Pascoal João Magure
Pascoal João Magure
Pascoal João Magure
Universidade Licungo
Beira
2020
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Docente:
Msc. Geraldo Cardoso Sotaria
Universidade Licungo
Beira
2020
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Índice
Introdução....................................................................................................................................4
2.4 Uma perspectiva sobre o ensino da geografia que concebe a aprendizagem significativa do
aluno.............................................................................................................................................7
Consideracoes Finais..................................................................................................................11
Referências Bibliográficas.........................................................................................................12
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Introdução
A sensibilidade de fazer a pesquisa é muito maior, visto que, a proposta metodológica para a
inserção de conteúdos locais no ensino-aprendizagem de geografia já esta sendo debatido na
esfera académica, quanto a cadeira de tema transversal-III. Constando alguns objectivos, sendo
geral de avaliar a proposta metodológica para a inserção de conteúdos locais no ensino-
aprendizagem de geografia, tendo objectivos específicos, identificar as metodologias básicas do
ensino da geografia, descrever os conteúdos locais do ensino de geografia e caracterizar as
propostas metodológicas do ensino da geografia, por fim tendo a metodologia em que irei usar o
método bibliográfico que consistirá na leitura de várias obras que vai abordar o tema em
destaque, e pesquisar na internet de modo a buscar informações diferenciado com intuito de
enriquecer o trabalho.
O trabalho pedagógico na disciplina de Geografia precisa fazer com que o estudante assuma
posições diante dos problemas enfrentados na família, no trabalho, na comunidade escolar, nas
instituições locais. É preciso que ele tenha um nível de consciência sobre as responsabilidades,
os direitos sociais, para poder provocar mudanças na sociedade. (PONTUSCHKA;
PAGANELLI; CACETE, 2009).
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Para tanto, será importante que o professor conheça o marco fundamental da história da
educação e da trajetória do ensino da Geografia nos últimos tempos e, assim, compreenda a
tensão existente nas universidades, escolas superiores responsáveis pela formação docente.
Para que o professor se torne pesquisador, devem-se seguir alguns princípios, como:
a) ter domínio do conhecimento geográfico a ser ensinado e seus caminhos teórico-
metodológicos para trabalhar a disciplina;
b) fazer uso das diferentes disciplinas para ajudar na compreensão da complexidade do mundo;
c) compreender o mundo contemporâneo e d) ter uma consistente formação científica,
pedagógica e humana.
Não basta conhecer a ciência geográfica e sua trajetória, é preciso saber ensiná-la. As
informações não podem se mostrar isoladas e descontextualizadas, pois assim, não criam sentido
para os estudantes. A problematização de questões da realidade geográfica e sua interação entre
os elementos dessa realidade e o quotidiano da vida dos estudantes são fatores imprescindíveis
na ação pedagógica do professor de Geografia.
No entanto algumas experiências mostram que é possível romper com esse modelo: “Inúmeros
experimentos de inovações no ensino básico vêm sendo feito em todo o país, e em todos os
níveis de ensino. Se tivéssemos uma “supervisão’’ de tudo o que acontece em nosso enorme país,
poderíamos ver milhares de professores que em meio ás dificuldades de seu trabalho, conseguem
inovar dia a dia.
Despertam a curiosidade, mobilizam a energia dos jovens, trazem sorrisos de descobertos,
despertam no aluno o desejo de aprender e de participar da construção do próprio conhecimento.
Eles são seres mágicos que sabem transformar grades e “libertação curriculares”. Nas escolas
que trabalhamos seguramente existe grande números de colegas professores que inventam, saem
das trilhas da rotina e criam experiências inovadoras com seus alunos. (ALMEIDA; FONSECA
JÚNIOR, 2000 p.15)”.
O processo de descoberta diante de um meio qualquer, pode aguçar a reflexão do estudante para
produzir conhecimentos que não estão nos livros didáticos. Uma das etapas importantes do
estudo do meio é o trabalho de campo. Um projecto de ensino fundamental utilizando essa
metodologia provoca uma apreensão do espaço social, físico e biológico que se dá em múltiplas
acções.
O estudo do meio através de trabalho de campo possibilita práticas de ensino com intervenção
pedagógica em cada momento, apontando as contribuições disciplinares para o conhecimento do
objeto de estudo.
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2.4 Uma perspectiva sobre o ensino da geografia que concebe a aprendizagem significativa
do aluno
Entende-se que sendo a geografia algo que se aprende e se constrói, é também parte integrante
do processo ensino e de aprendizagem do aluno.
Segundo Marcondes e Peixoto, (2012, p. 59), deve-se investigar as idéias que os alunos já trazem
para a sala de aula, adequando estratégias, ritmo de trabalho e actividades, também mediar,
reavaliando o processo de ensino e aprendizagem.
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STRAFORINI (2005)3 citado por Amorim (2009 p.56) nos esclarece: “[...] que o papel da
Educação, e dentro dessa, o do ensino de Geografia é trazer à tona as condições necessárias para
a evidenciação das contradições da sociedade a partir do espaço, para que no seu entendimento e
esclarecimento possa surgir um inconformismo e, a partir daí, uma outra possibilidade para a
condição da existência humana”.
Com essa colocação acredita-se que as perspectivas dos alunos relacionadas ao ensino da
Geografia tende a possibilitar uma aprendizagem significativa e contextualizada dos conteúdos.
O professor que actua no dia a dia em sala de aula está preocupado em dar seqüência ao trabalho
escolar sem quebra da continuidade. Nesse sentido, lança mão de instrumentos, métodos e
processos que facilitam a aprendizagem do aluno e ajudam, também, o trabalho docente sem
maiores preocupações com os fundamentos da educação. Assim, parece estranho ao teórico da
educação reunir três pedagogias de orientação epistemológica distintas. Freinet é alguém
interessado no “livre tateio experimental” dos alunos diante da realidade.
O “método natural” é sempre guiado pelo “interesse do aluno” diante da vida. O professor nessa
perspectiva é um condutor de mentes que exploram o mundo.
Antes da ciência e antes do formal há a experiência de vida das pessoas, a inserção das pessoas
num mundo injusto, desigual e desumano. Antes, porém, de apreender a aprendizagem da escola
é preciso reconhecer e utilizar a aprendizagem da vida, fazer a “leitura do mundo” antes
da “leitura da palavra”.
SAVIANI, por sua vez, pensa a educação como mediação entre o professor e o conhecimento
científico elaborado historicamente e as pessoas imaturas que precisam apropriar-se desse
conhecimento como base para sua autonomia e liberdade. Todos os pensadores indicados
percebem que a educação é processo de conscientização, de aprendizagem e de ensino, de
respeito às pessoas que precisam dominar os instrumentos culturais importantes para a redenção
e libertação das camadas populares.
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O nosso ponto de partida deverá ser o que há de mais concreto e palpável nessa relação
sociedade espaço, que é exatamente a paisagem, pois ela pode ser vista, apalpada, medida,
mapeada, etc. e, mais do que isso, pode ser investigada em seus elementos de modo a permitir o
descortiçamento do intrincado mundo das relações sócio espaciais, tanto em escala local como
regional e mundial. Para ensinar o contexto, o educador precisa conhecer o contexto. Assim, a
formação do educador, tem trajectória próxima à formação do aluno.
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Nesse processo o entendimento dos alunos sobre os aspectos geológicos, dinâmica da paisagem,
agentes endógenos e exógenos, processos erosivos, a importância da vegetação, relações de
trabalho, dinâmica territorial, lugar, estudo dos solos, entre outros foi bastante satisfatória.
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Consideracoes Finais
Findo a pesquisa que tinha como tema, proposta metodológica para a inserção de conteúdos
locais no ensino-aprendizagem de Geografia, quanto a isso é importante lembrar que o mundo
passou por inúmeras mudanças e transformações ao longo do tempo histórico e que o ritmo das
mudanças na sociedade alterou as relações entre toda a sociedade. As relações internacionais se
mundializaram e se globalizaram, o neoliberalismo se expandiu, interferindo no quotidiano da
vida das pessoas e na educação escolar. Logo, os conteúdos a serem estudados na Geografia
carecem de responder a tais transformações e serem vistos em novos prismas.
O trabalho pedagógico na disciplina de Geografia precisa fazer com que o estudante assuma
posições diante dos problemas enfrentados na família, no trabalho, na comunidade escolar, nas
instituições locais. A pesquisa apesar do professor atribuir intervenções, diante do conteúdo
discutido, a produção do conhecimento, transforma-se numa peculiaridade do aluno, sendo capaz
de assimilar vários aspectos, diante do contexto geográfico estudado. Este fator é indispensável
tornar claro e transparente para os discentes nas atividades em campo, proporcionando aos
mesmos a emancipação de seus conhecimentos.
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Referências Bibliográficas
ALVES, L.A.; LOPES, M.; SILVA, K. A Importância de se Praticar o Trabalho de Campo na
Ciência Geográfica. A MARGEM - Estudos, Uberlândia - MG, ano 1, n. 1, p. 10-9, jan./jun.
2008.
BRAUN, A.M.S. Rompendo os muros da sala de aula: o trabalho de campo como uma
linguagem no Ensino de Geografia. 2005. 161 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) –
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005.
CALLAI, Helena C. et al. O estudo do município e o ensino de história e geografia. Ijuí, Unijuí,
1988.
______. Território e sociedade. Entrevista com Milton Santos. Entrevistadores: SEABRA, O.;
CARVALHO, M.; LEITE, J. C. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2000.
FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores
Associados/ Cortez, 1989.
LACOSTE, Y. A Geografia: isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. Campinas (SP):
Papirus, 1993.