Mic, Ispne (0) - 073405 - 073622
Mic, Ispne (0) - 073405 - 073622
Mic, Ispne (0) - 073405 - 073622
Objectivos:
Comunicar os estudantes que se integram pela primeira vez na Universidade, uma
gama de conhecimentos para poderem corresponder as tarefas que lhe são
acometidas ao longo da sua formação;
Identificar as principais diferenças entre os métodos de ensino superior e os de
ensino secundários;
Fornecer aos estudantes os conhecimentos teóricos fundamentais em metodologias
de pesquisa científica;
Elaborar de modo sistemático e com rigor metodológico, um projecto de pesquisa
na sua área de investigação (Curso);
Inculcar aos futuros-investigadores, o espírito e o gosto de busca de novos
conhecimentos, condição sine quanon, de crescimento científico, bem como muni-
los de técnicas de recolha de dados;
Transmitir noções da estrutura de um projecto de investigação e de uma
monografia, bem como, capacita-los na sua elaboração;
1. Introdução
O estudante que ingressa pela primeira vez no ensino superior, inicia uma nova etapa da
sua formação, pois que o mesmo dar-se á conta de que se encontra diante de algumas
exigências específicas para a continuidade da sua vida estudantil. Ele colocará numa nova
situação e deverá tomar medidas apropriadas para enfrentá-la. É de facto, um processo.
Pois que, não é fácil supera-lo de um dia para outro.
Neste contexto, pesquisa científica é o procedimento racional e sistemático que tem como
objectivo encontrar respostas dos problemas propostos pelo investigador. Ela é necessária e
não há respostas para um determinado problema ou quando as respostas existentes estão
dispersas.
De certeza, este processo não ocorre no vazio. É necessário uma fonte bibliográfica já
investigativa por alguém. Por esta razão, como primeira via, o estudante deve começar a
formação da sua biblioteca pessoal, adquirindo paulatinamente e de um modo sistemático,
os seus livros fundamentais para o desenvolvimento dos seus estudos.
Outrossim, o estudante precisa munir-se de textos básicos de sua área específica, tais
como: dicionário, algumas revistas especializadas, obras da sua especialidade (área de
formação). Na medida que o curso for avançando, deve adquirindo os textos monográficos
e especializados no curso para lhe servirem de comparação na elaboração da sua
monografia.
As obras de referência geral, os textos clássicos esgotados, são encontradas nas bibliotecas
das universidades, das várias faculdades ou de outras instituições. Para além das
bibliotecas físicas tradicionais, com evolução da informática, dispomos hoje de bibliotecas
virtuais, poderosos centros de informações bibliográficas, acessíveis através da internet.
Essas bibliotecas devem ser devidamente exploradas pelo estudante.
A Assimilação desses elementos é feita através do ensino em classe propriamente dito, nas
aulas, mas é garantida pelo estudo pessoal de cada estudante. E é por isso, que ele precisa
dispor dos devidos instrumentos de trabalho que são fundamentalmente bibliográficos.
3.2. A tomada de apontamentos
A tomada de apontamentos constitui um dos actos importantes da aula. É ela que fornece o
documento de base que permite ao estudante a assimilação ulterior.
Quando existe um texto reproduzido e que os mesmos sejam distribuídos de antemão, deve
ser lido antes da aula, permitindo assim o estudante ser capaz de fornecer suas inquietações
e também limitar-se a apontar as notas complementares. Mas quando não existir tal
material, a tomada de apontamentos com exactidão determinará a eficácia de busca do
novo conhecimento, por isso as notas devem ser bem ordenadas, fazendo-as com maior
precisão possível. Não podem constituir uma estenografia, mas frases curtas e
permanecendo consistente.
Uma vez documentada a matéria abordada em aula, devem ser igualmente documentados
os elementos complementares à essa matéria e que são levantados mediante a pesquisa
feita sobre este material de base. É que muitos esclarecimentos só se encontram através
desses estudos pessoais extra - classe.
Com efeito, ao tomar notas durante uma exposição, muitas ideias acabam ficando trocadas,
é preciso reconstrui-las. O contexto ajudará tanto mais que oque importa reter não é o texto
da exposição do professor, mas as ideias principais.
Para tomar notas de uma aula, uma palestra, debate, não é preciso gravar a exposição nem
taquigrafas o discurso feito, palavra por palavra. Não há necessidade de registrar o texto
integral da fala, pois tal tarefa alem de difícil tecnicamente atrapalha a concentração do
ouvinte para pensar no que está sendo dito.
3.2.3. Resumos
Constituem na escolha cuidadosa das principais ideias de autor ou de uma obra que o
estudante/leitor queira registar. O acto de resumir o texto exige muita atenção e fidelidade
aos pensamentos do autor. Um resumo não composto por críticas, nem comentários que se
oponham às ideias originais apresentadas.
3.2.4. Resenha
É um resumo crítico, onde o estudante acrescenta as suas opiniões pessoais sobre o texto,
partindo de uma análise das ideias que realmente se encontram no texto.
O estudo e as outras ocupações podem ser conciliados. Ninguém precisa renunciar a vida
para ser bom estudante. Cabe a cada um optar e estabelecer a sua escala de prioridades, isto
é, fazer uma gestão racional do seu tempo, dedicando cada tarefa o tempo que ela merece.
3.3.1.Tempo de estudo
Se compararmos o rendimento de duas pessoas com capacidade intelectual semelhantes
veremos que vai mais longe aquela que dedica mais horas ao estudo. Acontece até que
muitos estudantes de ritmo lento (tipo tartaruga) chegam a superar colegas rápidos porque
começam mais cedo e são mais regulares.
Claro que, não basta gastar muitas horas em frente dos livros e dos cadernais. Devem
investir-se no estudo as horas mais rentáveis e fazer pausa sempre que é necessário.
Igualmente importante é cuidar do local de trabalho. Apenas um sítio calmo, arrumado e
confortável permite a concertação e o melhor aproveitamento do tempo dedicado aos
estudos.
As Investigações indicam, que a maioria das pessoas atinge o seu ponto alto de atenção e
assimilação por volta do meio-dia. O fim da tarde parece igualmente eficaz. Convém
sublinhar que cada pessoa tem seus ritmos biológicos e intelectuais próprios, muitos
factores entram em jogo (temperamento, hábitos individuais e condições exteriores. Assim,
compete ao estudante observar-se e descobrir as suas horas mais rentáveis, as horas que se
sente com mais energia e capacidade de assimilação, que devem ser aproveitada para
atacar em força o trabalho difícil.
Nos curtos períodos de intervalo, o estudante pode levantar-se, passear um pouco ou fazer
alguns exercícios físicos. São de evitar todas as actividades que distraiam ou
desmobilizem, como ver televisão. Durante o tempo de estudo, mesmo nos pequenos
intervalos, a televisão deve merecer «cartão vermelho».
4. Noções de Leitura
Segundo o Dicionário Online da Língua Portuguesa: Ler significa, conhecer, interpretar,
decifrar. Ou seja, a leitura é acção de ler algo.
A maior parte dos conhecimentos são obtidos através da leitura, que possibilita não só
ampliação, como também o aprofundamento do saber em determinado campo cultural ou
científico.
O saber ler constitui a porta de entrada dos conhecimentos, sobretudo científicos. Por isso é
que João Álvaro (s/d, p. 34, apud KAPITIYA, 2008: 33) salienta o seguinte. “quem não
sabe ler, não saberá resumir, não saberá tomar apontamentos e, finalmente, não saberá
estudar”. É preciso dedicação e empenho, exige reservar tempo suficiente. É um esforço
único e exclusivamente pessoal.
Feito isto, vale dizer que o importante não é ler todo o livro que lhe aparece, mas ler livros
com informações básicas e específicas. É também importante ler com finalidades e
objectivos definidos. Segundo KAPITIYA (2008, p. 35), “O bom leitor não é aquele que só
é bom na hora da leitura... é constantemente bom leitor. Não lê mas sabe ler”. É preciso
formar-se como homem capaz de dar respostas aos desafios do dia-a-dia e isto passa pela
leitura constante.
Dizer ainda que, como uma ideia-mestra não se apresenta desprovida de outras, que
revelam pormenores importantes, então observa-se que nas proximidades da ideia principal
aparecem argumentos que a justificam, analogias que a esclarecem, exemplos que a
elucidam e factos aos quais ela se aplica. É por esse motivo, que o bom leitor utiliza o
recurso de sublinhar, de assinalar com traços verticais às margens, de utilizar cores e
marcas diferentes para cada parte importante do todo. Algumas noções básicas da arte de
sublinhar podem ser sintetizadas:
a) Nunca assinalar nada na primeira leitura, cuja finalidade é apenas organizar o
texto na mente, de forma hierarquizada, para depois destacar o mais importante;
b) Sublinhar apenas as ideias principais e os detalhes importantes, usando dois traços
para as palavras-chave e um para os pormenores mais significativos, a fim de destacar as
primeiras;
c) Quando aparecem passagens que se configuram como um todo relevante para a
ideia desenvolvida no texto, elas devem ser inteiramente assinaladas com uma linha
vertical, à margem. Da mesma forma, passagens que despertam dúvidas, que colidem com
o tema exposto e as proposições que o apoiam devem ser assinaladas com um ponto de
interrogação, pois constituem material-base para a leitura explicativa, onde sua veracidade
será testada, interpretada e confrontada com outros textos;
d) Cada parágrafo deve ser reconstituído a partir das palavras sublinhadas, e sua
leitura tem de apresentar a continuidade e a plenitude de um texto de telegrama, com
sentido fluente e concatenado;
e) Cada palavra não compreendida deve ser entendida mediante consulta a
dicionários e, se necessário, seu sentido anotado no espaço intermediário, para facilitar a
leitura. O ideal, entretanto, é que seu significado seja compreendido e a palavra adida ao
vocabulário de quem lê. Também é aconselhável que a leitura não seja interrompida diante
da dúvida a uma palavra. Assim, durante a primeira leitura deve-se anotar os termos e,
antes da segunda, consultar a fonte que esclarecerá o sentido deles. Nunca é demais repetir
que, a leitura é um dos meios para ampliar o vocabulário.
Diferente do esquema, o resumo forma parágrafos com sentido completo: não indica
apenas os tópicos, mas condensa sua apresentação. Por último, o resumo facilita o trabalho
de captar, analisar, relacionar, fixar e integrar aquilo que se está estudando, e serve para
expor o assunto, inclusive em uma prova.
c) Selectiva - leitura que visa à selecção das informações mais importantes relacionadas
com o problema em questão. A determinação prévia dos distintos propósitos específicos é
importante para esta fase, que se constitui no último passo de localização do material para
exame e no primeiro de uma leitura mais séria e profunda. A selecção consiste na
eliminação do supérfluxo e concentração em informações verdadeiramente pertinentes ao
nosso problema;
Assim sendo, do ponto de vista dos aspectos formais, o livro contém dois tipos de capa,
nomeadamente a capa ant´r-rosto e a capa de rosto. Neste contexto, a capa anterrosto é a
primeira página de uma publicação ou livro que mostra apenas o título da obra… antecede
a página de rosto … chama-se também ante portada, ou falso – rosto. Enquanto, a página
de rosto permite a identificação: nome do autor, título da obra, número da edição, nome da
editora, local e data da publicação.
a) Física: são bibliotecas públicas frequentadas pelo público em geral, sem especificar
grupo, onde se pode encontrar livros, monografias, seriados, separatas, etc. sem importar a
especialização. As bibliotecas escolares são aquelas que existem nas escolas, quer sejam de
nível básico, médio ou superior e servem os estudantes.
b) Bibliotecas virtuais: também podem ser consideradas públicas ou escolares,
compreendem as videocassetes, internet, etc. são virtuais porque seus eventos uma vez
projectados através de monitores ou ecrãs, ou ainda pela rádio difusão e que são estudados,
mas não palpáveis.
1
As publicações periódicas, tal como a palavra indica, são aquelas que tem uma certa periodicidade.
Exemplo, revistas, jornais, etc. a periodicidade pode ser anual, semestral, trimestral, bimensal, mensal,
quinzenal, bissemanal, etc. Enquanto, as publicações não periódicas são consideradas todas as que não
têm periodicidade, como: livros, monografias, etc.
instituição ou individuo. Pode ser também, o conjunto de documentos constituídos por uma
pessoa física moral, ou por uma entidade pública ou privada, resultante da sua actividade e
conservados com vista a uma utilização futura.
Museu: a palavra museu vem do grego, significando «templo das musas», antigamente
designava o local destinado ao estudo das artes e das ciências. Desta feita, museu é uma
instituição permanente sem fins lucrativos ao serviço da sociedade, aberta ao público e que
promove pesquisas relativas aos testemunhos materiais do homem e do seu ambiente,
adquire-os, comunica-os e expõe-nos para estudo, educação e prazer.
CAPITULO II
MÉTODO CIENTÍFICO
A palavra Método vem do grego methodós, é composto de metá (através de, por meio de) e
de hodós (via, caminho). Para você entender o significado da palavra em seu sentido
etimológico, imagina a escala de uma montanha que oferece muitas dificuldades na sua
subida, antes de subir certamente, será necessário estudar a montanha para ter certeza do
melhor caminho a ser seguido, providenciar as ferramentas necessárias e conhecer as
regras e técnicas da escala.
A palavra método foi utilizada neste sentido querendo designar, via, caminho, meio ou
linha de raciocínio.
Para todas actividades da vida humana é necessário escolher a melhor via, o melhor
caminho, isto é, o melhor método. Na ciência também não é diferente, se o pesquisador
lança um problema de pesquisa, se deseja investigar um determinado fenómeno, precisa,
antes de tudo determinar o caminho a ser seguido para encontrar respostas para o seu
problema. Assim, o método consiste no ponto de ligação entre a dúvida e o conhecimento.
O estabelecimento do método da pesquisa depende de factores relacionados com a natureza
do objecto de estudo, de aspectos relacionados a natureza da ciência em que o objecto se
situa e, fundamentalmente, da criatividade do pesquisador. Neste sentido, entenda o
método como sendo a expressão formal do pensamento, a linha de raciocínio que o
pesquisador estabelece para abordar o seu problema.
De acordo a LAKATOS e MRCONI (1995, p. 160), os métodos podem ser subdivididos
em métodos de abordagem e métodos de procedimentos.
São métodos de abordagem, aqueles vinculados ao plano geral do trabalho, ao raciocínio
que estabelece como fio condutor na investigação do problema.
Método Indutivo – a indução parte de registos menos gerais para enunciados mais
gerais. A partir da observação de alguns factos, a mente humana tende a tirar conclusões
gerais. O argumento indutivo fundamenta-se em premissas.
1. Observação:
O conhecimento científico inicia com a colecta de informações para descrever de forma
qualitativa e/ou quantitativa o fenómeno. Observação qualitativa: quando as informações
obtidas não incluem dados numéricos; observação quantitativa: é obtida com utilização de
instrumentos e resultam em medidas.
2. Questionamento:
3. Hipóteses:
As hipóteses têm como objectivo explicar as observações e, por isso, nas tentativas de
desvendar o fenómeno mais de uma hipótese pode ser formulada. Elas vão guiar o
planejamento dos experimentos para que se aprenda mais sobre o que esta sendo
observado.
4. Experimentos
5. Resultados:
A reunião dos dados obtidos juntamente com as interpretações realizadas vão validar as
informações para justificar a hipótese e explicar o fenómeno. Nesta etapa, os resultados são
utilizados para rejeitar ou modificar a hipótese, pois ela deve coincidir com os resultados
obtidos.
6. Conclusão
CAPITULO III
A CIÊNCIA
Do medo a ciência
A evolução humana corresponde ao desenvolvimento da sua inteligência. Assim sendo,
identificam-se três níveis de desenvolvimento da inteligência dos seres humanos desde o
surgimento dos primeiros hominídeos: o medo, o misticismo e a ciência.
Qual quer teoria pode ser chamada científica? Claro que não, pois que, existem critérios
de aceitabilidade para que uma teoria seja considerada científica, tais como:
Uma teoria científica é considerada fiável quando nela se aplica o método científico.
Método científico é que comprova de que determinadas teses possuem veracidade.
Filly e House realçam:m «Quanto abrangência, a teoria pode ser microcósmica: quando
se consentra em pequena unidade de análise e se desenvolve até formar uma teoria do
todo». Exemplo: a teoria que se inicia com os estudos dos casos. E é macro cósmica:
quando é de carácter dedutivo, inicia-se levando em consideração toda a situação,
fenómeno e lentamente vai focando unidades menores dentro dela;
Quanto aos componentes, a teoria pode ser estática: quando consiste num relacionamento
simples entre seus factores. E é dinâmica: as suas explicações envolvem relacionamentos
mais complexos e contém mais interdependências.
CAPIUTLO IV
DIFERENTES TIPOS DE CONHECIMENTO
Conhecimento é uma forma de compreender a realidade Segundo Lakatos e
Marconi (2007): “A ciência não é o único caminho de acesso ao conhecimento e à verdade;
Um mesmo objecto ou fenómeno pode ser observado tanto pelo cientista quanto pelo
homem comum; o que leva ao conhecimento científico é a forma de observação do
fenómeno”.
Assim, De forma geral, o conhecimento pode ser adquirido de diversas formas, por:
sensação, percepção, imaginação, memória, linguagem, raciocínio e intuição. E,
classifica-se em popular (Empírico ou do senso comum), teológico, filosófico e científico.
Conhecimento Filosófico
Nasce a partir das reflexões que as pessoas fazem sobre questões subjectivas.
Surgiu da capacidade das pessoas de pensarem sobre questões imateriais, subjectivas e
conceituais. Então é um conhecimento racional.
Conhecimento Científico
O conhecimento científico é sujeito a vários julgamentos humanos, porque, brota de
um raciocínio lógico do homem, visto ser próprio de um ser humano. Porque, a ciência é o
próprio homem. Sem o qual, não haveria ciência. É propenso aos vários testes para tornar
válido. O conhecimento científico vem por meio de factos com comprovação científica.
É comum que você se depare com vários tios de trabalhos científicos ao longo da sua carreira
académica. É comum saber diferencia-los.
Projecto de pesquisa
Para o projecto de pesquisa seja bem elaborado, é necessário responder algumas perguntas e
seguir os passos:
Relatório
É um documento que visa informar o andamento de uma pesquisa, assim como aulas de
campo ou experimentais.
Fichamento
Serve para registrar e armazenar informações e facilitar o acesso a conteudos. Ela identifica e
faz uma sintese a obra. Pode ser desnvolvido de tres formas:
O que é pesquisa? Essa pergunta pode ser respondida de muitas formas. Pesquisar
significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. Podemos
dizer basicamente, pesquisar é buscar conhecimento. Nós pesquisamos a todo momento,
em nosso quotidiano, mas, certamente, não o fazemos sempre de modo científico.
Assim, pesquisar, num sentido amplo, é procurar uma informação que não
sabemos e que precisamos saber. Consultar livros e revistas, verificar documentos,
conversar com pessoas, fazendo perguntas par obter respostas, são formas de pesquisa,
considerada como sinónimo de busca, de investigação e indagação.
a) Básica: aquela que gera novos conhecimentos e úteis para o avanço da ciência, sem
aplicação prática. Envolve verdades e interesses universais;
Em geral, envolve:
Levantamento bibliográfico;
Entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema
pesquisado;
Análise de exemplos que estimulem a compreensão.
b) Pesquisa descritiva: quando o pesquisador apenas registra e descreve os
factos observados sem interferir neles. Visa a descrever as características de determinada
população ou fenómeno. Envolve o uso de técnicas padronizadas de colecta de dados:
questionário e observação sistemática.
A diferença entre a pesquisa experimental e a pesquisa descritiva é que esta procura
classificar, explicar e interpretar factos que ocorrem, enquanto a pesquisa experimental
pretende demonstrar o modo ou as causas pelas quais um facto é produzido.
Quando realizada nas ciências naturais, requer o uso do método experimental e, nas
ciências sociais, requer o uso do método observacional. As pesquisas explicativas, em sua
maioria, podem ser classificadas como experimentais ou ex-post-facto (temos um
experimento que se realiza depois do facto).
Segundo Gil (2008, p. 55), “os levantamentos por amostragem desfrutam hoje de
grande popularidade entre os pesquisadores sociais, a ponto de muitas pessoas chegarem
mesmo a considerar pesquisa e levantamento social a mesma coisa.” Em realidade, o
levantamento social é um dos muitos tipos de pesquisa social que, como todos os outros,
apresenta vantagens e limitações.
Algumas tarefas são essenciais na primeira fase de montagem desse tipo de pesquisa. São
elas:
Ceia (2012, p. 11) apresenta alguns requisitos para a escolaha do tema. Dentre
elas, achamos convenientes as que se seguem:
Nenhum trabalho se realizará sem que se tenha fontes de pesquisa, isto é, sem
que haja documentos bibliográficos que possam sustentar a cientificidade do trabalho. O
aluno que se propõem a investigar um trabalho deve assumir que é capaz ler e
compreender o que lê, afim de tirar as ideias que lhe são necessárias para a sua pequisa,
seguindo as normas de MIC.
Sendo a nossa área ligada às Ciências Sociais e Humanas, temos como fontes
principais:
6.2.3. Artigos
Os artigos são publicações periódicas baseadas em um tema devidamente
escolhido pelo especialista. A sua extensão podem não ser superior a 20 páginas, mas
contém informações muito bem resumidas. Os artigos são fontes de informação muito
úteis, nos últimos tempos.
6.2.4. Dissertações
3.1. O Problema
3.2. Modelo de elaboração de um projecto de pesquisa
3.3. Estrutura do projecto de pesquisa
ESTRUTURA ELEMENTOS
Capa (obrigatório)
Lombada (obrigatório)
Folha de rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Pré-textuais Folha de aprovação (obrigatório)
Dedicatória (s) (opcional)
Agradecimento (s) (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo na língua vernácula (obrigatório)
Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
Lista de figuras (opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)
Introdução
Desenvolvimento
Textuais
Conclusão
Recomendações (opcional)
Referências bibliográficas (obrigatório)
Glossários (opcional)
Apêndice (s) (opcional)
Pós-textuais
Anexo (s) (opcional)
Cronograma de actividades
Índice (s) temático (s) (opcional)
Anexos/Apêndices
São elementos pós-textuais que têm relação com o texto, mas que, para não
torná-lo denso e prejudicar-lhe a unidade, são dispostos a parte textual. Os anexos são
“elementos essenciais à fundamentação dos dados coletados durante a realização da
pesquisa, que se juntam ao texto para suplementá-lo. São, portanto, documentos e/ou
instrumentos de pesquisa utilizados mas nem sempre elaborados pelo autor do trabalho.
São exemplos de anexos: questionários, entrevistas, normas, artigos publicados,
transcrições de leis, entre outros” (COSTA, 2003, p. 58).
I- O Problema
Introdução
Tal como já vimos, a introdução é a parte do texto em que o investigador
apresenta as ideias, de forma geral, sobre aquilo que vai ser abordado no trabalho. Não
antecipa conclusões, mas prediz o assunto quanto à metodologia, objectivos a atingir,
etc.
A introdução deve ser sobre aquilo e somente aquilo que o corpo do trabalho faz
referência. Ou seja, não se incluem elementos que não entram no trabalho.
Formulação do problema
Por assim dizer, para formular bem o problema, muitas vezes se recorre ao método
de colocação de questões, mesmo não explícitas, cuja preferência de redação seja
ainterrogativa, pois combina com as variáveis em estudo.
Importância do problema
Justificação do problema
Justificar parece ser o mesmo que dizer importãncia. No entanto. Este ponto
foca-se mito mais na questão de o investigador expor as razões pelas quais escolheu este
ou aquele tema para a sua pesquisa. Aqui se responde a seguinte pergunta: o porquê da
escolha deste ou daquele tema.
Delimitação do estudo
Objectivos
Formulação de hipóteses
Obs.: O projecto que aqui apresetamos tem apenas três capítulos como uma
simples forma de exemplificação.
III- Metodologia
1.1. Tipo de pesquisa
O tipo de pesquisa implica a natureza daquilo que o investigador procura
desenvolvolver e dizer se é o assunto em causa é um fenómeno ou apenas uma análise
de informações sobre algo que interessa a ciência. Em caso de ser um fenómeno, a
pesquisa chamar-se-á fenomenológica. Em caso de querer descrever situações, chamar-
se-ia pesquisa descritiva. No entanto, a pesquisa fenomenológica não deixa de fazer
descrição.
1.3. Variáveis
1.6. Coclusões
1.7. Recomendações
1.8. Bibliografia ou referências bibliográficas
1.9. Anexos
1.9.1. Cronograma de actividades
Nas citações diretas e nas referências, usa-se o “p.” (quando indicar apenas uma
página citada) e “pp.” (quando houver mais de uma página citada).
Citação:
Almeida, Parisi e Pereira (1999, p. 379)
Almeida, Parisi e Pereira (1999, pp. 372-373)
Referência:
Almeida, L. B., Parisi, C., & Pereira, C. A. (1999). Controladoria. In A. Catelli (Coord.),
Controladoria: Uma abordagem da gestão econômica – GECON (pp. 369-381). São Paulo:
Atlas.
Para citação direta com menos de 40 palavras, mantemos no corpo do texto entre
aspas duplas.
Exemplo:
Caso a referência apareça no final da frase, feche a citação com aspas; indique a
fonte entre parênteses e depois o ponto final.
Exemplo:
“Os escolhidos para serem ministrados nos dois processos, se devem traçar vários objectivos,
mas que todos tenham a mesma fonte: prazer, lúdico […]Muzombo (2020, p. 107.
Nas citações diretas de material eletrônico deve ser informado o autor, o ano e o
número de página entre parênteses. Porém, muitas fontes eletrônicas não indicam
números de página, para esses casos use o número do parágrafo.
Se o texto não tiver paginação e for muito longo, recomenda-se que na citação
use um título abreviado entre aspas para a citação entre parênteses.
“Não há relatos precisos a respeito dos primeiros registros de erros judiciários, porém,
partindo do sentido lógico de que o ser-humano é falível, e que a competência de julgar
passou a ser do Estado que julgava através dos seus representantes (magistrados), e que
essa atividade surgiu no período da cognitio extraordinária.2 Pode-se dizer que o erro
2
SILVA, Adriano Machado da. citando alguns autores, diz que, segundo Santos (1981, p. 43) «[…] O
procedimento da cognitio extraordinária ou da cognitio extra ordinem vigorou do governo do imperador
Diocleciano, no ano 200 da Era Cristã até a codificação de Justiniano (528 – 534). Nesse mesmo sentido
judiciário surgiu no ano de 200 d. C.” Silva, A. Machado da, (s/d), Erro judiciário no
Processo penal, Disponível em:
https://adrianomachado.jusbrasil.com.br/artigos/202587069/erro-judiciario-no-processo-
penal. Acesso, 15/10/2015.
Use reticências com cada ponto separado por espaço para indicar que o texto foi
suprimido.
“Durante muito tempo, considerou-se que a aprendizagem da leitura se fazia apenas na
escola. Nesse âmbito, esta era entendida como um processo formal que não ia além da
descodificação dos textos. Atualmente, a leitura e a sua aprendizagem socorrem-se não
só dos textos aprendidos na escola, como de outros que, não fazendo parte do cânone
escolar, constituem o património imaterial de um povo, ou seja, são parte integrante de
sua cultura específica: Lendas, canções, bilongo (...), orações, contos tradicionais, rezas,
adivinhas, provérbios, mitos…” (MUZOMBO, W. I. M. (2018. p. 1).
3. Inserção de texto
4. Adicionando ênfase
Theodoro Júnior (2014, p. 110), aponta que: Nessa fase do Império Romano, a função jurisdicional
passou a ser privativa de funcionários do Estado, desaparecendo os árbitros privados. Vale ressaltar, que
outros autores apontam que um dos relatos mais antigos do erro judiciário é o julgamento de Jesus Cristo,
ocorrido no dia 25 de março do ano 33 relatado na cópia autêntica da peça do processo de Cristo,
existente no Museu da Espanha».
Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los em itálico e na sequência
indique esta alteração com a expressão “grifo nosso” entre colchetes.
Para trabalhos onde o destaque já faça parte da obra consultada, use “grifo do
autor”.
Para trabalhos em inglês use “emphasisadded” em ambos os casos.
Para trabalho em espanhol, use “grifo del autor”, e “grifo nuestro”.
Exemplo: Grifo constando na obra original
. . . conforme explica Pacheco (1977, p. 195), ao discorrer sobre o artigo 289 da LSA:
“vê-se que, esteja onde estiver, do Acre ao Arroio Chuí, as publicações devem ser
estampadas no Diário Oficial da União ou dos Estados, que se editam, respectivamente
[grifo do autor], em Brasília e nas capitais”.
5. Citação indireta
6. Citação de citação
É a transcrição direta ou indireta (citação de citação) de uma obra da qual não se
teve acesso. Deve ser usada moderadamente, se possível, evitada.
Indicar o autor da obra original e o ano (se possível), logo após acrescentar “como
citado em” (artigo em português); “as cited in” (artigo em inglês); e “como citado en”
(artigo em espanhol), autor, ano e página da obra utilizada para consulta. Na lista de
referências, indicar apenas os dados da obra consultada.
O empreendedor cria valor ao organizar incertezas, criativamente reorganizando fatores
de produção e oportunidades de Mercado. (Knight, 1921) como citado em Jones (1992,
p. 734).
Althoughtheproposedcategorizationscontribute to anunderstandingofthisphenomenon,
“a wayofseeingis a wayofnotseeing” (Poggie, 1965 as cited in Van de Ven&Poole,
1995, p. 510).
Referências:
Jones, G. R. (1992). Managinginternalcorporateentrepreneurship:
Anagencytheoryperspective. Journalof Management, 18(4), 733-749.
Van de Ven, A. H., &Poole, M. S. (1995). Explainingdevelopment&change in
organizations. TheAcademyof Management Review, 20(3), 510-540.
Seis ou mais Ford et al. Ford et al. (Ford et al., (Ford et al.,
autores (2003) (2003) 2002) 2002)
Exemplo no texto 2
Cultura […] abrange todos aqueles objectos ou operações que a natureza não produz e
que lhe são acrescentados pelo espírito. A fala é já condição de cultura. Por ela se
comunicam emoções ou concepções mentais. A religião, a arte o desporto, o luxo, a
ciência e a tecnologia são produtos da cultura. […].Em sentido mais restrito, entende-se
por cultura todo o conjunto de actividades lúdicas ou utilitárias, intelectuais e afectivas
que caracterizam especificamente um determinado povo (Saraiva, 2003, apud Graça
Sardinha, 2014).
E. C. Silva (2005)
(E. C. Silva, 2005)
A. G. Silva e Robles (2008)
(A. G. Silva & Robles,
2008)
Quando dois ou mais autores tiverem o mesmo sobrenome na mesma obra, cita-
se normalmente, sem necessidade de inserir os pré-nomes.
Escreva por extenso o nome completo dos autores em grupo na primeira citação
e abreviado a partir de então. Na lista de referências deve-se acrescentar vírgula e “&”
entre eles.
Quando a obra não tiver autor identificado, faça a chamada no texto pelo título
ou pelas primeiras palavras do título da lista de referência (geralmente o título) e o ano.
Os títulos dos artigos e capítulos de livros são colocados entre aspas duplas e os títulos
dos livros, periódicos, folhetos ou relatórios em itálico.
Exemplo:
As pesquisas realizadas revelam que o Brasil é considerado o 12º na lista dos
países mais arriscados para se investir. (“Risco-Brasil cai”, 2017).
Obs.: As citações podem aparecer no fim do capítulo, no fim da obra ou ainda
em notas de rodapé.
São chamadas citações de rodapé as notas colocadas em pé de página e indicam
a fonte onde foi retirada uma citação. Quando a citação é feita pela primeira vez, esta
dever ser completa: autor, título, edicação (não se escreve a primeira), local, editora,
data. Nas vezes seguintes deverão ser abreviadas de acordo com as normas, quando se
tratar do mesmo autor ou obra. Assim temos as abreviações:
Apud ....................citado por, conforme, segindo;
Idem ou id............do mesmo autor;
Ibidem ou ibid ......na amesma obra;
Opus citatum ou op. cit....obra citada;
Passim....................aqui e ali, em vários lugares;
Et al. ........................e outros.
Também, dentro deste contexto, temos as notas que “são observações ou
esclarecimentos que completam um documento. Localizam-se no rodapé (fim da
página)” (KAPITIYA, 2008, p. 85).
As notas dividem-se em dois tipos:
Notas bibliográficas: quando indicam a fonte de ma citação feita.
Notas explicativas: as que podem ser de esclarecimento, observações,
comprovar ou justificar uma afirmação, que não podem ser incluídas no
texto.
18. Referência:
Risco-Brasil cai 34% este ano, seguindo movimento global (2017, outubro 7).
Valor online. Recuperado de https://www.valor.com.br/brasil/5148592/risco-brasil-cai-
34-este-ano-seguindo-movimento-global
Quando o Anônimo for tratado como autoria, trate como nome real, utilize Anônimo,
para artigo em português, „Anonymous‟ para artigos em inglês e „Anónimo‟ para artigos em
espanhol, seguida de vírgula e ano de publicação.
Exemplo:
Anónimo (1975)
(Anónimo, 1975)
Exemplo 1
Segundo o artigo 170, do Regulamento do Imposto de Renda (RIR) não estão sujeitas
ao imposto as instituições de educação e as de assistência social, sem fins lucrativos.
(Decreto n. 3.000, 1999).
Exemplo 2
“Patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação
patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.” (Lei n.
11.638, 2007).
Exemplo 1
“Instrumento financeiro é qualquer contrato que origine um ativo financeiro para uma
entidade e um passivo financeiro ou título patrimonial para outra entidade.”
(Pronunciamento técnico CPC-14, 2008, p. 5)
Exemplo 2
“Título patrimonial é qualquer contrato que estabeleça um interesse residual nos ativos
de uma entidade após a dedução de todos os seus passivos.” (Deliberação CVM n. 566,
2008, p. 6).
Exemplo 3
“O perito contador pode requerer ao juiz a indicação de especialistas de outras áreas que
se fizerem necessários para a execução de trabalhos específicos.” (Resolução n. 857,
1999, p. 3).
Não incluir na citação no corpo do texto, sufixos como Jr., Fº., Sobº., Neto, II,
III etc. Na lista de referências incluí-los após o último nome abreviado acrescido de
vírgula antes do sufixo.
Wood (2000)
(Wood, 2000)
Silva, Freire e Basseto (2012)
(Silva, Freire, &Basseto, 2012
Citação de web site inteiro deve ser apresentada no corpo do texto com o
endereço do site completo e data de recuperação dos dados pesquisados, e não precisa
estar na lista de referências.
... a Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado/FECAP (http://www.fecap.br/,
recuperado em 26 de janeiro, 2016) entrou na década de 30 como uma instituição de
elite que fazia jus à importância de São Paulo no cenário nacional e certamente atendia
à missão proposta por seus fundadores.
Apresentação de Resultados
Os resultados podem ser apresentados por meio de tabelas e/ou figuras, que
devem ser colocadas no corpo do texto, logo após a sua chamada.
O uso de tabelas e figuras, permite ao autor apresentar maior quantidade de informação
ao leitor, de modo mais eficiente e compreensível que a forma textual, além de não
representar repartição de informação já fornecida no texto.
As tabelas e figuras de autoria própria não possuem a nota/fonte.
Tabelas
A fonte do título da tabela deve ser a mesma utilizada no texto, Times New
Roman, tamanho 12, com espaçamento simples entre o número da tabela e o título, que
deve estar em negrito.
Exemplo:
Tabela 1
Apresentação de resultados
As tabelas podem ser feitas de três formas:
a) produzidas pelo próprio autor (onde não há necessidade de indicar a fonte);
Na lista de referências:
Figuras
São consideradas figuras: desenhos, gráficos, fluxogramas, fotografias,
ilustrações, mapas, organogramas, enfim imagens que acompanhem um texto.
As figuras devem ser inseridas o mais próximo possível do trecho a que se refere,
conforme projeto gráfico do trabalho.
A identificação das figuras deve aparecer na parte inferior, precedida da palavra
designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos
arábicos e do respectivo título, usando fonte Times New Roman de tamanho 12 e dentro
do texto como um todo. Ex.: Figura 1, Figura 2, Figura 3, etc.
Indicar a fonte quando a figura for extraída de outra obra (se do próprio autor, não é
preciso indicação), utilizando fonte tamanho 10, estilo regular e espaçamento simples.
Abreviaturas
b) Para revistas, boletins informativos e jornais, indique o ano seguido da data exata de
publicação, separados por vírgula e entre parênteses (Ano, Mês Dia). Se a data é
informada como estação do ano, indique o ano e a estação, separados por vírgula e entre
parênteses;
c) Escreva in press (no prelo) entre parênteses para artigos que foram aceitos para
publicação, mas ainda não foram publicados. Não indique a data até que o artigo
realmente tenha sido publicado;
Modelos de referências
Livros, folhetos e relatórios
Dados essenciais para descrição da referência:
Sobrenome, Nome completo abreviado (ano de publicação). Título: Subtítulo (se
houver) (informações adicionais - se houver). Local de Publicação: Editora
Livro completo
Caso a cidade onde se localiza a Editora não seja uma cidade conhecida,
acrescente o Estado ou País (usar abreviaturas para o Estado). Coloque dois pontos após
a localização. Se duas ou mais localidades de publicação são apresentadas, indicar a
localidade primeiramente listada no livro ou, caso especificado, a localização da matriz
da editora.
Exemplo:
Ornelas, M. M. G. (2000). Perícia contábil (3a ed.). São Paulo: Atlas.
Exemplo:
Grinberg, K., &Salles, R. (Orgs.). (2009). O Brasil imperial. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira.
Com um autor
Ornelas, M. M. G. (2000). Perícia contábil (3a ed.). São Paulo: Atlas.
Ford, E. W., Duncan, W. J., Bedeian, A. G., Ginter, P. M., Rousculp, M. D., & Adams,
A. M. (2003). Mitigatingrisks, visiblehands, inevitabledisasters, and soft variables:
Management reasearchthatmatters to managers. Academyof Management Executive,
17(1), 46-60.
Trabalhos aceitos para publicação, mas ainda não publicados, colocar no local da data a
expressão „no prelo‟ para referência em português e „in press‟ para referência em
inglês. Não indicar a data até que o trabalho realmente seja publicado.
Mendonça, R. F., & Ogando, A. C. (no prelo). Discurso sobre o feminino: Ética do
cuidado e essencialismo estratégico nos programas do HGPE de Dilma. Revista
Brasileira de Ciências Sociais, 2013.
Rosário, C., Granjo, P., &Cahen, M. (no prelo). O que é investigar? (Coleção Cadernos
de Ciências Sociais). Lisboa: Escolar.
Slavich, B., Cappetta, R., &Giangreco, A. (in press).
Exploringthelinkbetweenhumanresourcepracticesand turnover in multi-brandcompanies:
The role ofbrandunits‟image. European Management Journal, 2013.
Exemplo:
InternationalAccounting Standards Board. (2009). Normas internacionais de relatório
financeiro (IFRSs) 2008: Incluindo as normas internacionais de contabilidade (IASs) e
as interpretações tal como aprovadas em 1º de janeiro de 2008 (Vols. 1-2). São Paulo:
Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.
Grinberg, K., &Salles, R. (Orgs.) (2009). O Brasil imperial (Vol. 3). Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira.
Universidade Federal do Paraná. (2007). Sistema de Bibliotecas: Normas para
apresentação de documentos científicos (2a ed., Vols. 1-9). Curitiba: Ed. UFPR.
As qualidades do texto científico têm a ver com a maneira como uma pessoa
expressa as suas ideias por escrito. No entanto, o pesquisador deve buscar aperfeiçoar-
se para atender às exigências da linguagem científica. Assim, eis as qualidades que se
exigem:
Referências bibliográficas
CARITA, Ana, et al. (2006). Como Ensinar a Estudar. 3ª Edição, Editorial Presença,
Lisboa.
CARVALHO, J. Eduardo (2009). Metodologia do Trabalho Científico, 2ª ed., Escolar
Editora, Lisboa.
COUTINHO, Clara Pereira (2014). Metodologia de Investigação em Ciências Sociais e
Humanas: Teoria e Prática. 2ª Edição, Almedina, Coimbra.
CUNHA, Murilo Bastos da, CAVALCANTI, Cordélia Robalinho de Oliveira (2008).
Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia, Briquet de Lemos, Brasília.
DEMO, P. (1987). Introdução ao Ensino da Metodologia da Ciência. 2ª. ed., São Paulo:
Atlas.
ESTANQUEIRO, António (2012). Boas Práticas na Educação – o papel dos
professores. 2ª Edição, Editorial Presença, Lisboa.