Avaliaçao III Estagio
Avaliaçao III Estagio
Avaliaçao III Estagio
2.1. Estágio supervisionado, o elo entra a teoria do saber e a prática docente. ...................... 2
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1. INTRODUÇÃO
Ao longo dos anos, tem-se buscado romper com o ensino geográfico tradicional, isto é, pautado
pelas meras práticas de transmissão e memorização de conteúdos que, inevitavelmente,
corroboram para a passividade dos estudantes da educação básica, enfraquecendo, assim, o
interesse pela disciplina. Nesse sentido, a formação ideal do docente em Geografia deve
proporcionar e ensinar práticas pedagógicas comprometidas com a aprendizagem activa na
educação, além de considerar os conhecimentos prévios de seus discentes em formação, pois
as experiências vivenciadas, as práticas e discussões realizadas ao longo da formação inicial de
professores estão directamente relacionadas com a postura e o desenvolvimento destes e suas
atuações em sala de aulas.
Portanto, este trabalho tem como objectivo analisar o papel do estágio docente na formação do
futuro professor de Geografia.
1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
1.2.Metodologia
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2. O papel do estágio docente na formação do futuro professor de Geografia
Pimenta (2001) analisa o estágio como a realização de actividades que devem ser desenvolvidas
durante o curso de formação, junto ao futuro campo de trabalho.
Por isso costuma-se denominá-lo a “parte mais prática” do curso, em contraposição às demais
disciplinas consideradas como a “parte mais teórica”. Estágio e disciplinas compõem o
currículo do curso, sendo obrigatório o cumprimento de ambos para obter-se o certificado de
conclusão (Pimenta, 2001, p. 21).
Cavalcanti (2019), destaca que uma das formas de efectivação de um ensino de Geografia
relacionado com as demandas actuais é a formação docente eficaz, capaz de uma renovação da
disciplina geográfica. Essa renovação procura substituir a transmissão do conteúdo por uma
ação que ensine a se fazer análises geográficas das situações e fenômenos.
O professor de Geografia tem como objectivo desenvolver e potencializar, em suas aulas, uma
aprendizagem ativa que dialogue com os conhecimentos da ciência geográfica, respeitando a
diversidade do espaço escolar, tomando como ponto de partida os conhecimentos prévios de
seus discentes, para que, assim, esses sujeitos possam fazer interpretações espaciais a partir de
suas vivências, correlacionando-as com os conhecimentos geográficos sistematizados.
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Nessa mediação, o saber do aluno é uma dimensão importante do seu processo de conhecimento
(processo de ensino-aprendizagem). (Cavalcanti, 1998, p. 67).
Dessa forma, a disciplina de estágio docente é de extrema relevância para a formação docente,
não só em Geografia, visto que os futuros professores poderão vivenciar e planejar práticas
pedagógicas de ensino, bem como articular a teoria e a prática, possibilitando ao docente em
formação construir o conhecimento geográfico de sua própria prática pedagógica, para uma
aprendizagem ativa de seus estudantes. Nesse contexto, “a formação do professor através do
estágio supervisionado deverá propiciar condições para que o docente em formação possa
observar, refletir e criticar a sua própria atuação.” (Sousa et al., 2016, p. 123).
É notório que a proposta do estágio docente tem como objectivo principal a formação e
preparação de futuros professores, visando o aprendizado de competências para o
desenvolvimento das suas atividades profissionais e uma contextualização do currículo no
âmbito das salas de aula, ou seja, o estágio supervisionado configura-se como principal
articulador entre teoria e prática na formação dos estudantes/futuros professores.
De acordo com Torres (2017), a formação docente deve priorizar a superação do modelo
tradicional de ensino, além de buscar propor caminhos metodológicos que dotem o futuro
docente de conhecimentos, habilidades e atitudes implícitas ao desenvolvimento de professores
reflexivos e investigativos que objetive para a Geografia um ensino geográfico significativo
que será relacionado à construção do conhecimento de seus estudantes da educação básica, onde
os conteúdos e conhecimentos trabalhados ganham relevância a partir da relação dos saberes
que esses sujeitos já possuem, partindo do comum para o complexo e científico.
A principal questão que destacamos está relacionada com a aprendizagem e o domínio dos
saberes. Portanto, ao selecionar os conteúdos, deve-se escolher abordagem metodológica com
a qual se vai trabalhar e as bases teóricas da aprendizagem do conceito. Entendemos que a
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avaliação faz parte de todo o processo e para isso supõe objetivos de aprendizagem explícitos
e, ao mesmo tempo, diz respeito aos professores e aos alunos. (Castellar &Vilhena, 2010, p. 6).
Deste modo, o ensino geográfico se torna fundamental para que os estudantes da educação
básica se reconheçam como cidadãos críticos e participativos, além de promover uma ação
social e cultural de diferentes lugares, as relações e interações entre as sociedades e a dinâmica
da natureza que ocorrem no espaço geográfico. A Geografia é muito mais do que possuir tais
informações, e estudá-las significa relacioná-las aos métodos de análise e processos de
aprendizagem (Castellar & Vilhena, 2010).
Por conseguinte, no ensino de Geografia, o objectivo é ensinar, por meio dos conteúdos, um
modo de análise e de pensar a realidade, um pensamento teórico conceitual, um raciocínio
sobre essa realidade. (Cavalcanti, 2019).
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Castellar, S. & Vilhena, J. (2010). Ensino de Geografia. 4. ed. São Paulo: Cengage Learning.
162p.
Castellar, S. &Vilhena, J. (2016). Metodologias ativas: introdução. 1 ed. São Paulo: FTD.