Biografia e Autobiografia-3 - Professor
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Professor
PORTUGUÊS
Folha de exercícios - Professor
PORTUGUÊS
Esta obra é protegida sob a Lei de Direitos Autorais (Lei 9610/98), sendo expressamente vedada a sua comercialização sem a prévia autorização do Instituto Sonho Grande. 1
MATERIAL COMPLEMENTAR
Área3do
Professor
Nota ao Professor
Olá Professor(a)!
Este material foi desenvolvido com o intuito de auxiliá-lo(a) no processo de aprendizagem dos estudantes do Ensino
Médio. Esta é a terceira de uma série de Materiais Complementares (MC) que tem como base diferentes gêneros
textuais. A partir deles, os alunos poderão desenvolver suas habilidades em leitura e interpretação de texto,
planejamento e produção textual, além de alguns aspectos gramaticais da língua. O material deve ser utilizado
como melhor convier dentro do seu planejamento, mas recomendamos que ele seja indicado sobretudo para os
alunos e alunas que possuam maiores defasagens.
NOTA: Professor, este material foi elaborado considerando o estudo prévio dos MCs nº. 1 e nº. 2 com os
estudantes. Isso porque ele contempla conteúdos como tipo e gêneros textuais, classes gramaticais e interpretação
de texto, os quais foram abordados nos MCs anteriores. Além disso, para responder às questões deste MC nº. 3,
exige-se o domínio de habilidades menos complexas que foram trabalhadas anteriormente.
Bom trabalho J
Unidades do Material
01 • Gênero Textual: Biografia 2 aula(s)
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1. Gênero Textual: Biografia
Verificando
Leia com atenção o texto e, a seguir, responda ao que se pede:
TEXTO 1
Mudou-se para São Paulo em 1947 e foi morar na extinta favela do Canindé, na zona norte
da cidade. Após não ter se adaptado ao trabalho como empregada doméstica, passou a
trabalhar como catadora de materiais recicláveis. Durante este tempo, guardava revistas e
cadernos que achava no lixo.
Mesmo diante todas as mazelas, perdas e discriminações que sofreu ao longo da vida, a
catadora de papel que se tornou escritora, revelou através de sua escrita a importância do
testemunho, como meio de denúncia da desigualdade social e do preconceito racial.
A obra mais conhecida da escritora, “Quarto de Despejo – Diário de uma favelada”, foi
organizada pelo jornalista Audálio Dantas e lançada em 1960. Inicialmente, a primeira tiragem
foi de dez mil exemplares, os quais se esgotaram na primeira semana.
Após 55 anos desde o lançamento do livro, ele já foi traduzido para 13 idiomas e vendido em
mais de 40 países. A obra é uma crônica da vida na favela do Canindé, no início da
“modernização” da capital paulista e do surgimento constante das periferias. A realidade cruel e
perversa até então pouco conhecida foi descrita com primor por Carolina. Essa literatura
documentária, pela narrativa feminina, em contestação, tal como foi conhecida e nomeada pelo
jornalismo de literatura de denúncia dos anos 50 e 60, é considerada uma obra atual, pois a
temática aborda problemas existentes até hoje nas grandes cidades.
Carolina sempre foi muito combativa, por isso era mal vista pelos políticos quando começou
a participar de eventos em função do sucesso de seu livro. A autora, com seu comportamento,
não agradou a elite financeira e política da época e acabou caindo no ostracismo, vivendo de
forma muito humilde até os momentos finais de sua vida.
Ela foi mãe de três filhos: João José de Jesus, José Carlos de Jesus e Vera Eunice de Jesus
Lima. Em 13 de fevereiro de 1977, faleceu aos 62 anos.
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1. O texto 1 pode ser considerado como:
a) Informativo
b) Dissertativo
c) Narrativo
d) Descritivo
e) Expositivo
3. O texto 1 faz parte do gênero textual biografia. Qual a finalidade do texto lido?
a) Convencer o leitor a gostar de uma personalidade.
b) Contar a história da vida de uma pessoa.
c) Comover os leitores a partir de fatos trágicos.
d) Exigir que todos tenham comportamentos semelhantes ao do personagem.
e) Conscientizar a população sobre a importância dos catadores de papel.
Entendendo
Biografia
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Praticando
Agora, considerando o texto lido e as características do gênero textual biografia, responda as questões abaixo:
1. Descreva, com suas palavras, quem foi Carolina Maria de Jesus:
2. Após ler o texto, identifique palavras e expressões que indiquem o tempo em que ocorreram os fatos narrados.
3. Agora, construa uma linha do tempo organizando os fatos da vida de Carolina conforme foram descritos.
3.Resposta pessoal. Nesta questão é importante que os alunos selecionem alguns fatos e os organize em ordem cronológica.
“após”, “aos 62 anos”.
2.Muitas palavras indicam o tempo dos fatos, dentre elas datas, como “14 de março de 1914” e também expressões como “durante este tempo”, “inicialmente”,
se para São Paulo onde trabalhou como catadora de papel durante a maior parte de sua vida.
1.Carolina Maria de Jesus foi uma autora, cujo a principal obra se chama “Quarto de Despejo – Diário de uma favelada”. Ela nasceu em Minas Gerais, mas mudou-
Gabarito:
Fica a Dica:
Os marcadores temporais são palavras
pertencentes a diversas classes gramaticais
que, ao lado das datas e dos tempos verbais,
dão pistas sobre quando aconteceram os
eventos relatados nos textos.
Exemplos: ontem, hoje, amanhã, nunca,
sempre, às vezes, à noite, à tarde, enquanto
isso, logo que, durante, após.
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Biografia e Autobiografia
Para Relembrar:
Ao estudar as classes gramaticais, você aprendeu que existem pronomes que são usados
para substituir os substantivos, chamados de pronomes pessoais. Essas palavras
distinguem as três pessoas que participam de uma situação comunicativa, quais sejam: a
primeira pessoa, a que fala, a segunda pessoa, com quem se fala e a terceira pessoa,
sobre quem se fala. Assim:
1ª pessoa: eu
SINGULAR 2ª pessoa: tu
3ª pessoa: ele ou ela
1ª pessoa: nós
PLURAL 2ª pessoa: vós
3ª pessoa: eles ou elas
1. Localize no texto, palavras que indiquem que a história foi narrada por uma pessoa diferente da personagem:
3.Os substantivos e os pronomes são palavras utilizadas para dar nomes ou substituí-los no texto, evitando a
repetição de termos. Encontre na biografia os substantivos e pronomes que foram utilizados para se referir a
Carolina Maria de Jesus.
4.Leia os enunciados abaixo e, a seguir, responda qual a diferença de sentido entre as duas frases.
-A autora escreveu oito livros.
-A autora escreveu oito livros incríveis.
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incríveis.
4. O primeiro trecho apenas descreve quantos livros foram escritos. Já no segundo trecho, há a expressão da opinião do autor, que afirma que os livros são
3. Os substantivos encontrados para substituir Carolina Maria de Jesus foram escritora, autora, catadora de papel, além do pronome ela.
2. E
exemplo, “a autora”.
1.Os verbos, que estão na terceira pessoa, como por exemplo: nasceu, estudou, mudou-se, revelou. O pronome pessoal “ela” e os substantivos, como por
Gabarito:
FATO X OPINIÃO
Reconhecer, no texto, os trechos indicam opinião do autor e os que relatam
um fato é essencial para a plena compreensão deste texto. Assim, o fato é o
que realmente aconteceu, já a opinião é uma interpretação dos fatos, na
qual se atribui um juízo de valor.
Na produção de uma biografia é importante lembrar que o texto deverá
relatar os fatos, evitando expressar opiniões sobre o biografado.
1. Escolha uma frase do texto e a reescreva utilizando palavras que expressem opinião.
Para Ler
Melhor
A seguir, segue uma lista com sugestões de biografias que te ajudarão a desenvolver sua leitura e escrita, além
de aumentar seu conhecimento de mundo:
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2. Modos e Tempos Verbais
Verificando
2. Leia as frases abaixo e marque aquela em que o fato narrado ocorreu no passado:
a) Os jovens são promissores e capazes de alcançar seus sonhos.
b) Os estudantes que se comprometeram, tiraram boas notas e ingressaram na universidade.
c) Todos os funcionários da escola contribuem na educação dos alunos.
d) O país precisa de pessoas envolvidas nas transformações sociais.
e) Nos muros da escola, os adolescentes deixam mensagens de otimismo.
3. Quais palavras lhe ajudaram a identificar o tempo das frases acima? Escreva-as abaixo:
“precisa”, “deixam”.
1.D; 2.B; 3.As palavras que ajudaram a identificar o tempo das frases foram os verbos, como “são”, “comprometeram”, “tiraram”, “ingressaram”, “contribuem”,
GABARITO:
Entendendo
Você já viu que os verbos são palavras que indicam ação, estado ou fenômeno meteorológico e que
podem sofrer variações de acordo com a pessoa, o modo, o tempo, o número e a voz, por isso dizemos que
a classe gramatical dos verbos é variável.
Além disso, também já vimos que existem verbos pertencentes à primeira (terminados em AR), segunda
(terminados em ER) e terceira (terminado em IR) conjugação. Quando terminam em AR, ER, IR ou OR,
dizemos que ele está no infinitivo.
Fique Atento!
Os verbos terminados em OR pertencem à 2ª conjugação, pois a forma original do verbo “pôr” é “poer”.
Assim, todos os demais verbos derivados do “pôr” (como compor, supor, repor) pertencem à 2ª conjugação.
Fica a Dica:
Os verbos apresentam pequenas unidades chamadas de
radical, tema e desinência. Vejam um exemplo:
EST – U – DAR
Radical: é a parte invariável.
Tema: é o radical seguido da vogal temática (a, e, i) que indica
a conjugação a que pertence o verbo. Desinência: indicam a
pessoa do discurso (1ª, 2ª ou 3ª), o número (singular ou plural),
o tempo e o modo do verbo.
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Praticando
1. Leia atentamente o poema de Carlos Drummond de Andrade e responda ao que se pede:
2. Identifique os verbos presentes no texto. Qual é o infinitivo de cada um deles? Após indicar os verbos
no infinitivo, escolha cinco deles e indique qual é o radical.
encarar, furtar, seguir, voltar, amar, saber, agarrar, matar, perguntar, queimar, salvar, danar.
Gabarito: Todas as últimas palavras de cada verso são verbos. Perguntar, responder, entender, repetir, insistir, desculpar, exprimir, julgar, mostrar, ver,
Fica a Dica:
O que é conjugação? Conjugação é a flexão
do verbo, isto é, o movimento do verbo para se
adequar às necessidades, seja de pessoa,
número, tempo, modo e voz. Ou seja, conjugar
um verbo nada mais é do que modificá-lo para
que ele se adeque a uma determinada frase.
Por isso dizemos que é a classe gramatical
em que ocorre o maior número de flexões.
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Observe a tabela a seguir e perceba que na conjugação dos verbos regulares a desinência se repete:
INDICATIVO
SUBJUNTIVO
Pretérito imperfeito
Presente Futuro
Se eu estudasse
Que eu estude Quando eu estudar
Se tu estudasses
Que tu estudes Quando tu estudares
Se ele estudasse
Que ele estude Quando ele estudar
Se nós estudássemos
Que nós estudemos Quando nós estudarmos
Se vós estudásseis
Que vós estudeis Quando vós estudardes
Se eles estudassem
Que eles estudem Quando eles estudarem
IMPERATIVO
Dessa forma, chamamos de verbos regulares todos aqueles que mantêm o mesmo radical independente da
conjugação. Não obstante, existem também os verbos irregulares em que o radical se modifica na conjugação
verbal.
Agora que você já sabe identificar os verbos em uma frase, qual a função esta classe gramatical
desempenha e o que são verbos regulares e irregulares, responda às questões abaixo:
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Praticando
1. Considerando o que você já aprendeu, cite quatro exemplos de verbos regulares e quatro de verbos irregulares:
Nesta unidade, o foco é compreender o que são verbos regulares e irregulares, além de entender como os
verbos flexionam em tempo e modo. Observe a tabela para entender as diferenças entre os modos verbais:
O tempo verbal, por sua vez, indica se a ação já aconteceu, está acontecendo no momento da fala ou ainda irá
acontecer. Essencialmente, são três tempos: passado ou pretérito, presente e futuro.
Um verbo irregular apresenta alterações no radical ou nas desinências ao ser conjugado, veja o exemplo do
verbo TRAZER:
MODO INDICATIVO
Presente simples: Eu trago
Tu trazes
Ele traz
Nós trazemos
Vós trazeis
Eles trazem
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Pretérito imperfeito: Eu trazia
Tu trazias
Ele trazia
Nós trazíamos
Vós trazíeis
Eles traziam
Pretérito mais-que-perfeito: Eu trouxera
Tu trouxeras
Ele trouxera
Nós trouxéramos
Vós trouxéreis
Eles trouxeram
Futuro do presente: Eu trarei
Tu trarás
Ele trará
Nós traremos
Vós trareis
Eles trarão
Futuro do pretérito: Eu traria
Tu trarias
Ele traria
Nós traríamos
Vós traríeis
Eles trariam
MODO SUBJUNTIVO
Que eu traga
Que tu tragas
Que ele traga
Presente do subjuntivo:
Que nós tragamos
Que vós tragais
Que eles tragam
Se eu trouxesse
Se tu trouxesses
Pretérito imperfeito do Se ele trouxesse
subjuntivo: Se nós trouxéssemos
Se vós trouxésseis
Se eles trouxessem
Quando eu trouxer
Quando tu trouxeres
Quando ele trouxer
Futuro do subjuntivo:
Quando nós trouxerdes
Quando vós trouxerdes
Quando eles trouxerem
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MODO IMPERATIVO
PODE OCORRER NA FORMA AFIRMATIVA E NEGATIVA.
Imperativo afirmativo: --
traz tu
traga você
tragamos nós
trazei vós
tragam vocês
Imperativo negativo: --
não tragas tu
não traga você
não tragamos nós
não tragais você
não tragam vocês
MODO INDICATIVO
Presente simples: Eu sou
Tu és
Ele é
Nós somos
Vós sois
Eles são
Pretérito perfeito: Eu fui
Tu foste
Ele foi
Nós fomos
Vós fostes
Eles foram
Pretérito imperfeito: Eu era
Tu eras
Ele era
Nós éramos
Vós éreis
Eles eram
Pretérito mais-que-perfeito: Eu fora
Tu foras
Ele fora
Nós fôramos
Vós fôreis
Eles foram
Futuro do presente: Eu serei
Tu serás
Ele será
Nós seremos
Vós sereis
Eles serão
Futuro do pretérito: Eu seria
Tu serias
Ele seria
Nós seríamos
Vós seríeis
Eles seriam
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MODO SUBJUNTIVO
Presente do subjuntivo: Que eu seja
Que tu sejas
Que ele seja
Que nós sejamos
Que vós sejais
Que eles sejam
Pretérito imperfeito do Se eu fosse
subjuntivo: Se tu fosses
Se ele fosse
Se nós fôssemos
Se vós fôsseis
Se eles fossem
MODO IMPERATIVO
PODE OCORRER NA FORMA AFIRMATIVA E NEGATIVA.
Imperativo afirmativo: --
sê tu
seja você
sejamos nós
sede vós
sejam vocês
Imperativo negativo: --
não sejas tu
não seja você
não sejamos nós
não sejais você
não sejam vocês
Assim, por existirem muitas formas diferentes de conjugar um verbo, sendo esta a classe gramatical em que
mais flexões são possíveis, é necessário pesquisar e praticar constantemente. Por isso, sempre que tiver dúvidas
sobre a forma correta, busque ajuda dos (as) professores (as) ou mesmo na Internet. Para entender melhor, resolva os
exercícios abaixo.
Praticando
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2. Adeque as seguintes frases utilizando o presente simples, o pretérito perfeito e futuro do presente do
indicativo, conforme o exemplo:
Exemplo:
- As notas são um reflexo do esforço de Simone.
- As notas foram um reflexo do esforço de Simone.
- As notas serão um reflexo do esforço de Simone.
4. Leia as frases a seguir e relacione com o sentido produzido. Assinale com a letra correspondente:
a) Eles amavam as aulas de leitura.
b) Nós amaríamos se fossemos convidados para contar nossa experiência.
c) Todos os adolescentes amam essa nova música.
d) Eu amara a professora de ciências, lamentei que ela saiu.
e) Eles amarão a Feira do Conhecimento.
f) Ela amou quando a família veio à escola.
4. C – F – A – D – E – B
f) Modo indicativo
e) Modo imperativo
d) Modo subjuntivo
c) Modo imperativo
b) Modo indicativo
3. a) Modo subjuntivo
verdade?
) Você sempre disse a verdade? Você sempre dirá a
3.b) Kleber foi ao cinema. Kleber irá ao cinema.
amigos.
2.a) Lavínia fez tudo pelos amigos. Lavínia fará tudo pelos
1.Conjugação verbal é flexionar o verbo para que este se adeque à pessoa, ao número, ao tempo, ao modo e a voz, produzindo uma mensagem coesa.
Gabarito:
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Desafio!
Agora que você praticou o conteúdo resolvendo os exercícios acima, tente responder essas questões que
foram cobradas em vestibulares importantes do país:
1. (FUVEST) - Assinale a alternativa em que uma forma verbal foi empregada incorretamente:
a) presente do subjuntivo
b) imperfeito do indicativo
c) pretérito perfeito do indicativo
d) presente do indicativo
e) imperativo afirmativo
3. (PUC-RJ) Indique a série que corresponde às formas verbais apropriadas para os enunciados abaixo:
a) As diferenças existentes entre homens e mulheres ___________ ser um fato indiscutível. (1. parece 2.
parecem)
b) Alguns cientistas, desenvolvendo uma nova pesquisa sobre a estrutura do cérebro, os efeitos dos
hormônios e a psicologia infantil, ___________ que as diferenças entre homens e mulheres não se
devem apenas à educação. (3. propõe 4. propõem)
c) ________ diferenças cerebrais condicionadoras das aptidões tidas como tipicamente masculinas ou
femininas. (5. Haveria 6. Haveriam)
d) ________ ainda pesquisadores que consideram os machos mais agressivos, em virtude de sua constituição
hormonal. (7. Existe 8. Existem)
e) Como sempre, discute-se se é a força da Biologia, ou meramente a Educação, que ________ sobre o
comportamento humano. (9. predomina 10. predominam)
A alternativa que corresponde à série acima é:
a) 2,4,5,8,9
b) 1,4,6,8,9
c) 2,4,6,7,10
d) 2,3,5,8,10
e) 2,4,6,7,9
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5. (UFSCAR) Indique a alternativa que completa corretamente as lacunas das frases:
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3. Coerência Textual
Verificando
1. Qual das frases abaixo contêm uma incoerência textual:
Entendendo
COERÊNCIA TEXTUAL
O que é isso?
Observe o exemplo abaixo:
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Quando queremos explicar uma ideia, seja na forma escrita ou falada, é necessário elaborar uma sequência
de palavras ou informações que façam sentido. No português essa ordem é chamada de: coerência.
Neste material complementar, vamos abordar a coerência textual, que como vimos acima é a ordem das ideias,
mas agora, de modo especial, no texto.
ALGUNS EXEMPLOS:
Bom dia,
Imagine que ao acordar de
manhã, você encontre um Hoje o céu esta azul, o sol está forte
bilhete do seu irmão colado anunciando uma forte chuva.
na porta da geladeira com
Leve o guarda-chuva!
a seguinte mensagem:
Provavelmente você pensa que o a frase dita pela menina está completamente confusa. Como ir à praia se
estava nevando?
Portanto, os exemplos acima nos mostram textos que não possuem coerência.
Para entendermos melhor a coerência textual devemos levar em consideração os seus três princípios básicos:
1– Princípio da não contradição: em um texto as ideias não podem estar diferentes umas das outras, ou
seja, não pode existir contradição. Veja a seguir:
Outros exemplos:
Subir para cima
Entrar para dentro
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Descer para baixo
Sair para fora
3 – Princípio da relevância: ocorre quando partes do texto falam de assuntos diferentes, que não tem relação
entre si.
Veja a seguir:
Gosto muito desta atriz, pois o futebol é a minha paixão!
Essa frase é incoerente, pois não existe relação entre a atriz e o futebol.
c)Na frase: “Escuto muitas músicas do MC Kevinho, pois amo jogar vôlei”. Qual é o princípio de coerência que
está sendo empregado de forma errada?
Gabarito:
Praticando
1.Leia o texto a seguir:
A força inesperada
Sempre às segundas-feiras uma menina bem magrinha vendia balas na porta do metrô Maracanã, no Rio de
Janeiro. Ela não conseguia ficar de pé por muito tempo e por várias vezes ficava ofertando os pacotes de bala,
sentada no primeiro degrau da escada. Em uma segunda-feira chuvosa, uma senhora que aparentava ter 75
anos escorregou na entrada do metrô em uma poça de água da chuva. A menina rapidamente se levantou
e colocou a senhora no colo, levando-a para área médica do metrô, pois a senhora estava com um ferimento
grande na cabeça.
a) Quais são as características da menina?
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2. Assinale a ordem que completa corretamente o quadrinho abaixo, para que tenhamos um texto coerente.
I – Para ela abrir, você tem que girar a tampa. II – Olá, me dá um refrigerante por favor?
III. – “Abri...Abri...Abri...Abri!”
IV. – Droga, esta tampa não quer abrir!
a) IV, III, I, II
b) III, II, IV, I
c) II, IV, I, III
d) II, I, III, IV
3. Classifique os exemplos abaixo, de acordo com os princípios de coerência que eles estão desobedecendo:
a) O Palmeiras não jogou bem contra o Corinthians. A vitória palmeirense foi espetacular merece elogios de
todos os torcedores.
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5. Qual seria a incoerência no texto abaixo?
“Notamos que um dos principais problemas do nosso país é não termos dinheiro para a saúde
pública. O governo fez o que prometeu: realizou várias melhorias nos hospitais públicos, fazendo
com que vários pacientes que esperavam por atendimento pudessem ser
atendidos com qualidade.”
Se o Governo não tem dinheiro para investir em saúde, não haveria como realizar as melhorias citadas. 5.
c) As janelas da casa foram pintadas de azul, antes dos pedreiros almoçarem.
b) Cheguei em cima do horário, mas não atrasado.
a) O menino comeu o hambúrguer. 4.
c) Princípio da relevância.
b) Princípio da não tautologia.
3. a) Princípio da não contradição.
2. C
c) Incoerente. Como descrito no texto a menina é muito magra, não consegue ficar de pé. Como ela conseguiria carregar a senhora no colo?
b) Ela leva no colo a senhora de idade que escorregou na poça d’água.
1. a) A menina é bem magra e vende balas no metrô.
Gabarito:
A coerência também está relacionada aos conhecimentos prévios do leitor, por exemplo, o
texto pode estar adequado quanto à linguagem, quanto ao gênero, as ideias podem estar
harmônicas, mas se o produtor do texto traz alguma informação contrária à lógica conhecida
pelo leitor, haverá incoerência. Imagine alguém escrevendo um texto sobre suas férias de
verão no Nordeste e dizendo que lá nevou muito, por isso não pôde aproveitar as praias ou
que, ao mergulhar nas piscinas naturais, viu um peixe que morreu afogado. Ora, todos sabem
que não há neve no Nordeste e que os peixes foram criados para viver na água, logo, não
morrem afogados. É importante, então, prestar atenção às afirmações para ver se são lógicas,
para que o texto não se torne incoerente.
Fonte: https://alunosonline.uol.com.br/portugues/coerencia--textual.html
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Desafio!
Agora que você praticou o conteúdo resolvendo os exercícios acima, tente responder essas questões que
foram cobradas em vestibulares importantes do país:
1. (UDESC 2008) - Identifique a ordem em que os períodos devem aparecer, para que constituam um
texto coeso e coerente. (Texto de Marcelo Marthe: Tatuagem com bobagem. Veja, 05 mar. 2008, p. 86.)
I.- Elas não são mais feitas em locais precários, e sim em grandes estúdios onde há cuidado com a higiene.
II.- As técnicas se refinaram: há mais cores disponíveis, os pigmentos são de melhor qualidade e
ferramentas como o laser tornaram bem mais simples apagar uma tatuagem que já não se quer mais.
III. - Vão longe, enfim, os tempos em que o conceito de tatuagem se resumia à velha âncora de marinheiro.
IV.- Nos últimos dez ou quinze anos, fazer uma tatuagem deixou de ser símbolo de rebeldia de um estilo de
vida marginal.
Assinale a alternativa que contém a sequência correta, em que os períodos devem aparecer.
a) II, I, III, IV
b) IV, II, III, I
c) IV, I, II, III
d) III, I, IV, II
2. (UFPR 2010) - Entrou em vigor a lei que converte em presunção de paternidade a recusa dos
homens em fazer teste de DNA. Assinale a alternativa cujo texto pode ser concluído coerentemente
com essa afirmação.
a) Sara Mendes deu início a um processo na justiça, para que Tiago Costa assuma a paternidade de seu
filho Cássio. Tiago não fez o exame de DNA, mas assume como muito provável ser ele o pai do menino.
Cássio alega que o exame não é conclusivo, pois entrou em vigor a lei que converte em presunção de
paternidade a recusa dos homens em fazer teste de DNA.
b) Adriano é um rapaz muito presunçoso e não admite que lhe cobrem nada. A namorada lhe pediu um
exame de DNA, para esclarecer a paternidade de Amanda, sua filha. Adriano disse que não faria o
exame. A namorada disse que toda essa presunção serviria para o juiz atestar a paternidade, pois entrou
em vigor a lei que converte em presunção de paternidade a recusa dos homens em fazer teste de DNA.
c) Carlos de Almeida responde processo na justiça por não querer reconhecer como seu o filho de Diana
Santos, sua ex-namorada. Carlos se recusou a fazer o exame de DNA, o que permite ao juiz lavrar a
sentença que o indica como pai da criança, porque entrou em vigor a lei que converte em presunção de
paternidade a recusa dos homens em fazer teste de DNA.
d) Alessandro presume que Caio seja seu filho. Sugeriu a Telma um exame de DNA. Telma disse não ser
necessário, pois entrou em vigor a lei que converte em presunção de paternidade a recusa dos homens
em fazer teste de DNA.
3. (Enem 2012 - Segundo Dia) - Lugar de mulher também é na oficina. Pelo menos nas oficinas dos
cursos da área automotiva fornecidos pela Prefeitura, a presença feminina tem aumentado ano a ano.
De cinco mulheres matriculadas em 2005, a quantidade saltou para 79 alunas inscritas neste ano nos
cursos de mecânica automotiva, eletricidade veicular, injeção eletrônica, repintura e funilaria. A
presença feminina nos cursos automotivos da Prefeitura – que são gratuitos – cresceu 1.480% nos
últimos sete anos e tem aumentado ano a ano.
Disponível em: www.correiodeuberlandia.com.br. Acesso em: 27 fev. 2012 (adaptado).
Na produção de um texto, são feitas escolhas referentes a sua estrutura, que possibilitam inferir o
objetivo do autor.
Nesse sentido, no trecho apresentado, o enunciado “Lugar de mulher também é na oficina” corrobora o
objetivo textual de:
1.C; 2. C; 3. A
Gabarito:
PORTUGUÊS
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4. Coesão Textual
Verificando
Antes de começarmos a trabalhar o conceito de coesão textual é importante relembrarmos alguns
conteúdos para melhor compreensão.
A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a
criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas,
embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de
flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
Disponível em: < http://www.dengue.org.br>.
2 . Assinale a parte do texto cujo termo em destaque funciona como conjunção aditiva:
PORTUGUÊS
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No trecho "Caso a vassoura não preste, ela poderá ter outras utilidades", a palavra sublinhada refere-se à:
a) altura do voo.
b) bengala da bruxa.
c) bruxa machucada.
d) vassoura mágica.
1. D; 2. A e C; 3. D
Gabarito:
Para Relembrar:
Observe a oração abaixo:
Luís enfrentou o trânsito e perdeu o início da aula.
Perdeu o início
da aula
No caso acima, a conjunção escolhida foi o “e”, pois ele indica ideia de adição, além de também
apresentar a ideia de consequência, já que: Luís enfrentou o trânsito, por isso perdeu o início da aula.
ALGUNS EXEMPLOS:
A vogal “e” está funcionando como a palavra que liga as duas orações. O sentido principal é a de informar a
soma de duas ações: comprar e entregar.
A palavra, “mas” está funcionando para ligar as duas orações. O sentido principal é a de informar algo contrário,
inverso, ou seja, revelar o que realmente Gustavo gosta e citar o que ela não gosta.
OS TIPOS DE CONJUNÇÕES:
PORTUGUÊS
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São divididas em cinco tipos:
Classificação Explicação Conjunções Exemplos
Explicativas Indicam razão, motivo e explicação que, porque, pois etc. Não foi à festa, porque esqueceu o dia.
2 - As conjunções subordinativas são aquelas que ligam duas orações sintaticamente dependentes. Ou seja,
uma oração não existe sem a outra. Nesse tipo de oração é importante analisarmos o contexto, para
entendermos qual é a relação que a conjunção está expressando.
Introduzem orações subordinadas que Como, Já que, Porque, Pois, Que, Visto
Causais Não fui à praia porque choveu.
exprimem causa. que.
Integrantes Servem para introduzir orações subordinadas Que, Se Quero que você volte agora!
cuja função seja substantiva.
Praticando
1. Qual é o efeito de sentido das conjunções sublinhadas?
a) Meu pai conversava e eu ficava ouvindo.
b) Errou, mas não quis se desculpar.
c) Não corra, pois temos muito tempo.
a) Você presenciou a cena, portanto pode explicar tudo.
b) Se dedicou, por isso tirou nota máxima.
PORTUGUÊS
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2 . Assinale a alternativa em que existe uma conjunção:
Recentemente, outra vítima, um jovem com apenas 19 anos, tombou diante de um brutal assassinato cometido por um
“menor” que iria completar 18 anos três dias depois do crime. Compartilho a dor desses pais que irão enterrar um filho,
um medo que carrego comigo, como pai, diante desse clima de violência social, ___________ (contudo – portanto –
porque) acredito que os mais jovens devem suceder os mais velhos na existência. Admito que, diante de uma notícia
desse naipe, leio o estritamente necessário, _________ (já que – ainda que – como) faz aflorar meus instintos mais
primitivos...
______________(por isso – entretanto – assim como), instigado por um erudito leitor que gentilmente
me solicitou uma opinião sobre o assunto, lanço aqui algumas reflexões. E que cada um faça seu exame de consciência
depois. Para a turma “bem pensante”, digo que um menor desajustado socialmente não é um potencial revolucionário
em fase embrionária ou um fruto da árvore podre de nossas culpas pela omissão social das famílias desses “menores”: é
uma pessoa que nasceu e cresceu num ambiente predisponente, mas não determinante, ao crime.
André Fernandes.
Extraído de: (http://correio.rac.com.br/_conteudo/2013/04/colunistas/andre_fernandes/51758-maioridade- penal-
reduzir-resolve.html)
Gabarito:
COESÃO TEXTUAL
O que é isso?
EXEMPLO 1:
Observe a canção abaixo:
PORTUGUÊS
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Você consegue reparar algo de errado com essa composição?
É interessante notar que conseguimos compreender a mensagem da canção. Ou seja, entendemos que
provavelmente o relacionamento das pessoas envolvidas chegou ao fim, mas o eu lírico ainda está apaixonado
(a). Mas, se pensarmos na estrutura do texto podemos observar que o mesmo está sem coesão.
Para que a canção da Vanessa da Mata seja coesa, ela deveria ter os chamados conectivos.
Veja abaixo como ficaria:
Não tem nada o que dizer, isso são só palavras, mas saiba que
o que eu sinto por você não mudará”
EXEMPLO 2:
Leia as duas frases no quadro abaixo:
Qual é o problema com essas orações? Existe algo que ainda pode ser melhorado?
Sim! Precisamos evitar as repetições de palavras nas orações.
A coesão textual tem dois objetivos claros, sendo eles: estabelecer ligações
entre as frases e evitar a repetição de palavras.
Para retirarmos essa palavra teremos que substituí-la por um pronome oblíquo. Veja como fica:
PORTUGUÊS
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CARACTERIZANDO A COESÃO TEXTUAL:
Todas as vezes que escrevemos um texto para alguém, seja através de uma carta, bilhete, redes sociais
entre outros gêneros, devemos lembrar que não basta apenas colocarmos palavras no papel. O receptor da
mensagem deve ser capaz de entender plenamente o que queremos dizer.
A conexão entre as palavras e parágrafos de um texto é o que chamamos de COESÃO
TEXTUAL.
Existem três elementos que garantem a coesão em um texto:
1. Coesão por referência: algumas palavras desempenham a função de fazer referência, ou seja, citar,
são elas:
- pronomes oblíquos: me, te, se, vos, o, a, lhe...
- pronomes pessoais: eu, tu, ele, me, te, os...
- pronomes possessivos: meu, teu, seu, nosso...
- pronomes demonstrativos: este, esse, aquele...
- pronomes indefinidos: algum, nenhum, todo...
- pronomes relativos: que, o qual, onde...
- advérbios de lugar: aqui, aí, lá, abaixo, acima, adentro, adiante, afora, além...
Alguns exemplos:
Bruno comprou um carro novo. Ele ainda não o dirigiu.
Observe: para não repetirmos as palavras Bruno e carro, podemos substituí-los pelos pronomes: pessoais
e oblíquos. A Joana mudou de curso. Os pais apoiaram-na nessa sua decisão e estão ao lado dela
incondicionalmente.
Observe: para não repetirmos a palavra Joana mais de uma vez, podemos substituí-la por um pronome
possessivo (dela) e pelo pronome oblíquo (na).
2.Coesão por substituição: substituição de um nome (pessoa, objeto, lugar etc.), verbos, períodos ou
trechos do texto por uma palavra ou expressão que tenha sentido próximo, evitando a repetição no
corpo do texto.
Alguns exemplos:
Cristiano Ronaldo pode ser substituído por “CR7”.
Adriano (jogador) pode ser substituído por “imperador”. São Paulo pode ser substituída por “a capital da garoa”.
Cristiano Ronaldo é o principal jogador da década. O CR7 é principal artilheiro do Real Madrid.
Adriano foi o principal nome do hexacampeonato do Flamengo. O imperador marcou 19 gols na temporada.
Em São Paulo chove todo dia. Na capital da garoa é difícil um dia de sol.
Observe: utilizamos esses períodos para não repetirmos as palavras anteriores, como:
Cristiano Ronaldo, Adriano e São Paulo.
3.Coesão por palavras de transição: reconhecemos as palavras de transição como sendo àquelas que
estabelecem a ligação entre os parágrafos, frases e orações. Ou seja, são as palavras que respondem
pela coesão no texto. Veja os exemplos abaixo:
a) Palavras de transição para introdução ou começo de oração – inicialmente, primeiramente, antes de tudo,
desde já...
PORTUGUÊS
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b) Palavras de transição para continuação de uma oração – além disso, do mesmo modo, ainda por cima,
bem como...
c) Palavras de transição para conclusão de um pensamento – enfim, dessa forma, em suma, nesse sentido,
portanto...
d) Palavras de transição para indicar passagem de tempo – logo após, ocasionalmente, posteriormente,
atualmente...
e) Palavras de transição para indicar semelhança ou conformidade – igualmente, segundo, conforme, assim
também, de acordo com...
f) Palavras de transição para indicar causa ou consequência – assim, por isso, em virtude de...
g) Palavras de transição para indicar exemplificação ou esclarecimento – então, ou seja, por exemplo, isto é,
quer dizer, em outras palavras...
Alguns exemplos:
1 – Está chovendo muito, por isso comprei um guarda-chuva.
2 – Os alunos e alunas tiraram excelentes notas em Português. Além disso, organizaram um grupo de estudos.
Indica continuação
3 – Primeiramente, eu gostaria de pedir desculpas pela minha atitude. Não vou repetir mais esse ato.
4 – Praticar atividades físicas faz muito bem para nossa saúde. Dessa forma, nós devemos participar das aulas
de Educação Física.
Indica conclusão
Após ter lido o conteúdo acima, refletido e tirado as dúvidas com o(a) professor(a), responda:
2. Manuela e Helena são amigas há cinco anos. Manuela e Helena estudam juntas. Nesse exemplo, como
podemos reescrever a segunda oração retirando os elementos repetidos?
3. Gostaria de ir ao cinema. Estou sem dinheiro. Nesse exemplo, como podemos ligar as duas orações?
3. Utilizando os elementos de coesão que indicam oposição (mas, porém, todavia...). Gostaria de ir aocinema, mas estou sem dinheiro.
2. Manuela e Helena são amigas há cinco anos. Elas estudam juntas.
1. É quando o texto consegue ser fácil de ler, pois as orações e parágrafos estão ligados de forma correta e sem repetições.
Gabarito:
PORTUGUÊS
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Praticando
1. Estas questões apresentam problemas de coesão por não apresentarem os conectivos, isto é, as
palavras que estabelecem a conexão entre as orações. Preencha as lacunas com os conectivos
que considerar adequados:
a) Em Brasília quase não está chovendo, ______________ o ideal é que se economize água.
b) As pessoas caminham pelas ruas, amedrontadas, ________________ não cobram mais policiamento.
c) O jogo entre Brasil e Rússia poderá ser adiado, _________________ o estádio não está pronto.
d) Devemos sempre pregar a paz. ________________ nos ensinou Jesus.
I. Como a chuva estava muito forte, não foi possível continuar o show.
II. Eu não consegui apresentar o trabalho porque estava muito nervosa!
III. Estava doente, mas foi trabalhar.
IV. Os brasileiros são tão trabalhadores quanto os norte-americanos.
3 .A
PORTUGUÊS
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A DIFERENÇA ENTRE COERÊNCIA E COESÃO:
A coesão textual está sempre ligada a estrutura do texto, ou seja, é a parte que liga os elementos do
texto (orações, parágrafos...). A coerência está diretamente ligada a exposição das ideias que os
candidatos já trazem consigo para ser desenvolvida no texto.
Desafio!
Agora que você praticou o conteúdo resolvendo os exercícios acima, tente responder essas questões que foram
cobradas em vestibulares importantes do país:
TEXTO:
Violência à saúde
Mauro Gomes Aranha de
Lima Jornal do Cremesp,
agosto de 2016
O aumento da violência contra médicos e enfermeiros finalmente passou a ser encarado como questão de Estado.
Graças às denúncias do Cremesp [Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo] e do Coren-SP
[Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo], a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP)
mantém agora um grupo de trabalho que se debruça na busca de soluções para o problema.
Em recente reunião, o secretário adjunto da SSP-SP, Sérgio Sobrane, comprometeu-se a tomar providências. A
Secretaria de Saúde (SES-SP) também participou dos debates que culminaram com proposta do Cremesp e do
Coren de um protocolo para orientar profissionais da Saúde a lidar com situações em que o usuário/familiar se
mostre agressivo ou ameaçador.
São medidas oportunas e as levaremos em frente. Contudo, tal empenho não será o bastante. A violência emerge
de raízes profundas: governos negligenciam a saúde dos cidadãos, motivo pelo qual a rede pública padece de
graves problemas no acesso ou continuidade da atenção; hospitais sucateados e sob o contingenciamento de
leitos e serviços; postos de saúde e Estratégia Saúde da Família com equipes incompletas para a efetivação de
metas integrativas biopsicossociais.
O brasileiro é contribuinte assíduo e pontual, arca com uma das mais altas tributações do mundo, e, em demandas
por saúde, o que recebe é o caos e a indiferença.
Resignam-se, muitos. Todavia, há os que não suportam a indignidade. Sentem-se humilhados. Reagem, exaltam-
se. Eis que chegamos ao extremo. Em pesquisa encomendada pelo Cremesp, em 2015, com amostra de 617
médicos, 64% tomaram conhecimento ou foram vítimas de violência. Ouvimos também os pacientes: 41% dos
entrevistados atribuíram a razão das agressões a problemas como demora para serem atendidos, estresse, muitos
pacientes para poucos médicos, consultas rápidas e superficiais.
Ser médico é condição e escolha. Escolhemos a compreensão científica do mecanismo humano, revertida em
benefício do ser que sofre. Vocação, chamado, desafio, e o apelo da dor em outrem, a nos exigirem fôlego,
serenidade e dedicação. Estamos todos, médicos e pacientes, em situação. Há que se cultivar entre nós uma
cultura de paz. E um compromisso mútuo de tarefas mínimas.
Aos pacientes, cabe-lhes o cultivo de uma percepção mais refletida de que, em meio à precariedade posta por
governos cínicos, o Estado não é o médico. Este é apenas o servidor visível, por detrás do qual está aquele que se
omite.
Aos médicos, a compreensão de que os pacientes, além de suas enfermidades, sofrem injustiças e
agravos sociais.
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A tolerância não é exatamente um dom, uma graça, ou natural pendor. É esforço deliberado, marco estrutural do
processo civilizador.
Tarefas e esforços compartilhados: a solução da violência está mais dentro do que fora de nós.
In: Jornal do Cremesp. Órgão Oficial do Conselho
Regional de Medicina do Estado de São Paulo. No 339,
agosto 2016. [Adaptado]
Com o uso das novas tecnologias, os domínios midiáticos obtiveram um avanço maior e uma presença mais
atuante junto ao público, marcada ora pela quase simultaneidade das informações, ora pelo uso abundante de
imagens. A relação entre as necessidades da sociedade moderna e a oferta de informação, segundo o texto, é
desarmônica, porque:
3 – (ENEM – 2012)
As palavras e as expressões são
mediadoras dos sentidos
produzidos nos textos. Na fala de
Hagar, a expressão “é como se”
ajuda a conduzir o conteúdo
enunciado para o campo da:
PORTUGUÊS
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a) conformidade, pois as condições meteorológicas evidenciam um acontecimento ruim.
b) reflexibilidade, pois o personagem se refere aos tubarões usando um pronome reflexivo.
c) condicionalidade, pois a atenção dos personagens é a condição necessária para a sua sobrevivência.
d) possibilidade, pois a proximidade dos tubarões leva à suposição do perigo iminente para os homens.
e) impessoalidade, pois o personagem usa a terceira pessoa para expressar o distanciamento dos fatos.
4 - (ENEM – 2014) - Há qualquer coisa de especial nisso de botar a cara na janela em crônica de jornal ‒
eu não fazia isso há muitos anos, enquanto me escondia em poesia e ficção. Crônica algumas vezes
também é feita, intencionalmente, para provocar. Além do mais, em certos dias mesmo o escritor mais
escolado não está lá grande coisa. Tem os que mostram sua cara escrevendo para reclamar: moderna
demais, antiquada demais.
Alguns discorrem sobre o assunto, e é gostoso compartilhar ideias. Há os textos que parecem passar
despercebidos, outros rendem um montão de recados: “Você escreveu exatamente o que eu sinto”,
“Isso é exatamente o que falo com meus pacientes”, “É isso que digo para meus pais”, “Comentei
com minha namorada”. Os estímulos são valiosos para quem nesses tempos andava meio assim: é
como me botarem no colo ‒também eu preciso. Na verdade, nunca fui tão posta no colo por leitores
como na janela do jornal. De modo que está sendo ótima, essa brincadeira séria, com alguns textos
que iam acabar neste livro, outros espalhados por aí. Porque eu levo a sério ser sério… mesmo
quando parece que estou brincando: essa é uma das maravilhas de escrever. Como escrevi há muitos
anos e continua sendo a minha verdade: palavras são meu jeito mais secreto de calar.
Os textos fazem uso constante de recurso que permitem a articulação entre suas partes. Quanto à construção
do fragmento, o elemento
5 - (ENEM – 2010) - Os filhos de Anna eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam,
tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim
espaçosa, o fogão enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos
poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se
quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as
sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas.
A autora emprega por duas vezes o conectivo mas no fragmento apresentado. Observando aspectos da
organização, estruturação e funcionalidade dos elementos que articulam o texto, o conectivo mas
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