Apresentacao 1
Apresentacao 1
Apresentacao 1
SOBRE DEONTOLOGIA
PROFISSIONAL
Apresentação | Autor
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Conteúdos Programáticos
A Ética
Apresentação | Autor 4
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Apresentação | Autor 5
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A importância da ética
Apresentação | Autor 7
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Apresentação | Autor 8
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Apresentação | Autor 10
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Apresentação | Autor 11
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1) Legalidade
2) Profissionalismo
3) Confidencialidade
4) Boa fé (confiança)
5) Evitar conflitos de interesse
6) Respeito pela integridade das pessoas
Apresentação | Autor 12
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Código Deontológico
Apresentação | Autor 14
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Apresentação | Autor 15
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Apresentação | Autor 16
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«pessoas coletivas públicas, de tipo associativo, criadas para assegurar a prossecução de determinados
interesses pertencentes a um grupo de pessoas que se organizam para a sua prossecução».
(…)
[a]s associações públicas, com todo o seu arsenal de privilégios, não surgem como um favor que o Estado
faz a certas categorias de cidadãos para que realizem o melhor possível os seus próprios interesses,
individuais ou de grupo, mas sim para que os interessados prossigam um interesse público a cargo do
Estado profissões liberais são as exercidas com base em qualificações profissionais específicas, a título
pessoal, sob responsabilidade própria e de forma independente por profissionais que prestam serviços de
caráter intelectual, no interesse dos clientes e do público em geral.
Apresentação | Autor 17
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Apresentação | Autor 18
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Ordens Profissionais
(art.º 11.º da Lei 2/2013, de 10 de Janeiro)
Apresentação | Autor 19
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Apresentação | Autor 20
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Da legislação aplicável
Os Contabilistas Certificados estão legalmente vinculados ao cumprimento das normas vertidas no
Estatuto da Ordem, Código Deontológico, regulamentos e deliberações da Ordem, nos termos do
artº 75.º al.ª do Estatuto da Ordem, aprovado pelo Decreto- Lei 452/99, de 5 de Novembro, com as
alterações decorrentes da Lei 310/09, de 26 de Outubro e da revisão operada pela Lei 139/2015, de
7 de setembro.
Quer o Estatuto da Ordem (anexo I), quer o Código Deontológico dos Contabilistas Certificados
(anexo II), estão integrados nesta Lei 139/20015, de 7 de setembro.
Apresentação | Autor 21
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Regulamentos
Regulamento de taxas e emolumentos
Regulamento n.º 79/2019, publicado no Diário da República, 2.ª série — N.º 13 — 18 de janeiro de 2019.
Apresentação | Autor 22
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Tudo o que não estiver regulado na presente lei e no Estatuto da Ordem dos Contabilistas Certificados
que consta do anexo I à presente lei é aplicável o disposto na Lei n.º 2/2013, de 10 de janeiro, sendo
subsidiariamente aplicáveis, com as necessárias adaptações:
-À sua organização interna, as normas e os princípios que regem as associações de direito privado;
-Ao procedimento disciplinar, a Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, aprovada pela Lei n.º
35/2014, de 20 de junho, alterada pela Lei n.º 82 -B/2014, de 31 de dezembro. Vd. art.º 18.º da
LAPP
Apresentação | Autor 23
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Orgãos da Ordem
a) Assembleia representativa;
b) Assembleia geral eleitoral;
c) Bastonário;
d) Conselho diretivo;
e) Conselho jurisdicional;
f) Conselho fiscal.
Apresentação | Autor 24
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Apresentação | Autor 25
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Funções do CC
1- São atribuídas aos Contabilistas Certificados as seguintes
funções:
Apresentação | Autor 26
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Funções do CC
Apresentação | Autor 27
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Funções do CC
Funções do CC
É legalmente obrigatória a intervenção de Advogado nas causas judiciais cujo valor exceda
os € 5.000,00.
Apresentação | Autor 29
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Funções do CC
Apresentação | Autor 30
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Funções do CC
Apresentação | Autor 31
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Funções do CC
Apresentação | Autor 32
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No domínio sancionatório
Apresentação | Autor 33
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Das funções do CC
Apresentação | Autor 34
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Apresentação | Autor 35
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Apresentação | Autor 36
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Apresentação | Autor 37
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Apresentação | Autor 38
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Esta situação está enquadrada no regime do justo impedimento de curta duração, dado que o facto que
determina o justo impedimento (falecimento), devidamente comprovado, consta da alínea a) do n.º 1 do artigo
12.º-A do EOCC, ocorre dentro do prazo previsto na alínea a) do n.º 2 do artigo 12.º-A do EOCC e a obrigação em
falta é cumprida no prazo contido na alínea a) do n.º 3 do mesmo normativo.
Assim sendo, a situação exposta, corresponde a uma entrega dentro do prazo, e, consequentemente, é afastada
qualquer responsabilidade contraordenacional ou penal, bem como a de pagamento de juros compensatórios.
Apresentação | Autor 39
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Apresentação | Autor 40
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Apresentação | Autor 41
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- Data do termo do prazo legal para cumprimento da obrigação (Entrega da declaração periódica de IVA do
4.º trimestre de 2022) – 20/02/2023
- O falecimento ocorre no dia 19/02/2023 (ficaria abrangido pelo justo impedimento se o óbito se
verificasse na data-limite para cumprimento da obrigação (20/02/2023) ou qualquer um dos 2 dias
consecutivos anteriores à data do termo do prazo legal – 19 e 18/02/2023.)
- Data do cumprimento da obrigação – 21/02/2023 (a obrigação em falta teria de ser cumprida entre os
dias 21/02/2023 e 24/02/2023 (inclusive).
Esta situação está enquadrada no regime do justo impedimento de curta duração, dado que o facto que
determina o justo impedimento (falecimento), devidamente comprovado, consta da alínea b) do n.º 1 do
artigo 12.º-A do EOCC, ocorre dentro do prazo previsto na alínea b) do n.º 2 do artigo 12.º-A do EOCC e a
obrigação em falta é cumprida no prazo contido na alínea b) do n.º 3 do mesmo normativo.
Assim sendo, a situação exposta corresponde a uma entrega dentro do prazo, e, consequentemente, é
afastada qualquer responsabilidade contraordenacional ou penal, bem como a de pagamento de juros
compensatórios.
Apresentação | Autor 42
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Apresentação | Autor 43
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Apresentação | Autor 44
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Apresentação | Autor 45
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Esta situação está enquadrada no regime do justo impedimento de curta duração, dado que, o facto que fundamenta o
justo impedimento (doença grave e súbita), devidamente comprovado, consta da alínea c) do n.º 1 do artigo 12.º-A do
EOCC, ocorre dentro do prazo previsto na alínea c) do n.º 2 do mesmo artigo 12.º-A e a obrigação em falta é cumprida no
prazo contido na alínea c) do n.º 3 do mesmo normativo.
Assim sendo, a situação exposta, corresponde a uma entrega dentro do prazo, e, consequentemente, é afastada qualquer
responsabilidade contraordenacional ou penal, bem como a de pagamento de juros compensatórios.
Apresentação | Autor 46
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Apresentação | Autor 47
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Esta situação está enquadrada no regime do justo impedimento de curta duração, dado que, o facto que fundamenta o justo
impedimento (doença grave e súbita), devidamente comprovado, consta da alínea c) do n.º 1 do artigo 12.º-A do EOCC,
ocorre dentro do prazo previsto na alínea c) do n.º 2 do mesmo artigo 12.º-A e a obrigação em falta é cumprida no prazo
contido na alínea c) do n.º 3 do mesmo normativo.
Assim sendo, a situação exposta, corresponde a uma entrega dentro do prazo, e consequentemente, é afastada qualquer
responsabilidade contraordenacional ou penal, bem como a de pagamento de juros compensatórios.
Apresentação | Autor 48
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Apresentação | Autor
OE 2023 | José Alberto Pinheiro Pinto / Cristina Pinto Janeiro de 2023 49
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Contabilista Suplente
Não sendo de nomeação obrigatória, constitui uma faculdade ao dispor das entidades que possuam
ou devam possuir contabilidade organizada (vd. art.º 10.º n.º 1 do Estatuto) que podem, assim, sob
sua iniciativa, junto das autoridades administrativas relativamente aos quais se encontre disponível a
funcionalidade relativa à comunicação de nomeação e aceitação das funções do responsável pela
Contabilidade, como se sucede, por exemplo, no portal da Autoridade Tributária, para acautelar e
assegurar a substituição do Contabilista Certificado aí registado como responsável pela execução da
contabilidade e que, por razões objetivas, involuntárias, temporárias ou definitivas, se encontre
impedido ou incapaz de exercer as funções que lhe estão legalmente cometidas.
Assim, em caso de impedimento para o exercício das funções por razões objetivas associadas à morte do próprio, parto, acidente ou doença que
implique admissão em serviço hospitalar reconhecido nos termos da lei, nestes casos, sem que careça de autorização prévia à assunção dos
serviços, poderá o contabilista certificado suplente assumir as funções como responsável pela execução da contabilidade.
Nas demais circunstâncias de impedimento, isto é, para além das tipificadas neste art.º 12.º n.º 3 do Estatuto da Ordem, o contabilista certificado
suplente só poderá assumir as respetivas funções após pedido expresso do próprio contabilista certificado nomeado ou dito principal.
Apresentação | Autor 50
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Apresentação | Autor 52
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Esta situação está enquadrada no regime do justo impedimento de curta duração, dado que o facto que fundamenta o justo
impedimento (doença grave e súbita), devidamente comprovado, consta da alínea c) do n.º 1 do artigo 12.º-A do EOCC e
ocorre dentro do prazo previsto na alínea c) do n.º 2 do mesmo artigo 12.º-A.
Atendendo a que na data-limite de entrega da declaração, o contabilista certificado ainda estava de baixa, o prazo para
entrega da declaração fiscal seria de 60 dias (até 30/07/2022), contados da data-limite.
No entanto, findos os 60 dias o contabilista certificado ainda estava de baixa. Vamos, por isso, aplicar o regime do justo
impedimento prolongado.
Apresentação | Autor 53
Página do manual
Ou seja, o contabilista certificado suplente deveria ser nomeado até ao dia 29 de agosto
de 2023. Como estamos em férias fiscais, o prazo é diferido para o dia 31 de agosto.
Apresentação | Autor 54
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Apresentação | Autor 56
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Apresentação | Autor 57
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Apresentação | Autor 58
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Apresentação | Autor 59
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Esta situação está enquadrada no regime do justo impedimento de curta duração, dado que o facto que fundamenta o justo
impedimento (doença grave e súbita), devidamente comprovado, consta da alínea c) do n.º 1 do artigo 12.º-A do EOCC e
ocorre dentro do prazo previsto na alínea c) do n.º 2 do mesmo artigo 12.º-A.
Atendendo a que na data-limite de entrega da declaração, o contabilista certificado ainda estava de baixa, o prazo para
entrega da declaração fiscal seria de 60 dias (até 30/07/2022), contados da data-limite.
No entanto, findos os 60 dias o contabilista certificado ainda estava de baixa. Vamos, por isso, aplicar o regime do justo
impedimento prolongado.
Apresentação | Autor 60
Página do manual
Ou seja, o contabilista certificado suplente deveria ser nomeado até ao dia 29 de agosto
de 2023. Como estamos em férias fiscais, o prazo é diferido para o dia 31 de agosto.
Apresentação | Autor 61
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-Inscrição e emissão da cédula profissional. Cfr. ainda Art.º 25.º n.º 1 LAPP.
- Proteção da Ordem sempre que lhes sejam cerceados os seus direitos ou que sejam criados
obstáculos ao regular exercício das suas funções.
- Direito à assistência técnica e jurídica, aqui se incluindo a mediação de conflitos, prestada pelos
gabinetes especializados da Ordem.
- Eleger e serem eleitos para os órgãos da Ordem
(Vd. art.º 64.º n.º 3 do Estatuto e 16.º da Lei 2/2013, de 10 de Janeiro)
- Examinar, nos prazos fixados as demonstrações financeiras da ordem e os documentos
relacionados com a sua contabilidade
Apresentação | Autor 62
Página do manual
-O direito de acesso à biblioteca da Ordem e frequência de formações- direito igualmente disponível ao membro
estagiário (art.º 29.º do EOCC)
-O direito de apresentar à Ordem propostas, sugestões ou reclamações sobre assuntos que julguem do interesse
da classe ou do seu interesse profissional
- O acesso à categoria de especialista, com observância das respetivas condições (art.º 32.º do Estatuto).
Apresentação | Autor 63
Página do manual
(http://www.occ.pt/a-ordem/apoio-social-aos-membros/).
Apresentação | Autor 64
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Apresentação | Autor 65
Página do manual
Atendimento preferencial
Apresentação | Autor 67
Página do manual
Apresentação | Autor 68
Página do manual
Autonomia Técnica
Código do Trabalho
Apresentação | Autor 71
Página do manual
Apresentação | Autor 72
Página do manual
Apresentação | Autor 73
Página do manual
Apresentação | Autor 75
Página do manual
Contrato escrito
Apresentação | Autor 76
Página do manual
1 — Até ao final do mês de Setembro de cada ano, ou nos 30 dias subsequentes ao início
ou à cessação de funções, os técnicos oficiais de contas comunicam à Ordem que são, ou
que foram, responsáveis pelas contabilidades das entidades referidas na alínea a) do n.º 1
do artigo 6.º, através de documento igualmente assinado por estas, mencionando ainda a
respectiva identificação, número de identificação fiscal e volume de negócios relativo ao
último exercício encerrado, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo anterior.
2 — Para efeitos do disposto no número anterior, considera -se volume de negócios o total
dos rendimentos considerados na demonstração de resultados, ou, no caso de início de
actividade, o montante inscrito na respectiva declaração.
Apresentação | Autor 78
Página do manual
Apresentação | Autor 79
Página do manual
Apresentação | Autor 80
Página do manual
Publicidade Profissional
1-A publicidade aos serviços cujo exercício, nos termos do atual estatuto, é
exclusiva dos contabilistas certificados, só pode ser feita por contabilistas
certificados, sociedades profissionais de contabilistas certificados ou sociedades
de contabilidade, desde que inscritos na Ordem, ou tenham designado um
responsável técnico junto da Ordem no caso das sociedades de contabilidade.
Apresentação | Autor 81
Página do manual
Publicidade Profissional
Apenas:
Apresentação | Autor 82
Página do manual
Publicidade
Logotipo da Ordem
O logótipo da Ordem é uma marca registada no Instituto da Propriedade Industrial (a que foi atribuído
o número de registo 19125), privativa da instituição pelo que é expressamente proibida a sua
reprodução, distribuição ou disponibilização ao público.
Placas
A Ordem Contabilistas Certificados, com vista à produção de placas identificativas uniformizadas,
autoriza a colocação do seu logótipo com as referências ao nome e número de membro da Ordem
Contabilistas Certificados, Sociedade Profissional de Contabilista Certificado ou Sociedade de
Contabilidade e respetivo diretor técnico. Nesse sentido, o material pretendido deverá ser requisitado
junto da OCC.
Apresentação | Autor 83
Página do manual
Apresentação | Autor 84
Página do manual
Crimes Públicos
(crimes tributários constam dos artigos 87.º a 107.º do Regime Geral das
Infrações Tributárias)
Apresentação | Autor 85
Página do manual
Crimes Públicos
Denuncia?
Apresentação | Autor 86
Página do manual
Responsabilidade subsidiária
Apresentação | Autor 87
Página do manual
Responsabilidade subsidiária
Atenção:
Apresentação | Autor 88
Página do manual
Responsabilidade subsidiária
Tem duas componentes, a responsabilidade tipificada no art.º 24.º n.º 3 da Lei Geral Tributária:
1.ª) De natureza substantiva, relacionada com a violação pelo Contabilista Certificado do dever específico de assegurar a
responsabilidade pela regularidade técnica, nas áreas contabilística e fiscal, das entidades a quem preste serviços, conceito
este que deverá ser enquadrado de acordo com a noção estipulada no art.º 10.º n.º 3 do Estatuto da Ordem, de uma
imagem fiel e verdadeira da realidade patrimonial da empresa.
2.ª) De natureza procedimental ou formal, está associada ao dever de assinatura das declarações fiscais, razão pela qual,
não tendo o Contabilista Certificado condições objetivas para assumir a responsabilidade pela entrega ou submissão das
declarações fiscais, perante tal ocorrência, deverá dar cumprimento ao disposto no art.º 8.º n.º 3 do Regime Geral das
Infrações Tributárias e, se for caso disso, solicitar à Ordem, o pedido de reconhecimento do art.º 72.º n.º 2 do Estatuto da
Ordem
Apresentação | Autor 89
Página do manual
a) Obter todos os documentos, informações e demais elementos de que necessitem para o exercício das suas funções;
c) Assegurar que todas as operações ocorridas estão devidamente suportadas e que foram integralmente transmitidas;
d) Receber pontualmente os salários ou honorários a que, nos termos da legislação laboral ou contratual, tenham direito.
No mesmo sentido, vide art.º 12.º do Código Deontológico dos Contabilistas Certificados.
Apresentação | Autor 90
Página do manual
1-A publicidade aos serviços cujo exercício, nos termos do atual estatuto, é
exclusiva dos contabilistas certificados, só pode ser feita por contabilistas
certificados, sociedades profissionais de contabilistas certificados ou sociedades
de contabilidade, desde que inscritos na Ordem, ou tenham designado um
responsável técnico junto da Ordem no caso das sociedades de contabilidade.
Apresentação | Autor 91
Página do manual
Nas suas relações com as entidades a que prestem serviços, constituem deveres dos Contabilistas
Certificados:
Sigilo profissional
Apresentação | Autor 96
Página do manual
Sigilo Profissional
Apresentação | Autor 97
Página do manual
Sigilo Profissional
Por exemplo, nos termos do art.º 135.º do Código de Processo Penal, “…as
pessoas a quem a lei permitir ou impuser que guardem sigilo profissional
podem escusar-se a depor sobre os factos abrangidos pelo segredo profissional”
Apresentação | Autor 98
Página do manual
1-A publicidade aos serviços cujo exercício, nos termos do atual estatuto, é
exclusiva dos contabilistas certificados, só pode ser feita por contabilistas
certificados, sociedades profissionais de contabilistas certificados ou sociedades
de contabilidade, desde que inscritos na Ordem, ou tenham designado um
responsável técnico junto da Ordem no caso das sociedades de contabilidade.
Apresentação | Autor 99
Página do manual
Sigilo Profissional
Nos termos da al.ª c) do n.º 3 do art.º 417.º do CPC, a recusa em depor é legítima se a
obediência importar:
A violação do dever de sigilo profissional pode dar azo a responsabilidade criminal, civil
e disciplinar.
Consequências
Nos termos do disposto no artigo 89.º n.º 4 do Estatuto da Ordem, a pena de suspensão é
aplicada aos contabilistas certificados que, em casos de negligência ou desinteresse dos
seus deveres profissionais:
- quebrem o segredo profissional, fora dos casos admitidos pela alínea c) do n.º 1 do artigo
72.º.
-art.º 195.º do Código Penal- quem sem consentimento, se aproveitar de segredo alheio de
que tenha tomado conhecimento em razão do seu ofício, emprego ou profissão é punido
com pena de prisão até um ano ou com pena de multa até 240 dias.
Apresentação | Autor 101
Página do manual
Responsabilidade civil
Devolução de documentos
Entrega da documentação
Regra geral- não é legítima a retenção dos documentos que foram entregues pelo contribuinte
ao seu responsável pela contabilidade, tanto mais porque existe o dever legal de conservar
em arquivo toda a documentação contabilística (art.º123.º CIRC, 118.º CIRS, 52.º CIVA).
Havendo honorários em dívida? Docs. Internos (faturas, recibos, notas de lançamento a crédito e a débito, guias
de transporte, cheques, guias de pagamento de imposto, processamento de salários) e externos (ex. extratos
bancários, avisos de lançamento bancário, independentemente da sua natureza, faturas de fornecedores, notas
de lançamento de fornecedores) VS os documentos que resultam do trabalho executado pelo Contabilista
Certificado(extratos das contas, balancetes sintéticos/ analíticos, declarações fiscais, diários de movimentos -
balanço e demonstração de resultados, fluxos de caixa e outras demonstrações, mapa e origem e aplicações, as
informações relativas ao anexo ao Balanço e Demonstração de Resultado) e ressalvado que seja a circunstância
excecional estatuída no art.º 72.º n.º 2 do Estatuto da Ordem, quanto a estes últimos pode ser negada a entrega,
reportado ao período em dívida.
Deveres de informação
(Artigo 11.º do Código deontológico e
72.º n.º 1 al.ª c) do Estatuto da Ordem)
Nas suas relações com a AT, constituem deveres dos contabilistas certificados:
a) Assegurar que as declarações fiscais que assinam estão de acordo com a lei e as normas técnicas em
vigor;
b) Acompanhar, quando para tal forem solicitados, o exame aos registos, documentação e declarações
fiscais das entidades a que prestem serviços, prestando os esclarecimentos e informações diretamente
relacionados com o exercício das suas funções;
c) Abster -se da prática de quaisquer atos que, direta ou indiretamente, conduzam a ocultação, destruição,
inutilização, falsificação ou viciação dos documentos e das declarações fiscais a seu cargo;
d) Assegurar, nos casos em que a lei o preveja, o envio por via eletrónica das declarações fiscais dos seus
clientes ou entidades patronais.
Dever de colaboração
Dever de Colaboração
Dever de lealdade
Deveres recíprocos do CC
(art.º 74.º do Estatuto da Ordem e o art.º 16.º do Código Deontológico).
Dever de lealdade
O colega cessante no prazo máximo de trinta dias, após a referida comunicação, deverá
informar se foi ou não ressarcido dos seus créditos (art.º 16.º n.º 4 al.ª a) do CD)).
Ao nível disciplinar- do art.º 89.º n.º 4 alínea K) do Estatuto da Ordem- pena de suspensão.
Ação disciplinar
Infração disciplinar- a violação, pelo Contabilistas Certificados, seja por ação ou omissão,
dolosa ou negligentemente, de algum dos deveres gerais ou especiais consignados na
Lei, no Estatuto ou normas regulamentares.
O mesmo facto pode não ser provado em processo criminal com o grau de certeza
necessário para ser punido por sentença penal, onde o rigor da prova terá que ser maior,
e todavia aparecer em processo disciplinar com suficiente consistência para demonstrar
a responsabilidade do agente- Acórdão do TCA do Sul, proc.º 07407/03, de 18-12-2008.
Responsabilidade disciplinar
Responsabilidade disciplinar
Jurisprudência
a) Instrução;
b) Defesa do arguido;
c) Decisão;
d) Execução.
Independentemente da fase do processo disciplinar são asseguradas ao arguido todas as garantias de defesa nos termos gerais de direito.
Apresentação | Autor 115
Página do manual
Processo de inquérito
Fase da Instrução
Processo disciplinar
Despacho de acusação
Defesa do arguido
Com a defesa deve o arguido apresentar o rol de testemunhas, juntar documentos e requerer as
diligências necessárias para o apuramento dos factos relevantes.
Limite de testemunhas
Não podem ser apresentadas mais de cinco testemunhas por cada facto, não podendo exceder 20 no seu
total.
Cfr. artigo 203.º da Lei 35/2014, de 20 de Junho- é insuprível a nulidade resultante da falta de
audiência do trabalhador em artigos de acusação, bem como a que resulte de omissão de
quaisquer diligências essenciais para a descoberta da verdade. As restantes nulidades
consideram-se supridas quando não sejam objeto de reclamação até à decisão final.
Fase da decisão
Critérios?
a) Advertência;
b) Multa;
c) Suspensão até três anos;
d) Expulsão.
As sanções previstas nas alíneas c) e d) são comunicadas pelo conselho diretivo da Ordem à
Autoridade Tributária e às entidades a quem os Contabilistas Certificados punidos prestem
serviços. Cumulativamente com qualquer das penas, pode ser imposta a restituição de
quantias, documentos e ou honorários.
Apresentação | Autor 123
Página do manual
Responsabilidade disciplinar
A pena de advertência consiste no mero reparo pela irregularidade praticada, sendo registada em
livro próprio. É, pois, aplicável a faltas leves cometidas no exercício das funções.
A pena de multa consiste no pagamento de quantia certa e não pode exceder o quantitativo
correspondente a 10 vezes o salário mínimo nacional mais elevado em vigor à data da prática da
infração.
E, nos termos do art.º 89.º do Estatuto da Ordem, a pena de multa é aplicada a casos de
negligência, bem como ao não exercício efetivo do cargo na Ordem para o qual o Contabilista
Certificado tenha sido eleito, bem como nos casos de incumprimento dos pagamentos relativos à
quotização profissional por um período superior a 180 dias, desde que, porém, não satisfeito no
prazo concedido pela Ordem e constante de notificação expressamente por carta registada com
aviso de receção ou transmissão eletrónica de dados.
Sanção de Multa
Cobrança coerciva
Cfr. ainda art.º 148.º CPPT e Ofício- circulado n.º 60096/2015- 29/10
Sanção de suspensão
Consiste no impedimento temporário do Contabilista Certificado
exercer a sua função, sendo aplicada aos Contabilistas Certificados
no caso de violação grave dos seus deveres e obrigações, de
desinteresse dos seus deveres. Exemplos:
Sanção de expulsão
A pena de expulsão consiste no impedimento definitivo
do Contabilista Certificado exercer a sua função e é
aplicável nas situações estatuídas no art.º 89.º n.º 5 do
Estatuto da Ordem. Exemplos:
-Seja condenado judicialmente em pena de prisão superior a 5 anos, por crime doloso
relativo a matérias de índole profissional dos Contabilistas Certificados.
Apresentação | Autor 128
Página do manual
Execução da sanção
Impugnação judicial
Meios de reação
Prescrição
O direito de instaurar procedimento disciplinar prescreve passados
três anos sobre a data em que o facto tiver sido cometido ou se,
conhecido o facto, a entidade competente, nos três meses
seguintes à data do conhecimento, não instaurar o procedimento
disciplinar.
Prazo de prescrição
O prazo de prescrição do processo disciplinar é omisso do Estatuto da Ordem.
Por aplicação subsidiária da 35/2014, de 20 de Junho- art.º 178.º n.º 5-, o procedimento disciplinar
prescreve no prazo de 18 meses a contar da data em foi instaurado quando, nesse prazo, o
trabalhador não tenha sido notificado da decisão final.
O prazo prescricional continua a correr a partir do dia em que cessar a causa da suspensão.
Interrupção do prazo
Responsabilidade tributária
Abrange, nos termos fixados na lei, a totalidade da dívida tributária, os juros e demais
encargos legais.
Para além dos sujeitos passivos originários, a responsabilidade tributária pode abranger solidária
ou subsidiariamente outras pessoas .
Terceiros responsáveis
-Administradores, gerentes e diretores;
-Membros dos órgãos de fiscalização e Roc’s;
-Contabilistas Certificados.
CITAÇÃO Inexistência ou
insuficiência
de Bens
DILIGÊNCIAS PARA PENHORA
REVERSÃO
do PEF
PENHORA DE BENS (Art.º 23.º n.º 2 da LGT
e 153.º n.º 2 CPPT)
Apresentação | Autor 140
Página do manual
Responsabilidade tributária
Tem duas componentes, a responsabilidade tipificada no art.º 24.º n.º 3 da
Lei Geral Tributária:
A responsabilidade tributária do CC é
subsidiária
Compete à AT:
Ónus da prova ► AT
Responsabilidade tributária