Políticas de Trabalho
Políticas de Trabalho
Políticas de Trabalho
Liderança Institucional, porque devem cumprir fiel e estritamente os deveres que lhe são
atribuídos.
Liderança pessoal porque devem ser cada uma delas, um exemplo de cidadania: justas e
eticamente íntegras.
Liderança educacional porque, além de ser um exemplo, deve dialogar com os que ela
lidera, de modo a ampliar a sua consciência política e a fazê-los crescer na cidadania.
Tanto a moral como o direito baseiam-se em regras que visam estabelecer certa
previsibilidade para as ações humanas. Ambas, porém, se diferenciam.
A moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa, como uma forma de garantir o
seu bem-viver. Independente das fronteiras geográficas e garante uma identidade entre
pessoas que sequer se conhecem, mas utilizam este mesmo referencial moral comum.
A ética é o estudo geral do que é bom ou mau, correto ou incorreto, justo ou injusto,
adequado ou inadequado. Um dos seus objetivos é a busca de justificativas para as regras
propostas pela Moral e pelo Direito. Ela é diferente de ambos – Moral e Direito – pois não
estabelece regras.
Ética profissional: quando se inicia esta reflexão?
Esta reflexão sobre as ações realizadas no exercício de uma profissão deve iniciar bem
antes da prática profissional.
A fase da escolha profissional, ainda durante a adolescência muitas vezes, já deve ser
permeada por esta reflexão. A escolha por uma profissão é optativa, mas ao escolhê-la, o
conjunto de deveres profissionais passa a ser obrigatório. Geralmente, quando você é
jovem, escolhe sua carreira sem conhecer o conjunto de deveres que está prestes a
assumir, tornando-se parte daquela categoria.
É fundamental ter sempre em mente que há uma série de atitudes que não estão descritas
nos códigos de todas as profissões, mas que são comuns a todas as atividades que uma
pessoa pode exercer.
Uma postura proativa, por exemplo, é não ficar restrito às tarefas solicitadas, mas contribuir
para o engrandecimento do trabalho, mesmo que temporário.
Se sua tarefa é varrer ruas, você pode se contentar em varrer e juntar o lixo, mas você pode
também tirar o lixo que vê que está prestes a cair na rua, podendo futuramente entupir uma
saída de escoamento e causando uma acumulação de água quando chover.
Na realidade, voluntário é aquele que se dispõe, por opção, a exercer a prática profissional
não remunerada, seja com fins assistenciais, ou prestação de serviços em beneficência, por
um período determinado ou não.
A função principal de um código de ética é começar pela definição dos princípios que o
fundamentam e se articula em torno de dois eixos de normas: direitos e deveres. Ao definir
direitos, o código de ética cumpre a função de delimitar o perfil do seu grupo. Ao definir
deveres, abre o grupo à universalidade. A definição de deveres deve ser tal, que por seu
cumprimento, cada membro daquele grupo social realiza o ideal de ser humano.
Um código de ética não tem força jurídica de lei universal, porém deveria ter força simbólica
para tal. Embora um código de ética possa prever sanções para os descumprimentos de
seus dispositivos, estas dependerão sempre da existência de uma legislação, que lhe é
juridicamente superior, e por ela limitado. Por essa limitação, o código de ética é um
instrumento frágil de regulação dos comportamentos de seus membros.
Essa regulação só será ética quando o código de ética for uma convicção que
venha do íntimo das pessoas. Isso aumenta a responsabilidade do processo
de elaboração do código de ética, para que ele tenha a força da legitimidade. Quanto mais
democrático e participativo esse processo, maiores as
chances de identificação dos membros do grupo com seu código de ética e,em
consequência, maiores as chances de sua eficácia.
As obrigações éticas da convivência humana devem pautar-se não apenas por aquilo que já
temos, realizamos, somos, mas também por tudo aquilo que poderemos vir a ter, a realizar,
a ser. As nossas possibilidades de ser são parte de nossos direitos e de nossos deveres. É
parte da ética da convivência.
A atitude ética é uma atitude de amor pela humanidade. A moral tradicional do liberalismo
econômico e político acostumaram-nos a pensar que o campo da ética é o campo exclusivo
das vontades e do livre arbítrio de cada indivíduo. Nessa tradição, também, a organização
do sistema econômico político-jurídico seria uma coisa “neutra”, “natural”, e não uma
construção consciente e deliberada dos homens na sociedade.
Ética e sistema econômico
O sistema econômico mundial, do ponto de vista dos que o comandam, é uma vasta e
complexa rede de hábitos consentidos e de compromissos reciprocamente assumidos, o
que faz parecer que sua responsabilidade ética individual não existe.
A moral dominante do sistema econômico diz que pelo trabalho qualquer indivíduo pode ter
acesso à riqueza. A crítica econômica diz que a reprodução da miséria econômica é
estrutural. Sendo assim, dentro de uma visão ética, pode-se dizer que exigem-se
transformações radicais e globais na estrutura do sistema econômico.
O trabalho é a ação humana que transforma a natureza para o homem. Mas, para que
cumpra essa finalidade de sustentar e humanizar o homem deve realizar-se de modo
autossustentável para a natureza e para o homem. A voracidade predatória de nosso
sistema econômico está rompendo perigosamente o equilíbrio de autossustentabilidade
entre a natureza e o homem.
Existem quatro eixos de conteúdos relativos à ética. São eles: respeito mútuo, justiça,
diálogo e solidariedade.
A ação do Técnico em Metalurgia, a exemplo, que observa sob uma visão multilocular o
mesmo fenômeno, realizando múltiplas leituras para interpretar a realidade, refletida na
compreensão global do real, deve de forma clara e competente transformar o universo
interdisciplinar e multidisciplinar de sua formação acadêmica, através de um suporte
dialético e interacional do conhecimento, a partir de suas próprias experiências sociais e
humanas.
Numa perspectiva mais ampla e comparativa, se o tecido social resulta dos diversos vetores
individuais e coletivos, não é demais admitir que o vácuo ético – nas relações entre
profissionais, organizações, fornecedores e consumidores – têm forte correlação com a
fragilidade da ética pessoal, esta hoje bem caracterizada pelo excessivo interesse do
indivíduo por si próprio, pelo individualismo exacerbado, pelo narcisismo desmedido e pelo
frágil sentido de solidariedade.
Com efeito, se as organizações são dirigidas por pessoas que assimilam não virtudes, e se
estas pessoas moldam as crenças das organizações, na medida em que o homem
despreza valores humanos, as organizações tendem a fazer o mesmo e a resvalar na moral
e, às vezes, a abandonar a ética.