Normas para TCC

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CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA

NORMAS PARA ELABORAÇÃO


DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

Organização do Texto:

Profª Maria Auxiliadora Terra Cunha

Prof. Eduardo Vianna de Almeida

Pesquisa e Organização dos Conteúdos:

Profª Maria Auxiliadora Terra Cunha

Prof. José Teixeira de Seixas Filho

Prof. Delfim Vera Cruz Aguiar

Profª Rita de Cássia Borges de Magalhães Amaral

Rio de Janeiro

Abril de 2007
1. APRESENTAÇÃO

Este texto apresenta de forma simplificada o conteúdo dos manuais para

elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), existentes nos cursos de

Educação Física e Ciências Biológicas, de autoria dos professores Maria Auxiliadora

Terra Cunha, José Teixeira de Seixas Filho e Delfim Vera Cruz Aguiar,

respectivamente, e no material didático utilizado pela professora Rita de Cássia

Borges de Magalhães Amaral nas suas aulas de Metodologia da Pesquisa.

Nosso objetivo aqui não é aprofundar estudos sobre as matérias tratadas nas

páginas que se seguem, mas fornecer diretrizes básicas para a elaboração de

trabalhos monográficos, no que diz respeito à organização do conteúdo e à forma de

apresentação. Além isso, estamos dando início ao processo de normatização do TCC

em nível institucional.

Por pretender apenas servir como diretriz inicial, este material certamente

apresenta muitas lacunas. Por isso, a consulta a ele não substitui o estudo mais

aprofundado de Metodologia da Pesquisa e do trabalho científico nas obras sugeridas

ao final deste texto.


2. INTRODUÇÃO

Este manual tem por objetivo estabelecer diretrizes básicas para a elaboração

dos trabalhos acadêmicos nos cursos de graduação da UNISUAM. As normas aqui

apresentadas foram definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas

(ABNT).

A ABNT é o órgão responsável pela normalização técnica no país. É uma

entidade privada, sem fins lucrativos, e tem como objetivos elaborar e fomentar o uso

de normas técnicas no Brasil.

As normas elaboradas pela ABNT podem ser adquiridas pelo site da entidade

(http://www.abntdigital.com.br), via SEDEX ou por e-mail.


3. ORGANIZAÇÃO DO CONTEÚDO DO TCC

3.1 Monografia

Na maioria dos cursos da UNISUAM, como trabalho final, os alunos devem

elaborar uma monografia que apresente de forma objetiva e sistemática os resultados

de uma pesquisa.

A monografia é uma forma de comunicação dos resultados de uma

investigação científica sobre um tema bem delimitado. Para os alunos que estão

sendo iniciados na produção científica, o ideal é que esse estudo seja do tipo

bibliográfico, ou seja, que apresente uma revisão aprofundada das obras a respeito

do tema escolhido.

Uma outra vertente do TCC, sobretudo na graduação, é o aluno ter como tema

o campo de estágio ou a problemática investigada no projeto de pesquisa onde ele

desenvolveu, ou desenvolve, seu trabalho de iniciação científica.

A elaboração da monografia se dá através de seis fases principais, que são:

• escolha do tema;

• pesquisa bibliográfica;

• esboço da monografia;

• análise de conteúdo;

• organização do texto;

• redação final.

Todo trabalho científico estrutura-se a partir da seguinte base: introdução,

desenvolvimento e conclusão.
A introdução tem como objetivo fazer uma apresentação prévia do objeto de

estudo, da relevância do tema e dos objetivos do trabalho. Além disso, ela deve

apresentar ao leitor um esquema do desenvolvimento do texto.

O desenvolvimento apresenta o processo de pesquisa, a base teórica do

trabalho e discute os resultados. Ele deve ser estruturado em capítulos que

apresentem com lógica e congruência todo o processo vivido pelo aluno, desde o

planejamento da pesquisa até os resultados obtidos.

Na conclusão o aluno deve apresentar as respostas encontradas de forma

sintética. O aluno pode também sugerir novas frentes de investigação.

3.2 Pesquisa Científica

A pesquisa é um procedimento reflexivo e crítico da busca de respostas para

problemas ainda não solucionados. O planejamento e a execução de uma pesquisa

fazem parte de um processo sistematizado que se estrutura em etapas determinadas.

Ela se constitui em um conjunto de ações, propostas para encontrar solução para um

problema, que têm por base procedimentos racionais e sistemáticos.

Existem várias formas de classificar uma pesquisa científica:

- em relação à sua natureza pode ser básica ou aplicada;

- em relação à abordagem do problema pode ser quantitativa ou qualitativa;

- em relação aos seus objetivos pode ser exploratória, descritiva ou

explicativa;
- em relação aos procedimentos técnicos ela pode ser bibliográfica,

documental, experimental, levantamento, estudo de caso, ex-post-facto,

etnográfica ou pesquisa-ação.

3.2.1 O Tema e o Problema da Pesquisa

A pesquisa científica consiste, em linhas gerais, em uma investigação

planejada e desenvolvida de acordo com as normas de metodologia consagradas

pela ciência. É o método de abordagem de um problema em estudo que caracteriza o

aspecto científico de uma pesquisa. Por problema de pesquisa devemos entender

uma dificuldade real, ou questão teórica, para qual estamos buscando solução. Todo

problema de pesquisa é um recorte específico, feito pelo pesquisador, dentro de um

tema mais amplo. Tanto o problema, quanto o tema de um estudo, podem ser

abordados por diversas áreas do conhecimento isoladamente ou de maneira

interdisciplinar.

A formulação do problema é o ponto de partida de toda pesquisa. Ela é o

motor do processo investigatório, ou seja, a pesquisa não começa a partir de uma

teoria ou premissa, ela se inicia na problematização de uma dificuldade que o

pesquisador deseja enfrentar.

• Regras de Formulação do Problema

Na formulação do problema o aluno deve tomar como base o conhecimento

disponível sobre o tema. Na verdade, o conhecimento científico poderia ser descrito

como uma conversa entre vários teóricos a respeito de questões do interesse de


todos. A familiaridade com o tema, o contato com a literatura já existente e com

pessoas que acumulam experiência sobre o assunto auxiliam muito na tarefa de

formular o problema da pesquisa.

Em resumo, formular um problema consiste em dizer de maneira explícita,

compreensível e operacional, qual a dificuldade com que nos defrontamos e que

questões dentro dessa pretendemos compreender.

Duas regras básicas devem ser consideradas pelo aluno:

- o problema deve ser formulado à maneira de pergunta ou interrogação;

- essa pergunta ou proposição interrogativa deve ser formulada em

contraposição ou contradição a um conhecimento anterior.

3.2.2 Objetivos do Estudo

Segundo Vergara (2000), o problema formulado é uma questão que buscamos

responder e os objetivos são resultados que desejamos alcançar. Na pesquisa

científica devemos elaborar objetivos gerais e objetivos específicos.

- Objetivos gerais: definição ampla do que se pretende alcançar.

- Objetivos específicos: definição do que se pretende alcançar em cada

situação da pesquisa. Os objetivos específicos são desdobramentos do

objetivo geral.

3.2.3 Justificativa

As justificativas são os alicerces, as razões, os porquês que fundamentam a

elaboração da monografia. Nesse item o aluno deve demonstrar a relevância do tema


escolhido e a pertinência do problema formulado. As justificativas devem demonstrar

que o estudo proposto preencherá uma lacuna no tema escolhido, trará contribuições

para a solução do problema, poderá ser realizado concretamente e trará benefícios

para a sociedade.

3.2.4 Questões do Estudo / Hipóteses do Estudo

As questões do estudo são as perguntas que pretendemos responder através

do desenvolvimento da pesquisa proposta. As questões funcionam como um roteiro

da investigação e devem ser elaboradas a partir dos objetivos específicos.

As hipóteses são respostas possíveis ou prováveis para um problema. Toda

pesquisa que apresenta hipóteses deve ser realizada de modo que se possa

confirmar ou não as hipóteses propostas. Levantar hipóteses serve para orientar o

raciocínio do pesquisador.

As hipóteses devem ser respostas simples ao problema, e devem ser

formuladas de forma que possam ser testadas. Elas funcionam, por um lado, como

explicações iniciais e, por outro, servem de guia na busca de informações para

verificar a validade destas explicações.

Segundo Lakatos (1991), toda hipótese é uma resposta suposta, provável e

provisória que funciona como sentença afirmativa, proposta para um problema que se

apresenta na forma de sentença interrogativa.


3.2.5 Delimitação do Estudo

Delimitar um estudo é estabelecer limites teóricos para uma investigação. Este

é o momento em o aluno explicita para o leitor o que fica dentro do estudo e o que

fica fora, ou seja, onde serão definidos, de forma clara e objetiva, os recortes do

estudo no que diz respeito ao intervalo de tempo, espaço, perfil de entrevistados,

entre outros, que se constituem no universo investigado. Alguns temas são muito

amplos e, sem a devida delimitação, corre-se o risco de desenvolver-se um trabalho

pouco informativo.

3.2.6 Variáveis

Variáveis são aspectos, propriedades ou fatores do problema investigado

possíveis de serem medidos ou mensurados. As variáveis são os elementos do

problema cuja variação, as mudanças, guardam as respostas que buscamos.

Uma variável pode ser considerada uma classificação ou medida, uma

quantidade que varia, um aspecto, propriedade ou fator, observável em um problema

de estudo, que é passível de mensuração. As variáveis podem ser independentes ou

dependentes.

Variável independente é aquela que influencia, determina ou afeta uma outra

variável; é fator determinante, condição ou causa para certo resultado, efeito ou

conseqüência, geralmente, manipulado pelo investigador, na tentativa de assegurar a

relação deste com o problema investigado ou a resposta a ser descoberta.


Variável dependente é aquela cuja mudança pode ser explicada ou

descoberta, em virtude de ser influenciada, determinada ou afetada pela variável

independente. Ela é o fator que aparece, desaparece ou varia à medida que o

investigador introduz, tira ou modifica a variável independente.

3.2.7 Metodologia e Instrumentação

A metodologia é o conjunto de procedimentos e equipamentos que o aluno

escolheu para encontrar resposta para as questões do seu estudo. Em outras

palavras, nessa parte do trabalho são apresentados os materiais - reagentes,

soluções, produtos, equipamentos, programas computacionais, instrumentos etc. -, e

as técnicas de investigação ou experimentação que foram utilizados na pesquisa.

Toda metodologia deve ser concebida a partir de uma escolha teórica, e deve ser

adequada à natureza do problema investigado. A melhor metodologia é sempre a mais

simples e a mais utilizada pelos diversos pesquisadores de um problema.

3.2.8. Referencial Teórico ou Revisão de Literatura

Entende-se por referencial teórico o capítulo da monografia que tem por

objetivo apresentar uma revisão da literatura existente sobre o tema, ou

especificamente, sobre o problema que está sendo investigado.

Nesta parte do texto, o aluno deve demonstrar que tem conhecimento do que

já foi escrito a respeito da problemática por ele formulada. A revisão de literatura é

a fundamentação teórica do estudo proposto. É a partir dela que a pesquisa é


contextualizada e ganha consistência. É nesse capítulo que o aluno deve revelar suas

preocupações e preferências, apontando para o leitor as lacunas que percebe na

bibliografia consultada, as discordâncias que tem com ela, ou os pontos que

considera que precisam ser confirmados. Segundo Vergara (op. cit.), a revisão da

literatura existente permite uma apresentação mais clara do problema, facilita a

formulação de hipóteses e justifica a metodologia e os procedimentos de análise dos

resultados escolhidos.

O material bibliográfico necessário para a construção do referencial teórico

pode ser obtido a partir de livros, periódicos, teses, dissertações, relatórios de

pesquisa e outros materiais escritos, bem como na mídia eletrônica ou até mesmo em

conversas com outros pesquisadores.

Na fundamentação teórica o aluno deve:

- expor o tema concernente fazendo uma análise das principais idéias ou

fatos que o sustentam;

- apresentar as idéias que fundamentam o tema defendendo sua validade por

meio de evidências racionais e lógicas, citando os autores consultados para

dar melhor sustentabilidade ao trabalho;

- discutir o tema comparando-o com as idéias e os argumentos apresentados

pelos diversos autores consultados, que devem ser confirmados ou

refutados de acordo com a interpretação feita.


4. ORGANIZAÇÃO DA FORMA DE APRESENTAÇÃO DO TCC

Os trabalhos de conclusão estão divididos em três partes: elementos pré-

textuais, textuais e pós-textuais.

• Elementos Pré-textuais:

- capa (obrigatória);

- folha de rosto (obrigatória);

- folha de aprovação (obrigatória);

- dedicatória (opcional);

- agradecimentos (opcional);

- epígrafe (opcional);

- resumo em português (obrigatório);

- sumário (obrigatório);

- lista de ilustrações (opcional);

- lista de quadros (opcional);

- lista de tabelas (opcional);

- lista de abreviaturas, siglas ou símbolos (obrigatória).

• Texto:

- introdução: apresentação sumária do estudo;

- desenvolvimento: revisão de literatura, metodologia, apresentação e

discussão dos resultados;

- conclusão.
• Elementos pós-textuais :

- referências bibliográficas (obrigatória);

- anexos (opcional).
5. APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO TRABALHO

5.1 Formato

O papel branco formato A-4 (padrão internacional) de dimensão 21x29cm, é o

indicado pela ABNT para trabalhos de teor didático-científico, devendo ser utilizado

apenas um lado e tinta preta.

5.2 Fonte

Recomenda-se a utilização de fontes Times New Roman ou Arial nos

tamanhos 12 para o texto e tamanho 10 para as citações longas e notas de rodapé.

5.3 Margens

As margens superior e esquerda são de 3cm, e direita e inferior são de 2cm.

Os parágrafos são de 2cm a partir da esquerda.

5.4 Espaços

• O espaço deve ser duplo em todo o corpo do texto.

• Para os títulos e subtítulos podemos escolher essas opções:

- dois espaços duplos antes de cada novo título ou subtítulo;

- espaço duplo no corpo do texto, marcando na opção espaçamento antes

e depois: 18 pt.
5.5 Paginação

A capa, apesar de obrigatória, não recebe numeração. As páginas pré-textuais

devem ser contadas seqüencialmente a partir da folha de rosto, sendo que a

numeração aparece registrada somente a partir da segunda folha, na margem

inferior, em algarismo romano minúsculo.

A partir dos elementos textuais reiniciamos a numeração com o numeral em

algarismo arábico que deve vir no alto da página, na margem direita. Porém, não é

visualizada a numeração da primeira página de cada capítulo textual ou pós-textual.

Havendo anexo, as páginas devem ser numeradas, dando seqüência à numeração

do texto principal.

5.6 Resumo

O resumo será redigido em português, em texto corrido, sem parágrafos,

espaço simples, utilizando a terceira pessoa do singular e verbo na voz ativa.

Deve ter no máximo quinhentas palavras distribuídas em aproximadamente mil

e quatrocentos caracteres, constituindo cerca de vinte linhas. O resumo tem a

finalidade de apresentar uma descrição breve do problema estudado e das soluções

encontradas. Deverá conter os seguintes itens: exposição do objetivo da monografia,

citação da metodologia, apresentação dos principais resultados e conclusões. O

resumo não deve conter aspectos do trabalho não descritos no texto, tais como

tabelas, figuras, fórmulas e referências a outros autores. Antecipando o resumo, deve

vir uma referência do trabalho científico apresentado pelo aluno. Ao final, devem ser

colocadas as palavras-chave do trabalho.


5.7 Palavras-chave

Vocábulos ou expressões que sintetizam os principais assuntos tratados na

monografia.

• Modelos

Nas folhas a seguir serão apresentados modelos dos elementos pré-textuais.


CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA

CURSO DE (COMPLETAR)

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

TÍTULO: subtítulo

por

Nome do aluno

Rio de Janeiro

(data)
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA

CURSO DE (COMPLETAR)

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

TÍTULO: subtítulo

Trabalho acadêmico apresentado ao Curso


de (nome do curso) da UNISUAM, como parte
dos requisitos para obtenção do Título de
Licenciado em (curso).

Por:

Nome do aluno:

Professor Orientador:

Nome do professor:

Professor Convidado:

Nome do professor:

Rio de Janeiro

(data)
Ficha Cadastral

Nome do Aluno:

Matrícula:

Identidade:

CPF:

Endereço:

E-mail:
NOME DO ALUNO

TÍTULO DO TRABALHO

Banca Examinadora composta para a defesa de Monografia para obtenção do grau


de Licenciado em (nome do curso).

APROVADA em: ______ de ___________ de _______

Professor Orientador: ____________________________________________

Professor Convidado: ____________________________________________

Professor Convidado: ____________________________________________

Rio de Janeiro

(data)
SUMÁRIO

FOLHA DE APROVAÇÂO............................................................................................ II

DEDICATÓRIA........................................................................................................... III

AGRADECIMENTOS................................................................................................... IV

EPÍGRAFE.................................................................................................................V

RESUMO................................................................................................................. VI

1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................1

1.1 Problematização

1.2 Justificativa do tema

1.3 Objetivos

1.4 Questões a investigar/ Hipóteses

2. REVISÃO DE LITERATURA/ REFERENCIAL TEÓRICO .................................3

2.1

2.2

3. METODOLOGIA DO ESTUDO........................................................................ 18

3.1 Tipo de estudo

3.2 População e amostra

3.3 Coleta de dados

4. RESULTADOS .................................................................................................20

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................. 22

REFERÊNCIAS.................................................................................................... 23

ANEXOS............................................................................................................... 24
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

Lista de Siglas

Elemento obrigatório que consiste na elaboração de lista alfabética das

abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões

correspondentes grafadas por extenso. Quando forem usadas poucas siglas ou

abreviaturas não há necessidade de elaboração de uma lista. Neste caso, a sigla ou

abreviatura deve ser grafada, seguida da denominação correspondente, por extenso

e nas aparições seguintes apenas a sigla ou abreviatura.

LISTA DE SIGLAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas


FACNEC – Faculdade Cenecista de Itaboraí
LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
STJ – Superior Tribunal de Justiça
STF – Suprema Tribunal Federal
ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente

Lista de Símbolos

Elemento obrigatório, que deve ser elaborado de acordo com a ordem

apresentada no texto, com o devido significado.

LISTA DE SÍMBOLOS

§ - Parágrafo
@ - Arroba
© - Copyright
6. NORMAS PARA REDAÇÃO DO TEXTO

6.1 Aspectos Gerais

Um dos aspectos mais importantes a serem considerados é a clareza e

objetividade do texto. Assim, não se deve tentar mostrar erudição ao redigir textos

com a ordem das frases invertidas ou com o excessivo emprego de termos arcaicos e

pedantes. A leitura do texto deve fluir agradavelmente, sem ser enfadonha ao leitor. O

autor deve ser claro, direto, conciso e objetivo. É óbvio que essa simplicidade não

deve comprometer a qualidade do texto, nem tampouco justifica o emprego de termos

chulos, coloquiais ou mesmo gramaticalmente pobres.

É fundamental também apresentar todo o conteúdo da monografia de maneira

organizada. Os parágrafos devem possuir uma articulação entre si, isto é, devem

conter idéias que evoluíram do parágrafo anterior e que preparam a leitura do

seguinte. Deve-se evitar frases muito longas, que ocupem sozinhas um parágrafo.

A linguagem de um texto científico é impessoal e deverá ser elaborada na

terceira pessoa verbal, em seu valor denotativo, literal, evitando-se a duplicidade de

sentidos e linguagens figuradas. Objetividade e clareza são fundamentais ao construir

seu texto científico, usando a ordem direta e escolhendo as palavras que melhor

expressem o que deseja.

6.2 Título e Partes do Texto

A forma da subdivisão dos elementos textuais de um texto científico difere nas

diferentes áreas do conhecimento, incluindo as Ciências Humanas, Exatas e da Terra


e Biológicas. O que se propõe neste texto é apenas uma padronização geral,

cabendo a cada área estabelecer critérios adicionais que contemplem as suas

características e peculiaridades.

De acordo com a NBR 10719 da ABNT, o texto deve ser dividido em três

seções básicas: introdução, desenvolvimento e conclusão e/ou recomendações.

Todavia, conforme mencionado anteriormente, cada uma destas partes pode ser

subdividida de acordo com a natureza do trabalho.

O título de um trabalho não é seu resumo. Assim, devem ser evitados títulos

longos, os quais precisam ser objetivos e conter apenas as palavras essenciais sem,

todavia, prejudicar a clareza e entendimento da natureza do trabalho.

A introdução deve ambientar o leitor ao contexto do trabalho. Deve conter, por

exemplo, fatos históricos importantes e trabalhos clássicos, fornecendo as

motivações contextuais que levaram o autor a conduzir o trabalho. Ela deve oferecer

uma breve descrição do objeto de estudo, a justificativa, a delimitação do tema e os

objetivos gerais e específicos.

O desenvolvimento varia muito conforme o tipo do trabalho, mas em qualquer

tipo de pesquisa é importante apresentar os trabalhos realizados por outros

pesquisadores. O texto deve apresentar as principais contribuições dos teóricos que

estudaram a questão. Para facilitar a redação, uma opção bastante usual é dividir a

revisão da literatura em subcapítulos, conforme os assuntos. É fundamental que a

revisão da literatura possua consistência com o objetivo proposto, isto é, os trabalhos

apresentados devem ter relação direta com o tema do trabalho. Também é nessa
parte do trabalho que o aluno apresenta e discute os resultados do seu estudo, assim

como todo o processo de pesquisa.

Na discussão, o aluno deve ter em mente que não se trata apenas de uma

discussão dos resultados, e sim uma discussão do trabalho como um todo. Assim,

devem ser discutidas todas as suas etapas, isto é, o objetivo, a literatura, a

metodologia e os resultados. Os resultados devem ser discutidos em duas fases: em

primeiro lugar o aluno deve explicar os resultados encontrados e, em seguida, deve

compará-los com os disponíveis na literatura lida.

As conclusões, considerações e/ou recomendações devem apresentar, de

maneira objetiva, o desfecho do trabalho a partir dos resultados. É sempre importante

apresentar as conclusões de maneira relativa, ou seja, tentando demonstrar que o

pesquisador compreende que seus resultados são parciais e que podem ser

refutados em estudos posteriores.

O aluno deve relacionar os objetivos às conclusões, isto é, deve-se assegurar

que não tenham sido citadas conclusões que não foram objetivo do trabalho.
7. CITAÇÕES EM DOCUMENTOS: DEFINIÇÕES E REGRAS GERAIS

O estudante universitário desenvolve a habilidade de usar material colhido na

literatura científica através da pesquisa bibliográfica, para fundamentar a realização

de trabalhos acadêmicos. Quando se faz necessário reforço para corroborar as

idéias que desenvolve, usa-se a citação, o que deve ser feito com parcimônia, para

que o texto produzido constitua resultado da elaboração pessoal e não cópia de

idéias de um ou mais autores pesquisados. A citação é a menção, no texto, de uma

informação colhida de outra fonte.

As citações devem ser indicadas no texto por um sistema numérico ou um

sistema autor-data. Qualquer dos dois métodos adotados deve ser seguido em todo o

documento, mantendo, inclusive, correlação com a lista de referências apresentada

ao final do trabalho.

No sistema numérico, as citações têm numeração única e consecutiva para

todo o documento, sendo que, toda vez que um dado for introduzido, a numeração

deverá ser revista.

No sistema autor-data, as citações são feitas pelo sobrenome do autor ou pela

instituição responsável, ou ainda, pelo título de entrada (caso a autoria não esteja

declarada), seguido da data de publicação do documento, separados por vírgula e

entre parênteses.

As citações podem ser de três tipos: (a) direta ou textual: reprodução ou

transcrição fiel das palavras de outrem, com todas as características; (b) indireta

ou conceitual: reconstrução livre do texto lido, guardando fidelidade às idéias do

autor, ou (c) mista: utilização apenas de expressões textuais do autor consultado,


em meio ao texto que está sendo produzido. Para qualquer tipo de citação é

exigida a referência à fonte de onde foi retirado o material utilizado.

Para as citações subseqüentes da mesma obra, substituem-se os nomes do

autor e da obra pela expressão latina Ibidem, seguida da respectiva página. Se a

citação diz respeito ao mesmo autor, obra e página, coloca-se a expressão Idem.

Se a seqüência de citações de uma obra é intercalada por citações de outras

obras, recorre-se à expressão abreviada Op. cit., em seguida ao nome do autor,

com a indicação da página correspondente a cada citação.

7.1 Regras para Citação de Autores no Corpo do Texto

A citação de autores no corpo do texto está regulamentada pela ABNT, mas

muitas situações não estão previstas. Nestes casos, será apresentada uma sugestão

para padronização de procedimentos.

• Um Autor

O autor deve ser grafado no texto apenas com a primeira letra em maiúscula

(Ex.: Guimarães). Se for citado entre parênteses, porém, deve ser grafado com todas

as letras em maiúscula (Ex.: GUIMARÃES). Exemplos: Em 1989, Guimarães concluiu

que a desnutrição é uma das principais causas de mortalidade infantil; Segundo

Guimarães (1989), a desnutrição é uma das principais causas de mortalidade infantil;

A desnutrição é uma das principais causas de mortalidade infantil (GUIMARÃES,

1989).
• Dois Autores

Se os autores estiverem em uma frase, devem ser separados pela conjunção e

ou pelo símbolo &. Exemplos: Em 1989, Guimarães e Appolinaro concluíram que a

desnutrição é uma das principais causas de mortalidade infantil; Segundo Guimarães

& Appolinaro (1989), a desnutrição é uma das principais causas de mortalidade

infantil.

Se os autores estiverem entre parênteses, devem ser separados por ; (ponto-

e-vírgula). Exemplo: A desnutrição é uma das principais causas de mortalidade

infantil (GUIMARÃES; APPOLINARO, 1989).

• Três ou Mais Autores

Neste caso indica-se o uso da expressão latina et al., abreviação de et alii

(significa e outros). Exemplos: Em 1989, Guimarães et al. concluíram que a

desnutrição é uma das principais causas de mortalidade infantil; Segundo Guimarães

et al. (1989), a desnutrição é uma das principais causas de mortalidade infantil; A

desnutrição é uma das principais causas de mortalidade infantil (GUIMARÃES et al.,

1989).

• Mais de uma Citação

Os autores, ou seu conjunto, devem ser mencionados sucessivamente, em

ordem alfabética. Exemplos: A desnutrição é uma das principais causas de

mortalidade infantil (ALVES; PENHA, 1989; GUIMARÃES, 1987; JONES et al., 1988);
Segundo Guimarães (1987) e Jones et al. (1988), a desnutrição é uma das

principais causas de mortalidade infantil; A desnutrição é uma das principais causas

de mortalidade infantil (GUIMARÃES, 1987; JONES et al., 1988).

• Casos Especiais

Quando o mesmo autor tem duas citações no mesmo ano, deve-se

acrescentar uma letra após o ano. Exemplo: Segundo Guimarães (1989a, 1989b), a

desnutrição é uma das principais causas de mortalidade infantil.

Quando dois autores têm o mesmo sobrenome e a citação é do mesmo ano

deve-se acrescentar as iniciais do primeiro nome. Exemplo: Segundo Guimarães, J.

(1989) e Guimarães, A. (1989), a desnutrição é uma das principais causas de

mortalidade infantil.

Quando se menciona uma citação de um autor que está contida em apenas

uma determinada página de um livro, isto é, não é o livro como um todo ou um de

seus capítulos, deve-se fazer a menção da página no corpo do texto e não nas

referências. Exemplo: Segundo Guimarães (1989, p.546), a desnutrição é uma das

principais causas de mortalidade infantil.

• Apud

O termo apud é usado para indicar uma referência que não foi lida

diretamente, tendo sido citada por outro autor. Seu uso deve ser feito com

parcimônia, isto é, poucas citações por trabalho e apenas quando o acesso ao


trabalho original for difícil, por exemplo, publicação antiga, periódico raro ou idioma

inacessível. O apud deve aparecer apenas no corpo do texto, sendo mencionado nas

referências o trabalho em que ele foi citado. Exemplo: A teoria especial da

relatividade foi publicada no início do século (EINSTEIN, 1905 apud BRODY;

BRODY, 1999).
8. NOTAS DE RODAPÉ

São indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor,

tradutor ou editor. Constituem recurso de que dispõe o autor para indicar as fontes

dos diferentes tipos de citação, no caso das notas bibliográficas. As notas

explicativas, porém, destinam-se ao registro de comentários adicionais não cabíveis

no texto, ou ainda, para remeter o leitor a outras partes do trabalho ou a outras obras

que tratam da mesma temática. Ambas são apresentadas em algarismos arábicos,

devendo ter numeração única e consecutiva para todo o capítulo ou parte.


9. REFERENCIAÇÃO BIBLIOGRÁFICA

O registro das referências bibliográficas, ou seja, o conjunto padronizado de

elementos descritivos de um determinado documento deve ser feito de acordo com

as normas da ABNT em vigor desde 29 de setembro de 2002 (NBR 6023).

A referenciação de documentos consultados deve conter elementos

essenciais para a identificação dos mesmos pelo leitor do texto produzido. Estão

estritamente vinculados ao suporte documental, variando conforme o tipo.

São considerados elementos essenciais: o nome do autor do documento,

título, número da edição, local da publicação (nome da cidade onde está situado o

editor), editor, ano de publicação. Esses dados devem ser apresentados segundo

uma seqüência padronizada.

9.1. Obra Considerada no Todo

• Livros

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor. Título: subtítulo (se houver).

Número da edição. Local da publicação: Nome da editora, ano da publicação.

Número total de páginas ou de volumes, no caso de coleção.


LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Metodologia do trabalho científico:

procedimentos básicos. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1991. 241 p.

• Dicionários

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor/editor. Título: subtítulo (se

houver). Número da edição. Local da publicação: Nome da editora, ano da

publicação. Número total de páginas ou de volumes. (Coleção ou Série).

HOUAISS, A. (Ed.). Novo dicionário Folha Webster’s: inglês/português,

português/inglês. São Paulo: Folha da Manhã, 1996.

• Trabalhos Acadêmicos (Dissertações, Monografias, Teses, TCC)

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor. Título: subtítulo (se houver). Data

da defesa. Total de folhas. Tese (Doutorado) ou Dissertação (Mestrado) – Instituição,

local, data.

BRAZIELLAS, M.L.M. Coordenação: um processo de relações interpessoais. 1981.

170p. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal Fluminense,

Niterói, 1981.

• Revista

- Número especial, suplemento.


TÍTULO DA REVISTA. Título do fascículo ou tema de número especial. Local,

editor, indicação de volume, número, data, número total das páginas do fascículo.

CADERNOS CEDES. Pesquisa participante e educação. São Paulo: Cortez, nº 12,

nov. 1985. 64 p.

- Separata

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor. Título: subtítulo (se houver).

Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número total de páginas.

Transcrição da indicação da separata com os dados como aparecem na

publicação.

SCHMIDT, S. Sistematização no uso de notas de rodapé e citações bibliográficas

nos textos e trabalhos acadêmicos. Brasília: UnB, 1981. 7p. Separata da Revista

de Biblioteconomia de Brasília, Brasília, vol. 9, nº 1, p. 35-41, jan./jun. 1981.

• Documento de Acesso em Meio Eletrônico

Inclui bases de dados, listas de discussão, arquivos em disco rígido, BBS

(site), programas, mensagens eletrônicas, entre outros. No caso de arquivos

eletrônicos, acrescentar a extensão à denominação atribuída ao arquivo.


As mensagens que circulam pelo correio eletrônico só deverão ser

referenciadas se não for possível nenhuma outra fonte que aborde o assunto em

questão. As mensagens de e-mail têm um caráter informal, interpessoal e

passageiro, e por este motivo, não devem ser utilizadas como dado científico ou

técnico em uma pesquisa.

As referências devem obedecer aos padrões indicados para os documentos

monográficos no todo, acrescidas das informações relativas às descrições físicas

do meio eletrônico. Em obras consultadas on-line, são essenciais as informações

sobre o endereço eletrônico apresentado entre os sinais < >, precedidos da

expressão “Disponível em:” e seguida pela expressão “Acesso em:” (data

completa, opcionalmente acrescida de dados referentes à hora, minutos e

segundos).

KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção

geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1985. CD-ROM.

ALVES, C. Navio negreiro. [S.l.]: virtual books, 2000. Disponível em:

<http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm>.

Acesso em: 10 jan.2002, 16:30:30.


9.2 Obra Considerada em Parte

• A autoria da Parte Referenciada É a Mesma da Obra como um Todo.

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor. Título do documento no todo:

subtítulo (se houver). Número da edição. Local da publicação (cidade): Editora,

ano de publicação.

MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução

de pesquisas; amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e

interpretação de dados. São Paulo: Atlas, 1982. 205p. Cap. 2: Amostragem, p. 37-

55.

• A autoria da Parte Referenciada Não É a Mesma da Obra como um Todo.

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor da parte referenciada. Título da

parte ou capítulo etc. In: SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor do

documento no todo. Título do documento no todo: subtítulo (se houver). Número

da edição. Local de publicação: Nome da editora, ano da publicação. Número do

volume ou número total de páginas do documento no todo. Número do volume ou

da parte. Número da página inicial-final da parte referenciada.

LÜDKE, M. Aprendendo o caminho da pesquisa. In: FAZENDA, Ivani (Org.). Novos

enfoques da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1992. 135 p. Cap. 3, p. 35-

50.
• Publicação Periódica

Inclui a coleção como um todo, fascículo ou número de revista e jornal,

caderno na íntegra, bem como matérias existentes em um número, volume ou

fascículo de periódicos, a saber, artigos, editoriais, seções, reportagens de

revistas, jornais.

Extraído de Revista

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor do artigo. Título do artigo: subtítulo

(se houver). Título da revista, local de publicação, número do volume ou do fascículo,

número da página inicial – final do artigo, mês e ano do fascículo.

TARGINO, M. G. Citações bibliográficas e notas de rodapé: um guia para a

elaboração. Ciência e Cultura, São Paulo, vol. 38, nº 12, p. 1984-1991, dez. 1986.

Extraído de Jornal

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor. Título do artigo: subtítulo (se

houver). Nome do jornal, local, data (mês abreviado). Localização da matéria

(nome do caderno, seção, página).


PRIGOGINE, I. A missão da universidade hoje. O Globo, Rio de Janeiro, 8 set.

1991. Segundo Caderno, Seção Livros, p.7.

9.3. Evento como um Todo e Trabalho Apresentado

Inclui o conjunto de documentos agrupados como produto final de um evento.

Dentre diferentes denominações, destacam-se atas, anais, resultados,

proceedings.

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor do trabalho. Título do trabalho.

In: TÍTULO DO EVENTO, número, ano, local da realização. Título do documento.

Local: Editor/Editora, ano da publicação. Número de volume ou total de páginas.

Número do volume onde se localiza o material referenciado, número de página

inicial - final.

REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 20.1997, Poços

de Caldas. Química: academia, indústria, sociedade: livro de resumos. São Paulo:

Sociedade Brasileira de Química, 1997.

OLIVEIRA, B. Normas básicas para uso de expressões latinas, citações e

referências bibliográficas de documentos jurídicos. In: CONGRESSO BRASILEIRO


DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, p. 10, 1979, Curitiba. Anais.

Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná, 1979. 3º vol., vol. 2, p. 633-655.

9.4. Verbete de Enciclopédia

A NRB 6023/2002 é omissa no caso da referenciação de enciclopédia.

Decidiu-se, neste documento, considerar a mesma orientação para referenciar

parte do documento. Caso o verbete ou assunto tenha autoria, constituir um dos

volumes da enciclopédia, procedendo de acordo com a orientação para matéria,

cuja autoria seja distinta da autoria do todo (cf. neste documento).

NOME DA ENCICLOPÉDIA. Local: editor, ano. Total de volumes. Verbete,

localização (número do volume), página inicial – final.

ENCICLOPÉDIA BARSA. Rio de Janeiro: W. Benton, 1972. 16º vol. Educação, vol.

5, p. 285-298.

9.5. Documento Jurídico

• Legislação

Quando se tratar de Constituições e suas emendas, acrescenta-se, entre o

nome da jurisdição e o do título, o termo Constituição, seguido pelo ano da

promulgação entre parênteses.


BRASIL. Medida provisória nº 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário Oficial

[da] República Federativa do Brasil. Poder Executivo. Brasília, DF. 14 dez. 1997.

Seção 1. p. 29514.

BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de

1995. Dá nova redação ao art. 177 da Constituição Federal, alterando e inserindo

parágrafos. Lex: legislação federal e marginalia. São Paulo, vol. 59, p.1966,

out./dez.1995.

• Jurisprudência

Inclui, dentre outras decisões judiciais, as súmulas, os enunciados, os

acórdãos, as sentenças.

JURISDIÇÃO. Órgão judiciário competente. Título (natureza da decisão ou

ementa): subtítulo (se houver). Partes envolvidas (se houver). Relator. Local, data.

Dados da publicação conforme o tipo do documento.

BRASIL. Tribunal Regional (5ª Região). Apelação cível n. 42.441-PE

(94.05.01629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada:

Escola Técnica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de


março de 1997. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais. São

Paulo, vol. 10, nº 103, p. 558-562, mar. 1998.

• Doutrina

Inclui discussões técnicas sobre questões e textos legais em monografias,

artigos de periódicos, papers entre outros.

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor. Título: subtítulo (se houver).

Dados da publicação conforme o tipo do documento.

BARROS, R. G. de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do

Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados. São Paulo, vol.

19, nº 139, p. 53-72, ago.1995.

9.6 Obras Publicadas por Entidades Coletivas

Obras publicadas por entidades coletivas são referenciadas usando essa

denominação no lugar do nome do autor. Caso a entidade tenha uma

denominação genérica, seu nome é precedido pelo nome do órgão superior ou da

jurisprudência geográfica a qual pertence.


UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Pró-reitoria de Assuntos Acadêmicos/

Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação. Apresentação de trabalhos

monográficos de conclusão de curso. Niterói, 1992. 59 p.

BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília. DF, 1993. 28 p.

Caso a entidade esteja vinculada a um órgão maior que tenha uma

denominação específica que a identifique, a entrada é feita diretamente pelo seu

nome. No caso de duplicação de nomes, sugere-se acrescentar entre parênteses

a unidade geográfica que a identifica.

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da Diretoria-Geral: 1984. Rio de

Janeiro, 1985. 40 p.

9.7 Outros

• A referenciação de material sem autoria declarada começa pelo título,

grafando-se apenas a primeira palavra em letras maiúsculas. No caso de o título

ser iniciado por partícula (o, a, um, uma), esta deve ser colocada depois do título,

entre parênteses.

CRÉDITO educativo: MEC adverte escolas. O Globo, Rio de Janeiro, 13 jun. 1993,

Caderno O País, p. 4.
CLIENTE tem sempre razão (O). O Globo, Rio de Janeiro, 9 jan. 1994, p. 20.

• Obras em que são caracterizadas as contribuições de vários autores são

referenciadas pelo responsável intelectual (organizador, coordenador, compilador)

em destaque na obra, seguido da abreviatura da palavra que caracteriza o tipo de

responsabilidade registrada entre parênteses: (Org.), (Coord.), (Comp.).

TUBINO, M. J. G. (Org.). A universidade ontem e hoje. São Paulo: IBRASA, 1984.

181p.

• Outros tipos de responsabilidade, tais como revisor, tradutor, ilustrador,

podem ser acrescentados após o título, conforme aparecem no documento.

CHEVALIER, J.; GHEERBRANT, A. Dicionário de símbolos. Tradução Vera da


Costa e Silva et al. 17. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: J. Olympio, 2002.
Bibliografia

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 6027.

Sumários. 1989. São Paulo: ABNT, 1989.

____________. NBR 6024. Numerações progressivas das seções de um documento

– procedimento. 1989. São Paulo: ABNT, 1989.

____________. NBR 6023. Referências bibliográficas. 2000. São Paulo: ABNT,

2000.

____________. NBR 6028. Resumos. 2000. São Paulo: ABNT, 2000.

____________. NBR 6032. Abreviações de títulos de periódicos e publicações

seriadas - procedimento. 2000. São Paulo: ABNT, 2000.

____________. NBR 6822. Preparo e apresentações de normas brasileiras. 2000.

São Paulo: ABNT, 2000.

____________. NBR 10520. Apresentação de citações em documentos. 2001. São

Paulo: ABNT, 2001.

____________. NBR 10524. Preparação da folha de rosto de livro - procedimentos.

2002. São Paulo: ABNT, 2002.


____________. NBR 10719. Apresentação de relatórios técnico-científicos. 2002.

São Paulo: ABNT, 2002.

____________. NBR 14724. Informação e documentação - trabalhos acadêmicos -

apresentação. 2002. São Paulo: ABNT, 2002.

____________. NBR 6023. Informação e documentação – referências - elaboração.

2002. São Paulo: ABNT, 2002.

CHAVES, M. A. Projeto de pesquisa: guia prático para monografia. Rio de Janeiro:

WAK, 2002.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 3ª ed.

São Paulo: Atlas, 1998.

MOURA, M. L. S. (Org.). Manual de elaboração de projetos de pesquisa. Rio de

Janeiro: UERJ, 1998.

PÉREZ, J. M. Metodologia do trabalho acadêmico. Rio de Janeiro: Universidade

Castelo Branco, 1996 (Material Instrucional).

RÚDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 30ª.ed. Petrópolis, RJ:

Vozes, 2002.
SALVADOR, A. D. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. 9.ed. Porto

Alegre: Sulina, 1981. 236p.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 19ª ed. São Paulo: Cortez,

1993. 252p.

VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 3ª ed. São

Paulo: Atlas, 2000.


ANEXO 1

DICAS DE PORTUGUÊS

1. Acerca de. O mesmo que sobre, a respeito de (Poucos trabalhos foram

encontrados acerca deste assunto...). Note que se escreve junto. Quando escrito

separadamente (a cerca de), equivale a aproximadamente (As máquinas foram

posicionadas a cerca de 50cm da parede...).

2. Anexado, anexo. Use anexado para expressar ação: Os resultados foram

anexados para melhor compreensão.... Use anexo como adjetivo: Os resultados

anexos mostram que....

3. A nível de. Modismo gramaticalmente incorreto. Nunca o use. Prefira em âmbito

de ou no plano de. O ideal, porém, é simplesmente suprimir e preferir, por exemplo, a

pesquisa foi feita no campo... ao invés de a pesquisa foi feita a nível de campo... ou a

abordagem foi experimental... ao invés de a abordagem foi a nível de experimento....

4. Anti. Só é seguido de hífen se a palavra seguinte começar por h, r ou s (anti-

higiênico) ou for um nome próprio (anti-Collor). Nos demais casos, sem hífen

(anticorpo, antiofídico, etc.). A palavra que segue deve ser preferencialmente um

adjetivo (antibrucélico e não antibrucela).

5. Desvio padrão. O plural é desvios padrão.

6. Em termos de. Modismo gramaticalmente incorreto. Não use.

7. Este, esse, aquele ou isto, isso, aquilo. Usa-se este ou isto para designar

pessoa ou coisa próxima a quem fala: Esta casa é minha. / Isto me pertence. Usa-se

esse ou isso para designar pessoa ou coisa afastada de quem fala e próxima a um
interlocutor: Entregue-me essa arma. / Esse ano foi muito bom. Usa-se aquele ou

aquilo para designar pessoa ou coisa afastada de quem fala e de quem ouve: Você

viu aquilo? / Ninguém conhecia aquela técnica.

8. Etc. De acordo com o Acordo Ortográfico em vigor, apesar da expressão original

(et cetera) conter um "e", etc. deve sempre ser precedido de vírgula: Havia cães,

gatos, vacas, etc.

9. Expressar, exprimir. São sinônimos: Não tenho palavras para exprimir minha

gratidão. / Não tenho palavras para expressar minha gratidão. Use exprimido com

ter e haver: Os valores tinham exprimido o significado exato. Use expresso com ser

e estar: Os resultados são expressos em gramas. A mesma regra vale para vários

outros verbos: tinha (havia) prendido, foi (era) preso; tinha (havia) suspendido, foi

(era) suspenso; tinha (havia) pegado, foi (era) pego; etc.

10. Fazer, haver. No sentido de existir, devem sempre ser no singular: Faz dez anos

que não venho aqui./ Vai fazer seis meses que estamos nesta fase./ Havia cinco

animais naquele grupo experimental.

11. Há, a. Há exprime passado e pode ser substituído por faz: As amostras foram

colhidas há (faz) dois meses. / Há (faz) muitos anos que nenhum autor refere este

fato. A exprime futuro e não pode ser substituído por faz: As amostras serão colhidas

daqui a dois meses. / Estamos a dois anos do fim do experimento.

12. Haver. Haver no sentido de existir é sempre escrito no singular: Havia (e não

haviam) muitas pessoas naquela área / Não houve (e não houveram) dúvidas após a

palestra.

13. Logaritmo. Com t mudo e sem acento. O adjetivo correspondente é logarítmico.


14. Mal, mau. Mal é o oposto de bem e mau é o oposto de bom: Os pacientes

sentiram-se mal (bem) após receberem a medicação. / A técnica utilizada apresentou

um mau (bom) rendimento.

15. Grama. Palavra masculina, inclusive derivados: um grama, dois miligramas, um

quilograma.

16. Nenhum, nem um. Nenhum é antônimo de algum: Não havia nenhuma

referência sobre esta técnica (Havia alguma referência...). Nem um deve ser

empregado no sentido de nem um só, nem um único ou nem um sequer: Estava

tão cansado que não quis tomar nem um copo d'água (sequer).

17. Nobel. Prêmio Nobel, sem acento, mas pronuncia-se Nobél.

18. Óptico, ótico. Óptico refere-se à visão, ótico refere-se à audição.

19. Por que, por quê, porque, porquê. Usa-se por que basicamente nas perguntas:

Por que a máquina não funcionou? Também é usado para expressar motivo ou razão:

Não se sabe por que (motivo) a máquina não funcionou. Usa-se por quê nos

mesmos casos anteriores, mas o termo fica no fim da frase: A máquina não funcionou

e não se sabe por quê. Usa-se porque quando equivale a pois: A máquina não

funcionou porque (pois) não estava bem regulada. Usa-se porquê como substantivo:

Não se sabe o porquê da máquina não ter funcionado.

20. Ratificar, retificar. Ratificar significa confirmar: Os resultados ratificaram a

hipótese inicial. Retificar significa corrigir: A técnica foi retificada de acordo com os

autores internacionais.

21. Ritmo. Com t mudo e sem acento. O adjetivo correspondente é rítmico.


22. Seção, secção, sessão, cessão. Seção significa divisão: Os indivíduos foram

agrupados em duas seções. Secção deve ser empregado no contexto de cortar: A

secção dos membros foi feita com serras elétricas. Sessão refere-se a uma reunião

ou espetáculo: A sessão do Congresso começou tardiamente. Cessão é o ato de

ceder: Houve a cessão de glebas a todos agricultores.

23. Sendo que. Recurso gramatical pobre e indesejado. Não use.

24. Tampouco, tão pouco. Use tampouco no lugar de também não: Não foram

feitas perguntas, tampouco (também não) foram tiradas fotografias. Use tão pouco

quando couber plural: Ele tinha tão pouco tempo. / Ele tinha tão poucos amigos.

25. Tem, têm, ...tém, ...têm. Tem indica singular: O grupo 1 tem vários animais. Têm

indica plural: Os grupos têm o mesmo número de animais. ...tém indica singular dos

derivados de ter: ele contém, ele mantém, ele detém. ...têm indica plural dos

derivados de ter: eles contêm, eles mantêm, eles detêm.

26. Ter de, ter que. Dê preferência a ter de, para expressar necessidade: Os dados

tiveram de ser submetidos a dois tratamentos estatísticos.

27. Trás, traz. Trás tem contexto de posterior: Os líderes ficaram para trás. Traz é

flexão do verbo trazer: A história lhe traz tristes lembranças.

28. Vem, vêm, ...vém, ...vêm, vêem. O verbo vir, na terceira pessoa do singular é

vem: O juiz vem aqui todos os dias. No plural é vêm: Os juízes vêm aqui todos os

dias. Nos derivados de vir, o singular é ...vém: ele convém, ele provém, ele intervém;

no plural é ...vêm: eles convêm, eles provêm, eles intervêm. Vêem é uma conjugação

do verbo ver: Eles vêem muito bem.


29. Ver, vir. O verbo ver, no futuro do subjuntivo assume a forma vir: Quando ele vir

isso (e não "ver"). / Se eles virem os resultados (e não "verem"). / Só acreditaremos

se virmos tudo (e não "vermos"). Idem para os verbos derivados: quando ele previr (e

não "prever"), se nós revirmos (e não "revermos"), exceto para prover: se eu prover,

quando eles proverem.

30. Zero. Torna invariável a palavra que o segue: A temperatura chegou a zero grau
(e não "zero graus"). / O experimento começou à zero hora (e não "zero horas"). No
caso de valor decimal, assume-se o plural: A temperatura chegou a 1,5 graus.
ANEXO 2

RESUMO DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DE MONOGRAFIA

Observar que o presente organograma apresenta a ordem dos itens que


compõem uma monografia, seus agrupamentos e as peculiaridades da escrita
acadêmica.

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
ANEXO 2 Numeração das
páginas em
(OPCIONAL) seqüência às do
ANEXO 1 textual
ELEMENTOS TEXTUAIS
(OPCIONAL)
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
CONCLUSÃO

Início da numeração do
DESENVOLVIMENTO trabalho, sendo que não se

*
numera a página inicial e
nem as de início de
INTRODUÇÃO capítulo

ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
SUMÁRIO
(obrigatório)
LISTA DE
QUADROS
Páginas contadas e
LISTA TABELAS numeradas em número
A partir da introdução todas as páginas ABREVIATURAS romano minúsculo
são numeradas até o fim do trabalho,
exceto as do início de capítulo LISTA DE
ILUSTRAÇÕES
* DESENVOLVIMENTO
- Revisão de literatura RESUMO
- Materiais e métodos
(obrigatório)
- Resultados e Discussão
EPÍGRAFE
(OPCIONAL)

AGRADECIME Primeira folha do


trabalho.
EVITAR: DEDICATÓRIA
NTOS
(OPCIONAL)
• títulos das seções no final da folha FOLHA DE
(OPCIONAL)
APROVAÇÃO
e texto na folha seguinte; PÁGINA DE ROSTO

• digitação de uma linha isolada no UNIVERISDADE


AUTOR
final ou início da folha;
*Caso aconteça, a linha deve ser TÍTULO

repetida na folha subseqüente. NOME DO ALUNO

Capa não numerada


TÍTULO
LOCAL
ANO
e não contada

LOCAL
ANO

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