Ex Hca724 f2 2020
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Não é permitido o uso de corretor. Risque aquilo que pretende que não seja classificado.
Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Escreva, na folha de respostas, o
grupo, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
Nas respostas aos itens que envolvem a produção de um texto, deve ter em conta os conteúdos, a utilização
da terminologia específica da disciplina e a interpretação dos documentos.
TEXTO A
Solidez, poder e força são as características que mais impressionam na arquitetura romana,
cujos restos imponentes ainda hoje se podem admirar numa vasta área que abrange a Europa
Meridional e Central, a Ásia Menor, o norte de África. As fronteiras desta Romania são mesmo
mais amplas que as da Romania linguística.
Maria Helena da Rocha Pereira, Estudos de História da Cultura Clássica – II Volume – Cultura Romana,
Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1984, p. 436.
1.1. O elemento estrutural arquitetónico amplamente utilizado pelos Romanos que se pode observar na
Figura 1 é
Figura 2 – Irmãos Limburgo, Les très Riches Heures du Duc de Berry (Livro de Horas), 1412-1416
1. Leia o Texto A.
TEXTO A
Entra Todo o Mundo, homem como rico mercador, e faz que anda buscando algũa cousa que
se lhe perdeu. E logo após ele um homem vestido como pobre, este se chama Ninguém, e diz
Ninguém:
Gil Vicente, Farsa da Lusitânia, vv. 798-814, Centro de Estudos de Teatro, Teatro de Autores
Portugueses do Séc. XVI – Base de dados textual [online], in www.cet-e-quinhentos.com
(consultado em outubro de 2019).
Figura 1 – Lorenzo Ghiberti, Portas do Paraíso, Figura 2 – Lorenzo Ghiberti, Pormenor das Portas do
1425-1452, relevo em bronze dourado, moldura: Paraíso: a História de José (a venda como escravo, a recolha
altura 506 cm, largura 287 cm, Batistério, Florença do grão, a descoberta da taça de ouro, a revelação da sua
identidade), relevo em bronze dourado, altura e largura 80 cm
TEXTO B
2.1. «Os dez relevos narrativos» das Portas do Paraíso abordam uma temática
2.2. Demonstre como as Portas do Paraíso constituem uma síntese da arte renascentista.
TEXTO C
Do modesto castelo de seu pai, Luís XIV fará, ao longo de trinta anos, o mais belo palácio do
Mundo. Le Nôtre traça o desenho do parque, Le Vau (que tinha trabalhado no Louvre), D’Orbay
e, depois, Hardouin-Mansart ampliam desmedidamente o edifício primitivo, construindo a Galeria
dos Espelhos, os aposentos do rei e os da rainha; o pintor Le Brun decora os tetos. Todos os
grandes artistas trabalham em Versalhes: as estátuas, os repuxos idealizados pelos Francine, os
lagos ornamentados com figuras de bronze, causam a admiração dos visitantes.
Os cortesãos acorrem a Versalhes e estão presentes, do nascer ao pôr-do-sol. Um simples
olhar do soberano enche-os de alegria. A nobreza, quando não está na guerra – o que acontece
muitas vezes –, deixa de ter tempo para conspirar: Luís XIV organiza para ela festas sumptuosas.
Jacques Levron, História da França, Lisboa, Círculo de Leitores, 1979, pp. 64-65.
(Texto adaptado)
Analise o Palácio de Versalhes enquanto palco do poder de Luís XIV, recorrendo ao Texto C e às
Figuras 3 e 4 e abordando os temas seguintes:
• corte e cerimonial;
• arquitetura e programa artístico.
Na sua análise, contemple um total de quatro aspetos, abordando os dois temas acima indicados.
Figura 5 – Diego Velázquez, As Meninas, 1656, óleo sobre tela, 318 × 276 cm
1. Observe a Figura 1.
Figura 1 – Lewis W. Hine, Doffer Boys, Macon, Georgia, 1909, EUA, fotografia, 12,2 × 17,4 cm
Transcreva para a folha de respostas apenas as letras e os números que correspondem à opção
selecionada.
Ao surgir, no século XIX, a fotografia foi considerada como um meio fidedigno de reproduzir
a)____. Assim, quando se observa uma fotografia como a da Figura 1, a perceção que se evidencia
a ______
b)____. Quando fotografou crianças a trabalhar, mostrando as
é a de que estamos perante uma ______
o trabalho infantil. Este facto demonstra como a fotografia constitui um exemplo de ______
d)____.
a) b) c) d)
1 2
Quadro de características
a) Autonomia da cor.
b) Cena mitológica.
c) Contraste intenso entre o claro e o escuro.
d) Criação de um ambiente intimista.
e) Deformação do corpo.
TEXTO A
A rápida sequência da obra de Amadeo entre 1912 e 1917, seis anos de atividade contínua e
continuamente variada, fornece-nos, como para raros artistas acontece, uma enfiada de dados
cujo teor informativo facilmente se problematiza, se procurarmos entendê-los à luz duma relação
estabelecida com a cultura artística portuguesa, ou de outra, definida em função da cultura
internacional […] de cerca de 1913-1914, momento crucial da Europa.
José-Augusto França, Amadeo & Almada, Venda Nova, Bertrand Editora, 1986, p. 137.
3.1. A corrente artística dominante na pintura portuguesa, no início do século XX, era o
3.2. Nas primeiras décadas do século XX, jovens artistas portugueses, como Amadeo de Souza-Cardoso,
procuravam o espírito vanguardista na cidade de
Figura 3 – Frank Lloyd Wright, Museu Guggenheim, Nova Iorque, EUA, 1943-1959
FIM