Primeiro W - Habilidades de Vida L
Primeiro W - Habilidades de Vida L
Primeiro W - Habilidades de Vida L
Classificação
Nota
Categoria Indicadores Padrões Pontuação do Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura organizacion Discussão 0.5
ais Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e domínio
do discurso
académico (expressão 2.0
escrita, cuidada,
coerência/coesão
Conteúdos textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão nacional e
internacional 2.0
relevante na área de
estudo
Exploracao dos dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
gerais Formatação parágrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
Rigor e coerência das
Referências Normas APA citações/referências
bibliográfic6ª edição em bibliográficas 4.0
a citações e
bibliografia
Recomendações de melhoria
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Índice
Introdução.......................................................................................................................................5
Objectivo geral...............................................................................................................................5
Objectivos Específicos...................................................................................................................5
Metodologia...................................................................................................................................5
Conclusão.....................................................................................................................................14
Bibliografia...................................................................................................................................15
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Introdução
Objectivo geral
Objectivos Específicos
Metodologia
Para a realização deste trabalho, usou-se como Metodologia, a pesquisa Bibliográfica que
consistiu na reunião de algumas obras que reúnem informações relativas a didáctica. Usou se
também a Investigação electrónica. Estas duas Metodologias serviram de base para a colecta de
informações e reconstrução do tema.
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A Formação de Professores em HIV/AIDS
Diversos autores corroboram da ideia de que a formação não se constrói por acumulação de
cursos, de conhecimentos ou de técnicas, mas sim através de um trabalho de reflexão crítica e
sistemática sobre as práticas, isto é, o modelo da formação continuada é a reflexão, feita pelos
professores, sobre a sua prática cotidiana (Alarcão, 2001).
Neste contexto, pode-se entender a formação continuada como um processo, que poderá
possibilitar ao professor um considerar e reconsiderar sobre a sua prática pedagógica e
reorganizá-la com toda a organização institucional. Assim, a partilha de conhecimentos e a troca
de experiências é fundamental na formação do professor, visto que cada professor é designado a
realizar, conjuntamente, o papel de formador e de formando (Tardif, 2006; Nóvoa, 1995).
Conforme Alarcão (2001), a escola precisa viver a cidadania no intuito de entender a realidade
dos seus alunos e professores. Nesta perspectiva, a interacção entre o Ensino Superior e o
Ensino Fundamental e Médio passou a constituir um importante tema de debate, na análise a
formação de professores, principalmente a partir do final da década de oitenta.
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Situação epidemiológica e a origem do HIV no mundo e em Moçambique
O primeiro caso de AIDS no Brasil foi notificado em São Paulo, em 1980 (Szwarcwald, Bastos,
Esteves & Andrade, 2000). Em seguida, no Rio de Janeiro, passando a se alastrar nos grandes
centros urbanos, atingindo actualmente, todas as regiões do país. Nos países da América Latina,
a AIDS se espalhou rapidamente, atingindo indiscriminadamente pessoas de todos os estratos
sociais (Szwarcwald, Bastos, Esteves & Andrade, 2000).
Segundo Brito et al., (2001), O HIV/SIDA destaca-se entre as diversas enfermidades infecciosas
emergentes pela grande magnitude e extensão dos danos causados às populações, desde a sua
origem cada uma das suas características e repercussões tem sido exaustivamente discutida pela
comunidade científica e pela sociedade em geral.
O HIV/ SIDA é uma doença endémica que colocou o mundo em extremo estado de alerta nos
últimos 20 anos. É considerado um grave problema de saúde física e social uma vez que afecta
as diversas esferas da sociedade (Manuel, 2011).
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gay”, “doença de estrangeiro”, “epidemia a imoralidade” por atingir principalmente
homossexuais norte americanos.
Assim, o surgimento do HIV/SIDA pode remeter aos pacientes e aos seus familiares a ideia de
encurtamento da vida e o medo da incapacidade gradual; a incerteza do futuro e o medo das
perdas estão presentes constantemente na vida destas pessoas (Penn, 2001).
Origens do HIV-AIDS
Até os nossos dias, segundo o Ministério da Saúde de Moçambique (MISAU) pouco se sabe
acerca da origem do HIV-AIDS. Nos princípios de 1980, foram diagnosticados os primeiros
casos de HIV-AIDS, nomeadamente nos EUA, Europa e Austrália, entre homossexuais, o que
fez com que, durante muito tempo, circulasse a crença de que a AIDS era uma doença
exclusivamente associada aos homens que fazem sexo com outros homens. No ano de 1981, o
centro de controlo de doenças de Atlanta, nos EUA, publicou o caso de uma doença rara,
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observada não só em homossexuais, mas também em viciados de drogas injectáveis. Em 1982, a
doença foi denominada HIVAIDS e, a partir de 1983, passa-se a considerar a possibilidade da
infecção ser transmitida por relações heterossexuais, sendo actualmente reconhecido que o HIV-
AIDS pode atacar qualquer um, independentemente da orientação sexual.
A Transmissão do HIV requer contacto com líquidos corporais que contenham o vírus ou
células infectadas com o vírus. O HIV pode surgir praticamente em qualquer líquido corporal,
mas a sua transmissão ocorre sobretudo através do sangue, do sémen, dos fluidos vaginais e do
leite materno. Embora as lágrimas, a urina e a saliva possam conter baixas concentrações de
HIV, a transmissão por estes líquidos é extremamente rara, se ocorrer.
O HIV não se transmite pelo contacto casual (como toque, segurar a pessoa ou por beijo seco),
nem por contacto de perto e não sexual no trabalho, na escola ou em casa. Não há registro de
nenhum caso de transmissão de HIV através da tosse ou do espirro de uma pessoa infectada,
nem por uma picada de mosquito. A transmissão ao paciente por um médico ou um dentista
infectados é extremamente rara.
Por contacto sexual com uma pessoa infectada, quando a membrana mucosa que reveste
a boca, a vagina, o pénis ou o recto fica exposta a líquidos corporais, como sémen ou
fluidos vaginais contendo HIV, como ocorre durante uma relação sexual desprotegida.
Injecção de sangue contaminado, como pode ocorrer quando agulhas são compartilhadas
ou um profissional de saúde é acidentalmente picado com uma agulha contaminada por
HIV.
Por transmissão de uma mãe infectada para o seu filho, quer seja antes, durante ou
depois do parto através do leite materno.
Procedimentos médicos, como transfusão de sangue que contenha HIV, procedimentos
realizados com instrumentos inadequadamente esterilizados ou transplante de um órgão
ou de tecidos infectados.
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O HIV tem mais probabilidade de ser transmitido se a pele ou uma membrana mucosa for
lacerada ou danificada, ainda que minimamente.
André (2005), o uso regular dos medicamentos é muito importante, pois evita que a infecção
evolua para AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Humana). É importante frisar que existe uma
diferença entre o HIV e a AIDS. O HIV é o vírus causador da doença, a AIDS. A doença causa
sérios danos ao sistema imunológico e interfere na habilidade do nosso organismo de lutar
contra outros tipos de infecções. O portador do vírus pode não ter a doença, mas se não tiver os
devidos cuidados (tratamento) poderá desenvolver a doença.
Com o TARV mais potente, as manifestações clínicas decorrentes da infecção pelo HIV
tornaramse menos frequentes e houve melhoria substancial do prognóstico dos pacientes com
HIV (Romanelli & Biasoli2008).
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A disponibilidade de diferentes classes de anti-retrovirais e o uso em combinação de três ou
mais delas, transformou o tratamento dos indivíduos com HIV, de tal modo que a morbilidade e
mortalidade declinaram entre 60 e 80% no mundo (WHO 2005).
De acordo com WHO 2000,o TARV teve início em 1986 com o uso da Zidovudina (AZT), foi
previamente testada em doenças oncológicas foi usada em monoterapia de 1994 a 1995 e
consolidou-se com a terapia dupla e como padrão terapêutico e, a partir de 1996 a terapia tripla,
com a introdução dos inibidores da protease.
Segundo Romanelli,et al. (2008), indicam que existem importantes barreiras no sucesso a médio
e longo prazo do tratamento. As principais dificuldades estão associadas com a toxicidade dos
medicamentos, a adesão terapêutica e a resistência viral. A não adesão ao tratamento com a
associação dos ARV tem sido considerada como um dos mais ameaçadores perigos para a
efectividade do tratamento, na dimensão individual e para a disseminação da resistência viral
em saúde pública.
Os mesmos autores acrescentam que a transmissão de pessoa a pessoa de vírus resistentes aos
medicamentos, ocorre numa variedade de aspectos, incluindo entre adultos e de mãe para o
filho, indicando que os testes de resistência aos medicamentos antes de iniciar o TARV podem
ser útil até mesmo para pacientes que nunca tiveram tratamento.
Para Brambatti (2001), e outros indicam que medidas preventivas devem ser tomadas agora e
continuamente para compensar a eventualidade de um grande número de pacientes que falham o
tratamento de primeira linha devido aos elevados custos da segunda linha e as complicações
com o aparecimento de infecções oportunistas
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Estima-se que um milhão e quatrocentas mil pessoas em Moçambique estão infectados pelo
vírus HIV/SIDA e cento e vinte mil novas infecções acontecem por ano colocando o País entre
os 10 mais afectados pela pandemia ao nível mundial.
Neste sentido, de acordo com o Relatório Anual do Programa Nacional de Controle de ITS-
HIV/SIDA de 2013, como forma de fazer frente à rápida progressão desta epidemia, em 2002
foi introduzido o TARV no país. Em 2006, o MISAU deu início à descentralização e à expansão
do acesso aos serviços de saúde para os 128 distritos do país. Enquanto isso, verificava-se a
subida de 211 unidades sanitárias oferecendo o TARV para 563 de 2007 à 2013 e o número de
pacientes em tratamento que em 2008 eram quase cento e vinte nove mil aumentaram para cerca
de quinhentos mil em 2013.
Segundo Manjate (2013), em Junho de 2013 Moçambique introduziu uma nova terapia em que
o doente passa a tomar um único comprimido por dia ao invés de 2 como vinha acontecendo,
cerca de 22,184 já tem acesso contra os 132.591 previstos para finais de 2015.
De acordo com o Programa das Nações Unidas para SIDA, (ONUSIDA, 2015), Moçambique
está entre os onze países do mundo onde, não obstante a epidemia estar generalizada, cerca de
2,5 milhões de pessoas não têm acesso à terapia anti-retroviral, uma vez que regista-se menos de
50% de cobertura do TARV e grandes lacunas no acesso ao tratamento, pelo que, recomenda
esforços especiais para manter e acelerar a expansão do tratamento nesses países.
O Governo e seus parceiros desenharam as estratégias nacionais de combate ao SIDA que foram
traduzidas no chamado Plano Estratégico Nacional, (PEN). Com o efeito, depois do PEN I
(2000- 2002): que visava reduzir a propagação das infecções de HIV e mitigar os efeitos da
epidemia através de uma perspectiva de resposta multissectorial com foco em acções de
prevenção (UNAIDS, 2008), apareceram sucessivamente o PEN II (2005-2009) que objectivou
reduzir o nível de infecção e o aumento dos cuidados e tratamento a participação de todos os
beneficiários no processo de mitigação.
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vulnerabilidade ao HIV e SIDA; prevenção; tratamento e cuidados; e mitigação do impacto e,
finalmente, foi aprovado recentemente o PEN IV (2015/2019), perspectivando incrementar as
campanhas de comunicação para a mudança de comportamento destinadas a grupos de alto
risco, continuar a apoiar a integração do HIV/SIDA nos planos sectoriais e melhorar o acesso e
adesão, testagem e tratamento, ampliar o circuito da distribuição do preservativo com apoio do
sector privado e outros.
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Conclusão
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Bibliografia
Alves, G. C., & Mazon, L. M. (2012). Perfil dos pacientes em tratamento para HIV/AIDS e
factores determinantes na adesão ao tratamento anti-retroviral. Saúde e Meio ambiente,
1(2), 81–94
Barroso, (2006). Adesão ao tratamento com anti-retrovirais entre pacientes com SIDA,
fortaleza-CE In Brazilian Journal of Nursing. Volume.
Brambatti, L.P. (2001). Convivendo com a Diferença: Dinâmica Relacional de Casais Soro
discordantes para HIV/AIDS. Dissertação de Mestrado (Psicologia Clínica).
Universidade de Brasília.
Brito, A.M.; Castilhos, E.A.& Szwarcwald, C.L. (2001). AIDS e infecção pelo HIV no Brasil.
Governo de Moçambique. (2006). Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta 2006-
2009 (PARPA II). Maputo
Romanelli, G. & Biasol. (1998). Zélia Mª Mendes. Diálogos Metodológicos sobre Prática de
Pesquisa. Ribeirão Preto:
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