Manual Da Uti Neonatal

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Neonatal

UTI
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Exame Físico em Neonatologia............................................................................................................................ 01


Boletim de Apgar..............................................................................................................…………………….............. 01
Exame físico sumário...............................................................................................................…………….............. 02
Cuidados com o RN após nascimento............................................................................................................... 03
Anamnese do recém nascido..................................................................................................................….......... 05
sala de parto.....................................................................................................................…………………………........ 06
exame físico na sala de parto........................................................................................................…................... 06
Encaminhamento.................................................................................................................……………..…….......... 07
Orientações...............................................................................................................……………………………............. 07
Aspecto geral..........................................................................................................…………………..……................... 07
pele e Anexos.......................................................................................................…………….…………....................... 08
gânglios ................................................................................................................……….…….……………………..........10
mucosas................................................................................................................…………………………………............10
Cabeça e pescoço...................................................................................................………….......…………..................10
Tórax...................................................................................................................…………………………..……………......12
Abdômen..............................................................................................................………………………….………...........13
região genital....................................................................................................………….………………......................14
região Anal......................................................................................................……………………..………....................15
dorso...........................................................................................................……………………..…………………..............15
osteoarticular..................................................................................................……………....……………....................15
sistema nervoso..............................................................................................…………......…………........................16
reflexos primitivos.......................................................................................……………………................................16
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teste do olhinho…………............................................………..........................................................................18
testes de triagem neonatal…………............................................……….....................................................18
teste do coraçãozinho…………............................................………...............................................................19
teste da orelhinha…………............................................………......................................................................20
teste da linguinha…………............................................………......................................................................20
Teste do pezinho…………............................................………..........................................................................21
fenilcetonúria (pKU)…………............................................………..................................................................23
Hipotireoidismo congênito…………............................................………......................................................25
doença falciforme e outras hemoglobinopatias…………...........................................…......................26
fibrose cística ou mucoviscidose…………............................................………...........................................27
Hiperplasia adrenal congênita…………............................................………..............................................28
Deficiência de Biotinidase (DBT)………............................................………...............................................29
Avaliação do estAdo nutricional do recém -nascido e lactente………...........................................30
Relação peso X idade………............................................……….....................................................................30
Pega correta………............................................……….....................................................................……….....30
nutrição infantil e Aleitamento materno………............................................………..............................30
Causas de má pega ou sucção ineficaz…………............................................………................................31
Problema grave de nutrição………............................................……….......................................................32
Problema de nutrição ou de alimentação…………............................................………...........................32
perda de peso…………............................................………................................................................……..........32
Alimentação…………............................................……….................................................……...........................32
Tipos de aleitamento materno…………............................................………...............................................33
Banho humanizado………............................................………........................................................................35
Higienização do coto Umbilical…………............................................………...............................................35
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Estado Comportamental do Recém -Nascido…………............................................………............................................36


Nervos Cranianos………............................................………..................................................................………………….........36
Reanimação Neonatal………............................................………............................................……………..............................39
Massagem cardíaca………............................................………...........................................…………..….................................40
Medicação…………............................................………....................................................………..………………….......................41
Avaliação da dor…………............................................……….......................................…..………………..................................41
Cuidados Paliativos na uti Neonatal……............................................………...................................................................42
Princípios do cuidado Paliativo Neonatal………............................................………......................................................42
Prematuridade extrema…………............................................………......................................………....................................43
Hipoglicemia Neonatal………............................................………..........................................……………................................43
Acolhimento ao Óbito em UTI Neonatal…………............................................………........................................................43
Hiperglicemia………............................................……….......................................................……………….................…………...44
Distermias…………............................................……….........................................................…………………..………...................44
Hipotermia…………............................................……….......................................................……………….………….....................45
Cuidados para prevenção de hipotermia em RN de muito baixo peso………........................................................45
Hipertermia e febre……............................................………..................................................…………………...........................46
Síndrome do desconforto respiratório do recém nascido - doença de membrana hialina….........................46
Taquipneia transitório do recém- nascido………............................................………......................................................47
Hidrocefalia……............................................………..........................................................………………………..……..................48
Convulsão no período neonatal ……............................................………................................….........................................49
Infecção neonatal precoce……............................................……….........................................……………...............................50
Vias de transmissão das infecções ……............................................………........................................................................51
Fatores de risco para infecção hospitalar em recém nascido …………....................................................................51
Infecção congênita no Rn……............................................……….................................................…………….........................52
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Vírus da imunodeficiência humana adquirida – HIV/AIDS……............................................…...................................53


Atenção ao recém-nascido de mãe HIV+………............................................……….............................................................53
Icterícia……............................................………......................................................................…………………………………………....54
Acompanhamento Após alta hospitalar............................................................................................................................ 55
Fototerapia..................................................................................................................................................................................56
Cuidados durante o procedimento.......................................................................................................................................56
Exsanguineotransfusão...........................................................................................................................................................57
Inserção do cateter de inserção periferica (PICC)...........................................................................................................58
Normas e diretrizes assistenciais (PICC)............................................................................................................................59
Os materiais necessários para o procedimento de punção do PICC..........................................................................60
Sondagem orogástrica e nasogástrica................................................................................................................................61
Descrição do procedimento.....................................................................................................................................................62
CPAP Nasal....................................................................................................................................................................................63
CPAP Nasal II................................................................................................................................................................................64
Vacinas...........................................................................................................................................................................................65
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boletim de Apgar
EXAME FÍSICO EM
NEONATOLOGIA respiração (choro);
Frequência Cardíaca;
Cor da pele;
Apgar de 7 ou mais nos
primeiros minutos
assegura uma
tônus muscular; adaptação neonatal
Resposta reflexa. adequada.
Definições

 Período neonatal:

intervalo de tempo que vai do nascimento até


o momento em que a criança atinge 27 dias, 23
horas e 59 minutos.

 Período neonatal precoce:

intervalo de tempo que vai do nascimento até


o momento em que a criança atinge 6 dias, 23
horas e 59 minutos.

 Período neonatal tardio:

intervalo de tempo que vai do 7o dia até o


momento em que a criança atinge 27 dias, 23
horas e 59 minutos.

Idade gestacional: Pré-termo:


sem Termo:
duração da gestação medida do primeiro dia do menos do que 37 semanas completas (menos
último período normal de menstruação até o do que 259 dias completos). de 37 semanas completas até menos de 42 semanas
nascimento; expressa em dias ou semanas completas (259 a 293 dias).
completos.
Prematuro tardio:
Pós-termo:
de 34 semanas a 36 e 6/7 42 semanas completas ou mais (294 dias ou mais).

01
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MANUAL- UTI NEONATAL


Antes do início do atendimento do rN na sala
de parto, é importante já deter informações
sobre:

história gestacional;
Estatura
idade gestacional;
Eventuais intercorrências.

deve ser utilizada uma régua antropométrica


ou graduada. Evita-se fita métrica pela
possibilidade de erro. A cabeça do bebê deve
ficar na extremidade fixa, com as pernas bem

exame físico esticadas.

sumário • Estatura média do rN: 50 cm

Identificar:
Peso
malformação congênita, traumatismo obsté-
trico (hematomas, fratura de clavícula, etc),
desconfor- to respiratório, sopro cardíaco, – bebê deve estar sem roupa e em
massa abdominal (como hepatoesplenomegalia), balança previamente tarada:
fenda palatina, atresia de coa- nas, atresia de
esôfago e anomalia anorretal.
• Alto peso ou macrossômico: > 4 kg
• Peso médio do rN ao nascer: 3 – 3,5 kg
• Baixo peso ou microssômico: < 2,5 kg
temperatura:
• Muito baixo peso: < 1,5 kg e > 1 kg
• Extremo baixo peso: < 1kg

Rei dos Resumos 02


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Perímetro cefálico Deve-se administrar, de forma profilática,
vitamina K rotineiramente em todos os
– medido com fita métrica, passando pela região recém-nascidos. É necessário para previnir
mais proeminente do occipital até as bordas sangramento precoce por deficiência
supraorbitárias (ou glabela). desta vitamina (doença hemorrágica do rN).
Administra-se 1 mg por via intramuscular.
• Média: 34 – 36 cm.

Deve- se aplicar colírio oftálmico de


antibiótico em ambos os olhos, nas
primeiras hora após o nascimento, abrindo
as pálpebras com os dedos e aplicando as
gotas no ângulo interno da pálpebra
inferior. Podem ser utilizados:

Perímetro torácico –

medido com a mesma fita métrica, passando


pela linha intermamilar.

Deve ser, em média, 2 centímetros menor do


que o perímetro cefálico. – Cuidados com o RN
após nascimento

Perímetro abdominal – Capurro somático:


• É necessário identificar o recém-nascido,
pela pulseirinha e impressão do pé direito na
medido com fita métrica, logo acima do • Formato da orelha; declaração de nascido vivo e prontuário
coto umbilical. • Glândula mamária; hospitalar, juntamente com a digital da sua
• Formação do mamilo; mãe.
• Cerca de 2 centímetros menor do que o • textura da pele;
perímetro torácico. • Pregas plantares.

Rei dos Resumos 03


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O teste do coraçãozinho é realizado
após 24 horas de vida e antes da alta
Vestir o RN e mante- lo aquecido hospitalar e o teste do pezinho é
realizado após 48 horas de vida, tempo
mínimo suficiente para uma ingestão
de leite materno importante para
• tetraciclina 1%; analisar a existência de algumas
• Nitrato de prata 1%; alterações.
• iodopovidona 2,5%; ou
• Eritromicina 0,5%.

todos os RNs precisam receber a vacina


contra hepatite B, independente do peso ao
nascer. Administrado nas primeiras 12 horas
Realizar tipagem sanguínea e
de vida.
A vacina BCG também pode ser realizada na
fazer os testes da orelhinha,
maternidade. Para os bebês com peso de da linguinha, dos olhinhos, do
nascimento igual ou superior a 2 kg. coraçãozinho e do pezinho.

Rei dos Resumos 04


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Todos os recém-nascidos devem ser
Antecedentes maternos:
estimulados a iniciar a amamentação na
primeira hora de vida, exceto os bebês
cujas mães são portadoras do vírus HIV
e/ou HTLV. Nesses casos indica-se
fórmula infantil. questionar sobre uso de medicamentos,
presença de histórico de depressão/
tristeza ou violência e condição de saúde.

informações da mãe e do pai:

Identificar idade, escolaridade, ocupação e


estado civíl ajudam a levantar informações a
respeito de aspectos psicossociais da
dinâmica familiar que o recém-nascido irá
ser inserido

anamnese do recém nascido


► Antecedentes familiares:
► Doenças infectocontagiosas maternas:
Identificação recém-nascido:
Analisar a presença de modificações
/doenças genéticas, anomalias congênitas ou
identificamos ele como “RN de” seguido pelo nome da questionar, principalmente, toxoplasmose, patologias cromossômicas.
mãe. Anotações como data e hora de nascimento são citomegalovírus, HIV, HTLV, hepatite C,
importantes para avaliar a evolução desse recém- hepatite B, rubéola, sífilis e herpes.
nascido e, também, para diferenciar alterações que
podem ser consideradas fisiológicas ou patológicas a
depender do tempo de vida (Ex: icterícia neonatal).

Rei dos Resumos 05


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História gestacional:

levantar informações sobre paridade exame físico na sala de parto:


e número de gestações, se ocorreram
abortos, espontâneos ou
provocados.

Analisar a condição de adaptação do rN e


período natal e pós-natal: descartar malformações congênitas que
podem por em risco a vida do bebê.

questionar sobre parto múltiplo, se Fazer medidas antropométricas (peso,


sim, saber a ordem do nascimento. comprimento, perímetro cefálico, perímetro
Identificar o local do parto, o torácico e perímetro abdominal). Avaliar idade
profissional responsável e o nome do gestacional pelo capurro ou new ballard (nos
acompanhante. Anotar a prematuros).
apresentação da criança, se o parto
foi vaginal ou cesário e sua indicação.

sala de parto: Clampeamento do coto umbilical:

se imediato, entre 30 e 60 segundos ou entre


1 a 3 minutos.
Identificar se a gestação está ou não
sendo a termo e qual a provável iG. Amamentação na 1a hora de vida:
Anotar se a criança respirou ou chorou
ao nascer, se tinha um bom tônus
muscular e se houve eliminação de evita hipoglicemia para o rN, diminui os
mecônio, e caracterizá-lo. riscos de hemorragia materna, estimula o
contato inicial mãe-filho.
Apgar: avaliar ao primeiro e quinto
minuto. Continuar avaliando a cada 5
minutos se for necessário.

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orientações:
Estado de hidratação:
• Orientar sobre o aleitamento materno,
posição do rN no berço, cuidados com o coto
umbilical, conduta no caso de cólicas e
obstrução nasal, higiene do rN e estímulo ao
desenvolvimento, além do retorno após 1a O estado de hidratação pode ser avaliado
semana de vida.
pela umidade da mucosa oral,
temperatura e adequada diurese.
importante lembrar que o edema de
pálpebra é fisiológico nessa faixa etária.

Presença de alterações:

Necessário avaliar a presença de sinais de


desconforto

respiratório, como:
encaminhamento: Aspecto gerAL Batimento de asas nasais.
retração da fúrcula esternal.
Movimentação dos músculos intercostais.

Avaliar a atitude do rN:


ao ALCON (alojamento conjunto), Cti neonatal Semiflexão dos membros com lateralização
ou Uti neonatal, a depender de diversos da cabeça.
fatores contidos na ficha de avaliação.

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fáceis
peLe e AneXos
Cianose central.
Alterações da Fr. ► textura e umidade:
Presença de gemidos durante a
respiração.
Choro fraco.

Depende da idade gestacional. O bebê pré-


termo tem pele fina e gelatinosa; o a termo
tem pele lisa, brilhante úmida e fina; e o pós
Pode ser típica ou atípica. Típica significa termo tem pele seca e enrugada, muitas vezes
que há alguma alteração sindrômica. com descamação.

• Exemplos: síndrome de Down e síndrome de


Cornélia de Lange. ► Cor

Geralmente o recém-nascido apresenta cor


rosácea, observada mais em crianças com a
pele mais clara, é a chamada Eritrodermia
fisiológica. Acontece pela existência de maior
número de hemácias no recém-nascido.
Bebê arlequim: Palidez acentuada pode sugerir anemia e deve
ser investigada.

quando há uma linha delimitanto o hemicorpo


direito e o hemicorpo esquerdo, sendo que um
deles apresenta eritrodermia e o outro tem
coloração normal. É um achado normalmente
benigno.

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Cianose:

quando central é preocupante, estando


associada a doenças cardiorrespira-
tórias.
Mancha mongólica:
Achados fisiológicos:

— Mílium sebáceo: mancha azul-acidentada, normalmente


localizada no dorso e na região
são pontos amarelos-esbranquiçados lombossacral. Encontrado principalmente
que aparecem com frequência na base do em rN com tonalidade mais escura da pele.
nariz, queixo, pálpebras e região frontal.
Aparece como resultado da obstrução de
glândulas sebáceas por ação do estrógeno
materno. Somem em poucas semanas.

Manchas ectásicas:
Lanugem:
mais comum nas pálpebras. Ocorre
são pelos finos, eventualmente presentes Vérnix caseoso: em decorrência de dilatação capilar
próximo à área de inserção dos cabelos e superficial e desaparecem com o
no dorso. Achado mais comum em crescimento.
prematuros, desaparecendo em poucos
dias. material gorduroso e esbranquiçado,
oferece proteção e isolamento térmico
ao rN. também é mais comum bebês pré-
termos.

Rei dos Resumos 09


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Eritema tóxico:

são lesões elementares, em pápula ou Cabeça e pescoço


mácula, com causa desconhecida. É um
processo fisiológico, que regride sem
nenhuma intervenção.
► Procurar por assimetrias no
crânio que, geralmente , são
transitórias e variam de acordo
• icterícia: com a apresentação fetal na hora
do parto.

é a coloração amarelada da pele. é Palpar suturas, que são as


bastante comum entre os recém- sobreposições das bordas, são
nascidos, se ocorrer entre 48 a 120 horas comuns, principalmente no parto
de vida. Deve-se considerar preocupante normal e desaparecem em poucos
se surgir durante as primeiras 24 horas dias.
de vida.

► Ao palpar as fontanelas deve-se


gÂngLios avaliar:

mUcosAs • tensão.
• tamanho.
•Abaulamento ou depressão.
todas as cadeias ganglionares
• Pulsações.
devem ser palpadas, principalmente Observar cor, umidade e presença de
cervicais, axilares e inguinais. lesões.

Rei dos Resumos 10


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Palpando o couro cabeludo
também pode-se identificar: Olhos:

Bossa serossanguinolenta: Pálpebras geralmente edemaciadas pelo


uso do colírio nitrato de prata. Avaliar
distância entre os olhos, simetria
entre as pupilas e reatividade pupilar.
importante saber que em rN,
edema de partes moles na área de principalmente pré-termos, estrabismo
apresentação fetal, não respeita os e nistagmo horizontal transitórios
limites ósseos e sua regressão ocorre podem ser encontrados. realizar teste
nos primeiros dias pós-parto. do olhinho.

Cefalohematoma:

rompimento de um vaso subperiosteal


► Necessário avaliar a medida do
secundário ao traumatismo do parto,
perímetro cefálico (PC), no rN a
tem consistência líquida e restringe-se
termo normalmente está entre 34-36
aos limites ósseos. Demora mais a
cm. Crianças com 37 semanas ou
regredir do que a bossa.
mais, que apresentarem PC igual ou
menor que 31,5 cm no sexo feminino e
menor do que 32 cm no sexo
masculino, recebem o diagnóstico de
microcefalia.

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Ouvidos:

Pescoço:
Analizar forma, consistência e a altura
de implantação do pavilhão auricular.
Notar se há a presença de condutos
auditivos externos (exemplos: fístulas Palpar o músculo esternocleidomas-
retroauriculares e apêndices pré- toideo para verificar se há a presença
auriculares). Fazer teste da orelhinha e de torcicolo congênito.
reflexo cócleo-palpebral.

Tórax

► Forma cilíndrica. Com Pt cerca de 2 cm


menor que o PC. Assimetria é indicativo de
patologia.

► Os mamilos podem estar hipertro-


Boca fiados ao nascimento por influência do
estrógeno materno, as vezes ocorren-
do galactorréia. Deve-se contraindicar a
expressão das mamas, que pode levar à
Nariz: A analise é melhor durante o choro ou ao
mastite.
tracionar a mandíbula do rN para baixo. Deve-
se observar mucosas, avaliar a forma do
palato (normal ou em ogiva) e sua
Espirros são frequentes. Notar se
integralidade (descartar fenda palatina).
há batimento de asas
nasais ou obstrução nasal.

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Aparelho respiratório:

Percussão
A respiração é abdominal, sendo as
variações de frequência respiratória e
rítmo cardíaco comuns.

Podendo ter pausas de 5 segundos, Som timpânico, exceto no local de presença


normalmente em pré-termos. hepática.

Apneia é a parada respiratória de mais


de 20 segundos ou quando associada a
cianose e bradicardia.

ABdome
Fr média é de 40-60 irpm. Mais de 60 irpm é
considerado taquipneia, lembrando que
tiragem intercostal é anormal.

• Ausculta: presença do murmúrio


vesicular, podem ser encontrados
estertores finos e crepitantes assim inspeção:
como roncos o que é comum logo após o
nascimento.
Aparelho cardiorrespiratório:
O abdome é semigloboso, tendo o PA 2 a 3
também é auxiliado com o rN calmo. cm a menos que o PC. Abdome globoso e
distendido sugere obstrução. Abdome
Ausculta: escavado sugere hérnia diafragmática.

Sopros e arritmias podem estar


presentes ao nascimento e ter caráter
transitório, principalmente nas
primeiras 48 horas de vida.

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Sexo feminino:
Palpação:

• O tamanho dos grandes lábios depende do


É mais indicado no RN Dormindo. Realizar depósito de gordura e da iG; e o sulco entre os
tanto a superficial quanto a profunda. pequenos e grandes lábios é recoberto por
No rN normal, não há a presença de vérnix.
massas abdominais. O fígado pode ser
palpável no rN, em média de 1 a 2 cm do
rebordo costal. Os rins e o baço,
normalmente não são palpáveis.
Bolsa escrotal:

é rugosa no rN a termo. Durante a


Ausculta:
palpação verifica-se a presença dos
testículos (se não houver presentes isso
indica criptorquidia), sua sensibilidade (não
Presença de ruído hidroaéreos. quando deve ser hipersensível), sua consistência
aumentados, (firme e parenquimatosa) e o tamanho
sugerem obstrução, quando ausentes, testicular (1cm).
sugerem doença grave.

penis
região genitAL
normalmente entre 2-3 cm. A glande
normalmente não está exposta e o orifício
do prepúcio é estreito. Dentre as mudanças
Sexo masculino: tem-se a hipospádia (orifício da uretra na
face ventral) e epispádia (orifício da uretral
na face dorsal). A rafe peniana também deve
ser observada.

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• Observa-se o hímen ao afastar os
pequenos lábios. A saída de secreção
esbranquiçada ou translúcida é devido
o estrógeno materno. No 2° ou 3° dia Fratura de clavícula:
de vida pode ocorrer sangramento
vaginal.
Nesses casos sente-se uma crepitação
no local e também irá se observar dor
no rN. Costuma ter evolução benigna
região AnAL com o uso da tipóia.

Ossos:
O exame inicial é obrigatório para a
detecção de patologias anorretais e
fístulas.
Pesquisar por agenesia.

Membros:
dorso
Importante analisar a linha média de todo RN
osteoArticULAr
Observar simetria na movimentação
na busca de malformações da coluna (descartar possíveis
vertebral, e a presença de escoliose. Ainda na Mão: fraturas de parto).
observação do dorso é possível a visualização
de importantes alterações de fechamento do
tubo neural, a exemplo da espinha bífida Analisar as pregas palmares (se única, há
(mielocele ou mielomeningocele). indicativo da Síndrome de Down). Pode-se
encontrar polidactilia, sindacrilia, aracnoda-
ctilia e clinodactilia.

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Articulação coxo-femural:

reflexos primitivos
Atentar para a displasia do quadril (há
certa instabilidade da articulação ao
nascimento), é importante tratar no
período neonatal.
SUCÇÃO

Pés:
quando os lábios do rN são tocados
por um objeto, ele inicia movimentos
Observar se há presença de pés de sucção dos lábios e língua.
tortos, que podem ser tanto de origem
posicional (posição no útero – benigno)
ou congênito.
VoRACIDADE

sistemA nerVoso • Deve ser feito após 12 horas de vida


(para não ser influenciado pelo estresse quando a bochecha é tocada perto da
pós-parto). boca, o rN desloca a face e a boca para
o lado do estímulo. Evitar realizar logo
• Deve ser feito simultaneamente ao • É a busca pelos reflexos primitivos, que após amamentação.
exame físico geral. são respostas motoras involuntárias
presentes nos bebês desde o nascimento,
• Avalia postura, resposta ao manuseio até mais ou menos 6 meses.
e choro.

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Reflexo cócleo- palpebral
PREENÇÃO
A partir de estimulo sonoro emitido a
aproximadamente 30 cm da criança ela
deve piscar os olhos, em resposta. O
É quando o profissional faz uma leve estímulo deve ser realizado em ambas as
pressão com o seu dedo na palma da orelhas, devendo ser obtido, no máximo, em
mão ou abaixo dos dedos dos pés. duas a três tentativas.

Reflexo de magnus- de-Klejin ou


MARCHA do esgrimista

Em decúbito dorsal, o profissional


Acontece quando o rN é segurado em estabiliza o tórax do rN com uma mão e
posição ortostática. Em contato lateraliza a cabeça com a outra. Acontece
com a superfície, o rN estende as extensão dos membros do lado para qual a
pernas que estavam antes fletidas e face está voltada e flexão dos
quando inclinada para a frente, inicia contralaterais.
a marcha.

cutâneo- plantar Reflexo de moro


fuga à asfixia

É obtido por meio do estímulo contínuo


Decorrente por um estímulo brusco, como
na planta do pé, no sentido calcanhar-
quando em decúbito ventral, rN levanta bater palmas ou soltar os braços
artelhos. A resposta normal se manifesta
a cabeça após alguns segundos, semiestendidos do rN. Acontece extensão
com os dedos adquirindo postura de
afastando o mento da superfície, sem e abdução dos membros superiores, com a
extensão.
virar-se para algum dos lados. abertura das mãos e, em seguida, flexão e
adução dos braços, voltando a posição
original.

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testes de triagem neonatal
Reflexo de magnus- de-Klejin ou
do esgrimista
fAtores de risco

Em decúbito dorsal, o profissional Hereditários


estabiliza o tórax do rN com uma mão
e lateraliza a cabeça com a outra.
Ocorre extensão dos membros do
lado para qual a face está voltada e Catarata
flexão dos contralaterais. retinoblastoma
Glaucoma

infecções
Reflexo cócleo- palpebral
toxoplasmose
Sífilis
hiV
herpes
Inicia o estimulo sonoro emitido a rubéola
aproximadamente 30 cm da criança
ela deve piscar os olhos, em resposta. teste do oLHinHo
O estímulo deve ser realizado em
ambas as orelhas, precisamente O exame é uma forma de rastreamento de exposição a drogas
obtido, no máximo, em duas a três qualquer alteração que possa comprometer a
tentativas. transparência dos meios oculares. A luz lançada
pelo oftalmoscópio monocular direto atravessa
as camadas do globo ocular – transparentes – e Álcool
reflete a coloração dos vasos que nutrem a Cocaína
retina. Por isso, a opacificação de qualquer Crack
camada deixa o reflexo vermelho diminuído ou
ausente.

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medicações
Avaliação do monitor:

quando o rN não apresenta alterações, o


talidomida monitor mostra uma onda de traçado
Misoprostol homogêneo, com a saturação periférica
Benzodiazepínicos maior ou igual a 95%, tanto na medida dos
MSD quanto do Mi, sendo a diferença entre
ambos menor que 3%.

alterações mais comuns

Glaucoma congênito - ( Da Córnea)


Catarata congênita- ( Do Cristalino)
toxoplasmose- ( Do Vítreo pela inflamação)
retinoblastoma- (Do Vítreo pelo tumor
intraocular)

Ambos os olhos do bebê devem ser


teste do corAçãoZinHo o teste do coraçãozinho é feito a partir da
colocação do oxímetro de pulso. Os sensores
iluminados, assim, poderemos visuali- são posicionados no membro superior direito
zar o reflexo vermelho. (MSD) – pré-ductal – e em um dos membros
inferiores (Mi) – pós-ductal, sendo que as
extremidades devem ser aquecidas para uma
aferição adequada.

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Observações:
Como é feito?

Resultado for anormal, é preciso Ele é feito enquanto o bebê dorme,


realizar uma nova aferição após 1 hora. justamente para evitar algum tipo de
Caso essa alteração permaneça, realiza- incômodo. É introduzida uma delicada sonda
se o ecocardiograma nas 24 horas no conduto auditivo da criança, que vai
seguintes. produzir o estímulo sonoro e captar seu
retorno.

teste dA oreLHinHA
teste dA LingUinHA

realizado, preferencialmente, no 1 mês de vida


fatores de risco: do RN para que dificuldades relacionadas à
amamentação sejam evitadas, diminuindo a
ocorrência de desmame precoce e introdução
Asfixiados (APGAR < 6 no 5o minuto de vida) desnecessária da mamadeira.
Entre 24 e 48 horas de vida, ainda na
maternidade. história familiar de surdez congênita
infecções congênitas do grupo tOrChS
Septicemia neonatal/meningite
hemorragia intraventricular Convulsões ou
outra doença do SNC Anomalias craniofaciais
Espinha bífica
Defeitos cromossômicos

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Como é realizado? teste do peZinHo


O teste é realizado por meio da aplicação Procedimento de coleta:
do Protocolo de avaliação do frênulo
lingual com escores para bebês. Ele é
dividido nas seguintes categorias:
Luvas de procedimento:
• história clínica;
• Avaliação anatomofuncional; o profissional precisa lavar as mãos e
• Avaliação da succção não nutritiva e calçar as luvas de procedimento. Esse ato
nutritiva. deve ser repetido a cada novo atendimento.

Posição da criança:

o responsável é orientado a ficar em pé e


segurar a criança com a cabeça encostada
Técnica
em seu ombro. O calcanhar deve estar
abaixo do nível do coração.

Assepsia:
• Elevação da língua:
resteste: É realizada no calcanhar com algodão ou
gaze esterilizada, umedecida com álcool 70%.
deve-se realizar a lavagem das mãos e
O local deve ser massageado para ativar a
calçar as luvas de procedimento, após O bebê deve estar desperto e com circulação – verificar se fica com colora-
isso, os dedos indicadores são fome, para que a avaliação da sucção ção avermelhada. Sempre aguardar a
introduzidos embaixo da língua, em suas nutritiva possa ser realizada. secagem completa do álcool e nunca usar
margens laterais, para que haja
álcool iodado ou antisséptico colorido –
elevação.
podem interferir na análise da amostra.

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Punção:

As lancetas devem ser autorretrateis, Observações:


estéreis, descartáveis, com profundidade
entre 1,8 mm e 2,0 mm e largura entre 1,5
mm e 2,0 mm. A punção deve ser feita nas • O sangue deve estar distribuído de forma
laterais da região plantar do calcanhar – homogênea por todo o papel filtro, sendo a
onde há pouca possibilidade de atingir o coleta realizada apenas no verso do papel.
osso.

• O papel apenas deve ser afastado do pé do


rN quando estiver totalmente preenchido,
lembrando de nunca retornar ao local já
Coleta de sangue: preenchido para completar o círculo –
superposição de sangue interfere nos
resultados.

Depois da punção, aguarda-se até o


momento em que se forme uma gota de Os limites estabelecidos no papel filtro
sangue, ela deve ser retirar com algodão servem para estipular a quantidade de
seco ou gaze esterilizada, pois pode sangue necessária para as análises, sendo
conter fluidos teciduais que interferem que o excesso de sangue também inviabiliza
nas análises. a amostra.

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• Verificação imediata pós-coleta:

o papel filtro é levado acima da cabeça e


observado contra a luz. todos os círculos
deverão ter um aspecto translúcido e Sintomas
homogêneo na região molhada com sangue.
Observar também o lado oposto.

crianças que não iniciam o tratamento


antes do 3 meses de vida, desenvolvem
Os recém-nascidos com peso ≤
1.500g
quadro clássico de:
(muito baixo peso ou extremo baixo peso)
deverão realizar uma nova coleta em papel
filtro no período do 16o ao 28o dia de vida atraso global no desenvolvimento
para análise da hiperplasia Adrenal neuropsicomotor (DNPM),
Congênita. deficiência mental,
comportamento agitado ou padrão
autista
convulsões,
alterações eletroencefalográficas e
odor característico na urina.
Doenças:
fenilcetonúria (pKU)
O programa nacional de
triagem neonatal verifica a
É um erro inato do metabolismo com
existência de 6 doenças. padrão de herança autossômica recessiva.
Nessas crianças há acúmulo do aminoácido
Fenilalanina (FAL) no sangue e aumento da
excreção urinária de Ácido Fenilpirúvico

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Classificação

Fenilcetonúria Clássica:
Tratamento
atividade da enzima Fenilalanina hidroxilase
praticamente inexistente (<1%), com níveis de
Fenilalanina Plasmática superiores a 20 mg/dl.
baseia-se no acompanhamento médico
Fenilcetonúria leve: regular, suporte dietético, uso de
enzimas pancreáticas, suplementação de
atividade enzimática entre 1%-3%, com níveis vitaminas A, D, E, K e fisioterapia
de Fenilalanina Plasmática entre 10 mg/dl e 20 respiratória.
mg/dl.

Quando houver complicações infecciosas,


triagem: antibioticoterapia de amplo espectro
deve ser usada.

Além do esquema vacinal habitual, essas


É realizado pela análise da tripsina imunorre- Diagnóstico crianças devem receber imunização
ativa (irt). Essa análise só deve ser realizada antipneumocócica e anti-hemófilos.
em amostras de sangue colhidas até 30 dias
de vida do recém-nascido, já que após esse
período os resultados não são confiáveis para confirmação dos casos suspeitos,
como teste de triagem. analisa-se a dosagem de Cloretos no suor,
pelo chamado “teste do suor”. Em caso de
criança positiva, haverá quantidades
anormais de sal nas secreções corporais,
no pulmão e no pâncreas.

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Hipotireoidismo
congênito triagem:

avaliação dos valores de t4 e tSh no


É a incapacidade da tireoide de produzir sangue coletado.
quantidades adequadas de hormônio *Apenas 10% dos casos não são
tireoidiano, causando a redução generalizada detectáveis por até 2-6 semanas –
dos processos metabólicos. Considera-se a essas crianças são menos afetadas
mesma uma emergência pediátrica. pela doença

sintomas:
Terciária: por deficiência do hormônio
liberador de tireotrofina hipotalâmico
(trh).
hipotonia muscular, dificuldades respirató-
ria, cianose, icterícia prolongada, consti- classificação resistência periférica à ação dos
hormônios tireóideos.
pação, bradicardia, anemia, sonolência exce-
ssiva, livedo reticularis, choro rouxo, hérnia
umbilical, alargamento das fontanelas,
mixedema, sopro cardíaco, dificuldade na Primária: falha na glândula.
alimentação com deficiência no crescimento. —Disgenesia tireoidiana com ectopia (85%)
—Disormoniogênese tireoidiana: falhas na
síntese de t4 (15%)

Secundária: por deficiência do hormônio


estimulador da tireoide hipofisário (TSH).

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Diagnóstico
Hemoglobinopatias

caso o teste do pezinho gere indícios podem ter 2 origens.


de alteração, a dosagem do t4 total e
livre e do tSh deve ser feita em Mutações que afetam genes reguladores:
amostra de sangue venoso para
confirmação diagnóstica. Nos casos causam alterações no quantitativo de
de etiologia secundária ou terciária, é hemoglobina – talassemias.
indicado testes laboratoriais com
estímulo de trh.
Alterações de genes estruturais:

causa formação de moléculas de


tratamento: hemoglobina com características
bioquímicas diferentes das hemoglobinas
normais.

Conforme a reposição dos hormô-


nios tireoidianos deficitários. doença falciforme e outras
1) Levotiroxina sódica; e/ou
2) Sal sódico de isômero sintético da hemoglobinopatias
tiroxina (t4)

Doença falciforme (DF): doença genética


com padrão de herança autossômico
recessivo, refletindo em defeito na
cadeia beta da hemoglobina (hb).

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sintomas: triagem:

É feita pela análise da tripsina imunorreativa


irritabilidade, febre moderada, anemia (irt). Essa análise só deve ser realizada em
hemolítica, síndrome mão-pé (dactilite), amostras de sangue colhidas até 30 dias de
infecções e esplenomegalia. vida do recém-nascido, já que após esse
período os resultados não são confiáveis
como teste de triagem.

Sintomas

É uma doença marcada por períodos de


tratamento: remissão e exacerbação são intercalados.
Nos pulmões esse muco aumenta a
viscosidade das vias aéreas, bloqueando-as e
possibilitando a proliferação bacteriana
(pseudomonas e estafilococos), levando à
o tratamento deve ser iniciado antes do infecção crônica, lesão pulmonar e ao óbito
4 mês de vida para a prevenção de
infecções e outras complicações. As fibrose cística ou por disfunção respiratória.
principais medidas preconizadas são:
mucoviscidose
Antibioticoterapia profilática (esquema
especial de vacinação);
doença hereditária com padrão de herança
Suplementação de ácido fólico; autossômica recessiva, considerada grave.
Afeta pulmões e o pâncreas, num processo
Seguimento clínico especializado. obstrutivo causado pelo aumento da
viscosidade do muco.

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diagnóstico: Sintomas

para confirmação dos casos suspeitos,


analisa-se a dosagem de Cloretos no suor, Sexo feminino:
pelo chamado “teste do suor”. Em caso de
criança positiva, haverá quantidades virilização da genitália externa, pelo excesso de
anormais de sal nas secreções corporais, andrógenos durante a vida intra-uterina.
no pulmão e no pâncreas.

b. Sexo masculino:

normalmente, há diferenciação normal da


genitália externa na vida intrauterina.
tratamento:

c. Deficiência de mineralcorticoides (a partir


Baseia-se no acompanhamento médico da 2o semana):
regular, suporte dietético, uso de enzimas
pancreáticas, suplementação de vitaminas depleção de volume, desidratação, hipotensão,
A, D, E, K e fisioterapia respiratória. Hiperplasia adrenal hiponatremia e hiperpotassemia, podendo
Quando houver complicações infecciosas, evoluir para óbito se não tratada.
antibioticoterapia de amplo espectro congênita
deve ser usada. Além do esquema vacinal
habitual, essas crianças devem receber
imunização antipneumocócica e anti- É um conjunto de síndromes transmitidas
hemófilos. de forma autossômica recessiva. Elas
são definidas por diferentes deficiências
enzimáticas na síntese dos esteroides
adrenais.

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triagem:

Classificação:
É feita com a quantificação da 17-hidroxi-
progesterona, seguido de testes confir-
matórios no soro.
1) Deficiência profunda: atividade enzimática
< 10%*;
2) Deficiência parcial: atividade enzimática
entre 10 e 30%*;
3) Sem deficiência: atividade > 30%*.

tratamento:

sintomas:
Pacientes assintomáticos com hAC
forma não clássica não necessitam de
tratamento. Para as do sexo feminino Deficiência de clinicamente se manifesta a partir da 7o
com hipergonadismo, além de reposição
hormonal com baixas doses de Biotinidase (DBT) semana de vida, com distúrbios neurológicos
e cutâneos, como crises epilépticas,
glicocorticoide, deve haver tratamento hipotonia, microcefalia, atraso no desen-
proposto no Protocolo Clínico e volvimento neuropsicomotor, alopécia e
Diretrizes terapêuticas da Síndrome dos Doença metabólica hereditária que cursa dermatite eczematoide. Distúrbios visuais,
Ovários Policísticos e hirsutismo. com defeito no metabolismo de biotina. O auditivos, atraso motor e de linguagem
organismo é incapaz de reaproveitá- la ou também são vistos.
de usar a sua forma ligada a proteína que
vem da dieta. Essa herança é autossômica
recessiva.

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nutrição infantil e
Aleitamento materno
tratamento: Classificação:

É simples e de baixo custo. Baseia-se na


utilização de biotina em doses diárias, a POSiçãO COrrEtA
depender da subclassificação da deficiência Existem 4 posições frequentes pelas
de biotina (teste quantitativo). quais pode ser realizada a amamentação
do bebê:

AVALiAção do estAdo
nUtricionAL do recÉm-
pegA corretA
nAscido e LActente

Perguntar: Criança com boca aberta


• Lábio inferior virado para fora
Se há dificuldade da criança se alimentar, se reLAção peso X idAde • queixo encosta no peito materno
• Aréola é mais visível acima da boca do
deixou de comer (desde quando), e como é
essa alimentação? É no peito? tem outros que abaixo
alimentos? Outro tipo de leite? qual? Como é Deve ser avaliado com uso do gráfico da OMS.
preparado? qual a frequência de cada uma O peso adequado está entre as curvas +2 e -2
dessas alimentações? escores z. Abaixo da curva -2 escores z a
criança possui baixo peso e deve ser
► Observar: orientada corretamente.

• relação peso x idade


• Pega e posição da amamentação

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tratamento:
CAUSAS DE MÁ PEGA OU
SUCçãO iNEFiCAz
► Posição sentada (tradicional):

• Corpo da criança de frente para o da


mãe (barriga com barriga); ► posição inadequada, retardo do início da
• Cabeça e corpo da criança alinhados; amamentação, uso de mamadeira (em
• Cabeça e corpo da criança voltados especial nos primeiros dias após o parto),
para a mama da mãe, com nariz de papilas (mamilos) da mãe planos ou
frente para o mamilo; invertidos ou ainda falta de experiência e
• A mãe sustenta todo o corpo da orientação.
criança (e não apenas pescoço e
ombros) e a sua curvatura do cotovelo
apoia a cabeça do bebê.

► Posição de cavalinho:
► Posição invertida:

► Posição deitada: Criança sentada, com as pernas


abertas, na coxa materna.
É válido ressaltar que apesar de mais
Criança é apoiada no braço materno,
Mãe em decúbito dorsal, com criança comuns, essas não são as únicas
sendo seu ventre apoiado sobre as
sobre ela; posições existentes.
costelas da mãe e sua cabeça pelas
mãos da mesma. • Corpo da criança de frente para o
da mãe (barriga com barriga).

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LEitE MAtErNO
Problema grave de
nutrição. ► Componentes:

proteínas, gorduras, lactose, vitaminas e


ferro. Contém ácidos graxos importantes
para o crescimento do cérebro, olhos e
vasos sanguíneos do lactente que outros
►Perdimento de mais de 10% do peso ao leites não possuem.
nascer na primeira semana de vida.
É necessário ir para o hospital urgente • Seus nutrientes são absorvidos mais
e prevenir hipoglicemia e hipotermia. facilmente do que de outros leites.
• Possui toda a água necessária, mesmo em
climas quentes e secos.
• Possui anticorpos, então protege
contra infecções.

Problema de nutrição
ou de alimentação. ALimentAção
• Peso x idade abaixo de -2 escores z.
perdA de peso
► O alimento ideal para crianças de até 6
• tendência horizontal ou decrescente.
meses de idade é o leite materno. Em
• Baixo ganho de peso (menos de 600g/mês). ► É considerado normal que a criança
quantidade adequada para cada idade, ele
• recebe outros alimentos que não leite perca até 10% do seu peso ao nascer nos
fornece todos os nutrientes necessários
materno (líquidos, outros leites ou primeiros 7 dias de vida, em decorrência a
para o desenvolvimento infantil.
alimentos). eliminação de líquidos e diminuição de
• Mãe relata problema de alimentação – não edemas. Se a perda de peso for maior ou
mama bem ou mama menos de 8x ao dia. posterior a esse período, pode ser sinal
alimentação inadequada ou doença grave,

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AMAMENtAçãO

• Auxilia a relação mãe-filho. Aleitamento materno


• Beneficia a saúde materna: estimula a misto ou parcial:
involução uterina, que por sua vez diminui
o risco de hemorragias e anemia. também
diminui risco de câncer de ovário e mama. Quando a criança recebe leite materno
e outros tipos de leite. Aconselhamento
materno sobre possíveis dificuldades
na amamentação.
tiPOS DE ALEitAMENtO
MAtErNO
Aleitamento materno
complementado:
Aleitamento materno
exclusivo:
Aleitamento materno quando, além do leite materno, a
criança recebe alimentos sólidos
predominante: ou semi-sólidos.
quando a criança recebe somente leite
materno, sem nenhum outro liquido ou
sólido, com exceção de medicamentos,
suplementos minerais e vitamínicos e quando a criança recebe, além do leite
hidratação oral, em caso de patologia materno, água ou bebidas a base de
que cause desidratação. água, como sucos de frutas.

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Se o lactente for quando ela não puder ser realizada,


tem-se as formulas infantis. Como
classificado como última opção para lactentes menores
PROBLEMA DE NUtriçãO. de 2 meses de idade, recomenda-se o
uso de:

• Leite de vaca integral (em pó) –


• Por mamar menos de 8x em 24horas: 5gramas/50ml de água (5 gramas = 1
Aumentar frequência. Oferecer sempre e colher de chá) – primeiro diluir uma
durante o tempo que o lactente quiser, dia parte e depois acrescentar o
ou noite. restante da água;

• Leite de vaca fluido diluído – 2/3 de


• Por receber outros alimentos ou líquidos: leite para 1/3 de água.

reduzir a quantidade gradativamente a A água sempre deve ser filtrada e


medida que amamenta mais. Esses líquidos fervida e a mistura deve ser feita em
devem ser oferecidos em copo e não até 1 hora antes de ser administrada.
mamadeira. Por não amamentar de forma alguma:

recomendar retorno à amamentação


e fornecer orientações sobre
aleitamento

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BAnHo HUmAniZAdo
Como é realizada?
O banho humanizado é um método
de origem japonesa, utilizada no
primeiro banho do recém-nascido.
Nesse Método, o bebê é levado para
A higienização é feita inicialmente a partir da
a bacia, banheira ou balde enrolado
lavagem correta das mãos do profissional ou
em uma fralda e, apenas dentro da
familiar que irá realizar a mesma.
água, ele começa a ser descoberto.
De início, cria-se um ambiente
Depois, utiliza-se o um algodão embebido em
parecido ao útero materno e a
álcool 70% para limpar o local, realizando
retirada gradual da fralda marca a
movimentos circulares para retirar toda a
passagem da vida intrauterina
sujeira e microorganismos. Por fim, é
para a vida extrauterina.
realizada a limpeza do coto.

Esse processo diminui o estresse HigieniZAção do coto


do neonato na sua transição para
a vida pós-parto e também faz com UmBiLicAL
que o mesmo não se sinta inseguro,
por estar em um ambiente que
lembra o ventre materno. A limpeza deve ser realizada três
vezes ao dia, podendo ser feita após o
banho ou durante a troca de fraldas.
A higienização deve ser rotineira até a
cicatrização da ferida,

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ESTADO COMPORTAMENTAL Olfato (nervo I)

DO RECÉM-NASCIDO
Aproximar ao nariz do RN um cotonete
embebido em substância de odor forte
Estado 1 (sono quieto): como hortelã, menta, cravo da índia ou
alho. Observar a resposta da criança,
como movimentos de sugar, caretas,
olhos fechados, respiração regular, modificação da atividade.
sem movimentos grosseiros.

Estado 2 (sono ativo): NERVOS CRANIANOS


olhos fechados, respiração irregular,
com ou sem movimentos grosseiros.

Estado 4 (alerta ativo): Estado 6:


Estado 3 (alerta quieto):
olhos abertos, respiração irregular, outro estado; descrever (exemplo: coma)
com movimentos grosseiros, sem
olhos abertos, respiração regular, chorar.
sem movimentos grosseiros.
Estado 5 (choro):

olhos abertos ou fechados, chorando

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Motilidade facial
(nervo VII)
Visão (nervo II)

Observar o aspecto da face em repouso,


na movimentação, na amplitude e simetria
A resposta visual varia de acordo coma com os movimentos espontâneos e
a maturação da criança. Com 26 provocados.
semanas, o RN pisca em resposta a
exposição ao estímulo luminoso. Com 32
semanas, enquanto se mantém o
estímulo luminoso a criança persiste
com os olhos fechados; Sensibilidade facial e
capacidade de
nesta idade também tem a capacidade
de fixar o olhar com um estimulo visual.
mastigação (nervo V)
Com 34 semanas, aproximadamente 90%
das crianças tem a capacidade de
seguir estímulo visual.
realizar uma estimulação com picada de
agulha na região facial. A resposta
esperada é a de caretas do RN.
Pupila (nervo III) Movimentos extraoculares A intensidade da mastigação, que envolve
(nervos III, IV, VI) o masseter e o pterigóide, é dependente
da função do nervo trigêmeo e pode ser
analisada pela sucção e pela força da
O tamanho da pupila no RN pré-termo é pressão positiva quando se testa a
Observar a posição ocular, o movimento
aproximadamente 3-4 mm, um pouco sucção com o dedo.
espontâneo dos olhos e o movimento
maior que no RN a termo. A reação à luz
ocular desencadeado pelo reflexo de
se inicia por volta de 30 semanas, mas
olhos de boneca. Esta resposta já pode
não é consistente até 32-35 semanas.
ser observada desde 25 semanas de
idade gestacional.

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Audição (nervo VIII) Motilidade da língua


(nervo XII)

Avaliar a resposta a estímulos auditivos


com a criança no estado de sono quieto
ou alerta quieto, sem qualquer outro Avaliar o tamanho, simetria, a atividade
estímulo. Podem ser usados guizos, sinos em repouso e a movimentação da língua.
ou a própria voz do examinador.

Atividade do
Sucção e deglutição (nervos
esternocleidomastóideo
V, VII, IX, X, XII)
(nervo XI)

A sucção depende dos nervos cranianos V, VII A atividade deste músculo é difícil de ser
e XII, e a deglutição dos IX e X. Caso a criança A sucção e a deglutição está envolvida avaliada no RN, principalmente no pré-
esteja se alimentando extremamente bem há por grupos musculares responsáveis termo. Uma manobra útil é a de estender
pouca necessidade de se avaliar a função pela movimentação da mandíbula, da a cabeça para o lado, com a criança em
desses nervos, porém se houver dificuldade língua e da deglutição com a interrupção posição supina. A rotação passiva da
na alimentação via oral está indicada a da respiração. No RN a termo saudável, a cabeça revela a configuração e o volume
avaliação do RN. coordenação de sucção, deglutição e do músculo, e a função pode ser estimada
respiração pode levar 48 horas para se a criança tenta fletir a cabeça.
apresentar um padrão e ritmo maduro.

Rei dos Resumos 38


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MANUAL- UTI NEONATAL


Se a respiração for inadequada ou ausente,
inicia-se a ventilação com pressão positiva
com máscara e reanimador neonatal em ar
ambiente se RN com idade gestacional maior
Paladar (nervos VII, IX) ou igual a 34 semanas ou, com FiO2=0,4 se RN
com idade gestacional < 34 semanas.

A frequência da ventilação deve ser 40 – 60


ventilações por minuto, com reavaliações a
É dificilmente avaliado no exame neurológico cada 30 segundos.
neonatal; Depende da função dos nervos VII
(2/3 anteriores da língua) e IX (1/3 posterior da
língua). O RN têm capacidade de discriminar
paladares e demonstrar satisfação pela
expressão facial, frequência de sucção, ou Ventilação com pressão
alteração da frequência cardíaca.
positiva (VPP)

REANIMAÇÃO NEONATAL
Enxugá-lo e remover campos úmidos.

Primeiros passos da Colocar o RN sob calor agradável.


 Recoloca-lo e avaliar frequência cardíca
(FC) e ritmo respiratório.
reanimação:  Posicioná-lo em decúbito dorsal, com
A respiração deve ser regular tendo
pescoço em leve extensão, para manter a
expansão torácica visível. A frequência
permeabilidade das vias aéreas. Se
cardíaca deve ser maior que 100 bpm.
necessário, aspirar inicialmente a boca e
depois as narinas, lateralizando a cabeça
para um dos lados, mantendo o pescoço
em leve extensão.

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MANUAL- UTI NEONATAL

 Colocar oxímetro de pulso em mão


direita em Rn pré-termo ou pulso radial
direito em Rn a termo. Conectar cabo no
oxímetro somente após colocar o sensor
no RN.

 Se após 30 segundos, RN permanecer com


FC<100 ou não der início a respiração
espontânea regular, reavaliar técnica e
iniciar ou aumentar oferta de oxigênio de
acordo com oximetria de pulso.

 Se não houver resposta em 30 segundos,


reavaliar técnica e considerar intubação.

Massagem cardíaca
Se após 30 segundos de ventilação com
30 ventilações e 90 compressões
pressão positiva efetiva, a FC estiver abaixo
por minuto.
de 60 bpm, Iniciar massagem cardíaca. Realizar
massagem cardíaca de maneira coordenada
com a ventilação para cada três compressões
torácicas.

Rei dos Resumos 40


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MANUAL- UTI NEONATAL


Classificação da dor
Medicação
1- pouco intensa
Se depois da massagem cardíaca e VPP o
neonato permanece com FC menor que 60
bpm, considerar a administração de adre-
nalina, na concentração de 1:10.000, diluída
em soro fisiológico. -Colocação de prong nasal peça nasal
para respiração com CPAP NASAL)
Pode-se usar 1 dose de 0,5 a 1 ml/kg via -Aspiração nasal/oral/traqueal
endotraqueal. Se após adrenalina endo- -Sondagem vesical
traqueal não houver melhora da FC, deve- se -Exame de fundo de olho
checar a efetividade da técnica de venti- -Punção de calcanhar/venosa / arterial
lação e da massagem cardíaca. / lombar
-Injeção intramuscular (IM)
-Remoção de dreno torácico

Avaliação da dor 2- moderada e intensa

-Acesso venoso central (flebotomia e


No recém-nascido a avaliação da punção de intracath)
dor é difícil e subjetiva e podem -Drenagem e punção de tórax
ser observados sinais fisioló- -Enterocolite necrosante
gicos e comportamentais.

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MANUAL- UTI NEONATAL

CUIDADOS PALIATIVOS PRINCÍPIOS DO CUIDADO


NA UTI NEONATAL PALIATIVO NEONATAL

VISITAS ABERTAS
Aquecimento que melhor proporcione
a possibilidade de alta hospitalar.

 Alimentação enteral, quando possível.


Os estabelecimentos de atendimento à Se a condição clínica da criança
saúde deverão proporcionar condições permitir, preferencialmente via oral.
para a permanência em tempo integral de Mas, em alguns casos pode estar
um dos pais ou responsável, nos casos de indicada a alimentação por sonda
internação de criança ou adolescente gástrica ou gastrostomia.

 Hidratação endovenosa

CUIDADO PALIATIVO (CP)

Cuidados Paliativos Pediátricos

É importante que a equipe esteja vigilante Os profissionais de saúde devem


para que o tratamento respeite os avaliar e aliviar o sofrimento físico,
Segundo a OMS, é o cuidado ativo total
princípios bioéticos da beneficência, não- psicológico e social da criança.
do corpo, mente e espírito da criança, e
maleficência, justiça e autonomia, de envolve também dar apoio à família. Ele i
forma a proporcionar o melhor inicia quando a doença é diagnosticada,
tratamento em benefício do paciente. e continua mesmo se houver ou não
tratamento dirigido à doença.

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MANUAL- UTI NEONATAL

Prematuridade HIPOGLICEMIA NEONATAL


extrema
O recomendado é que os níveis
glicêmicos do recém-nascido sejam
mantidos entre 60-80 mg/dl; glicemia
< 23sem – em geral, não reanimar abaixo de 40 mg/dl pode estar
23 a 24sem – avaliar o desejo dos pais associado a sequelas neurológicas.
24 a 25sem – realizar reanimação e
reavaliação A glicemia de sangue total é 15-18%
>25sem – realizar reanimação e mais baixa que a glicemia plasmática.
cuidado intensivo Considera-se hipoglicemia quando a
glicemia em sangue total é menor que
40mg/dl.

Acolhimento ao
Óbito em UTI Liberar horários de visitas para os
demais familiares, inclusive irmãos

Neonatal menores.

Assegurar a permanência da família


Assegurar que os pais sejam
junto ao bebê o maior tempo possível,
comunicados tão logo quanto
estimulando contato físico (inclusive
possível, no caso de súbita
oferecer à mãe segurar o RN no colo).
Fornecer orientações clínicas piora e/ou morte do bebê
do estado e evolução do bebê,
de forma clara.

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MANUAL- UTI NEONATAL

Triagem DISTERMIAS

As distermias (hipotermia e hipertermia)


A fita reagente é aceita por sua são tem bastante importância clinica
rapidez e deve ser iniciada na 2 hora de pois podem levar a sintomas (apnéia,
vida e a seguir de 6/6horas por 48 taquicardia, taquipnéia, alterações de
horas. Nos FMD e demais casos em que perfusão), que são quadros similares a
ocorrem hiperinsulinismo, a triagem sepse e doença respiratória.
deve ser iniciada com 1 hora, depois às
2, 4, 6 horas, e a seguir a cada 6 horas.

Valores na fita abaixo de 40 mg/dl Quadro clínico


devem ser seguidos de confirmação
diagnóstica por meio de dosagem
laboratorial.
Geralmente há a perda urinária de
glicose, com diurese osmótica e risco
de desidratação; há ainda aumento da
osmolaridade plasmática, com maior
HIPERGLICEMIA risco de sangramento cerebral. Po-
dendo acintecer agravo nos episódios
de apnéia.
Hiperglicemia no período neonatal
é definida como glicemia de sangue
total superior a 125 mg/dl (145
mg/dl de glicemia plasmática).

Rei dos Resumos 44


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MANUAL- UTI NEONATAL


CUIDADOS PARA PREVENÇÃO
Classifica-se distermia como sendo
temperatura cutânea menor que
DE HIPOTERMIA EM RN DE
36,5o C (hipotermia) e maior que 37,5o
C (hipertermia). MUITO BAIXO PESO

A sala de parto deverá estar com


temperatura de 25oC e a sala de
recepção 26oC.

 Assim que a criança nascer, deve-se


envolvê-la em campo aquecido, cobri-la e
levá-la à sala de reanimação, onde será
envolta por saco plástico e gorro.

HIPOTERMIA  Manter o recém-nascido com saco


plástico e gorro durante toda a
manipulação e Fazer orifício no plástico,
retirar membro inferior para carimbar
leve: temperatura entre 36,0 e 36,4oC. e realizar a vacina e vitamina K.
A hipotermia pode ocorrer em
moderada: temperatura entre 32,0 e
decorrência da perda de calor para o
35,9o C  Pesar o bebê com o plástico e gorro (a
ambiente que está fora das condições
grave : temperatura menor que 32,0o C balança já deve estar tarada com o
ideais ou durante procedimentos
gorro)
demorados que expõem o bebê ao frio.

Rei dos Resumos 45


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MANUAL- UTI NEONATAL

HIPERTERMIA E
FEBRE SÍNDROME DO DESCONFORTO
RESPIRATÓRIO DO RECÉM- NASCIDO
- DOENÇA DE MEMBRANA HIALINA
O recém-nascido pode ter temperatura
corporal elevada por estar em um
ambiente muito aquecido, por excesso de
roupas, baixa ingestão hídrica, infecção
ou alterações nos mecanismos centrais
de controle térmico.
Paracetamol

Terapêutica:
Dose: 10-15 mg/kg/dose
Intervalo: 6-8 horas
Medicações: Via de administração: via oral
Apresentação: gotas 200 mg/ml
Dose: 10-15 mg/kg/dose
Dipirona Intervalo: 6/6 horas
Via de administração: oral ou endovenosa
Apresentação: ampola 500 mg/ml gotas
500mg/ml

Rei dos Resumos 46


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MANUAL- UTI NEONATAL

A síndrome do desconforto respi-


ratório do recém-nascido (SDR) ou TAQUIPNEIA TRANSITÓRIA
doença de membrana hialina (DMH)
acomete principalmente os recém- DO RECÉM-NASCIDO
nascidos pré-termo, sendo incomum
após 38 semanas de gestação. A doença
pode atingir até 50% dos RN com idade
gestacional entre 28 e 30 semanas.
É uma doença respiratória neonatal de
período autolimitado e de boa evolução,
acometendo principalmente recém-
nascidos a termo ou próximos ao termo.
fatores que interferem na
manifestação da doença

O quadro clínico é constituído por sinais


de insuficiência respiratória, como
taquipneia e retração subcostal e
A- Promovem diminuição: tiragem intercostal e episódios de
cianose. Ocorre em crianças mais
maduras e os quadros são normalmente
B- Promovem piora do quadro: menos graves.
retardo de crescimento intrauterino,
sofrimento fetal crônico, rotura pro-
longada de membranas e, especi-almente,
A doença é provocada por maior
o uso materno antenatal de corti-
Diabete mellitus materno, gestação múl- presença de transudato alveolar, o que
costeroide e o uso profilático ou tera-
tipla, asfixia perinatal, hidropisia fetal e acarreta distúrbio de troca gasosa em
pêutico precoce do surfactante exó-
interrupções súbitas da gestação (como nível capilar.
geno.
sangramentos do terceiro trimestre e
sofrimento fetal agudo e interrupção
iatrogênica).

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MANUAL- UTI NEONATAL

HIDROCEFALIA Pós-hemorragia peri e


intraventricular:

É uma doença de etiologia heterogênea, acomete RN pré-termo com antecedente


na qual um distúrbio na circulação do de hemorragia peri e intraventricular
líquido céfaloraquidiano (LCR) causa seu extensa.
acúmulo no sistema ventricular resul-
tando na sua dilatação progressiva.
Pós-meningite:

Em RN com passado de meningite de


qualquer etiologia (purulenta, asséptica,
fúngica). Deve ser distinguida de atrofia
cerebral.

Quadro clínico:
Congênitas:
destacam-se macrocefalia, aumento
rápido do PC e sinais de hipertensão
intracraniana, como vômitos,
divide-se em fetal e neonatal. As etiologias
irritabilidade, prostração, disjunção das
das duas são bastante semelhantes. A
suturas cranianas, aumento da
hidrocefalia fetal tende a ser mais grave e
fontanela anterior, desvio do olhar para
acompanhada em cerca de 80% das vezes
baixo.
de outras anomalias congênitas.

Rei dos Resumos 48


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MANUAL- UTI NEONATAL


Convulsão mioclônica:
Tratamento:
movimentos de velocidade rápida e
predileção pelo grupo muscular flexor.
Focal, envolve músculos flexores de
Por meio da avaliação clínica sugestiva membro superior. Multifocal, apresenta
e evidência ao exame utrassonográfico contração assíncrona de muitas par-
cerebral de aumento progressivo do tes do corpo.
tamanho dos ventrículos, a derivação
ventrículo peritoneal é o procedimento
indicado, a ser realizado tão logo as
condições clínicas permitam, na ten- Convulsão tônica:
tativa de preservar as estruturas não
lesadas.
flexão ou extensão sustentada de grupos
musculares axial ou apendicular. Focal:
postura sustentada de membros ou assi-
CONVULSÃO NO métrica de tronco e/ou pescoço. Gene-
ralizada: extensão tônica de membros supe-
PERÍODO NEONATAL riores e inferiores.

Convulsão sutil:
Convulsão clônica:
classificação das
inclui nistagmo, piscar, desvio ocular, movimentos rítmicos inicialmente de 1 a
convulsões movimento de sugar, mastigar, beijo- 3/segundo declinando progressivamente.
cas; movimentos de membros.

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Tratamento das convulsões no


período neonatal Quadro clínico:

Assegurar estabilidade das funções vitais: Representado por sinais iniciais vagos e
inespecíficos. Instabilidade térmica,
vias aéreas pérveas, oxigenação, ventilação, coloração cutânea alterada, hipoati-
estado hemodinâmico e nutricional. vidade, apneia, hepatomegalia, descon-
forto respiratório etc.
Corrigir os distúrbios decorrentes de
convulsões repetidas. Considerar a possi-
bilidade de manter níveis glicêmicos um
pouco maiores nas crianças com convul-
sões frequentes.
Fatores de risco para
aquisição perinatal

O tratamento com drogas anticonvul-


sivantes se justifica pelos efeitos
INFECÇÃO NEONATAL fisometria, febre materna periparto,
adversos das convulsões na ventilação,
circulação e metabolismo cerebral.
PRECOCE leucograma materno alterado em amni-
orrexe prolongada, infecção urinária e
outros focos de bacteremia com menos
de 48 horas de tratamento.
As infecções neonatais precoces tem apare-
cimento nas primeiras 48 horas de vida. A
transmissão acontece durante a passagem
pelo canal de parto, por corioamiotite ou
disseminação hematogênica. O quadro clínico
normalmente é multissistêmico, com ou sem
localização (pneumonia ou meningite).

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MANUAL- UTI NEONATAL

FATORES DE RISCO PARA


Tratamento: INFECÇÃO HOSPITALAR EM
RECÉM-NASCIDOS
Associação de penicilina cristalina ou
ampicilina + aminoglicosídeo (amicacina ou
gentamicina)promovem cobertura ade- Peso ao nascimento - quanto menor o
quada para as bactérias mais comuns. peso maior o risco de IH.

 Defesa imunológica diminuída - quanto


mais prematuro o recém-nascido, me-
nor é a imunidade humoral e celular.
VIAS DE TRANSMISSÃO Necessidade de procedimentos invasi-

DAS INFECÇÕES vos - quanto mais prematuro ou doente


o recém-nascido maior é a necessidade
de procedimentos invasivos, tanto os
mais simples quanto os mais complexos.

através da placenta ou por via Após o nascimento, o processo de


ascendente, nos casos de ruptura colonização continua por meio de
prematura de membrana. contato direto com mãe, pessoas da
família e do hospital; ou por contato
indireto com objetos inanimados
como termômetros, estetoscópios e
transdutores.

Rei dos Resumos 51


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MANUAL- UTI NEONATAL

INFECÇÃO CONGÊNITA
NO RN Manifestações oculares

A maior parte das crianças acome-


tidas não apresentam sintomas ao São bastante comuns nas infecções
nascer e os sinais só aparecem congênitas e podem não estar presen-
tardiamente na infância ou mesmo na tes ao nascimento, só ocorrendo tar-
idade adulta. diamente na infância ou idade adulta.

Nos recém- nascidos que apresentam


sintomas ao nascimento, o quadro
clínico é bastante variável e podem
ocorrer tanto lesões isoladas como
acometimento multissistêmico grave.
Sifilis

Mais de 50% das crianças infectadas


Recém-nascidos assintomáticos Toxoplasmose são assintomáticas ao nascimento,
com surgimento de sintomas, geral-
mente, nos primeiros 3 meses de vida.
Rubéola
A maioria é assintomática inicialmente,
embora 80-90% dos RN possam apresen-
Até dois terços dos RN podem ser tar doença neurológica e ocular tardia-
assintomáticos ao nascer mas acabam mente na vida.
desenvolvendo sequelas até os cinco
anos de idade.

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MANUAL- UTI NEONATAL

VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA
HUMANA ADQUIRIDA – HIV/AIDS

A transmissão do vírus pode acontecer Quando for necessária a realização de


durante o período da gestação, aspiração de vias aéreas do recém-
intraparto e após o parto, pelo nascido, deve-se proceder delicadamente,
aleitamento materno. Em cerca de 65% evitando traumatismo em mucosas.
dos casos a transmissão ocorre no
decorrer do trabalho de parto e no ato
do parto e nos 35% restantes a
infecção se dá ainda no ambiente
intrauterino, mais precisamente nas
últimas semanas de gestação.
Iniciar a primeira dose do AZT solução
oral, preferencialmente, ainda na sala de
parto, logo após os cuidados imediatos,
Atenção ao recém- ou nas primeiras 2 horas após o
Fatores: nascimento e etc.
nascido de mãe HIV+
uso de drogas pela mãe
sexo inseguro; não uso de preservativos.
fatores obstétricos como sangramentos De acordO com o ministério da saúde, deve-
maternos. se, limpar, com compressas macias, todo
fatores próprios do RN como prematu- sangue e secreções visíveis na superfície
ridade, baixo peso ao nascer. corporal do RN, logo após o nascimento, e
encaminhá-lo imediatamente para banho
em água corrente. É contraindicado o
primeiro banho em banheiras pediátricas.

Rei dos Resumos 53


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MANUAL- UTI NEONATAL

ICTERÍCIA
DIAGNÓSTICO

A icterícia é uma das complicações mais


decorrentes no período neonatal e é
secundária a níveis de bilirrubina indireta Bilirrubina total e frações indireta e
(BI) superiores a 1,5mg/dL ou de direta
bilirrubina direta (BD) maior que 1,5mg/dL, Hemoglobina, hematócrito, morfologia de
desde que esta represente mais que 10% hemácias, reticulócitos e esferócitos
do valor de bilirrubina total (BT). Tipagem sanguínea da mãe e RN – sistemas
ABO e Rh (antígeno D)
Clinicamente se manifesta-se como uma Coombs direto no sangue de cordão ou
coloração amarelada da pele quando os do RN
níveis sanguíneo do pigmento excedem de
5 a 7 mg/dL.

A biliverdina por sua vez, já no sistema


retículo-endotelial, sofre a ação da bili-
Esse pigmento sob ação da enzima verdina redutase e se transforma em
heme oxigenase gera uma molécula de bilirrubina nativa (IX Bilirrubina) que por
CO excretada pelos pulmões, uma sua vez se liga à albumina plasmática.
molécula de biliverdina e uma molécula
de ferro incorporada às reservas do
organismo.

Rei dos Resumos 54


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MANUAL- UTI NEONATAL

AVALIAÇÃO DA ICTERÍCIA

— o RN é classificado de acordo com o


A icterícia por hiperbilirrubinemia indireta risco, Pelo nomograma:
retrata progressão cefalocaudall.
Uma das formas de se analisar a icterícia é
através das zonas de Kramer:
Zona de alto risco: valores acima
Zona 1: icterícia apenas na face está do percentil 95
relacionada a valores de BI inferiores a
5mg/dL;
Zona de risco intermediário alto:
Zona 2: icterícia desde a cabeça até a valores entre os percentis 75 e 95.
cicatriz umbilical corresponde a valores
desde 5 até 12mg/dL.
Zona de risco intermediário baixo:
Zona 3: icterícia até os joelhos e cotovelos valores entre os percentis 40 e 75.
podem apresentar valores de 8 a 16mg/dL.
ACOMPANHAMENTO APÓS Zona de baixo risco: valores abaixo
Zona 4: icterícia em pernas e braços
corresponde a valores de 10 a18 mg/dL
ALTA HOSPITALAR do percentil 40

Todo recém-nascido na ocasião da alta


Zona 5; icterícia em planta de pés e palma precisará ter sua bilirrubina analisada
das mãos apresentam valores acima de 15 atrave de medida transcutânea ou sérica
mg/dL se o valor da avaliação transcutânea for
maior que 14 mg/dL.

Rei dos Resumos 55


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MANUAL- UTI NEONATAL

TIPOS DE HIPERBILIRRUBINEMIA
NÃO CONJUGADA

— FOTOTERAPIA:
ICTERÍCIA FISIOLÓGICA: não está associada ao
processo patológico. função hepática imatura
somada ao aumento da bilirrubina proveniente da É a principal forma de
hemólise. Inicia após 24 horas de vida. tratamento, o seu mecanismo de
ação básico é a utilização de
ICTERÍCIA DO LEITE MATERNO (TARDIA): possíveis energia luminosa na
fatores no leite materno que impedem que a transformação da bilirrubina em
conjugação da bilirrubina menor frequência de produtos mais hidrossolúveis
evacuações. Inicia no 4-8 dia..

ALEITAMENTO MATERNO ASSOCIADO À ICTERÍCIA Quanto maior a superfície


(PRECOCE): Diminuição da ingesta de leite relacionada corpórea exposta à luz, maior é a
com menos calorias consumidas pelo recém-nascido
antes de o aleitamento está bem estabelecido; cuidados durante o eficácia da fototerapia.
aumento da circulação ênterohepática.. Inicia no 2-4
dia. procedimento Portanto rns que recebam a luz na
parte anterior e posterior do
DOENÇA HEMOLÍTICA: incompatibilidade com antígeno tronco, membros e permanecem
sanguíneo causando hemólise intensa incapacidade sem fraldas recebem maior
do fígado de conjugar e excretar o excesso de irradiância espectral.
bilirrubina derivado da hemólise. Ocorre durante as Proteger os olhos com cobertura
primeiras 24 horas. radiopaca.
Verificar a temperatura corporal para
detectar hipotermia ou hipertermia.
Aumentar a oferta hídrica

Rei dos Resumos 56


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MANUAL- UTI NEONATAL

exsanguineotransfusão
INDICAÇÕES:
A exsanguineotransfusão do recém-
nascido é um procedimentomédico
pelo qual o sangue do bebê é removido
e substituído por outro, de um
Diminuir os níveis séricos de bilirrubiina e
doador compatível, para tratar
reduzir o risco de lesão cerebral.
condições clínicas determinadas.
Remover as hemácias com anticorpos
ligados a sua superfície e os anticorpos
livres circulantes.
Corrigir a anemia e melhorar a função
cardíaca nos rns hidrópicos por doença
hemolítica.

COMPLICAÇÕES:
OBJETIVO:
ZONAS: As principais complicações não
infecciosas são: A reação febril não
Seu objetivo é Realizar a troca
hemolítica associada à transfusão, ou
sanguínea do recém-nascido por
seja, febre ocasionada pela transfusão
componentes sanguíneos de grupo
do sangue. As reações transfusionais
AB/RhD compatíveis, com objetivo de
alérgicas, em outras palavras, alergia ao
remover excesso de bilirrubinas,
sangue
anticorpos maternos e hemácias fetais
com anticorpos maternos aderidos.

Rei dos Resumos 57


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MANUAL- UTI NEONATAL

inserção do cateter de Remoção do PICC:


inserção perifErica (PICC)
1-Infecciosa:
 Infecção no sítio de inserção  Flebite
infecciosa/tromboflebite  Piora clínica e
O cateter central de inserção laboratorial
periférica (PICC) é um dispositivo 2. Não infecciosa:
intravenoso que, inserido em rede Mau posicionamento do cateter  Ruptura do
venosa periférica, atinge a porção cateter  Obstrução  Flebite química  Flebite
distal da veia cava superior ou inferior, mecânica
conferindo assim características de
acesso central
CONTRAINDICAÇÕES:

Rede venosa não preservada (esclerose e


hematomas devido às punções de
repetição).
PICC  Recém-nascido (RN) edemaciado e com
policitemia (contraindicação relativa).
Implantação do PICC:
 Indicação clínica de emergência.
Âmbito de aplicação:  Administração de hemoderivados em
Administração de:  Soluções cateteres menores que 3,0 na escala

hiperosmolares ( 900 mOsm/l)  Nutrição
Pronto Socorro Infantil: sala de
French.
 Coleta de sangue.
parenteral  Solução glicosada em
concentração maior que 10%  Aminas procedimentos ou sala de emergência.   Presença de lesões ósseas ou de pele no
vasoativas  Soluções irritantes/ Pediatria: sala de procedimentos.  membro a ser cateterizado.
vesicantes  Antibioticoterapia ou infusão Berçário: na unidade do RN.  Unidade de
venosa por tempo superior a 7 dias Terapia Intensiva Neonatal: na unidade do
RN/criança.  Sala operatória do Centro
Cirúrgico.

Rei dos Resumos 58


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MANUAL- UTI NEONATAL

A pré-inserção do PICC deverá


NORMAS E DIRETRIZES seguir os seguintes passos:
ASSISTENCIAIS
Avaliação da real necessidade/ indicação
do cateter.
A equipe multiprofissional deverá reservar Monitorização de oximetria de pulso (e
um membro da criança no momento da cardíaca, em crianças cardiopatas).
admissão no setor, para possível inserção Avaliação e seleção do acesso venoso:
de PICC (preferencialmente o membro --> avaliar as condições do acesso venoso
superior esquerdo). A equipe deverá pegar periférico nos membros superiores e
uma fita adesiva dobrada ao meio, escrever inferiores ou na região cefálica e, logo em
“RESERVADO PARA PICC” e colocar em volta seguida, selecionar a veia. Segundo a
do braço da criança unindo as pontas como literatura, a primeira opção é pelas veias
uma pulseira. localizadas no hemisfério direito do corpo,
principalmente, a dos membros superiores,
em especial, a veia basílica, por ser de mais
fácil acesso, por possuir menor número de
Critérios: válvulas e oferecer menor risco de infecção

Neonatos com peso inferior a 1.500g, passar PICC e complicações em relação às veias jugular e
safena.
cateter umbilical e esperar 72 horas para --> Entretanto, o profissional deve
inserção de PICC.  considerar a veia que se apresenta mais
Neonatos com peso superior a 1.500g, avaliar a Calibre do cateter: visível, retilínea e que ele possui maior
terapia proposta para selecionar o melhor segurança em realizar o procedimento.
dispositivo. Se a terapia puder ser infundida em RN* e lactentes menores de 1 ano: Sendo assim, inicia-se pela veia de maior
acesso venoso periférico, puncionar e manter 1.2 a 2 french comprimento (que ele ache possível) e segue
72 horas. Após esse período, manter o acesso Crianças de 1 a 5 anos: pelas demais, acompanhando o corte do
venoso periférico ou, se necessário, inserir o 2,8 a 3 french cateter. O profissional poderá realizar até 6
PICC. Porém, se a proposta terapêutica Crianças maiores de 5 anos e adolescentes: punções ou mais, desde que puncione um
requerer via central, inserir o PICC 3 a 5 french único membro.
diretamente.

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A Manutenção da
permeabilidade do cateter
deverá considerar a:
Os materiais necessários para
Administração de fluídos:
o procedimento de punção são:
1. Lavar o cateter com 0,5 mL de soro
 Equipamentos de Proteção Individual
fisiológico 0,9% entre a administração de
(EPI): luvas esterilizadas, máscaras
drogas e com 5 mL após infusão de
cirúrgicas (2), gorros (2), óculos
hemocomponentes ou hemoderivados.
protetor (2) e aventais cirúrgicos
Utilizar SG 5% quando for administrado
esterilizados (2) 
anfotericina B. 
Bandeja de inserção do PICC esterilizada
2. Não infundir hemocomponentes e
(tesoura pequena reta, pinça para
hemoderivados nos cateteres menores
antissepsia (Kelly), pinça anatômica
que 3,0 fr.  Administrar drogas
pequena não dentilhada e não serrilhada,
simultaneamente, somente, quando
campo cirúrgico amplo, campo
conhecido a compatibilidade entre as
fenestrado e fendado, compressa, cuba
mesmas. 
redonda e 20 gazes). 
3. Manter a permeabilidade do fluxo
Kit do PICC com o calibre indicado 
Antisséptico alcoólico com ação PICC sanguíneo por meio de fluxo contínuo de
fluídos ou salinização.
residual (clorexidina alcoólica 0,5% ou
clorexidina aquosa) 
As complicações imediatas
Three way ou extensor multivias  durante a inserção do PICC são:
Curativo de filme transparente estéril  Flush
Gaze e compressa estéril  Arritmia cardíaca
Seringa de 10 mL  Dor  Infundir 0,5 mL de soro fisiológico 0,9%,
Frasco soro fisiológico (SF) 0,9%- 10mL Embolia Pulmonar em técnica de turbilhonamento, fazendo
(2)  Hematoma de punção uma leve pressão utilizando seringa de 10
Agulha 1,2 X 40mm (40x12)  Localização irregular do cateter mL. Realizar esse procedimento antes e
Equipo parenteral de bomba de infusão  Ruptura total do cateter após a administração de soluções, e
Foco de luz Infecção relacionada ao cateter registrar no balanço do RN/criança.
Deslocamento do cateter
Flebite
Obstrução do cateter
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Sondagem Orogástrica e
INDICAÇÃO E CONTRAINDICAÇÃO
Nasogástrica
Consiste no processo de introdução
de uma sonda apropriada através da
cavidade nasal ou oral até o INDICAÇÕES: 
estômago. Recém-nascidos com sucção débil para
administração de dieta. 
Recém-nascidos prematuros que ainda não
tem indicação de sucção. 
Recém-nascidos que exigem controle do
resíduo gástrico. 
FINALIDADE Recém-nascidos que foram submetidos à
ventilação por pressão positiva com auxílio
Administrar alimentos e medicações.  de máscara de reanimação manual (ambú)
Controlar a aceitação e absorção da para descompressão gástrica.
dieta através de mensuração do
resíduo gástrico.  CONTRAINDICAÇÕES: 
Drenar conteúdo gástrico.  Materiais e Equipamentos Necessários Atresia de esôfago. 
Descomprimir o estômago. Atresia de coanas no caso de sonda
nasogástrica.Coombs direto no sangue de
Sonda gástrica de tamanho apropriado cordão ou do RN
(do nº. 4 ao 10) conforme indicação. 
Cordão ou fio de algodão para fixação. 
Seringas de 5 ml. 
Luva de procedimento.  Estetoscópio.
Adesivos: microporoso e esparadrapo
previamente cortado. 
Cuba rim ou bandeja. 
Saco coletor (conforme indicação médica)

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Sondagem Orogástrica e
Nasogástrica
Descrição do Procedimento Descrição do Procedimento
14. Auscultar simultaneamente com
1.  Explicar previamente o procedimento
estetoscópio sobre região epigástrica
aos pais. 
para confirmar o posicionamento da sonda
2. Reunir todo o material na bandeja ou
no estômago
cuba rim 
15. Aspirar o ar injetado e fechar a sonda. 
3. Realizar a higienização das mãos (ver POP
16. Fixar o cordão sobre o adesivo
de Higienização das Mãos). 
microporoso fixado na região zigomática
4. Calçar luvas de procedimento. 
com o auxílio do esparadrapo cortado
5. Posicionar o RN em decúbito dorsal com
previamente. 
pescoço semi-flexionado. 
17. Manter a sonda aberta ou fechada
6. Mensurar a sonda: parte final do lóbulo
conforme a prescrição médica. 
da orelha até a ponta do nariz e deste
18. Colocar a data de instalação na sonda. 
até o apêndice xifóide
19. Posicionar o RN confortavelmente 
7. Realizar a marcação da sonda com
20. Recolher todo o material utilizado. 
esparadrapo no local previamente
21. Retirar as luvas. 
mensurado
22. Realizar a higienização das mãos (ver POP
8. Amarrar o cordão de algodão sobre a
de Higienização das Mãos). 
marcação de forma centralizada
23. Registrar o procedimento.
9. Fixar o adesivo microporoso sobre a OBSERVAÇÕES:
pele da região da articulação da
mandíbula (zigomática)
10.  Introduzir a sonda delicadamente pela A troca de sondas deve ser realizada às
cavidade oral ou nasal até a marcação segundas, quartas e sextas, de acordo
previamente estabelecida com a rotina da instituição.
11. Aspirar a sonda utilizando uma seringa A troca deve ser realizada
de 5 ml.  preferencialmente após o banho ou
12. Observar a presença de resíduo higienização do recém-nascido e o adesivo
gástrico, caso haja, registrar aspecto e microporoso deve ser retirado da pele de
volume e desprezar forma delicada.
13. Injetar 1 ml de ar através de movimento
único
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CPAP NASAL CUIDADOS

O CPAP nasal cria uma pressão


positiva constante nas vias aéreas, o mais importante método de prevenção de
entregando um fluxo de gás através lesões nasais durante o uso deCPAP nasal é a
de uma interface ajustada às vias adequada orientação dos profissionais de
aéreas do paciente, sendo possível saúde na avaliação e nos cuidados
utilizar essa modalidade ventilatória individualizados para cada recém-nascido
em ventiladores mecânicos com o uso submetido a esse procedimento, incluindo:
de prongs nasais. Conhecimentos dos profissionais de saúde
É aceito, como seu mecanismo de sobre o funcionamento do equipamento;
ação, que a pressão gerada pelo CPAP Observação clínica constante; Fixação
nasal mantém as vias aéreas abertas, correta do sistema de CPAP nasal.
evitando possíveis obstruções, e O tamanho da peça deve ser adequado para
reduz a resistência à passagem de ar, as narinas, de modo a preencher o espaço
além disso, também gera estabilização nasal;
da caixa torácica (que, nos RNs, Materiais e Equipamentos A peça jamais poderá ser introduzida
apresenta complacência elevada) e na completamente no nariz;
Necessários Manter a tubulação fixa à touca utilizando
manutenção da capacidade residual
funcional. velcro ou fita microporosa ou mesmo
Sistema CPAP nasal neonatal de diferentes esparadrapo;
tamanhos – 0, 1, 2, 3 e 4 (com touca, pronga e Na instalação e durante os cuidados da
traqueias);  criança, sempre verificar se há transmissão
Circuito completo para ressuscitador da pressão ao pulmão com ausculta soprosa
infantil/ventilador manual em T/Babypuff; no tórax;
Berço aquecido para cuidado intensivo neonatal;  Lembrar que o protetor de septo não evita
Frasco para selo d’água;  lesões e deve ser colocado quando houver
Umidificador aquecido;  hiperemia e não como preventivo.
Jarra para umidificador aquecido; 
Água destilada;  Equipo;
 Esparadrapo.

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CPAP NASAL
Recepção do RN
Atenção: certifique-se de:
1 Indicar CPAP bolhas nas seguintes situações: 
Bebê prematuro respirando espontaneamente Certificar-se de que o aquecedor está ligado
com menos de 32 semanas.  e aquecendo corretamente;
Qualquer RN apresentando sinais de dificuldade Colocar água destilada na jarra de
respiratória definida como:  aquecimento e umidificação, até o limite
1. O oxigênio precisa de mais de 21% de para indicado;
manter a saturaçã Aspirar a oro e a nasofaringe de acordo com

2. o de oxigênio adequada ( 90%)  Aumento do a necessidade do RN;
Colocar a touca gentilmente sem virar a
trabalho respiratório definido como a
presença de taquipneia, retrações cabeça.
subesternais e/ou supraesternais moderadas, Colocar a pronga com a curvatura para
grunhidos e/ou Batimento de Asa de Nariz (BAN); baixo, caso seja curva, e dentro da cavidade
3. Apneias, crises de bradicardia e/ou cianose. nasal;
Ajustar os dois lados do circuito de tubos à
face e à cabeça do RN, mantendo a cânula
nasal afastada do septo nasal;
Em caso de dessaturação inferior Ligar o fluxo entre 5-8 L/minuto, podendo
Escolher o tamanho chegar a 12 L/min em bebês maiores, mas
a 85% ou a frequência cardíaca cair
apropriado do kit de CPAP nasal nunca excedendo esse valor;
abaixo de 100 bpm - enquanto Ofertar a quantidade de oxigênio menor
de acordo com o peso do RN possível para manter a SatO2 dentro dos
estimula o bebê e aumenta o FiO2:
limites estabelecidos (91 a 95%);
1. 1Avaliar se o CPAP está borbulhando ou Verificar periodicamente a adaptação da
não, Se o CPAP não estiver borbulhando, pronga às narinas, a permeabilidade das vias
há vazamento no sistema., Existe um aéreas superiores, a posição do pescoço,
movimento no peito? Forneça aspecto das asas e do septo nasal quanto à
estimulação tátil, reajuste os pinos presença de isquemia. É importante que a
para fazer o CPAP borbulhar ou minimize pronga não encoste no septo nasal e nem
os vazamentos fechando a boca. fique com muita mobilidade. O atrito pode
2. Se o bebê não responder ao item acima, causar lesões graves;
remover a interface nasal e iniciar a Esvaziar periodicamente a água condensada
Ventilação com Pressão Positiva (VPP) no circuito;
com Dispositivo de Bolsa-Válvula- Monitorizar os SSVV;
Máscara (AMBU).
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vacinas
BCG 6 MESES:
BCG: ID / 0,05 OU 0,1 ML PENTAVALENTE: 0,5 ML / IM
HEPATITE B: IM / 0,5 ML POLIOMELITE: VIP 0,5 ML/ IM
VITAMINA K (NÃO É VACINA, MAS TOMA 3 DOSE DE AMBAS
AO NASCER.
9 MESES:
FEBRE AMARELA: 0,5 ML / SC
2 MESES:
PENTAVALENTE: 0,5 ML / IM
POLIOMELITE: VIP 0,5 ML/ IM
ROTAVÍRUS: 1,5 ML / ORAL 1 ANO:
PNEUMOCOCICA: 0,5 ML / IM TRIPLICE VIRAL: 0,5 ML /SC
1 DOSE DE TODAS. MENINGOCOCICA REFORÇO: 0,5 ML / IM
PNEUMOCOCICA 10 REFORÇO: 0,5 ML / IM
3 MESES:
MENINGOCOCICA: 0,5 ML / IM
1 DOSE
9 ANOS:
HPV: 1 ANO E 3 MESES:
MENINAS: 9 A 14 ANOS / 0,5 ML / IM TETRA VIRAL: 0,5 ML / SC
MENINOS: 11 A 14 ANOS / 0,5 ML / IM HEPATITE A: 0,5 ML / IM
4 MESES:
VOP: 2 GOTAS / ORAL
PENTAVALENTE: 0,5 ML / IM DTP: 0,5 ML / IM
POLIOMELITE: VIP 0,5 ML/ IM
ROTAVÍRUS: 1,5 ML / ORAL 4 ANOS:
PNEUMOCOCICA: 0,5 ML / IM
2 DOSE DE TODAS. FEBRE AMARELA REFORÇO: 0,5 ML / SC
5 MESES: DTP E VOP: 2 REFORÇO
VARICELA: 0,5 ML / SC
MENINGOCOCICA: 0,5 ML / IM
2 DOSE

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REFERÊNCIAS

AMORIM, Rebeca P. , OLIVEIRA, Juliana S. , MACHADO, Anna L. M. , CHADY, Júlia N. C. , MOTA, Amanda
M. Manual de Habilidades Profissionais: Atenção a saúde do recém nascido- Neonatologia.
EDUEPA, Belém, CDD 22. Ed. 618.9201. P.116, 2019.

MANUAL DE NEONATOLOGIA. Edisciplinas, 2022. Disponível em:


https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3905402/mod_resource/content/1/manual_de_ne
onatologia.pdf. Acesso em: 4 out, 2022.

NETTINA, S.M. e Cols. Prática de enfermagem. 6ª ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1998.

TAMEZ, R.N.E.; SILVA, M.J.P. Enfermagem na UTI neonatal. Assistência ao recém nascido de
alto risco. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 2006.

Cuidados com o CPAP nasal. Portal de Boas Práticas Fiocruz. Ministério da Saúde. 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Eixo: Atenção ao Recém-nascido

AMIB; SBPT. Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica. 2013.

Calendário de vacinas do ministério da saúde 2022

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