Curso Pratico de Matematica Paulo Bucchi Vol 2

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EDIÇÃO DE-ARTE e PROJETO GRÁFICO

índices para estálogo sistemático:


À Meitomminie-a > Bosiro médio S107

ISBN 85-16-01985-3 (LA)


ISBN 85-16-01986-1 (LP)
Todos us dineitis neserivados

EprroRa MODERNA LTDA.


São Paulo - SP - Brasil - CEP 03308-904
Vendas e Atendimento: Tel. (011) 6090-1500
“Pax (ON) 6090-1501
vevrvy todema com br
1998
Tpresso
mo Breesd
1357401018:
6.4 2
Fprodução peoilda. Art. 184 sa Codigo Prsodi e Av. 30 da Los bsma73
Agradecimentos
A todos os professores que colaboraram
com críticas e valiosas sugestões,
em especial à professora Patrícia Furtado.
por sua expressiva contribuição
na realização desta obra.
Caro estudante

Este livro foi pensado, escrito e organizado com o objetivo


de facilitar o seu aprendizado, tornando-o mais dinâmico e
prazeroso.
Procurei aproveitar o maior espaço possível no desenvolvi-
mento e na abrangência dos tópicos estudados, com a
preocupação de utilizar exemplos e aplicações simples e
práticas no trato da informação matemática, relacionando o
assunto com situações reais.
Para ampliar seus conhecimentos, introduzi pequenos
textos da história da matemática associados a biografias
sucintas de grandes mestres.
Também inseri questões de vestibulares das mais diversas
faculdades e regiões do Brasil, com o objetivo de alargar
seus horizontes para as etapas seguintes de sua vida aca-
dêmica.
Bom trabalho!
Paulo Bucchi
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 PROGRESSÕES ARITMÉTICAS ...... 1
1.14 Seqiências,1
Termos de uma sequência,2
1.2 Sequências numéricas, 2
Classificação
das sequências numéricas, 4 Lei de formação
de uma sequência, 4
1.3 As progressões aritméticas, 6
Definição,6
Classificação
de uma P A. quanto à razão, &
1,4 Fórmula do termo geral de uma progressão aritmética, 9
1.5 Interpolação aritmética, 12
1.6 Propriedades das progressões aritméticas, 13
1.7 Soma dos termos de uma progressão aritmética finita, 14
Gauss, genialidadedesde a infância, 14
Dedução da fórmula da soma, 15
1.8 Formas de se representar uma progressão aritmética, 18
1.9 Resumo, 21
1.10 Questões de revisão e aprofundamento,
21

22 Fórmula do termo geral de uma progressão geométrica, 28


2.3 Interpolação geométrica, 31
24 Propriedades
das progressões geométricas, 32
2.5 Soma dos termos de uma progressão geométrica finita, 32
2.6 Soma dos termos de uma progressão geométrica infinita, 35
A interminável
corrida de Aquiles, 35
Dedução da fórmula da soma de uma P. G. infinita, 36
2.7 Produto dos termos de uma progressão geométrica finita, 39
Sinal do produto
P,, 39
28 Formas de se representar uma progressão geométrica, 41
29 Questões que envolvem progressão aritmética e progressão geométrica, 42
2.10 Resumo,44
2.11 Questões de revisão e aprofundamento,44

CAPÍTULO 3 NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA


3.1 Os números no mundo das finanças,
49
3.2 Razão centesimal
ou porcentagem, 49
Interpretação
da porcentagem, 50
3.3 Questões envolvendo porcentagem, 50
3.4 Fator de aumento e fator de redução, 53
Fator de aumento,
53
Fator
de redução, 55
Acréscimos
e descontos sucessivos, 56
é

Operações comerciais, 58
&

Operação
com lucro, 58
com prejuizo, 59
Operação
3.7 Operações financeiras, 60
Juro,60 Capital
(ou principal), 60 Montante,60 Taxa
de juros, 60 Período, 60
3.8 Juros simples, 61
Fórmula para cálculo de juros simples, 61
3.9 Juros compostos, 63
Fórmula para cálculo dos juros compostos,64
3.10 Juros compostos
com taxas variáveis, 66
Inflação,67
312 Questões de revisão e aprofundamento,
69

“CAPÍTULO4 MATRIZES
4 A utilidade
das matrizes, 71
42 Noção
de matriz, 72
4.3 Representação
de uma matriz, 72
&A Matriz do tipo m x n,73
Identificação das linhas e das colunas de uma matriz, 74
Elementos
de uma matriz, 74 Matriz genérica, 74
45 Matrizes particulares, 76
Matriz inha, 76 Matriz coluna, 76 Matriz quadrada, 76 Matriz diagonal, 77
Matriz identidade, 77 Matriz nula, 77 Matriz oposta, 78
46 Igualdade
de matrizes, 79
4.7 Adição
de matrizes, 80
Propriedades
da adição de matrizes. 81
48 Subtração
de matizes, 82
49 Equação matricial, 82
4.10 Multiplicação de um número real por uma matriz, 84
411 Multiplicação
de matrizes, 86
4.12 Matriz transposta, 92
Propriedades,92 Matriz simétrica, 93
413 Matriz inversa, 95
4.14 Resumo,97
4.15 Questões de revisão e aprofundamento,98

CAPÍTULO5 DETERMINANTE
5.1 Introdução, 101
5.2 Determinante
de uma matriz quadrada, 102
Determinante
de 1º ordem, 102 Determinante
de 2º ordem, 102 Determinante
de 3º ordem, 104
des
determinantes,
dos eda
Propri 108
Primeira propriedade, 108 Segunda propriedade. 109 . Terceira propriedade, 109 — Quarta propriedase
Quinta propriedade, 111 Sétima propriadade, 111 Oltava propriedade, 111 Nor=
109 Sexta propriedade.
priedade, 112
114
5.4 Menor complementar,
55 Cotator ou complemento algébrico, 115
56 Teor em,a115
de Laplace
Jacobi,a118
57 Teoderem
5.8 Matriz de Vandermonde,
120
Determinante
de uma matriz de Vandermonde, 120

59 Matriz adjunta, 121


5.10 Cálculo da matriz inversa usando determinante,
122
541 Resumo, 124
512 Questões de revisão e aprofundamento, 125

CAPÍTULO 6 SISTEMAS LINEARES


VA NA A
6.2 Equação linear, 130
Solução de uma equação near, 131
6.3 Sistema linear, 132
Solu ção
de um sistema linear, 132
6.4 Sistemas lineares equivalentes, 134
6.5 Sistema linear homogêneo,
134
Solução trivial, 135
66 Classifi
dos sistemas lineares,o136
caçã
6.7 Matrizes associ ada
a um sistema linear,s137
6.8 Resolução de sistemas lineares aplicando a regra de Cramer, 137
69 Discussão de sistemas lineares de n equações a n variáveis, 140
6.10 Discussão de sistemas lineares homogêneos,
144
6.11 Sistemas escalonados, 146
Processo do escalonamento
de um sistema linear, 146

6.12 Classificação e resolução de sistemas escalonados, 148


6.13 Discussão de sistemas utilizando o método do escalonamento, 151
6.14 Resumo, 152
6.15 Questões de revisão e aprofundamento,
153

CAPÍTULO7 ANÁLISE COMBINATÓRIA


74. Introdução, 157
7.2 Problemas
de contagem, 158
Árvore de possibilidades,
158
Principio fundamental
da contagem, 158
7.3 Fatorial
de um número, 160
74 Arranjos simples, 163
Cálculo do número de arranjos simples, 163
7.5 Permutações simples, 167
- Cálculo do número de permutações
simples, 168

7.6 Combinações simples, 170


Cálculo do número de combinações
símples. 171
7.7 Agrupamentos
com repetição, 176
Arranjos
com repetição, 176 Permutações
com repetição, 177

7.8 Resumo, 179


7.9 Questões de revisão e aprofundamento,
179

CAPÍTULO 8 BINÔMIO DE NEWTON


8.1 Números binomiais, 182
Definição, 182
Números binomiais complementares,
183

8.2 Propriedades
dos números binomiais, 183
Primeira propriedade, 183 Segunda propriedade, 185

8.3 Triângulo
de Pascal, 186
84 Propriedades do triângulo de Pascal, 187
Primeira propriedade, 187 Segunda propriedade. 187 Terceira propriedade, 188 Quarta propriedade, 188
Quinta propriedade, 190 Sexta propriedade, 191
85 O binômio de Newton, 192
Fórmula do binômio de Newton,
192 Termo geral, 193
86 Resumo, 196
8.7 Questões de revisão e aprofundamento,
197

CAPÍTULO 9 PROBABILIDADES ...200


9.1 Introdução, 200
9.2 Experimentos determinísticos e aleatórios, 201
9.3 Espaço amostral, 201
9.4 Eventos, 202
Evento certo, 202 Evento impossível, 202
9.5 Operações
com eventos, 203
União de eventos,
203 Intersecção
de eventos, 204 Eventos complementares, 204

9.6 Probabilidade
de um evento, 206
Propriedades
das probabilidades, 209
9.7 Probabilidade
da união de dois eventos, 211
9.8 Probabilidade
do evento complementar, 214
9.9 Probabilidade condicional, 216
9.10 Produto de probabilidade, 219
Eventos independentes, 219
9.11 Lei binomial
de probabilidade, 223
9.12 Resumo, 226
9.13 Questões de revisão e aprofundamento,
227

CAPÍTULO 10 GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO ...............229


10.1 Introdução, 229
Os elementos — um best-seller de mi edições, 229
As geometrias não-euclidianas, 229
À geometria fractal, 230
10,2 Conceitos
e postulados, 230
Ponto—reta
— plano, 230 Semireta,231 Semiplano,231 Espaço
e sembespaço, 232
Postulados
e teoremas, 2322 Postulado fundamental, 232

10,3 Postulados
da reta, 232
Postulado
1: da existência, 232 Postulado
2: da determinação. 232 Postulado
3, 233
10.4 Postulado
do plano, 233
Postulado
1: da existência, 233 Postulado
2: da determinação, 233 Postulado
3: da inclusão, 233
Postulado
4, 234

10.5 Posições relativas de duas retas no espaço, 235


Retas concorrentes,
235 Petas paralelas, 235 Retas reversas, 235
Retas perpendiculares,
236 Retas ortogonais, 236

10.6 Determinação
de planos, 237
10.7 Posições relativas de uma reta e um plano, 239
Reta contida
no plano, 239 Reta concorrente
ou secante ao plano. 240 Reta paralela
ao plano, 240

10.8 Posições relativas de dois planos, 241


Planos secantes, 241 Planos paralelos distintos, 242
Planos paralelos concidentes, 243

10.9 Perpendicularismo,
244
Perpendicularismo
de reta e plano, 244 Perpendicularismo
entre planos, 244

10.10 Projeção ortogonal, 247


Projeção ortogonal de um ponto sobre um plano, 247
Projeção ortogonal de uma figura geométrica, 248
Projeção ortogonal de uma reta sobre um plano, 248

10.11 Distâncias, 248


Distância
entre dois pontos, 248
Distância entre um ponto e uma reta, 249
Distância entre duas retas paralelas,
249
“Distância entre um ponto e um plano, 249
Distância entre dois planos paralelos,249
Distância entre uma reta e um plano paralelo à ela, 249
Distância entre duas retas reversas, 250

10.12 Ângulo entre reta e plano, 250


10.13 Diedro, 250
Secção normal de um diedro, 251 Medida
de um diedro, 251

10.14 Triedro, 251


Triedro tri-retângulo, 252
10.15 Resumo, 253
10.16 Questões de revisão e aprofundamento,
254

CAPÍTULO 11 GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA devera ces acena aa aa att ana nada

111 introdução, 257


112 Poliedros, 258
Poliedros convexos, 258
Elementos de um poliedro convexo, 258
Relação de Euler, 259
Poliedros de Piatão, 259
Poliedros regulares, 260

113 Prismas, 261


Elementos
de um prisma, 262
Classificação
dos prismas, 262
Áreas das faces de um prisma. 263
114 Paralelepipedos,
264
Paralelepípedo retângulo, 264 Cubo, 266

115 Volume
de um prisma, 269
Secção transversal de um prisma, 269
Princípio
de Cavalieri, 270
Cálculo do volume de um prisma, 271

11,6 Pirâmides, 276


Elementos
de uma pirâmide, 277 Secção transversal de uma pirâmide, 277
Classificação
das pirâmides, 277 Pirâmide regular, 278
Áreas das faces de uma pirâmide.
279
Volume de uma pirâmide,
279

117 Tetraedro regular — uma pirâmide especial, 284


Elementos
de um tetraedro, 284
11.8 Tronco de pirâmide regular de bases paralelas, 287
Volume de um tronco de pirâmide,
288

11.9 Cilindros, 291


Elementos
de um cilindro, 292
Secção meridiana
de um cilindro, 292
Classificação dos cilindros, 292
Área lateral e área total de um cilindro reto, 293
Volume de um cilindro reto, 293
11.10 Cones, 298
Elementos
de um cone, 298
Secção transversal
de um cone, 298
Secção meridiana
de um cone, 299
Classificação
dos cones, 299
Área lateral e área total de um cone reto, 300
Volume
de um cone, 301

11.11 Tronco de cone reto de bases paralelas, 304


Área lateral e área total de um tronco de cone, 305
Volume de um tronco de cone, 306
11.12 Esferas, 308
Secção
de uma esfera, 308
Volume
de uma esfera, 309
Área de uma superfície esférica, 310
11.13 Cunha esférica e fuso esférico, 313
Cunha esférica, 313 Fuso esférico, 314
11.14 Sólidos de revoluçãoou de rotação, 315
11.15 Sólidos geométricos inscritos
e circunscritos em outros sólidos, 319
11.16 Resumo, 323
11.17 Questõesde revisão e aprofundamento, 326

CAPÍTULO 12 QUESTÕES COMPLEMENTARES .........mmm

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS E DOS TESTES .......mm


1.7 Soma dos termos de uma progressão
aritmética finita
1.8 Formas de se representar
uma
14 Fórmula do termo geral de uma progressão aritmética
progressão aritmética 19 Resumo

16, interpolação artuníbca 1.10 Questões de revisão e aprofundamento


16 Propriedades das progressões
iméti

1.1 SEQUÊNCIAS
A palavra segiiência significa encadeamento, sucessão de elementos.
Na natureza, podemos en-
contrar inúmeros exemplos de se-
quências.
Na ilustração ao lado, obser-
ve que há uma segiiência na evolu-
ção da espécie humana.
Nos conjuntos, vale lembrar
que a ordem em que os elementos a Rea
E Sad

são colocados não importa. Assim, se 4 = (a,b,cjeB= [b,a,c),entãoA = B.


Passaremos a estudar agora conjuntos cuja ordem dos elementos é importante.
Tomemos como exemplo as notas musicais dó, ré, mi, fá, sol, lá e si.
2 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Existem 5.040 maneiras diferentes de formar o mesmo conjunto com esses elementos.
a

= (dó, ré, mi, fá, si, sol, lá)


= (dó, ré, Dona, 1, 6. 08)

= (dó, sé, mi, fá, sol, si, 6)


Observe que o conjunto € = (dó, ré, mi. fá, sol. lá, si] apresenta uma particularidade
que os
outros não têm: seus elementos seguem a ordem da escala musical. Conjuntos que têm seus ele-
mentos segundo uma ordem preestabelecida são denominados segiiências ou sucessões, ou seja:

Meg o PRRERR coo cn ng |

Termos
de uma sequência
Os elementos de uma sequência são seus termos, que indicaremos entre parênteses. Assim,
no exemplo das notas musicais, temos a segiiência (dó, ré. mi, fá, sol. lá, si) em que dó é o
primeiro termo, que indicamos por a, (a,= dó); A PPEgRates foge que"indicamos por
a;(a,= ré), e assim sucessivamente,
até o termo a; =
Epa 5

(0,027. 03.504)

a, O primeiro
termo da segiência

sendo
eecenccenceneaicanan
erre rena arenosa
se nara

O elemento a, é denominado termo geral. pois pode representar qualquer termo da


sequência.

Exemplo
Paran = 1,a, representa o primeiro termo a, e para n = 2,a, representa
o segundo termo
a. e assimpor diante.

1.2 SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS


Várias situações que ocorrem na natureza seguem padrões matemáticos denominados
sequências numéricas.
Algumas dessas sequências podem ser observadas, por exemplo, em biologia quando
estudamos o crescimento de bactérias, plantas e algas.
CAPÍTULO 1 « PROGRESSÕES ARIIMÉTICAS s

Na música, as fregúências com que vibram as oitavas de uma nota musical formam uma
sequência.
Outros exemplos em que podemos aplicar essas sequências são: em juros compostos, na
valorização e depreciação de bens e nas taxas de produção industrial.
A história das segúências numéricas é muito antiga.
Alguns povos, como os babilônios, por exemplo. registravam em tabletas as segiiências
formadas por quadrados e cubos de números inteiros.
No século VI, os pitagóricos estudavam segúências de números inteiros. Eles associavam
essas sequências a figuras geométricas, constituindo, assim, os números figurados.

ER PN

Sequência de números triangulares

Avançando no tempo, vamos encontrar, no século XII, a sequência (1. 1,2,3,5,8, 13,
21, ...). bastante famosa e conhecida como sequência de Fibonacci, com muitas propriedades
importantes.
Na foto ao lado. por exemplo, podemos

PHOTOS
encontrar a sequência de Fibonacci. Olhando
a pinha por baixo, vemos que os pinhões for-

do HART DAVIS / STOCK


mam espirais que estão no sentido horário e
outras que estão no sentido anti-horário. A dé-
cima terceira espiral do sentido horário (ver
fio amareto) sai do mesmo ponto que a oitava
espiral do sentido anti-horário (ver etiquetas
amarelas), uma percorre no sentido horário e
outra no sentido anti-horário e voltam a se en-
contrar novamente. O 8 c o 13 são números
que pertencem à sequência de Fibonacci, em
que cada número é a soma dos dois anteriores.
Veremos dois tipos importantes de se-
quência numérica. Neste capítulo, estudare-
mos as progressões aritméticase no próximo.
as progressões geométricas. Sequência de Fibonacci na pinha


8 Leonardo de Pisa (1175-1250) Talentoso matemático italiano,
: conhecido como Fibonacci (filho de Bonaccil.
'ê Seu interesse peis matemática foi despertado nas longas via-
iá gens que fez a vários países, como Grécia e Egito.
Escreveu vários livros, dos quais Liber abaci, publicado em
1202, é o mais conhecido.
+ CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Classificação
das sequências numéricas

Podemos ctassificá-las em:


* Finitas: Quando o número de termos é finito. Por exemplo:
(1, 3,5, 7) é a sequência
dos
números ímpares positivos menores que 9.
« Infinitas: Quando há infinitos termos. Por exemplo: (0. 2, 4,6. ...) é a seguência dos nú-
meros pares positivos.

eso o ea cc RR Re ——=

JEM identifique os termos a,, a, e a, na sequência:

id Ao
2' 4' B' 16º ' 64'
to)
128

BEBES Caicuie
o vaior de 3 - a, — SE na sequência
(4, 8, 12, 16,20, 24).
DEBHE Dada a sequência (—3, —5, —7, —9), calcule o valor de: a, — a, + à;

HEM Dada a sequência


(3, 6, 9, 12. 15, 18, 21), determine:
a) o quociente entre o sexto e o terceiro termo. -
b) a média aritmética entre os termos extremos.

Lei de formação
de uma sequência
Nesse estudo, daremos maior importância às segúências que obedecem a uma lei de
formação, por meio da qual podemos determinar qualquer elemento da segúência, bem como
sua posição.
Geralmente, as leis de formação são indicadas pelo termo geral a,.

Exemplos
os cinco primei-
1. A lei de formação de uma segiiência é a, = 2", comn € IN*. Escrever
ros termos
dessa sequência.
Resolução
n=|=>a,=27=2
n=1=>a,=7=4
n=3=>404,=27'=8
n=4
> a="=16
n=5>a,=2=R
Portanto,
2, 4, 8, 16 e 32 são os cinco primeiros termos da sequência.

2. Determinar o terceiro e o quinto termo da sequência cuja lei de formação é a, = 2n +3,


comn EN”.
Resolução
Terceiro termo: a, =2*3+3
=» q;=9
Quinto termo: a,=2*5+3 = a,=13
E = nã ain ea ae e a e tm e

CAPÍTULO 1 « PROGRESSÕES ARITMÉTICAS 5

3. O primeiro termo de uma segiiência é 4 e a lei de formação é a, = a, , + 4. sendo


n EiN*en >. Escrever essa sequência.
Resolução
Como
a, = 4, temos:
a=at4>a,=a+t4=>a,=4+4=54,=8
a=a+t4>»a,;=8+4=>a,=R2
azats=>a=2+4=>a,=16
e assim
por diante.
Portanto, a sequência
é (4. 8, 12, 16,....).

4. Seja a sequência definida por a, = E TE com n € IN*. Determinar


o termo da
sequência cujo valor é >

Resolução

Fazendo a, = a e substituindo
na lei de formação, temos:
5

- ARA n a = E
o Vos 9m I8=0

Resolvendo
a equação, obtemos nº = 3 en”= + (não convém,
pois n &É IN*).
Portanto, o termo procurado
é o terceiro.

5. Os termos de uma seguência são definidos por a, ., = (a,), com n E IN*, Sendo
a, = 4, determinar
o termo a..
Resolução
Fazendo n =2,temos:a,,,=(a;) > a,=F => a,=16
Fazendon = 3. temos:a;.,=(a;/) > a,= 16 = a,=256

— e e mo e ST SERRO OPS: 3 2 —- == =-== = —-

BB Escreva os quatro primeiros termos de cada sequência:


aj a,= +, cmnem bja,=[5). comment cja=2"*comnen*

JE Determine o segundo e o quarto termo da sequência dada pela lei a, = 1 + 1º, com
n EIN.

BEBE Escreva a sequência cuja lei de formação é a, = a, ,-— + comnEiN*en> 1,sendoa, = 2.

EEE A lei de formação de uma sequência é a, = 2H com n € Nº. Qual é o termo dessa sequência
cujo valor é 4?

NENE Dada a sequência a, = 2 * , comn EIN, determine:


a, + as
s CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

EMO Escreva a sequência cujos termos são definidos por:


1
à, = >

as E =. sene(1,2,3,4)

a — |j2n+3,semépar
BM Escreva a sequência definida por a, = ot bia , sendo n E (1,2,3,4,5).

e a E RS eo

EBHE Na sequência a, = 2 + 3n,comn E IN*,o valor de a; — a, é:


a) 88 b) 42 c) 36 d) 84 e) nda
BEE (Uneb-BA) Os termos de uma sequência são definidos por a, , , = a, (2º-' + 1). Se a, = 3, então
a; é iguala:
a) 105 b) 459 c) 119 d) 135 e) 384
HEHE Os termos da famosa sequência de Fibonacci são definidos por a, ,., = a, + a, .,, em que
a,=àa,=1,comneEiN*
en = 2.0 valor do termo a, é:
a) 55 b) 76 c) 89 d) 144 e) nda


13 AS PROGRESSÕES ARITMÉTICAS

Definição
Considere
a sequência (4, 8, 12, 16, 20). Observe que, ao subtrairde cada termo, a partir
do segundo,
o seu antecessor, vamos obter um valor constante igual a 4. Acompanhe:
a-—-a=8-4=4
as-a,=12-8=4
a-a=16-12=4
as—-a,=20- 16=4
Ao proceder da mesma forma com a segiuência (4, 0, —4, —8. — 12), vemos que o valor
constante agora é —4:
a-a=0-4=-4
a-a,=-4-0=-4
uUu-a=-8-(-4)=-8+4=-4
ag-a=-12-(-8)=-12+8= —4
Segiiências como essas que acabamos de ver são chamadas progressões aritméticas
(P.A.),e o valor constante que obtivemos em cada caso denomina-se razão da P.A., ou seja:

Progressões aritméticas são segilências de números


meros reais em que a diferença entre cada
termo e o seu anterior, a partir do segundo, é um valor constante r, denominado razão da P.A.

Dessa forma. se a sequência (a,. à. A, «4, -,. 4,) é uma P.A,, então:

70 47TA= W= pra, -,TT


CAPÍTULO 1 « PROGRESSÕES ARIMÉTICAS 7

Exemplos |
1. Verificar
de a sequência (5 5 =) éumara.
Resolução

eopudre pod
Para saber se a seguência dada é uma P.A.. devemos fazer:

oo
Portanto, a sequência |. l, +. =) é uma P.A.

2. Os números
6, 4x e 6x + 4 são termos consecutivos
de uma P.A. Determinar
o valor de x.
Resolução
6. 4x, 6x +4

De acordo com a definição, temos:


d—4=4—a4,= 4 -6=6x+4—-d4y =
= dr—-br+tix=4+6
= MW=10=x=5

3. Determinar a razão da progressão aritmética (x. = 2x. +)

Resolução ê
Como a sequência dada é uma P.A.. para determinar a razão basta escolher qualquer termo
(exceto o primeiro) e subtrair seu antecessor. Escolhendo o último termo, temos:
5x 5x — 4x a:
Ea Sigo aa
4. As medidas dos lados de um triângulo estão em progressão aritmética nesta ordem:
2x — 3,x e 2x — 5. Determinar o perímetro desse triângulo.
Resolução
2x —3, Ji: 2x— 5
4; “a a,

Assim:
a-a=a-a=>x-(2X—-3)=UW-—-S-x =
=> x-2+I=Uu-5S-r=>x=4
Dessa forma, obtemos:
aq=x-354=2:4-3I5a,=5
a =x = q,=4
qG=k-5S55a,=2*º4-5=50a=3
Os lados do triângulo
medem 5, 4 e 3. Logo,
o perímetro é 12.
8 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Classificação
de uma P.A. quanto à razão
As progressões aritméticas podem ser classificadas em:
* Crescentes: Quando a razão é positiva. Por exemplo:
(0. 3, 6,9.....), sendo r = 3(r
> 0)
« Decrescentes: Quando a razão é negativa. Por exemplo: (8, 5, 2, —1, —4, ...), sendo
r=-3(r<0)
* Constantes:
Quando a razão é nula. Por exemplo: (5, 5, 5.5, ...). sendo r = O

Verifique quais das seguintes sequências são progressões aritméticas:


d) (11,7,4.0, -4,..)

(3 Ds 5.)

a razão
de cada PAA.:
a (4.14. 5] DZ, JE, JE.)
b) (-2,0,2,4,..,) 6) (13,7,1,-5,..)
e) (a, 3% 2, Ss sa)

EM Sendo x + 3, x + 5e 4x — 2 números consecutivos de uma P.A,, determine o valor de x.


EM As medidas dos tados de um triânguio estão em P.A., nesta ordem: x + 4,2x + 46 5x — 2. Deter-
mine o perímetro
do triângulo.

IEME (Faap-SP)
A sequência x*, (x + 1), (x + 37 é uma P.A. Calcule o valor de x.

ER O valor de a para que (a + 1,a + 5,32 + 1) seja uma progressão aritmética é:


a) 1 b) 0 c) -2 d) 4 e) nda

E Para que a progressão aritmética de razão r = 5 — 2x seja decrescente,


x deve assumir valores no

efa od HH fa oJh
HEM (FGV-SP)
A sequência (3m, m + 1,5) é uma P.A. Sua razão é:
a) -3 d) -7
b)3 e) impossível
de se determinar
c)7

EE (U. Caxias do Sul-RS) O valor de x para que a sequência (2x, x + 1, 3x) seja uma progressão
aritmética
é:

a + b) É 93 9 + e) 2
CAPÍTULO | « PROGRESSÕES ARITMÉTICAS 9

1.4 FÓRMULA DO TERMO GERAL DE UMA PROGRESSÃO ARITMÉTICA


Seja a P.A. (a,, 4, 4; «4, - 1 4,). Cada um de seus termos pode ser escrito da seguinte
maneira:

a =a
a=a+r
ag=atr>a=ta+r)tr=>a=a+Y
a=atr=>a=(a,+2r)+tr=>a=a,+3r
e assim sucessivamente.
Então, temos:
a=a + O
a=a,+lr
a=a,+2r
aç=a,+3r

asg=a,+ 17r

a=at(in—-Der

Usando essa fórmula, podemos determinar um termo qualquer de uma P.A., bastando,
para isso, conhecer o primeiro termo e sua razão.

Exemplos
1. Determinar o sexto termo da P.A. (4, 7, 10,....).

Resolução
Temosn =6,a,=4,r=7-— 4= 3e queremos saber o valor de a,.
Aplicando aexpressãoa, =a, +(n— D-r.vema=4+(6-1)*3=a,=19

2. Calcular o primeiro termo de uma P.A, cujo quinto termo é 17 e a razão é 3.

Resolução
Temos a; = 17,r = 3,n = 5 e queremos
saber o valor de a. Assim:
a=a+rin-Dr>1N7=a+(5-1)*3I>5>7=a+2=>a,=5

3. Calcular o número de termos de uma P.A. sabendo que o primeiro termo é 5, o último
é 50 e a razãoé 5.
Resolução
Temos:a,=5,a,=50er=5
a=at+(n-D)'r=>50=5+(n-):5=45=(n—-S=
> n-|=9=n=10
10 CURSO PRÁTICO DE

4. Escrever a P.A. cujo terceiro termo é 7 e o décimo é 21.


Resolução
Temos: a;=7€eaç=21
Dessa forma, vem:

a es +lz- abç
a =a+2r 7 =a+2rx=1) =7-= -a,—2r
14 = 7r
r=2
Substituindo
o valor de r em 7 = a, + 2r. temos:
7=a,+2:2 => 7-4=a, = a, =3

Portanto,
a P.A. é (3.5, 7,..).

5. Determinar quantos múltiplos de 6 existem entre 100e 500.


Resolução
Observe que o primeiro múltiplo de 6 maior que 100é 102 e que o último múltiplo de 6
menor que 500 é 498. Logo, devemos ter uma P.A. do tipo (102, ..., 498), sendo a, = 102,
a, = 498e r = 6. Então, temos:
a=a+(n—-)D:er=> 498=100+(n— 1)-6 =
= 6n -6=396 > 61=396+6=n=67
Portanto, existem 67 múltiplos
de 6 entre 100 e 500.

6. Que relação deve existir entre os números a, b e c para que sejam, respectivamente,o
quarto. o sétimo e o décimo segundo termo de uma progressão aritmética?
Resolução
Temos a P.A.: (4, ..., Gs, ess, es Aro ee)
qro rap
“a b e

aq=atãy=>b=a+rty >r= o (F)

as=a,+5r > c=b+5r => r= est mM

ci (= cê
2 -L = 0=5
o-Sa=3-=5b+3%-3 a
a= Scde
7. Em uma P.A,, o sétimo termo é o quádruplo do segundo. ]
|
Calcule o décimo segundo termo. sabendo que a soma do quinto com o nono é 40. ]

Resolução
a=4"asata=0ap=?
CAPÍTULO 1 + PROGRESSÕES ARITMÉTICAS 11

a,

Es (a; + r) Si a OM 0
atár+a+8r = 40 a, + 6r = 2W a; +6r
= 20
E a CMa a St
Escolhendo uma das equações e substituindo a, por 2, temos:
3Ja,—-2r=053:2-2)=0=52=6=>"=3
O décimo segundo termo é:
ap=a+tilr>an=2+11:3=5a49=35

por: o 2 a
8. Seja f(n), com n EIN, uma sequência definida
Determinaro valor de f(20). KH ) = fn)
Resolução
* Paran
= |, temos:
fA+D=HAD)+5=> AD=ADA+S => Q)=2+5 = 2) =7

* Paran
= 2. temos:
fe+D=AMD+S=> HA)=7+5 => f0)=
Observ
que obtivemos
e uma P.A. do tipo (HI), (2), 3), «.. f(20))
em que a, = f(1) = 2.
n=2Wer=s5.
O último termo da P.A.é f(20) = as. portanto:
ap=a,+19r => 4,=2+19:5 > 0,5=2+95 = f20)=

O primeiro termo de uma P.A. é 3 e o último é 9. Escrevaa P.A., sabendo que o número de termos
é igualà razão.

Em uma P.A., o primeiro termo é 2 e o sexto é 17. Qual é a razão dessa P.A.?
Escreva a P.A, cujo segundo termo é 18 e o décimo é —6.

A diferença entre o quinto e o segundo termo de uma P,A. é 1. Calcule a razão.


BM Em uma PA., o sexto termo é o triplo do segundo. Calcule o décimo termo, sabendo que a soma
| do terceiro
com 6 quinto é 40.

[BME Determine-o
centésimo número natural ímpar.
IBBBS Determine quantos múltiplos de 7 existem entre 100 e 1.000,

HEBE (FEI-SP) Ache o décimo termo da P.A. a. Ja, es)

— e — = = — — O E

ET O segundo e o quarto termo de uma P,A, valem, respectivamente, x e y; O primeiro termo é:


a dp EL A d)x—y: e) nda
12 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

BEM Sendo o terceiro termo de uma P.A. igual a 21 e o oitavo igual a 6, o seu vigésimo termo será:
a) 10 b) —10 c) 30 d) —30 e) -15

MEME O 135º número natural impar é iguat a:


a) 270 b) 269 c) 135 d) 271 e) 273

BEE O primeiro termo de uma progressão aritmética, com a, = 12 e razão iguala 5, é:


a) —18 b) 18 c) 42 d) —42 e)2

HERE Se a sequência (a, 2a — 1, ..)éuma PA e o quarto termo é igual a 21, calcule a razão.
a) 6 b) 5 Cc) 1 dj 8 e) 10

GH Em uma PA. sabe-se que a,, = 10 e à, = 22. O décimo terceiro termo é:


a) 34 b) 24 c) 28 d) 30 e) 44
BEM (Unicap-PE) Sabe-se de uma P.A. que a soma do sexto termo com o décimo sexto é 58 e que o
quarto termo é o quádruplo do segundo. Quai, entre os números abaixo, não é termo dessa pro-
gressão?
a) 8 b) 11 c) 20 d) 25 e) —1

MBB (UECE) Seja (a, a, a, a, a.) uma PA. crescente. Se a, e a; são as raízes da equação
x» — 16x — 36 = O, então a, — a, é igual a:
a) 3 b) 4 c) 5 dj 6 e) nda
MME A soma dos termos extremos de uma progressão aritmética de 9 termos é igual a 26. Se o terceiro
termo dessa progressão
é 5, a razão é:
a) 6 b) 4 c) 3 d) 2 e) -41
MEME (FURG-RS) Que retação deve existir entre os números a, b e c para que sejam, respectivamente,
o quinto, o oitavo e o décimo quarto termo de uma progressão aritmética?
a)3a =b+4€ db) a= Lire gc-4-3a da-LÍ ca-4-%

BE (acrerze-s”) Se Ko), com n EN, é uma sequência definida por (00) = 11 Hm) + 3 * ePtão
597º b) 600 c) 601 d) 604 e) 607

1.5 INTERPOLAÇÃO ARITMÉTICA


Interpolar
(ou inserir) k meios aritméticos enire dois números a e b significa obter uma
P.A. de extremos
a, = a e a, = b, com (k + 2) termos.

Exemplo
Interpolar seis meios aritméticos entre 4 e 39.
Resolução
Devemos ter a seguinte P.A.:

(ojofejejejeje(o)
Temos a, = 4,e a, = 39.Comok = 6,entãon =k + 2, ouseja,n = 8.
CAPÍTULO 1 + PROGRESSÕES ARSIMÉTICAS 13

Agora, para interpolar seis meios aritméticos, basta determinar a razão da P.A.:
a=at+(n-D)r5>W=4+(8-D):r=35=%h=>r=5
Portanto,
a P.A. é (4, 9, 14, 19, 24, 29, 34, 39).
Meios interpolados

Interpole quatro meios aritméticos entre 2 e 27.

interpole oito meios aritméticos


entre 5 e 50.

MEME insira seis meios aritméticos entre e-—e

É soc 100, mn

EEE (F.C. M. Santos-SP) Inserindo cinco meios aritméticos entre 18 e 138, obtemos a razão:
a) 138 b) 5 c) 30 d) 25 e) 20
BEE interpotando-se m termos, com m enNem> 1. entre 1 e nº, obtém-se uma P.A. de razão igual a:
a Jm+1 bm+2 od m-1 4 Ecs o Et

BEBE (U. Taubaté-SP) O número mínimo de termos que se deve interpolar entre os números a = 10€
b = 100, para que a P.A. assim formada tenha razão menor que A é:
a) 134 b) 133 c) 100 d) 10 e) 135

1.6 PROPRIEDADES DAS PROGRESSÕES ARITMÉTICAS


Vejamos agora duas importantes propriedades das progressões aritméticas:

Primeira propriedade

A soma de dois termos eqiidistantes dos extremos de uma P.A. é igual à soma desses
extremos.

Exemplo
Ê Seja
a P.A. (10. 20, 30, 40, SO, 60, 70).
ESPN
Observe que: astaç=a; + a;=

Re (
5 E 6 (5
ca CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

Segunda propriedade

Cada termo de uma P.A., excluindo os extremos, é média aritmética entre seu termo
anterior
e o posterior.

Exemplo
Na PA. (3,9, 15,21,27,33) temosa,= “UU
3 a;= 9+21
3 = a,=15
De modo geral, se a, b e c são termos consecutivos de uma P.A., então:

ate
se
coesa came CE — O —

MN
Na PA (4, x, 10, y). calcule
x e y.
[ESB Caicule o termo desconhecido
em cada PA:
aten) b) (10, 1,6)
BE Calcule os valores de x ye zna PA. (5, x,y. 2.25).
BE Cakculo x, yeznaPA
(3, x. 13.y. 2.28).
ES A sequência
(a,, —1, a, 2, a.) é uma P.A. Determine o valor dos termos a,, à, € a,.

NEZE! O valor de x para que a sequência (8, x + 3, 20) seja uma P.A é:
a) 7 b) 16 c) 14 dj 11 e)1
MEM Em uma P.A. em que a, = pe a,. = q, podemos concluir que:

ja=SI"P ma=fis )a=% daz=-a+p enda

1.7 SOMA DOS TERMOS DE UMA PROGRESSÃO ARITMÉTICA FINITA

Gauss, genialidade
desde a infância
Carl Friedrich Gauss (1777-1855) foi um dos maiores matemáti-
LOC 1 SS STOCK. PHOTOS
Al

cos de sua época — talvez de todos os tempos.


Sua aptidão para lidar com números veio à tona logo na infância.
De suas muitas façanhas, a primeira ocorreu logo aos 10 anos, quando
frequentava a escola.
Conta-se que seu professor. tido como muito exigente, certo dia,
4

para manter a classe ocupada, mandou que os alunos somassem todos


os números de 1 a 100, isto é, que efetuassem a seguinte adição:
* CAPÍULO 1 + PROGRESSÕES ARITMÉTICAS 15

O menino Gauss, quase que imediatamente, entregou o resultado. O professor, ao conferir as


respostas dos alunos, notou que a única correta era a de Gauss (5.050), apresentada sem cálculos.
Qual teria sido o raciocínio utilizado pelo menino Gauss?
Talvez ele tenha percebido que era muito mais fácil efetuar a adição, não na ordem em que
os números foram apresentados, e sim das extremidades para o meio.
Somando aos pares. Gauss contou 50 somas, cada uma igual a 101, como mostra o esquema:

[E
1+2+3+...+98+99+
100
Loss

Daí, o resultado: 50- 101 = 5.050


Uma outra façanha ocorreu quando Gauss, aos 19 anos, construiu, com base nas regras
euclidianas, o polígono regular de dezessete lados.
Gauss foi brilhante também como físico e astrônomo, tendo realizado importantes estudos
na óptica geométrica.

Dedução
da fórmula da soma
Vamos considerar a P.A. (1, 2,3, ..., 98, 99, 100)
em que a, = 1 ea, = 100.
A soma dos termos dessa P.A. pode ser indicada das seguintes formas:
$S=1+2+3+...+
100 ou S=100+9+98+..+1
Somando essas duas igualdades membro a membro, temos:
25 = (1 + 100) + (2+99) + (3+98)
+... + (100+ 1) =
101 - 101 101
= 28 = (1 + 100) + (1 + 100) + ... + (1 + 100) —s
a ——

100
- (1 + 100)
= 258 = 100+(1+100)
=» $=
2
Observe que esse raciocínio pode ter sido o mesmo utilizado por Gauss. -

n a; a

E
Rr =
pu
fi)

De modo geral, a soma dos termos de uma P.A. finita, com n termos,
é dada por:

8; E Presa
(a; + a) r
RENAS

ou seja,

A soma dos termos de uma P.A. finita é igual ao produto da semi-soma dos termos
extremos
pelo número de termos.
16 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

Exemplos
1. Calcular a soma dos quinze primeiros termos da P.A. (3,5, 7, 9, ...).
Resolução
Temos:n = 15,4,=3,1r=5-3=2€e58,=?
Vamos, inicialmente,
calcular o valor de a ,s:
as=a,+ 14r > as=3+14-2 = a«= 3

Aplicando
a expressão da soma, temos:

Sis = dae en = Ss= rA 15 => Ss=17*15 = Ss =255

2. A soma dos cinco primeiros termos de uma P.A. é 45. Sabendo que a, = 1, calcular
a razão.
Resolução
Temos: $S,=45,a,=l,n=5Ser=?

y
s.= em gi ag E ta tt cp istSi (a + dr] utes

= 45= EIS) ss 244p= 0 a Ísdr= 18 =p

3. Determinar a soma dos n primeiros números pares positivos.


Resolução
AP.A. é(2,4,6,8,...). emquea, =2er=2.
a=a+t+(n-l):r>sa=2+(n-D):254,=2+n-2>a,=2n
Então, temos:
S.= (st? no s,= EM 2
yo s,- Sid = S,=n+nº

4. Determinar a soma dos múltiplos de 9 compreendidos entre 65 e 249.


Resolução

a=at(n-Dr=>243=2+(n-D)-9=5>17M=(n-D)*9=>n=M
Substituindo os valores na fórmula da soma da P.A., temos:

s,= “Hm + Sy= EEE.) =» 5 =3150


CAPÍTULO 1 + PROGRESSÕES ARITMÉTICAS 17

5. (F. M. Pouso Alegre-MG) Um coronel dispõe seu regimento num triângulo completo,
colocando um homem na primeira linha, dois na segunda, três na terceira,
e assim por diante.
Forma, assim, um triângulocom 171 homens. Qual é o número de linhas?
Resolução
Formando o triângulo dessa maneira, PC e nose
SD ga PY
obtemos uma P.A. de razão 1 cujo primeiro Ne Ê
termoé 1. ; E
Assim, temos:
a=at(n-Der=
> a=i+(n-D:I=>a,=n

S, = tão “n =

=> I7= a “mn =

=n+n=342=n'+n-3482=0
Resolvendo a equação, obtemos n = 18, que é o número de linhas.

Calcule a soma dos trinta primeiros termos da P.A. (3, 8, 13, 18, ...).

Calcule a soma dos oito primeiros termos da P.A. (E, É. Seres

Quantos
termos deve tera P.A (9,6,3....), para que a soma seja nula?

(FGV-SP) Quantos termos devemos tomar na progressão aritmética (—7, —3, ...), a fim de que a
soma valha 3.150?

BEE A soma dos sete primeiros termos de uma P.A. é 84, Sabendo-se que a, = 3, calcule
a razão.

EM Determine a soma dos n primeiros números ímpares positivos.

[EM Calcule
x nas equações:
Bdi+4+7+. +x=117 b) 5 +x +... +30 = 105

EM (U. E. Ponta Grossa-PR) Em uma P.A. finita temos a, = 8e a, = 38. Calcule


a soma dos termos
dessa P.A., sabendo que o número de termos é igual à razão.

BEE Ao comprar um terreno, uma pessoa paga R$ 1.750,00 de entrada e o restante em prestações men-
P sais consecutivas e de valores crescentes, durante três anos. Sendo a primeira prestação de
R$ 650,00, a segunda de R$ 700,00, a terceira de R$ 750,00, e assim por diante, qual é o total pago
pelo terreno?

= —maco e RS CI CS ——— o ee

BE Em uma P.A. de quatro termos, a soma deles é 42. Sabendo que o primeiro termo é 3, calcule a
razão.
a) 8 b) 3 c) 15 d) 5 8) nda
18 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA.

HH25 A soma de três números inteiros positivos e consecutivos é 3a. O menor deles é:
aja-1 b) 2a cia dja-2 e) necessariamente1

HEHE Um teatro tem 18 poltronas na primeira fila, 24 na


segunda, 30 na terceira e assim sucessivamente até a
vigésima fila, que é à última. O número de poltronas
desse teatro é:
a) 92 c) 150 e) 1.500
b) 132 d) 1.320

FEBRE (FGV-SP) Um automóvel percorre no primeiro dia de


viagem uma certa distância x; no segundo dia, percorre
o dobro do que percorreu no primeiro dia; no terceiro
dia, percorre o triplo do primeiro dia; e assim sucessi-
vamente. Ao final de 20 dias, percorreu uma distância
de 6.300 km. A distância percorrida no primeiro dia foi
de:
a) 15km c) 20km e) 35 km
b) 30 km d) 25 km
ME (F.M. ABC-SP) Em uma P.A. em que S. = 10e S, = 28,0 primeiro termo é xº e a razão é x. Ache
o valor de x. |

a) 52 d) 53 0) 1 dj 3 “aq |

BEM (Fesp-PE) Um corpo. em sua queda, percorre 7 m no primeiro segundo, e, em cada segundo que
se segue, a distância percorrida vai aumentando constantemente de 9,8 m. A altura da queda após
11 segundos e a distância percorrida pelo corpo no último segundo são, respectivamente:
a) 301me 102m c) 575me 102m e) 616me 105m
b) 616me86m dj) 421me93m

MEME A soma dos múltiplos de 7 compreendidos entre 100 e 250 é igual a:


a) 3.325 b) 3.850 c) 3.500 d) 3.825 e) 3.675

BEBE (Mackonzio-SP) Seja


a tunção y = 2E2., cujo conjunto imagem é (0, 1, 2,3, .., 20).
A soma de todos os elementos do domínio da função é:
a) 210 b) 231 c) 400 d) 441 e) nda

MEBE (Cesgranrio)
Se X = (1 +3 +... + 49) éa soma dos números ímpares de 1 a 49, e
Y=(2+4 +... + 50) é a soma dos números pares de 2 a 50, então X — Y vale:
a) —50 b) —25 co d) 25 e) 50

1.8 FORMAS DE SE REPRESENTAR UMA PROGRESSÃO ARITMÉTICA


Em alguns casos, quando temos problemas envolvendo soma e produto de termos de uma
P.A., é conveniente representar seus termos conforme segue:
* P.A. com dois termos: (x — r,x + 1)
* P.A. com três termos:(x — r,x,x + r)
* P.A. com quatro termos: (x — 3r,x — r,x + r,x + 37)
* P.A. com cinco termos:(x — 2r,x — rx, x + r,x + 2r)
3
você
= 169420 =214 =» 2072 =45 =» p= 5 > "=5 = lou

Parax =
13- er=
3
+. temos
DPA

E. Do: HS Du =
A AE E O SG TS
sra SD O
2 2 2

s+r= D+ 5 =D =8

13 3 0. 13 Das
x+3r = +3 E Ts H

Para x = + er= -— obtemos os mesmos números em ordem decrescente. Por-

tanto, os números procurados são 2, 5,8€e 11.


-

cone mo cre road 71 Ca —— = ==———

[EM Determine três números em P.A. crescente, sabendo que sua soma é 21 e seu produto
é 231.
EH Determine três números em P.A. crescente, sabendo que a soma entre eles é 18 e o maior é
a soma dos outros dois menos duas unidades.

EEE A soma de três números em P.A é 15 e a soma de seus quadrados é 83. Calcule os três números.
EH (Fuvest-SP) A soma de quatro termos de uma P.A. é —6 e o produto do primeiro deles pelo quarto
é —54. Determine
esses termos.
EMME As medidas dos tados de um quadrilátero de 38 m de perímetro estão em P.A. Calcule-as, sabendo
que a soma de seus quadrados
é 406 m”.
E (UFMG) Em um triânguio retânguio, de perímetro 36, as medidas dos lados estão em progressão
aritmética. Determine a razão dessa progressão.

O — — — TOR CO TT ———.

BEM (FEI-SP) Três números positivos formam uma progressão aritmética crescente. A sua soma é 15 €
a soma de seus quadrados é 107. O primeiro desses números é:
a)4 b) 3 c) 2 d) 1 e)05

BEE Três números positivos estão em P.A. A soma deles é 12 e o produto, 28. O valor do termo do meio é:
a)2 b) 6 os ds o)3
BE (F. Belas Artes-SP) As medidas dos ângulos internos de um triângulo estão em P.A. de razão 50”.
O maior ângulo desse triângulo
mede:
a) 60º b) 90” e) 110º d) 120º
CAPÍTULO 1 « PROGRESSÕES ARTIMÉTICAS 21

1.9 RESUMO
Progressão aritmética é uma sequência numérica (a,, 4,. 43. .., 4, — 1, 2,) EM que:
4 —-G,=0,"0,=..=a,-G,-,="T
(razão)
Classificação quanto à razão:
* Crescente, ser > 0
* Decrescente, ser < O
* Constante, se r = 0
Termo geral:a, = a, +(n— 1)-r
Propriedades:
* A soma de dois termos equidistantes dos extremos de uma P.A. é igual à soma desses
extremos.
* Cada termo de uma P.A., excluindo os extremos, é média aritmética entre seu termo
anterior e o posterior.
' (a, +a,)
Soma dos n primeiros termos: S, = ope scg

1.10 QUESTÕES DE REVISÃO E APROFUNDAMENTO

e se — ce TOS ENOS PRESTO —— sm

EM (UFBA) Considere a sequência


(a,) = (a,, a,, à., ...) com a seguinte lei de formação: “cada termo
excede de uma unidade o dobro do termo anterior”. Sabendo-se que o quinto termo é 191, deter-
mine o primeiro termo.

HH (Mogi-SP) Determine o sexto termo da P.A. (-1,1,3,. .).


EH Solta-se uma bola de borracha de uma aitura de 40m. Devido à perda de energia. em cada salto a
altura diminui 3 metros. Em que salto essa bola aicançará 25 m?

E (Cesgranrio) Em uma P.A,, a soma do terceiro com o décimo sétimo termo é 74 e a do oitavo com
o vigésimo é 98. Determine a razão da progressão.

MH A soma dos termos de uma P.A. de três termos é igual a 15. Calcule o segundo termo dessa P.A.
HH O primeiro termo de uma PA é —-10€ a soma dos oito primeiros termos é 60. Calcule a razão dessa PA.
MN (UFSE) Em uma P.A. de razão igual a 7, o primeiro termo é 4 e o último, 67. Determine
a soma dos
termos dessa P.A.

E (UFGO) Resolva a equação: (x - 1) + (2x -3 + (3x-5) +... + (50x —- 99) =25


HH (UFBA) Numa olimpiada foram colocadas, numa
| THE MANAGE BA

, pista retilínea, trinta tochas acesas, distando


O MADISON

3 metros uma da outra, e um recipiente contendo


água a 1 metro antes da primeira tocha. Um cor-
redor deveria partir do local onde está o reci-
piente, pegar a primeira tocha, retomar ao ponto
de partida para apagé-la e repetir esse movi-
mento até apagar a trigésima tocha. Sabendo-se
que x expressa a quantidade total de metros per-
corridos, determine a soma dos algarismos que
compõem o número x.
22 CURSO PRÁNICO
DE MATEMÁTICA

BE Determine a soma dos n primeiros termos de uma P.A. cujo termo gerai é dado por:
a, = é “(3n— 1)

—— — NO. Do ——————— >

MES! (U. Católica de Salvador-BA) Considere a sequência [1, — > +. + + - ) na qual um


termo e seu sucessor têm sinais opostos e denominadores consecutivos. O décimo terceiro termo
dessa sequência é:

HEHE (U. E. Ponta Grossa-PR) O décimo termo da sequência (+. + - e) vale:

MES (U. Católica de Salvador-BA) Quantos múltiplos de 6 estão compreendidos entre os números
—10
e 100?
a) 18 b) 20 c) 24 d) 26 e) 28

MEME seja S uma sequência cujo termo genérico é à. = 4n — 7, com n E IN — (0). A soma dos 10 pr-
meiros termos de S é: o
a) 135 b) 140 c) 150 d) 175 e) 180
SEO! Um estacionamento cobra R$ 1,50 pela primeira hora. A partir da segunda hora o valor cai para
R$ 1,00, até a décima segunda, quando chega a custar R$ 0,40. Assim, os preços caem em pro-
gressão aritmética. Se um automóvel ficar estacionado cinco horas nesse local, quanto gastará
seu proprietário?
a) R$ 4,58 d) R$4,85
b) R$5,41 e) R$5,34
c) R$5,14
HEM (Mackenzie-SP) O maior dos ângutos extemos de um triângulo mede 160º. Se as medidas dos
ângulos internos estão em P.A., dois deles medem: ad
uia at

a) 608 100º b)60ºe90º c) 20º e 75º d)45ºe 105º e) nda


mat ati

MEME A soma dos quadrados de três números naturais consecutivos é 194. A soma desses três
númerosé:
.—

a) 20 b) 15 c) 18 d) 24 e) 30

MAS! A soma dos n primeiros termos de uma progressão aritmética é dada pela fórmula S, = 31º
— 5n. Se
a, à, 6 a, são os três primeiros termos dessa progressão, então o valor da expressão
aa a, é
a) 240 b) —240 c) 320 d) —-320 e) zero

BEM Numa PA. finita, em que o segundo termo é 7 e o último é 31, a soma de seus termos é 136. Então,
essa P.A. tem:
a) 8 termos d) 26 termos
b) 10 termos e) 52 termos
c) 16 termos.
MEME (E. F. O. Aifenas-MG) Numa progressão aritmética de razão 0,5, o primeiro termo é 1 e a soma dos
termos é 45. O número de termos dessa progressão é:
o. Do b) 16 c 15 d) 12 e)9
“ CAPÍTULO| « PROGRESSÕES ARTIMÉTICAS 23

ERAS A soma dos n primeiros termos da sequência (11%, em, St.) é igual a 59
quando
n for igual a:
a) 5 b) 6 co) 7 d) & e)9

DEME (UFRS) Uma coleção de n discos concêntricos é tal que seus raios estão em progressão
arit-
mética de razão r. Se o menor disco tem área x, o maior tem área igual a:
a x Un = 17] Ja i+(n- 9 e) n vezes
a do menor
b) mx: nr? d) m-[1 +n7

HEHE Um esportista
amador deseja participar de uma competi-

NKO ESTEVES / ABRA IMAGENS


ção de marcha. Para isso, treina diariamente marchando
33 km. Na primeira hora, consegue percorrer 5 km, e em
cada hora seguinte, 250 m menos que na anterior. O
número de horas que emprega nesse treino é:
a)4
b)8
c) 20
d) 21
e) 33

DEM (Fesp-PE) Numa progressão aritmética finita, sabemos que a soma de seus termos é 5, que o último
termo é 4 do primeiro e que a razão é 0 inverso do número de termos. Podemos afirmar então
que o número de termos da progressão
é:
a) 8 b) 5 c) 4 d) 6 e)3

BEBE Imagine uma sequência de triângulos equiláteros, cujas alturas medem 1 cm, 2 cm, 3 cm, ..., 99 em.
A soma dos perímetros
desses triângulos é:
a) 50./3m d) 99/3m
b) 33./3m e) 198/32m
c) 100,3m

BEBE (Cesesp-PE) Dois andarilhos iniciam juntos uma caminhada. Um deles caminha uniformemente
10 km por dia e o outro caminha 8 km no primeiro dia e acelera o passo de modo a caminhar mais

+ km a'cada dia que se segue. indique a altemativa correspondente ao número de dias cami-
nhados para que o segundo andarilho alcance o primeiro.
a) 10 b) 9 c) 3 d) 5 e) 21
Produto dos termos de uma progressão
RE

Fórmula do termo geral de uma geométrica finita


progressão geométrica 28 Formas de se representar uma
lacã ati progressão geométrica
EU

Propriedadesdas progressões 29 Questões que envolvem progressão


geométricas aritméticae progressão geométrica
Soma dos termos de uma progressão 2.10 Resumo
&

geométrica finita 2.11 Questões de revisão e aprofundamento


Soma dos termos de uma progressão
»

geométrica infinita

21 AS PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS

Às sequências em versos
Civilizaçõesantigas como a babilônica e

MLPRODUÇÃO
a egípcia já conheciam as sequências denomi-
nadas hoje progressões geométricas. Uma
evidência disso está no papiro de Rhind, escri-
to pelo egípcio Ahmes há mais de 4 mil anos.
Trata-se de um problema em que, ao que pare-
ce, o escriba tinha em mente algum tipo de re-
creação matemática.
Esse problema trabalha com os seguintes
dados: 7 casas, 49 gatos, 343 ratos, 2.401 espi-
gas de milho e 16.807 grãos. O que o escriba
registrou nele serviu como fonte de inspiração
para outros trabalhos.
Um problema semelhante a esse aparece
na obra Liber abaci, de Leonardo Fibonacci.
na Idade Média.
Trecho do papiro de Rhind, uma
das principais
fontes de informação
sobre a matemática
dos antigos egípcios.
CAPÍTULO 2 « PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS 25

Bem posterior
à citação de Fibonacci, surge uma versão inglesa, escrita em forma
de versos:
Quando ia a Santo Ivo/ Encontrei um homem com sete mulheres;/ Cada mulher tinha sete
sacos;/ Cada saco tinha sete gatos;/ Cada gato tinha sete gatinhos! Gatinhos, gatos,
sacos e mulheres,/ Quantos iam para Santo Ivo?
Esses versos infantis referem-se à soma dos termos de uma progressão geométrica finita.
Os povos hindus e os gregos também conheciam esse tipo de segtência. A famosa obra
Os elementos, de Euclides, apresenta na proposição 35 do livro IX uma fórmula para a soma de
números em progressão geométrica.

Definição de progressão geométrica


Considere a seguência (2, 4. 8, 16). Observe que, a partir do segundo termo, o quociente
entre cada termo e o seu antecessor é constante. Acompanhe:

Note que o quociente obtido em cada divisão é sempre 2.


Ao proceder da mesma forma com a segiiência (as. 15,5 , = ch vemos que o valor
constante agora é - Observe:

Sequências como essas que acabamos de ver são denominadas progressões geométricas
(P.G.), e o valor constante que obtivemos em cada caso denomina-se razão da P.G.. ou seja:

Progressões geométricas são sequências de números reais não-nulos, em que o quo-


ciente entre cada termo e o termo anterior, a partir do segundo, Ra
minada razão da P.G.

Se a segiiência (a,, d., O; «.,Q, -p 4,) É uma P.G,, então:

a NE "a Da Gn

Exemplos
1. Verificar se a sequência (3, 1, >] umas
Resolução
Para que a sequência dada seja uma P.G, deve-se ter:

Ma RE qua,
a; As ds

a
1 dy 1 ds
Calculemos esses quocientes:
e!
E
OR a
O
Aa a
>
DO, DE
ER
Red
3
3
26 DE MATEMÁTICA
CURSO PRÁTICO

Como todos os quocientes obtidos são iguais, concluímos que a segúência dada é uma P.G.
de razão +

2. Escrever os quatro primeiros termos de uma P.G, sabendo quea, = 4e q = —2.

SN
id
Resolução
Temos:

aiSE “q NE ae 2> a, ES 8

OD -qo É =1+a=16
9 a: 8
sa cris q=> poupe.
T6 2=a, Es 32 |

Portanto, a P.G. procuradaé (4, —8, 16, —32,...). |


3. Determinar a razão de cada P.G.: |
|
E ao u AA |
a) E z* 2 1,2) b)[27. 9,3, -1, 3

Resolução
Para calcular a razão de uma P.G., escolhemos dois termos consecutivos dela e aplicamos
a definição.
Então, temos:
+ 2
aa
E ts etaa ea aà ip=
8

Es I
Dig ga 5, ques

Classificação
das progressões geométricas
As progressões geométricas podem ser classificadas em:
* Crescentes: Cada termo é maior que o anterior. Temos dois casos.
1%) Quando a, > 0eq > 1. Porexemplo: (2, 4,8, 16, 32). sendo q = 2

2) Quandoa, <0e0<q <1. Porexemplo:[-4,-2,-1, —1.,...| sendoq = +


* Decrescentes: Cada termo é menor que o anterior. Temos dois casos.

1º) Quando a, > 00 <q < 1. Porexemplo: (1, a - 37») sendoq -=—

2) Quando a, <0eq > 1. Por exemplo: (—3, —6, — 12, ...), sendoq = 2
CAPÍTULO 2 + PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS 27

* Constantes: Todos os termos são iguais entre si. Por exemplo:


(-2. -d2, —d2....), sendo
g= 1
* Oscilantes: Cada termo, a partir do segundo, tem o sinal contrário ao do termo anterior.
Por exemplo: (2, —6, 18, —54, ...), sendo q = —3 e(—6, 12, —24,48....). sendoq = —2

Classifique cada P.G, em crescente, decrescente ou oscilante:

a) (64,32, 16,8...) o) (2, 2.2, 4,...)

b) (3.1, 7 + 55] d (3.-6,12,-24...)

Verifique quais das sequências abaixo são progressões geométricas:

(5. 1.248..) 9 (7 4 1.80)


b) (48,12,3,..) 1
9 (+1 -2E. 4...)
EE Determine uma P.G. de 5 termos cujo primeiro termo é a, e a razão é q nos seguintes casos:
aja=3eq=3 b)ja,=-2eq=4 ga-eg=2

de cada P.G::
a razãomine
Deter

a) (2, - = e ge) O (45,5,545,..)


3 41 1 2 3 9
5 [ST Zee) 95 Sta)
EEB (U. F. Viçosa-MG) As sequências seguintes são aritméticas ou geométricas:

CRE
2 "4 B
dedo) 6
16
re
H. E Rs o: o)

m. (SÉ, = 27, 162, a)


IV. (-6, -3,0,3, ...)
a) Quais são as geométricas?
b) Quais são as aritméticas?
c) Calcule a soma das razões das sequências aritméticas.
d) Calcule o produto das razões das sequências geométricas.

—+——
—- e — —— E — =

BE (U. Caxias do Sul-RS) O valor de x para que a sequência (x + 1,x, x + 2) seia uma progressão
geométricaé:

a + by É 9 -S 9-+ e)3
28 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

BEM (UFAS) Durante um ano, certo produto tem o seu preço reajustado em 15% ao mês. Os preços
mensais do produto formam uma progressão:
a) aritmética com razão 15. d) geométrica
com razão 15.
b) aritmética com razão 1,15. e) geométrica
com razão 1.15.
c) geométrica
com razão 115.

22 FÓRMULA
DO TERMO GERAL
DE UMA PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
Considere a progressão geométrica (a. à., .... 4, - ,. 4,). Cada um de seus termos pode ser
escrito da seguínic maneira:
a=a,
G=4,"q
2
0; Ag = as=(a,"q)-q = q a,"g
a=aq=a,=(a q) q=a=arq
e assim
por diante.
Então, temos:
a=a q
a=a,"q!
q=a, "q
a=a,"
q

Rea q"

a=a,* qro

Conhecendo o primeiro termo a, e a razão q, pela fórmula do termo geral, podemos


determinar
qualquer um dos termos da P.G.

1. Calcular o sétimo termo da P.G. (5. e)


Resolução
Temosia, = >.q=7ea,=?

Diuiodananca q = a, sgh
q 3 apud3 a É
13
2
Cálculo
do valor de a;:
1 a
a=a,"q
a= "> =a,* = a=>-[5 ) > a= 3.
e 4 aê

1 243
ES 32
CAPÍTULO 2 « PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS 29

2. Calcular o primeiro termo de uma P.G. cujo décimo termo é 243 e a razão, 3.
Resolução
Temos:n = 10,0,=243,q=3ea,=?
a=aq'>aç=a
q >UI=a5 Y=aFP
s
l
a
aa

3. Em uma P.G. de quatro termos, os termos extremos são 2 e 54. Calcular a razão.
Resolução
Temos:n=4,a,=2a,=54eg
="
a=a*q =» S84=2:q'>q'=7 = q = =q=3

4. Em uma P,G. de razão 4, os termos extremos são 3 é 768. Calcular o número de termos.
Resolução
Temos:g =4,4,=3.a,=768en=?
au q! 18=348""5347"'=256 = 4"1=4' >
>» n-|1=4=>n=5

S. O segundo termo de uma P.G. é 2 e o quinto, 54. Escrever a P.G.


Resolução
Temos: a, =2ea,= 54
Para escrever a P.G.. devemos conhecer a, e q.
a = a,*q 2 aq (E
cd -
ds = q, q S4 = aq UM)

= >» q')=3" >»q=3

Substituindo q por 3 em uma das equações, vem:

2=a,*q = 2=a,*3 ==>

Portanto, a P.G. procurada é (+. 2,6. 18,54. +

6. Que número
se deve somar a 1, 15 e 57, de modo a resultar em uma P.G.?
Resolução
Sejax o número procurado,
de forma que (1 + x), (15 + x)
e (57 + x) estejam
em P.G.
Daí, a,=|I+r.a,=IS5+rea=5+x.
30 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

Pela definição
de P.G., temos:
As = 15 +x “=
a q l+x
+ SSTts oe
| +x 15 + x
ME a
a, q
ELE
I5 + x
=> (15+xP=(1+2(57+x) => 225+30x
+23) =57+x+5]kx +xº =
= Sê —-30x=225-57 =» x=6
Portanto,
6 é o número procurado.

7. As medidas dos ângulos internos de um quadrilátero estão em P.G. de razão 2. Calcular


essas medidas.

atatatra=%60" >ata,
2+ra Pra, P=3%60" =
=» a+2a,
+4a, + 8a, =360º = 15a, = 360º > a, =24º
a=aq=>a=2""2 = a;=48º
a=a q =>a=4""4= a,=96º
a=a q =a,=24º"8=> a,= 192º
Portanto,
os ângulos internos medem 24º, 48º, 96º e 192º.

Calcule o primeiro termo de uma P.G. cujo quinto termo é “E ea razão é +

Calcule a razão de uma P.G. de seis termos cujos extremos são 3 e 96.

Em uma P.G. de razão ./2, os termos extremos são 5 e 20. Calcule o número de termos.

BBB Caicuie o décimo termo da P.6. [-T. 55. e À.


Z

JE Quanto devemos somar aos números 1, 10 e 46 de modo que resultem em uma P.G.?

BEEN Quanto devemos subtrair dos números 6, 15


e 51 para que formem
uma P.G.?

EM Em uma P.G. temosa, + a, = 60


e à, = 18. Escreva os cinco primeiros termos dessa P.G.

ES (UFSC) Na progressão
geométrica [10, 2, É, = E! determine a posição do termo cujo valor
é me

m
|Se
a
it mm

CAPÍTULO 2 + PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS 31

e
RB (Cesgranrio) Se xe y são positivos e se x, xy, 3x estão, nessa ordem, em P.G,, então
o valor de y é:
a) 2 b) 2 o) 3 dj 3 e)9
MME Em uma progressão geométrica de termos positivos, o primeiro termo caso
termo é 3. Qual é o oitavo termo da progressão? º E PESE
a) 81 b) 3 c) 27/53 d) JEF e) 333
EBEE O número 35 foi dividido em três parcelas que estão em P.G. de razão 5 As parcelas são:
a) 20,35,40 b)20,25,50 c)10,30,55 d)10,40,45 <)20,30,45
BE (Uibra-RS) Numa P.G. de razão 3, e primeiro termo 8, o termo que vale 648 é o:
a) quarto b) quinto c) sexto d) sétimo e) oitavo

EEE (FGV-SP) Em um triângulo, a medida da base, a medida da altura e a área formam, nessa
ordem, uma P.G. de razão 8. Então, a medida da base vale:
a) 1 b) 2 c) 4 d) 8 e) 16

HS Somando-se um mesmo número a 1, 3 e 2, nessa ordem, obtém-se uma progressão geométrica.


O número somado é:

a) > d) + 9 9 É e) nda

23 INTERPOLAÇÃO GEOMÉTRICA
Interpolar k meios geométricos entre dois números a e b significa obter uma P.G. de
exremosa, = aca, = b,comk + 2 termos.

Exemplo
Interpolar quatro meios geométricos entre 5 e 160.
Resolução
Devemos ter a seguinte P.G.;

4 meios geométricos

Temos:a,=5,a,= I0en =6
Pela fórmula do termo geral, vem:
* amargo! = aç=atq'o! =
> 160=5q!=q=0>q'="=>q=2
Os quatro meios geométricos a serem interpolados são:
a=aq=>a=5"2=>a,=W

a=0:2>a,=2%0
a=0*2=>a,=0

aç=40:2 = aç=80

Portanto,
a P.G. é (5. 10, 20,40, 80, 160).
= CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

O eae on (CO OMR mm mm

MNE interpoie três meios geométricos entre 4 e 324.

EE interpole quatro meios geométricos entre = o 432.

o a e RR A TT TE e cm emas = a

DEM (Acate-SC) Interpotando cinco meios geométricos entre 2 e 1.458, obtém-se como termo médio o
número:
a) 162 b) 18 c) 54 d) 1.230 e) 486

24 PROPRIEDADES DAS PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS


Vejamos duas importantes propriedades de P.G.

Primeira propriedade

Cada termo de uma P,G., excluindo os extremos, é média


geométrica entre seu termo anterior e o posterior,

Exemplo |
a P.G.
Da da (2, 6, 18,54). temos: 6 = 2: 18 el8= ,/6-54

Segunda propriedade

O produto dos termos equidistantes dos extremos de uma P.G. é qual ao prcfaato
desses extremos.

Exemplo

Na P.G. (2, 4. 8, 16, 32, 64, 128), temos: 8:32 =2- 12804" 64=2- 128
[= tem US
a
MH Calcule
o produto xy em cada P.G::
a) (3,x,y.81) b) (5, x, 45, y, 405) c) (x, 4,8, 16,32, 64, y)

2.5 SOMA DOS TERMOS DE UMA PROGRESSÃO GEOMÉTRICA FINITA


Seja a P.G. finita (a ,, d;, Ay e As - py 4), de razão q(g * O e q + 1). Vamos indicar a
soma de seus n termos por:
Se=atata+. tata, 01)
CAPÍTULO 2 « PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS 33

Multiplicando ambos os membros de (1 por q. vem:

qn qra gr arq+r+atasgqta-ntgq+raa (H
4: 4 4 Ta -1 a,

q'S, = mtata+t.FA-st
ta *q
===
AA O — QTO,
q" Sa — Sa =0Mº]-4 =>

= Slgq-D)=a,tg-a,=+

Estr ETA Pa
ço og arg sos
- = Glgca os, = adota Ee EU
a*(g'—1)
= 5,
q-1
Portanto, a soma dos termos de uma P.G. finita de n termos é dada por:

Exemplos
1. Calcular a soma dos dez primeiros termos da P.G. (1,3,9,27,...).
Resolução
Temos:a,=1,.n=10,g=3€eSp=?
atgo—1) L+(3º—1
fa = So = + = Si = 29.524

2. Em uma P.G., o quarto termo é 135 e o sétimo, 3.645. Calculara soma dos oito primeiros
termos.
Resolução
Temos: a, = 135,9, = 3.645,58, =?
Cálculo dea,e q:
a=a q 3 =ag 1E
a

a=a a 3.645 = a, q* z

Dividindo II por 1 membro


a membro, temos:
3.645 e a: qé
»N=q'>7P=q'>q=3
OS Cmt
CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
8
Substituindo
q por 3em |, vem:

135 =a,* 3 Ed Gg ao = a=5

Cálculo
de S,;
- ag) FE =

3. Calcular a soma dos cinco primeiros termos da P.G. CO dE, dE).


Resolução
Trata-se de uma P.G. constante(q = 1). Nesse caso, S, =n * ay. Portanto,5, = 5/2.

Calcule a soma dos oito primeiros termos da P.G. (3, 6, 12, ...).

A soma de todos os termos de uma P.G. finita é 1.020. Sendo a, = 4eq = 2, calcule
o número de
termosda P.G.

EH A soma dos termos de uma P.G. crescente de três termos positivos é 21 e a diferença entre os
extremos
é 9. Escreva à P.G.

EM Determine três números em P.G., de tal forma que a soma do segundo com o terceiro seja 60 e a
diferença entre o segundo e o primeiro seja 10.

BM Em uma P.G,, o segundo termo é 4 e o quarto é 64. Calcule a soma dos sete primeiros termos.

HE (Acate-SC) A soma dos oito primeiros termos da P.G. (16,8, 4...) é:

4
E A soma dos seis primeiros termos da P.G. [+ + + «| é

9 + db) + 9 9 e) nda
E (F.C. M. Santos-SP) Em uma P.G,, a, = 324 e q = 2. Determine a soma dos nove primeiros termos.
a) 2.000 b) 1.533 c) 1.615 d) 1.213 e) nda

MM (Mackenzie-SP) Numa P.G. de quatro termos, a soma dos termos de ordem par é 10 e a soma dos
termos de ordem impar é 5. Então, o quarto termo dessa progressão vale:
a)9 b) 8 c) 6 d) 15 e) 10
CAPÍTULO 2 + PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS 35

26 SOMA DOS TERMOS DE UMA PROGRESSÃO GEOMÉTRICA INFINITA


A interminável
corrida de Aquiles
Zeno foi um sábio grego que viveu por volta de 450 a.C... na ilha pa
de Elea, no Mediterrâneo. Ele se destacou por seus quatro paradoxos, ||
sendo “Aquiles
e a tartaruga” um dos mais conhecidos. Certa feita,
Zeno decidiu mostrar que em uma corrida entre o lendário herói grego
e uma lerda tartaruga, para a qual fosse dada a vantagem inicial de
PENA Rad DOES NRDE EM RODES RA:
SER PRE ORE 7
art de |
Para entender
o raciocínio de
Zeno, vamos imaginar,
até com um
certo exagero, que a velocidade da
tartaruga fosse a metade da veloci-
dade de Aquiles. Quando este percor-
resse uma quadra, a tartaruga teria
percorrido mais meia quadra. A se-
guir, Aquiles percorre mais meia
quadra, mas nesse tempo a tartaruga
já teria avançadomais um quarto de
quadra.
Zeno raciocinou da seguinte
maneira: como a tartaruga é duas ve-
zes mais lenta, sempre avança metade
da distância percorrida por Aquiles,
em cada instante. Aquiles então ja-
mais conseguiria qualquer vantagem,

Na verdade, a distância percor-


rida por Aquiles é a soma dos termos
0 I - de uma sequência do tipo:

ee EN+ deI

ou seja, é à soma dos termos de uma P.G. infinita, em que a, = 1eq = -


Zeno só não sabia que a soma dos termos de algumas segiiências infinitas pode ser um
número real determinado (soma finita).
Aquiles ultrapassaria à tartaruga exatamente no final da segunda quadra, ou seja:

dg l dese] 1
te l o
+ em?

Veremos a seguir como determinar essa soma.


36 CURSO PRÁTIC
DE MATEMÁTICA
O

Dedução da fórmula da soma de uma P.G. infinita


Seja
a P.G. (2. l, > — | emquea,=2eq = + (-I<g<h).
re rn é sempre me-
nor que seu antecedente.
Já vimos que a soma dos n prim
termos
eirode uma P,G.
s é

dada por S, = «4 + que também pode ser escrita da seguin-


te forma:

g=1 |
Paraa PG. (2.1, Lenda,
24 ) temos: |
1 a-—4
Ga —2 E
Sm 1 - 4 S, E 3 = da. é e» S =4—q
2 4 a ;
Fazendo:

Sea, PR AME RAND O RR Rb SO pes


seja, a
que é dado por $ = ce E, ou
.6
Portanto, coin decrescente; infinita, de nizão =1 <q <1

dada por:

tg EA “o
Wo NILE bla RA!
CAPÍTULO 2 « PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS
Exemplos
1. Calculara sodosmter
amos da P.G. (2 pd rd A
Resolução
R |
Temos:
a, = 2,.q = +

A soma dos termos dessa P.G. infi


nita é:

q I
2

2. Calcular a geratriz da dízima 0,232323...


Resolução
A dízima 0,232323... pode ser escrita como 0,23 + 0,0023 + 0,000023 + ... . Daí:

3 4, BB 4, B Cage
0.232323... = Too * 70.000 * T7000.000
> =

A expressão que acabamos de obter é a soma dos termos de uma P.G. infinita decrescente.
o E o J
emque a, = Ti e 9= o

Então, temos:

. 23 23
o = NOS — OO d
pe ES sia E OM 7 TA
100 10

3h somados dO
er (1. A +. ab com x 1/64 Ciniiro vairdEs
Resolução
Tesbl
+ dos de md
X 4”

Da P.G. obtém-se:a,
= 1 e q= +

a,
Substituindo
esses valores na expressão $ = T—
— , TEMOS:
q
as CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

4. O lado de um triângulo eguilátero mede 3 cm. Unindo-se os pontos médios de seus


lados, obtém-se um novo triângulo eguilátero. Unindo-se os pontos médios do novo triângulo,
obtém-se outro triângulo eqúilátero, e assim sucessivamente. Determinar a soma dos perímetros
de todos os triângulos.
Resolução

bd 1 € 1, f
Temos:S,=3€,8,=3+—.8,=3-—.,e
2 4
assim sucessivamente.

“Como€ = 3 cm, obtemos


a P.G. (9. > io)

sendo a, =9€eq = +

Substituindo
esses valores na expressão$ = Fa + temos:

Mad ii 6 ai O
s=-—2 ss-D =>s=18 .

ds Pita a di
e: %

Nac
Portanto, a soma dos perímetros de todos os triângulos eguiláteros é 18 cm.

Aid UA
alia sulla
cado
Calcule a soma dos termos das seguintes progressões geométricas:

air) DlSs do de) Dl&-21) d) (02:002:0,002;..)


[BMME Calcule a geratriz das seguintes dízimas periódicas:
a) 0,3111... b) 0,3232... c) 2,8333... d) 3,666...

BM Resolva
as seguintes equações:
dx Tras + =81 bo Sa txt da + Ex + =4

CO ca ERES É E Ss T——e————.

HEHE A soma dos termos da P.G. (+ = 2) &

7 » 3 9) + 9 9%
BRAS (ITA-SP)
Dada a P.G. (1. 5, Sw. | a Soma dos seus infinitos termos 6:
a) + b) 2 914 9 > e)3
CAPÍTULO
2 « PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS 39

ME (Cesesp-PE) Considere a sequência de figuras abaixo:


L
E

Figura 3 Figura 4 ete.

Assinale a altemativa que corresponde à soma de todas as áreas coloridas da sequência.

at bd) E+ 5 co) 36 a) 2€ ge+2

27 PRODUTO DOS TERMOS DE UMA PROGRESSÃO GEOMÉTRICA FINITA


Considerea P.G. (a,. à, 4, .. à, - 4, 4,). O produto dos n termos dessa P.G. pode ser
escrito das seguintes formas:

P=a
id, A, *A-1" 0, "TI
P.=a,"* du." «ta a; AM

Fazendo 1 “ W .temos:
PP =(a, ca) lata, .)e..c(a,.
ca)c(a, ca)
Pela segunda propriedade de P.G.. temos que:a, "a, .;=a/*a,
A partir daí. podemos escrever:
Pá =s (aca)ctaca)'e*tat a) = PÉ =(a, a, =

- p=efarar = Jui= fear


Si produl
dona to P,
« P:G. com todos os termos positivos: P,
>0
npar: P,>0
« PG. com todo os temos negativos
n ímpar: P,<O

n múltiplo
de 4: P,>0
- PG osclaee <
n múltiplo
de 4 mais 2: P,<O
“o CURSO PRÁNICO DE MATEMÁTICA

Exemplos
1. Em uma P.G. de quatro termos, o primeiro termo é 3 e o último, 81. Determinaro
produto dos termos dessa P.G.
Resolução
Temos:a,=3,0,=81,P,=?

Pr=J0 81 => P=48 >PR=UP> P,=59.049

2. Calcular o produto dos sete primeiros termos da P.G. (—32, — 16, —8, ...).
Resolução
Temos: a, = -32,q = = n=7,P,=2

aj=a," q - a =(-3):(+) > d,=— +.


2
7

o O
IPi= aca)” = IPl= esa -(-4)] —

a
a De
= |Pl=v16' = IPj=42º = |Pj=2"

AMA du Pd
Meca e
Como todos os termos são negativos é n é ímpar, então P, < O, isto é. P, = —2",

3. Calcular o produto dos oito primeiros termos da P.G. (2. —4,8. —16...).

A ali cculhtdoa
Resolução

Masc
Temos:a,=2,g=-2,n=8,P,=2
a=aq'=>a=2"(-2] > aç=-2
IPl= Maca) =Ip= 2-2] =
> Bj = O > pu =
Como n é múltiplo
de 4, temos P, > O. Portanto, P, = 2*.

rivais ss seres

RE Caicuie o produto dos termos da PG. (1. T. 3. 1,39)


BM Determine o produto dos termos de uma P.G. obtida quando inserimos três meios geométricos
entre
2 e 32.

[BR (Faap-SP) Determine o produto dos n primeiros termos da sequência (n, nº, nº,...). com
n > 0.

cm ii ETC...

ME Em uma P.G. finita com termos positivos, o quinto termo é 64. O produto dos nove primeiros termos
dessa P,G. é:
a) 64% b) 64º c) 8º d) 8! e) 64º
CAPÍTULO 2 + PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS 41

BEE O produto dos quatro primeiros termos de uma P.G. é 5.184. Se o primeiro termo é 3, então o oitavo é:
a) 384 b) 648 c) 192 d) 768 e) nda

28 FORMAS DE SE REPRESENTAR UMA PROGRESSÃO GEOMÉTRICA


Para resolver problemas que envolvam soma e produto de termos de uma P.G., represen-
tamos seus termos de uma maneira conveniente.
Uma P.G. de três termos, por exemplo, pode ser representada das seguintes maneiras:
x
(=. x. x a) ou (x,x*g.x" q)à

Exemplo
A soma de três números em P.G. é 21 e o produto é 216.
Determinar
os três números.
Resolução

Indicando esses três números por —. x, xg. temos:

x. mv) e
q EA a E +x+mq=2 I
=> 1q =
2 rag = 216 é=26 TU
gm,

De ,temos:x'=216
=» =6 =» x=6
Substituindo x por 6 em (1), vem:
ç +6+69=21=6+69+6q7'=21q >
= 6q'—
159 +6=0
Resolvendo a equação, temos: q' = 2eq" = —

Para x = 6eq = 2. temos -S., 6,6: 2ouainda 3,6, 12.


Parax =6eq = = temos +. 6,6- - ou ainda
12, 6. 3.
2
Portanto, os números procurados são 3, 6 e 12.

a mea mas cosas mm PR RE ROS 7 — O o Os

HH A soma de três números em P.G. é 42 e o produto, 512. Calcule esses três números.
E A soma de três números em P.G. crescente é 26 e o termo do meio é 6. Qual é o maior dos três
números?
42 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

29 QUESTÕES QUE ENVOLVEM PROGRESSÃO ARITMÉTICA E


PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
Exemplos |
1. Sejamx e y números positivos. Se os números 3, x e y formam,nessa ordem, uma P.G..

ida fiéis
e se os números x, y € 9 formam, nessa ordem, uma P.A., então, qual é o valor de x + v?
Resolução
Se (3. x, w) é uma P.G.. temos:

dsdgisc isa
Essa = x =3y
3 x '
Se (x, y, 9) é uma P.A., temos:

2
yp-x=9-y = 2y=9+x

Temos, então, o seguinte sistema: +


9+x =2y
Dividindo
membro a membro, obtemos:

EaÉ da.3A À guns

Resolvendo
a equação. encontramos x = - como raiz positiva. Substituindo x =

nojo
em x* = 3y, obtemosy = 27
4
Daí:

+ Yy pe o5 A+ Z = x+y pm4

2. Os números reais positivosa, b e c formam, nessa ordem, uma P.A. de razão 4. Além
disso,
a. 3h e 12c, nessa ordem, formam uma P.G. Determinar o valor de a + b + c.
Resolução
Da P.A.(a, b.c), com razão 4, temos:
b=atdec=a+8
Da PG. (a, 3h, 12c), temos:

3b = Ja I2c ou(3bY= 12ac = 9”= 12ac = 3b”


= d4ac IL
Substituindo
b pora + 4e
c pora + 8em I » temos:
3-(a+4)=4-a-(a+8)=>3-(2+8a+I0=4"4"+32:a =»
= a? +8a -48=0
Resolvendo a equação, encontramos a raiz positiva a = 4.
Então, temos:
a=4
b=a+r4
=> b=8
c=a+8=>c=12
Portanto,a +hb+c=24.
CAPÍTULO 2 + PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS 43

3. (U. F. Fortaleza-CE) A segiiência (x, 5, y) é uma progressão aritmética de razão r e a se-

quência (x, 4, y) é uma progressão geométrica de razão q. Sex < y, então


o quociente = éiguala:

1 3

e 4

3
c) 4

Resolução

Da P.A., temos: 5 = 2 = x+ty=10

DaPG. temos:4= xy > xey=16

Resolvendo o sistema [ e Di vamos encontrarx = 2ey = 8.

Então. temos a P.A. (2,5, 8), de razão r = 3,ea P.G. (2.4, 8), de razão q = 2. Portanto,
As = S e a altemativa correta é a (d).

meat rr cm e TE RE RR O =

BE A sequência
(1, a,, as, a,, às, a., a;) é uma progressão aritmética crescente e a sequência
(1, a>, à;) é uma progressão geométrica. Determine a razão da progressão aritmética.

BEBE (U.S. Judas Tadeu-SP) Dada a sequência de números reais 2x — 1,x + 2,22 +4x,y + = sabe-
se que os três primeiros termos estão em progressão aritmética e os três últimos, em progressão
geométrica. Nessas condições, determine a soma x + y com (x + yj EN.

BBE (Fatec-sP) se a, be c são números naturais tais que a sequência (a, b, c) éuma P.A,, e a sequên-
cia (b, 28, 2(a + c)) é uma P.G., então determine o valor de b.

[BE sabendo-se
que a sucessão (-3, x, y, 15) é uma progressão aritmética e a sucessão (1, x, y, 27)
é uma progressão geométrica, determine x e y.


TT...
e +» — Tr —e— o — — 0. —.

BE (PUC-SP) Sabe-se que as sequências (a, 2, b) e [a, > b ) são, respectivamente, progressões
geométrica e aritmética. Os números a e b são as raizes da equação:
ax -5x+4=0 co) 2X -5x+2=0 e)2% -5x-2=0
b)x+5x+4=0 d2X+5x+2=0
SH (FGV-SP) Em uma progressão aritmética de termos positivos, o primeiro termo, o quinto termo e o
vigésimo primeiro termo formam, nessa ordem, uma progressão geométrica. A razão dessa pro-
gressão geométrica é:
a)2 c) 16 e) impossível
de ser determinada
b) 4 d) 20
“4 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

2% RESUMO
Progressão geométrica é uma sequência numérica (a,. 4.4... G, - 4 4,) em que:

Ms: = E] TT e, E An =q (razão)
q; ds A -—1

Classificação quanto à razão:


.€ E a>0eg>1
ME aged
. a>0e0<gq<l
A acieei
* Constante para q = 1
* Oscilante para q < O
Termo geral:a, = a,*q'”'
Propriedades
* Cada termo de uma P.G.. excluindo os extremos. é média geométrica entre seu termo
anteriore o posterior.
* O produto dos termos equidistantes dos extremos de uma P.G. é igual ao produto desses
extremos.

Soma dos n primeiros termos: S, as


= —

Soma dos termos de uma P.G. infinita: S = Ter CI<q<D

2.11 QUESTÕES DE REVISÃO E APROFUNDAMENTO

rm mc SCI RG —— ————. —— —

EE Uma P.G. é definida


por a, = =. com n € IN*. Calcule os seguintes termos:
a) a, b) a, c) a,

E Dados a, e q de uma P.G,, calcule o que se pede:


dazteq-L.a=? bja= 5 eq=3,a,=?

E Catcuie à razão da P.G. nos seguintes casos:


aja,=27 e a,=1 bja,=45
e a,=405

E Calcule o número de termos de cada PG.:


a) (400,40.
... Too)
3
1) (8,6,12,..,1.536) 0) (1,3:.,249) d) (540,180, E)
20
CAPÍTULO 2 « PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS 45

EH Em uma P.G. temos a, + a, = 96e a, + a, = 80. Determine


q.

ME (Cesgranrio)
Determine o quario termo da PG. (2. 42, 52,..).

BH Escreva a P.G. de cinco termos cuja razão é —2 e o primeiro termo é =

E Em uma P.G,, 0 primeiro termo é - e o último. 27. Sendo a razão dessa P.G. igual a 3, determine
o número
de termos.

EB (Fuvest-SP) A população humana de um conglomerado urbano é de 10 milhões de habitantes e a


de ratos é de 200 milhões. Admitindo-se que ambas as populações cresçam em progressão geo-
métrica, de modo que a humana dobre a cada vinte anos e a de ratos dobre a cada ano, dentro de
dez anos quantos ratos haverá por habitante?

BE (Unicap-PE) Dada uma progressão geométrica cujos termos satistazem as relações:


trata =5

a + a + a = 10
determine
a razão q.

2 +
1 + + g sda
E Determine o valor de n na expressão: SDS En = 1

MH Calcule à soma dos cinco primeiros termos da P.G. (+ 3: ss

BE Calcule à soma dos termos das soguintes progressões geométricas:

(1.2 28:-) pit dedo


MH Determine a geratriz da dízima 1,2333....
EE (FURG-AS)
A sequência (a, 2b — a, 3b. ...) é uma progressão aritmética e a sequência
(a, b,3a + b — 1, ...) é uma progressão geométrica. Sabendo-se que b + 0, determine o valor de b.

MH (Faap-SP) Se os três números —2, x e y formam, nessa ordem, uma progressão aritmética e se os
três números x, y e 16 formam, nessa ordem, uma progressão geométrica com x e y positivos,
determine x. y e as progressões. »

E (UFCE) Existem dois números racionais positivos que podem ser inseridos entre 3 e 9, de modo
que os três primeiros formem uma progressão geométrica e os três últimos formem uma progressão
aritmética. Se S é a soma dos números inseridos, determine o valor de 20 - S.

se ES ET —— — >

BBB (uibra-RS) Identifique a atemativa correta:


a) (2, 1, + +) é uma progressão aritmética.

b) (—4, —1,2,5, 8) é uma progressão geométrica.


c) (a, a, à”, a*, a”) é uma progressão aritmética.
d) (7, 12, 17, 22, 27) é uma progressão aritmética.
e) (x, 3x, 5x, 7x, 9x) é uma progressão geométrica.
.€ CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

TH ses-SP) Os comprimentos das circunferências de uma sequência de círculos concêntricos for-


mam uma progressão aritmética de razão 2. Os raios desses círculos formam uma:

2) progressão geométrica de razão +. d) progressão aritmética de razão x.


2) progressão geométrica de razão +. e) progressão aritmética de razão +.

c) progressão aritmética de razão 2.

T:28 (Cesgranrio) Um artigo custa hoje R$ 100,00 e seu preço é aumentado, mensaimente, em 12%
sobre o preço anterior. Se fizermos uma tabela do preço desse artigo mês a mês, obteremos uma
progressão:
a) aritmética de razão 12. d) geométrica
de razão 1,12.
b) aritmética
de razão 0,12. e) geométrica
de razão 0,12.
c) geométrica
de razão 12.

746 Em uma progressão geométrica, o quinto termo é 24 e o oitavo é 3. O quociente entre o sexto termo
e o décimo
é:

a) 4 b) 8 e) z dj 16 e) “E
26 No primeiro dia do mês um frasco recebe 3 gotas de um remédio, no segundo dia ele recebe 9
gotas, no terceiro dia ele recebe 27 gotas, e assim por diante. No dia em que recebeu 2.187 gotas
ficou completamente cheio. Em que dia do mês isso aconteceu?
ass b)7 c) 8 dj9 e) 10

saicai=ado ===>
HEHE Certo país não paga sua divida externa desde 1997. Devido aos juros, a dívida cresce em progres-
são geométrica, conforme a tabela abaixo. No ano 2000 o valor da dívida, em dólares, será:
a) 650.000.000
b) 655.000.000 Ano | Divida
(em USS)
c) 685.500.000 1997 500.000.000
d) 675.500.000 1998 550.000.000
e) 680.250.000 1999 E
2000

MEM (U. Católica de Salvador-BA) A soma dos três primeiros termos de uma progressão geométrica é
- S- e a soma dos três termos seguintes é 6. A razão dessa progressão é:
a) -4 b) -2 9 +1 g2 o) +

ME (FGV-SP) Considere a PG. (1,3, 3º, .... 3º" '). A soma de seus termos, expressa em função de
n, vale:
a 3º b) = o) 3-1 d) 81=41 e) nda

MMS (FEI-SP) Dada a progressão geométrica (1, 3, 9, 27, ...), se a soma de seus termos é 3.280, então
ela apresenta:
a) 9 termos b) 8 termos c) 7 termos d) 6 termos e) S termos

HESÉ (UFRS) A soma dos seis primeiros termos da sequência definida por a, = aU, com
n E nº, &
a) 2” b) 31,/2 c) 63.2 dj 99.72 e) 512,2
CAPÍTULO 2 « PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS 47

BEE Quantos termos devem ser inseridos entre os números 5 e 81 para se ter uma P.G. de razão 3?
a) 7 b) 5 c) 8 dj 10 os

MEME (Mogi-SP) O número 0,212121... é equivalente a:

sã de dt 9%
E (Fesp-SP) Em um triângulo equilátero de lado €, se unirmos os pontos médios de seus tados, obte-
remos um novo triângulo equilátero. Se procedermos assim sucessivamente, obleremos novos
triângulos equiláteros, cada vez menores. À soma das áreas dos triângulos equiláteros formados é:

sed yes gel ge gel


BEE (FGV-SP) Uma progressão geométrica infinta é decrescente. A soma de seus temos é +- ca
soma do primeiro com o segundo termo vale 4. A razão dessa progressão é:

o) + b) + o) + 9 + e) nda

MME (Fesp-sP) se x + + + z + + ... = 10, então o valor de x é igual a:


a) 10 b) 2 co 7 d) 12 e)5

MEME (Vunesp) Seja A o número real representado pela dízima 0,999... . Pode-se afirmar que:
a) Réiguela 1,
b) R é menor que 1.
c) A se aproxima cada vez mais de 1 sem nunca chegar.
d) A é o último número real menor que 1.
e) A é um pouco maior que 1.

MEME (FGV-SP) Para 0 <a <1, a soma algébrica a - 5 + += +usdt= ão de aê


vale:

a) a
i-a
b1-a co) 1-2a+2aº dicitio
1-a
e) a
1-2a
+ 2a

BEBE (Fatec-SP) Se a e b são números reais tais que a sequência (a, 5, 9) é uma progressão aritmética
e a sequência (a, 2, b) é uma progressão geométrica, então b é igual a:
a) 4 b) 5 c6 d) 8 ee

MEME (VECE) Seja (b,. b., b,) uma progressão geométrica de razão maior do que 1.
Seb, +b,;+b;=910(b,+25.b,
+ 27,D, + 1) é uma progressão aritmética, então b, é igual a:
a) 4 b) 5 c) 6 d)7

MEME Seja S a soma dos 10 primeiros termos de uma progressão aritmética de razão 4 e primeiro
termo 20. Se S é também a soma dos infinitos termos de uma progressão geométrica decrescente
cujo primeiro termo é 15, a razão dessa progressão é:

9 + d 7 9% 9% 9
MEME São dados três números em P.A. cuja soma é 18. Se mutiplicarmos o primeiro por 2, o segundo por
3€e 0 terceiro por 6, os produtos formarão uma P.G. O maior dos três números iniciais em P.A. é:
a)3 b) 6 co)9 d) 18
“8 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

TAZ (PUC-RS) De acordo com a disposição dos números abaixo,


2
4 6
8 10 12
16 18 20 BR
32 “%m IRA

a soma dos elementos da décima linha vale:


a) 2.066 b) 5.130 c) 10.330 d) 20.570 e) 20.660

TAS (ITA-SP) Seja (a,, a,, ..., &,) uma progressão geométrica com um número impar de termos e razão
q > 0. O produto de seus termos é igual a 2* e o termo do meio é 2”. Se a soma dos (n — 1)
primeirostermos é igual a 2(1 + qX1 + q”), então:
aja, +q=16 da+q+n=20
ba, +q=12 eJa+q+n=11
cja,+9q=10
3.1 Os números
no mundo das finanças 38 Juros simples
32 Razão centesimal
ou porcentagem 39 Juros compostos
33 Questões envolvendo porcentagem 3.10 Juros compostos
com taxas variáveis
34 Fator de aumento e fator de redução 3.11 Resumo
35 Acréscimos e descontos sucessivos 3.12 Questões de revisão e aprofundamento
36 Operações comerciais
37 Operações financeiras

3.1 OS NÚMEROS NO MUNDO DAS FINANÇAS


O homem modemo vive rodeado de números: faz investi-

BANCO DE MAGENS | EO MODERNA


mentos de várias naturezas, paga impostos, compra, vende, etc.
Esses são alguns dos exemplos que fazem parte da matemáti-
ca financeira, assunto que agora passaremos a estudar.

32 RAZÃO CENTESIMAL OU PORCENTAGEM

Sejama e b (b * 0) números reais: Denomina-se razão o quociente entre à e b e indica-

se por + oua :b,em que a é o antecedente


e b, o consegiente.
As razões que têm consegientes iguais a 100 são denominadas razões centesimais ou
porcentagens.

Exemplos
50 3 3
100* 100” 100
As porcentagens são fregiientemente indicadas na forma decimai ou pelo símbolo %
(por cento).
= CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

|
> = 031 = 31%

— = 0,03 = 3%

As representações 50%, 31%


e 3% são denominadas
taxas porcentuais.

interpretação da porcentagem
Considere as seguintes sentenças:
1º) Perda real de 16,7%
no salário.
2) 64% de aprovados no vestibular.
A primeira sentença indica que para cada R$ 100,00 do salário há uma perda de R$16,70.
A segunda significa que em cada 100 candidatos inscritos no vestibular 64 foram aprovados.

33 QUESTÕES ENVOLVENDO PORCENTAGEM


No dia-a-dia. há inúmeras situações em que temos a necessidade de calcular ou usar
porcentagens.

Exemplos
1. Um equipamento
cujo valoré R$ 8.000,00 foi comprado
com desconto de 12%. Qual o
valor pago?
Resolução
2
2% = 00 = 0,12

12% de 8.000 = 0,12 + 8.000 = 960


Com isso sabemos que o desconto foi de R$ 960,00.
Portanto, o valor pago pelo equipamento
foi R$ 7.040,00.

2. Calcular
30% de 30%.
Resolução
- 30.
100

3. Em um teatro, cuja capacidade


é para 1.200 pessoas, foi registrada a presença de 960
num determinado espetáculo.
Que porcentagem essas 960 pessoas representam de 1.200?
CAPÍTULO3 + NOÇÕES
DE MATEMÁTICA FINANCEIRA 51

Resolução
Vamos apresentar duas maneiras:
1º) Determinando a razão entre 960 e 1.200 e escrevendo o resultado na forma de por-
centagem.
SO
Taoo -og = AME 8riag o =
2*) Aplicando uma regra de três simples e direta.
Número Porcentagem (%)
1.200 ———— 100
960 ———— x

1.200 100 = 960


+ 100 -
oi E O o2
Portanto, 960 pessoas representam
80% de 1.200.

4. Em um certo grupo de pessoas. 18% são loiras, 30% dos homens são loiros e 10% das
mulheres são loiras.
Qual é a porcentagem
de homens nesse grupo?
Resolução
Vamos admitir que esse grupo seja formado por 100 pessoase quex indicao número de
homens e y, o número de mulheres.
Então, temos: x + y = 100
Vamos retomar as condições do enunciado.
* 18% das pessoas
são loiras, daí:
18% de 100 = 0,18+ 100 = 18
Assim,
18 em cada 100 pessoas são loiras.
* 30% dos homens são loiros e 10% das mulheres são loiras, então:
0,30 * x + 0,10 - y = 18

= 100 =
Resolvendo o sistema [7030:x+0,10-y
1? = (q) “Amos olter x = 406) 60.

A porcentagem
de homens no grupo é dada por:

BEE Calcule:
a) 12,5% de R$ 400,00 e) 0,08% de R$ 10.000,00
b) 0,3% de 2.000 f) 35% de 5.000 m?
c) 1,5% de R$ 500,00 9) 70% de 70
d) 50% de R$ 754,08 h) 75% de 280 gols
>. CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

2 3% de 18% b) 40% de 90% c) (5%)*


de 400
P3 Xe porcentagem:
3: 300 é de 1.500? b) 45 é de 60? c) 315 é de 10.500? d) 270 é de 3.000?

PA De quanto:
3) 1.800
é 30%? b) R$ 600,00
é 40%?

ES Em certa pesquisa sobre a preferência de jornais, foram entrevistadas 1.500 pessoas. Verificou-se
que 68% preferiam o jornal A. Quantas pessoas preferem esse jornal?

ES (FEI-SP) Em um lote de 1.000 peças, 65% são do tipo 4 e 35% são do tipo B. Sabendo-se que
8% do tipo A e 4% do tipo B são defeituosas, quantas peças defeituosas deve haver no lote?

PMN (F. Santo André-SP) Determine o valor de 3% de trinta milésimos de 0.03.


BS (UECE) Uma empresa, em Fortaleza, deu férias cole-

LUÇIAHA WIMITARER / PLLSAR


tivas aos seus empregados.Se 48% dos empregados
viajaram para São Paulo, 28% para Recife e 12 deles
ficaram em Fortaleza, então, qual o múímero de

Reprodução produida At 154 do Cóeiigo Peral m Am. 30 da Las EMMA.


empregados
que viajaram para Recife?
JESSO (Unitor-CE) Das 35 pessoas reunidas em uma sala,
sabe-se que 23 são do sexo masculino, 15 usam ócu-
los e 6 são mulheres que não usam óculos. Em rela-
ção ao total de presentes, qual é a porcentagem de
homens que não usam óculos?

BH A contribuição provisória sobre movimentação finan-


ceira (CPMF) é um imposto de 0,20% calculado sobre
o valor de cada transação efetuada por um cliente de
banco. Se em determinado mês esse cliente movi-
mentou R$ 8.500,00, quanto ele pagou de CPMF? Praia de Boa Viagem,
no Recife.
EH Uma pessoa prestou serviços em um certo mês e obteve um rendimento bruto de R$ 6.000,00.
Desse total. pagou os seguintes impostos:

un astrais
A 0,65%
B 2,16%

Cc 0,9%
D 5%

E 2%

Qual o valor total de impostos


pago?
e... MET”. -------— =

EE O vaiorde (20%)? é:
a) 400% b) 4% c) 200% d) 0,2% e) 2.000%

ENE (Uibra-RS) Em uma caixa de 120 frutas, 30 estão estragadas. A porcentagem de frutas boas é:
a) 25% b) 75% c) 85% d) 90% e) 100%
CAPÍTULO 3 « NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA 53

BEE (F. Rui Barbosa-BA) Duzentos ingressos foram distribuídos entre três pessoas para serem
vendidos: 90 para a primeira, 60 para a segunda e 50 para a terceira.
No final, a primeira pessoa conseguiu vender 80%; a segunda vendeu 40% e a terceira vendeu 60%.
No cômputo geral, dos 200 ingressos foram vendidos:
a) 635% b) 60% c) 65% d) 62,5% e) 63%

34 FATOR DE AUMENTO E FATOR DE REDUÇÃO


Muitos problemas da área financeira podem ser resolvidos com o auxílio dos fatores de
aumento
e de redução.

Fator
de aumento
Conceito muito usado no cálculo de acréscimos quando se faz alguma operação financeira.
Observe a situação a seguir.
Um empregado de uma empresa teve um aumento de salário de 25% sobre seu ganho
atual, que é R$ 800,00. Para determinar seu novo salário, devemos fazer:

25% de 800 = Ss * 800 = 0.25: 800 = 200


Dessa forma, temos: R$ 800,00 + R$ 200,00 = R$ 1.000,00
Salário atual Reajuste Novo salário
Portanto, o novo salário desse empregado é R$ 1.000,00.
Admitindo que o aumento seja estendido a todos os empregados da empresa. calcular o
reajuste para um salário cujo valor atual é x.
Devemos fazer: 25% de x = 0.25 * x
O novo salário
é dado por: x + 0,25 +x = (1 + 0,25) - x = 1,25x
O número 1,25 neste caso é denominado fator de aumento.
De modo geral, se determinado valor N sofre um acréscimo segundo uma taxa porcentual
i, o novo valor Nº é dado por:

CN=(+D-N
sendo | + i o fator de aumento.
Exemplos
1. O preço de custo de uma mercadoria é R$ 3.000,00. Sabendo que ela foi vendida por
R$ 3.450,00, qual foi o fator de aumento usado?
Resolução
Sendo € o preço de custo e V, o de venda, temos € = 3.000 e V = 3.450. Daí, vem:

V=0+):Col+i=T = pei= > I+i=LIS


Portanto,
o fator de aumento é 1,15.

Observação
A taxa porcentual
nesse caso é dada por:
LI +i=115=i=115-1=015=15%
54 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

2. Determinar o fator de aumento | + i, considerando uma taxa porcentual de 350%.


Resolução

é r == 350% =
Tr)
350 =
3,5

I+i=1+35=45
Portanto, o fator de aumento é 4.5.

3. O preço de um produto foi reajustado em 145%, passando para R$ 735,00. Qual era o
preço antes do reajuste?
Resolução
145
Temos: | = 145% = = 1,45
100
Sendo N o preço antes do reajuste e N' = R$ 735,00 0 preço atual, vem:

N=NA+)S B5=NI+I14S) S 135 =245N = N = Sa = N=300


Portanto, antes do aumento o produto custava R$ 300,00.

o meti

IBN! Dete
o fator
rmin de aumento
e 1 + i correspond
a cada taxaente
porcentual:
a) 1 = 4% b) | = 18% Cc) | = 190% d) 7 = 600%

BE O preço de uma camisa sofreu um determinado aumento, passando de R$ 15,00 para R$ 35,90.
Qual foi o porcentual
de reajuste?

BH O preço de uma mercadoria sofreu um aumento de 20% e passou para R$ 540,00. Quanto custava
a mercadoria
antes do aumento?

BHS Um noisbook custava R$ 3.500,00.:Seu preço FREITAS / ANGULAR

teve um acréscimo e passou para R$ 3.675,00.


Qual foi o fator
de aumento utilizado?

MB) Um funcionário recebeu um aumento salarial de


75% e passou a ganhar R$ 840,00, Se tivesse
MANDO

recebido 125%, passaria a ganhar y reais men-


salmênte.
Quanto estaria recebendo?

EE (Fuvest-SP) Sobre o preço de um carro importado incide um imposto


DE IMAGENS | ED. MODERNA

de importação de 30%. Em função disso. o seu preço para o impor-


tador é de R$ 19.500,00. Supondo que tal imposto passe de 30%
para 60%, qual será, em reais, o novo preço do carro para o impor-
BANCO)

tador?
a) R$ 22.500,00 d) R$ 31.200,00
b) R$ 24.000,00 e) R$ 39.000,00
c) R$ 25.350,00

a o ES e
CAPÍTULO 3 + NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA 55

EH (U. Passo Fundo-RS) No censo de 1980, um município possuía uma população de 64,480 habitan-
tes. No censo de 1991, esse município passou para 72,000 habitantes, Pode-se afirmar que, de
1980 para 1991, a população desse município aumentou em:
a) 9,55% b) 11,66% Cc) 12,00% d) 13,52% e) 15,48%
EE Se um objeto
custa hoje 12,7 vozes o que custava
há dez meses, então, nesse período, houve um
aumento de:
a) 1.270% b) 1.170% c) 1.036% d) 1.370% e) 1.000%

Fator de redução
Conceito muito usado no cálculo de descontos.

Exemplo
Um automóvel cujo valor é R$ 12.000,00 foi comprado à vista, com desconto de 8%.
Determinar o preço que foi pago,
Resolução
Devemos fazer:
8% de R$ 12.000,00 = 0,08 + 12.000 = R$ 960,00
O preço pago à vista é dado por:
R$ 12.000,00 — R$ 960,00 = R$ 11.040,00
Portanto, foi pago o preço de R$ 11.040,00 pelo automóvel,
Vamos admitir agora que o desconto seja estendido a outras márcas e modelos. Nesse
caso, um automóvel cujo preço é x terá, com 8% de desconto, o seguinte preço à vista:
x— 8B%dex=x-—008"x=(1-—0,08)*
x =0,92+x
O número 0,92 nesse caso é denominado fator de redução.
De modo geral, se determinado valor N sofre um desconto segundo uma taxa porcentual
i, 0 novo valor Nº é dado por:

Ns (Ami): N

sendo | — io fator de redução.

EM Uma pessoa comprou uma blusa e pagou, à vista,


COMME” | STOXX PAOTOS

R$ 31,50, recebendo
um desconto de 10%,
Qual era o preço da blusa, sem o desconto?

E Um clube vende o passe de um jogador de futebol


por 5 milhões de reais. O jogador recebe 15%
desse valor. Quanto resta para o clube nessa
transação?
55 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

P93 1 massa de um beija-flor adulto varia de 1,5 grama a


20 gramas. Sabemos que em algumas espécies des-
sas pequenas aves os músculos que fazem mover as
É
asas representam 20% da massa total do corpo.
Se excluirmos a massa dos músculos que movem as
asas de um beija-flor dessa espécie, cuja massa é 13
gramas, qual será a massa do restante do corpo?

Os beija-flores são aves extremamente


graciosas,
i
possuem plumagem brilhante e se destacam pela -— Sa
habilidade de vôo rápido, podendo pairar no ar ss
para se alimentar. Eles se alimentam do néctar Ear
das fiores e de pequenos insetos.
MO Na prestação de um determinado serviço por uma empresa recolhe-se imposto de renda retido na
fonte (IRRF)de 1,5%. Sabendo que o valor do serviço prestado foi de R$ 1.500,00,
quai é o valor
líquido recebido?

BEM Os preços anunciados de um fogão e de uma geladeira são R$ 400,00 e R$ 1.200,00, respectiva-

SA
mente. Tendo conseguido um desconto de 8% no preço da geladeira e pago R$ 1.460,00 na compra
dessas duas mercadorias, o desconto obtido no preço do fogão foi de:

sá silica —— cenio ST
a) 10% b) 11% c) 12% k d) 13% e) 14%

ES! Um comerciante compra um produto por R$ 1.900,00, apíica 30% a maís sobre esse valor e depois
o coloca a venda com desconto de 10% para pagamento à vista. Então esse comerciante
está
ganhando, na venda à vista:
a) 20% b) 17% c) 15% dj 30% e) 27%

35 ACRÉSCIMOS E DESCONTOS SUCESSIVOS

Aplicando os conceitos de fator de aumento e fator de redução. podemos resolver questões


que envolvem acréscimos e descontos sucessivos.

Exemplos
1. O preço de um certo equipamento sofreu dois acréscimos sucessivos, de 5% e 8%. Se,
antes desses aumentos, o equipamento custava R$ 7.200,00, qual é o preço atual?

Resolução
Sejam f, e f, cada um dos fatores de aumento.
Então, temos:

h=1+i = fA=1+005= f=1,05


h=I+i= f=1+008= f=h1,08
Chamando
de N o preço atual, vem:
N=7200-ff = N=T7T200:105-1,08 = N= 8.164,80
Portanto. o preço atual do equipamento é R$ 8.164,80.
CAPÍTULO 3 e NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA 57

2. O preço de um videocassete sofreu dois descontos sucessivos, de 5% e 10%, e passou


a custar R$ 350,55. Qual era o preço antes dos descontos?
Resolução
Sejam f, e f, os fatores de redução. Então, temos:
f=1-005=0,95 e f.=1-— 0,10
= 0,90
Seja N o preço do vídeo antes dos descontos. Daí, vem:

350,55 = N - 0,95 - 0,90 = N = 350,55


0,855
= 410

Portanto, o preço do videocassete antes dos descontos era R$ 410,00.

ever remover RN A ermreeseemseoesemeeesressssem

EB Devido à ascenção do tênis brasileiro, as vendas em uma loja de artigos

ART SEITZ 1 GAMMA KEVSTONE


esportivos aumentaram nos últimos dois meses.
No primeiro mês, 70% e, no segundo, 80%.
Atualmente, a loja vende 306 raquetes por mês, Quantas ela vendia antes
desses
dois aumentos?

Gustavo Kuerten, tenista


brasileiro, campeão do
torneio de Roland Garros na
França, em junho de 1997.

BE O preço de um ejetrodoméstico, em determinada ocasião, era R$ 100,00. Esse preço sofreu dois
aumentos sucessivos, de 3% e 5%. Calcule:
a) o preço desse eletrodoméstico após esses aumentos.
b) a porcentagem total de aumento.

EE O preço de um equipamento sofreu dois descontos sucessivos, de 15% e 20%, e passou a custar
R$ 2.040,00. Quanto custava antes desses dois descontos?
HE Um certo produto que custava inicialmente R$ 13,00 teve dois aumentos sucessivos de 12% e 8%.
Determine o preço final aproximado desse produto, sabendo que ainda lhe foi aplicado um desconto
de 14%.

mae
EESE Um atacadista comprou uma mercadoria por R$ 800,00 e a vendeu com um acréscimo de 30% a
um varejista. Este, por sua vez, revendeu-a com um acréscimo de 20%.
O preço final da mercadoria foi:
a) R$ 1.100,00 d) R$ 1.248,00
b) R$ 1.128,00 e) R$ 1.318,00
c) R$ 1.200,00

MEME Uma mercadoria sofre dois descontos sucessivos de 5%. A seguir, sofre um acréscimo de 20%.
Dessa forma, o preço final, em relação ao preço inicial:
a) diminuiu 25% d) diminuiu 2,5%
b) aumentou 10% e) nda
c) aumentou 8,3%
58 CURSO PRÁTICO DE MATEMATICA

36 OPERAÇÕES COMERCIAIS ee

Veremos a seguir operações de compra e venda em que pode ocorrer lucro ou prejuízo.

Operação
com lucro
As operações de compra e venda em que ocorre o lucro são calculadas pela expressão:

da sa -
L=V=e

4
sendo
£ o lucro, V o preço de venda e € o preço de custo.

Exemplos
1. Um comerciante vendeu mercadorias com um lucro de 12% sobre o preço de custo.
Determinar o preço de venda, sabendo que as mercadorias custaram R$ 3.000,00.
Resolução
Pelo enunciado.
temos que: L = 12% deC > L=0,12+€
Daí, vem:
L=V-C=>0.1:C=V-C>1IM2ºC=V=> ú
= 1,12*3000=V = V =3.360
Portanto, o preço de vendaé R$ 3.360,00.

2. Um imóvel foi comprado por R$ 30.000,00 e vendido por R$ 45.000,00. Qual foi a por-
centagem do lucro sobre o preço de compra?
Resolução
Temos: € = R$ 30.000,00e V = R$ 45.000,00
O lucro
é dado por:
L=V-€C => L= 45.000 30.000 = tL= 15.000 A À ia
di

Sendo i a taxa porcentual,


temos:
me 15.000
t =» | = 05 = 50%
30.000
Portanto, a porcentagem
do lucro foi de 50%.

3. Uma mercadoria foi comprada por R$ 3.600,00, Pretende-se vendê-la com um lucro de
10% sobre o preço de venda, Determinar o preço de venda.
Resolução
De acordo com o enunciado, vem:
€ = R$3.600,00 e L = 0,10-YV
Então, temos:

L=V-C=010-V=V-C=>V-Q10-V=C=>
= 0,9V
= 3,600 > V = 4.000
Portanto. o preço de venda é R$ 4.000,00.

TESS ——
CAPÍTULO 3 « NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA 59

Operação
com prejuízo
As operações comerciais em que ocorre prejuízo são calculadas pela expressão:

P=C-V

sendo P o prejuízo. € o preço de custo e V o preço


de venda.

Exemplo
Um automóvel foi vendido por R$ 14.000,00. com prejuízo de 30% sobre o preço de custo.
Qual era o preço de custo?
Resolução
Temos: P=30%
de C=0,30-€ e V=R$14000,00
Então:
P=C-V=5030-C=C-V=>V=C-030:C=>
=> 14.000
= 0,70 +: € = € = 20.000
Portanto, o preço de custo do automóvel era R$ 20.000,00.
e
e —
mr

meme ar ei E RD tee
e

BB Uma moto toi vendida por R$ 6.000,00, gerando um lucro de 20%


e

O ALIEN
— o.

sobre o custo. Qual foi o custo dessa moto?

BE Uma mercadoria custa R$ 480,00 e é vendida por R$ 600,00. De

NS
quanto por cento é o lucro?

BRANCA) VE Md
TT.1

MBB Certa mercadoria toi vendida por R$ 1.500.00, gerando um lucro


que é o dobro do preço de custo.
Calcule o preço de custo dessa mercadoria.
BE Uma mercadoria comprada por R$ 3.500,00 deve ser vendida com um lucro de 20% sobre o preço
de venda. Qual é o preço de venda?

EE Um terreno foi vendido por R$ 6.500,00, obtendo-se um lucro de 30% sobre o preço de compra.
Qual foi o preço de compra?

EB Certo equipamento foi vendido por R$ 3.000,00, com prejuízo de R$ 2.000,00 do preço de custo.
De quanto por cento foi o prejuízo?

em o re TT —-n

NERE Uma mercadoria foi comprada por R$ 200,00. Para que haja um lucro de 60% sobre o preço de
custo, essa mercadoria
deve ser vendida por.
a) R$ 100,00 b) R$ 120,00 c) R$ 200,00 d) R$ 320,00 e) R$ 400,00

BEE Um negociante vendeu um aparelho elétrico por R$ 98,00, ganhando 40% sobre o preço de custo.
O preço
de custo foi:
aj R$ 70.00 b) R$ 72,00 c) R$ 74,00 d) R$ 78,00 e) R$ 80,00

HERE (FGV-SP) Uma firma comercial quer determinar o preço p pelo qual deve vender um artigo que lhe
custa c a fim de obter um lucro de 15% sobre o preço de venda. A fórmula que dá esse preço é:
adp=015€ b)jp=1,15 p= d) p= 0,85c ) p=
= CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

TH —s mercadoria que é comprada por R$ 1.500,00 e vendida por R$ 1.995,00 gera um lucro sobre
2 Deaço
de custo de:
= 41% b) 45% C) 33% d) 35% e) nda

37 OPERAÇÕES FINANCEIRAS
Em decorrência
do crescimento das transações comerciais surgiram
as operações financei-
ras,€ um novo ramo da matemática se desenvolveu — a matemática financeira.

Juro
Quando, por exemplo, se empresta uma determinada quantia, é muito comum, no final de
um determinado período, que se receba um “prêmio” pelo empréstimo.
Esse “prêmio”. que é um valor em dinheiro. em finanças recebe o nome de juro, que
indicaremos por /.

Capital (ou principal)


A quantia que se empresta é denominada
capital ou principal, que indicaremos por €.

Montant á

Ms
hi Pa
Aid
A soma do capital (C ) empregado com o juro ( j) obtido recebe o nome de montante, que
indicaremos
por M.

Du
Então, temos:

sesttiiido
M=C+j

ud
Bica
Taxa de juros
Os juros são calculadospor meio de uma taxa referente a um intervalo de tempo, denomi-
nada taxa de juros, geralmente expressa em porcentagem. que indicaremos porí.

Período
O intervalo de tempo durante o qual o capital fica aplicado é denominado
período, que
indicaremos por t. O período pode ser dado em dias, meses ou anos.

Observação
A taxa de juros i e o período de aplicação 1 devem estar relacionados na mesma unidade
de tempo.
Assim, se a taxa
de juros for de 2% a.m. (ao mês), o período também deve estar em meses.

Ao aplicarum capital por um determinado tempo, a uma deter-


minada taxa de juros, o montante pode crescer segundo dois regimes
Regime de capitaiiza
o: é O processo de
de capitalização: os juros simples é os juros compostos. mação do juro.
CAPÍTULO 3 « NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA 61

38 JUROS SIMPLES
Se os juros, nos vários períodos, forem calculados sobre o valor de um capital constante,
diremos que a capitalização é feita no regime de juros simples.

Exemplo
Em um investimento a juros simples, aplica-se a importância de R$ 4.000,00 por 5 meses.
à taxa de 2% a.m Qual a importância acumulada após esse tempo?
Resolução
Capital aplicado (C): R$ 4.000,00
Dados + Taxa de juros (i): 2% a.m. ou 0,02 am.
Período ou tempo de aplicação (1): 5 meses
Note que a taxa de juros e o tempo estão relacionados na mesma unidade de tempo.

Cálculo
dos juros
* após o primeiro período: 0,02 - 4.000 = R$ 80,00
* após o segundo período: R$ 80,00 + R$ 80,00 = R$ 160,00
* após o terceiro período: R$ 160.00+ R$ 80.00 = R$ 240.00
* após o quarto período: R$ 240,00 + R$ 80,00 = R$ 320,00
* após o quinto período: R$ 320,00 + R$ 80,00= R$ 400,00
Após os 5 meses, a importância acumulada é dada por:
R$ 4.000,00 + R$ 400,00 = R$ 4.400,00

Fórmula para cálculo de juros simples


Sendo € o capital, i a taxa, £ o período e j os juros, temos:

Período (r) Juros ()


Primeiro 1
Segundo EIE cf
Terceiro CritC
tre cr

t-ésimo CE ESA ESSE ÇA


+ parcelas

Assim, para calcular os juros simples, podemos


aplicar a fórmula:

f=C-1<1

Como o montante
é M = C + j. temos:

M=C+j5M=C+Cicr> íM=Cd+7r-t)
= CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

: empadas

1. Uma pessoa aplica uma importância à taxa de 5% a.a. (ao ano), a juros simples. Em
22500 tempo essa pessoa terá o dobro dessa importância?
“ ução

Devemos, inicialmente, transformar a taxa porcentual em notação decimal, isto é,


=STaa=005a4a.
Para que o capital dobre, devemos ter:
M=C+rjoM=C+C5j+C=U=;j=€
Aplicando a fórmula de juros aigõoR: vem:

j=Ccict=>0= =C-0,05- t => 0,05 - r=1>1= a 21=%0

Portanto, essa pessoa terá o dobro da quantia aplicada em vinte anos.

2. Ao final de um mês de aplicação, uma pessoa recebeu R$ 4.400,00 correspondentes aos


rendimentos. Calcular o capital inícial, sabendo que ela fez sua aplicação da seguinte forma:
* Umterçoa3% am.
* Dois terços
a 4% a.m.
Resolução
Seja € o capital inicial aplicado. Calculemos os juros em cada situação.

1º) Um terço
do capital foi aplicado
a 3% a.m., durante | mês:

di =EA 3 a 100 |= j a SE

2*) Dois terços do capital foram aplicados a 4% a.m., durante 1 mês:

2 4 : 8C
h= 3€'mo 1 =
O rendimento
total no período foi de R$ 4.400,00. Logo, j, + j. = 4.400. Então, temos:
3 8€ HC O
300 * 300 AO = 0 48 = TIC = 1.320.000
= € = 120.000

Portanto,
o capital inicial era R$ 120,000,00.

O mma rca ce ca cv COROS om sema

BT Determine os juros simples e o montante do capital de R$ 10.000,00 quando aplicado a:


a) 4% a.m., durante quinze meses. c) 2% am., durante oito meses.
b) 55% a.a., durante dois anos. d) 3,5% a.m., durantemeio ano.

'PUSE Qual é o capital que. emprestado a uma taxa de 24% a a.. produz no final de três anos o montante
de R$ 24.080,00?
CAPÍTULO 3 « NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA e3

BM Durante quanto tempo um capital, aplicado a uma taxa de 40% a.a., rende um juro igual a E do
seu valor?

EE Uma pessoa aplicou R$ 7.000,00 a juros simples de 8,5% a.m. Quai foi o montante depois de cinco
meses?

EH Determine em quanto tempo um capital triplicará a juros simples, quando aplicado à taxa de
4% a.m.?

[MH Uma mercadoria foi comprada em dez meses, a juros simples, à taxa de 11% a.m., num total (mon-
tante) de R$ 840,00. Determine os juros pagos.

EE Uma pessoa aplica determinado capital durante um mês, obtendo ao final do prazo um rendimento
de R$ 560,00. Determine esse capital, sabendo que ele foi aplicado da seguinte forma:
* Um quinto a 2% a.m.
* Umterço a 3% a.m.
« O restantea 5% a.m.

ms —— RES AR Tee———— o am

MES! Um empréstimo de R$ 8.000,00, durante três meses, rende juros simples de R$ 1.200,00. A taxa
mensal
é de:
a) 8% b) 5% €) 12% d) 4% e) nda
MEME Durante quantos meses um capital de R$ 10.000,00 esteve empregado a uma taxa de 2,5% ao mês
para render juros simples de R$ 1.000,00?
a) 3 meses b) 4 meses c) 5 meses d) 6 meses e)
1 mês

BEBE (FGv-sP) Um capita! aplicado a juros simples, à taxa igual a 8% ao mês, triplica em que prazo?
a) 6 meses b) 18 meses c) 25 meses d) 30 meses e) nda

BEM (F. 5. Marcos-SP) A taxa de juros simples mensai que quadruplica um capital em dois anos é:
a) 1.5% b) 12,5% c) 150% d) 1,25% e) 0,125%

BEBE Determinado capital quintuplica ao ser aplicado em regime de juros simples à taxa i. O tempo f, em
meses,é dado por:
a) ds4 o 4-i 9 5
C-i 4
A 9 7

39 JUROS COMPOSTOS

Em juros compostos, diferentemente do que ocorre com os juros simples, os juros gerados
a partir do segundo período são calculados sobre o montante do período anterior, daí a conhe-
cida frase “rende juro sobre juro”.
Esse tipo de capitalização é o mais usado no mercado financeiro.

Exemplo
Uma pessoa aplica R$ 3.000,00 a juros compostos de 3% ao mês, pelo prazo de
dois meses. Qual será o montante produzido nesse período?
54 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Re solução

Passado o primeiro mês, o montante será:


1,03 * 3.000 = 3.090 =» M, = R$ 3.090,00
Fatorde
aumento
Passado o segundo mês, o montante passa a ser:
1,03 * 3.090 = 3.182,70 = M, = R$ 3.182,70
Portanto, o montante produzido em dois meses será R$ 3.182,70.

Fórmula para cálculo dos juros compostos


Sendo € o capital inicial, é a taxa, + 0 período e M o montante, temos:

Período (t) Montante (M')


Primeiro M=C+CisM=C-(1+i)
M=M+AMei=M=M(+i)=
Segundo | a M=CAt)
AH) M= Car
M,=M,+M,ci = M,=M,'(1 + 1) =»
Terceiro
-=M=CA+riPa+rdosM,=C-(A+Hiy

t-ésimo M=M,=C(d+iy
Observe que os valores dos montantes obtidos formam uma progressão geométrica de
razão
| + i.
Assim, para resolver questões sobre juros compostos, podemos aplicar a seguinte fórmula:

M=cC(A+iy

Exemplos
1. Aplicando a fórmula dos juros compostos no exemplo anterior, em que € = R$ 3.000,00,
é = 3% am. = 0,03 am. e 1 = 2 meses, determinar
o montante.
Resolução
M=C(+iy=M=ã3000(1+0,03 = M= 3.001,03) =
= M = 3.000 * 1,0609 = M = 3.182,70
Note que o valor do montante encontrado pela fórmula é o mesmo do processo anterior,
isto é, M = R$ 3.182,70.
2. Determinar em quantos meses um capital de R$ 2.000,00, aplicado em regime de juros
compostos, produz R$ 205,00 de rendimento, a uma taxa de 5% ao mês.
Resolução
Temos M = € + j. Então: M = 2.000 + 205 =» M = 2.205
CAPÍTULO 3 « NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA ss

Como
M = C(l + iJ, vem:

2205 = 20001 + 0,05% = se = (1,05) = (1,05 = 1.1025

Para determinar o valor de 1, vamos recorrer aos logaritmos decimais. Aplicando loga-
nitmo em ambos os membros da igualdade, temos:

log (1,05Y= log 1,1025 =


= 1" log 1,05 = log 1,1025 =
= p= log 1025 | | 004238
log 1,05 0,02119
= t = 2meses

3. A que taxa, ao mês, foi aplicado um capital de R$ 4.000,00 a juros compostos, para que,
no prazo de cinco meses, produza um montante de R$ 4.416,32? (Considere: 10º= 1,02)

Resolução
Temos:C = R$ 4.000,00,! = 5 mesese M = R$ 4.416,32
M=CA+If = 441632 = 40001 +) >
= (1+if=
441632 = (1+ ii) = 1,1041
4.000
Aplicando logaritmo em ambos os membros da igualdade. temos:

log (1 + i)º = log 1,1041 > 5 - log (1 +) = 0,043 >


=> log (1 + à) = 0,0086>» 1+i
= 10" =
>1+1=1020>1/=10-1=:=002=2%

Portanto, a taxa aplicada foi de 2% a.m.

4. Determinar o capital que, aplicado a juros compostos, produz R$ 2.050,00 de juros, em


dois meses, a 5% a.m.

Resolução
M=€Cd-ijfj=>M=C(1-005P =>M=cC(105F= hM =il,1025€
Sendo
M = € + j, vem:

M=C+j=5>j=M-C=>j=110050-C=
= j=0,1025€ = 2.050
= 0,1025€ =
2.050
= €= = € = 20.000
0,1025

Portanto. o capital a ser aplicado é R$ 20.000,00.


— CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

27 205 COMPOSTOS COM TAXAS VARIÁVEIS


> em cada período, dentro de um certo prazo, a taxa de juros compostos variar, o mon-
sus M será calculado por:

M=C ti) tie ri)

ndo dy. do, --. dy AS taxas


de juros compostos
de cada período.

Exemplo
Num certo país, um capital de R$ 100.000.00 foi aplicado em uma instituição financeira
Jue pagou as seguintes taxas de juros compostos: 15% no primeiro mês. 20% no segundo e 30%
no terceiro.

a) o montante:

Ponal » Art, JO da Les 5988/73


b) a taxa total correspondente a essas três taxas.
Resolução
C = R$ 100.000,00, 1, = 15% = 0,15, à. = 20% = 0,20e à, = 30% = 0.30

Aut 184 do Cesiigo


)M=C-(I+i) A+) (A+) =
= M = 100.000 * (1 + 0,15) + (1 + 0,20) (1 + 0,30) =
= M = 100.000+ 1,15 + 1,20 * 1,30 = 179.400
Portanto, o montante após os três meses é R$ 179.400,00.

Reprodução
prod
b) Juros:j = 179,400 — 100.000 = 79.400
À taxa total i, correspondente às taxas de 15%, 20% e 25%, é dada por:
79.400
i= = (0,794 = 79,4%
100.000
Logo, após os três meses. a taxa total foi de 79,4%.

PBH! Uma certa quantia foi aplicada a juros compostos. Determine o fator de capitalização
nos seguintes
casos:
a) Aplicação durante 6 meses, à taxa de 2% ao mês.
b) Aplicação durante 10 dias, à taxa de 0,02% ao dia.
c) Aplicação durante 3 meses, à taxa de 5% ao mês.

486] Uma importância


de R$ 40.000,00é aplicada
a juros compostos. Calcule-o montante:
a) à uma taxa de 3% a.m., durante 3 meses.
b) a uma taxa de 10% a.m., durante 2 meses.
c) a uma taxa de 2,5% a.m., durante 4 meses.

AMI Determine o capital que, aplicado a juros compostos, gera um montante de:
a) R$ 24.255,00,
em 2 meses, a 5% ao mês. c) R$ 76.530,92,
em 5 dias, a 1.8% ao dia.
b) R$ 9.358,87,
em 4 meses, a 4% ao mês.
CAPÍTULO 3 + NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA 67

BME Determine o capital que, aplicado a juros compostos:


a) rende R$ 75,19 de juros, a 0,1% ao dia, em 6 dias.
b) rende R$ 5.163,30 de juros, a 3,5% ao mês, em 4 meses.

MEME Um capital de R$ 150.000,00 aplicado a juros compostos gera um montante depois de um certo
tempo. Determine esse tempo, sabendo que:
a) o montante é R$ 151.125,00, à taxa de 0,25% ao dia.
b) o montante é R$ 182.490,00, à taxa de 4% ao mês.
Dados: log 1,0075 = 0,00324
log 1,0025
= 0,00108
log 1.2166
= 0,085
log 1.04
= 0,017
MEM Num certo país, um banco paga juros compostos com as seguintes taxas: 10% no primeiro
mês e
20% no segundo mês.
Pede-se ao final desses dois meses:
8) o montante de um capital de R$ 10.000,00;
b) a taxa total.

———— mei

BM Determinado capita! foi aplicado a uma taxa mensal de juros compostos de 2,5%, gerando no final
de quatro meses um montante de R$ 6.402,04.
O capital aplicado foi:
a) R$ 5.000,00 c) R$ 6.200,00 e) nda
b) R$ 4.500,00 d) R$ 5.800.00

EHE Se aplico hoje o capital de R$ 100.000,00


à taxa de 10% a.m., daqui a circo meses terei um mon-
tante de:
a) R$ 150.000,00 c) R$ 161.051,00 e) R$ 169.000,00
b) R$ 154.300,00 d) R$ 165.088,00

Inflação
Entende-se por inflação o aumento generalizado e contínuo dos preços de bens e serviços.
Ela reduz o poder de compra da moeda.

Exemplo
Em um certo mês a inflação foi de 3%. No mês seguinte, caiu para 2%. Qual foi a taxa de
inflação acumuladanesses dois meses?
Resolução
Consideremos 100 unidades monetárias como valor de referência. Com base nas taxas de
inflação
de 2% e 3%, vamos atualizar esse valor:
100 - 1,03 + 1,02 = 105,06
O aumento inflacionário
é dado por:
105,06 — 100 = 5,06
Portanto, a taxa de inflação correspondente a esses dois aumentos é dada por:

i== 506
0 = 0/0506 =a 5,06%
es DE MATEMÁTICA
CURSO PRÁTICO

CE e eo Da —— — — — — —— ==

PM (Mackenzie-SP) O salário de uma determinada categoria teve reajustes no valor de 10% no mês de
abril, de 20% no mês de maio e de 30% no mês de junho. Determine a taxa porcentual total de
aumento recebido nesses três meses.
PS A política de reposição salarial de uma certa empresa é de reajustes trimestrais. No primeiro trimes-
tre, o reajuste foi de 2%, no segundo, 3%, no terceiro, 2,5% e no quarto trimestre, 4%. Determine o
valor aproximado do aumento porcentual concedido pela empresa.

ME (ESPM-SP) Suponha que, após dois meses, uma ação tenha valorizado 116%. Sabendo-se que a
valorização no primeiro mês foi de 35%, quai foi a valorização no segundo?

sra LAG — ==> —— —=

T.Zf (Mackenzie-SP) Nos três primeiros meses de um ano, a inflação foi, respectivamente, de 5%, 4% &
6%. Nessas condições, a inflação acumulada no trimestre foi de:
a) 15,752% b) 15% o) 12% d) 18% e) 15,35%

ie
TS (Cesgranrio) Em um período em que os preços subiram 82%, os salários de certa categoria aumenta-
ram apenas 30%. Para que os salários recuperem o poder de compra, eles devem ser aumentados em:

oa aa o
a) 40% b) 46% c) 52% d) 58% e) 64%

Pra o a
A O Cão
3.11 RESUMO

Fator de aumento e fator de redução

porcas At
N' = (1+ DN Nº =(1-DN
Fator de Fator de
aumento redução

Mn
Operações comerciais
* comlucro:L=V-—-C Sendo:
* com prejuízo: P = C — V L = lucro
V = preço
de venda
C = preço
de custo
P = prejuízo
Operações financeiras
* Juros simples Sendo:
j=Cict j=juro
M=C(d+ict) C = capital
* Juros compostos i = taxa
M=C(d+iy t = período
M=C+j M = montante

Juros compostos
com taxas variáveis
M=C(A+Hi)id+i)e..c(A+i,)

sendo d,, És...» É, as taxas de juros compostos de cada período.


CAPÍTULO 3 + NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA 69

3.12 QUESTÕES DE REVISÃO E APROFUNDAMENTO -—-

asse vomgamsrçs ronsnsaasas eso ass ersssamarsrsssenes

MH Das cem pessoas que estão em uma sala, 99% são homens. Quantos deles devem sair da sala
para que a porcentagem
passe a ser 98%?

IBM Houve uma época em que o preço de um litro de álcool era 70% do preço de um litro de gasolina.
Qual é a porcentagem dessa diferença de preço em relação ao preço de um litro de álcool?

MM Uma compra de R$ 100,00 deverá ser paga em duas parcelas iguais, sendo uma à vista e a outra
a vencer em 30 dias, Se a loja cobra juros de 20% sobre o saldo devedor, determine o valor de cada
parcela,
MBM (UFPE) O preço de certo produto aumentou 7.300% no período de três anos. Indique
o fator pelo
quai devemos multiplicar o preço inicial para obter o preço no fim do período.

EEN Um produto cujo custo foi de R$ 272,00 deve ser vendido com lucro de 15% sobre o preço de venda.
Determine
esse preço de venda.
BM Vendendo um imóvel por R$ 102.000,00, seu proprietário teve 25% de prejuízo sobre o preço de
custo. Por quanto ele comprou o imóvel?

E Uma pessoa aplica uma corta quantia numa caderneta de poupança, com rendimento mensal, por
trôs meses. No primeiro mês, o rendimento foi de 1%, no segundo,
2% e no terceiro, 3%.
Determine a taxa de rendimento
do trimestre.

BM Um comerciante aumentou os preços de suas mercadorias em 150%, Como as vendas não esta-
vam satisfatórias, ele voltou aos preços praticados antes do aumento.
Em relação aos preços aumentados, qual foi o porcentual de redução?

e e 7] TR TT mn re

ME (FGV-SP) Em um colégio com 1.000 alunos, 65% dos quais são do sexo masculino, todos os estu-
dantes foram convidados a opinar sobre o novo plano econômico do govemo. Apurados os resulta-
dos, verificou-se que 40% dos homens e 50% das mulheres manifestaram-se favoravelmente ao
plano. A porcentagem
de estudantes favoráveis
ao plano vale:
a) 43,5% c) 90% , e) 26%
b) 45% d) 175%

DEME (Fuvest-SP) Atualmente, 50% das gaivotas de certa


MODEENA

região são brancas e 50% são cinzentas,


Se a população da espécie branca aumentar 40% ao
ano e a da espécie cinzenta aumentar 80% ao ano,
SANTO DE TRAGENS (EO

qual será, aproximadamente,


a porcentagem de gai-
votas brancas
daqui a dois anos?
a) 50% c) 26% e) 9% Roy
b) 38% d) 14% pes o
, +, so

As gaivotas são aves marinhas de asas


longas e robustas que se alimentam princi-
palmente de peixes.

MEME (Mackenzie-SP) O preço de compra de um certo produto é x; se for vendido por k, haverá, em rela-
çãoa x, um prejuízo de 20%. Então, se for vendido por 3k, haverá em relação a x um lucro de:
a) 40% b) 140% c) 60% d) 160% e) 240%
Ys CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

TE * aço de venda de uma mercadoria é R$ 6.500,00. O dono da loja paga ao vendedor uma comis-
são de 10% sobre o preço de venda e ainda ganha 30% sobre o preço de custo.
> Dreço de custo dessa mercadoria
é:
2 2$ 432000 b) R$ 4.500,00 c) R$ 4.642,85 d) R$ 5.000,00 e) R$5.416,66

TH — produto que custava R$ 1.500,00 sofreu um aumento de 50%. Com a queda nas vendas, o
comerciante passou a dar desconto de 20% sobre o novo preço. O preço atual com desconto é:
2: R$ 1.600,00 d) R$ 1.950,00
»1 R$ 1.800,00 e) R$ 1.530,00
ci R$ 1.750,00

129 (Fuvest-SP) A cada ano que passa o valor de um carro diminui em 30% em relação ao seu valor do
ano anterior. Se V for o valor do carro no primeiro ano, o seu valor no oitavo ano será:
a) (0,77V bi(o3yv - ct(ozpv d) (0,3/v e) (0,3)V

T30 Um vendedor ambulante vende seus produtos com


um lucro de 50% sobre o preço de venda. Então, seu
lucro sobre o preço de custo é:
a) 10% dj 100%
b) 25% e) 120%
c) 33,333...%

SE (PUC-RJ) Trinta por cento da área de um painel de


200 x 240 centímetros é ocupada por ilustrações e
12% das ilustrações são em vermelho. Então, a área
ocupada pelas ilustrações em vermelho é igual a:
a) 1.728 cm? d) 1,728 cm”
b) 17,28 cm? e) 17.280 cm”
c) 172,8 cm?

MEME (FEI-SP) Dizer que do capital empregado obtivemos


um lucro de 250% equivale a dizer que o nosso capi-
tal atual, em relação ao anterior, é:
a) o dobro do capital empregado.
b) uma vez e meia o capital empregado.
c) duas vezes e meia o capital empregado.
d) três vezes e meia o capital empregado.
e) quatro vezes e meia o capital empregado.

DEE Um artigo custa hoje R$ 100,00. Se ele é remarcado mensalmente, de acordo com a inflação de
2,5% ao mês, seu preço daqui a dois meses será:
a) R$ 150,00 c) R$ 105,06 e) R$ 56,25
b) R$ 106,25 dj R$ 93,75

MEME (FGV-SP) Suponha que, após dois meses, uma ação tenha valorizado 38%. Sabendo-se que a
valorização
no 1º mês foi de 15%, podemos afirmar que sua valorização no 2º mês foi de:
a) 23% b) 21,5% c) 20% d) 19,5% e) 18,5%

DEHS! Se a taxa de infiação mensal for 10% durante doze meses seguidos, então a taxa de inflação anual
durante esses doze meses será de:
a) 120% c) 100[(1,1)º — 1]% e) 100[(1,1)]%
b) 100[(1,27º — 1]% d) 313%
MATRIZES

À utilidade das matrizes 43 Equação matricial


4.10 Multiplicação de um número real por
SnroRÃ

Noção de matriz
Representação de uma matriz uma matriz
Matriz do tipo m x n 4.11 Multiplicação de matrizes
Matrizes particulares 4.12 Matriz transposta
Igualdade de matrizes 4,13 Matriz inversa
4.7 Adição de matrizes 4.14 Resumo
48 Subtração de matrizes 4.15 Questões de revisão e aprofundamento

4.1 A UTILIDADE DAS MATRIZES e

Um dos primeiros registros sobre as matrizes surgiu na antiga China, sob a forma
de tabelas.

- Essas tabelas aparecem na obra Chui-Chang Suan-Shu (Nove capítu-


los sobre a arte matemática), escrita por volta de 250 a.C.
Com o auxílio dessas tabelas, os chineses resolviam sistemas de equa-
ções lineares, utilizando as matrizes, como são atualmente conhecidas.

Avançando quase 2 mil anos, o matemático inglês Arthur Cayley foi um dos primeiros a
introduzir matrizes na matemática. criando, em 1857, a álgebra das matrizes.
No século XX, o matemático alemão David Hilbert apresentou um estudo aprofundado
sobre as matrizes, introduzindo, em 1904, as matrizes infinitas, associando-as com as equações
integrais.

| = Arthur Cayley (1821-1895). David Hilbert (1862-1943). Nascido


* Notável matemático inglês. na cidade de Kônisberg,
onde leci- .
| onou de 1886 a 1894,
foi um talen-
- Nasceu
na cidade de Rich-
' mond, em 1821. Foi um toso matemático alemão. Lecio-
| nou também
na Universidade de
“durante35 anos. Escre- |
| veu sobre vários ramos da mate:

| buiu também para o desenvolvimento da E CONDIadO inbiriaieraaha do ana Em |


| geometria anafítica e da análise.
Era dotado de uma memória excepcional,
Foi
1900, apresentou no congresso de Paris 23 projetos
de investigação, sendo que alguns deles ainda não
| foram resolvidos até hoje. Foi editor da revista Ma-
chamado por seus contemporâneos de “o
matemático dos matemáticos”, thematische annalen, em Góttingen, cidade onde
viria a falecer.
72 CURSO PRÁTICO DE MATEMATICA

Quanto às aplicações, as matrizes são utilizadas na com-


putação, na mecânica, em circuitos elétricos e na eletrônica.
Um exemplo interessante do uso na eletrônica é o medi-
dor de vibrações (foto).
As informações detectadas por esse engenhoso instru-
mento são processadas utilizando a linguagem das matrizes.

42 NOÇÃO
DE MATRIZ
A tabela a seguir apresenta um panorama da quantidade de vários poluentes que saem dos

sa
A al ds a Mania da RA
dt ARA Ah Pratiiios
medio mienidiidas
Fonte: Cones

ancora
Note que o monóxido de carbono, o mais perigoso para a saúde, se encontra em maior quan-
tidade na combustão da gasolina (27,7), valor este que está na primeira linha e na primeira coluna.
Continuando ainda na primeira coluna, podemos observar na quarta linha que o gás natural
lança muito menos monóxido de carbono do que os outros combustíveis (6,0).
Tabelas assim como essa são denominadas matrizes.
De modo geral, podemos afirmar que:

Matriz é qualquer tabela de números dispostos em linhas e colunas.

43 REPRESENTAÇÃO
DE UMA MATRIZ

As matrizes são indicadas de três formas: usando-se parênteses ( ), colchetes[ ] ou barras


duplas|| ||.

guintes formas:
4 9 2 4 9 2 8 =" Dosz
3 odupOE ASS 7/08035-1
MEM 8 1 6 8 1 6
CAPÍTULO 4 + MATRIZES 73

44 MATRIZ
DO TIPO m X n
e

Sejam o númerode linhas e n o número de colunas de uma matriz.


Uma matrizcom m linhas e n colunas é denominadamatriz do tipom X nm (lê-se “m porn”).

Exemplos
1. A tabela ao lado fornece o calor latente de fusão (L,) | Substância| L, (cal/g)
de algumas substâncias, em calorias por grama. 58
É um exemplo de matriz do tipo 4 X 1. 300
Alumínio 77,0
Água (gelo) 80,0
2. A tabela abaixo tem 11 linhas
e 2 colunas.
Dizemos, então, que é uma matriz do tipo 11 X 2.

Gordura “aê
€ a. é m grarr a ) te m

Bife magro (100 g) 2


Camação (100 g) 0
Carne
de porco (100 g)
Figado (100 g)

Boate: Tabela aduprada da revisa Soperinseresmatr. São Paulo. Abeit, 4, 1994,

3. Matriz
A do tipo 4 x 2

> cum

A= a A tem 4 linhas e 2 colunas.

9 4

4. Matriz
B do tipo 2 X 1

B= | | B tem 2 linhas e 1 coluna.


-3
74 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Identificação das linhas e das colunas de uma matriz


Para identificar as linhas e as colunas de uma matriz, procedemos da seguinte forma:
* Numeramos as linhas de cima para baixo.
* Numeramos as colunas da esquerda para a direita.

Exemplo

y A
dE m|—

Elementos
de uma matriz

Reprodução proibida. Art. VM do Código Panas m Art. DO dm Let SQUATS,


Os elementos de uma matriz são representados por letras minúsculas. acompanhadas de
dois índices.é e j. que indicam
a linha e a coluna, respectivamente, onde se encontra
o elemento
da matriz:

df 5"
Indica Indicaa
alinha coluna

Exemplo

Rmsta=| * aaa vamos associar amatrizA = |"! “8 “us em que:


=] “O 3 dy dn Ga

aj=4. Ap =2, an=6, an=-1, Gp =0 e ag=3

Matriz genérica
Uma matriz A qualquer disposta em m linhas
e n colunas pode ser representada das
seguintes formas:

dy Giz «o Gig
Gs Gym «w Go

Ami Qmz voo Gym

DJA = (a,,)w x « Sendo a, o elemento localizado na i-ésima linha e j-ésima coluna, com
Isismelsj=n

Exemplo
Determinar
a matriz A = (a, );xs tal que a; = 2 +).
CAPÍTULO4 + MATRIZES 75

Resolução
A matriz A procurada
é do tipo 2 X 3, isto é:

ss dn dp Gy
As à» dy

Para obter o valor de cada elemento da matriz, basta substituir os valores de í e j na lei de
formação
a, = 2i + j”.
Dessa forma, temos:
a =2"1+1" =» a, =3


ap=2º1+2" = 4,=6
qu=2"1+" > ag=1l

0,=2'2+7
=» a;=8
Q,=2º2+3
= 0,=13

Portanto: A = sa
5 8 313

O a
BEM Determine a matriz A nos seguintes casos:
a) A=f(a,).,talquea,=i+j 9 A= (a)exataiqueaç= [o 887

b) A = (a; votal que a; = (20) g) A = (a); <stalque a, = Pan


c) A = (a) x« tal que ay = (1 — )f =0
h) A=(a,),.-talquea,
d A= (a) xatalque a, = (=1)* ) A= (ade. tal que a = sen (1: E)
e) A= (aj. stalquea,= 1

e me e E E ANE EE —— — eu -

BEM Uma matriz do tipo 2 x 3 tem:


a) 2 elementos b) 3 elementos c) 5 elementos d) 6 elementos

BEE (Brás Cubas-SP) Se A é uma matriz do po 2 x 3 dei por a, = (5:88 1 7 1, jon


4 [araok 2 als 24] a 24
425 5 2 à 42 4 3 24
HEM Seja à matriz A = (2); .. tal que a, = — 2i. O elemento da segunda linha e da quarta coluna vale:
a) —1 bo c) 2 d) -2 e) nda
BEE Qual das relações abaixo significa que a matriz A = (a,) tem, em cada linha, elementos em P.A.?
aja,= b)a,=2* 9 a= d)a,=i"] e) nda
CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

TS loss smarzAo=(a,),.stalquea,=
+ P - 2, podemos afirmar que a,, + 4, + à, + àp + Ay
“e
» 25 b) 30 c) 40 d) 50 e) 60

45 MATRIZES PARTICULARES
me eme —

Algumas matrizes, pela forma como são apresentadas, recebem denominações especiais.

Matriz linha
É a matriz formada por uma única linha.

Exemplo

[o -1 2 5] 1 x 4)
(matrizlinhadotipo

Matriz coluna
É a matriz formada por uma única coluna.

Exemplo

2
I (matriz coluna do tipo 3 X 1)
3

Matriz quadrada
É a matriz em que o número de linhas é igual ao número de colunas (m = n).

Exemplo
ota ma

(matriz quadrada do tipo 3 X 3 ou de ordem 3)


tm
|
o

Observação
Toda matriz quadrada
do tipo n X n é chamada matriz quadrada de ordem n.

Diagonais
de uma matriz quadrada
Toda matriz quadrada
de ordem n possui
duas diagonais:
* Diagonal principal, formada pelos elementos que têm | = j.
* Diagonal secundária, formada pelos elementos em que i +j=n + 1.
É toda matriz quadrada em que os elementos não pertencentes à diagonal principal são
iguais
a zero.

Exemplo

3. “Mao
Op. 2 O;
Ot.
“2... ===
4

iz identidade (ou matriz unidade) a matriz quadrada Z, = (a,,), x. tal que

= l.sei = j sapo
Ai a $j Vi. JE (L2,3,...,n)

Observe que'na matriz identidade de ordem n os elementos da diagonal principal são


iguais a 1 e os demais elementos, iguais a zero.

Exemplo
o 00
0 E 0 o 0
n=|W b=1I0 0 E <=
0 o 0 0
o 0
o oo

Matriz nula
É aquela cujos elementos são todos iguais a zero, isto é, a matriz A = (a,) x « é uma matriz
nula se:
a;=0. comisi<meil<j=<n

Exemplos
1. A matriz nula de ordem 2 é indicada por:

Ra
78 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

2. A matriz nula do tipo 3 X 2 é indicada por:

0 0
oo
0 0

e so suo cido ETC RARE rsss

P.Z2' Determine os valores de x e y para que cada uma das matrizes abaixo seja uma matriz diagonal:

x +2 0 . ' o
4 | | bB=|0 3x-4 O
0 2y-4
0 0 y

PLS! Determine os valores de x e y para que cada uma das seguintes matrizes seja uma matriz identidade:
x-1 0 0
1 1-
aA=| 0.10 ») 8= | ?
O x+5
y+4 01
“PH Determine os valores de x e y para que cada uma das seguintes matrizes seja nula:
e É O 4y+12 0 a
X +
A» | | bbB=|0 2x-4 O
p= 0
0 0 0

une. tec, ----—=<==—

MEME (PUC/Campinas-SP) A matriz quadrada de ordem 2, A = (a) coma, = (=1)"/-1:),€:

ed o) e]
ETHE se A = (a,) é matriz quadrada de ordem 3 tal que a, = | — j, Vi, JE (1,2,
3), então:
Lad) id
2 -S'6 O -1 -2
aA=i3 4 5 DA=|1 00 <41 e) nda
4.5 6 2 “4 0
0 12 000
bDA=|-1 01 dA=|0
0 0
-2 -1 0 000
MME (Uibra-RS) Uma matriz A, quadrada de ordem 3, é definida por a, = | — /? + 1. O valor do seu ele-
mento 4; 6:
a) -6 b) -3 e) 3 d) 6 6) impossível calcular

Matriz oposta
Dada a matriz
A do tipo m X n, denomina-se matriz oposta da matriz A a matriz —A do
tipom X n, cujo elemento da linha i e da coluna j é o oposto do elemento que está na linha i e
na coluna| da matriz A.
CAPÍTULO 4 « MATRIZES 79

Exemplo
0 2 —4 0 -2 4
SeA=|1 —s 6 |. então sua matriz oposta é A = | —| & Gl.

2 -3 3 =2 3 -3

BEE Obtenha a matriz oposta de cada uma das seguintes matrizes:


—3 o fÊ
—2 2
a) A= 5 96-| | eJE=|-5 3
o 4
2 1 -4

Oo -8 12 ” á

bDe=|4 3 4 90-[") : E

mm mmmmme(3 Jer(5 2]
0 2 5

46 IGUALDADE DE MATRIZES
Vamos considerar as matrizes:

cs 4 Ip gde ba bu
dn dx dy ba
Os elementos correspondentes dessas matrizes são aqueles que têm os índices iguais.
Assim, são correspondentesos seguintes elementos:
Qneb Aptbix Axeby, antby
Então, podemos escrever:

Duas matrizes, A € B, encha O a E


“forem iguais.

Para as matrizes A e B consideradas, se A = B, devemos ter:


an=b du=Dy au=by Qu =by
De modo geral. seÀ = (4,)yxn € B = (D,)u
x ne então:
4=Bsa,=b, comi<ismel<sj<n
Exemplos :
L Sejam as marie 4 = | s a en=| E q 3 | Deer,»
JS 2 9 Ss+z 2
ez. para que A = B.
Bo CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

Resolução

cÁi= feto) | SF Pan dnemon is


sz 9 s+2 2 9

663 = pm

S+tr=5=»2=0

a | ese |! é | seteminar e pr
3 8 3 2x+y
que
A = B.

Resolução a

Se A = B, então Emp = : ; « Dessa forma, temos:


3 8 3 W+y

= ao

a pa
ni E paoPa Ee
=25%=4
3% -

ADE ii Pta Rr
Substituindo
x por 4 em x — y = 4. obtemosy = 0. Portanto,x = 4 e y = 0.

Dtuia asnlbida
HER Calcule x e y em cada caso, para que as matrizes Ae B sejam iguais:

Mach
s4=[ 247 | o 0 [5] a Ad ale o=[5 2 |
RI A 4 8 4 x-y

E 0 ? Err |: 0 | g4= [2 e o- [4
5 6+y 1 B' 8 3x—y 3

ABIÇÃO
DE MATRIZES

Vamos considerar duas matrizes4 e B, do mesmo tipo.


Denominamos matriz soma de A e B a matriz 4 + B, do mesmo tipo que À e B, de tal
forma que cada um de seus elementos seja igual à soma dos elementos correspondentes nas ma-
trizesA e B.

«AA
l 5 —1
SeA=|4 q/eB=|492 2 |, então:
0 2 5 3
TOO = oo —

CAPÍTULO 4 + MATRIZES 81

1&O. 3S+H(-D E
A+B=|44+2 3+2 |=4+B=|6 5
0+5 2+3 Ea

De modo geral, seA = (4,)a xa CB = (b;)wxm CÃO A + Béamatriz C = (c,;), xn tal que:
c;=a,+tby comisi<mel<j<n

Propriedades
da adição de matrizes
Sejam A, Be € matrizes do mesmo tipo. Para a operação de adição, valem as propriedades
a seguir.
* Associativa:
(A + B) + C=A+(B+C)
* Comutativa:
4 + B=B+A
* Elemento neutro: 4 + 0=0+A
sendo O a matriz nula do mesmo tipo da matriz A
* Elemento oposto: A + A =A'+A=0
sendo A' = —A e O a matriz nula do mesmo tipo de A e A'

mm meme[23] o- [3 ef eo [1] ooo


can itaeo rr RE esses css

01 4 10
matrizes: - q
aJA+B b)B+c cB+D dj A+(C
+ D)

ses a E opala = fg [E & SÉ);


5 4 3 2 o 6 5 4 1

2 o -3 en
D = « determine
as seguintes matrizes:
ft = 1
aA+B b) B+cC c)C+D d)JA+B+C

ERES» G = (66 am soma das matizes a = | À : à e B- |: ” :|- podese


afirmar que Cs, + Cs + Cos valo:
a) 6 b) O cj 4 d) 22 e) nda

HE (FEI-SP) Se as matrizes A = (a,) e & = (b,) estão assim definidas:


a; = 1sei=j bi=1,sei+j=4

a, = 0,sei<*j b,=0,sei+/*4
emquei<=i=3e 1<=/=<3,entãoa
matriz A + Bé:
1 6 € 001 1 01 1 0 1 110
aio 10 bio 10 dio 10 dio 2 0 10 11
a 6; À 1 00 1 0/1 1 01 010
82 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

48 SUBTRAÇÃO DE MATRIZES
Considere duas matrizes A e B, do mesmo tipo m X n. Subirair a matriz B da matriz A
equivale a somar a matriz 4 com a matriz — B (oposta da matriz 8), ou seja

A-B=A+(-—B)

Exemplo

Dadas as matrizes A = ; , e B= » =| deconoar A =3:


sa 4 —6

cacem fe [4
Resolução

3 4==2 —4 6 -=1 4

Penal é Art DO ada Lu ORAIS


Foprocdução protuda. Art 104 dO Gogo
1 1 3 2 3 3 1 1)-
EMEB DadasasmarizesA-= | 3 4..B-|-1 0!|.C=|4 4) eD=|-2 3), deter
29 - 8 10 5 5 o 8
mine às seguintes matrizes:
aJA-B b)C-D codCc-B M(A+C)-(B+D)

o cas im AR SE TE T— Oe —

p| IX =p a 2 E e
mam CUCAS) se | 2] E ] hi É) emosremia

a) -6 b) -5 c) —1 d) 1 e)6

as EQUAÇÃO MATRICIAL
Toda equação cuja incógnita é uma matriz recebe o nome de equação matricial.

Exemplos
Tod

1. Considerando - matrizes
A = ERAS eB= 0 |- eminara
e 4 -—3 4
tado

matriz
X tal que 4 + X = B.
Resolução
Vamos somar a matriz —A aos dois membros:
A+X+(-A)=B+(-A) => X=B-A
CAPÍTULO 4.e MATRIZES 83

2. Dadas as matrizes A = :4 e B= à E ninhos


9 1 6 —4

me [2178 pao y= DA
Resoluçãoy =B +44
Somando as duas igualdades membro a membro, vem:
2X+F = B
GaX e 19
=A+B=>X=
47] +
[> & = X =
6 9
91 É sá 155) =<3
Considerandoa segunda equação do sistema, temos:
-X-Y=A>Y=-X-A=» Y=-X+(=4)
Então: .

is —6 a: = = o ni -10 —16
E 3 = 8] = 24 2

ME Dados srenicsa- | à 5). =| E |0e=|) || deemin ama xtaique


-2 3 -3 0 3 —1
aX+A=C
bD)X+C=B
cjA=B+X

BB Dadas as matrizes 4 - a “2 ga Ea el= s É O | dutemminoa


1 5 4 3 ng 2 6 -—4
matriz
X tal que:
axX-A=B
b X-(A+B)=C

1 OQ -—2 3 =1 2
MME Dadasasmarrizesa=|2 4 ss eB-io 16 resotvao sistema: [MO TT A é
12/38 ls 32
B4 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

e
coreana
ssssÃr> ==...

25 5 =1
ma remos. |n] ea e +) 10 | então a matriz X tal que

Is 3
13
A+B-C-X=0é

410 MULTIPLICAÇÃO
DE UM NÚMERO REAL POR UMA MATRIZ
Considere um número real k e uma matriz 4, do tipo m X n.
Multiplicar
o número k pela matriz A (k - A) significa multiplicar todos os elementos des-

Peprodução protada Art 194 Gu Gexhgo Pena e Art 30 du Lo ABMATA


sa matriz
pelo número k.
De modo geral, temos:

Se A = (G)ux, Ck ER, então k «A é uma matriz do tipo m X n cujos elementos


são dados por:
ka» comisismel<j<n

Exemplos

1. Considerando a matriz A = E | e onúmero real k = 2, determinar


a matriz B,
12
do mesmo tipo que a matriz A, tal que B = kA.
Então, temos:

ste)
£ es
EA apa [ED
e] -
24)
IP.
4 go «—
[64
a «à 2º1 2:2 2 4

2.4 03 5 —9
2. Dadasasmatrizes
A = |) 5!,B=|6 gleC=|-10 6 |. determinar
4 3 4 I 0
amatriz
34 + B — 2€.
Resolução
Temos:

241 6 3
34 =3-10 5)/=34=)0 15
43 2 9
CAPÍTULO 4 + MATRIZES 85

5 =0 IO —18
2C=2"|-10 6|20=)-% 12
l 0 2 0
Então:

6 3 03 -10 18
3A+B-2C=3I,A+B+(-20)=|0 15|+I|6 8l+HIi Do -pli=
2 9 4 1 al 0

-4 24
= 3, +B-2C=|26 11
4 10

4 0 1 0 a
3. Dadas as matrizes
A = cB = à « determinar
a matriz X tal que
8 2 =
X+3A-B=0.
Resolução

KAM-B=0 = X=5-M e K= | “J-afó | ni


+“

o ad
rama ta ct os =E RAR mn asse

2 0 VE -3 5 1 4
MME Dadas asmarizesa=| 4 sL8-| 2 -3L,C=| 4 p/eD=l|o -a..
S -2 - 6 01 2 5
determine
as seguintes matrizes:
a)A-38+C b)-A+28-30 JB-4C+2D d)24+38-C+D

MEME Dadas as matrizes 4 = Ja Vie Ro 2 e0-|] s à) detona


Oo 2 -2 -=1 1 2 4 e q
matriz
X tal que:
a)X+34-B=20 b)2X-A+C=0 co) 24-
X+ B=-C

mm secoa-[92) e8- [2 1], roracosrs


13 2 5
X+Y = 2A b) 3X —- Y = A+3B
a)
X-Y =A-B X+Y = 34A-B
86 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

=—1 o
SH (UFPA)Sendo
A =| 2] e B=|--2!, caiculeo
valor de ZA — 8.
3 1
-2 -2 -2 -2 Ea
a | 0 b)| 2 g| 2 dd | 6 | 2
2 3 4 5 5]

| a matriz X tal que (2X — A + 38) = 0 é:

2 ] A ) Sd 4
2
1 0
9 | 14> 0
8) | =
1 0
|

ME (-S) Das as matos 4 | * "| o=[ ' " sc=| ' FM, seno

é
Z w —4 2wW Zz+10 1

ba
3A = B + C, então:

da
tasas
axty+rz+w=11 cCx+y+z+w=0 ejxty+za+w>11
bx+ty+tz+mw=10 dx+y+z+w=-1

mica
1 MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES
VÁ “ejamos agora como se faz para multiplicar duas matrizes resolvendo um exemplo.
> 3
s as matrizes A = [3 4] e B= | vumosobiramiz =A Busan
l 2
do o seguinte esquema: amics
3-shla-1=19

mo ÃO) -ca di
Dessa forma, temos: C = [19 17]
Note que:
* o elemento c,, = 19 da matriz € foi obtido somando-se os produtos dos elementos da
primeira linha com os da primeira coluna, ordenadamente.
CAPÍTULO 4 « MATRIZES 87

* o elemento c,, = 17 da matrizC foi obtido somando-se os produtos dos elementos da


primeira linha com os da segunda coluna. ordenadamente.
* a palavra “ordenadamente” nesse caso significa “primeiro elemento da linha com pri-
meiro elemento da coluna, segundo elemento da linha com segundo elemento da coluna,
e assim por diante”.
Com isso, somente podemos multiplicar duas matrizes sob determinada condição, ou seja:

O produtoA * B só é possível se o número de colunas da matriz A for igual ao nú-


mero de linhas
da matriz B.

Assim: Mt * Baxp = (A B)axp


inca
pudins, a mai A
Exemplos
1. A;xs* Byi=(A* By x1
Lu Asus Ba = (Ar Bs xs

3. Asxa * Bx)=>8(A* B)

Observação
O produto de duas matrizes A e B, quadradas de mesma ordem, sempre é possível e será
uma matriz €, quadrada de mesma ordem que as matrizesA e B.
O produto de duas matrizes A e B é definido da seguinte forma:

O produto das matrizesA = (a,)u xa € B = (bi.xp CAMatriz C = (C,)m xp: em


que cada elemento c,,é a soma dos produtos, ordenadamente, dos elementos da i-ésima
linha de A pela j-ésima coluna de B.

Exemplos ]
1. Dadas as matrizes A = Na 1 e B= ” « obter as matrizes
4 * Be B- A,
3 4 | 2|
Resolução
Efetuandoo produtoA + B, temos:
1:5+2:2=9
[=3+7 EO |
+ +

E to

Psp) 2
3 23
ss CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Façamos, agora, o produto


B - A, ou seja:
DOT A RIR me = —
dns een

sp|de1+2
ro
Lira:
1 4=m—

Portanto: B * 4 = 18 DE
+

Observe que 4 *- B + B- A. Logo:

Ponal w AM, NO da Led SUMWTS.


Ar. VIM do Córigo
2. Dadas as matrizes A = Su, eB= ê o É . determinar
a matriz X
- 21 —4 15
talque AX =B.

Resolução

Reprodução prod
Inicialmente, vamos determinar
o tipo de matriz X, se ela existir.

Ed |
Ara g Kas “o Brx3

Assim,m deve ser 2 en deve ser 3, isto é, a matriz X é do tipo 2 X 3e vamos indicá-la por:

a be
AM ==

p e j
Então, temos:

ED aa
-3 4) lá é 22 4 15
CAPÍTULO 4 + MATRIZES
Bo

Dessa forma, obtemos os seguintes sistemas:


Zlatd=8
ceia Gg gp O DR
2b+e = 10
Biro
= O A
Ze+f= HER a
seres (E MRS
Portanto: X = & EA
6 2 3

o mo como mes me cs PR O PR om

MB Efetue os produtos:
Ea ara EE * ares 410 :
s| || ] li 3 ell-zass “ey
2 -9| [112
2 -1 9 211
.
5 salES]
|2 3 o 4[5 2]1-3]lb
0 a
od [1 5 8]-|1 mio 5 2|-|b
3 IR 2 1] lê
ar: ilavs 25
d)
sabido] x i
ls
s 2)] :
4a 1
68 -1 -1 320

Labial sh:
1 6] [4 3 2 34 0]|!
4 3] |1 0 =1 4 01
4

IB Verifique quais dos produtos seguintes podem ser efetuados:


8) As«s* Bs b) A,.s5* Bsus C) Asxz* Asss

E Calcule 4: 8,8-4, 46 Bº para cada caso. (Observação: À? = A - Ae Bº = B: B)

94= |
1 8 [eo-|
41 ! 3
| bDA=|2 4/0 B= N
-1 -2 52 3
' 3

0]
on a
o +m

BD (FEI-Mauá-SP)
Dada a matriz A =
»
=“ o Leme
so CURSO PRÁNCO DE MATEMÁTICA

EMA Dadas as matrizes A = |: :| e B= |: o resolva as seguintes equações:

ax-Aa-B b)X-B+A=B cA-X=B

PE (UFRN) Calcule o valor de x para o quai se tem:

E abloa RSA
BM (Fuvest-SP) Dadas as marizes A = k '] eB- |: 1 determin que
a e b de modoe
a

pt cod seres [1 2] [1] [1]


AB = |, onde | é a matriz identidade.

Prral m Am. SO cdi Lam Str.


1 5

EM (FGv-sP)ConsidereasmarizesA=| 2 q/eB= : o | eseja C = A- B. Determine


5 1
-2 1
a soma dos elementos da segunda coluna da matriz €.

Reprodução prosbito. Art 184 dO Código


0,56 / = j
EF (U. E Londrina-PR) Seja a matriz quadrada A = (a,) de ordem 2, definida por: a=| 1,sel*j
Determin a matrize4º.

BR (E E. 0. Atenas 46) Sendo | 1) é |: Ea E! [2


b
determine
o valor de a + Db.
4

IE (Faso) Qui cs atores do x ye satzem ipuónd | * ls -[Z a


a si lg al |I2 po

BE (U.Caóca de Sao.) Sejam as maos = [2 o-[5 '|ec=| : º)


1 =—1
Determine a matriz É” + B- €C. é

EE Determine x e y de modo a obter uma igualdade verdadeira:


| 2x bl 2 ) ni 1 22º —3y
x-1 y =1" y 2x—-y-2 1

MEME (PUC-SP) São dadas as matrizes A = (2,) e B = (b,) quadradas de ordem 2, com a, = 3i + 4je
b,=-4i-3).SeC=A+ Bentão
Cºé igual a:

[55 [5.2] af
di Sa
CAPÍTULO4 e MATRIZES 91

semen ncaios- [LL


[ia [id Lol cotas
MNE Dacias as matrizes A = : A eB= [ amatriz X = H tal que A: X= Bé:

RR) A |
EEBH Considere a matriz A = |: É| 9 elemento da segunda coa e segu Ina da ma 4
é igual a: -

pm comncmro| !] |! 3]! 1) omni


a) 56 b) 64 c) 118 d) 128 e) nda

b 2 1 0 2
a e b da primeira
matriz é:
a) -2 b) —1 c)0 d) 1 e) 6

BN Se A é uma matriz do tipo m x ne Bdotipo p x m, então o produto


8 - A:
a) não existe. c) é dotipon x p. e) édotipon
x m.
b) é do tipo p x n. d) é do tipo
m x n.

BR (5:59) Oasas as maos = || | e8- k | para A - Btemos:

Desde e Mr)
oo 00 o —1 Aro) oo Aa 1

5 o -3 1,1
BE DadasasmatrizesA= | 1 —2 1/eB=|0 3|, celementoc, damatriz C = A+ Bé:
o 0 2 4
a) =17 b) 7 03 d) -3 e) -6

BR O pró |?2 4“|-]y +


x 3y b)
Eai:A c
Es -3y x 4y e) |-
” e ç 2x +4y 2x -4y a 3y 2x [-2m+]

sesta [TS Shao SI, |


mentos a, de A e b,, de B, É verdade que:
a) [O dy c) dy — 2p = 4 e) 8; = 2b,
b) 8, bm -Dya d) b, go 28,
92 DE MATEMÁTICA
CURSO PRÁTICO

1
MEME (PUC-AS)
Dadas as matrizes A= [4 O 1] eB=|6|, então
ABé igual a:
2
a oa 4 0 1

a) [6] b) [9] o js o 2] a |; É à ela o 6


8 02

12 MATRIZ TRANSPOSTA

Dada a matriz A, denomina-se matriz transposta deA à matriz A', cujas colunas coinci-
dem ordenadamente com as linhas da matriz A.

Exemplo

0 | a

Reprodução peotinta AM 134 co Codigo Penal e AM JO de Lu d BATA


A | (o: 2) mira |
2 4
5 4

Propriedades
Considere as matrizes A e B e um número real k. Então, valem as seguintes propriedades:

RAR |
CEA f=keA
“(A+B/=A+B'
“(ABrSB-A

Exemplos
3 5, =3
1. DadaamatrizB= |0 4 8 |. determinar
a matriz transposta 8”.
2 |

Resolução
1 0 2
BS do 6
—=3: 8:59

2. Dadas as matrizes A = É 4 eB= E Ta retas


x 2 4 3
aj(A + By b) (A * BY c)(B+ Ay djA'-B
CAPÍTULO 4 e MATRIZES s3

Resolução

pares) 1*O SED) sagas |* *| sigam |)


3+4 243 75 45

ago Eb 25
a 2] la 3
uti [0 4) sonia
8 3

Matriz simétrica .
Uma matriz A, quadrada de ordem n. é denominada simétrica se, e somente se:

A=A

sendo A' a matriz transposta


da matriz A.

' d
o a
A matriz À = $ 3 2| éuma mairiz simétrica,
pois A = A”.

4 21

Observação
SeA = —A, a matriz A é denominada matriz anti-simétrica.

esmo an coeso O OCR 10 =>

VU =F R
MME DadaamatrizA=|3 -2 4). determine
a matriz transposta À.
1 1 3

BEBE Determine
a matriz transposta de:
aj4-(a);..talquea,= P—j b) B=(b)..
tal que d, = 25 + 2;
94 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

PI3H] Determine a matriz transposta de cada uma das seguintes matrizes:


É 8 & 2 103
aa) o :] bj) B=/4 gC=[1 8] )D=|-2 1 5
3 4. 7 L

IAM Docas as matizes A = | | eB= |: | ventque so são vias a proprdados


2 4 2
aj(Ay=A b) (A+ BJ =A+B' JA-B)=-B-A
Ee geo 1 == 1
ESB) (U.F. Viçosa-MG) Considere as matrizes A= | -1 01,B=|-1 11,0=|2 O +=1
| os 03 d 4 6
e seja B' a matriz transposta de B. Determine a matriz A - B' — 2C.

SA Dadas as matizes 4 = | | eB= k a | cado ao + 6


3 1 4

O a a a AD RE ETR TT —— =

MBM (ciano) Dadas as matizes A = | ; ) es-lá q o tais quo


<= a

A: B'= | j | então a é b valem, respectivamente:


e A
a)7es4 b)7e3 co) 6e4 1» d)6e8 8)2e2
DE2M (U. Católica de Salvador-BA) Se A e B são matrizes do tipo 2 x 3, qual das seguintes operações
não pode ser efetuada?
ajA+B b) A'— B' c(A+B):-B' dB'-A eJa-B

ESG (FMU-SP) Dada a matriz A = |; a temos que 4' + 2A será:


Tv =8
9 [15 1 e A O a [18 s] o E 7
16 -9 19 -—4 16 20 21 -9 2 -3

2 1
MEN Se Ae Bsão matrizestais que A= | 1|
(Mackenzie-SP) e B=|2|, Y =A'-B
entãoamatriz

será nula para: x 1


B)x=0 b) x= —1 dg x=-2 Sd) x=-3 e)x=-4

EMZ! Dada a matriz A = [7 | o produ a matriz:


A - A' é to

ad oi dali
CAPÍTULO4 e MATRIZES 95

BEBE (U. F. Fortaleza-CE) Diz-se que uma matriz quadrada A é simétrica se, e somente se, À = A', em
que A é a matriz transposta de A. Nessas condições, qual das matrizes seguintes é simétrica?
2-1 0 =1 8-4 1-1 1
ais o 41 di 302 Ji-1 1 +41
Ç 4 a E 4 st. 14
O 15] jiã qa
b|-5s 02 dia 1-1
1 -2 0 314

4.13, MATRIZ INVERSA

Considere uma matriz quadrada A, de ordem n. Dizemos que A é inversível se existir a


triz B tal que:
ArB=B:A=I,
rm"

A matriz B é denominada inversa da matrizA e será indicada por A”.


Então, temos:
mm

AA = AA O,
er
e

Observações

1º) A matriz [, é a matriz identidade de ordem n.


o
+

2) Se existira inversa, então dizemos que a matriz A é inversível, caso contrário, ela é
e eee

não-inversível ou singular.
3) Existindo a matriz inversa, ela é única.
qe

Exemplo i
: 0 2 7 E
Dada
a matriz A = | | obter sua inversa,
se existir.
8 “=

Resolução

Fazendo A! = b pj devemos terA + A! =A"!- A = 1, ouseja:


c d

E OE àE E 2c aa (io aaa
5 md] Le, d 01 Sa-c Sb-d 01
Pela igualdade de matrizes, temos:

Ze =15e=5
Sa-c=0 8-2 =0=4=
96 CURSO PRATICO DE MATEMATICA

d=0=d=0
l
Sb-d=1>5b=]=b=—
5

] Bu Pes

e An; SO da Lai ó. MT.


Portanto:4! =| 10 5
7l -0

Fsprodção produda. Art. 104 do Corgo Ponal


Observações
1º) Toda matriz inversível é quadrada. «
2”) Nem toda matriz quadrada é inversível.

scams creo A mo oem eme

PST Determine a inversa de cada matriz, caso exista:


94+ | 3 a a0=|5 j
-2 4 5 2!
dd 111
o) 8- | | dD=|2 3 2
4 =8 4 7 5

mma coiso ses - || e eB= o ) determine X = (A - BY.

BEE (E) Dados as maes A = |! les -[5 J determine a matriz X de ordem 2 taí

que A+ B-X=A, sendo


A “a inversa
de A.

BU (15%) Dad as mazs A = [2 eme [5 |


1
a) DetermineM '.
b) Sabendo que traço de uma matriz é a soma dos elementos da diagonal principal, determine o
traço
da matriz M"'- A-M.
CAPÍTULO 4 » MATRIZES 97

ESG gde a
1 1

3 JT

11
BR (VECE) O produto da inversa da matriz A = | | pela matriz | = E 9 | é igual a:
de MR 01

5 [7 o » [à a o [5 | a | 2 S AR
1 4 << tiva o

4.14 RESUMO
Representação
de uma matriz genérica do tipom x n:

ou À = (4,)wxu

Am Qu cce Gan

sendom o número
de linhas e 7 o número de colunas da matriz A.
Matriz linha é aquela formada por uma única linha.
Matriz coluna é aquela formada por uma única coluna.
Matriz quadrada é aquela em que o número de linhas é igual ao número de colunas.
Matriz diagonal é uma matriz quadrada em que os elementos não pertencentes
à diagonal
principal são iguais a zero.
Matriz identidade é uma matriz quadrada A = (a,)emquea, = I,sei=jea,=0,
sei + j.
Matriz nula é aquela em que todos os elementos são iguais a zero.
Matriz oposta de uma matriz A é aquela que se obtém quando trocamos os sinais
de todos
os elementos de A, Notação: — A
Matriz transposta de uma matriz A é aquela que se obtém quando trocamos ordenada-
menteas linhas pelas colunasda matriz A. Notação: A'
Matriz simétrica é uma matriz quadradaA em queA = A',
Igualdade de matrizes: Duas matrizes do mesmo tipo são iguais se seus elementos cor-
respondentes forem iguais.
Adição de matrizes: Dadas duas matrizes A e B, do mesmo tipo, chamamos matriz soma
de A e Bà matrizA + B, do mesmo tipo, que se obtém quando somamos os elementos corres-
pondentes de A e B.
Subtração de matrizes: A diferença entre duas matrizes A e B, do mesmo tipo, é a matriz
A — B que se obtém quando somamos a matriz 4 com a matriz oposta de B.
98 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Multiplicação de um número real por uma matriz: O produto de um número real k por
uma matrizA é a matrizk * A que se obtém quando multiplicamos todo elemento
de A pork.
Multiplicação
de matrizes: O produto entre duas matrizesÀ = (4, )«xn CB = (D;)axpÉ
u matriz € = (c,). x pr em que cada elemento c,, é a soma dos produtos. ordenadamente. dos
elementos da i-ésima linha de A pela j-ésima coluna de B.
Condição de existência do produto de duas matrizes: O produto A - B é possível se, e
somente se, o número de colunas da matriz A for igual ao número de linhas da matriz 8.
Matriz inversa: Dada uma matriz quadrada A de ordem n, chamamos matriz inversa de
A à matriz B que satisfaz A *- B = B- A = 1, Notação: B= A"

4.15 QUESTÕES DE REVISÃO E APROFUNDAMENTO


CO E cc caio Eae nd dna E —— —- o:

EM (Fatec-SP)
Seja A, = (a,),..,
a matriz definida por: a, = 7? Ed
Determine
a matriz A.

SO at 1 us é art
PME (FMU-SP) Considere A = (a,). . ». Determine x, y E IR, tal que:
3x+2y 25] 3x +2y 0
a) em trares-| b) = Qi-PeA-| |

Prepisnação prodicdo Art VM do Cxidigo Preula det


2x -—- 2y 36 | DB = 2x-2y

BS (UFRJ) Uma contecção vai tabricar 3 tipos de roupa utilizando 3


materiais diferentes. Considere a matriz A = (a,) abaixo, em
que a, representa quantas unidades do material / serão É
empregadas para fabricar uma roupa do tipo 1. É
:
5 O 2 3
A=|I0 13
4 2 1!
a) Quantas unidades do material 3 serão empregadas na confecção de uma roupa do fipo 2?
b) Calcule o total de unidades do material 1 que será empregado para fabricar cinco roupas do
tipo 1, quatro roupas do tipo 2 e duas roupas do tipo 3.

-1 7 3 —4 , X-A X + 2B
PA (UFPA)Sendo A= eB= , determine a matriz X tal que a ;
-2 4 4- 0 2 3

coma, = ES7 e8=| 1 al ac


WEAR (E. E Mavé-SP) Dadas as matrizes A = (2,),
dat
a matriz X tal que B* + X = 2A.

BM (Fefisa-SP) Sendo X = ê | esto a eb espe que Xº 2X =0


o b

2 —4 1 5 x
MME (VECE)SejamasmarizosM=|3 2 -4|.N=|0/eT=|yl.
Aces 1 2 a
Sendo M » T = N, determine o valor de x + y + Z.
CAPÍTULO 4 + MATRIZES 99

BM (UFRJ) Considere o triângulo 7 da figura abaixo.


Seja outro triângulo T' definido do seguinte modo: a cada ponto
(x, y) de T está associado um ponto (x*, y') de T' pela equação:

pas
Determine
a área do triângulo 7.

13 a
ME (Faap-SP)
Dadas as matrizes A = | => 4 e8- | e “3 | oe amet
5
que 7X = 2A + Bº. E dos

a ca ca amo o e O E TRE CE TD mm eo mes o a


E (F.C. M. Santa Casa-SP) Se A é uma matriz quadrada, define-se traço de A como a soma dos ele-
mentos da diagonal principal de A. Nessas condições, o traço da matriz A = (a,) . s em que
a, = 3/- 2), é igual a:
a) 6 b) 4 c) -2 d) —-4 e) —-6

MME (E.S. E. F. Jundiaí-SP) Seja a matriz quadrada de ordem 3 definida por: a, = ni


A soma do elemento da primeira linha e da terceira coluna com o elemento da segunda linha e da
primeira coluna é:
a) 2 bj 4 dB+log2 d4+log3 e)2+10g3

BE (ESP) Sejam ds mts 4 = | 2p to |] "| em= [à a!


p=v 1 TM 4 0
Se M, —- M, = M,, então o valor de pº + v* + wi é:
a) 131 b) 132 c) 133 o) 194 e) 135
MB (UFAS) Uma matriz A = (a,), quadrada de ordem n, é tal que a, = O sempre que | - | > (i + /).
Caso contrário, a, = 1. À soma de todos os elementos da matriz é:
a) 2n b) 2n-1 c) 2n+1 ad) n+1 e)n

BM (ITE-Bauru-SP) Obtenha as matrizes X e Ytais que [2X +37 z pega « sabendo que:

Ea o) PR
ax= |? [era g ax=[o aote; y
-4 40 4 = 8 -14 8 -8

»)x= | j ler=[5 a d) nda


4 = 4 410

BR (Fatoc-SP) Sejam as matrizes X = E n eY= | a | coma ER.


Se X* = Y, então: ,
aja=2 b)a=-2 ga-> da=-T ejnda
100 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

rf q = :

JE4Z! (Mackenzie-SP)
Dada a matriz A = (a,);,.:
tal que a,= sen (2-1) sei “À ametiz até:
cos (x/),
se | = j
o [1 p b) [; a] à P | 9| 0 | o| 0 |
1 0 E 01 44 4 4

BRAS! (U. E. Londrina-PR)


O produto das matrizes A = : f eB= 5 ! é comutativo para:
1 0 o
a) todo x e todo y co) x=00ey=1 ejx=y=1
b) nenhum valor de x ou y dx=1ey=0

JTMA (Unimep-SP) Se M, N e P são matrizes do tipo 3 x 2,2 x 1€1 x5, respectivamente,


então o
produto
M - N - P será do tipo:
aj2x1 b) 5x2 cj) 2 x:5 dj 5x3 e)3x5

BEMS! (U. E. Londrina-PR) São dadas as matrizes A = (a,);.28 B = (bj);


» tais que:
é lo ro ih a PSA
lirjsei=j *“ lksejzk
O elemento que pertence à segunda linha e à terceira coluna da matriz produto A - B é igual a:
a) 8 b) 10 co) 11 d) 15 e) 17

ABA (FESP) São dos o número atri posto (mto de 4) ama = | rode
o =1

el sf) po) 7 pra


mos afirmar que 4*** — A é igual a:

oo 01 o -1 0 —k o k

TOA (Oss) Sto dadas as mato A = | | so=| E 5] Ser eco matos


feitas as seguintes afirmações; E A

LA+
AC B'=B ILAB=BA n49=|0 o) esa= | = =
e “na
»

Indicando com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas, obtém-se, nesta ordem


a) VEVV b) FFVF e) VVFV d) VEVF e) FVFV
HEM (Fatec-SP) 4 é uma matriz do tipo 2 x 3. e B, uma matriz do tipo m x n. É correto afirmar:
a) Sem=3en=2,entãoA+ B=B+aA d) Sem = 3e n = 2, então AB = BA.
b) Existe AB se, esomentese, m=2en=3. e)Sem=2en=3,entãoA-B=B-uA,
c) Existe ABe BAse,esomentese, m=3en=2,

2 a 0 e 30
MM (UFSE)SeamatrizA=|b 1 c| éatranspostadamatrizB=|5 f g|. então:
01d o 2 4
aja=3 b) b=1 ce=g djd=1 eJg=1

MESH (ITA-SP) Sejam M e B matrizes quadradas de ordem n tais que M — M* = B. Sabendo que
M' =-M”', podemos afirmar que:
a) Bºéamatriz nula. b)B'=-2 c) Bésimétrica. dd) Bé anti-simétrica. e) nda
Notações: M'e M”' denotam, respectivamente, a matriz transposta de M e a matriz inversa de M.
Por | denotamos a matriz identidade de ordem n.
5.1 Introdução 58 Matriz de Vandermonde
5.2 Determinante de uma matriz quadrada 5.9 Matriz adjunta
5.3 Propriedades dos determinantes 5.10 Cálculo da matriz inversa usando
54 Menor complementar determinante
5.5 Cofator ou complemento algébrico 5.11 Resumo
5.6 Teorema de Laplace 5.12 Questões de revisão e aprofundamento
5.7 Teorema de Jacobi

5.1 INTRODUÇÃO
A idéia sobre os determinantes surgiu na antiga China.
Muitos séculos depois dos chineses, o matemático japonês Seki Kowa (1642-1708) desen-
volveu em 1683 alguns trabalhos sobre os determinantes, com base em tabelas numéricas.
No Ocidente, à primeira referência ao método dos determinantes é atribuída ao matemáti-
co alemão Gonfried Wilhelm Leibniz em 1693.
Em 1750, Gabriel Cramer reinventa os determinantes e fica conhecido por isso até hoje.
Alguns anos mais tarde, Pierre Simon Laplace apresenta estudos sobre algumas proprie-
dades dos determinantes e Joseph Louis Lagrange aplica a teoria dos determinantes no cálculo
da área de um triângulo e no volume de um tetraedro.
Oficialmente, a história dos determinantes começa em 1812, por intermédio de Cauchy,
quando ele lê perante o instituto francês uma vasta memória sobre o assunto,
Em 1815, Cauchy viria a aplicar a linguagem dos determinantes em várias situações. É a
ele que se deve o termo determinante.

Joseph Louis Gottfried Wilhelm |


Lagrange Leibniz (1646-1716).
(1736-1813). Matemático alemão, |
Matomático nascido
em Leipzig. |
italiano nasci- Estudou teologia, di- |
do na cidade reito e matemática. |
de Turim. Escreveu sobre Em 1682 fundou
uma revista de- |
álgebra, análiso e geome- nominada
Acta eruditorum e em |
tria. Foi considerado um 1700 criou a Academia de Cién- |
dos mais notáveis mate- cias
de Berlim.
máticos
do século XVI. |
102 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

A teoria dos determinantes tem importantes aplicações: na determinação


da matriz inver-
sa, na resolução de alguns tipos de sistemas de equações lineares, no cálculo
da área de um
triângulo, no cálculo do volume de um tetraedro, etc.

5.2 DETERMINANTE DE UMA MATRIZ Q


Determinante de uma de ordem n é o número que associamos a essa ma-
triz por meio de processoscujo esfado estamos iniciando. :

Gr Gr --« Gin

Considere
s matizA = |U Oz == Sã

Gy Guz -- Am

Indicaremos
o determinante dessa matriz por:

Gi Gy «=» Sim
Gy Gy ... do

Gy Sor «<- Gun

Determinante
de 1º ordem
Seja
a matriz A =[ a,; ), de ordem 1. Denominamos determinante de 1º ordem dessa matriz
o seu único elemento
a ,;, isto é:

det A = ay

Exemplo
SeA4 =[—2], então: det A = —2

Determinante
de 2º ordem

dn Gn
Dada mar = | |: de ontem 2 denominamos dtrinane de 2º nm
dn Amy
dessa matriz
ao número q,, * 4, — d;: * ax, OU seja:

À “derA =p “ap “ag?


2º An
Para facilitar o cálculo do determinante
de 2* ordem, vamos usar o seguinte esquema:
a aê
| ne = Gy “dn
dy * dy
As,
=) +,
CAPÍTULO 5 e DETERMINANTES 103

Exemplo
Sejam as matrizes: A = aa eB=|4 ?
4 2 E
Então. temos

deis= 12] =(-1):2-5-4=-0


= dA = 2
2

det B = pal 4:2-2-4=0= daB=0


A

mo) -

BB Calcule o valor de cada um dos seguintes determinantes:


a) 5. 2 b) 6 10 —4 0 -5 6 e) 1 à
- -4 4 5 -3 42 aa

BE Fesoiva
a equaçõoemr: |” 2] -o
9 6

BE (ras) Dada amar 4 = | 1 É | estada o deemaranto da mai imersa do A


o -3

BR Cato
o temia [Ser x
cos'x
1
1
1]
1
BEBE mostre que: a 20
log, b 1

ME (UFA) Dadas as mir A | e ma] e8- cosb senb


|-esso er x
-sena cosa | -senb cosb
sabendo que: (det A) - (det X) = (del B)

x 1 | 10
BRR (Uibra-RS) Resolva a equação em R: -
= 10
2 3 6 x

esse cent TIMBET CETTE <=...

-sen à cos a
sã: é equivalente a:
cosa -sena
a) 1 b)2-cosa-1 co) —1 d) -cos 2a e) nda
104 DE MATEMÁTIC 2
CURSO PRÁTICO

BEZS (Mackenzie-SP) Sendo A = (a,) uma matriz quadrada de ordem 2 em que a, = j — P. o determi
nante
da matriz A é:

moema 7]-[1 7101 3]


ajo b) 1 =0) 2 d)3 e)4

ai 8 b) 4 o 2 d) -2 e) -4

BEM (FEI-SP) Sendo x e y respectivamente os determinantes das matrizes inversíveis [ê a] e


cd

Sa mo , podemos afirmar que |. vale:


-3b 3d SE
a) -12 bj 12 c) 36 d) -36 e) -E

BESE (FMU-SP) Sabendo-se que a = TR. 6 eo= [5 =1 |. ovalor do riúmero róai Za — 3b*
GSE 4 2 3
a) -89 b) -61 c) -81 d) -69 e) 81

BEBE (Mogi-SP) O valor de a que satistaz s E =Qé:


4 5
a) 3 b) 2 c) 12 d) -12 e) -2

BE (UECE) Sejam as manos x = [É = der- = |


o —-—1 e 3 1 6
2
O valor do determinante da matriz X - Y é: º
a) —41 b) —42 c) -43 d) —44

BE (Ub-5) 0 oeteminaro da imersa co ma “+


01
aj 4 b)3 co) 2 d)1 e) zero

de 3 ordem
º An Gn Gy
Considere
a matriz A = | ay a» ax» |+ de ordem 3. Denominamos determinante
à Gy Gun
de A o número:

Gu" Gn' Anta" an" Otan"


Gt Ay An Ana
A" On" Gp rp?" Am
105

DR a O ado
=3-6+4+9-4-2=1]2-8 4

É 3“
2. Resolvera equação: | 2 6 x|/=0
-31 4 6
Resolução

& + 18 (E
1 3 8
2 6 4x —-36=0 =
x/20=36-9)K+16-—-(-36)-
= 4 8
=> -Iy+52=0=1=4
Portanto :
S = (4)
CURSO PRANTO DE SEA VEIA ASA
706

Uvilizando uma outra disposição das flechas, podemos obter o mesmo valor para O deter-
minante de uma matriz de ordem 3. Veja:
E
RA NES
a d
am E a
Es o o ; Le

die z A ã y =>
Gay Sa GG;
te sto A A

Gg yr E
4 O Dm : Sã o a

ai + as x? +
Assim, pelo esquema que foi exposto, obtemos o mesmo número:

Atas" Ay tantas Ay ta ap" dp Up Ap' ay —Ap' dn" AT An'aAp* Gi

Exemplo

VT +»

I 3 | j
+ à :s
o 1 2 2

AR 2
Du ia 8 a +

Assim, podemos calcularo valor do determinante:


Le Lef=D) 632 (-D). +02º:d=1º1º(6-D)-3:0:€-2)-222º:]=
=-2-6+0+1+0-4=-1l

3 5 10 -1 “3 4 300 a 4 5
adl-2 1 6) Dl 5 & 1 dio 4 0 Dli 28
4 2 -R 4 1 -5 os 412

3 0 0 à :ã -3 0 2
bio 3 o eis O h)
| 5
o 0 -3 1-1 1

3 6 9 013 3
ls 7 10 )|5 01 | 4
5 B 1 2 0 1 =2:
CAPÍTULO 5 e DETERMINANTES 107

BE Resolva as seguintes equações em R


d x 2 2 fa 2 x 0
a|-z x -4|=0 ix O x|=x-6 ix 9 x|/=0
1 -3 —x 5 4 2 Ta 4
: Ea à “xa
bb| 2 6 y|7=0 O)|j1 -1 x|=0
-—3 4 6 1 =x 1

1. 4 E
BEE (U. F.Uberiândia-mG)
Dadas as matrizes A= |-1 0 3.B=| 3 14 1|€
2 39 -2 0 1
3 18
C=|-7 4 41], calcule o determinante
de AB - C.
44
sen x 1 1

EEE (U.S. Judas Tadeu-SP) Calcule o determinante da matriz: | sen x cosx 1


senx cosx O

EE (Mackenzie SP) Soja A = (aj... emque a, = | qoe 7 | “Caloule det(A)


E ê 1 2 3—-x
EMH (PUC-RS) Resolva, em x, a equação: é =|2 94
e Sm A Bee

a sm a e O SE E TE — ——— e =

1 2
BM Dadas asmatrzes 4 = |0 14 eo-|º 2 é | emo aan) iu
Que Gost
1 1 À
aj o b) 1 c) 2 dy 3 e) nda

+ BA
BEBE (Fstec-sP) O módulo do determinante damariz | O -1 | 6
-2 5 1
38 28 38 38
di à nd dE a “= npme
12 +41
MEME (UFBA) O conjunto verdade daequação | 0 1 x|=16
ft * =

a) (1) b) (1) o) (1,1) d) R $a


108 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

BE (UESE) O cetorminanto da matt A = (a) do ordem 3, emque a, = |;i+jsei>/'


7 [135 (TO é igual a:
a) -34 b) —-26 e) 0 d) 26 e) 34

| a -—2 =8 —4
ME (Mackonzie-sP)Se4=| 4 2 1|eB=| 2 -4 —2|, então podemos afirmar que:
014 Q =2;,:8
a) BA + B=0 b)A-2B=0 cA-6B=-0 dA-BB-0 e)A+BB=0

2 43
ME (UFBA) Os valores de x que tornam não-nulo o determinante da matriz |6 0 7| sãodados por:
, 2
ajxe4 b) x* -4 xo d) x + -5 e)x*5

= aJl.se i=ij
MEME O determinante
da matriz A = (a,), de ordem 3, em que a, a pa; t
a) 286 b) 100 c) 1 d) 28 e) zero

Pera o Act JO da Lee 5 ma Ta


1 =1 2
ME (UESP!) O valor do determinante | 2 1 1 |é

Maprodução prodada Arm. 164 do Código


1 1 12 é
a) 12 b) 24 c) 36 d) 48 e) 60

a bc a b c
ME (FespPE)Scjama= | 4 6/e8=|2 4 3] sendoa, be cnúmeros reais. Se o deter-
2 13 4 23
minante de A é igual a 12, o determinante de B é igual a:
a) -12 bj 12 c) -6 d) 6 e40

5.3 PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES


Veremos a seguir algumas das principais propriedades dos determinantes.

Primeira propriedade

Toda matriz quadrada que possui uia. fla unha '


tem determinante
nulo.

Exemplos
0
1. Dada a matriz A = 8 La = (), ou seja, detA = 0.
o 5 05

2 Comieandoa mari = | » , então = 0,ou seja, detB = 0.


4 5 4
aa e mm e e ——- —

Exemplo

Dada
a matriz A = |: a! temos: detA =4- 15=-—11
5 4

A transposta da matriz A é a matriz A' = | | Calculando o determinante de A',


obtemos —1 1. Logo. detA = det A", 3 4

Terceira propriedade

“O determinante muda de sinal quando se troca a posição de duas filas paralelas.


Exemplo

Dadaa matrizA = ao | temos detA = 3,


2 9
3
Trocandoa posição
das duas colunas, obtemos
a matriz A' = | | para
a qual temos
9 2
detA' = —3, "

Quarta propriedade

Toda matriz que possui duas filas paralelas iguais tem determinante nulo.

Exemplo
1; 340
Li
Sejam as matrizes: A = | | eB=|2 04
2 2
| 3:D

Observe que a matriz A tem duas colunas iguais, enquanto na matriz B a primeira e a
terceira linhas são iguais. Calculando os determinantes, obtemos:
detA =0 e detB=0

Quinta propriedade

Multiplicando ou dividindo uma fila de uma matriz quadrada por um número real
k (k + 0), seu determinante fica respectivamente multiplicado ou dividido por k.
110 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

Exemplos

i 2
1. Dada
a matriz A = | [semana =7
Lo
ciento segunda colna ml po 3. otemos amar = |? à
1 15
cujo determinante vale 21,
Observe que obtivemos detA' = 3 - det A.

2 Dada amar =| 1 Ed + temos det B = —380.


3 7
Escolhendo a primeira linha e dividindo-a por 10. obtemos a matriz B' = ; é
cujo determinante
vale — 38.

Penar a Art 20 ce Lol E GRATA


Io 150 33
Observe que o det B = 10 - det B', ou seja: = 10-
3 7 3 7

Pioeuducão ironia. Art. Tê cs Grao


Tudo funciona
como se tivéssemos colocadoo 10 (fator comum da primeira linha) em
evidência.
to]—

pju
to

3. Seja a matriz:
€=
infos
tajm

O
19/=

so
o

Como os elementos da matriz são fracionários, usamos um artifício para transformá-los


em números inteiros e facilitar o cálculo do determinante, utilizandoa quinta propriedade.
Nesse caso, para obter números inteiros, devemos multiplicar cada linha da matriz por um
múltiplo comum de seus denominadores (por exemplo, o mmc) e para não alterar o valor do
determinante. basta dividi-lo pelo produto desses mesmos números. Então, temos:

2 5 Re 22 pn
dc=|L É ol=505" 0: 10:5 1050 |=
8 + 5 8 4 45

4 MW 15
= |5 6 0|=o(35899=-S5
nr á
CAPÍTULO 5 + DETERMINANTES 111

Sexta propriedade

Exemplo
2 4
Dada a matriz A = | | observe que suas colunas são proporcionais,
isto é, a
6 12
segunda coluna é a primeira multiplicada por dois. Então:
detA = 24 — 24 = ()

Sétima propriedade

fo esreaedo do predio o Ha prio han e pr di ii


dessas matrizes.

Exemplo

Dadas as matrizes A = j Ê ecB = : | temos detA = 9 e det


B = 7.
5 6 1 8
Vamos obter agora a matriz AB:

4 3 29 1H 60
AB = . =
5 6 1 8 Il6 93

O determinante da matriz AB é dado por:


) * 11 — 16 - 60=
= 93
det(AB — 960
1.023 => det(AB 63
= )

Portan to:
det (AB) = detA * derB

Oitava propriedade

Uma matriz quadrada que possui todos os elementos de um mesmo lado da dia-
gonal principal iguais a zero tem determinante igual ao produto dos elementos da diago-
nal principal.

Exemplo
8. 3.,.8
DadaamatrizA=|0 2 1|. temosdetA = 40,
o 04

Calculando o produto dos elementos da diagonal principal, temos: 5 + 2 + 4 = 40


112 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICO»

Observe que o valor do determinante de A coincide com esse produto. Logo, neste caso,
podemos calcular o determinante de A através do produto dos elementos da diagonal principal:
derA=5"2:4=40

Exemplo
0
o
So

Dada
a matriz A = 3 « temos det A = —48,
a

l
Oo
tt

Pegttcdução perdbicia, Art. IBM de Código Premal o Art JU da Lei S9EB73.


Calculando o produto dos elementos da diagonal secundária, temos: 8 + 3 + 2 = 48
Observe que o valor do determinante de A é o oposto desse produto. Logo, neste caso,
podemos calcular o determinante de A mudando o sinal do produto dos elementos da diagonal
secundária. -

Então: detA = —(8+3:2)= —48

Ce morra RR Ras ms

BA Os determinantes das matrizes abaixo são nulos. Justifique.


To Rô REE
als 3 9 b||
3 -2 4
Oy es 58) LO 09,0

[RMB Justifique as seguintes igualdades;


1:53 4 t- + 'B US A 1. 4 3

adia 2 9|=|5 2 3 DIS 1 2]=-|9


2 4

e a 8 4 9 6 Ufa 03 1

E,
E
BMM Dada a matriz A = + 2 1 |, calcule o valor de seu determinante, transformando os seus

B-=:1
“CF
elementos em números inteiros.

O cerrtmma cas caem RA RR UT ame mo imo

ME O determinante de uma matriz vale 40, Muitiplicando a primeira coluna dessa matriz por 3 e
dividindo a terceira coluna por 6, o determinante da nova matriz vale:
a) 80 b) 20 9 d) 2 e) nda
CAPÍTULO 5 e DETERMINANTES 113

E O valor do determinante
de uma matriz é 24. Se muitiplicarmos
a primeira inha dessa matriz por 3
e dividirmos
sua última coluna por 8, obteremos uma nova matriz cujo determinante
vale.
a) 3 b) 6 cs d) 12 7.

12 3|
BB (PUC/Campinas-SP) Dos determinantes abaixo, aquele que é igual ao determinante | 3 5 6 é
7 8 9

1 344 q 4 IB
At df codiz 58 e)|6 10 12
pit 4 3 :& DB 14 16 18

1 SS SE 2 3
bia 6 5 diz 8 q
7 9 8 3 6 6

E A; x ww z
mm (uFRs)sel6 9 12) -=-12emão|2 3 4| vale:
x y z Ji SB
4 4
a) —4 b) 3 O) 7 d) 4 e) 12

a b é 4 5 1
ME (Mackenzie-SP)-Dadas
as matrizes A = |5 3 2leB=|b 3 2! de determinantes
|2 4 6 tê & Bb
não-nulos, então, para quaisquer valores de a, b e c, temos:
a) det4A=2- det B c) det A' = det B e) det A = detB
b) det A = det B' d) detB=2- detA

1 5 —1 3
o a Oo 2 -2 4
EH (F.C. M. Santa Casa-SP) Dadas as matrizes Ae B, tais que A = É 4 e

p -10 O 0 4
-1 0 0 0]
B=| * 4 0 0! ovalordo determinante de A - Bé:
1 210
2 1 8 2

a) —192 b) 32 c) -18 do e) nda

23 3 1
: á ia 13 E)
BEE (U. Caxias do Sui-AS) O determinante da matriz A = do ê é;

ooo 4
ajo b) 8 c) -8 d) 7 e) -7
114 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

5.4 MENOR COMPLEMENTAR

Seja A uma matriz quadrada de ordem n = 2, e a, um element


dessa matriz.
o
Denomina-se menor compleme dontar
elemento a, o determinante da matriz quadrada
de ordem(mn — 1) que se obtém suprimindo a linha e a coluna da matriz A, que contém o ele-
mento a, considerado. Notação: D,,

Exemplo
An Gr Gy
DadaamatrizA= | ay Go ay | obter os seguintes menores complementares:

dy do Gy
a D, b) Ds,

Resolução

a) D,, é obtido a partir do elemento


a ,, da matriz
A.

Veja:A =

Eliminando a primeira linha e a primeira coluna, temos: D,, = pi


dy dy

b) Dy é obtido a partir do elemento a, da matriz A.

Eliminando a segunda linhae a terceira coluna, temos: D,, = tt OM


G3 da

O ares o ce DOR iss

4 -3 2
BM Dada amarriz A = |0 4 5 |, identifique o menor complementar relativo aos seguintes
6 =1 3

a) as b) ay Cc) as d) as
CAPÍTULO 5 e DETERMINANTES 115

OFATOR OU COMPLEMENTO ALGÉBRICO


Denominamos cofator do elemento a, o número real que obtemos multiplicando o
número (— 1) ** pelo menor complementar D,, desse elemento, Notação: A,,

AE DM Dy
Exemplo
2 3 4
Vamos obter os cofatores A,, ec A damatrizA = |3 2 11.
| SB

Ss aa
Ap =(-1P** Da > Ap=(-17- => An=1º14=14
e.
e Rm

Zi
Ag= (17 "Ds => Ay=(-1* | = An=(-D)*º7=—7

Observação
«Indicamos por cof A a matriz dos cofatores dos elementos da matriz A.
e
TS
e

esse sir emerson) Reese esses

BS 1
BM Dadaamatriza=|0 9 3), obtenha amatrizcot A.
4 6 2

TEOREMA
DE LAPLACE

| 2 4
Dada amatriz4 = | -3 O 2|, podemos calcular
o seu determinante pela regra de
| 3 3
116 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Contudo, podemos fazer outros tipos de cálculos. Por exemplo, escolhendo a primeira
linha da matrize multiplicando cada um de seus elementos pelo seu respectivo cofator:
f 2 &
(1b4n+2-4g

) 24
abuse uno |O 2 eme. | OEB
en E AD cada 2] go) 0).
> 3 > 3 E 3 : 5

=-10+(-Dº(-1D)+4-(-15)=-10+22-60=
—48

Observe que o resultado desse cálculoé igual ao valor do determinante. Nesse caso. pode-
e Ss
mosconcluirque: | -3 0 2]=1ºAg+H2I AptHSC As

[Fig

Observação
Essa nova forma de obter o determinante é mais fácil, pois calculamos determinantes de
ordem 2 e, pela regra de Sarrus, teríamos de calcular de ordem 3,
O teorema de Laplace é que possibilita esses cálculos. Veja seu enunciado: -

O determinante de uma matriz quadrada A = (a), de ordem n, é a soma dos pro-


dutos dos elemen
de uma
tofila
s qualquer da matriz pelos respectivos cofatores. bin

Ou seja:

detA = S (a,
* A,) (fixando
a colunaj, | = i <n)
1=1

ou

dera = 5 (a* Ay) (fixando


a linhai, 1 <j <n)
1=1

Observação
A letra grega sigma (E) é usada para indicar a soma de um certo número de termos. Por

exemplo: Sa, =atata+t. ta,

O símbolo 5 a, lê-se “somatório dos elementos a,. com i variando de 1 an”,


=

O uso do teorema de Laplace para obtenção do determinante facilita quando houver uma
linha ou coluna com muitos elementos zeros. uma vez que, pelo teorema, multiplicamos cada
elemento pelo seu cofator, e, sendo esse elemento zero, o termo da somatória será eliminado.
Por exemplo, na matriz A dada anteriormente, em vez de escolher a primeira linha, podemos
escolher a segunda coluna, que tem um elemento igualà zero (a ,.).
CAPITULO
5 + DETERMINANTES 117

Aplicando o teorema de Laplace, temos:


—3 > estro l
detÃ=2" A, +0O An+S Ag=M-I!-

=-2º(-1D)+(-5)":14=22-70=—48

cos
DR cogterscome romero conserve ocre RR eee sessao

EM Aplicando o teorema de Lapiace, calcule o valor dos seguintes determinantes:


E dn BS 7 BE =Ê
Cappio Déda, É e LD O 34
ais 3a 2 dia 0 -1 8) 9.
Ó 2 11 0.2 =9
68 05 8 4 4
AT gas 5 6

0005 3 0 =2'4
3016 NT 0s-—1-3
b) d|s 4 6 9
4327 2 O 2.4
1 3.4
E 9 Ss 9 0 =4

20 q o

[ME Resoiva em R a equação: | * o! 1 md


D BI-x-3
a o o —+4 8=%

1 O -1
: ' 2 +
BM (F. Rui Barbosa-BA) Calcule o valor do determinante associado à matriz: á
o É 1
43 2

à x 000

E (FURS-RS)Naequação | * ! 2] =arovaordoxé:
o x: :8
0003
a) 27 À b) 9 ? c) 51 d) 4 e)3

EU ME)

mm cesso! EP]. genão:


2 O si
3422
a) x=0 bjx=3 c) x= —1 d) x= -10 x= >
118 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

5.7 TEOREMA DE JACOBI

1. sa a
ConsidereamatrizA= |3 1 3|, cujo determinante
é det A = 5.

2 4 41
Façamos agora os seguintes passos:
* Multiplique a primeira coluna por 2.
* Multiplique a segunda coluna por 3.
« Some as duas colunas obtidas anteriormente e adicione-as à terceira coluna.

Então, temos: :
1 2 I

3 I 3 |

É ai E MMRRITR
2 4 l | |

| |
xz x3
+ sy Jacob
Carl Gus tav Jacobi

MAM cá
6 + (1804-1851). Matemático alemão. Era |

à did
+ += e es-
filho de um próspero banqueiro

Cleo
E == tudou na Universidade de Berlim. Foi

Há sho Pretta
Nova + culo XIX. Publicou trabalhos sobre él-
reste nham gebra, teoria dos números, cálculo in-

but
Agora. temos a seguinte matriz: Pale den seo ro

cds contista
sobre dinâmica. 1

Mila
1 2 9 =
A'=|3 1 I2|.comdetA' =5
2 4 9

Observe que detA = det 4”, isto é, o valor do determinante não se alterou.
O teorema de Jacobi pode ser enunciado da seguinte maneira:

O determinante de uma matriz não se altera, se adicionarmos aos elementos de uma

Por meio do teorema de Jacobi. podemos “transformar” elementos de uma matriz em zeros.

Exemplo
Transformar
em zeros os elementos | e —3 da primeira
linha da matriz
1 =3 0 2
5 | =Z 4 =
« sem alterar o valor do determinante.
Í 3 4 6
2 2 | —8
CAPÍTULO 5 + DETERMINANTES 119

Resolução
Vamos tomar nulo o elemento —3, multiplicando
a primeira coluna por 3, e somaro resul-
tado à segunda coluna:

Éo=3 0 22 1140 0. 2
SA 28 io Mor =3 4
| 3 4,6 106. 4 6
à Dona -A TS

Para tomar nulo o elemento 1, vamos multiplicar


a última coluna por -— e somarO
resultado
à primeira coluna:

1 0 0 2 O 0 0 2
5 16 -2 3 16 -2 4
| 6 4 6 m2' 604.6
2 Mi. du Eb 16 8 1-8
I
1
*(-4) | UP

o 0 0 2
3 -2
Portanto, o ' é a nova matriz obtida com o mesmo valor do
-—2 6 4 6
6 8 | —8
determinante.
O teorema de Jacobi é muito útil, pois, transformando o máximo possível dos elementos
de uma fila de uma matriz
em zeros, facilita o cálculo do determinante
dessa matriz por Laplace.

-=1 0 3
E Aplicando o teorema de Jacobi, apartirdamatriz
A= | q 1 -1|, determinca
A 0
matriz
8 = (b,). de mesma ordem, de modo que o elemento b,, seja zero.

t. 95-34
5 15 6 21
BN Dada a matriz A = 6 « calcule o valor do seu determinante.

ft STE S
120 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

5.8 MATRIZ DE VANDERMONDE


Denomina-se matriz de Vandermonde. ou das potências, toda matriz quadrada de
ordemn = 2. sendo que cada coluna é formada por potências de mesma base, com expoente
inteiro variando
de 0 an — 1.
Genericamente, a matriz de Vandermonde pode ser apresentada da seguinte forma:

I I l pia I
a; ds ds ds.

aí az as a;

O as” = no

em que os elementos
à ,. d,. 4, .... 4, São denominados elementos característicos
da matriz.

a
o
ao
Determinante
de uma matriz de Vandermonde

do a
o
O determinante de uma matriz de Vandermonde pode ser calculado fazendo-se o produto

e Cio Ma a
de todas as diferenças possíveis entre seus elementos característicos, com a condição de que,
nas diferenças. o minuendo tenha índice maior que o subtraendo.
Assim, esse determinante é dado por:

A
los entaoe
Via,ãy «a )=(a,—-a)(a;—a) tas- a) r(a— a)

ci
Ma
Exemplos

1 l
1. AmarizA= |3 2 6 | éuma matriz de Vandermonde,
e seus elementos caraç-
9 4 36
terísticos
são 3, 2 e 6.

Então, temos:

das =V32,60)=(2-3):(6-3)-(6-2) = dtA=(-1)"3:4


= detA=—12

2. Calcular o valor do seguinte determinante:

l l I
log2 log 20 log 200
log? 2 log? 20 log” 200
CAPÍTULO 5 « DETERMINANTES: 121

Resolução
Como o determinante proposto é de uma matriz de Vandermonde, temos:
Vílog 2. log 20, log 200) = (log 20 — log2) * (log 200 — log 2) * (log 200 — log 20) =
= Vílog 2, log 20, log 200) = log => “log Z0 “log SO =

= Vílog 2, log 20. log 200) = log 10 * log 100 + log 10 =


Ê 2 I
= Vílog 2, log 20, log 200) = 2

cortes
TT coreeemsermessrsss rsss

AEE Calcule o determinante de cada matriz de Vandermonde:


t W 1 1 1 1
ail2 3 4 b) | a 2a Sa
4 9 16 a 42º 9a

BE Resolva emn,aequação: | x 1 3/=0


x 19

1 1 1 1

E (Motocista-sP) O cotarminanio | 98 10980 log 600 | log 6.000 |


(log 6) (log 60)” (log 600)” (log 6.000)?
(log 6º (log 60)” (log 800)? (log 6,000)?
a) =3 b) 0 o) 6 a) 12 o) 24
1 1 1
BE (PUC-PR) Dado o determinante
do Vandermonde |2 x-1 x+1 |. Os valores
de x,
4 (x-1P (x+1P
para que o determinante seja igual
a 6, são:
a)2e3 b) -10-3 c1e3 dj0e4 o) -2.8 -3

5.9 MATRIZ ADJUNTA

Seja A uma matriz quadrada de ordem n, Denomina-se matriz adjunta de 4 à matriz


transposta da matriz cofA e indica-se por adj A.
Assim:

adjA = (cof Ay
122 DE MATEMÁTICA
CURSO PRÁTICO

Exemplo
DAE sl
DadaamatrizA=|3 2 tl. temos:
Ss =1 -2
-3 WU -13
cofA=|-2 -24 “9
-7 W 1
=3 =2 =7
Como adjA = (cofA),
vem: adjA= | 11 -24 10
7 1

À as E CT
CÁLCU DETERMINANTE >

MAS ada
Seja A dci AR nie
calculada pela

Mariah au ds
did abii Pitta
A!=
RANCOR Ric adjA (detA + 0)
iai i |

Mad
sulttidia
Exemplos

a
| VericaseamarizA =| À | admite inversa.

ea
21
Resolução
Temos detA = 0. Logo,
não existe a matriz inversa
da matriz A.

2 Cla ea pao queen aver a mani4 = |* s


4 6
Resolução
A inversa da matriz A existe, se detA + 0, isto é:
&—-2+:0=>G+11=x*2
Portanto.
A”! existe, se x + 2,

I
Ss

od mm

3. Determinar
a inversa da matriz: À = | 1
=

I
o

Resolução
Como dei A = 1, existe a matriz inversa
de A.
123

a2 As=(apo.|! 1 Ooo
0 '

Ap=(-0"'"'*. LR =2 Ay =(=17*!+ RA = 1
| 2 | 4

An=(=1)'"". 1 = == Ag =(-17*. "a 3


| 0 | 4

An=(-1P*!. e] = Au=(-1P*. Ee =
0 2 E 4

An=(-183.|
242
DP
E
I
=4
Temos. então, a seguinte
matriz dos cofatores:

2 2 ==]
cofA = 0 l 0
= =3 l
A transposta da matriz cof A é a matriz adj A. dada por:

& & —I1


; adjA=| 2 1 -3
=] Q l

Como a inversa da matriz A pode ser calculada por 47! = ——— * adjA, temos:

20 <= 2 O =
á I me
Ae] 21 -S|)=AT=) 2 1 -3
-1 0 l -1 0 I

ME Determine a matriz inversa das seguintes matrizes:


I 1 0 TS,
22
o 4=[5 | GC) 4 JE-|0 11
=1 11 001
b) B= oe 3 1 o -2
2 s dD=|2 —1 3
124 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

E (UFF) Caco o nomero ra a para que o produto das matos A | 5 dee : E


a 2 1 a
não seja inversível.

e > ---— = =.

MEME Quai das matrizes abaixo não admite inversa?

a (5 dec MD Pal Mod]


1 O 1 —1 2.8
2 3 12 1 4 -2 1 4 6

4 Das
MM (UFES)Sex +Oeamatriz |o 2 3x| é não-inversível,
então, x vale:
E = 20
a) 3 b) 4 e) 5 dj 6 e)7

1 5 3
DE (U. Caxias do Sul-RS) Para queamatriz
A= | -2 -—4 Q| admita inversa, devemos ter:
0 6 k
a)k=0 bj) k = —4 c)k=-4 dj) K=6 eJk=s

5.11 RESUMO

Determinante
de uma matriz de ordem 1:

4=[a,]=> detA=|agi=a,

Determinante
de uma matriz de ordem 2:

a Col nodes =
=a|'"dy— dp* ds
dy dy

Determinante de uma matriz de ordem 3 (regra de Sarrus):

dn dp Ap dn Ap Gy

A=|an an an| 2 dA=| a ap Qu |=


dy dg da Gn Ga Gs
=U"ap" Ap tUp'
an ay tas" ay'ap— An dp dy An" An'dy— Ap" An* Ag

Menor complementar de um elemento a, é o determinante da matriz quadrada de ordem


tn — 1) que se obtém suprimindo a linha e a coluna da matriz A, que contém o elemento a.

Cofator ou complemento algébrico: A, = (-1)"'- D,

Propriedades
dos determinantes:
* Toda matriz quadrada
que possui uma fila nula tem determinante
nulo.
CAPÍTULO 5 e DETERMINANTES 125

* O determinante de uma matriz quadrada é igual ao determinante de sua matriz transpo=:-


* O determinante muda de sinal quando se troca a posição de duas filas paralelas.
* Toda matriz que possui duas filas paralelas iguais tem determinante nulo.
* Multiplicando ou dividindo uma fila de uma matriz quadrada por um múmero res!
k (k + 0), seu determinante fica respectivamente multiplicado ou dividido pork.
* Uma matriz quadrada que possui duas filas paralelas proporcionais tem seu determinan-
te nulo.
* O determinante
do produto de duas matrizes é igual ao produto
dos determinantes dessas
matrizes.
* Uma matriz quadrada em que todos os elementos de um mesmo lado da diagonal prin-
cipal são iguais a zero tem determinante igual a0 produto dos elementos da diagonal!
principal.
* Uma matriz quadrada em que todos os elementos de um mesmo lado da diagonal secun-
dária são iguais a zero tem determinante igual ao produto dos elementos da diagonal
secundária multiplicado por (— 1).

Teorema de Laplace: O determinante de uma matriz quadrada A = (a,,),


de ordem n.
éa
soma dos produtos dos elementos de uma fila qualquer da matriz pelos respectivos cofatores.

Teorema de Jacobi: O determinante de uma matriz não se altera, se adicionarmos aos


elementos de uma fila qualquer uma outra fila paralela, multiplicada
por uma constante.

Matriz de Vandermonde
e seu determinante:

l 1 I cia l
a; a; em
2 a 2 2
a; a: as cao a,

E a TS, quiri
Via,as-.a)j=(a,;-a)(a—-a)(a-a):-c(a,— a.)

Matriz inversa: À O ira Fer = Do Deco


adjA (detA
+ 0)

5.12 QUESTÕES DE REVISÃO E APROFUNDAMENTO

ca co o e e A SEER OS

BM (UFSC) Determine o valor de x para que o determinante da matriz C = A - B' seja igual a 602, onde:

A-|] t ao=[ a “E 6876 amet aresta de


4 41 2 -=2 7 4
126 CURSO PRÁTICO DE MATEMATICA

PAM (ESPM-SP) Calcule o valor do determinante da matriz M = A + 8, de modo que:


A= (a). stalque a, = | + 2]
B = (bs); a tal que db, =| + 3k

* 1,0
PISO (UFPE) Determine m real e positivo tal que a equação | 1 m x| = O admita duas raízes reais
eioosi. 011

q
da
é igual a 7, calcule o determinante

“ns
da matriz | 1
IBIBT (UFPE) Sabendo que o determinante

o
1
a
win

ooo

matriz
SU

PBR (E. F. E. de Itajubá-MG) Para que valores reais de x o determinante da matriz


logs x log, 3 log, 3
A = 7 0 1 é nulo?
1 1 1

(PBS (VECE) Seja a um número real e S a soma dos valores reais de x no intervalo aberto |0, 2r[ que
1 1 1
anulam o determinante; a cos x senx
sen x Cosx cos x

Calcule o valor de *ES.,

a be em 2n 2p
PE (PUC-MG)
São dadas as matrizes: M = |m n p/eA=|3a 3b 3

Se detM = 5, calcula det A. TA e DS * em

o
TE.
.— = FE - -—-— — —

[RAE (Fesp-SP) Dadas as matrizes A = |: | e! ah 2.08 vtros do x to qu


det(A-x-=0 são:
a) 001 b)2e6 c1e5 d)j406 ejt1e4

MME (Mackenzie-SP) Se A = E | então


det (Aº — 3A — 10 « |) vale:
a)0 b) 1 c) 10 d) -10 e) -1
CAFÍULO 5 + DETERMINANTES 127

ES UCS) Seco | e || == ento cita


x —41
a) 2 b)3 c) 4 as om

1 1
nm 3-2
SS — k, entãoo
da matriz | 3
HEM (UECE) So o determinante -€ : óiguala6 -

4 -— Sb
valor
de k é;
a) 4 b) 9 c) 19 d) 24

x O 0
BE (ueAsyAmariza= |0 2» O é tal que det(AY) = É-. O valor de x é:
00 2
q) +
32
b) EÀ o B+ d) 5 e) 32

é a bc a d e
MA (urrs)Sela q ci-2Zentãolo b-d Oléiquaa:
111 2 pp 2
a) =4 b) =2 co d) 2 e) 16
HEHE Soja 4 = (a,) uma matriz quadrada
de ordem n(n = 2), na qual os elementos a, são dados por;
en/x (com x>0), se | =)
a,=42/y (com y >0), se i<j
0,se [>
Então, o valor do determinante
de A é:
a) sx b) Jx e) xy d) 4y e) xy

2 ;
MEMM (F.C. M. Santa Casa-SP) Se A = 3 1 2 6 Hx) =X" — x — 1, então f[ - a | vale:
1 -1 0

1 3 Pd E:
a) “4 b) = c) A d) -3 e) nda

BEE (Mackenzie-sP) 4 e B são matrizes quadradas de ordem 3 e B = k - A. Sabendo que det A = 1,5
e det(B')
= 96, então:

a) k =64 b) k =96 q) = + dj k= >3 e) k=4

at+b a-b O
BEE (F.Santoandré-sP)Se |a-b a+b 0O| = 400, entáolog
a + log b éigual a:
2a 2b 1

aj 1 b) 2 e) 10 d) 100 e) 1.000
128 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

1 E
TAZ (FEI-SP)
Seja a matriz A = |0 -1 Q| e uma matriz B, também quadrada de ordem 3.
2 O 3)
Sabendo-seque det (A - B) = 8, pode-se afirmar que:
a) detB= +64
b) detB= —64
c) detB = +8
d) detB
= —B
e) é impossível calcular det B.

HS (Osec-SP) Etetuando-se a soma

a
o

tro
os,

oococowvoso
—=

ooo
oootro

o
ooSc

So+soSoogo
osso
oo

oowvo

o
oooOo
oo
+
oo

ooo
ooo
or
co

Sou
ww

obtém-se:
a) 840 b) —840 c) 600 d) -600 e) 0

1 1 1
DME (U. F. Uberiândia-mG)
Se A =| log;100 09,50 log;5
|, então:
(1092100)* (loga 50)* (loga 5)
a) detA=2
+ 3 - log; 5 + (logo 5)
b) det4=2+2-l09,5
+ (log, 5)
c) det4=2 - 3 - log, 5 + (log, 5)
d) detA = -2 + 3- log, 5 — (log; 5)
e) detA = —-2 — 3- log; 5 — (log; 5)?

MAS (ITA-SP) Sejam m e n números reais com m + n e as matrizes:


as [8 Iusigs| 58 |
3 5 01
Para que a matriz C = (mA + nB) seja não-inversível
é necessário que:
a) me n sejam positivos.
b) m e n sejam negativos.
c) me n tenham sinais contrários.
d) nº = 7mº
e) nda
carmo6
SISTEMAS LINEARES

6.1 Introdução 69 Discussão de sistemas lineares


6.2 Equação linear de n equações a n variáveis
63 Sistema linear 6.10 Discussão de sistemas lineares
os | vale homogêneos
ea, Pe gesto oa 6.11 Sistemas escalonados
65 Sistema linear homogêneo 6.12 Classificação e resolução de si
66 Classificação dos sistemas lineares escalonados
6.7 Matrizes associadas a um sistema 6.13 Discussão de sistemas utilizando
linear o método do escalonamento
68 Resolução de sistemas lineares 6.14 Resumo
aplicando a regra de Cramer 6.15 Questões de revisão e aprofundamento

6.1 INTRODUÇÃO

Há pelo menos uns 1800 anos a.C. os povos babilônios dominavam a técnica de resolução
de equações lineares de duas variáveis.
Avançando no tempo, vamos encontrar na antiga China, por volta de 250 a.€., na obra
Nove capítulos sobre a arte matemática, vários problemas sobre soluções de sistemas de equa-
ções lineares.
Vários outros trabalhos a respeito do assunto sur- Colin Maclaurin
giriam mais tarde; na antiga Grécia, com Diofante de (1698-1746). Mate-
Alexandria (século Il), e na antiga Índia, com Arya- mático escocês. Es-
bhata (século VI), Bramagupta (século VII) e Bhaska-
ra (século XII).
Alguns séculos depois, vários trabalhos sistema-
tizados surgiram sobre sistemas de equações lineares:
no século XVII, com Leibniz na Alemanha e Kowa no
Japão. e no século XVII, com Maclaurin, Cramer e caso particular da
Etienne Bézout. série de Taylor. Sus obra mais popu-
lar foi o Treatise of algebra, publicada
Já no século XIX. vários matemáticos contribuí- em 71748, dois anos após sua morte.
ram para o desenvolvimento do assunto, dos quais des- Nesse trabalho, Maciaurin apresenta
tacamos o alemão Carl G. J. Jacobi. à regra para a resolução
de equações
130 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Em conexão com as matrizes e os determinantes, os sistemas lineares têm interessantes


aplicações na resolução de problemas práticos, como é o caso da análise nodal feita em circuitos
elétricos.

6.2 EQUAÇÃO LINEAR

Equação linear é toda equação escrita na forma:

amtamtapnst..tax,=b

Xp Xas Ny, «oo» Xp AS variáveis da equação


sendo ( a,, ds, ay, ..., 4,, todos reais, os coeficientes das variáveis
b o termo independente
(b E IR)

Exemplos
L.3Ix + dy =|
variáveis: x e y
coeficientes das variáveis: 3 e 4
termo independente: 1
ZLx-2y+3:=0
variáveis: x, y é x
coeficientes das variáveis: |, -2€ 3
termo independente: O
3.5%x-y+2-1=3
variáveis: x,y, Z €t
coeficientes das variáveis: 5, 1,2 e —1
termo independente; 3

Observação
Equações
do tipo x” + y*= 10, 2xy — 4x: +y:=2€ x -3x + | = 0 são alguns
exemplos de equações não-lineares.

Cs mm eme sem srs ssrmao

MB Dadas as equações abaixo, verifique quais são lineares.”


a) +2xy=1
b) 2x —- 3y = 10
c) 2x +2y+272=0
dx+yp+z=t
ejx+yz+t=1

nI+Ê=s
132 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

2. Determinar
m, de modo que o par (m,m — 1) seja solução da equação 3x + 5v = 3.
Resolução
Fazendo
x = m,y =m — 1 e substituindo
na equação, vem:
3*-m+5m-D=3I>5>I)m+5Sm-5S=3>8m=8>m=1

BZ) Verifiquequais dos pares (x, y) são soluções da equação linear 5x — 2y= 3.
a) (0,3) b) (3,6) ce) (2, —3) d) (1,1)
HPJS) Verifique quais das temas (x, y, Z) são soluções da equação linear 2x — 3y + Z = 4.
a) (1.1.5) b) (-2.1,3) c) (0,1,7) d) (2,0, —1)

“RMS Determine p, de modo que o par (p, p + 1) seja solução da equação 2x — y = 4.

'BJBE Determine k, de modo que a terna (2k, 3, k — 1) seja solução da equação x — 3y + 2z = 1.

SISTEMA LINEAR

Um conjunto
de m equações lineares a n variáveis é denominado
sistema linear. e é
da seguinte forma:

GunX + Au + ants +... + ak, =D


Guk, + uk, + dk +... + ak, =D;
EEE EEE

Denomina-se solução de um sistema n variáveis,


a n-upla que satisfaz a to-
das as equações lineares desse sistema.

Exemplos

3x-y = A cseiã a
1. O par ordenado (2,1) é solução do sistema | aj pois torna verdadeiras as

suas duas equações lineares.


CAPÍTULO 6 « SISTEMAS UNEARES 133

4x —-5Sy+27 = 0
2. A tema (3, 2, — 1) é solução do sistema (x + y + 27 = 3 |, pois toma verdadeiras
Ix+2y+T7 = 6
as suas três equações lineares.

x-y=a
3, Determinara e b, sabendo que (4, — 1) é solução do sistema: bx +2y = 2a

Resolução
Substituindox = 4e vy = —1 em cada equação, vem:

4-(-)=a»a=s
M+2-(-1)=20=4h-2=2.5=b=õ3
Portanto,a =Seb=3,

Observação
O conjunto formado por todas as soluções do sistema é chamado conjunto solução desse
sistema
e é indicado por$.

x+2y =3
AR |
A 3x -y =9
a) (1,1) b) (2,1) (3.0) d) (0. 2)
X+y-2 = 4
HE Dado o sistema
linear (2x
- z = —1 , verifique quais das seguintes ternas são soluções desse
X=y =:3

a) (4, 1,9) b) (6,0,2) c) (3,0,7) d) (1,3,5)

ax+5y = 14
BE Determine a e b, sabendo que (3, 1) é solução do sistema: li pbinçã

BE (Cesgranrio) O sistema E = O admite solução (x, y) com y = 0. O valor de k é:


a) -4 bj) -3 e) -2 d) -1 e)0

BE (PUC-SP) As soluções do sistema |( 7 ()N TD


(a-1)x+by = - 1 4 880x=16y=2
a » Logo:

aja=00b=0 da=0e b=1


ba-1eb=0 eja=-10 b=2
cJa-208b=1
134 DE MATEMÁTICA
CURSO PRÁRICO

64 SISTEMAS LINEARES EQUIVALENTES


Dois sistemas lincares são equivalentes quando admitem o mesmo conjunto solução.

Exemplo
x+2y = 8 ia
Os sistemas |
daria es DNS O a 6
ção de ambos. isto é, S = f(2, 3)) é 0 conjunto solução dos dois sistemas.

Cree ço o e E Rem em o ——

BE! Verifique se os sistemas S, e S, são equivalentes:


= [3x +5Sy
= —1 = Jx+r2y=0
Bs, z=y=—2.* a ao
x x-2y = -2 = |x+4y =10
pai nao “= res
PME Calcule m e n, de modo que sejam equivalentes os sistemas:
da “ mx-ny = 11
2x+y =H4 nx+ my = 23

EM (Fuvest-SP) Determine a e b, de modo que sejam equivalentes os sistemas:


ra = ax + by = 1
x+y =2 bx-ay= 1

cc e e TE TE STE ET — O— O— — =

SEM (Uibra-RS) Os valores de a e b, respectivamente, de modo que sejam equivalentes os sistemas


x-y =2 ax + by = 12
esa =6º [ray =4 saia
a)1e1 b)2e2 c)j3€e2 dj1tez e)2e1

EMI (Faap-SP) O valor de m, com m E R, que toma os sistemas


ex+my=m o e assa

a) 3 b) -3 e) 1 a) — e) %

6.5 SISTEMA LINEAR HOMOGÊNEO


Todo sistema linear cujas equações apresentam termos independentes nulos é denominado
sistema linear homogêneo.
Sendo b, = b; = ... = b, = 0, então. temos:
AX, + AX; da GjnXy = 0

Aux, tax +... + ax, =0


CCI e ana ste ni A tente a
CAPÍTULO 6 e SISTEMAS LINEARES 135

Solução trivial
Todo sistema linear homogêneo admite pelo menos a n-upla (0, O, ..., 0) como solução,
denominada solução trivial, nula ou imprópria.

Exemplos
1. Verificar quais dos sistemas lineares abaixo são homogêneos.
rtIv-z=0 Zr— y+t4 = 0 IE = — Zrfg
a) b cf e
3r-y= 22 3x +2y = 0 dr y+tz =0
Resolução

x+3y—7z =0 as eo
a)
3x—y = 2 3x—-y—22=0
Portanto,
é um sistema linear homogêneo.

b) SRA SPO o TA
3x+2y = 0 3x+2y
= 0

Portanto, não é um sistéma linear homogêneo.

o) 3y =— 2x + z- - [+3y—
9 — 1e == 0
4x-y+rz=0 4x—-y+272=0

Portanto, é um sistema linear homogêneo.


.

— = +
2 Determina 0 valor de m para que o sistema |* RSS À iejihonióáaico,
x—-2y = 0

Resolução
Para que o sistema seja homogêneo, devemos fazer m + | = 0; portanto, m = —1.

Observação
Em um sistema linear homogêneo, as soluções diferentes da trivial são chamadas soluções
+y =
próprias. Por exemplo,
no sistema pe j A E as soluções próprias são (— 1, 2), (3, —6). etc.

siste erro ammmere micro re smresmesseresesessssss

MB Verifique quais dos sistemas lineares seguintes são homogêneos.


a 2x-y+z-3=0 da
a | x+y=0
ya b) x+3y-272=0
3x= yegr=0
o| io Y
3x = 2y

2x—y
IES Determine o valor de p, para que o sistema | x+3y
o” À seja homogêneo.
136 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

EMA Determine m, ne p, para que seja homogêneo o sistema:


X+2y-z=m-3
2x+y-3z2 = m-n
3x+3y-22 = p+n

3x —-y
Determine e m, para que o sistema | 177 2 T * ed* , Seja homogêneo.

6.6 FICAÇÃO DOS SISTEMAS LINEARES


Quanto à sua solução, os sistemas lineares podem ser classificados em:
* Possível: Quando o sistema admite pelo menos uma solução. Temos dois casos.
19) Possível e determinado: Quando existe uma única solução.
2º) Possível e indeterminado: Quando existem infinitas soluções.
* Impossível:
Quando o sistema não tem solução.
O esquema a seguir nos possibilita visualizar facilmente a classificação de um sistema
lincar;
DETERMINADO
uma única solução

Pi
DR INDETERMINADO
infinitas soluções

na

Exemplos
1.O sistema o ne A 2 E pomiivol é detirmminuido, ficdo: som coágiiho dotação
és=t2,9).
à à Ixty =4 : i
2 O sistema linear [171 1 GSE é possível e indeterminado. Os pares (1, 2), (2,0) e

(0. 4) são algumas de suas soluções.


5
3.0 sistema linear [£ 7? - q é impossível, pois seu conjunto solução é S = 2.

4.0 sistema tincar homogêneo |” ” a o E possível, pois pelo menos o par (0, 0) é
uma de suas soluções.

Observação
O sistema linear homogênco é sempre possível, pois admite pelo menos a solução trivial.
CAPÍTULO 6 + SISTEMAS LINEARES 137

6.7 MATRIZES ASSOCIADAS A UM SISTEMA LINEAR


Dado um sistema linear, podemos associar a ele algumas matrizes. Vejamos quais são elas.
Matriz completa (M,)

do sistema. :

Matriz incompleta (M,)

É a matriz formada pelos coeficientes das variáveis do sistema.

Matriz M,,
Matriz que se obtém trocando, na matriz incompleta, a coluna dos coeficientes de
x, pela coluna dos termos independentes, para cada variável x, do sistema.
|
| Exemplo
| Determinar
as matrizes M..M,.M, e M, associadas
ao sistema: RR
Resolução
Ms | 3 NE = [> ya |S uu |
| |- 13 I I 3 I 1 3

|
k MB
Determine:
2x-3y
= —-2
a) as matrizes M.. M, M, e M, associadas ao sistema: e =

2x+y+z7=1
b) as matrizes
M., M,. M,, M, e M, associadas
ao sistema: ros = —4
3x+2y+272 =2

: SOLUÇÃO
DE SISTEMAS LINEARES APLICANDO
A REGRA DE CRAMER
Vamos estudar agora um método para resolver sistemas lineares em que o número de
equações é igual ao número de variáveis sob determinada condição. Esse processo é conhecido
como regra de Cramer,
Considere o sistema:
aux + any = b
Aux + any = b,

Gabriol Cramer (1704-1752). Matemático e astrônomo suíço. Seu principal trabalho, publicado em
1750, foi a resolução de sistemas de equações simultâneas através
de determinantes, conhecido
como regra
de Cramer.
138 CURSO PRÁNCO
DE MATEMÁTICA

Associando
a esse sistema as matrizes M,. M, e M,, temos:

M = dj Gy M = bi ap M, = a b;

&, dy db) dy dy Db;

Consideremos, ainda, D,, D, e D, os respectivos determinantes dessas matrizes.


A regra de Cramer nos garante que esse sistema é possível e determinado se, e somente se,
D, £ 0 e que a solução é dada por:

Preprocução prtunda Art TA do Código Penal q Am SO da Lai SMBTA


úij=|* e Rs | e SS =6-(-4 10)
E 2 1 » ;
mo= | * a em/=-12- (520/20)
RE
MG = am eD,=24-(-6)
43)
E O Sa ima / Ç
Então: X- a

Er
DE SScs E => x=2 Y ty
| ae %

D,

Portanto.S = [(2,3)).

2. Resolver
a equação matricial: -

ACRE 1 [jm
2 ih =|5
1 -1 0] lg 1
Resolução h = b praça
Ao resolvermos a equação matricial, obteremos o sistema 42x
— y +z = 5 cuja matriz
mg 1
CAPÍTULO 6 + SISTEMAS LINEARES 139

1 de
incompleta associada aeleéamatrizM,= |2 —1 1|. queéa primeira matriz da equação
| -10
dada. Assim. temos:

| te 1 | & 1
D=|2 -=1 1] =D=1 D=|2 5 1|=>D,=2
| -1 0 LIA 0

6 2 2) Tá N
De 5 a 1 = D, =3 D. = 2 pl 5 =D. = 1

| -1 0 o

Então, pela regra de Cramer,vem:

=D ad > x=3 X D

h. o
— nbsp E =» vy=2
p=
A l

BE Resolva os seguintes sistemas, aplicando a regra de Cramer:


= 10 2x+3y+5z = 13
3x-y =1 4x +y =5 x+4y
[5
q) x-2=y—1 x-y =0 Dix-y+rz=1
EN 2x+3y = 8
—Ye -S 7y-22=3
OR +27 =1 6 di '
2x+2y = 6 0x+0y = 4 RL Op-o = À

MBM Resolva as seguintes equações matriciais:


3 111 x 5
4
= 1 x
a) o] | alo 1 slilyl=l|4
To ly 2
O 0 1) |z 1

2 1] [x] fo pr "] ê
q = y 1
1 1 0 2] 0
140 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

essas.)
-c--==-=- = <=.

xy =8
DES" (FEI-SP)Sex = A,y=-Bez=Csãoassoluçõesdosistema lx+2z-=-4 , entãoA-B-C
y+4z= 10
vale;
a) -5 b) 10 Cc) —-6 d) -10 e45

x+y+z=6
MEME (UFRN) A solução dosistema 4x +2y-z
= 5 é
x+3y +27 = 13
a) (-2,.7,1) b) (4, -3,5) e) (0,1,5) d) (2,3, 1) e)41.2,3)

Xx+y-z=3
MR nec 6r Ds sen jr > = 12 , concluímos
que o produto x - y : z é:
*-3y- 272 = -—-9
a) 18 b) 24 c) 30 d) 36 8) 40

a+2b+c=1
AI sen 5 a, 6a ção dra [3a b-11c = -2Z,entãoa+b+ cvale:
2a+3b-c =0
a) 40 b) 2 c) 4 d) 14 e) -30

69 DISCUSSÃO DE SISTEMAS LINEARES DE n EQUAÇÕES A n VARIÁVEIS


Discutir um sistema linearé analisar um ou mais de seus parâmetros, a fim de classificá-lo.
Faremos isso aplicando a regra de Cramer.
Um sistema linear de n equações an variáveis x,, Xp». --..X, (sistema n X n) pode ser clas-
sificado da seguinte forma:
* Sistema possível e determinado, quando detM, + O
* Sistema possível e indeterminado, quando derM, = 0 e
detM, = detM, = -=detM, =(
. Sisuema pspoastoai, onda de 0 e
detM, £0 ou detM, 0 ou ...ou dei M, +0

Exemplos
1. Classificar os seguintes sistemas:
x+y =2 xty=4 2xty =5
Doo, = K eo = : |
Resolução
a) E +vr=2
3x—-y =6

l l
detM,= [et dução
di vê
O sistema é possível e determinado.
CAPÍTULO
6 » SISTEMAS LINEARES 141

b
ty

na

fo
det M, = =0 = deeM,=0
3 3

dim, =|* | =0=dam=0


2 3

| 4
der M, = =(0 = detM,
=0
3 TR
O sistema é possível e indeterminado.

Dead
0x +0y
= 1

det M, = =0 = derM=0
o 0

de M, = MA. =-|
= detM =-1
1 0
O sistema
é impossível.

5 : 3x +2y= 7
2. Discuta o sistema segundo os parâmetros
reais a e b.
6x+ay = b
Resolução

m=12 E = D =3a-— 12
6 a]
Rs
M, = = D =7a-2b
b a.

u,= 3-9 > D=3b-42

6 b |

* O sistema é possível e determinado


quando D. + 0. Então, temos:
Ja-R+0=>a*4
* O sistema é possível e indeterminado
quando D, = 0 e D, =D, = 0.
Assim, temos:
3a-12=0=a=4
7a-2=0=>28-2b=0= b=1I4
3 —-42=0=> b=1|4
* O sistema é impossível
quando D, = 0 e D, * O ou D, + 0. Para isso devemos ter
a=4eb+iI4.
142 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Portanto:
* o sistema é possível e determinado para a * 4 (a real).
* o sistema é possível e indeterminadopara a = 4 e b = 14.
* o sistemaé impossível paraa = 4 e b + 14(b real).

mi+y-z=4
3. Discuta
o sistema (x + my+ z = O em função do parâmetro
real m,
x-y =2
Resolução

E = À
M, = 1 m I = D =2+ 2m

1 O

o 1 <
M, = m 1|=>D=6+2m
2-1 0

Tm 4 ei |

M=|[1 0 1|=D=2-m
12 0

Dio oo io ocd
M.=|1 m 0| =D =2m'-d4m-—6
E ed 8)
“D+05>2+m+0=mé-l
O sistema é possível e determinado param * —1 (m real).
º“D=0=2+m=0=5m=-1
Assim:D =6+âm =D =6-2= D,=4+0
O sistema é impossível param = —1,

nte ontem cof ssa rsss ice

MEM Classifique os seguintes sistemas lineares:


aiii Xx-y+z=6 X+2y-22 = —3
a | x+y É 9 fans
Eee BAR e de2x-y
sp e+32 = RR25 Cl —-A22
E 9x = —1
X+ yo =
o [a y= ea W l2x-y+2z=1
Eur 5x-3yp =2 4x +y+z=-s

x+5y= 6
ME Discuta o sistema lincar Ix+ay = 7 em função do parâmetr
realoa.
CAPÍTULO 6 + SISTEMAS LINEARES 143

ABRE Para que valores regis do m o sistema [1 MY" é impossível?

kx+ By = 5
NBR Determine 4, em &. para que o sistema | Rest 03 seja possível
e determinado.

MBB (E. E Mauá-SP) Determine os valores reais de a para que o sistema [2% * 7
ax+y=a
= 4 SOR possivel
e determinado
e, em seguida, resolva-o.
Ix+ray+réáz =0
ME (PUC-RS) Determine os valores reais de a e b para que osistema |x + y +37= -5 sejapos-
2x-3y+z=b
sível 6 indeterminado.

— — —- ue E ME — o o— — O.

x+ky = 1
HE (PUC-RS) Para que o sistema [2 + 17 E q Seja impossivel, o valor de k deve ser:

O DT
(FGV-SP) Determine 0s valores de a e b, a fim de que o sistema | 2x+2y = b
MBA
xs ay mo PP ;
nado. Então, o produtoab é:
a) 12 b) 24 c) 18 d) 6 e) 36

a x+2y= 1 ;
NB (FMU-SP) O sistema tinoar [11 21, = 5 !em solução única para:
ajtodoa +0eb+0 cjbvwa ejtodoa>04b>0
b)b=2a d) todo a E RebeR

x+ay-22=0
BBMR (Fuvest-SP)
O sistema linear |x + y +2z = 1 não admite solução se a for igual a:
“=y-2=3
ao b) 1 ce) —1 d) 2 eo) -2

3x-y+mz =1
mam CGY10 usem [1,4 = O * é determinado
se, e somente se:
-2x+4y-2=3

m=-— b) me om= SE me eme -1

Ix+2y+27=m
EM (U. Gama Filho-RJ)
O sistema |4x + 5y
+ z = 1 será possível para:
x+3y = 2
am=-1 bbm=1 dm+*3 dm+0 e) qualquer
valor de m

a+y+rz=3
BM E Pon sap) Pas us o amora | 2 15 = 2 admita solução única, é
Xx+2y-z7=2
necessário que:
aja+*2 bas LS ca=2 ga-S e) vac R
144 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

x+2y+4z= 12
MME (Cetei-PR) Sendo |3y +5z7+8
= O . então os valores de a é b, para que o sistema seja pos-
6y+3x+az
= b
sível e indeterminado,
são, respectivamente:
4 3
a a €4 94 €* e) 38 e 4

b) Res d) 12836

x+y+z=1
ME (5 ds Ts 5 ostra [ty 72 = O é impossível, então:
x+3y-—-2=2

a)k=0 D)k=1 c) k=—1 d)jk=2 e)k=-2

HE (Cesgranrio) Se o sistema |) E má tem apenas uma solução (x, y). então o parâme-
tro m satisfaz
a condição:
a)m+1 bm+-1 cod m+0 dm ejm:2

AEE (UFBA) Sendo m é p números reis o sistoma [1] ET E 5 é possível e determinado, se:
aam+2ep=+-—1 dm=-16p=1
bbm+*06ep=0 eJm:-tem*il
om=1ep=1

x +2y+z7= 4
DBRW (Fesp-SP)Osistema (5x + ay +5z=b é:
x-y+2z2z=2
a) sempre determinado. d) determinado
para a + O.
b) indeterminado para a = 00 b = 5. e) indeterminado
para b + 0.
c) impossível
paraa =0e b =8.

6.10 DISCUSSÃO DE SISTEMAS LINEARES HOMOGÊNEOS


Sistemas lineares homogêneos. como já foi dito, admitem pelo menos a solução trivial —
an-upla (0, O, ..., 0). Logo, todo sistema linear homogêneo é possível.
. k auxtapy = 0
Se considerarmos
o sistema ! " ã . vamos obter:
Gnkx+t any = 0
dy Gn
D, = =| "dy
da" dp
> Gy

0 Gi a 0
D, = PlimgeD,=|" =()
O as a, O
CAPÍTULO 6 « SISTEMAS UNEARES 145

Como D, =0e D, = 0, basta analisar apenas o valor de D, para saber se o sistema


é deter-
minado ou indeterminado, Assim:

« Se D, 4.0, o sistema linear homogêneo é possível e determinado.


Tem solução única — a trivial ou imprópria.
* Se D, = 0,0 sistema linear h é possível
e indetermina
Tem infinitas soluções, isto é à solução trivial mais as soluções próprias.

Observação
Estas conclusões são válidas também para sistemas homogêneos de n equações a
n variáveis.

Exemplos
1. Classificar quanto à solução os seguintes sistemas homogêneos:

2x —-4y = 0 Sx+ty =0
Mat o a
Resolução

a 2x- 4y = 0
-—3x+6y = 0

D=| * “*=l2-12+ D=0


= 6
O sistemaé possível e indeterminado.

Sx+y =0
" io -=2y = 0

5 I
D, = =-10-2= D=-12*$0
3 =
O sistema é possívele determinado.

x-y+3; = 0
2. Calcular
o valor real de k para que o sistema 42x + y + 7 = O tenha somente a solu-
ção trivial. x-ryv+tkz =0

Resolução

| -1 3
D =|2 LIL D=k-1-6-60-M-D=
| -—1
>D=k-7-3I+M+1] => D=3k-9
146 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

Para que o sistema tenha somente a solução trivial, isto é, seja determinado, devemos
impor a condição D, = 0.
Então, temos: D, £0 = Mk -9%0= k+&3
O sistema admite somente a solução trivial para k + 3 (k real).

CO sa cn em em

PS Classifique quanto à solução os seguintes sistemas homogêneos:


a) 4x+6y = 0 ) 10x-5y = 0 o) 2x-5y = 0
8x-12y ==0 4x-2y =0 7x+y =0

PME Calcule o valor real de k para que os sistemas tenham soluções diferentes da trivial:
x+hky+z=0
die ais bix+y+z=0
Re, k+y+z=0

x-y-z=0
a PG ns o va ed 4 pa so sta mogno x >= — O admite
x-2y-2z =0
solução não-nula.

MAS ESCALONADOS
Considere
estes dois sistemas:
-|+2y =U s+2y=U
4º oury=4 SA A
a=-I+tz = —2 x-y+z=2
S,=40x-y-32=1 =S=;-y-32=1
Ox +0y-—-87 =8 —8z = 8

Nos sistemas S, e $,. podemos observar:


* Todas as equações apresentam as variáveis numa mesma ordem.
* Na primeira equação de cada sistema figuram todas as variáveis.
* Na segunda equação de cada um deles não figura a variável x, que é a primeira.
* Na terceira equação de S, não figuram as variáveis x e y, que são a primeira e a segunda
variável, respectivamente.
* Na última equação de ambos os sistemas, figura apenas uma variável, à última.
Sistemas lineares em que cada equação apresenta uma variável a menos do que a equação
anterior são chamados sistemas escalonados.

Processo do escalonamento
de um sistema linear
Esse processo tem como objetivo transformar um sistema dado em sistemas equivalentes,
até que se obtenha um sistema escalonado, para facilitar sua resolução.
CAPÍTULO 6 « SISTEMAS LINEARES 147

Podemos utilizar as seguintes transformações:


* Permutar equações entre si,
* Multiplicar uma equação qualquer por um número real e adicionar o resultado a outra
equação.

Exemplo
Escalonar
os seguintes sistemas:
2x-y+tz=5
ob, seia bix+3y-:
= —4
x 3x+2y+3z
=7
Resolução
3x —-Sy =2
o| y+t x=6
Vamos realizar as seguintes transformações:
* Colocar as variáveis numa mesma ordem em todas as equações.
3x—-5Sy
= 2
x+ y=6
* Permutar
as duas equações.
x+ty=6
3x—-5Sy =2
* Multiplicar a primeira equação por (—3) e adicionar o resultado à segunda,
+ y= 6 x(-3 s+y = 2 3y = -18
ea rargsarab [o a RR 2
U By =

ta
A Eni Pe exculonado

dx- y+ 205 -Jx «by +A%a 8


bl x+3y- = 46 AGO -5) AM = +*: >
3x+2y +37 = 7 Ay
Ea ZA o RE
63%= (3)

* Permutar as duas primeiras equações. dg <A +32- 12


rp E = 3 E
xe yt zm 5 Wdra A]
3x +2y+3%2= 7 A oyorad
* Multiplicara primeira equação por (—2) e adicionaro resultado à segunda,
x+3y— 2= —-4x(-9 Lopo = -4 abri= 8
t2x—- y+t = 5 = -TIy+3= 137 .x-by+2= 5
3x+2y+3z7= 7 IX +ty+I= =7y+3z = 13
148 DE MATEMÁTICA
CURSO PRÁTICO

* Multiplicar
a primeira equação por (— es,
O Ada x(=3 + — = 4º
-Ty + Jg = [= -Ty+3= 353
3x +27 + 37 = —Ty+ 62 = 19

* Multiplicar
a segunda equação por (— Rega dE
í
[x+3y— t=-—4 Ea
=-Ty + 3 = 13 x(c-D- =
-Ty + 62: = 19 a

PH Escalone
cada um dos sistemas:
x+2y-z =2
Head c)i2x-y+z=3
EN -=3x+4y-Zz=2
Xx+2y+2Z = 1 2x+y+z=1
b) = -2
43x+y—11z dix-y-z=-4
2ex+3y—-z =1 3x+2y+7=2

6.12 CLASSIFICAÇÃO E RESOLUÇÃO DE SISTEMAS ESCALONADOS


Vamos considerar um sistema escalonado com m equações a n variáveis. Podemos clas-
sificá-lo da seguinte forma:

Primeiro caso Sistema possível e determinado, quando m = n

Exemplo -3y+ 2=-4


Determina do sistema: | 2x +
r solução
o conjunto y-27= 1H
=x +2y-—- 5S7= 15
Resolução
Comom =n = 3,0 sistema tem solução única, isto é, ele é possívele determinado.
Pelo processo do escalonamentemos:
to,
x—3y+ z=-4 x(-D
2x +t y-22= 1
-x+2y—- S2= 15
sx-3y+ 2= —4
Ty- dz= A
“XE
CAPÍTULO 6 « SISTEMAS LINEARES 149

x=- 3y + = -=4 Ne vp Dogzu 7

Ty- 472 = 19 a
System JE AA Miubiad Cralitato
= BUM Seguem Torá;
ey de = 11 «—— Sistema escalonado

-— 322= %

Daí, vem: —32z = 96 => 7 = —3

Substituindoz por —3 na segunda equação do sistema escalonado, temos:

-y=-g=11= -y=-4(-3=1] =» —-y+12=1h grs 1


Substituindo z por —3 e y por 1 na primeira equação, vem: É
“.

x-Ip+tr=-4=5>2x-UD+(-3D)=-4=
=»1-3-J=-4»1=-4+6 »1=2 j

É conjunto sola do asd propótio 6.5 = (AM. Ma, ts

Segundo caso Sistema possível e indeterminado,


quando m <n
Nesse caso, o sistema apresenta infinitas soluções e a diferençan — m é denominada grau
de indeterminação.
a$
Exemplos YZ
x+y -2z
1. Determinar
o conjunto solução do sistema: Mao medo 8

Resolução
Comom = 2en = 3,istoém < n,0 sistema tem infinitas soluções.
Pelo processo
do escalonamento, temos:
= 6 x(-2 Pes
x+ v=22
;
me
ii a da
mt 4zm
im =12
hos +Iy+tz=8
- ? Ta ER, A
+yr-2)=
6 6... did ” donas Ses ioafedi ha
RS) = 4
Comon — m = 1,0 grau de indeterminaçãoé 1.
Para resolver sistemas desse tipo, tomamos as variáveis que não aparecem no início de
nenhuma equação do sistema escalonado chamadas variáveis livres e determinamos as outras
variáveis do sistema em função das variáveis livres. O número de variáveis livres é indicado
pelo grau de indeterminação do sistema.
No exemplo, temos uma variável livre que é 0 7.

Isolando o y na equaçãoy + 5z = —4, te

v+S=-4
150 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

RR A DNS += 2: = 6. Assim, vem:

O conjunto solução do sistema dado q


Para cada valor de z, obtemos uma terna nad ps Tens pé satisfaz
o sistema
dado. Se fizermos, por exemplo, 2 = —1, donsiiinca ia O, |, —1), ufa das infinitas solu-
ções desse sistema. ça

xty+2-t%5
2. Determinar o conjunto solução do sistema: lei gi ES

Resolução
Temos
2 equações (m = 2) e 4 variáveis
(n = 4). a O ii ri ii
soluções. Comon — m = 2,0 grau de indeterminação
é 2. Nesse caso existem duas variáveis
livres.
Pelo processo do escalonamento,
temos
xt v+t2- t=5Sw6-2 =2x = 2y-42+21= —10
2x+3y-— +24 =3 n R

+
X+y+2— = 5. gutema cstnlcaado

o
— uu
y-=5S:+4= —7

AM TRA des Cotta. Drs


Agora, 2 € 1 são as variáveis livres. Então, temos: '
ye-Sztu=-]T=3>y=-7+52—-4 “

Substituindo esse valor de y na equação x + y +27 — 1=5, vem:

mesada
x+(-1+5:-4M+R-r=552x+%-M=12=»x=-7%7+5
+12

nerd
O conjunto solução do sistema dado é: E
S=((572 +35+ 2, 27+52—4, vZ,t), com, t ER]
Para cada valor z e f, obtemos uma solução para o sistema. Tomando como exemplo z = 2
et = 1, obtemos
a quádrupla (3, —1, 2, 1), uma das infinitas soluções do sistema dado.

Terceiro caso gisema impossível


Um dado sistema é classificado como impossível quando no final do escalonamento tiver
uma sentença
falsa, como esta: O * z = 5

Exemplo
lx-ytz=3
Classificar
e resolver o sistema |x — 2y
— z = O usando
o escalonamento.
3x—-y+22 = 1
Resolução

x-=2y- 2=0x(-2)
dk— y+% 4=3
3x— y+27=1
CAPITULO
6 e SISTEMAS LINEARES 151

x-2y- :=0
. 3y +37 =3 4-D
3x - y+22=1

2-2 - :=0 x(-3 =3x+6y+3z7=0


, y+ 72=1 a + +272= 1
3x — y+t2= o x + y+ Sz = 1

f=2— za0

,
-Sy- 87= -5
y+t z=1 x(-8 Byr+52= 1.
Sp +Se = 100) Oy + Oz= —4

ja, não existem temas que satisfaçam o

MBM Classifique e resolva cada um dos sistemas pelo processo do

a)
3x+2y
= x+y
= 13
= —1
| x+y+z=2
Xx-2y +32 = y
No

Xx+y+z=5
b) -2x+3y+47 = 1
3x+2y +27 = 12 o x-3y+z+21=0
2x+y-32+t= —4

2x+3y+5z = 3
-x+2y+3z2 =0 »| x+y+rez-t=2
x-2y+32+21= 6
3x-y+2z = —1
Xx-3y+z=-—4 x+2y +47 = 2
2x+y-22 = 11 )Di-y-42=3
-x+2y-5z = 15 2x+3y+42 = 8
x+3y-2z = 68 x+2y+7=2
e). Sx+y+4z = 12 2x+y+3z=2
Ix+2y+z=4 ; |
x+Sy=2 *

DE SISTEMAS UTIOLIZ
MÉTODO DOAND
ESCALONAO
MENTO
agora mais algumas aplicações do processo de escalonamento.

Exemplo
xty+27=1
Discutir
o sistema /3x — y + 2z = 3 em função do parâmetro
real k.
v+kz= —2
152 CURSO PRÂNCO
DE MATEMÁTICA

Resolução

xty+2I= | xe»
Ir-y+2z= 3
v+k
= —2
x+ty+2= 1
-dy
—- 47= 0
y+tkz=-2x4

xty+2z= 1
! s+kz= -—2
(dk — 4) = —8
e Se dk — 4 + O, então
k + 1. Assim, o sistema é possível e determinado.
e Se 4k — 4 = O, então
k = 1. Dessa forma, o sistema é impossível.

CO A o ar Rana ———=— =.

x+2y =3
PES Discuta o sistoma | macas em função do parâmetro real a.

X+ty =1
MEEHH Discuta. em função do parâmetro real k, o sistema: [11 1º 1, s

EB Discuta o sistema | 18") É É em tunção do parâmetro


real k.

6.14 RESUMO
Equação
linear genérica: a x, + a;x, +... tax,=b
Xy. Xy, -.v X AS VAnáVeis
sendo (a,, q». ..., , OS Coeficientes
das variáveis
b o termo independente

Solução de uma equação linear: Se x, = €,,.%, = Q; .... x, = «, é solução


de uma
equação linear, então aja, + a;a; + ... + a,a, = b ea sequência
(a,. as, .... «,) é denominada
n-upla.

Sistema linear genérico:


AuXky + Apl+ ak +... + aux, =D,
Anky + Quis
+ dum +... + Quã, = Db:
aC e ee eee se tea e ne a

AuiX E AX + A3Ã + o FT Ana = db,

Seb, =b, =... =b, = 0.0 sistema lincar é homogêneo e admite pelo menos a solução
trivial
(0. O. .... 0).
CAPÍTULO 6 + SISTEMAS LINEARES 153

Classificação dos sistemas lineares:


DETERMINADO
POSSÍVEL (uma única solução)

SISTEMA : INDETERMINADO
LINEAR (infinitas soluções)
IMPOSSÍVEL
(não admite solução)

Matrizes associadas
a um sistema linear:
* Matriz completa M,
Aquela formada pelos coeficientes das variáveis e pelos termos independentes do sistema.
* Matriz incompleta M,
Aquela formada pelos coeficientes das variáveis do sistema.
* Matriz M,
Aquela que se obtém trocando, na matriz incompleta, a coluna dos coeficientes de x, pela
coluna dos termos independentes para cada variável x, do sistema.
* D,e D, representam os determinantes das matrizes M, e M, , respectivamente.
Regra
de Cramer: Um sistema linear de n equações a n variáveis x,. Xs, Xs, ...,
X, É pos-
sível e determinado
se, e somente se, D, É 0 e tem sua solução
dada por:
D., D,. D, n
Hj = D,* cosa = D.
SB var
* SeD,=0eD,, =D] — =D, = 0,0 sistema é possível e indeterminado.
* Se D, = 0 e algum D, é não-nulo, o sistema é impossível.

Características
de um sistema escalonado:
* Todas as equações apresentam as variáveis numa mesma ordem.
* Na primeira equação figuram todas as variáveis.
* Na segunda equação não figura a primeira variável.
* Na terceira equação não figuram a primeira e a segunda variável. e assim por diante.

8.15 QUESTÕES DE REVISÃO E APROFUNDAMENTO

= O

BEBE Aplicando a regra de Cramer, resolva os sistemas:


2x-y+4z =7 Xx+y+Z=83

» Ojx-y-z=-4 Jijy+rz=2
Nei
Y 3x+5y = 18 x+y=2
e 5y-3z = -2 x+y=5
doe Si d)i2x+3y-z=0 Diy+z=8
y-2z = -6 x+z=7
154 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

P.34, Classifique
os sistemas:

discretas onltcr nai


o É o x+ty+2z=3 x+2y-z=1

a, y leme y Ix+y+Iz = 2x -By+z =4

[38 Determine os parâmetos reis k e m para que o sistema [22 * *Y = = seja impossivel.

kX+y = —2
PIS Discuta, em função do parâmetro real k, o sistema: |- 2x + y - z = k
(4x+ty+khkz= —S

x+y+az = 2
ST Discuta, segundo os valores reais do parâmetro a, o sistema: |x-
y + az = 2
ax+2y+z = —1

PSB! Determine os valores reais de m e k, de modo que seja possível e indeterminado o sistema:
x+2y-mz = —1
3x-y+2z=4
—2x+4y-22 = k
3x +2y+52z = 3
ES Determine os valores reais de a e b para que o sistema seja impossível: jurcrsae =-2
x-2=b

z=0
Potro ar prum ota Jc 7 0 srt pra
x-2y-2z =0

2x- y +37
= 0
PM Discuta
o sistema |x + 4y-5z2 = 0 em função do parâmetro real m.
38x+my+2z
= 0

PAZ) Escaione e resolva os sistemas: : ,


Xx-y+2z = 5 Xx-—-2y+2 = —4 2x-y +az = 5
aigxry+rz=4 b)ix+y-—-2z2=5 Cc ix+2y-6z = 3
2x—-2y—-z = -5 dx +2y—-z = 8 3x-4y + 1272 = 7

PAS (U. F. Uberlândia-MG) Resolva, utilizando a regra de Cramer ou escalonamento, o sistema:


Xx+2y-Z2 = —1
2x+y+z=4
x—-y+5z=5

BM) (Faap-SP) Determine os valores reais de x, y e z que satisfazem o sistema:


x-3y+z=-—4
2x+y-2z = 11
=x+2y—-bz = 15
x+myp+z= 0
BM (Fesp-SP) Determine os valores reais de mpara que osistema (x —- y + z = O tenhasolução
2x+y+mz
= 0
diferente da solução x = y = z=0.
CAPÍTULO 6 + SISTEMAS UNEARES 155

MEME (Faap-SP) Qual o valor de k E R para que a solução da equação matrícial


k raia : [o] cai
2 4 y 0

MBB (PUC-MG) Calculo m e k ris para que o sistema | 2x+4y


x+2y+5z7=3
+ kz =m
coja impoêsivol,
dy+x=b
MME (Fuvest-SP)
Resolva o sistema |27
- y = b para:
az+x=b
aa=00b=1 ba-4eb=0

x-2y =1
EM (Vunesp)
Seja o sistema linear: 12x
—- y = a
x-ay = -26
Determine os seguintes subconjuntos
de R:
L,=(a ER tal que o sistema é possível e determinado)
L, = (a E IR tal que o sistema é possivel e indeterminado)
L,=(a ER tal que o sistema é impossível)

e e e RR TR E o -— O.

Sx+ay =3
BEBE (FEISF) Os valores reis do à o b para que o sistema [1K* &Y = 6 9º]a indeterminado
são:
aja=5eb=10 da=7eb=11
ba=s4eb=1%) eja=10eb=11
cja=6eb=10

BEZE (PUC-PR) Para que o sistema ao a, Soja possível e indeterminado, é preciso que a e b
pertençam ao conjunto; :
a)(xeR|-2<x<6 dj xeR|-6<x<2)
b) (xeR|-2=<x=<6) eJtxeRrRix<-20x>6)
(xeR|-6<x<2

x+my+z=0
MM (Fatec-SP)
Para que o sistema linear Imx + y —- z = 4 seja possível e determinado,
é neces-
Xx-z=2
sário que: a
a)m=20um=-1 dm+20oum=-—1
b)m=-20um=1 e)m20um+-—1
co) m=2o0um
+ -1

BEM (UFAS) As temas ordenadas (x,. y,. Z,) € (Xp. Y». Z:) SãO soluções distintas do sistema:
x+ay+bz =0 .
ax+y+bz =0
-X+y+2=0
Então, o valor absoluto
de a é:
a) ab b) a c) b d)1 830
156 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

TAB (Fuvest-SP) O sistema linear e sua não admite solução se:


x+ay = b
ajarieas-1 dja=-teb=0
ba-1eb=-0 ejJa=-teb+o
cja=1eb+0

x-y+rz=0
E Duane too era | = (0, temos:
-y+z=0

a) sistema determinado,
com x =0,y = 1ez=1
b) sistema indeterminado,
com x = ye z = 0
c) sistema determinado,
com x = 1,y = 1ez= 1
d) sistema indeterminado,
com x = 0e y = z
e) sistema impossível

Xx-—-2y +32 = —1
am (ur RSjO ssa ár + =b terá solução em IR apenas se o valor de b for igual a:
=X-4y+11Z= -11
a) 6 b) 4 c) 1 d) -11 e) —-12

x+2y =3
(ong) sr sua mau ja +2y =D é indeterminado. Então, podemos
-8x-6y = 3º Ê
afirmar que:
a) a e b são números pares,
b) a e b são números ímpares.
c) a é número par e b é número impar.
d) a é número impar e b é número par.
e) a é número par ou b é número par.

MZ (U. E. Londrina-PR) Um sistema de equações lineares, com incógnitas x, y e z, foi representado na


forma matricial
da seguinte maneira:
1 0 0 x 3
2 1 0|'|y|*= 7
-=1 2 2 z |
É verdade que:
a)x=1 djy=1ez=1
b)y=2 e)z=0
c)x=3ey=4
CAPÍTULO“7
ANÁLISE COMBINATÓRIA

74 Introdução 7.6 Combinações simples


7.2 Problemas de contagem 7.7 Agrupamentos com repetição
73 Fatorial de um número 78 Resumo
74 Arranjos simples 79 Questões de revisão e aprofundamento
75 Permutações simples

7.1 INTRODUÇÃO
Os primeiros trabalhos consistentes e sistemati-
Pierre de Fermat (1601-
zados sobre análise combinatória surgiram por volta
SPL STOCK PHOTOS

1665). Matemático fran-


do século XVIII, desenvolvidos por dois grandes ma- cês nascido em Toulou-
temáticos franceses: Pascal e Fermat. se, onde se formou em
O objetivo central desses trabalhos sempre esteve
Suas contribuições no
ligado a jogos, em particular às probabilidades.
Quase um século depois, a análise combinatória dentre elas a análise combinatória,
viria à despertar o interesse de outros matemáticos. começaram em 1629.
Suas aplicações se estendem a vários ramos da É o fundador da moderma teoria dos
números. Fermat é considerado o
atividade humana, dos quais citamos a genética e a es-
tatística.
A análise combinatória tem por objetivo estudar
a Constituição, a contagem e as propriedades dos agrupamentos de pessoas, números, letras, etc.
Vamos considerar um grupo de quatro garotos: Eduardo (E), Gustavo (G), Renato (R) e
Fabiano (F).
A eles foram dadas quatro tarefas. Para cada tarefa os garotos foram agrupados conforme
o quadro:

Oncões Número de

[E] E +
IE-G| [ER] [EF| [GR] [RE] 5
[E-G-R| |E-G-F| |E-R-F| |G-R-F| 4
E-G-R-F l
158 (CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

Os grupos formados em cada tarefa são denominados agrupamentos € os garotos são os


elementos
de cada agrupamento.
Neste capítulo. estudaremos os principais tipos de agrupamentos.

7.2 PROBLEMAS DE CONTAGEM

Árvore
de possibilidades
Suponha que determinado restaurante ofereça
aos seus clientes os seguintes pratos:
* dois tipos de sopa: 5,e S;
* dois tipos de came: €, e €,
* três tipos de massa: M,.M,e M,
Para determinar todas as possibilidades de fazer uma refeição que tenha um tipo de sopa,
um de came e um de massa. sem que haja repetição, vamos utilizar um esquema chamado
árvore de possibilidades construído da seguinte forma:

ui E ad
Etapa 1 Etapa? : Etapa3 ; Tipos de refeição

VA uia
M, : EG"

a bi
ci : [= G-M

Cal
Ms AS
= CM;

hei
CIA cho
M, : [5=6-M
cu

doaho cemdrida
Mainha
; M; Q
—m “E GM
a ma : ECA
, M, "ASCOM

M, : [5=G-M
sta
: M; | 822 GM

esibilidades ibilidades ibilidades Do;


(S, ou $;) | (C,0uC;)) (M,ouM,ouM;):;

Princípio fundamental
da contagem
Utilizando a árvore de possibilidades dada anteriormente, verificamos que:
* na etapa 1, temos duas possibilidades para escolher um tipo de sopa;
* nã etapa 2, temos duas possibilidades para escolher um tipo de carne;
* na etapa 3, temos três possibilidades para escolher um tipo de massa.
CAPÍTULO 7 « ANÁLISE COMBINATÓRIA 159

Observe que o número de possibilidades diferentes no preparo de uma refeição, sem repe-
tição,é o produto 2 - 2 + 3 = 12.
Essa operação de multiplicar as possibilidades de ocorrência de cada etapa chama-se prin-
cípio fundamental da contagem ou princípio multiplicativo, cujo enunciado é o seguinte:

Se determinado acontecimento ocorre em n etapas diferentes, e se k,, ka, ..., k, in-


dicam
o número de possibili des de cada ctapa, então o número total de maneiras pelas
PAR: So = Ag A
esah irrdá

Aplicando o princípio fundamental da contagem no exemplo dado, temos:


n = 3 (etapas)
k, = 2 (maneiras
de escolher uma sopa)
k, = 2 (maneiras
de escolher uma carne)
k, = 3 (maneiras de escolher uma massa)
Então, temos: k, *k,rk,=2*+2"3=12
Portanto, existem doze maneiras diferentes de se ter uma refeição nas condições solicitadas.

eme ee 7 meme eee


BEE Uma pessoa dispõe de 6 calças, 4 paletós e 10 camisas distintos entre si. De quantas maneiras
diferentes
ela pode se vestir?

BEM Em uma estante existem 13 livros distintos:

HUMBENTO FRANCO
8 de química, 3 de física e 2 de biologia. De
quantas formas diferentes podemos esco-
lher 3 fivros, sendo um de cada matéria?

BEE Uma moeda é lançada sobre uma mesa,


3 vezes. Indicando
C para cara e K para
coroa, faça o esquema da árvore de possi-
bilidades e calcule de quantas formas a
moeda pode cair.

HEM (Faap-SP) Num hospital existem 3 portas


de entrada que dão para um amplo
saguão, onde há 5 elevadores. Um visi-
tante deve se dirigir ao 6º andar, utilizando
um dos elevadores. De quantas formas
diferentes poderá fazê-lo?

BEBE (Unicamp-SP) Sabendo que números de telefone não começam com O nem com 1, calcule quantos
diferentes números de telefone podem ser formados com 7 algarismos.

eee
ca
BM (U. F. Viçosa-MG) Uma pessoa tem 3 pares de sapatos, 4 calças e 5 camisas, todos de caracteris-
ticas distintas. De quantas maneiras diferentes ela pode se vestir, usando de cada vez um par de
sapatos, uma calça e uma camisa?
a) 40 b) 100 c) 120 d) 80 e) 60
160 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

BEM (PUC-RS) Um rato deve chegar ao compartimento C, passando antes, uma única vez, pelos com-
partimentos
A e B.

E As «— Compartimento €
! ee
Se há 4 portas de entrada em A, 5 em Be 7 em C. então o número de modos distintos de chegar
ace:
a) 16 b) 27 c) 33 d) 90 e) 140

BEE (U. F. Fortateza-CE)


Uma pessoa parte do ponto X e deseja chegar ao ponto Y, caminhando sem-
pre no sentido
de X para Y. Em cada encruzilhada, ela tem duas opções para seguir sua viagem.

Paquudução prolsida, Art TOM do Código Purmlm AM. 30 da [6d 5 988/70.


= E Pato RE é = E E

Quantos caminhos distintos ela pode fazer no percurso de X até Y?


8) 2 b) 8 c) 16 d) 20 e) 32

MEME (UFRS) No sistema de emplacamento de veículos, as placas têm 3 letras como prefixo, podendo
haver letras repetidas. Usando apenas vogais, o número máximo de prefixos é:
a) 15 b) 35 c) 60 d) 90 e) 125

EEE (PUC-Campinas-SP)
Considere placas de automóveis com códigos como estes:

wo » : : ro P; o ué ” 2 ) Bi o a E À

As três letras são escolhidas em um alfabeto de 26 letras. Quantos códigos distintos existem, ter-
minados com o número 1.000?
a) 17.576 b) 15.600 c) 5.800 d) 2.600 e) 6

EBBE Entre as cidades Ae B, há 6 estradas, e entre 5 e a cidade C, há 4. Não há estrada ligando direta-
mente A e C. De quantas maneiras pode-se ir e voltar de Aa €, sem usar uma mesma estrada mais
de uma vez?
a) 552 b) 18 c) 80 d) 20 e) 360

7.3 FATORIAL DE UM NÚMERO


Ao produto de n fatores, desde n até 1, comn E Ne n > 1, denominamos fatorial de n
€ indicamos
por n!. Então, temos:

vi
O fatorial de um número é uma importante alternativa para a simp
simpli
lifi cação o de cálculos
ficaçã
binatóri
CAPÍTULO7 + ANÁLISE COMBINATÓRIA 161

Exemplos
1.5!1=5:4-3-2-1=120
231=3-2:1=6

Observações
1º) Conseguência
imediata da definição: |! = 1
2) Define-se:
O! = 1

Exemplos
8!
1. Calcular =.

Resolução
st
Mo. 8:7:6:5:4-3:2+1 1. 8-7-6:5!
a 5! a 5!
8!
Portanto: -— = 336

Note que podemos interromper o desenvolvimento de um fatorial em um de seus fatores,

2. Indicar na forma de fatorial os seguintes números:


a) 24 b) 720

Resolução
aj24=1:2:3-4=4! b720=1:2+3-4-5-6=6!

3. Obter o valor de n, tal que (n — 3)! = 120.


Resolução
Como 120 =1-2-3-4-5=S!,temosque(n —3)!=5!.
Para que esta última igualdade seja verdadeira, devemos tern — 3 = S, istoé,n = 8.

o + 1)!
4. Simplificar a expressão TA.

Resolução
(n+Hib! o (n+hbenc(n-—
1)!
=D (a = 1) Ae go

5. Exprimir
o produto (n + 2Xn + Im, usando fatorial.
Resolução
á Mt) M+Denc(n=-1)*(nA-Der
2d (MN+2
Rs = 1Xa=2" = dei (= 1)
162 DE MATEMÁTICA
CURSO PRÁTICO

= ce o om RE ERROS PRODOÇTOS

BEE Caicuie:
a) qa d) º) Sor 9 9 gar
EEE Calcule o valor de n em: I
a(n++(n+3=12-(n+3) D) qm os 83) E = 2
BM Simpiifique as seguintes expressões: ,
ai
(n-2]-(n—1) o fe
m Patdi de
d) Am) 9 peer
EM Determine
os valores de n, tais que:
ani=1 b)2=n!< 120 co) (n—-
2)! = 120

EH Entre (1! e (17), determine quai é o maior, sabendo que n = 2.


EH Obtenha
n, tal que (n — 1)!
= 24.
E Exprima por meio de tatoriar:
an(n-1) b)

BN 3 +2!éiguala:
a) 120 b) 32 co 5 d) B e) nda

DEE Se (n — 6)! = 720, então:


a)n=12 bbn=11 co n=10 djn=13 e) nda

a) 5 b) 6 o) 4 dj 2 e) nda
mM
BE sy Saié
an-1 b)n+1 cn d) —1 e) nda

BEE (U. Caxias do Su-RS) Simpiificando a expressão 2 (2-1) obtém-se:


a) 1 b) n o) + dm ejnt-1

BEM (Ubra-A15) Sendo LH! 7, ovaordo [(2+3 é:


a) J2 b) 7 c) zero dn+1 e) 6,2

BEES (F. M. Taubaté-SP) Simplificado not obtém-se:


a2 +) fotin+2
= JW+N+7 Pan+) n(n+1n+2
CAPÍTULO 7 « ANÁLISE COMBINATÓRIA 163

74 ARRANJOS SIMPLES
Alguns tipos de agrupamentos se diferem pela ordem, por exemplo, 13 e 31 (ordem dos
algarismos),ou pela natureza, por exemplo, 51 e 41 (algarismo diferente). O arranjo simples
considera as diferenças, pela ordem ou pela natureza.

Exemplo
Em um colégio, há três estudantes concorrendo à presidência ou vice-presidência do grêmio:
Beatriz (B), Cláudia (C) e David (D). De quantas formas esses dois cargos podem ser preenchidos?
Resolução
Podemos formar os seguintes agrupamentos:

Presideme B B Cc c D D

Vice-presidente Cc D D B B Cc

Observe que, ao trocar a ordem dos estudantes, obtemos agrupamentos diferentes.


Cada agrupamento com essa característica recebe o nome de arranjo simples.
Portanto, podemos concluir que:

Arranjos são agrupamentos que diferem entre si ao mudar a ordem de seus elementos.

Cálculo do número de arranjos simples


Retornando ao exemplo anterior, temos:
Primeira etapa Segunda etapa
Presidente Vice-presidente

Três maneiras Fixada


uma pessoa
para preencher na primeira etaps,
o cargo à sobram
duas maneiras
para preencher
o cargo

Pelo princípio fundamental da contagem, vem: 3 + 2 = 6


Essas 6 maneiras obtidas correspondem ao arranjo de três elementos, tomados dois a dois.

Az =3:2=6

[as Indica o número de fatores do produto

Primeiro
fator do produto

Calculando os arranjos de 5 elementos em agrupamentos diferentes, podemos escrever


como sendo os seguintes produtos:
CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Ag=54, 4=5-(2-1)
E sánca
Primeiro fator

[q
Ag=5"4"31 3=5-(3-1)
[| tum
Primeiro fator

e q

a
A u=504:3427B: 2= 5-(4-1)

o
[— ama

A o
VA ala Elia ud
4
Dead
Primeiro fator

Ea
As=5"4"3-2%14 1=5-(5-1)

NÃ clica milita
Mint
Veja que o último PO ONA RN
Então, para um arranjo de n elementos, tomados p a p, temos:
PR mt 8 Ge a «la
? Ho -

Multiplicando e dividindo o segundo termo dessa expressão por (n — p)!, vem:

ste MGMp e(u=3)» e(n-p+1)*(n-—p)! =


ie (mn
— p)!

Arão nº(n=D:(n—-2):(n=3): [-qp-]n-p Ss,


(n— p)!
em —

CAPÍTULO 7 + ANÁLISE COMBINATÓRIA 165

Exemplos
1. Quantos números de três algarismos podemos escrever com os números 1, 2,3,4€5,
sem que haja repetição?
Resolução
De acordo com o enunciado, os arranjos são do tipo 123, 321, 213, etc.
Com cinco algarismos (elementos), devemos formar arranjos de três elementos cada, ou
seja, calcularA, ,. Então, temos:

Ag=5"4"3= 04 Asa"

Portanto, podemos escrever 60 números com três algarismos distintos.

2. Sendo A, , = A, >, calcular


n.
Resolução

As=n(n—-) (n—2) cAp=nº(n—1)


3 fatores 2 fatores
Então, temos:

nen-D(n-D=ne(n-oDb=>ae(n-t)(n—-D)=neth—-)=>
>n-2=1>n=3

3. Com os algarismos 1,2,3


e Ano
4, SENA Pi, A
mos formar?

Resolução

EE E
E mi sm. ape vinga

O total de números pares é dado por:

Portanto, podemos formar 12 números pares com três algarismos.

eme sssmgnes emma cre E RS MERO E — —— =

EE Calcule:
a) Asz b) Ass C) Ass d) Ass e) As 1) Ass 9) Ass h) Az

EE Catcuie
o valor de:
o) Seo 16Ãsa by de
166 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

JBMS! Com os algarismos 1, 3, 5 e 7, quantos números de três algarismos distintos podemos formar?
MEME Com os algarismos de 1 a 9, quantas centenas pares podemos formar, sem que haja repetição de
algarismos?

JBME Dez pessoas disputam uma corrida. Quantos são os possíveis resultados para as três primeiras
colocações, sabendo que não pode haver empates?

EE Quantos números menores que 5.000, de quatro algarismos, podem ser formados com
os algaris-
mos 1,2.3,5e 7. sem que haja repetição de algarismos?

MEME Quantos números de quatro algarismos podemos formar com os algarismos ímpares, sem repeti-
los, de modo que terminem sempre com 3?

MEM Com os algarismos de O a 6, quantos números de quatro algarismos podemos formar , sem repeti-
los, de modo que tenham final 5?

IBRE Resolvaas equações:


a) Au = 12" As 0) Asz t Ancntt Anna = 20 o) A, =6"(n-2)
b) Au t As = 10" As d) A,s=30+n 1) As=15-(n—1)
MEME (PUC-MG) Utilizando os elementos do conjunto A = (0, 1,2, 3, 4,5), quantos números de quatro
algarismos distintos podem ser formados, de modo que estejam entre 2.000 e 5.000?

BEBE (U. E. Ponta Grossa-PR) Quantos números de três algarismos distintos podem ser formados com
os números primos pertencentes ao conjunto A = (1,2,3,4,5,6,7,8,9,10)?

JBME (PUC-AS) Em uma maratona de 42 km, 6 atletas disputam os três primeiros lugares. Não aconte-
cendo empates, determine o número de resultados possíveis para as três primeiras colocações.

BE (Fesp-SP) Com os algarismos significativos. quantos números ímpares de três algarismos, não
repetidos, podemos formar?

BEBE No Estado de São Paulo, as placas dos automóveis


têm três letras seguidas
de quatro algarismos. Assim
sendo, determine o número de placas que começam
por BNX e não têm algarismos repetidos,

MR Em um grupo de amigos há o hábito de se presentearem por ocasião PEDRO COLL 4 AGEKEYSTONE


de seus aniversários.
Durante o ano, foram trocados trinta presentes.
Supondo que cada um tenha dado um único presente aos demais,
determine quantas pessoas formam o grupo.

MEME se 4,, = 4- A,., então n vale:


a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6
HEHE (FGV-SP) Numa cidade, 4 ruas estão sem nome. Existem 6 nomes para serem distribuídos a essas
ruas. Então, o número de maneiras de atribuir os nomes é:
a) 380 b) 720 c) 6 d) 24 e) nda
CAPÍTULO 7 « ANÁLISE COMBINATÓRIA 167

se = = 3 então 4,. 26:


a) 10 b) 12 c) 20 d) 6 e) nda

MEN Se A,, = 30, então n vale:


a)3 b) 4 co) 5 d) 6 e) nda

MEN
Se 2-4,,+50=A,...
então n é igual a:
a) 5 b) 6 c) 8 d) 10 e) 12

MENS! (Mackenzie-SP) Com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 são formados números de quatro algarismos


distintos. Dentre eles, serão divisíveis por 5:
a) 20 números b) 30 números c) 60 números dj) 120 números e) 180 números

MEME (UECE) Uma empresa possui 8 (oito) sócios, dos quais serão escolhidos 2 (dois) para os cargos de
presidente e vice-presidente. Se m é o número de maneiras distintas de como pode ser feita a esco-
lha, então
m é igual a:
a) 56 b) 64 c) 72 d) 80

EHEHE No processo de sucessão presidencial,


para

MARS LEITE 2 AMI, IMAGENS


compor a chapa contendo o nome dos candi-
datos à presidência e à vice-presidência da
República, um partido apresenta 20 nomes,
todos podendo ser escolhidos para candidato
à presidênciaou à vice-presidência. O número
de maneiras de compor essa chapa é:
a)2!
20!
D) q8-2
o dg Palácio do Planalto (DF), centro do Poder Exe-
d) a cutivo, onde o presidente da República despacha.

7.5 PERMUTAÇÕES SIMPLES


Vamos considerar
o conjunto À = [4.5,6) e obter todos os arranjos de três algarismos:

456 465 564 546 654 645

Então, temos: 4;; = 6


Nesse caso, todos os agrupamentos têm os mesmos elementos do conjunto A, e diferem
um do outro somente pela ordem.
Os agrupamentos assim formados são denominados permutações simples. Indicamosa
permutação
de n elementos
por P,. Assim, P, = A,, = 6.
Dessa forma, podemos
dizer que:
168 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA.

Cálculo do número de permutações


simples
Considerando
um conjunto com n elementos distintos, a permutação desses n elementos
é dada por:
Gis eis n! = ea PRI |
Fa = Ara = (n—n)! o Bm,

Exemplos
1. Quantos números de três algarismos podemos escrever com os algarismos 3, 4e 5, sem
repeti-tos?
Resolução
Observe que em cada agrupamento participam todos os mimeros. Por exemplo, um dos
números
é 543.
Mudando a ordem, obtemos 435.
Para calcular todos os números possíveis, fazemos: P,=31=3-2-1=6
Portanto, podemos escrever seis números de três algarismos cada.

Portal & Ar SO da Lei 60Mn/7S


2. Dada a palavra ESCOLA:
a) Quantos são seus anagramas?
b) Quantos anagramas começam com E e terminam com A?

Roprodáção iroibidia, el. VBA dl Céehigio


c) Quantos anagramas começam por vogal?
d) Quantos anagramas têm as letras ES juntas, nessa ordem?
e) Quantos anagramas têm as letras ES juntas. em qualquer ordem?
Resolução
a) Como a palavra ESCOLA tem seis letras. então. o número de anagramas'será:
P,=6!=720
Portanto, a palavra ESCOLA possui 720 anagramas.

Ps
Fixando as letras E e A. podemos permutar as outras quatro letras entre E e A. isto é: P, = 3! = 24
Portanto, existem 24 anagramas que começam com E e terminam com A.
c) Observe que a palavra ESCOLA tem três vogais e três consoantes. Então, temos:

Primeira etapa Segunda etapa

E E
Vogal a Cincs letras
(3 possibilidades) Fixada a vogal como primeira
letra, restam agora cinco letras
para permutarmos
em cinco
posições,
isto é, temos P,.

Pelo princípio fundamental da contagem, temos: 3 + P; =3+5!


= 360
Portanto, existem 360 anagramas que começam com vogal.
CAPÍTULO 7 « ANÁLISE COMBINATÓRIA 169

JR. e! E a

P,=5! = 1

Portanto, existem 120 anagramas com as letras ES juntas, nessa ordem.

e)* Primeira etapa: Considerar ES uma única letra, isto é, P, = 51.

* Segunda
etapa: Permutar PÉ] ES| entre si, isto é. P, = 21.
Aplicando o princípio fundamental da contagem, temos: 5! - 2! = 240
Portanto, existem 240 anagramas com as letras ES juntas, em qualquer ordem.

cr cnc err E OS 1772555 rsrs

MH Com os algarismos 1, 2 e 3, quantos números impares de três algarismos podemos formar,


sem repetiçãode algarismos?
E (UFPA) Quantos são os anagramas da palavra BRASIL começando por B e terminando por L?
ME Com os algarismos 1, 2.3, 5, 6 e 7, quantos números pares de seis algarismos distintos podemos
formar?

MEBH (Faap-SP) Quantos anagramas podem ser formados com a palavra VESTIBULAR em que as três
letras VES, nessa ordem, permaneçam
juntas?

EE Quantos anagramas da palavra SIMULADO:


a) começam com S? d) terminam
por consoante?
b) começam com S e terminam
com O? e) têm as letras SIM juntas, nessa ordem?
c) começam com vogal? f) têm as letras SIM juntas, e em qualquer ordem?

ENE Quantos são os anagramas da patavra FISCAL que começam por consoante e terminam em vogal?
EHEHE Quantos números maiores do que 1.000 podem ser formados com os algarismos 1, 2,3e
0, sem
repetição?

E (UFCE) Deseja-se dispor em fila cinco pessoas: Marcelo,


BANCO OE UMa eras é (O MOEMA

Rogério, Reginaldo, Daniele e Márcio. Calcule o número das


distintas maneiras que elas podem ser dispostas, de modo
que Rogério e Reginaldo fiquem sempre vizinhos.

MEME (FEI-Mauá-SP) Num carro com 5 lugares e mais o lugar do


motorista viajam 6 pessoas, das quais 3 sabem dirigir. De quan-
tas maneiras se podem dispor essas 6 pessoas em viagem?

o— nto o

MERE (Fuvest-SP) O número de anagramas da palavra FUVEST que começam e terminam por
vogal é:
a) 24 b) 48 c) 96 d) 120 e) 144
CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
170
njos dessas
(Uni mep- SP) Se o núme ro de perm utaç ões de m objetos é 24, então o total de arra
MES
m objetos tomados dois a dois será: e) 48
c) 30 d) 15
a) 12 b) 6
TO, que
que podemos construir com a palavra ACREDI
MEME (FMU-SP) O número de anagramas
começam com a letra A, é: e) múltiplo de 12.
a) menor que 5.000. c) maior que 10,000.
b) um múltiplo de 22. d) um divisor de 15.
ros maio
sem repet-los, podemos escrever x núme
MEM (PUC-RS) Com os algarismos 1, 2, 3 e 4,
res que 2.400. O valor de x é: d) 18 e) 24
b) 12 c) 14
a) 6
ros é
HEHE (Mackenzie-SP) Um trem de passagei es
vagõ
constituído de uma locomotiva e 6
s rest aura nte. Sa-
distintos, sendo um dele
ir à fren te é
bendo que a locomotiva deve
colo -
que o vação-restaurante não pode ser
O
cado Imediatamente após a locomotiva,
rent es de mont ar &
número de modos dife
composição é:

SS
e) 720

o
a) 120 e) 500

em
b) 320 d) 600

— ai
+
Naa
escolha, com 5 altemativas disintas, sendo uma

Pica
EE (Mackenzio-SP) Em um toste de múltipla nar as alternativas de maneira que a única correta não
orde
correta, o número de modos distintos de

SA
Cet «die
seja nem a primeira nem a últim a é:
d) 72 e) 120
b) 48 o) 60
a) 36

“o
ii
7.6 COMBINAÇÕES SIMPLES
as pela
pamento que considera apenas as diferenç
A combinação simples é um tipo de agru
natureza.

Exemplos
tem nove diagonais.
1. O hexágono regular, como sabemos,

Essas nove diagonais são os segmentos:


AC. AD, AE, BD, BE, BF, CE, CF e DF
rv
na figu
Obse que:
ra e
= CTA,
AC A=BBA, etc.

os agru-
ar de trocarmos a ordem dos elementos,
Diante disso, podemos concluir que, apes
pamentos continuam iguais.
— nn
———

CAPÍTULO 7 + ANÁLISE COMBINATÓRIA 171

2. Humberto, Norival, Osvaldo e Wladimir são amigos de longa data. Passeando


em uma
cidade do litoral, resolveram acrescentar na programação uma volta de helicóptero. Contudo,
surgiu um problema de última hora: o helicóptero só comporta três passageiros mais O piloto.
De quantas maneiras o passeio pode ser feito?
Resolução
Os quatro rapazes podem ser agrupados três a três das seguintes maneiras:
* Humberto, Norival e Osvaldo
* Humberto, Norivale Wladimir
* Norival, Osvaldo e Wladimir
* Humberto. Osvaldo e Wladimir
Observe que, ao trocar a ordem das pessoas em cada agrupamento, este continua o mesmo,
isto é:
* Humberto, Norival e Osvaldo
* Norival, Humberto e Osvaldo
* Osvaldo, Humberto e Norival
Agrupamentos
com as características
mostradas nos exemplos anteriores são denomina-
dos combinações
simples, cuja definição é a seguinte:

Combinações são agrupamentos que não diferem entre si ao mudar a ordem


de seus

Cálculo do número de combinações


simples
Considere o conjunto (a, b. c.d). A partir dele, vamos obter todos os subconjuntos pos-
síveis de três elementos. O subconjunto (a, b, c) é igual ao subconjunto fc, b, a), pois em um
conjunto a ordem não importa. Logo, todos os agrupamentos são combinações. O número de
combinações de 4 elementos tomados três a três indicamos por €C,..
Observe que, para cada uma das combinações possíveis, por exemplo (a, b, c), podemos
obter os seguintes arranjos permutando os seus elementos, ou seja, P;.
Nesse caso: (a, b, c).(a,c.b).(c.a.b). (e. ba). (b.c aje(b,a,c)
Assim, para cada combinação possível, existem 6 arranjos distintos.
Dessa forma, podemos relacionar o número de combinações com o número de arranjos:
As=6" Cs
Como o 6 foi obtido por meio de uma permutação (P,), podemos concluir que:
A
Ag=P,º Cs => C= P-
3

Então, para uma combinação


de n elementos tomados p a p, temos:
mn!
= A,
mt == (n— p)!
Er. n'
ES sine SO I
Cao P, né Cap p! e Cup (n -— Pp)! p! ar

s n!

Capimpj CR
=>
A VIG S
172 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Exemplos
1. Calcular:
a) Css b) Csa

Resolução 2
= 51 254 SAI SUA E.
DG 5-2 "aca 21-37 o * Eu = 10
3
4 6a 6 SAT = ÉS ê
DC = 6-4 412 AA é Gay = AS

2. Tem-se um baralho completo (52 cartas). De quantas formas podemos:


a) retirar duas cartas quaisquer?
b) retirar duas figuras?
Resolução
a) Como a ordem de retirada de duas cartas não importa, temos;
A 52:51
Cm = ar = Cond sé 1.306

Podemos retirar duas cartas quaisquer de 1.326 maneiras diferentes.

b) Existem doze figuras no baralho; então, temos:

Cj
A pasa I2+141
3 = 66

Ponanto, podemos retirar duas figuras quaisquer de 66 maneiras diferentes.


3. Quantas comissões de 3 pessoas podemos formar com um grupo de sete pessoas?
Resolução
Observe que u ordem das pessoas em cada agrupamento não importa. Podemos então
combinar as sete pessoas, três a três, isto é:

Portanto, podemos formar 35 comissões.

4. Em uma sala estão 6 rapazes e 4 moças. Quantas comissões podemos formar, tendo
cada uma delas 4 rapazese 2 moças?
Resolução

Primeira etapa Segunda etapa

JBDE
Com 6 rapazes podem ser formadas
Do
Com 4 moças podem ser formadas
Cas comissões de 4 rapazes. Cs comissões
de duas moças.
CAPÍTULO7 + ANÁLISE COMBINATÓRIA
173
Pelo princípio fundamental da contagem, vem:

Cos Cp =15"6
Portanto, podemos formar 90 comissões.

S. Quantas diagonais tem um octógono regular?

Resolução
Observe que AE e EA formam a mesma diagonal;
portanto, ao formar a diagonal, a ordem não importa.
Fazendo a combinação dos 8 vértices. tomados
dois:a dois, vem:

Ed ce f ca STO
«7.61
4
OT“
* Me-a *IA Z-—28

Excluindo os 8 lados do polígono, que estão incluídos nesse total, temos:

28 —- 8= 20
Portanto, o octógono regular tem 20 diagonais.

6. Em um plano existem 4 pontos distintos, dos quais não há 3 colineares.


Quantas retas
ficam determinadas?

Resolução
Observe que, ao ligar o ponto À ao ponto D e
vice-versa, obtemos a mesma reta, Então, temos:

Con=6
Portanto, ficam determinadas 6 retas.

7. Uma urna contém 20 bolas, sendo 12 branca e 8 pretas.


s De quantas maneiras podemos
retirar sem reposição 10 bolas, das quais 3 são brancas?

Resolução
* Primeira etapa: Podemos retirar 3 bolas brande cas
C,,, maneiras
* Segunda etapa: Podemo retirar
s 7 bolas pretas de C,, maneiras
Aplicando o princípio fundamental da contagem, temos:

Cuz" Cy =220"8= 1.760


Portanto, podemos retirar3 bolas brancas
e 7 bolas pretas de 1.760 maneiras.
174 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

8. São dados 12 pontos em um plano, dos quais 5, e somente 5, estão alinhados. Quantos
triângulos distintos
podem ser formados, com vértices em 3 quaisquer dos 12 pontos?

fiada
Je Ee
B er

=e
e
K
Note que:
* Aoligar os pontos 4, Be €, por exemplo, em qualquer ordem, obtemos o mesmo triângulo.
* Em qualquer ordem, ligando 3 dos 5 pontos alinhados, não obtemos triângulos; isso
significa
que devemos retirar
C,, casos do total,
Então, temos: CusT Css = 210
220 10 '
Total das 1 | Não formam

Reprodução prabsida. Art 18 do Código Penais At 30 da Ler 5 90473


com
3 pontos

Portanto, podemos formar 210 triângulos distintos.

9. Resolver a equação C, - 15,2 = Cy ssa


Resolução
El ii erAe os tm
o =
À q Gsi detiioa
+ º a
la —
De(n=2)
. —

Então, temos:
(n-D):(n-2) << A(n+1)Denc(n— 1): (n—2) ai
2 24
(n-1D)(n—-D A(M+tDenc(n-
1) (n—2)

1 12

n=a3
=»n"+n=12=n"º+n-12=0= tou
n=-4

A raizn = —4 não convém, pois n é um número natural.


Portanto:S = (3)

snsc rem secs remo

[BE Caicuio as seguintes combinações:


a) Cscn b) Cros C) Css d) Coso 8) Cum f) Cas

EE Resolva as seguintes equações:


a) Cu; = 210 d) Cu t2: Ca = Cro 9) 2º Caw-nt
Az= Psº Cony
b) Cua=2º Ca e) Cuw-na = Cinena h) Caa t Cusnm-ny = 25

C) Cas
= Cas 1 As =6* Cony
CAPÍTULO 7 + ANÁLISE COMBINATÓRIA

MBM Em uma sata há trinta alunos. Para o hasteamento da bandeira são necessários:
De quantas maneiras pode ser feito o hasteamento, considerando apenas os alunos

HEM Quantas diagonais tem o dodecágono?


BM Em um campeonato de boxe há doze inscritos. Quantas lutas podem ser realizadas? sa
MEME (F.C. M. Santa Casa-SP) Num determinado setor de um hospital, trabalham
5 médicos e 10 enfer
meiros. Quantas
equipes distintas, constituídas cada uma de 1 médico e 4 enfermeiros . podem ser
formadas nesse setor?

BM Em uma testa compareceram 12 alunos e 3 professores. Foram tiradas fotos de forma que em cada
uma figurassem
5 pessoas, cada vez usando grupos distintos de pessoas. Em quantas fotos ape-
recem exatamente
2 professores?
MEM (IMA-SP) Uma uma contém 12 bolas das quais 7 são pretas é 5 brancas. De quantos modos pode-
mos tirar 6 bolas da uma, das quais 2 são brancas?

MEME Com 15 jogadores, quantos times de futebol de salão podem ser formados, sabendo-se ques)
a) há apenas 1 goleiro e ele não joga em outra posição? ="
b) há 3 goleiros e eles só jogam nessa posição? É

MME Em um piano existem 7 pontos, dos quais apenas 3 estão alinhados. Quantas retas esses pontas
determinam?

ME Em uma reunião de chanceleres políticos houve 190 apertos


de mão. Sabendo que todos se cumprimentaram
apertando
as mãos, quantos chanceleres havia nessa reunião?

MBM Marcam-se 6 pontos distintos em uma circunferência. Determine o número de polígonos convesas
que se pode traçar com os vértices nesses pontos.

MEM (F. Zona Leste-SP) Dadas duas retas paralelas e distintas, tomam-se 4 pontos distintos na p
e 3 na segunda. Determine o número de triângulos com vértices nos pontos considerados.

BEBE (F.C. M. Santos-SP) Quantos produtos positivos de 3 fatores distintos podem ser obtidos com os.
elementos
do conjunto (1, —1,4, —4,5, -5,7,8)?

JBBE (Cesesp-PE) Sabendo que um baralho tem 52 cartas das


quais 12 são figuras, qual o número de agrupamentos
de
5 cartas que podemos formar com cartas desse baralho, tal
que cada agrupamento contenha pelo menos 3 figuras?

BEBE Determine o número de comissões de 6 pessoas que podemos formar com 7 rapazes e 5 moças,
de tal modo que em cada comissão existam pelo menos 3 moças.

BBB Oito pontos são dispostos em duas retas paralelas res, conforme a figura:

A B c D E
pe e eee peer
F G H
o Ed Rd

Quantos triângulos podem ser formados com vértices nesses pontos?


176 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

a a O O A e

BM Um polígono convexo de n lados tem 35 diagonais. O valor de n é:


a) 8 b) 10 c) 13 d) 17 e) 11

BEM Quantas comissões de 3 moças e 4 rapazes podemos formar com & moças e 7 rapazes?
a) Cor b) 700 c) 100.800 d) 350 e) 1.400

BEE (F.C. M. Santa Casa-SP) Num hospital há 3 vagas para trabalhar

FPG | KEVSTONE
no berçário, 5 no banco de sangue e 2 na radioterapia. Se 6 fun-
cionários se candidatam para o berçário, 8 para o banco de san-
que e 5 para a radioterapia, de quantas maneiras distintas essas
vagas podem ser preenchidas com esses candidatos?
a) 30 d) 11.200
b) 240 e) 16.128.000
c) 1.120
ME (FGV-SP) Uma empresa tem 3 diretores e 5 gerentes. Quantas comissões de 5 pessoas podem ser
formadas, contendo no minimo 1 diretor?
a) 25 b) 55 c) 500 d) 720 e) 4.500

ME (U. F. Fluminense-RJ) Cada pessoa presente a uma festa cumprimentou a outra, com um aperto de
mão, uma única vez. Sabendo-se que os cumprimentos totalizaram 66 apertos de mão, pode-se
afirmar que estiveram presentes à festa:
a) 66 pessoas b) 33 pessoas c) 24 pessoas d) 12 pessoas e) 6 pessoas

BE (FGV-SP) Numa classe de 10 estudantes, um grupo de 4 será selecionado para uma excursão. De
“Quantas maneiras o grupo poderá ser formado se 2 dos 10 são marido e mulher e só irão juntos?
a) 98 b) 126 c) 115 d) 165 e) 122

E (U. fuí-RS) De quantos modos se pode formar uma comissão de 7 elementos, escolhidos entre
5 alunos formados e 20 não formados, que se dispuseram a participar da comissão, incluindo sem-
pre todos os formandos?
a) 1.900 b) 5! -9! c) 20! d) 380! e) 190

EEHE (U. Católica de Salvador-BA) Sejam re s duas retas distintas paraietas. Considere 5 pontos distin-
tos em re 3 pontos distintos em s. O número de quadriláteros convexos que podem ser formados
com vértices
nesses pontos é:
a) 60 b) 54 c) 48 d) 30 e) 24

ME Se A,, = 12- C,,. então n é um número:


a) menor que 5 b) primo c) par d) múltiplo de 3 e) divisível
por 7

EHE (PUC-RS) O valor de n que satistaz a igualdade 2 - C,, —- C,s= 06:


a) 9 b) 8 o) 7 d) 6 e45

7.7 AGRUPAMENTOS COM REPETIÇÃO


Veremos agora alguns dos principais tipos de agrupamentos com repetição, isto é. agrupa-
mentos com elementos repetidos.

Arranjos
com repetição
Os arranjos com repetição são agrupamentos que, além de considerar as diferenças pela
ordem ou pela natureza, são compostos de elementos repetidos.
CAPÍTULO 7 « ANÁLISE COMBINATÓRIA 177

Exemplo
Com os algarismos 1, 2 e 3, quantos números de dois algarismos podemos formar?
Resolução
Observe que agora valem também os números 11, 22 e 33.
Então, temos:
* Primeira etapa: Para o algarismo
das unidades temos 3 possibilidades
* Segunda etapa: Para o algarismo das dezenas temos 3 possibilidades
Aplicando o princípio fundamental da contagem, temos: 3 * 3 = 9
Temos, na verdade, 3º arranjos com repetição, que indicaremos por: (ARh, = 3º = 9

BE Com os algarismos de 1 a 5, quantos números de três algarismos podemos formar, permitindo


repetição?
EE Quantos números de três algarismos podem ser formados com os algarismos 1, 5, 7 € 9?
BE Com os algarismos2, 3, 4,5 e 6, quantos números impares de quatro algarismos podemos formar?

Permutações com repetição


Podemos ter permutações com elementos repetidos.
Exemplos
1. Quantos são os anagramas da palavra ZÔO?
Resolução
O número de anagramas da palavra ZÔO seria P, = 3! = 6 se não existissem
letras repe-
tidas. Como a letra O aparece duas vezes, teremos um número menor de anagramas.
Devemos, então, dividir 3!, que é o total de ana-
gramas se as letras fossem distintas, por 2!. que é o
número de permutações das duas letras O, se elas fos-
sem distintas.

Nesse caso, a permutação é indicada por PP, ou seja: P? = 3


Portanto, a palavra ZÔO apresenta 3 anagramas distintos.
178 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

2. Quantos são os anagramas da palavra ASSADO?


Resolução
Observe agora que a palavra ASSADO apresenta repetição das letras A e S. Veja algumas
permutações possíveis:

Se todas as letras fossem distintas, teríamos P, = 6!, ou seja, 720 permutações (anagramas).
Como a palavra ASSADO apresenta duas vezes a letra A e duas vezes a letra S, devemos
dividir 6! por 2!, que é o número de permutações das duas letras A, como se elas fossem
distintas, e por um outro 2!, que é o número de permutações das duas letras S, como se elas
também fossem distintas.
Indicamos
essa permutação por Pj>*. Assim:

PERO 7om n = = Pé?= 180


Portanto, a palavra ASSADO apresenta 180 anagramas distintos.
De modo geral, se um conjunto tem n elementos, dentre os quais:
k, elementos
são iguais a n,
k, elementos
são iguais a n,
k, elementos
são iguais a n;

a) BATATA b) BORBOLETA c) MATEMÁTICA


BN Quantos anagramas da palavra PAPAIA começam pela letra |?

CC — e o cod E MR SE —— — ea
BESE (PUC-SP) Aliredo, Amaido, Ricardo. Renato e Ernesto querem formar uma sigla com 5 simbolos,
em que cada simbolo é a primeira letra de cada nome. O número total de siglas possíveis é:
a) 10 b) 24 c) 30 d) 60 e) 120
BEBE O número de permutações da palavra ARAME que não tem as duas letras A juntas é:
a) 30 b) 36 c) 48 d) 96 e) nda

TT =
CAPÍTULO 7 + ANÁLISE COMBINATÓRIA 179

78 RESUMO

Princípio fundamental
da contagem: Considerando n o número de etapas em que ocorre
determinado evento e sabendo que k,, k,, ks, -... k, indicamo número de possibilidades
de cada
etapa, então o número total de maneiras pelas quais o evento ocorre é:k, * k;* ky" ... " k,

Fatorial
deum número: nt =n *(n— 1)*(n—-2)"...+3+2+ I,sendon ENen>1.

Arranjos simples: São agrupamentos que diferem entre si ao mudarmos a ordem de seus
elementos.
Um atranjo simples de n elementos distintos agrupados p a p é dado por; A,, =
f

(n
—"
—P))
Permutações simples: Todos os elementos participam em cada agrupamento. Diferem
entre si ao mudarmos a ordem de seus elementos.
Uma permutação simples de n elementos distintos é dada por: P, = n!

Combinações simples: São agrupamentos que não diferem entre si ao mudarmos à ordem
de seus elementos.
Uma combinação simples de n elementos distintos agrupados p a p é dada por:
n!
Cos E
p!*(m— p)!
Arranjos com repetição: (AR),, = nº

Permutações com repetição: 2;"" "="? =


Myt SC Agà ço SMA

7.9 QUESTÕES DE REVISÃO E APROFUNDAMENTO

meemeesaremscamrtiicoo ve rr 2 essere

BEBE (PUC-RS) Determine o número de frações diferentes entre si e diferentes de 1 que podem ser for-
madas
com os números 3, 5, 7, 11, 13, 19e 23.

EE (Unesp-SP) As novas placas dos veiculos motorizados contêm 3 (três) letras e 4 (quatro) algaris-
mos. Quantas placas deverão existir, cujas três letras sejam todas vogais?

EM] (UFBA)
Dada a equação (125 (2 +1K 20, com EN, determinen.

BE (Fesp-SP) Sobre uma reta marcam-se 5 pontos e sobre outra reta paralela à primeira marcam-se
8 pontos. Determine o número de triângulos que obteremos unindo três quaisquer desses 13 pontos.

ER (UFGO)
De um grupo de 10 professores, dos quais 5 são de matemática, deve ser escolhida uma
comissão de 4 professores para elaborar uma determinada prova de seleção. De quantas formas
diferentes esses 4 professores podem ser escolhidos, se em cada comissão deve haver pelo menos
um professor de matemática?

BB (Unitor-CE) Uma agência de publicidade necessita de 2 rapazes e 3 moças para fazer um comercial
para a TV. Dispondo de 4 rapazes e 5 moças, quantas opções tem a agência para formar o grupo
necessário?
180 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

HS Um pai tem três filhos. De quantas maneiras poderá vesti-los, com 7 camisas, 5 calças e 4 paletós
cada um de um tipo?

ME (FEI-SP) Num campeonato de futebol, as 1 equipes participantes são divididas em dois grupos, A e
B, com o mesmo número de equipes em cada grupo. Todas as equipes jogam entre si em cada grupo,
determinando-se uma equipe campeã de cada um. Essas duas equipes disputam o título em uma
partida Se o total de jogos efetuados nessé campeonato é 91, determine
o número n de equipes.

HE De quantos modos posso dispor as letras da palavra MALOTE, de maneira que sempre a primeira
leira seja vogal?

ME Dentre 12 homens < 7 mulheres formam-se grupos de 4 homens e 3 mulheres. Quantos grupos dife-
rentes podem ser formados?

ME De quantos modos podem ser alojados

JUCA MARTIN4 PULGA


10 campistas
em 3 barracas. se na pri-
meira cabem 5, na segunda 3 e na ter-
ceira apenas 27

o
ca
EM Resolva as seguintes equações:

aa
a) Cons = 1 * Casa b) 6- Cs +8- Cas = Ass

Ato Pilha Ca
E Existem placas de automóveis formadas por 2 letras seguidas de 4 algarismos.
Quantas placas existem dessa forma com as letras A e B e com os algarismos pares e distintos?

(Mi
ba
o.
..—— -— -— . FE — — =

o cito. copiado
MEME (Unitor-CE) Um teste contém 16 questões de múltipla escolha, cada uma das quais com 5 altema-
tivas. Quem faz o teste deve assinalar uma única altemativa de cada questão em uma folha de
respostas. De quantas maneiras distintas a folha de respostas pode ser preenchida?

CM
a) 5º b) 16º c) 160 d) 80 e) 32
BEM Um botão de um cofre tem os números 00, 01, 02, 03. ..., 99. O segredo dele é uma sequência
de
4 números
do botão. Assim, 15-11-18-97
ou 11-15-18-97 ou 00-00-43-52 são exemplos de segre-
dos. O número total dos possíveis segredos é igual a:
a) 10º b) 10 c) 10º d) 10” e) 10º

BHHE (UEBA) Se um salão possui cinco portas, o número de possibilidades de se entrar por uma delas e
sair por outra porta diferente
é:
a) 25 b) 20 c) 10 d) 18 e) 30

BEM (UESPN) A quantidade de números pares de três algarismos distintos que podemos formar com os
algarismos 1,2,3,6e Bé:
a) 12 b) 18 c) 24 d) 36 e) 48

ME (U. E. Londrina-PR)
Dado o conjunto A = (1,2, 3.5, 7, 11, 13), quantos produtos de 4 fatores
distintos, escolhidos entre os elementos de A, são pares e contêm o fator 3?
a) 10 b) 20 c) 35 d) 60 e) 720

MEME (U. Ijuí-RS) Com 6 cartões numerados de 4 a 9, quantos números distintos podemos formar usando
os 6 cartões
de cada vez?

a dy E o 6! do 9 e) 4!
CAPÍTULO 7 « ANÁLISE COMBINATÓRIA 181

MEME (UFSE) O operador de um computador, para ter

LUME ANTOIAO
acesso a um determinado arquivo, precisa digitar
esta sequência
de símbolos:

Pts
Ele se lembra dos símbolos, mas não da sequên-
cia, e, por isso, resolve fazer todas as tentativas
possíveis. O número máximo de tentativas será:
a) 120 d) 1.096
b) 187 e) 5.040
c) 720
ME
(Metodista-SP)
Numa reunião de congregação, em
que cada professor cumprimentou todos os seus
colegas, registraram-se
210 apertos de mãos. O
número de professores
presentes à reunião foi:
a) 20 d) 21
b) 15 e) nda
c) 10

EM (PUC-MG)
Com os algarismos (0, 1, 2, 3, 4, 5] podemos formar números de três algarismos distin-
tos, num total de:
a) 90 b) 100 c) 110 d) 115 e) 120

ME (FGV-SP) Dentre 8 números positivos e 6 números negativos, de quantos modos podemos escolher
4 números cujo produto seja positivo?
a) 720 b) 625 c) 30 d) 960 e) 255

BEM (ITA-SP) Uma escola possui 18 professores, sendo 7 de matemática, 3 de física e 4 de química.
De quantas maneiras podemos formar comissões de 12 professores, de modo que cada uma con-
tenha exatamente 5 professores de matemática, no mínimo 2 de física e no máximo 2 de química?
a) 875 b) 1.877 c) 1.995 d) 2.877 e) nda

MEF (UFRS) O número de segmentos de retadetermiados por 10 pontos, dois a dois distintos, é:
a) 45 b) 28 c) 21 dj 15 e) 10

MEME (PUC-RS) O maior número de retas definidas por 12 pontos, dos quais 7 são colineares, é:
a) 44 b) 45 c) 46 d) 90 e) 91

BEBE (Fesp-PE) Uma turma é composta por 8 rapazes (Jorge e Júnior são dois deles) e 5 moças (Ana e
Danieia são duas delas). Então, o número n de comissões que podem ser formadas com os com-
ponentes da turma, constituídas de três rapazes e duas moças, de modo que delas façam parte
Jorge e Júnior, e não façam parte Ana e Daniela, é:
a) 12 b) 36 c)9 d) 18 e) 21

BEBE (U. F. Uberlândia-MG) Um aluno deverá ser examinado em Português e Geografia com uma única
prova de cinco questões. Sabendo-se que Português tem 10 tópicos e Geografia 8, e que qualquer
tópico só poderá aparecer no máximo em uma questão, determine o número de possíveis escolhas
entre esses tópicos que o examinador terá para elaborar a prova com três questões de Português
e duas de Geografia.
a) 126 b) 66 c) 3.360 d) 92 e) 148

ME (U. S. Judas Tadeu-SP) Reagrupando os algarismos do número 2343255 em qualquer ordem,


quantos números diferentes formaremos?
a) 1.260 b) 210 c) 8 d) 630 e) 126
81 Números binomiais &5 Obinômio de
binmisis 6 Fosur Newton
&2 Propridos açros
adnúme os
87 a ces
83 Triângulo de Pascal
84 edgulo
do triân
Propri ad Pascal
dees

8.1 NÚMEROS BINOMIAIS


Definição
Considere dois números naturais n e p (n = p). Denominamos número binomial de
ordem n e classe p o número de combinações simples de n elementos, tomadas p à p,

—=
Cp E. que será indi po ( Voa
— p)!*pin Pp

Observação
Consegiências imediatas da definição:

a nt =
n!
. x =
(o)- RO O = a

: (=)! =n(nEeN,n=h
GI : Ri
(=
gia a! ue
pum n!
= (n EIN)
. E
(1)- mt-(m—n)!o nt 0!

Exemplo

Sims)
6
CAPÍTULO 8 + BINÔMIO DE NEWTON 183

Resolução

e. 6! Oo SA

o,
3) 36-33) 3a F2-1-3!

a
Números binomiais complementares
n n
Os números binomii[ Je” |sãochamados de complementares quando ptqg=n.

Exemplos

8) (8
1. 3)€ 5 são complementares, pois
3 + 5 = 8.

49 [4
2. 3)€ 1 são complementares,
pois 3 + | = 4,
e

no n
e

("els ) são complementares, pois p + Gn = p) =n.comn =p.


e
ee

8.2 PROPRIEDADES DOS NÚMEROS BINOMIAIS

la a n! sa
p) pita pr SD
n )- n! - n! =

n-p) W-piln-m-pE w-pipo


E E n n

Comparando (1) e (1) temos: [ )=(


184 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

Exemplos

1. , Verifi cerqel De« tu


)=|4

Resolução

0. 10! ml. 10555800 são


6) G-(10-6] 6-4 614!
10 10! = AO GS am
4) A (O-4! 4-6 476
Observação

()-(1) ep=amp+a-a
neto maga ft

Pworaducão proitida. Ars. 184 dy Códias Pyrmai e Art SO ci Lai 5 QRADA


23 — 1 x+3
Resolução
Como os números binomiais são iguais, devemos ter:
x —-l=2x+3=5x]x=4
ou
B-D+x+)=8>x=2
Portanto,
x = 20ux = 4.

og
Rme e rr A mm em e

HE Vertque que (> )=[, )

Tt caberia do)
em mem ame eo TR TAS mm ma em
14 14
EEE
O valor de xpraque( 1º, )=[5,04)6

a)3 b) 2 ce) —1 d) 40u —5 e) -2

14 14
ER (Engenharia Lins) O valor de x para quo ( )=[ Je
x+2 2x
a)3 b) 20u4 c) 5 d) 6 e) nda

18 18
EE (UECE) A soma das soluções ca equação ( é )- ha Js
a) 8 b) 5 co) 6 d)7
CAPÍTULO 8 e BINÔMIO DE NEWTON 185

BRME (PUC-RS) Sendo Cs « ss Ciuau « ar então P, vale:


a) 120 b) 720 ce) 840 d) 5.040 e) 40.320

Segunda propriedade
Essa propriedade é conhecida como relação de Stifel.
É dada por:

RI. n! n! nº
esto “Teia prio pio
sã n! + n! =
(p-D-M-p+D (np! p'tp—
Dt (np)
- pent+(n—>p+1)-n! tpm
e std) =
pe(p-De(n-p+D(n-p)! p!te(n—
p+ 1)!
ss (n+ 1)! e]
ple(n+1— p)! p

Segundo membro
Exemplo
6 6 7
Verificar que: (5 )+(5 )= (5)

(5)- 6! = SESC 245


2) 2T-(6-2) 21-41
6 | vg
(5)- es a
(5)= 7! a PES a
3 Be (7 —3)! 31-41

| Michel Stitoi [1487-1557]. Foi um grande algebrista


alemão. Em 15SA DODIOU Aritmáges faço d:
" mais importante
obra alemã do século XVI, que trata dos números negativos, radicais e potências.
186 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

“83 TRIÂNGULO
DE PASCAL
— Vários séculos antes de Pascal, estudos sobre o triângu- pe
aritmético haviam sido feitos na China e Arábia. Se
Naobra Espelho precioso. Chu Chu Shih-Chieh cita um
“ fzabalho com o triângulo aritmético.
E: Nessa mesma época, o poeta e matemático árabe Omar
— Khayyam (1050-1 123) também se referiu a esse triângulo em
Rd
— Em 1653, Pascal escreve o Traité dutrianglearithméri.
DOB
| |DDI EBOD
B BAIADOR
que, publicado somente em 1665. £ AT TIPES ||
* No Ocidente, Pascal foi por longo tempo o primeiro inbhiaçi
jescobri do triângulo. É por essa razão que o triângulo 83 + E “a

va Nercsáios agora as principáis propriedades desse triãn- A w 2 A é a:


- A
remo ) aispostos 9 ê Ê » 58º

Para o As. JO cia tas Saara


É O triân degulo
Pascal no
Em linhas e colunas, como mostra o esquema. Japão (1781)

Ragrodução proibida. Art. 184 do Código


E Ro coluna | coluna | coluna | coluna coluna
|

Blaise Pascal (1623-1662). Notável matemático, físico e filósofo francês. Sua geniali-
«dade despontou logo cedo quando, aos 16 anos, escreveu seu primeiro trabalho: Es-
- say pour les coniques, um promissor começo para a carreira matemática.
* Quando tinha cerca de 18 anos, construiu a primeira máquina de calcular. Também
| foi brilhante como físico, descobrindo importantes leis da hidrostática.
CAPÍTULO 8 + BINÔMIO DE NEWTON 187

Observe que:
* Números binomiais com n = 0 estão na primeira linha.
* Números binomiais com n = 1 estão na segunda linha.
* Números binomiais com n = 2 estão na terceiralinha.

* Números binomiais com n = k estão na k-ésima linha, e assim por diante.


Substituindo cada número binomial pelo respectivo valor, obtemos:

l I

I 2 1

l l

l - 1
POTN 1) 29. TR ME A DRT
PINDA OSUDES PRINTS. 09. 109 08 CARDS

Pres
remn na creed e renan enem

Segunda propriedade
Os números diferentes de 1 do triângulo são obtidos da seguinte forma:
188 DE MATEMÁTICA
CURSO PRÁTICO

Linha 6: 1 5 10 10 5 1

Quarta propriedade
VIRA
lt DIE IA en
os A VRPEA
k teme p o MH |] nd O o E ja prot o de E se 7 e exnjdé »
e HA PO PT É Pe A aeinatasacab dor tard corte dE Dc vit ARES Seo fora Qua Enc rdo Sinta Conta Rec senta
VE E O LA RELER EESC RS E TOP

1+1=2 2
,

| SS 1s2+1=4——— +?
| ————— 2 14+34+3+1=8——— 2
tas

6 4 | -——» 1+4+6+4+1=16 2”
.vrrreesaaacainanarnaass Mente tcerenasma
re re nenananti ra ren nrenaas semenaneneasas MMURREREd
entr rrenan cider rara neeneene
aee ennnnanass ..

e (06)--"()--e»»
Genericamente, podemos escrever:

E perenes) (1) (eb)

(o) ()+(g) tem (p)-m mesa mermaoo


E Ci

z
CAPÍTULO 8» BINÔMIO DE NEWTON 189

BE Catu o valor den na oxerssão:[ 5) + [7 )+ [5 )+ (5 )= 4006


º [10
BEBE Calcule o valor de s ” )
p=2

BEE Um estádio de futebol possui 23 portões que podem ser abertos um a um, dois a dois, ... ou todos
de uma só vez. De quantos modos pode ser aberto o estádio?

BEBE Sabendo que


A TS T
rõe e: 28

são duas linhas consecutivas do triângulo de Pascal, determine a, b, ce d.

nP b) p” co) 2 d)n-p e) nda

a) 216 b) 238 c) 240 d) 247 e) 256

az -2 b) 2º c) 2” 2-1 e)2
190 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

1+2+3+4+5+6+7=28

[+5+15+35=56

(3) Rs]
n+1

o!
ms ta)

tao da
+
Ne”

Ne?
sa

dr

h
+
-
|

o|
o|

EB Caicuie
o valor da soma:

(6)+(2)-(2)-(2)+(2)+(2)-(8)
BE Caicuis o valor de 5 (6)
p-s
CAPÍTULO 8 « BINÔMIO DE NEWTON 191

1+2+3+4=10

AR a O O E a
wi]
ai

ul
+
192 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

dem aero core se DD (sessao ss score

MEME Calcule
as somas:

«EA ole)

85 O BINÔMIO
DE NEWTON
Estudaremos agora o teorema binomial, mais conhecido como binômio de Newton.
Desenvolveremosbinômios da forma (x + a)".em que x e a são números quaisquer en € /N.
Atribuindo
a n os valores0, 1, 2 e 3 e desenvolvendoo binômio, vamos obter:
n=0>(g+a)=
n=iI=>(+ta)=Ix+la
n=2=5 tx+af=Ix+2ra + la
n=3I=> (x+ay= lx'+ Ida + Ixa? + la”

Observações
1º) O binômio(x + a)" temn + 1 termos.
2*) Os expoentes de x decrescem de n até zero, enquanto os expoentes de a crescem de
zero até n.
3*) Os coeficientes do desenvolvimento do binômio são os números binomiais do triângu-
lo de Pascal.

Fórmula
do binômio de Newton
Utilizando
os números binomiais, o desenvolvimento
do binômio de Newton é dado por:

Hiatiti!
] á

RE =lor: elit led era) A


e

Isaac Newton (1642-1727). Matemático, físico e astrônomo inglês. Aos 18 anos ingres-
sou na Universidade de Cambridge, onde, mais tarde, passou a fazer parte do corpo
docente. Suas principais descobertas foram o teorema binomial, o cálculo diferen-
cial e integral, a lei da gravitação universal e a natureza da luz. Dentre suas obras |
destacam-se De analysi, sobre cálculo, e Principia, sobre as leis do movimento. i
|
CAPÍTULO 8 « BINÔMIO DE NEWTON 193

Note que, em qualquer termo do desenvolvimento. a soma dos expoentes de x e a é sempre


n.
O binômio de Newton também pode ser escrito na forma:

a) e
| p=0A

Exemplo
Desenvolver
o binômio (3x + 1).
Resolução
3 3 3 3
(3x+ 1)º (5) er v+(, )eperso | ao r+(s | aorer=
q a

= 3x+IPJ=1-27m-1+3-90-1+3-3xcl+Icdeoi=
= (3x +IP=27%'+270
+97 +1
e

ar tee arca ocre RR 701 es


e
e
e

MEME Desenvolva os seguintes binômios, segundo potências decrescentes de x:

+a
a) (2x — 1)º
e) (3x o) [x+ AJ 9 (e+ 7
e

b) (+ 5) 9) (+ 2F 9 [+ E) (+By
cs e

Termo geral
Um termo qualquer do desenvolvimento
do binômio de Newton (x + a)” pode ser indica-
do pela expressão:

p + 1 a posição
(ou ordem) do termo
n o expoente
do binômio

n
Chamamos de coeficiente numérico o produto”) a” e de coeficiente binomia o

número binomial” |muma expressão do termo gera

Exemplos
1. Calcular o quarto termo do desenvolvimento
do binômio (x — 2)”.
194 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Resolução
Aplicando a fórmula do termo geral, temos:

T (1 )esoro-2
pl p ,

Como procuramos
o quarto termo, vem:p + | =4 =» p=3
Substituindo
o valor de p na fórmulado termo geral obtemos:
a
n=(5)cs > N=38:2"(-8) = T=-280
7
2. Determinar
o termo independente dex no desenvolvimento de [a = 2) ç

Resolução
7 x Ye e
Termo geral: T, ., = 5 (5) *(—2)

Para que o termo seja independente, devemos fazer: 7 —- p =0 =» p=7 é


Substituindoo valor de p na fórmulado termo geral, vem:
7

H -[5)-c2r = Te =—I28

3. Determinar o termo em x* no desenvolvimento


de (x — 2).
Resolução é
O termo geral é: T, . (Jetro

Fazendo 6 — p = 4, temos: p = 2
6
Eno; = 5 ) cute (-27 = T=15:2*:4 = 7, =6h

4. Calcular a ordem do desenvolvimento de (x + 4)”, no qual o coeficiente numérico é 336


e o coeficiente binomial é 21.
Resolução
n nº
Temos: 7, .,=( 1 )ratresto ) iara

Fazendo 21 * 4 = 336, vem: “=>— > 4=I6>5p=2


Dai:
T, = hea=7n
Portanto, o termo procurado
é o terceiro,
CAPÍTULO 8 « BINÔMIO DE NEWTON 195

5. Calcular o termo central do desenvolvimento do binômio (x? = +)


Resolução
4

O desenvolvimento de (1º — =) deve ter cinco termos; portanto,


o termo central é o
terceiro.
Então, temos:p +1=3 = p=2
Substituindoo valor de p na fórmula
do termo geral, vem:
n tá 4 n 3 2
Ter=(0 Jem rear as (5) "e (-5) =

só T=6" (+ = T= 54: 57 = T=S4


4

Portanto, o termo central é 54x?.

e o coecmmmsmememser samira E cos sssssaeesmsmasso o

BM Determine o termo independente de x no desenvolvimento


de:
a) (x— 3) o (8+ 1) e) [18+ +)
b) [e (+) 0 (era
BEM Determine o termo que se pede no desenvolvimento de cada binômio.
a) O termo em yº de (2y — aj. c) O termo em xº de (x + y)'S.

b) O termo em x* de (xé + 3). d) O termo om xº de [1 + SET


[BBHE Calcule o termo que se pede nos seguintes binômios.
a) O quarto termo do desenvolvimento
de (x? + 4)".

b) O décimo quinto termo do desenvolvimento


de (x + y)?.

c) O terceiro termo do desenvolvimento


de (2x + 3).

d) O quinto termo do desenvolvimento


de [x + 1. ).
EB Calcule o termo central do desenvolvimento dos seguintes binômios:
a) ([x+ E) de)

JEM Caícule a ordem do termo do desenvolvimento de (x + 3)”, no qual o coeficiente numérico é 10.206
e o coeficiente binomial é 126.

HERE Calcule a ordem do termo do desenvolvimento


do binômio (x + 2)”, no quai o coeficiente numérico
é 280 e o coeficiente
binomial é 35.

MEME Calcule o coeficiente de x* no desenvolvimento


de P(x) = (x + 2)º.
196 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

eee
Ds rege

NEN) (FGV-SP) O termo independente de x no desenvolvimento de [x — 2) é:

a) 70 b) -70 o Sr dy Se e) nda
EE O quinto termo no desenvolvimento
de (x + 1)ºé:
a) 378x b) 126x* c) 120x* d) B4x* e) 36x

BBRE (PUC-SP) O termo no desenvolvimento


de (2x* — y*)º que contém
x” é o;
a) segundo b) terceiro c) quarto d) quinto e) sexto

BEBE (Cesgranrio) O cosficiente de x no desenvolvimento de (x + +) é:


a) E d) O am dy 21 e)

nj=
18
BEE (PUC-RS) O coeficiente de x* no desenvolvimento de [2x — 1) é:
a) 15 b) 60 c) 160 d) 19 e) 240

BEE (FGV-SP) O termo independente de x no desenvolvimento de [2x + +) é:


a) 240 b) 60 c) 15 d) 30 e) inexistente

MEME (FEI-SP) No desenvolvimento


de (1 + 2x*)*, o coeficiente
de xº é:
a) 60 b) 120 c) 240 d) 480 e) 960
HERE (FGV-SP) No desenvolvimento de [x + -£-)”, para que o coeficiente do termo em xº seja 15, k
deve
ser igual a:

a) + e) y e)4
b) 2 dj3

8.6 RESUMO

Número binomiat [|op) Ppra-p


E (>
? P)
n n
Números binomiais complementares: Os números binomiai e )são comple

mentares quando p + q =.

Propriedades
dos números binomiais:
* Dois números binomiais complementares são iguais.

. Relação deste [7 )s(1)=("5)


CAPÍTULO 8 « BINÔMIO DE NEWTON 197

Propriedades do triângulo de Pascal:


* O primeiro e o último elemento de cada linha é 1.
* Os números diferentes de 1 do triângulo são obtidos aplicando a relação de Stifel.
* Em uma linha qualquer, dois elementos equidistantes
dos extremos são iguais.
* Somando os elementos de uma linha n, obtém-se uma potência de base 2 e expoente n.
* A soma dos números binomiais de uma mesma coluna, desde o primeiro elemento até
um qualquer, é igual ao número binomial que fica imediatamente abaixo, na coluna
situadaà direita da coluna considerada.
* A soma dos números binomiais, situados numa mesma transversal, desde a primeira
coluna até uma qualquer, é igual ao número imediatamente
abaixo, nessa mesma coluna.
Binô demio
Newton: (x + a)” (n EIN)
* O binômio tem n + 1 termos.
* Os expoen de x decrescem
tes de n até zero, enquanto os expoentes de a crescem de zero
até n.
* Os coeficientes do desenvoldo binômionto
vime são os números binomiai
do triângulo
s
de Pascal.
2 (nm
Fórmula do binômio de Newton: (x + a)” = > (1) era
pr=0

Termo gera: 7, .1= (1 )-uºcr a"

87 QUESTÕES DE REVISÃO E APROFUNDAMENTO


sanear concerne

EEB (Fuvest-SP) Seja P o conjunto dos 17 vértices de um heptadecágono regular.


a) Qual o número de triângulos cujos vértices pertencem a P?
b) Calcule o número de polígonos convexos cujos vértices pertencem a P.

EM A disposição dos números a seguir é conhecida como triângulo de Pascal. Suas linhas são consti-
tuídas segundo determinada regra. Que valor devemos atribuir a x para que tal regra continue a
valer na sexta linha?
cód ih

«+
my

lo

=
o

1
oc.

xd

1 9 1
o

HERE (Mackenzie-SP) Determine o termo independente de x no desenvolvimento de [x + +).

HERE (VESP?) Seja x 0 termo independente de x no desenvolvimento de [+ +). DetsrmihoO


válie det:
198 DE MATEMÁTICA
CURSO PRÁTICO

EH (E. E. Mauá-SP) Determine o termo independente de x no desenvolvimento do binômio

(am =) -
1 15

EMI (Fesp-PE) Determine o valor de x que toma o quarto termo do desenvolvimento de [x - +) igual
a20.

ES (UFA) Determine o termo médio do desenvolvimento


de [-*- — e).

HEE Determine o tormo médio do desenvolvimento de [x — +

—as
— — TE

12 12
BEE (racer) Na iguassado dos números binomiais [ )-( ye:
5x x+8

ay E b) 2 c) não existe x dj 8 e) -2
6
BE (UF. Foraloza.0E) A soma dos números binomias( o ( Je iara

GD) o(s) o(s) a) ob)


EM (FGV-SP) Uma sala tem 10 portas. O número de maneiras diferentes que essa sala pode ser aberta é:
a) 10! b) 20-41 o d) 500 e) 10

EH (Mackenzie-SP) O valor de C, o + Cos + Cosz +... + Coin 1), COM N E Nº, é sempre:
a 2-1 b) 2º 2” +n d) e) (n
+ 232

ME (UFRN) A sétima linha do triângulo de Pascal

BIN
1 4 6 4 1
1 510 10 5 1

é representada
por:
a)1 5 10 15 10 61 d)1 5 15 20 15 51
b)1 6 15 20 15 61 e)1 10 15 20 15 10 1
01510 151051

BEBE (Uibra-RS) O termo independente de x no desenvolvimento de (x + A é o:


a) primeiro termo d) oitavo termo
b) terceiro termo e) último termo
c) quinto termo
CAPÍTULO 8 + BINÔMIO DE NEWTON 199

BEBE (PUC-RS; Ordenando-se o desenvolvimento de (5x? — 1)º, segundo as potências decrescentes de


x, O termo independente
de x será o:
a) primeiro b) quarto c) quinto d) nono e) décimo

BBB (U.S. Judas Tadou-SP) O termo independente de x no desenvolvimento de [2xº + +). é:


a) 496.128 c) 628.424 e) 500.010
b) 127.836 d) 715.316

BEBE! (Fesp-SP) Desenvolvendo


o binômio (x + 1), em potências decrescentes
de x, o coeficiente do
quarto termo é:
a) 12 b) 20 c) 15 d) 24 e) 10

EB (U. Católica de Salvador-BA) No desenvolvimento do binômio (2x + 1). segundo


as potências
decrescentes
de x, o coeficiente do quinto termo é:
a) 1 b) 448 c) 1.120 d) 1.440 e) 1.792

ME (F. Zona Leste-SP) Sabe-se que o desenvolvimento


de (x + x'Y tem 7 termos. O coeficiente
do termo em x* é:
a) 10 b) 12 c) 15 d) 16 e) 20

BEBE (U. Caxias do Sui-RS) O termo em x*, no desenvolvimento de (x + 3º, é o:


a) primeiro termo d) quarto termo
b) segundo termo e) quinto termo
c) terceiro termo

BEE se o desenvolvimento de [xº + +) possuí termo independente de x, então:


a) n é par d) n é múltiplo
de 5
b) n é impar e) n é múltiplo
de 4
c) n é múltiplo
de 3
BEBE (Mackenzie-SP) No desenvolvimento de (x* + x*)*, para que exista termo independente de x, O
valorde k pode ser:
a) 3 b) 1 Cc) —3 dj 2 e) -2
9.1 Introdução 9.8 Probabilidade do evento
9.2 Experimentos deterministicos e complementar
aleatórios 9.9 Probabilidade condicional
9.3 Espaço amostral 9.10 Produto de probabilidades
94 Eventos 8.11 Lei binomial de probabilidade
9.5 Operações com eventos 9.12 Resumo
9.6 Probabilidade de um evento 9.13 Questões de revisão e
9.7 Probabilidade
da união de dois eventos aprofundamento :

9.1 INTRODUÇÃO

Muitos povos da Antiguidade, por hábito ou pas- 5


satempo, gostavam de algum tipo de jogo de azar. É
Acredita-se que a partir daí tenham surgido as pri-
É
É
O primeiro trabalho sobre probabilidade surgiu na :
Itália, em 1550, com uma obra intitulada Livro sobre
jogos de azar, escrita pelo matemático e médico Gerôni-
mo Cardano (1501-1576). Não se sabe por que, mas esse
livro só foi publicado em 1663.
Um dos marcos da história das probabilidades foi a correspondência entre dois matemáti-
cos franceses: Pascal e Fermat. Dela surgiu um trabalho em conjunto sobre a teoria das proba-
bilidades. publicado em 1657.
Contudo, a teoria das probabilidades deve mais a Laplace do que a qualquer outro mate-
mático. A partir de 1774, ele escreveu muitos artigos sobre o assunto, cujos resultados aparecem
na obra Théorie analytique des probabilités, publicada em 1812.

Pierre Simon Laplace (1749-1827). Matemático francês. Foi professor da École Nor-
male e da Écoie Polytechnique, além de ministro do Imterior nomeado por Napoleão.
A equação de Lapiace e seu teorema sobre os determinantes foram mais dois de seus
trabalhos matemáticos. Na obra Mécanique celéste, ele completa as idéias deixadas
por Newton sobre gravitação. Por essa razão, é chamadoo “Newton
da França”.
Suas últimas palavras, segundo um relato, foram: “O que sabemos
é insignificante;
O que não sabemos
é imenso”.
CAPÍTULO
9 » PROBABIUDADES 201

Na Rússia, em 1906, Andrei Andreyvitch Markov (1856-1922) mos-

SPL | STOCK PHOTOS


trou à importância das probabilidades em física, estatística, genética e eco-
nomia, em um trabalho que ficou conhecido como “as cadeias de Markov”.
A teoria das probabilidades é um dos importantes ramos da matemáti-
ca, cuja aplicação pode ser observada em diversas áreas, como medicina,
indústria, empresas de seguro, astronomia e muitas outras.

Markov

9.2 EXPERIMENTOS DETERMINÍSTICOS E ALEATÓRIOS

Ao lançar uma moeda, sob certas condições, podemos calcular, com certeza, a velocidade
com que ela aungirá o solo. Repetindo esse lançamento nas mesmas condições, obtemos o mes-
mo resultado. Os experimentos em que podemos determinar os resultados nas diversas vezes

Contudo, se observarmos um outro aspecto do mesmo lançamento e quisermos determinar


qual das faces da moeda cairá voltada para cima, não conseguiremos determinar com certeza se
sairá cara ou coroa, pois, em lançamentos sucessivos e em condições idênticas podemos obter
resultados diferentes. Apesar disso, podemos descrever todos os resultados possíveis (no caso
da moeda, cara ou coroa).
Experimentos que têm essa característica são chamados experimentos aleatórios. Por
exemplo:
* Lançar um dado e observar a face virada para cima.
* Retirar e observar
uma carta de um baralho.
* Sortear uma bolinha no bingo e verificar o número.
Neste capítulo estudaremos apenas os experimentos aleatórios.

9.3 ESPAÇO AMOSTRAL


O conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento aleatório é denominado
espaço amostral, e será indicado por $.

Exemplos
1. Seja o experimento “lançar uma moeda honesta e observar a face que fica voltada para
cima”. O conjunto de todos os resultados possíveis é:
S =(C,K)
em que € = carae K = coroa.
2. No lançamento
de um dado, os resultados possíveis para a face que fica virada para
cima são:
S =[1,2,3.4,5,6)
3. No lançamento de duas moedas, os resultados possíveis ao se observar as faces que
ficam voltadas
para cima são:

5 = HCOMC RAR CJUK KO


202 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

94 EVENTOS
Qualquer subconjunto do espaço amostral S é denominado evento.

Exemplo

Lançam-se uma moeda e um dado. Enumerar os seguintes eventos:

E,: sair cara e face par E,: sair coroa

Resolução

Vamos construir a seguinte tabela de dupla entrada para determinar o espaço amostral.

C)ICENICHICED |CO
(K.2) | (K3) | (K,4) | (K5) | (K6)

Os eventos pedidos são:

E, = C.2.(C,48),(C,0)) e E=HK,I.(K,2.(K 3), (K, 4), (K.5), (K.6))


Note que os eventos E, e E, são subconjuntos do espaço amostral.

Evento certo
O espaço amostral $ também é um evento (todo conjunto é subconjunto de si mesmo).
Ele é denominado evento certo, aquele que ocorre com certeza.

Exemplo

No lançamento de um dado, seja o evento E: sair face menor que 7.


Esse evento pode ser enumerado assim: E = [1,2,3,4,5,6)
Note que o evento E coincide com o espaço amostral $ e portanto o evento E é o evento
certo.

Evento impossível
O subconjunto vazio (2) de um espaço amostral $ é denominado evento impossível,
aquele
que nunca ocorre.

Exemplo

No lançamento
de dois dados, seja o evento E: obter soma maior que 12.
Esse evento
nunca ocorre, pois a soma máxima possível é 12, e portanto E = (2,
Então dizemosque o evento E é um evento impossível.
CAPÍTULO
9 + PROBABILIDADES 203

res msm car caros crio o AOS PROP POE same sos srs ssrrrreseresmenes

HERE No tançamento de dois dados D, e D,, tem-se o espaço amostral, apresentado, a seguir, em forma
de tabela de dupla entrada.
2 3 4 5 6
12 | (1,3 | (1,4 | (1,5) | (1.6)
(2.2) | (23) | (24) | (2.5) | (2.6)
823 | 83 | 34 | (85) | (3,8)
(42) | (43) | (44) | (4,5) | (4,6)
(52) | (5.3) | (54) | (65) | (5,6)
(6.2) | (63) | (6.4) | (6,5) | (6,6)
Enumere
os seguintes eventos:
a) A: a soma dos pontos
é8 c) C: uma das faces é o dobro da outra
b) B: sair faces iguais d) D: a soma das faces é maior que 12

BEM! No lançamento de um dado, enumere os seguintes eventos:


a) A: ocorrer
face impar c) C: ocorrer
face maior que 6
b) B: ocorrer
face menor que 3 d) D: ocorrer
um múltiplo de 2

9.5 OPERAÇÕES COM EVENTOS

União
de eventos
Vamos considerar o experimento “lançar um dado e observar o número da face voltada

O espaço amostral desse experimento


é S = (1,2,3.4,5.6).
Vamos considerar
agora os eventos E, e E,, relativos
a esse experimento.
E,: ocorrer face par
E;: ocorrer número menor que 3
Então: E, = (2,4,6) e E,= (1,2)
Vamos determinar
o evento E, UU E,: ocorrer face par ou um número menor que 3.
EUE,=(1,2,4,6)
O evento E, U E, é denominado evento união.
Visualizando num diagrama, temos:
204 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Intersecção
de eventos
Considere o mesmo experimento anterior e os eventos E, e E,.
Vamos determinar, agora, o evento E, N E, ocorrer face par € um número menor que 3.
ENE,= (2)
O evento E, N E; é denominado evento intersecção.
Visualizando num diagrama, temos:

oe a

Caso particular — eventos mutuamente exclusivos


São eventos que não ocorrem simultaneamente, EE E; E]
Istoé ENE, =.
Considerando o mesmo experimento anterior e ai .2
os eventos .3 «4

E,: obter face impar “5 “6


E,: obter face par
observe o diagrama ao lado,
Os eventos E, e E. são denominados mutuamente exclusivos.

Eventos complementares
Vamos considerar o experimento “sortear uma bolinha numerada de 1 a 5”.
O espaço amostral desse experimento é:
S=[1,2,3,4,5)
Sejao evento E: sair bolinha par. Então: E = (2,4)
Ao evento “não sair bolinha par” denominamos
evento complementar
do evento E e indicamos por E.
Então, temos: É = [1,3.5)
Note que:
* ENE =G(Ee E são mutuamente exclusivos)
“EUVE=S
“E=S-E

Exemplo
No lançamento de um dado e uma moeda, temos o seguinte espaço amostral:
S=CNACDAC DIC, DLC. (C. O. U(K D.(K 2).(K, 3), (K, 4), (K, 5). (K, 6))
CAPÍTULO 9 « PROBABILIDADES 205

Enumerar
os eventos abaixo:

a) A: ocorrer coroa f)ANC:


ocorrer coroa e número ímpar
b) B: ocorrer o número 5 £) À: não ocorrer coroa
c) C: ocorrer número ímpar h) B: não ocorrer
o número 5
d) A N B: ocorrer coroa e o número 5 )DANB
e) AU B: ocorrer coroa ou o número 5 nhAnB
Resolução
avA = [(K. 1). (K,2),(K, 3). (K, 4), (K, 5), (K, 6))
b) B = [(C,5).(K. 5))
e) C =((C, 1.(K, 1).(€.3).(K, 3), (€, 5). (K. 5))
DANB=[(K,5)
JAUB=IK,I).(K,2),(K, 3). (K. 4), (K. 5), (K, 6), (C,5))
DANC=[K,1,(K,3),(K
5)
gà = [(C, 1).(€,2).(€,3).(€, 4). (€. 5). (€. 6))
h) B = ((C, 1),(€,2),(€,3).4€, 4). (C, 6). (K. 1). (K, 2), (K, 3). (K. 4), (K. 6))
DANB=[(C,3)
pANB=(C,1.(C,2).(€,3,(€C, 9.(C.6))

manias asas as sec TRES mesmos seems

EE Considere o experimento “iançar dois dados e observar as


faces voltadas
para cima”.
Construa o espaço amostral e enumere os seguintes eventos:
a) A: a soma dos pontos é menor que 5 9)B
b) B: a soma dos pontos é par h)AnB
c) C: uma face é par e a outra é ímpar j AnB
d) DIANB j AnA
e)AUB k) AUA
f) AUB pn AnB
BE Considere o evento “lançamento de duas moedas e observação das faces voltadas para cima.”.
Construa o espaço e enumere os seguintes eventos:
a) A: ocorrer cara em uma das faces cjAnB
b) B: ocorrer coroa em uma das faces d) €: não ocorrer nenhuma
cara

EB Considere o experimento “ançar três moedas e observar as faces voltadas para cima”. Construa o
espaço amostral e enumere os seguintes eventos:
a) A: ocorrer pelo menos uma cara
b) B: ocorrer uma única coroa
cj AnNB

EH Seja uma caixa contendo bolas brancas e vermelhas. Considere o experimento “retirar três bolas
sucessivamente e observar a cor. Construa o espaço amostral e enumere os seguintes eventos:
a) A: a segunda bola é vermelha
b) B: as três bolas são da mesma cor
c) C: a segunda e a terceira bola são da mesma cor
d) D: pelo menos duas bolas são brancas
eJAnNB
206 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

9.6 PROBABILIDADE DE UM EVENTO


Denomina-se espaço amostral equiprovável de um experimento aleatório aquele cujos
elementos têm a mesma chance de ocorrer.
Sejam $ um espaço amostral equiprovável de um experimento aleatório e E um evento
desse espaço amostral.
A probabilidade de o evento E ocorrer é definida pelo número real P(E), tal que:

AE
nie n(E) o número de elementos
do evento E
n($) o número de elementos do espaço amostral $

Exemplos
1. No lançamento de um dado, determinar a probabilidade de se obter:
a) o número
3.
b) um número maior que 2.
Resolução
Como$ = (1,2,3.4,5,6]),
temos n(S) = 6. Então:
aJE=(3)=nE)=1 :
Logo: (E) == ME)
e = 1
bJE,= (3,4,5.6) > n(E) = 4
Logo: pr) P(E,) = n(5)
MES) = P(E;) +
6
2. Considerando o experimento aleatório “lançar dois dados e observar as faces voltadas
para cima”, determinar a probabilidade de se obter:
a) a soma dos pontos igual a 10.
b) o número em uma das faces igual ao dobro do número na outra face.
c) a soma dos pontos igual à 13.
d) a soma dos pontos menor ou igual a 12.
e) faces iguais.
Resolução
O espaço amostral é formado pela tabela de dupla entrada;

MM aD/04,)/0,3 | 0.9 | 4,5 | (1,6)


IQ)D|2D)|2)|29 | 2 | 2,0)
IGD|CN)|/SH)|/BH)|ESD | G,9
(4.1) | (4.2) | (4.3) | (4,4) | (4,5) | (4,6)
SD [52 |5) |65,9 | 65) | (5.9)
(6,1) | (6,2) | (6,3) | (6.4) | (6,5) | (6,6)
CAPÍTULO9 » PROBABILIDADES 207

a) E: obter soma dos pontos igual a 10

Temos
E = [(4. 6). (5.5), (6.4)] e n(E) = 3. Então: P(E) = o => P(E) = -—

Portanto: P(E) de,


= 2

b) E,: obter em uma das faces número igual ao dobro do número na outra face
Temos E, = [(1, 2), (2, 1), (2. 4), (3, 6), (4, 2),(6. 3)] e n(E,) = 6. Então:
PE) = > PE)= e
Portanto: P(E) = é
c) E,: obter soma dos pontos igual a 13
Temos E, = 2. Então: P(E.) = O (probabilidade do evento impossível)
d) E,: obter soma dos pontos menor ou igual a 12

Temos E, = S e n(E:) = n(S). Então; P(E;) = dd = P(E,) Se


36
Portanto: P(E;) = 1 (probabilidade do evento certo)
e) Es obter faces iguais
Temos E, = [(1, 1), (2,2), (3,3), (4, 4),(5.5),(6,6)] e n(E) = 6. Então:
PE) = RL = PE) = Se
Portanto: P(E) = -
3. De um baralho
de 52 cartas, tira-se ao acaso uma das cartas. Determinar
a probabilidade
de que a carta seja:
“a) um valete.
b) um rei de copas.
c) uma carta
de espadas.
Resolução
O espaço amostral
é formado pelas 52 cartás
do baralho, isto é. n(S) = 52.
a) E: sair um valete
Temos n(E) = 4 (são 4 valetes no baralho). Então:
— ME) ur

Portanto: P(E) = —L-


I3
b) E,: sair rei de copas
Temos n(E,) = | (existe apenas um rei de copas). Então:

- ME) E
Portanto: P(E) = +52
208 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

c) E, sair carta de espadas


n(E:) 13
,) =
Temos n(E,) = 13. Então: P(E n(S) => P(E,) am Ss

Portanto: P(E) = À
4. Em uma caixa existem cinco bolas brancas e oito bolas azuis. Duas bolas são retiradas
simultaneamente da caixa, aleatoriamente. Qual a probabilidade de serem brancas?
Resolução
Em alguns casos, é inviável enumerar o espaço amostral e o evento. Dessa forma, para cal-
cular n($) e n(E), devemos aplicar a análise combinatória.
O espaço amostral é formado por todas as possibilidades de se retirarem duas bolas. Então,
temos:
13 - 12
XS) = Ci = 2 = n($) =

Seja o evento E: retirar duas bolas brancas

Pela definição de probabilidade,


temos:

P(E) — ME)
DS) = P(E) -= JO
= > P(E) = = 39

sa
Portanto: P(E) = 39

|
5. De um baralho de 52 cartas, são retiradas, aleatoria- É
mente, quatro cartas, sem reposição. Qual a probabilidade de:

|
a) se obter uma quadra?
b) se obterem quatro cartas de mesmo naipe?

É
Resolução
Veja que: n($) = Cos
a) E: sair uma quadra
ME) = 13 (existem treze quadras no baralho)
Então, temos: P(E)08) = *fn(S)
E)
ea)
13
P(E) = Csos
b) E,: sair quatro cartas do mesmo naipe
Temos:
C,x« maneiras de tirar uma carta de espadas
C,,« maneiras de tirar uma carta de copas
Cs maneiras de tirar uma carta de paus
C,s« maneiras de tirar uma carta de ouros
CAPÍTULO 9 + PROBABILIDADES 209

Existem, então, 4 * C,;u maneiras (C,;4 + Ci + Css + Ci) de tirar uma carta de cada
naipe.

Portanto: P(E,) = 4 Cras


Cora

Propriedades das probabilidades


Veremos agora duas importantes propriedades das probabilidades.
Primeira propriedade
A probabilidade do evento certo é igual a 1, isto é:

Exemplo
Seja o evento E: sair número menor ou igual a 6, no lançamento de um dado. Então, temos:
E = (1,2.3,4,5.6] = S (espaço amostral)
Logo: P(E) = P(S) = 1
Segunda propriedade
A probabilidade de ocorrer um evento E do espaço amostral $ é sempre maior ou igual à
Zero e menor ou igual a 1.
Demonstração
Se E é um evento qualquer, então: CEC S
Podemos escrever a seguinte desigualdade:

n(9) = n(E)
úD) « ME) - n(S)
= n(S) = n(S) ga n(S) ” m(S)

Portanto: 0<P(E)<1

mec cima or os correa asa ——

BB No tançamento de um dado, determine a probabilidade de se obter:


a) o número 4. c) um número
menor ou igual a 4.
b) um número par.

BB No lançamento simuttáneo de dois dados, determine a probabilidade:


a) de se obter a soma dos pontos igual a 5.
b) de se obterem números iguais nas duas faces.
c) de se obter o número na primeira face igual ao triplo do número na outra face.

BBB Uma carta é extraída aleatoriamente de um baralho de 52 cartas. Calcule a probabilidade de a carta
escolhida ser;
a) um rei de copas, b) uma figura.

“Po Duas cartas são retiradas aleatoriamente de um baralho. Determine a probabilidade de se obterem:
a) dois reis. b) duas figuras. c) duas cartasde ouro.
210 DE MATEMÁTICA
CURSO PRÁTICO

BEM Uma moeda é lançada três vezes. Determine a probabilidade:


a) de se obterem duas coroas e uma cara. c) de se obter pelo menos uma cara.
b) de se obter nenhuma cara. d) de se obter no máximo uma coroa.
MME Um casal planeja ter dois filhos. Determine a probabilidade:
a) de nascerem duas meninas. b) de nascer uma criança de cada sexo
MBM Sorteia-se ao acaso uma letra da palavra MODERNA. Determine a probabilidade de se obter.
a! vogal b) consoante
EM (FEI-SP) Lançam-se dois dados honestos. Qual é a probabilidade de que a diferença, em módulo,
das faces seja menor que 2?
MME Dois prêmios são sorteados entre dez estudantes, sendo cinco de engenharia, três de química e
dois de matemática.
Qual é à probabihdade de serem premiados dois estudantes de engenhana?

EB (FEI-SP) Em um lançamento de dois dados honestos, calcule a probabilidade de:


a) a soma dos pontos ser impar. b) o produto dos pontos ser impar.

mm (PP =

BM Uma uma contém oito bolas pretas e duas bolas brancas. A probabilidade de se retirar uma bola
branca é:
as b) 0,8 e 02 d1 e) nda
EM Jogando-se dois dados, a probabilidade de a soma dos números ser maior do que 8 6:

ado 05 of af om
EH (Osec-SP) A probabilidade de uma boia branca aparecer ao se retirar uma única bola de uma uma
contendo quatro bolas brancas. três vermelhas e cinco azuis, é:
1
o a b) + 9 9 51 e) nda

HEM (Cesgranrio) Os 240 cartões de um conjunto são numerados, consecutivamente, de 1 a 240.


Retirando-se
ao acaso um cartão desse conjunto, a probabilidade
de se obter um cartão numerado
com um múltiplo
de 13 6;
13 1 1
” “240 bd c) = dj Ec] 8
BBME (Fuvest-SP) Escolhem-se ao acaso dois números naturais distintos, de 1 a 20. Qual é a probabili-
E SR

a 55 b) > 9 5 9 + o E
HES! (Cesgranrio)
Sete lâmpadas de neon são
dispostas formando um “oito”, como no
mostrador de uma calculadora (figura |) e
podem ser acesas independentemente
uma das outras. Estando todas as sete
apagadas, acende se quatro delas ao
mesmo tempo, ao acaso. À probabilidade
de ser formado o algarismo 4, como apa-
rece na figurall, é:

O DR sa mo
— —

CAPÍTULO 9 « PROBABILIDADES 211

EEE Ao retirar duas das 52 cartas que contém um baralho, quai é a probabilidade de sairem dois 107
1 1 ande DR 1
º) 2857 o) 7 9 26 9 755
ER (PUC-SP) Gira-se o ponteiro (veja a figura) e anota-se o número que
ele aponta ao parar. Repete-se a operação. Qual é a probabilidade
de que a soma dos dois números obtidos seja 5?
5 12 35
a 35 9 35 9 35
não nE
BE Jogando ao mesmo tempo dois dados honestos, qual a probabilidade de o produto dos pontos
ser 127

a » 3 g 97 95
BE Qual é a probabilidade de, jogando-se um dado, se obter um número par?
a) + d) + a + 9 + e) nãa
BEME (Unesp-SP) Temando-se. ao acaso, uma das reias determinadas pelos vértices de um pentágono
regular, a probabilidade de que a reta tomada ligue dois vértices consecutivos é:

sto DÊ ato 9% of
MEME (U. S. Judas Tadeu-SP) Com os dígitos 5. 6. 7. 8 e 9 são formados números de 4 algarismos dis-
tintos. Um deles é escolhido ao acaso. Qual é a probabilidade de ele ser impar?
a) 20% b) 40% ce) 50% d) 60% e) 70%

9.7 PROBABILIDADE
DA UNIÃO DE DOIS EVENTOS
Sejam E, e E, eventos quaisquer de um espaço amostral.
Então:
ECA STS À

Demonstração
Lembrando que, pela teoria dos conjuntos, o número de ele-
mentos da união de dois conjuntos é dado por
VE, U E) =n(E,) + n(E;) — E, N E),
vamos dividir essa expressão por n($):
ME UE) — mE,) a XE) ME NE,)
mS) n(S$) n(S) n(S)

Portanto: - P(EJUE;) = P(E)+ P(E))- PENES


212 CURSO PRÁTICO
DE MATEMATICA.

Observações
1º Se os eventos forem mutuamente exclusivos, isto é, E, N E, = £Z, então, teremos:

2) Se E,. E,, E,. .... E, são eventos dois a dois mutuamente exclusivos, então:

1. Dois dados são lançados simultaneamente. Determinar à probabilidade de a soma das


faces ser 8 ou um número primo.
Resolução
Sejam
os eventos:
E,: a soma das faces é 8
E,: a soma das faces é um número primo
Então: ã

E, = ((2.6).(6.2).(3,5),(5,33.(4, 9)
E, = ((L, 1,(1,29:(1,4),(1,6),02, 1, 2,3). (2,5). (3, 2), (3,43. (4, 1), (4,3). (5,2),(5,6).
(6. 1).(6, 5)
Assim, temos: ME,) = 5 e ME, = 15
Calculando as probabilidades, vem:

— ME) a:
o n(E;) as
PIE) = n(S) = P(E.) = 36

+ PE) > PIE UE) = = + +


U E) = PLE)
PIE, =
20 5
Note que: E, NE, =Z

2. Uma carta é retirada de um baralho de 52 cartas. Determinar a probabilidade de ela ser:


a) uma dama ou carta de copas.
b) vermelha ou u: * figura.
Resolução
a) Sejam
os eventos:
E,: sair dama
E,: sair cartade copas
E, MN Es; sair dama de copas
CAPÍTULO 9 e PROBABILIDADES 213

Temos: n(E,) = 4,n(E)) = 13 e n(E, NE) =1


Calcula
as probabilidades,
ndo vem:

— MED
P(E,) = n(S) = P(E,) a E)
P(E) — MES
= n(S) = P(E,) 8:5)
- ME,NE,) x
Pis e > MENE)= 5

Aplicando o conceito de probabilidade da união de eventos, vem:

= 24 3...

E. 516
> ME UE)= > MEBUE)=—4

E b) Sejam
os eventos:
E E,: sair carta vermelha
E,: sair figura
E. N Es: sair carta vermelha
ou figura
Temos: n(E,) = 26, (E) = 12 en(E,N E) =6
Calculando as probabilidades. vem:
— m(E;) - DM

— MES -2
o (E, NM E,) EE 6

Di PMEUVE)=nO ft+i q 3 = MEUE)=


>PEUE==>P at

eme immmemna crmrememea R

ME Retira-se uma carta de um baralho com 52 cartas. Qual é a probabilidade de sair um rei ou uma
cartade espadas?
ENE Um número é escolhido ao acaso entre 15 números inteiros, de 1 a 15. Qual é a probabilidade de
o número:
a) ser múltiplo de 3 ou de 4? b) ser ímpar ou múltiplo
de 5?

ER Um grupo de trinta estudantes é formado por dez estudantes de inglês. oito de alemão e três que
estudam inglés e alemão. Ao se escolher um estudante ao acaso, qual é a probabilidade de
ele estudar
inglês ou alemão?

EM (FEI-SP) Jogando-se dois dados. qual é a probabilidade de que a soma dos pontos obtidos seja
40U5?
214 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

BM Uma uma contém dez bolinhas brancas e seis bolinhas verdes. Tiram-se duas bolinhas ao acaso.
Qual é a probabilidade
de que sejam da mesma cor?

BE No lançamento de três moedas, quai é a probabilidade de se obteram exatamente duas caras ou


três coroas?

e —-— -. —- E E ——.—

EE A probabilidade de, jogando com dois dados, se obter uma soma de pontos igual a 6 ou 8 é

a 35 » + 3 3 9 E e) nda
MEM Retira-se aleatoriamente uma carta de um baralho de 52 cartas. A probabilidade de que ela seja
uma figura ou uma carta de paus é:

a E b) 55 o a de e) nda
BEM A probabilidade de ocorrer face 3 ou número par, no lançamento de um dado, é:
+ d) + 9 = 9 e) nda
BEN A probabilidade de, ao jogar um dado, se obter número impar de pontos ou cinco pontos é:
a = b) + + + é) nda

9.8 PROBABILIDADE DO EVENTO COMPLEMENTAR

Sejam os eventos E e seu complementar É, do espaço amostral $. Como


E e É são mu-
tuamente exclusivos, isto é, ENE =, temos: P(EU E) = P(E)+ P(Ê)
Como EU E =S, então: P(EVE)=1
Portanto:

PEO+PE=1
Exemplos
1. Uma caixa contém dez bolas, das quais três são vermelhas, cinco são azuis e duas são
pretas. Retira-se uma bola ao acaso. Qual é a probabilidade de:
a) ser vermelha? b) não ser vermelha?

Resolução
O número de elementos do espaço amostral é n($) = 10.
a) E: sair bola vermelha
3
Como n(E) = 3, então: P(E) = 0

b) E: não sair bola vermelha (evento complementar


do evento E )
Como P(E) + P(Ê) = I, então: PE) = 1- PE)
=> )
Então: ME)=1-PE
3
PE)=1- =%7
CAPÍTULO 9 « PROBABILIDADES 215

2. Em um grupo de sete estudantes, há quatro de engenharia e três de matemática. Escolhi-


dos dois estudantes ao acaso, qual é a probabilidade de pelo menos um deles ser de matemática?
Resolução
O conjunto $ é composto por pares com dois estudantes de engenharia, pares com dois
estudantes de matemática e pares com um estudante de engenharia e outro de matemática.
Desta forma. podemos escolher dois estudantes entre os sete apresentados, ou seja, de
C,. maneiras.
Cy = 16 o =21 => n(8)=2 -
Considerando o evento E escolher dois estudantes
de engenharia, o evento complementar
de E será escolher pelo menos um estudante de matemática, ou seja, dois estudantes de mate-
mática ou um estudante de cada curso.
Então:
ME) = C,= a = 6

PE)= + > P(E)= 5

PEy=1-PE)=PE)=1-2 7 sPEy=À7
a: mo 2 E.

messsirrcneerrecea ecc eee RR een sereis ss rsrsrs

BE Decos (9 = -—5 eP(B)= =, calcule


P(Aj e P(B).

BEE Se. em disterminado dia. a probabilidade de chover é 7-. qual é a probabilidade


de que não chova
nesse dia?
BE Uma uma tem quinze bolas, das quais seis são brancas e nove são pretas. Retiradas duas bolas
aleatoriamente, qual é a probabilidade:
a) de se obterem duas bolas pretas? b) de se obter pelo menos uma bola branca?

ME Uma caixa contém vinte bolas, das quais doze são brancas. cinco são pretas e três são amarelas.
Retira-se uma bola ao acaso. Qual é a probabilidade:
a) de ser amarela? d) de não ser preta?
b) de ser preta? e) de não ser branca?
c) de não ser amarela?

BB Seja £ o evento “retirada de uma carta com figura, de um baralho de 52 cartas”.


Calcule
P(E) e P(E).

BH Sejam as seis permutações, sem repetição, que podemos formar com os algarismos 3, 4 e 5. Esco-
lhe-se uma permutação ao acaso. Calcule a probabilidade
de se obter:
a) um número maior que 400
b) um número impar
c) um número par

ER (E. E. Mauá-SP) Uma urna contém dez bolas brancas, oito vermelhas e seis pretas, todas iguais e
indistinguíveis
ao tato. Retirando-se uma bola ao acaso, qual é a probabilidade de não ser preta?
216 DE MATEMÁTICA
CURSO PRÁTICO

o—õe comem orem SR ET 1 om creo a

BET So a probabilidade de um atirador acertar um alvo é +. a probabilidade


de ele errar o alvo é:
aj 1 b) + 9 > d) > e) nda

MEME De um baralho de 52 cartas são retiradas, sucessivamente,


sem reposição, duas cartas. A proba-
bilidade de não ocorrerem duas damas é:

do E od o om
HE! Retirando-se duas bolas de uma uma que contém três bolas brancas e quatro amarelas, a probabili-
dade de que pelo menos uma das duas bolas seja amarela é;
a) > b) + o) — a > e) nda

9.9 PROBABILIDADE CONDICIONAL


Vamos considerar o seguinte problema: um grupo de vinte estudantes é formado por treze
homens e sete mulheres. Nesse mesmo grupo, cinco homens e três mulheres usam óculos, como
mostra o quadro.

Não usam Total

8 13
4 7
2 20

Suponha agora a seguinte pergunta: Escolhida uma mulher do grupo, qual é a probabilida-
de de ela não usar óculos?

Resolução
Sejam os eventos:
E,: o estudante escolhido é mulher
E,: o estudante escolhido não usa óculos

Observe que a informação “escolhida uma mulher” reduz o espaço amostral. O “novo”
espaço amostral agora é constituído por sete mulheres, das quais quatro não usam óculos.
Não fica difícil entender, então, que a pergunta equivale a P(E, N E,). em que n(E,) = 7
(novo espaço amostral) e n(E, N E,) = 4.

Então, témos: P(E, NE) = 3


CAPÍTULO
9 « PROBABIIDADES 217

A probabilidade de o evento E, ocorrer sabendo que o evento E, ocorreu, ambos no espaço


amostral S, é denominada probabilidade condicional, indicada pela expressão

j ai SETE Tre = RR TT] UT À TI Mid 1 E


ENUIIE NE Ns faso ia A b RT RE a
Rj E, ess E ) io es me ==: 14 ep EEE | mo Rd

sp:
Dea iog!
pa
HAM T Sei tie
SR
id Die
6 SN
IAN ams
LO

= n(E, NE
sendo P(E, N E) “oo P(E) = n(E
sr
Aplicando essa expressão no exemplo dado, temos:

E NE,;) -
PE NE) = n(3) > PENE)=
5

P(E) =— ME)
(Ss) > PE, dé bm
30

se
Então: P(EJE,) = MEPE)
NE) PRI) =D
q * PESE) = fd5
20

Exemplo
Lançam-se dois dados. Qual é a probabilidade de o número no primeiro dado ser 4. saben-
do-se que os númerossão pares?

Resolução

Sejam os eventos:
E,: sair dois números pares
E.: sair no primeiro dado o número 4
Então:
E, =((2.2).(2,49.(2.6).
(4,2), (4,4). (4,6). (6, 2), (6. 4).(6,6))
E, =[(4,1).(4.2),(4.3),
(4, 4). (4,5). (4,6))
ENE,= [(4,2). (4.4), (3,6)
Calculando a probabilidade
de ocorrer o evento E, e E, N E,, temos:

n(E,) o D.
Pí(E,)) =
nO) PE)=
P(E, NE) =
ME,
ns)
n E.)
> P(ENEJ= “—
218 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Observe que o evento E, já ocorreu. Então:


3
PIE E) =
P(E,P(E,)ME) > PEJE)=— = |
1
36
= PEJE)=
5 > PEJE=

DO 0 A
[EM Sorteado ao acaso um número do conjunto (1, 2,3, 4,5.6, 7, B. 9, 10), quai é a probabilidade
de
ser esse número múltiplo de 4, sabendo que é par?

BEE Jogando-se dois dados, verifica-se que a soma dos números é 7. Qual é a probabilidade de sair o
número
3 em um dos dados?

E De um baralho de 52 cartas, escolhe-se uma carta aleatoriamente. Sabendo que a carta escolhida
é de copas, qual a probabilidade
de ser:
a) uma dama? b) uma figura?

MBM! Jogando-se dois dados, verifica-se que a diferença é 3. Qual é a probabilidade de sair o número 5
em um dos dados?
- Í
E Lançam-se dois dados. Qual é a probabilidade de:
a) sair o número 5 em um dos dados, sabendo que a soma é 7?
b) o número no primeiro dado ser 6, sabendo que a soma é maior que 8?

MB O número da chapa de um carro é impar. Qual é a probabilidade de o último algarismo ser 77


EM Durante um dia de eleição, foi feita uma pesquisa com trezentas pessoas sobre o candidato em que
votariam. O resultado da pesquisa está no seguinte quadro:

Candidato Candidato
B c
60 10
75 25

Escolhendo uma pessoa aleatoriamente, qual é a probabilidade de:


a) a pessoa escolhida ser homem. sabendo que ela votou no candidato B?
b) a pessoa escolhida ser mulher?
c) a pessoa ter votado no candidato A, sabendo que é mulher?

——m o —õ SR TES Se TS —

BEMN (Osec-SP) O número da chapa de um carro é par. A probabilidade de o algarismo das unidades ser
zero é:
1 1 4 5 1
15 e e. qa “a
BE De um baraiho de 52 cartas retira-se uma e verifica-se que é vermelha. A probabilidade de ela ser
uma figura é:

e O
09)

e) nda
CAPÍTULO 9 » PROBABILIDADES 219

MR Se no lançamento de dois dados a soma obtida for 6, então a probabilidade de num deles aparecer
o 4será:

a) SE b) 5E o É dj +1 e) nda
EH Um número do conjunto U = (1.2.3, 4, ..., 24) é escolhido ao acaso. Sabe-se que ele é múltiplo
de 4. A probabilidade
de ser também múltiplo de 6 é:

a) +1 bd) > 9 +1 a E e) nda

9.10 PRODUTO DE PROBABILIDADES

Em decorrência da definição de probabilidade condicional, podemos estabelecer uma


relação que permite calcular a probabilidade
de ocorrerem os eventos E, e E,. Essa relação,
conhecida como regra do produto, é dada por:

PE NE) =PE): PESE)

Dois eventos E, e E, são independentes quando a probabilidade de ocorrer um deles não


depende de ter ou não ocorrido o outro.
Nesse caso, temos: P(E,/E,)) = P(E,)
Assim. a regra do produto é dada por:

PEN E) = PE) PE)


Observação
Para os eventos E,, E, .... E,. independentes entre si, a regra do produto é dada por:

PE NEN NE)= PE): PED: or PED


Exemplos
1. Seja uma uma contendo seis bolas numeradas de 1 a 6. Qual é a probabilidade de retirar
a bola número 1 e, sem reposição desta, a bola número 2 sair em seguida?
Resolução
Sejam os eventos:
E,: ocorrer bola número 1
E.: ocorrer bola número 2, sabendo que ocorreu bola número 1.
220 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Temos: P(E,) = = e P(E;IE,) = =

Então: P(E, NE) = P(E) * P(EJE) > PENE)= Um nest

2. Qual é a probabilidade de, no lançamento de um dado branco e um dado preto, ocorrer


face 4 no dado branco e face 2 no dado preto?
Resolução
Sejam os eventos:
E,: ocorrer face 4 no dado branco
É,: ocorrer face 2 no dado preto
l I
Temos: P(E) = e e P(E) = €

Então: P(E, NE) = P(E)* PE) > PIE NE)= Di6 aadde > PE NE)= “
6

3. Lançam-se um dado e uma moeda. Qual é a probabilidade de se obter face 3 no dado


coroa na moeda? pt
Resolução
Sejam os eventos:
E,: obter face 3 no dado
E,: obter coroa na moeda
Temos: P(E) = + e PE) =
Então: P(E, N E) = Ê >5 = PENE)=
4. Lançam-se três dados. Qual é a probabilidade de se obter face 5 nos três?

Resolução
Sejam os eventos:
E,: ocorrer face 5 no primeirodado
E,: ocorrer face 5 no segundodado
E,: ocorrer face 5 no terceiro
dado

Temos: P(E) = +. PE) = eP(E)= +


1
O s
I
ç E
l
É
Então: P(E, NE NEJ)=

Portanto: P(E, N Es 0 E) = Sie


— CAPÍLO9 e PROBABIDADES 221

5. A probabilidade
de que um homem esteja vivo daqui a quarenta anos é + a de sua

mulher, + Determinar a probabilidade de que daqui a quarenta anos:

a) somente a mulher esteja viva.


b) nenhum esteja vivo.

Sejam os eventos:
E,: o homem estar vivo daqui a quarenta anos
E,: a mulher estar viva daqui a quarenta anos
Então, temos: P(E,) = “ e P(E) = =

— Se E,e E,são os eventos “o homemnão estar vivo” e “a mulher


não estar viva” daquia
quarenta anos, respectivamente, então:

PEp=1- 2 =SepE)=1-5=S

a PENE= > = (48%)


DMENEj=
e 2"e cid
q. E (32%)

6. Uma urna A contém quatro bolas azuise três bolas pretas. Uma uma B contém três bolas
“azuis e duas pretas, Escolhe-se uma uma ao acaso e extrai-se dela uma bola. Qual é a probabi-
— Hidade de a bola ser preta?
Resolução
Sejam os eventos:
E,: sair bola azul
E,: sair bola preta
A: escolher uma A
B: escolher uma B
Com o auxílio da árvore de possibilidades, temos:
222 CURSO PRÁNICO DE MATEMÁTICA

Veja que:
PIA N E) = P(A) - PIEUA) > PANE)= Dº 5 = PANEJ=

PIBN E) = PIB) * P(EIB) > PIBN E) = + . = = P(BNE)= +

Chamando
de P(preta) a probabilidade
de sair bola preta, temos:

Pípreta) a= PIAN E) + PIBN E) > Plpreta)= 3.7 + sA7 + BEM


5 30

ee srs o co mea mo TER PARROT ==

BE No lançamento de um dado e uma moeda. qual é a probabilidade de se obter:


a) coroa e número maior que 4?
b) carae 5 pontos?

BE Uma uma contém quatro boias brancas e cinco bolas pretas. Qual é a probabilidade de se retirar
uma bola branca e uma bola preta sem reposição da primeira?

ME Um casa! tem três filhos. Qual é a probabilidade de serem do sexo feminino, masculino e feminino,
nessa ordem? :

EE Uma uma contém sete bolas vermelhas e três brancas. Três bolas são retiradas, uma após a outra,
sem reposição. Qual é a probabilidade de as duas primeiras serem vermelhas e a terceira ser
branca?

ME Uma uma possui três bolas amarelas e uma branca. Qual é a probabilidade de se retirar, símuita-
neamente, uma boia amarela e uma branca?

BBBE Jogando-se dois dados, duas vezes, qual é a probabilidade de se obter, na primeira, soma 2 e, na
segunda, soma 5?

MME De um baramno com 52 cartas, são retiradas quatro cartas. uma após a outra. Determine
a probabi-
lidade de elas serem todas de paus.

MRE A probabilidade ce que um homem esteja vivo daqui a 25 anos é É e a de sua esposaé 4.
Determine a probabilidadede que daqui a 25 anos:
a) ambos estejam vivos.
b) somenteo homem esteja vivo.
c) somentea esposa esteja viva.
d) nenhum
dos dois esteja vivo.
e) pelo menos um esteja vivo.

ME Uma uma contém seis bolas brancas e três pretas. Duas bolas são retiradas ao acaso. Qual é a
probabilidade
de que ambas:
a) sejam brancas? b) sejam
da mesma cor?

MEME Uma urna | contém cinco bolas brancas e três pretas. Uma uma Il contém duas bolas brancas e oito
pretas. Escolhe-se ao acaso uma uma e dela se retira, também ao acaso, uma bola. Qual é a pro-
babilidade
de ela ser branca?

MH Uma uma contém nove cartões numerados de 1 a 9. Se três cartões são retirados, um de cada vez,
determine a probabilidade de eles serem altemadamente ímpar, par e ímpar.
CAFÍTULO 9 « PROBABILIDADES 223

T—e— mae o AEE Oem

BEZE (FEI-SP) Uma uma contém dez bolas pretas e oito vermelhas. Retiramos três bolas, sem reposição.
Qual é a probabilidade de as duas primeiras serem pretas e a terceira, vermelha?

8) 51 d) + 9 E dr o) +
MBM Em uma urna são colocadas vinte bolas iguais, numeradas de 1 a 20. Três bolas são sorteadas
sucessivamente, com reposição. A probabilidade de os três números serem múltiplos de 4 é:

a; + db) + 9 d) ar o) JE
BEBE A probabilidade de um homem estar vivo daqui a vinte anos é 10% e a de seu filho é 50%. A pro-
babilidade de esse filho ser órião de pai, daqui a vinte anos, é:
a) 55% b) 5% c) 20% d) 45% e) 50%

ME Uma uma contém duas bolas verdes, quatro brancas e seis azuis. Duas bolas são retiradas suces-
sivamente, sem reposição. A probabilidade de que ambas sejam azuis é:
1 5 5 8
az EE 9 27 9 57 ng
BEBE Ainda com reiação ao teste anterior, a probabilidade de que ambas sejam da mesma cor é:
a) É b) + o dr 9 É ei idk

9.11 LEI BINOMIAL DE PROBABILIDADE

Vamos considerar um experimento que se repete n vezes.


Em cada um desses experimentos temos:
P(E) = p — probabilidade
de ocorrer o evento E (sucesso)
P(E) = 1 — p — probabilidade de ocorrer
o evento E (insucesso)
à probabilidade
de o evento E ocorrer k vezes, das n que o experimento
se repete. é dada
por uma lei binomial. Vamos considerar
que E ocorra k vezes
e É ocorra (n — k) vezes. Então,

n vezes

E . E E
(tp) (p) (1-p) -p)
& veres pe =) vezes

A probabilidade de ocorrerk vezeso evento E e (n — k) vezes o evento E é o produto


Pet —pyro*
As k vezes do evento E e as (n — k) vezes do evento E podem ocupar qualquer ordem.
Então. temos que considerar uma permutação de n elementos dos quais há repetição de k ele-
mentos é de (n — k) elementos, ou seja:

[tia —-t] — n! = 5
Ps k*(n— k)! (1)
224 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

Portanto, a probabilidade de ocorrer k vezes o evento E nos n experimentos


é dada por:
nen yes ol x pu “no R UT Und It Evil fo)

= abi pop! dua


rasura Cipa

A lei binomial deve ser aplicada nas seguintes condições:

* O experimento deve ser repetido nas mesmas condições as n vezes.


* Em cada experimento devem ocorrer os eventos E e E.
* A probabilidade do evento E deve ser constante em todas as n vezes.
* Cada experimento é independente dos demais.

Exemplos
1. Lançando-se uma moeda quatro vezes, qual é a probabilidade de ocorrerem três caras?
Resolução

Está implícito que ao ocorrerem três caras deve ocorrer uma coroa.
Uma das possíveis situações que satisfazem o problema pode ser:

le) e) le) as
+ 4 +h-5) as
PE) =, PEY= ny

A probabilidade
de que essa situação ocorra é dada por:

4)-4)
Mas essa não é a única situação em que ocorrem 3 caras é 1 coroa. Veja:

C-C-C-K
Kk- €C- C-€| rc [a
C-K-C-€c 3-1! 3
C-C-K-€

Observe que existem


43. maneiras diferentes de ocorrer o produto [-+-)
Ly Ly
(1-5).

Portanto, à probabilidade dé ocormerem doas caras é

4 LY a Ade cd
Fat Fi E bear
2. Qual é à probabilidade de numa família com quatro crianças serem:
a) no mínimo
três meninas?
b) no máximo
duas meninas?
E, ser menina
É: não ser menina

Temos: P(E)=p = + e PB)=1-p=—


É dado
n = 4.
ds À

a) A probabilidade de serem no mínimo três meninas é igual à probabilidade de serem ou


quatro meninas ou três meninas.
per pIToo

mL Ta pad
* Quatro meninas

* Três meninas
TO TT

[TAI TOR lt A
pus = (5) eta) = beto
TT
TAP

Seja P(X) a probabilidade de serem no mínimo três meninas. Então, temos


———

b) A probabilidade de serem no máximo duas meninas é igual à probabilidade de serem


nenhuma,
ou uma, ou duas meninas.

* Nenhuma menina

mo=(6)-(2]-(4) =mo=1-1:4 =mo=+


* Uma menina

no= (1) (4) (4) =no=e 1-4 -no-4


* Duas meninas

no =(,) (4) (5) = no=64:4-&


Seja P(X) a probabilidade de serem no máximo duas meninas. Então. temos:
1 4 6 E
226 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Osso o re cmo em DS MODE 1 sem =es—

MH Uma moeda é lançada seis vezes. Qual é a probabilidade de saírem quatro caras?

BE Um atirador tem probabilidade 7 de acertar um tiro em um alvo. Dando três tiros, qual é a proba-
bilidade de ele não acertar nenhuma vez o alvo?

BH Em um país, 20% dos habitantes têm olhos azuis. Escolhendo-se ao acaso três habitantes, qual é
a probabilidade
de um ter olhos azuis?

BE Joga-se um dado quatro vezes. Qual é a probabilidade de se obterem cinco pontos duas vezes?
BME Uma moeda é iançasa sete vezes. Qual é a probabilidade de saírem:
a) quatro caras e três coroas? b) no máximo
duas coroas?

=TE
emo, mio ee TE. —=— me

BEM A probabilidade
de um atirador acertar um alvo é +.3 A probabilidade
de ele acertar duas vezes.
dando cinco tiros é:

BEM A probabilidade de obtermos três caras no lançamento de cinco moedas é:


+ b) É o) 9 + e) nda
BEM Um teste consiste de questões de múltipla escolha com três alternativas. Cada resposta foi “chu-
tada”. A probabilidade de em cinco questões três estarem certas é:
160 Bo 40 20
a) 243 o) 243 9) 243 dê 7 Ene
MEME A probabilidade de uma equipe ganhar uma partida é =. Se o campeonato
consiste em seis par-
tidas, a probabilidade
de a equipe ganhar todas é:

a) = b) & c) = d) E e) nda

9.12 RESUMO

de idad
Probabil e
um evento:

P(E) = n(E) ade n(E) o número de elementos do evento E


n(S)* n(S) o número de elementos do espaço amostral S

Propriedades:

* A probabilidade do evento certo é igual a 1.


* Para todo evento E, tem-se 0 <= P(E) = 1.
CAPÍTULO $ « PROBABILIDADES 227

Probabilidade
da união de eventos:
Se E,. E,, ..., E, são dois
a dois mutuamente exclusivos, então:
PEUEU..VE)=P(E)+ P(E)+...+ PE,
Probabilidade
do evento complementar: P(E) + P(E)=1
Probabilidade condicional:

P(ENE,)
PE/E)= ME) (Probabilidade de o evento E, ocorrer dado o evento E,)

Produto
de probabilidades:
Sendo E,, E,, .... E, independentes entre si, temos:
PE NE N..NEJ=P(E)* PE)*.." PE)
n
Lei binomial de probabilidade: PE) = [7 )-pº-1 - py!

— ——

Aplicada nas seguintes condições:


* O experimento
é repetido n vezes nas mesmas condições.
* Em cada experimento ocorrem os eventos E e E.
* P(E) é constante nas n vezes.
* Cada experimento é independente dos demais.

9.13 QUESTÕES DE REVISÃO E APROFUNDAMENTO

cao mesm STO meme meme

E Jogam-se dois dados. Qual é a probabilidade de que uma das faces obtidas tenha o número 5?
MM Permutando-se as letras da palavra TEORIA e, ao acaso, escolhendo-se uma das palavras forma-
das, qual é a probabilidade de esta começar por consoante?

ME (Vunesp-SP) Um baralho tem doze cartas, das quais quatro são ases. Retiram-se trôs cartas ao
acaso. Qual é a probabilidade de haver pelo menos um às entre as cartas retiradas?

BEBE Uma uma contém seis bolas verdes e quatro amarelas. Retirando-se ao acaso duas bolas, qual é
a probabilidade
de que:
a) sejam verdes?
b) sejam amarelas?
c) sejam de cores diferentes?

BE Uma gaveta contém cinco pares de meias pretas e três de meias cinzas. Tiram-se duas meias ao
acaso. Qual é a probabilidade de se formar:
a) um par de meias pretas”?
b) um par de meias da mesma cor?
c) um par de meias de cores diferentes?

BEBE Em uma reunião há quatro casais. Qual é a probabilidade de serem escolhidos três homens ou qua-
tro mulheres?
228 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

EBF A probabilidade de um homem estar vivo daqui a 25 anos é de e e de sua mulher também o
estar, na mesma ocasião, é de + Determinar a probabilidade da:

a) ambos estarem vivos. c) somente a mulher estar viva,


b) somente o homem estar vivo. d) pelo menos um estar vivo. |

BM Uma infecção experimental em camundongos determina morte de 10% dos animais a ela submeti-
dos. Qual é a probabilidadede, em 5 animais;
a) não haver mortalidade? b) haver no máximo 20% de mortalidade?

iii 2

SMB Escolhendo ao acaso uma das permutações simples que podemos formar com os algarismos 5, 6,
7,8€e9,a probabilidade de 6 número assim escolhido ser maior que 80.000 é:
a) 20% b) 40% c) 60% d) 80% e) nda
ESA (UEPR) Trós casais estão reunidos em uma sala. Escolhendo
três pessoas ao acaso,
a probabili-
dade de se formar um trio com apenas um dos cônjuges de cada casal é:

MEME (Vunesp-SP) Um baralho consiste em cem cartões numerados de 1 a 100. Retiram-se dois cartões
ao acaso (sem reposição). A probabilidade de que a soma dos números dos cartões retirados seja
iguala 100 6:
1
a) 55 b) o 6) 1% 3) 500 e) sr
MEME (E. F. O. Altenas-MG) Tomando-se, ao acaso, uma das retas determinadas por dois vértices de um
hexágono regular, a probabilidade de que a reta escolhida não ligue dois vértices consecutivos é:
a) 0,80 b) 0,60 c) 0,40 d) 0,25 e) 0,20

MEME (U. F.S. Carios-SP) Em uma uma há dez bolas idênticas, numeradas de 1 a 10. Se retirarmos
uma
bola da uma, a probabilidade de não obtermos a bola número 7 é igual a:

a DD 55 9 9 5 o) Tr
MES (F. Santo André-SP) Em um “jogo de palitinho” entre três amigos, cada um tem no máximo três pali-
tos escondidosna mão direita. Ganha o jogo quem adivinhar o total de palitos escondidos na mão
direita
dos jogadores. Um dos jogadores esconde três palitos na mão direita e dá palpite sete. A
probabilidade
de ele vencer é:
1 1 3 1 1
a) 37 5) 3 9 Tg Mg 97
MBM (Fuvest-SP) Seis pessoas, A, B,C,D, Ee F, vão atravessar
BANCO DE IMAGENS / ED. MAQUINA;

um rio em três barcos. Distribuindo-se ao acaso as pessoas


de modo que fiquem duas em cada barco, a probabilidade de
A atravessar junto com B, C junto com D e E junto com F é:

a) + c) = e) 5
1 1
b) TO 9) 25
BEMG! Em um teste de dez questões do tipo V (verdadeiro) ou F (falso), a probabilidade de um candidato
acertar oito é:
45 90 45 1
a) 7095 b) Toa S To d) 7096 e) Tuas
GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO

10.1 Introdução 109 Perpendicularismo


10.2 Conceitos
e postulados 10.10 Projeção ortogonal
10,3 Postulados
da reta 10,11 Distâncias
104 Postulados do plano 10.12 Ângulo entre reta
e plano
10.5 Posições relativas
de duas retas 10.13 Diedro
no espaço 10.14 Triedro
106 Determinação
de planos 10.15 Resumo
107 Posições relativas
de uma reta 10.16 Questõesde revisão e
e um plano - aprofundamento
10,8 Posições relativas de dois planos

10,1 INTRODUÇÃO

Os elementos
— um best-seller de mil edições
Euclides foi um dos mais importantes matemáticos da Anti- RR
7 q hã

A 4 STOCX PHOTOS

guidade. Apesar da fama, porém, pouco se sabe sobre ele, apenas Era
ad

ms

que viveu entre 300 e 200 a.C., em Alexandria. 2d SRA


Os elementos, obra que o consagrou, é, depois da Bíblia, o
e

livro mais editado e estudado no Ocidente. A primeira versão


O

impressa foi no ano de 1482, em Veneza. Calcula-se que, desde en-


7

tão, pelo menos mil edições já tenham sido publicadas. Essa obra é
formada por treze volumes, nos quais, em ordem lógica, são expostos PERES FP)
os assuntos, e é considerada uma primeira sistematização de todo co- * 1 f s

Euclides
de Alexandria
nhecimento matemático até à época.
Na geometria, Euclides toma como ponto de partida alguns conceitos primitivos e alguns
postulados. A seguir, demonstra uma série de teoremas que formariam a base para mostrar
outras propriedades.

As geometrias não-euclidianas
O quinto postulado de Euclides, conhecido como postulado das paralelas, causou muitas
controvérsias no mundo matemático, A falta de evidência desse postulado levou vários mate-
máticos a suspeitarem de que ele era um teorema e, portanto, tentarem obter sua demonstração.
230 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

A questão em tomo desse assunto levou ao aparecimento das geometrias não-euclidia-


nas, iniciando com a obra de Girolamo Saccheri (1607-1733). Na segiiência temos os estudos
de Legendre, Gauss, Bolyai. mas, oficialmente, o nascimento da geometria não-cuclidiana ocor-
reu em 1829, quando Lobachevsky publicou o livro On she principles of geometry. dando ori-
gem à geometria hiperbólica.
Em 1854. Riemann desenvolveu um outro tipo de geometria não-euclidiana — a geome-
tria elíptica.
As geometrias não-euclidianas têm como característica principal o fato de negarem o pos-
tulado das paralelas.

Nicolai lvanovitch Lobachevsky Georg Friedrich Bernhard Riemann


(1793-1856). Matemático russo. Frê- (1825-1866). Matemático alemão.
quentou a Universidade de Kazan Estudou em Berlim ée-dspois em
onde, sos 34 anos, foi nomeado rei- Góttingen, onde se doutorou. Pro-
tor. Revolucionou toda a geometria punha uma visão global de geome-
ao criar um ramo novo, mostrando tria. Suas geometrias
eram não-eu-
que a geometria euclidiana não era clidianas
num sentido mais geral
do que as de Lobachevsky.

A palavra factral origina-se do latim fractus. que significa “quebrado” ou “fragmentado”.


A geometria fractal tornou-se conhecida a partir de 1975 e foi divulgada pelo polonês
radicado nos Estados Unidos, Benoit Mandelbrot.
Um dos aspectos interessantes da geometria fractal é possibilitar a descrição de formas
irregulares da natureza, como o formato das nuvens, o relevo das montanhas ou a ramificação
das árvores.
Nas décadas
de 80 e 90, as aplicações
des-

BANCO DE IMARENE 4 ED MODERNA


sa geometria, baseada nos princípios da simila-
ridade e variação de escalas, abrangeram os
mais diversos ramos de atividades como física,
química, biologia, metalurgia, cristalografia.
mineralogia, fisiologia e outros. Mas é nas artes
que encontramos os mais belos exemplos. Os
computadores podem criar desenhos abstratos,
que no cinema produzem efeitos especiais e, na
música, ótimos recursos para produzir compo-
sições.
Neste capítulo, estudaremos uma parte elementar da geometria euclidiana — a geometria es-
pacialde posição. Ela é constituída de várias proposições. Para compreendê-la,será importante.
algumas vezes, exercitar a imaginação, para melhor “enxergar” as figuras no espaço
e desenhá-las.
Iniciaremos este estudo vendo alguns conceitos.

10.2 CONCEITOS E POSTULADOS

Ponto — reta — plano


O ponto, a reta e o plano são conceitos primitivos, isto é, são aceitos intuitivamente sem
definição.
CAPÍTULO 10 GEOMETRIA ESPACIAL
DE POSIÇÃO 231

O ponto será indicado por letras maiúsculas do nosso alfabeto: A, B, €, ...; a reta, por le-
tras minúsculas também do nosso alfabeto: a, b,c, ...e o plano. por letras minúsculas do alfa-
beto grego: «, B, y.....
Para trabalhar com esses elementos, utilizaremos as seguintes representações:

SA «—
eo 3
Ponto Reta '

Semi-reta
Todo ponto pertencente a uma reta divide essa reta em duas semi-retas.
Pr “-

MM.
+ > pao «+ —- >
Reta r Senu-reta O Semi-reta

O ponto O pertence a cada semi-reta e é denominado origem das semi-retas.


As semi-retas r' e r” são semi-retas opostas.
Observe que:r Nr'=[O0)jer Ur =r
Destacando os pontos A e B pertencentes às semi-retas r' e 7”, respectivamente, temos a
seguinte figura:
-+ —& o e >
A o B
Assim, podemos indicar a semi-reta rº por
OA (lê-se “semi-reta de origem O que contém
- O ponto 4”) e a semi-reta 7” por OB.

Semiplano
Toda reta contida em um plano divide esse plano em dois semiplanos.

A reta r pertence a cada semiplano e é denominada reta origem dos semiplanos.


Os semiplanos «' e «” são semiplanos opostos.
Observe que:a Na” =rea' Ua'=a
232 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Espaço e semi-espaço
Espaço (E) é o conjunto de todos os pontos.
Um plano separa o espaço em dois semi-espaços cuja origem é o próprio plano.

Observe que: E NE =acE UE -E

Postulados e teoremas
As proprosições que constituem a geometria espacial de posição são representadas nas
formas de postulados (ou axiomas) e teoremas.
Os postulados (ou axiomas) são proposições admitidas sem demonstração, enquanto os
teoremas devem ser demonstrados para ser aceitos.
No nosso estudo faremos as demonstrações de alguns teoremas.

Postulado fundamental
Existem, no espaço, infinitos pontos, retas e planos.

10.3 POSTULADOS DA RETA


Postulados 1: da existência
Em uma reta e fora dela existem infinitos pontos.

Postulado 2: da determinação
Dois pontos distintos determinam uma única reta.
A Fr

Observações
1º) A reta r também pode ser indicada
por AB (lê-se “reta determinada pelos pontosA é 8”).
2º) Pontos pertencentes a uma mesma reta são chamados colineares.
CAPÍTULO 10 + GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO 233

Postulado 3
Por um ponto passam infinitas retas.

10.4 POSTULADOS
DO PLANO

Postulado
1: da existência
Em um planoe fora dele existem infinitos pontos.

tl, | ) UM
im th

Postulado 2: da determinação
Três pontos distintos, não-colineares, determinam um único plano.

Observações
1º) O plano a pode ser indicado por pI(A, B, C). que deve ser lido “plano determinado pelos
pontos 4, Be C”.
2”) Pontos pertencentes a um mesmo plano são chamados coplanares.

Postulado 3: da inclusão
Se dois pontos distintos pertencem a um mesmo plano, então a reta determinada por eles
está contida nesse plano.

Ei!)Gui
At PR
ci
Umpl

e rr
234 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Postulado 4
Por uma reta passam infinitos planos.

EB Classifique cada afirmação em verdadeira ou falsa.


a) Existem infinitas retas no espaço.
b) Por uma reta passa um único plano.
c) Um plano tem infinitos pontos. <
d) Três pontos são sempre coplanares.
e) Dados três pontos, existe um único plano que os contém.
f) Dois pontos determinam um único plano.
9) Três pontos alinhados pertencem a uma única reta.
h) Se dois pontos distintos de uma reta pertencem a um plano, então = reta está contida no plano.
i) Todo ponto de uma reta divide essa reta em duas partes iguais.
|) No espaço existem infinitos pontos.
k) Três pontos não-cohneares determinam um único piano.
1 Dois semiplanos são sempre copianares.

EB (Unicamp-SP) É comum encontrarmos mesas com quatro pemas que, mesmo apoiadas em
um piso plano, balançam e nos obrigam a colocar um caiço em uma das pernas se a quisermos
firme. Explique, usando argumentos de geometria, por que isso não acontece com uma mesa
de três pernas.

HEM Qual o número máximo de retas determinadas por seis pontos distintos e não-colineares?

-— mm cn o RR EE SO em ema cam

RS Indique a alternativa
falsa.
a) Reta é um conceito primitivo.
b) A reta é ilimitada
nos dois sentidos.
c) A reta tem infinitos pontos.
d) Dois pontos distintos determinam uma única reta. ”
e) A reta tem origem e não tem extremidade.
BEM Sejam quatro pontos A, B, C é D, não-coptanares.
O número de planos determinados por dois
desses pontos e pelo ponto médio do segmento que liga os outros dois é:
a) 4 b) 6 c) 8 d) 10 e) nda
236 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

Retas perpendiculares
Duas retas r e s são perpendiculares quando elas são concorrentes e formam ângulos retos.
Indica-se por: r Ls

Retas ortogonais
Consideremos duas retas reversas 1 e s. Por um ponto qualquer da reta s, podemos traçar
uma reta r paralela à reta t. Se r e s são perpendiculares,
então 1 e s são chamadas retas orto-
gonais. Indica-se por: t ! s

-Y

Nesse caso, dizemos que as retas reversas 1 e s formam ângulo reto.

eee RR eee
BEM Vamos considerar o cubo ABCDEFGH. Com base na figura, classifique como verdadeira ou faisa
cada uma das seguintes afirmativas:

a) As retas AB e CG são coplanares.


b) As retas HD e DE são concorrentes
no ponto D.
c) As retas AD e CG são reversas.
d) As retas AÉ e DC são ortogonais.
ga een e pune roi
reta AE.

; Haga

[A=. ' RN
CN a TEA PT
CAPÍTULO 10* GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO É 237

BEBE Classifique como verdadeira ou falsa cada afirmação.


a) Duas retas reversas nunca são coplanares.
b) A condição r 1. s = é suficiente para que as retas r e s sejam reversas.
c) Serns=r, então ressão coincidentes.
d) Seres são coplanarese rs =, então re s são paralelas.
e) Duas retas que não têm ponto comum são paralelas.
f) Duas retas que formam ângulo reto são perpendiculares.
9) Duas retas que têm um ponto comum são concorrentes.
h) Duas retas concorrentes têm um único ponto comum.

pr - e a do ma 2

— , «Ts 4 = a

“73. Indique a proposição


correta.
a) Duas retas que não têm ponto em comum são paraleias.
b) Duas retas que não têm ponto em comum são reversas.
c) Duas retas reversas são coplanares.
d) Duas retas paralelas podem ser reversas.
e) nda

Considerando
as retas que contêm as arestas
desse cubo, podemos formar quantos pares de
retas reversas”?
a) 12 e) 24 e) nda
| b) 48 d) 36

o
75: Indique a proposição verdadeira.
aris>rns=a dris= ns=(P)
bDrns=D=ris e) nda
corns=2 = res são reversas

- 78 (PUC-SP) São dadas três retas de um plano, sendo duas paralelas e a terceira transversal,
Qual é o número de pontos desse plano que equidistam das três retas?
a) o b)1 ce) 2 d)3 e)4
DEZ Se duas retas (re s) no espaço são perpendiculares a uma terceira (1), então:
a) res são paralelas. d) res são ortogonais
b) res são perpendiculares. e) res podem ser reversas,
c) res são coplanares.

106 DETERMINAÇÃO DE PLANOS


Um plano pode ser determinado de quatro modos.

| Primeiro modo Plano determinado


por três pontos não-colineares.
Note que esse primeiro modo é exatamenteo postulado 2 do plano.
CAPÍTULO 10 + GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO 239

Tomando dois pontos distintos numa das retas e um ponto na outra, recaímos no postulado
2doplano. SendoA Er, BEreCEs.entãoa = pKA, B,C).

. « fica determinad
o plano
Dessa forma tas
e paralelas.
pelas retas roe s distin

o TS
a) Sempre que três retas têm um ponto comum. elas são coplanares.
b) Uma reta e um ponto determin um únicoam
plano.
c) Quatro pontos não- copl anar
determinam quatro es
planos.
d) Uma reta e um ponto fora dela determinam um único plano.
e) Duas retas distintas determinam um único piano.
f) Se duas retas são reversas e uma terceira reta é concorrente com as duas, então elas determi-
nam dois pianos distintos.
g) Trés pontos distintos determinam um único plano.
hj Três pontos distintos não-colineares determinam um único plano.

HE Calcule o número máximo de pianos determinados por cinco pontos distintos e não-colineares.

— e em SU TR SR e o eme

TE (FEI-SP) Na determinação de um plano são suficientes os seguintes elementos:


TT

a) duas retas distintas d) duas retas concorrentes


b) uma reta e um ponto e) nda
€) duas retas reversas

a alternativa
MEM Indi que faisa.
a) Dados dois pontos distintos A e B, existe um plano que os contém.
b) Por um ponto fora de uma reta existe uma única paralela à reta dada.
c) Existe um, e somente um, plano que contém um triângulo dado.
d) Duas retas não-copianar es
são reversas.
e) Três pontos distintos e não-colineares determinam um, e um só, plano.

10.7 POSIÇÕES RELATIVAS DE U E UM PLANO

Reta contida no plano


as ty

Nesse caso, a reta tem todos os pontos em comum com o plano.

rCasrNa=r
240 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Reta concorrente
ou secante ao plano
— Nesse caso, dizemos que a reta “fura” o plano.
2X
-

2
A Tt NX CrNa=(P)
hesa el TI]
é de
AG E O ponto P é| denominad da
— ———& retanoplanoa.

- Reta paralela
ao plano
Nesse caso, a reta não tem pontos
comum-eemoptimo.
em

Teorema |
Se uma reta não-contida em um plano é paralela a uma reta desse plano, então ela é para-
lelaa
esse plano.
TEME
A
A Eae

AC il a
er NEN ni
TE ” Hipótese
Eta
Fem
IssCalrfs
e ul a E ma7
Tese fria

Como r /'s, então elas determinam um plano 8. Como s estáem a eem B. temos BP Na =s.
Se r e « têm um ponto P em comum, vem:
PEr
= PEB
rcÊg
ComoP €EaeP€EB.temosP
Es.Então. PEreP Es. Isso é um absurdo, visto que
sNr=B(res são paralelas).
Logo, r/a.
CAPÍTULO 10 « GEOMETRIA O ia era otço: 241

snort esco room A misses messes mrmorsca

BEM Classifique como verdadeira ou falsa cada uma das seguintes proposições:
a) Se uma reta é paralela a um plano, ela é paralela a qualquer reta do plano.
b) Se uma reta é paralela a um plano, ela não é paralela a todas as retas do plano.
c) Se uma reta é paralela a um plano, ela é paralela ou reversa a qualquer reta do plano.
d) Por um ponto não pertencente a um plano, pode-se traçar apenas uma reta paralela a esse plano.
e) Se uma reta r está contida em um plano, então toda reta paralela a r também está contida nesse
plano.
f) Se uma reta r é secante a um plano «a, então existem infinitas retas de a concorrentes com r.
g) Se a reta r “fura” o plano a no ponto P, então r é concorrente ao plano.
h) Se rn a + 2, então r “fura” a em um único ponto.

meo cce go 7 RR O ecemmeme= O re

HM Duas retas paralelasa um plano:


a) são paralelas. d) são concorrentes.
b) são ortogonais. e) nada podemos afirmar.
c) são reversas.

MEM Se r é uma reta paralela a um plano a, então:


a) todas as retas de a são paralelas a r.
b) a reta r não pode ser coplanar com nenhuma reta de q.
c) existem em « retas paralelas a ( 6 retas perpendiculares
a r.
d) existem em a retas paralelas a r e também existem em «a retas reversas em relação a r.
6) nda

BBHR! (Mackenzie-SP) Sendo


r e r' reversas, o número de planos paralelos a r, é que podem passar
por r”, é:
a) 2 b) 1 c) infinito d) 0 e) nda

10.8 POSIÇÕES RELATIVAS DE DOIS PLANOS


Dois planos a e 8 no espaço podem ocupar as posições que veremos a seguir.

Planos secantes
« Dois planos « e B são secantes quando têm somente uma reta em comum.

anp=r
RES
o CEL E PeAst
E ra

mi O
sf AVR OS
Dm
o tê a
PAT "
PS
o
REA

B==2
7
=ÂrNB
Então: r/p
Poa

E E
> —[rCBescp
FMs = [P)
ria esta
a E Tese fa/'p
2 RR
sã mm Em

/ Suponha que que a e B nãnão


o fifossem
o paralelos
a , então existiri a reta E
tte
alqueaNB=+

Como
sh. Isso Pas ae rncor fio
CAPÍTULO 10 e GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO 243

Planos paralelos coincidentes

EE = ii

- aNB=amanp< posam

BENS Classifique como verdadeira ou faisa cada afirmação.


——e—

a) Se dois planos têm uma reta em comum, eles são secantes.


b) Se uma reta é paralela à intersecção de dois planos, então ela não é concorrente a qualquer dos
dois.
c) A mtersecção entre dois planos secantes é sempre uma reta.
d) Se uma reta é paralela a dois planos secantes, então ela é paralela à intersecção dos planos.
e) Se dois planos têm um ponto em comum, então eles são secantes.
f) Se dois planos são paralelos, toda reta paraleta a um deles é paralela ou está contida no outro.
9) Se dois planos são paralelos, toda reta de um é paralela a qualquer reta do outro.
h) Se dois pianos são paralelos, toda reta de um plano é paraleia a uma reta do outro.

ee e
MS Dois pianos são paralelos e um deles é interceptado por um terceiro piano. As intersecções são:
a) retas paralelas dj retas concorrentes
b) retas perpendiculares e) nda
c) retas reversas

MEM (U. Taubaté-SP) Indique a alternativa constituída por uma afirmação incorreta.
a) Os vértices de um triângulo são coplanares.
b) Se duas retas distintas não são paralelas, então elas são concorrentes.
c) Duas retas não-coplanares são reversas.
d) Quatro pontos distintos e não-coplanares determinam exatamente quatro pianos.
e) Em dois planos paralelos, todas as retas contidas em um deles são paralelas ao outro.

- HS (0sec-SP) O ponto P pertence aos pianos a e B. Nessas condições, é correto afirmar que os
planosa e &:
a) são coincidentes. d) têm como interseção
o ponto P.
b) são paraielos. e) são perpendiculares.
c) têm uma reta comum, que passa por P.

MME (FEI-SP) indique a alternativa falsa.


a) Se dois planos são paralelos distintos, então toda reta de um deles é paralela ou reversa a qual-
quer retado outro.
b) Se dois planos são secantes, então uma reta de um deles pode ser concorrente com uma reta
do outro.
c) Se uma reta é paralela a dois planos, então esses planos são paralelos,
d) Se duas retas concorrentes de um plano são paralelas a um outro plano, então os dois planos
são paralelos.
e) Se dois pianos são paralelos, então toda reta que é paralela a um deles é paralela ou está con-
tida no outro.
244 CURSO PRÁNICO DE MATEMATICA

BE (ESPM-SP)
|. Uma reta e um plano que têm um ponto em comum são concorrentes.
H. Se duas retas distintas são paralelas a um plano, então elas são paralelas entre si.
Ill. Se duas retas de um plano são, respectivamente, paralelas a duas retas concorrentes de outro
piano, então estes planos são paralelos.
a) Apenas | é verdadeira. d) Ile Ill são verdadeiras.
b) Apenas || é verdadeira. e) le ll são falsas.
c) Apenas
Ill é verdadeira.

10.9 PERPENDICU
CO —
Perpendicularismo
de reta e plano
Sejam uma reta r e um plano « concorrentes no ponto P. A reta r é perpendicular ao plano
quando ela É perpendicular a todas as retas do plano « que passam pelo ponto P.
———
—Indica-se por: 7 L a
ee r

Se uma reta r é perpendicular a duas retas s e 1, concorrentes entre si no ponto P e contidas

no plano. então areia r E prpendicuar ay pino


- r

a) o

Dois planos « e f são perpendiculares se, e somente se, um deles contém uma reta perpen-
dicular
ao outro. Índica-se por: a L B
10e GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO

Teorema1

hd ad
cre
as
246 CURSO PRÁTICO DE MATEMATICA,

and
Se dois planos são secantes e um terceiro é perpendicular a eles, então o terceiro plano é
perpendicular
a intersecção dos outros dois —

Se a reta r não fosse perpendicular ao plano -y. passariam por r dois planos distintos a e
B. perpendicularesao plano y. Isso é um absurdo, pois contradiz o teorema 2 de perpendicula-
entreplanos,
Logo, 7 1%.

MEMO Classifique como verdadeira ou falsa cada afirmação.


a) Por uma reta perpendicular a um plano passa um único plano perpendicular ao plano dado.
b) Se uma reta é perpendicular a um plano, eta é perpendicular ou ortogonal a qualquer reta do plano.
c) Sempre que dois pianos são paralelos a uma mesma reta, eles são paralelos entre si.
d) Qualquer reta que seja paralela a um plano é paralela a infinitas retas desse plano.
e) Se duas retas são paralelas à um mesmo plano, então é necessário que elas sejam paralelas
entre si.
f) A intersecção de dois planos perpendiculares a um terceiro piano é uma reta perpendicular a
esse terceiro plano.
CAPÍTULO 10 + GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO 247

uma
crendices
o omnes. oo cremes: o oemesreos oo csemerrr oo

MME Se uma reta r é perpendicular


a um plano «, então:
a) ré concorrente com toda reta de «.
b) r éparalelaa toda reta de «.
c) r é perpendiculara todo plano paralelo a «.
| d) r é perpendiculara todo plano perpendicular a a.
É e) toda reta perpendicular a r é perpendicular a a.

MS Indique a proposição verdadeira.


l a) Se dois planos são perpendiculares, toda reta contida em um deles é perpendicular ao outro.
| b) Se dois planos são perpendiculares, toda reta contida em um deles é paralela ao outro plano.
c) Se a reta r é perpendicular a «, existe um único plano 8 contendo r e que é perpendicular a a.
E d) Se dois planos são perpendiculares, então existe uma reta contida em um deles e que é perpen-
l dicular ao outro,
] e) nda

| ME (Fuvest-SP) Dados um planoa e uma reta r, podemos afirmar que:


a) existe um plano B que contém r e é perpendicular a «a.
b) existe um único plano B que contém r e é perpendicular a a.
c) existe um piano PB que contém r e é paralelo a a.
d) existe um único plano 8 que contém r e é paralelo a «x,
e) qualquer
plano 8 que contém rintercepta
o plano a.

MEF (U. Católica de Salvador-BA) Sejam o plano « e a reta r, paralela a «. Nessas condições, é
verdade que:
a) toda reta paralela a r está contida em a.
b) toda reta perpendiculara r é perpendicular a «a.
c) toda reta ortogonal a r é perpendicular a «a.
d) existem retas paralelas a r que são perpendiculares a «.
e) existem retas contidas em « que não são paralelas a r.

- MEME (UFSE) Sejam a reta re o ponto P, não pertencente a ela, contidos em um mesmo plano a.
Nessas condições, é verdade que:
a) toda reta que passa por P interceptar.
b) toda reta que passa por P está contida em a.
c) existe uma única reta que passa por P e é concorrente com r.
d) existe um único plano perpendicular
a a que contém r.
8) existe um único plano perpendicular
a « que contem P,

- 1010 PROJEÇÃO ORTOGONAL


E
Projeção ortogonal de um ponto sobre um plano
um ponto P e um plano «, denomina-se projeção ortogonal de um ponto P sobre
RR plonçroo pone” Teens ão o plans sina pa perpen-

e tr

— Observação
"“SePEqaentãoP =P,
—————
248 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA


; 1.
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"a . , e
. U K eva at .+
mg y e. oras
Em + . wir tea Sega
BR ' o. a, SN, pes
0 love..
. + ——=p
( * - ,,
- U à
— +

A projeção oriogonal de uma figura geométrica é feita projetando-se todos os seus pontos
no plane.

Observação poe
SAGE OR O O pá O o pois dessa
figura no plano «a é congruente com a própria figura.
GEES 6
EsEr. :
' Zu)
) ' b fa
-

«a

E ABCD = A'B'CD'
A DD /

int
o
Projeção ortogonal de uma reta sobre um plano
“A projeção ortogonal de uma reta r sobre um plano « pode ser um ponto ou uma reta.
Cm

r perpendicular a a r não-perpendicular

e st
e
r

o
CAPÍTULO 10 + GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO 249

Distância entre um ponto e uma reta


E

"y
que P& r.

«0
— P e r é a idado
A distância entre med
segmento yPP", sendo P' à projeção ortogonal '
dePsobrer,ouseja: ES a r

d(P,ry = PP

Distância entre duas retas paralelas


A distância entre se retas paralelas r e

q u
s é a distância
de um ponto qualquer
de uma x

h
Has-drourra reta, isto
isto é é:

si eme
d(r, s) = PP' «e

Y
Distância entre um ponto e um plano
—Considere um ponto P e um plano a tais Pp
quéP Ea. |
E O RU
Ca UR nn rtog
I

eee
nal de P sobrea
2MÊ ud
d(P,a) = PP!

O
E

Distância entre dois planos paralelos


— Adistância entre dois planos paralelos a
e Béa distância de um ponto qualquer
de um a
deles ao outro plano, isto é: 8 '

da p= pr :
O —-

E ad

Distância entre uma reta e um plano paralelo a ela


Considere uma reta r e um plano «a tais
“que rfa, —
— A distânciaenmrercaéa-distânciade-um
ponto qualquer da reta r ao plano «. ou seja:

dír, 0) = PP' |
u P'
250 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

ação
Se uma reta e um plano são paralelos, os pontos dessa reta estão a igual distância do plano.

Distância
entre duas retas reversas
= inirErRa evosis en pias aii ei
A distância
entre P Es é a distância de
um ponte-qualquer
de 7 ao plano «, ou seja:
mm

d(r,s) = PP

' 1012 ÂNGULO ENTRE


Consideremos uma reta r e um plano «, de modo que r não seja perpendicular ao plano «.
Denomina-se ângulo-entre-a-reta-re o.
plano a 0.
a seta E projeção de r sobre Astor
“ É -—
are
»

ângtr,a) = 0

eae eU eles formam um ângulo reto.


san

10.13 DIEDRO
Sejam «” e B' dois semiplanos distintos e não opostos, de mesma origem r.

Sejam também os semi-espaços;


* E,. com origem em a” e contendo B'
* E,. com origem em B' é contendo a”

Chamamos diedro à intersecção dos semi-espaços E,e E,. Indicaremos esse diedro
por e'rB”.
A reta r é a aresta do diedro, e os semiplanos a' e B' são as faces do diedro.
CAPÍTULO 10 + GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO 251

Secção normal
de um diedro
Secção normal ou secção reta de um
diedro é a intersecção dele com um plano per-
pendicular à sua aresta. .
BAC é a secção reta do diedro o'r B.

slr e tlr

Medida
de um diedro
A medida de um diedro é a medida de
sua secção normal. Por exemplo,
se a secção
reta de um diedro mede 90”, então ele mede
90º. Nesse caso, dizemos que
o diedro é reto.

10.14 TRIEDRO

Considere três semi-retas VÁ, VBe VC. com a mesma origem V.

Considere também os semi-espaços:


* E,. com origem no pI(V, A. B) e contendo VC
* E,. com origem no pI(V, B. C)e contendo VÁ
* E.. com origem no pI(V, A, C)e contendo VB

Chamamos triedro à intersecção dos semi-espaços E,, E. e E,. Indicaremos esse triedro
por (V,A,B,C). LS ca
-— Oponto Véo vértice do triedro; as semi-retas VA, VB e VC são as arestas: e rVs. sVr e
tVr são as faces.
252 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Triedro tri-retângulo
Triedro tri-retângulo é aquele em que as faces são determinadas por ângulos retos e
cujos diedros também são retos.

[BBHE Classifique cada sentença como verdadeira ou faisa.


a) A projeção ortogonal de um segmento de reta sobre um plano pode ser um ponto.
b) Dois segmentos congruentes têm projeções ortogonais congruentes sobre qualquer plano.
c) A projeção ortogonal de duas retas perpendiculares sobre um plano são duas retas perpendi-
culares.
d) A projeção de dois segmentos congruentes e paralelos sobre um plano pode ser um segmento.
e) À distância entre dois pianos paralelos é a distância entre um ponto qualquer de um dos planos
e um ponto qualquer do outro.
f) Se dois planos são secantes, então eles determinam quatro diedros.
g) O ângulo entre uma reta e um plano, quando a reta é paralela ou está contida no piano, é um
ânguio nulo.
h) Em um triedro tri-retângulo, cada aresta é perpendicular a uma das faces.

EE Determine a projeção ortogonai de um circulo de raio R sobre um plano « nos seguintes casos:
a) O círculo é paralelo ao plano «.
b) O círculo é perpendicular ao plano a.

—m o 0 Ta ———O—————

EEE Indique a afirmação


faisa.
a) A projeção de um ponto sobre um piano pode coincidir com ele mesmo.
b) A projeção de uma reta sobre um piano pode ser outra reta paralela a ela.
c) A projeção de uma reta sobre um piano é sempre outra reta.
d) A projeção de uma reta sobre um plano pode ser um ponto.
e) nda

BEE indique
a afirmação falsa.
a) À projeção de um círculo sobre um plano pode ser também um círculo.
b) A projeção de um círculo sobre um plano pode ser um segmento de reta.
c) A projeção de um círculo sobre um plano só pode ser um círculo ou um segmento de reta.
d) A projeção de um círculo sobre um ptano pode não ser segmento nem circulo.
e) nda
CAPÍTULO 10 e GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO 253

10.15 RESUMO
Postulado fundamental:
Existe no espaço um número infinito de pontos, retas e planos.
Postulados da reta:
* Em uma reta e fora dela existem infinitos pontos.
* Dois pontos distintos determinam uma reta.
* Por um ponto passam infinitas retas.
Postulados do plano:
* Em um plano € fora dele existem infinitos pontos.
* Três pontos distintos, não-colineares, determinam um único plano.
* Se dois pontos distintos de uma reta pertencem a um plano, então a reta está contida no plano.
* Por uma reta passam infinitos planos.
Posições relativas de duas retas no espaço:
* Retas concorrentes — quando têm um único ponto em comum.
* Retas paralelas — quando não têm ponto em comum e são coplanares ou quando têm
todos os pontos
em comum (paralelas coincidentes).
* Retas reversas — quando não existe um único plano que as contenha.
* Retas perpendiculares — quando são concorrentes e formam ângulos retos.
* Retas ortogonais — quando são reversas e formam ângulo reto.
Postuladodas paralelas:
Por um ponto fora de uma reta passa uma única reta paralela à reta dada.
Determinação de planos:
* Por três pontos não-colineares.
* Por uma reta e um ponto fora dela.
* Por duas retas concorrentes.
* Por duas retas paralelas
e distintas.
Posições relativas de uma reta e um plano:
* Reta contida no plano — quando a reta tem todos os pontos em comum com o plano.
* Reta concorrente ao plano — quando a reta “fura” o plano.
« Reta paralela ao plano — quando a reta não tem pontos em comum com o plano.
Posições relativas de dois planos:
* Planos secantes — quando têm somente uma reta em comum.
* Planos paralelos distintos — quando não têm ponto em comum.
* Planos paralelos coincidentes — quando têm todos os pontos em comum.
Perpendicularismo de reta e plano:
Uma reta é perpendicular a um plano quando ela é perpendicular a todas as retas do plano
que passam pelo ponto.
Ângulo
entre reta e plano:

âng(r, «) = 6
254 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

BAC é a secção reta do diedro a'r ' e 6 é a medida do diedro.

Triedro:
Triedro (V.A.B.C)

10.16 QUESTÕES DE REVISÃO E APROFUNDAMENTO

quase sro contem rio ce RR 2 O PR 1 eme o eras

BM Classifique as proposições como verdadeiras ou falsas.


a) Três pontos distintos não são colineares.
b) Três pontos não-colineares são distintos.
c) Duas retas ou são coincidentes
ou são distintas.
d) Para obter uma reta é suficiente obter dois pontos distintos da reta.
e) Dois pontos determinam
uma única reta.
f) Duas retas distintas determinam um único plano.
9) A projeção ortogonal de um círculo sobre um plano pode ser um segmento.
h) A projeção ortogonal de um segmento paralelo a um plano pode não ser congruente ao segmento.
ij A projeção ortogonal de uma reta sobre um plano é sempre uma reta.
ij) A distância entre dois planos é a medida do segmento perpendicular comum entre eles.
k) Se a medida de duas secções normais de dois diedros é 60”, então eles são congruentes.
) Três semi-retas de mesma origem sempre determinam um triedro.
m) Três semi-retas de mesma origem e não-coplanares determinam um triedro.
EM Com três pianos secantes, quantas retas podemos determinar?
CAPÍTULO 10 + GEOMETRIA
ESPACIAL DE POSIÇÃO 255

eee oe oo TE GS oeeaee——e————

MM São dados cinco pontos não-coplanares A, B. C, D e E. Sabe-se que ABCD é um retângulo.


AE 1 ABe AE 1 AD.
Pode-se concluir que são perpendiculares
as retas:
a) EÃe EB b) ECeCÃ c) EBe BA d) EÃe AC e) AC
e BÊ

MRE (PUC-SP) Dados uma reta r e um piano a, pode-se afirmar que:


a) existe um plano B que contém r e é paralelo a «a.
b) existe um plano 8 que contém r e é secante a a.
c) existe um plano B paralelo a « e paralelo a r.
d) existe uma reta t paralela a r e paralela à «,
8) não existe uma reta ! concorrente com r e paralela a a.

MEME (Mackenzie-SP) Considerando-se as afirmações abaixo, indique a alternativa correta.


|. Se uma reta é paralela a dois planos, então esses planos são paralelos.
Il. Dadas duas retas reversas, sempre existe reta que se apóia em ambas.
Ill. Se um plano é perpendicular a dois planos secantes, então é perpendicular à intersecção desses
planos.
a) Somente a afirma ção
| é verdadeira.
ção
|l é verdadeira.
b) Somente a afirma
c) São verd afirmações Il ras
asadei e Ill, apenas.
d) Todas as afirma são ções
verdadeiras.
e) Nenhuma afirmação é verdadeira.

DEZ8 (Mackenzie-SP)
Dadas as retas r, se tno espaço, ser i tes 1. t, então:
aris c) res são reversas e) nda
bjris d) r, se t são coplanares

= MR(Fuvest-SP)
Dadas as afirmações
L se uma reta não contida em um piano é perpendicular a uma reta desse plano, então a primeira
reta é perpendicular ao plano;
Il. se uma reta não contida em um piano é paralela a uma reta desse plano, então a primeira reta
é paralela ao piano; ;
Ill. no espaço, se duas retas distintas são paralelas, então toda reta concorrente com uma delas é
também concorrente com a outra;
temos que:
a) as afirmações|, Il e ll são verdadeiras.
b) só a afirmação
Ill é verdadeira.
c) todas as afirmações são falsas.
d) as afirmações || e Ill são verdadeiras e a | é falsa.
e) só a afirmação
|| é verdadeira.

MEO (PUC-SP) Indique a afirmação verdadeira.


,
a) Dois planos paralelos a uma reta são paralelos entre si.
b) Dois planos perpendiculares a uma reta são perpendiculares entre si.
cj Duas retas perpendiculares a um plano são paralelas entre si.
d) Duas retas paralelas a um plano são paraleias entre si.
e) Dois planos perpendiculares a um terceiro são perpendiculares entre si.

EST Sejam « e B dois planos secantes entre si segundo a reta r. Supondo que ambos são perpendicu-
lares a um terceiro plano y, pode-se concluir que:
a)rfy o riy e) nda
b)rcy d) ré não-perpendicular
a y
CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

VEZ (Unesp-SP) Sejam « e £ planos perpendiculares, « | = r. Em « considera-se uma reta s perpen-


dicular a r, com s " r = (A), e em $ considera-se t oblíqua a r, com tr = (A).
Dentre as afirmações
|. s é perpendiculara B,
Il, t é perpendicular
a s,
IH. o plano determinado por s e ! é perpendicular
a E,
IV.todo plano perpendicular a s e que não contém A é paralelo a f,
pode-se garantir que:
a) somente | é falsa. d) somente
IV é falsa,
b) somente Il é falsa. e) nenhuma
é falsa.
c) somente Ill é falsa.

ld
MES Se as projeções ortogonais de duas retas a e b sobre um plano a são duas retas paralelas a' e b”,
então pode-se concluir que, necessariamente:
a) as retas a e b são paraleias.
b) as retas a e b estão contidas em um mesmo plano.
c) as retas a e b são paralelas
a a.
d) as retas a e b estão contidas em planos paralelos.
e) nda

BEM (PUC-MG) Um quadrado de 24 cm? de área está contido em um plano a, que forma um ângulo de
60º com um plano p. Se um lado desse quadrado é paralelo à intersecção dos dois planos, então
a área da projeção ortogonail do quadrado sobre o plano & é, em cm”:
a) 12 b) 16 c) 6.3 d) 8.2 e) 12.3
carímuo
| À
GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA

11.1. Introdução 11.9 Cilindros


11.2 Poliedros 11.10 Cones
11.3 Prismas 11.11 Tronco de cone reto de bases paralelas
11.4 Paralelepipedos 11.12 Esferas
11.5 Volume de um prisma 11.13 Cunha esférica e fuso esférico
11.6 Pirâmides 11.14 Sólidos de revolução ou de rotação
11.7 Tetraedro regular — uma pirâmide 11.15 Sólidos geométricos inscritos e
especial circunscritos em outros sólidos
118 Tronco de pirâmide regular de bases 11.16 Resumo
paralelas 11.17 Questões de revisão e aprofundamento

11.1 INTRODUÇÃO
À geometria como ciência empírica (que se apóia exclusivamente na experiência e obser-
vação) surgiu no antigo Egito.
O resultado mais notável da medição egípcia foi a fórmula do volume do tronco da pirâmide.
Os três últimos livros da obra Os elementos, de Euclides, foram destinados à geometria
dos sólidos e apresentam estudos sobre o volume de alguns deles, tais como o paralelepípedo.
o prisma, a pirâmide e a esfera. ê

A geometria métrica atualmente está presente em emba-


lagens, aparelhos eletrônicos, máquinas, casas, edifícios, etc. :É
Inclui desde um simples projeto até os mais audaciosos, como
a estação espacial russa Mir. 53
Neste capítulo, estudaremos os principais sólidos geo-
métricos, seus elementos, as áreas de suas superfícies e seus E
volumes. 5
E

Estação espacial Mir com


ônibus espacial americano
acoplado,
258 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

11.2 POLIEDROS

Muitos dos objetos que nos são familiares e que têm formas geométricas definidas são
denominados sólidos geométricos.

Exemplos

Videocassete

Poliedros são sólidos geométricos limitados por polígonos de tal modo que esses polí-
gonos tenham, dois a dois, um lado comum.

Exemplos

Poliedros convexos
Um poliedro é convexo se está situado por completo em um dos semi-espaços determina-
dos por qualquer um dos planos que contém cada face desse poliedro. Caso contrário
ele é não-
convexo.

Exemplos

| ERG ga
Poliedro convexo Poliedro não-convexo

Neste capítulo estudaremos apenas os polígonos convexos.

* Faces são os polígonos.


* Arestas são os lados dos polígonos.
* Vértices são os vértices dos polígonos.
CAPÍTULO 11 « GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 259

Relação
de Euler
Considere um poliedro convexo com número de vértices V, número de arestas A e número
de faces F.
Daí, vale a relação:

V-A+F=2

Exemplo
Um poliedro convexo tem cinco faces, das quais duas são triangularese três são retangu-
lares. Quantos vértices tem esse poliedro?
Resolução

Considerando que o poliedro possui 2 faces triangulares e cada face triangular possui
3 arestas, temos: 2 * 3 = 6
O mesmo raciocínio pode ser aplicado para as 3 faces retangulares: 3 « 4 = 12
No total, temos: 6 + 12 = 18
Sabendo que cada aresta pertence a duas faces, vem:

A =D = A=9aresas

Como o poliedro deve ter 5 faces e 9 arestas, temos:


V-A+tF=25V-9+5=21=>V=6
er

Portanto,
o poliedro possui
6 vértices.
qo

Poliedros de Platão
Denomina-se poliedro de Platão o poliedro convexo que satisfaz as seguintes condições:
1º) Todas as faces têm o mesmo número de arestas.
2) De cada vértice parte o mesmo número de arestas.
FED
ree———

8 Leonhard Euler (1707- E Platão (427-347 aC).


z 1783). Nasceu na cida- E Filósofo grego, nasci-
é de de Riechen, perto da 5 do em Atenas, onde
5 Basiléia, Suíça. Foi um E fundou,
por voita de
E dos maiores matemáti- Es 387 a.€., um dos pou-
cos de sua época. Ne- , cos e importante centro
nhum outro produziu de estudos filosóficos,
tanto quanto ele. que que também divulgava
escreveu cerca de qui- o conhecimento mate-
nhentas obras, incluin-- mático, conhecido como
do artigos de revistas e Academia. Platão utili-
jornais além de livros zava os poliedros regu-
cio: Cor doi do ae ane E ig > rado lares na explicação de fenômenos filosóficos e
çãoV- A+ EF=2, que hoje leva seu nome. relacionava-os à terra, ao fogo, ao ar, à água e
ao universo. Por isso, os poliedros regulares
eram chamados poliedros de Platão.
260 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
E
qr”

Exemplos
VE
Tee

Existem apenas cinco classes de poliedros de Platão.


Tetraedro — possui quatro faces triangulares.
Hexaedro — possui seis faces quadrangulares.
Octaedro — possui oito faces triangulares.
Dodecaedro — possui doze faces pentagonais.
Icosaedro — possui vinte faces triangulares.

Observação
Para um poliedro de Platão vale a relação de Euler, pois o poliedro é convexo.

Poliedros regulares :
AUT

Poliedro regularé um poliedro de Platão cujas faces são polígonos regulares congruentes,
Existem somente cinco tipos de políedros regulares. São eles:
SE
a

MN Em um poliedro convexo, o número de faces é 5 e o número de arestas é 9. Determine o


número
de vértices.

EE Em um poliedro convexo, o número de faces é 7 e o número de vértices é 5. Qual é o número


de arestas?
CAPÍTULO 11 « GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 261

BEM No poliedro representado na figura, calcule o número de vértices, faces e arestas. Verifique os
valores encontrados
na relação de Euler.

EM Um poliedro convexo tem onze faces, das quais cinco são triangulares, cinco são retangulares
e uma é pentagonal. Quantos vértices tem esse polígono?

EB (Fuvest-SP) Quantas faces tem um poliedro convexo com 6 vértices e 9 arestas? Desenhe um
poliedro que satisfaça essas condições.

BEE (Cesgranrio) Um poliedro convexo é formado por quatro faces triangulares, duas faces qua-
drangulares e uma face hexagonal. O número de vértices desse poliedro é:
a) 6 b) 7 c) 8 djs e) 10

EEB (U. E. Londrina-PR) O número de vértices, arestas e faces de uma pirâmide cuja base é um
octógonoé, respectivamente:

|E
a) 9.16e9 b) 9,16€e 12 c) 10,13€10 d)10,14e15 e) 12,16€e12

11,3 PRISMAS

| Considere
a seguímie figura:
262 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

Nela. está representado um poliedro denominado prisma. cuja definição é a seguinte:

Prisma é a região do espaço limitada por todos os segmentos congruentes ao seg-


mento AÁ' e paralelos à reta r, com extremidades no polígono Pe no plano $.

Elementos
de um prisma
* Bases são os polígonos
Pe P.
* Altura é a distância entre os planos a e B.
* Arestas da base são os lados dos polígonos Pe 7”.
* Arestas laterais são os segmentos A,A;, AA... ...
* Faces laterais são os paralelogramos
A,A,A;A,. AA ASAS, «..

Classificação
dos prismas
Prisma oblíquo é aquele em que as arestas laterais são oblíquas aos planos das bases.
Prisma reto é aquele em que as arestas laterais são perpendiculares aos planos das bases.
ur

Prisma regular é um prisma reto em que as bases são polígonos regulares. cá


ESPN
= “

Os prismas também podem ser classificados conforme o número de lados dos polígonos

e um prisma cujas bases são quadriláteros é chamado de prisma quadrangular, e assim por dian-
te. Veja as figuras:
CAPÍTULO 11 « GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 263

Áreas das faces de um prisma


Observando
a planificação do prisma, temos:
— em amcam
p= PES UW
As Ni dus h

ARM Meio,
NAPE o tea ey

— GS sis

? a

cedia PET ARS TRUTA


A f Sp a

Wi SM. y
Y EF
my —

W ” PP)

Área da base (S,) corresponde à área do polígono da base.


————

Área lateral (S, ) é à soma das áreas das faces laterais.


Área total (S,) é a soma da área lateral com as áreas das bases.

Sr =28,+ 8.
Exêmplo
Em um prisma regular. de base hexagonal, a altura mede 8 cm e os lados da base medem
2 em. Calcular:
a) a área lateral b) a área total
Resolução
Vamos representar o prisma citado:

a) Como as faces laterais são retângulos congruentes, a área de cada face lateralé 16 cm”.
Então, temos:
S,=6:16>5,=9%cm
264 DE MATEMÁTICA
CURSO PRÁTICO

b) A área total do prisma é dada por: S, = S, + 25,


A base é formada por seis triângulos equiláteros.
A área de cada um desses triângulos é:
e: ss €» o 1

Eid meio

e-mp+(E] = 2-03+(2)
4=hJ+1=>h=43em
Então:
S iz Erê >s, - Sã cn?

Portanto:
Srssíque = 6 * Sitaguio
Siccigueo
= 6º 43 = Sicags
= 6,/3-cm?
Assim: $,=5,+28,>5,=9%6+2-63 >Ss=128+.3)em

11.4 PARALELEPÍPEDOS
ms e

Todo prisma cujas bases são paralelogramos denomina-se paralelepípedo.

Exemplos

Paralelapipedo retângulo

Paralelepípedo retângulo
É aquele que tem as seis faces retangulares.
CAPÍTULO 11 « GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 265

A distânciaentre dois vértices de faces distintas de um paralelepípedo retângulo é cha-


mada diagonal (d ) desse paralelepípedo. Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo BCH,
vem:
dP=e+(dyP (1)
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo CDH, temos:

(dP=b+e
(M)
Substituindo (HE) em “1 ). vem:
d=a+b+e?

Poranto: d= Ja
re +
Num paralelepípedo retângulo podemos determinar as áreas de suas faces.

Área da base
Considerando como base o retângulo de medidas b e c, temos:

Área lateral

Tomado
A área lateral é a soma das áreas dos 2 retângulos de dimensões b e a e dos 2 retângulos

e
- de dimensões
c e a.

“5,= 2Zab + Zac


2) AT eta
266 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA.

Volume de um paralelepípedo retângulo


O volume de um paralelepípedo retângulo de dimensões a, b e c é dado por:

Como bc = $, (área
da base) ea = h (altura do paralelepípedo),
o volume também pode
ser dado por:

Voaratetepipedo
= Sp”

Cubo
É aquele que tem as seis faces quadradas.

Todas as arestas de um cubo têm medidas iguais. Indicando essa medida por a e aplicando
o teorema de Pitágoras no triângulo ABC, temos:

(di=ae+r+al>(dy=MW = d=a/ I

Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo DBC, temos:

d=(dy+a (1)
Substituindo o emiH . vem:

f=(0)+d >df=0-2+4=d'=3% »d=a/3


Portanto, a diagonal do cubo é dada por: * d=a/3
Considerando
um cubo cuja aresta mede a, temos:

Áreadabase S,=a”

Área lateral
A área lateral é a soma das áreas dos 4 quadrados laterais, de lado a.

s=4
CAPÍTULO 11 « GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 267

Área total
Planificando o cubo, temos:

fr
Ge num
18 =

sm a” É E + RR papa
: Eu! a |
demorado

a | == pe
a Ii É nes.

LEE
S, = 64º
Volume de um cubo

Vac= Sb = Va=aica = Vai =

Exemplos
I. As arestas de um paralelepípedo retângulo medem 3 cm, 4 cm e 5 cm. Calcular:
: a) a área lateral b) a área total c) o volume
| Resolução
Vamos representar o paralelepípedo retângulo.

aS=%b+Uc = 5,=2"3:4+2:3-5=>5,=54em
biS,=2ab+UMc+2bc => 5,=2:3-4+2:3-5+2:4:5
5 85,=94 cm
J)V=abo => V=3:4"5= V=60cm

2. As medidas das três arestas de um paralelepípedo retângulo são diretamente propor-


cionais a 4, 5 e 8 e a soma dessas medidas é 68 em. Calcular o volume desse paralelepípedo.
268 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Resolução
Sejam «, b e c as arestas procuradas,
Então:

E qe: EE cam
4 5 8

Então, vem:
* 4=>a=16

+ =4 => b=20

T =4»c=82
V=abe > V=16:20-32 = V=10.240cm
3. (UFRS) Deseja-se elevar em 20 cm o nível de água da piscina de um clube. A piscina
é retangular,
com 20 m de comprimento e 10
m de largura. À quantidade
de litros de água a ser
acrescentada é: »
a) 4.000 b) 8.000 c) 20.000 d) 40.000 e) 80.000
Resolução

O volume a ser acrescentado


é dado por:
V=10:20:02 = V=40m
Levando em conta que 1 m” equivale a 1.000 €, temos: 40 m” = 40,000 €
Portanto, a alternativa correta é a (d).

4. Dado um cubo cuja aresta mede 4 cm, calcular:

a) a área lateral b) a área total c) o volume


Resolução

a) Árealateral:S,
= 4:0º > S,=4:4 >5,=64cm
b) Áreatotal:S,=6:aº
=» 8,=6"4 = 8,=9% cm
c) Volumedocubo:V=2' >» V=4 => V=64cm
CAPÍTULO Vi + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 269

S. Calcular a medida da diagonal d e a área total S, de um cubo, sabendo que a diagonal


da base mede 7,/2 m.
Resolução
Vamos indicar a medida da aresta do cubo por a e a medida da diagonal da base por d'
(d'=7,2 m).

Então. aplicando o teorema de Pitágoras no


triângulo ABC, temos:

(dy=a+a => (1/2)=24º >a=7m

Aplicando novamente o teorema de Pitágoras, agora no triângulo BEC, temos:


P=attdP>E=P+0D) =>d2=49+98=>d=7/3m
S,=6:a'=>5,=6+49 =» 5S,=2m

11.5 VOLUME
DE UM PRISMA e e

ã Secção transversal de um prisma


Um plano & paralelo ao plano da base, ao interceptar um prisma, determiná uma região
denominada
secção transversal do prisma.
270 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Princípio de Cavalieri
Intuitivamente, o princípio de Cavalieri afirma que, ao seccionarmos um sólido por planos
paralelos aos que os limita, vamos obter um certo número de sólidos menores.
Se deslocarmos alguns desses
pequenos sólidos, modificandoa for-
ma do sólido maior, o novo sólido
terá o mesmo volume que o anterior.
Tomemos como exemplo um
sólido formado por uma pilha de
moedas congruentes (figura 1).
Deslocando algumas dessas
moedas paralelamente aos planos a
e B. obtemos um sólido que tem o
mesmo volume que o anterior (fi-
gura 2).

O princípio de Cavalieri pode ser enunciado da seguinte forma:

Suponha dois sólidos com bases num mesmo plano a.


Se todo plano $, paralelo a «, que intercepta um dos sólidos também intercepta o
outro e determina nesses sólidos secções transversais de mesma área, então os sólidos
têm o mesmo volume.

Bsa

Bonaventura Cavalieri (1598-1647). Matemático italiano, nascido em Milão. Es-


creveu sobre vários assuntos, destacando-se geometria e trigonometria.
Em 1632, publicou o Directorium universale uranometricum com tabeias trigono-
métricas e logaritmicas. Tornou-se conhecido por meio da obra Geometria indi-
visibilus continuorum, publicada em 1635.
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 271

Cálculo do volume de um prisma


Consideremosum prisma de área da base S, e altura h e um paralelepípedo retângulo com
mesma área da base ($,) e mesma altura (A).
Suponhamos que os planos que contêm as bases sejam planos horizontais, como mostra a
figura.

Bia

Como as secções transversais determinadas no prismae no paralelepípedo retângulo por


qualquer plano B paralelo à a têm áreas iguais, podemos dizer que o volume do prisma é igual
ao volume do paralelepípedo retângulo.
Lembrando que o volume do paralelepípedo é dado por V usieiepipedo = Sa * À, temos:

Exemplos
1. Um prisma triangular regular tem volume igual a 7,/3 m'e a aresta
da base mede
2 m.
Determinar
a medida da altura desse prisma.
Resolução

ne a
Do
EN RS
| | «MET
| Sa,

sta aa |
2m

A base desse prisma é um triângulo eqiuilátero. Então, o lado desse triângulo é a aresta da
base, isto é, € = 2 m. Chamemos de h a medida da altura desse triângulo.
Assim, temos:
h= 15 - h= 28 = h=/3 m
272 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

A área desse triângulo


é:

=>" th => Soiâsguio =>:2:45 = Seego = «3 mº

Como S = Susteguio+ LEMOS:

V=5:H578=/83:ºH=>H=7m
Portanto, a altura do prisma é 7 m.
2. Calcular o volume de um prisma hexagonal regular, sabendo que o apótema da base
mede 4 cm e a altura,
3 cm.
Resolução

pt
'Apótema
da tase

Como a base é hexagonal, a medida do apótema da base (a,) é igual à medida da altura do
triângulo eqúilátero, isto é:

a,=h=
E RO:3 =» 4=
TS3 =» É
a
ut
— 84337 em

A área desse triângulo egjiilátero é dada por:

Setegao = 5" ch 5 1.80 4 us, = 168 cm

A área da base desse prisma é:


2
S4=6"A => S, = 6- De = Se= 3243 em?
1
O volume desse prisma é dado por:

V=SsH>V=2/3:3>V=9%6,3 m'
3. Um cubo de aresta medindo
2./3 cm e um prisma hexagonal cuja aresta da base mede
2 cm têm o mesmo volume. Determinar a medida da altura desse prisma.
Resolução
Calculando o volume do cubo:

Vaza => Va=(23P > Vw=24/3 em


CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 273

Calculando o volume do prisma hexagonal:

A altura h do triângulo equilátero é dada por:


4g=p+l=sW=3I=5h=/3
q

A área desse triângulo é:


qe

Segs = Ch = Soa = 0d = Saga = 3

Como a base do prisma é um hexágono, devemos ter:


0

S=6º4 = 5,= 6/3 em


O volume do prisma é dado por: Vias
= Sa" H => Vou
= 6/3 -H
Pelo enunciado,
temos: Vo = Vocima =? 2-3 =6:eH>5>H=4em
Portanto, a altura do prisma mede 4 cm.

eEE
see e em — o ——
-

EB (F. Zona Leste-SP) Um paralelepípedo retângulo cuja soma das medidas das três dimensões
é 12 cm tem diagonalmedindo 5.:2 cm, Calcule a área total desse paralelepípedo.
| BEBE (U. Caxias do Sul-RS) A diagonal da base de um cubo mede 6 cm. Calcule a medida da dia-

HE (Fesp-SP) As dimensões de um paralelepípedo retângulo são números consecutivos. Sendo


a soma de todas as medidas de suas arestas 84 cm, determine seu volume.

BE Cakulo a medida da diagonal de um cubo de aresta 4.3 cm.


BE Calcule a medida da diagonal de um paraielepipedo retângulo, cujas arestas medem 8 cm,
5Scme3cm.
, EM (UFPA) A área total de um cubo é 12 cm”. Calcule o volume desse cubo.
.

BEBE (Mogi-SP) No sólido da figura ao lado, todo par de arestas que


E se intercepta o faz em ângulo reto. Se AE = 3, AB = 4€e
] BC = 12, determine as medidas das diagonais BÊ e BH.
EN (Mogi-SP) Determine o número de paralelepipedos de dimen-
sões 2 cm, 1 cme 1 cm necessário para preencher totalmente
um paralelepípedo de dimensões 6 cm, 3 cm e 2 cm. A 8

MM Seja um prisma reto, de base triangular (triângulo equilátero), cujos lados medem 4 cm.
A medida da altura do prisma é 7,/3 cm. Calcule:
a) a área total do prisma b) o volume
do prisma
274 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

ENS (U. Católica de Salvador-BA) No prisma reto de base triangular da


figura, todas as arestas medem 2 m. Determine o volume desse
prisma.

MRE Dado um prisma reto de base hexagonal (hexágono regular), cuja altura mede ./3 meos
lados da base medem
2 m, calcule a área total desse prisma.
HEHE Um calendário feito de cartolina tem o formato de um prisma, como mostra a figura.
gem a) Quantos centímetros quadrados de cartolina foram usados?
b) Qual o volume
do calendário?
(Dado:./3 = 1,7)

..

BE Determine o volume e a área total de um prisma regular hexagonal de 10./3 cm de altura,


sabendo que o apótema da base mede 3.,/3 cm.

Co creia E enormes mas

EE (Vunesp) As faces de um paralelepípedo retangular têm por área 6 cr”, 9 cr” e 24 cm'.
O volume desse paralelepípedo
é:
a) 1.296 cm” b) 48 cm” e) 39 emº d) 36 cm” e) 6./6 em”
BR (UESP!) Se a área total de um cubo é 54 cr”, então a soma da medida das arestas desse cubo,
emem. é:
a) 12 b) 24 c) 36 o) 48 8) 60

EBS! Um paralelepípedo retângulo tem 600 cr” de volume e 100 cm? de área da base. A altura
mede:
a) 2em b) 4em c) 3 cm d) 5cm e) 6cm

EEE (U. F. Fluminense-RJ) Em um cubo de aresta L, a distância d entre os centros de duas faces
adjacentes
é:

a) Fem b) Em c) 2L d) J3L e) -

EB (Unisinos-RS) No Brasil, o transporte rodoviário é


largamente utiliza“. Daí a grande quantidade de

nacionais. À capacidade da carroceria de um certo


graneleiro é 35 m”. As medidas internas da carro-
ceria são 2,45 m de largurae 1,20
m de altura.
O comprimento,
em metros, é, aproximadamente:
a) 2,94 c) 11,90 e) 38,65
b) 2.59 d) 31,25
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 275

EEE (Unesp-SP) Se d é o comprimento da diagonal da face de um cubo, então o volume desse


cubo é:

sor per Gal our


EE (E. F. O. Alfenas-MG) Uma lata tem a base quadrada cujo lado mede 30 cm. A altura da lata
mede 40 cm. Despejando-se 12 litros de água nessa lata, a água:
a) transborda.
b) enche a lata até a borda.
c) ocupa mais da metade da capacidade da lata, sem enchê-la.
d) ocupa a metade da capacidadeda lata.
e) ocupa menos da metade da capacidade da lata.

EM (F. Santo André-SP) Cinco cubos idênticos


foram
arranjados como na figura. Sabendo que a medida
de cada aresta é ./3 cm, o segmento AB mede:
a) 3.3 em
b) 6em
e) 57 em
d) 9ecm
e) 112 em

o
- EMBE Consideremos uma caixa de vidro hermeticamente fechada, contendo água, conforme a
figura. Se a caixa estiver apoiada numa plataforma horizontal sobre uma das faces de dimen-
sões 9 cm e 10 cm, a medida da altura do liquido dentro da caixa será 0,4 cm. Se apoiarmos
a caixa sobre a face de dimensões 9 cm e 8 cm, a medida da altura do liquido será:
a) 0,2 cm b) 0,5 em c) 3,6 cm d) 2,0 cm

E)

vs (BH Y
e
BEBE (Cefet-PR) A diagonal do cubo cuja área total é 150 m? mede, em m:
a) 5.2 b) 5/3 c) 647 dy 6.3 e) 742
E (Cesgranrio) A diagonal de um paralelepípedo de dimensões 2, 3 e 4 mede:
as b) 542 c) 4.43 d) 6 e) «29
276 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

BEM (FUC-MT) Um reservatório tem a forma de um prisma retangular cuja altura mede 5 m e sua base
é um quadrado cujo lado mede 1,20 m. Estando completamente cheio d'água e depois abaixando
o nivel em 5 cm, por efeito de evaporação, assim restará no reservatório:
a) 7.368 litros b) 7.128 litros €) 7.268 litros d) 6.248 litros e) 7.028 litros

BM (Fuvest-SP) Dois blocos de alumínio, em forma de cubo, com arestas medindo 10 cm e 6 cm


são levados juntos à fusão e em seguida o alumínio líquido é moldado como um paralelepí-
pedo reto de arestas medindo 8 cm, 8 cm e x cm. O valor de x é:
a) 16 b) 17 c) 18 d) 19 e) 20

ME O apótema da base de um prisma triangular regular tem ./3 cm e a área lateral é 72 em?, A
alturado prisma mede:
a) 6em b) 6,3 em c) 4em d) 2em e) nda

MEM (Fatec-SP) Temos na figura abaixo


a planificação x
de um sólido cujo volume é: E
a) 6,3 so dio
b) 1243 E Fr
c) 24 8
d) 18.3 ha
e) 72 - 3

EM (U. E. Ponta Grossa-PR) Um caleidoscópio tem a forma de um prisma triangular regular.


Sabendo-se
que o apótema de sua base mede ./3 cm e sua altura mede 18 cm, a área lateral
mede:
a) 162/53 cm" bj 972 cm c) 108,3 em? dj 324 cm? e) 162 em?
HM (E. E. Volta Redonda-RJ) Um prisma hexagonal regular tem aresta lateral medindo 2a./3 e
a aresta
da base mede a. Assim, o seu volume
será:
se
a) 2/3 4º b) 3aº c) 9aº d) 3a e) age

11.6 PIRÂMIDES
Vamos considerar a seguinte figura:
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 277

O poliedro que está representado denomina-se pirâmide, cuja definição é a seguinte:

Pirâmide é a região
do espaço limitada pelos segm
comento
uma extremidade
s em
V(V É «)e outra nos pontos do polígono situado no plano a.

Elementos de uma pirâmide

* Vérticeé o ponto V.
* Altura é a distânciado ponto V ao plano a,
« Base é o polígono ABCDEF contido em a.
* Arestas laterais são os segmentos com
uma extremidade no vértice V e à outra em
um dos vértices do polígono da base.
———
-—

Secção transversal de uma pirâmide


Um plano qualquer paralelo ao plano da base. ao interceptar uma pirâmide, nela determina
| uma região denominada secção transversal.

a Secção transversal

Classificação das pirâmides


Uma pirâmide pode ser classificada segundo o número de arestas da base. Por exemplo:
Pirâmide triangular é aquela cujo polígono da base é um triângulo.
| Pirâmide quadrangular é aquela cujo polígono da base é um quadrilátero.
Pirâmide pentagonal é aquela cujo polígono da base é um pentágono,
Pirâmide hexagonal é aquela cujo polígono da base é um hexágono.
278 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

asia Bm
M Ser portaria Bm

Pirâmide triangular Pirâmide quadrangular

Pirâmide pentagonal Pirâmide hexagonal

Pirâmide regular
Denomina-se pirâmide regular a pirâmide que tem como base um polígono regular e a
projeção ortogonal de seu vértice sobre o plano da base coincide com o centro da base.

Numa pirâmide regular todas as faces laterais são triângulos isósceles congruentes e todas
as arestas laterais tém a mesma medida.
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 279
=
—————————

Numa pirâmide regular, podemos destacar


* Apótema da base (a, ): une o centro do polígono re-
gular (ponto O) ao ponto médio de um dos lados

(ponto M).
* Apótema da pirâmide (a, ): une o vértice da pirâmi-
—e

de (ponto V) ao ponto médio de um dos lados da base


|

(ponto M).
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo retân-
gulo VOM da figura, temos:

escore
O triângulo VOM é denominado triângulo fundamental da pirâmide.

Áreas das faces de uma pirâmide


Área lateral (S, ) é a soma das áreas das faces laterais.
Área da base ($,) é a área do polígono da base.
Área total (S, ) é a soma da área lateral com a área da base, ou seja:

Sr =8,
+ S

“00-46 -
e
- Volume de uma pirâmide
A partir de um prisma triangular com área da base 5, e altura h, podemos obter três pirã-
mides triangulares que têm volumes iguais.

Como o volume desse prisma é V = $; * h, então cada pirâmide terá volume igual a um
terço do volumedo prisma.
280 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Portanto:
pes

Voo 5 7a h
poe Rae dA ii Nf

Consideremos uma pirâmide qualquer de área da base S, e altura h e uma pirâmide trian- |
gular cuja área da base e altura são iguais às da pirâmide qualquer.
De acordo com o princípio de Cavalieri, essas pirâmides têm o mesmo volume. Então:

1. Seja uma pirâmide regular, de base hexagonal, com as medidas a, = 10 cm (apótema


da pirâmide) e €, = 8 cm (lado do hexágono).
Calcular a área total c o volume dessa pirâmide.
Resolução
Planificando a pirâmide, temos: E
v

e
v FIN RS
, Fi RES AR
NEN, — Wem
é N A 97 Ps

/ | | N é o : Et

/ | | k ' N

l E, “ ,

Y, E

A área lateral (5, ) é à soma das áreas das faces laterais.

Área de cada face lateral: 810. = 40cm


Como são 6 faces laterais,
temos: S, = 6 40 =>-S, = 240 em”
A área da base (S,) é a área do hexágono regular, dada por:

2a . 2.
ps o RÃ = Sy= 96,3 em
CAPÍTULO 11 «GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 281

A área total (S,) é dada por:


S=S+4>S5=20+9%6)3 =5,=485+2/3)em
O volume é dado por: V = 3
A “Se h

v Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo VOM, temos:

(a, = (ay +hº À 1

Como a base é hexagonal. o apótema da base (a) é dado por:

aç= EE - qm SB =» a,=4)3
7);

UE

Substituindo a, por 10 e a, por 4./3 naexpressão (4 à vem:

10=(43)/
+ >h=100-48>h=/53 =h=2/3
32
Então: V = 96,3 2/13 = V= 64,35 em

2. Determinar o volume de uma pirâmide triangular regular cujo apótema mede 5 cm,
sabendo que o apótema da base mede 3 cm.
Resolução

Pelo triângulo fundamental, pode-


mos calcular a altura da pirâmide:
P=P+h'
=> h=4em

Como a medida da altura de um triângulo


equilátero é o triplo da medida do apótema des-
se triângulo, temos h, = 3 * a,.
Sendo a, = 3 cm, então h, = 9 cm.
282 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Dessa forma, vem:

a ER
e-(5)
coma
+ 9" =
a AJ
ni Bl =» =
3 ='81 =»

1
n> 2
- dE =8% > C=108=€=6/36
Substituindo os valores de € e h, para calcular a área da base, temos:
3
= — rh Sy= 65 95 S=277/3 cm
“Es

Cálculo do volume da pirâmide:

e
ac, Bia ey Pias "24
E au

A V=36.5 08
1

e comme cc ROS PAREDE a eos

EE O apótema de uma pirâmide regular tem 6 cm e a aresta lateral mede 10 cm. Calcule a medida
do tado do poligono que forma a base dessa pirâmide.

EH (FUC-MT) Determine o volume de uma pirâmide cuja planificação é:

ME Determine a medida da aitura de uma pirâmide regular cujo apótema mede 13 cm e o apótema
da base,
5 cm.

E Uma pirâmide regular quadrangular tem 3 cm de altura e a aresta da base mede 8 cm. Deter-
mine a área lateral.

E A altura de uma pirâmide regular hexagonal mede 12 cm e o apótema da base mede 5 cm.
Determine
a área total da pirâmide.

MBM A medida da altura de uma pirâmide regular hexagonal é 4 cm e a aresta da base mede
2./3 em. Calcule:
a) a medida do apóiema
da base c) a área lateral e) o volume
da pirâmide
b) a medida do apótema
da pirâmide d) a área da base

HS (UECE) O perímetro da base de uma pirâmide hexagonal regular é 6 cm e sua altura mede
8 cm. Determine o volume dessa pirâmide.
CAPÍTULO 11 « GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 283

E A base de uma pirâmide regular é um quadrado cujo lado mede 8 cm. Se a aresta lateral mede
4.3 cm, determine
o volume dessa pirâmide.

= e ee co Oo Oo. — e—

BE A medida do apótema da pirâmide regular, cuja aresta lateral mede 15 m e a aresta da base,
18 m, vale:

a) 122m c) Jêm e) nda

13
b) q. d) t4m

BM (Mackenzie-SP) Uma pirâmide cuja base é um quadrado de lado medindo 2a tem o mesmo
volume que um prisma cuja base é um quadrado de lado medindo a. A razão entre as medidas
das alturas da pirâmide e do prisma, nessa ordem, é:
3 1
a) Z c) A e) 3a

»2 34
ME (UFPA) O perímetro da base de uma pirâmide hexagonal regular mede 24 m, e a altura, 6 m.
O volume
dessa pirâmide é:
a) 12,43 mº c) 39,3 mº e) 603 mº
b) 26,3 mº d) 48,3 m'
E (Uibra-AS) A base de uma pirâmide é um quadrado cujo lado mede 3 cm. Se a medida da
E altura da pirâmide é o triplo da medida da aresta da base, seu volume, em crf, é:
a) 27 b) 243 c) 100 d) 9 e) 81
MME (PUC-RS) A área da base de uma pirâmide quadrangular regular é 36 n?. Se a altura da pirá-
mide mede 4 m, sua área total é, em rm, igual a:
a) 38 b) 48 c) 96 d) 112 e) 144

ME (UFBA) Uma pirâmide regular cuja base é um quadrado de diagonal medindo 6./6 cm ea
medida da altura é iguala 5 da medida do lado da base tem área total igual a:
a) 96.3 em? d) 84.3 em”

b) 252 cm” e) 576 cm”


c) 288 cm”

EE (FCM-MG) Uma pirâmide com 12 cm de altura e base formada por um quadrado com 10 cm
de lado tem a área lateral, em cm”, igual a:
a) 169 d) 312
b) 130 e) 260
c) 420

MM (U. Taubaté-SP) Uma pirâmide regular quadrangular tem 36 cr de área da base e o apótema
dessa pirâmide mede 5 cm. A altura da pirâmide mede:
a) Sem d) 4cm
b) 3cm e) 8em
c) 6em
284 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

11.7 TETRAEDRO REGULAR — UMA PIRÂMIDE ESPECIAL


Denomina-se tetraedro regular a pirâmide regular de base triangular em que todas as
arestas são congruentes e, portanto, todas as faces são triângulos eguiláteros.

Elementos
de um tetraedro
* Apótema do tetraedro regular (a, ) é a altura do triângulo eguilátero.

&,
2

Note que as arestas são os lados do triângulo egúilátero.


* Apótema da base (a,) é o apótema OM do
triângulo egiuilátero
que forma à base.
Como OM = 4 - BM então:

A M Cc

* Altura do tetraedro regular (h ) é a distância do vértice ao ponto O (centro da base).


Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo OVM, vem:

(a,J'==h E? + (ay 2 = (43


[Li ) == hº> + (8 E ) aBE pao.
TA 36
E Sage Ud

2
z z mp2 — apà “g2
apa dp sd sis HEÃO pin fio =
3

=> p= 5 =+ dj
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 285

Exemplos
1. A altura de um tetraedro e a aresta da base são congruentes e medem 18 cm. Calcular a
medida do apótema
do tetraedro.
Resolução

Aplicando o teorema de Pitágoras no triân-


gulo VOM, vem:
(a) =hº+ (ay) > (a,P)=18+ (3/3) =
= (4,7) =324+27 = (a,/=351 =»
= a, = 3,39 em

2. O perímetro da base de uma pirâmide triangular regular é igual a 12 cm. Qual deve ser
a medida de sua altura para que a pirâmide seja um tetraedro regular?
Resolução
e mem,

Temos:

apo SE -+ a, = 48 = a, = 2/3 em
e

Ed as EE
3 = =
4,3
AS = a,=
243
23 em
RT
eme

Para calcular a altura, aplicamos o teorema de Pitágoras no triângulo fundamental da


e

pirâmide.
2

(as) = (a +hº = (2/3) -(28) ht = as o ++


= p= 12 5 = = = h= aa em

3. Seja um tetraedro regular cujas arestas medem 2 cm. Calcular:


a) a área total b) a medida da altura c) o volume
Resolução
CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

a) A área total ($,) é a soma das áreas das quatro faces (triângulos equiláteros).
O lado de cada triângulo equilátero mede 2 cm e a medida de sua altura é igual à medida

b) Para calcular a medida da altura do tetraedro, aplicamos


o teorema de Pitágoras no
triângulo fundamental. Assim: (a,) = hº + (a,
Vamos calcular as medidas de a, e a:

SE ga meg Em
Fa
as= SE = am 2 = = É em

Substituindo os valores encontrados na expressão (a,)” = hº + (a,), temos:


EA = 4 E] 43 = RS ss H

c) A área S, da base é igual à área de qualquer das faces do tetraedro, isto é,S, = 4/3 cm?
O volume
é dado por:

FoE o oas (a <AVÃ ms.


À 2d6— Vim “28ga

=> V= 2:32 = v= Za
9, 3

e acata vo o ES mm ssa

ME Determine o volume de um tetraedro regular de aresta medindo 2.3 cm.


ME Determine a medida da altura de um tetraedro regular cuja aresta mede a.
ME Calcule a área totai e o volume de um tetraedro regular de aresta medindo 5 cm.

O —ea o E ES mem

MEME A medida da attura de um tetrasdro regular, cuja aresta mede ./3 cm, é:
a) 2em b) Sem c) 42 em 9 “2 em e) nda
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 287

MEM A área total de um tetraedro regular é ./12. A medida


de sua aresta vale:
8) 1 b) =2 o JE g2
MEMO A área total de um tetraedro de aresta medindo a é:
a) a. /3 b) à*./3 o) a J2 d) a/3 e) nda
BE (UFPA) A medida da altura de um tetraedro regular é 4./2 em. O apótema
do tetraedro mede:
a) 4cm b) 32 em c) 4/3 em d) 6em e) 6./2 em

11,8 TRONCO DE PIRÂMIDE REGULAR DE BASES PARALELAS

Seja uma pirâmide regular e uma secção transversal qualquer. Denominamos tronco de
pirâmide regular de bases paralelas a parte da pirâmide limitada pela base e pela secção trans-
versal,

Note que a pirâmide menor é semelhante à pirâmide maior e podemos estabelecer as


relações:

Sy (hj) € h;

As faces laterais do tronco de pirâmide regular de bases paralelas são trapézios isósceles
congruentes,
A altura de um desses trapézios denomina-se apótema do tronco.
288 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Chamamos de aresta lateral do tronco a um dos lados não paralelos desse trapézio.

z Es PA+ 1

a : se dai )
e b
Ea N)

us sy
Face lateral

Volume de um tronco de pirâmide


O volume do tronco de pirâmide de bases paralelas (V, ) é dado pela diferença entre o volu-
me da pirâmide original (V,) e o volume da pirâmide determinada pela secção transversal (V,).

W=W4— Vi
Calculando o volume. temos:

V = Vascoer — Vypcoer
I I 1 1
4=55s'h- 7 Sech= Soh Se" (h—ho) s

= (SahSo ch +Sa ch) = Vi =[h(Ss—


85) + Sp hi]
Por outro lado, temos:

Sr hi Sa - (4h) JSy hoh


E rd dad [= E 7 JEM
hd
=x Aldo ==k60/8p 26is NEJSo —=: 6)
= Adão cr
halo =sto
hm =one
CAPÍTULO 11 » GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 289

Racionalizando a expressão, temos:

k = o hSoSa SEA = he Sat hlSa Ss


E JB Se + JSF Sa — Sp
Substituindo h na expressão de V,, temos:
U A [er Se t df * Sp (Ss=85) + $5 -h do)
Sy — Sp

= VW = (So + 55" 5g +59)


Exemplo
A base de uma pirâmide regular, de altura igual a 12 cm, é um quadrado de 4 cm de lado.
Calcular:
a) a que distância do vértice deve passar um plano paralelo à base, de modo que a secção
transversal tenha área de 4 cm”,
b) a medida do apótema do tronco
c) a medida da aresta lateral
d) a área lateral
e) a área total
f) o volume do tronço
Resolução
a) Indiquemos a distância procurada por À ,.

Se HO
Se (hY

4º 12º 144
>» -——.= =D. sdg=———
4 (AJ (hj
= (h)J =36 = h,=6cm

b) Cálculo da medida do apótema do tronco (a,)

o, pe
h=h-h> h=2-6=>h=6em
(aP=G+">(a)=37=a=4/37 cm
290 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA.

c) Cálculo da medida da aresta lateral do tronco (a ,)

(a)=2+(437) = (4P=1+3
> a = 438 em

d) Cálculo da área lateral do tronco (S,)


Como cada face é um trapézio. temos:

= 3/37 cm
Sem = Segs = LED.(37 =» Sgu
Como são quatro faces, então: S, = 4: Sa > $,=4:3/7 =>85=R/7m
e) Cálculo da área total do tronco (S,)
A área total é dada por:
S=S+S +85, > 8S,=16+4+ 12/37 =8S,=4(5+3./37)
em
f) Cálculo do volume do tronco (V,)

= +[8+ Sxº Sp +89] = u=S[16+ 1674 +4] => V=56cm'

EH Uma pirâmide regular de base quadrada tem aresta da base de 6 cm e altura de 12 cm. A uma
distância de 4 cm do vértice, secciona-se essa pirâmide com um piano paralelo à base. Calcule:
a) a medida da aresta da secção
b) a medida do apótema do tronco
c) a medida
da aresta lateral
d) a área lateral
e) a área total

ME (ITA-SP) A figura representa uma pirâmide hexagonal


regular, de altura 10 m e lado da base 4 m, que foi seccio-
nada por um plano paralelo à base e distante 5 m. Deter-
mine o volume do tronco de pirâmide obtido.

EM A área da base de uma pirâmide é igual a 400 cm”. Uma secção paralela à base, conduzida a
3 cm do vértice, tem área igual a 36 cm”. Calcule a medida da altura da pirâmide.
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 291

memso O eee AE E enenmimana o mirmemem

E Uma pirâmide de 6 cm de altura tem a base com 144 cm? de área. A área da secção plana
paralela
à base e distante 5 cm do vértice
é:
ay 32 em by 100 cmé e) 120 cm? d) 24 cm?
BEBH (PUC/Campinas-SP) Uma pirâmide reta tem altura de 30 cm e base de área B, Intercepta-se
essa pirâmide por um plano paralelo à sua base, obtendo-se uma outra pirâmide, semelhante

E op of ato at
à primeira. Se esse plano dista 20 cm da base da pirâmide, a área da base da nova pirâmide é:

HEHE (PUC-RS) Em uma pirâmide quadrangular regular, a secção feita a 3 dm do vértice tem área
igual a 45 dm”. Se a altura da pirâmide é de 6 dm, então seu volume é, em dm”, igual a:
a) 90 b) 180 c) 360 d) 540 e) 1.080

11.9 CILINDROS

É muito comum no dia-a-dia observar-

BANCOS DE IMAGENS4 Ely. MODERNA


q
mos objetos com o formato cilíndrico, e
exemplos não faltam: latas de óleo, tubula-
ções de água € esgoto, etc.
A maioria dos reservatórios de combus-
tíveis tem forma cilíndrica.
O sólido representado na figura abaixo
denomina-se cilindro. Podemos defini-lo da
seguinte maneira:

Cilindro é a região do espaço limitada pelos segmentos congruentes ao segmento


PP' e paralelos à reta r, com extremidades no círculo C e no plano B.

7
Círculo € /
292 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

* Eixo é a reta OO”.


* Altura (h) é a distância entre os planos que con-
têm as bases.
* Bases são os círculos congruentes de centro O e O”
eraiosReR (R=R).
* Geratrizes (g) são os segmentos paralelos à dire-
ção da reta r, cujos extremos estão em pontos das

A intersecção
de um plano que contém
o eixo OO” com o cilindro denomina-se
secção meridiana.

Cilindro oblíquo é aquele cuja geratriz é oblíqua às bases. Sua secção meridiana é um
paralelogramo.
Cilindro reto ou de revolução é aquele cuja geratriz é perpendicular
às bases. Sua secção
meridiana
é um retângulo.
Cilindro equilátero é todo cilindro reto cuja altura é igual ao diâmetro da base. Sua
secção meridiana
é um quadrado.
CAPÍTULO 11 « GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 293

Área lateral e área total de um cilindro reto


Ao planificar
um cilindro reto, de altura h e base de raio R, obtemos a seguinte figura:

Observando a planificação, temos:

Área da base é a área do círculo de raio R. dada por: Se = RR

Área lateral é a área do retângulo de lados 2xR eh. dada por: S, = 2mRh

Área total de um cilindro é dada por: 5; = 28, + 8, = $, = 27º


+ 2mRh

Portanto: S, = 2xR(R+ h.

Volume de um cilindro reto


Considere um cilindroe um prisma. ambos retos, de mesma alturah e com bases no pla-
no a. A área da base do cilindro é igual à área da base do prisma (S,).
294 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

Um plano 8, com B / a, determina nos sólidos secções transversais de áreas iguais. Apli-
cando, então, o princípio de Cavalieri, deduzimos que os sólidos têm o mesmo volume, isto é:
Vismcto
E Vs
Como Vas = Sa * h, conclui-se
que: V.unão
= Sa * h
A base do cilindro é um círculo de raio R cuja área é dada por S, = x * Rº. Portanto:

Veio = RR
No caso do cilindro egiúilátero, o volume é dado por:
V=Sh>V=m"R>-2R => V=2nR'
Exemplos
1. A secção meridiana de um cilindro reto é um retângulo cuja diagonal mede 10 cm.
O raio da base mede 3 cm. Calcular:
a) a medida da altura d) a área total
b) a área lateral e) o volume
cya área da base q

Resolução
Vamos representar
o cilindro citado:

a) Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo PP'Q”, vem:


If =€+h = h=8em
b) A área lateral é dada por: S, = 2xRh > $,=217:3:8 =» S, = 48rcm”
c) Cálculo da área da base: S; = 1Rº > S,= 31 > S,=9rcm
d) Cálculo da área total: S, = 25, + 85, = $,=2-97+487 => 'S,=66mcm

e) Cálculo do volume: V=S,*h => V=9%-8 => V=7ncm

2. Calcular o volume de um cilindro reto cuja medida da altura é 5 cm e o raio da base


mede
3 cm.
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 295

Resolução

Temos:h = ScmeR = 3cm


Então. o volume
é dado por:
V=erhoV=7"":5>V=4rem

3. O volume de um cilindro egúilátero é 54x cm”. Calcular a medida do raio da base e a


medida da altura desse sólido.

Resolução

” 4. (PUC-RS) Uma caixa-d'água de forma cilíndrica com 2 m de altura interna contém


2.000 litros quando totalmente cheia. Então, a medida do raio da base da caixa-d'água é, em
metros, igual a:
10
|| a) 2./m b
Mritaim Cc)
e10
——
d) dm SizeI

Resolução
Como a capacidade da caixa-d' água é de 2.000 litros, podemos transformá-la em metros
cúbicos. Daí. temos: V = 2.000 € = 2m”

> D=neR? = Ri=— -


> R=—L
“JK

Portanto, a alternativa correta é a (e).


296 DE MATEMÁTICA
CURSO PRÁTICO

O resemmensiaimemaçõ eo o DRDS ON mo stress o

BH A altura de um cilindro mede 8 cm e o raio, 2 cm. Calcule:


a) a área da base c) a área total
b) a área lateral d) a área da secção meridiana
BM O volume de um cilindro reto é 96m cm”. Calcule a medida da altura do cilindro, sabendo que
o raio da base mede 4 cm.

BSB! Determine a medida da altura de um cilindro de raio medindo 8 cm, cuja área lateral é
112x cm.

E O volume de um cilindro é 72 m' e a área lateral é 48 m”. Determine


a medida do diâmetro da

BM (UFRS) Em um cilindro circular reto de volume igual


a 36r, a altura mede 4. Calcule
a medida
do raio
da base.

MH! (FCM-MG) Determine


a área lateral de um cilindro eqúilátero cujo raio da base mede ./2 m.
E (UFSC) Um cilindro reto tem 63x cm” de volume. Sabendo que o raio da base mede 3 cm, deter-
mine, em centímetros,
a medida da sua altura.

EM (UFSE) Um vaso com o formato de um cilindro circular reto tem a altura de 30 cm e diâmetro da
base medindo 20 cm. Determine, em litros, a capacidade desse recipiente.

EM (FEI-SP) Um cilindro reto com diâmetro da base medindo


6 cm 6 seccionado por um plano obliquo a ela que determina,
no cilindro, alturas medindo entre 2 cm 6 8 cm, como indi-
cado
na figura.
Determine o volume do sólido resultante.

BM Uma fábrica de óleo pretende mudar a embalagem do produto, de cilindro reto para prisma reto de
base retangular (conforme figura). Para manter o mesmo volume, qual deve ser a medida da altura
(h) da nova embalagem?

.p--—-
CAPÍTULO 11 « GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 297

——e ET 4 nam —— -sscames

EEE O raio da base de um cilindro mede r e sua altura. 21. Um outro cilindro tem altura medindo r
e raio da base 2r. Nessas condições, a soma de seus volumes é:
a) Bar? b) 6xr* c) 4x? d) 3nr* e) 2x”

EEE Em um cilindro equilátero, a razão entre a área total e a área lateral é:


a & b) 5 95 a 5 e) nda

BEBE É dado um quadrado de lado medindo a. “Envergando” o quadrado, podemos obter a superfi-
cie lateral de um cilindro cujo volume é:

Lo st GL af om
EBBE (Unisinos-RS) Um tanque, na forma de um cilindro regular. com 10 m de altura e 10 m de diá-
metro (medidas externas), tampado superiormente, é usado como depósito de óleo combusti-
vel. Anualmente, é feita uma pintura de sua superfície externa (excluindo-se a pintura da base
inferior). Sabe-se que, com uma lata de tinta, pintam-se 26 rr” de superfície.
Considerandox = 3,14, para se pintar todo o tanque são necessários, aproximadamente:
a) 7 latas de tinta d) 20 latas
de tinta
b) 15 latasde tinta e) 21 latas
de tinta
c) 18 latasde tinta

BEBE (F. Rui Barbosa-BA) Para medir o volume de uma pedra irregular, um estudante utilizou um copo de
forma cilíndrica, de diâmetro 6 cm, com água até certa altura. Marcou o nível da água em repouso,
deixou a pedra mergulhar e marcou o novo nível. Se o desnível observado foi de 2 cm, então o
volume da pedra é:
a) 56,52 cm” d) 80 cm” (Usarx = 3,14)
b) 226,08 cm” e) 160 cm”
c) 18,84 cm”

BEM (FMU-SP) Se triplicarmos a medida do raio da base de um cilindro mantendo a medida da altura, o
volume do cilindro fica multiplicado
por:
a)3 b) 6 c)9 d) 12 e) 15

BE (UFRS) Seja um cilindro de volume V. Se quadruplicarmos


a medida do raio da base e reduzirmos
a medida de sua altura à metade, seu volume passa a ser:
a) 2V b) 4V co) 6V d) 8V e) 16V

BBB (Uibra-RS) Um cilindro de 2 cm de altura e área da base igual a 367 cm? possui área lateral de:
a) 6r cr? d) 12x crê
b) 36x cm? e) 24r. cr?
c) 4x em

BEE (PUC-RS) Dois cilindros, um de altura 4 e outro de aitura 6, têm, para perímetro de suas bases,
6 e 4. respectivamente,
Se V, é o volume
do primeiro e V,. o volume do segundo,
então:
av = d) 2Y, = 34,
b) V, = 24 e)2U4
= V.
o V =3U
298 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

11,10 CONES
Considere a seguinte figura:

Nessa figura está representado um sólido denominado cone cuja definição é a seguinte:

Cone é aregião
do espaço limitada
por todos os se
em Ve a outra no círculo
€. atu

Elementos
de um cone ,

* Vértice
é o ponto V.
* Altura (h) é a distância entre o vértice (Vj e o
plano «.
* Base
é o círculo €C. de centro
O e raio R.
* Geratrizes são os segmentos com uma extre-
midade na circunferência de centro O e raio R
e à outra no ponto V.
Base (circulo€)

Secção transversal
de um cone
Qualquer plano paralelo ao plano da base de um cone, ao interceptá-lo, determina uma
região denominada secção transversal.
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 299

Secção meridiana
de um cone
A intersecção do cone com um plano que contém o eixo OV é denominada secção
meridiana.

Classificação
dos cones
Cone oblíquo é aquele cuja projeção ortogonal do ponto P não coincide
com o centro da
base
do cone,
Cone reto ou de revolução é aquele cuja projeção ortogonal do ponto P coincide com o
centro da base. A secção meridiana é um triângulo isósceles.
Cone egiiilátero é aquele cuja secção meridiana é um triângulo egúilátero.
>

P,

À
2. A
pa ; TEM,
Ê "OT nes

Y
« Cone reto

Pp
ABS g=2R
doa
Ro: A
RR
.— s. e
300 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Área lateral e área total de um cone reto


Ao planificar um cone reto de raio da base R e geratriz g. obtemos
a seguinte figura:

Observando
a planificação, temos:
Área lateral é a área de um setor circular de raio g cujo arco tem comprimento 2xR.
q. fica
.- au
s2= So
ep” - ”
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sed <a , re ns
epa e AME SHIS | “*
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Cebrsaqercor
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...

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CAPÍTULO 11 « GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 301

Área da base é a área do círculo de raio R, dada por:

Se se nR?

Área total é a soma da área da base com à área lateral, isto é:

S=S+S8=S=nRi+nReS S=RR+9).

Volume de um cone
O volume de qualquer cone, a exemplo das pirâmides, é um terço do produto da área da
base pela medida da altura, isto é:

v=>"8 pos “Arad Fo RRh

Exemplos
1. A altura de um cone reto mede 4 cm e o raio da base mede 3 cm. Calcular:
a) a área lateral c) a área total
b) a área da base d) o volume

Resolução

Vamos representar
o cone citado:
“SS Fi

id

srs
cha?

a) O valor da geratriz é obtido aplicando-se o teorema de Pitágoras. Assim, no AOVO,


temos:g' =4$+3 =» g=5em
Então:S, =xkg > 8S,=1:3:5=5S,=IStrem
b) Cálculo da área da base: S,=1R' => S=1º) = S,=Wem
c) Cálculo da área total: S, = 8, + 8, =» S,=9n+ 15x = $,=24rem

d) Cálculo do volume: V = > - xRêh = V=[0n"2:4 V=Zém


302 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

2. Em um cone egúilátero.
o volume é 9x./3 cm”. Calcular:
a) a medida do raio da base
b) a área lateral
c) a área total
Resolução
a) Cálculo da medida do raio da base:

Temos: V = 97/3 cm
Aplicando o teorema de Pitágoras no AOVO, vem:
QRP=h"+Rº = hP=4RP-R' => hi=3R' =
=> h=RJ/3

O volume do cone é dado por:

V= > "RRh > 9x = SR eRERÃS = R=97>R=3em

b) Cálculo da área lateral: g


S=1ºReg>S=7ºR'2R = 5S,=7:3:2:3>5,= I87cm
c) Cálculo
da área total:
S=8+5>5S=9MW+I8x> S8S,=27%em

3. Em um cone reto, a área lateral vale 167 m? e sua geratriz mede 8 m. Calcular:
a) a área total b) o volume

SS =nkg > I67 =x *R-8=>R=2m


S=R > S,=1nº2
> S,=41m
Então: $S,=5,+58, = S=41+ 16x > S,=20nm

b) Aplicando o teorema de Pitágoras no AOVO, vem:


gi=p+R
=> 8=h"+2=h=,60 =>h=2/]5m
O volume é dado por: V = — «x. (2/15) > Vim SE q?
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 303

o come meinen cio a NAO PRB S ===

EMF Um cone reto mede 8 cm de raio e 15 cm de altura. Determine:


a) a medida da geratriz d) a área total
b) a área da base e) o volume
c) a área lateral

MME Em um cone reto, a área lateral vale 30x cr? e sua geratriz mede 6 cm. Calcule:
a) a área total b) o volume

[EM Calcule a medida da altura e a área lateral de um cone equilátero de ./3 m de raio.
EE Um cone reto cujo raio da base mede 6 é tal que sua geratriz forma 30” com o plano da base. Cal-
cule sua área lateral.

EE (PUC-SP) A área lateral de um cone reto é igual ao dobro da área da base. Calcule o volume desse
cone, sabendo que sua geratriz mede 12 cm.

BM (PUC/Campinas-SP) Um recipiente, com o formato de um cone reto, tem capacidade para 18x
fitros. Determine a medida do raio da base, sabendo que a altura do recipiente mede 20 cm.
e

EE A geratriz de um cone circular reto mede 8./3 cm e forma


com o plano
da base do cone um ângulo de 60º, como mostra a figura. Determine o
a

volume desse cone.


e
e
o
ur

JEM Em um cone reto, o raio da base mede 3 cm e a geratriz, 5 cm. A área total mede:
a) 21x cor? b) 24x cm? c) 287 cr? d) 18x cr? e) nda
e
[o

BEMS (PUC-RS) Num cone, a área da base é 36x mº e a área total, 96x m?. A medida da altura do cone,
em metros,
é igual a:
a) 4 b) 6 c) 8 d) 10 e) 12

BEM O volume de um cons equilátero de raio R é:


AR” nx/ãA' xRº x./6 Rº
a) 3 = e) 6 93 e) nº
ME (F.C. M. Santa Casa-SP) Uma firma vai utilizar recipientes cônicos de papel para colocar sorvetes.
Os cones terão geratriz e diâmetro da base de comprimento A. O número máximo de recipientes
que poderão ser feitos a partir de uma folha de papel de raio A é:
a) 1 b) 2 c)3 d) 6 e) 12

BEE O volume de um cone reto em que a medida da altura é igual ao triplo da medida do raio da base é:
a) 3xAº by SE o) nRº d) nda
E (Ulbra-RS) Em um cone reto. o diâmetro da base mede 12 cm e a altura mede 8 cm. A medida da
geratriz é:
a) 100 b) 10 c) 6 d) 4.413 e) nda

BBW Se triplicar a medida do raio da base de um cone e mantiver a medida da altura, o volume do cone
ficará multiplicado
por:
a) 3 b) 6 c)9 d) 18
304 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
MESE (Mackenzie-SP) A geratriz de um cone reto mede 13 e sua área total é 90x. A medida do raio da
base do cone é igual a:
a)s b) 9 c) 18 d) 12 e) 10

BE (UESPI) Se 8x cm” é a área lateral de um cone reto, cujo raio da base mede 2 cm, então a medida
da altura desse cone, em cm, é:
a) 2 b) J3 o) 6 d) 2.2 e) 2,3
BBBR (UFRS) A área da base de um cone é 20. Para que o volume do cone seja 40, a medida de sua
altura deve ser.
a) 2 b) 3 c)4 d) 5 e)6

BBB Sabendo-se que a geratriz de um cone mede 10 cm e a altura mede 8 cm, o volume do cone é
igual a:

o SE em bjtzoxem — c) 96xem d) 12x cm o) SE em


BE (PUC-SP) A razão entre a área total e a área lateral de um cone equilátero é:
8) + by > 91 9 & o)2

11.11 TRONCO DE CONE RETO DE BASES PARALELAS )

Considere um cone reto e uma secção transversal qualquer. Denominamos tronco de cone
reto de bases paralelas a parte do cone limitada pela base e pela secção transversal,

Basc maior (8)

A base menor (B”) do tronco de cone é o círculo de centro O' e raio R'. A base maior (B)
do tronco de cone é o círculo de centro O e raio R (base do cone original). E g é a geratriz do
tronco
de cone.
CAPÍTULO
11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 305

Secção meridiana é a intersecção do plano que contém o segmento OO” e o tronco de


cone. A secção meridiana é um trapézio cujas bases medem 2R e 2R'.

fun i
pe

S
h

Observando a planificação do tronco de cone, temos:

A área lateral do tronco de cone é dada por: S=ne(R+R)

A área total é a soma da área lateral com as áreas das bases.

Então: Sr =S.+8,+S

Exemplo
Calcular as áreas lateral € total de um tronco de cone reto, sabendo que os raios das bases
medem 3 cm e 9 cm e a altura, 8 cm.

Resolução
Temos:
R =9cm,R'=3cm e h=8em
306 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

Inicialmente
vamos calcular o valor de g.
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo hachurado,
vem: g'=8 +6 = g'=100 => g = 10cm
Então:
S=8R+R)S S=1"100+9)>5, = 120xem
—— 6m—
ta 9cem >”

Cálculo
da área total:
S=S+5s+S4 > S,=10x+8n49 => S,=210xcm
Volume de um tronco de cone
O volume de um tronco de cone reto de bases paralelas é obtido pela diferença dos volu-
mes de dois cones, de modo análogo ao volume do tronco de pirâmide.

E
|” |
Pererenanan

/
f:E Sed

& | E 7

Assim, para um tronco de cone de raios R e R' e altura h, o volume é dado por:

Exemplo
Um tronco de cone reto tem raios das bases medindo 2 cm € 3 cm. As geratrizes medem
5 em. Calcular o volume do tronco.

Temos:R =3cm.R'=2cmeg=5cem
CAPÍTULO 11 « GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 307

Para calcular a medida da altura do tronco,


aplicamoso teorema de Pitágoras no triângulo
hachurado:

P=hP+P>h=/4 >h,=2,/6
cm

O volume
do tronco é dado por:

4 = MIR + RR + (RY] + = 236 (3+3-2+2) >


- y= EO .ig =» yo Sr 6 cm

DR ee A a

[BH Determine o volume de um tronco de cone cujos raios das bases medem 5 e 8 e a geratriz mede 5.
[EBBH A área da bass de um cone é igual a 100x m? e a medida de sua altura é igual a 8 m. A que distância
do vértice devemos conduzir uma secção paralela à base de modo que sua área seja 36x m??

[BH Seja um tronco de cone cuja geratriz mede 5 cm e os raios das bases, 4 cm e 7 cm. Determine:
a) a área lateral b) a área total c) o volume

E Determine a área lateral de um tronco de cone reto cuja altura mede 4 cm, o raio maior, 8cm e O
raio menor,
5 cm.

oe E e e
SE (U.S. Judas Tadeu-SP) As medidas dos raios das bases de um tronco de cone reto são 3 me 2 m.
Sabendo que a medida da altura do tronco é 6 m, podemos afirmar que seu volume mede, em
metros cúbicos: :
a) 38x b) 46x o) 5xJ7 d) 18x e) 36x
BEST (FEI-SP) Um cone reto tem 2 m de raio e aitura 4 m. A área da secção transversal feita por um plano
paralelo
à base e distante 1 m do vértice
é:

am d) Gm o) qm d) am? e) nda

HESEE Um cone tem altura medindo h e área da base igual a 54. À distância + do vértice
do cone traça-
se um plano paralelo à sua base. A área da secção que o plano determina no cone é:

Ed E
MEME (UFGO) O volume de um tronco de cone reto, com raio da base medindo A, cuja medida da altura
é a quarta parte da medida da altura (h) do cone correspondente, é:
xRºh xRºh 55xRºh Fr3 nad
xRºh 3xRºh
“4 dO“ cd a
308 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

MBM (U. F. Fortaleza-CE) Na figura abaixo, um cone reto de altura medindo 12 cm e raio da base, 9 cm
está apoiado no plano a. Um plano 8, paralelo a « e distante dele 8 cm, intercepta o cone determi-
nando uma secção cuja área é igual a:
a) 3x cm”
b) 6x cm?
c) 9x cm”
d) 12x cr”
e) 15x crê

11.12 ESFERAS

Considere um ponto O e um número real R positivo. Denomina-seesfera de centro O e


raio R o conjunto dos pontos P do espaço de tal forma que OP < R.

Ão conjunto dos pontos P do espaço, tais que OP = R, dá-se o nome de superfície


esfé-
rica de centroO e raio R.

Secção
de uma esfera
Denomina-se secção de uma esfera a intersecção da esfera com um plano secante qualquer.
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 309

Volume de uma esfera


Seja uma esfera de centro O e raio R. O volume V dessa esfera é dado por:

RR
Misiifae tias 4 edi tus
a ste E Ro
ARAMES 10 ça
MOS

Demonstração
Vamos tomar como ponto de partida o cilindro eguilátero da figura abaixo.

“ |
91 Ri
A o.
2)

Excluindo dois cones idênticos desse cilindro, vamos obter um sólido S cujo volume é
dado por:

« Vestido = Vostindro 2º Vice = Vias = RR2DR 20 De mRêrR =

9 67Rº — 27Rº 4
3 =» Veado = RR?

Mostremos, agora, que o volume de uma esfera equivale ao volume do sólido S. Para isso,
vamos considerar o sólido $ e uma esferade centro O e raio R, ambos apoiados sobre um plano «.
Vamos traçar um plano $3, parálelo ao plano «, interceptando o sólido S e a esfera à dis-
tância d do ponto V no sólido S e do ponto O na esfera, como mostra a figura:
310 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Cálculo da área $, da secção obtida na esfera:

eita
Como a secção obtida é um círculo, temos: S, = mrº
Cálculo da área S, da secção obtida no sólido $:

Como a secção obtida é uma coroa circular, témos:


S=nR'-n? > S=m(R-d) > S=1r
=
Pp?

ao plano «. Assim, pelo princípio de Cavalieri, podemos concluir que o volume da esfera é o
mesmo que o volume do sólido S, ou seja:

Vão = SE RRE = Vu

Área de uma superfície esférica


A área S de uma superfície esférica, considerando uma esfera de centro O e raio R, é
dada por:

Exemplos
1. Dada uma esfera cujo raio mede R = 4 em, calcular:
a) o volume dessa esfera
b) a área da superfície esférica

Resolução

a) V q RR =» V ae 3 em

bD)S=4nR > S=4:1:8=>5S=6mem


CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 317

2. Calcular a área da secção feita por um plano em uma esfera de 5 cm de raio, sabendo
que ele passa a 3 cm do centro da esfera.

ES Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo


O0'P, temos:
S="+3"
=>" =16=>r=4em

Como a secção transversal


é um círculo, sua
área
é dada por:
S=ew =>S=r-(4P=>S5=I6tem

3. Um plano a corta um esfera a 2 cm abaixo de seu centro, determinando nela um círculo


de área
Sr cm?.
Calcular
o volume dessa esfera.
Resolução
e
e

Sant
> n=57>r=45 cm
ESP

Cálculo
do raio da esfera:

2em R=2+(45)
-

= Ri=4+5>R'=9>R=3cm
r=N5em

Cálculo
do volume da esfera:
Sen V= Sen v= or =» V=36rem'

BH A intersecção de um piano com uma esfera é um círculo com área de 9x cm”. Essa intersecção
ocorre a 4 cm do centro da esfera. Determine a área da superfície esférica e o volume da esfera.

BN (UFP!) Determine o volume de uma estera cuja área da superfície mede 36x mº.

MB
Um cilindro de 12 cm de diâmetro contém água até uma altura de 10 cm. Quanto deverá subir a
água, quando se mergulha no cilindro uma esfera metálica de 3 cm de raio?
312 DE MATEMÁTICA
CURSO PRÁTICO

EST O raio de uma esfera mede 4 cm. Determine a medida do raio de outra esfera cuja área da superfície
esférica seja o triplo da área da superfície esférica da primeira.

EH Um piano intercepta uma esfera de 15 cm de raio segundo um círculo de área 144x cr”. Determine
a distância do centro da esfera a esse piano.

MM Um plano secciona uma esfera determinando um círculo cuja medida do raio é igual à distância do
piano ao centro da esfera. Sendo 36x a área do círculo, determine o volume da esfera.

De e e ÃO e e

BEST A razão entre os volumes de duas esteras é + Então, a razão entre as medidas de seus raios
será:

a)8 b) a o) > d) a e) nda

MME (UFPA) A área da superficie de uma esfera é 16x cm”. Qual é a medida do diâmetro da esfera?
a) tem d) 6cm
b) 2em e) Bem
c) 4em
MES O volume de uma estera é 288x com”. Então, o diâmetro mede:
a) 122cm d) 4cm -
b) 8cm e) 2cm
c) Gem

MEME (Mackenzie-SP) Uma bola tem volume +00or cmº. O diâmetro


dessa bola mede:
a) 10 em d) 12em
b) 20 cm e) 15cm

c) JSE em

BEE (Uibra-RS) A área de uma superficie esférica de raio ./5 cm é, em cm”:


a) 100x d) 5x
b) 25x e) nda
c) 20x

ME Um cone reto tem por base um círculo com o mesmo raio de uma estera. O volume do cone é a
metade do volume da esfera. A razão da medida da altura do cone para a medida do raio da base é:
8) 1 d)2

db) 5 93
9
MME Um reservatório em forma de paraisiepípedo reto retângulo, de dimensões 36 dm e 32 dm na base
e altura medindo 30 dm, tem água ocupando a metade de seu volume. Uma esfera maciça introdu-
zida no interior desse reservatório fica completamente submersa e faz a altura da água elevar-se
em 0,785 dm. O raio da estera mede:
a) 6cm d) 12em (Considere x = 3,14)
b) 60 cm e) 15cm
c) Oem
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA a

11.13 CUNHA ESFÉRICAE FUSO ESFÉRICO

Cunha esférica
A intersecção de dois planos numa linha que contém o diâmetro de uma esfera a divide em
duas partes limitadas por esses planos. Cada uma dessas partes é denominada cunha esférica.

O volume de uma cunha esférica de ângulo 6, numa esfera de raio R, pode ser obtido por
uma regrade três.

* Se a medida do ângulo diedro 6 é dada em graus, temos:

Ângulo Volume
360º — Sea
6 ——— Vossha

0 3De oÉ
8 =
nO
cu “50
314 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Fuso esférico
Cada uma das superfícies limitadas pelos dois planos que determinam uma cunha esférica
é denominada
fuso esférico.

A área de um fuso esférico de ângulo 9, numa esfera de raio R, pode ser obtida por uma
regra
de três.
* Se a medida do ângulo diedro O é dada em graus, temos:
Ângulo Área
360º —— 4mRº
8 — Sea

Assim: Ses = As.


* Se a medida do ângulo diedro 6 é dada em radianos, temos:
Ângulo Área
2x — 42Rº?
6 — Sage
Assim: Seu = 280

MM Calcule o volume de uma cunha esférica de 45º e a área do fuso esférico, tomados em uma circun-
ferência
de raio 4 cm.

BE Calculo o volume da cunha esférica e a área da superfície do fuso estérico indicados na figura,
sendo A = 3cme
6 = 60º.

BE (E. E. Mauá-SP) Uma cunha esférica correspondente a um ângulo diedro de 75º tem volume igual
al q. Determine a área do fuso esférico correspondente (superfície da esfera que corres-
ponde
à cunha).
CAPITULO 11 e GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA Caes 35

BEBE Calcuie à área de um fuso estérico de raio 10 cm crjo ângulo ciedro mede “F- rad.

MBM Um fuso esférico de área 12 cm” está contido em uma superfície esférica de área 60 cm?. Calcule,
em radianos, a medida do ângulo diedro desse fuso.

e
O —— go
BEBE (PUC-SP) A área formada pelo fuso esférico, com o ângulo « medido em radianos, é:
a) a?
b) Jak?
Cc) 4a?
d) Za Rº
e) Tap?

MBM A área de um fuso esférico é a quarta parte da área da esfera que o determina. O ângulo diedro
correspondente mede:
a) 20º b) 40º c) 60º d) 90º e) nda

SEZO (Cesgranrio) Uma laranja pode ser considerada uma esfera de raio A, composta por 12 gomos exa-
tamente iguais. A área total da superfície de cada gomo é:

a) 2x? b) 4xRº e) er d) 3xRº e) pe

11.14 SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO OU DE ROTAÇÃO


Realizando um giro de 360º em algumas figuras planas — como o triângulo, o retângulo
e o círculo —, obtemos sólidos geométricos denominados sólidos de revolução.

* Quando giramos um triângulo retângulo com eixo de rotação em um dos catetos, obte-
mos um cone.
316 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

* Quando giramos um retângulo com eixo de rotação em um de seus lados, obtemos um


——

PERA lo Ra E
NDMto RR!tg
ore

j
ui eo )
, Ê VI A

* Quando giramos um triângulo retângulo isósceles com eixo de rotação na hipotenusa,


obtemos dois cones justapostospela base,

a am mm
cenas
CAPÍTULO
11 e GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 317

Exemplos

1. (PUC-PR) Um triângulo retângulo isósceles de hipotenusa 3./2 em gira


em torno de
um dos catetos. Qual é o volume do sólido de revolução gerado?

Os catetos coincidem
com o raio. Daí:
R+ R'=(3,/2) => R=3em

Como a altura do cone gerado também coincide com o raio, o volume do cone é:

V= — “RRh “ V= x:3-3
3 > V=9Wcem

2. Um triângulo equilátero de 6 cm de lado gira 360º ao redor da reta-suporte de um de


seus lados. Calcular o volume do sólido gerado.

Resolução
e
2 ge sq

" . A medida do raio do sólido gerado correspon-


ep

x de à medida da altura do triângulo eqúilátero ABC,


8). ou seja:

O sólido gerado consiste de dois cones congruentes e justapostos cuja altura mede h = 3 cm.
O volume de um dos cones é dado por:

v=— xeRch>V= en (357 .3=

= V= A .n:9:3:3 > V=2nem


3

O volume do sólido gerado é dado por:

Vag=20V = Vas =2º2K = Vos, = Sá cm”


318 DE MATEMÁTICA
CURSO PRÁTICO

3. Um sólido é gerado pela rotação de um triângulo equilátero ao redor de um eixo para-


lelo a um de seus lados. conduzido pelo vértice oposto a esse lado.
Qual é o volume desse sólido, se o lado do triângulo mede 8 cm?

Resolução
O sólido gerado é aquele que se obtém ao excluirmos de um cilindro dois cones idênticos
justapostos pelo vértice e cujas bases coincidem com as bases do cilindro.

Temos: R = h = “3 = R=4,/3 em

O volume
de cada cone é:
*

Va = - me (445) 4 5 VaE + Me48-4 > Vo = rem


O volume
do cilindro é:

Vaio
= Hº (4/3) 8 = Vimio
= 98º BM = Voxndo
= 3841 Cm"
Assim, o volume do sólido gerado é dado por:

Core
RS acc me ca e o eee neem mesm

BBB (Unicap-PE) Faz-se girar, de 3607, um triângulo retângulo de catetos medindo 1 cm e 3 cm, em
tomo do cateto de maior medida. Determine o volume do sólido obtido por esse procedimento.

[EH Um trapézio isósceles cujas bases medem 2 cm e 4 cm, respectivamente, e cuja altura mede 1 cm,
sofre uma rotação de 180º em tomo da reta que passa pelos pontos médios das bases, gerando
assim um sólido. Calcule o volume desse sólido.

BB Os lados de um triângulo isósceles medem 5 cm, 6 cm e 5 cm. Determine o volume do sólido que
se obtém girando-o em tomo de sua base.

BE (UFMG) Considere um triângulo retângulo isósceles ABC com AB = AC = R./2. Seja ra reta que
passa pelo ponto A, paralela à hipotenusa BC. Calcule o volume do sólido que se obtém girando o
triângulo ABC de 360º em tomo da reta r.

BM Um triângulo retângulo isósceles, ao girar em torno de um dos catetos, gera um sólido cujo volume
é 9x m”. Calcule a medida da hipotenusa do triângulo.

oO es"...
CAPÍTULO 11 e GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 319

comem eso oc o nr ca asa.

MEM (Unisinos-RS) O volume do sólido gerado pela rotação do triângulo de lados 3 m, 4m e 5 m, ao


redor de seu lado menor, é, em m*:
a) 60x b) 48x é) 30x d) 18x e) 16x
BEBE (UFRS) O quadrado gerador de um cilindro de revolução tem 10 cm de lado. Seccionando o cilindro
por um plano paralelo ao eixo, obtém-se uma secção retangular de área igual a 80% da área da
secção meridiana do cilindro. A distância da referida secção retangular ao eixo do cilindro é:
a) fem b) 2cm c) 4em d) 6ecm e) Bem

MEME (PUC-RS) O sólido gerado pela rotação de um triângulo equitátero cujo lado mede a em tomo de
um de seus lados tem área total igual a:

gra pad gia gr. quê.


SMA! (UFRS) Em um triângulo, o lado maior mede 10, o menor, 3 e o ângulo formado por esses dois
tados, 45º. O volume do sólido gerado por uma revolução desse triângulo em tomo do lado maior é:

a) 5/2 b) 5x/Z q SE gts é) 45x

11.15 SÓLIDOS GEOMÉTRICOS INSCRITOS


E CIRCUNSCRITOS EM OUTROS SÓLIDOS

Exemplos
1. Um cubo cuja aresta mede 2,/3 cm está inscrito em uma esfera. Calcular:
a) a área da superfície
da esfera
b) o volume
da esfera

Resolução

Temos: a = 2,/3 cm (medida da aresta do cubo)


A medida da diagonal do cubo é dada por d = a,/3.
“» Então:d=2,/3
-)3 = d=6em
A medida da diagonal do cubo é o dobro da medida do raio
da esfera. Daí:
d=2R =6=2R=>R=3cem

a) Cálculo da área da superfície


esférica:

S=4R' >5=4n"7" >5=36nem


b) Cálculo do volume da esfera:

V= ar => V= É." >» V=36mcm


320 DE MATEMÁTICA
CURSO PRÁTICO

2. A geratriz de um cone de revolução mede 5 cm e sua altura mede 4 cm. Calcular o


volume da esfera inscrita nesse cone.

Resolução

| k 5 (h— R) €s
h Á 4 É

É Ei Eai
as c o r c

Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo AO'C, temos:

P=P+r">r=3em

Os triângulos AO'C
e AOB são semelhantes. Então:

h-R. 5 GR =.5 E =
DS PO ME RATO E :
= SR=12-3R
= 8R=12 = R= em
O volume da esfera inscrita é dada por:
1 9
pise
— + “
RR = V E.
7 (5) 3 ,
=v =
E
4 -
gts
- 27 —
57 em
9m 3

3. (UFPR) Um cubo tem área total igual a 150 m”. O volume da pirâmide quadrangular
regular que tem como vértice o centro de uma das faces desse cubo e como base a face oposta
a esse vértice é:

92 Emo gsm dio 925,/im

Resolução

Como o cubo tem área total igual a 150 mº, cada face tem e
25 mº e a aresta mede 5 m, A
Observe na figura ao lado que a base da pirâmide é um
quadrado de área 25 mº.
CAPÍTULO 11 « GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 321

Então, o volume da pirâmide é dado por:


— 25 5
V E
gisba Sah
. = V peso 3 ma 255 - =» V 3” m

Portanto, a altemativa correta é a letra (a).

coco sneamesemsne o ro ci corr RO DAR seems srsensss ss isso

HEM Em um cone reto de 18 cm de altura, inscreve-se uma esfera de 5 cm de raio. Determine a medida
do raio da base e a medida da geratriz do cone.

EEE uma estera está inscrita em um cubo de 12 cm de aresta. Determine o volume do cubo não ocupado
pela esfera.

BE (Mackenzis-SP) Uma esfera cujo diâmetro mede 6 cm está inscrita em um cone reto cuja aitura
mede 8 cm. Determine a área da base do cone.

ES (U. S. Judas Tadeu-SP) Um cilindro reto de altura 12 cm está inscrito em uma esfera de raio
medindo 10 cm, Determine a área lateral do cilindro.

HE (Esal-MG) Em um cubo cuja aresta mede a, inscreve-se uma pirâmide, como na figura abaixo.
O vértice V da pirâmide é o ponto de intersecção das diagonais da face superior do cubo.

du
a) Calcule a razão entre o volume do cubo e o da pirâmide.
b) Calcule a área lateral da pirâmide.

EEE (Faap-SP) Um cilindro reto está inscrito em um cubo cuja diagonal mede 20 cm.
Calcule a área lateral do cilindro.

BE Determine a área total de um cubo inscrito em uma esfera de raio 2 cm.

JEM (Mogi-SP) Arquimedes (287-212 a.C.) mostrou que o volume da esfera é É do volume
do menor
cilindro reto que pode contê-la. Comprove algebricamente essa afirmação.
PHOTOS
SPL GTOC

além da sua
contribuição para a
322 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA.

EM Determine o volume de um cubo circunscrito à esfera de volume unitário.


BM Uma pirâmide quadrangular regular é inscrita em um cubo de aresta medindo a. Determine a área
total da pirâmide
em função de a.

=Ed:-—— c— -— =.

175! Um cubo está inscrito em uma esfera cujo raio mede R. Sua área total é:
a) 128º b) 48º c) 68º d) 8Rº e) nda
MEME Uma estera está inscrita em um cubo. A retação entre a medida do raio (A) da esfera e a medida
da aresta
(a) do cubo é:
aa-A bdja=s
R cja=-2R da=Aa e) nda

EMF Um cone reto de 64 cm de altura está inscrito em uma esfera de 50 cm de raio. O raio da base do
cone mede, em cm:
a) 50 b) 48 c) 32 d) 64 e) nda
MEM (UFES) Se a aresta de um cubo inscrito numa esfera mede 2 cm, então a área dessa esfera é,
me b) 14x c) 12x d) 10x 8) nda
MM (UFRO) O volume da estera circunscrita ao cubo de aresta 2 cm é:
a) Br cm” c) 4x./2 em? e) SnJ3 em”

b) 4x./3 cm” d) Serem

ES (Ceter-PR) Uma estera cujo raio mede R(R > 0) está inscrita em um cone equilátero. Calculando
o volume do cone em função de R, encontraremos:

a) 3nRº b) S-nRê 9 d) aAº o Gar


MEME (Cesgranrio) Se v é o volume da esfera inscrita em um cubo de volume V, então a razão “> é:
R x x x 2
dg d) + 3 T 9 5 93

MEME (U. Caxias do Su-RS) O volume de uma esfera circunscrita a um cubo de aresta medindo 4 cm é:
to De

a) 327./3 cm? c) 48r./3 em? e) 167./3 em?


A

b) 967./3 cm? d) 24243 em


o a

ME (Cetet-PR) Uma estera está inscrita em um cilindro reto. Sendo Ve o volume


da esfera e V.,
o do
À

cilindro,
V. será igual a:
ta Ma e A ai a o si

a) 50% de Ve c) 150% de V. e) 120% de Ve


b) 75% de Ve d) 80% de Vi
MME (Mogi-SP) A medida do raio da esfera circunscrita ao cubo de aresta 2 é:
aj 4 b) JE 9 & 9 5 o) 3
a o a di a
o

E (Mackenzie-SP) A razão entre o volume de uma esfera e o volume de um cilindro reto circunscrito
e

a essa esfera é:
o

as » E o 9 + 3
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA
ESPACIAL MÉTRICA 323

11.16 RESUMO
Relação de Euler: V - A +F =2
Prisma

a: ! Área total: S, = 28, + 5,


Face
lateral | Volume:
V = S$,*h

Le
Paralelepípedos:
Todo prisma cujas bases são paralelogramos.

* Paralelepípedo
retângulo (com seis faces retangulares)

Área total: S, = 2ab + 2ac + 2bc


Volume:
V = abc
Diagonal:
d = Ja +b' +”

* Cubo (com seis faces quadradas)

Área total:
S, = 6a”
Volume: V = a”
Diagonal:
d= a3
id CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Área total:
S; = Sp + 5

Volume: V = - So" h

Tronco
de pirâmide

Volume: V, = hs + JSa" Ss + 4)
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA

Área total: S, = 2xR(R + h)


Volume: V = mRºh

Área total:
S, = RR(R + g)

Volume: V = + mRh

Volume: V, = Eh fr? +ReR +(R'P]

Base maior (8)

Área da superfície esférica: S = 47R?

Volume da esfera: V = 4 “ak


326 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

Volume
* quando
6 está em graus:
xR'%O
270
* quando
6 está em radianos:
= 2R'0
cao

Área
* quando
6 está em graus:
— mR%
90
* quando 6 está em radianos:
S = 2R%0 Ê

11.17 QUESTÕES DE REVISÃO E APROFUNDAMENTO

e anais nm + TT RR ARS ras nie sao

BE (U. E. Londrina-PR) O sólido da figura foi obtido seccionando-se um prisma reto por um plano não-
paralelo à base ABCD. A área da base é 20 cm”, as arestas AH e DG medem 10 cm e as arestas
BÊ e CF medem
5 cm.
Calcule
o volume do sólido.

BH (Mackenzie-SP) A base de um prisma reto é um triângulo que possui um ângulo de 60º formado por
dois tados de medidas 5 cm e 10 cm. Se a medida da altura desse prisma é o dobro da medida da
altura relativa ao maior lado da base, calcule o volume desse prisma.
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 327

EEE A diagona! de um paratetepípedo


retangular mede ./74 cm. Calcule as medidas de suas arestas.

EE A aresta lateral de um prisma de base hexagonal regular mede 4,/3 cm e uma aresta da base
mede 2 cm. Determine a área total desse prisma.

EH (PUC-SP) A altura de um prisma reto mede 8 cm e sua base é um hexágono regular cujo apótema
mede ,/3 cm. Nessas condições, determine a área total e o volume desse prisma.

BE (UFPE) Calcule o volume, em dm”, do prisma reto cuja base é um hexágono regular inscrito em uma
circunferência cujo raio mede 2 dm, sabendo-se que a medida de sua altura é o dobro da medida
do apótema
da base.

MH A área total de um cubo é 24 m”. Determine o volume desse cubo.

BH (Vunesp) Sendo ABCDA'B'C'D' um cubo, calcule


o seno do ângulo a.

NEM (UnB-DF) Na figura, é dado um cubo de 8./3 cm de aresta, cuja base está sobre o plano x.
O plano x, é paralelo à reta r. Ele forma com x, um ângulo de 30º e “corta” do cubo um prisma C
cuja base é o triângulo
POR.
O segmento
PQ tem 5 cm de comprimento.
Determine
o volume do prisma C.
328 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

EMO (Faap-SP) A base de uma pirâmide é um triângulo equilátero cujo lado mede 3 cm.
Sendo a medida da altura da pirâmide igual ao dobro da medida da altura do triângulo da base, cal-
cule o volume
da pirâmide.

EM (PUC-SP) No cubo ao lado, faz-se um corte pelo plano bp


que passa pelos vértices A, C e N, retirando-se o sólido é
ABCN assim obtido. Determine o volume do sólido res-
tante em função de a, sabendo que a é a medida da
arestado cubo.

IBME Uma pirâmido reguiar tem base quadrada de lado medindo 2n. A sua área lateral é = da área
lateral de um prisma reto de base e altura iguais às da pirâmide.
Determine a medida da altura da pirâmide.

BE A base de uma pirâmide regular é um quadrado ABCD cujo lado mede 6 e tem diagonais AC e BD.
A distância de seu vértice E ao plano que contém a base é 4.
a) Determine o volume do tetraedro ABDE.
b) Determine a distância do ponto 8 ao plano que contém a face ADE.
BH A figura representa uma caixa de leite com furos nos pontos A, Be C. Podemos segurar a caixa
numa posição de tal forma que não haja vazamento pelos furos. Qual é a quantidade máxima de
leite que pode ser armazenada nessas condições?

Dados: VA = VB = VC = 2 cm
AF = 5 em
BE =4cm
CD = 3em

[BBE (Faap-SP) Na lapidação de uma pedra para a confecção de uma jóia, optou-se por um formato pira-
midai reto de altura medindo 1 cm e base na forma de um triângulo equilátero de lado 1 cm. Qual é
o volume
da pedra?

HE Um depósito de ração tem a forma de uma pirâmide de base quadrada, com vértice para baixo, em
que todas as arestas medem a = 6./2 m. É preciso encher esse depósito com uma mistura de
dois tipos de ração, um que custa R$ 3,00 o m” e outro, R$ 8,00 o m”. A mistura final deve custar
R$ 5.00 o m”. Calcule as quantidades de cada tipo de ração a serem usadas.
ME (UFPE) Um tetraedro tem como base um triângulo equilátero e sua altura tem o comprimento igual
ao do lado da base. Sabendo que o volume do sólido é 144./3 cm”, determine
o comprimento do
lado da base
em cm.

HE Considere dois cones. A medida da altura do primeiro é o dobro da medida da altura do segundo.
A medida do raio da base do primeiro é a metade da medida do raio da base do segundo.
Se o volume do segundo é 96x cm”, qual é o volume do primeiro?
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 329

HH Uma casquinha de sorvete em forma de cone

LEVY MENCIES HM
tem diâmetro medindo 5 cm e altura medindo
15 cm. A empresa fabricante diminuiu o diã-
metro para 4 cm, mantendo a mesma altura.
Em quantos por cento variou o volume?

com 4 cm de raio da base e 3 cm de altura.


Para isso, recorta-se, em cartolina, um setor
circular para à superfície lateral e um círculo
paraa base.
Determine a medida do ângulo central do
setor circular.
E (UFMG) Um cilindro reto, de ouro maciço, tem o raio da base medindo 2 cm e a altura medindo
10 cm. Sendo a densidade do ouro 19 g/cm”, determine, em gramas, a massa total do cilindro.
[EM A medida da altura de um cilindro reto é 20 cm. Aumentando-se em 5 m a medida A do raio
da base,
a área lateral do novo cilindro é igual à área total do primeiro.
Determine a medida A do raio da base.
EM Em um tronco de cone os raios da base medem 3 cm e 7 cm, e a geratriz mede 5 cm. Determine o
volume desse tronco.

EM Considere um cone reto cuja altura mede H e um piano « paralelo ao plano da base, que divide o
cone em dois sólidos de mesmo volume. Sendo h a distância entre o plano a e o vértice do cone,
h
qual é o valor da razão 77? à
EM Um triânguio equitátero cujo lado mede a dá uma volta completa CL
ao redor da reta que passa por um vértice e é paralela ao lado E
oposto (veja a figura).
Calcule:
a) o volumedo sólido gerado
b) a área total
do sólido

BE (U. F. Uberiândia-MG)
Na figura abaixo, ABCD é um retângulo,
AE e DE são arcos de circunterên-
cias cujos centros são Be C, respectivamente. Determine o volume do sólido gerado pela rotação
da figura hachurada em tomo do segmento BC.
c
y
»

=
|
|
330 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

EE (UFMG) A intersecção de um plano com uma esfera com raio medindo A = 6 cm é um circulo cuja
área corresponde a + da área total da esfera. Determine a distância desse plano ao centro da

esfera.

ENE (UFBA) Uma lata cilíndrica


de 10 cm de diâmetro e 8 cm de altura está cheia de água. Se uma
esfera de raio medindo 3 cm for colocada dentro da lata e imediatamente removida, o volume de
água que permanecerá
na lata é expresso por (2” « 41x) cm”. Determine
n.

EH (Faap-SP) Em uma estera de raio medindo 4 cm inscreve-se um cilindro cuja base tem raio medindo
2 cm. Calcule a área lateral do cilindro.

EM Determine o volume de um cilindro eqúilátero inscrito em uma estera cujo raio mede 2 cm.

— — e omni CORE TO TS SETE — = as

MEME (U. S. Judas Tadeu-SP) Um poliedro convexo apresenta oito faces quadrangulares e seis faces

Peprndhação poodada. AM 104 do Cádigo Proral w Art. MO ch Lai Gra


triangulares. O número de vértices desse poliedro é:
a) 27 b) 25 c) 18 d) 15 e) 13

mm (u. jo dm
elevar o nível de água em 10 cm a quantidade de litros de água necessária é:
a) 500 € b) 5.000€ Cc) 1.000 € d) 10.000 € e) 50.000€

DEM (Mackenzie-SP) Em um prisma de base triangular, a altura mede ./6 cm e os lados medem 5, 6 e
7 em. O volume
é:
a) 6.6 em b) 36 cm” c) Gem d) JS em e) nda

a
3 em,é:
a) 1B8cm” b) 6,3 em c) 3cmº d) 3 em e) nda
BEM (U. F. Fluminense-RJ) O sólido abaixo representado possui todas as arestas medindo L.
Sabendo-se que todos os ângulos entre duas faces adjacentes são retos, pode-se afirmar que o
seu volumeé:
a) 194º
b) 212º
c) 240
d) 260º
e) 270º

BESF (Cesgranrio) Se a diagonal de uma face de um cubo mede 5.2 , então o volume
desse cubo é:
a) 600.3 b) 625 c) 225 d) 125 e) 100,3

DBME (PUC-AS) Se a secção feita num cubo por um plano que contém as diagonais paralelas de duas
faces opostas
tem área 36,/2 cm”, então a área total do cubo é, em cr”, igual a:
a) 72,6 b) 144 c) 144,7 d) 216 e) 216.2
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 331

HEHE (Ceeteps-SP) No cubo representado pela figura, cada aresta mede 1 u.


Então, a área do triângulo
ABC mede:

a É 9 e
dE v e 6 uv

av E

BEBE (Cesgranrio) O ângulo AFH formado pelas diagonais AF e FH de faces de um cubo vale:

») 457 ME
a) 30º G

e) 60º Sais
d) 90º pri meça i
e) 108º pr )
É E ia |
DD pp o
A de SA

BEBE (U. E. Ponta Grossa-PR) A área lateral de um cubo é A. Então, a sua diagonal mede:
a) ZA by <2A o) mg. d) JS o ZA

BEGE! (Esai-MG) Em um hexaedro regular (cubo) a área total e o volume são numericamente iguais. Logo,
o número representativo
da aresta é:
E a) 1 b) 3 o) 3 d) JE e)6
MEME se a medida da diagonal de um cubo diminui de 2.3, a medida da aresta diminui de:
a) JZ b) 43 c) 2 d1 e) nda

BE (U. E. Ponta Grossa-PR) A medida da aresta lateral e a medida da aresta da base de uma pirâmide
quadrangular são iguais e medem ./2 cm. Qual é a medida da altura da pirâmide?
a) “2 em b) 4cm c) 1em d) 2/2 em e) 2cm

MEBS' (F. Santo André-SP) A figura mostra um prisma reto de base quadrada
de madeira, onde é feito um “buraco” em forma de pirâmide. cuja
medida da altura é a metade da medida da altura do prisma. O volume
do sólido assim obtido é:
a) igual ao volume do prisma.
b) igual ao volume da pirâmide.
c) 50% do volume do prisma.
d) 75% do volume do prisma.
e) mais de 80% do volume do prisma.

TAS (ITA-SP) As arestas da base de uma pirâmide triangular regular medem é cm e as faces laterars são
triângulos retângulos. O volume dessa pirâmide é:
a) Be om db Dé om o SE em 9 De em é) nda
332 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

MEME Dada a pirâmide


de altura medindo h, a distância y do vértice que devemos traçar um plano secante
paralelo à base, de modo que o volume do tronco seja s do volume
da pirâmide, é:

a) y= SP

bra dE
4h
Fe ae
gy=
E
dy=
MEME (ITA-SP) Um tronco de pirâmide regular tem como bases triângulos equiláteros, cujos lados medem.
respectivamente, 2 cm e 4 cm. Se a aresta lateral do tronco mede 3 cm, então a medida h de sua
altura,
em cm, é tal que:

Meprendação pretuda AM 104 do Corgo Penal a Ar MO ca Lai data


a 7 <h</d c) 2/3 <h<3,/3 e) 2/2 <n<s/2
b) JS <h<JT d) 1<h<2

BEMBE No tetraedro regular cuja aresta mede 12, os pontos M e N são pontos médios de duas arestas
opostas.O comprimento de MN é:
a) 6 b) 6.3 c) 6./6 d) 6.2 e) nda
MH (ITA-SP) Um tetragdro regular tem área total igual a 6,/3 cm”, Então, a medida de sua altura, em
cm,
é igual a:
a)2 b)3 o) 2.2 d) 3,2 e) 2/3
EM (Fesp-PE) A área total de um cilindro reto é igual ao quádruplo de sua área lateral. O perímetro de
sua secção meridiana é 28 m. Então, o volume do referido cilindro, em mí, é:
a) 72r b) 48x co) 27m d) 75x e) 100x

NS (Fuvest-SP) A uma caixa-d'água de forma cúbica com 1 metro de lado está acoplado um cano cilín-
drico com 4 cm de diâmetro e 50 m de comprimento. Num certo instante, a caixa está cheia de água
e 0cano, vazio. Solta-se a água pelo cano até que fique cheio. Qual é o valor aproximado da medida
da altura da água na caixa no instante em que o cano ficou cheio?
a) 90 cm b) 92 cm c) Mem d) 96 cm e) 98 em

EE (UFMG) Observe a figura.


O cilindro reto, de altura igual ao diâmetro da base, é
cortado por um plano paralelo ao seu eixo e à distância
d = 3 cm do mesmo.
A área da secção determinada
pelo plano é 80 cm”.
Então, a área lateral do cilindro, em crr?, é:
a) 25x
b) 50x
c) 100x
d) 625x
e) 2.6007

MME (Fatec-SP)
Seja V o volume de um cilindro reto, Se a área da secção transversal reta desse cilindro
diminui de 20% e a medida da altura aumenta de 50%, então o volume do novo cilindro é:
a) 0,20V b) 0,50V c) 0,80V d) V e) 1,20V
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 333

E (FCM-MG) A peça citinárica da figura tem um furo de 4 m de diâmetro. A área total dessa peça,
em mr, é:

na CS:
a) 42x e SM —s

c) 56x I
d) 84x 4m

e) 75x A

*—— |Wm——s

NEH (U. Caxias do Sui-RS) A medida do raio da base de um cilindro reto, cuja área lateral é A e cujo
volume
é V, é:

a) v
b) o ZE a o) Sr
<|>

ME (U. E. Ponta Grossa-PR) Uma lata de refrigerante de forma cilíndrica tem capacidade para 245 mt.
Sabendo-se que a medida de sua altura é 5x cm, a área da secção meridiana da lata é:
a) 70 cm? c) 700 cm? e) 70x em
b) 35 em” d) 3507 cm?
MEME (UFGO) Quantos litros de vinho há numa pipa cuja forma é a de um cilindro reto, em que o diâmetro
da base mede = me a altura, 3 m, se o líquido ocupa apenas 30% de sua capacidade total?

a) 12.000 € b) 10.000€ c) 14.400 € d) 8.600 € e) 18.200 £

MEME (Uneb-BA) A medida da altura de um cilindro reto é o dobro da medida do raio da base. Outro cilin-
dro reto possui a mesma altura do primeiro, mas o raio da base é 30% maior.
- O volume do segundo cilindro é maior que o volume do primeiro em:
a) 90% b) 69% c) 27% d) 38% e) 66%

MEN (Mackenzie-SP) Um cone reto tem a medida da altura igual ao triplo da medida A do raio
da base.

o dp af 08 af
A razão entre a área da base e seu volume é:

ME Suponha dois cones retos, de modo que a medida da altura do primeiro é quatro vezes a medida
da altura do segundo e a medida do raio da base do primeiro é a metade da medida do raio da base
do segundo. Se V, e V, são, respectivamente, os volumes do primeiro e do segundo cone, então:
a V,=V, b) V, = 2V, c) 2V, = 3V, d) 3V, = 2V, e) 2v, = V,

SEM (U. Católica de Salvador-BA) Você tem um copo com a forma de um cilindro reto, e, para colocar
água nele, você dispõe de um recipiente com a forma de um cone reto. Se a medida do raio da base
e a medida da altura do copo são. respectivamente,
o dobro da medida do raio da base e o dobro
da medida da altura do recipiente, quantas vezes você precisará encher totalmente o recipiente e
derramar a água no copo para enchê-lo completamente?
a) 4 b) 8 c) 12 d) 16 e) 24

MEM Secciona-se um cone de geratriz medindo g e altura medindo h por um piano paralelo à base e pas-
sando pelo ponto médio da altura. A razão entre o volume do cone dado e o volume do tronco de

a 5 » É 9 + a + e) nda
io) = Ani)
= Ni (o
de aex(p
przsi (o
s:v:e (q
eszss te
:9 Sejep um epeo ep ogõejo! ep sejueynses
SOpHos SOp setunjor so aque ogdsodosd y NH emeuns ap ox op ouso) ue sopeb ops oxege
emby ep GIgW ombugies 0 é gy sigos oposonues o 'Ngy opnbugm O (DN-Epugpean “s "n) MES
= (e 06 (p xsz (o xg1 (q xz1 (e
“E Fenôi 9 ' uu USO "SWNTOA Ol Op49S UN es-LISIgO "ESNUGOdN
ENS OP OUJOI WO UI GS U p 'W € OpuIpou sope; ap ombugias onBupa un sexô oy (JS-SZUMpeN) EEE
oe (e se (p oz (o s (a ze
“8 SJUEYNSEU SOJPUIO Sp OJOWNU O “EXNYE SP Ux O0Z 9 OnouIgp ep
uy OZ WO OVO SOUPUNO JEDUQR| BIEÓ ONSUPIP SP UU OZ UIOO SEJBISO OOE SEPIPUNY OES (SHi4N) FERE
ur (e Hz tp £É- (o É q u te
:efos
BUoS op emye Pp Epipeu E enb sjuswyns 9 OUPSSSOSU Q "E OPUIpou WSQUIE) Ore3 2p esajse eum
sunga op aued eyenb e elos “E Opupau eSEQ Ep Ofe! LOS “ojas su0o um sp sunjos o enb ese EEE
usÊ (o
cuz (o ueE (a
usE (p Ju (e
:2 epago einôy ep eumosO
“OJPUIBS OP SSSEQ SE UCS WSPpOUIOS
SEseq
seíno 8 seogiga sojad sojsodeysnf sooguep: ssuos stop es-wanpxa
“s Opuipeu eseq ep ore 8 JZ = y opuipsu eine sp cJpumgo um s() EEE
E.
E (e É sz (o E;
E- ta vo (e
“qt USS “9 GUOO OP SUNGA O "ROLF SP AU | GP 0BÍVOS BUIN BUIUSIOp Gnb ouEId um “eseq E
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'9s-2ÍBR SAGA OP ONBU | W EINE SP SONO p WS] Oj3s SUOO UN) (dS-PreQNe; “N) REL
uo pjp (o
um cry (p
uo p (3
wo
g (q
£
JeS SA9p opeSojoo opinbi oueuud ojad epiduge Esnye ep x
Bpipeuw e 'jeasssod efes 085; enb ese “enbe ap e 09ns ap sienb: sepep
-guenb Loo or-guus SOLSIeNT) "UI E Opupauw sseg ep om s us q
Opupouw EINE UOS SUO WNn SP EuO; E us) Odo? wi (dS-5SAN3) EEE
VOUVINELVIN IO OOUveA OSUNO rEE
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 335

MEMES (Vunesp) No trapézio ABCD da figura, os ângulos intemos em A e B são retos, e o ângulo intemo
em D é tal que sua tangente vale z Se AD = 2 - AB, o volume do sólido obtido ao se girar o

trapézio em tomo da reta por Be C é dado por:

o (Ee i
» (ge
E 2a C
9 (Sape | |
o (Se pise
qa Fa

MEME (ITA-SP) Um prisma hexagonal regular tem a medida da altura igual ao dobro da medida da aresta

047 UE AME 04 a dE
da base. A razão entre o volume desse prisma e o volume do cone reto, nele inscrito, é igual a:

ME (Fatec-SP) O volume de uma esfera circunscrita a um cubo cuja aresta mede a é:


a) seus c) na!/3 = e
. b) na./3 d) na 3

MEM A razão entre o volume da esfera circunscrita a um cubo e o volume da estera inscrita no mesmo
cubo vale:
o) JZ b) 3/5 à «E 9 2/5 83
TES (UFMG) A razão entre as áreas totais de um cubo e do cilindro reto nele inscrito, nessa ordem, é:

2 nã of af af
EO (U. E. Londrina-PR) Um cilindro reto encontra-se circunscrito a uma esfera, conforme a figura abaixo.
À que porcentagem do volume da estera corresponde o volume do cilindro?
a) 75%
b) 100%
c) 120%
d) 150%
e) 175%
As questões, neste final de volume, combinam conhecimentos anteriores já estudados.
Será uma ótima oportunidade para rever esses conhecimentos e fixar conceitos.
Boa Sorte!

estam A RR rea omisso

BEM (Fuvest-SP)
Resolva a equação:
logs x + log, xº + log; 2º + ... + log; x!” = 15.150
BBB (Faap-SP)
A sequência (1, a, log x, ...) é uma progressão aritmética de razão log r. A sequência
(2, log (x + 1), ...) é uma progressão geométrica de razão log (r + 1). Calcule
re x.
BEBE
Os números x, ./x e log. (10x) são, nessa ordem, os três primeiros termos de uma progressão
geométrica.
Calcule:
a) o primeiro termo b) o quinto termo

sen21* -cos21º sen 14º


EB Calcule
o valor de: | cos21º sen21º cost4º
sen 23º cos23º 1

BE Sendo « a medida do ângulo entre duas faces de um tetraedro regular, calcule


tg a.
BM (PUC-MG) No tetraedro da figura, temos VA = 4m, VB=3m, AC = 5 m, med(AVB)= 60º,
med(CAB)= 90º e a reta AV forma um ângulo de 30º com o plano ABC. Calcule
o volume desse
tetraedro.

BEBE Num cilindro circular reto sabe-se que a altura h e o raio r da base são tais que os números x, h, r
formam, nessa ordem, uma progressão aritmética de soma 6x. Determine o valor da área total
desse cilindro.
CAPÍTULO 12 « QUESTÕES COMPLEMENTARES 337

HE] (UEES) Num cone de volume 96x crr?, o raio da base, a altura e a geratriz formam, nessa ordem,
uma progressão aritmética. Determine a medida da geratriz desse cone.

ESA (Unicamp-SP)
Começando com cilindro de raio 1 e altura 1, define-se o procedimento
de colocar
sobre um cilindro anterior um outro cilindro de igual altura e raio & do raio do anterior. Embora a
altura do sólido fictício resultante seja infinita, seu volume pode ser calculado. Faça esse cálculo.

x+y =k
BHO Para que valores de k o sistema EO ce é possível! e indeterminado?
E impossível?

MNE (Fuvest-SP) Suponha que a,, a;, ..., à, Sejam números reais positivos em progressão geométrica.
Sabe-se que a, = 1, as = 10. Calcule: log a, + log a, + ... + log ax

[8H (Fatec-sP) Determine a e b na equação matricial:


[2] E o a 4 [|
b sen 6 cos & y

para (x, y) = (4,2) e 6= Trad

o 0 STE ——— — — = eua se =.

BEE se a sequência (log. x, log, x*, 4) é uma progressão geométrica, então x é igual a:
a) 4 b) 8 c) 16 d) 32 e) 64
EEME (UFRS) Os números log (10x), 2x e x estão em progressão geométrica nessa ordem. Sendo
xe R,x>0,0
valor de x é:
a) 3 b) 4 c) 10 d) 500 e) 1.000

2 8 0
BEM (U. Uberaba-MG) Se a e bsão as raízes da equação | jog;x logax" 0| =0,emquex>0,
então
1 2 q
a + bé iguala:
2 3 3 4 4
az bd) 7 3 5 9 3 Ss

MEME Numa progressão geométrica de razão q, sabe-se que:


|. o produto do logaritmo natural do primeiro termo a, pelo logaritmo natural da razão é 24.
Hl. a soma do logaritmo natural do segundo termo com o logaritmo natural do terceiro termo é 26.
Se in q é um número inteiro, então o termo geral a, vale:
a)e” * d) et»
b) e e) nda
c) e”
Notação: n q denota o logaritmo natural (ou neperiano) de q.

BEBE A sequência sen x, sen (x + x), sen (x + 2x), .... sen (x + na), com x + k (k E Z), é uma:
a) P.A. de razão x d) P.A. de razão
—1
b) P.G.
de razão x e) nda
c) P.G. de razão
—1
338 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

sen 2x 0 0

BM (Fuvest-SP)
O conjunto solução da equação | cos 3x cosx senx|=0 é:
sen 4x senx cosx

a) | + kr, com k E 2] e) lkr. com k E 2) o (XE. comkez)


b) [5 + kz, com k E 2] 9 [*E. comkez|

BRE (Osec-SP) Sejam (a, b, c) e (a, d, e) duas sequências em que a primeira é uma progressão arit-
mética de razão 2 e a segunda, uma progressão geométrica também de razão 2.

TA
3 13

Então, o determinante
| a b c| vale

Pracual ma Aos UU cha 4 é


a de
a) 64º - 6a oo e) 2a E

eita AM 104 do Crims


b) 62º - 2a d) 28º
+ 2a

BEM (Fuvest-SP) O quinto termo de uma progressão geométrica de razão 2 é o número de combinações
simples de m elementos 3 a 3, e o sexto termo é o número de combinações simples de m + 1 ele-
mentos 4 a 4. O oitavo termo da progressão é:
a) 90 b) 160 c) 280 d) 448 e) 3.640

Phemeentaados
e o-1 -— 1

BEME (ITA-SP) Sejam A = s()-= o B- s(", Jem semana = em SSL,


- =

entãon é igual a:
a) 5 b) 6 co) 7 dj 8 e) nda

NERE (PUC-SP) A área total de um paralelepípedo retângulo é 28 m? e a diagonal, /27 m. Sabendo


que
as dimensões a, b e c estão em progressão geométrica, temos:
aja=im, b=2mec=3m da=im b=2mec=6m
ba=im, b=2mec=5m eJa=im, b=2mec=2m
cdja=im b=2mec=4m

x+z+w=0
, x+ky+ kw =1
mm creme ii Es
x+z+ kw =2
Podemos afirmar que ele é possível e determinado quando:
a)k=+0 d)jk+00k+-—1
b)k=*1 e) nda
o ka —1

BEBE (UFRO) Sabe-se que as dimensões de um paraleiepipedo retângulo, de volume 48 cm”, estão em
progressão aritmética e que a maior delas é o triplo da menor. Então, a soma dessas medidas vale:
a) 12cm b) 18cm c) 24 cm d) 36 cm e) 48cm
CAPÍTULO 12 « QUESTÕES COMPLEMENTARES 339

4 o 1
MA (U. E. Ponta Grossa-PR)
A equação | 2: 1 q| =2possui:
O —1 9
a) duas raízes reais tais que o produto entre elas é —2.
b) uma raiz reali igual a 1.
c) duas raízes reais tais que a soma entre elas é 0.
d) uma raiz real iguala —1.
e) duas raízes imaginárias.

NENE (Fuvost-SP) O sistema incar | xclog2+y-log3


"002 + "005 =EEa
a) tem solução única se a = O.
b) tem infinitas soluções se a = 2.
c) não tem solução se a = 3.
d) tem infinitas soluções se a = 4.
e) tem solução única se a = 9.

MEME (ITA-SP) Um triângulo ABC está inscrito num círculo de raio 2./3. Sejam a, b e c as medidas
dos
lados opostos aos ângulos À, Be € respectivamente.
Sabendo que a = 2./3 e (med(Ã), med(8), med(C)) é uma progressão aritmética, podemos afir-
mar que:
ajc=4./5 = 30º
e med(Ã) e med(C) = 30º
d)b=3

b)c=3./3 = 30º
e med(Ã) e) nda
c) b=6 e med(C)
= 30º

HERE (ITA-SP) Considere o desenvolvimento (x + y)" = Ax”º + AvOy +... + Ay“ em que x e y são
“-

números reais. A oitava parcela do lado direito é igual a = * (log, 2)”, para algum
k > 1.

Sox = Eae o y= 2. então

a) =2 dk =7
b)kR=3 Jk=5
dk=2
sa
RESPOSTAS DOS
EXERCÍCIOS E DOS TESTES
CAPÍTULO 1 PROGRESSÕES ARITMÉTICAS
EXERCÍCIOS PROPOSTOS

Pp a= a= ea=r P2 14 P3-1 P4a2 b)t2


psathido) Dida) JW248.) P6 a=5e8=17
pr (23.2,1,5.0.) PB onnotemo PS 17,2 PI (5.4. D TT)
PA (3,7.9.11,15) PZ(ob (di ldolo) ParaS b2 d-S do e
Pi x=3 P4530 Pis x= -+ PIT (36,9) PI r=3
P19 (21,18,15,12,9,6.3.0,-3,-6,.) P20r= 5 PR aç=50 P22 aço= 199
P.23 128 múliplos P24 a.= a P.25 (2,7, 12. 17,22:27)
P.26 (5, 10, 15.20,25,90,35.40,45.50) p2r [4.-3,-S.-5.-L, DB)
P28 a,=30 P29x=7ey=13 P30 a)x= bd)x=8 P31 x=10,y=15€72=20
P32x-8y-1802-23 P3a--S.a=) ca=S PM Sy=2265
pas s,= P.36 7termos P.37 42temos P38r=-3 P39 S,=F

P.40 a)x=25 b)x=10 P41 S,=138 P.42 R$56.65000 P433,7€e11 P.44 4,668
PAS 3,567 P.46 -9. -4,1€6 P47 Sm, ô8m. Vime iám PA48 r=3 P4S a, =11

P.SO
a =9 P.51 noquintosato P5S27r=3 P53a.=5 PS4r=5 PS5 355
101 — 3P+n

TESTES
Tt € Ta ud- -T3e T4 d T5 e TE c 7 b TS b TB d T10b
T.11 a T.12 b T.13 € T.i4 d T.i5c T.16 b TI7b T.i8c Tige T.20c
T.2te T2d Tb Td Ta Te Tb Te Te TT.Me
Hb T32b TBd Td Tc T.36%e TX d Ta T.39c TãOc
Tita T4Zd T.43 d Tia T45d T4c T47c TA4ASb T49b T5S0d
7.51 b
342 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

CAPÍTULO 2 PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS


EXERCÍCIOS PROPOSTOS
P.1 a) decrescente b) decrescente c)crescente d) oscilante

P2 a) É uma P.G. de razão2. c) Não é uma P.G.


b) É uma P.G. de razão +. d) Não é uma PG.

P3 0)(3,3/3,9.9/3,27) dl-2-8,-32-128,-5129) (pr


E É)
Paaq-7 Da=-7 cg=/5 da--S
PS ale blolV JT d4 P6a-3 PIq=2 P8n=5
PS a,=8 P102 P113 P12(2,6.18,54,162...)0U(162,54,18,6,2...)
P43 sextolemo P.14 (4,12,96,108,324) Ps [-T, 5.2, 12,72,432)
PiSa)243 b)2025 c)256 P17S,=765 PISn=8 P19(3,6,12) -
P205,150450U10.20040 P215460u-3277 Pat DS OS de

P.23 a) dE bd) SE a go pauas-(s »s=|5] pas Pd

sea
P26P,=2"º PZP,=n* P.28 2,863 P2918 P30r=4 P3x+y-9

P32b=14 P3 x=3ey=9 PM aja,=4 bja,=16 c)ja,=64

PIS aja = E b) a, = 162 PS aq=+ bg=3

P37an=6 bn=10 cn=6 djn=5 P.38 q=30uq=2 P.3S a, =1

p4o [+1 24
TS8 16
E) é
P41n=6 PAZ 102402 ratosporhabitanto PASq=2E

PMn=2 Pass
= TT Pas)5 d) par do PAS b=1
P49x=1,y=4,PA(-2,1,49)€PG.(1,4, 16) P.50 20-S=225

TESTES
Ti c T.2 e Ta c T4 a T5 e T6 b T.7 e T8 b T.9 c 7.10 c
Md T.i2e 7.13 b 7.4 a T.15b 7.16 d 7 b T.18a 7.19 a 7.20 b
T.21 d T.22e 7.23 d T.24 d T.25b T.26 c .27b T.28 c 7.29 b T.30 c
T.31b5 1.32 e 3 a 7.34 b T.3 e 7.36 a T.37 a T.38a T.39d T.40 b
T.41 c T.42 c T43 e
RESPOSTAS
DOS EXERCÍCIOS E DOS TESTES 343

CAPÍTULO3 NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA


EXERCÍCIOS PROPOSTOS
P1 a) R$50,00 e) R$8.00
b) 6 f) 1.750 m?
c) R$7,50 9) 49
d) R$377,04 h) 210 gols
P.2 a)0,54% b) 36% c)1
P.3 a) 20% b) 75% e) 3% d) 9%
P.4 a) 6.000 b) R$ 1.500,00
P.5 1.020 pessoas P.6 66 peças P.7 0,000027
P.8 14 empregados P.39 40% Po R$ 17.00
P.11+ R$ 642,60
P.12 a) 1.04 b) 1,18 c) 2,90 d)7
P.13 146% P.14 R$ 450,00 P15 1.05
P.16 R$ 1.080,00 P.17 R$ 35,00 P.18 R$ 4.250.000,00
P.19 10,4 gramas P.20 R$ 1.477,50 P.21 100 raquetes
P.22 a) R$ 108,15 b) 8,15%
P.23 R$ 3.000,00 P.24 R$ 13,52 P.25 R$ 5.000,00
P.26 25% P.27 R$ 500,00

P.28 R$ 4.375,00 P.29 R$ 5.000,00 P.30 60%


P.31 a) | = R$ 6.000,00 e M = R$ 16.000,00 c) | = R$ 1.600,00 e M = R$ 11.600,00
b) / = R$ 11.000,008 M = R$ 21.000,00 d) | = R$2.100,00e M = R$12.100,00
P.32 R$ 14.000,00 P.33 6 meses
P.34 R$ 9.975,00 P.35 50 meses
P.36 j = R$ 440,00 P.37 R$ 15.000,00
P.38 a) 1,1262 b) 1,002 c) 1,1576
P.39 a) R$ 43.709,08 b) R$ 48.400,00 c) R$ 44.152,51
P.40 a) R$ 22.000,00 b) R$ 8.000,00 c) R$ 70.000,00
P.41 a) R$ 12.500,00 b) R$ 35.000,00
P.42 a) 3 dias b) 5 meses
P43 a) R$ 13.200.00 b) 32%
P.44 71,6% P.4s 12%
P.46 60% P.47 50 homens
P.48 42,8% P.49 R$54,54
P.50 74 P.51 R$ 320,00
P.52 R$ 136.000,00 P.53 6,11%
P.54 60%

TESTES

T4 b T2 b T3 e T4 b T5 b T6 b 7 b T8 b T9 d Tide
TM d TiZa T.13 e 7.14 c 7.15 b 7.16 b T.17 c 7.18 b T.19 e T.20 d
T.21t c T.22 à T.23 a T.24 a T.25 b 7.26 b 1.27 b T.28 b T.29 a T.30 d
T.3 a T32d 7.33 c T.34 c T.35c
344 CURSO PRÁTIC O
DE MATEMÁTICA

CAPÍTULO4 MATRIZES
EXERCÍCIOS PROPOSTOS

2 1 —1 E RR 4

P1 a4=|3 JA=|=1 1 gQgA=|1 22


4 [41 1 23

i1 haA=[o 0]
pa=|? * o4=|1]
4 16 1 4
4 ó

vA=[0149] 9 A= o | )Pp A=|- 1


0
1

P2 axe-20y*2 d)x* Sey+0

P3 ax-2ey=-4 bx=-4ey=1

PA ajx= 5 ey=1 bx=2ey=-3 :

PS a) -A=| -5' 9 -D= |] 3


pa
0-2 4
2

o 8 -12 0 =
bd) -B=|-4 -3 1 e) =Ee | 5 -3
| 0 => -5 [5 4

ai ciiça 2 |
o -4
P6 a-=1eb=3

P7 ax=20y=0 bx=Bey=-—1 c)x=6ey=-2 dx=18y=0

PB ajA+B= ê á g8+0= [E !
ya 4 4

na+0=| "| E ga s(e=0)= [5 |


4 5 e 2

P9 nar 0 | re | o o+0-|* 9 |
IM RE 63 2

bd) B+C= e es E dA+B+C= MRS


RR * 8 1%
RESPOSTAS
DOS EXERCÍCIOS E DOS TESTES 345

| 0 1
A-B= —2 4 co) C-B= 5 4
P10a)

O em E
5 o 41
b)C-D=|6 1 D(A+-C)-(B+D)=| 4 5
| -1 -4

pMaAjX= : | b) X = A 18 dita |
5 -4 -6 1

paaxe |2 08 px [é ; |
a 86 a :
5 -1 -2 4 -1 0
P13 X=|4 9 16 e Y=|» 5 11
3 78 » 5 5

a 43 2 18 =13
Pig a) A-3B+C=| -g 15 cd B-4C+2D=|-44 17

30 —19 -5 12
15 -13 20 2
b) -A+2B-3C=| -7 —416 d) 24+38- C+ D= o -6
-21 11 -19 18

[12 -5 7 -2 + - -4 12 7
P15 a) X= b) X = 2 O X=
7-1 14 -» 0 -s 3 7/1

[4 | a
P16 a) X= s evels
— 2 z 4

[1 4 “8 =?
b) X = " é Y= 3
e ao =

212 11 17 7 te 4 32 +5b 5
P.17 a) dd la 12 26 9) h
o 4a +2b B
[4 -6 27

b)
9 10] e)
'9 3 -8 h)
a
5b+2c
23 24] 19 12 5
2a+2b+c

[2 0 4
e) [29] blz 6 17 d [4 13 4]
[16 4 —2
346 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

P.18 (a) e (b)

poa) A-B=| 4 é) Bika ja 8. neo as a a


-14 —-5 3 6 1% 30 9

13
b) A-B=|20|, nãoexistemB-A,
A e Bº
27

5
4 0
P20 4=|4 5 O
001

E & 4
P21 aX= 6 e b) X — 3 6
Bs 2 8 7
3 JF J =y

Maprosução protbada. A. 194-d0 Código Penal a An 30 cs Lai 0067,


[ 0 «» 2
JxX= 3 .
& 47
E

P22 x=1 P239=1eb=0


P24 x=5 e y=1 P.25 35

pasto [o :] P27arb=-1
01

P28x=2ey=0 Paus 8-0- |


=3 1|
3 0

o 31
P.30 S = [(2,3),(2, -3)] PM A=|-71 «2 1
2» 43

P32 a)A' = de: g mor /á |


“1 2 7 6 8

2
PS aA=) 3 2 om [1]
-4 1

1 -2 4
b)B'=[2 1 3] dO=lo 11
347

Como A || dee=[
3 4

Daí (A + BJ' = A'+ B'

à 4-0= | 17 É
20
= (4:07= | 7.10
15 20

ar
Br A'=
12 7 10
3 4 15 20
Daí (A - BJ = B'- 4

03 4
PIS A-B'-2C=|-5 1 2 pas 48 + ro [3 E
9 3
o 2»

Pranto |] À 9C'= E
23 - 3

3 2 1 2 4]
DB” = a dD'=|-2 1 q
-=2 as
»
2! à a À

1 2 A A
P38 X= ss P39 X= =
5 1 É aid
€ 8 3

eso aut | À :] b)3 P.4s Au f


-2 1 5 5
348 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

P44 a-0oua=2 P47 x+y+27=5


b=0o b=2
[=1 3
Pass 8 P49 X=|-4 1
=" 9

TESTES

Tt d T2 d T3 bb T4 d TS c T6 b T7 c T8 a T9 a T.tOd
T41a Tia Tidd Tia T45c 716 b T.17b T.18b T.i9b 7.20€c
T.21 c 7.22b T.23b T.24a T.25b 7T.26c T.27a T28a T29€e Ta
T.3 e T.32b T3c T.34 c T.35d Ta Ta T.38d T38a T4la
T4ib Te T43 d Te Tas c TãGa T4Ta T48c T49e T.50d

CAPÍTULO5 DETERMINANTES
EXERCÍCIOS PROPOSTOS

PÃ ar b7a dir d-M e1-2 P2S=-(3 P3 -+

P41 P5 : ça =1-loga-bogb=1--—1L--Wgb=1-1=0
og.d 1 logaD
P6 dtX=1 P7 S=(9)
PS a)58º co e) -35 96º o
b) -27 d)-154 f) -3 hj 14 DB
PS aS=-(0.-2) DS-|[4) S=(-1) DS=(0,1] eS=(-3,3)
P10 dei(AB-C)=-2 PM sen'x P129(A)j=-8 PII S=10,3
P.14 a) A matriz tem segunda e terceira colunas proporcionais.
b) A terceira linha da matriz tem todos os elementos nulos.
P.15 a) O determinante de uma matriz é igual ao determinante de sua transposta.
b) A segunda e terceira colunas da matriz tiveram suas posições trocadas, logo o determinante ficou
multiplicado
por —1.

1 2 22
PAG o 1 10 5 e
7 9 4

4 42 -3 2 1
P.17 a) Du = : b) Da = e) Dx, = ' )Ds= ”
3 - 6 +41

[ O 12 -3 . "
P.18 cotÃ= | 4 12 -28 P19 a)18 b)85 c)-6 dj33 e)20 1)-552 g)-2
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS E DOS TESTES 349

P.20 S = (2,4) P.21 12

-1 0 0
PR2B=| 0 1 -1 P.23 detA = 2
om ug

P.24 a) 2 b)24º P2s S=(1,3)

2 4
Pas A!=| q d) 3D”
= 1

t =2º 1
b) 387 JE'= io 1<«4
o 04
A
9C'=|-3 1 =
SD OR LM SPOT

1 0/1

Para=4 qua=-0 P28 x=56


TS CO CANDIDO PENA O AP

P.29 detM = 36 P30m=-20um=2

P.31 42 P32x=-71 oux=3


AT

pas 4 44 P.34 detA = —30


PORPNOCRAÇÃO PODIA

TESTES
T4d T2d T3b T4e T5c TOC T7CcCÃTÃSd T9arTI0a
Tita Ti2b Tia T.iãe T.i5a Ti6c Tic T.18b Tige T.20c
T21d T2za Te Ta T25b T26a T27d T28d T29e T30d
T31e T32b T3a T3Mb T35a T36b Ta T38b T39b T4le
TA b T42d Td TAge T45c
350 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA.

CAPÍTULO 6 SISTEMAS LINEARES

EXERCÍCIOS PROPOSTOS
PA (b).(c), (dj e(f P2 (b)e(d)
P.3 (aje(c) P4 p=5
PS k=3 PS c) (3,0)
P7 (aje(c) PS a=3eb=2
P.S a) São equivalentes. b) Não são equivalentes.

PO m=3en=4 PH a=06b=1

P.12 (a)
e (c) P13 p=2

Piá m=3n=3ep=-3 PiS k=4em=-2 ou k=4em=2

Reprodução protiida, AM, THA doCódigo Penal e Art. 30 da Lol S.DMa/73.


Ps6 0) M- Z2 -3 2! u= 2 | u= -2 -3 aus 2 -2
€ 1 4 | 4 1 1 4

Ro 1 4 4 2 4 4 1 3 4
DM=|/1 -1-1 -4.M=|1 +41 -s)M=|-4 1 -431,
Go 4 31 2 q 23 8 2 3

2 1% 1 E 4 4
M,=|1 -4 -1/06M=|1 -1 -4
Z 4 2 ora

PITA S-|1,20) S=[,N] dOS-|22) qd)S=[(0,1.2]


bd S=-((0,3] dDS=2 9 S=[(1,2.3]
1 x 1
pas [2] =|" alyl=|s
y 1
z 1

Lo) “p=:
; x 0

y 2
z 1
P.19 a) sistema possível e determinado
b) sistema possivel e indeterminado
c) sistema possível e determinado
d) sistema impossível
e) sistema possível e determinado
f) sistema impossível
9) sistema possível e determinado
P.20 O sistema é possível e determinado para a * 15 (a real).
O sistema é impossível para a = 15.
RESPOSTAS
DOS EXERCÍCIOS E DOS TESTES 351

P21m=-1 P22k+4
6 k=-4(k real)
P23a*1eas-1(areal), S=l|(1,0)) P24a=-2eb=5
P.25 a) sistema indeterminado b) sistema indeterminado c) sistema determinado
P.26 a)k=-3 bjk=1 P.27 k=1
x+2y- t= 2
pas (O go a| re ga
2z= 6

x+2y+ Zz= 1 x-y- r=-4


b) my = dE—4 d) 3y +372= 8
z= 0 -— 37 =-3

P.29 a) sistema possível


e determinado
S = [(3.2))
b) sistema possível
e determinado
S=[(3,1,0)
c) sistema possível
e determinado
S=[(1,2,-1)]
d) sistema possível
e determinado
S=((2,1,-3)
mm

e) sistema impossível
e

S$=9
ee

f) sistema possível
e indeterminado
e, eee

S= E 2208.) com ZE R,
3
e

9) sistema possivel e indeterminado


2,1) comz, tE R)
e

82z-5t-12 5z+31-4
s=|( E7
———

h) sistema possível e indeterminado


s- (1077 z+3t-4
TT

Ea e) comz, te Rj
Co 3
ij sistema impossível
S=g
i) sistema impossível
S$=g
P.30 O sistema é impossível para à = 4.
O sistema é possível e determinado para a + 4 (a real).
P.31 O sistema é possível e determinado para k + 2 (k real).
O sistema é impossível para k = 2.
P.32 O sistema é possível e determinadopara k » te
k + —1 (k real).
O sistema é impossível para k = te k = —1.

P.33 a) S = [(3,4)) d S=[(-1,2.9]


b) S=[(2,2)) so s=t.1.10]
o) S=1(1,3,.2)) ) S=102,3,5)
P.34 a) sistema possível
e indeterminado
b) sistema possível
e determinado
c) sistema possível
e indeterminado
d) sistema impossível
352 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

Pas k=-4em+ 5 (mea)

P.36 O sistema e possível e determinado para k + 4 e k + 1 (k real).


O sistema é impossível para k = —4.
O sistema é possível e indeterminado para k = 1.

P.37 O sistema é possível e determinadopara a + 1 e a 4 —1 (a real).


O sistema é impossivel para a = 1 e g = —1.

P3s me
3
— e k=-6 P39 a=-Ge
a b=
sdq (b real) PAO
e
k=1

P.41 O sistema
é determinado para m + E (m real.

O sistema é indeterminado para m = +

Xx=y+ 22 = 5
P.42 a) sistema escalonado: 4y —Sz=-—11
z= 3
S = [t0,1,3))
Xx-2y+ 7= —4
b) sistema escalonado: y-z= 8
Z= —1
S=[(1,2.-1)] y
x+2y - 62= 3
o) 4 —by+ 152
= —1

s- (12, 488*1 +) comze nl


P43 S=l(3.-2,0)) PAM x=2,.y=1ez=-3

PAS m=2 ou m=-1 Pag k-4

P47 k=10 e m=6(m real)

pas a)S= (10.5) b) l(-42,22,2),comze


8]
P49 L,=(11,-7)
L=a
L=faceRjas1ie a+-7]

T1 d 72 d T3 b T4 a T5 c TS e T.7 e 78 d T.9 e 7.10 a

141 b Ti2Ze 7.13 d T.i4 a 7.15 a 716 d T.i7 a 7.18 a 7.19 e 7.20 d

7.21 b T.22 b T.3 e T.24 d 1.5 e T.25 d 1.27 b T.28b T.29€e


RESPOSTAS
DOS EXERCÍCIOS E DOS TESTES

CAPÍTULO7 ANÁLISE COMBINATÓRIA


EXERCÍCIOS PROPOSTOS
P.1 240 maneiras diferentes P.2 48 formas diferentes

ce [e-0-0]|
Cá É sk [EE]
Er E
E «8 — [EE]
» 8 formas

Sue [E
e
Sm [E
PA4 15 formas diferentes P.5 8.000.000
de números de telefone

PS a) ns b) 252 c)51 dj 72 e) 15.120


P.7 ajn=7 bjn=5

P8 a)n bj n(n + 1) c)1 dn+p


P9 a)0 e 1 bjne(2,3,4) cjnet2,3.4,5,6,7)

P.10 (nº)! P4 n=5

P12 8) ay dy dado
P.13 a) 30 b) 24 e) 1.680 d) 120 e)4 f) 42 9) 504 h) 90
P.14 a)3 b) 40 P.15 24 números
P.16 224 centenas P.17 720 resultados possíveis
P.18 72 números P.19 24 números
P.20 100 números
P.21 a) S = (8) b) S = (12) c) S = (2) d)S=t(7) e) S = (3) 1 S= (5)
P.22 180 números P.23 24 números
P.24 120 resultados possíveis P.25 280 números
P.26 5.040 placas P.27 6 pessoas

P.28 4 números P.29 24 anagramas


P.30 240 números P.31 40.320 anagramas
P.32 a) 5.040 anagramas 0) 20.160 anagramas
b) 720 anagramas e) 720 anagramas
c) 20.160 anagramas (4! - 7!) f) 4.320 anagramas (3! - 6!)
P.33 192 anagramas P.34 18 números

P.35 48 maneiras diferentes P.36 360 maneiras


P.37 a) 455 bi 210 c)35 d) 1 e)1 n9
354 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

P.38 a) S = (21) o) S=(8) o) S=(3 9) S=14)


b) S = (11) d) S = (6) 9 S=(5) hp S=(5)
P.39 435 maneiras P.40 54 diagonais
P.41 66 lutas P.42 1.050 equipes
P.43 860 fotos P.44 350 modos
P.as a) 1.001 times b) 1.485 times
P.46 19 retas P,47 20 chanceleres
P.48 42 polígonos convexos P.49 30 triângulos
P.50 25 produtos P,51 192.192 agrupamentos
P.52 462 comissões P.53 45 triângulos
P.54 125 números B,55 64 números
P.56 259 números
P.57 a) 60 anagramas b) 90.720 anagramas €) 151.200 anagramas
P.58 10 anagramas P.59 42 frações
P.60 1.250.000 placas P61n=19
P.62 220 triângulos P.63 205 comissões
P.64 60 opções P.65 302.400 maneiras
P.66 n=20 P.67 360 modos -
P.68 17.325 grupos P.69 2.520 modos
P.70 8) S = (10) b) S = (4,18) P.71 240 placas

TESTES
T1 e T2 0 T3 c T4 e T5 a T6 e T7 d T8 a Ts b 7.10 c
Tia T.i2e T1I e T.14 e 7.15 a 7.16 c Ta7d T.18 a T.19 c T.20 a
T.21€c T.22 b T.23 à T.24 e T.25 c T.26 d T.27 d 7.28 b T.29 b 7.30d
7.31 b 7.32 d 7.33 a T.34 e T.35 d 7.36 c T.37 e T,38 c 7.38 b T.4o a
Ts e Ta2 b T.43 d TM d 7.45 c T.46 a Ta d TAS b Tas e 7.50 d
T.51a 7.52 € T.53 d 7.54 c 7.55 d
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS E DOS TESTES 355

CAPÍTULO 8 BINÔMIO DE NEWTON


EXERCÍCIOS PROPOSTOS
pa (5) BE sa

9 9! 9! 9!
(2 )= adm” Def fi-a
P2 ax=20ux=3 b)x=10Ux=3 cx=7
P3 n=12 P4 10142 P5 2-1 P6 a-55,b=35,c=5660=8

P.7 (5) e) (5) P9 (4) (5) Po


- RE 6 als b) 3 a
P11 a) 8x + 128% + 6a'x + a”

es Ga apa+ dr
c) 729%— 1,458 + 1.215xº — 540% + 135º
— 18x + 1
d) xº + 10x + 40x + 80x? + B0x + 32
2 35 21 7 1

) y+ Syix+ Syxê + SIDO + eva! - E

9) xº + 6x0,/y + 15x'y + 20xºy.)7 + 15227? + 6xy2y +y?


h) x* + By? + 240y* + 32x + 16yº
PiZ a)-243 b)6 15 d) 2. ej2s2 1)256
: P.13 a) -40y8º b) 54x* c)
16 Jar d) 8
135
23
P.14 a) 7, = 256% bTs= (sa DO C) T, = 720% Te= Ex

PAS a)T.= Sea b) T;= Se P.16 quintotemo P.17 quartotemo P.18 60


P.19 a) 680 triângulos b) 130.918 polígonos convexos P.20 x=10 P21 3003
15
P.22 4k=-42 P.23 n=( e )-5008 P.24 x=-2 P.25 70% P.26 T,=924

TESTES
T1 a T.2 b T3 b T4 d T5S c TS b T7 a T.8 a T.9 b T.10 c
Tb T.12 c T.13 a T.t4 e T.i5Sa T.16 c T.i7a 718b T149b T.20b
T.21 a T.22 b T.23 c T.24 é T.25 a T.26b T.27c T.28 c T.29 d T.30 d
7,31 c
356 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA

CAPÍTULO 9 PROBABILIDADES
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
P1 a) A= (2.6). (3.5), (4, 4), (5,9), (6. 2)]
db) B=1(1,1),(2,2).(3, 3). (4,4), (5, 5). (6. 6))
e) C=i(1,2), (2, 1), (2, 4), (4, 2),(3, 6), (6,3)]
dD=-e

P.2 ajA=(1,3.5) bDB=(1,2) JC=2 dD=(2.4,5)


P.3 a) A=(1,1.(1,2), (1.3) (2, 1). 42,2), (3. 1)]
d) B=[(1,1).01.3). (1.5). (2.2), (2, 4), (2.6). (3, 1), (3,3), (305), (4,2), (4, 4). (4,6), (5, 1), (5, 3), (5.5).
(6, 2), (6. 4), (6, 6)]
4), (5,6),
o C=[(1,2).(1.4).(1,6).(2, 1). (2, 3), (2,5). (3, 2). (3, 4), (3. 6), (4, 1), (4, 3), (4, 5), (5, 2), (5,
(8. 1), (6, 3). (6. 5)
dy ANB=[(1.1).(1.3).(2,2).(3.
1))

Reprodução produde. At 1854 da Codigo Penais Ar JO da Lei 4 BONTA


e AUB=[(1.1.(1,2.(1,3.(2, 1). (2.2). (3. 1). (1,5), (2, 4). (2, 6). (3, 3), (3, 5). (3. 2), (4, 4), (8. 6).
(5.1), (5.3). (5.5), (6. 2), (6, 4), (6. 6)]
f) AU B = (1, 4). (1. 6), (2,3), (2,5), (9 2) (3. 4), (3, 6), (8,1), (4,9), (4,5). (5, 2), (5.4), (5, 8), (6, 1),
(6. 3). (6.5)]
9) 8 = [(1.2).(1.4), (1,6). (2. 1). (2, 3), (2. 5), (3, 2). (3, 4), (3, 6). (4, 1). (4, 3). (4, 5). (5,2), (5. 4), (5.6),
(6. 1). (6, 3). (6, 5)]
hj ANB= [1,542 4). (2,6),.(3.3), (3. 5), (4.2), (4, 4), (4,6). 45, 1). (5,3), (5. 5), (6. 2), (6, 4), (6, 6)]
7 ANB=[(1,4).(1.6). (2.3), (2,5), (3, 2), (3, 4), (3, 6), (4. 1). (4, 3), (4, 5). (5, 2), (5. 4), (5, 6), (6, 1).
(6, 3), (6, 5)]
P AnA=g
K AUA=S
) ANB=[(1,2,(1,4).(1.5). (1,6). (2, 1), (2.3). (2, 4), (2.5), (2. 6). (3, 2). (3, 3), (3, 4). (3, 5), (3,6).
(4,1). (4,2), (4,3), (4, 4), (4, 5), (4, 6), (5, 1). 15 Ene erAcORUMS
(8. 3). (6.4). (6, 5). (6, 6))
P.4 8) A= NC. K).(C, C). (K, C)) cy ANB= IC. K).(K. C)]
b) B= E. K). (KO) (KM) o) C=UWKK))
PS 8) A=[(C.6,0).(C,€, K), (C.K, O), (C.KK). (K, C, O) (K, CR). (KKK. O]
bd) B=KC,C.KL.(C.K.
O). (K,C. CH]
c) ANB= HC. C,K).(C.K, C), (K. C.C)!

P.6 a) A=[B.V.B).(B, VV), (VV, BI. (VV, V)]


b) B=[(8,8.8).(V.V.V)]
c) C=|1B,B.8).(B,V. V), (V, BB). (VV. V))
d) D= B,B,B).(B.B, V). (B, V. B). (V,
B. B))
e) ANB=[(V.V,V)

P.7
as o d7 ds “ss UE 45
PS 1 3 1
“E PAS o a, “47
3 1 7 1 1 1 3 4

4 2 1 1 4 7 3
14 q PAS q P16 a) 5 dD) q PN 55 P18 a) = ds

1 7 1 1 4 a. 1 3

12 23 3 1 17 3 2
O MD AM 7 dm 7 9%
P.27 P(E)=
3
13 e P(E)=
=. 7310 P.28 a)
23 b)
23 c) q P.29
ÉZ P.30
25
1 1 3 1 2 1

+ 1 1 1 1 5 1 7

1 1 1 1 1 1 1

5 1 33 10 15 27 48

25 35 29 11 1 41
oa eo Sus 1a ts O ES
1 2 8 3 1 1 5
es Mg MW SENT. YZ VE)
ps? 5 ml5 gl15 all15 psoajso00%
é
i[bj91,854%
'

Tt ec T2 0d T3 a T4 b T5 a T& a 7 b . T8B.,6 T9 c 7.10 a


Tita T.i2Zd Ti3d Tidc TS c 7.16 c T.i7c T.18 b T.iSd T20e
T.21 c T.22 c T.23 a T.24 a T.25 d T.26 d T.27 c T.28 b T.28 b 7.30 b
T.31 c T.32 a T.3b T3Md Ta Tb T.Md T3I8c ÃaTIDC Tão c

CAPÍTULO 10 GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO


EXERCÍCIOS PROPOSTOS
P.1 a) verdadeira. postulado fundamental
b) falsa, postulado4 do plano
358 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA

A é! no
in y

Ea
|
a A

Pontos distintos
e não-colineares Pontos distintos
e colinsares Pontos coincidentes
€) Falsa, se os pontos forem colineares, passam infinitos planos.
f) Falsa, dois pontos determinam uma reta e por ela passam infinitos planos (postulado 4 do plano).
q) verdadeira
h) verdadeira, postulado 3 do plano
7 Falsa, a reta é infinita, portanto, não tem ponto médio.
verdadeira, postulado fundamenta!
k) verdadeira, postulado 2 do piano
f Falsa, veja o exemplo da figura abaixo:

Poral a Ar. 90 da Les RMT,


Paprodução prbida. Am 184 do Código
P.2 Trata-se do postulado 2 do plano, o da determinação: “Três pontos distintos, não-colineares, determinam
um plano”. Na mesa com quatro pemas, há a possibilidade de uma delas não estar apoiada no mesmo
plano em que as outras três estão apoiadas, podendo fazer com que a mesa balance.
P3 T5retas
PA a)faisa b) verdadeira c) verdadeira d) verdadeira €) faisa
P.5 a) verdadeira f) Falsa, pois podem ser também ortogonais.
b) Falsa, pois re s podem ser paralelas. 9) Falsa, pois elas podem ser coincidentes.
c) verdadeira h) verdadeira
d) verdadeira
e) Falsa, pois duas retas reversas também não têm ponto comum.
P.6 a) Falsa, veja a figura abaixo:

b) Falsa, pois o ponto pode pertencer à reta.


RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS E DOS TESTES 359

c) verdadeira

E à
ou. em mm mm mim

D
pHA, B, O pA. B, D pHA, €, Di plB,
C D1
d) verdadeira
e) Faisa, as retas reversas também são distintas e estão em planos diferentes.
f) verdadeira

Temos:
q, = pMr,.t)
q; = pks,1)

9) Falsa, se eles forem colineares teremos infinitos planos passando por eles.
h) verdadeira, postulado 2 do plano
P7 C;5=10
p8 a) faisa
b) verdadeira
c) verdadeira
d) Falsa, pois dado um plano e um ponto fora dele, pode-se traçar infinitas retas paraleias a esse piano
passando por esse ponto.

e) falsa
f) verdadeira
9) verdadeira
h) Falsa, pois r pode estar contida no piano a.
PS a) Faisa, pois os pianos podem ser coincidentes. 9) faisa
b) verdadeira h) verdadeira
c) verdadeira
d) verdadeira
e) Falsa, eles podem ser coincidentes e ter infinitos pontos em comum.
f) verdadeira
360 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA.

P.10 a) Falsa, passam infinitos planos.


b) verdadeira
c) Falsa, os pianos podem não ser paralelos.
d) verdadeira
e) Faisa, elas podem ser concorrentes
ou reversas.
f) verdadeira. teorema 4 (perpendicularismo
de planos)
P.11 a) Verdadeira, o segmento de reta pode ser perpendicular ao plano:
b) Falsa, os segmentos podem ser não-paraleios ao plano.
c) Falsa, as projeções são dois pontos distintos.
d) verdadeira

P.12 a)o própriocírculo bb) um segmento de reta de comprimento


28
P.43 a) Falsa, podemos ter três pontos distintos e colineares. h) Falsa, é sempre congruente.
b) verdadeira 1) Falsa, pode ser um ponto.
c) verdadeira p verdadeira
dj verdadeira, postulado 2 da reta k) verdadeira
e) Faisa, os pontos podem ser coincidentes. |) Faisa, eias podem ser copianares.
f) Faisa, pois eias podem ser reversas. m) verdadeira
9) verdadeira
e

P.14 uma ou três retas


e

fã e T2b T3 8 TÃc Ts a T.6 c T7 e T8d T9 a Tide


mM d T1i2b Tiga Tidb Tisc 7.16 c T.17c 7.148 c T19d T.20a
Tae Td Tac T.24c T.254 T.26b T.27 c T.28e 7T.29€e T30c
T31€ T.3 e 7.33 d 7.34 a
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS E DOS TESTES 361

CAPÍTULO 11 GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA


EXERCÍCIOS PROPOSTOS
P.1 Gvérticos P.2 1Oarestas P3 V=7,A=9eF=7 PA 11 vértices
V-A+F=2=7-12+7=2

P6 S,=94 cm” P7 3.6 cm P8 V=36m P9 122cm P107/2m


PM V=2,2 em' Pi2 BE=5e BH=13 P.13 18paralelepipedos
Pi4a)S,=92/30m?º b)V=84em P15 V-=2/]mº PI6S,-24/3m
P.17 a)7264cm? b)V=7616cm' P48 V=-1620cm e S,= 468,3 cm?
PAS 16cm pzo v= TE P21 h=12cm P22S,-80cmº P23S,= 180,3 em
P.24 a3em bj5cm cd9%0./3cm 9)18./3cm 243 m'

pas som pasv-


ZE cm paroõem pas p= 2
P29 S,= 25.3 em ev 182
P30 a)2cem wm2i7em eZem 327 cm e BI5+4.17)cm
P31 70/3m* P.32 10cm P.33 a) 42cmP bx cdgamem Rm
P.34 6cm P.35 7 cm P36 Gm P.37 3 P.38 gwm

P.39 7 cm PAMO 3miitros P.41 45rcm! PAZ Bxem


P43 a) g-17em bd) Ss=G4xcm? c) S=136xem” d)S,=200rcr” e V=320rcm

PAM 6) S,=SSxcm' db) V= ZE cmo PAS h=Ime S.=6umê


P46 S, = 247.3 PAZ V= 727.3 cm P.48 30./3 cm P4s V=192rcm
P.50 172x P51 48m P.S2 a) 5Sxcm? b) 120xem? c) 124xem
P53 65x cm PSA S = 100xcm?e v= SE cm P55 V=36amº
P.56 1cm P.57 4,/5 em P.58 9cm P.S9 v=576n,/2

PO Voa= ea cm* € Sg
= Brom P61 v=Grem'e S=6xcm? P.62 =

P.63 sor cnê P.84 2E ad P.SS nom” P66 V= JE em?


362 CURSO PRÁTICO DE MATEMÂNCA

P.67 32x cm p.68 v= SER ps 32m


P70 R=75cm e g=195cm P.71 V = 2886
— x) cm” P.72 S = 36x em
V 3 Sã
P.73 192x cm? P.74 2) V dir? = ld b) S, = 4.5

P.75 S, = Reccaa emê P.76 S;= 32cm

P.77 Sejam V, e V. o volume da esfera € do cilindro, respectivamente.


Então, temos:
4 4
V CrA-SAa CY 2aA
e

Éa
ger” =

E DE
AR

RS
oiii

Sis
a A am = Cmt ask

&
pos v=- P7o S,= aM1+ 45) P80 V=1500m" PB V=1875cm
P.82 1cm,2cme3cm pes 60.3 em

PB S,- 12(8+ [3)cm' e V= 48,3 em P.85 V=36dm'

o
KR 27 3 5
PB V-8m P.87 sena = - PB V=75cm P.ao “4 P.90 V= 7a

dm dai 18
an = A 826 =55 a

Dimunad o deh
titd dos Mifieficas:
-

P.9s 2 q da ração mais barata e 5 m' daraçãomaiscara P96 12/]cm P97 48xcm
P.98 36% P.99 288º P.100 760ngramas P.4011%m P.102 79x cm”

pros L = JE paos a)v= SE DS, = 2x82./3 pros v= Za

dt
Hacacadiaados camada
P106 2/5 cm P407n=2 P108 16x,/3 cm? P109 47,2 cm

TESTES
Tg CT AT) ATA CTIS Rem ibTZ idOTA b'TS e, TIO co
TM Db T.12 Db T43 e T.iá bd TIS d Ti CC TATO d T.18 d T.IS Cc T.2 a
T.21 à T.22 d T.23 a T.2 Cc T25 €c T.26 e T.27 dO T.28 Cc T.29 c TI a
7.3 d T.32 b T.3 a T.M c T.35 b 7,96 b T.3 b 7.38 b T.39 a TÃO c
T41 d T42 e TAS d Tãã b TAS c TA bDTATÃDÃTAS Cc T.4S bãêTSOc
7.51 a T.52 e 7.53 e T.54 c 7.55 b T.56 à T5S7 c 7.58 b T.59 d 7.60 c
T.61 c T.62 c T.63 à T.64 Db TOS € T.66 d 7.67 b T.68 d TS d TM e
T.71 e T.72 d T.7%3 a T.74 d TIS d Th cc TM b T.7B Cc T.7 b TB c
T.8 bb T.82 a TB c TT. e 7.85 b TT. e T.87 b T.88 b T.B9 a TS a
T.91] dO T.9M2 d T.9 c TM cÃT-—ToSa TS e TMÃc TS cÃTO e Tio
7.101 d T.i0z a 7.103 d T.104 a 7.105 a T.106 c T.107 c 77.108 e T.109 b 7.110 c
Tita T.if2c 7.113 b Titã a Tila T.116e Til7a T.itBe T.iige T.120 c
T.121 à T.i22 c Tide T.iZda T.125€ T.1286 d T.1i27 d T.i28 b T.iZgsc T.130 d
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS E DOS TESTES 363

CAPÍTULO 12 QUESTÕES COMPLEMENTARES


EXERCÍCIOS PROPOSTOS

PA S=(8) p2r=- É ex=2 P3aa=-L5 ba=5 P4 Es2

PS ga
= 2/2 P.6 Vo SAS m P7 S,=%m P8 10cm PS v= SE

P.10 O sistema é possível e indeterminado


para k — 0.
O sistema é impossível
para k + O (k real).

P415 Piza=.2 eb-3,2

TESTES
Tã e 72 e 3: € T4 a T5 c T.6 d T.7 e TB e T.9 c T.10 e
Titc T.i2e T.i3 a T.14 b T.15c T.16 a T.i7 c
BIBLIOGRAFIA
AABOE, Asger. Episódios da história antiga da matemática. Rio de Janeiro, Sociedade Brasi-
leira de Matemática, 1984. (Coleção Fundamentos da Matemática Elementar.)

ASIMOVY, Isaac. No mundo dos números. 4. ed. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1989.

BALDOR, Aurélio. Aritmética. Madri, Cultural Centroamericana, 1980.

BOYER, Carl B. História da matemática. São Paulo, Edgard Bliicher. 1974.

CASTRUCCI, Benedito. Elementos de teoria dos conjuntos. 3. ed. São Paulo, Grupo de Estu-
dos do Ensino da Matemática — G.E.E.M., 1968. (Série Professor n. 3.)

DEMIDOVICH, B. Problemas y ejercicios de análisis matemático. Moscou. Mir, 1967.

EVES. Howard. Introdução à história da matemática. Campinas, Unicamp, 1995.

“GARBI, Gilberto G. O romance das equações algébricas. São Paulo. Makron Books, 1997.
PISKUNOV, N.S. Differential and integral calculus. Moscou, Mir, s.d.

RIOS, Sixto. Complementos de matemáticas. 5. ed. Madri, A. C. A. M.. 1953.

SELZER, S. Geometria analítica plana y complementos de álgebra. 1. ed. Buenos Aires, Cons-
trucciones Sudamericanas, 1948.

STRUIK, Dirk J. História concisa das matemáticas. 2. ed. Lisboa, Gradiva, 1992.
7 tambem
TER RA A DATE ETR
xercicios, propiciando um
ROLAM TU LP As To CR ETR DS
SAT Hive.

q
+.
ET
A+
Bo
pi?A?
=
-—a
a,

[e
is
e
E
=

Lo
85-16-01986-1

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