobre a necessidade que o homem sempre teve de medir o tempo, muito antes da invenção do
relógio.
No tratamento de medição de tempo, o professor deverá orientar os alunos a construirem um relógio de ponteiros, fixando os ponteiros com
pauzinho, atache (fixador dos ponteiros), usando diversos materiais recicláveis (cartões e caixas). Para a concretização desta actividade, sugere-
se que se recortem cartões e caixas, de modo a que cada aluno tenha o seu relógio.
O CALENDÀRIO
Trata-se, fundamentalmente, de iniciar os alunos na tomada de consciência da sucessão dos dias da semana, dos meses do ano e de os dotar de um
vocabulário útil, na vida corrente.
Os alunos começam por recordar os dias da semana.
O professor deve iniciar cada dia de trabalho, escrevendo no quadro a data desse dia e as crianças registam no caderno diário, assim como o dia
da semana.
Será útil a existência de um calendário na sala de aula. O professor pode orientar os alunos a construí-lo. Deste modo, os alunos familiarizam-se
com o calendário e tomarão consciência dos dias. Diariamente, os alunos deverão assinalar o dia da semana no calendário.
Em cada segunda-feira, pintam com a mesma cor o sábado e o domingo anteriores (dias em que não foram à escola).
Esta actividade deve manter-se ao longo do ano. Quando acaba o mês, os alunos afixam uma nova folha e começam o mês seguinte.
Uma actividade importante é assinalar, no calendário, os feriados, as datas comemorativas e, também, os aniversários das crianças.
Os alunos realizam vários exercícios de identificação dos feriados e datas comemorativas no calendário, nomeadamente:
1 de Maio, 1 de Junho, 3 de Fevereiro, 4 de Outubro, 7 de Abril, 7 de Setembro, 16 de Junho, 25 de Junho, 25 de Setembro, 12 de Outubro, 25 de
Dezembro, Dia da Mãe e do Pai (data variável).
O professor deve controlar os números das datas comemorativas, escritos pelos alunos no quadro e nos seus cadernos

147
153
148
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA
UNIDADE Carga
O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDO APRENDIZAGEM
TEMÁTICA Horária
O aluno
 Interpretar o significado da Multiplicação até 50
multiplicação, como adição de  Noção de multiplicação
 Números pares e ímpares
parcelas iguais;  Contagem de 10 em 10 e de 20
 Identificar números pares e ímpares; em 20, até 100 60
III
 Multiplicação por 2, 3, 4 e 5
NÚMEROS  Contar de 10 em 10 e de 20 em 20,  Tábuas de multiplicação Resolve problemas que
NATURAIS E  O dobro, a metade e o triplo de envolvem multiplicação por
até 100;
OPERAÇÕES um número 2, 3, 4, 5 e 10 e de divisão até
 Efectuar a multiplicação por 2, 3, 4, Divisão até 50 50.
(2) 5 e 10 sem transporte  Noção de divisão
 Divisão partitiva como subtracções
 Efectuar a divisão por 2, 3, 4, 5 e 10 sucessivas até 50, com os divisores 60
sem resto. 2, 3, 4, 5 e 10
 A divisão como operação inversa
da multiplicação
 A divisão por 2, 3, 4, 5 e 10

Sugestões Metodológicas
A multiplicação
O professor poderá seleccionar material concretizador para a aula, por exemplo, flores, lápis, cadernos e outros. Os próprios alunos
poderão servir de material concretizador.
Exemplo: o professor poderá formar três grupos de dois alunos cada e colocá-los em frente da turma, para permitir a observação dos
outros. Depois pergunta à turma:
 Quantos alunos estão à frente?
 Quantos grupos são?
 Quantos alunos estão em cada grupo?
A partir das respostas dadas pelos alunos, o professor explica o conceito de multiplicação através de adição sucessiva de parcelas
iguais: 2 + 2 + 2 = 6

154
Quantas vezes aparecem os dois (2)? 2 + 2 + 2 “São três vezes, os dois” 3 x 2 = 6. Analogamente, introduz-se a multiplicação por 2,
3, 4, 5 e 10.
Os problemas e exercícios com distribuições rectangulares ajudam a realçar a estrutura multiplicativa. No nosso dia-a-dia,
observamos diversas distribuições rectangulares: uma embalagem, cartão ou favos de ovos, uma caixa de refrescos, uma janela
rectangular com vários vidros e outras.

Noção de divisão
A noção de divisão deve ser explorada a partir de situações-problema que envolvem raciocínios de divisão, relacionando com as três
operações já estudadas, tendo em conta que:
 A divisão está relacionada com a multiplicação, pois a divisão é a operação inversa da multiplicação:
Exemplo: 25 : 5 = 5 porque 5 x 5 = 25
 A divisão está também relacionada com a adição.
Exemplo: Vamos mostrar como resolver um problema, usando os diferentes raciocínios.
Problema: A Yolanda tem um pacote com 15 bolachas. Se comer 3 bolachas por dia, quantos dias leva para comer todo o pacote?
a) Raciocínio que envolve a adição:
b) Verificam-se quantos grupos de 3 se obtêm para completar 15.

1. a

A figura mostra claramente que se obtêm 5 grupos de 3. Portanto: 3 + 3 + 3 + 3 + 3 = 15; logo,


são 5 dias para comer todo o pacote.

c) Raciocínio que envolve a subtracção:


A partir de 15, vai subtraindo-se 3, até não ter nada.
15
 12
 3  12
 3
9 9

3
6 6

 3
3 3

3
0
o o o o o
1 dia 2 dia 3 dia 4 dia 5 dia

149
Desta forma, é fácil concluir que o pacote dá para 5 dias.
155
d) Raciocínio que envolve a multiplicação:

150
Neste raciocínio, o aluno resolve a divisão, aplicando a sua operação inversa, portanto, a multiplicação.
15: 3, pensa no número que, multiplicado por 3, dá 15. E neste caso, é o 5.
Assim conclui-se que, o pacote dá para 5 dias.
Numa primeira fase, o aluno tem a liberdade de escolher a estratégia que melhor se coadune com
a sua forma de raciocinar e maior segurança lhe der.
Após a resolução de um problema, o professor deve pedir aos diferentes alunos para explicarem
as estratégias no quadro, descrevendo o caminho utilizado até chegar à solução.
Pouco a pouco, os alunos vão adquirindo a capacidade de escolher a estratégia que
Melhor se adapte à sua maneira de pensar.
Mais tarde, eles serão obrigados a resolver os problemas de divisão usando a sua operação inversa.
Para a consolidação da divisão, o professor poderá apresentar vários problemas, tais como:
Problema 1: O pai do João comprou 12 cadernos para oferecer aos seus 4 filhos.
Quantos cadernos receberão cada filho?
Problema 2: A Yolanda comprou 15 ramos de flores. Ela tem 5 vasos e quer colocar, em cada vaso, o mesmo número de flores.
Quantas flores vão ficar em cada vaso?

156
Objectivos Específicos RESULTADOS DA
UNIDADE APRENDIZAGEM Carga
O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDO
TEMÁTICA Horária
O aluno
Traçar linhas curvas e rectas;  Figuras e sólidos
Identificar segmento de recta; geométricos
Distinguir figuras planas através de  Linhas curvas e rectas
decomposição de sólidos
geométricos e objectos;  Noção de segmento de  Distingue figuras planas e
Desenhar e pintar figuras planas; recta sólidos geométricos
IV
Moldar e modelar os sólidos 35
 Figuras planas (quadrado,  Resolve problemas que
ESPAÇO E geométricos; envolvem figuras e sólidos
rectângulo, triângulo e
FORMA  Relacionar as figuras e os sólidos círculo) geométricos.
geométricos com os objectos da
vida real.  Sólidos geométricos
(bloco, cubo, esfera e
cilindro)

Sugestões Metodológicas

ESPAÇO E FORMA

Em muitos lugares, tais como lojas, mercados, casas, podemos encontrar produtos em pacotes, caixas, latas, por exemplo caixa de
fósforo, pacote de chá, de margarina, de sumo, caixa de refrescos, uma lata de azeite e outros. Os alunos vão aprender as linhas
curvas e rectas, as figuras planas (rectângulo, quadrado, triângulo e círculo), a partir da decomposição de modelos de sólidos
geométricos escolhidos para identificação de faces rectangulares, quadrangulares, triangulares e circulares.

151
157
152
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA
UNIDADE Carga
O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDO APRENDIZAGEM
TEMÁTICA Horária
O aluno
 Identificar moedas e notas do O Metical
dinheiro moçambicano;  Moedas e notas do dinheiro moçambicano:  Resolve problemas do 15
 Decalcar e recorta moedas;  Moedas (50 C, 1 MT, 2 MT, 5 MT e 10 MT) quotidiano, que
 Cantar canções que valorizam o  Notas (20 MT, 50 MT e 100 MT) envolvem noções de
metical. comprimento,
 Comprimento, capacidade e massa
V  Medir pequenos comprimentos, capacidade, massa e
 Noção de metro (m)
GRANDEZAS usando unidades não padronizadas dinheiro.
 Noção de centímetro (cm)
E MEDIDAS (o palmo, o pé e o passo) como
 Noção de quilograma (kg)
base para conhecer as unidades 20
 Noção de litro (l)
padronizadas.
 Realizar experiências que
Conduzam à noção de capacidade
e massa.
Sugestões Metodológicas
Dinheiro Moçambicano - o metical
O uso do dinheiro é uma prática social. Em princípio, é natural que os alunos já estejam familiarizados com algumas moedas e notas
em circulação.
Consideramos adequado para o 1º ciclo, o conhecimento das moedas e notas em circulação até 100 MT, uma vez que o estudo dos
números se processa até 100.
Na concretização das actividades, os alunos devem recorrer à manipulação de moedas e notas em circulação (em simulação prática de
processos de compra e venda).
 Identificar, em uma colecção de moedas e notas, as que têm determinado valor;
 Trocar moedas e notas por outras de maior, ou menor valor;
 Determinar o valor de uma dada colecção de moedas e notas;
158
 Fazer diferentes colecções de moedas e notas, de modo a perfazer uma determinada quantia;
 Brincar às lojas improvisadas.
As crianças, desde muito cedo, lidam com situações reais da vida que as obrigam a manusear moedas e notas do dinheiro
moçambicano:
a) Moedas (50 C, 1 MT, 2 Mt, 5 MT e 10 MT)
b) Notas (20 MT, 50 MT e 100 MT)
A partir desta experiência que as crianças trazem da sua vivência para a escola, o professor poderá preparar material didáctico com
cartolina, para ilustração de moedas e notas. Os alunos poderão decalcar o papel em diferentes moedas e pintar, usando diferentes
cores. Poderão também desenhar diferentes moedas e notas do dinheiro nacional.
A outra experiência que se pode aproveitar dos alunos, são as operações de compra e venda de produtos, tais como rebuçados,
bolachas, lápis, caderno escolar. Para tal, o professor poderá orientar os alunos, para realizarem uma simulação de compra e venda de
alguns produtos. No fim, poderá fazer a sistematização segundo o conteúdo programado, dando ênfase à resolução de problemas
simples de compra e venda com/e sem troco.
Medição de comprimentos, capacidade-volume e massa
Medir uma grandeza é compará-la com a unidade de medida escolhida; associa-se à grandeza de um número real.
A melhor maneira de aprender a medir é permitir, à criança, a sua máxima espontaneidade. Portanto, colocado o aluno perante um problema
de medição - por exemplo saber o comprimento da carteira – o professor não lhe deve dar qualquer sugestão. Ele encontrará o seu próprio
modelo.
Quanto mais variadas forem as experiências que tiver de realizar, mais profunda será a sua compreensão do acto de medir e mais facilmente
resolverá problemas que envolvam medidas. Neste caso, a interacção entre alunos é muito importante para o desenvolvimento de
competências individuais e colectivas.
Medição de comprimentos
1ª Actividade

153
159
154
Os alunos observam dois objectos, por exemplo dois lápis e, por comparação directa, sobrepondo-os, verificam qual é o mais comprido.
2ª Actividade
O professor mostra dois lápis, de comprimentos sensivelmente iguais e coloca-os em dois sítios diferentes, por exemplo, um em cada
extremidade da secretária. O professor pede aos alunos que digam qual dos lápis é mais comprido, mas sem os deslocar.
O professor deixa os alunos reagirem à vontade. O objectivo é fazê-los sentirem a necessidade de utilizar um meio intermediário de
comparação. Neste caso, já não é possível comparar os objectos directamente.
3ª Actividade
O professor propõe aos alunos que meçam o comprimento da carteira. É natural que eles recorram às mais variadas unidades de medida:
lápis, caneta, pau de giz, pauzinho, palmos e outros. Perante a diversidade de soluções obtidas, é importante discutir a necessidade de utilizar
a mesma unidade de medida por todos os alunos.
Uma vez escolhida a unidade de medida - por exemplo, uma banda de papel - é importante que os alunos verifiquem a impossibilidade de,
por vezes, exprimir o resultado de uma medição por um só número. Daí a necessidade de construir um sistema arbitrário de unidades, obtido,
por exemplo, dobrando a banda de papel, sucessivamente, em duas partes iguais.
A

Em seguida, estabelece-se uma relação entre as novas unidades de medidas.

Uma (1) banda A vale duas (2) bandas B e quatro (4) bandas C.

160
Deve-se também aprender a escolher as unidades, de acordo com o comprimento que se quer avaliar. Não faria sentido medir o comprimento
da sala de aula com palmos!
Medição de capacidades
A metodologia a seguir pode ser idêntica à adoptada para a medição de comprimentos.
Perante duas vasilhas de formas diferentes, se perguntarmos ao aluno qual leva mais água (ou areia), ele não terá dificuldade em resolver o
problema. Enche uma das vasilhas e despeja o conteúdo na outra.
É conveniente que os alunos realizem várias experiências de medição de capacidades. A certa altura, as suas unidades de medida revelam-se
insuficientes, pelo que os alunos sentirão necessidade de criar um sistema arbitrário de unidades e estabelecer uma relação entre as novas
unidades de medida.
Exemplo

A B C

A lata A vale 2 latas B.

A lata B vale 6 colheres C

Tal como dissemos para a medição de comprimentos, na medição de capacidades deve-se aprender a escolher as unidades, de acordo com a
capacidade que se quer avaliar. Não faria sentido medir a capacidade de um balde de 5 litros com a colher.

155
161
156
A conservação de volumes só surge por volta dos 10 aos 11 anos. Por este facto, não se propõem actividades de volumes de sólidos.
Medição de massa
Analogamente, o processo de trabalho com pesos pode ser idêntico aos anteriormente descritos. O aluno começa por fazer
comparações, servindo-se das mãos e da balança de braços iguais. Depois, passa a utilizar unidades de medida, que começam por ser
pouco rigorosas (pedras, por exemplo). O aluno rapidamente apercebe-se de que a escolha tem que ser mais criteriosa. Escolhe, por
exemplo, as tampinhas das garrafas de refrescos. Se os alunos vivenciarem diversas experiências de medições de comprimentos,
capacidades e pesos, a passagem para a 3ª classe, para as respectivas unidades do sistema métrico, far-se-á facilmente.

162
Programa de Matemática

3ª Classe
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA

158
Carga
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: APRENDIZAGEM
Horária
O aluno:
• Ler e escrever números naturais até  Revisão do 1º ciclo Resolve problemas
100;  Leitura e escrita de números naturais até 100; que envolvem
 Conceito de dezena e unidade; números naturais até
• Decompor números naturais em  Decomposição de números naturais em dezenas e unidades;
dezenas e unidades, até 100; 100;
 Representação de números naturais até 100, na tabela de
I • Ordenar números naturais até 100; posição;
NÚMEROS • Comparar os números naturais até  Ordenação de números naturais até 100;
100, usando os símbolos:  Comparação dos números naturais até 100, usando os símbolos: 40
NATURAIS
<, > e =;
E • Efectuar mentalmente operações de Tempos
 Estratégias de cálculo mental de adição, até 100;
adição e subtracção  Procedimento escrito de adição sem transporte, até 100;
OPERAÇÕE • Efectuar por escrito operações de  Estratégias de cálculo mental de subtracção, até 100;
S (1) adição e subtracção na forma  Procedimento escrito de subtracção sem empréstimo, até 100;
horizontal e vertical  Leitura e escrita dos números ordinais, até vigésimo (20º).

  Multiplicação de números naturais até 50


 Determinar múltiplos de 10 até 100;  Cálculo mental da multiplicação por 2, 3, 4, 5 e 10; Resolve problemas
I  Identificar números pares e ímpares, até  Números pares e ímpares; de multiplicação e
NÚMEROS 50;  Contagem de 10 em 10 e de 20 em 20, até 100; divisão até 50;
NATURAIS E  Calcular o dobro, a metade e o triplo de  Dobro, metade e triplo de um número.
OPERAÇÕES um número, até 50; 40
 Divisão de números naturais até 50
 Divisão partitiva (por subtracções sucessivas) até Tempos
(1) 50, com os divisores 2, 3, 4, 5 e 10;
 Divisão como operação inversa da multiplicação, até
50, com os divisores 2, 3, 4, 5 e 10.
 Ler e escrever os números naturais até  Números naturais até 1 000
I 1000;  Leitura e escrita de números naturais, até 1000; Resolve problemas
NÚMEROS  Decompor os números naturais até 1000,  Decomposição de números naturais até 1000, em unidades, que envolvem
NATURAIS em unidades, dezenas, centenas e milhar; dezenas, centenas e milhar; números aprendidos 60
E  Representar os números naturais na  Representação de números naturais na tabela de posição, até 1000; Tempos
OPERAÇÕE tabela de posição, até 1000; até 1000;
S  Comparar os números naturais até 1000,  Ordenação de números naturais, até 1000;
usando os símbolos: <,> e =;  Comparação dos números naturais até 1000, usando os
(1)  Ler e escrever os números romanos, até símbolos: <,> e =;
XX;  Leitura e escrita de números ordinais, até 30 o;
 Leitura e escrita de números romanos, até vinte (XX).
164
Sugestões Metodológicas

Em cada classe, a revisão da classe anterior deverá ser feita na base de exercícios e problemas
apresentados pelo professor, para os alunos resolverem sob a sua orientação. O professor nunca deve
abordar a matéria da revisão como se tratasse de algo novo para os alunos.
No caso de alguns alunos apresentarem dificuldades, o professor poderá recorrer a outros alunos que
não tenham dificuldades na matéria em questão, para explicarem à turma. Só no último caso é que
o professor pode explicar.

OS NÚMEROS NATURAIS ATÉ 1 000


Leitura e escrita de números naturais até 1000
O tratamento dos números naturais até 1000 pode ser realizado através dos múltiplos de 100 até 1000.
100 + 100 = 200 → Duzentos 600 + 100 = 700 → Setecentos
200 + 100 = 300 →Trezentos 700 + 100 = 800 → Oitocentos
300 + 100 = 400 → Quatrocentos 800 + 100 = 900 → Novecentos
400 + 100 = 500 → Quinhentos 900 + 100 = 1000 → Mil
500 + 100 = 600 → Seiscentos
Para a formação dos outros números naturais até 1000, adiciona-se, sucessivamente, 1, 2, 3, 4, 5, 6,
7, 8 e 9.

Decomposição de números naturais até 1000 e sua representação na tabela de posição


Exemplos: 156 = 100 + 50 + 6; 579 = 500 + 70 + 9 e 999 = 900 + 90 + 9.
Os conceitos de unidade, dezena, centena e milhar devem ser do domínio dos alunos, para que eles
possam compreender a formação dos números, e possam ler e escrever correctamente
A leitura pausada dos números permite a compreensão da sua composição e decomposição. Por exemplo:
306 lê-se: Trezentos e seis, o que significa 300 + 6.
824 lê-se: Oitocentos e vinte e quatro, o que significa 800 + 20+4.
O ábaco, poderá ser um dos meios usados pelo professor para mostrar a decomposição dos números
em unidades, dezenas, centenas e milhares e a sua representação na tabela de posição.

159
Exemplo de como usar o ábaco.
Se tiveres o número 352, como representá-lo no ábaco?
Vejamos:  
352= 300 + 50 + 2

Repara que no número 352= 300 + 50 + 2, temos 2 unidades, 5 dezenas e 3 centenas. Daí que, no
ábaco, na coluna das unidades (U) estão 2 argolas, na coluna das dezenas (D) estão 5 argolas e, na
coluna das centenas (C), estão 3 argolas.
Na falta do ábaco, o professor pode improvisá-lo e levar para a sala de aulas várias argolas, cápsulas,
ou sementes, para os alunos representarem diversos números. Ao mesmo tempo que se trabalha com
o ábaco, pode-se preencher a tabela de posição:

Ordenação de números naturais até 1000


Na ordenação dos números, é fundamental que os alunos saibam que:
• Os números estão por ordem crescente, quando estão escritos do menor para o
maior. Exemplo: 100, 200, 300, 400, 500, 600, 700,800, 900, 1000.
• Os números estão por ordem decrescente, quando estão escritos do maior para o
menor. Exemplo: 1000, 900, 800, 700, 600, 500, 400, 300, 200, 100.

Existem várias formas de apresentação de exercícios de ordenação. Por exemplo:


• Apresentar alguns números no quadro, de forma desordenada. A tarefa dos alunos é de
escrevê-los por ordem crescente ou decrescente;
• Apresentar uma série incompleta de números para os alunos completarem, etc.

Comparação dos números naturais até 1000, usando os símbolos: <,> e =


Na comparação dos números naturais usando os símbolos, numa primeira fase, o professor deverá
recorrer aos seus próprios braços, para explicar o significado dos sinais de comparação (< e >): ao
dobrar o braço direito, obtém-se o sinal de “maior que...”; e ao dobrar o braço esquerdo, obtém-se o
sinal de “menor que...”

160
Leitura e escrita de números ordinais
O professor poderá recorrer à disposição em que estão sentados os alunos na sala de aulas, para
classificar o lugar que cada um ocupa. Também poderá fazer referência à classificação dos alunos,
de acordo com os lugares que ocupam no aproveitamento da turma, numa dada disciplina, ou numa
corrida das aulas de Educação Física.
É importante que se mostre a leitura e a escrita de números ordinais

Leitura e escrita de números romanos até vinte (XX)


Para esta aula, sugere-se que o professor tenha um relógio com a numeração romana.
A partir das dificuldades dos alunos na leitura de horas e na identificação de números, o professor informa
aos alunos que o sistema da numeração, que normalmente eles usam, se chama sistema de numeração
árabe; mas que, além deste sistema, existe o sistema da numeração romana, também usado em relógios.
O importante é que os alunos devem ser capazes de:
• Ler os números romanos até XX;
• Escrever os números romanos até XX;
• Escrever os números romanos na ordem crescente e decrescente até 20;
• Ler relógio em numeração romana;
• Relacionar os números romanos e árabes até vinte. Exemplo:
I   1 VI   6 XI   11 XVI   16
II   2 VII   7 XII   12 XVII   17
III   3 VIII   8 XIII   13 XVIII   18
IV   4 IX   9 XIV   14 IX   19
V   5 X   10 XV   15 XX   20

161
Unidade OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA Carga

162
Temática O aluno deve ser capaz de: APRENDIZAGEM Horári
O aluno: a
 Identificar rectas e segmentos de recta  Figuras e sólidos geométricos
paralelos e perpendiculares, em objectos  Posição horizontal e vertical de rectas e  Traça rectas paralelas e
da vida real; segmentos de recta; perpendiculares
 Construir figuras planas;  Rectas paralelas e perpendiculares;
 Relacionar o círculo e a circunferência  Construção de rectas paralelas e
com objectos do seu meio; perpendiculares;
II  Recorta, em papel, figuras 40
 Construir o círculo, com a ajuda de  Construção de figuras planas (rectângulo, 40
ESPAÇO E planas Tempos
objectos de bases circulares; quadrado e triângulo) em quadrículas; Tempo
FORMA
 Relacionar as figuras e os sólidos  Círculo e a circunferência; s
geométricos com os objectos da vida  Os sólidos geométricos (cubo, bloco,
real; cilindro e esfera);
 Desenhar e pintar objectos da vida real;  Decomposição e composição de sólidos  Modela sólidos geométricos
 Moldar e modelar os sólidos geométricos (cubo, bloco, cilindro).
geométricos.

Sugestões Metodológicas
Rectas e segmentos de rectos paralelos e perpendiculares
O professor poderá explicar esta matéria recorrendo a situações concretas da vida real, tais como, cordas, estradas, fios eléctricos,
linha férrea, etc. Também poderá usar os barrotes do telhado ou aros das janelas e portas da sala de aulas, para exemplificar o
paralelismo e a perpendicularidade.
Sólidos geométricos (cubo, bloco, cilindro)
É importante que o professor leve os alunos a relacionar os sólidos geométricos com objectos do seu meio. Por exemplo, a caixa
de fósforo assemelha-se a um bloco, a caixa de giz é parecida com o cubo e o cilindro com a lata de leite, ou de lata de água.
Existem muitos outros produtos que vêm em caixas de papel, pacotes ou latas com formas semelhantes às de uma caixa, por
exemplo: pacote de margarina, caixa de refrescos, pacote de sumo, uma lata de azeite e outros. Os alunos poderão relacionar estes
objectos com os sólidos geométricos.
Figuras geométricas
A partir da decomposição de modelos de sólidos geométricos escolhidos em faces rectangulares, quadrangulares, triangulares e
circulares, os alunos poderão identificar as figuras geométricas.
Exemplos:

167
Unidade OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA
Temática Carga
O aluno deve ser capaz de: APRENDIZAGEM
Horária
O aluno:
 Adição e subtracção até 1000
 Identificar as propriedades de  Propriedades comutativa, associativa e elemento
adição; neutro de adição;  Resolve problemas, que
 Estratégias de cálculo mental da adição (sem e envolvem adição e
III  Efectuar o cálculo mental e com transporte), até 1 000; subtracção até 1 000;
NÚMEROS 60
escrito com adição e subtracção  Estratégias de cálculo mental de subtracção (sem
NATURAIS E Tempos
OPERAÇÕES até 1 000. e com empréstimo), até 1 000;
(2)  Procedimento escrito de adição até 1000 (sem e
com transporte);
 Procedimento escrito de subtracção até 1000
(sem e com empréstimo).
 Identificar as propriedades de  Multiplicação e divisão de números naturais até
adição; 1000
 Multiplicação por 6, 7, 8 e 9; Resolve problemas que
 Efectuar o cálculo mental e  Propriedade comutativa e associativa da envolvem adição, subtracção,
escrito com multiplicação e multiplicação; multiplicação e divisão de
divisão até 1 000;  Expressões numéricas envolvendo três operações números naturais, até 1000.
(adição, subtracção e multiplicação), com e sem
 Resolver expressões numéricas parêntesis;
que envolvem três operações 60
 Noção de múltiplo;
(adição, subtracção e Tempos
 Os múltiplos de 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9;
multiplicação).  Multiplicação por 10 e 100;
 Os múltiplos de 10 e 100 até 1000;
 Procedimento escrito da multiplicação sem
transporte, cujos factores têm dois algarismos;
 Estratégias do cálculo mental da divisão;
 Divisão por 10 e 100;
 Divisão de múltiplos de 10 e 100 por um dígito.

163
169
Sugestões Metodológicas
Sugestões ADIÇÃO
Sugestões
Metodológicas E SUBTRACÇÃO
Metodológicas
ADIÇÃO
ADIÇÃO E SUBTRACÇÃO
E SUBTRACÇÃO
Estratégias de cálculo mental de adição e subtracção
Estratégias
Estratégias
A estratégia de mental
de cálculo
de cálculo mental
"contar de adição
de adição
tudo", e tanto
subtracção
e subtracção
na adição como na subtracção, já não é colocada em questão n
A estratégia de "contar
A estratégia de "contar
tudo",
tudo",
tantotanto
na adição
na adição
como como
na subtracção,
na subtracção, já não
já não
é colocada
é colocada
em emquestão
questão
nesta
nesta
fase.fase.
Osnúmeros
Os números
Os números
começam começam
começam
a seratão a ser
ser grandes,
tão tão
quegrandes,
grandes, que que ademanipulação
a manipulação
a manipulação objectos
de objectos de
devedeve objectos
ficarficar
de lado. deve ficar de lado.
de lado.
Além
AlémAlém
disso, disso,
disso,
pensa-se pensa-se
pensa-se
que que que
nestanesta nesta
altura,
altura, altura,
os alunos
os alunos os
já alunos
já possuem
possuem jávários
vários possuem vários
conhecimentos
conhecimentos conhecimentos
sobre
sobre
modos
modos sobre
de pensar e ase modos
de pensar as de p
suas
suas suas vantagens,
vantagens,
vantagens,
o queo que
lheso lhes
quepermitirá
lhesoptar
permitirá permitirá
optar
pelapela optar
estratégia pela
estratégia aestratégia
a usar.usar. a usar.
VejamosVejamos um exemplo de adição: 4 + 168 =
Vejamos
um exemplo
um exemplo
de adição:
de adição:
4 + 168
4 + 168
= =
Repare
Repare
que usar
Repare queque
usar
a estratégia
a estratégia
usar de contar
de contar
a estratégia para
de para
frente,
contarfrente,
apara
partir
a partir
da 1ªdaparcela
frente, 1ª parcela
a partirneste
neste
da exercício,
1ª exercício,
parcelaseria
seria
inútil.
neste inútil.
PorPor
isso,isso,
exercício, oseria
o inútil. P
aconselhável,
aconselhável,
nesteneste
exercício,
exercício,
seriaseria
as seguintes
as seguintes
estratégias:
estratégias:
aconselhável, neste exercício, seria as seguintes estratégias:
 Contar
 Contar
a partir
a partir
da parcela
da parcela
maior.
maior.
Portanto,
Portanto,
concretizar
concretizar
a parcela
a parcela
menor
menor
e contar
e contar
parapara
frente,
frente,
a partir
a partir
da da
parcela
Contar
parcela
maior.
a partir
maior.
Por exemplo:
da 4parcela
Por exemplo: + 168
4 + 168
maior.
= 168= 168
Portanto, concretizar a parcela menor e contar para frente, a
+4+4
parcela maior. Por
(4 passos, exemplo:
(4 passos,
que que 4 + 168 =
correspondem
correspondem 168
à parcela + menor)
4 menor)
à parcela
169 169170 170171 171
172 172 (4 passos, que correspondem à parcela menor)
168 168
169 170 171 172
168
Portanto,172
Portanto,172
seriaseria
o total
o total
ou aousoma
a soma
de 4de+ 168.
4 + 168.
NOTA:NOTA:A estratégia
A estratégia
de contar
de contar
parapara
a frente
a frente
a partir
a partir
da parcela
da parcela maiormaior
é umaé uma
estratégia
estratégia
ideal,
ideal,
quando
quandoumaumadasdas
Portanto,172
parcelas
parcelas
é umé número
seria
um númeromenor
o que
total
menor
ou a soma de 4 + 168.
que
10. 10.
NOTA: A oestratégia
Identificar
 Identificar exercício
o exercíciode contar
básico
básico para
(4 +(48)+e8) ae frente
obter obter
12; 12; a depois
depoispartir da parcela
adicionar
adicionar amaior
12 a12160 160 é uma
e obter
e obter
172172 estratégia
comocomosoma deideal,
soma de quando
parcelas
4 + 168. é um
4 + 168. número menor que 10.
Vejamos
Vejamos
um Identificar
 exemplo
um exemplo o exercício
de subtracção:
de subtracção:532básico
532
- 7 =?- 7(4=?+ 8) e obter 12; depois adicionar 12 a 160 e obter 172 como
Repare
Repare
que que
usar4usar
a+estratégia
a
168.estratégia
de contar
de contar
para para
a frente
a frente
a partir
a partir
do diminuidor
do diminuidor ao diminuendo,
ao diminuendo,assim
assim
comocomo contar
contar
para para
atrásatrás
do diminuendo
do diminuendoao diminuidor,
ao diminuidor,
seria
Vejamos um exemplo de subtracção: 532 - 7 =? seria
inútil.
inútil.
Por Por
isso, isso,
o aconselhável
o aconselhávelneste
neste
exercício
exercício
seria:
seria:
 Identificar
 Identificar
Repare que ousar
exercício
o exercício
básico
a estratégiabásico
(12 (12
de -contar
7) -e7)obter
e obter
paraa diferença
a afrente
diferença
a5;partir
adicionar
5; adicionar
5 a 5520
a 520
do diminuidor e obter
e obter
ao 525,525,
comocomo
diminuendo, a a
assim com
diferença de 532
diferença de 532
- 7. - 7.
para
Concretizar
Concretizar atrás
o diminuidordo 7diminuendo
o diminuidor e contar
7 e contar ao diminuidor,
parapara
atrásatrás
o diminuendo, seria
o diminuendo, tantasinútil.
tantas
vezes Por
vezes oisso, o aconselhável
o diminuidor.
diminuidor.
PorPor
exemplo: neste
532532
exemplo: - 7exercício
-7=
= seria:
 Identificar o exercício básico (12 - 7) e obter a diferença 5; adicionar 5 a 520 e obter 525
diferença 526532
de
525 525 526 - 7.
527 527 528 528
529 529 530530 531531
532532o diminuidor. Por exemplo: 532
Concretizar o diminuidor 7 e contar para atrás o diminuendo, tantas vezes


525 526 527 528 529 530 531
532
7 Passos,
7 Passos,
que que
correspondem
correspondemao diminuidor
ao diminuidor
8. 8.
Procedimento
Procedimento
O procedimento
escrito
O procedimento
escrito
de adição
escrito
de adição
escrito
da adição
da adição

comcom transporte
comcom
transporte
transporte:
e subtracção
e subtracção
transporte:
comcom
empréstimo
empréstimo

ComoComo
calcular
calcular
265 265
+ 637+ 637
na forma
na forma vertical?
vertical?
ParaPara
calcular
calcular
265 265
+ 637 + 637
através
através
do procedimento
7 Passos, do procedimento escrito,
escrito,
que correspondem seguem-se
seguem-se
os passos:
os passos:
ao diminuidor 8.
1º Passo:
1º Passo:
Escreve-se
Escreve-se
unidades
unidades
debaixo
debaixo
das das
unidades,
unidades,
dezenas
dezenas
debaixo
debaixo
das das
dezenas,
dezenas,
centenas
centenas
debaixo
debaixo
dasdas
Procedimento
centenas,
centenas,
assim
assim
escrito
sucessivamente:
de
sucessivamente:
adição com transporte e subtracção com empréstimo
O procedimento escrito 2 6 52 6da5 adição com transporte:
Como calcular 265 +6 3++6
7637
3 7 na forma vertical?
Para calcular 265 + 637 através do procedimento escrito, seguem-se os passos:
2º Passo:
2º1ºPasso:
Adicionam-se
Adicionam-se
Passo: as unidades:
Escreve-se 5 + 57 debaixo
as unidades:
unidades +=12.
7 =12.
Escreve-se
Escreve-se
2 debaixo
2 debaixo
das unidades, das das
unidades
dezenas unidades
e transporta-se
debaixoe transporta-se
a dezena
a dezena
das dezenas, centenas de
para para
acentenas,
posição
a posição
dasassim
dezenas.
das dezenas.
sucessivamente:
1 1
2 6 52 6 5
265
+ 6 3+ 76 3 7 +6 3 7
2 2
2º Passo: Adicionam-se as unidades: 5 + 7 =12. Escreve-se 2 debaixo das unidades 170
e transporta-se
170
para a posição das dezenas.
164
1
265
3º Passo: Adicionam-se
3º Passo: Adicionam-se as dezenas:
as dezenas:1 + 16 + 63 + = 310.= Escreve-se
10. Escreve-se0 debaixo das dezenas
0 debaixo e transporta-se
das dezenas a a
e transporta-se
centena para para
centena a posição das centenas.
a posição das centenas.
11 11
2 6 52 6 5
nesta fase. + 6 3+76 3 7
02 02
pensar e as4º Passo: Adicionam-se as centenas:
4º Passo: Adicionam-se as centenas: 1 + 21++62=+9.6 Escreve-se 9 debaixo
= 9. Escreve-se das centenas.
9 debaixo das centenas.
11 11
2 6 52 6 5
Por isso, o + 6 3+76 3 7
9 0 29 0 2
O procedimento
O procedimento escritosubtracção
escrito da da subtracção com com
empréstimo
empréstimo
a partir da Como calcular
Como 524-524-
calcular 149 na149forma vertical?
na forma vertical?
ParaPara
calcular 524-524-
calcular 149 através
149 atravésdo procedimento
do procedimento escrito, seguem-se
escrito, os passos:
seguem-se os passos:
1º Passo: Escrevem-se
1º Passo: Escrevem-seunidades debaixo
unidades das unidades,
debaixo dezenas
das unidades, debaixo
dezenas das dezenas,
debaixo centenas
das dezenas, debaixo
centenas das das
debaixo
centenas, assimassim
centenas, sucessivamente:
sucessivamente:
5 2 45 2 4
- 1 4- 91 4 9
2º Passo: Não Não
2º Passo: é possível subtrair
é possível 9 unidades
subtrair de 4;deassim,
9 unidades pede-se
4; assim, emprestado
pede-se emprestado uma uma
dezena em 2em
dezena dezenas, e e
2 dezenas,
fica-se com com
fica-se 1 dezena e 14 eunidades.
1 dezena 14 unidades.Subtraem-se as 9 as
Subtraem-se unidades de 14dee 14
9 unidades a diferença é 5. Escreve-se
e a diferença 5 debaixo
é 5. Escreve-se 5 debaixo
o uma das das unidades.
das unidades.
1 101 10
o soma de 5 2 45 2 4
- 1 4- 91 4 9
5 5
3º Passo: Não Não
3º Passo: é possível subtrair
é possível 4 dezenas
subtrair de 1;depor
4 dezenas 1; isso, pede-se
por isso, emprestado
pede-se emprestadouma uma
centena em 5em
centena centenas, e e
5 centenas,
mo contar fica-se com com
fica-se 4 centenas e 11 edezenas.
4 centenas Subtraem-se
11 dezenas. 4 dezenas
Subtraem-se de 11dee 11
4 dezenas a diferença é 7. Escreve-se
e a diferença 7 debaixo
é 7. Escreve-se das das
7 debaixo
dezenas.
dezenas.
5, como a 10 10
4 1 104 1 10
5 2 45 2 4
2-7= - 1 4- 91 4 9
7 57 5
4º Passo: Subtrai-se
4º Passo: 1 centena
Subtrai-se de 4 de
1 centena centenas, e a diferença
4 centenas, é 3. Escreve-se
e a diferença 3 debaixo
é 3. Escreve-se das centenas.
3 debaixo 10 10
das centenas.
4 10 410 10 10
5 2 45 2 4
- 1 4- 91 4 9
3 7 35 7 5
MULTIPLICAÇÃO
MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO
E DIVISÃO
Estratégias de cálculo
Estratégias mental
de cálculo de multiplicação
mental de multiplicaçãoe divisão até 1até
e divisão 0001 000
Níveis de cálculo
Níveis de cálculo
No cálculo com com
No cálculo números até 1000,
números podem
até 1000, identificar‐
podem se três
identificar‐ se níveis:
três níveis:
 Cálculo por por
Cálculo contagem:
contagem: cálculo apoiado,
cálculo sempre
apoiado, que que
sempre necessário, por por
necessário, materiais que que
materiais permitam a a
permitam
contagem;
contagem;
 Cálculo estruturado:
Cálculo estruturado: cálculo feitofeito
cálculo sem sem
recorrer à contagem,
recorrer com com
à contagem, o apoio de modelos
o apoio adequados;
de modelos adequados;
ebaixo das  Cálculo formal: neste nível, os números são usados como objectos mentais
Cálculo formal: neste nível, os números são usados como objectos mentais para calcular para calcular de modo
de modo
inteligente e flexível,
inteligente sem sem
e flexível, necessidade de recorrer
necessidade a materiais
de recorrer estruturados.
a materiais estruturados.
Estratégias do cálculo
Estratégias mental
do cálculo da multiplicação
mental da multiplicação

171 171
e a dezena

165
Para que o aluno possa efectuar o cálculo mental, é preciso que ele domine os factos básicos. Portanto, as
tabelas de multiplicação. Só depois disso é que ele pode efectuar situações de multiplicações mais complexas e
usar estratégias de cálculo.
 Não sei quanto é 6 x 4, mas sei que 5 x 4 = 20, e de 5 para 6 falta 1, então, adiciono ao 20 uma
vez o 4, seguindo o raciocínio: 6 x 4 =5 x 4 + 1 x 4 = 20 + 4 = 24 .
 Não sei quanto é 5 x 3, mas sei que 3 x 3 = 9, e de 3 para 5 faltam 2, então, adiciono ao 9 duas
vezes o 3, seguindo o raciocínio: 5 x 3 =3 x 3 + 2 x 3 = 9 + 6 = 15
NOTA: Lembre-se sempre que estes raciocínios são mentais e não escritos.
Propriedade comutativa e associativa da multiplicação
O professor deverá fazer compreender aos alunos a utilidade das propriedades no cálculo. Os alunos não
podem aprender as propriedades de forma mecânica, sem perceberem a sua utilidade.
Para isso, deverá mostrar essa utilidade na base de cálculos.
Exemplo1: 4 x 12 x 10 =? Fica: 4 x 12 x 10 = 4 x 120 = 480.
Repare que é mais fácil calcular 12 x 10 x 4, do que 4 x 12 x10. Portanto, aplicou-se a propriedade associativa
da multiplicação.
Exemplo2: 4 x 19 x 25 =? Fica: 4 x 19 x 25 = 4 x 25 x 19 = 100 x 19 = 1900.
Repare que é mais fácil calcular 4 x 25 x 19, do que calcular 4 x 19 x 25. Portanto, aplica-se a propriedade
comutativa da multiplicação.

Expressões numéricas envolvendo três operações (adição, subtracção e multiplicação) com e sem
parêntesis
O professor deverá explicar a prioridade da multiplicação em relação à adição e subtracção em exercícios sem
parêntesis, e só depois disto é que pode explicar a prioridade das operações no uso de parentêsis.
O importante é que os alunos, até ao fim desta aula, saibam que:
 Numa expressão numérica sem parênteses, onde há adições, subtracções e multiplicações,
primeiro resolvem-se todas as multiplicações e, em seguida, efectuam-se as adições e as
subtracções pela ordem em que aparecem.
 Numa expressão numérica com parêntesis, que envolve adições, subtracções e multiplicações,
primeiro resolvem-se as operações dentro de parêntesis e, em seguida, efectuam-se as
operações fora de parêntesis, segundo a ordem de prioridade.
Noção de múltiplo
Os alunos precisam de saber que os múltiplos de um número são determinados através da multiplicação desse
número pela sequência dos números naturais. Exemplo: Os múltiplos de 2 são: 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18,
20, etc
Multiplicação por 10 e 100
Na multiplicação por 10 e 100, os alunos precisam de conhecer as seguintes regras:
 Para multiplicar um número por 10, basta acrescentar um zero à direita desse número.
 Para multiplicar um número por 100, basta acrescentar dois zeros à direita desse número.
Entretanto, é importante que os alunos resolvam, orientados pelo professor, alguns exercícios que lhes
conduzam a deduzirem estas regras.
Procedimento escrito da multiplicação sem transporte, em que os dois factores têm dois algarismos.
O professor deverá explicar aos alunos que, quando a multiplicação é mais difícil calcular mentalmente,
podemos recorrer ao procedimento escrito.
Exemplo1: Vamos resolver 24 x 12 na base do algoritmo.
1º Passo: Escrevem-se unidades debaixo das unidades e dezenas debaixo das dezenas, assim sucessivamente:

24
x 12

172

166
2º passo: Multiplica-se o 24 por 2 e obtém-se 48 como produto e escreve-se 8 debaixo das unidades e 4
debaixo das dezenas:
24
x 12
48
3º passo: Multiplica-se o 24 por 1 e obtém-se 24 como produto. Escreve-se 4 debaixo das dezenas e 2
debaixo das centenas:
24
x 12
48
24
4º passo: Adicionam-se os produtos parciais 48 e 240 e obtém-se 288.
24
x 12
48
24
288
Conclusão: Na multiplicação, é possível realizar facilmente o cálculo mental, desde que o aluno domine os
exercícios básicos, assim como as propriedades das operações.
Estratégias do cálculo mental da divisão
A divisão tem como pressuposto o domínio da tabuada de multiplicação, pois na resolução da divisão
recorre-se à sua operação inversa, portanto, à multiplicação.
Exemplos: 28: 4, pensa no número que multiplicado por 4 é igual a 28. Neste caso, é o 7.
Desta forma, escreve-se:
28 : 4 = 7, porque 7 x 4 = 28
32 : 8 = 4, porque 4 x 8 = 32
21 : 3 = 7, porque 7 x 3 = 21
Assim, sucessivamente.
Divisão por 10 e 100
Para este tipo de conteúdo, o professor precisa de usar exemplos no quadro e conduzir a aula de modo que os
alunos concluam que:
Para dividir um número por 10 e 100, retira-se no dividendo um ou dois
zeros, conforme a divisão por 10 ou por 100.
Divisão de múltiplos de 10 e 100
Para que os alunos aprendam as regras da divisão de múltiplos de 10 e 100, o professor deverá explicar
usando alguns exercícios no quadro, como por exemplo:
Para calcular:
80 : 4= , basta calcular 8 : 4 , e acrescentar um zero no resultado. Portanto, 80 : 4 = 20
250 : 5 , basta calcular 25 : 5 , e acrescentar um zero no resultado. Portanto, 250 : 5 = 50
1600 : 2, basta calcular 16 : 2 , e acrescentar dois zeros no resultado. Portanto, 1600 : 2 = 800

173

167
168
Unidade OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA
Temática Carga
O aluno deve ser capaz de: APRENDIZAGEM
horária
O aluno:
 Converter as unidades de  Unidades de comprimento
comprimento;  O metro (m), o decímetro (dm), o
 Determinar o perímetro de centímetro (cm) e o milímetro (mm)
figuras planas (rectângulo,  Unidade Fundamental: O Metro  Resolve problemas do seu dia-a-
quadrado e triângulo);  Noção de perímetro de figuras planas dia que envolvem medidas,
 Converter as unidades de massa e (rectângulo, quadrado e triângulo) massa, capacidade, dinheiro e
IV de capacidade;  Unidades de massa: tempo.
GRANDEZAS  Desenhar e pintar figuras de  O quilograma (kg) e o grama (g) 40
E
MEDIDAS
diferentes tamanhos;  Unidades de capacidade Tempos
 Ler horas em qualquer tipo de  O litro (l) e o mililitro (ml)
relógio;  O dinheiro
 Ler calendário;  Moedas e notas do dinheiro moçambicano
 Efectuar trocas com dinheiro  Medidas de tempo
moçambicano  O relógio (horas e minutos);
 O calendário (o dia, a semana e os meses
do ano).
40
REVISÃO
Tempos
TOTAL 380

174
Sugestões Metodológicas

Grandezas e Medidas
Para o estudo das grandezas, é necessária existência de material variado na sala de aula (réguas,
cordas, bandas de cartão, recipientes, relógio, calendário, etc.).

Unidades de comprimento
No tratamento das medidas de comprimentos (m, dm, cm e mm), é importante que os alunos saibam que:
• O metro (m) é a unidade fundamental das medidas de comprimento.
• O decímetro (dm), o centímetro (cm) e o milímetro (mm) são os submúltiplos do metro.
Além disso, os alunos precisam de saber que usamos os submúltiplos para medir comprimentos
pequenos, como é o caso de medir o comprimento de um caderno, de um lápis, de uma borracha, de
um afiador, etc., casos em que não seria tão fácil usar o metro. Por esta razão, o metro foi dividido
em partes mais pequenas:
- Em 10 partes iguais. Cada uma destas partes chama-se decímetro e, por isso, o metro tem
10 decímetros.
- Em 100 partes iguais. Cada uma destas partes chama-se centímetro e, por isso, o metro tem
100 centímetros.
- Em 1000 partes iguais. Cada uma destas partes chama-se milímetro e, por isso, o metro tem
1000 milímetros.
Aconselha-se o professor a usar o metro articulado, para explicar esta matéria com muita facilidade.
Os alunos devem dominar as seguintes relações:
1m = 10 dm = 100 cm = 1 000mm
Os alunos devem medir diversos objectos.

Unidades de Massa
Para esta aula, o professor poderá levar para sala vários objectos para serem pesados, inclusive a
balança e os pesos de 1kg e grama.
Numa primeira fase, os alunos poderão servir-se das suas mãos para comparar os pesos de diferentes
objectos, e só depois disso se pode usar a balança.
No tratamento das unidades de massa também é importante que os alunos saibam que:
- O quilograma (kg) é a unidade fundamental das medidas de massa.

169
- O grama é um dos seus submúltiplos, que serve para medir quantidades mais pequenas do
que o quilograma.
- 1kg = 1000g
- A balança é o instrumento usado para medir a massa de um corpo.
- Existem vários tipos de balanças, como as usadas nos mercados, nos talhos, nas farmácias, etc.

Unidades de capacidade
Para esta aula, o professor poderá levar para sala de aulas, areia ou água e vários recipientes de
tamanhos diferentes, como é o caso de garrafas, latas, baldes, etc.
O que se pretende é que o professor induza os alunos a verificarem, por transvasamento, quantas
vezes um recipiente de areia ou água cabe no outro e vice-versa. Aquele que puder conter mais areia,
ou líquido, tem maior capacidade.
Também é importante que os alunos saibam que:
- O litro (l) é a unidade fundamental das medidas de capacidade.
- O mililitro (ml) é um dos seus submúltiplos, que serve para medir quantidades mais
pequenas do que o litro.
- 1l = 1000ml.
O dinheiro: Moedas e notas em circulação em Moçambique
O professor deverá apresentar exemplo que mostrem a importância e valor do dinheiro moçambicano
bem como os cuidados que se deve ter com o dinheiro.
O dinheiro é uma das grandezas com que a criança entra em contacto ainda muito cedo. Por esse
facto, o dinheiro incentiva a contagem, ao cálculo mental e ao cálculo estimado.
Uma das estratégias para a abordagem deste conteúdo é o uso de moedas e notas simuladas em
cartão ou cartolina e as actividades dos alunos consistirão em:
• Identificar moedas e notas;
• Determinar o valor de uma dada colecção de moedas ou notas;
• Simular a troca de moedas em notas e vice-versa;
• Simular situações de compra e venda em lojas improvisadas;
• Resolução de problemas.

170
Medidas de tempo
• O relógio (horas e minutos)
É importante que o professor leve um relógio de ponteiros convencional ou por si construído à sala
de aulas, para explicar as partes que o constituem, nomeadamente, mostrador, números e os dois
ponteiros: o comprido de minutos e o curto das horas.
É importante que os alunos saibam que: 1hora = 60 minutos.
Vários exercícios de leitura e marcação das horas devem ser feitos pelos alunos na sala de aulas.
• O calendário (os dias da semana, os meses do ano)
Para o tratamento deste tema, o professor de explicar aos alunos a organização do calendário.
O calendário deve estar presente na sala de aula, assim como os alunos devem construí-lo com a
orientação do professor.
O professor deverá orientar aos alunos a interpretarem o calendário.
Os alunos deverão exercitar a leitura do calendário, identificando datas importantes e seus significados
(feriados nacionais, datas comemorativas e festivas, data de aniversário de cada aluno), dias de
semana e meses do ano.

171
Referências bibliográficas

WIGGO KILBORN (2005, p. 45-49), Manual de Didáctica de Matemática.


GLÓRIA MANHIÇA e CASTIGO W. FUMO, (1998)- Mutumi-Revista do Professor nº 5;
Beira-Moçambique.
BACKHEUSER, Everardo. A aritmética na “Escola Nova” (A nova didáctica da Aritmética). Rio
de Janeiro: Livraria Católica, 1933.
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Guia de Livros Didácticos. PNLD 2007. Matemática.
Séries/Anos iniciais do Ensino Fundamental. Brasília: MEC/ SEB, 2006. Disponível em:
<http.//www.mec.gov.br>. Acesso em: 20 fev 2007.
GÓMEZ, Bernardo. La enseñanza del cálculo mental. Unión- Revista Iberoamericana de
Educación Matematica, n. 4, p. 17-29, dez 2005. Disponível em <http:www.fisem.org.br>.
Acesso em 20 fev 2007.
PITOMBEIRA, João Bosco. Euclides Roxo e as polémicas sobre a modernização do ensino da
matemática. In: VALENTE, Wagner R. (org.). Euclides Roxo e a modernização do ensino de
Matemática no Brasil. Brasília: Editora UnB, 2004, p. 85-149.

177

172
Programa de Educação Física

1º Ciclo
Introdução

A Educação Física é um dos direitos fundamentais do cidadão, devendo ser garantida pelo sistema
educativo e por outras instituições sociais.
O presente Programa tem como propósito imprimir uma dinâmica às aulas desta disciplina,
na perspectiva de, simultaneamente, desenvolver o sentido de cidadania, habilidades práticas,
ocupacionais e etnoculturais, isto é, valorizando os conhecimentos das práticas da comunidade onde
a escola está inserida.
A ideia central é começar por jogos e exercícios simples para desenvolver a motricidade e
as habilidades da criança, num período de adaptação e, gradualmente, ir aumentando o grau de
exigências de acordo com a idade do aluno.
Pretende-se que o Programa da disciplina de Educação Física assegure um desenvolvimento contínuo
das capacidades e habilidades motoras, praticando a actividade física nas condições em que a escola
se encontra, com vista a desenvolver um estilo de vida activo e saudável.
O Programa apresenta conteúdos que contribuem na organização e controlo integral do aluno, nas
classes que correspondem ao primeiro ciclo, em forma de espiral, diferenciando-se no grau de
exigências, segundo o nível de desenvolvimento das capacidades motoras e da idade.
A abordagem em espiral visa fortalecer o desenvolvimento de resultados da aprendizagem desta
disciplina, na classe e no ciclo de aprendizagem, que promovam hábitos motores consequentes, o
que requere tempo.

174
Visão geral dos conteúdos do 1º Ciclo
1ª CLASSE 2ª CLASSE 3ª CLASSE
UNIDADE 1ª CLASSE
CONTEÚDOS CH 2ª CLASSE
CONTEÚDOS CH 3ª CLASSE
CONTEÚDOS CH
UNIDADE
TEMÁTICA CONTEÚDOS CH CONTEÚDOS CH CONTEÚDOS CH
TEMÁTICA  Exercícios de organização e  Exercícios de organização e  Formaturas básicas
• Exercícios
controlo de organização e • Exercícios
controlo de organização e • Formaturas básicas
 controlo
Formatura básica com a marcação  controlo
Marcha no lugar em  Exercícios de
• Formatura
de distânciabásica com a marcação • Marcha
deslocamento lugar
no seguindo ema • Exercícios
orientação deespacial
 de distância
Marcha seguindo o compasso e a deslocamento
contagem seguindo a  orientação
Exercícios espacial
de
• Marcha
contagem seguindo o compasso e a
do professor contagem
 Exercício de mudanças de • Exercícios de
coordenação motora
 contagem do professor
Exercícios de desenvolvimento • Exercício
formatura de mudanças de coordenação motora
Jogos de lançamentos
• Exercícios
físico geralde desenvolvimento formatura
 Conversões (Giro) Jogos de lançamentos
e recepção
 físico
Jogos geral
de orientação espacial • Conversões
Exercício(Giro)
de orientação  eExercícios
recepção de ordem
• Jogos
atravésdedaorientação
contagemespacial Exercício de orientação
• espacial • Exercícios de ordem
seguindo a orientação
 através da contagem
Exercícios de orientação usando  espacial
Conversões seguindo a seguindo a orientação
GINÁSTICA • Exercícios de orientação usando • Conversões seguindo a
jogos de numeração 28 orientação do professor 28 24
GINÁSTICA
DE BASE
 jogos de numeração
Exercícios de coordenação 28  orientação
Exercícios dodeprofessor
coordenação 28 24
Tempos
DE BASE
• Exercícios
motora de coordenação • Exercícios
motora de coordenação Tempos
 motora
Jogos de corridas em diferentes  motora
Exercícios de ordem
• Jogos de corridas em diferentes
velocidades • Exercícios de
seguindo a orientação ordem
 velocidades
Jogos de deslocamento em grupos  seguindo
Exercíciosa orientação
de equilíbrio no
• Jogos de deslocamento
Exercícios de equilíbrioem grupos
portando • Exercícios de equilíbrio no
lugar e em marcha
• Exercícios
objectos de equilíbrio portando  lugar e em marcha
Exercício de baloiçar em
 objectos
Exercícios de imitação de • Exercício
objectos edeequilibrar em
baloiçar uma
• Exercícios de imitação
animais, ofícios de
entre outros objectos e equilibrar
bola ou objecto na cabeçauma
 animais, ofícios entre outros
Jogos de lançamento e recepção bola ou objecto
 Exercícios de na cabeça
• Jogos de lançamento
Exercícios e recepção
de agilidade • Exercícios de
desenvolvimento físico geral
• Exercícios
Jogos com de agilidade
a bola desenvolvimento físico
 Passe e recepção da bola geral
• Jogos com a bola
educativos • Passe recepção
Jogos e de passe da e bola
recepção
• Jogos educativos
com a bola feita pelos • Jogos de passe e recepção
com contagem
JOGOS • Jogos
alunoscom a bola feita pelos  com
Jogocontagem
de neca
JOGOS alunos 22 22
EDUCATIVOS  Jogos reduzidos 22
• Jogo de neca
mata-mata 22
EDUCATIVOS • Jogos reduzidos
Exercícios de imitação de animais • Jogo mata-mata
Jogosdeeducativos
• Exercícios de imitação de animais • Jogos de educativos
lançamento de
• Jogos de lançamento de
precisão
precisão
180

175
176
 Jogos e danças típicas da  Jogos educativos e
JOGOS E
JOGOS E localidade onde a escola se tradicionais
DANÇAS  Jogos e danças tradicionais encontra  Dança e jogos 12
DANÇAS 22 22
TRADICIONA  Jogos e danças da região cantados Tempos
TRADICIONAIS
IS

 Corridas em grupos ao
sinal do professor
9
Tempos

 Estafetas
 Corridas de resistência
a um ritmo moderado 9
ATLETISMO
Tempos

 Saltos depois de
marcha ou corrida
9
 Salto a obstáculos em Tempos
diferentes sentidos
 Arremessos em
diferentes posições
básicas (sentado, de 9
pé, ajoelhado Tempos

181
Programa de Educação Física

1ª Classe
PLANO TEMÁTICO DA 1ª CLASSE

178
UNIDADE OBJECTIVOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA CH
TEMÁTICA ESPECÍFICOS APRENDIZAGEM

 Realizar formaturas  Exercícios de organização e controlo


básicas;  Formatura básica com marcação de distância  Executa as formaturas básicas,
 Efectuar a marcação  Marcha seguindo o compasso e a contagem marchas no lugar e em
da distância na do professor deslocamento e passos laterais em
formatura;  Exercícios de desenvolvimento físico geral vários ritmos; 28
28
GINÁSTICA DE  Marchar no lugar e em  Jogos de orientação espacial através da  Executa acções de coordenação
óculo-manual; Tempos
BASE deslocamento; contagem Tempo
 Realizar jogos de  Exercícios de coordenação motora  Realiza jogos de equilíbrio. s
equilíbrio.  Jogos de corrida em diferentes velocidades
 Exercícios de equilíbrio portando objectos
 Exercícios de imitação de animais e
profissões
 Jogos de lançamento e recepção
 Efectuar diferentes  Jogos com a bola  Realiza jogos com a bola;
22
JOGOS
jogos com a bola;  Jogos educativos  Obedece as regras do jogo.
 Fazer uma bola de  Jogos com a bola feita pelos alunos 22
Tempo
EDUCATIVOS trapos e jogar;  Exercícios de imitação de animais Tempos
s
 Realizar exercícios de
imitação de animais.
 Pratica jogos e danças tradicionais 22
JOGOS E  Efectuar danças da sua região;
DANÇAS tradicionais  Jogos e danças tradicionais e da região 22
 Reconhece o colega da equipa; Tempo
TRADICIONAIS conhecidas pelos Tempos
 Respeita as regras de jogo. s
alunos.

183
Sugestões Metodológicas

Na disciplina de Educação Física o professor deve garantir as condições de higiene e segurança do


local da realização da aula, para se evitar lesões.
Os exercícios de organização e controlo devem estar presentes em todas as unidades temáticas,
devendo ser aplicados em qualquer parte da aula sempre que sejam necessários.

Ginástica de Base
Nas formaturas, o professor deve prestar maior atenção à correcção de erros de execução, assim como
às posições básicas necessárias para criar as rotinas organizativas que facilitam a aprendizagem.
A marcha deve ser acompanhada por contagem marcada pelo professor, para permitir uma melhor
organização da turma, uma vez que os alunos seguirão o compasso da contagem para a sua execução.
Os jogos de corridas devem ser alternados com marchas, para se evitar monotonia, e não devem ser
prolongados.
Os exercícios de desenvolvimento físico geral (flexões, torções, circunduções entre outros) não
devem ser de longa duração e devem ser realizados com cânticos, que indicam a acção a realizar.
O vocabulário básico adquirido nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, relacionado
com a lateralidade, poderá ser acompanhado de canções relacionadas com a orientação espacial.
Nos exercícios de equilíbrio, deve-se usar material de fácil acesso, (pauzinhos, pedras pequenas,
entre outros). Estes exercícios de equilíbrio podem ser sobre uma perna, correr ou saltar com uma
perna, entre outros.
O espaço físico a utilizar para a aula deve ser limitado, de modo a permitir o controlo do cumprimento
das regras dos jogos e das diferentes formas organizativas.
A presença dos alunos nas primeiras aulas facilita a organização da turma e, sempre que possível,
os alunos devem formar da mesma maneira, para permitir maior aproveitamento do tempo na
organização das crianças.
No início de cada aula, o professor deve velar pela saúde dos alunos, os que estiverem com alguma
doença devem ser retirados da aula, podendo ser recomendados a velar pelo cumprimento de regras.

Jogos Educativos
Os jogos com a bola não podem ser desportivos, e devem ser realizados por todos os alunos.
Nos exercícios de imitação de gestos e vozes de animais, o professor, para além de dizer o nome do
animal, poderá mostrar a imagem para o desenvolvimento da leitura.

179
Jogos e Danças tradicionais
O ensino de jogos tradicionais deve começar pelos mais praticados na região, podendo ser sugeridos
pelos alunos.
A metodologia de leccionação de danças tradicionais é a mesma que a usada para jogos tradicionais.
Na medida do possível, as danças tradicionais podem ser acompanhadas com uma música ou uma
canção para tornar a aprendizagem mais lúdica.
No final de cada aula, o professor deverá fazer uma pequena avaliação sobre o decurso da mesma,
devendo destacar os alunos que mais se dedicaram e encorajar que os outros sejam melhores para
as próximas aulas.

180
Programa de Educação Física

2ª Classe
182
UNIDADE OBJECTIVOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA CH
TEMÁTICA ESPECÍFICOS APRENDIZAGEM
 Marchar no lugar ao  Executa a marcha no lugar e em
compasso do professor;  Exercícios de organização e controlo deslocamento;
 Formar por ordem da altura;  Jogos de corrida a diferentes velocidades  Executa acções de abrir e fechar
 Marcha no lugar em deslocamento, formaturas;
seguindo a contagem  Executa a formatura para cantar o
 Jogos de orientação espacial através da Hino Nacional e o içar da
contagem bandeira.
 Formar fileiras e colunas  Exercício de mudanças de formatura  Orienta-se no espaço em
 Executar acções de  Exercício de orientação espacial diferentes direcções (esquerda,
GINÁSTICA DE 28
orientação espacial  Exercícios de coordenação motora direita, frente e atrás);
BASE Tempos
 Efectuar conversões simples  Exercícios de ordem, seguindo a  Executa mudanças de formatura
orientação no lugar, tomando os pontos do
recinto como referência.
 Caminhar sobre uma linha  Exercícios de equilíbrio no lugar e em  Realiza jogos de equilíbrio;
traçada no solo, a pé marcha  Executa acções de coordenação
coxinho;  Exercícios de baloiçar em objectos, óculo-manual.
 Realizar exercícios de equilibrar uma bola ou objecto na cabeça
deslocamentos em  Exercícios de desenvolvimento físico
diferentes direcções geral
 Jogar a bola com as mãos e  Passe e recepção da bola  Joga a bola com qualquer parte do
os pés;  Jogos de passe e recepção com a corpo;
 Realizar jogos de passes e contagem  Obedece as regras do jogo. 11
recepção com contagem  Jogos de lançamentos por equipas de 6 Tempos
JOGOS crescente e decrescente até elementos
EDUCATIVOS 10
 Efectuar diferentes tipos de  Jogo de neca  Colabora com os colegas; 11
jogos conhecidos pelos  Jogo de mata-mata  Aceita o resultado do jogo. Tempos
alunos;  Jogos educativos
 Jogos de lançamento de precisão
JOGOS E  Cantar e dançar canções  Jogos e danças típicas da localidade onde  Respeita as regras de jogo;
22
DANÇAS conhecidas pelos alunos; a escola se encontra  Pratica danças tradicionais da Tempos
TRADICIONAIS
 Realizar jogos tradicionais região.
conhecidos pelos alunos.
186
Sugestões Metodológicas

Para a 2ª classe, o professor deve ter em conta o desenvolvimento das capacidades motoras das crianças
em relação a primeira classe, e, por conseguinte, o nível de exigência deve ser maior. O professor
poderá recorrer às sugestões metodológicas da primeira classe, sempre que se julgar necessário.
Na medida do possível, o professor deve incluir os alunos com deficiência na aula, dando tarefas que
possam realizar na aula.

Ginástica de Base
Na ginástica de base, para a segunda classe, deve-se incluir algumas conversões simples no lugar.
Estas devem ser breves e não devem exceder mais de um tipo na mesma aula.
Na realização dos exercícios de coordenação motora, é importante que se preste atenção à lateralidade
e às conversões.
Os giros devem ser realizados no lugar e para esta classe recomenda-se que sejam simples, ou seja
de 90º para transformar colunas em fileiras e vice-versa. Ao mesmo tempo que os alunos forem
executando as conversões, o professor deve ir explicando o tipo de formatura adoptado antes e
depois do giro.
Deve-se prestar atenção à correcção de erros de execução em todo o momento, mas para se evitar a
quebra do movimento ou exercício, os mesmos devem ser corrigidos de uma forma geral para todos
os alunos.

Jogos Educativos
Na realização dos jogos educativos, o professor deve ter em conta a consolidação das competências
desenvolvidas na primeira classe. O aluno realiza jogos que vão aumentando de grau de complexidade,
por exemplo, reduzindo o espaço do jogo ou aumentando o número de jogadores.
O cumprimento das regras do jogo é de carácter obrigatório, pelo que o professor deve prestar
atenção a este aspecto.

Danças e Jogos Tradicionais


Os jogos e as danças a serem executados devem ser levados à aula pelos alunos.
Recomenda-se o seguimento das regras ou metodologias de ensino dos jogos e danças tradicionais
para que o professor possa facilitar a execução dos mesmos. Nos casos em que o professor não
conheça a dança ou o jogo, o aluno fará uma explicação sobre a forma de execução, as regras e desta
forma o professor poderá ensinar tendo em conta a metodologia aplicada.

183
Programa de Educação Física

3ª Classe
OBJECTIVOS
UNIDADE RESULTADOS DA APRENDIZAGEM
ESPECÍFICOS CONTEÚDOS CH
TEMÁTICA O aluno:
O aluno deve ser capaz de:
 Formar fileiras e  Formaturas básicas  Orienta-se no espaço em diferentes
colunas;  Exercícios de orientação espacial direcções (direita, esquerda, para frente e
 Realizar conversões de  Conversões e giros para trás) 8
formaturas  Formação de figuras como  Forma xadrez, circulo e bloco mantendo o Tempos
GINÁSTICA DE triangulo, rectangulo. alinhamento.
BASE  Realizar acções  Exercícios de coordenação  Identifica a voz de comando e executa a
8
correspondents às vozes motora orientação ou conversão respectiva.
Tempos
de comando
 Realizar jogos  Jogos de lançamentos e recepção  Cumpre as regras dos jogos de 8
educativos com a bola. lançamentos e recepção da bola Tempos
Dançar e cantar canções da  Jogos educativos e tradicionais  Realiza jogos tradicionais e recreativos.
DANÇA E JOGOS região;  Dança e jogos cantados  Pratica jogos criados pelos colegas 12
TRADICIONAIS  Realizar jogos  Executa o movimento da dança tradicional Tempos
tradicionais da região da sua região
 Realizar jogos de  Corridas em grupos ao sinal do  Realiza corridas de velocidade
9
corridas em grupos professor
Tempos
 Efectuar competições  Estafetas de troca de posição  Realiza competições de estafetas simples.
por equipas 9
ATLETISMO Tempos

 Realizar jogos de saltos  Saltos depois de uma marcha ou  Salta e cai sobre um espaço definido
por equipas; corrida
 Realizar saltos variados  Salto a obstáculos em diferentes 9
no lugar e depois de uma sentidos Tempos
corrida de impulsão

 Lançar diferentes  Arremessos de objectos em  Lança objectos para diferentes direcções


objectos com ambas diferentes posições básicas 9
mãos separadamente. (sentado, de pé, ajoelhado) Tempos

191

185
Sugestões Metodológicas

Na Terceira classe a ginástica de base tem algumas particularidades em termos de exercícios propostos
e o seu nível de exigência é maior em relação as classes anteriores. Deve-se prestar maior atenção
na aplicação dos exercícios de organização e controlo, nas primeiras aulas como continuidade desta
unidade temática, como forma de consolidação dos conhecimentos aprendidos anteriormente. À
medida que as aulas se forem se sucedendo, vai-se aumentando o grau de exigência com o acréscimo
de mais exercícios propostos no Programa.
Para isso, o professor deve consultar as sugestões metodológicas das classes anteriores e, sempre
que possível, tratar de manter as rotinas organizativas de modo a facilitar a organização da turma.
Para os jogos (rítmicos e tradicionais) e danças tradicionais, sugere-se que o aluno pratique e
descreva o tipo da dança ou jogo. Aconselha-se maior atenção para se garantir a participação de
todos os alunos na aula.
No atletismo, sugere-se a inclusão de jogos na aplicação das técnicas aprendidas nesta modalidade,
por forma a permitir maior aperfeiçoamento e prática das mesmas e reduzir a monotonia.
Na realização dos saltos e lançamentos aconselha-se que os mesmos sejam feitos de forma individual
para evitar lesões.
Para as corridas em grupos, sugere-se que o professor controle o ritmo da corrida de modo a que
todos participem e que o grupo seja de 5 a 7 elementos, podendo ser de forma competitiva.
Alguns jogos rítmicos devem ser acompanhados pelo canto e movimento corporal (dança).
Nos exercícios de orientação, o professor pode usar diferentes tipos de instrumentos. Na indicação
do início e do fim do exercício, sugere-se o uso de instrumentos de diferentes sons por exemplo a
palmada, o apito, o toque de latas vazias, o batuque e outros.
No uso de diferentes sonoridades de instrumentos, o professor estará a levar os alunos a vivenciar
a proveniência dos sons, ou seja, “som no espaço” (lado direito, esquerdo, a trás, a frente, em cima
ou em baixo).
Sugere-se a realização de jogos e danças tradicionais nas comemorações das datas festivas e feriados
nacionais.
Antes do início da aula, o professor deve verificar as condições do espaço onde esta vai decorrer,
retirar os objectos cortantes ou contundentes para evitar lesões. Deve verificar também as condições
higiénicas dos alunos.
Na aula de Educação Física, deve-se integrar outras áreas de currículo, permitindo que acções
interdisciplinares favoreçam o processo de educação em busca de todos os seus benefícios nos
domínios cognitivo, afectivo e psicomotor.
Para o professor, a planificação assume um papel importante, porque lhe permite antever as aulas e
adequá-las às condições reais do grupo e da escola.
Para estas idades, o professor actua como exemplo em todos os aspectos.

186
Dada a fraca compreensão dos alunos e a idade dos alunos, deve-se evitar explicações. A explicação
e a demonstração devem predominar conjuntamente para manter a alegria dos alunos ao executar
diferentes exercícios.
O professor nunca deve utilizar o exercício físico como punição ou castigo aos alunos durante a aula
ou fora dela.
A execução dos exercícios só deve começar quando todos os alunos o tiverem entendido.
O material improvisado (bola de trapo, paus para bastões, vasilhames e outros) é recomendado como
trabalho para casa. Este material, depois de usado na escola, deve ser guardado para futuras ocasiões.
O rigor no cumprimento de tempo deve ser em função do nível de habilidades dos alunos.
No capítulo dos jogos e danças tradicionais, deve-se ter em consideração que em cada região existem
aspectos que são de importância vital para a própria comunidade, pelo que o seu tratamento não deve
entrar em contradições com os usos e costumes das mesmas.
As aulas devem sempre ter as 3 partes:
- Parte inicial: organização da turma, comunicação dos objectivos e aquecimento,
- Parte principal: resolução de problemas do ensino e aprendizagem e
- Parte final: resumo/retorno a calma/análise da aula.
O professor deve motivar as crianças portadoras de deficiências a praticar actividades físicas e
desportivas que o seu estado lhes permite.
Para as aulas de Educação Física, sempre que possível, os alunos devem trazer o calção.

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