Modelo Dqiv
Modelo Dqiv
Modelo Dqiv
Universidade Rovuma
Extensão de Montepuez
2022
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Universidade Rovuma
Extensão de Montepuez
2022
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Índice
INTRODUÇÃO.................................................................................................................4
Conclusões.......................................................................................................................19
Referências Bibliográficas...............................................................................................20
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa falar sobre “Modelo Curricular de Formação dos
Professores 10ª classe +¿ 3”, tendo-se em conta várias abordagens destacando-se: as
razões de reforma curricular, modelo de desenvolvimento curricular adequado, modelo
de organização curricular, teoria curricular presente e inovações curriculares.
É de extrema importância salientar que, Os currículos foram sendo alterados e
adaptados as diferentes realidades. Porém, a questão da qualidade de formação dos
professores (FPs), em particular no Ensino Primário constituiu e constitui um dos
problemas recorrentes da falta de consistência dos modelos curriculares de FPs pós-
independência, o que, claramente se traduz na qualidade de ensino.
Objectivo geral
Conhecer Modelo Curricular de Formação dos Professores 10ª classe +¿ 3
Objectivos específicos
Descrever as mudanças curriculares na formação do professor em Moçambique
pós-independência;
Caracterizar o modelo Curricular de Formação dos Professores 10ª classe +¿ 3;
Identificar desafios na implementação do Modelo Curricular de Formação dos
Professores 10ª classe +¿ 3;
Enfatizar a implementação da formação de professores através de competências.
Metodologias
O presente trabalho foi possível pela base de revisões literárias e de pesquisas onde
posteriormente fez-se a organização dos aspectos que debruçam melhor o assunto
relacionado ao tema acima referenciado.
Quanto a sua estrutura, obedece a lógica dos trabalhos científicos contendo: Introdução,
Desenvolvimento, Conclusão e Bibliografia.
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Este é um curso profissional de nível médio, que preconiza uma formação inicial
e outra em exercício. Neste modelo, três princípios são destacados: o princípio da
articulação entre a formação científica e pedagógica, orientada para uma prática
reflexiva e contextualizada, permite o desenvolvimento de bases sólidas nos saberes
técnicos (pedagógicos, didácticos, culturais) e nos saberes práticos (experiências do dia-
a-dia da profissão), privilegiando desde o início da formação a articulação teoria/prática,
trocas de experiências entre formandos e orientadores, quebrando, assim, a cultura de
que a prática é posterior a teoria; O princípio do contacto permanente com professores
experientes, que privilegia o contacto permanente entre os formandos e os professores
experientes em exercício e ainda com os aposentados; e o princípio da articulação entre
a formação inicial e a formação em exercício o qual privilegia a aprendizagem ao longo
da vida.
O perfil do graduado contempla quatro pilares fundamentais: saber ser, saber
conhecer, saber fazer e saber viver juntos e com os outros, permitindo que o graduado
deste curso deva ser idóneo e crítico, com elevado espírito patriótico, que ama as
crianças, fluente na língua de ensino, exemplar na preservação do ambiente, respeitador
e cumpridor das leis do país e dos princípios éticos e deontológicos da profissão docente
(INDE, 2011, p. 17-20). Deste modo, o professor do Ensino Primário deve:
Como forma de dar resposta ao âmbito dos saberes acima descritos, o INDE
(2011), destaca que o novo modelo de 10ª+3 deverá desenvolver 9 competências,
organizadas em 3 domínios:
a) Domínio pessoal e social
1. Promover o espírito patriótico, a cidadania responsável e democrática, os valores
universais e os direitos da criança;
2. Comunicar adequadamente, em vários contextos;
3. Agir de acordo como os princípios éticos e deontológicos associados à profissão
docente.
b) Domínio dos conhecimentos científicos
1. Demonstrar domínio dos conhecimentos científicos do ensino primário;
2. Demonstrar domínio dos conhecimentos das Ciências da Educação, relacionados com
o ensino primário;
c) Domínio das habilidades profissionais
1. Planificar e mediar o processo de ensino-aprendizagem de modo criativo, reflexivo e
autónomo;
2. Avaliar necessidades, interesses e progressos dos alunos, adaptando o processo de
ensino-aprendizagem à sua individualidade e ao contexto;
3. Desenvolver e utilizar estratégias e recursos didácticos estimulantes para situações
concretas de aprendizagem;
4. Promover o autodesenvolvimento profissional e envolver-se num trabalho
cooperativo, colaborativo e articulado.
Competência
O termo “competência” pode assumir diferentes significados, pelo que, importa
clarificar que discutir-se-ão alguns conceitos inseridos na área da educação.
Allessandrini (2002, p.164) define competência como sendo a capacidade de
compreender uma determinada situação e reagir adequadamente frente a ela. No mesmo
diapasão, Perrenoud, (1999, p.7) chama competência, a capacidade de agir eficazmente
em um determinado tipo de situação, apoiando-se em conhecimentos, mas sem limitar-
se a eles. O mesmo autor (Perrenoud, 2003, p.13) enfatiza a competência como sendo
uma mais-valia acrescentada aos saberes: a capacidade de a utilizar para resolver
problemas, construir estratégias, tomar decisões e actuar no sentido mais vasto.
processo artificial. Para este autor a verdadeira avaliação deve integrar-se no próprio
desenvolvimento da unidade, no decurso de várias actividades que permitam observar o
percurso de aprendizagem do aluno e, deste modo, facultar as ajudas necessárias na
altura adequada. Prosseguindo o ceptismo de certos pesquisadores em relação aos testes
escritos, o grande estudioso da abordagem por competências, Perrenoud (1999, p.159),
considera que as provas escolares tradicionais se relevam de pouca utilidade, porque são
essencialmente concebidas para análise dos erros dos formandos/alunos, mais para a
classificação dos alunos do que para a identificação do nível de domínio de cada um.
Acrescenta ainda que provas desse género não informam muito como se operam a
aprendizagem e a construção de conhecimentos, elas sancionam seus erros sem buscar
os meios para compreendê-los e para trabalhá-los.
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Conclusões
Os diferentes modelos de formação de professores foram surgindo em resposta
as necessidades do momento visando sempre, directa ou indirectamente, a melhoria da
qualidade de ensino. Portanto, o modelo 10ª + 3, cujo plano curricular foi bem
desenhado e se correctamente implementado, o produto dessa formação seria de facto,
um professor modelo para as aspirações de Moçambique. Um professor que
verdadeiramente contribuiria para uma qualidade de ensino elevada e,
consequentemente para um melhor desenvolvimento do País.
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Referências Bibliográficas
1. INDE/MINED. Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do
Ensino Primário, Maputo, 2011.
2. MAZULA, B. Educação, Cultura e ideologia em Moçambique: 1975-1985.
Edições Afrontamento e Fundo Bibliográfico de Língua Portuguesa, 1995.