Amilase Poedeiras
Amilase Poedeiras
Amilase Poedeiras
(Editor)
Volume 5
Edição 1
Belém-PA
2022
© 2022 Edição brasileira
by RFB Editora
© 2022 Texto
by Autor(es)
Todos os direitos reservados
RFB Editora
Home Page: www.rfbeditora.com
Email: [email protected]
WhatsApp: 91 98885-7730
CNPJ: 39.242.488/0001-07
Av. Augusto Montenegro, 4120 - Parque Verde, Belém - PA,
66635-110
Diagramação Bibliotecária
Danilo Wothon Pereira da Silva Janaina Karina Alves Trigo Ramos
Design da capa Gerente editorial
Pryscila Rosy Borges de Souza Nazareno Da Luz
Imagens da capa
www.canva.com
Revisão de texto
Os autores
https://doi.org/10.46898/rfb.9786558892557
Catalogação na publicação
Elaborada por RFB Editora
P474
Livro em PDF
ISBN: 978-65-5889-255-7
DOI: 10.46898/rfb.9786558892557
CDD 370
I. Ciências Agrárias.
Todo o conteúdo apresentado neste livro, inclusive correção ortográfica
e gramatical, é de responsabilidade do(s) autor(es).
Obra sob o selo Creative Commons-Atribuição 4.0 Internacional. Esta li-
cença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir
do trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devi-
do crédito pela criação original.
Conselho Editorial
Prof. Dr. Ednilson Sergio Ramalho de Souza - UFOPA (Editor-Chefe)
Prof.ª Drª. Roberta Modesto Braga-UFPA
Prof. Dr. Laecio Nobre de Macedo-UFMA
Prof. Dr. Rodolfo Maduro Almeida-UFOPA
Prof.ª Drª. Ana Angelica Mathias Macedo-IFMA
Prof. Me. Francisco Robson Alves da Silva-IFPA
Prof.ª Drª. Elizabeth Gomes Souza-UFPA
Prof.ª Drª. Neuma Teixeira dos Santos-UFRA
Prof.ª Ma. Antônia Edna Silva dos Santos-UEPA
Prof. Dr. Carlos Erick Brito de Sousa-UFMA
Prof. Dr. Orlando José de Almeida Filho-UFSJ
Prof.ª Drª. Isabella Macário Ferro Cavalcanti-UFPE
Prof. Dr. Saulo Cerqueira de Aguiar Soares-UFPI
Prof.ª Drª. Welma Emidio da Silva-FIS
omissão Científica
C
Prof. Dr. Laecio Nobre de Macedo-UFMA
Prof. Me. Darlan Tavares dos Santos-UFRJ
Prof. Dr. Rodolfo Maduro Almeida-UFOPA
Prof. Me. Francisco Pessoa de Paiva Júnior-IFMA
Prof.ª Drª. Ana Angelica Mathias Macedo-IFMA
Prof. Me. Antonio Santana Sobrinho-IFCE
Prof.ª Drª. Elizabeth Gomes Souza-UFPA
Prof. Me. Raphael Almeida Silva Soares-UNIVERSO-SG
Profª. Drª. Andréa Krystina Vinente Guimarães-UFOPA
Profª. Ma. Luisa Helena Silva de Sousa-IFPA
Prof. Dr. Aldrin Vianna de Santana-UNIFAP
Prof. Me. Francisco Robson Alves da Silva-IFPA
Prof. Dr. Marcos Rogério Martins Costa-UnB
Prof. Me. Márcio Silveira Nascimento-IFAM
Prof.ª Drª. Roberta Modesto Braga-UFPA
Prof. Me. Fernando Vieira da Cruz-Unicamp
Prof.ª Drª. Neuma Teixeira dos Santos-UFRA
Prof. Me. Angel Pena Galvão-IFPA
Profª. Drª. Dayse Marinho Martins-IEMA
Prof.ª Ma. Antônia Edna Silva dos Santos-UEPA
Profª. Drª. Viviane Dal-Souto Frescura-UFSM
Prof. Dr. José Morais Souto Filho-FIS
Profª. Ma. Luzia Almeida Couto-IFMT
Prof. Dr. Carlos Erick Brito de Sousa-UFMA
Profª. Ma. Ana Isabela Mafra-Univali
Prof. Me. Otávio Augusto de Moraes-UEMA
Prof. Dr. Antonio dos Santos Silva-UFPA
Profª. Dr. Renata Cristina Lopes Andrade-FURG
Prof. Dr. Daniel Tarciso Martins Pereira-UFAM
Profª. Drª. Tiffany Prokopp Hautrive-Unopar
Profª. Ma. Rayssa Feitoza Felix dos Santos-UFPE
Prof. Dr. Alfredo Cesar Antunes-UEPG
Prof. Dr. Vagne de Melo Oliveira-UFPE
Profª. Drª. Ilka Kassandra Pereira Belfort-Faculdade Laboro
Prof. Dr. Manoel dos Santos Costa-IEMA
Profª. Drª. Érima Maria de Amorim-UFPE
Prof. Me. Bruno Abilio da Silva Machado-FET
Profª. Drª. Laise de Holanda Cavalcanti Andrade-UFPE
Prof. Me. Saimon Lima de Britto-UFT
Prof. Dr. Orlando José de Almeida Filho-UFSJ
Profª. Ma. Patrícia Pato dos Santos-UEMS
Prof.ª Drª. Isabella Macário Ferro Cavalcanti-UFPE
Prof. Me. Alisson Junior dos Santos-UEMG
Prof. Dr. Fábio Lustosa Souza-IFMA
Prof. Me. Pedro Augusto Paula do Carmo-UNIP
Profª. Drª. Dayana Aparecida Marques de Oliveira Cruz-IFSP
Prof. Me. Alison Batista Vieira Silva Gouveia-UFG
Profª. Drª. Silvana Gonçalves Brito de Arruda-UFPE
Profª. Drª. Nairane da Silva Rosa-Leão-UFRPE
Profª. Ma. Adriana Barni Truccolo-UERGS
Prof. Dr. Saulo Cerqueira de Aguiar Soares-UFPI
Prof. Me. Fernando Francisco Pereira-UEM
Profª. Drª. Cátia Rezende-UNIFEV
Profª. Drª. Katiane Pereira da Silva-UFRA
Prof. Dr. Antonio Thiago Madeira Beirão-UFRA
Profª. Ma. Dayse Centurion da Silva-UEMS
Prof.ª Drª. Welma Emidio da Silva-FIS
Profª. Ma. Elisângela Garcia Santos Rodrigues-UFPB
Profª. Drª. Thalita Thyrza de Almeida Santa Rosa-Unimontes
Profª. Drª. Luci Mendes de Melo Bonini-FATEC Mogi das Cruzes
Profª. Ma. Francisca Elidivânia de Farias Camboim-UNIFIP
Prof. Dr. Clézio dos Santos-UFRRJ
Profª. Ma. Catiane Raquel Sousa Fernandes-UFPI
Profª. Drª. Raquel Silvano Almeida-Unespar
Profª. Ma. Marta Sofia Inácio Catarino-IPBeja
Prof. Me. Ciro Carlos Antunes-Unimontes
Nossa missão é a difusão do conhecimento gerado no âmbito acadêmico por meio da organização e
da publicação de livros científicos de fácil acesso, de baixo custo financeiro e de alta qualidade!
Nossa inspiração é acreditar que a ampla divulgação do conhecimento científico pode mudar para
melhor o mundo em que vivemos!
RFB Editora.
CAPÍTULO 1
DOI: 10.46898/rfb.9786558892557.1
RESUMO
ABSTRACT
12
DESEMPENHO, QUALIDADE DE OVOS E PERFIL BIOQUÍMICO SÉRICO
DE POEDEIRAS SUPLEMENTADAS COM Α-AMILASE EXÓGENA
1 INTRODUÇÃO
2 METODOLOGIA
13
Alison Batista Vieira Silva Gouveia e outros
A região apresenta clima tropical quente e estação chuvosa e seca bem defini-
da, relevo relativamente plano e localização geográfica entre os paralelos 20º 45’ 53’’
de latitude sul e os meridianos 51° 55’ 53’’ de longitude oeste de Greenwich, numa
altitude de 748m.
As pintinhas foram adquiridas com três dias de idade de uma empresa da re-
gião e foram criadas em um galpão de frango de corte com cama de maravalha até
atingirem a idade de postura 18 semanas.
Aos 10 dias e com 10 semanas de idade as aves foram debicadas com debica-
dor próprio, prática comum em poedeiras comerciais. Na primeira, nona e décima
terceira semana foram feitas as vacinas contra “Bouba aviária, Bronquite, Coriza,
Gumboro e Newcastle, a vermifugação foi efetuada na primeira semana.
14
DESEMPENHO, QUALIDADE DE OVOS E PERFIL BIOQUÍMICO SÉRICO
DE POEDEIRAS SUPLEMENTADAS COM Α-AMILASE EXÓGENA
Conversão alimentar por massa de ovos produzidos, foi divido o total de ra-
ção consumida pelo peso dos ovos produzidos, sendo expressa em gramas de ração
por grama de ovo (g/g). Conversão alimentar por dúzia de ovo, foi calculada pela
divisão do consumo médio de ração por doze (g/dúzia).
15
Alison Batista Vieira Silva Gouveia e outros
A massa total de ovos (g) foi calculada dividindo a massa total em quilogra-
mas pelo número total de aves de cada parcela experimental e posteriormente divi-
dido por 28 que corresponde ao total de dias de cada ciclo de produção.
Os ovos foram coletados num período de sete dias para proceder às análises
físicas. Para a determinação do peso dos ovos, estes foram mensurados individual-
mente em balança de precisão de 0,01 grama.
16
DESEMPENHO, QUALIDADE DE OVOS E PERFIL BIOQUÍMICO SÉRICO
DE POEDEIRAS SUPLEMENTADAS COM Α-AMILASE EXÓGENA
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Tabela 2 - Desempenho de poedeiras alimentadas com dietas com e sem a suplementação de ami-
lase.
Amilase
Variáveis p-valor CV1 EMP2
Com Sem
Consumo ração (g/ave/dia) 117,86 116,64 0,6745 5,01 0,9871
Conversão alimentar (kg/kg) 2,58 2,66 0,3350 8,32 0,0550
Conversão alimentar (kg/dz) 1,91 1,90 0,6703 5,00 0,0185
Massa de ovos (g) 58,68A 55,53B 0,0341 3,89 0,9072
Percentual de postura (%) 94,19 94,79 0,6923 2,68 0,9331
Viabilidade (%) 93,31 92,91 0,7781 2,57 0,9752
1
Coeficiente de variação; 2Erro médio padrão. Médias seguidas de letras distintas na coluna diferem
entre si pelo teste de Tukey (5%).
17
Alison Batista Vieira Silva Gouveia e outros
do ovo ao ser quebrado, sendo este método definido como aferidor da qualidade
interna do ovo, pois consiste na altura do albúmen corrigida para o peso do ovo
(LANA et al., 2017).
Neste estudo o peso do ovo e a unidade Haugh (UH) não foram influenciados
de forma significativa (p=0,9346) e (p=0,6716) pela utilização da enzima amilase na
ração a base de milho, conforme e apresentado na Tabela 3.
Tabela 3 - Qualidade de ovos de poedeiras alimentadas com dietas com e sem a suplementação de
amilase.
Amilase
Variáveis p-valor CV1 EMP2
Com Sem
Peso do ovo 62,02 61,89 0,9346 4,27 1,0808
Unidade Haugh 83,10 84,26 0,6716 5,53 1,8884
Gravidade específica 1,085A 1,063B 0,0411 9,36 0,0666
Peso da casca 6,10 6,06 0,7674 3,51 0,0872
Porcentagem de Casca 9,93 9,80 0,5656 3,66 0,1473
Peso da gema 15,65 15,74 0,9001 7,86 0,5040
Porcentagem de gema 25,38 25,50 0,9145 7,65 0,7947
Índice de gema 0,44A 0,41B 0,0483 5,96 0,0104
Diâmetro de gema 41,06 41,25 0,7048 1,96 0,3295
Altura de gema 18,33 17,08 0,0924 6,57 0,4750
Cor da gema 7,83 7,58 0,5556 9,21 0,2898
Peso do albúmen 40,26 40,08 0,9020 6,25 1,0253
Porcentagem de albúmen 64,68 64,68 0,9998 3,00 0,7909
Altura de albúmen 7,16 7,25 0,8583 10,93 0,3216
1
Coeficiente de variação; 2Erro médio padrão. Médias seguidas de letras distintas na coluna diferem
entre si pelo teste de Tukey (5%).
De acordo com Harder et al. (2008), este é o valor limite entre a alta e a baixa
qualidade da casca, sendo considerado o valor mínimo para que os ovos comerciais
resistam ao transporte e ao processamento. Segundo Oliveira et al. (2017), a gravi-
18
DESEMPENHO, QUALIDADE DE OVOS E PERFIL BIOQUÍMICO SÉRICO
DE POEDEIRAS SUPLEMENTADAS COM Α-AMILASE EXÓGENA
dade específica do ovo reduz à medida que reduz a espessura da casca, levando a
redução da resistência e podendo levar a quebra dos ovos, acarretando prejuízos ao
produtor, pois quanto maior for o valor da gravidade específica, melhor e a quali-
dade da casca.
Contudo, mesmo com o aumento da gravidade específica dos ovos deste es-
tudo quando as aves foram alimentadas com dietas contendo amilase, não houve
efeito significativo (p=0,7674) e (p=0,5656), sobre as variáveis peso e porcentagem
de casca de ovos de poedeiras alimentadas com dietas a base de milho com ou sem
a adição de amilase. Resultados semelhantes foram observados por Suharsono et
al. (2019) que concluíram que a inclusão das enzimas exógenas (amilase, xilanase e
protease) na alimentação de poedeiras, resultou na redução de rachaduras na casca
dos ovos.
Resultados semelhantes foram observados por Santos et al. (2017) que concluí-
ram que a inclusão do complexo enzimático composto por amilase, fitase, protease,
xilanase, β-glucanase, celulase e pectinase, não apresentou efeito significativo sobre
a qualidade de ovos, nas condições em que o experimento foi realizado, principal-
mente quando associado às dietas contendo farelo de arroz integral.
Neste estudo os índices de gema observados foram de 0,44 e 0,40, valores que
estão dentro da faixa considerada boa para a determinação da qualidade de ovos,
19
Alison Batista Vieira Silva Gouveia e outros
pois segundo Kraemer et al. (2003) esta faixa pode variar entre 0,30 e 0,50 para ovos
frescos.
Como pode ser observado neste estudo os níveis de amilase sérica de poe-
deiras não foi influenciado pela inclusão da amilase exógena. Tal efeito pode ser
observado em diversos outro estudo realizado com frangos, onde a suplementação
de amilase exógena pode proporcionar efeitos na atividade de enzimas pancreáticas
ou intestinais e na morfologia do trato intestinal. Algumas dessas respostas da adi-
ção de amilase exógena à dieta das aves resulta em alguma redução na produção de
amilase endógena (COWIESON et al., 2019).
20
DESEMPENHO, QUALIDADE DE OVOS E PERFIL BIOQUÍMICO SÉRICO
DE POEDEIRAS SUPLEMENTADAS COM Α-AMILASE EXÓGENA
Tabela 4 - Perfil bioquímico de poedeiras alimentadas com dietas com e sem a suplementação de
amilase.
Amilase
Variáveis p-valor CV1 EMP2
Com Sem
Cálcio (mg/dL) 21,98 22,15 0,8060 5,24 0,4720
Fósforo (mg/dL) 4,56 4,39 0,4586 8,71 0,1589
Proteínas Totais (g/dL) 6,00A 5,74B 0,0097 2,41 0,0577
Triglicerídeos (mg/dL) 137,00 138,00 0,8422 6,18 0,4665
Colesterol (mg/dL) 111,69 111,00 0,8872 7,45 0,3860
Amilase (U/dL) 124,80 123,00 0,5968 4,61 0,3293
1
Coeficiente de variação; 2Erro médio padrão. Médias seguidas de letras distintas na coluna diferem
entre si pelo teste de Tukey (5%).
Neste estudo pode ser observado efeito significativo (p=0,0097) sobre os teores
de proteínas totais presentes no sangue das aves suplementadas com a enzima ami-
lase. Este efeito pode ser observado devido a maior disponibilização de proteínas
devido a quebra do amido resistente exercida pela amilase. Em estudo realizado
com frangos de corte Minafra et al. (2010) verificaram o mesmo efeito com dietas su-
plementadas com amilase oriunda de Aspergillus niger HM2003, em que tiveram os
teores de proteínas totais séricas elevados em comparação ao tratamento controle.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ABREU, M. T. et al. Complexo enzimático à base de xilanase, β-glucanase e fitase
em rações para poedeiras comerciais leves em pico de produção. Boletim de Indus-
tria Animal, 75, 17-24, 2018.
21
Alison Batista Vieira Silva Gouveia e outros
SALEH, A. A. et al. Effect of feeding low energy diets with non-starch polysaccha-
rides enzymes on growth performance and some physiological indices in broilers.
Kafrelsheikh Veterinary Medical Journal, 18, 22-27, 2020.
22
DESEMPENHO, QUALIDADE DE OVOS E PERFIL BIOQUÍMICO SÉRICO
DE POEDEIRAS SUPLEMENTADAS COM Α-AMILASE EXÓGENA
SUHARSONO, H. et al. Increasing eggs protein level and eggshell integrality per-
formed by addition of xylanase, amylase, protease (Avizyme® 1502) in layers feed.
Journal of Advances in Agriculture, 10, 1623-1628, 2019.
23
RFB Editora
Home Page: www.rfbeditora.com
Email: [email protected]
WhatsApp: 91 98885-7730
CNPJ: 39.242.488/0001-07
Av. Augusto Montenegro, 4120 - Parque Verde,
Belém - PA, 66635-110