COSCIP Adendo Resolucao 169 94 CBRJ
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R E S O L V E:
Art. 1º - Os projetos para construção e/ou modificação de edificações que, segundo o Decreto Nr.
897, de 21/set/76 - Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP), necessitem de sistemas
fixos de segurança contra incêndio e pânico, deverão ser apresentados à Diretoria de Serviços Técnicos
(DST) do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro para análise e aprovação, de acordo com o
Cap. II do COSCIP e as prescrições desta Resolução.
Art. 2º - Os projetos de que trata o artigo anterior serão denominados de Segurança Contra
Incêndio e Pânico e somente poderão ser elaborados por projetistas autônomos, empresas de projetos e
empresas instaladoras, credenciados na DST e definidos no Art. 121 da Resolução SEDEC Nr. 142, de
15/mar/94.
Art. 3º - O Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico constitui-se basicamente dos seguintes
documentos:
I - Requerimento padrão a ser adquirido nas papelarias, que servirá de capa do processo e o
acompanhará até a sua retirada da DST;
II - Guia de recolhimento de emolumentos a ser adquirida nas papelarias, pela qual deverá ser
recolhida ao BANERJ a taxa correspondente à prestação do serviço por parte da DST, devendo ser
preenchida de acordo com a Seção VI do Capítulo I da Resolução 142/94 e em conformidade com a
Resolução SEDEC Nr. 136, de 30/set/93;
III - Cópia da carteira de identidade do proprietário ou do seu representante legal e cópia do título
de propriedade do imóvel (Escritura, Certidão do Registro Geral de Imóveis, Convenção ou Ata de
Condomínio registrada em Cartório, ou Estatuto publicado em Diário Oficial);
V - No mínimo de 02 (dois) jogos completos das plantas de situação, baixas, cortes e fachada, com
o projeto de segurança, elaborado em matrizes específicas ou sobre as plantas de arquitetura desde que a
superposição dos sistemas fixos de segurança contra incêndio e pânico, não dificultem a análise do
projeto, em conformidade com o Art. 11 da Resolução 142/94;
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VIII - Detalhes diversos, elucidando e complementando através de ilustrações, os materiais e/ou
equipamentos recomendados no memorial descritivo;
XII - Minuta para elaboração do Laudo de Exigências, de acordo com o Art. 22 da Resolução
142/94 e em conformidade com o Anexo I desta Resolução, que substituí a Circular DST-001/86.
Art. 4º - Todos os documentos e plantas que compõem o projeto deverão ser apresentados em
pasta plastificada tipo "classificadora", em tamanho compatível conforme o número de plantas e
documentos, constando na capa principal uma etiqueta, indicando a via correspondente do projeto e o
endereço da edificação.
§ 1° - Quando se tratar de um grande número de plantas, será aceita a pasta tipo "registradora" em
substituição a "classificadora" para acondionar o projeto;
§ 2° - Todos os documentos e plantas deverão ser apresentados em pelo menos duas vias,
acondicionados nas pastas mencionadas nos itens anteriores, cabendo à DST devolver ao requerente a
segunda via (e outras se for o caso) após a análise e aprovação, a qual deverá ser apresentada ao oficial
vistoriante por ocasião da vistoria final de aprovação, para verificação do cumprimento das exigências;
III- Assinatura do autor do projeto arquitetônico e/ou do construtor (profissional responsável pela
execução da obra), acompanhada do respectivo carimbo informando o seu número de registro no
CREA/RJ;
Parágrafo único: Nos casos em que o projeto de segurança for apresentado em separado do
projeto arquitetônico, poderá ser assinado somente pelo seu elaborador, desde que o segundo esteja em
conformidade com os requisitos do presente artigo e ambos estejam devidamente compatíveis.
Art. 6º - Quando se tratar de edificação existente, a assinatura do autor do projeto será substituída
pela do autor do levantamento arquitetônico.
Art. 7º - Será aceita a retificação nos projetos desde que não dificultem ou deixem dúvidas para a
sua análise e sejam devidamente ressalvadas pelo autor do projeto arquitetônico e/ou construtor, quando
concernentes aos dispositivos estruturais e/ou arquitetônicos da edificação e pelo autor do projeto de
segurança, quando concernentes aos dispositivos preventivos fixos e móveis de combate a incêndio.
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Art. 8º - Os projetos de segurança projetados com incorreções técnicas ou em desacordo com a
legislação, serão indeferidos através de um Certificado de Despacho indicando o que deverá ser corrigido.
§ 1° - Para evitar que o projetista elabore o projeto em função das indicações de correções, a DST
indicará somente aquelas que inicialmente forem observadas.
§ 2° - A DST deverá reservar pelo menos um dia por semana para atendimento aos projetistas, a
fim de serem sanadas dúvidas através de consulta prévia, antes da apresentação definitiva do projeto para
análise.
Art. 9º - Os projetistas que apresentem os projetos com falta de ze-lo ou forem considerados
incompetentes por uma Comissão de Oficiais constituída e presidida pelo Diretor da DST, sofrerão as
penalidades previstas no Art. 138 da Resolução 142/94.
Art. 10 - Os projetos de segurança que forem reapresentados para análise por terem sofrido uma
reprovação, ficarão isentos do recolhimento de nova taxa desde que apresentem a cópia do Certificado de
Despacho que o indeferiu.
Art. 11 - Para os projetos que tratem de modificações com acréscimo de área em edificações já
legalizadas, deverá ser recolhida ao BANERJ a taxa correspondente ao serviço prestado pela DST,
somente para a área em acréscimo.
Art. 12 - Será considerado como um projeto novo, aquele que trate de modificações superiores a
50% (cinquenta por cento) do projeto original e, onde seja necessário a anulação do Laudo de Exigências
anteriormente emitido.
Parágrafo único: Abaixo das assinaturas dos oficiais que assinam os documentos em referência,
deverá constar obrigatóriamente, datilografados ou carimbados: nome, posto e número do registro de
identidade.
Art. 14 - O prazo de tramitação do projeto de segurança na DST não poderá exceder a 30 (trinta)
dias, em conformidade com o Art. 4. do COSCIP, com exceção daqueles onde seja necessário a realização
de vistoria ao local para comprovação de isenção dos dispositivos preventivos previstos, ou para
esclarecimentos ao oficial analista do projeto.
Art. 15 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em
contrário.
ANEXO I
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INSTRUÇÕES PARA MINUTA DE ELABORAÇÃO DE LAUDO DE EXIGÊNCIAS
1- LOCAL: Colocar sempre o nome da Rua, Av., Praça, etc, e o respectivo nº , seja da
edificação, do lote, da quadra, do PA, do PAL, etc.
Exemplo: Av. das Américas, lote 45, quadra "A" do PAL 17.906;
3- FIM A QUE SE DESTINA: Especificar a classificação da edificação de acordo com o Cap. III
do COSCIP e item 4 do Anexo I da Resolução SEDEC Nr. 109, de 21/jan/93 com a sua respectiva área
total construída.
Exemplo: Edificação Industrial (de produtos incombustíveis) com 2.365,70 m2 de ATC;
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c) CAIXA D'ÁGUA INFERIOR: Especificar sempre o volume do reservatório inferior e o
volume destinado a RTI, se for o caso. Nesta situação, o projeto deverá ser acompanhado de justificativa
da impossibilidade técnica de sucção positiva.
1- Válido somente com a apresentação do projeto e memorial descritivo autenticados pelo CBERJ,
que deverão ser apresentados ao oficial vistoriante por ocasião da vistoria de aprovação;
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2- Somente serão aceitas instalações, ignifugações, montagens e conservação de equipamentos
preventivos, quando executados por firmas credenciadas no CBERJ;
4- A CMI deverá atender ao projeto, memorial descritivo e Seção III do Cap. III da Resolução
SEDEC-142/94;
5- O SHAFT deverá atender ao projeto, memorial descritivo e Seção VI do Cap. III da Resolução
SEDEC-142/94;
6- O(s) Sistema(s) de Pára-raio(s) deverá(ão) ser constituído de .... captores com hastes de ...m de
altura e ... descidas, atender ao projeto, memorial descritivo, NÃO podendo ser do tipo Radioativo, em
atendimento a Lei nº 1587, de 14/dez/89;
8- As instalações elétricas em geral deverão obedecer a NBR-5410 e serem protegidas por chaves
de desarme automático;
11- O instalador do sistema de sprinklers deverá apresentar por ocasião da vistoria de aprovação, a
Certificação da Marca de Conformidade homologada pelo INMETRO, emitida pelo fabricante do
equipamento instalado;
12- Quando a edificação for suprida por GLP, os botijões ou cilindros somente poderão ficar no
Pav. TÉRREO e fora da projeção da mesma, não podendo ser instalados em ruas servidas por gás
canalizado;
13- A edificação deverá possuir Manual de Segurança e Plano de Escape e seus responsáveis
providenciarão, periodicamente, a sua distribuição e instrução sobre os mesmos;
14- A edificação deverá ser provida de sistema elétrico ou eletrônico de emergência, a fim de
iluminar todas as saídas, setas e placas indicativas, dotadas de alimentador próprio e capaz de entrar em
funcionamento imediato, tão logo ocorra interrupção no suprimento de energia da edificação;
15- As escadas enclausuradas deverão possuir pontos de iluminação ao nível de cada pavimento e
nos patamares intermediários, alimentados por circuito elétrico autônomo e independente da rede geral da
edificação, em conformidade com a NBR-5410, indicando de forma bem visível, o número do pavimento
correspondente;
17- Os tetos, rebaixamentos de tetos, revestimentos, jiraus, vitrinas, divisões, tapetes, cortinas,
prateleiras para materiais inflamáveis ou de fácil combustão deverão ser de material incombustível;
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18- Em cumprimento a Lei nº 1535, de 26/set/1989, a edificação deverá ser dotada de medidas que
orientem os frequentadores em caso de sinistros através de ...
a)...chamada oral ou filme de curta metragem (para os cinemas, teatros e salas de espetáculo);
b)...impressos afixados em lugares visíveis em tamanho e quantidade suficientes (para os bancos,
shoppings, discotecas, restaurantes, boates, clínicas médicas, hospitais, escolas, circos e lojas comerciais);
c)...impressos afixados atrás das portas de entrada dos quartos, das portas dos banheiros e próximo
aos elevadores na circulação (para os hotéis, motéis e congêneres).
19- Por tratar-se de estabelecimento de Diversões Públicas, deverá requerer além do Certificado
de Aprovação, o Certificado de Registro junto ao órgão de Controle e Fiscalização de Diversões Públicas
do CBERJ.