Ética e Deontologia Profissional

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 23

ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL

Objetivos Gerais

No quadro da responsabilidade social e da crescente sensibilização das organizações para a


importância de um comportamento ético e transparente, o código de ética surge como um
instrumento chave de operacionalização deste conceito. Através deste instrumento as
organizações estabelecem objetivos gerais de carácter ético que pretendem alcançar, interna e
externamente, tendo por base as diferentes partes interessadas. Ou seja, o código de ética é
constituído pelo sistema de valores e compromissos da organização, assumidos pelas pessoas
enquanto membros da mesma. Desta forma, este instrumento constitui-se como um
referencial de suporte à tomada de decisão nas organizações e à vivência da ética na prática.

Objetivos Específicos

No final da formação, os participantes estarão em condições de:

Compreender a importância do código de ética enquanto instrumento de suporte ao


desempenho ético das organizações.

Identificar e caracterizar as principais etapas para o desenvolvimento de um código de ética.

Reconhecer a metodologia de elaboração e implementação de códigos de ética nas


organizações de acordo com a NP 4460-1: 2007

Desenvolver um código de ética.

Ética e Deontologia
Do grego “ethiké” ou do latim “ethica” (ciência relativa aos costumes), ética é o domínio da
filosofia que tem por objectivo o juízo de apreciação que distingue o bem e o mal, o
comportamento correcto e o incorrecto.
Os princípios éticos constituem-se enquanto directrizes, pelas quais o homem rege o seu
comportamento, tendo em vista uma filosofia moral dignificante. Os códigos de ética são
dificilmente separáveis da deontologia profissional, pelo que não é pouco frequente os termos
ética e deontologia serem utilizados indiferentemente.
O termo Deontologia surge das palavras gregas “déon, déontos” que significa dever e “lógos”
que se traduz por discurso ou tratado. Sendo assim, a deontologia seria o tratado do dever ou o
conjunto de deveres, princípios e normas adoptadas por um determinado grupo profissional. A
deontologia é uma disciplina da ética especial adaptada ao exercício da uma profissão.

Existem inúmeros códigos de deontologia, sendo esta codificação da responsabilidade de


associações ou ordens profissionais. Regra geral, os códigos deontológicos têm por base as
grandes declarações universais e esforçam-se por traduzir o sentimento ético expresso nestas,
adaptando-o, no entanto, às particularidades de cada país e de cada grupo profissional. Para
além disso, estes códigos propõem sanções, segundo princípios e procedimentos explícitos,
para os infractores do mesmo.

Alguns códigos não apresentam funções normativas e vinculativas, oferecendo apenas uma
função reguladora. A declaração dos princípios éticos dos psicólogos da Associação dos
Psicólogos Portugueses, por exemplo, é exclusivamente um instrumento consultivo. Embora os
códigos pretendam oferecer uma reserva moral ou uma garantia de conformidade com os
Direitos Humanos, estes podem, por vezes, constituir um perigo de monopolização de uma
determinada área ou grupo de questões, relativas a toda a sociedade, por um conjunto de
profissionais.

No seminário, que permitiu aos participantes conhecerem formas de evitar conflitos


laborais e confrontos com a lei, foram analisados, entre outros, assuntos sobre
qualidade do serviço público, cooperação e solidariedade na função pública e a
agenda deontológica do serviço público, a directora provincial da Família e Promoção
da Mulher afirmou que o comportamento organizacional depende da mentalidade
prevalecente em cada instituição, do objecto social do organismo, dos processos
internos, do capital intelectual envolvido, do conhecimento das regras e dos princípios
deontológicos.
Catarina Domingos salientou que “a ética na função pública pressupõe lealdade,
cumprimento do dever e bem-fazer colectivo ou individual à luz da lei, tendo sempre
em conta o bom senso”.
No seminário, dirigido pela chefe do departamento de Recursos Humanos do
Ministério da Família e Promoção da Mulher foram mencionadas “as boas relações
laborais e a interacção com o público” como fundamentais para o bom desempenho
individual e crescimento da empresa.
Elsa Neto recordou que “a boa postura moral dos funcionários de uma empresa é
fundamental para o bom ambiente de trabalho e necessário para o aumento da
produção”. Infelizmente, disse, nem sempre verificamos isso, o que provoca
descontentamentos entre os trabalhadores e consequentemente a fraca produção.
A chefe de departamento declarou que por isso é importante promover a ética e
deontologia profissional para “melhorar a imagem e credibilidade das instituições e
serviços”.

Deontologia
Deontologia (do grego δέον, translit. deon, "dever, obrigação" + λόγος, logos,
"ciência"), na filosofia moral contemporânea, é uma das teorias normativas,
segundo a qual as escolhas são moralmente exigidas, proibidas ou permitidas.
Portanto inclui-se entre as teorias morais que orientam nossas escolhas sobre
o que deve ser feito. É também entendida como a parte da Filosofia que trata
dos princípios, fundamentos e sistemas da moral.
Também é, às vezes, descrita como a ética baseada na "obrigação" ou em
"regras", porque regras lhe "vinculam a seu dever". A ética deontológica é
comumente contrastada com o consequencialismo e a ética da virtude. Nesta
terminologia, a ação é mais importante do que as consequências.
O termo foi introduzido em 1834, por Jeremy Bentham, para referir-se ao ramo
da ética cujo objeto de estudo são os fundamentos dos deveres e as
normas morais. É conhecida também sob o nome de "Teoria do Dever". É um
dos dois ramos principais da Ética Normativa, juntamente com a axiologia.

Princípios
Princípio lógico
Visa a sequência de atos e meios para oferecer segurança com o fim de
descobrir a verdade e evitar erros. No mundo do trabalho usa-se esse princípio
para o processo de tomada de decisões, mesmo que seja necessário subtrair
um profissional com características essenciais para o desenvolvimento
operacional da empresa.
Princípio jurídico
Proporciona às partes no processo de igualdades de tratamento, na demanda e
justiça na decisão, atribuindo o direito a quem for seu titular.
Princípio político
Proporciona a garantia social dos direitos, visando à pacificação social. Tem
correspondentes princípios epistemológicos na Constituição Federal brasileira,
o princípio da lealdade processual e o do duplo grau de jurisdição.

Kant
Em Kant, a deontologia fundamenta-se em dois conceitos: a razão prática e
a liberdade. Agir por dever é o modo de conferir à ação o valor moral; por sua
vez, a perfeição moral só pode ser atingida por uma vontade livre. O imperativo
categórico no domínio da moralidade é a forma racional do "dever-ser",
determinando a vontade submetida à obrigação. O predicado "obrigatório" da
perspectiva deontológica designa, na visão moral, o "respeito de si".

Deontologia profissional
A deontologia também se refere ao conjunto de princípios e regras de conduta
— os deveres — inerentes a uma determinada profissão. Assim, cada
profissional está sujeito a uma deontologia própria a regular o exercício de sua
profissão, conforme o Código de Ética de sua categoria. Nesse caso, entende-
se deontologia como o conjunto codificado das obrigações impostas aos
profissionais de uma determinada área, no exercício de sua profissão. São
normas estabelecidas pelos próprios profissionais, tendo em vista não
exatamente a qualidade moral, mas a correção de suas intenções e ações, em
relação a direitos, deveres ou princípios, nas relações entre a profissão e a
sociedade.
O primeiro código deontológico foi destinado à área médica, tendo sido
elaborado nos Estados Unidos, em meados do século XX.

Referências
1. ↑ "Ethics-virtue", Stanford Encyclopedia of Philosophy
2. ↑ Dicionário UNESP do português contemporâneo. UNESP. 2005. pp. 390–. ISBN 978-85-
7139-576-3.
3. ↑ Waller, Bruce N. 2005. Consider Ethics: Theory, Readings, and Contemporary Issues.
New York: Pearson Longman: 23.
4. ↑ Flew, Antony. 1979. "Consequentialism". In A Dictionary of Philosophy, (2nd Ed.). New
York: St Martins: 73

O presente artigo pretende uma aproximação tanto quanto possível


da base conceitual e teórica das noções entre Ética, Moral e
Deontologia, identificando as convergências e divergências contidas
em cada uma delas, fixando os critérios e características de sua
formação e existência no mundo fenomênico, e a sua necessidade de
aplicação, considerando o limite do suportável quando
desconsideradas em nosso meio social. O debate ainda demonstra
como tais concepções, estabelecidas a sua concreta interdependência,
são utilizadas enquanto ferramentas de direcionamento da conduta
humana, e o quanto são montadas como freios aos excessos
individuais de imposição da vontade.

PALAVRAS-CHAVE: Ética. Moral. Deontologia. Conduta.

1 INTRODUÇÃO
Quando da formação das sociedades, as relações sociais
humanastem sido um tema de elevada discussão por ser uma
das maneiras de compreensão do indivíduo frente ao modo de
proceder, ora estabelecido, dentro de um contexto de
convivência. Por essa razão, fato impositivo para a constituição
de uma sociedade é a certeza da existência constante de
conflitos sociais entre seus integrantes, por serem tais
embatesantagônicos, consideradoscomo condição necessária
para que haja uma evolução adaptativa quanto ao atendimento
num todo de tais interesses. Dessa forma, a discussão de
como então conduzir alguns interesses em detrimento aos
demais, presentes nessa relação, se faz iminente a essa
realidade.

Nada obstante, também se faz necessário o estabelecimento


de critérios procedimentais que possam contribuir a uma
organização, e mais ainda, a necessidade de compreensão de
que forma alguns valores são considerados e de que forma são
validados no meio social. Daí surge a ciência Ética do
comportamento humano, a Moral e a Deontologia como fatores
de comportamento condicionantes de uma postura de conduta,
estabelecendoao interesse social, maior valor dentro de
qualquer relação existente.

Tais concepções são aquilo que impõe ao indivíduo condição


de viver em relativa harmonia dentro de uma relação social,
concebendo e limitando a ação humana individual ao objetivo
de crescimento social comum, sendo este, o intuito maior a ser
atingido.

Indiscutível se torna, portanto, a necessidade do estudo acerca


desses institutos. Calca-se a presente abordagem aos
conceitos na identificação de tais concepções, bem como em
suascaracterísticas, nas similitudes ediferenças, isto,
condicionados a uma mesma gênese constitutiva,que é a ação
humana. 
2 ÉTICA

2.1 ETIMOLOGIA

Etimologicamente, a palavra Ética origina-se do grego “éthos” e


tem dois sentidos: um que significa “MORADA”, “LUGAR ONDE
SE HABITA” e outro que quer dizer “CARÁTER”, ou seja, “MODO
DE SER ADQUIRIDO”.Indica um comportamento propriamente
humano não natural, sendo adquirido pelo hábito constituído
histórica e socialmente de acordo com as relações sociais.

2.2 CONCEITUALIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Tratada por muitos como sendo um ramo da filosofia, a Ética é


considerada, hoje, como sendo a ciência ou tratado dos
deveres de um ponto de vista empírico, dada a sua
aplicabilidade mediadora aos inúmeros anseios individuais de
interesses contidos no reflexo social de conflito.

Vasquez (2006, p.23), define a Ética como sendo“[…] a ciência


do comportamento moral dos homens em sociedade. Ou seja,
é ciência de uma forma especifica de comportamento
humano.”, nada diferente, e segundoLopes de Sá (2004, p.15), a
Ética tem sido entendida em seu sentido mais amplo:

[…] a ciência da conduta humana perante o ser e seus


semelhantes. Envolve, pois, os estudos de aprovação ou
desaprovação da ação dos homens e a consideração de valor
como equivalente de uma medição do que é real e voluntarioso
no campo das ações virtuosas.

Os referidos autores estabelecem a Ética como sendo a ciência


do comportamento e da conduta humana, ou seja, a ciência das
premissas que influenciam as ações do homem estabelecido
num determinado meio social, sendo um conjunto de princípios
e disposições teorizadas, constituída na história humana, e
voltadas para a ação do ser humano com o intuito de balizá-la
teoricamente.

A dimensão estabelecida para uma concreta designação do


termo é num todo bastante abrangente, visto que, por um
lado,tal conceito é concebidode um caráter universal de
aplicação por ser uma ciência do comportamento humano
geral, e por outro, por se constituir tambémpor meio de um viés
comum e subjetivo dos valores humanos utilizados nessa
relação social e sancionados pelaconvivência de um indivíduo
para com o outro. Nada indiferente, seria considerá-la como
sendo uma visão crítica da moralidade em seu modo de agir,
uma reflexão teorizada sobre as atitudes ora concebidas e
influenciadas por essa mesma moralidade.

Como ciência, a Ética tem por objeto a Moral.Segundo Vasquez


(2006, p.23 – 24), a Ética “[…] é a ciência da moral, isto é, de
uma esfera do comportamento humano. Não se deve confundir
aqui, a teoria com o seu objeto: o mundo moral. […] a moral não
é ciência e sim objeto da ciência.”.

Entende-se, com a referida assertiva,que a Moral,por ser o


objeto da ciência Ética do comportamento humano,se
estabelece como um dos aspectos mais importantesdesse
comportamento, e para isso, considera para sua formação,
dentre muitas particularidades,a relevância dos limites de
avaliação estabelecidos entre aquilo considerado certo ou
errado,intrínseca deum embate axiológico,para a realização e
exercício de uma determinada ação, de uma conduta.

Segundo Spinosa(1973, Proposição 29, p. 173), ao discutir “A


servidão humana ou a força dos afetos”,reflete sobre a ligação
existente entre a influência do valor subjetivo concebido a um ato,
para com a potência de agir dada a essa determinada ação, segundo
ele, 
Uma coisa singular qualquer, cuja natureza é inteiramente
diferente da nossa, não pode estimular nem refrear a nossa
potência de agir e absolutamente, nenhuma coisa pode ser,
para nós, boa ou má, a não ser que tenha algo em comum
conosco.

Ainda segundo o autor, “A medida que uma coisa concorda


com a nossa natureza, ela é necessariamente boa”, (1973,
Proposição 31, p. 174). ”.Já Marilena Cháui(1997, p. 337),
atenta quanto a exigência de uma postura avaliativa e
consciente do mérito pretendido em uma ação, em que, “Para
que haja conduta ética é preciso que exista o agente
consciente, isto é, aquele que conhece a diferença entre o bem
e o mal, certo e errado, permitido e proibido, virtude e vício.”.

Explicitada a referida particularidade, torna-se a Ética um


estudo dos juízos de apreciação da conduta humana e que são
suscetíveis quanto a uma qualificação valorativa da ação. Essa
quantificação pode ser estabelecida de maneira relativizada
para uma determinada e especifica sociedade, isso, quando
levada em consideração apenas o seu aspecto moral de
procedimento de conduta, ou, para que sejatal quantificação
concebida e instituídana sua forma absoluta e universal,
considerar-se-á todo o universo social do ser humano, todo
conjunto de suas sociedades.

Não podemos desconsiderar a ligação existente entre Ética e


Moral,e que a Moral esteja embutida na Ética, portanto, os
aspectos regionais de procedimento influenciam ao
estabelecimento e a formação de uma concepção Ética do
todo universal.

Dessa forma, a Ética se torna em sua formação, como um


reflexo teórico de hábitosuniversais reiterados e sucessivos,
moldados como sendo o caráter humano por convenção. São
os fundamentos gerais de convivência, são valoresteóricos
sociais comuns, normas e princípios que a estabelecem como
doutrina e queinfluenciam a conduta humana de como bem
proceder, sendo mandamentos previamente estabelecidosno
seu próprio contexto.

Segundo Reale (1999, p.29), ética é “a ciência normativa dos


comportamentos humanos”. Éum juízo eminentemente
normativo,porém, apesar de ser considerada norma, não é
obrigatória, esim, uma regra de conduta facultativa pois a ela
ninguém está obrigado na sua forma impositiva de concepção
teórica.Dessa forma, não pode ser estabelecida como meio de
resolução de conflitos sociais, mas, ante a sua própria
existência,é instituída como um meio para a sua criação,sendo
a forma de adaptação ás novas realidades e necessidades
humanas, se tornando umhorizonte a ser seguido, uma
referência para que a humanidade possa viver direcionada aos
objetivos comuns orainstituídos.

Como ciência que disciplina o comportamento humano, a


Éticanãose vincula as relações sociaiscomo fonte de criação
normativa, mas sim, ao fato de descobri-las e elucidá-las. É
também considerada como sendo o bem saber viver,
estabelecendo para tanto, validade a determinados juízos de
valor que possam conceber uma clara liberdade no exercício da
razão a luz da subjetividade contida nas decisões humanas.

A Ética está contida em toda relação social e envolve


conteúdosteóricosde aprovação ou repúdio para com as ações
do homem, concebendo a cada uma delas um sentido de
medida, não sendo, portanto, imperativa à própria razão, mas
sim, imperativa àprópria liberdade para exercê-la. O ponto
comum exigível a todos, a justa convivência social, definições
de procedimentos, critérios de convivência e seus limites
sãofundamentos que a definem.
Comumente, quando se reporta a uma reflexão da evolução
dos conceitos de igualdade e de justiça, vê-se claramente que
tal possibilidade está diretamente ligada ao estabelecimento de
uma convergência nos procedimentos e nas ações dos
indivíduos de uma sociedade. Para tanto, necessário se faz o
estabelecimento de uma conduta singular como regra para que
essa evolução seja possível, considerando aquilo mais
aceitável e conveniente nas posturas admitidas, isto é, quando
tais procedimentos não sejam impulsionados ou impostos de
forma coercitiva para com os indivíduos.

A ação humana é influenciável, e o comportamento ora


assumido é resposta aos presentesestímulos, benéficos ou
não, e que são oriundos do meio em que se vive. O que se
pretende aqui, é obter um critério procedimental comum e
aceito pelo conjunto humano que atinja a evolução do ser e de
sua sociedade,onde tais procedimentos e normas de conduta
venham a promover, na pratica enquanto objeto, e na teoria
enquanto ciência, a realização integral do homem como ser
social em sua natureza Racional-Ética.

Nessa monta, o justo, eticamente falando, é o quanto


estabelecido nas virtudes constituídas na relação social, nas
condutas individuais inerentes à essa relação social de
convivência, que possibilitema concretização dos objetivos
instituídos parao todo.

Portanto, a Ética é uma convenção universal de ditames


aceitos, algo que nos é imposto socialmente pelo modo de
proceder geral, sendo para todos do universo social apenas
uma só, porém, algo que pode ser adequado de acordo com o
comportamento Moral de uma determinada sociedade. Dessa
forma, a Ética é um gênero de conduta aceito universalmente,
um gênero teórico daação universal, considerada como sendo
a teoria cientifica da prática Moral edo modo de pensar
procedimental em sua forma mais ampla, aceitando todas as
manifestações culturais dentro de qualquer sociedade.

3 MORAL 

3.1 ETIMOLOGIA

Etimologicamente, a palavra Moral origina-se da palavra


latina “mores”, “moralis”, que significa “COSTUMES”, “HÁBITO”,
representando a prática do conjunto de princípios gerais de
conduta estabelecidos em uma determinada sociedade.
Encontra-se ligada intimamente ao aspecto cultural de uma
região, de uma nação, sendo um mandamento de retidão de
postura frente aos hábitos inerentes do cotidiano.

3.2 CONCEITUALIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

A Moral está interligada a prática, a ação de um ditame


procedimental, sendo assim, é considerada como o exercício
da teoria moral estabelecida, a ação Ética do modo de proceder
concebida apenas à sua execução. Enquanto ação humana, do
ponto de vista do dever-fazer, a Moral é quem determina a ação
estabelecida frente a teorização Ética, já quanto ao dever ser, a
mesma estará condicionada aos valores ora determinados por
essa teorização. Segundo Scheler (1941, p.267), “Todo dever
ser está fundado sobre os valores; ao contrário, os valores não
estão fundados, de nenhum modo, sobre o dever ser.”.

Refere-se a Moral, exclusivamente aos motivos de criação de


uma conduta validada pelo costume e que prescrevem ou
proíbem o estabelecimento de uma determinada ação que,
obrigatoriamente,estarácondicionada àaxiologia contida na
definição daquilo que é bom ou ruim, do bem e do mal. Dessa
maneira, a Moral é quem prescreve a conduta em sua forma de
ação acertada, estabelecida quando do entendimento comum
de todos os membros de uma sociedade em sua forma
especifica de ação.
Apesar de exprimirem o mesmo cerne idêntico, não há de se
confundir Ética e Moral. A primeira é teoria, a segunda ação, e
nesse sentido, a Moral é estabelecida como objeto da ciência
Ética do comportamento humano, intrínseca a uma conjuntura
mais regionalizada.

As opiniões e posicionamentos individuais a respeito de um


comportamento coletivo geral, são o reflexo da Moral enquanto
atitude, e,portanto, a Moral pode ser determinada a uma
especifica circunscrição social, não sendo dessa forma,
absoluta emqualquer consideração de determinaçãodoseu
conceito para o âmbito universal. Segundo Kelsen (1999, p. 45):

[…] um valor absoluto apenas pode ser admitido com base


numa crença religiosa na autoridade absoluta e transcendente
de uma divindade – e se aceita, por isso, que desse ponto de
vista não há uma Moral absoluta, isto é, que seja a única válida,
excluindo a possibilidade da validade de qualquer outra […]se
se concede que em diversas épocas, nos diferentes povos e até
no mesmo povo dentro das diferentes categorias, classes e
profissões valem sistemas morais muito diferentes e
contraditórios entre si, que em diferentes circunstâncias pode
ser diferente o que se toma por bom e mau, justo e injusto e
nada há que tenha de ser havido por necessariamente bom ou
mau, justo ou injusto em todas as possíveis circunstâncias, que
apenas há valores morais relativos.

Da mesma forma, pode-se afirmar que a Moral é estabelecida


num determinado contexto de forma temporal em função de
sua limitação frente aos costumes e que são inerentes a
umdado momento histórico. A cultura, o comportamento, as
concepções axiológicas do certo e errado, tendem a sofrer
influências temporais que diretamente atuam sobre a maneira
de proceder do indivíduo, e quando admitida qualquer
modificação, a Moral é atingida. Daí sua relativização, seu
aspecto relativo.
Dada essa relatividade, levando em consideração os recortes
individuais e regionais existentes e vinculados aos costumes
quando na tentativa de uma definição do que venha a ser
Moral,faz-se possível a existência não de uma teoria Moral
universal, mas sim,de uma espécie de teorização da Moral.

A referida teorização não se faz com referência às regras,


procedimentosdeterminativos do comportamento humano a
serem perseguidos pela sociedade, mas por uma teorização
comportamental de sua prática, das atitudes e opiniões que
venham a levar o estabelecimento de um comportamento
humanoespecífico.

As concepções Morais podem ser totalmente diferentes se


confrontadas as culturas e o modo de proceder de
determinadas sociedades. Diferente em algumas
condicionantes da Ética, que baliza universalmente toda
manifestação cultural existente no todo, a Moral, se depreende
apenas às manifestaçõescontidas ao seu recorte regional, e
sendo assim, concebem a essas manifestações de conduta
particularidades específicas e determinadas ao seu espaço.
Nas várias sociedades, os deveres de conduta do homem para
com seus semelhantes, em sua grande maioria, são diferentes
na maneira de proceder.

Sendo assim, é totalmente correto afirmar que nenhum


comportamento amoral é Ético, e que o indivíduo possa
contrariar aquilo entendido como correto quando possui uma
atitude imoral,da mesma forma, que, na teoria Ética universal é
plenamente possível existirem comportamentos Morais
totalmente antagônicos pela imensa diversidade cultural que
existe entre os povos.

Por possuir um objetivo de condução e direcionamento do


modo de proceder humano, a Moral é fato social quando
comprometida ao atendimento das necessidades sociais, e por
fim, quando atinge o objetivo de sua função de direcionamento
e desenvolvimento social ao exercício regular da ação.

Quando a Moral regula a ação dos atos, e quando ao seu livre


exercício a decisão escolhida estabelece reflexos para todos os
membros de uma determinada sociedade, faz com que exista a
sujeição dos indivíduos aos princípios e normas socialmente
estabelecidos, e que é, a simples expressãoda exteriorização
do caráter social que possui, e não se pode desconsiderar a
importância individual na constituição do referido modo de
proceder.

Para a sua realização, as decisões contidas em cada indivíduo


frente as normas e deveres estabelecidos refletem diretamente
na sua formação, o que possibilitará posteriormente o
estabelecimento de uma concordância geral da conduta,
sendoassim, é correto afirmar que a ação de cada indivíduo
estabelece a aceitação da norma e valida uma determinada
conduta como sendo esta, ao seu tempo, uma conduta Moral.

É o que se entende por ato Moral, que é o ato consciente e


voluntário, estando os indivíduos da sociedade libertos de
quaisquer amarras que possam influenciar na realização de
uma determinada ação. Segundo Vasquez (2006, p.84),

A moral é um sistema de normas, princípios e valores, segundo


o qual são regulamentadas as relações mútuas entre os
indivíduos ou entre estes e a comunidade, de tal maneira que
estas normas, dotadas de um caráter histórico e social, sejam
acatadas livre e conscientemente, por uma convicção intima, e
não de uma maneira mecânica, externa ou impessoal.

Necessariamente o ato humano individual deverá estabelecer


em seu resultado, alguma consequência para a sociedade para
que lhe possa ser atribuído uma qualificação de ato Moral.
Então, todos os atos realizados pelo homem para que tenham
qualificação Moral não podem possuir estritamente um
resultado interpessoal enquanto ação. Devem atingir a
sociedade, pelo exercício de uma conduta, interferindo nas
relações existentes entre seus indivíduos.

A norma por ser uma regra de conduta geral, terá sua


expressão estabelecida na decisão individual de segui-la, de
aceitá-la ou não. Para um caso concreto, a decisão de como
agir, a ação a ser escolhida, sofrerá diretamente a influência
cultural na interpretação normativa para o estabelecimento de
uma conduta, fazendo possível a existência de atos morais
diversos, mesmo quando considerado um mesmo princípio
normativo. No dizer de Realle (1999, p. 658),

Na doutrina de Kant, autonomia indica a exigência suprema que


existe no plano Moral de uma adequação ou de uma
conformidade absoluta entre a regra e a vontade pura do
sujeito obrigado. Quando um sujeito age de tal sorte que a
vontade da lei se torna a vontade dele mesmo, enquanto sujeito
universal, temos um ato Moral. A moralidade realiza-se, pois,
como autonomia, que é o dever e a possibilidade que a vontade
tem de pôr a si mesma a sua lei. Ditar a própria lei, não no
sentido de que a lei deva ser materialmente elaborada pelo
próprio agente, mas no sentido de que ele a reconheceu, a
tornou sua, em virtude de identificação absoluta entre a
vontade pura e o enunciado da regra Moral.

Tem-se que o ato moral faz parte de um contexto normativo


instituído na sociedade e que se reporta como manifestação do
comportamento Moral dos indivíduos que a ele estejam
submetidos. É a junção da aplicação da vontade frente ao
procedimento normativo estabelecido, que expressa na
conduta exercida um reflexo na sociedade.

Aquilo que é indicado como a maneira acertada de bem


proceder dada as necessidades da sociedade e a validação de
um entendimento de conduta, será concebida como moralidade
social na medida em que a indicação se torna fato no exercício
da ação. Vasquez (2006, p.66) define a moralidade como
reflexo da ação de exercício da Moral e, para ele, “A moral terá
um reflexo de moralidade devido a exigência de realização que
está na essência do próprio normativo; a moralidade é a Moral
em ação, a Moral prática e praticada. ”.

Tal concepção acerca da moralidade demonstra quanto


implícito se encontra a questão individual de avaliação de uma
norma para o estabelecimento da forma de proceder no
exercício de uma ação no meio social, e, por outro lado, para o
estabelecimento prático de uma conduta, deve-se levar em
consideraçãoa soma detodas as escolhas individuais, o que lhe
concebe validade de direcionamento.

Porém, é necessário que haja a concordância da maioria dos


indivíduosquanto a concepção de possuir validade numa
determinada conduta, na prática de um procedimento. Isso
porque todo mandamento imperativo atua sobre a vontade
imperfeita do homem enquanto enraizada de subjetividade,
direcionando-a a uma forma de ação, visto que não está
determinada por uma lei racional objetiva, pelo contrário, trata-
se de um dever direcionado à vontade humana imperfeita. É
nessesentido que Kant faz uma distinção entre as formas de
mandamento categórico e hipotético.

O primeiro, exprime ser uma ação objetivamente necessária


quando a sua realização não esteja subordinada a um fim ou a
uma condição, sendo uma norma que vale sem exceção. O
segundo, exprime ser uma ação praticamente necessária se a
vontade se propõe a um determinado objetivo, sendo sua
realização vinculada necessariamente a uma determinada
finalidade, sendo esta a condição.
O que se busca com tais referências é demonstrar que a
manifestação da moralidade apenas será estabelecida quando
o ser humano atinge a razão da ação na dimensão de
universalidade, influenciando e se promovendo pela prática da
ação no contexto das relações sociais.

4 CONSIDERAÇÕES ENTRE ÉTICA E MORAL

Como já explicitado nas definições de tais conceitos, a Ética é a


ciência da conduta humana considerada como sendo os
princípios e regras procedimentais estabelecidas e instituídas
na sociedade de forma universal a todo esse conjunto.

A Moral são os aspectos de condutas especificas e


estabelecidas na prática, na ação de um procedimento do
comportamento de um dado segmento social, como sendo a
prescrição de uma conduta a ser seguida. A moral é a conduta
da regra, tida como a forma de expressão cultural de uma ação
numa conjuntura de recortes regionais e específicos de um
determinado meio. É considerada o objeto da ciência Ética
comportamental, ou seja, é a prática da teorização Ética,
esomente se estabelece na forma relativizada quando na sua
execução.

O conceito teórico Ético, é permanente dada sua universalidade


de aplicação, e a Moral,temporal em função de sua limitação
aos costumesque podem mudar conforme a necessidade de
instauração de uma nova forma de proceder. Segundo Nalini
(1999, p. 29):

[…] a ética é a ciência dos costumes. Já a Moral não é ciência,


senão objeto da ciência. Como ciência a Ética procura extrair
dos fatos Morais os princípios gerais a eles aplicáveis.
Enquanto conhecimento cientifico, a Ética deve aspirar à
racionalidade e objetividade mais completas e, ao mesmo
tempo, deve aspirar conhecimentos sistemáticos, metódicos e,
no limite do possível, comprováveis.

São intrínsecas em sua gênese, formadas a partir das questões


de como bem proceder em sociedade, da ação humana em seu
modo correto como conduta. Porém, a Ética é a teoria da Moral,
sendo a Moral o exercício cultural das proposituras, das teorias
estabelecidas no universo social.

A Moral é concebida antes por uma imposição Ética da teoria


humana de como bem proceder, porém a referida norma
teórica serve como o fundamento universal de uma conduta a
ser seguida, e que ao tornar-se ato pela ação, considera na
prática a imposição cultural, regional e temporal da vontade de
um povo.

5 A DEONTOLOGIA

5.1 ETIMOLOGIA

Etimologicamente, a palavra Deontologia origina-se do


grego “deon” ou “deontos/logos” e significa o estudo dos
deveres, estudo daquilo relativo a dever, obrigação ou
necessidade.O termo foi utilizado pela primeira vez pelo
filósofo inglês Jeremy Bentham, em 1834, quando disse que a
deontologia seria a “ciência do que é justo e conveniente que o
homem faça, dos valores que decorrem do dever ou norma que
dirige o comportamento humano”.

5.2 CONCEITUALIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Como forma procedimental, a Deontologia torna-se o estudo


dos princípios e fundamentos do sistema de Moral
individualizado e orientado, ligado exclusivamente a uma
atividade profissional quando do seu exercício, é o termo
utilizado para a designação da Ética aplicada ao exercício no
meio profissional. Nesse sentido, a Deontologia é o conjunto de
regras que direcionam as ações do homem na relaçãosócio
profissional.

Emerge da necessidade de um grupo profissional, legalmente


instituído e com representantes aptos ao exercício de uma
atividade,de estabelecerem um procedimento normativo
regulador de conduta, concebidos num código próprio, e
fiscalizados por todos os seus membros, equalizado, porém,
quando delimita a uma parte do grupo profissional, o poder
impositivo de sanção dos atospraticados em descumprimento
àquilo concebido como forma de bem proceder.

É utilizada para designar uma maneira procedimental que


comporte a sua execução uma Ética profissional ou a moral do
exercício profissional, resultado de uma reflexão comum dos
profissionais sobre sua prática.

Considerada como sendo a teoria dos deveres, aDeontologia se


constitui por meio de princípios e regras que direcionam e
disciplinam o comportamento individual do integrante de um
determinado segmento profissional, designando, pelo
estabelecimento de normas do comportamento, aquilo a ser
observado pelo profissional em atendimento ao propósito de
sua instituição.

Toda profissão requer que lhe seja atribuída um proceder Ético


de conduta que possibilite o concreto exercício da liberdade ao
exercício de uma atividade. A Deontologia atua sobre os
deveres de domínio das regras para o desempenho eficiente na
atividade a ser exercida por um profissional, influenciando
diretamente no processo de sua formação como tal, atuando
em sua base teórica,tanto ao profissional em formação ou
daqueles já estabelecidos ao exercício prático de sua atividade.

A Deontologia não exerce influência apenas nas questões dos


critérios procedimentais admitidos pela norma social, atua
também, no âmago do compromisso profissional, influenciando
sobre o necessário cumprimento da função social estabelecida
auma atividade. Este instituto se inspira em uma Ética
profissional que propõe a sistematização dos deveres
específicos a serem concebidos a um determinado meio de
atividade, provenientes das disposições, regulamentos e
normas aplicadas a sociedade.

Não possui caráter facultativo,tão pouco pode ser considerada


como regra de costume. Da mesma forma, não se pode
confundir os princípios gerais da Deontologia, que possuem
caráter universal, com aqueles estabelecidos unicamente às
particularidades de uma profissão. Sendo assim, é correto
admitir a existência de muitos códigos de Ética, fundamentos
específicos para diferentes profissões, porém, todos devem
possuir em sua constituição particular, os critérios gerais de
como e para que uma determinada atividade fora criada, e
como seus profissionais devem proceder à sua aplicação.

Quanto a isso, a Deontologia serve como meio protetivo ao


limitar a ação do mau profissional, quando estabelece um
código Ético de conduta, onde qualquer ação errônea, ou
questões individuais de interesse fiquem apartadasda
sociedade, sendo recriminadas e penalizadas pela própria
instituição a que estejam vinculados, favorecendo também
àquele profissional que atua com zelo no exercício desua
atividade por se tornardistinto e diferente o modo de proceder.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Ética, a Moral e a Deontologia são institutos que se


estabelecem sobre o modo de proceder do homem, nas ações
voluntárias individuais que interferem nas relações sociais. Do
quanto discutido, fica estabelecido claramente a
interdependência existente entre tais institutos, e que, apesar
de possuírem o mesmo intuito de condução e direcionamento
teórico e prático da ação do indivíduo em sociedade,
distinguem-se perfeitamente quanto a sua forma de
interferência dado seu campo de aplicação.

A Ética possui sua aplicação no campo teórico universal, a


Moral atua refletindo acultura da ação humana em sua forma
social restrita, e a Deontologia atua no seio da atividade
profissional.A aplicação desses institutos no modo de proceder
do indivíduo em sociedade, possibilita a constituição de uma
relativa harmonia nas relações sociais existentes, quando a
liberdade para o exercício da vontade individual não supere a
necessidade coletiva de desenvolvimento.

O surgimento de uma nova realidade social é fato impositivo


para a instituição de uma nova maneira de proceder, e tal
necessidade, promove aos institutos de direcionamento teórico
e prático da conduta humana,uma condição adaptativa à
condição temporal da vontade social.

Sua aplicação, além de garantir a liberdade ao exercício da


razão realizada pelo indivíduo, possibilita também, que as
instituições sociais das quais esses indivíduos fazem parte,
exerçam e promovam as ações sociais necessárias para a
realização dos objetivos a que elas se propuseram,
contribuindo assim,ao desenvolvimento de toda a sociedade.

Necessário, é entender que a ação prática de uma conduta


Moral não é imutável frente a procedimentos e conceitos
teóricos sociais já estabelecidos, e que está ligada a um
procedimento teórico de conduta Ética universal. A prática de
uma ação Moral, permite no procedimento, a interposição da
vontade de um determinado grupo ou segmento. Por isso a
aplicação da Deontologia na atividade profissional, que de
forma especifica, atente a uma expectativa de orientação e
procedimento vitais ao crescimento de todo o conjunto.
Portanto, para a constituição de uma sociedade justa, se faz
necessárioque os critérios teóricos e as normas de
procedimento da conduta humana sejam estabelecidos
levando em consideração a aplicação dos institutos aqui
trabalhados, pois são eles que limitam a prática da ação da
vontade individual em detrimento ao querer de uma
coletividade, o que impede o exercício irregular de uma conduta
por não estar concebida de valor, o que não poderia ser
admitido num meio social que se estabelece continuamente, de
formação social diária.

REFERÊNCIAS

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 9ª ed. São Paulo: Ática,


1997.

KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito, 6ª edição, trad. João


Batista Machado. São Paulo: MartinsFontes, 1999.

LOPES DE SÁ, Antônio. Ética Profissional. 5ª ed. Revista e


ampliada. São Paulo:  Atlas, 2004.

NALINI, José Renato. Ética Geral e Profissional. 9ª ed. Revista,


atualizada e ampliada. São Paulo: 1999.

REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 24ª ed. São Paulo:


Saraiva, 1999.

SCHELER, Max. Ética, trad. Hilário Rodriguez. Madrid: Revista


de Occidente, 1941.

SPINOZA, Benedictus de. Ética. Trad. Tomaz Tadeu. Belo


Horizonte: Autêntica, 2009.

VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. 28ª ed. Rio de Janeiro:


Civilização Brasileira, 2006.
*Rodrigo Santos Freitas é bacharelando do 7º semestre em
Direito. E-mail: [email protected]

*Artigo apresentado no Encontro Multidisciplinar realizado pela


FAN – Faculdade Nobre, sob a orientação do Professor Claudio
Camperlingo. Feira de Santana/BA, Maio de 2015.

Você também pode gostar