I. O documento estabelece o Código Estadual de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Rio Grande do Norte, definindo exigências técnicas e medidas de segurança contra incêndio e pânico.
II. Ele classifica edificações e áreas de risco e estabelece objetivos e medidas gerais de segurança como acesso de viaturas, saídas de emergência e detecção e combate a incêndios.
III. O código também trata da utilização de recursos hídricos em caso de incê
I. O documento estabelece o Código Estadual de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Rio Grande do Norte, definindo exigências técnicas e medidas de segurança contra incêndio e pânico.
II. Ele classifica edificações e áreas de risco e estabelece objetivos e medidas gerais de segurança como acesso de viaturas, saídas de emergência e detecção e combate a incêndios.
III. O código também trata da utilização de recursos hídricos em caso de incê
I. O documento estabelece o Código Estadual de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Rio Grande do Norte, definindo exigências técnicas e medidas de segurança contra incêndio e pânico.
II. Ele classifica edificações e áreas de risco e estabelece objetivos e medidas gerais de segurança como acesso de viaturas, saídas de emergência e detecção e combate a incêndios.
III. O código também trata da utilização de recursos hídricos em caso de incê
I. O documento estabelece o Código Estadual de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Rio Grande do Norte, definindo exigências técnicas e medidas de segurança contra incêndio e pânico.
II. Ele classifica edificações e áreas de risco e estabelece objetivos e medidas gerais de segurança como acesso de viaturas, saídas de emergência e detecção e combate a incêndios.
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Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais CONTRAG/GAC RIO GRANDE DO NORTE
LEI COMPLEMENTAR N 601, DE 07 DE AGOSTO DE 2017. Institui o Cdigo Estadual de Segurana
Contra Incndio e Pnico (CESIP) do Estado do Rio Grande do Norte, altera a Lei Complementar 247 de 2002, revoga a Lei Estadual n 4.436 de 1974, e d outras providncias. O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAO SABER que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar: CAPTULO I DISPOSIES PRELIMINARES Art. 1 Fica institudo o Cdigo Estadual de Segurana Contra Incndio e Pnico do Rio Grande do Norte (CESIP), que tem por finalidade prevenir e promover medidas de segurana contra incndio e pnico nas edificaes, reas de risco e estruturas provisrias, conforme o art. 144, 5 c/c o art. 90, 9, da Constituio Federal, a Lei Complementar Estadual n 230, de maro de 2002, regulamentada pelo Decreto n 16.038, de 2 de maio de 2002. Pargrafo nico. Este Cdigo rege-se pelos princpios da: I - preservao da vida e da propriedade; e II - proteo ao meio ambiente e ao patrimnio pblico, histrico e cultural. Art. 2 Para os fins deste CESIP, entende- se por: I - altura da edificao ou da construo provisria: a medida em metros entre o nvel do piso mais baixo ocupado, sob a projeo do paramento externo da parede da edificao ou da construo provisria, e o piso do ltimo pavimento, excludos: a) o tico e assemelhados; e Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais CONTRAG/GAC b) o pavimento superior de unidade duplex do ltimo piso de edificao de ocupao residencial. II - rea construda: o somatrio de todas as reas ocupveis, includas as paredes internas e externas e demais reas cobertas, em uma edificao, rea de risco ou construo provisria; III - rea de risco: ambiente externo edificao que contenha armazenamento de produtos inflamveis, produtos combustveis, instalaes eltricas, instalaes de gs, significativa concentrao de pessoas ou demais instalaes de maior risco; IV - tico: ltimo plano superior de edificao ou de construo provisria, destinado abrigar mquinas, estruturas de elevadores, caixas de gua ou circulao vertical; V - Auto de Vistoria (AVCB): o documento expedido pelo CBMRN que certifica que a edificao ou a rea de risco atende s disposies deste Cdigo, bem como das demais exigncias tcnicas; VI - Auto de Vistoria de Medidas Compensatrias (AVCBMC): o documento expedido pelo CBMRN que certifica que a edificao ou a rea de risco, adequada com medidas compensatrias, satisfaz s disposies deste Cdigo, bem como das demais exigncias tcnicas; VII - Cmara Tcnica: grupo de estudo composto por profissionais do CBMRN devidamente capacitados nas atividades tcnicas de segurana contra incndio e pnico, designado quando da necessidade de analisar e emitir pareceres relativos aos casos que necessitem de solues tcnicas complexas e apresentarem dvidas quanto s exigncias previstas neste CESIP; VIII - carga de incndio: soma das energias calorficas possveis de serem liberadas pela combusto completa de todos os materiais combustveis contidos em um espao, inclusive o revestimento das paredes, divisrias, pisos e tetos; IX - Certificado de Anlise, Vistoria e Liberao (CAVL): o documento expedido pelo CBMRN, que certifica a anlise, a vistoria e a liberao de estruturas Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais CONTRAG/GAC provisrias, por atenderem s disposies deste Cdigo, bem como das demais exigncias tcnicas; X - Certificado de Licena (CLCB): o documento expedido pelo CBMRN que confere edificao ou rea de risco classificada como de baixo risco de incndio e pnico, licena de funcionamento nos termos da legislao em vigor; XI - construo provisria: estrutura instalada provisoriamente para abrigar atividade humana ou qualquer instalao, equipamento ou material; XII - edificao: rea construda para abrigar atividade humana ou qualquer instalao, equipamento ou material; XIII - estrutura provisria: toda e qualquer estrutura construda ou utilizada temporariamente e que venha a receber ou se destine concentrao de pblico; XIV - Instruo Tcnica (IT/CBMRN): o ato administrativo de cunho normativo, expedido pelo CBMRN com a finalidade de disciplinar a aplicao das exigncias tcnicas e medidas de segurana de preveno de incndio e pnico, nos termos da legislao em vigor; XV - mudana de ocupao: alterao de atividade ou uso que resulte na mudana de classificao da edificao ou rea de risco; XVI - ocupao mista: atividades ou usos distintos dados simultaneamente edificao; XVII - ocupao predominante: atividade ou uso principal dado edificao de ocupao mista; XVIII - ocupao simples: atividade ou uso dado exclusivamente edificao; XIX - pnico: susto ou medo sbito que pode provocar uma reao descontrolada de um indivduo ou de um grupo de indivduos; XX - responsvel tcnico: o profissional habilitado conforme legislao especfica, para elaborao e/ou execuo dos projetos de preveno contra incndio e pnico; Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais CONTRAG/GAC XXI - Servio de Atividades Tcnicas (SAT): a seo do Corpo de Bombeiros responsvel pelas atividades preventivas de combate ao incndio e controle de pnico em todo o Estado. CAPTULO II EXIGNCIAS TCNICAS E MEDIDAS DE SEGURANA CONTRA INCNDIO E PNICO Art. 3 Na aplicao deste CESIP so consideradas as exigncias tcnicas de preveno e as medidas de segurana contra incndio e pnico aquelas estabelecidas nas NBR/ABNT e NR Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE), Superintendncia de Seguros Privados (SUSEPI) e a Agncia Nacional de Petrleo (ANP), e Instrues Tcnicas (IT/CBMRN) e so obrigatrias para: I - edificao ou rea de risco, na hiptese de: a) construo; b) ampliao; c) alterao da altura da edificao ou da altura para fins de sada de emergncia; d) reforma; ou e) mudana do tipo de ocupao ou da ocupao predominante. II - instalao ou utilizao de estruturas provisrias. Pargrafo nico. Excluem-se das exigncias tcnicas de que trata o caput deste artigo as edificaes residenciais trreas ou assobradadas (isoladas e no isoladas), condomnios horizontais (sem reas comuns) e residncias exclusivamente unifamiliares localizadas no pavimento superior de ocupao mista com at 02 (dois) pavimentos, e que possuam acessos independentes. Art. 4 As edificaes e reas de risco sero classificadas em funo das caractersticas arquitetnicas, da carga de incndio e da natureza das ocupaes. Art. 5 As medidas gerais de segurana contra incndio e pnico tm os seguintes objetivos: Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais CONTRAG/GAC I - proteger a vida dos ocupantes das edificaes e reas de risco, em caso de incndio; II - dificultar a propagao do incndio, reduzindo danos ao meio ambiente e ao patrimnio; III - proporcionar meios de controle e extino do incndio; IV - dar condies de acesso para as operaes do Sistema; V - proporcionar a continuidade dos servios nas edificaes e reas de risco. Art. 6 As edificaes e reas de risco sero dotadas, de acordo com os respectivos riscos e ocupaes, das seguintes Medidas Gerais de Segurana Contra Incndio e Pnico: I - acesso de viatura na edificao, construo provisria ou rea de risco; II - separao entre edificaes; III - resistncia ao fogo dos elementos de construo; IV - compartimentao; V - controle de materiais de acabamento; VI - sadas de emergncia; VII - elevador de emergncia; VIII - controle de fumaa; IX - gerenciamento de risco de incndio; X - brigada de incndio; XI - brigada profissional; XII - iluminao de emergncia; XIII - deteco automtica de incndio; Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais CONTRAG/GAC XIV - alarme de incndio; XV - sinalizao de emergncia; XVI - extintores; XVII - hidrantes e mangotinhos; XVIII - chuveiros automticos; XIX - resfriamento; XX - espuma; XXI - sistema fixo de gases limpos e dixido de carbono (CO2 ); XXII - sistema de proteo contra descargas atmosfricas (SPDA); XXIII - controle de fontes de ignio; XXIV - controle de gases combustveis. Art. 7 A aquisio e a instalao de hidrantes em logradouros pblicos indicados em Instruo Tcnica especfica, mediante planejamento conjunto feito no exerccio imediatamente anterior ao da instalao, cabe aos rgos ou s empresas concessionrias de servios pblicos de abastecimento de gua. Art. 8 Sempre que o CBMRN julgar necessrio, nos casos de atendimento a sinistros, poder utilizar gua armazenada em reservatrios privados de edificaes particulares ou pblicas, devendo, no prazo de at 10 (dez) dias, encaminhar relatrios de consumo do lquido ao responsvel e/ou proprietrio da edificao de onde foi retirada a gua e a empresa ou rgo responsvel pelo abastecimento de gua, para fins de desconto em conta de consumo. Pargrafo nico. O rgo ou a empresa concessionria de servios pblicos de abastecimento de gua, ao receber o relatrio de consumo do Corpo de Bombeiros, providenciar os meios necessrios para que no seja lanado na nota fiscal relativa ao consumo de gua das edificaes particulares ou pblicas, o volume dgua consumido pelas guarnies de Bombeiros Militares, nas situaes previstas neste artigo. Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais CONTRAG/GAC CAPTULO III DO LICENCIAMENTO ELETRNICO Art. 9 Ser admitido o uso de meio eletrnico na tramitao de processo administrativo, na comunicao de atos e transmisso de peas processuais no mbito do CBMRN relativos ao licenciamento, includas as anlises de risco, incndio, pnico e vistorias nas edificaes, estruturas provisrias e reas de risco a que se refere esta Lei Complementar. Art. 10. Os sistemas a serem desenvolvidos pelo CBMRN devero usar programas com cdigo aberto, acessveis ininterruptamente por meio da rede mundial de computadores, priorizando a sua padronizao. Art. 11. O processo administrativo para obteno de licenciamento ter incio com o preenchimento de requerimento, seguido de um questionrio que determinar os riscos de incndio e pnico da construo, rea de risco e da atividade a ser desenvolvida. Art. 12. Para fins deste CESIP, caracterizam-se como alto risco as edificaes ou reas de risco que se enquadrarem nos seguintes parmetros: a) rea construda superior a 750m (setecentos e cinquenta metros quadrados); b) imvel com mais de 03 (trs) pavimentos, sendo o subsolo mais 2; c) imvel destinado a comercializao ou armazenamento de lquido inflamvel ou combustvel acima de 250 L (duzentos e cinquenta litros); d) imvel destinado a utilizao ou armazenamento de gs liquefeito de petrleo (GLP) acima de 90 kg (noventa quilogramas); e) imvel que comporte lotao superior a 100 (cem) pessoas, quando se tratar de local de reunio de pblico; f) imvel destinado a comercializao ou armazenamento de produtos explosivos ou substncias com alto potencial lesivo sade humana, ao meio ambiente ou ao patrimnio; g) em imvel que possua subsolo com uso distinto de estacionamento; Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais CONTRAG/GAC i) extrao de petrleo e gs natural (CNAE 0600-0/01); j) fabricao de plvoras, explosivos e detonantes (CNAE 2092-4/01); k) fabricao de artigos pirotcnicos (CNAE 2092-4/02); l) fabricao de fsforos de segurana (CNAE 2092-4/03); m) comercial varejista de fogos de artifcio e artigos pirotcnicos (CNAE 4789-0/06); n) estruturas provisrias. Art. 13. As edificaes e reas de risco no enquadradas no art. anterior, so consideradas como de baixo risco. Art. 14. Os documentos que servirem de base expedio do ato administrativo por meio do processo eletrnico devem ser mantidos pelos interessados pelo prazo de validade do respectivo ato ou, 05 (cinco) anos, o que ocorrer primeiro. Pargrafo nico. Ocorrendo indisponibilidade temporria do sistema informatizado, o CBMRN adotar as seguintes providncias: I - recepciona o requerimento ou documento impresso, protocola-o em meio fsico, responsabilizando-se por sua digitalizao e incluso no processo eletrnico, quando da normalizao do sistema; II - expedir o ato administrativo por meio fsico, com posterior digitalizao e incluso no respectivo processo eletrnico. Art. 15. O fornecimento de informaes e declaraes implica na assuno da responsabilidade, pelo interessado, empresrio e/ou pessoa jurdica, de implementao e manuteno dos requisitos de preveno contra incndio e pnico, sob pena de aplicao de sanes administrativas, penais e civis, naquilo que couber. Art. 16. O fornecimento de informaes ou documentos deliberadamente falsos ou imprecisos relacionados ao processo eletrnico, devidamente apurado em procedimento administrativo prprio, e desde que comprometa a validade do ato emitido, ensejar a sua cassao, nos termos deste CESIP e a apurao de responsabilidade administrativa. Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais CONTRAG/GAC 1 Consideram-se realizados os prazos processuais por meio eletrnico no dia e hora do seu envio ao sistema do CBMRN, do que ser fornecido protocolo eletrnico. 2 No cumprimento de prazos processuais, sero considerados tempestivos os envios transmitidos at as 24 (vinte e quatro) horas do seu ltimo dia. Art. 17. Os Certificados de Licenciamentos Eletrnicos expedidos pelo CBMRN tm imediata eficcia. Art. 18. O Corpo de Bombeiros pode, a qualquer tempo, no exerccio do poder de polcia proceder a verificao das informaes e das declaraes prestadas, inclusive por meio de vistorias e de solicitao de documentos. 1 A primeira vistoria nos empreendimentos com licenciamento eletrnico deve ter natureza orientadora, exceto quando houver situao de risco iminente vida, ao meio ambiente ou ao patrimnio, ou ainda, no caso de reincidncia, de fraude, de resistncia ou de embarao fiscalizao. 2 Nas demais vistorias verificar-se- o cumprimento das medidas de segurana contra incndio, nos termos deste CESIP. 3 Constatado descumprimento das regras de segurana contra incndio e pnico adotadas por este Cdigo, o CBMRN iniciar procedimento administrativo para cassao da licena. Art. 19. As atividades econmicas de baixo risco, exercidas em imvel com rea construda de at 200m e com sada direta para a via pblica, podero ser dispensadas de vistoria. Seo I Certificado de Licenciamento do Corpo de Bombeiro (CLCB) Art. 20. Os requerimentos de expedio do Certificado de Licenciamento do Corpo de Bombeiros para as edificaes e reas de baixo risco recebero tratamento diferenciado e simplificado, observada a atividade econmica exercida, associada ou no a outros critrios de controle sanitrio, controle ambiental e segurana contra incndio. Art. 21. A classificao de baixo risco permite ao interessado, empresrio e/ou pessoa jurdica a obteno da licena eletrnica e automtica mediante o Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais CONTRAG/GAC fornecimento de dados, o pagamento da taxa respectiva e a substituio da vistoria prvia do cumprimento de exigncias e restries, por declaraes do titular ou responsvel. Art. 22. O CLCB ter validade de 2 (dois) anos. Seo II Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) e Auto de Vistoria de Medidas Compensatrias do Corpo de Bombeiros (AVCBMC) Art. 23. Os requerimentos de expedio de Auto de Vistoria e Auto de Vistoria de Medidas Compensatrias para as edificaes e reas de risco classificadas como de alto risco, inicialmente far-se-o acompanhar das plantas, dos projetos e das especificaes das medidas de segurana, alm da Reserva Tcnica (RT) e comprovante do pagamento das Taxas de Anlise de Risco de Incndio e Pnico. Art. 24. Somente aps analisados os riscos, vistoriadas as execues das medidas de segurana e comprovado o pagamento das Taxas de Vistoria, o Corpo de Bombeiros Militar conceder a liberao da edificao ou rea de risco mediante a expedio do Auto de Vistoria (AVCB), ou Auto de Vistoria de Medidas Compensatrias (AVCBMC). 1 O prazo para realizao da anlise de Risco de Incndio e Pnico e a realizao da Vistoria de, respectivamente, at 30 (trinta) dias prorrogveis, justificadamente, por igual perodo, a contar da juntada do comprovante de pagamento das respectivas taxas. 2 Ultrapassados os prazos definidos no pargrafo anterior, de ofcio ou mediante requerimento formal do responsvel, o processo ser remetido Cmara Tcnica que deliberar no prazo mximo de 10 (dez) dias. Art. 25. A renovao do AVCB e do AVCBMC dever ser requerida com antecedncia mnima de 90 (noventa) dias da expirao de seu prazo de validade, ficando estes automaticamente prorrogados at a manifestao definitiva do setor competente do CBMRN, desde que comprovado o pagamento da taxa respectiva, conforme o caso. Art. 26. Na hiptese de ampliao ou reforma em edificao ou rea de risco j licenciada pelo CBMRN, o interessado dever requerer uma nova avaliao do local ampliado ou reformado, mediante o pagamento das respectivas taxas. Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais CONTRAG/GAC Art. 27. O prazo de validade do AVCB e o AVCBMC ser de um ano, exceo das construes residenciais multifamiliares que ter validade de 2 (dois) anos. Seo III Estruturas Provisrias Art. 28. Os requerimentos de expedio de Certificado de Anlise, Vistoria e Liberao (CAVL) para as estruturas provisrias e reas de risco, far-se-o acompanhar das plantas, projetos e especificaes das medidas de segurana e dos comprovantes dos pagamentos da Taxa de Anlise, Vistoria e Liberao (TAVL). Pargrafo nico. Os projetos relativos liberao de estruturas provisrias devem ser protocolados junto ao setor competente do CBMRN, com antecedncia mnima de 10 (dez) dias do evento a que se refere, ressalvados os casos devidamente justificados perante o Comandante da Corporao. Art. 29. Somente aps analisados os riscos, vistoriadas as execues das medidas de segurana e comprovado o pagamento da Taxa de Anlise, Vistoria e Liberao, o Corpo de Bombeiros Militar conceder o Certificado de Anlise, Vistoria e Liberao da estrutura provisria ou rea de risco. Art. 30. O CAVL ter a validade da durao do ato que o especificar at o limite de 6 (seis) meses, podendo ser prorrogado, desde que no ultrapasse o perodo total de 12 (doze) meses. CAPTULO IV DA FISCALIZAO, DAS INFRAES E DA IMPOSIO DE SANES Seo I Da Fiscalizao Art. 31. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Norte, no exerccio de suas atribuies de preveno e combate ao incndio e pnico, fiscalizar toda e qualquer edificao e rea de risco existente no Estado e, quando necessrio, expedir notificaes e auto de infrao, aplicar multas, proceder embargos e interdies e apreenso de bens e produtos, com o intuito de sanar as irregularidades verificadas. Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais CONTRAG/GAC Seo II Das Infraes Art. 32. Considera-se infrao administrativa toda ao ou omisso, voluntria ou no, que viole quaisquer medidas de segurana contra incndio e pnico estabelecida neste Cdigo ou em regulamento. Art. 33. As infraes dispostas nessa Lei Complementar, bem como s normas, aos padres e s exigncias tcnicas, sero objeto de autuao pela autoridade competente do CBMRN, levando-se em conta o grau de risco: I - vida; II - ao patrimnio; III - operacionalidade das medidas de segurana contra incndio e emergncias. Art. 34. As sanes aplicveis nos casos de infraes s disposies desta Lei Complementar e do Regulamento de Segurana Contra Incndio das Edificaes e reas de Risco no Estado do Rio Grande do Norte so: I - advertncia escrita; II - remoo, reteno ou apreenso de bens ou produtos perigosos; III - embargo administrativo de obra ou construo; IV - interdio temporria, parcial ou total da atividade; V - cassao do AVCB, AVCBMC, CAVL e CLCB; VI - anulao de aprovao de projetos de instalaes preventivas de proteo contra incndio e pnico nas edificaes, construes provisrias e reas de risco; VII - multa, calculada na forma do art. 11 da Lei Complementar n 247/2002. Art. 35. A sano ser imposta de acordo com a infrao cometida, considerados os seguintes fatores: Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais CONTRAG/GAC I - a gravidade do fato, tendo em vista os motivos da infrao e suas consequncias para a vida humana, a incolumidade do meio ambiente e do patrimnio; II - os antecedentes do infrator, do empreendimento ou da instalao relacionados infrao, quanto ao cumprimento da legislao estadual de segurana e de preveno contra incndio, pnico e outros riscos; III - a situao econmica do infrator, no caso de multa; IV - a efetividade das medidas adotadas pelo infrator para a correo dos danos causados; V - a colaborao do infrator com os rgos pblicos competentes na soluo dos problemas advindos de sua conduta. 1 Como medida de segurana, as sanes previstas no artigo 34, podero ser aplicadas no momento da autuao, exceto nas situaes previstas nos incisos V, VI e VII do artigo 34, para as quais aguardar-se- a deciso no devido procedimento administrativo, assegurada a ampla defesa e o contraditrio. 2 Na interdio temporria, a autoridade levar em conta a viabilidade de execuo das exigncias a serem regularizadas pelo infrator. 3 Para a aplicao das sanes previstas nos incisos II, III e IV, do artigo 34, o vistoriador verificar os fatores de riscos e a gravidade dos possveis danos decorrentes das irregularidades. 4 A anulao de que trata o inciso VI, do artigo 34, ocorrer quando for constatada qualquer irregularidade na aprovao do projeto. 5 Quando for constatada, na vistoria, qualquer irregularidade na edificao destinada a quaisquer eventos, esta somente funcionar aps sua regularizao junto ao CBMRN. Art. 36. Alm das penalidades a serem aplicadas no caso das infraes previstas neste CESIP, sero aplicadas multas para os seguintes casos: I - descumprimento do termo de notificao; Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais CONTRAG/GAC II - descumprimento da interdio ou do embargo. Art. 37. O pagamento da multa no exonera o infrator da obrigao de corrigir as irregularidades apontadas. Art. 38. Cessado o motivo que deu causa interdio, ao embargo ou reteno e apreenso de bens e produtos, ser lavrado, em prazo mximo de 03 (trs) dias, aps a solicitao formal do requerente, o termo de desinterdio, desembargo ou liberao de bens ou produtos. Art. 39. Caso haja descumprimento do embargo, da interdio, da reteno e da apreenso, o fato dever ser comunicado autoridade judicial competente, a fim de instruir processo criminal cabvel, alm das penalidades previstas nesta Lei Complementar. Art. 40. O recolhimento das multas e demais valores de que trata esta Lei Complementar sero realizados mediante Documento de Arrecadao, nas casas lotricas, rede bancria devidamente credenciadas, ou pela internet. Art. 41. A multa dever ser paga no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data de notificao do interessado da deciso final no processo administrativo. Art. 42. O no pagamento da multa no prazo indicado nesta Lei Complementar sujeitar o infrator aos acrscimos de: I - juros de mora de 1% (um por cento) ao ms ou frao; II - multa de mora de 2% (dois por cento). Pargrafo nico. Findo o prazo para pagamento da multa e, se for o caso, dos seus acrscimos, e no comprovado o devido recolhimento, o processo administrativo ser encaminhado inscrio do dbito na dvida ativa do Estado e cobrana judicial, na forma da lei. Art. 43. Os recursos oriundos da aplicao da Pena de Multa prevista no inciso VII do art. 34 desta Lei Complementar, sero recolhidos em subconta do Fundo Especial de Reaparelhamento do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (FUNREBOM) institudo pela Lei Complementar Estadual n 247/2002 e sero destinados, excludo o percentual de 10% (dez por cento) para a constituio da reserva de Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais CONTRAG/GAC contingncia a que se refere o pargrafo nico do art. 23 para as finalidades do art. 21, da mesma Lei Complementar. Art. 44. assegurado nos procedimentos de que trata este Cdigo, o contraditrio e a ampla defesa, a ser exercido no prazo de 10 (dez) dias, contados da notificao ao interessado, mediante apresentao de defesa escrita ao CBMRN. Art. 45. O Comandante-Geral, o Subcomandante-Geral ou os Chefes dos Servios das Atividades Tcnicas do Corpo de Bombeiros Militar que atuem na rea tcnica de que trata esta Lei Complementar, so os responsveis para instaurar, firmar termo de compromisso e decidir em processo administrativo tcnico. Pargrafo nico. O processo administrativo tcnico inicia-se com o Auto de Infrao e com a notificao do interessado, que deve constar: I - identificao da autoridade que expediu a notificao, bem como seu nmero de matrcula; II - identificao do interessado; III - infrao, em tese, cometida e as possveis sanes correspondentes; IV - data e local do fato observado; e, V - demais documentos que o CBMRN julgar necessrio. Art. 46. O auto de infrao, sempre que possvel, ser lavrado no local onde foi verificado o descumprimento das exigncias previstas nesta Lei Complementar, no Regulamento e nas IT/CBMRN, relativas segurana contra incndio e pnico. 1 O auto de infrao ser lavrado em duas vias, sendo uma delas entregue ao responsvel, que dar recibo. Se houver recusa ou impossibilidade de recebimento do auto de infrao, o vistoriador certificar na prpria via do auto em seu poder. 2 As incorrees ou omisses do auto de infrao no acarretaro sua nulidade, quando deste constarem elementos suficientes para determinar a infrao, o infrator e possibilitar o direito de defesa. Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais CONTRAG/GAC 3 O auto de infrao s ser lavrado em local diverso do estabelecido no caput deste artigo quando as circunstncias, devidamente justificadas, assim o recomendarem, caso em que o autuado ser notificado via carta registrada com aviso de recebimento (AR), ou outro meio que assegure a certeza da cincia. Art. 47. O interessado ter o prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da notificao, para apresentar, junto ao CBMRN, defesa escrita. 1 A inobservncia injustificada do prazo previsto no caput deste artigo no inviabilizar os trabalhos da autoridade instauradora, operando-se os efeitos da revelia. 2 A autoridade instauradora solucionar o processo dentro de 10 (dez) dias, a contar do recebimento da defesa escrita por parte do interessado ou do esgotamento do prazo estabelecido no caput deste artigo. 3 O interessado ser notificado para que tome cincia da soluo ofertada. Art. 48. As sanes administrativas previstas no art. 34 deste CESIP, sero impostas s pessoas naturais ou jurdicas responsveis, a qualquer ttulo, por edificao, construo provisria e reas de risco, ou sua administrao, de acordo com os seguintes critrios: I - iniciar obra, construo ou modificao em edificaes, sem aprovao dos projetos das instalaes preventivas de proteo contra incndio e pnico pelo Corpo de Bombeiros Militar: Sano: advertncia, embargo administrativo da obra ou construo, interdio parcial ou total da atividade; II - obra ou construo que possa provocar risco ou dano s pessoas, s edificaes adjacentes, ao meio ambiente e aos servios pblicos: Sano: advertncia, embargo administrativo da obra ou construo, interdio parcial ou total da atividade, cassao do AVCB, AVCBMC, CAVL, CLCB e multa; Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais CONTRAG/GAC III - no manter em condies de acesso ou uso as instalaes preventivas de proteo contra incndio e controle de pnico nas edificaes: Sano: advertncia, multa e, na reincidncia, interdio temporria, parcial ou total das atividades; IV - manter qualquer uso, atividade ou ocupao em edificao sem o AVCB, AVCBMC, CAVL e CLCB, ou estando estes vencidos: Sano: multa e, na reincidncia, interdio temporria das atividades, remoo, reteno ou apreenso ou produtos perigosos; V - deixar de cumprir distncias mnimas de segurana contra incndio e pnico, estabelecidas neste CESIP e em outras normas de segurana contra incndio e pnico adotadas pelo Corpo de Bombeiros Militar: Sano: multa e, na reincidncia, interdio parcial ou total das atividades; VI - exercer a empresa ou o prestador de servio credenciado pelo CBMRN atividade comercial, industrial ou de servios de instalao, manuteno, venda, recarga de extintores ou de outros equipamentos, produtos ou servios de segurana contra incndio e pnico em desacordo com esta Lei Complementar e com as IT/CBMRN: Sano: multa e, na reincidncia, cassao do cadastro e/ou interdio das atividades; VII - exercer, a empresa ou o prestador de servio no credenciado pelo CBMRN, atividade comercial, industrial ou de servios de instalao, manuteno, venda, recarga de extintores ou de outros equipamentos, produtos ou servios de segurana contra incndio e pnico: Sano: multa e interdio total ou parcial das atividades, com exigncia de imediata regularizao; VIII - deixar de afixar no local visvel ao pblico o AVCB, o AVCBMC, o CAVL, o CLCB e o certificado de cadastro de atividade comercial, industrial ou de servios de instalao, manuteno, venda, recarga de extintores ou de outros equipamentos, produtos ou servios de segurana contra incndio e pnico: Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais CONTRAG/GAC Sano: advertncia e na reincidncia, multa; IX - utilizar ou destinar, de forma diversa de sua finalidade, quaisquer equipamentos de segurana contra incndio e controle de pnico, instalados ou que fazem parte das edificaes, construes provisrias e reas de risco: Sano: multa; X - utilizar, estocar, armazenar ou permitir o uso de GLP, inflamveis ou outros produtos perigosos, em desacordo com as IT/CBMRN: Sano: multa e remoo e, na reincidncia, reteno ou apreenso; XI - permitir que seja ultrapassada a capacidade mxima de pessoas em edificaes ou em locais destinados a reunio de pblico, em desacordo com as regras deste CESIP e IT/CBMRN: Sano: multa e interdio temporria das atividades e, na reincidncia, interdio total ou parcial das mesmas; XII - realizar queima de fogos de artifcio ou de qualquer outro produto perigoso, sem inspeo e autorizao pelo CBMRN: Sano: multa e apreenso; XIII - obstruir total ou parcialmente sadas de emergncias e os preventivos fixos e mveis: Sano: multa e, na reincidncia, interdio temporria das atividades; XIV - impedir ou dificultar o acesso s edificaes, construes provisrias e reas de risco dos vistoriadores do CBMRN: Sano: Alm das sanes previstas em lei especfica, multa e, na reincidncia, embargo administrativo de obra, construo ou rea de rea de risco e/ou interdio temporria das atividades; XV - omitir ou prestar declarao inverdica que possa gerar situao de risco s pessoas, ao patrimnio ou ao meio ambiente: Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais CONTRAG/GAC Sano: multa; XVI - possuir o imvel ou estabelecimento o AVCB, AVCBMC, CAVL ou CLCB, e for verificado que sua instalao preventiva contra incndio e controle de pnico encontra-se incompleta ou em mal estado de conservao: Sano: multa e interdio temporria das atividades e, na reincidncia, interdio total ou parcial das mesmas; XVII - no cumprir os prazos para execuo de exigncias definidas pelo CBMRN: Sano: multa e, na reincidncia, embargo administrativo da obra ou construo ou interdio temporria, parcial ou total das atividades, ou remoo, reteno ou apreenso, ou cassao da licena ou do cadastro de fornecedor de equipamentos e servios de instalao e manuteno de sistema preventivo; XVIII - deixar o responsvel pela edificao, construo provisria e rea de risco, ou por sua administrao, deixar de cumprir as exigncias estabelecidas neste CESIP e nas IT/CBMRN relativas segurana contra incndio e controle de pnico: Sano: multa e, na reincidncia, embargo administrativo da obra, construo ou interdio temporria, parcial ou total das atividades, ou remoo, reteno ou apreenso, ou cassao da licena. Pargrafo nico. As multas sero aplicadas depois de exaurido o prazo para cumprimento das exigncias, sem que o interessado as tenha cumprido, nem aceita a justificao porque no o fez. CAPTULO V DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS Art. 49. Das concluses do CBMRN nos procedimentos administrativos de que trata este CESIP caber recurso escrito no prazo de 10 (dez) dias, contados da efetiva notificao ao interessado e interposto perante a autoridade imediatamente superior que a proferiu, assegurados o contraditrio e a ampla defesa. Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais CONTRAG/GAC Pargrafo nico. O julgamento do recurso interposto, poder ser convertido em diligncia pelo prazo de at 90 (noventa) dias, que devidamente cumprida permite a aprovao do projeto ou da vistoria. CAPTULO VI DAS TAXAS Art. 50. O CBMRN no exerccio do poder de polcia e na prestao dos servios prescritos neste CESIP, faz jus s taxas institudas nos incisos I e II do art. 2 da Lei Complementar n 247/2002 e constantes dos itens 3, 4 e subitem 5.3, do seu Anexo nico, os quais passam a vigorar na forma desta Lei Complementar. 1 Para fins deste CESIP: I - Taxa de Anlise de Risco de Incndio e Pnico TARIP: incide nos casos de anlise de projeto de edificao, construo provisria ou rea de risco; II - Taxa de Auto de Vistoria TAV: incide nos casos de vistoria em edificao, construo provisria ou rea de risco; III - Taxa Certificado de Licena do Corpo de Bombeiros TCLCB: incide sobre o licenciamento das edificaes e reas consideradas de baixo risco; IV - Taxa de Certificado de Anlise, Vistoria e Liberao TCAVL: incide sobre o licenciamento de estruturas provisrias e respectivas reas de risco; V - Taxa pelo exerccio do poder de polcia: tendo como fatos geradores, o exerccio do poder de polcia administrativa pelo CBMRN em relao ao contribuinte, conforme discriminado nesta Lei Complementar. 2 Os valores das taxas TARIP, TAV, TCLCB e TCAVL de que tratam os incisos I a IV deste artigo, sero calculados por m2 (metro quadrado) construdo, instalado, reformado ou ampliado de edificao, rea de risco ou estrutura provisria. 3 Fica estabelecido que as edificaes e reas de risco classificadas como baixo risco, esto sujeitas ao pagamento de Taxa nica fixada em R$ 100,00 (cem reais). 4 Fica estabelecido que as edificaes e reas de risco classificadas como de alto risco, esto sujeitas ao pagamento de R$ 0,30 (trinta centavos de real) por m2 como Taxa de Anlise de Risco de Incndio e Pnico (TARIP), R$ 0,30 (trinta centavos de real) Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais CONTRAG/GAC por m 2 como Taxa de Vistoria (TAV/TCLCB) e taxa nica de R$ 0,60 (sessenta centavos de real) por m2 como Taxa de Certificado da Anlise, Vistoria e Liberao (TCAVL), por j englobar os servios de anlise e vistoria. 5 O valor das taxas estabelecidas neste CESIP aplicadas s construes multifamiliares verticais e horizontais com rea comum, ficam limitadas ao teto de 10.000 m 2 (dez mil metros quadrados). 6 Os valores de que trata este artigo sero corrigidos anualmente, por Decreto, conforme o ndice do IPCA, ou outro ndice oficial em caso de sua extino, para vigncia no exerccio seguinte. Art. 51. Na hiptese de complexo com vrias edificaes, lojas ou similares, cujas unidades internas demandem individualmente a expedio de AVCB ou AVCBMC, estes atos administrativos tero as respectivas validades vinculadas validade do licenciamento do complexo. Pargrafo nico. Na hiptese do caput deste artigo, as unidades internas que demandem individualmente a expedio de AVCB ou AVCBMC so isentas do recolhimento da TARIP. Art. 52. Os recursos oriundos da aplicao das Taxas a que se refere este CESIP, sero recolhidos em subconta do Fundo Especial de Reaparelhamento do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (FUNREBOM) institudo pela Lei Complementar Estadual n 247/2002 e sero destinados, excludo o percentual de 10% (dez por cento) para a constituio da reserva de contingncia a que se refere o pargrafo nico do art. 23, exclusivamente para as finalidades do art. 21, da mesma Lei Complementar. Art. 53. Nos termos do 3, do art. 4 da Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006, com a redao dada pela Lei Complementar n 147/2014, os microempreendedores individuais tero iseno das taxas para regularizao junto ao Corpo de Bombeiros. CAPTULO VII DAS DISPOSIES FINAIS Art. 54. A pessoa natural ou jurdica responsvel pela comercializao, instalao, manuteno ou conservao de aparelhos e equipamentos de preveno contra Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais CONTRAG/GAC incndio e pnico, utilizados em edificao, estrutura provisria ou rea de risco, para o exerccio dessas atividades dever preencher, eletronicamente, no stio do Corpo de Bombeiros Militar, o Cadastro Declaratrio de Atividade. 1 As especificaes tcnicas constantes do cadastro de que trata o caput deste artigo e o prazo de sua implementao sero definidas pelo CBMRN por meio de IT/CBMRN. 2 O cadastro de que trata este artigo dever ser renovado a cada perodo de 02 (dois) anos. 3 A renovao do cadastro a que se refere o caput, dever ser requerida com antecedncia mnima de 90 (noventa) dias da expirao de seu prazo de validade ficando estes automaticamente prorrogados at a manifestao definitiva. Art. 55. Fica proibido ao militar do CBMRN ou servidor civil a seu servio, ser proprietrio, prestador de servio de qualquer natureza ou consultor, em carter privado, quando no servio ativo, diretamente ou por interposta pessoa, de empresa de projeto, comercializao, instalao, manuteno e conservao nas reas de preveno e combate ao incndio e pnico. Pargrafo nico. Sero aplicadas ao infrator do disposto neste artigo as sanes previstas em legislao especfica. Art. 56. O Corpo de Bombeiros Militar poder dispor de servidores civis, regidos pelas disposies da legislao que estabelece os direitos, as vantagens, as obrigaes e os deveres dos servidores pblicos estaduais. Art. 57. Cabe ao Corpo de Bombeiros Militar planejar, analisar, avaliar, vistoriar, aprovar e fiscalizar as medidas de preveno e combate ao incndio e pnico em estabelecimentos, edificaes e reas de reunio de pblico, sem prejuzo das prerrogativas municipais no controle das edificaes e do uso, do parcelamento e da ocupao do solo urbano e das atribuies dos profissionais responsveis pelos respectivos projetos. Pargrafo nico. O CBMRN, excludas as competncias normativas e as sancionatrias, pode desenvolver suas atribuies mediante a assinatura de convnios ou acordos de cooperao tcnica. Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais CONTRAG/GAC Art. 58. Na aplicao deste CESIP e em ateno ao disposto na Lei Complementar Federal n 123, de 14 de dezembro de 2006 (Lei Geral da Micro e Pequena Empresa), fica facultado s micro e pequenas empresas com rea construda superior a 750 m 2 (setecentos e cinquenta metros quadrados), parcelar o valor das taxas e multas em at 05 (cinco) vezes. Art. 59. O CBMRN poder constituir Cmara Tcnica, formada por grupo de estudos formado por profissionais qualificados do CBMRN, legalmente habilitado no mbito de segurana contra incndio e pnico, tendo como objetivos propor normas de preveno contra incndio e pnico, analisar, avaliar e emitir pareceres relativos aos casos que necessitarem de solues tcnicas complexas ou apresentarem dvidas quanto s exigncias previstas neste CESIP. Art. 60. Constitui Consulta Tcnica o servio prestado especial, de cunho no operacional e emergencial, de interesse particular e formulado por pessoas naturais ou jurdicas, nos casos que necessitem de solues tcnicas complexas e apresentem dvidas quanto s exigncias previstas neste CESIP. Pargrafo nico. Pelo servio a que se refere o caput, aplica-se o disposto no item 5.1 do Anexo nico da Lei Complementar n 247, de 2002. Art. 61. Nas edificaes autorizadas e construdas conforme as disposies da legislao aplicvel poca pelo CBMRN, o responsvel, a qualquer ttulo, pelo seu funcionamento, uso ou ocupao obrigado a: I - utiliz-las segundo as finalidades para as quais foram aprovadas ou liberadas pelo CBMRN; II - tomar as providncias cabveis para a adequao da edificao s exigncias deste CESIP e das IT/CBMRN, se for o caso; III - manter em condies de funcionamento as instalaes preventivas de proteo contra incndio e controle de pnico. Pargrafo nico. Nas edificaes construdas anteriormente vigncia deste Cdigo e no autorizadas pelo CBMRN, o responsvel, a qualquer ttulo dever, para fins de regularizao, cumprir as exigncias definidas neste CESIP e nas IT/CBMRN especficas. Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais CONTRAG/GAC Art. 62. As despesas decorrentes da execuo desta Lei Complementar correm conta de dotaes oramentrias prprias do CBMRN e dos recursos do FUNREBOM. Art. 63. Este CESIP entra em vigor na data de sua publicao, devendo produzir efeitos tributrios com observncia do disposto no art. 150, III, b e c, da Constituio Federal. Art. 64. Ficam revogados a Lei Estadual n 4.436, de 9 de dezembro de 1974 e os 2 e 3 do art. 25 da Lei Complementar n 247, de 2002. Palcio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal/RN, 07 de agosto de 2017, 196 da Independncia e 129 da Repblica. ROBINSON FARIA Sheila Maria Freitas de Souza Fernandes e Melo DOE N. 13.984 Data: 08.08.2017 Pg. 01 a 03