STJ Revista Sumulas 2010 13 CapSumula182
STJ Revista Sumulas 2010 13 CapSumula182
STJ Revista Sumulas 2010 13 CapSumula182
182
SÚMULA N. 182
Referência:
CPC, arts. 524, II, e 545.
Precedentes:
AgRg no Ag 34.187-GO (4ª T, 28.02.1994 – DJ 11.04.1994)
AgRg no Ag 46.262-SP (6ª T, 13.06.1995 – DJ 30.10.1995)
AgRg no Ag 52.694-SP (4ª T, 13.06.1995 – DJ 21.08.1995)
AgRg no Ag 60.114-SP (5ª T, 06.02.1996 – DJ 04.03.1996)
AgRg no Ag 65.810-GO (3ª T, 29.05.1995 – DJ 07.08.1995)
AgRg no Ag 66.788-GO (4ª T, 08.08.1995 – DJ 11.09.1995)
AgRg no Ag 68.098-GO (3ª T, 26.09.1995 – DJ 23.10.1995)
AgRg no Ag 73.965-MG (4ª T, 21.11.1995 – DJ 05.02.1996)
AgRg no Ag 74.424-SP (1ª T, 25.10.1995 – DJ 04.12.1995)
AgRg no Ag 76.394-GO (2ª T, 27.09.1995 – DJ 16.10.1995)
AgRg no Ag 76.947-RJ (1ª T, 22.11.1995 – DJ 18.12.1995)
AgRg no Ag 79.241-RJ (2ª T, 04.10.1995 – DJ 23.10.1995)
AgRg no Ag 83.137-GO (4ª T, 21.11.1995 – DJ 18.12.1995)
AgRg no Ag 84.567-GO (1ª T, 20.11.1995 – DJ 05.02.1996)
AgRg no Ag 85.146-SP (5ª T, 06.11.1995 – DJ 27.11.1995)
AgRg no Ag 85.177-SP (6ª T, 20.11.1995 – DJ 12.02.1996)
AgRg no Ag 86.073-GO (3ª T, 28.11.1995 – DJ 05.02.1996)
EMENTA
ACÓRDÃO
DJ 11.04.1994
RELATÓRIO
O Sr. Ministro Antônio Torreão Braz: - Inconformados com a decisão que
negou provimento ao agravo de instrumento, sob a consideração de não haverem
infirmado os fundamentos do despacho denegatório de recurso especial, e pela
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
VOTO
O Sr. Ministro Antônio Torreão Braz (Relator): - Não há o que reformar
no despacho agravado. Basta cotejar as razões do recurso especial (fls. 195-222)
como as do agravo (fls. 04-31) para verificar que estas são mera reprodução
daquelas.
A jurisprudência do STJ é no sentido de exigir que o recorrente, ao
arrazoar o recurso, impugne os fundamentos da decisão recorrida.
Nego provimento ao agravo.
EMENTA
146
SÚMULAS - PRECEDENTES
ACÓRDÃO
DJ 30.10.1995
RELATÓRIO
VOTO
EMENTA
Agravo regimental.
Persistência das razões aduzidas no despacho agravado, que não
foram rebatidas.
Agravo improvido.
ACÓRDÃO
148
SÚMULAS - PRECEDENTES
DJ 21.08.1995
RELATÓRIO
VOTO
EMENTA
Agravo regimental. Ausência de fundamentação.
- Tem-se por desfundamentado o agravo de instrumento que se
limita a reproduzir as razões postas no recurso especial inadmitido.
- Precedentes do STJ.
- Agravo desprovido.
ACÓRDÃO
DJ 04.03.1996
RELATÓRIO
150
SÚMULAS - PRECEDENTES
VOTO
O Sr. Ministro Flaquer Scartezzini (Relator): Sr. Presidente, a ilustrada
Vice-Presidência do Segundo Tribunal de Alçada Civil de São Paulo, negou
seguimento ao recurso especial sob a seguinte fundamentação, verbis:
EMENTA
ACÓRDÃO
DJ 07.08.1995
RELATÓRIO
152
SÚMULAS - PRECEDENTES
VOTO
EMENTA
ACÓRDÃO
DJ 11.09.1995
EXPOSIÇÃO
154
SÚMULAS - PRECEDENTES
VOTO
O Sr. Ministro Sálvio de Figueiredo (Relator): Desmerece acolhida a
irresignação.
O arrazoado recursal não fere os fundamentos da decisão agravada, que,
permanecendo íntegros, dão suporte à conclusão lançada naquele julgado. Essa,
aliás, foi, mutatis mutandis, a mesma razão que conduziu ao desprovimento do
agravo.
Pelo exposto, desprovejo o recurso.
EMENTA
Agravo regimental. Repetição das razões deduzidas no agravo de
instrumento.
Hipótese em que o acerto da fundamentação do acórdão recorrido
quanto ao tema da fixação do valor da causa em embargos à execução,
não viabiliza o exame da matéria suscitada no recurso especial.
Agravo Regimental improvido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Terceira
Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e notas
taquigráficas a seguir, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental.
Votaram com o Relator os Ministros Costa Leite, Nilson Naves, Eduardo
Ribeiro e Waldemar Zveiter.
Brasília (DF), 26 de setembro de 1995 (data do julgamento).
Ministro Waldemar Zveiter, Presidente
Ministro Cláudio Santos, Relator
DJ 23.10.1995
RELATÓRIO
O Sr. Ministro Cláudio Santos: Referem-se os autos a agravo regimental
fundamentado com as mesmas razões do recurso especial e do agravo de
instrumento interposto contra a decisão de fls. 128, do seguinte teor:
156
SÚMULAS - PRECEDENTES
É o relatório.
VOTO
EMENTA
Agravo.
É dever do agravante infirmar a decisão agravada, afigurando-se
insuficiente reproduzir as razões anteriormente deduzidas no recurso
especial.
Agravo improvido.
ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas: Decide
a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, negar
provimento ao agravo regimental, na forma do relatório e notas taquigráficas
precedentes que integram o presente julgado. Votaram com o Relator os Srs.
Ministros Ruy Rosado de Aguiar e Fontes de Alencar.
Brasília (DF), 21 de novembro de 1995 (data do julgamento).
Ministro Barros Monteiro, Presidente e Relator
DJ 05.02.1996
158
SÚMULAS - PRECEDENTES
RELATÓRIO
VOTO
EMENTA
ACÓRDÃO
DJ 04.12.1995
RELATÓRIO
VOTO
160
SÚMULAS - PRECEDENTES
EMENTA
ACÓRDÃO
DJ 16.10.1995
RELATÓRIO
VOTO
162
SÚMULAS - PRECEDENTES
EMENTA
ACÓRDÃO
DJ 18.12.1995
RELATÓRIO
VOTO
164
SÚMULAS - PRECEDENTES
EMENTA
ACÓRDÃO
DJ 23.10.1995
RELATÓRIO
VOTO
166
SÚMULAS - PRECEDENTES
EMENTA
ACÓRDÃO
DJ 18.12.1995
EXPOSIÇÃO
Alega o recorrente violação dos arts. 585, II, do Código de Processo Civil; 3º
e 10, da Lei n. 8.177/1991; 1º, § 1º, da Lei n. 6.899/1981; e, 9º do Decreto-Lei n.
22.626/1933, além de discrepância com a Súmula n. 121, do Supremo Tribunal
Federal e dissídio jurisprudencial.
As peculiaridades do aresto afastam sobremodo as alegadas ofensas da lei
federal.
Inadequada é a discrepância com a Súmula n. 121, do Supremo Tribunal
Federal, porquanto, na espécie, a legislação admite a capitalização de juros.
No mais, o dissídio jurisprudencial não atende aos pressupostos formais
inseridos no art. 255, do Regimento Interno desta Corte.
Destarte, nego provimento ao presente agravo (fl. 112).
168
SÚMULAS - PRECEDENTES
VOTO
EMENTA
ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos, em que são partes as acima indicadas, decide
a Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, negar
provimento ao agravo regimental, na forma do relatório e notas taquigráficas
constantes dos autos, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Participaram do julgamento os Srs. Ministros Demócrito Reinaldo, Humberto
Gomes de Barros e Milton Luiz Pereira. Ausente, justificadamente, o Sr.
Ministro Cesar Asfor Rocha.
Custas, como de lei.
Brasília (DF), 20 de novembro de 1995 (data do julgamento).
Ministro Demócrito Reinaldo, Presidente
Ministro José de Jesus Filho, Relator
DJ 05.02.1996
RELATÓRIO
170
SÚMULAS - PRECEDENTES
VOTO
EMENTA
ACÓRDÃO
DJ 27.11.1995
RELATÓRIO
VOTO
172
SÚMULAS - PRECEDENTES
EMENTA
ACÓRDÃO
DJ 12.02.1996
RELATÓRIO
VOTO
174
SÚMULAS - PRECEDENTES
EMENTA
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Srs. Ministros da
Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e
das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, negar provimento ao agravo
regimental.
Participaram do julgamento os Srs. Ministros Waldemar Zveiter, Cláudio
Santos e Nilson Naves.
Ausente, ocasionalmente, o Sr. Ministro Costa Leite.
Brasília (DF), 28 de novembro de 1995 (data do julgamento).
Ministro Waldemar Zveiter, Presidente
Ministro Eduardo Ribeiro, Relator
DJ 05.02.1996
RELATÓRIO
O Sr. Ministro Eduardo Ribeiro: - Assim relatei e examinei o tema posto
em debate, verbis:
do Código de Processo Civil, 3º e 10, da Lei n. 8.177/1991, art. 1º, § 1º, da Lei n.
6.899/1981, 9º do DL n. 70/1966, Lei n. 4.829/1965, art. 253 do Código Comercial,
art. 4º do DL n. 22.626/1933, Súmula n. 121-STF, além de indicar dissídio de
jurisprudência. Insurgem-se contra o entendimento do aresto impugnado, no
sentido de que a cédula rural não necessita da assinatura de duas testemunhas,
de que cabível a correção monetária no curso do contrato e de que legal a
capitalização mensal de juros.
O presente agravo não merece provimento.
Correto o acórdão recorrido quando afirma que, na cédula rural pignoratícia
não é exigível a assinatura de duas testemunhas, pois se trata de um título de
crédito cambial e não de um documento público ou particular, como previsto no
item II do art. 585 da lei processual. O dissídio de jurisprudência, quanto ao tema,
não se encontra configurado, pois todos os arestos colacionados referem-se à
necessidade da assinatura de duas testemunhas nos contratos.
No que se refere à incidência da correção monetária, pacífica a jurisprudência
deste Tribunal no sentido de que cabível, no curso do contrato, desde que
pactuada. É de se ressaltar que a circunstância de a Lei n. 8.177/1991 haver extinto
os indexadores oficiais que vinham sendo utilizados não significa haja sido
abolida a correção monetária dos débitos, em hipóteses de que não cuidou.
Da mesma forma, assente o entendimento desta Casa, de que admissível a
capitalização mensal de juros no mútuo rural, nos termos do art. 5º do Decreto-
Lei n. 167/1967. A divergência, a propósito, ficou superada com o julgamento
proferido pela Segunda Seção, no Recurso Especial n. 13.098, relator o Ministro
Cláudio Santos.
Quanto a estes dois últimos temas, pela alínea c, incidente a Súmula n. 83, pois
já firmada a jurisprudência neste Tribunal.
Ante o exposto, nego provimento ao agravo.
VOTO
O Sr. Ministro Eduardo Ribeiro (Relator): - As razões do agravo
regimental devem insurgir-se contra o despacho que negou provimento ao
agravo, mostrando a erronia de suas razões de decidir. No caso, os agravantes,
além de atacarem a decisão que indeferiu o processamento do especial,
limitaram-se a repetir a fundamentação desse, não trazendo nenhum argumento
capaz de elidir a argumentação utilizada pela decisão impugnada.
Ante o exposto, nego provimento ao agravo.
176