26 Ética Profissional

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CODIGO DE ÉTICA

Código de Ética

O código de ética é um documento que busca expor os princípios e a missão de uma determinada
profissão ou empresa. Seu conteúdo deve ser pensado para atender às necessidades que aquela ca-
tegoria serve e representa.

Eles são feitos para enfatizar os valores que devem ser praticados pelos profissionais e instituições.
Pode-se falar também em código deontológico. A deontologia é a ciência que estuda os deveres e
obrigações a partir da ótica moral e ética.

Em geral é baseado na legislação vigente do país, na Declaração dos Direitos Humanos, nas Leis
Trabalhistas e outras.

Códigos de Ética Profissionais - códigos em que estão especificados os direitos e deveres, o que é
vetado eticamente naquele exercício profissional e as possíveis punições no caso de desobediência
ao código.

Ex.: código de ética do contador, código de ética do assistente social, etc. Os códigos mais conheci-
dos no Brasil são os de medicina, enfermagem, psicologia e o da OAB (Ordem dos Advogados do
Brasil).

Cada um deles especifica o papel dessas profissões na sociedade e a importância do respeito a dig-
nidade humana no exercício de cada um desses trabalhos tão importantes.

Códigos de Ética Empresariais - códigos em que estão contidos a missão, a visão e os princípios da
empresa. Itens, os quais, todo funcionário da instituição deve conhecer. Através do código de ética
institucional é possível perceber a função da empresa na sociedade e os valores que se cultivam lá
dentro.

Dessa forma, cada profissional tem um conjunto de regras estabelecidas por suas confederações pro-
fissionais, que detalham as responsabilidades, direitos e formas de punição caso haja irregularidades.

O conselho de ética é o responsável por definir o conteúdo dos códigos de ética. Formado por profis-
sionais conceituados, geralmente escolhidos pela classe profissional a qual representam, seus cargos
são honoríficos e tem a responsabilidade ética legal sobre os assuntos dessa categoria. Esses conse-
lhos são como tribunais, possuem funções legais sobre registros e julgamentos baseados nas regula-
mentações dos códigos.

Principais Objetivos de Um Código de Ética

Especificar os princípios de uma certa instituição e/ou profissão diante da sociedade;

Documentar os direitos e deveres do profissional;

Dar os limites das relações que o profissional deve ter com colegas e clientes/pacientes;

Explicar a importância de manter o sigilo profissional (essencial em muitos casos);

Defender o respeito aos direitos humanos nas pesquisas científicas e na relação cotidiana;

Delimitar e especificar o uso de publicidade em cada área;

Falar sobre a remuneração e os direitos trabalhistas.

Obrigatoriedade dos Códigos de Ética

O código de ética costuma ser obrigatório, porém há exceções. O caso mais conhecido é o de jorna-
lismo, sendo que as especificações contidas nele são facultativas, cabe ao jornalista em exercício e
às instituições de comunicação avaliarem se adotam ou não algumas práticas.

Uma das primeiras especificações que o código dos jornalistas traz é a do direito que todo cidadão
tem à informação. Portanto, é dever do jornalista passar notícias de interesse público, isentas de
qualquer interesse pessoal ou financeiro e baseada sempre na verdade.

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Mas na maioria das vezes, esse direito básico de ter acesso à informação de qualidade é comprome-
tido pelo corporativismo que existe no jornalismo. Na área de comunicação existe muita concorrência
e nessa disputa pelo furo, muitos profissionais pecam na produção de seu trabalho.

A consequência de toda essa contradição prejudica apenas os cidadãos comuns que recebem conte-
údos incompletos, que não são capazes de despertar seu senso crítico. Algumas vezes porque a im-
parcialidade também é deixada de lado pelos jornalistas em defesa de um ideal.

A escolha pela ética, portanto, significa refletir sobre a qualidade das informações que serão passa-
das. Isto é, se os profissionais de comunicação desejam prover a sociedade com bom trabalho ou
apenas com conteúdos superficiais.

O Que é Ética Profissional:

Ética profissional é o conjunto de normas éticas que formam a consciência do profissional e represen-
tam imperativos de sua conduta.

Ética é uma palavra de origem grega (éthos), que significa “propriedade do caráter”.

Ser ético é agir dentro dos padrões convencionais, é proceder bem, é não prejudicar o próximo. Ser
ético é cumprir os valores estabelecidos pela sociedade em que se vive.

O indivíduo que tem ética profissional cumpre com todas as atividades de sua profissão, seguindo os
princípios determinados pela sociedade e pelo seu grupo de trabalho.

Cada profissão tem o seu próprio código de ética, que pode variar ligeiramente, graças a diferentes
áreas de atuação.

No entanto, há elementos da ética profissional que são universais e por isso aplicáveis a qualquer ati-
vidade profissional, como a honestidade, responsabilidade, competência e etc.

Código de Ética Profissional

O Código de Ética Profissional é o conjunto de normas éticas, que devem ser seguidas pelos profissi-
onais no exercício de seu trabalho.

Este código é elaborado pelos Conselhos, que representam e fiscalizam o exercício da profissão.

O código de ética médica, por exemplo, em seu texto descreve:

“O presente código contém as normas éticas que devem ser seguidas pelos médicos no exercício da
profissão, independentemente da função ou cargo que ocupem.

A fiscalização do cumprimento das normas estabelecidas neste código é atribuição dos Conselhos de
Medicina, das Comissões de Ética, das autoridades de saúde e dos médicos em geral.

Os infratores do presente Código, sujeitar-se-ão às penas disciplinares previstas em lei”.

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Importância Das Leis Na Sociedade: Delineando Valores

Desde os primórdios da existência humana, a ética está presente na sociedade, nos mais distintos
grupos sociais. A cultura exerce grandes influências sobre a ética, e a própria sociedade institui leis
para que de melhor forma, esta seja seguida.

No âmbito profissional, pode-se afirmar que as leis auxiliam os profissionais nas decisões, pois limi-
tam os profissionais à seus direitos e obrigações. Agir fora da lei, além de corromper a sua morali-
dade, também atinge sua própria ética profissional e social.

Todos os indivíduos da sociedade têm obrigação de cumprir essas leis, porém a grande maioria ou
nem todos possuem ética suficiente para segui-las.

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Desta forma, fica evidente que há uma grande inconsistência do indivíduo perante a sua própria ética,
ao não seguir a mesma. As pessoas precisam ser éticas perante a sociedade – dentro da profissão e
fora, pois estes são valores do indivíduo, e não somente do profissional.

Conforme Nash (2001, p.114) cita, devemos nos questionar perante nossos atos, para ter a devida
certeza de que determinado ato é ético:

“Isso é certo? Isso é justo? Estou prejudicando alguém? Eu poderia divulgar isso para o público ou
para alguém respeitado? Eu diria a meu filho para fazer isso? Isso passa pelo teste do ‘mau cheiro?
’”.

Com as respostas à estes questionamentos, podemos definir se realmente determinados atos ou de-
terminadas atitudes são de cunho ético perante a sociedade.

Porém, não se acredita que as pessoas são completamente éticas durante todo o tempo. Mas deve-
se procurar ser o máximo eticamente correto, que conseguir, o máximo possível.

Desta forma ainda, pode-se afirmar que os profissionais de qualquer área, seja contábil ou não, pos-
suem virtudes básicas. Estas virtudes são definidas como sendo as qualidades que a sociedade
exige do profissional. Nisto, entram princípios da ética e da moral.

Uma virtude profissional muito importante a qual se deve seguir é a virtude profissional de competên-
cia, onde predomina conceitos e atitudes relacionados ao zelo, a honestidade, o sigilo, e pôr fim a
competência.

As virtudes partem de condutas corretas, onde a subordinação à atos corruptos são inexistentes. Po-
rém, como todos sabem, há indivíduos que pouco se importam com estas virtudes e os valores éticos,
e acabam por colaborar com atos corruptos para a obtenção de benefícios próprios.

Neste sentido ainda, podemos afirmar que privilégios induzem e impulsionam cada vez mais a corrup-
ção, onde a obtenção de benefícios ilícitos se torna habitual – há a naturalização do errado, e esta
naturalização acaba por refletir na sociedade toda. Há importantes filósofos contemporâneos que es-
tudam estes fenômenos, como Mário Sergio Cortella (2014) cita em seu vídeo:

“Não é porque o outro faz, que eu eu tenho que fazer do mesmo modo. […] O número de brasileiros
que corrompe não chega à 10%, […] e essa pequena minoria “domina” e faz achar a grande maioria,
que o certo é aquilo que é errado. […] Como cita ainda Rui Barbosa ‘de repente o honesto se sente o
imbecil’”.

Infelizmente isto ocorre, e por consequência a comunidade inteira acaba por ser prejudicada e por fim
desvalorizada.

Não podemos deixar que instintos individualistas tomem as rédeas de nosso caráter, as leis existem e
estas devem ser cumpridas, de maneira a transformar a sociedade em uma sociedade “decente” e
com valores.

Comportamento Ético na Sociedade

A ética diz respeito ao código de princípios e valores morais que norteiam o comportamento de uma
pessoa ou mesmo de um grupo.

É comum ver cenas onde a falta de ética é constante, como por exemplo, o caso que ocorreu esta
semana, onde uma agente da operação Lei Seca multou um juiz por excesso de velocidade e acabou
sendo obrigada a pagar uma indenização no valor de R$ 5 mil ao juiz João Carlos de Souza Correa,
como podemos ver a falta de ética do juiz em usar de forma inapropriada sua colocação profissional
para não ter a necessidade de pagar a multa.

Há várias pessoas que não se importam com a ética, apenas se preocupam com si mesmas e em
uma forma de conquistar algo, e nestes processos muitos passam por cima de uma boa conduta. O
simples fato de sonegar um imposto é visto como um ato antiético pela sociedade atual, mas passa
como se não fosse, pois afinal tem-se a ideia de que se tal entidade faz isso, não tem problema se
fizermos também – este processo pode ser definido como a naturalização de princípios antiéticos.

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Muitas vezes somos tentados a decidir entre duas situações, onde geralmente uma nos favorece me-
nos, porém é correto, e outras podem nos beneficiar de alguma forma, seja socialmente, financeira-
mente, mas não é o correto, e é nesses momentos em que somos tentados a agir de forma antiética.

Portanto, a ética define padrões sobre o que julgamos ser certo ou errado, bom ou mau, justo ou in-
justo, legal ou ilegal na conduta humana e na tomada de decisões em todas as etapas e relaciona-
mentos da nossa vida.

A ética procura prezar aos princípios individuais de cada pessoa, na qual cada grupo tem seus pró-
prios valores, crenças e culturas. No entanto, ela compõe uma maneira dos quais esses grupos e in-
divíduos demonstram suas próprias ações.

Uma das principais razões pela qual os seres humanos se envolvem em comportamentos antiéticos é
a sua natureza essencialmente competitiva e a busca predominante pela vantagem sobre algo ou al-
guém.

De Acordo Com Leite (2014, P.09):

A ética não é apenas uma teorização do agir, da moral, ela é uma prática que está vinculada direta-
mente à ação humana na sociedade.

Logo, ela evidenciada em contextos diferentes na sociedade, como por exemplo, no político, no so-
cial, no econômico e no educacional. Assim contribui de uma forma abrangente no que se requer a
uma perspectiva coletiva e não puramente individual.

Visto que, qualquer sociedade não pode abster-se de um conjunto de normas e regras que normatize
entre o convívio e induza ao respeito entre seus participantes.

A real existência de uma regra, qualquer e independente de sua natureza da competência de quem
tenha a elaborado, não garantem por si só que todos os objetivos sejam alcançados de forma espe-
rada.

Portanto para quem desobedecer a estas regras que foram direcionadas a serem seguidas correta-
mente, passa-se o indivíduo por uma penalidade pelo não cumprimento desta regra, em algumas so-
ciedades essas penalidades variam de exposição pública, espancamento, prisão, e até mesmo a
morte.

Evidenciando que toda a sociedade tem suas próprias regras estipuladas a serem seguidas, e que a
partir delas são criadas as punições, que podem coibir a transgressão dos valores éticos, no entanto
não significa sua extinção, nem mesmo representa o melhor caminho a ser tomado.

Dessa forma, para que haja a proteção dos valores éticos, a sociedade tem que tomar as decisões
em conjunto e jamais uma imposição de cima, ou seja, para preservar os valores éticos é necessário
que a sociedade deseje, seja educada para tal, que aceite e principalmente pratique durante toda a
sua vida.

No meio profissional, pode-se perceber que o profissional contador tem uma série de chances e ris-
cos como qualquer outro indivíduo dentro da sociedade exercendo sua atividade.

Cada organização, conselho, e afins tem suas regras éticas estabelecidas, porém várias pessoas am-
biciosas quebram essas regras a fim de obterem benefícios pessoais de maneira desonesta.

A sociedade já está cansada de ver noticiários de profissionais que agiram de forma antiética para
obterem vantagens e se vangloriarem dessa péssima atitude, podemos citar acontecimentos recentes
como o caso do doleiro Youseff acusado de lavagem de dinheiro proveniente de tráfico internacional
de drogas, entre outras acusações, além de vários casos de contadores denunciados por fraude na
declaração do imposto de renda.

Mesmo tendo-se em mente o fato de que as regras existem para beneficiar a todos, há inúmeros ca-
sos em que elas são desrespeitadas, no entanto para que os valores éticos sejam praticados por to-
dos e a sociedade ser beneficiada, todos devem estar dispostos a proteger esses valores, para tanto
é necessário, que sejam claros, específicos e válidos para todos.

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O Comportamento Profissional no Local de Trabalho

O conceito de Comportamento Social descrito pelo psicólogo norte-americano Burrhus Frederic Skin-
ner nos diz que o comportamento de duas ou mais pessoas em relação a uma terceira é determinado
por estímulos ambientais.

Por isso, conhecer, mais a fundo, esta ideia nos ajuda a entender, com mais clareza, como se dão as
nossas relações interpessoais também no ambiente de trabalho. Isso, por sua vez, nos ajuda a com-
preender ainda com as atitudes individuais e, em grupo, dos profissionais afetam o todo e influenciam
a produtividade e a emoções dos colaboradores.

Compreendendo o Comportamento Social

De maneira geral, podemos dizer que esse conceito, muito utilizado na psicologia e na filosofia, se
refere aos relacionamentos sociais que se estabelecem entre indivíduos da mesma espécie. Sendo
assim, as relações de predação não estão dentro do escopo de comportamento social, uma vez que
se estabelecem entre seres de diferentes espécies.

Por outro lado, são relações que se enquadram no conceito de comportamento social: agressão (em
que um; lesa outro da mesma espécie com intenção) e altruísmo (em que alguém age de forma es-
pontânea para ajudar outro da mesma espécie sem esperar nada em troca).

Uma das ideias mais interessantes propostas por esse conceito é a de que os indivíduos podem mol-
dar o comportamento do grupo utilizando, para isso, os estímulos certos.

Como Desenvolver o Comportamento Social Positivo no Trabalho

Tendo um entendimento mais profundo sobre o que é comportamento social no campo da psicologia,
é possível aplicar as dicas que darei a seguir no ambiente de trabalho, visando estabelecer relações
mais próximas e positivas com os colegas.

Crie um Ambiente Agradável Para Todos

Em um ambiente agradável, as pessoas terão a tendência de serem mais empáticas e gentis umas
com as outras.

Busque demonstrar abertura para os comportamentos diferentes dos demais, evitando situações
de julgamento. Os indivíduos se sentem mais seguros e prontos para ter uma relação mais amistosa
quando não têm suas características e crenças questionadas por serem diferentes. Respeite e seja
respeitado!

Seja Simpático Com os Colegas

Pode parecer algo óbvio, mas ainda tem pessoas que não se policiam em relação à importância de
demonstrar simpatia pelos demais.

Ter um bom comportamento social no trabalho significa ter um sorriso no rosto quando o colega pedir
ajuda com alguma tarefa e aplicar o companheirismo, colaborando para que o outro também seja
bem-sucedido. Auxiliar para que os outros desenvolvam trabalhos de qualidade é uma forma de forta-
lecer a relação estabelecida.

Evite Demonstrar Descontentamento

Sabemos que às vezes pode ser desafiador conviver com os colegas do trabalho, no entanto, de-
monstrar seu descontentamento em relação a eles não é uma estratégia inteligente. Lembre-se que a
forma como você se comporta determina o quão hostil será o clima que os outros desenvolverão em
relação a você. Se tem alguma questão pendente, procure resolver, e não deixe jamais que energias
negativas e sentimentos ruins contaminem o ambiente e minem seus resultados.

Manter uma boa relação no ambiente de trabalho é fundamental para promover a produtividade e um
clima agradável e amistoso para todos. Faça sua parte, colabore de forma positiva e ajuda a criar
uma empresa cada vez melhor.

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