A Dignidade de Servir Bem

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Em uma revista encontramos um artigo intitulado:

“A DIGNIDADE DO SERVIÇO”

Há uma Escola que dá cursos para pessoas cujo trabalho seja


“prestação de serviço”: atendente (de qualquer setor), garçom, camareira,
etc.
A diretora desta Escola cita o caso de uma camareira que todos os dias
deve arrumar 45 quartos: descer as cortinas, tirar o pó, arrumar a cama,
etc. Esta funcionária já estava cansada de todos os dias fazer a mesma
coisa; e sempre sozinha, sem nenhuma colega de trabalho para conversar a
fim de se distrair um pouco.
Por isso, ela ficou pensando no que poderia lhe trazer ânimo para
realizar uma atividade tão mecânica, tão rotineira..... Então, ela teve uma
ideia:

“em cada quarto que eu entrar para arrumar, vou pensar: o hóspede
deste quarto pode estar doente e ter vindo a esta cidade para fazer uma
consulta, um tratamento de saúde; ou pode ser uma pessoa que esteja
cansada de uma reunião; e pensei, ainda, em outras situações. Sendo
assim, vou fazer tudo da melhor maneira possível, com todo carinho, com
todo amor; e, durante todo o tempo, vou ficar pensando que o hóspede irá
se sentir bem, ao encontrar tudo muito bem “arrumadinho”. Depois que
passei a agir desta maneira, não achei mais o meu trabalho “maçante”,
cansativo ...... Pelo contrário, sinto-me feliz fazendo algo que vai fazer
com que outra pessoa se sinta bem”.

Neste momento, me lembrei da nossa missão de vicentinos. Pode


acontecer de nos sentirmos cansados, desanimados de participar de uma
reunião, de um Encontro da ECAFO, das atividades de uma Festa
Regulamentar, etc. O mesmo pode acontecer quando temos a missão de
visitar nossos Assistidos: às vezes, uma pessoa “difícil”, complicada, que
“não quer saber de nada”...... Se este desânimo vier nos incomodar,
lembremo-nos do exemplo da camareira. E reflitamos: “todas as nossas
atividades vicentinas têm um único objetivo: “servir ao Cristo que está
presente nos Pobres”.

Estas palavras do padre Joelson Sotem nos ajudam imensamente:


“Quando vamos visitar um Pobre é como se saíssemos do nosso banco, na
Igreja, para irmos receber a Sagrada Comunhão”.
E o hino internacional da SSVP nos diz, de forma muita clara e até
emocionante,: [...] É Jesus que ali está a olhar e a sorrir [...]

Se sempre nos lembrarmos destes ensinamentos, nossa missão


nunca será cansativa, maçante...

Que o Divino Espírito Santo continue nos iluminando em nossa difícil,


mas sublime missão!.

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