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Urgências e Emergências

hipertensivas
Pressão Arterial  Em novembro de 2020, a
Sociedade Brasileira de cardiologia,
 A pressão arterial sistêmica é a fez atualizações no contexto do
pressão exercida sobre as paredes diagnóstico.
das artérias durante a sístole e a
diástole ventriculares.

Ela é afetada por fatores


como:

 Débito cardíaco
 Distensão das artérias

 Volume, velocidade e
viscosidade do sangue

Debits Cardíaco:

 É a quantidade de sangue
bombeada por um ventrículo
durante um determinado período, URGÊNCIAS HIPERTENSIVAS
(em um adulto em repouso é
 São condições clínicas agudas
5l/min).
que se caracterizam por elevação
Volume Sistólico: crítica da pressão arterial mas não
apresentam comprometimento de
 Quantidade de Sangue ejetada órgãos-alvo.
por batimento cardíaco.
 Tratadas com agentes de uso
CÁLCULO DA PAM oral e redução da pressão arterial
em até 24 horas.

EMERGÊNCIAS
HIPERTENSIVAS
Pressão arterial elevada ou
 São condições clínicas agudas
Hipertensão que se caracterizam por elevação
 Definida por uma pressão crítica da pressão arterial associada
sistólica consistentemente superior a lesão progressiva de órgãos-alvo
a 140 mmHg ou uma PA diastólica e risco de morte.
superior a 90 mmHg.  Redução imediata da pressão
arterial em minutos ou algumas
horas com agentes de uso Características das Crises
parenteral. Hipertensivas
As emergências
hipertensivas

 Habitualmente, apresentam-se
com pressão arterial muito elevada
em pacientes com hipertensão
crônica ou menos elevada em
pacientes com doença aguda.

Caracterizam por elevação da


pressão arterial sem evidências
de deterioração de órgãos-alvo

Encefalopatia Hipertensiva

 Síndrome caracterizada por


comprometimento encefálico
causado pela elevação abrupta ou
progressiva da PAS a níveis
incompatíveis com o limite máximo
da auto regulação do fluxo
sanguíneo cerebral.

Sintomatologia:

 Cefaleia, tonturas, distúrbios


visuais, náuseas, vômitos, confusão
mental, convulsão e coma.
A rápida melhora neurológica
com a redução da pressão
arterial, sugere o diagnóstico de
ENCEFALOPATIA HIPERTENSIVA
diferenciando de AVE

TRATAMENTO

 Redução da resistência vascular


sistêmica
 Redução da pressão arterial de  Reduz as retenções de sódio e
forma rápida, porém gradual água, diminuindo a PA.

TIPO DE ALTERAÇÃO NIFEDIPINA


PRESSÓRICA/CONDUTA
 Auxilia na diminuição da
GERAL contratilidade.
Emergência hipertensiva  Ocorre vasodilatação da rede
coronariana: ↑ oferta de oxigênio ao
 Estabilizar o paciente e
miocárdio, ↓ da resistência vascular
encaminhá-lo para serviço de
periférica, devido a vasodilatação
urgência. Coordenar o cuidado do
sistêmica, ↓ PA.
paciente, após o retorno do serviço
de urgência. ATENOLOL
Urgência hipertensiva  Betabloqueador cardiosseletivo
que age predominantemente sobre
 Medicar o paciente, com o
os receptores beta-1 adrenérgicos
objetivo de reduzir a PA em 24-48h,
(a ativação do receptor beta
e realizar seguimento ambulatorial
promove o relaxamento do músculo
Pseudocrise hipertensiva liso).

 Tratar, se necessário, as  Reduz o débito cardíaco e o


patologias que levaram ao aumento consumo de oxigênio.
da PA.  Reduz a PA.
Elevações eventuais do nível HIDRALAZINA
de PA
 Vasodilatador arteriolar periférico
 Planejar o diagnóstico de HAS, de ação direta.
avaliar a adesão ao tratamento ou,
se necessário, introduzir um TRATAMENTO
tratamento medicamentoso ou MEDICAMENTOSO DAS
adequar o tratamento atual. EMERGÊNCIAS
TRATAMENTO HIPERTENSIVAS
MEDICAMENTOSO DAS Nitroprussiato de Sódio
URGÊNCIAS HIPERTENSIVAS (Nipride)
CAPTOPRIL  Vasodilatador arteriolar ,
reduzindo resistência vascular
 Inibe a conversão de
arterial.
angiotensina I em angiotensina II,
um vasodilatador potente.  Possui efeito dose-dependente e
para ser eficaz, a administração
 Reduz a formação de
deve ser de infusão contínua.
angiotensina II, diminuindo a
resistência arterial periférica.
 Início de ação ocorre em 30  Sintomas sugestivos de
segundos. Efeito hipotensivo comprometimento de órgãos-alvo:
máximo ocorre em 2 minutos. Dor torácica ; dispnéia; dor em
dorso, sinais neurológicos.
 Medicamento fotossensível;
frasco protegido.  Presença de lesão em órgão-
alvo crônica
Intoxicação por cianeto e
tiocianato.(fraqueza, hipóxia, Exame Físico
náuseas, psicoses, espasmos
musculares, confusão mental)  Pressão arterial nos dois
braços/pernas e avaliação de pulsos
TRIDIL (NITROGLICERINA) periféricos.
 Vasodilatador coronariano;  Avaliação cardiopulmonar.
relaxamento da musculatura
vascular lisa.  Buscar sinais de disseção de
aorta (pulsos e PA
 Produz dilatação, tanto em nível
arterial como em nível venoso.  Assimétricos, sopros cardíacos).

 Efeitos imediatos.  Avaliação neurológica.

 Reações: Cefaleia, tonturas, Exames Complementares


hipotensão.
 Hemograma
FUROSEMIDA (LASIX)  Função renal, eletrólitos e
 Diurético de alça, atuante na alça glicemia
de Henle (estrutura localizada na  Urina rotina
porção medular dos rins) e
intensificador da excreção de urina  Eletrocardiograma
e sódio pelo organismo.
 Radiografia de tórax
 Hiponatremia(sódio baixo) (principalmente se suspeita de
insuficiência cardíaca ou dissecção
 hipocalemia(potássio baixo) de aorta)
Anamnese Outros exames, de acordo
 Duração e forma de tratamento com a suspeita clínica:
de hipertensão prévia.
 TC de crânio sem contraste →
 Uso de substâncias com efeito emergência neurológica
hipertensor (cocaína, anfetamina,
 Ecocardiograma → Insuficiência
esteróides, corticóides, supressores
cardíaca; disfunção valvar
do apetite, descongestionantes
nasais, etc).  Angiotomografia/
Angioressonância/ Eco
 Descontinuação abrupta de anti-
transesofágico Arteriografia
hipertensivos.
Enzimas cardíacas → Síndromes
coronarianas agudas

Assistência de Enfermagem

 Decúbito adequado do paciente.


 Controle hemodinâmico rigoroso.
 Oferta de oxigênio.
 Monitorização adequada.
 Acesso venoso pérvio.
 Cuidado na administração dos
medicamentos e efeitos.
 Acompanhamento dos resultados
dos exames.
 Valorizar para
queixa/desconforto do paciente.

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