Normas para TCC
Normas para TCC
Normas para TCC
Organização do Texto:
Rio de Janeiro
Abril de 2007
1. APRESENTAÇÃO
Terra Cunha, José Teixeira de Seixas Filho e Delfim Vera Cruz Aguiar,
Nosso objetivo aqui não é aprofundar estudos sobre as matérias tratadas nas
em nível institucional.
Por pretender apenas servir como diretriz inicial, este material certamente
apresenta muitas lacunas. Por isso, a consulta a ele não substitui o estudo mais
Este manual tem por objetivo estabelecer diretrizes básicas para a elaboração
(ABNT).
entidade privada, sem fins lucrativos, e tem como objetivos elaborar e fomentar o uso
As normas elaboradas pela ABNT podem ser adquiridas pelo site da entidade
3.1 Monografia
de uma pesquisa.
investigação científica sobre um tema bem delimitado. Para os alunos que estão
sendo iniciados na produção científica, o ideal é que esse estudo seja do tipo
bibliográfico, ou seja, que apresente uma revisão aprofundada das obras a respeito
do tema escolhido.
Uma outra vertente do TCC, sobretudo na graduação, é o aluno ter como tema
• escolha do tema;
• pesquisa bibliográfica;
• esboço da monografia;
• análise de conteúdo;
• organização do texto;
• redação final.
desenvolvimento e conclusão.
A introdução tem como objetivo fazer uma apresentação prévia do objeto de
estudo, da relevância do tema e dos objetivos do trabalho. Além disso, ela deve
apresentem com lógica e congruência todo o processo vivido pelo aluno, desde o
explicativa;
- em relação aos procedimentos técnicos ela pode ser bibliográfica,
etnográfica ou pesquisa-ação.
uma dificuldade real, ou questão teórica, para qual estamos buscando solução. Todo
tema mais amplo. Tanto o problema, quanto o tema de um estudo, podem ser
interdisciplinar.
objetivo geral.
3.2.3 Justificativa
que o estudo proposto preencherá uma lacuna no tema escolhido, trará contribuições
para a sociedade.
pesquisa que apresenta hipóteses deve ser realizada de modo que se possa
raciocínio do pesquisador.
formuladas de forma que possam ser testadas. Elas funcionam, por um lado, como
provisória que funciona como sentença afirmativa, proposta para um problema que se
é o momento em o aluno explicita para o leitor o que fica dentro do estudo e o que
fica fora, ou seja, onde serão definidos, de forma clara e objetiva, os recortes do
entre outros, que se constituem no universo investigado. Alguns temas são muito
pouco informativo.
3.2.6 Variáveis
dependentes.
Toda metodologia deve ser concebida a partir de uma escolha teórica, e deve ser
Nesta parte do texto, o aluno deve demonstrar que tem conhecimento do que
considera que precisam ser confirmados. Segundo Vergara (op. cit.), a revisão da
resultados escolhidos.
pesquisa e outros materiais escritos, bem como na mídia eletrônica ou até mesmo em
• Elementos Pré-textuais:
- capa (obrigatória);
- dedicatória (opcional);
- agradecimentos (opcional);
- epígrafe (opcional);
- sumário (obrigatório);
• Texto:
- conclusão.
• Elementos pós-textuais :
- anexos (opcional).
5. APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO TRABALHO
5.1 Formato
indicado pela ABNT para trabalhos de teor didático-científico, devendo ser utilizado
5.2 Fonte
5.3 Margens
5.4 Espaços
e depois: 18 pt.
5.5 Paginação
algarismo arábico que deve vir no alto da página, na margem direita. Porém, não é
do texto principal.
5.6 Resumo
resumo não deve conter aspectos do trabalho não descritos no texto, tais como
vir uma referência do trabalho científico apresentado pelo aluno. Ao final, devem ser
monografia.
• Modelos
CURSO DE (COMPLETAR)
TÍTULO: subtítulo
por
Nome do aluno
Rio de Janeiro
(data)
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
CURSO DE (COMPLETAR)
TÍTULO: subtítulo
Por:
Nome do aluno:
Professor Orientador:
Nome do professor:
Professor Convidado:
Nome do professor:
Rio de Janeiro
(data)
Ficha Cadastral
Nome do Aluno:
Matrícula:
Identidade:
CPF:
Endereço:
E-mail:
NOME DO ALUNO
TÍTULO DO TRABALHO
Rio de Janeiro
(data)
SUMÁRIO
FOLHA DE APROVAÇÂO............................................................................................ II
DEDICATÓRIA........................................................................................................... III
AGRADECIMENTOS................................................................................................... IV
EPÍGRAFE.................................................................................................................V
RESUMO................................................................................................................. VI
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................1
1.1 Problematização
1.3 Objetivos
2.1
2.2
3. METODOLOGIA DO ESTUDO........................................................................ 18
4. RESULTADOS .................................................................................................20
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................. 22
REFERÊNCIAS.................................................................................................... 23
ANEXOS............................................................................................................... 24
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Lista de Siglas
LISTA DE SIGLAS
Lista de Símbolos
LISTA DE SÍMBOLOS
§ - Parágrafo
@ - Arroba
© - Copyright
6. NORMAS PARA REDAÇÃO DO TEXTO
objetividade do texto. Assim, não se deve tentar mostrar erudição ao redigir textos
com a ordem das frases invertidas ou com o excessivo emprego de termos arcaicos e
pedantes. A leitura do texto deve fluir agradavelmente, sem ser enfadonha ao leitor. O
autor deve ser claro, direto, conciso e objetivo. É óbvio que essa simplicidade não
organizada. Os parágrafos devem possuir uma articulação entre si, isto é, devem
seguinte. Deve-se evitar frases muito longas, que ocupem sozinhas um parágrafo.
seu texto científico, usando a ordem direta e escolhendo as palavras que melhor
características e peculiaridades.
De acordo com a NBR 10719 da ABNT, o texto deve ser dividido em três
Todavia, conforme mencionado anteriormente, cada uma destas partes pode ser
O título de um trabalho não é seu resumo. Assim, devem ser evitados títulos
longos, os quais precisam ser objetivos e conter apenas as palavras essenciais sem,
motivações contextuais que levaram o autor a conduzir o trabalho. Ela deve oferecer
estudaram a questão. Para facilitar a redação, uma opção bastante usual é dividir a
apresentados devem ter relação direta com o tema do trabalho. Também é nessa
parte do trabalho que o aluno apresenta e discute os resultados do seu estudo, assim
Na discussão, o aluno deve ter em mente que não se trata apenas de uma
discussão dos resultados, e sim uma discussão do trabalho como um todo. Assim,
pesquisador compreende que seus resultados são parciais e que podem ser
que não tenham sido citadas conclusões que não foram objetivo do trabalho.
7. CITAÇÕES EM DOCUMENTOS: DEFINIÇÕES E REGRAS GERAIS
idéias que desenvolve, usa-se a citação, o que deve ser feito com parcimônia, para
sistema autor-data. Qualquer dos dois métodos adotados deve ser seguido em todo o
ao final do trabalho.
todo o documento, sendo que, toda vez que um dado for introduzido, a numeração
instituição responsável, ou ainda, pelo título de entrada (caso a autoria não esteja
entre parênteses.
transcrição fiel das palavras de outrem, com todas as características; (b) indireta
citação diz respeito ao mesmo autor, obra e página, coloca-se a expressão Idem.
muitas situações não estão previstas. Nestes casos, será apresentada uma sugestão
• Um Autor
O autor deve ser grafado no texto apenas com a primeira letra em maiúscula
(Ex.: Guimarães). Se for citado entre parênteses, porém, deve ser grafado com todas
1989).
• Dois Autores
infantil.
1989).
mortalidade infantil (ALVES; PENHA, 1989; GUIMARÃES, 1987; JONES et al., 1988);
Segundo Guimarães (1987) e Jones et al. (1988), a desnutrição é uma das
• Casos Especiais
acrescentar uma letra após o ano. Exemplo: Segundo Guimarães (1989a, 1989b), a
mortalidade infantil.
seus capítulos, deve-se fazer a menção da página no corpo do texto e não nas
• Apud
O termo apud é usado para indicar uma referência que não foi lida
diretamente, tendo sido citada por outro autor. Seu uso deve ser feito com
inacessível. O apud deve aparecer apenas no corpo do texto, sendo mencionado nas
BRODY, 1999).
8. NOTAS DE RODAPÉ
tradutor ou editor. Constituem recurso de que dispõe o autor para indicar as fontes
no texto, ou ainda, para remeter o leitor a outras partes do trabalho ou a outras obras
essenciais para a identificação dos mesmos pelo leitor do texto produzido. Estão
título, número da edição, local da publicação (nome da cidade onde está situado o
editor), editor, ano de publicação. Esses dados devem ser apresentados segundo
• Livros
• Dicionários
local, data.
Niterói, 1981.
• Revista
editor, indicação de volume, número, data, número total das páginas do fascículo.
nov. 1985. 64 p.
- Separata
publicação.
nos textos e trabalhos acadêmicos. Brasília: UnB, 1981. 7p. Separata da Revista
referenciadas se não for possível nenhuma outra fonte que aborde o assunto em
passageiro, e por este motivo, não devem ser utilizadas como dado científico ou
segundos).
geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1985. CD-ROM.
<http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm>.
ano de publicação.
interpretação de dados. São Paulo: Atlas, 1982. 205p. Cap. 2: Amostragem, p. 37-
55.
enfoques da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1992. 135 p. Cap. 3, p. 35-
50.
• Publicação Periódica
revistas, jornais.
Extraído de Revista
elaboração. Ciência e Cultura, São Paulo, vol. 38, nº 12, p. 1984-1991, dez. 1986.
Extraído de Jornal
proceedings.
inicial - final.
ENCICLOPÉDIA BARSA. Rio de Janeiro: W. Benton, 1972. 16º vol. Educação, vol.
5, p. 285-298.
• Legislação
[da] República Federativa do Brasil. Poder Executivo. Brasília, DF. 14 dez. 1997.
Seção 1. p. 29514.
parágrafos. Lex: legislação federal e marginalia. São Paulo, vol. 59, p.1966,
out./dez.1995.
• Jurisprudência
acórdãos, as sentenças.
ementa): subtítulo (se houver). Partes envolvidas (se houver). Relator. Local, data.
• Doutrina
Janeiro, 1985. 40 p.
9.7 Outros
ser iniciado por partícula (o, a, um, uma), esta deve ser colocada depois do título,
entre parênteses.
CRÉDITO educativo: MEC adverte escolas. O Globo, Rio de Janeiro, 13 jun. 1993,
Caderno O País, p. 4.
CLIENTE tem sempre razão (O). O Globo, Rio de Janeiro, 9 jan. 1994, p. 20.
181p.
2000.
WAK, 2002.
Vozes, 2002.
SALVADOR, A. D. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. 9.ed. Porto
1993. 252p.
DICAS DE PORTUGUÊS
encontrados acerca deste assunto...). Note que se escreve junto. Quando escrito
pesquisa foi feita no campo... ao invés de a pesquisa foi feita a nível de campo... ou a
higiênico) ou for um nome próprio (anti-Collor). Nos demais casos, sem hífen
7. Este, esse, aquele ou isto, isso, aquilo. Usa-se este ou isto para designar
pessoa ou coisa próxima a quem fala: Esta casa é minha. / Isto me pertence. Usa-se
esse ou isso para designar pessoa ou coisa afastada de quem fala e próxima a um
interlocutor: Entregue-me essa arma. / Esse ano foi muito bom. Usa-se aquele ou
aquilo para designar pessoa ou coisa afastada de quem fala e de quem ouve: Você
(et cetera) conter um "e", etc. deve sempre ser precedido de vírgula: Havia cães,
9. Expressar, exprimir. São sinônimos: Não tenho palavras para exprimir minha
gratidão. / Não tenho palavras para expressar minha gratidão. Use exprimido com
ter e haver: Os valores tinham exprimido o significado exato. Use expresso com ser
e estar: Os resultados são expressos em gramas. A mesma regra vale para vários
outros verbos: tinha (havia) prendido, foi (era) preso; tinha (havia) suspendido, foi
10. Fazer, haver. No sentido de existir, devem sempre ser no singular: Faz dez anos
que não venho aqui./ Vai fazer seis meses que estamos nesta fase./ Havia cinco
11. Há, a. Há exprime passado e pode ser substituído por faz: As amostras foram
colhidas há (faz) dois meses. / Há (faz) muitos anos que nenhum autor refere este
fato. A exprime futuro e não pode ser substituído por faz: As amostras serão colhidas
12. Haver. Haver no sentido de existir é sempre escrito no singular: Havia (e não
haviam) muitas pessoas naquela área / Não houve (e não houveram) dúvidas após a
palestra.
quilograma.
16. Nenhum, nem um. Nenhum é antônimo de algum: Não havia nenhuma
referência sobre esta técnica (Havia alguma referência...). Nem um deve ser
tão cansado que não quis tomar nem um copo d'água (sequer).
19. Por que, por quê, porque, porquê. Usa-se por que basicamente nas perguntas:
Por que a máquina não funcionou? Também é usado para expressar motivo ou razão:
Não se sabe por que (motivo) a máquina não funcionou. Usa-se por quê nos
mesmos casos anteriores, mas o termo fica no fim da frase: A máquina não funcionou
e não se sabe por quê. Usa-se porque quando equivale a pois: A máquina não
funcionou porque (pois) não estava bem regulada. Usa-se porquê como substantivo:
hipótese inicial. Retificar significa corrigir: A técnica foi retificada de acordo com os
autores internacionais.
secção dos membros foi feita com serras elétricas. Sessão refere-se a uma reunião
24. Tampouco, tão pouco. Use tampouco no lugar de também não: Não foram
feitas perguntas, tampouco (também não) foram tiradas fotografias. Use tão pouco
quando couber plural: Ele tinha tão pouco tempo. / Ele tinha tão poucos amigos.
25. Tem, têm, ...tém, ...têm. Tem indica singular: O grupo 1 tem vários animais. Têm
indica plural: Os grupos têm o mesmo número de animais. ...tém indica singular dos
derivados de ter: ele contém, ele mantém, ele detém. ...têm indica plural dos
26. Ter de, ter que. Dê preferência a ter de, para expressar necessidade: Os dados
27. Trás, traz. Trás tem contexto de posterior: Os líderes ficaram para trás. Traz é
28. Vem, vêm, ...vém, ...vêm, vêem. O verbo vir, na terceira pessoa do singular é
vem: O juiz vem aqui todos os dias. No plural é vêm: Os juízes vêm aqui todos os
dias. Nos derivados de vir, o singular é ...vém: ele convém, ele provém, ele intervém;
no plural é ...vêm: eles convêm, eles provêm, eles intervêm. Vêem é uma conjugação
se virmos tudo (e não "vermos"). Idem para os verbos derivados: quando ele previr (e
não "prever"), se nós revirmos (e não "revermos"), exceto para prover: se eu prover,
30. Zero. Torna invariável a palavra que o segue: A temperatura chegou a zero grau
(e não "zero graus"). / O experimento começou à zero hora (e não "zero horas"). No
caso de valor decimal, assume-se o plural: A temperatura chegou a 1,5 graus.
ANEXO 2
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
ANEXO 2 Numeração das
páginas em
(OPCIONAL) seqüência às do
ANEXO 1 textual
ELEMENTOS TEXTUAIS
(OPCIONAL)
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
CONCLUSÃO
Início da numeração do
DESENVOLVIMENTO trabalho, sendo que não se
*
numera a página inicial e
nem as de início de
INTRODUÇÃO capítulo
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
SUMÁRIO
(obrigatório)
LISTA DE
QUADROS
Páginas contadas e
LISTA TABELAS numeradas em número
A partir da introdução todas as páginas ABREVIATURAS romano minúsculo
são numeradas até o fim do trabalho,
exceto as do início de capítulo LISTA DE
ILUSTRAÇÕES
* DESENVOLVIMENTO
- Revisão de literatura RESUMO
- Materiais e métodos
(obrigatório)
- Resultados e Discussão
EPÍGRAFE
(OPCIONAL)
LOCAL
ANO