Fes, Russa, Aussie

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CORRENTEs FES, RUSSA, AUSSIE, interferencial e Estimulação do S.

URINÁRIO

. ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL (FES) Estimulação elétrica → Despolarização da membrana nervosa →


Potenciais de ação nos motoneurônios → Contração muscular.
DEFINIÇÃO: OBSERVAÇÃO!!!

- É uma técnica eletroterapêutica destinada a produzir 1) Os músculos plégicos ou paréticos são estimulados pelo
contrações mediante trens de impulsos em grupos musculares NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR.
que desencadearão movimentos e atividades da vida diária no
momento e forma que o paciente necessita;

- Pode ser definida também como uma ativação nervosa


periférica controlada, por meio da aplicação de uma corrente de
baixa frequência (CA retificada), para produzir uma resposta em
determinados músculos paralisados (visa melhorar a
ATIVIDADE FUNCIONAL/CONTROLE MOTOR VOLUNTÁRIO)
→ Pode atuar como executor inicial do movimento.

CARACTERÍSTICAS: Ocorre a ativação de todas as unidades motoras abaixo do


eletrodo dentro da profundidade que é possível alcançar
 Corrente de baixa frequência (CA retificada) utilizada no simultaneamente → Diferentemente da contração voluntária
fortalecimento de músculos inervados (profundidade 1,5 – 2 (onde é recrutado apenas as unidades motoras suficientes para
cm); que o movimento ocorra de forma gradual), na contração com a
corrente elétrica ativa todas as unidades motoras ao mesmo
 Pulsos retangulares; tempo (menos seletivo, podendo causar fadiga muscular).

 Pode atuar como substituto ortótico ou para produzir CARACTERÍSTICAS DAS UNIDADES MOTORAS
movimentos de membros importantes para as AVDs
(atividades de vida diária);

 Comumente aplicada em pacientes com casos neurológicos


(EX: AVE);

FUNÇÃO:

 Complemento da atividade voluntária;


 Facilitação e fortalecimento muscular (hipertrofia);
 Reduz a espasticidade (estimulação da musculatura
antagonista);
 Incentiva o retorno venoso linfático;  FIBRAS DO TIPO I= São usadas durante o exercício de baixa
 Ganho ou manutenção de amplitude articular; intensidade;
 Combate às contraturas e tecidos moles;
 Controle de espasticidade;  FIBRAS DO TIPO IIA= São usadas para uma intensidade mais
 Melhora da estética; alta ou para o exercício mais prolongado;
 Utilização para sedentários e atletas;
 Reduz as atrofias por desuso.  FIBRAS DO TIPO IIB= São para os exercícios de força máxima
ou quando os outros tipos de fibra fadigam.
OBSERVAÇÃO!!!
CONCLUINDO...
1) As enfermidades que acometem o neurônio motor inferior
ou a placa motora não respondem bem a este estímulo. - As fibras IA estão relacionadas com a postura ou com
movimentos mais lentos. Já a IIA e IIB nas contrações mais
2) As lesões cerebrais e medulares altas podem ter a rápidas e vigorosas.
capacidade de resposta a este estímulo.

GERAÇÃO DA CONTRAÇÃO:
ATENÇÃO AOS NERVOS DESNERVADOS:

Sem suprimento nervoso funcional → Contração do músculo


TIPOS DE CONTRAÇÃO (estimulação das fibras musculares) → É necessário uma carga
elétrica maior → Usar pulsos de subida lenta (Contração lenta e
velocidade menor) → Recurso para prevenção de atrofia.
1) ISOMÉTRICA OU ESTÁTICA→ É
caracterizada por um aumento da CONTRA-INDICAÇÕES E PRECAUÇÕES:
tensão da musculatura sem alteração
do comprimento do músculo, onde a
resistência é igual a força aplicada. - Osteoporose severa;

2) ISOTÔNICA OU DINÂMICA→ É caracterizada pela alteração do - Marcapassos;


comprimento muscular, onde a força excede a resistência
- Lesões tróficas;
provocando um movimento.

a. Contração Isotônica Positiva - Baixo Q.I;


(CONCÊNTRICA)→ Caracterizada
- Pacientes hipotensos ou hipertensos;
pelo encurtamento do sarcômero
(fase positiva do movimento); - Distúrbios vasculares periféricos (ex.: trombose ou tromboflebite
– risco de embolia;
b. Contração Isotônica Negativa
(EXCÊNTRICA)→ Caracterizada pelo - Tumores (salvo em casos paliativos);
aumento do comprimento do
sarcômero (fase negativa do - Espasticidade muito severa (Escala 4 de Asworth);
movimento).
- Epilepsia;
RECRUTAMENTO SELETIVO:
- Idade;
1) DE 20 ATÉ 50 Hz → Usado para fortalecimento muscular;
- Gestantes.
2) ACIMA DE 50Hz ATÉ 80 Hz → Usado para hipertrofia;
PARÂMETROS A SEREM DETERMINADOS NUM
3) ACIMA DOS 80 Hz→ Analgesia (não promove torque, não ESTIMULADOR FES:
apresenta hipertrofia, nem contribui para força).
1) TEMPO: Quanto mais sincrônico for o recrutamento maior será
OBSERVAÇÃO!!! à força de contração do músculo.

Se associarmos a eletroestimulação com RESISTÊNCIA


MECÂNICA ou MANUAL ao movimento, é possível
incrementar o ganho de força e o volume muscular
minimizando riscos de lesões quando comparadas somente
a atividade voluntária.

a) Tempo ON= a corrente está ligada → CONTRAÇÃO


SUSTENTADA.
jm b) Tempo OFF= a corrente está desligada → REPOLARIZAÇÃO
DA MEMBRANA.

DIFERENCIARRRR....

NMES (Estimulação Elétrica Neuromuscular) → a estimulação


muscular ocorre por meio de seus nervos periféricos, ou seja,
nervos não apresentam distúrbios de excitabilidade, com o
objetivo de restaurar, manter ou melhorar sua capacidade c) Tempo de subida (RISE)= é o tempo de subida do pulso,
funcional. variável de 1 a 10 segundos. Regula a velocidade de contração, ou
seja, o tempo desde o começo até a máxima contração muscular.
FES → produz contrações musculares com objetivos funcionais.
É uma estimulação de nervos que carecem de controle motor ou d) Tempo de descida (DECAY)= é o tempo de descida do pulso,
contração ou insuficiência postural, com o objetivo de produzir também de 1 a 10 segundos. Regula a velocidade com que a
movimento funcional e utilizável e/ou uma alternativa às órteses contração diminui, ou seja, o tempo desde a máxima contração até
tradicionais (reposição de órteses: além de proporcionar o relaxamento muscular.
estabilidade articular, melhora a circulação sanguínea e a
excreção de catabólitos, produção aumentada de contrações OBSERVAÇÃO!!!
musculares efetivas, estimulação de novas vias corticospinais).
A) Usar a rampa de subida e de descida só deve ser usada na
contração concêntrica e excêntrica.
B) Posicionamento dos eletrodos: Sempre usar o ventre mm
mais próximo do ponto motor. ➢ Relação On/Off: 1 / 5

PROTOCOLOS: ➢ Duração da Sessão: 15 minutos

1) FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR 4) CONTROLE DA ESPASTICIDADE

➢ Objetivo: aumentar o movimento e facilitar a reaprendizagem Objetivo: controlar a espasticidade, ainda que temporariamente,
motora. permitindo a realização de programas de treinamento funcional,
facilitação e fortalecimento muscular;
➢ Freqüência: menor que 20 Hz. T = 500 µs
Intensidade: moderada.
➢ Intensidade: suficiente para produzir um estímulo “gatilho”,
Tempo On: de 10 à 15 segundos, mobilizando a articulação em
para auxiliar o início do movimento amplificando o esforço
todo o seu arco.
voluntário do paciente.
Tempo Off: 50 à 60 segundos, para evitar a fadiga.
➢ Tempo On : variável em forma de “gatilho”. Pode ser
disparado manualmente pelo fisioterapeuta ou paciente, de
Relação On/Off: 1 / 5
forma a se conseguir iniciar ou completar o movimento.
Duração da Sessão: 30 minutos.
➢ Tempo OFF: suficientemente grande para permitir uma nova
participação ativa do paciente.
CORRENTE RUSSA (CORRENTE DE KOTS)
➢ Proporção: 1 / 5.

➢ Duração (sessão): curta, várias vezes ao dia (15 min). DEFINIÇÃO:

2) AMPLITUDE DE MOVIMENTOS E CONTRAÇÕES - É uma modalidade de corrente de média frequência usada para
tratamento de força. A corrente russa é um estímulo elétrico usado
➢ Objetivo: permitir que uma articulação seja mobilizada em para produzir uma contração muscular, melhora no tônus
toda sua excursão disponível. muscular, flacidez tegumentar, entre outros.

➢ Intensidade: suficiente para produzir uma contratura ampla e - Foi desenvolvida pelo fisiologista russo Yadov Kots, professor do
uniforme do músculo, que movimente a articulação em todo centro de medicina desportiva da academia do Estado de Moscou,
seu arco disponível. em um dos seus seminários científicos, da utilização de uma
corrente que poderia ser utilizada para adquirir ganho de força
➢ Freqüência: 20 Hz; T = 500 µs muscular.

➢ Tempo On: aproximadamente 06 segundos. - Seu trabalho foi muito utilizado como tratamento coadjuvante ao
protocolo de exercícios físicos com resistência progressiva para
➢ Tempo Off: aproximadamente 12 segundos. atletas na Olimpíada de Montreal na década de 1970 para
aumentar a performance de esforço físico durante os jogos.
➢ Relação On/Off: 1 / 2.
- Kots concluiu que o seu protocolo, corrente russa, é capaz de
➢ Duração (sessão): para manter ADM – 30 à 60 minutos; realizar um aumento de 40% da força muscular e 10% no aumento
para ganhar ADM – 1 à 2 horas, realizadas em várias no diâmetro das miofibrilas (causando uma hipertrofia).
sessões curtas, durante o dia (15 a 30 minutos).
- A partir de dados recolhidos em vários trabalhos científicos,
3) FORTALECIMENTO MUSCULAR embora não confirmem os valores encontrados por Kots,
podem-se tirar algumas conclusões sobre a utilização desse
➢ Objetivo: fortalecer um músculo ou grupo muscular tipo de eletroestimulação:
debilitado por desuso.
• A estimulação elétrica aumentou a torção muscular em
➢ Intensidade: suficiente para vencer uma carga adequada. comparação com o grupo sem exercício.
➢ Freqüência: entre 20 e 50 Hz. • Encontrar diferenças significativas ou inexistentes entre grupos
submetidos a protocolos semelhantes de estimulação elétrica e
➢ Tempo On: aproximadamente 4 a 6 segundos. exercício voluntário permanece duvidoso, principalmente devido
aos métodos utilizados.
➢ Tempo Off: aproximadamente 12 a 18 segundos.
• Na estimulação elétrica, os ganhos de força estão relacionados à
➢ Relação On/Off: 1 / 3 carga de estimulação (força e duração da estimulação elétrica).
➢ Duração (sessão): 30 a 60 minutos OBSERVAÇÃO!!!

O ganho de força, independentemente do posicionamento


4) HIPERTROFIA MUSCULAR
deve-se ao fato da estimulação elétrica promover uma
➢ Objetivo: aumentar trofismo muscular (volume da despolarização sincrônica, a qual leva a um recrutamento
musculatura). máximo e simultâneo das unidades motoras.

➢ Freqüência: acima de 50 Hz. (60 A 80 Hz)


CARACTERÍSTICAS DA CORRENTE RUSSA:
➢ Tempo On: de 6 à 10 segundos

➢ Intensidade: Forte.

➢ Tempo Off: 40 à 60 segundos, para evitar a fadiga.


- Manutenção da qualidade e quantidade do tecido muscular;
- Recuperar a sensação da contração nos casos de sinestesia;
- Recuperar a sensação da tensão muscular;
- Aumentar a circulação sanguínea no músculo;
- Ganhar ou manter a amplitude de movimento articular.

Aspectos Eletro Fisiológicos

ASPECTOS ELETROFISIOLÓGICOS:

- Aumento da força muscular;


- Estímulo elétrico mais eficiente;

Objetivos destes estímulos:


- Forma de onda senoidal de Média Frequência – 2.500 Hz;
manter a quantidade e a qualidade do tecido;
- Modulada por trens de pulso de Baixa Frequência – 50 Hz; recuperar a sensação da contração muscular;
- Compreende uma corrente portadora e uma corrente de média aumentar e manter a força muscular;
frequência (2.500 Hz); estimular a circulação sanguínea.

 Capaz de aumentar o tônus muscular.


 Restabelecer a força de determinados grupos musculares. PARÂMETROS:
 Melhorar a performance, bem como ativar a circulação
linfática. - Segue o mesmo do FES. No entanto, a CR não usa tanto essas
rampas.
- RUSSA X FES: observou-se que a estimulação com a corrente
russa para fortalecimento era mais efetiva, pois, por ser de média
freqüência, a corrente penetra mais no tecido muscular,
PADRÕES DE SAÍDA:
estimulando maior número de fibras musculares que o FES.

- Consegue-se ativar 30 a 40% a mais das unidades motoras 1. Modo sincrônico (sincronizado), simultâneo ou
com a corrente Russa do que com exercícios comuns e interrompido: eleva e interrompe todos os canais
tratamentos convencionais. simultaneamente;

- Só serve para músculos que já tem atividade contrátil → 2. Modo alternado ou recíproco: alternância da estimulação entre
Não serve para ensinar o músculo a funcionar como a FES. grupos de canais impares e pares;
- Essa corrente causa bem menos desconforto em relação 3. Estimulação sequencial: corrente é emitida num canal, em
aos de baixa frequência→ Devido a menor impedância seguida no canal vizinho e assim por diante;
oferecida à passagem da corrente, uma vez que a impedância do
corpo humano é capacitiva (+ frequência = - impedância). 4. Estimulação continua: corrente é emitida continuamente.

ESTIMULAÇÃO POR CORRENTE RUSSA:


TÉCNICAS DE APLICAÇÃO:
- Os parâmetros físicos utilizados na estimulação elétrica
neuromuscular, através da Corrente Russa, devem estar de A. PONTO MOTOR: é o ponto na superfície da pele de menor
acordo com o tipo de fibra muscular estimulada: resistência a passagem da corrente.
 Tônica (vermelha): Antigravitária;
 Fásica (branca): Velocidade. B. VENTRE MUSCULAR: região central e de maior volume que se
deseja estimular.

PLASTICIDADE DO TECIDO CONJUNTIVO MUSCULAR:


INDICAÇÕES DA CORRENTE RUSSA:
- Estímulos elétricos sobre os motoneurônios mudaram as
características de algumas fibras fásicas que passaram a agir  Fortalecimento em reabilitação patológica quando o mm tem
como fibras tônicas ou vice-versa. função;

- Essa mudança nas características bioquímico-fisiológicas das  Fortalecimento no esporte de alto nível, tais como:
fibras musculares pode ocorrer também através da atividade a) aumento da capacidade sprint;
muscular intensa (treinamento). b) aumento da capacidade de salto;
c) aumento da capacidade de resistência

 Estabilização de coluna vertebral;


QUAIS AS MUDANÇAS QUE OCORREM?  Estabilização de articulações;
 Estética.
- Mudança na capilaridade;
- Mudança na característica de resposta do motoneurônio;
- Aumento na velocidade de condução; CONTRA-INDICAÇÕES:
- Aumento da excitabilidade.
RELATIVAS
UTILIZAÇÕES TERAPÊUTICAS: - Gestação em qualquer fase;
- Prótese metálica na área estimulada;
- Aumenta a força muscular; - Cardiopatias;
- Modifica o tecido muscular; - Contratura muscular;
- Melhora a estabilidade articular; - Déficit de sensibilidade na área;
- Melhora o rendimento físico em esporte de alto nível; - Fragilidade capilar e/ou insuficiência venosa profunda
ABSOLUTAS CORRENTE AUSSIE
- Lesões musculares, tendíneas e articulares; DEFINIÇÃO:
- Processos inflamatórios em fase aguda;
- Tecidos não consolidados;
- A corrente aussie também
- Variantes de espasticidade;
conhecida como corrente
- Miopatias que impeçam a contração muscular fisiológicas.
australiana, foi criada por Alex
Ward em Melbourne, na
PROGRAMAS:
Austrália. Essa é uma das
correntes elétricas mais
1) FORÇA MUSCULAR
modernas na fisioterapia e a mais
recente, pois surgiu em 2007.

- Corrente de média frequência e


alternada de bursts de curta
duração (possui 2 portabilidades,
1 KHz = 2ms / 4KHz= 4ms).

- Seu criador estudou as diferenças entre “on-time e off-time” ou


seja, desenvolveu a corrente mais eficiente para estimulação
muscular e a mais confortável com base nas evidências cientificas
das outras correntes. Alex Ward estudou as diversas frequências
das correntes elétricas para determinar com exatidão, qual era a
frequência mais confortável ao paciente. O resultado dos seus
estudos criou a corrente elétrica mais confortável da
fisioterapia para estimulação nervosa e sensorial.
2) HIPERTROFIA MUSCULAR
VANTAGENS

 Capaz de produzir maior torque muscular com menor


intensidade de estimulação e sem gerar fadiga no músculo;

 Maior conforto durante a terapia quando comparada a outras


correntes elétricas de mesma finalidade como Russa, FES,
Interferencial e TENS;

 Possibilidade mais de um efeito terapêutico em uma só


corrente: analgesia, drenagem do edema, fortalecimento e
tonificação muscular

TIPOS DE ESTIMULAÇÃO:

A) Motora=

 Frequência portadora – 1KHz;


 Duração de Burts – 2ms (curta duração);
 Frequência de modulação dos Bursts – 50 Hz;
 Modulação da rampa:

• 1 segundo de subida;
• 8 segundos de sustentação;
• 1 segundo de descida;
• 50 segundos de repouso;

3) DEFINIÇÃO MUSCULAR
 Estimulação motora atinge níveis mais profundos da fibra
muscular:

• Promove ganho de força;


• Melhora da resistência;
• Potência muscular (ação do bombeamento muscular).

 Tempo de treinamento: 20 minutos;

B) Sensorial=
 Frequência portadora – 4 KHZ; • Tempo: 10 a 20 min.
 Duração de Burts – 4ms;
 Frequência de modulação dos Bursts: C) FORTALECIMENTO APÓS ATROFIA POR DESUSO=

• 10 Hz para drenagem de edema; • Freqüência 1 kHz e Bursts com duração de 4 ms e freqüência


• 100 – 120 Hz para analgesia; igual a 15 Hz.

• A modulação em rampa deve ser construída com tempo de


OBSERVAÇÃO!!! subida igual a 1 segundo seguido de 9 segundos de contração,
tempo de descida de 1 segundo e repouso de 9 segundos.
O seu blocamento menor (2ms e 4ms) a torna mais confortável
de sentir. • Freqüência de Bursts escolhida (15 Hz) é recomendada para
estimular os motoneurônios de fibras musculares resistentes a
BORA DIFERENCIAR: fadiga.

• Tempo: 20 min

D) REDUÇÃO DE EDEMA E DRENAGEM LINFÁTICA=

• Frequência de portadora de 4kHz com Bursts de duração igual a


4 ms.

• A frequência de modulação dos Bursts deve ser igual a 35 Hz.

PARÂMETROS: • Como a intensidade de contração muscular será baixa, a fadiga


causada ao músculo não será significante.
 Modo de estimulação (STIM. MODE):
• A modulação em rampa deve ser feita com tempo de subida igual
• CONTÍNUO (estimulação constante); a 1, tempo de contração igual a 5 segundos, tempo de descida
• RECÍPROCO (canais se alternam); igual a 1 segundo e tempo de repouso igual a 4 segundos.
• SINCRONIZADO (segue tempos escolhidos na rampa);
• SEQUENCIADO. • Tempo: 20 min

 Frequência Portadora (CARRIER);

 Duração de burst (DURATION ms); MODULAÇÃO DA DOR:

 Frequência (FREQUENCY Hz); A) Modulação da dor por ativação do mecanismo


ASCENDENTE=
 Rise, On, Decay, Off;
- Sensitiva. Em queimação, dói o tempo todo;
 Tempo de aplicação;

 Intensidade. • Freqüência de 4kHz com duração de Bursts igual a 4 ms.

• A freqüência dos Bursts deve ser igual a 100 Hz e a


PROTOCOLOS: estimulação deve ser aplicada de forma constante, ou seja,
sem a modulação em rampa.
A) FORTALECIMENTO MUSCULAR=
B) Modulação da dor por ativação do mecanismo
• Aussie com portabilidade de 1kHz; DESCENDENTE=

• Duração de Burst igual a 2 ms. - Motora. Em pontada, dói quando se mexe;

• Freqüência dos Bursts deve ser igual a 50 Hz. • Freqüência de portadora 1kHz;

• A modulação em rampa deve ser: de 1 segundo de subida, 8 • Duração de Bursts igual a 2 ms;
segundos de contração, 1 segundo de descida e 50 segundos
de tempo de repouso. • Freqüência de Bursts deve ser igual a 100 Hz.

• Tempo: 20 min. • A estimulação deve ser aplicada de maneira constante, ou


seja, não há a necessidade de modulação em rampa. - 20 min
• Assim, será produzida a contração muscular máxima.
TÉCNICA DE APLICAÇÃO:
B) REEDUCAÇÃO MOTORA=
a) FORTALECIMENTO= Ponto motor;
• Facilitação motora e reaprendizado motor. • Conhecimento prévio;
• Localizar adequadamente os pontos.
• Para estimulação utiliza-se corrente Aussie com freqüência
portadora de 4 kHz com duração de Burst igual a 4ms. b) ANALGESIA= Área a ser tratada deve estar posicionada
entre os eletrodos;
• A freqüência dos Bursts deve ser igual a 50Hz.
c) DRENAGEM= Eletrodos posicionados no sentido do sistema
• Utiliza-se rampa com 1 segundo de tempo de subida, 3 linfático de distal para proximal no membro.
segundos de contração, 1 segundo de descida e 3 segundos
de tempo de repouso ou tempo off. OBSERVAÇÃO!!!
COMO ELA OCORRE?
Deve ser utilizado somente no canal 1 do equipamento.

FATORES QUE INTERFEREM NA ESTIMULAÇÃO:

- Um dispositivo de vetor rotacional é montado em alguns


INDICAÇÕES: aparelhos, com o objetivo de variar as potências das correntes,
relativamente entre si.
 Reabilitação traumato-ortopédica;
 Prevenção e reabilitação de lesões agudas e crônicas;
- O padrão de interferência irá girar, assegurando que uma ampla
 Melhora da circulação sanguínea;
área poderá ser coberta pela corrente interferencial.
 Aquecimento muscular;
 Aumento da performace muscular;
 Tratamento estético: drenagem linfática e tonificação muscular. - Cada canal libera uma frequência distinta, de média frequência,
às quais são denominadas de correntes portadoras. As
CONTRA-INDICAÇÕES: FREQUÊNCIAS PORTADORAS (apresenta uma frequência
constante) mais empregadas são de 2.000 Hz e 4.000 Hz, apesar
 Portadores de marca-passo; de existirem em alguns equipamentos outras frequências mais
 Problemas cardíacos; elevadas como 6.000 Hz, 8.000 Hz e até 10.000 Hz e uma
 Hipertensão ou hipotensão não controlada; MODULADORA (com frequência ajustável).
 Problemas renais;
 Varizes; OBSERVAÇÃO!!!
 Gravidez;
 Não estimular sobre os seios carotídeos; A corrente que sai do primeiro canal (f1) será fixa e a emitida
 Não aplicar em dores não diagnosticadas; pelo segundo canal (f2) será o somatório da f1 mais a
 Dispositivo Eletrônico Implantado; frequência terapêutica que o profissional irá escolher.
 Não colocar sobre a boca e pescoço.
AMF (MODULAÇÃO DA AMPLITUDE DA FREQUÊNCIA OU
OBSERVAÇÃO!!! FREQUÊNCIA DE BATIMENTO)= é designada como a frequência
de tratamento (entre 1 a 250 Hz). A mesma é indicada que seja
A Aussie não é uma corrente vasomotora, ela produz modulada de acordo com cada fisiopatologia.
contração em detrimento da contração por bomba muscular
que auxilia na drenagem em um sistema linfático íntegro. Por OU SEJA ... é uma forma de onda que modificada constantemente,
isso ela não é usada em varizes, nem tromboses, etc. proporcionando um potencial de ação e recrutamento dos nervos a
cada 250x/s.
CORRENTE INTERFERENCIAL

DEFINIÇÃO:

- A Corrente lnterferencial ou Nemectrodínicas foi descrita pela


primeira vez por Neméc na Áustria no final dos anos 50 e foi CARACTERÍSTICAS DA CORRENTE:
introduzida comercialmente depois dos anos 70.

- Trata-se de um tipo de eletroestimulação que teve como base ➢ Não é polarizada;


os estudos realizados por personagens ilustres, especialmente ➢ Produz uma grande movimentação de metabólitos na área;
D'Arsonval e Bernard. ➢ No ponto onde as correntes se cruzam não tem tratamento;
➢ É do tipo farádica, mas não é vasomotora;
- Seu princípio fundamenta-se em que, ao utilizar campos
elétricos cruzados e sobrepostos de dois circuitos distintos (de ➢ Média frequência:
fases ou frequências diferentes) a excitação máxima possível,
dentro do espectro da média frequência desejada, não se produz  2000 Hz → Fortalecimento muscular;
na área próxima aos eletrodos cutâneos senão a certa  4000 Hz → Analgesia;
profundidade do corpo.
➢ Resistência da pele baixa (estímulo suportável para o paciente,
mesmo que se aumente de forma importante a intensidade);

➢ Não há perigo de queimaduras debaixo dos eletrodos;


➢ Usadas em lesões mais dispersas, áreas maiores;

OBSERVAÇÃO!!!

A heterogeneidade dos tecidos interpostos pela corrente, com


condutâncias distintas, torna impossível determinar com
exatidão onde realmente seja produzida a interferência. Para
obter um tratamento mais uniforme, os aparelhos são dotados
de um dispositivo chamado VETOR.
COLOCAÇÃO DOS ELETRODOS: OBSERVAÇÃO!!!

A) BIPOLAR= A profundidade da modulação nas diagonais:

 Entre as placas → 100%;


 Sob as placas → 45%;
 Em meio das placas → 0%.

Tetrapolar com varredura automática: a Interferencial com


varredura pode estender os benefícios desse método para dor
difusa. A interferência se move em todos os quadrantes,
escaneando os tecidos para gerar estimulação. Menor
acomodação.

Para compensar a interferência do movimento, é necessário


aumentar o tempo de estimulação em relação ao modo fixo,
- São utilizados dois eletrodos do mesmo canal. garantindo a máxima redução da dor. Varia a modulação entre 50
e 100%.
- A interferência ocorre dentro do próprio aparelho, e os eletrodos
são pré-modulados.

- O ponto doloroso deve ficar entre as duas placas.

- Apesar de seu potencial de FORTALECIMENTO MUSCULAR, a


técnica é limitada em abrangência e menos utilizada quando
comparada à modalidade tetrapolar.

- Alguns dispositivos podem liberar corrente interferencial usando


tempos ON/OFF, mas a estimulação Russa ou Aussie, com seus
parâmetros de rampa de subida e descida, é a preferida.

- A máxima intensidade de corrente varia entre 0 e 100% (é maior na


direção da linha que une os dois eletrodos e tem valor 0 na
perpendicular dessa linha. - Os níveis de modulação tetrapolar variam de 0%, 50% e 100%.

- O paciente referirá inicialmente um aumento de dor que irá diminuir PROGRAMAÇÃO:


após alguns segundos.
A) SWEEP (Varredura de frequência, Delta F ou Delta AMF):
B) TETRAPOLAR=
- Encontrada na maioria dos estimuladores de IC, em que a AMF é
alterada ao longo do tempo, a fim de evitar o efeito de
acomodação no paciente (esse programa serve para variar o
estímulo da corrente desde a frequência base até a frequência
máxima). Isso se deve a que os receptores estimulados passam
informação sobre as mudanças externas num grau cada vez
menor.

B) SLOPE (também chamado de variação da frequência de


tratamento):

- Trata de escolher a forma do espectro das frequências,


produzindo formas de ondas com indicações específicas.

I. PROPORÇÃO (6:6)

- Na técnica tetrapolar, quatro eletrodos são dispostos


perpendicularmente ao redor da fonte de dor, permitindo que a
corrente separe o ponto médio.

- O método de interferência gera efeitos em forma de trevo de 4


folhas que se estendem em um ângulo de 45 graus a partir do centro
de tratamento.

- Os tecidos do quadrante entre os eletrodos recebem o tratamento


mais concentrado. - Nessa fase teremos instalado um PROCESSO INFLAMATÓRIO
AGUDO, com a presença de edema quente, limitação dos
- Essa técnica é mais eficaz para lesões localizadas, como entorses, movimentos, dor intensa. É o momento de evitar movimentos
luxações pós-fratura e pós-cirurgias, que têm localização específica. intensos pois os tecidos estão em processo de reparo inicial.

- As placas são dispostas em formato de X onde o meio do mesmo - Espectro de 6 em 6 segundos (as frequências se modificam a
não é atingido pela corrente: cada 6 segundos);
- AMF ALTA → entre a menor (Base) = 100 até a maior (máxima) - Relaxamento e melhora da circulação, liberação dos mediadores
= 140 Hz (100+40): Estimulam fibras sensoriais, promovem químicos como as prostaglandinas responsáveis pelo efeito da
estimulam menos vibratórios, agem no metabolismo local analgesia;
produzindo reparação;
- Aumento da microcirculação.
- Tempo de tratamento: 30 a 60 min;
-Regularização metabólica da área tratada;
- Dose mínima;

- Pulso rápido. - Reparo tecidual;

II. PROPORÇÃO (1:5:1) - Normalização do equilíbrio neurovegetativo;

TEMPO DE TERAPIA:

- Para tratamentos de casos de sintomatologia dolorosas aplicar de


20 a 30 minutos;

- Para se estimular a liberação de betaendorfinas pede-se que


utilize acima de 30min;

INDICAÇÕES:
- Essa é considerada uma FASE INTERMEDIÁRIA entre dois
estágios extremos da lesão o que nos remete na escolha de - Reeducação do músculo;
frequências cujos estímulos precisam ser um pouco mais - Fortalecimento muscular após lesão;
agressivos que na fase aguda. - Controle de dor;
- Incontinência urinária;
- A frequência levará 1 segundo para variar de 80 até chegar em - Controle de edema;
100 Hz, permanecendo por 5 segundos nessa frequência, regressa - Cicatrização de feridas e fraturas;
para 50 Hz em 1 segundo, mantendo por mais 5 segundos). - Manutenção da ADM;
- Estimulação Muscular;
- AMF INTERMEDIÁRIA→ entre 80 a 100 Hz. - Inibição de Espasticidade;
- Alívio de Espasmo;
III. PROPORÇÃO (1:1)
- Aumento da Circulação Sanguínea;

CONTRAINDICAÇÕES:

- Febre;
- Neoplasias;
- Tuberculose;
- Infecção local;
- Trombose;
- Gravidez;
- Marcapasso;
- Área pré-cordial.

- Considerada a fase mais tardia do processo de recuperação


tecidual e, portanto, com menores preocupações aos sistemas FORTALECIMENTO MUSCULAR: Frequência de 2000 Hz,
linfático, microvasos e células musculares e nervosas, significando intensidade com resposta motora de 8 a 15 mA.
a possibilidade de suportar maior carga de estimulação.
ANALGESIA: Frequência de 4000 Hz, intensidade se obter
- Com o objetivo de atingir efeitos teciduais mais intensos resposta sensitiva em 4 a 10 mA.
promovendo a remoção de resíduos metabólicos, relaxamento
muscular, analgesia pela liberação de opióides endógenos e
reparo tecidual, torna possível selecionar frequências mais baixas ESTIMULAÇÃO DO SISTEMA URINÁRIO
com intensidades mais intensas favorecendo maiores movimentos
teciduais quando comparados aos propostos nas fases aguda e DEFINIÇÃO INCONTINÊNCIA URINÁRIA:
subaguda. Como o processo está no estágio crônico, subentende-
se então que a variação dessa frequência possa ocorrer de forma - Incontinência urinária é a perda involuntária
mais brusca. da urina pela uretra. A condição acontece
também quando há pequenos escapes
- A frequência de tratamento permanece por 1 segundo e diários, não apenas perda grande e
rapidamente é somado a variação determinada (pulso lento e dose incontrolável de urina.
forte).
TIPOS DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA:
- AMF BAIXA DE 20 A 80 Hz.
A) Incontinência urinária de esforço: esse tipo de perda urinária
- Tempo de tratamento: 15 a 30 min.
ocorre quando a pessoa não tem força muscular pélvica para reter
a urina. Sendo assim, as perdas urinárias serão desencadeadas
EFEITOS FISIOLÓGICOS DA INTERFERENCIAL: por atividades como espirrar, tossir, rir, levantar pesos ou fazer
algo que põe a bexiga sob pressão ou estresse.
- Estimulação das fibras mielínicas de grosso calibre, Teoria das
comportas; B) Incontinência urinária de urgência: caracteriza-se pela perda
involuntária de urina associada à necessidade imediata de urinar.
- Alívio do quadro doloroso pela liberação de substâncias opióides; Nela há vazamento de urina não controlado 9de volume moderado
a grande) que ocorre imediatamente após uma necessidade de
urinar irreprimível e urgente. Pode ocorrer também quando há uma - Ocupações que exigem esforço (atletas);
pequena quantidade de urina na bexiga. - Tabagismo;
- Idade;
C) Incontinência urinária por transbordamento: esse tipo de - Doenças neurológicas;
incontinência ocorre quando a bexiga está sempre cheia, - Medicamentos diuréticos.
ocorrendo vazamentos. Também pode acontecer de a bexiga não
se esvaziar por completo, o que leva ao gotejamento. APLICAÇÕES DA ELETROTERAPIA:
D) Incontinência urinária funcional: A incontinência funcional - Recurso analgésico;
ocorre quando uma pessoa reconhece a necessidade de urinar, - Reforço muscular;
mas está impossibilitada de ir ao banheiro devido a alguma doença - Estímulo circulatório;
ou complicação que a impede de chegar ao banheiro por conta - Contraturas;
própria. - Modo VIF.
E) Incontinência mista: as perdas urinárias ocorrem durante um
CONTRAINDICAÇÕES:
esforço e também na presença de urgência.
- Erupções cutâneas;
COMO FUNCIONA A BEXIGA URINÁRIA?
- Locais tumorais ou infecciosos;
- Sobre regiões hipoestéticas;
- Durante o período menstrual;
- Ventre de mulheres grávidas;
- Mulheres que possuem dispositivo intra – uterino.

AMAMNESE:

- Início dos sintomas;


- Duração;
- Gravidade (diário miccional);
- Condições associadas;
- Impacto social e higiênico;
- Medicações em uso;
- Comorbidades.

EXAME FÍSICO NA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA:

- Avaliação postural;
- Inspeção;
- Palpação;
- Avaliação funcional do Assoalho pélvico;
- Conscientização do Assoalho pélvico.

OBSERVAÇÃO!!!

REFLEXOS NEUROLÓGICOS

A) Reflexo bulbo cavernoso= Comprimir


a glande do pênis e como resposta
observar a contração do ânus.
MITOS SOBRE A INCONTINÊNCIA URINÁRIA:

- Só mulheres possuem incontinência;

- Vou muito ao banheiro. Tenho incontinência;


B) Reflexo anal= A contração do esfíncter
- Apenas homens que removeram a próstata sofrem com isso; anal externo deve ser desencadeada em
resposta a estimulação cutânea da região
- Perder urina é normal depois de certa idade; perineal.
- Só perde urina quem tem “bexiga caída”;
FORTALECIMENTO MUSCULAR DO ASSOALHO
- Incontinência urinária é sempre grave; PÉLVICO/PERÍNEO:
- Se não me encaixo nos fatores de risco, não tenho chance de ter - Utiliza eletrodos superficiais;
incontinência;
- A atividade da musculatura do assoalho pélvico quando tornar-se
- Entre as mulheres, apenas quem tem muitos filhos podem ter incompetente e deficitária, faz com que o mecanismo esfincteriano,
incontinência. que contribui para manter a pressão intrauteral aumentada durante
a fase de enchimento, fique prejudicado e a pressão de
FATORES DE RISCO: fechamento uretral diminuída, facilitando a perda involuntária de
urina, principalmente mediante esforço.
- Etnia branca;
- Alto IMC; - A eletroterapia contribui para melhorar a pressão de fechamento
- Parto vaginal e/ou traumático; uretral, por possibilitar que essa musculatura se contraia mais, se
- Multiparidade; necessário for, durante os movimentos em que há um aumento da
- Gestação em idade avançada; pressão intra-abdominal.
- Diabetes;
- Menopausa; - Programação=
- Constipação;
- Cirurgias pélvicas radicais;
Frequência: 50 Hz.
Largura do pulso: 200 – 350 us (média= 250).
Tempo de aplicação: 20 a 30 minutos.
Razão ON/OFF: 1:2.

BIOFEEDBACK MANOMÉTRICO:

a) A SÍNDROME DA BEXIGA HIPERATIVA (SBH) é caracterizada


- O biofeedback consiste em um equipamento que seja capaz de como uma síndrome de urgência, marcada pela presença de
fornecer uma resposta visual e/ou sonora durante o exercício contrações involuntárias do músculo detrusor, espontâneas ou
permitindo que o paciente perceba e tenha consciência do seu provocadas durante o período de enchimento vesical.
corpo e musculatura.
b) Observa-se que esse procedimento acontece no pé esquerdo.
- Faz a captação da pressão em milímetros de mercúrio (mmHg) Tudo isso, devido ao triângulo de Einthoveen (região mais
através de uma sonda vaginal ou anal que é inflada com ar. energética do corpo).

- É uma forma simples e eficiente de ensinar ao paciente a - Contra-indicações:


intensidade de contração esperada durante o tratamento.
Diminuição da sensibilidade periférica;
Vantagem: Registro em cmH2O ou mmHg, baixo custo, fácil Lesões cutâneas;
utilização. Dermatites;
Portadores de marcapassos antigos.
Desvantagem: Diversos tipos de escalas, falta de seletividade
muscular, interferências. - Programação:

INIBIÇÃO NERVO TIBIAL POSTERIOR:  Frequência= 5 – 10 Hz;


 Largura de Pulso= 200 us.
 Tempo de aplicação= 20 minutos.
 Corrente= contínua.

EXAME P.E.R.F.E.C.T.

- PERFECT é um acrónimo utilizado para o método de avaliação,


- O nervo tibial posterior é um nervo misto formado pela que permite avaliar a função e força dos principais componentes
ramificação do nervo ciático. Nasce nas raízes medulares entre a contrácteis dos músculos do pavimento pélvico, sendo que cada
vértebra L4 e a S3 e continua o seu percurso pela parte posterior letra tem um significado:
da perna, até à zona do calcanhar, onde se divide e dá origem ao
nervo plantar lateral e ao nervo plantar medial. P = Power/pressure

- Sabe-se que os nervos sacrais S2 e S4 estão envolvidos no É a medida da força muscular, que pode ser medida com um
controle da bexiga (no centro da micção e núcleos de Onuf). aparelho de biofeedback manométrico (pode ler mais sobre isto num
post anterior) e/ou o toque digital durante a contração voluntária
- Os estudos demonstram que, ao estimular o nervo tibial posterior, máxima
ocorre uma diminuição da atividade do músculo detrusor, o que
gera uma inibição da atividade da bexiga.
E = Endurance (resistência)
- Os eletrodos são posicionados lateral e posteriormente ao
maléolo medial e na face medial da perna, cerca de 10 centímetros A quantidade de tempo em que uma contração máxima é mantida,
acima do maléolo ipsilateral. preferencialmente, acima de 10 segundos, antes que a força seja
reduzida em 35% ou mais. Por outras palavras, a contração é
cronometrada até os músculos começar a mostrar sinais de fadiga.

OBSERVAÇÃO!!! R = Repetição
Número de contrações máximas mantidas (superior a 10
repetições), com 4 segundos de descanso entre elas. O propósito
é determinar o número de contrações necessárias para
“sobrecarregar” o músculo, de forma a desenvolver-se um
programa de exercícios prático e com um efeito de treino.

F = Fast

Número das contracções máximas, com contracção e relaxamento


o mais rápido (duração de 1 segundo) e o mais forte possível,
acima de 10 repetições), medido após, pelo menos um minuto de
descanso.

E = Every, C = Contraction, T = Timed

São as iniciais que completam o acrónimo e servem como


lembrete para o examinador medir e registar o tempo da
sequência de eventos anterior.

OBSERVAÇÃO!!!

A) Cabe ao fisioterapeuta monitorizar a habilidade de


relaxamento rápido e completo. Um relaxamento parcial
ou muito lento significa uma coordenação insatisfatória e
um relaxamento total e rápido significa uma coordenação
satisfatória; concluímos então que este teste completa o
exame vaginal.

B) Nunca é demais relembrar que a avaliação da fisioterapia


na reabilitação pélvica deve respeitar alguns princípios
básicos que sugerem extrema cautela. Cada utente tem
uma visão diferente da sua situação e um conjunto de
experiências que o levam a ter, ou não, algum pudor
relativamente à sua condição.

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