Curso Pratico de Matematica Paulo Bucchi Vol 2
Curso Pratico de Matematica Paulo Bucchi Vol 2
Curso Pratico de Matematica Paulo Bucchi Vol 2
Operações comerciais, 58
&
Operação
com lucro, 58
com prejuizo, 59
Operação
3.7 Operações financeiras, 60
Juro,60 Capital
(ou principal), 60 Montante,60 Taxa
de juros, 60 Período, 60
3.8 Juros simples, 61
Fórmula para cálculo de juros simples, 61
3.9 Juros compostos, 63
Fórmula para cálculo dos juros compostos,64
3.10 Juros compostos
com taxas variáveis, 66
Inflação,67
312 Questões de revisão e aprofundamento,
69
“CAPÍTULO4 MATRIZES
4 A utilidade
das matrizes, 71
42 Noção
de matriz, 72
4.3 Representação
de uma matriz, 72
&A Matriz do tipo m x n,73
Identificação das linhas e das colunas de uma matriz, 74
Elementos
de uma matriz, 74 Matriz genérica, 74
45 Matrizes particulares, 76
Matriz inha, 76 Matriz coluna, 76 Matriz quadrada, 76 Matriz diagonal, 77
Matriz identidade, 77 Matriz nula, 77 Matriz oposta, 78
46 Igualdade
de matrizes, 79
4.7 Adição
de matrizes, 80
Propriedades
da adição de matrizes. 81
48 Subtração
de matizes, 82
49 Equação matricial, 82
4.10 Multiplicação de um número real por uma matriz, 84
411 Multiplicação
de matrizes, 86
4.12 Matriz transposta, 92
Propriedades,92 Matriz simétrica, 93
413 Matriz inversa, 95
4.14 Resumo,97
4.15 Questões de revisão e aprofundamento,98
CAPÍTULO5 DETERMINANTE
5.1 Introdução, 101
5.2 Determinante
de uma matriz quadrada, 102
Determinante
de 1º ordem, 102 Determinante
de 2º ordem, 102 Determinante
de 3º ordem, 104
des
determinantes,
dos eda
Propri 108
Primeira propriedade, 108 Segunda propriedade. 109 . Terceira propriedade, 109 — Quarta propriedase
Quinta propriedade, 111 Sétima propriadade, 111 Oltava propriedade, 111 Nor=
109 Sexta propriedade.
priedade, 112
114
5.4 Menor complementar,
55 Cotator ou complemento algébrico, 115
56 Teor em,a115
de Laplace
Jacobi,a118
57 Teoderem
5.8 Matriz de Vandermonde,
120
Determinante
de uma matriz de Vandermonde, 120
8.2 Propriedades
dos números binomiais, 183
Primeira propriedade, 183 Segunda propriedade, 185
8.3 Triângulo
de Pascal, 186
84 Propriedades do triângulo de Pascal, 187
Primeira propriedade, 187 Segunda propriedade. 187 Terceira propriedade, 188 Quarta propriedade, 188
Quinta propriedade, 190 Sexta propriedade, 191
85 O binômio de Newton, 192
Fórmula do binômio de Newton,
192 Termo geral, 193
86 Resumo, 196
8.7 Questões de revisão e aprofundamento,
197
9.6 Probabilidade
de um evento, 206
Propriedades
das probabilidades, 209
9.7 Probabilidade
da união de dois eventos, 211
9.8 Probabilidade
do evento complementar, 214
9.9 Probabilidade condicional, 216
9.10 Produto de probabilidade, 219
Eventos independentes, 219
9.11 Lei binomial
de probabilidade, 223
9.12 Resumo, 226
9.13 Questões de revisão e aprofundamento,
227
10,3 Postulados
da reta, 232
Postulado
1: da existência, 232 Postulado
2: da determinação. 232 Postulado
3, 233
10.4 Postulado
do plano, 233
Postulado
1: da existência, 233 Postulado
2: da determinação, 233 Postulado
3: da inclusão, 233
Postulado
4, 234
10.6 Determinação
de planos, 237
10.7 Posições relativas de uma reta e um plano, 239
Reta contida
no plano, 239 Reta concorrente
ou secante ao plano. 240 Reta paralela
ao plano, 240
10.9 Perpendicularismo,
244
Perpendicularismo
de reta e plano, 244 Perpendicularismo
entre planos, 244
CAPÍTULO 11 GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA devera ces acena aa aa att ana nada
115 Volume
de um prisma, 269
Secção transversal de um prisma, 269
Princípio
de Cavalieri, 270
Cálculo do volume de um prisma, 271
1.1 SEQUÊNCIAS
A palavra segiiência significa encadeamento, sucessão de elementos.
Na natureza, podemos en-
contrar inúmeros exemplos de se-
quências.
Na ilustração ao lado, obser-
ve que há uma segiiência na evolu-
ção da espécie humana.
Nos conjuntos, vale lembrar
que a ordem em que os elementos a Rea
E Sad
Existem 5.040 maneiras diferentes de formar o mesmo conjunto com esses elementos.
a
Termos
de uma sequência
Os elementos de uma sequência são seus termos, que indicaremos entre parênteses. Assim,
no exemplo das notas musicais, temos a segiiência (dó, ré. mi, fá, sol. lá, si) em que dó é o
primeiro termo, que indicamos por a, (a,= dó); A PPEgRates foge que"indicamos por
a;(a,= ré), e assim sucessivamente,
até o termo a; =
Epa 5
(0,027. 03.504)
a, O primeiro
termo da segiência
sendo
eecenccenceneaicanan
erre rena arenosa
se nara
Exemplo
Paran = 1,a, representa o primeiro termo a, e para n = 2,a, representa
o segundo termo
a. e assimpor diante.
Na música, as fregúências com que vibram as oitavas de uma nota musical formam uma
sequência.
Outros exemplos em que podemos aplicar essas sequências são: em juros compostos, na
valorização e depreciação de bens e nas taxas de produção industrial.
A história das segúências numéricas é muito antiga.
Alguns povos, como os babilônios, por exemplo. registravam em tabletas as segiiências
formadas por quadrados e cubos de números inteiros.
No século VI, os pitagóricos estudavam segúências de números inteiros. Eles associavam
essas sequências a figuras geométricas, constituindo, assim, os números figurados.
ER PN
Avançando no tempo, vamos encontrar, no século XII, a sequência (1. 1,2,3,5,8, 13,
21, ...). bastante famosa e conhecida como sequência de Fibonacci, com muitas propriedades
importantes.
Na foto ao lado. por exemplo, podemos
PHOTOS
encontrar a sequência de Fibonacci. Olhando
a pinha por baixo, vemos que os pinhões for-
1Ê
8 Leonardo de Pisa (1175-1250) Talentoso matemático italiano,
: conhecido como Fibonacci (filho de Bonaccil.
'ê Seu interesse peis matemática foi despertado nas longas via-
iá gens que fez a vários países, como Grécia e Egito.
Escreveu vários livros, dos quais Liber abaci, publicado em
1202, é o mais conhecido.
+ CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
Classificação
das sequências numéricas
eso o ea cc RR Re ——=
id Ao
2' 4' B' 16º ' 64'
to)
128
BEBES Caicuie
o vaior de 3 - a, — SE na sequência
(4, 8, 12, 16,20, 24).
DEBHE Dada a sequência (—3, —5, —7, —9), calcule o valor de: a, — a, + à;
Lei de formação
de uma sequência
Nesse estudo, daremos maior importância às segúências que obedecem a uma lei de
formação, por meio da qual podemos determinar qualquer elemento da segúência, bem como
sua posição.
Geralmente, as leis de formação são indicadas pelo termo geral a,.
Exemplos
os cinco primei-
1. A lei de formação de uma segiiência é a, = 2", comn € IN*. Escrever
ros termos
dessa sequência.
Resolução
n=|=>a,=27=2
n=1=>a,=7=4
n=3=>404,=27'=8
n=4
> a="=16
n=5>a,=2=R
Portanto,
2, 4, 8, 16 e 32 são os cinco primeiros termos da sequência.
Resolução
Fazendo a, = a e substituindo
na lei de formação, temos:
5
- ARA n a = E
o Vos 9m I8=0
Resolvendo
a equação, obtemos nº = 3 en”= + (não convém,
pois n &É IN*).
Portanto, o termo procurado
é o terceiro.
5. Os termos de uma seguência são definidos por a, ., = (a,), com n E IN*, Sendo
a, = 4, determinar
o termo a..
Resolução
Fazendo n =2,temos:a,,,=(a;) > a,=F => a,=16
Fazendon = 3. temos:a;.,=(a;/) > a,= 16 = a,=256
JE Determine o segundo e o quarto termo da sequência dada pela lei a, = 1 + 1º, com
n EIN.
EEE A lei de formação de uma sequência é a, = 2H com n € Nº. Qual é o termo dessa sequência
cujo valor é 4?
as E =. sene(1,2,3,4)
a — |j2n+3,semépar
BM Escreva a sequência definida por a, = ot bia , sendo n E (1,2,3,4,5).
e a E RS eo
“
13 AS PROGRESSÕES ARITMÉTICAS
Definição
Considere
a sequência (4, 8, 12, 16, 20). Observe que, ao subtrairde cada termo, a partir
do segundo,
o seu antecessor, vamos obter um valor constante igual a 4. Acompanhe:
a-—-a=8-4=4
as-a,=12-8=4
a-a=16-12=4
as—-a,=20- 16=4
Ao proceder da mesma forma com a segiuência (4, 0, —4, —8. — 12), vemos que o valor
constante agora é —4:
a-a=0-4=-4
a-a,=-4-0=-4
uUu-a=-8-(-4)=-8+4=-4
ag-a=-12-(-8)=-12+8= —4
Segiiências como essas que acabamos de ver são chamadas progressões aritméticas
(P.A.),e o valor constante que obtivemos em cada caso denomina-se razão da P.A., ou seja:
Dessa forma. se a sequência (a,. à. A, «4, -,. 4,) é uma P.A,, então:
Exemplos |
1. Verificar
de a sequência (5 5 =) éumara.
Resolução
eopudre pod
Para saber se a seguência dada é uma P.A.. devemos fazer:
oo
Portanto, a sequência |. l, +. =) é uma P.A.
2. Os números
6, 4x e 6x + 4 são termos consecutivos
de uma P.A. Determinar
o valor de x.
Resolução
6. 4x, 6x +4
Resolução ê
Como a sequência dada é uma P.A.. para determinar a razão basta escolher qualquer termo
(exceto o primeiro) e subtrair seu antecessor. Escolhendo o último termo, temos:
5x 5x — 4x a:
Ea Sigo aa
4. As medidas dos lados de um triângulo estão em progressão aritmética nesta ordem:
2x — 3,x e 2x — 5. Determinar o perímetro desse triângulo.
Resolução
2x —3, Ji: 2x— 5
4; “a a,
Assim:
a-a=a-a=>x-(2X—-3)=UW-—-S-x =
=> x-2+I=Uu-5S-r=>x=4
Dessa forma, obtemos:
aq=x-354=2:4-3I5a,=5
a =x = q,=4
qG=k-5S55a,=2*º4-5=50a=3
Os lados do triângulo
medem 5, 4 e 3. Logo,
o perímetro é 12.
8 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
Classificação
de uma P.A. quanto à razão
As progressões aritméticas podem ser classificadas em:
* Crescentes: Quando a razão é positiva. Por exemplo:
(0. 3, 6,9.....), sendo r = 3(r
> 0)
« Decrescentes: Quando a razão é negativa. Por exemplo: (8, 5, 2, —1, —4, ...), sendo
r=-3(r<0)
* Constantes:
Quando a razão é nula. Por exemplo: (5, 5, 5.5, ...). sendo r = O
(3 Ds 5.)
a razão
de cada PAA.:
a (4.14. 5] DZ, JE, JE.)
b) (-2,0,2,4,..,) 6) (13,7,1,-5,..)
e) (a, 3% 2, Ss sa)
IEME (Faap-SP)
A sequência x*, (x + 1), (x + 37 é uma P.A. Calcule o valor de x.
efa od HH fa oJh
HEM (FGV-SP)
A sequência (3m, m + 1,5) é uma P.A. Sua razão é:
a) -3 d) -7
b)3 e) impossível
de se determinar
c)7
EE (U. Caxias do Sul-RS) O valor de x para que a sequência (2x, x + 1, 3x) seja uma progressão
aritmética
é:
a + b) É 93 9 + e) 2
CAPÍTULO | « PROGRESSÕES ARITMÉTICAS 9
a =a
a=a+r
ag=atr>a=ta+r)tr=>a=a+Y
a=atr=>a=(a,+2r)+tr=>a=a,+3r
e assim sucessivamente.
Então, temos:
a=a + O
a=a,+lr
a=a,+2r
aç=a,+3r
asg=a,+ 17r
a=at(in—-Der
Usando essa fórmula, podemos determinar um termo qualquer de uma P.A., bastando,
para isso, conhecer o primeiro termo e sua razão.
Exemplos
1. Determinar o sexto termo da P.A. (4, 7, 10,....).
Resolução
Temosn =6,a,=4,r=7-— 4= 3e queremos saber o valor de a,.
Aplicando aexpressãoa, =a, +(n— D-r.vema=4+(6-1)*3=a,=19
Resolução
Temos a; = 17,r = 3,n = 5 e queremos
saber o valor de a. Assim:
a=a+rin-Dr>1N7=a+(5-1)*3I>5>7=a+2=>a,=5
3. Calcular o número de termos de uma P.A. sabendo que o primeiro termo é 5, o último
é 50 e a razãoé 5.
Resolução
Temos:a,=5,a,=50er=5
a=at+(n-D)'r=>50=5+(n-):5=45=(n—-S=
> n-|=9=n=10
10 CURSO PRÁTICO DE
a es +lz- abç
a =a+2r 7 =a+2rx=1) =7-= -a,—2r
14 = 7r
r=2
Substituindo
o valor de r em 7 = a, + 2r. temos:
7=a,+2:2 => 7-4=a, = a, =3
Portanto,
a P.A. é (3.5, 7,..).
6. Que relação deve existir entre os números a, b e c para que sejam, respectivamente,o
quarto. o sétimo e o décimo segundo termo de uma progressão aritmética?
Resolução
Temos a P.A.: (4, ..., Gs, ess, es Aro ee)
qro rap
“a b e
ci (= cê
2 -L = 0=5
o-Sa=3-=5b+3%-3 a
a= Scde
7. Em uma P.A,, o sétimo termo é o quádruplo do segundo. ]
|
Calcule o décimo segundo termo. sabendo que a soma do quinto com o nono é 40. ]
Resolução
a=4"asata=0ap=?
CAPÍTULO 1 + PROGRESSÕES ARITMÉTICAS 11
a,
Es (a; + r) Si a OM 0
atár+a+8r = 40 a, + 6r = 2W a; +6r
= 20
E a CMa a St
Escolhendo uma das equações e substituindo a, por 2, temos:
3Ja,—-2r=053:2-2)=0=52=6=>"=3
O décimo segundo termo é:
ap=a+tilr>an=2+11:3=5a49=35
por: o 2 a
8. Seja f(n), com n EIN, uma sequência definida
Determinaro valor de f(20). KH ) = fn)
Resolução
* Paran
= |, temos:
fA+D=HAD)+5=> AD=ADA+S => Q)=2+5 = 2) =7
* Paran
= 2. temos:
fe+D=AMD+S=> HA)=7+5 => f0)=
Observ
que obtivemos
e uma P.A. do tipo (HI), (2), 3), «.. f(20))
em que a, = f(1) = 2.
n=2Wer=s5.
O último termo da P.A.é f(20) = as. portanto:
ap=a,+19r => 4,=2+19:5 > 0,5=2+95 = f20)=
“
O primeiro termo de uma P.A. é 3 e o último é 9. Escrevaa P.A., sabendo que o número de termos
é igualà razão.
Em uma P.A., o primeiro termo é 2 e o sexto é 17. Qual é a razão dessa P.A.?
Escreva a P.A, cujo segundo termo é 18 e o décimo é —6.
[BME Determine-o
centésimo número natural ímpar.
IBBBS Determine quantos múltiplos de 7 existem entre 100 e 1.000,
— e — = = — — O E
BEM Sendo o terceiro termo de uma P.A. igual a 21 e o oitavo igual a 6, o seu vigésimo termo será:
a) 10 b) —10 c) 30 d) —30 e) -15
HERE Se a sequência (a, 2a — 1, ..)éuma PA e o quarto termo é igual a 21, calcule a razão.
a) 6 b) 5 Cc) 1 dj 8 e) 10
MBB (UECE) Seja (a, a, a, a, a.) uma PA. crescente. Se a, e a; são as raízes da equação
x» — 16x — 36 = O, então a, — a, é igual a:
a) 3 b) 4 c) 5 dj 6 e) nda
MME A soma dos termos extremos de uma progressão aritmética de 9 termos é igual a 26. Se o terceiro
termo dessa progressão
é 5, a razão é:
a) 6 b) 4 c) 3 d) 2 e) -41
MEME (FURG-RS) Que retação deve existir entre os números a, b e c para que sejam, respectivamente,
o quinto, o oitavo e o décimo quarto termo de uma progressão aritmética?
a)3a =b+4€ db) a= Lire gc-4-3a da-LÍ ca-4-%
BE (acrerze-s”) Se Ko), com n EN, é uma sequência definida por (00) = 11 Hm) + 3 * ePtão
597º b) 600 c) 601 d) 604 e) 607
Exemplo
Interpolar seis meios aritméticos entre 4 e 39.
Resolução
Devemos ter a seguinte P.A.:
(ojofejejejeje(o)
Temos a, = 4,e a, = 39.Comok = 6,entãon =k + 2, ouseja,n = 8.
CAPÍTULO 1 + PROGRESSÕES ARSIMÉTICAS 13
Agora, para interpolar seis meios aritméticos, basta determinar a razão da P.A.:
a=at+(n-D)r5>W=4+(8-D):r=35=%h=>r=5
Portanto,
a P.A. é (4, 9, 14, 19, 24, 29, 34, 39).
Meios interpolados
É soc 100, mn
EEE (F.C. M. Santos-SP) Inserindo cinco meios aritméticos entre 18 e 138, obtemos a razão:
a) 138 b) 5 c) 30 d) 25 e) 20
BEE interpotando-se m termos, com m enNem> 1. entre 1 e nº, obtém-se uma P.A. de razão igual a:
a Jm+1 bm+2 od m-1 4 Ecs o Et
BEBE (U. Taubaté-SP) O número mínimo de termos que se deve interpolar entre os números a = 10€
b = 100, para que a P.A. assim formada tenha razão menor que A é:
a) 134 b) 133 c) 100 d) 10 e) 135
Primeira propriedade
A soma de dois termos eqiidistantes dos extremos de uma P.A. é igual à soma desses
extremos.
Exemplo
Ê Seja
a P.A. (10. 20, 30, 40, SO, 60, 70).
ESPN
Observe que: astaç=a; + a;=
Re (
5 E 6 (5
ca CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
Segunda propriedade
Cada termo de uma P.A., excluindo os extremos, é média aritmética entre seu termo
anterior
e o posterior.
Exemplo
Na PA. (3,9, 15,21,27,33) temosa,= “UU
3 a;= 9+21
3 = a,=15
De modo geral, se a, b e c são termos consecutivos de uma P.A., então:
ate
se
coesa came CE — O —
MN
Na PA (4, x, 10, y). calcule
x e y.
[ESB Caicule o termo desconhecido
em cada PA:
aten) b) (10, 1,6)
BE Calcule os valores de x ye zna PA. (5, x,y. 2.25).
BE Cakculo x, yeznaPA
(3, x. 13.y. 2.28).
ES A sequência
(a,, —1, a, 2, a.) é uma P.A. Determine o valor dos termos a,, à, € a,.
NEZE! O valor de x para que a sequência (8, x + 3, 20) seja uma P.A é:
a) 7 b) 16 c) 14 dj 11 e)1
MEM Em uma P.A. em que a, = pe a,. = q, podemos concluir que:
Gauss, genialidade
desde a infância
Carl Friedrich Gauss (1777-1855) foi um dos maiores matemáti-
LOC 1 SS STOCK. PHOTOS
Al
[E
1+2+3+...+98+99+
100
Loss
Dedução
da fórmula da soma
Vamos considerar a P.A. (1, 2,3, ..., 98, 99, 100)
em que a, = 1 ea, = 100.
A soma dos termos dessa P.A. pode ser indicada das seguintes formas:
$S=1+2+3+...+
100 ou S=100+9+98+..+1
Somando essas duas igualdades membro a membro, temos:
25 = (1 + 100) + (2+99) + (3+98)
+... + (100+ 1) =
101 - 101 101
= 28 = (1 + 100) + (1 + 100) + ... + (1 + 100) —s
a ——
100
- (1 + 100)
= 258 = 100+(1+100)
=» $=
2
Observe que esse raciocínio pode ter sido o mesmo utilizado por Gauss. -
n a; a
E
Rr =
pu
fi)
De modo geral, a soma dos termos de uma P.A. finita, com n termos,
é dada por:
8; E Presa
(a; + a) r
RENAS
ou seja,
A soma dos termos de uma P.A. finita é igual ao produto da semi-soma dos termos
extremos
pelo número de termos.
16 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
Exemplos
1. Calcular a soma dos quinze primeiros termos da P.A. (3,5, 7, 9, ...).
Resolução
Temos:n = 15,4,=3,1r=5-3=2€e58,=?
Vamos, inicialmente,
calcular o valor de a ,s:
as=a,+ 14r > as=3+14-2 = a«= 3
Aplicando
a expressão da soma, temos:
2. A soma dos cinco primeiros termos de uma P.A. é 45. Sabendo que a, = 1, calcular
a razão.
Resolução
Temos: $S,=45,a,=l,n=5Ser=?
y
s.= em gi ag E ta tt cp istSi (a + dr] utes
a=at(n-Dr=>243=2+(n-D)-9=5>17M=(n-D)*9=>n=M
Substituindo os valores na fórmula da soma da P.A., temos:
5. (F. M. Pouso Alegre-MG) Um coronel dispõe seu regimento num triângulo completo,
colocando um homem na primeira linha, dois na segunda, três na terceira,
e assim por diante.
Forma, assim, um triângulocom 171 homens. Qual é o número de linhas?
Resolução
Formando o triângulo dessa maneira, PC e nose
SD ga PY
obtemos uma P.A. de razão 1 cujo primeiro Ne Ê
termoé 1. ; E
Assim, temos:
a=at(n-Der=
> a=i+(n-D:I=>a,=n
S, = tão “n =
=n+n=342=n'+n-3482=0
Resolvendo a equação, obtemos n = 18, que é o número de linhas.
Calcule a soma dos trinta primeiros termos da P.A. (3, 8, 13, 18, ...).
Quantos
termos deve tera P.A (9,6,3....), para que a soma seja nula?
(FGV-SP) Quantos termos devemos tomar na progressão aritmética (—7, —3, ...), a fim de que a
soma valha 3.150?
BEE A soma dos sete primeiros termos de uma P.A. é 84, Sabendo-se que a, = 3, calcule
a razão.
[EM Calcule
x nas equações:
Bdi+4+7+. +x=117 b) 5 +x +... +30 = 105
BEE Ao comprar um terreno, uma pessoa paga R$ 1.750,00 de entrada e o restante em prestações men-
P sais consecutivas e de valores crescentes, durante três anos. Sendo a primeira prestação de
R$ 650,00, a segunda de R$ 700,00, a terceira de R$ 750,00, e assim por diante, qual é o total pago
pelo terreno?
= —maco e RS CI CS ——— o ee
BE Em uma P.A. de quatro termos, a soma deles é 42. Sabendo que o primeiro termo é 3, calcule a
razão.
a) 8 b) 3 c) 15 d) 5 8) nda
18 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA.
HH25 A soma de três números inteiros positivos e consecutivos é 3a. O menor deles é:
aja-1 b) 2a cia dja-2 e) necessariamente1
a) 52 d) 53 0) 1 dj 3 “aq |
BEM (Fesp-PE) Um corpo. em sua queda, percorre 7 m no primeiro segundo, e, em cada segundo que
se segue, a distância percorrida vai aumentando constantemente de 9,8 m. A altura da queda após
11 segundos e a distância percorrida pelo corpo no último segundo são, respectivamente:
a) 301me 102m c) 575me 102m e) 616me 105m
b) 616me86m dj) 421me93m
MEBE (Cesgranrio)
Se X = (1 +3 +... + 49) éa soma dos números ímpares de 1 a 49, e
Y=(2+4 +... + 50) é a soma dos números pares de 2 a 50, então X — Y vale:
a) —50 b) —25 co d) 25 e) 50
Parax =
13- er=
3
+. temos
DPA
E. Do: HS Du =
A AE E O SG TS
sra SD O
2 2 2
s+r= D+ 5 =D =8
13 3 0. 13 Das
x+3r = +3 E Ts H
[EM Determine três números em P.A. crescente, sabendo que sua soma é 21 e seu produto
é 231.
EH Determine três números em P.A. crescente, sabendo que a soma entre eles é 18 e o maior é
a soma dos outros dois menos duas unidades.
EEE A soma de três números em P.A é 15 e a soma de seus quadrados é 83. Calcule os três números.
EH (Fuvest-SP) A soma de quatro termos de uma P.A. é —6 e o produto do primeiro deles pelo quarto
é —54. Determine
esses termos.
EMME As medidas dos tados de um quadrilátero de 38 m de perímetro estão em P.A. Calcule-as, sabendo
que a soma de seus quadrados
é 406 m”.
E (UFMG) Em um triânguio retânguio, de perímetro 36, as medidas dos lados estão em progressão
aritmética. Determine a razão dessa progressão.
O — — — TOR CO TT ———.
BEM (FEI-SP) Três números positivos formam uma progressão aritmética crescente. A sua soma é 15 €
a soma de seus quadrados é 107. O primeiro desses números é:
a)4 b) 3 c) 2 d) 1 e)05
BEE Três números positivos estão em P.A. A soma deles é 12 e o produto, 28. O valor do termo do meio é:
a)2 b) 6 os ds o)3
BE (F. Belas Artes-SP) As medidas dos ângulos internos de um triângulo estão em P.A. de razão 50”.
O maior ângulo desse triângulo
mede:
a) 60º b) 90” e) 110º d) 120º
CAPÍTULO 1 « PROGRESSÕES ARTIMÉTICAS 21
1.9 RESUMO
Progressão aritmética é uma sequência numérica (a,, 4,. 43. .., 4, — 1, 2,) EM que:
4 —-G,=0,"0,=..=a,-G,-,="T
(razão)
Classificação quanto à razão:
* Crescente, ser > 0
* Decrescente, ser < O
* Constante, se r = 0
Termo geral:a, = a, +(n— 1)-r
Propriedades:
* A soma de dois termos equidistantes dos extremos de uma P.A. é igual à soma desses
extremos.
* Cada termo de uma P.A., excluindo os extremos, é média aritmética entre seu termo
anterior e o posterior.
' (a, +a,)
Soma dos n primeiros termos: S, = ope scg
E (Cesgranrio) Em uma P.A,, a soma do terceiro com o décimo sétimo termo é 74 e a do oitavo com
o vigésimo é 98. Determine a razão da progressão.
MH A soma dos termos de uma P.A. de três termos é igual a 15. Calcule o segundo termo dessa P.A.
HH O primeiro termo de uma PA é —-10€ a soma dos oito primeiros termos é 60. Calcule a razão dessa PA.
MN (UFSE) Em uma P.A. de razão igual a 7, o primeiro termo é 4 e o último, 67. Determine
a soma dos
termos dessa P.A.
BE Determine a soma dos n primeiros termos de uma P.A. cujo termo gerai é dado por:
a, = é “(3n— 1)
MES (U. Católica de Salvador-BA) Quantos múltiplos de 6 estão compreendidos entre os números
—10
e 100?
a) 18 b) 20 c) 24 d) 26 e) 28
MEME seja S uma sequência cujo termo genérico é à. = 4n — 7, com n E IN — (0). A soma dos 10 pr-
meiros termos de S é: o
a) 135 b) 140 c) 150 d) 175 e) 180
SEO! Um estacionamento cobra R$ 1,50 pela primeira hora. A partir da segunda hora o valor cai para
R$ 1,00, até a décima segunda, quando chega a custar R$ 0,40. Assim, os preços caem em pro-
gressão aritmética. Se um automóvel ficar estacionado cinco horas nesse local, quanto gastará
seu proprietário?
a) R$ 4,58 d) R$4,85
b) R$5,41 e) R$5,34
c) R$5,14
HEM (Mackenzie-SP) O maior dos ângutos extemos de um triângulo mede 160º. Se as medidas dos
ângulos internos estão em P.A., dois deles medem: ad
uia at
MEME A soma dos quadrados de três números naturais consecutivos é 194. A soma desses três
númerosé:
.—
a) 20 b) 15 c) 18 d) 24 e) 30
MAS! A soma dos n primeiros termos de uma progressão aritmética é dada pela fórmula S, = 31º
— 5n. Se
a, à, 6 a, são os três primeiros termos dessa progressão, então o valor da expressão
aa a, é
a) 240 b) —240 c) 320 d) —-320 e) zero
BEM Numa PA. finita, em que o segundo termo é 7 e o último é 31, a soma de seus termos é 136. Então,
essa P.A. tem:
a) 8 termos d) 26 termos
b) 10 termos e) 52 termos
c) 16 termos.
MEME (E. F. O. Aifenas-MG) Numa progressão aritmética de razão 0,5, o primeiro termo é 1 e a soma dos
termos é 45. O número de termos dessa progressão é:
o. Do b) 16 c 15 d) 12 e)9
“ CAPÍTULO| « PROGRESSÕES ARTIMÉTICAS 23
ERAS A soma dos n primeiros termos da sequência (11%, em, St.) é igual a 59
quando
n for igual a:
a) 5 b) 6 co) 7 d) & e)9
DEME (UFRS) Uma coleção de n discos concêntricos é tal que seus raios estão em progressão
arit-
mética de razão r. Se o menor disco tem área x, o maior tem área igual a:
a x Un = 17] Ja i+(n- 9 e) n vezes
a do menor
b) mx: nr? d) m-[1 +n7
HEHE Um esportista
amador deseja participar de uma competi-
DEM (Fesp-PE) Numa progressão aritmética finita, sabemos que a soma de seus termos é 5, que o último
termo é 4 do primeiro e que a razão é 0 inverso do número de termos. Podemos afirmar então
que o número de termos da progressão
é:
a) 8 b) 5 c) 4 d) 6 e)3
BEBE Imagine uma sequência de triângulos equiláteros, cujas alturas medem 1 cm, 2 cm, 3 cm, ..., 99 em.
A soma dos perímetros
desses triângulos é:
a) 50./3m d) 99/3m
b) 33./3m e) 198/32m
c) 100,3m
BEBE (Cesesp-PE) Dois andarilhos iniciam juntos uma caminhada. Um deles caminha uniformemente
10 km por dia e o outro caminha 8 km no primeiro dia e acelera o passo de modo a caminhar mais
+ km a'cada dia que se segue. indique a altemativa correspondente ao número de dias cami-
nhados para que o segundo andarilho alcance o primeiro.
a) 10 b) 9 c) 3 d) 5 e) 21
Produto dos termos de uma progressão
RE
geométrica infinita
21 AS PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS
Às sequências em versos
Civilizaçõesantigas como a babilônica e
MLPRODUÇÃO
a egípcia já conheciam as sequências denomi-
nadas hoje progressões geométricas. Uma
evidência disso está no papiro de Rhind, escri-
to pelo egípcio Ahmes há mais de 4 mil anos.
Trata-se de um problema em que, ao que pare-
ce, o escriba tinha em mente algum tipo de re-
creação matemática.
Esse problema trabalha com os seguintes
dados: 7 casas, 49 gatos, 343 ratos, 2.401 espi-
gas de milho e 16.807 grãos. O que o escriba
registrou nele serviu como fonte de inspiração
para outros trabalhos.
Um problema semelhante a esse aparece
na obra Liber abaci, de Leonardo Fibonacci.
na Idade Média.
Trecho do papiro de Rhind, uma
das principais
fontes de informação
sobre a matemática
dos antigos egípcios.
CAPÍTULO 2 « PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS 25
Bem posterior
à citação de Fibonacci, surge uma versão inglesa, escrita em forma
de versos:
Quando ia a Santo Ivo/ Encontrei um homem com sete mulheres;/ Cada mulher tinha sete
sacos;/ Cada saco tinha sete gatos;/ Cada gato tinha sete gatinhos! Gatinhos, gatos,
sacos e mulheres,/ Quantos iam para Santo Ivo?
Esses versos infantis referem-se à soma dos termos de uma progressão geométrica finita.
Os povos hindus e os gregos também conheciam esse tipo de segtência. A famosa obra
Os elementos, de Euclides, apresenta na proposição 35 do livro IX uma fórmula para a soma de
números em progressão geométrica.
Sequências como essas que acabamos de ver são denominadas progressões geométricas
(P.G.), e o valor constante que obtivemos em cada caso denomina-se razão da P.G.. ou seja:
a NE "a Da Gn
Exemplos
1. Verificar se a sequência (3, 1, >] umas
Resolução
Para que a sequência dada seja uma P.G, deve-se ter:
Ma RE qua,
a; As ds
a
1 dy 1 ds
Calculemos esses quocientes:
e!
E
OR a
O
Aa a
>
DO, DE
ER
Red
3
3
26 DE MATEMÁTICA
CURSO PRÁTICO
Como todos os quocientes obtidos são iguais, concluímos que a segúência dada é uma P.G.
de razão +
SN
id
Resolução
Temos:
aiSE “q NE ae 2> a, ES 8
OD -qo É =1+a=16
9 a: 8
sa cris q=> poupe.
T6 2=a, Es 32 |
Resolução
Para calcular a razão de uma P.G., escolhemos dois termos consecutivos dela e aplicamos
a definição.
Então, temos:
+ 2
aa
E ts etaa ea aà ip=
8
Es I
Dig ga 5, ques
Classificação
das progressões geométricas
As progressões geométricas podem ser classificadas em:
* Crescentes: Cada termo é maior que o anterior. Temos dois casos.
1%) Quando a, > 0eq > 1. Porexemplo: (2, 4,8, 16, 32). sendo q = 2
1º) Quando a, > 00 <q < 1. Porexemplo: (1, a - 37») sendoq -=—
2) Quando a, <0eq > 1. Por exemplo: (—3, —6, — 12, ...), sendoq = 2
CAPÍTULO 2 + PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS 27
de cada P.G::
a razãomine
Deter
CRE
2 "4 B
dedo) 6
16
re
H. E Rs o: o)
—+——
—- e — —— E — =
BE (U. Caxias do Sul-RS) O valor de x para que a sequência (x + 1,x, x + 2) seia uma progressão
geométricaé:
a + by É 9 -S 9-+ e)3
28 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
BEM (UFAS) Durante um ano, certo produto tem o seu preço reajustado em 15% ao mês. Os preços
mensais do produto formam uma progressão:
a) aritmética com razão 15. d) geométrica
com razão 15.
b) aritmética com razão 1,15. e) geométrica
com razão 1.15.
c) geométrica
com razão 115.
22 FÓRMULA
DO TERMO GERAL
DE UMA PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
Considere a progressão geométrica (a. à., .... 4, - ,. 4,). Cada um de seus termos pode ser
escrito da seguínic maneira:
a=a,
G=4,"q
2
0; Ag = as=(a,"q)-q = q a,"g
a=aq=a,=(a q) q=a=arq
e assim
por diante.
Então, temos:
a=a q
a=a,"q!
q=a, "q
a=a,"
q
Rea q"
a=a,* qro
Diuiodananca q = a, sgh
q 3 apud3 a É
13
2
Cálculo
do valor de a;:
1 a
a=a,"q
a= "> =a,* = a=>-[5 ) > a= 3.
e 4 aê
1 243
ES 32
CAPÍTULO 2 « PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS 29
2. Calcular o primeiro termo de uma P.G. cujo décimo termo é 243 e a razão, 3.
Resolução
Temos:n = 10,0,=243,q=3ea,=?
a=aq'>aç=a
q >UI=a5 Y=aFP
s
l
a
aa
3. Em uma P.G. de quatro termos, os termos extremos são 2 e 54. Calcular a razão.
Resolução
Temos:n=4,a,=2a,=54eg
="
a=a*q =» S84=2:q'>q'=7 = q = =q=3
4. Em uma P,G. de razão 4, os termos extremos são 3 é 768. Calcular o número de termos.
Resolução
Temos:g =4,4,=3.a,=768en=?
au q! 18=348""5347"'=256 = 4"1=4' >
>» n-|1=4=>n=5
6. Que número
se deve somar a 1, 15 e 57, de modo a resultar em uma P.G.?
Resolução
Sejax o número procurado,
de forma que (1 + x), (15 + x)
e (57 + x) estejam
em P.G.
Daí, a,=|I+r.a,=IS5+rea=5+x.
30 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
Pela definição
de P.G., temos:
As = 15 +x “=
a q l+x
+ SSTts oe
| +x 15 + x
ME a
a, q
ELE
I5 + x
=> (15+xP=(1+2(57+x) => 225+30x
+23) =57+x+5]kx +xº =
= Sê —-30x=225-57 =» x=6
Portanto,
6 é o número procurado.
atatatra=%60" >ata,
2+ra Pra, P=3%60" =
=» a+2a,
+4a, + 8a, =360º = 15a, = 360º > a, =24º
a=aq=>a=2""2 = a;=48º
a=a q =>a=4""4= a,=96º
a=a q =a,=24º"8=> a,= 192º
Portanto,
os ângulos internos medem 24º, 48º, 96º e 192º.
Calcule a razão de uma P.G. de seis termos cujos extremos são 3 e 96.
Em uma P.G. de razão ./2, os termos extremos são 5 e 20. Calcule o número de termos.
JE Quanto devemos somar aos números 1, 10 e 46 de modo que resultem em uma P.G.?
ES (UFSC) Na progressão
geométrica [10, 2, É, = E! determine a posição do termo cujo valor
é me
m
|Se
a
it mm
e
RB (Cesgranrio) Se xe y são positivos e se x, xy, 3x estão, nessa ordem, em P.G,, então
o valor de y é:
a) 2 b) 2 o) 3 dj 3 e)9
MME Em uma progressão geométrica de termos positivos, o primeiro termo caso
termo é 3. Qual é o oitavo termo da progressão? º E PESE
a) 81 b) 3 c) 27/53 d) JEF e) 333
EBEE O número 35 foi dividido em três parcelas que estão em P.G. de razão 5 As parcelas são:
a) 20,35,40 b)20,25,50 c)10,30,55 d)10,40,45 <)20,30,45
BE (Uibra-RS) Numa P.G. de razão 3, e primeiro termo 8, o termo que vale 648 é o:
a) quarto b) quinto c) sexto d) sétimo e) oitavo
EEE (FGV-SP) Em um triângulo, a medida da base, a medida da altura e a área formam, nessa
ordem, uma P.G. de razão 8. Então, a medida da base vale:
a) 1 b) 2 c) 4 d) 8 e) 16
a) > d) + 9 9 É e) nda
23 INTERPOLAÇÃO GEOMÉTRICA
Interpolar k meios geométricos entre dois números a e b significa obter uma P.G. de
exremosa, = aca, = b,comk + 2 termos.
Exemplo
Interpolar quatro meios geométricos entre 5 e 160.
Resolução
Devemos ter a seguinte P.G.;
4 meios geométricos
Temos:a,=5,a,= I0en =6
Pela fórmula do termo geral, vem:
* amargo! = aç=atq'o! =
> 160=5q!=q=0>q'="=>q=2
Os quatro meios geométricos a serem interpolados são:
a=aq=>a=5"2=>a,=W
a=0:2>a,=2%0
a=0*2=>a,=0
aç=40:2 = aç=80
Portanto,
a P.G. é (5. 10, 20,40, 80, 160).
= CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
o a e RR A TT TE e cm emas = a
DEM (Acate-SC) Interpotando cinco meios geométricos entre 2 e 1.458, obtém-se como termo médio o
número:
a) 162 b) 18 c) 54 d) 1.230 e) 486
Primeira propriedade
Exemplo |
a P.G.
Da da (2, 6, 18,54). temos: 6 = 2: 18 el8= ,/6-54
Segunda propriedade
O produto dos termos equidistantes dos extremos de uma P.G. é qual ao prcfaato
desses extremos.
Exemplo
Na P.G. (2, 4. 8, 16, 32, 64, 128), temos: 8:32 =2- 12804" 64=2- 128
[= tem US
a
MH Calcule
o produto xy em cada P.G::
a) (3,x,y.81) b) (5, x, 45, y, 405) c) (x, 4,8, 16,32, 64, y)
qn qra gr arq+r+atasgqta-ntgq+raa (H
4: 4 4 Ta -1 a,
q'S, = mtata+t.FA-st
ta *q
===
AA O — QTO,
q" Sa — Sa =0Mº]-4 =>
= Slgq-D)=a,tg-a,=+
Estr ETA Pa
ço og arg sos
- = Glgca os, = adota Ee EU
a*(g'—1)
= 5,
q-1
Portanto, a soma dos termos de uma P.G. finita de n termos é dada por:
Exemplos
1. Calcular a soma dos dez primeiros termos da P.G. (1,3,9,27,...).
Resolução
Temos:a,=1,.n=10,g=3€eSp=?
atgo—1) L+(3º—1
fa = So = + = Si = 29.524
2. Em uma P.G., o quarto termo é 135 e o sétimo, 3.645. Calculara soma dos oito primeiros
termos.
Resolução
Temos: a, = 135,9, = 3.645,58, =?
Cálculo dea,e q:
a=a q 3 =ag 1E
a
a=a a 3.645 = a, q* z
Cálculo
de S,;
- ag) FE =
Calcule a soma dos oito primeiros termos da P.G. (3, 6, 12, ...).
A soma de todos os termos de uma P.G. finita é 1.020. Sendo a, = 4eq = 2, calcule
o número de
termosda P.G.
EH A soma dos termos de uma P.G. crescente de três termos positivos é 21 e a diferença entre os
extremos
é 9. Escreva à P.G.
EM Determine três números em P.G., de tal forma que a soma do segundo com o terceiro seja 60 e a
diferença entre o segundo e o primeiro seja 10.
BM Em uma P.G,, o segundo termo é 4 e o quarto é 64. Calcule a soma dos sete primeiros termos.
4
E A soma dos seis primeiros termos da P.G. [+ + + «| é
9 + db) + 9 9 e) nda
E (F.C. M. Santos-SP) Em uma P.G,, a, = 324 e q = 2. Determine a soma dos nove primeiros termos.
a) 2.000 b) 1.533 c) 1.615 d) 1.213 e) nda
MM (Mackenzie-SP) Numa P.G. de quatro termos, a soma dos termos de ordem par é 10 e a soma dos
termos de ordem impar é 5. Então, o quarto termo dessa progressão vale:
a)9 b) 8 c) 6 d) 15 e) 10
CAPÍTULO 2 + PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS 35
ee EN+ deI
dg l dese] 1
te l o
+ em?
g=1 |
Paraa PG. (2.1, Lenda,
24 ) temos: |
1 a-—4
Ga —2 E
Sm 1 - 4 S, E 3 = da. é e» S =4—q
2 4 a ;
Fazendo:
dada por:
tg EA “o
Wo NILE bla RA!
CAPÍTULO 2 « PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS
Exemplos
1. Calculara sodosmter
amos da P.G. (2 pd rd A
Resolução
R |
Temos:
a, = 2,.q = +
q I
2
3 4, BB 4, B Cage
0.232323... = Too * 70.000 * T7000.000
> =
A expressão que acabamos de obter é a soma dos termos de uma P.G. infinita decrescente.
o E o J
emque a, = Ti e 9= o
Então, temos:
. 23 23
o = NOS — OO d
pe ES sia E OM 7 TA
100 10
3h somados dO
er (1. A +. ab com x 1/64 Ciniiro vairdEs
Resolução
Tesbl
+ dos de md
X 4”
Da P.G. obtém-se:a,
= 1 e q= +
a,
Substituindo
esses valores na expressão $ = T—
— , TEMOS:
q
as CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
bd 1 € 1, f
Temos:S,=3€,8,=3+—.8,=3-—.,e
2 4
assim sucessivamente.
sendo a, =9€eq = +
Substituindo
esses valores na expressão$ = Fa + temos:
Mad ii 6 ai O
s=-—2 ss-D =>s=18 .
ds Pita a di
e: %
Nac
Portanto, a soma dos perímetros de todos os triângulos eguiláteros é 18 cm.
Aid UA
alia sulla
cado
Calcule a soma dos termos das seguintes progressões geométricas:
BM Resolva
as seguintes equações:
dx Tras + =81 bo Sa txt da + Ex + =4
CO ca ERES É E Ss T——e————.
7 » 3 9) + 9 9%
BRAS (ITA-SP)
Dada a P.G. (1. 5, Sw. | a Soma dos seus infinitos termos 6:
a) + b) 2 914 9 > e)3
CAPÍTULO
2 « PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS 39
P=a
id, A, *A-1" 0, "TI
P.=a,"* du." «ta a; AM
Fazendo 1 “ W .temos:
PP =(a, ca) lata, .)e..c(a,.
ca)c(a, ca)
Pela segunda propriedade de P.G.. temos que:a, "a, .;=a/*a,
A partir daí. podemos escrever:
Pá =s (aca)ctaca)'e*tat a) = PÉ =(a, a, =
n múltiplo
de 4: P,>0
- PG osclaee <
n múltiplo
de 4 mais 2: P,<O
“o CURSO PRÁNICO DE MATEMÁTICA
Exemplos
1. Em uma P.G. de quatro termos, o primeiro termo é 3 e o último, 81. Determinaro
produto dos termos dessa P.G.
Resolução
Temos:a,=3,0,=81,P,=?
2. Calcular o produto dos sete primeiros termos da P.G. (—32, — 16, —8, ...).
Resolução
Temos: a, = -32,q = = n=7,P,=2
o O
IPi= aca)” = IPl= esa -(-4)] —
a
a De
= |Pl=v16' = IPj=42º = |Pj=2"
AMA du Pd
Meca e
Como todos os termos são negativos é n é ímpar, então P, < O, isto é. P, = —2",
3. Calcular o produto dos oito primeiros termos da P.G. (2. —4,8. —16...).
A ali cculhtdoa
Resolução
Masc
Temos:a,=2,g=-2,n=8,P,=2
a=aq'=>a=2"(-2] > aç=-2
IPl= Maca) =Ip= 2-2] =
> Bj = O > pu =
Como n é múltiplo
de 4, temos P, > O. Portanto, P, = 2*.
rivais ss seres
[BR (Faap-SP) Determine o produto dos n primeiros termos da sequência (n, nº, nº,...). com
n > 0.
cm ii ETC...
ME Em uma P.G. finita com termos positivos, o quinto termo é 64. O produto dos nove primeiros termos
dessa P,G. é:
a) 64% b) 64º c) 8º d) 8! e) 64º
CAPÍTULO 2 + PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS 41
BEE O produto dos quatro primeiros termos de uma P.G. é 5.184. Se o primeiro termo é 3, então o oitavo é:
a) 384 b) 648 c) 192 d) 768 e) nda
Exemplo
A soma de três números em P.G. é 21 e o produto é 216.
Determinar
os três números.
Resolução
x. mv) e
q EA a E +x+mq=2 I
=> 1q =
2 rag = 216 é=26 TU
gm,
De ,temos:x'=216
=» =6 =» x=6
Substituindo x por 6 em (1), vem:
ç +6+69=21=6+69+6q7'=21q >
= 6q'—
159 +6=0
Resolvendo a equação, temos: q' = 2eq" = —
HH A soma de três números em P.G. é 42 e o produto, 512. Calcule esses três números.
E A soma de três números em P.G. crescente é 26 e o termo do meio é 6. Qual é o maior dos três
números?
42 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
ida fiéis
e se os números x, y € 9 formam, nessa ordem, uma P.A., então, qual é o valor de x + v?
Resolução
Se (3. x, w) é uma P.G.. temos:
dsdgisc isa
Essa = x =3y
3 x '
Se (x, y, 9) é uma P.A., temos:
2
yp-x=9-y = 2y=9+x
Resolvendo
a equação. encontramos x = - como raiz positiva. Substituindo x =
nojo
em x* = 3y, obtemosy = 27
4
Daí:
+ Yy pe o5 A+ Z = x+y pm4
2. Os números reais positivosa, b e c formam, nessa ordem, uma P.A. de razão 4. Além
disso,
a. 3h e 12c, nessa ordem, formam uma P.G. Determinar o valor de a + b + c.
Resolução
Da P.A.(a, b.c), com razão 4, temos:
b=atdec=a+8
Da PG. (a, 3h, 12c), temos:
1 3
e 4
3
c) 4
Resolução
Então. temos a P.A. (2,5, 8), de razão r = 3,ea P.G. (2.4, 8), de razão q = 2. Portanto,
As = S e a altemativa correta é a (d).
meat rr cm e TE RE RR O =
BE A sequência
(1, a,, as, a,, às, a., a;) é uma progressão aritmética crescente e a sequência
(1, a>, à;) é uma progressão geométrica. Determine a razão da progressão aritmética.
BEBE (U.S. Judas Tadeu-SP) Dada a sequência de números reais 2x — 1,x + 2,22 +4x,y + = sabe-
se que os três primeiros termos estão em progressão aritmética e os três últimos, em progressão
geométrica. Nessas condições, determine a soma x + y com (x + yj EN.
BBE (Fatec-sP) se a, be c são números naturais tais que a sequência (a, b, c) éuma P.A,, e a sequên-
cia (b, 28, 2(a + c)) é uma P.G., então determine o valor de b.
[BE sabendo-se
que a sucessão (-3, x, y, 15) é uma progressão aritmética e a sucessão (1, x, y, 27)
é uma progressão geométrica, determine x e y.
—
TT...
e +» — Tr —e— o — — 0. —.
BE (PUC-SP) Sabe-se que as sequências (a, 2, b) e [a, > b ) são, respectivamente, progressões
geométrica e aritmética. Os números a e b são as raizes da equação:
ax -5x+4=0 co) 2X -5x+2=0 e)2% -5x-2=0
b)x+5x+4=0 d2X+5x+2=0
SH (FGV-SP) Em uma progressão aritmética de termos positivos, o primeiro termo, o quinto termo e o
vigésimo primeiro termo formam, nessa ordem, uma progressão geométrica. A razão dessa pro-
gressão geométrica é:
a)2 c) 16 e) impossível
de ser determinada
b) 4 d) 20
“4 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
2% RESUMO
Progressão geométrica é uma sequência numérica (a,. 4.4... G, - 4 4,) em que:
Ms: = E] TT e, E An =q (razão)
q; ds A -—1
rm mc SCI RG —— ————. —— —
ME (Cesgranrio)
Determine o quario termo da PG. (2. 42, 52,..).
E Em uma P.G,, 0 primeiro termo é - e o último. 27. Sendo a razão dessa P.G. igual a 3, determine
o número
de termos.
a + a + a = 10
determine
a razão q.
2 +
1 + + g sda
E Determine o valor de n na expressão: SDS En = 1
MH (Faap-SP) Se os três números —2, x e y formam, nessa ordem, uma progressão aritmética e se os
três números x, y e 16 formam, nessa ordem, uma progressão geométrica com x e y positivos,
determine x. y e as progressões. »
E (UFCE) Existem dois números racionais positivos que podem ser inseridos entre 3 e 9, de modo
que os três primeiros formem uma progressão geométrica e os três últimos formem uma progressão
aritmética. Se S é a soma dos números inseridos, determine o valor de 20 - S.
se ES ET —— — >
T:28 (Cesgranrio) Um artigo custa hoje R$ 100,00 e seu preço é aumentado, mensaimente, em 12%
sobre o preço anterior. Se fizermos uma tabela do preço desse artigo mês a mês, obteremos uma
progressão:
a) aritmética de razão 12. d) geométrica
de razão 1,12.
b) aritmética
de razão 0,12. e) geométrica
de razão 0,12.
c) geométrica
de razão 12.
746 Em uma progressão geométrica, o quinto termo é 24 e o oitavo é 3. O quociente entre o sexto termo
e o décimo
é:
a) 4 b) 8 e) z dj 16 e) “E
26 No primeiro dia do mês um frasco recebe 3 gotas de um remédio, no segundo dia ele recebe 9
gotas, no terceiro dia ele recebe 27 gotas, e assim por diante. No dia em que recebeu 2.187 gotas
ficou completamente cheio. Em que dia do mês isso aconteceu?
ass b)7 c) 8 dj9 e) 10
saicai=ado ===>
HEHE Certo país não paga sua divida externa desde 1997. Devido aos juros, a dívida cresce em progres-
são geométrica, conforme a tabela abaixo. No ano 2000 o valor da dívida, em dólares, será:
a) 650.000.000
b) 655.000.000 Ano | Divida
(em USS)
c) 685.500.000 1997 500.000.000
d) 675.500.000 1998 550.000.000
e) 680.250.000 1999 E
2000
MEM (U. Católica de Salvador-BA) A soma dos três primeiros termos de uma progressão geométrica é
- S- e a soma dos três termos seguintes é 6. A razão dessa progressão é:
a) -4 b) -2 9 +1 g2 o) +
ME (FGV-SP) Considere a PG. (1,3, 3º, .... 3º" '). A soma de seus termos, expressa em função de
n, vale:
a 3º b) = o) 3-1 d) 81=41 e) nda
MMS (FEI-SP) Dada a progressão geométrica (1, 3, 9, 27, ...), se a soma de seus termos é 3.280, então
ela apresenta:
a) 9 termos b) 8 termos c) 7 termos d) 6 termos e) S termos
HESÉ (UFRS) A soma dos seis primeiros termos da sequência definida por a, = aU, com
n E nº, &
a) 2” b) 31,/2 c) 63.2 dj 99.72 e) 512,2
CAPÍTULO 2 « PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS 47
BEE Quantos termos devem ser inseridos entre os números 5 e 81 para se ter uma P.G. de razão 3?
a) 7 b) 5 c) 8 dj 10 os
sã de dt 9%
E (Fesp-SP) Em um triângulo equilátero de lado €, se unirmos os pontos médios de seus tados, obte-
remos um novo triângulo equilátero. Se procedermos assim sucessivamente, obleremos novos
triângulos equiláteros, cada vez menores. À soma das áreas dos triângulos equiláteros formados é:
o) + b) + o) + 9 + e) nda
MEME (Vunesp) Seja A o número real representado pela dízima 0,999... . Pode-se afirmar que:
a) Réiguela 1,
b) R é menor que 1.
c) A se aproxima cada vez mais de 1 sem nunca chegar.
d) A é o último número real menor que 1.
e) A é um pouco maior que 1.
a) a
i-a
b1-a co) 1-2a+2aº dicitio
1-a
e) a
1-2a
+ 2a
BEBE (Fatec-SP) Se a e b são números reais tais que a sequência (a, 5, 9) é uma progressão aritmética
e a sequência (a, 2, b) é uma progressão geométrica, então b é igual a:
a) 4 b) 5 c6 d) 8 ee
MEME (VECE) Seja (b,. b., b,) uma progressão geométrica de razão maior do que 1.
Seb, +b,;+b;=910(b,+25.b,
+ 27,D, + 1) é uma progressão aritmética, então b, é igual a:
a) 4 b) 5 c) 6 d)7
MEME Seja S a soma dos 10 primeiros termos de uma progressão aritmética de razão 4 e primeiro
termo 20. Se S é também a soma dos infinitos termos de uma progressão geométrica decrescente
cujo primeiro termo é 15, a razão dessa progressão é:
9 + d 7 9% 9% 9
MEME São dados três números em P.A. cuja soma é 18. Se mutiplicarmos o primeiro por 2, o segundo por
3€e 0 terceiro por 6, os produtos formarão uma P.G. O maior dos três números iniciais em P.A. é:
a)3 b) 6 co)9 d) 18
“8 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
TAS (ITA-SP) Seja (a,, a,, ..., &,) uma progressão geométrica com um número impar de termos e razão
q > 0. O produto de seus termos é igual a 2* e o termo do meio é 2”. Se a soma dos (n — 1)
primeirostermos é igual a 2(1 + qX1 + q”), então:
aja, +q=16 da+q+n=20
ba, +q=12 eJa+q+n=11
cja,+9q=10
3.1 Os números
no mundo das finanças 38 Juros simples
32 Razão centesimal
ou porcentagem 39 Juros compostos
33 Questões envolvendo porcentagem 3.10 Juros compostos
com taxas variáveis
34 Fator de aumento e fator de redução 3.11 Resumo
35 Acréscimos e descontos sucessivos 3.12 Questões de revisão e aprofundamento
36 Operações comerciais
37 Operações financeiras
Exemplos
50 3 3
100* 100” 100
As porcentagens são fregiientemente indicadas na forma decimai ou pelo símbolo %
(por cento).
= CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
|
> = 031 = 31%
— = 0,03 = 3%
interpretação da porcentagem
Considere as seguintes sentenças:
1º) Perda real de 16,7%
no salário.
2) 64% de aprovados no vestibular.
A primeira sentença indica que para cada R$ 100,00 do salário há uma perda de R$16,70.
A segunda significa que em cada 100 candidatos inscritos no vestibular 64 foram aprovados.
Exemplos
1. Um equipamento
cujo valoré R$ 8.000,00 foi comprado
com desconto de 12%. Qual o
valor pago?
Resolução
2
2% = 00 = 0,12
2. Calcular
30% de 30%.
Resolução
- 30.
100
Resolução
Vamos apresentar duas maneiras:
1º) Determinando a razão entre 960 e 1.200 e escrevendo o resultado na forma de por-
centagem.
SO
Taoo -og = AME 8riag o =
2*) Aplicando uma regra de três simples e direta.
Número Porcentagem (%)
1.200 ———— 100
960 ———— x
4. Em um certo grupo de pessoas. 18% são loiras, 30% dos homens são loiros e 10% das
mulheres são loiras.
Qual é a porcentagem
de homens nesse grupo?
Resolução
Vamos admitir que esse grupo seja formado por 100 pessoase quex indicao número de
homens e y, o número de mulheres.
Então, temos: x + y = 100
Vamos retomar as condições do enunciado.
* 18% das pessoas
são loiras, daí:
18% de 100 = 0,18+ 100 = 18
Assim,
18 em cada 100 pessoas são loiras.
* 30% dos homens são loiros e 10% das mulheres são loiras, então:
0,30 * x + 0,10 - y = 18
= 100 =
Resolvendo o sistema [7030:x+0,10-y
1? = (q) “Amos olter x = 406) 60.
A porcentagem
de homens no grupo é dada por:
BEE Calcule:
a) 12,5% de R$ 400,00 e) 0,08% de R$ 10.000,00
b) 0,3% de 2.000 f) 35% de 5.000 m?
c) 1,5% de R$ 500,00 9) 70% de 70
d) 50% de R$ 754,08 h) 75% de 280 gols
>. CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
PA De quanto:
3) 1.800
é 30%? b) R$ 600,00
é 40%?
ES Em certa pesquisa sobre a preferência de jornais, foram entrevistadas 1.500 pessoas. Verificou-se
que 68% preferiam o jornal A. Quantas pessoas preferem esse jornal?
ES (FEI-SP) Em um lote de 1.000 peças, 65% são do tipo 4 e 35% são do tipo B. Sabendo-se que
8% do tipo A e 4% do tipo B são defeituosas, quantas peças defeituosas deve haver no lote?
un astrais
A 0,65%
B 2,16%
Cc 0,9%
D 5%
E 2%
EE O vaiorde (20%)? é:
a) 400% b) 4% c) 200% d) 0,2% e) 2.000%
ENE (Uibra-RS) Em uma caixa de 120 frutas, 30 estão estragadas. A porcentagem de frutas boas é:
a) 25% b) 75% c) 85% d) 90% e) 100%
CAPÍTULO 3 « NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA 53
BEE (F. Rui Barbosa-BA) Duzentos ingressos foram distribuídos entre três pessoas para serem
vendidos: 90 para a primeira, 60 para a segunda e 50 para a terceira.
No final, a primeira pessoa conseguiu vender 80%; a segunda vendeu 40% e a terceira vendeu 60%.
No cômputo geral, dos 200 ingressos foram vendidos:
a) 635% b) 60% c) 65% d) 62,5% e) 63%
Fator
de aumento
Conceito muito usado no cálculo de acréscimos quando se faz alguma operação financeira.
Observe a situação a seguir.
Um empregado de uma empresa teve um aumento de salário de 25% sobre seu ganho
atual, que é R$ 800,00. Para determinar seu novo salário, devemos fazer:
CN=(+D-N
sendo | + i o fator de aumento.
Exemplos
1. O preço de custo de uma mercadoria é R$ 3.000,00. Sabendo que ela foi vendida por
R$ 3.450,00, qual foi o fator de aumento usado?
Resolução
Sendo € o preço de custo e V, o de venda, temos € = 3.000 e V = 3.450. Daí, vem:
Observação
A taxa porcentual
nesse caso é dada por:
LI +i=115=i=115-1=015=15%
54 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
é r == 350% =
Tr)
350 =
3,5
I+i=1+35=45
Portanto, o fator de aumento é 4.5.
3. O preço de um produto foi reajustado em 145%, passando para R$ 735,00. Qual era o
preço antes do reajuste?
Resolução
145
Temos: | = 145% = = 1,45
100
Sendo N o preço antes do reajuste e N' = R$ 735,00 0 preço atual, vem:
o meti
IBN! Dete
o fator
rmin de aumento
e 1 + i correspond
a cada taxaente
porcentual:
a) 1 = 4% b) | = 18% Cc) | = 190% d) 7 = 600%
BE O preço de uma camisa sofreu um determinado aumento, passando de R$ 15,00 para R$ 35,90.
Qual foi o porcentual
de reajuste?
BH O preço de uma mercadoria sofreu um aumento de 20% e passou para R$ 540,00. Quanto custava
a mercadoria
antes do aumento?
tador?
a) R$ 22.500,00 d) R$ 31.200,00
b) R$ 24.000,00 e) R$ 39.000,00
c) R$ 25.350,00
a o ES e
CAPÍTULO 3 + NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA 55
EH (U. Passo Fundo-RS) No censo de 1980, um município possuía uma população de 64,480 habitan-
tes. No censo de 1991, esse município passou para 72,000 habitantes, Pode-se afirmar que, de
1980 para 1991, a população desse município aumentou em:
a) 9,55% b) 11,66% Cc) 12,00% d) 13,52% e) 15,48%
EE Se um objeto
custa hoje 12,7 vozes o que custava
há dez meses, então, nesse período, houve um
aumento de:
a) 1.270% b) 1.170% c) 1.036% d) 1.370% e) 1.000%
Fator de redução
Conceito muito usado no cálculo de descontos.
Exemplo
Um automóvel cujo valor é R$ 12.000,00 foi comprado à vista, com desconto de 8%.
Determinar o preço que foi pago,
Resolução
Devemos fazer:
8% de R$ 12.000,00 = 0,08 + 12.000 = R$ 960,00
O preço pago à vista é dado por:
R$ 12.000,00 — R$ 960,00 = R$ 11.040,00
Portanto, foi pago o preço de R$ 11.040,00 pelo automóvel,
Vamos admitir agora que o desconto seja estendido a outras márcas e modelos. Nesse
caso, um automóvel cujo preço é x terá, com 8% de desconto, o seguinte preço à vista:
x— 8B%dex=x-—008"x=(1-—0,08)*
x =0,92+x
O número 0,92 nesse caso é denominado fator de redução.
De modo geral, se determinado valor N sofre um desconto segundo uma taxa porcentual
i, 0 novo valor Nº é dado por:
Ns (Ami): N
R$ 31,50, recebendo
um desconto de 10%,
Qual era o preço da blusa, sem o desconto?
BEM Os preços anunciados de um fogão e de uma geladeira são R$ 400,00 e R$ 1.200,00, respectiva-
SA
mente. Tendo conseguido um desconto de 8% no preço da geladeira e pago R$ 1.460,00 na compra
dessas duas mercadorias, o desconto obtido no preço do fogão foi de:
sá silica —— cenio ST
a) 10% b) 11% c) 12% k d) 13% e) 14%
ES! Um comerciante compra um produto por R$ 1.900,00, apíica 30% a maís sobre esse valor e depois
o coloca a venda com desconto de 10% para pagamento à vista. Então esse comerciante
está
ganhando, na venda à vista:
a) 20% b) 17% c) 15% dj 30% e) 27%
Exemplos
1. O preço de um certo equipamento sofreu dois acréscimos sucessivos, de 5% e 8%. Se,
antes desses aumentos, o equipamento custava R$ 7.200,00, qual é o preço atual?
Resolução
Sejam f, e f, cada um dos fatores de aumento.
Então, temos:
BE O preço de um ejetrodoméstico, em determinada ocasião, era R$ 100,00. Esse preço sofreu dois
aumentos sucessivos, de 3% e 5%. Calcule:
a) o preço desse eletrodoméstico após esses aumentos.
b) a porcentagem total de aumento.
EE O preço de um equipamento sofreu dois descontos sucessivos, de 15% e 20%, e passou a custar
R$ 2.040,00. Quanto custava antes desses dois descontos?
HE Um certo produto que custava inicialmente R$ 13,00 teve dois aumentos sucessivos de 12% e 8%.
Determine o preço final aproximado desse produto, sabendo que ainda lhe foi aplicado um desconto
de 14%.
mae
EESE Um atacadista comprou uma mercadoria por R$ 800,00 e a vendeu com um acréscimo de 30% a
um varejista. Este, por sua vez, revendeu-a com um acréscimo de 20%.
O preço final da mercadoria foi:
a) R$ 1.100,00 d) R$ 1.248,00
b) R$ 1.128,00 e) R$ 1.318,00
c) R$ 1.200,00
MEME Uma mercadoria sofre dois descontos sucessivos de 5%. A seguir, sofre um acréscimo de 20%.
Dessa forma, o preço final, em relação ao preço inicial:
a) diminuiu 25% d) diminuiu 2,5%
b) aumentou 10% e) nda
c) aumentou 8,3%
58 CURSO PRÁTICO DE MATEMATICA
36 OPERAÇÕES COMERCIAIS ee
Veremos a seguir operações de compra e venda em que pode ocorrer lucro ou prejuízo.
Operação
com lucro
As operações de compra e venda em que ocorre o lucro são calculadas pela expressão:
da sa -
L=V=e
4
sendo
£ o lucro, V o preço de venda e € o preço de custo.
Exemplos
1. Um comerciante vendeu mercadorias com um lucro de 12% sobre o preço de custo.
Determinar o preço de venda, sabendo que as mercadorias custaram R$ 3.000,00.
Resolução
Pelo enunciado.
temos que: L = 12% deC > L=0,12+€
Daí, vem:
L=V-C=>0.1:C=V-C>1IM2ºC=V=> ú
= 1,12*3000=V = V =3.360
Portanto, o preço de vendaé R$ 3.360,00.
2. Um imóvel foi comprado por R$ 30.000,00 e vendido por R$ 45.000,00. Qual foi a por-
centagem do lucro sobre o preço de compra?
Resolução
Temos: € = R$ 30.000,00e V = R$ 45.000,00
O lucro
é dado por:
L=V-€C => L= 45.000 30.000 = tL= 15.000 A À ia
di
3. Uma mercadoria foi comprada por R$ 3.600,00, Pretende-se vendê-la com um lucro de
10% sobre o preço de venda, Determinar o preço de venda.
Resolução
De acordo com o enunciado, vem:
€ = R$3.600,00 e L = 0,10-YV
Então, temos:
L=V-C=010-V=V-C=>V-Q10-V=C=>
= 0,9V
= 3,600 > V = 4.000
Portanto. o preço de venda é R$ 4.000,00.
TESS ——
CAPÍTULO 3 « NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA 59
Operação
com prejuízo
As operações comerciais em que ocorre prejuízo são calculadas pela expressão:
P=C-V
Exemplo
Um automóvel foi vendido por R$ 14.000,00. com prejuízo de 30% sobre o preço de custo.
Qual era o preço de custo?
Resolução
Temos: P=30%
de C=0,30-€ e V=R$14000,00
Então:
P=C-V=5030-C=C-V=>V=C-030:C=>
=> 14.000
= 0,70 +: € = € = 20.000
Portanto, o preço de custo do automóvel era R$ 20.000,00.
e
e —
mr
meme ar ei E RD tee
e
O ALIEN
— o.
NS
quanto por cento é o lucro?
BRANCA) VE Md
TT.1
EE Um terreno foi vendido por R$ 6.500,00, obtendo-se um lucro de 30% sobre o preço de compra.
Qual foi o preço de compra?
EB Certo equipamento foi vendido por R$ 3.000,00, com prejuízo de R$ 2.000,00 do preço de custo.
De quanto por cento foi o prejuízo?
em o re TT —-n
NERE Uma mercadoria foi comprada por R$ 200,00. Para que haja um lucro de 60% sobre o preço de
custo, essa mercadoria
deve ser vendida por.
a) R$ 100,00 b) R$ 120,00 c) R$ 200,00 d) R$ 320,00 e) R$ 400,00
BEE Um negociante vendeu um aparelho elétrico por R$ 98,00, ganhando 40% sobre o preço de custo.
O preço
de custo foi:
aj R$ 70.00 b) R$ 72,00 c) R$ 74,00 d) R$ 78,00 e) R$ 80,00
HERE (FGV-SP) Uma firma comercial quer determinar o preço p pelo qual deve vender um artigo que lhe
custa c a fim de obter um lucro de 15% sobre o preço de venda. A fórmula que dá esse preço é:
adp=015€ b)jp=1,15 p= d) p= 0,85c ) p=
= CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
TH —s mercadoria que é comprada por R$ 1.500,00 e vendida por R$ 1.995,00 gera um lucro sobre
2 Deaço
de custo de:
= 41% b) 45% C) 33% d) 35% e) nda
37 OPERAÇÕES FINANCEIRAS
Em decorrência
do crescimento das transações comerciais surgiram
as operações financei-
ras,€ um novo ramo da matemática se desenvolveu — a matemática financeira.
Juro
Quando, por exemplo, se empresta uma determinada quantia, é muito comum, no final de
um determinado período, que se receba um “prêmio” pelo empréstimo.
Esse “prêmio”. que é um valor em dinheiro. em finanças recebe o nome de juro, que
indicaremos por /.
Montant á
Ms
hi Pa
Aid
A soma do capital (C ) empregado com o juro ( j) obtido recebe o nome de montante, que
indicaremos
por M.
Du
Então, temos:
sesttiiido
M=C+j
ud
Bica
Taxa de juros
Os juros são calculadospor meio de uma taxa referente a um intervalo de tempo, denomi-
nada taxa de juros, geralmente expressa em porcentagem. que indicaremos porí.
Período
O intervalo de tempo durante o qual o capital fica aplicado é denominado
período, que
indicaremos por t. O período pode ser dado em dias, meses ou anos.
Observação
A taxa de juros i e o período de aplicação 1 devem estar relacionados na mesma unidade
de tempo.
Assim, se a taxa
de juros for de 2% a.m. (ao mês), o período também deve estar em meses.
38 JUROS SIMPLES
Se os juros, nos vários períodos, forem calculados sobre o valor de um capital constante,
diremos que a capitalização é feita no regime de juros simples.
Exemplo
Em um investimento a juros simples, aplica-se a importância de R$ 4.000,00 por 5 meses.
à taxa de 2% a.m Qual a importância acumulada após esse tempo?
Resolução
Capital aplicado (C): R$ 4.000,00
Dados + Taxa de juros (i): 2% a.m. ou 0,02 am.
Período ou tempo de aplicação (1): 5 meses
Note que a taxa de juros e o tempo estão relacionados na mesma unidade de tempo.
Cálculo
dos juros
* após o primeiro período: 0,02 - 4.000 = R$ 80,00
* após o segundo período: R$ 80,00 + R$ 80,00 = R$ 160,00
* após o terceiro período: R$ 160.00+ R$ 80.00 = R$ 240.00
* após o quarto período: R$ 240,00 + R$ 80,00 = R$ 320,00
* após o quinto período: R$ 320,00 + R$ 80,00= R$ 400,00
Após os 5 meses, a importância acumulada é dada por:
R$ 4.000,00 + R$ 400,00 = R$ 4.400,00
f=C-1<1
Como o montante
é M = C + j. temos:
M=C+j5M=C+Cicr> íM=Cd+7r-t)
= CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
: empadas
1. Uma pessoa aplica uma importância à taxa de 5% a.a. (ao ano), a juros simples. Em
22500 tempo essa pessoa terá o dobro dessa importância?
“ ução
1º) Um terço
do capital foi aplicado
a 3% a.m., durante | mês:
di =EA 3 a 100 |= j a SE
2 4 : 8C
h= 3€'mo 1 =
O rendimento
total no período foi de R$ 4.400,00. Logo, j, + j. = 4.400. Então, temos:
3 8€ HC O
300 * 300 AO = 0 48 = TIC = 1.320.000
= € = 120.000
Portanto,
o capital inicial era R$ 120,000,00.
'PUSE Qual é o capital que. emprestado a uma taxa de 24% a a.. produz no final de três anos o montante
de R$ 24.080,00?
CAPÍTULO 3 « NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA e3
BM Durante quanto tempo um capital, aplicado a uma taxa de 40% a.a., rende um juro igual a E do
seu valor?
EE Uma pessoa aplicou R$ 7.000,00 a juros simples de 8,5% a.m. Quai foi o montante depois de cinco
meses?
EH Determine em quanto tempo um capital triplicará a juros simples, quando aplicado à taxa de
4% a.m.?
[MH Uma mercadoria foi comprada em dez meses, a juros simples, à taxa de 11% a.m., num total (mon-
tante) de R$ 840,00. Determine os juros pagos.
EE Uma pessoa aplica determinado capital durante um mês, obtendo ao final do prazo um rendimento
de R$ 560,00. Determine esse capital, sabendo que ele foi aplicado da seguinte forma:
* Um quinto a 2% a.m.
* Umterço a 3% a.m.
« O restantea 5% a.m.
ms —— RES AR Tee———— o am
MES! Um empréstimo de R$ 8.000,00, durante três meses, rende juros simples de R$ 1.200,00. A taxa
mensal
é de:
a) 8% b) 5% €) 12% d) 4% e) nda
MEME Durante quantos meses um capital de R$ 10.000,00 esteve empregado a uma taxa de 2,5% ao mês
para render juros simples de R$ 1.000,00?
a) 3 meses b) 4 meses c) 5 meses d) 6 meses e)
1 mês
BEBE (FGv-sP) Um capita! aplicado a juros simples, à taxa igual a 8% ao mês, triplica em que prazo?
a) 6 meses b) 18 meses c) 25 meses d) 30 meses e) nda
BEM (F. 5. Marcos-SP) A taxa de juros simples mensai que quadruplica um capital em dois anos é:
a) 1.5% b) 12,5% c) 150% d) 1,25% e) 0,125%
BEBE Determinado capital quintuplica ao ser aplicado em regime de juros simples à taxa i. O tempo f, em
meses,é dado por:
a) ds4 o 4-i 9 5
C-i 4
A 9 7
39 JUROS COMPOSTOS
Em juros compostos, diferentemente do que ocorre com os juros simples, os juros gerados
a partir do segundo período são calculados sobre o montante do período anterior, daí a conhe-
cida frase “rende juro sobre juro”.
Esse tipo de capitalização é o mais usado no mercado financeiro.
Exemplo
Uma pessoa aplica R$ 3.000,00 a juros compostos de 3% ao mês, pelo prazo de
dois meses. Qual será o montante produzido nesse período?
54 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
Re solução
t-ésimo M=M,=C(d+iy
Observe que os valores dos montantes obtidos formam uma progressão geométrica de
razão
| + i.
Assim, para resolver questões sobre juros compostos, podemos aplicar a seguinte fórmula:
M=cC(A+iy
Exemplos
1. Aplicando a fórmula dos juros compostos no exemplo anterior, em que € = R$ 3.000,00,
é = 3% am. = 0,03 am. e 1 = 2 meses, determinar
o montante.
Resolução
M=C(+iy=M=ã3000(1+0,03 = M= 3.001,03) =
= M = 3.000 * 1,0609 = M = 3.182,70
Note que o valor do montante encontrado pela fórmula é o mesmo do processo anterior,
isto é, M = R$ 3.182,70.
2. Determinar em quantos meses um capital de R$ 2.000,00, aplicado em regime de juros
compostos, produz R$ 205,00 de rendimento, a uma taxa de 5% ao mês.
Resolução
Temos M = € + j. Então: M = 2.000 + 205 =» M = 2.205
CAPÍTULO 3 « NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA ss
Como
M = C(l + iJ, vem:
Para determinar o valor de 1, vamos recorrer aos logaritmos decimais. Aplicando loga-
nitmo em ambos os membros da igualdade, temos:
3. A que taxa, ao mês, foi aplicado um capital de R$ 4.000,00 a juros compostos, para que,
no prazo de cinco meses, produza um montante de R$ 4.416,32? (Considere: 10º= 1,02)
Resolução
Temos:C = R$ 4.000,00,! = 5 mesese M = R$ 4.416,32
M=CA+If = 441632 = 40001 +) >
= (1+if=
441632 = (1+ ii) = 1,1041
4.000
Aplicando logaritmo em ambos os membros da igualdade. temos:
Resolução
M=€Cd-ijfj=>M=C(1-005P =>M=cC(105F= hM =il,1025€
Sendo
M = € + j, vem:
M=C+j=5>j=M-C=>j=110050-C=
= j=0,1025€ = 2.050
= 0,1025€ =
2.050
= €= = € = 20.000
0,1025
Exemplo
Num certo país, um capital de R$ 100.000.00 foi aplicado em uma instituição financeira
Jue pagou as seguintes taxas de juros compostos: 15% no primeiro mês. 20% no segundo e 30%
no terceiro.
a) o montante:
Reprodução
prod
b) Juros:j = 179,400 — 100.000 = 79.400
À taxa total i, correspondente às taxas de 15%, 20% e 25%, é dada por:
79.400
i= = (0,794 = 79,4%
100.000
Logo, após os três meses. a taxa total foi de 79,4%.
PBH! Uma certa quantia foi aplicada a juros compostos. Determine o fator de capitalização
nos seguintes
casos:
a) Aplicação durante 6 meses, à taxa de 2% ao mês.
b) Aplicação durante 10 dias, à taxa de 0,02% ao dia.
c) Aplicação durante 3 meses, à taxa de 5% ao mês.
AMI Determine o capital que, aplicado a juros compostos, gera um montante de:
a) R$ 24.255,00,
em 2 meses, a 5% ao mês. c) R$ 76.530,92,
em 5 dias, a 1.8% ao dia.
b) R$ 9.358,87,
em 4 meses, a 4% ao mês.
CAPÍTULO 3 + NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA 67
MEME Um capital de R$ 150.000,00 aplicado a juros compostos gera um montante depois de um certo
tempo. Determine esse tempo, sabendo que:
a) o montante é R$ 151.125,00, à taxa de 0,25% ao dia.
b) o montante é R$ 182.490,00, à taxa de 4% ao mês.
Dados: log 1,0075 = 0,00324
log 1,0025
= 0,00108
log 1.2166
= 0,085
log 1.04
= 0,017
MEM Num certo país, um banco paga juros compostos com as seguintes taxas: 10% no primeiro
mês e
20% no segundo mês.
Pede-se ao final desses dois meses:
8) o montante de um capital de R$ 10.000,00;
b) a taxa total.
———— mei
BM Determinado capita! foi aplicado a uma taxa mensal de juros compostos de 2,5%, gerando no final
de quatro meses um montante de R$ 6.402,04.
O capital aplicado foi:
a) R$ 5.000,00 c) R$ 6.200,00 e) nda
b) R$ 4.500,00 d) R$ 5.800.00
Inflação
Entende-se por inflação o aumento generalizado e contínuo dos preços de bens e serviços.
Ela reduz o poder de compra da moeda.
Exemplo
Em um certo mês a inflação foi de 3%. No mês seguinte, caiu para 2%. Qual foi a taxa de
inflação acumuladanesses dois meses?
Resolução
Consideremos 100 unidades monetárias como valor de referência. Com base nas taxas de
inflação
de 2% e 3%, vamos atualizar esse valor:
100 - 1,03 + 1,02 = 105,06
O aumento inflacionário
é dado por:
105,06 — 100 = 5,06
Portanto, a taxa de inflação correspondente a esses dois aumentos é dada por:
i== 506
0 = 0/0506 =a 5,06%
es DE MATEMÁTICA
CURSO PRÁTICO
CE e eo Da —— — — — — —— ==
PM (Mackenzie-SP) O salário de uma determinada categoria teve reajustes no valor de 10% no mês de
abril, de 20% no mês de maio e de 30% no mês de junho. Determine a taxa porcentual total de
aumento recebido nesses três meses.
PS A política de reposição salarial de uma certa empresa é de reajustes trimestrais. No primeiro trimes-
tre, o reajuste foi de 2%, no segundo, 3%, no terceiro, 2,5% e no quarto trimestre, 4%. Determine o
valor aproximado do aumento porcentual concedido pela empresa.
ME (ESPM-SP) Suponha que, após dois meses, uma ação tenha valorizado 116%. Sabendo-se que a
valorização no primeiro mês foi de 35%, quai foi a valorização no segundo?
T.Zf (Mackenzie-SP) Nos três primeiros meses de um ano, a inflação foi, respectivamente, de 5%, 4% &
6%. Nessas condições, a inflação acumulada no trimestre foi de:
a) 15,752% b) 15% o) 12% d) 18% e) 15,35%
ie
TS (Cesgranrio) Em um período em que os preços subiram 82%, os salários de certa categoria aumenta-
ram apenas 30%. Para que os salários recuperem o poder de compra, eles devem ser aumentados em:
oa aa o
a) 40% b) 46% c) 52% d) 58% e) 64%
Pra o a
A O Cão
3.11 RESUMO
porcas At
N' = (1+ DN Nº =(1-DN
Fator de Fator de
aumento redução
Mn
Operações comerciais
* comlucro:L=V-—-C Sendo:
* com prejuízo: P = C — V L = lucro
V = preço
de venda
C = preço
de custo
P = prejuízo
Operações financeiras
* Juros simples Sendo:
j=Cict j=juro
M=C(d+ict) C = capital
* Juros compostos i = taxa
M=C(d+iy t = período
M=C+j M = montante
Juros compostos
com taxas variáveis
M=C(A+Hi)id+i)e..c(A+i,)
MH Das cem pessoas que estão em uma sala, 99% são homens. Quantos deles devem sair da sala
para que a porcentagem
passe a ser 98%?
IBM Houve uma época em que o preço de um litro de álcool era 70% do preço de um litro de gasolina.
Qual é a porcentagem dessa diferença de preço em relação ao preço de um litro de álcool?
MM Uma compra de R$ 100,00 deverá ser paga em duas parcelas iguais, sendo uma à vista e a outra
a vencer em 30 dias, Se a loja cobra juros de 20% sobre o saldo devedor, determine o valor de cada
parcela,
MBM (UFPE) O preço de certo produto aumentou 7.300% no período de três anos. Indique
o fator pelo
quai devemos multiplicar o preço inicial para obter o preço no fim do período.
EEN Um produto cujo custo foi de R$ 272,00 deve ser vendido com lucro de 15% sobre o preço de venda.
Determine
esse preço de venda.
BM Vendendo um imóvel por R$ 102.000,00, seu proprietário teve 25% de prejuízo sobre o preço de
custo. Por quanto ele comprou o imóvel?
E Uma pessoa aplica uma corta quantia numa caderneta de poupança, com rendimento mensal, por
trôs meses. No primeiro mês, o rendimento foi de 1%, no segundo,
2% e no terceiro, 3%.
Determine a taxa de rendimento
do trimestre.
BM Um comerciante aumentou os preços de suas mercadorias em 150%, Como as vendas não esta-
vam satisfatórias, ele voltou aos preços praticados antes do aumento.
Em relação aos preços aumentados, qual foi o porcentual de redução?
e e 7] TR TT mn re
ME (FGV-SP) Em um colégio com 1.000 alunos, 65% dos quais são do sexo masculino, todos os estu-
dantes foram convidados a opinar sobre o novo plano econômico do govemo. Apurados os resulta-
dos, verificou-se que 40% dos homens e 50% das mulheres manifestaram-se favoravelmente ao
plano. A porcentagem
de estudantes favoráveis
ao plano vale:
a) 43,5% c) 90% , e) 26%
b) 45% d) 175%
MEME (Mackenzie-SP) O preço de compra de um certo produto é x; se for vendido por k, haverá, em rela-
çãoa x, um prejuízo de 20%. Então, se for vendido por 3k, haverá em relação a x um lucro de:
a) 40% b) 140% c) 60% d) 160% e) 240%
Ys CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
TE * aço de venda de uma mercadoria é R$ 6.500,00. O dono da loja paga ao vendedor uma comis-
são de 10% sobre o preço de venda e ainda ganha 30% sobre o preço de custo.
> Dreço de custo dessa mercadoria
é:
2 2$ 432000 b) R$ 4.500,00 c) R$ 4.642,85 d) R$ 5.000,00 e) R$5.416,66
TH — produto que custava R$ 1.500,00 sofreu um aumento de 50%. Com a queda nas vendas, o
comerciante passou a dar desconto de 20% sobre o novo preço. O preço atual com desconto é:
2: R$ 1.600,00 d) R$ 1.950,00
»1 R$ 1.800,00 e) R$ 1.530,00
ci R$ 1.750,00
129 (Fuvest-SP) A cada ano que passa o valor de um carro diminui em 30% em relação ao seu valor do
ano anterior. Se V for o valor do carro no primeiro ano, o seu valor no oitavo ano será:
a) (0,77V bi(o3yv - ct(ozpv d) (0,3/v e) (0,3)V
DEE Um artigo custa hoje R$ 100,00. Se ele é remarcado mensalmente, de acordo com a inflação de
2,5% ao mês, seu preço daqui a dois meses será:
a) R$ 150,00 c) R$ 105,06 e) R$ 56,25
b) R$ 106,25 dj R$ 93,75
MEME (FGV-SP) Suponha que, após dois meses, uma ação tenha valorizado 38%. Sabendo-se que a
valorização
no 1º mês foi de 15%, podemos afirmar que sua valorização no 2º mês foi de:
a) 23% b) 21,5% c) 20% d) 19,5% e) 18,5%
DEHS! Se a taxa de infiação mensal for 10% durante doze meses seguidos, então a taxa de inflação anual
durante esses doze meses será de:
a) 120% c) 100[(1,1)º — 1]% e) 100[(1,1)]%
b) 100[(1,27º — 1]% d) 313%
MATRIZES
Noção de matriz
Representação de uma matriz uma matriz
Matriz do tipo m x n 4.11 Multiplicação de matrizes
Matrizes particulares 4.12 Matriz transposta
Igualdade de matrizes 4,13 Matriz inversa
4.7 Adição de matrizes 4.14 Resumo
48 Subtração de matrizes 4.15 Questões de revisão e aprofundamento
Um dos primeiros registros sobre as matrizes surgiu na antiga China, sob a forma
de tabelas.
Avançando quase 2 mil anos, o matemático inglês Arthur Cayley foi um dos primeiros a
introduzir matrizes na matemática. criando, em 1857, a álgebra das matrizes.
No século XX, o matemático alemão David Hilbert apresentou um estudo aprofundado
sobre as matrizes, introduzindo, em 1904, as matrizes infinitas, associando-as com as equações
integrais.
42 NOÇÃO
DE MATRIZ
A tabela a seguir apresenta um panorama da quantidade de vários poluentes que saem dos
sa
A al ds a Mania da RA
dt ARA Ah Pratiiios
medio mienidiidas
Fonte: Cones
ancora
Note que o monóxido de carbono, o mais perigoso para a saúde, se encontra em maior quan-
tidade na combustão da gasolina (27,7), valor este que está na primeira linha e na primeira coluna.
Continuando ainda na primeira coluna, podemos observar na quarta linha que o gás natural
lança muito menos monóxido de carbono do que os outros combustíveis (6,0).
Tabelas assim como essa são denominadas matrizes.
De modo geral, podemos afirmar que:
43 REPRESENTAÇÃO
DE UMA MATRIZ
guintes formas:
4 9 2 4 9 2 8 =" Dosz
3 odupOE ASS 7/08035-1
MEM 8 1 6 8 1 6
CAPÍTULO 4 + MATRIZES 73
44 MATRIZ
DO TIPO m X n
e
Exemplos
1. A tabela ao lado fornece o calor latente de fusão (L,) | Substância| L, (cal/g)
de algumas substâncias, em calorias por grama. 58
É um exemplo de matriz do tipo 4 X 1. 300
Alumínio 77,0
Água (gelo) 80,0
2. A tabela abaixo tem 11 linhas
e 2 colunas.
Dizemos, então, que é uma matriz do tipo 11 X 2.
Gordura “aê
€ a. é m grarr a ) te m
3. Matriz
A do tipo 4 x 2
> cum
9 4
4. Matriz
B do tipo 2 X 1
Exemplo
y A
dE m|—
Elementos
de uma matriz
df 5"
Indica Indicaa
alinha coluna
Exemplo
Matriz genérica
Uma matriz A qualquer disposta em m linhas
e n colunas pode ser representada das
seguintes formas:
dy Giz «o Gig
Gs Gym «w Go
DJA = (a,,)w x « Sendo a, o elemento localizado na i-ésima linha e j-ésima coluna, com
Isismelsj=n
Exemplo
Determinar
a matriz A = (a, );xs tal que a; = 2 +).
CAPÍTULO4 + MATRIZES 75
Resolução
A matriz A procurada
é do tipo 2 X 3, isto é:
ss dn dp Gy
As à» dy
Para obter o valor de cada elemento da matriz, basta substituir os valores de í e j na lei de
formação
a, = 2i + j”.
Dessa forma, temos:
a =2"1+1" =» a, =3
—
ap=2º1+2" = 4,=6
qu=2"1+" > ag=1l
0,=2'2+7
=» a;=8
Q,=2º2+3
= 0,=13
Portanto: A = sa
5 8 313
O a
BEM Determine a matriz A nos seguintes casos:
a) A=f(a,).,talquea,=i+j 9 A= (a)exataiqueaç= [o 887
e me e E E ANE EE —— — eu -
TS loss smarzAo=(a,),.stalquea,=
+ P - 2, podemos afirmar que a,, + 4, + à, + àp + Ay
“e
» 25 b) 30 c) 40 d) 50 e) 60
45 MATRIZES PARTICULARES
me eme —
Algumas matrizes, pela forma como são apresentadas, recebem denominações especiais.
Matriz linha
É a matriz formada por uma única linha.
Exemplo
[o -1 2 5] 1 x 4)
(matrizlinhadotipo
Matriz coluna
É a matriz formada por uma única coluna.
Exemplo
2
I (matriz coluna do tipo 3 X 1)
3
Matriz quadrada
É a matriz em que o número de linhas é igual ao número de colunas (m = n).
Exemplo
ota ma
Observação
Toda matriz quadrada
do tipo n X n é chamada matriz quadrada de ordem n.
Diagonais
de uma matriz quadrada
Toda matriz quadrada
de ordem n possui
duas diagonais:
* Diagonal principal, formada pelos elementos que têm | = j.
* Diagonal secundária, formada pelos elementos em que i +j=n + 1.
É toda matriz quadrada em que os elementos não pertencentes à diagonal principal são
iguais
a zero.
Exemplo
3. “Mao
Op. 2 O;
Ot.
“2... ===
4
= l.sei = j sapo
Ai a $j Vi. JE (L2,3,...,n)
Exemplo
o 00
0 E 0 o 0
n=|W b=1I0 0 E <=
0 o 0 0
o 0
o oo
Matriz nula
É aquela cujos elementos são todos iguais a zero, isto é, a matriz A = (a,) x « é uma matriz
nula se:
a;=0. comisi<meil<j=<n
Exemplos
1. A matriz nula de ordem 2 é indicada por:
Ra
78 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
0 0
oo
0 0
P.Z2' Determine os valores de x e y para que cada uma das matrizes abaixo seja uma matriz diagonal:
x +2 0 . ' o
4 | | bB=|0 3x-4 O
0 2y-4
0 0 y
PLS! Determine os valores de x e y para que cada uma das seguintes matrizes seja uma matriz identidade:
x-1 0 0
1 1-
aA=| 0.10 ») 8= | ?
O x+5
y+4 01
“PH Determine os valores de x e y para que cada uma das seguintes matrizes seja nula:
e É O 4y+12 0 a
X +
A» | | bbB=|0 2x-4 O
p= 0
0 0 0
ed o) e]
ETHE se A = (a,) é matriz quadrada de ordem 3 tal que a, = | — j, Vi, JE (1,2,
3), então:
Lad) id
2 -S'6 O -1 -2
aA=i3 4 5 DA=|1 00 <41 e) nda
4.5 6 2 “4 0
0 12 000
bDA=|-1 01 dA=|0
0 0
-2 -1 0 000
MME (Uibra-RS) Uma matriz A, quadrada de ordem 3, é definida por a, = | — /? + 1. O valor do seu ele-
mento 4; 6:
a) -6 b) -3 e) 3 d) 6 6) impossível calcular
Matriz oposta
Dada a matriz
A do tipo m X n, denomina-se matriz oposta da matriz A a matriz —A do
tipom X n, cujo elemento da linha i e da coluna j é o oposto do elemento que está na linha i e
na coluna| da matriz A.
CAPÍTULO 4 « MATRIZES 79
Exemplo
0 2 —4 0 -2 4
SeA=|1 —s 6 |. então sua matriz oposta é A = | —| & Gl.
2 -3 3 =2 3 -3
Oo -8 12 ” á
bDe=|4 3 4 90-[") : E
mm mmmmme(3 Jer(5 2]
0 2 5
46 IGUALDADE DE MATRIZES
Vamos considerar as matrizes:
cs 4 Ip gde ba bu
dn dx dy ba
Os elementos correspondentes dessas matrizes são aqueles que têm os índices iguais.
Assim, são correspondentesos seguintes elementos:
Qneb Aptbix Axeby, antby
Então, podemos escrever:
Resolução
663 = pm
S+tr=5=»2=0
a | ese |! é | seteminar e pr
3 8 3 2x+y
que
A = B.
Resolução a
= ao
a pa
ni E paoPa Ee
=25%=4
3% -
ADE ii Pta Rr
Substituindo
x por 4 em x — y = 4. obtemosy = 0. Portanto,x = 4 e y = 0.
Dtuia asnlbida
HER Calcule x e y em cada caso, para que as matrizes Ae B sejam iguais:
Mach
s4=[ 247 | o 0 [5] a Ad ale o=[5 2 |
RI A 4 8 4 x-y
E 0 ? Err |: 0 | g4= [2 e o- [4
5 6+y 1 B' 8 3x—y 3
ABIÇÃO
DE MATRIZES
«AA
l 5 —1
SeA=|4 q/eB=|492 2 |, então:
0 2 5 3
TOO = oo —
CAPÍTULO 4 + MATRIZES 81
1&O. 3S+H(-D E
A+B=|44+2 3+2 |=4+B=|6 5
0+5 2+3 Ea
De modo geral, seA = (4,)a xa CB = (b;)wxm CÃO A + Béamatriz C = (c,;), xn tal que:
c;=a,+tby comisi<mel<j<n
Propriedades
da adição de matrizes
Sejam A, Be € matrizes do mesmo tipo. Para a operação de adição, valem as propriedades
a seguir.
* Associativa:
(A + B) + C=A+(B+C)
* Comutativa:
4 + B=B+A
* Elemento neutro: 4 + 0=0+A
sendo O a matriz nula do mesmo tipo da matriz A
* Elemento oposto: A + A =A'+A=0
sendo A' = —A e O a matriz nula do mesmo tipo de A e A'
01 4 10
matrizes: - q
aJA+B b)B+c cB+D dj A+(C
+ D)
2 o -3 en
D = « determine
as seguintes matrizes:
ft = 1
aA+B b) B+cC c)C+D d)JA+B+C
a, = 0,sei<*j b,=0,sei+/*4
emquei<=i=3e 1<=/=<3,entãoa
matriz A + Bé:
1 6 € 001 1 01 1 0 1 110
aio 10 bio 10 dio 10 dio 2 0 10 11
a 6; À 1 00 1 0/1 1 01 010
82 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
48 SUBTRAÇÃO DE MATRIZES
Considere duas matrizes A e B, do mesmo tipo m X n. Subirair a matriz B da matriz A
equivale a somar a matriz 4 com a matriz — B (oposta da matriz 8), ou seja
A-B=A+(-—B)
Exemplo
cacem fe [4
Resolução
3 4==2 —4 6 -=1 4
o cas im AR SE TE T— Oe —
p| IX =p a 2 E e
mam CUCAS) se | 2] E ] hi É) emosremia
a) -6 b) -5 c) —1 d) 1 e)6
as EQUAÇÃO MATRICIAL
Toda equação cuja incógnita é uma matriz recebe o nome de equação matricial.
Exemplos
Tod
1. Considerando - matrizes
A = ERAS eB= 0 |- eminara
e 4 -—3 4
tado
matriz
X tal que 4 + X = B.
Resolução
Vamos somar a matriz —A aos dois membros:
A+X+(-A)=B+(-A) => X=B-A
CAPÍTULO 4.e MATRIZES 83
me [2178 pao y= DA
Resoluçãoy =B +44
Somando as duas igualdades membro a membro, vem:
2X+F = B
GaX e 19
=A+B=>X=
47] +
[> & = X =
6 9
91 É sá 155) =<3
Considerandoa segunda equação do sistema, temos:
-X-Y=A>Y=-X-A=» Y=-X+(=4)
Então: .
is —6 a: = = o ni -10 —16
E 3 = 8] = 24 2
1 OQ -—2 3 =1 2
MME Dadasasmarrizesa=|2 4 ss eB-io 16 resotvao sistema: [MO TT A é
12/38 ls 32
B4 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
e
coreana
ssssÃr> ==...
25 5 =1
ma remos. |n] ea e +) 10 | então a matriz X tal que
Is 3
13
A+B-C-X=0é
410 MULTIPLICAÇÃO
DE UM NÚMERO REAL POR UMA MATRIZ
Considere um número real k e uma matriz 4, do tipo m X n.
Multiplicar
o número k pela matriz A (k - A) significa multiplicar todos os elementos des-
Exemplos
ste)
£ es
EA apa [ED
e] -
24)
IP.
4 go «—
[64
a «à 2º1 2:2 2 4
2.4 03 5 —9
2. Dadasasmatrizes
A = |) 5!,B=|6 gleC=|-10 6 |. determinar
4 3 4 I 0
amatriz
34 + B — 2€.
Resolução
Temos:
241 6 3
34 =3-10 5)/=34=)0 15
43 2 9
CAPÍTULO 4 + MATRIZES 85
5 =0 IO —18
2C=2"|-10 6|20=)-% 12
l 0 2 0
Então:
6 3 03 -10 18
3A+B-2C=3I,A+B+(-20)=|0 15|+I|6 8l+HIi Do -pli=
2 9 4 1 al 0
-4 24
= 3, +B-2C=|26 11
4 10
4 0 1 0 a
3. Dadas as matrizes
A = cB = à « determinar
a matriz X tal que
8 2 =
X+3A-B=0.
Resolução
o ad
rama ta ct os =E RAR mn asse
2 0 VE -3 5 1 4
MME Dadas asmarizesa=| 4 sL8-| 2 -3L,C=| 4 p/eD=l|o -a..
S -2 - 6 01 2 5
determine
as seguintes matrizes:
a)A-38+C b)-A+28-30 JB-4C+2D d)24+38-C+D
=—1 o
SH (UFPA)Sendo
A =| 2] e B=|--2!, caiculeo
valor de ZA — 8.
3 1
-2 -2 -2 -2 Ea
a | 0 b)| 2 g| 2 dd | 6 | 2
2 3 4 5 5]
2 ] A ) Sd 4
2
1 0
9 | 14> 0
8) | =
1 0
|
ME (-S) Das as matos 4 | * "| o=[ ' " sc=| ' FM, seno
é
Z w —4 2wW Zz+10 1
ba
3A = B + C, então:
da
tasas
axty+rz+w=11 cCx+y+z+w=0 ejxty+za+w>11
bx+ty+tz+mw=10 dx+y+z+w=-1
mica
1 MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES
VÁ “ejamos agora como se faz para multiplicar duas matrizes resolvendo um exemplo.
> 3
s as matrizes A = [3 4] e B= | vumosobiramiz =A Busan
l 2
do o seguinte esquema: amics
3-shla-1=19
mo ÃO) -ca di
Dessa forma, temos: C = [19 17]
Note que:
* o elemento c,, = 19 da matriz € foi obtido somando-se os produtos dos elementos da
primeira linha com os da primeira coluna, ordenadamente.
CAPÍTULO 4 « MATRIZES 87
3. Asxa * Bx)=>8(A* B)
Observação
O produto de duas matrizes A e B, quadradas de mesma ordem, sempre é possível e será
uma matriz €, quadrada de mesma ordem que as matrizesA e B.
O produto de duas matrizes A e B é definido da seguinte forma:
Exemplos ]
1. Dadas as matrizes A = Na 1 e B= ” « obter as matrizes
4 * Be B- A,
3 4 | 2|
Resolução
Efetuandoo produtoA + B, temos:
1:5+2:2=9
[=3+7 EO |
+ +
E to
Psp) 2
3 23
ss CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
sp|de1+2
ro
Lira:
1 4=m—
Portanto: B * 4 = 18 DE
+
Resolução
Reprodução prod
Inicialmente, vamos determinar
o tipo de matriz X, se ela existir.
Ed |
Ara g Kas “o Brx3
Assim,m deve ser 2 en deve ser 3, isto é, a matriz X é do tipo 2 X 3e vamos indicá-la por:
a be
AM ==
p e j
Então, temos:
ED aa
-3 4) lá é 22 4 15
CAPÍTULO 4 + MATRIZES
Bo
o mo como mes me cs PR O PR om
MB Efetue os produtos:
Ea ara EE * ares 410 :
s| || ] li 3 ell-zass “ey
2 -9| [112
2 -1 9 211
.
5 salES]
|2 3 o 4[5 2]1-3]lb
0 a
od [1 5 8]-|1 mio 5 2|-|b
3 IR 2 1] lê
ar: ilavs 25
d)
sabido] x i
ls
s 2)] :
4a 1
68 -1 -1 320
Labial sh:
1 6] [4 3 2 34 0]|!
4 3] |1 0 =1 4 01
4
94= |
1 8 [eo-|
41 ! 3
| bDA=|2 4/0 B= N
-1 -2 52 3
' 3
0]
on a
o +m
BD (FEI-Mauá-SP)
Dada a matriz A =
»
=“ o Leme
so CURSO PRÁNCO DE MATEMÁTICA
E abloa RSA
BM (Fuvest-SP) Dadas as marizes A = k '] eB- |: 1 determin que
a e b de modoe
a
MEME (PUC-SP) São dadas as matrizes A = (2,) e B = (b,) quadradas de ordem 2, com a, = 3i + 4je
b,=-4i-3).SeC=A+ Bentão
Cºé igual a:
[55 [5.2] af
di Sa
CAPÍTULO4 e MATRIZES 91
RR) A |
EEBH Considere a matriz A = |: É| 9 elemento da segunda coa e segu Ina da ma 4
é igual a: -
b 2 1 0 2
a e b da primeira
matriz é:
a) -2 b) —1 c)0 d) 1 e) 6
Desde e Mr)
oo 00 o —1 Aro) oo Aa 1
5 o -3 1,1
BE DadasasmatrizesA= | 1 —2 1/eB=|0 3|, celementoc, damatriz C = A+ Bé:
o 0 2 4
a) =17 b) 7 03 d) -3 e) -6
1
MEME (PUC-AS)
Dadas as matrizes A= [4 O 1] eB=|6|, então
ABé igual a:
2
a oa 4 0 1
12 MATRIZ TRANSPOSTA
Dada a matriz A, denomina-se matriz transposta deA à matriz A', cujas colunas coinci-
dem ordenadamente com as linhas da matriz A.
Exemplo
0 | a
Propriedades
Considere as matrizes A e B e um número real k. Então, valem as seguintes propriedades:
RAR |
CEA f=keA
“(A+B/=A+B'
“(ABrSB-A
Exemplos
3 5, =3
1. DadaamatrizB= |0 4 8 |. determinar
a matriz transposta 8”.
2 |
Resolução
1 0 2
BS do 6
—=3: 8:59
Resolução
ago Eb 25
a 2] la 3
uti [0 4) sonia
8 3
Matriz simétrica .
Uma matriz A, quadrada de ordem n. é denominada simétrica se, e somente se:
A=A
' d
o a
A matriz À = $ 3 2| éuma mairiz simétrica,
pois A = A”.
4 21
Observação
SeA = —A, a matriz A é denominada matriz anti-simétrica.
VU =F R
MME DadaamatrizA=|3 -2 4). determine
a matriz transposta À.
1 1 3
BEBE Determine
a matriz transposta de:
aj4-(a);..talquea,= P—j b) B=(b)..
tal que d, = 25 + 2;
94 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
O a a a AD RE ETR TT —— =
2 1
MEN Se Ae Bsão matrizestais que A= | 1|
(Mackenzie-SP) e B=|2|, Y =A'-B
entãoamatriz
ad oi dali
CAPÍTULO4 e MATRIZES 95
BEBE (U. F. Fortaleza-CE) Diz-se que uma matriz quadrada A é simétrica se, e somente se, À = A', em
que A é a matriz transposta de A. Nessas condições, qual das matrizes seguintes é simétrica?
2-1 0 =1 8-4 1-1 1
ais o 41 di 302 Ji-1 1 +41
Ç 4 a E 4 st. 14
O 15] jiã qa
b|-5s 02 dia 1-1
1 -2 0 314
AA = AA O,
er
e
Observações
—
2) Se existira inversa, então dizemos que a matriz A é inversível, caso contrário, ela é
e eee
não-inversível ou singular.
3) Existindo a matriz inversa, ela é única.
qe
Exemplo i
: 0 2 7 E
Dada
a matriz A = | | obter sua inversa,
se existir.
8 “=
Resolução
E OE àE E 2c aa (io aaa
5 md] Le, d 01 Sa-c Sb-d 01
Pela igualdade de matrizes, temos:
Ze =15e=5
Sa-c=0 8-2 =0=4=
96 CURSO PRATICO DE MATEMATICA
d=0=d=0
l
Sb-d=1>5b=]=b=—
5
] Bu Pes
BEE (E) Dados as maes A = |! les -[5 J determine a matriz X de ordem 2 taí
ESG gde a
1 1
3 JT
11
BR (VECE) O produto da inversa da matriz A = | | pela matriz | = E 9 | é igual a:
de MR 01
5 [7 o » [à a o [5 | a | 2 S AR
1 4 << tiva o
4.14 RESUMO
Representação
de uma matriz genérica do tipom x n:
ou À = (4,)wxu
Am Qu cce Gan
sendom o número
de linhas e 7 o número de colunas da matriz A.
Matriz linha é aquela formada por uma única linha.
Matriz coluna é aquela formada por uma única coluna.
Matriz quadrada é aquela em que o número de linhas é igual ao número de colunas.
Matriz diagonal é uma matriz quadrada em que os elementos não pertencentes
à diagonal
principal são iguais a zero.
Matriz identidade é uma matriz quadrada A = (a,)emquea, = I,sei=jea,=0,
sei + j.
Matriz nula é aquela em que todos os elementos são iguais a zero.
Matriz oposta de uma matriz A é aquela que se obtém quando trocamos os sinais
de todos
os elementos de A, Notação: — A
Matriz transposta de uma matriz A é aquela que se obtém quando trocamos ordenada-
menteas linhas pelas colunasda matriz A. Notação: A'
Matriz simétrica é uma matriz quadradaA em queA = A',
Igualdade de matrizes: Duas matrizes do mesmo tipo são iguais se seus elementos cor-
respondentes forem iguais.
Adição de matrizes: Dadas duas matrizes A e B, do mesmo tipo, chamamos matriz soma
de A e Bà matrizA + B, do mesmo tipo, que se obtém quando somamos os elementos corres-
pondentes de A e B.
Subtração de matrizes: A diferença entre duas matrizes A e B, do mesmo tipo, é a matriz
A — B que se obtém quando somamos a matriz 4 com a matriz oposta de B.
98 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
Multiplicação de um número real por uma matriz: O produto de um número real k por
uma matrizA é a matrizk * A que se obtém quando multiplicamos todo elemento
de A pork.
Multiplicação
de matrizes: O produto entre duas matrizesÀ = (4, )«xn CB = (D;)axpÉ
u matriz € = (c,). x pr em que cada elemento c,, é a soma dos produtos. ordenadamente. dos
elementos da i-ésima linha de A pela j-ésima coluna de B.
Condição de existência do produto de duas matrizes: O produto A - B é possível se, e
somente se, o número de colunas da matriz A for igual ao número de linhas da matriz 8.
Matriz inversa: Dada uma matriz quadrada A de ordem n, chamamos matriz inversa de
A à matriz B que satisfaz A *- B = B- A = 1, Notação: B= A"
EM (Fatec-SP)
Seja A, = (a,),..,
a matriz definida por: a, = 7? Ed
Determine
a matriz A.
SO at 1 us é art
PME (FMU-SP) Considere A = (a,). . ». Determine x, y E IR, tal que:
3x+2y 25] 3x +2y 0
a) em trares-| b) = Qi-PeA-| |
-1 7 3 —4 , X-A X + 2B
PA (UFPA)Sendo A= eB= , determine a matriz X tal que a ;
-2 4 4- 0 2 3
2 —4 1 5 x
MME (VECE)SejamasmarizosM=|3 2 -4|.N=|0/eT=|yl.
Aces 1 2 a
Sendo M » T = N, determine o valor de x + y + Z.
CAPÍTULO 4 + MATRIZES 99
pas
Determine
a área do triângulo 7.
13 a
ME (Faap-SP)
Dadas as matrizes A = | => 4 e8- | e “3 | oe amet
5
que 7X = 2A + Bº. E dos
BM (ITE-Bauru-SP) Obtenha as matrizes X e Ytais que [2X +37 z pega « sabendo que:
Ea o) PR
ax= |? [era g ax=[o aote; y
-4 40 4 = 8 -14 8 -8
rf q = :
JE4Z! (Mackenzie-SP)
Dada a matriz A = (a,);,.:
tal que a,= sen (2-1) sei “À ametiz até:
cos (x/),
se | = j
o [1 p b) [; a] à P | 9| 0 | o| 0 |
1 0 E 01 44 4 4
ABA (FESP) São dos o número atri posto (mto de 4) ama = | rode
o =1
oo 01 o -1 0 —k o k
LA+
AC B'=B ILAB=BA n49=|0 o) esa= | = =
e “na
»
2 a 0 e 30
MM (UFSE)SeamatrizA=|b 1 c| éatranspostadamatrizB=|5 f g|. então:
01d o 2 4
aja=3 b) b=1 ce=g djd=1 eJg=1
MESH (ITA-SP) Sejam M e B matrizes quadradas de ordem n tais que M — M* = B. Sabendo que
M' =-M”', podemos afirmar que:
a) Bºéamatriz nula. b)B'=-2 c) Bésimétrica. dd) Bé anti-simétrica. e) nda
Notações: M'e M”' denotam, respectivamente, a matriz transposta de M e a matriz inversa de M.
Por | denotamos a matriz identidade de ordem n.
5.1 Introdução 58 Matriz de Vandermonde
5.2 Determinante de uma matriz quadrada 5.9 Matriz adjunta
5.3 Propriedades dos determinantes 5.10 Cálculo da matriz inversa usando
54 Menor complementar determinante
5.5 Cofator ou complemento algébrico 5.11 Resumo
5.6 Teorema de Laplace 5.12 Questões de revisão e aprofundamento
5.7 Teorema de Jacobi
5.1 INTRODUÇÃO
A idéia sobre os determinantes surgiu na antiga China.
Muitos séculos depois dos chineses, o matemático japonês Seki Kowa (1642-1708) desen-
volveu em 1683 alguns trabalhos sobre os determinantes, com base em tabelas numéricas.
No Ocidente, à primeira referência ao método dos determinantes é atribuída ao matemáti-
co alemão Gonfried Wilhelm Leibniz em 1693.
Em 1750, Gabriel Cramer reinventa os determinantes e fica conhecido por isso até hoje.
Alguns anos mais tarde, Pierre Simon Laplace apresenta estudos sobre algumas proprie-
dades dos determinantes e Joseph Louis Lagrange aplica a teoria dos determinantes no cálculo
da área de um triângulo e no volume de um tetraedro.
Oficialmente, a história dos determinantes começa em 1812, por intermédio de Cauchy,
quando ele lê perante o instituto francês uma vasta memória sobre o assunto,
Em 1815, Cauchy viria a aplicar a linguagem dos determinantes em várias situações. É a
ele que se deve o termo determinante.
Gr Gr --« Gin
Considere
s matizA = |U Oz == Sã
Gy Guz -- Am
Indicaremos
o determinante dessa matriz por:
Gi Gy «=» Sim
Gy Gy ... do
Determinante
de 1º ordem
Seja
a matriz A =[ a,; ), de ordem 1. Denominamos determinante de 1º ordem dessa matriz
o seu único elemento
a ,;, isto é:
det A = ay
Exemplo
SeA4 =[—2], então: det A = —2
Determinante
de 2º ordem
dn Gn
Dada mar = | |: de ontem 2 denominamos dtrinane de 2º nm
dn Amy
dessa matriz
ao número q,, * 4, — d;: * ax, OU seja:
Exemplo
Sejam as matrizes: A = aa eB=|4 ?
4 2 E
Então. temos
mo) -
BE Fesoiva
a equaçõoemr: |” 2] -o
9 6
BR Cato
o temia [Ser x
cos'x
1
1
1]
1
BEBE mostre que: a 20
log, b 1
x 1 | 10
BRR (Uibra-RS) Resolva a equação em R: -
= 10
2 3 6 x
-sen à cos a
sã: é equivalente a:
cosa -sena
a) 1 b)2-cosa-1 co) —1 d) -cos 2a e) nda
104 DE MATEMÁTIC 2
CURSO PRÁTICO
BEZS (Mackenzie-SP) Sendo A = (a,) uma matriz quadrada de ordem 2 em que a, = j — P. o determi
nante
da matriz A é:
ai 8 b) 4 o 2 d) -2 e) -4
BESE (FMU-SP) Sabendo-se que a = TR. 6 eo= [5 =1 |. ovalor do riúmero róai Za — 3b*
GSE 4 2 3
a) -89 b) -61 c) -81 d) -69 e) 81
de 3 ordem
º An Gn Gy
Considere
a matriz A = | ay a» ax» |+ de ordem 3. Denominamos determinante
à Gy Gun
de A o número:
DR a O ado
=3-6+4+9-4-2=1]2-8 4
É 3“
2. Resolvera equação: | 2 6 x|/=0
-31 4 6
Resolução
& + 18 (E
1 3 8
2 6 4x —-36=0 =
x/20=36-9)K+16-—-(-36)-
= 4 8
=> -Iy+52=0=1=4
Portanto :
S = (4)
CURSO PRANTO DE SEA VEIA ASA
706
Uvilizando uma outra disposição das flechas, podemos obter o mesmo valor para O deter-
minante de uma matriz de ordem 3. Veja:
E
RA NES
a d
am E a
Es o o ; Le
die z A ã y =>
Gay Sa GG;
te sto A A
Gg yr E
4 O Dm : Sã o a
ai + as x? +
Assim, pelo esquema que foi exposto, obtemos o mesmo número:
Exemplo
VT +»
I 3 | j
+ à :s
o 1 2 2
AR 2
Du ia 8 a +
3 5 10 -1 “3 4 300 a 4 5
adl-2 1 6) Dl 5 & 1 dio 4 0 Dli 28
4 2 -R 4 1 -5 os 412
3 0 0 à :ã -3 0 2
bio 3 o eis O h)
| 5
o 0 -3 1-1 1
3 6 9 013 3
ls 7 10 )|5 01 | 4
5 B 1 2 0 1 =2:
CAPÍTULO 5 e DETERMINANTES 107
1. 4 E
BEE (U. F.Uberiândia-mG)
Dadas as matrizes A= |-1 0 3.B=| 3 14 1|€
2 39 -2 0 1
3 18
C=|-7 4 41], calcule o determinante
de AB - C.
44
sen x 1 1
a sm a e O SE E TE — ——— e =
1 2
BM Dadas asmatrzes 4 = |0 14 eo-|º 2 é | emo aan) iu
Que Gost
1 1 À
aj o b) 1 c) 2 dy 3 e) nda
+ BA
BEBE (Fstec-sP) O módulo do determinante damariz | O -1 | 6
-2 5 1
38 28 38 38
di à nd dE a “= npme
12 +41
MEME (UFBA) O conjunto verdade daequação | 0 1 x|=16
ft * =
| a -—2 =8 —4
ME (Mackonzie-sP)Se4=| 4 2 1|eB=| 2 -4 —2|, então podemos afirmar que:
014 Q =2;,:8
a) BA + B=0 b)A-2B=0 cA-6B=-0 dA-BB-0 e)A+BB=0
2 43
ME (UFBA) Os valores de x que tornam não-nulo o determinante da matriz |6 0 7| sãodados por:
, 2
ajxe4 b) x* -4 xo d) x + -5 e)x*5
= aJl.se i=ij
MEME O determinante
da matriz A = (a,), de ordem 3, em que a, a pa; t
a) 286 b) 100 c) 1 d) 28 e) zero
a bc a b c
ME (FespPE)Scjama= | 4 6/e8=|2 4 3] sendoa, be cnúmeros reais. Se o deter-
2 13 4 23
minante de A é igual a 12, o determinante de B é igual a:
a) -12 bj 12 c) -6 d) 6 e40
Primeira propriedade
Exemplos
0
1. Dada a matriz A = 8 La = (), ou seja, detA = 0.
o 5 05
Exemplo
Dada
a matriz A = |: a! temos: detA =4- 15=-—11
5 4
Terceira propriedade
Quarta propriedade
Toda matriz que possui duas filas paralelas iguais tem determinante nulo.
Exemplo
1; 340
Li
Sejam as matrizes: A = | | eB=|2 04
2 2
| 3:D
Observe que a matriz A tem duas colunas iguais, enquanto na matriz B a primeira e a
terceira linhas são iguais. Calculando os determinantes, obtemos:
detA =0 e detB=0
Quinta propriedade
Multiplicando ou dividindo uma fila de uma matriz quadrada por um número real
k (k + 0), seu determinante fica respectivamente multiplicado ou dividido por k.
110 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
Exemplos
i 2
1. Dada
a matriz A = | [semana =7
Lo
ciento segunda colna ml po 3. otemos amar = |? à
1 15
cujo determinante vale 21,
Observe que obtivemos detA' = 3 - det A.
pju
to
3. Seja a matriz:
€=
infos
tajm
O
19/=
so
o
2 5 Re 22 pn
dc=|L É ol=505" 0: 10:5 1050 |=
8 + 5 8 4 45
4 MW 15
= |5 6 0|=o(35899=-S5
nr á
CAPÍTULO 5 + DETERMINANTES 111
Sexta propriedade
Exemplo
2 4
Dada a matriz A = | | observe que suas colunas são proporcionais,
isto é, a
6 12
segunda coluna é a primeira multiplicada por dois. Então:
detA = 24 — 24 = ()
Sétima propriedade
Exemplo
4 3 29 1H 60
AB = . =
5 6 1 8 Il6 93
Portan to:
det (AB) = detA * derB
Oitava propriedade
Uma matriz quadrada que possui todos os elementos de um mesmo lado da dia-
gonal principal iguais a zero tem determinante igual ao produto dos elementos da diago-
nal principal.
Exemplo
8. 3.,.8
DadaamatrizA=|0 2 1|. temosdetA = 40,
o 04
Observe que o valor do determinante de A coincide com esse produto. Logo, neste caso,
podemos calcular o determinante de A através do produto dos elementos da diagonal principal:
derA=5"2:4=40
Exemplo
0
o
So
Dada
a matriz A = 3 « temos det A = —48,
a
l
Oo
tt
Ce morra RR Ras ms
e a 8 4 9 6 Ufa 03 1
E,
E
BMM Dada a matriz A = + 2 1 |, calcule o valor de seu determinante, transformando os seus
B-=:1
“CF
elementos em números inteiros.
ME O determinante de uma matriz vale 40, Muitiplicando a primeira coluna dessa matriz por 3 e
dividindo a terceira coluna por 6, o determinante da nova matriz vale:
a) 80 b) 20 9 d) 2 e) nda
CAPÍTULO 5 e DETERMINANTES 113
E O valor do determinante
de uma matriz é 24. Se muitiplicarmos
a primeira inha dessa matriz por 3
e dividirmos
sua última coluna por 8, obteremos uma nova matriz cujo determinante
vale.
a) 3 b) 6 cs d) 12 7.
12 3|
BB (PUC/Campinas-SP) Dos determinantes abaixo, aquele que é igual ao determinante | 3 5 6 é
7 8 9
1 344 q 4 IB
At df codiz 58 e)|6 10 12
pit 4 3 :& DB 14 16 18
1 SS SE 2 3
bia 6 5 diz 8 q
7 9 8 3 6 6
E A; x ww z
mm (uFRs)sel6 9 12) -=-12emão|2 3 4| vale:
x y z Ji SB
4 4
a) —4 b) 3 O) 7 d) 4 e) 12
a b é 4 5 1
ME (Mackenzie-SP)-Dadas
as matrizes A = |5 3 2leB=|b 3 2! de determinantes
|2 4 6 tê & Bb
não-nulos, então, para quaisquer valores de a, b e c, temos:
a) det4A=2- det B c) det A' = det B e) det A = detB
b) det A = det B' d) detB=2- detA
1 5 —1 3
o a Oo 2 -2 4
EH (F.C. M. Santa Casa-SP) Dadas as matrizes Ae B, tais que A = É 4 e
p -10 O 0 4
-1 0 0 0]
B=| * 4 0 0! ovalordo determinante de A - Bé:
1 210
2 1 8 2
23 3 1
: á ia 13 E)
BEE (U. Caxias do Sui-AS) O determinante da matriz A = do ê é;
ooo 4
ajo b) 8 c) -8 d) 7 e) -7
114 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
Exemplo
An Gr Gy
DadaamatrizA= | ay Go ay | obter os seguintes menores complementares:
dy do Gy
a D, b) Ds,
Resolução
Veja:A =
4 -3 2
BM Dada amarriz A = |0 4 5 |, identifique o menor complementar relativo aos seguintes
6 =1 3
a) as b) ay Cc) as d) as
CAPÍTULO 5 e DETERMINANTES 115
AE DM Dy
Exemplo
2 3 4
Vamos obter os cofatores A,, ec A damatrizA = |3 2 11.
| SB
Ss aa
Ap =(-1P** Da > Ap=(-17- => An=1º14=14
e.
e Rm
Zi
Ag= (17 "Ds => Ay=(-1* | = An=(-D)*º7=—7
Observação
«Indicamos por cof A a matriz dos cofatores dos elementos da matriz A.
e
TS
e
BS 1
BM Dadaamatriza=|0 9 3), obtenha amatrizcot A.
4 6 2
TEOREMA
DE LAPLACE
| 2 4
Dada amatriz4 = | -3 O 2|, podemos calcular
o seu determinante pela regra de
| 3 3
116 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
Contudo, podemos fazer outros tipos de cálculos. Por exemplo, escolhendo a primeira
linha da matrize multiplicando cada um de seus elementos pelo seu respectivo cofator:
f 2 &
(1b4n+2-4g
”
) 24
abuse uno |O 2 eme. | OEB
en E AD cada 2] go) 0).
> 3 > 3 E 3 : 5
=-10+(-Dº(-1D)+4-(-15)=-10+22-60=
—48
Observe que o resultado desse cálculoé igual ao valor do determinante. Nesse caso. pode-
e Ss
mosconcluirque: | -3 0 2]=1ºAg+H2I AptHSC As
[Fig
Observação
Essa nova forma de obter o determinante é mais fácil, pois calculamos determinantes de
ordem 2 e, pela regra de Sarrus, teríamos de calcular de ordem 3,
O teorema de Laplace é que possibilita esses cálculos. Veja seu enunciado: -
Ou seja:
detA = S (a,
* A,) (fixando
a colunaj, | = i <n)
1=1
ou
Observação
A letra grega sigma (E) é usada para indicar a soma de um certo número de termos. Por
O uso do teorema de Laplace para obtenção do determinante facilita quando houver uma
linha ou coluna com muitos elementos zeros. uma vez que, pelo teorema, multiplicamos cada
elemento pelo seu cofator, e, sendo esse elemento zero, o termo da somatória será eliminado.
Por exemplo, na matriz A dada anteriormente, em vez de escolher a primeira linha, podemos
escolher a segunda coluna, que tem um elemento igualà zero (a ,.).
CAPITULO
5 + DETERMINANTES 117
=-2º(-1D)+(-5)":14=22-70=—48
cos
DR cogterscome romero conserve ocre RR eee sessao
0005 3 0 =2'4
3016 NT 0s-—1-3
b) d|s 4 6 9
4327 2 O 2.4
1 3.4
E 9 Ss 9 0 =4
20 q o
1 O -1
: ' 2 +
BM (F. Rui Barbosa-BA) Calcule o valor do determinante associado à matriz: á
o É 1
43 2
à x 000
E (FURS-RS)Naequação | * ! 2] =arovaordoxé:
o x: :8
0003
a) 27 À b) 9 ? c) 51 d) 4 e)3
EU ME)
1. sa a
ConsidereamatrizA= |3 1 3|, cujo determinante
é det A = 5.
2 4 41
Façamos agora os seguintes passos:
* Multiplique a primeira coluna por 2.
* Multiplique a segunda coluna por 3.
« Some as duas colunas obtidas anteriormente e adicione-as à terceira coluna.
Então, temos: :
1 2 I
3 I 3 |
É ai E MMRRITR
2 4 l | |
| |
xz x3
+ sy Jacob
Carl Gus tav Jacobi
MAM cá
6 + (1804-1851). Matemático alemão. Era |
à did
+ += e es-
filho de um próspero banqueiro
Cleo
E == tudou na Universidade de Berlim. Foi
Há sho Pretta
Nova + culo XIX. Publicou trabalhos sobre él-
reste nham gebra, teoria dos números, cálculo in-
but
Agora. temos a seguinte matriz: Pale den seo ro
cds contista
sobre dinâmica. 1
Mila
1 2 9 =
A'=|3 1 I2|.comdetA' =5
2 4 9
Observe que detA = det 4”, isto é, o valor do determinante não se alterou.
O teorema de Jacobi pode ser enunciado da seguinte maneira:
Por meio do teorema de Jacobi. podemos “transformar” elementos de uma matriz em zeros.
Exemplo
Transformar
em zeros os elementos | e —3 da primeira
linha da matriz
1 =3 0 2
5 | =Z 4 =
« sem alterar o valor do determinante.
Í 3 4 6
2 2 | —8
CAPÍTULO 5 + DETERMINANTES 119
Resolução
Vamos tomar nulo o elemento —3, multiplicando
a primeira coluna por 3, e somaro resul-
tado à segunda coluna:
Éo=3 0 22 1140 0. 2
SA 28 io Mor =3 4
| 3 4,6 106. 4 6
à Dona -A TS
1 0 0 2 O 0 0 2
5 16 -2 3 16 -2 4
| 6 4 6 m2' 604.6
2 Mi. du Eb 16 8 1-8
I
1
*(-4) | UP
o 0 0 2
3 -2
Portanto, o ' é a nova matriz obtida com o mesmo valor do
-—2 6 4 6
6 8 | —8
determinante.
O teorema de Jacobi é muito útil, pois, transformando o máximo possível dos elementos
de uma fila de uma matriz
em zeros, facilita o cálculo do determinante
dessa matriz por Laplace.
-=1 0 3
E Aplicando o teorema de Jacobi, apartirdamatriz
A= | q 1 -1|, determinca
A 0
matriz
8 = (b,). de mesma ordem, de modo que o elemento b,, seja zero.
t. 95-34
5 15 6 21
BN Dada a matriz A = 6 « calcule o valor do seu determinante.
ft STE S
120 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
I I l pia I
a; ds ds ds.
aí az as a;
“
O as” = no
em que os elementos
à ,. d,. 4, .... 4, São denominados elementos característicos
da matriz.
a
o
ao
Determinante
de uma matriz de Vandermonde
do a
o
O determinante de uma matriz de Vandermonde pode ser calculado fazendo-se o produto
e Cio Ma a
de todas as diferenças possíveis entre seus elementos característicos, com a condição de que,
nas diferenças. o minuendo tenha índice maior que o subtraendo.
Assim, esse determinante é dado por:
A
los entaoe
Via,ãy «a )=(a,—-a)(a;—a) tas- a) r(a— a)
ci
Ma
Exemplos
1 l
1. AmarizA= |3 2 6 | éuma matriz de Vandermonde,
e seus elementos caraç-
9 4 36
terísticos
são 3, 2 e 6.
Então, temos:
l l I
log2 log 20 log 200
log? 2 log? 20 log” 200
CAPÍTULO 5 « DETERMINANTES: 121
Resolução
Como o determinante proposto é de uma matriz de Vandermonde, temos:
Vílog 2. log 20, log 200) = (log 20 — log2) * (log 200 — log 2) * (log 200 — log 20) =
= Vílog 2, log 20, log 200) = log => “log Z0 “log SO =
cortes
TT coreeemsermessrsss rsss
1 1 1 1
adjA = (cof Ay
122 DE MATEMÁTICA
CURSO PRÁTICO
Exemplo
DAE sl
DadaamatrizA=|3 2 tl. temos:
Ss =1 -2
-3 WU -13
cofA=|-2 -24 “9
-7 W 1
=3 =2 =7
Como adjA = (cofA),
vem: adjA= | 11 -24 10
7 1
À as E CT
CÁLCU DETERMINANTE >
MAS ada
Seja A dci AR nie
calculada pela
Mariah au ds
did abii Pitta
A!=
RANCOR Ric adjA (detA + 0)
iai i |
Mad
sulttidia
Exemplos
a
| VericaseamarizA =| À | admite inversa.
ea
21
Resolução
Temos detA = 0. Logo,
não existe a matriz inversa
da matriz A.
I
Ss
od mm
3. Determinar
a inversa da matriz: À = | 1
=
I
o
Resolução
Como dei A = 1, existe a matriz inversa
de A.
123
a2 As=(apo.|! 1 Ooo
0 '
Ap=(-0"'"'*. LR =2 Ay =(=17*!+ RA = 1
| 2 | 4
An=(-1P*!. e] = Au=(-1P*. Ee =
0 2 E 4
An=(-183.|
242
DP
E
I
=4
Temos. então, a seguinte
matriz dos cofatores:
2 2 ==]
cofA = 0 l 0
= =3 l
A transposta da matriz cof A é a matriz adj A. dada por:
Como a inversa da matriz A pode ser calculada por 47! = ——— * adjA, temos:
20 <= 2 O =
á I me
Ae] 21 -S|)=AT=) 2 1 -3
-1 0 l -1 0 I
e > ---— = =.
4 Das
MM (UFES)Sex +Oeamatriz |o 2 3x| é não-inversível,
então, x vale:
E = 20
a) 3 b) 4 e) 5 dj 6 e)7
1 5 3
DE (U. Caxias do Sul-RS) Para queamatriz
A= | -2 -—4 Q| admita inversa, devemos ter:
0 6 k
a)k=0 bj) k = —4 c)k=-4 dj) K=6 eJk=s
5.11 RESUMO
Determinante
de uma matriz de ordem 1:
4=[a,]=> detA=|agi=a,
Determinante
de uma matriz de ordem 2:
a Col nodes =
=a|'"dy— dp* ds
dy dy
dn dp Ap dn Ap Gy
Propriedades
dos determinantes:
* Toda matriz quadrada
que possui uma fila nula tem determinante
nulo.
CAPÍTULO 5 e DETERMINANTES 125
Matriz de Vandermonde
e seu determinante:
l 1 I cia l
a; a; em
2 a 2 2
a; a: as cao a,
E a TS, quiri
Via,as-.a)j=(a,;-a)(a—-a)(a-a):-c(a,— a.)
ca co o e e A SEER OS
BM (UFSC) Determine o valor de x para que o determinante da matriz C = A - B' seja igual a 602, onde:
* 1,0
PISO (UFPE) Determine m real e positivo tal que a equação | 1 m x| = O admita duas raízes reais
eioosi. 011
q
da
é igual a 7, calcule o determinante
“ns
da matriz | 1
IBIBT (UFPE) Sabendo que o determinante
o
1
a
win
ooo
matriz
SU
(PBS (VECE) Seja a um número real e S a soma dos valores reais de x no intervalo aberto |0, 2r[ que
1 1 1
anulam o determinante; a cos x senx
sen x Cosx cos x
a be em 2n 2p
PE (PUC-MG)
São dadas as matrizes: M = |m n p/eA=|3a 3b 3
o
TE.
.— = FE - -—-— — —
1 1
nm 3-2
SS — k, entãoo
da matriz | 3
HEM (UECE) So o determinante -€ : óiguala6 -
4 -— Sb
valor
de k é;
a) 4 b) 9 c) 19 d) 24
x O 0
BE (ueAsyAmariza= |0 2» O é tal que det(AY) = É-. O valor de x é:
00 2
q) +
32
b) EÀ o B+ d) 5 e) 32
é a bc a d e
MA (urrs)Sela q ci-2Zentãolo b-d Oléiquaa:
111 2 pp 2
a) =4 b) =2 co d) 2 e) 16
HEHE Soja 4 = (a,) uma matriz quadrada
de ordem n(n = 2), na qual os elementos a, são dados por;
en/x (com x>0), se | =)
a,=42/y (com y >0), se i<j
0,se [>
Então, o valor do determinante
de A é:
a) sx b) Jx e) xy d) 4y e) xy
2 ;
MEMM (F.C. M. Santa Casa-SP) Se A = 3 1 2 6 Hx) =X" — x — 1, então f[ - a | vale:
1 -1 0
1 3 Pd E:
a) “4 b) = c) A d) -3 e) nda
BEE (Mackenzie-sP) 4 e B são matrizes quadradas de ordem 3 e B = k - A. Sabendo que det A = 1,5
e det(B')
= 96, então:
at+b a-b O
BEE (F.Santoandré-sP)Se |a-b a+b 0O| = 400, entáolog
a + log b éigual a:
2a 2b 1
aj 1 b) 2 e) 10 d) 100 e) 1.000
128 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
1 E
TAZ (FEI-SP)
Seja a matriz A = |0 -1 Q| e uma matriz B, também quadrada de ordem 3.
2 O 3)
Sabendo-seque det (A - B) = 8, pode-se afirmar que:
a) detB= +64
b) detB= —64
c) detB = +8
d) detB
= —B
e) é impossível calcular det B.
a
o
tro
os,
oococowvoso
—=
ooo
oootro
o
ooSc
So+soSoogo
osso
oo
oowvo
o
oooOo
oo
+
oo
ooo
ooo
or
co
Sou
ww
obtém-se:
a) 840 b) —840 c) 600 d) -600 e) 0
1 1 1
DME (U. F. Uberiândia-mG)
Se A =| log;100 09,50 log;5
|, então:
(1092100)* (loga 50)* (loga 5)
a) detA=2
+ 3 - log; 5 + (logo 5)
b) det4=2+2-l09,5
+ (log, 5)
c) det4=2 - 3 - log, 5 + (log, 5)
d) detA = -2 + 3- log, 5 — (log; 5)
e) detA = —-2 — 3- log; 5 — (log; 5)?
6.1 INTRODUÇÃO
Há pelo menos uns 1800 anos a.C. os povos babilônios dominavam a técnica de resolução
de equações lineares de duas variáveis.
Avançando no tempo, vamos encontrar na antiga China, por volta de 250 a.€., na obra
Nove capítulos sobre a arte matemática, vários problemas sobre soluções de sistemas de equa-
ções lineares.
Vários outros trabalhos a respeito do assunto sur- Colin Maclaurin
giriam mais tarde; na antiga Grécia, com Diofante de (1698-1746). Mate-
Alexandria (século Il), e na antiga Índia, com Arya- mático escocês. Es-
bhata (século VI), Bramagupta (século VII) e Bhaska-
ra (século XII).
Alguns séculos depois, vários trabalhos sistema-
tizados surgiram sobre sistemas de equações lineares:
no século XVII, com Leibniz na Alemanha e Kowa no
Japão. e no século XVII, com Maclaurin, Cramer e caso particular da
Etienne Bézout. série de Taylor. Sus obra mais popu-
lar foi o Treatise of algebra, publicada
Já no século XIX. vários matemáticos contribuí- em 71748, dois anos após sua morte.
ram para o desenvolvimento do assunto, dos quais des- Nesse trabalho, Maciaurin apresenta
tacamos o alemão Carl G. J. Jacobi. à regra para a resolução
de equações
130 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
amtamtapnst..tax,=b
Exemplos
L.3Ix + dy =|
variáveis: x e y
coeficientes das variáveis: 3 e 4
termo independente: 1
ZLx-2y+3:=0
variáveis: x, y é x
coeficientes das variáveis: |, -2€ 3
termo independente: O
3.5%x-y+2-1=3
variáveis: x,y, Z €t
coeficientes das variáveis: 5, 1,2 e —1
termo independente; 3
Observação
Equações
do tipo x” + y*= 10, 2xy — 4x: +y:=2€ x -3x + | = 0 são alguns
exemplos de equações não-lineares.
nI+Ê=s
132 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
2. Determinar
m, de modo que o par (m,m — 1) seja solução da equação 3x + 5v = 3.
Resolução
Fazendo
x = m,y =m — 1 e substituindo
na equação, vem:
3*-m+5m-D=3I>5>I)m+5Sm-5S=3>8m=8>m=1
BZ) Verifiquequais dos pares (x, y) são soluções da equação linear 5x — 2y= 3.
a) (0,3) b) (3,6) ce) (2, —3) d) (1,1)
HPJS) Verifique quais das temas (x, y, Z) são soluções da equação linear 2x — 3y + Z = 4.
a) (1.1.5) b) (-2.1,3) c) (0,1,7) d) (2,0, —1)
SISTEMA LINEAR
Um conjunto
de m equações lineares a n variáveis é denominado
sistema linear. e é
da seguinte forma:
Exemplos
3x-y = A cseiã a
1. O par ordenado (2,1) é solução do sistema | aj pois torna verdadeiras as
4x —-5Sy+27 = 0
2. A tema (3, 2, — 1) é solução do sistema (x + y + 27 = 3 |, pois toma verdadeiras
Ix+2y+T7 = 6
as suas três equações lineares.
x-y=a
3, Determinara e b, sabendo que (4, — 1) é solução do sistema: bx +2y = 2a
Resolução
Substituindox = 4e vy = —1 em cada equação, vem:
4-(-)=a»a=s
M+2-(-1)=20=4h-2=2.5=b=õ3
Portanto,a =Seb=3,
Observação
O conjunto formado por todas as soluções do sistema é chamado conjunto solução desse
sistema
e é indicado por$.
x+2y =3
AR |
A 3x -y =9
a) (1,1) b) (2,1) (3.0) d) (0. 2)
X+y-2 = 4
HE Dado o sistema
linear (2x
- z = —1 , verifique quais das seguintes ternas são soluções desse
X=y =:3
ax+5y = 14
BE Determine a e b, sabendo que (3, 1) é solução do sistema: li pbinçã
Exemplo
x+2y = 8 ia
Os sistemas |
daria es DNS O a 6
ção de ambos. isto é, S = f(2, 3)) é 0 conjunto solução dos dois sistemas.
Cree ço o e E Rem em o ——
cc e e TE TE STE ET — O— O— — =
a) 3 b) -3 e) 1 a) — e) %
Solução trivial
Todo sistema linear homogêneo admite pelo menos a n-upla (0, O, ..., 0) como solução,
denominada solução trivial, nula ou imprópria.
Exemplos
1. Verificar quais dos sistemas lineares abaixo são homogêneos.
rtIv-z=0 Zr— y+t4 = 0 IE = — Zrfg
a) b cf e
3r-y= 22 3x +2y = 0 dr y+tz =0
Resolução
x+3y—7z =0 as eo
a)
3x—y = 2 3x—-y—22=0
Portanto,
é um sistema linear homogêneo.
b) SRA SPO o TA
3x+2y = 0 3x+2y
= 0
o) 3y =— 2x + z- - [+3y—
9 — 1e == 0
4x-y+rz=0 4x—-y+272=0
— = +
2 Determina 0 valor de m para que o sistema |* RSS À iejihonióáaico,
x—-2y = 0
Resolução
Para que o sistema seja homogêneo, devemos fazer m + | = 0; portanto, m = —1.
Observação
Em um sistema linear homogêneo, as soluções diferentes da trivial são chamadas soluções
+y =
próprias. Por exemplo,
no sistema pe j A E as soluções próprias são (— 1, 2), (3, —6). etc.
2x—y
IES Determine o valor de p, para que o sistema | x+3y
o” À seja homogêneo.
136 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
3x —-y
Determine e m, para que o sistema | 177 2 T * ed* , Seja homogêneo.
Pi
DR INDETERMINADO
infinitas soluções
na
Exemplos
1.O sistema o ne A 2 E pomiivol é detirmminuido, ficdo: som coágiiho dotação
és=t2,9).
à à Ixty =4 : i
2 O sistema linear [171 1 GSE é possível e indeterminado. Os pares (1, 2), (2,0) e
4.0 sistema tincar homogêneo |” ” a o E possível, pois pelo menos o par (0, 0) é
uma de suas soluções.
Observação
O sistema linear homogênco é sempre possível, pois admite pelo menos a solução trivial.
CAPÍTULO 6 + SISTEMAS LINEARES 137
do sistema. :
Matriz M,,
Matriz que se obtém trocando, na matriz incompleta, a coluna dos coeficientes de
x, pela coluna dos termos independentes, para cada variável x, do sistema.
|
| Exemplo
| Determinar
as matrizes M..M,.M, e M, associadas
ao sistema: RR
Resolução
Ms | 3 NE = [> ya |S uu |
| |- 13 I I 3 I 1 3
|
k MB
Determine:
2x-3y
= —-2
a) as matrizes M.. M, M, e M, associadas ao sistema: e =
2x+y+z7=1
b) as matrizes
M., M,. M,, M, e M, associadas
ao sistema: ros = —4
3x+2y+272 =2
: SOLUÇÃO
DE SISTEMAS LINEARES APLICANDO
A REGRA DE CRAMER
Vamos estudar agora um método para resolver sistemas lineares em que o número de
equações é igual ao número de variáveis sob determinada condição. Esse processo é conhecido
como regra de Cramer,
Considere o sistema:
aux + any = b
Aux + any = b,
Gabriol Cramer (1704-1752). Matemático e astrônomo suíço. Seu principal trabalho, publicado em
1750, foi a resolução de sistemas de equações simultâneas através
de determinantes, conhecido
como regra
de Cramer.
138 CURSO PRÁNCO
DE MATEMÁTICA
Associando
a esse sistema as matrizes M,. M, e M,, temos:
M = dj Gy M = bi ap M, = a b;
Er
DE SScs E => x=2 Y ty
| ae %
D,
Portanto.S = [(2,3)).
2. Resolver
a equação matricial: -
ACRE 1 [jm
2 ih =|5
1 -1 0] lg 1
Resolução h = b praça
Ao resolvermos a equação matricial, obteremos o sistema 42x
— y +z = 5 cuja matriz
mg 1
CAPÍTULO 6 + SISTEMAS LINEARES 139
1 de
incompleta associada aeleéamatrizM,= |2 —1 1|. queéa primeira matriz da equação
| -10
dada. Assim. temos:
| te 1 | & 1
D=|2 -=1 1] =D=1 D=|2 5 1|=>D,=2
| -1 0 LIA 0
6 2 2) Tá N
De 5 a 1 = D, =3 D. = 2 pl 5 =D. = 1
| -1 0 o
=D ad > x=3 X D
h. o
— nbsp E =» vy=2
p=
A l
2 1] [x] fo pr "] ê
q = y 1
1 1 0 2] 0
140 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
essas.)
-c--==-=- = <=.
xy =8
DES" (FEI-SP)Sex = A,y=-Bez=Csãoassoluçõesdosistema lx+2z-=-4 , entãoA-B-C
y+4z= 10
vale;
a) -5 b) 10 Cc) —-6 d) -10 e45
x+y+z=6
MEME (UFRN) A solução dosistema 4x +2y-z
= 5 é
x+3y +27 = 13
a) (-2,.7,1) b) (4, -3,5) e) (0,1,5) d) (2,3, 1) e)41.2,3)
Xx+y-z=3
MR nec 6r Ds sen jr > = 12 , concluímos
que o produto x - y : z é:
*-3y- 272 = -—-9
a) 18 b) 24 c) 30 d) 36 8) 40
a+2b+c=1
AI sen 5 a, 6a ção dra [3a b-11c = -2Z,entãoa+b+ cvale:
2a+3b-c =0
a) 40 b) 2 c) 4 d) 14 e) -30
Exemplos
1. Classificar os seguintes sistemas:
x+y =2 xty=4 2xty =5
Doo, = K eo = : |
Resolução
a) E +vr=2
3x—-y =6
l l
detM,= [et dução
di vê
O sistema é possível e determinado.
CAPÍTULO
6 » SISTEMAS LINEARES 141
b
ty
”
na
fo
det M, = =0 = deeM,=0
3 3
| 4
der M, = =(0 = detM,
=0
3 TR
O sistema é possível e indeterminado.
Dead
0x +0y
= 1
det M, = =0 = derM=0
o 0
de M, = MA. =-|
= detM =-1
1 0
O sistema
é impossível.
5 : 3x +2y= 7
2. Discuta o sistema segundo os parâmetros
reais a e b.
6x+ay = b
Resolução
m=12 E = D =3a-— 12
6 a]
Rs
M, = = D =7a-2b
b a.
6 b |
Portanto:
* o sistema é possível e determinado para a * 4 (a real).
* o sistema é possível e indeterminadopara a = 4 e b = 14.
* o sistemaé impossível paraa = 4 e b + 14(b real).
mi+y-z=4
3. Discuta
o sistema (x + my+ z = O em função do parâmetro
real m,
x-y =2
Resolução
E = À
M, = 1 m I = D =2+ 2m
1 O
o 1 <
M, = m 1|=>D=6+2m
2-1 0
Tm 4 ei |
M=|[1 0 1|=D=2-m
12 0
Dio oo io ocd
M.=|1 m 0| =D =2m'-d4m-—6
E ed 8)
“D+05>2+m+0=mé-l
O sistema é possível e determinado param * —1 (m real).
º“D=0=2+m=0=5m=-1
Assim:D =6+âm =D =6-2= D,=4+0
O sistema é impossível param = —1,
x+5y= 6
ME Discuta o sistema lincar Ix+ay = 7 em função do parâmetr
realoa.
CAPÍTULO 6 + SISTEMAS LINEARES 143
kx+ By = 5
NBR Determine 4, em &. para que o sistema | Rest 03 seja possível
e determinado.
MBB (E. E Mauá-SP) Determine os valores reais de a para que o sistema [2% * 7
ax+y=a
= 4 SOR possivel
e determinado
e, em seguida, resolva-o.
Ix+ray+réáz =0
ME (PUC-RS) Determine os valores reais de a e b para que osistema |x + y +37= -5 sejapos-
2x-3y+z=b
sível 6 indeterminado.
— — —- ue E ME — o o— — O.
x+ky = 1
HE (PUC-RS) Para que o sistema [2 + 17 E q Seja impossivel, o valor de k deve ser:
O DT
(FGV-SP) Determine 0s valores de a e b, a fim de que o sistema | 2x+2y = b
MBA
xs ay mo PP ;
nado. Então, o produtoab é:
a) 12 b) 24 c) 18 d) 6 e) 36
a x+2y= 1 ;
NB (FMU-SP) O sistema tinoar [11 21, = 5 !em solução única para:
ajtodoa +0eb+0 cjbvwa ejtodoa>04b>0
b)b=2a d) todo a E RebeR
x+ay-22=0
BBMR (Fuvest-SP)
O sistema linear |x + y +2z = 1 não admite solução se a for igual a:
“=y-2=3
ao b) 1 ce) —1 d) 2 eo) -2
3x-y+mz =1
mam CGY10 usem [1,4 = O * é determinado
se, e somente se:
-2x+4y-2=3
Ix+2y+27=m
EM (U. Gama Filho-RJ)
O sistema |4x + 5y
+ z = 1 será possível para:
x+3y = 2
am=-1 bbm=1 dm+*3 dm+0 e) qualquer
valor de m
a+y+rz=3
BM E Pon sap) Pas us o amora | 2 15 = 2 admita solução única, é
Xx+2y-z7=2
necessário que:
aja+*2 bas LS ca=2 ga-S e) vac R
144 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
x+2y+4z= 12
MME (Cetei-PR) Sendo |3y +5z7+8
= O . então os valores de a é b, para que o sistema seja pos-
6y+3x+az
= b
sível e indeterminado,
são, respectivamente:
4 3
a a €4 94 €* e) 38 e 4
b) Res d) 12836
x+y+z=1
ME (5 ds Ts 5 ostra [ty 72 = O é impossível, então:
x+3y-—-2=2
HE (Cesgranrio) Se o sistema |) E má tem apenas uma solução (x, y). então o parâme-
tro m satisfaz
a condição:
a)m+1 bm+-1 cod m+0 dm ejm:2
AEE (UFBA) Sendo m é p números reis o sistoma [1] ET E 5 é possível e determinado, se:
aam+2ep=+-—1 dm=-16p=1
bbm+*06ep=0 eJm:-tem*il
om=1ep=1
x +2y+z7= 4
DBRW (Fesp-SP)Osistema (5x + ay +5z=b é:
x-y+2z2z=2
a) sempre determinado. d) determinado
para a + O.
b) indeterminado para a = 00 b = 5. e) indeterminado
para b + 0.
c) impossível
paraa =0e b =8.
0 Gi a 0
D, = PlimgeD,=|" =()
O as a, O
CAPÍTULO 6 « SISTEMAS UNEARES 145
Observação
Estas conclusões são válidas também para sistemas homogêneos de n equações a
n variáveis.
Exemplos
1. Classificar quanto à solução os seguintes sistemas homogêneos:
2x —-4y = 0 Sx+ty =0
Mat o a
Resolução
a 2x- 4y = 0
-—3x+6y = 0
Sx+y =0
" io -=2y = 0
5 I
D, = =-10-2= D=-12*$0
3 =
O sistema é possívele determinado.
x-y+3; = 0
2. Calcular
o valor real de k para que o sistema 42x + y + 7 = O tenha somente a solu-
ção trivial. x-ryv+tkz =0
Resolução
| -1 3
D =|2 LIL D=k-1-6-60-M-D=
| -—1
>D=k-7-3I+M+1] => D=3k-9
146 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
Para que o sistema tenha somente a solução trivial, isto é, seja determinado, devemos
impor a condição D, = 0.
Então, temos: D, £0 = Mk -9%0= k+&3
O sistema admite somente a solução trivial para k + 3 (k real).
CO sa cn em em
PME Calcule o valor real de k para que os sistemas tenham soluções diferentes da trivial:
x+hky+z=0
die ais bix+y+z=0
Re, k+y+z=0
x-y-z=0
a PG ns o va ed 4 pa so sta mogno x >= — O admite
x-2y-2z =0
solução não-nula.
MAS ESCALONADOS
Considere
estes dois sistemas:
-|+2y =U s+2y=U
4º oury=4 SA A
a=-I+tz = —2 x-y+z=2
S,=40x-y-32=1 =S=;-y-32=1
Ox +0y-—-87 =8 —8z = 8
Processo do escalonamento
de um sistema linear
Esse processo tem como objetivo transformar um sistema dado em sistemas equivalentes,
até que se obtenha um sistema escalonado, para facilitar sua resolução.
CAPÍTULO 6 « SISTEMAS LINEARES 147
Exemplo
Escalonar
os seguintes sistemas:
2x-y+tz=5
ob, seia bix+3y-:
= —4
x 3x+2y+3z
=7
Resolução
3x —-Sy =2
o| y+t x=6
Vamos realizar as seguintes transformações:
* Colocar as variáveis numa mesma ordem em todas as equações.
3x—-5Sy
= 2
x+ y=6
* Permutar
as duas equações.
x+ty=6
3x—-5Sy =2
* Multiplicar a primeira equação por (—3) e adicionar o resultado à segunda,
+ y= 6 x(-3 s+y = 2 3y = -18
ea rargsarab [o a RR 2
U By =
ta
A Eni Pe exculonado
* Multiplicar
a primeira equação por (— es,
O Ada x(=3 + — = 4º
-Ty + Jg = [= -Ty+3= 353
3x +27 + 37 = —Ty+ 62 = 19
* Multiplicar
a segunda equação por (— Rega dE
í
[x+3y— t=-—4 Ea
=-Ty + 3 = 13 x(c-D- =
-Ty + 62: = 19 a
PH Escalone
cada um dos sistemas:
x+2y-z =2
Head c)i2x-y+z=3
EN -=3x+4y-Zz=2
Xx+2y+2Z = 1 2x+y+z=1
b) = -2
43x+y—11z dix-y-z=-4
2ex+3y—-z =1 3x+2y+7=2
Ty- 472 = 19 a
System JE AA Miubiad Cralitato
= BUM Seguem Torá;
ey de = 11 «—— Sistema escalonado
-— 322= %
x-Ip+tr=-4=5>2x-UD+(-3D)=-4=
=»1-3-J=-4»1=-4+6 »1=2 j
Resolução
Comom = 2en = 3,istoém < n,0 sistema tem infinitas soluções.
Pelo processo
do escalonamento, temos:
= 6 x(-2 Pes
x+ v=22
;
me
ii a da
mt 4zm
im =12
hos +Iy+tz=8
- ? Ta ER, A
+yr-2)=
6 6... did ” donas Ses ioafedi ha
RS) = 4
Comon — m = 1,0 grau de indeterminaçãoé 1.
Para resolver sistemas desse tipo, tomamos as variáveis que não aparecem no início de
nenhuma equação do sistema escalonado chamadas variáveis livres e determinamos as outras
variáveis do sistema em função das variáveis livres. O número de variáveis livres é indicado
pelo grau de indeterminação do sistema.
No exemplo, temos uma variável livre que é 0 7.
v+S=-4
150 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
xty+2-t%5
2. Determinar o conjunto solução do sistema: lei gi ES
Resolução
Temos
2 equações (m = 2) e 4 variáveis
(n = 4). a O ii ri ii
soluções. Comon — m = 2,0 grau de indeterminação
é 2. Nesse caso existem duas variáveis
livres.
Pelo processo do escalonamento,
temos
xt v+t2- t=5Sw6-2 =2x = 2y-42+21= —10
2x+3y-— +24 =3 n R
+
X+y+2— = 5. gutema cstnlcaado
o
— uu
y-=5S:+4= —7
mesada
x+(-1+5:-4M+R-r=552x+%-M=12=»x=-7%7+5
+12
nerd
O conjunto solução do sistema dado é: E
S=((572 +35+ 2, 27+52—4, vZ,t), com, t ER]
Para cada valor z e f, obtemos uma solução para o sistema. Tomando como exemplo z = 2
et = 1, obtemos
a quádrupla (3, —1, 2, 1), uma das infinitas soluções do sistema dado.
Exemplo
lx-ytz=3
Classificar
e resolver o sistema |x — 2y
— z = O usando
o escalonamento.
3x—-y+22 = 1
Resolução
x-=2y- 2=0x(-2)
dk— y+% 4=3
3x— y+27=1
CAPITULO
6 e SISTEMAS LINEARES 151
x-2y- :=0
. 3y +37 =3 4-D
3x - y+22=1
f=2— za0
,
-Sy- 87= -5
y+t z=1 x(-8 Byr+52= 1.
Sp +Se = 100) Oy + Oz= —4
a)
3x+2y
= x+y
= 13
= —1
| x+y+z=2
Xx-2y +32 = y
No
Xx+y+z=5
b) -2x+3y+47 = 1
3x+2y +27 = 12 o x-3y+z+21=0
2x+y-32+t= —4
2x+3y+5z = 3
-x+2y+3z2 =0 »| x+y+rez-t=2
x-2y+32+21= 6
3x-y+2z = —1
Xx-3y+z=-—4 x+2y +47 = 2
2x+y-22 = 11 )Di-y-42=3
-x+2y-5z = 15 2x+3y+42 = 8
x+3y-2z = 68 x+2y+7=2
e). Sx+y+4z = 12 2x+y+3z=2
Ix+2y+z=4 ; |
x+Sy=2 *
DE SISTEMAS UTIOLIZ
MÉTODO DOAND
ESCALONAO
MENTO
agora mais algumas aplicações do processo de escalonamento.
Exemplo
xty+27=1
Discutir
o sistema /3x — y + 2z = 3 em função do parâmetro
real k.
v+kz= —2
152 CURSO PRÂNCO
DE MATEMÁTICA
Resolução
xty+2I= | xe»
Ir-y+2z= 3
v+k
= —2
x+ty+2= 1
-dy
—- 47= 0
y+tkz=-2x4
xty+2z= 1
! s+kz= -—2
(dk — 4) = —8
e Se dk — 4 + O, então
k + 1. Assim, o sistema é possível e determinado.
e Se 4k — 4 = O, então
k = 1. Dessa forma, o sistema é impossível.
CO A o ar Rana ———=— =.
x+2y =3
PES Discuta o sistoma | macas em função do parâmetro real a.
X+ty =1
MEEHH Discuta. em função do parâmetro real k, o sistema: [11 1º 1, s
6.14 RESUMO
Equação
linear genérica: a x, + a;x, +... tax,=b
Xy. Xy, -.v X AS VAnáVeis
sendo (a,, q». ..., , OS Coeficientes
das variáveis
b o termo independente
Seb, =b, =... =b, = 0.0 sistema lincar é homogêneo e admite pelo menos a solução
trivial
(0. O. .... 0).
CAPÍTULO 6 + SISTEMAS LINEARES 153
SISTEMA : INDETERMINADO
LINEAR (infinitas soluções)
IMPOSSÍVEL
(não admite solução)
Matrizes associadas
a um sistema linear:
* Matriz completa M,
Aquela formada pelos coeficientes das variáveis e pelos termos independentes do sistema.
* Matriz incompleta M,
Aquela formada pelos coeficientes das variáveis do sistema.
* Matriz M,
Aquela que se obtém trocando, na matriz incompleta, a coluna dos coeficientes de x, pela
coluna dos termos independentes para cada variável x, do sistema.
* D,e D, representam os determinantes das matrizes M, e M, , respectivamente.
Regra
de Cramer: Um sistema linear de n equações a n variáveis x,. Xs, Xs, ...,
X, É pos-
sível e determinado
se, e somente se, D, É 0 e tem sua solução
dada por:
D., D,. D, n
Hj = D,* cosa = D.
SB var
* SeD,=0eD,, =D] — =D, = 0,0 sistema é possível e indeterminado.
* Se D, = 0 e algum D, é não-nulo, o sistema é impossível.
Características
de um sistema escalonado:
* Todas as equações apresentam as variáveis numa mesma ordem.
* Na primeira equação figuram todas as variáveis.
* Na segunda equação não figura a primeira variável.
* Na terceira equação não figuram a primeira e a segunda variável. e assim por diante.
= O
» Ojx-y-z=-4 Jijy+rz=2
Nei
Y 3x+5y = 18 x+y=2
e 5y-3z = -2 x+y=5
doe Si d)i2x+3y-z=0 Diy+z=8
y-2z = -6 x+z=7
154 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
P.34, Classifique
os sistemas:
[38 Determine os parâmetos reis k e m para que o sistema [22 * *Y = = seja impossivel.
kX+y = —2
PIS Discuta, em função do parâmetro real k, o sistema: |- 2x + y - z = k
(4x+ty+khkz= —S
x+y+az = 2
ST Discuta, segundo os valores reais do parâmetro a, o sistema: |x-
y + az = 2
ax+2y+z = —1
PSB! Determine os valores reais de m e k, de modo que seja possível e indeterminado o sistema:
x+2y-mz = —1
3x-y+2z=4
—2x+4y-22 = k
3x +2y+52z = 3
ES Determine os valores reais de a e b para que o sistema seja impossível: jurcrsae =-2
x-2=b
z=0
Potro ar prum ota Jc 7 0 srt pra
x-2y-2z =0
2x- y +37
= 0
PM Discuta
o sistema |x + 4y-5z2 = 0 em função do parâmetro real m.
38x+my+2z
= 0
x-2y =1
EM (Vunesp)
Seja o sistema linear: 12x
—- y = a
x-ay = -26
Determine os seguintes subconjuntos
de R:
L,=(a ER tal que o sistema é possível e determinado)
L, = (a E IR tal que o sistema é possivel e indeterminado)
L,=(a ER tal que o sistema é impossível)
e e e RR TR E o -— O.
Sx+ay =3
BEBE (FEISF) Os valores reis do à o b para que o sistema [1K* &Y = 6 9º]a indeterminado
são:
aja=5eb=10 da=7eb=11
ba=s4eb=1%) eja=10eb=11
cja=6eb=10
BEZE (PUC-PR) Para que o sistema ao a, Soja possível e indeterminado, é preciso que a e b
pertençam ao conjunto; :
a)(xeR|-2<x<6 dj xeR|-6<x<2)
b) (xeR|-2=<x=<6) eJtxeRrRix<-20x>6)
(xeR|-6<x<2
x+my+z=0
MM (Fatec-SP)
Para que o sistema linear Imx + y —- z = 4 seja possível e determinado,
é neces-
Xx-z=2
sário que: a
a)m=20um=-1 dm+20oum=-—1
b)m=-20um=1 e)m20um+-—1
co) m=2o0um
+ -1
BEM (UFAS) As temas ordenadas (x,. y,. Z,) € (Xp. Y». Z:) SãO soluções distintas do sistema:
x+ay+bz =0 .
ax+y+bz =0
-X+y+2=0
Então, o valor absoluto
de a é:
a) ab b) a c) b d)1 830
156 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
x-y+rz=0
E Duane too era | = (0, temos:
-y+z=0
a) sistema determinado,
com x =0,y = 1ez=1
b) sistema indeterminado,
com x = ye z = 0
c) sistema determinado,
com x = 1,y = 1ez= 1
d) sistema indeterminado,
com x = 0e y = z
e) sistema impossível
Xx-—-2y +32 = —1
am (ur RSjO ssa ár + =b terá solução em IR apenas se o valor de b for igual a:
=X-4y+11Z= -11
a) 6 b) 4 c) 1 d) -11 e) —-12
x+2y =3
(ong) sr sua mau ja +2y =D é indeterminado. Então, podemos
-8x-6y = 3º Ê
afirmar que:
a) a e b são números pares,
b) a e b são números ímpares.
c) a é número par e b é número impar.
d) a é número impar e b é número par.
e) a é número par ou b é número par.
7.1 INTRODUÇÃO
Os primeiros trabalhos consistentes e sistemati-
Pierre de Fermat (1601-
zados sobre análise combinatória surgiram por volta
SPL STOCK PHOTOS
Oncões Número de
[E] E +
IE-G| [ER] [EF| [GR] [RE] 5
[E-G-R| |E-G-F| |E-R-F| |G-R-F| 4
E-G-R-F l
158 (CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
Árvore
de possibilidades
Suponha que determinado restaurante ofereça
aos seus clientes os seguintes pratos:
* dois tipos de sopa: 5,e S;
* dois tipos de came: €, e €,
* três tipos de massa: M,.M,e M,
Para determinar todas as possibilidades de fazer uma refeição que tenha um tipo de sopa,
um de came e um de massa. sem que haja repetição, vamos utilizar um esquema chamado
árvore de possibilidades construído da seguinte forma:
ui E ad
Etapa 1 Etapa? : Etapa3 ; Tipos de refeição
VA uia
M, : EG"
a bi
ci : [= G-M
Cal
Ms AS
= CM;
hei
CIA cho
M, : [5=6-M
cu
doaho cemdrida
Mainha
; M; Q
—m “E GM
a ma : ECA
, M, "ASCOM
M, : [5=G-M
sta
: M; | 822 GM
Princípio fundamental
da contagem
Utilizando a árvore de possibilidades dada anteriormente, verificamos que:
* na etapa 1, temos duas possibilidades para escolher um tipo de sopa;
* nã etapa 2, temos duas possibilidades para escolher um tipo de carne;
* na etapa 3, temos três possibilidades para escolher um tipo de massa.
CAPÍTULO 7 « ANÁLISE COMBINATÓRIA 159
Observe que o número de possibilidades diferentes no preparo de uma refeição, sem repe-
tição,é o produto 2 - 2 + 3 = 12.
Essa operação de multiplicar as possibilidades de ocorrência de cada etapa chama-se prin-
cípio fundamental da contagem ou princípio multiplicativo, cujo enunciado é o seguinte:
HUMBENTO FRANCO
8 de química, 3 de física e 2 de biologia. De
quantas formas diferentes podemos esco-
lher 3 fivros, sendo um de cada matéria?
BEBE (Unicamp-SP) Sabendo que números de telefone não começam com O nem com 1, calcule quantos
diferentes números de telefone podem ser formados com 7 algarismos.
eee
ca
BM (U. F. Viçosa-MG) Uma pessoa tem 3 pares de sapatos, 4 calças e 5 camisas, todos de caracteris-
ticas distintas. De quantas maneiras diferentes ela pode se vestir, usando de cada vez um par de
sapatos, uma calça e uma camisa?
a) 40 b) 100 c) 120 d) 80 e) 60
160 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
BEM (PUC-RS) Um rato deve chegar ao compartimento C, passando antes, uma única vez, pelos com-
partimentos
A e B.
E As «— Compartimento €
! ee
Se há 4 portas de entrada em A, 5 em Be 7 em C. então o número de modos distintos de chegar
ace:
a) 16 b) 27 c) 33 d) 90 e) 140
MEME (UFRS) No sistema de emplacamento de veículos, as placas têm 3 letras como prefixo, podendo
haver letras repetidas. Usando apenas vogais, o número máximo de prefixos é:
a) 15 b) 35 c) 60 d) 90 e) 125
EEE (PUC-Campinas-SP)
Considere placas de automóveis com códigos como estes:
wo » : : ro P; o ué ” 2 ) Bi o a E À
As três letras são escolhidas em um alfabeto de 26 letras. Quantos códigos distintos existem, ter-
minados com o número 1.000?
a) 17.576 b) 15.600 c) 5.800 d) 2.600 e) 6
EBBE Entre as cidades Ae B, há 6 estradas, e entre 5 e a cidade C, há 4. Não há estrada ligando direta-
mente A e C. De quantas maneiras pode-se ir e voltar de Aa €, sem usar uma mesma estrada mais
de uma vez?
a) 552 b) 18 c) 80 d) 20 e) 360
vi
O fatorial de um número é uma importante alternativa para a simp
simpli
lifi cação o de cálculos
ficaçã
binatóri
CAPÍTULO7 + ANÁLISE COMBINATÓRIA 161
Exemplos
1.5!1=5:4-3-2-1=120
231=3-2:1=6
Observações
1º) Conseguência
imediata da definição: |! = 1
2) Define-se:
O! = 1
Exemplos
8!
1. Calcular =.
Resolução
st
Mo. 8:7:6:5:4-3:2+1 1. 8-7-6:5!
a 5! a 5!
8!
Portanto: -— = 336
Resolução
aj24=1:2:3-4=4! b720=1:2+3-4-5-6=6!
o + 1)!
4. Simplificar a expressão TA.
Resolução
(n+Hib! o (n+hbenc(n-—
1)!
=D (a = 1) Ae go
5. Exprimir
o produto (n + 2Xn + Im, usando fatorial.
Resolução
á Mt) M+Denc(n=-1)*(nA-Der
2d (MN+2
Rs = 1Xa=2" = dei (= 1)
162 DE MATEMÁTICA
CURSO PRÁTICO
= ce o om RE ERROS PRODOÇTOS
BEE Caicuie:
a) qa d) º) Sor 9 9 gar
EEE Calcule o valor de n em: I
a(n++(n+3=12-(n+3) D) qm os 83) E = 2
BM Simpiifique as seguintes expressões: ,
ai
(n-2]-(n—1) o fe
m Patdi de
d) Am) 9 peer
EM Determine
os valores de n, tais que:
ani=1 b)2=n!< 120 co) (n—-
2)! = 120
BN 3 +2!éiguala:
a) 120 b) 32 co 5 d) B e) nda
a) 5 b) 6 o) 4 dj 2 e) nda
mM
BE sy Saié
an-1 b)n+1 cn d) —1 e) nda
74 ARRANJOS SIMPLES
Alguns tipos de agrupamentos se diferem pela ordem, por exemplo, 13 e 31 (ordem dos
algarismos),ou pela natureza, por exemplo, 51 e 41 (algarismo diferente). O arranjo simples
considera as diferenças, pela ordem ou pela natureza.
Exemplo
Em um colégio, há três estudantes concorrendo à presidência ou vice-presidência do grêmio:
Beatriz (B), Cláudia (C) e David (D). De quantas formas esses dois cargos podem ser preenchidos?
Resolução
Podemos formar os seguintes agrupamentos:
Presideme B B Cc c D D
Vice-presidente Cc D D B B Cc
Arranjos são agrupamentos que diferem entre si ao mudar a ordem de seus elementos.
Az =3:2=6
Primeiro
fator do produto
Ag=54, 4=5-(2-1)
E sánca
Primeiro fator
[q
Ag=5"4"31 3=5-(3-1)
[| tum
Primeiro fator
e q
a
A u=504:3427B: 2= 5-(4-1)
o
[— ama
A o
VA ala Elia ud
4
Dead
Primeiro fator
Ea
As=5"4"3-2%14 1=5-(5-1)
NÃ clica milita
Mint
Veja que o último PO ONA RN
Então, para um arranjo de n elementos, tomados p a p, temos:
PR mt 8 Ge a «la
? Ho -
Exemplos
1. Quantos números de três algarismos podemos escrever com os números 1, 2,3,4€5,
sem que haja repetição?
Resolução
De acordo com o enunciado, os arranjos são do tipo 123, 321, 213, etc.
Com cinco algarismos (elementos), devemos formar arranjos de três elementos cada, ou
seja, calcularA, ,. Então, temos:
Ag=5"4"3= 04 Asa"
nen-D(n-D=ne(n-oDb=>ae(n-t)(n—-D)=neth—-)=>
>n-2=1>n=3
Resolução
EE E
E mi sm. ape vinga
EE Calcule:
a) Asz b) Ass C) Ass d) Ass e) As 1) Ass 9) Ass h) Az
EE Catcuie
o valor de:
o) Seo 16Ãsa by de
166 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
JBMS! Com os algarismos 1, 3, 5 e 7, quantos números de três algarismos distintos podemos formar?
MEME Com os algarismos de 1 a 9, quantas centenas pares podemos formar, sem que haja repetição de
algarismos?
JBME Dez pessoas disputam uma corrida. Quantos são os possíveis resultados para as três primeiras
colocações, sabendo que não pode haver empates?
EE Quantos números menores que 5.000, de quatro algarismos, podem ser formados com
os algaris-
mos 1,2.3,5e 7. sem que haja repetição de algarismos?
MEME Quantos números de quatro algarismos podemos formar com os algarismos ímpares, sem repeti-
los, de modo que terminem sempre com 3?
MEM Com os algarismos de O a 6, quantos números de quatro algarismos podemos formar , sem repeti-
los, de modo que tenham final 5?
BEBE (U. E. Ponta Grossa-PR) Quantos números de três algarismos distintos podem ser formados com
os números primos pertencentes ao conjunto A = (1,2,3,4,5,6,7,8,9,10)?
JBME (PUC-AS) Em uma maratona de 42 km, 6 atletas disputam os três primeiros lugares. Não aconte-
cendo empates, determine o número de resultados possíveis para as três primeiras colocações.
BE (Fesp-SP) Com os algarismos significativos. quantos números ímpares de três algarismos, não
repetidos, podemos formar?
MEN
Se 2-4,,+50=A,...
então n é igual a:
a) 5 b) 6 c) 8 d) 10 e) 12
MEME (UECE) Uma empresa possui 8 (oito) sócios, dos quais serão escolhidos 2 (dois) para os cargos de
presidente e vice-presidente. Se m é o número de maneiras distintas de como pode ser feita a esco-
lha, então
m é igual a:
a) 56 b) 64 c) 72 d) 80
Exemplos
1. Quantos números de três algarismos podemos escrever com os algarismos 3, 4e 5, sem
repeti-tos?
Resolução
Observe que em cada agrupamento participam todos os mimeros. Por exemplo, um dos
números
é 543.
Mudando a ordem, obtemos 435.
Para calcular todos os números possíveis, fazemos: P,=31=3-2-1=6
Portanto, podemos escrever seis números de três algarismos cada.
Ps
Fixando as letras E e A. podemos permutar as outras quatro letras entre E e A. isto é: P, = 3! = 24
Portanto, existem 24 anagramas que começam com E e terminam com A.
c) Observe que a palavra ESCOLA tem três vogais e três consoantes. Então, temos:
E E
Vogal a Cincs letras
(3 possibilidades) Fixada a vogal como primeira
letra, restam agora cinco letras
para permutarmos
em cinco
posições,
isto é, temos P,.
JR. e! E a
P,=5! = 1
* Segunda
etapa: Permutar PÉ] ES| entre si, isto é. P, = 21.
Aplicando o princípio fundamental da contagem, temos: 5! - 2! = 240
Portanto, existem 240 anagramas com as letras ES juntas, em qualquer ordem.
MEBH (Faap-SP) Quantos anagramas podem ser formados com a palavra VESTIBULAR em que as três
letras VES, nessa ordem, permaneçam
juntas?
ENE Quantos são os anagramas da patavra FISCAL que começam por consoante e terminam em vogal?
EHEHE Quantos números maiores do que 1.000 podem ser formados com os algarismos 1, 2,3e
0, sem
repetição?
o— nto o
MERE (Fuvest-SP) O número de anagramas da palavra FUVEST que começam e terminam por
vogal é:
a) 24 b) 48 c) 96 d) 120 e) 144
CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
170
njos dessas
(Uni mep- SP) Se o núme ro de perm utaç ões de m objetos é 24, então o total de arra
MES
m objetos tomados dois a dois será: e) 48
c) 30 d) 15
a) 12 b) 6
TO, que
que podemos construir com a palavra ACREDI
MEME (FMU-SP) O número de anagramas
começam com a letra A, é: e) múltiplo de 12.
a) menor que 5.000. c) maior que 10,000.
b) um múltiplo de 22. d) um divisor de 15.
ros maio
sem repet-los, podemos escrever x núme
MEM (PUC-RS) Com os algarismos 1, 2, 3 e 4,
res que 2.400. O valor de x é: d) 18 e) 24
b) 12 c) 14
a) 6
ros é
HEHE (Mackenzie-SP) Um trem de passagei es
vagõ
constituído de uma locomotiva e 6
s rest aura nte. Sa-
distintos, sendo um dele
ir à fren te é
bendo que a locomotiva deve
colo -
que o vação-restaurante não pode ser
O
cado Imediatamente após a locomotiva,
rent es de mont ar &
número de modos dife
composição é:
SS
e) 720
o
a) 120 e) 500
em
b) 320 d) 600
— ai
+
Naa
escolha, com 5 altemativas disintas, sendo uma
Pica
EE (Mackenzio-SP) Em um toste de múltipla nar as alternativas de maneira que a única correta não
orde
correta, o número de modos distintos de
SA
Cet «die
seja nem a primeira nem a últim a é:
d) 72 e) 120
b) 48 o) 60
a) 36
“o
ii
7.6 COMBINAÇÕES SIMPLES
as pela
pamento que considera apenas as diferenç
A combinação simples é um tipo de agru
natureza.
Exemplos
tem nove diagonais.
1. O hexágono regular, como sabemos,
os agru-
ar de trocarmos a ordem dos elementos,
Diante disso, podemos concluir que, apes
pamentos continuam iguais.
— nn
———
s n!
Capimpj CR
=>
A VIG S
172 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
Exemplos
1. Calcular:
a) Css b) Csa
Resolução 2
= 51 254 SAI SUA E.
DG 5-2 "aca 21-37 o * Eu = 10
3
4 6a 6 SAT = ÉS ê
DC = 6-4 412 AA é Gay = AS
Cj
A pasa I2+141
3 = 66
4. Em uma sala estão 6 rapazes e 4 moças. Quantas comissões podemos formar, tendo
cada uma delas 4 rapazese 2 moças?
Resolução
JBDE
Com 6 rapazes podem ser formadas
Do
Com 4 moças podem ser formadas
Cas comissões de 4 rapazes. Cs comissões
de duas moças.
CAPÍTULO7 + ANÁLISE COMBINATÓRIA
173
Pelo princípio fundamental da contagem, vem:
Cos Cp =15"6
Portanto, podemos formar 90 comissões.
Resolução
Observe que AE e EA formam a mesma diagonal;
portanto, ao formar a diagonal, a ordem não importa.
Fazendo a combinação dos 8 vértices. tomados
dois:a dois, vem:
Ed ce f ca STO
«7.61
4
OT“
* Me-a *IA Z-—28
28 —- 8= 20
Portanto, o octógono regular tem 20 diagonais.
Resolução
Observe que, ao ligar o ponto À ao ponto D e
vice-versa, obtemos a mesma reta, Então, temos:
Con=6
Portanto, ficam determinadas 6 retas.
Resolução
* Primeira etapa: Podemos retirar 3 bolas brande cas
C,,, maneiras
* Segunda etapa: Podemo retirar
s 7 bolas pretas de C,, maneiras
Aplicando o princípio fundamental da contagem, temos:
8. São dados 12 pontos em um plano, dos quais 5, e somente 5, estão alinhados. Quantos
triângulos distintos
podem ser formados, com vértices em 3 quaisquer dos 12 pontos?
fiada
Je Ee
B er
=e
e
K
Note que:
* Aoligar os pontos 4, Be €, por exemplo, em qualquer ordem, obtemos o mesmo triângulo.
* Em qualquer ordem, ligando 3 dos 5 pontos alinhados, não obtemos triângulos; isso
significa
que devemos retirar
C,, casos do total,
Então, temos: CusT Css = 210
220 10 '
Total das 1 | Não formam
Então, temos:
(n-D):(n-2) << A(n+1)Denc(n— 1): (n—2) ai
2 24
(n-1D)(n—-D A(M+tDenc(n-
1) (n—2)
1 12
n=a3
=»n"+n=12=n"º+n-12=0= tou
n=-4
C) Cas
= Cas 1 As =6* Cony
CAPÍTULO 7 + ANÁLISE COMBINATÓRIA
MBM Em uma sata há trinta alunos. Para o hasteamento da bandeira são necessários:
De quantas maneiras pode ser feito o hasteamento, considerando apenas os alunos
BM Em uma testa compareceram 12 alunos e 3 professores. Foram tiradas fotos de forma que em cada
uma figurassem
5 pessoas, cada vez usando grupos distintos de pessoas. Em quantas fotos ape-
recem exatamente
2 professores?
MEM (IMA-SP) Uma uma contém 12 bolas das quais 7 são pretas é 5 brancas. De quantos modos pode-
mos tirar 6 bolas da uma, das quais 2 são brancas?
MEME Com 15 jogadores, quantos times de futebol de salão podem ser formados, sabendo-se ques)
a) há apenas 1 goleiro e ele não joga em outra posição? ="
b) há 3 goleiros e eles só jogam nessa posição? É
MME Em um piano existem 7 pontos, dos quais apenas 3 estão alinhados. Quantas retas esses pontas
determinam?
MBM Marcam-se 6 pontos distintos em uma circunferência. Determine o número de polígonos convesas
que se pode traçar com os vértices nesses pontos.
MEM (F. Zona Leste-SP) Dadas duas retas paralelas e distintas, tomam-se 4 pontos distintos na p
e 3 na segunda. Determine o número de triângulos com vértices nos pontos considerados.
BEBE (F.C. M. Santos-SP) Quantos produtos positivos de 3 fatores distintos podem ser obtidos com os.
elementos
do conjunto (1, —1,4, —4,5, -5,7,8)?
BEBE Determine o número de comissões de 6 pessoas que podemos formar com 7 rapazes e 5 moças,
de tal modo que em cada comissão existam pelo menos 3 moças.
BBB Oito pontos são dispostos em duas retas paralelas res, conforme a figura:
A B c D E
pe e eee peer
F G H
o Ed Rd
a a O O A e
BEM Quantas comissões de 3 moças e 4 rapazes podemos formar com & moças e 7 rapazes?
a) Cor b) 700 c) 100.800 d) 350 e) 1.400
FPG | KEVSTONE
no berçário, 5 no banco de sangue e 2 na radioterapia. Se 6 fun-
cionários se candidatam para o berçário, 8 para o banco de san-
que e 5 para a radioterapia, de quantas maneiras distintas essas
vagas podem ser preenchidas com esses candidatos?
a) 30 d) 11.200
b) 240 e) 16.128.000
c) 1.120
ME (FGV-SP) Uma empresa tem 3 diretores e 5 gerentes. Quantas comissões de 5 pessoas podem ser
formadas, contendo no minimo 1 diretor?
a) 25 b) 55 c) 500 d) 720 e) 4.500
ME (U. F. Fluminense-RJ) Cada pessoa presente a uma festa cumprimentou a outra, com um aperto de
mão, uma única vez. Sabendo-se que os cumprimentos totalizaram 66 apertos de mão, pode-se
afirmar que estiveram presentes à festa:
a) 66 pessoas b) 33 pessoas c) 24 pessoas d) 12 pessoas e) 6 pessoas
BE (FGV-SP) Numa classe de 10 estudantes, um grupo de 4 será selecionado para uma excursão. De
“Quantas maneiras o grupo poderá ser formado se 2 dos 10 são marido e mulher e só irão juntos?
a) 98 b) 126 c) 115 d) 165 e) 122
E (U. fuí-RS) De quantos modos se pode formar uma comissão de 7 elementos, escolhidos entre
5 alunos formados e 20 não formados, que se dispuseram a participar da comissão, incluindo sem-
pre todos os formandos?
a) 1.900 b) 5! -9! c) 20! d) 380! e) 190
EEHE (U. Católica de Salvador-BA) Sejam re s duas retas distintas paraietas. Considere 5 pontos distin-
tos em re 3 pontos distintos em s. O número de quadriláteros convexos que podem ser formados
com vértices
nesses pontos é:
a) 60 b) 54 c) 48 d) 30 e) 24
Arranjos
com repetição
Os arranjos com repetição são agrupamentos que, além de considerar as diferenças pela
ordem ou pela natureza, são compostos de elementos repetidos.
CAPÍTULO 7 « ANÁLISE COMBINATÓRIA 177
Exemplo
Com os algarismos 1, 2 e 3, quantos números de dois algarismos podemos formar?
Resolução
Observe que agora valem também os números 11, 22 e 33.
Então, temos:
* Primeira etapa: Para o algarismo
das unidades temos 3 possibilidades
* Segunda etapa: Para o algarismo das dezenas temos 3 possibilidades
Aplicando o princípio fundamental da contagem, temos: 3 * 3 = 9
Temos, na verdade, 3º arranjos com repetição, que indicaremos por: (ARh, = 3º = 9
Se todas as letras fossem distintas, teríamos P, = 6!, ou seja, 720 permutações (anagramas).
Como a palavra ASSADO apresenta duas vezes a letra A e duas vezes a letra S, devemos
dividir 6! por 2!, que é o número de permutações das duas letras A, como se elas fossem
distintas, e por um outro 2!, que é o número de permutações das duas letras S, como se elas
também fossem distintas.
Indicamos
essa permutação por Pj>*. Assim:
CC — e o cod E MR SE —— — ea
BESE (PUC-SP) Aliredo, Amaido, Ricardo. Renato e Ernesto querem formar uma sigla com 5 simbolos,
em que cada simbolo é a primeira letra de cada nome. O número total de siglas possíveis é:
a) 10 b) 24 c) 30 d) 60 e) 120
BEBE O número de permutações da palavra ARAME que não tem as duas letras A juntas é:
a) 30 b) 36 c) 48 d) 96 e) nda
TT =
CAPÍTULO 7 + ANÁLISE COMBINATÓRIA 179
78 RESUMO
Princípio fundamental
da contagem: Considerando n o número de etapas em que ocorre
determinado evento e sabendo que k,, k,, ks, -... k, indicamo número de possibilidades
de cada
etapa, então o número total de maneiras pelas quais o evento ocorre é:k, * k;* ky" ... " k,
Fatorial
deum número: nt =n *(n— 1)*(n—-2)"...+3+2+ I,sendon ENen>1.
Arranjos simples: São agrupamentos que diferem entre si ao mudarmos a ordem de seus
elementos.
Um atranjo simples de n elementos distintos agrupados p a p é dado por; A,, =
f
(n
—"
—P))
Permutações simples: Todos os elementos participam em cada agrupamento. Diferem
entre si ao mudarmos a ordem de seus elementos.
Uma permutação simples de n elementos distintos é dada por: P, = n!
Combinações simples: São agrupamentos que não diferem entre si ao mudarmos à ordem
de seus elementos.
Uma combinação simples de n elementos distintos agrupados p a p é dada por:
n!
Cos E
p!*(m— p)!
Arranjos com repetição: (AR),, = nº
meemeesaremscamrtiicoo ve rr 2 essere
BEBE (PUC-RS) Determine o número de frações diferentes entre si e diferentes de 1 que podem ser for-
madas
com os números 3, 5, 7, 11, 13, 19e 23.
EE (Unesp-SP) As novas placas dos veiculos motorizados contêm 3 (três) letras e 4 (quatro) algaris-
mos. Quantas placas deverão existir, cujas três letras sejam todas vogais?
EM] (UFBA)
Dada a equação (125 (2 +1K 20, com EN, determinen.
BE (Fesp-SP) Sobre uma reta marcam-se 5 pontos e sobre outra reta paralela à primeira marcam-se
8 pontos. Determine o número de triângulos que obteremos unindo três quaisquer desses 13 pontos.
ER (UFGO)
De um grupo de 10 professores, dos quais 5 são de matemática, deve ser escolhida uma
comissão de 4 professores para elaborar uma determinada prova de seleção. De quantas formas
diferentes esses 4 professores podem ser escolhidos, se em cada comissão deve haver pelo menos
um professor de matemática?
BB (Unitor-CE) Uma agência de publicidade necessita de 2 rapazes e 3 moças para fazer um comercial
para a TV. Dispondo de 4 rapazes e 5 moças, quantas opções tem a agência para formar o grupo
necessário?
180 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
HS Um pai tem três filhos. De quantas maneiras poderá vesti-los, com 7 camisas, 5 calças e 4 paletós
cada um de um tipo?
ME (FEI-SP) Num campeonato de futebol, as 1 equipes participantes são divididas em dois grupos, A e
B, com o mesmo número de equipes em cada grupo. Todas as equipes jogam entre si em cada grupo,
determinando-se uma equipe campeã de cada um. Essas duas equipes disputam o título em uma
partida Se o total de jogos efetuados nessé campeonato é 91, determine
o número n de equipes.
HE De quantos modos posso dispor as letras da palavra MALOTE, de maneira que sempre a primeira
leira seja vogal?
ME Dentre 12 homens < 7 mulheres formam-se grupos de 4 homens e 3 mulheres. Quantos grupos dife-
rentes podem ser formados?
o
ca
EM Resolva as seguintes equações:
aa
a) Cons = 1 * Casa b) 6- Cs +8- Cas = Ass
Ato Pilha Ca
E Existem placas de automóveis formadas por 2 letras seguidas de 4 algarismos.
Quantas placas existem dessa forma com as letras A e B e com os algarismos pares e distintos?
(Mi
ba
o.
..—— -— -— . FE — — =
o cito. copiado
MEME (Unitor-CE) Um teste contém 16 questões de múltipla escolha, cada uma das quais com 5 altema-
tivas. Quem faz o teste deve assinalar uma única altemativa de cada questão em uma folha de
respostas. De quantas maneiras distintas a folha de respostas pode ser preenchida?
CM
a) 5º b) 16º c) 160 d) 80 e) 32
BEM Um botão de um cofre tem os números 00, 01, 02, 03. ..., 99. O segredo dele é uma sequência
de
4 números
do botão. Assim, 15-11-18-97
ou 11-15-18-97 ou 00-00-43-52 são exemplos de segre-
dos. O número total dos possíveis segredos é igual a:
a) 10º b) 10 c) 10º d) 10” e) 10º
BHHE (UEBA) Se um salão possui cinco portas, o número de possibilidades de se entrar por uma delas e
sair por outra porta diferente
é:
a) 25 b) 20 c) 10 d) 18 e) 30
BEM (UESPN) A quantidade de números pares de três algarismos distintos que podemos formar com os
algarismos 1,2,3,6e Bé:
a) 12 b) 18 c) 24 d) 36 e) 48
ME (U. E. Londrina-PR)
Dado o conjunto A = (1,2, 3.5, 7, 11, 13), quantos produtos de 4 fatores
distintos, escolhidos entre os elementos de A, são pares e contêm o fator 3?
a) 10 b) 20 c) 35 d) 60 e) 720
MEME (U. Ijuí-RS) Com 6 cartões numerados de 4 a 9, quantos números distintos podemos formar usando
os 6 cartões
de cada vez?
a dy E o 6! do 9 e) 4!
CAPÍTULO 7 « ANÁLISE COMBINATÓRIA 181
LUME ANTOIAO
acesso a um determinado arquivo, precisa digitar
esta sequência
de símbolos:
Pts
Ele se lembra dos símbolos, mas não da sequên-
cia, e, por isso, resolve fazer todas as tentativas
possíveis. O número máximo de tentativas será:
a) 120 d) 1.096
b) 187 e) 5.040
c) 720
ME
(Metodista-SP)
Numa reunião de congregação, em
que cada professor cumprimentou todos os seus
colegas, registraram-se
210 apertos de mãos. O
número de professores
presentes à reunião foi:
a) 20 d) 21
b) 15 e) nda
c) 10
EM (PUC-MG)
Com os algarismos (0, 1, 2, 3, 4, 5] podemos formar números de três algarismos distin-
tos, num total de:
a) 90 b) 100 c) 110 d) 115 e) 120
ME (FGV-SP) Dentre 8 números positivos e 6 números negativos, de quantos modos podemos escolher
4 números cujo produto seja positivo?
a) 720 b) 625 c) 30 d) 960 e) 255
BEM (ITA-SP) Uma escola possui 18 professores, sendo 7 de matemática, 3 de física e 4 de química.
De quantas maneiras podemos formar comissões de 12 professores, de modo que cada uma con-
tenha exatamente 5 professores de matemática, no mínimo 2 de física e no máximo 2 de química?
a) 875 b) 1.877 c) 1.995 d) 2.877 e) nda
MEF (UFRS) O número de segmentos de retadetermiados por 10 pontos, dois a dois distintos, é:
a) 45 b) 28 c) 21 dj 15 e) 10
MEME (PUC-RS) O maior número de retas definidas por 12 pontos, dos quais 7 são colineares, é:
a) 44 b) 45 c) 46 d) 90 e) 91
BEBE (Fesp-PE) Uma turma é composta por 8 rapazes (Jorge e Júnior são dois deles) e 5 moças (Ana e
Danieia são duas delas). Então, o número n de comissões que podem ser formadas com os com-
ponentes da turma, constituídas de três rapazes e duas moças, de modo que delas façam parte
Jorge e Júnior, e não façam parte Ana e Daniela, é:
a) 12 b) 36 c)9 d) 18 e) 21
BEBE (U. F. Uberlândia-MG) Um aluno deverá ser examinado em Português e Geografia com uma única
prova de cinco questões. Sabendo-se que Português tem 10 tópicos e Geografia 8, e que qualquer
tópico só poderá aparecer no máximo em uma questão, determine o número de possíveis escolhas
entre esses tópicos que o examinador terá para elaborar a prova com três questões de Português
e duas de Geografia.
a) 126 b) 66 c) 3.360 d) 92 e) 148
—=
Cp E. que será indi po ( Voa
— p)!*pin Pp
Observação
Consegiências imediatas da definição:
a nt =
n!
. x =
(o)- RO O = a
: (=)! =n(nEeN,n=h
GI : Ri
(=
gia a! ue
pum n!
= (n EIN)
. E
(1)- mt-(m—n)!o nt 0!
Exemplo
Sims)
6
CAPÍTULO 8 + BINÔMIO DE NEWTON 183
Resolução
e. 6! Oo SA
o,
3) 36-33) 3a F2-1-3!
a
Números binomiais complementares
n n
Os números binomii[ Je” |sãochamados de complementares quando ptqg=n.
Exemplos
8) (8
1. 3)€ 5 são complementares, pois
3 + 5 = 8.
49 [4
2. 3)€ 1 são complementares,
pois 3 + | = 4,
e
no n
e
la a n! sa
p) pita pr SD
n )- n! - n! =
Exemplos
Resolução
()-(1) ep=amp+a-a
neto maga ft
og
Rme e rr A mm em e
Tt caberia do)
em mem ame eo TR TAS mm ma em
14 14
EEE
O valor de xpraque( 1º, )=[5,04)6
14 14
ER (Engenharia Lins) O valor de x para quo ( )=[ Je
x+2 2x
a)3 b) 20u4 c) 5 d) 6 e) nda
18 18
EE (UECE) A soma das soluções ca equação ( é )- ha Js
a) 8 b) 5 co) 6 d)7
CAPÍTULO 8 e BINÔMIO DE NEWTON 185
Segunda propriedade
Essa propriedade é conhecida como relação de Stifel.
É dada por:
RI. n! n! nº
esto “Teia prio pio
sã n! + n! =
(p-D-M-p+D (np! p'tp—
Dt (np)
- pent+(n—>p+1)-n! tpm
e std) =
pe(p-De(n-p+D(n-p)! p!te(n—
p+ 1)!
ss (n+ 1)! e]
ple(n+1— p)! p
Segundo membro
Exemplo
6 6 7
Verificar que: (5 )+(5 )= (5)
“83 TRIÂNGULO
DE PASCAL
— Vários séculos antes de Pascal, estudos sobre o triângu- pe
aritmético haviam sido feitos na China e Arábia. Se
Naobra Espelho precioso. Chu Chu Shih-Chieh cita um
“ fzabalho com o triângulo aritmético.
E: Nessa mesma época, o poeta e matemático árabe Omar
— Khayyam (1050-1 123) também se referiu a esse triângulo em
Rd
— Em 1653, Pascal escreve o Traité dutrianglearithméri.
DOB
| |DDI EBOD
B BAIADOR
que, publicado somente em 1665. £ AT TIPES ||
* No Ocidente, Pascal foi por longo tempo o primeiro inbhiaçi
jescobri do triângulo. É por essa razão que o triângulo 83 + E “a
Blaise Pascal (1623-1662). Notável matemático, físico e filósofo francês. Sua geniali-
«dade despontou logo cedo quando, aos 16 anos, escreveu seu primeiro trabalho: Es-
- say pour les coniques, um promissor começo para a carreira matemática.
* Quando tinha cerca de 18 anos, construiu a primeira máquina de calcular. Também
| foi brilhante como físico, descobrindo importantes leis da hidrostática.
CAPÍTULO 8 + BINÔMIO DE NEWTON 187
Observe que:
* Números binomiais com n = 0 estão na primeira linha.
* Números binomiais com n = 1 estão na segunda linha.
* Números binomiais com n = 2 estão na terceiralinha.
l I
I 2 1
l l
l - 1
POTN 1) 29. TR ME A DRT
PINDA OSUDES PRINTS. 09. 109 08 CARDS
Pres
remn na creed e renan enem
Segunda propriedade
Os números diferentes de 1 do triângulo são obtidos da seguinte forma:
188 DE MATEMÁTICA
CURSO PRÁTICO
Linha 6: 1 5 10 10 5 1
Quarta propriedade
VIRA
lt DIE IA en
os A VRPEA
k teme p o MH |] nd O o E ja prot o de E se 7 e exnjdé »
e HA PO PT É Pe A aeinatasacab dor tard corte dE Dc vit ARES Seo fora Qua Enc rdo Sinta Conta Rec senta
VE E O LA RELER EESC RS E TOP
1+1=2 2
,
| SS 1s2+1=4——— +?
| ————— 2 14+34+3+1=8——— 2
tas
6 4 | -——» 1+4+6+4+1=16 2”
.vrrreesaaacainanarnaass Mente tcerenasma
re re nenananti ra ren nrenaas semenaneneasas MMURREREd
entr rrenan cider rara neeneene
aee ennnnanass ..
e (06)--"()--e»»
Genericamente, podemos escrever:
z
CAPÍTULO 8» BINÔMIO DE NEWTON 189
BEE Um estádio de futebol possui 23 portões que podem ser abertos um a um, dois a dois, ... ou todos
de uma só vez. De quantos modos pode ser aberto o estádio?
az -2 b) 2º c) 2” 2-1 e)2
190 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
1+2+3+4+5+6+7=28
[+5+15+35=56
(3) Rs]
n+1
o!
ms ta)
tao da
+
Ne”
Ne?
sa
dr
—
h
+
-
|
o|
o|
EB Caicuie
o valor da soma:
(6)+(2)-(2)-(2)+(2)+(2)-(8)
BE Caicuis o valor de 5 (6)
p-s
CAPÍTULO 8 « BINÔMIO DE NEWTON 191
1+2+3+4=10
AR a O O E a
wi]
ai
ul
+
192 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
MEME Calcule
as somas:
«EA ole)
85 O BINÔMIO
DE NEWTON
Estudaremos agora o teorema binomial, mais conhecido como binômio de Newton.
Desenvolveremosbinômios da forma (x + a)".em que x e a são números quaisquer en € /N.
Atribuindo
a n os valores0, 1, 2 e 3 e desenvolvendoo binômio, vamos obter:
n=0>(g+a)=
n=iI=>(+ta)=Ix+la
n=2=5 tx+af=Ix+2ra + la
n=3I=> (x+ay= lx'+ Ida + Ixa? + la”
Observações
1º) O binômio(x + a)" temn + 1 termos.
2*) Os expoentes de x decrescem de n até zero, enquanto os expoentes de a crescem de
zero até n.
3*) Os coeficientes do desenvolvimento do binômio são os números binomiais do triângu-
lo de Pascal.
Fórmula
do binômio de Newton
Utilizando
os números binomiais, o desenvolvimento
do binômio de Newton é dado por:
Hiatiti!
] á
Isaac Newton (1642-1727). Matemático, físico e astrônomo inglês. Aos 18 anos ingres-
sou na Universidade de Cambridge, onde, mais tarde, passou a fazer parte do corpo
docente. Suas principais descobertas foram o teorema binomial, o cálculo diferen-
cial e integral, a lei da gravitação universal e a natureza da luz. Dentre suas obras |
destacam-se De analysi, sobre cálculo, e Principia, sobre as leis do movimento. i
|
CAPÍTULO 8 « BINÔMIO DE NEWTON 193
a) e
| p=0A
Exemplo
Desenvolver
o binômio (3x + 1).
Resolução
3 3 3 3
(3x+ 1)º (5) er v+(, )eperso | ao r+(s | aorer=
q a
= 3x+IPJ=1-27m-1+3-90-1+3-3xcl+Icdeoi=
= (3x +IP=27%'+270
+97 +1
e
+a
a) (2x — 1)º
e) (3x o) [x+ AJ 9 (e+ 7
e
b) (+ 5) 9) (+ 2F 9 [+ E) (+By
cs e
Termo geral
Um termo qualquer do desenvolvimento
do binômio de Newton (x + a)” pode ser indica-
do pela expressão:
p + 1 a posição
(ou ordem) do termo
n o expoente
do binômio
n
Chamamos de coeficiente numérico o produto”) a” e de coeficiente binomia o
Exemplos
1. Calcular o quarto termo do desenvolvimento
do binômio (x — 2)”.
194 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
Resolução
Aplicando a fórmula do termo geral, temos:
T (1 )esoro-2
pl p ,
Como procuramos
o quarto termo, vem:p + | =4 =» p=3
Substituindo
o valor de p na fórmulado termo geral obtemos:
a
n=(5)cs > N=38:2"(-8) = T=-280
7
2. Determinar
o termo independente dex no desenvolvimento de [a = 2) ç
Resolução
7 x Ye e
Termo geral: T, ., = 5 (5) *(—2)
H -[5)-c2r = Te =—I28
Fazendo 6 — p = 4, temos: p = 2
6
Eno; = 5 ) cute (-27 = T=15:2*:4 = 7, =6h
JEM Caícule a ordem do termo do desenvolvimento de (x + 3)”, no qual o coeficiente numérico é 10.206
e o coeficiente binomial é 126.
eee
Ds rege
a) 70 b) -70 o Sr dy Se e) nda
EE O quinto termo no desenvolvimento
de (x + 1)ºé:
a) 378x b) 126x* c) 120x* d) B4x* e) 36x
nj=
18
BEE (PUC-RS) O coeficiente de x* no desenvolvimento de [2x — 1) é:
a) 15 b) 60 c) 160 d) 19 e) 240
a) + e) y e)4
b) 2 dj3
8.6 RESUMO
mentares quando p + q =.
Propriedades
dos números binomiais:
* Dois números binomiais complementares são iguais.
EM A disposição dos números a seguir é conhecida como triângulo de Pascal. Suas linhas são consti-
tuídas segundo determinada regra. Que valor devemos atribuir a x para que tal regra continue a
valer na sexta linha?
cód ih
«+
my
lo
=
o
1
oc.
xd
1 9 1
o
(am =) -
1 15
EMI (Fesp-PE) Determine o valor de x que toma o quarto termo do desenvolvimento de [x - +) igual
a20.
—as
— — TE
12 12
BEE (racer) Na iguassado dos números binomiais [ )-( ye:
5x x+8
ay E b) 2 c) não existe x dj 8 e) -2
6
BE (UF. Foraloza.0E) A soma dos números binomias( o ( Je iara
EH (Mackenzie-SP) O valor de C, o + Cos + Cosz +... + Coin 1), COM N E Nº, é sempre:
a 2-1 b) 2º 2” +n d) e) (n
+ 232
BIN
1 4 6 4 1
1 510 10 5 1
é representada
por:
a)1 5 10 15 10 61 d)1 5 15 20 15 51
b)1 6 15 20 15 61 e)1 10 15 20 15 10 1
01510 151051
9.1 INTRODUÇÃO
Pierre Simon Laplace (1749-1827). Matemático francês. Foi professor da École Nor-
male e da Écoie Polytechnique, além de ministro do Imterior nomeado por Napoleão.
A equação de Lapiace e seu teorema sobre os determinantes foram mais dois de seus
trabalhos matemáticos. Na obra Mécanique celéste, ele completa as idéias deixadas
por Newton sobre gravitação. Por essa razão, é chamadoo “Newton
da França”.
Suas últimas palavras, segundo um relato, foram: “O que sabemos
é insignificante;
O que não sabemos
é imenso”.
CAPÍTULO
9 » PROBABIUDADES 201
Markov
Ao lançar uma moeda, sob certas condições, podemos calcular, com certeza, a velocidade
com que ela aungirá o solo. Repetindo esse lançamento nas mesmas condições, obtemos o mes-
mo resultado. Os experimentos em que podemos determinar os resultados nas diversas vezes
Exemplos
1. Seja o experimento “lançar uma moeda honesta e observar a face que fica voltada para
cima”. O conjunto de todos os resultados possíveis é:
S =(C,K)
em que € = carae K = coroa.
2. No lançamento
de um dado, os resultados possíveis para a face que fica virada para
cima são:
S =[1,2,3.4,5,6)
3. No lançamento de duas moedas, os resultados possíveis ao se observar as faces que
ficam voltadas
para cima são:
94 EVENTOS
Qualquer subconjunto do espaço amostral S é denominado evento.
Exemplo
Resolução
Vamos construir a seguinte tabela de dupla entrada para determinar o espaço amostral.
C)ICENICHICED |CO
(K.2) | (K3) | (K,4) | (K5) | (K6)
Evento certo
O espaço amostral $ também é um evento (todo conjunto é subconjunto de si mesmo).
Ele é denominado evento certo, aquele que ocorre com certeza.
Exemplo
Evento impossível
O subconjunto vazio (2) de um espaço amostral $ é denominado evento impossível,
aquele
que nunca ocorre.
Exemplo
No lançamento
de dois dados, seja o evento E: obter soma maior que 12.
Esse evento
nunca ocorre, pois a soma máxima possível é 12, e portanto E = (2,
Então dizemosque o evento E é um evento impossível.
CAPÍTULO
9 + PROBABILIDADES 203
res msm car caros crio o AOS PROP POE same sos srs ssrrrreseresmenes
HERE No tançamento de dois dados D, e D,, tem-se o espaço amostral, apresentado, a seguir, em forma
de tabela de dupla entrada.
2 3 4 5 6
12 | (1,3 | (1,4 | (1,5) | (1.6)
(2.2) | (23) | (24) | (2.5) | (2.6)
823 | 83 | 34 | (85) | (3,8)
(42) | (43) | (44) | (4,5) | (4,6)
(52) | (5.3) | (54) | (65) | (5,6)
(6.2) | (63) | (6.4) | (6,5) | (6,6)
Enumere
os seguintes eventos:
a) A: a soma dos pontos
é8 c) C: uma das faces é o dobro da outra
b) B: sair faces iguais d) D: a soma das faces é maior que 12
União
de eventos
Vamos considerar o experimento “lançar um dado e observar o número da face voltada
Intersecção
de eventos
Considere o mesmo experimento anterior e os eventos E, e E,.
Vamos determinar, agora, o evento E, N E, ocorrer face par € um número menor que 3.
ENE,= (2)
O evento E, N E; é denominado evento intersecção.
Visualizando num diagrama, temos:
oe a
Eventos complementares
Vamos considerar o experimento “sortear uma bolinha numerada de 1 a 5”.
O espaço amostral desse experimento é:
S=[1,2,3,4,5)
Sejao evento E: sair bolinha par. Então: E = (2,4)
Ao evento “não sair bolinha par” denominamos
evento complementar
do evento E e indicamos por E.
Então, temos: É = [1,3.5)
Note que:
* ENE =G(Ee E são mutuamente exclusivos)
“EUVE=S
“E=S-E
Exemplo
No lançamento de um dado e uma moeda, temos o seguinte espaço amostral:
S=CNACDAC DIC, DLC. (C. O. U(K D.(K 2).(K, 3), (K, 4), (K, 5). (K, 6))
CAPÍTULO 9 « PROBABILIDADES 205
Enumerar
os eventos abaixo:
EB Considere o experimento “ançar três moedas e observar as faces voltadas para cima”. Construa o
espaço amostral e enumere os seguintes eventos:
a) A: ocorrer pelo menos uma cara
b) B: ocorrer uma única coroa
cj AnNB
EH Seja uma caixa contendo bolas brancas e vermelhas. Considere o experimento “retirar três bolas
sucessivamente e observar a cor. Construa o espaço amostral e enumere os seguintes eventos:
a) A: a segunda bola é vermelha
b) B: as três bolas são da mesma cor
c) C: a segunda e a terceira bola são da mesma cor
d) D: pelo menos duas bolas são brancas
eJAnNB
206 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
AE
nie n(E) o número de elementos
do evento E
n($) o número de elementos do espaço amostral $
Exemplos
1. No lançamento de um dado, determinar a probabilidade de se obter:
a) o número
3.
b) um número maior que 2.
Resolução
Como$ = (1,2,3.4,5,6]),
temos n(S) = 6. Então:
aJE=(3)=nE)=1 :
Logo: (E) == ME)
e = 1
bJE,= (3,4,5.6) > n(E) = 4
Logo: pr) P(E,) = n(5)
MES) = P(E;) +
6
2. Considerando o experimento aleatório “lançar dois dados e observar as faces voltadas
para cima”, determinar a probabilidade de se obter:
a) a soma dos pontos igual a 10.
b) o número em uma das faces igual ao dobro do número na outra face.
c) a soma dos pontos igual à 13.
d) a soma dos pontos menor ou igual a 12.
e) faces iguais.
Resolução
O espaço amostral é formado pela tabela de dupla entrada;
Temos
E = [(4. 6). (5.5), (6.4)] e n(E) = 3. Então: P(E) = o => P(E) = -—
b) E,: obter em uma das faces número igual ao dobro do número na outra face
Temos E, = [(1, 2), (2, 1), (2. 4), (3, 6), (4, 2),(6. 3)] e n(E,) = 6. Então:
PE) = > PE)= e
Portanto: P(E) = é
c) E,: obter soma dos pontos igual a 13
Temos E, = 2. Então: P(E.) = O (probabilidade do evento impossível)
d) E,: obter soma dos pontos menor ou igual a 12
- ME) E
Portanto: P(E) = +52
208 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
Portanto: P(E) = À
4. Em uma caixa existem cinco bolas brancas e oito bolas azuis. Duas bolas são retiradas
simultaneamente da caixa, aleatoriamente. Qual a probabilidade de serem brancas?
Resolução
Em alguns casos, é inviável enumerar o espaço amostral e o evento. Dessa forma, para cal-
cular n($) e n(E), devemos aplicar a análise combinatória.
O espaço amostral é formado por todas as possibilidades de se retirarem duas bolas. Então,
temos:
13 - 12
XS) = Ci = 2 = n($) =
P(E) — ME)
DS) = P(E) -= JO
= > P(E) = = 39
sa
Portanto: P(E) = 39
|
5. De um baralho de 52 cartas, são retiradas, aleatoria- É
mente, quatro cartas, sem reposição. Qual a probabilidade de:
|
a) se obter uma quadra?
b) se obterem quatro cartas de mesmo naipe?
É
Resolução
Veja que: n($) = Cos
a) E: sair uma quadra
ME) = 13 (existem treze quadras no baralho)
Então, temos: P(E)08) = *fn(S)
E)
ea)
13
P(E) = Csos
b) E,: sair quatro cartas do mesmo naipe
Temos:
C,x« maneiras de tirar uma carta de espadas
C,,« maneiras de tirar uma carta de copas
Cs maneiras de tirar uma carta de paus
C,s« maneiras de tirar uma carta de ouros
CAPÍTULO 9 + PROBABILIDADES 209
Existem, então, 4 * C,;u maneiras (C,;4 + Ci + Css + Ci) de tirar uma carta de cada
naipe.
Exemplo
Seja o evento E: sair número menor ou igual a 6, no lançamento de um dado. Então, temos:
E = (1,2.3,4,5.6] = S (espaço amostral)
Logo: P(E) = P(S) = 1
Segunda propriedade
A probabilidade de ocorrer um evento E do espaço amostral $ é sempre maior ou igual à
Zero e menor ou igual a 1.
Demonstração
Se E é um evento qualquer, então: CEC S
Podemos escrever a seguinte desigualdade:
n(9) = n(E)
úD) « ME) - n(S)
= n(S) = n(S) ga n(S) ” m(S)
Portanto: 0<P(E)<1
BBB Uma carta é extraída aleatoriamente de um baralho de 52 cartas. Calcule a probabilidade de a carta
escolhida ser;
a) um rei de copas, b) uma figura.
“Po Duas cartas são retiradas aleatoriamente de um baralho. Determine a probabilidade de se obterem:
a) dois reis. b) duas figuras. c) duas cartasde ouro.
210 DE MATEMÁTICA
CURSO PRÁTICO
mm (PP =
BM Uma uma contém oito bolas pretas e duas bolas brancas. A probabilidade de se retirar uma bola
branca é:
as b) 0,8 e 02 d1 e) nda
EM Jogando-se dois dados, a probabilidade de a soma dos números ser maior do que 8 6:
ado 05 of af om
EH (Osec-SP) A probabilidade de uma boia branca aparecer ao se retirar uma única bola de uma uma
contendo quatro bolas brancas. três vermelhas e cinco azuis, é:
1
o a b) + 9 9 51 e) nda
a 55 b) > 9 5 9 + o E
HES! (Cesgranrio)
Sete lâmpadas de neon são
dispostas formando um “oito”, como no
mostrador de uma calculadora (figura |) e
podem ser acesas independentemente
uma das outras. Estando todas as sete
apagadas, acende se quatro delas ao
mesmo tempo, ao acaso. À probabilidade
de ser formado o algarismo 4, como apa-
rece na figurall, é:
O DR sa mo
— —
EEE Ao retirar duas das 52 cartas que contém um baralho, quai é a probabilidade de sairem dois 107
1 1 ande DR 1
º) 2857 o) 7 9 26 9 755
ER (PUC-SP) Gira-se o ponteiro (veja a figura) e anota-se o número que
ele aponta ao parar. Repete-se a operação. Qual é a probabilidade
de que a soma dos dois números obtidos seja 5?
5 12 35
a 35 9 35 9 35
não nE
BE Jogando ao mesmo tempo dois dados honestos, qual a probabilidade de o produto dos pontos
ser 127
a » 3 g 97 95
BE Qual é a probabilidade de, jogando-se um dado, se obter um número par?
a) + d) + a + 9 + e) nãa
BEME (Unesp-SP) Temando-se. ao acaso, uma das reias determinadas pelos vértices de um pentágono
regular, a probabilidade de que a reta tomada ligue dois vértices consecutivos é:
sto DÊ ato 9% of
MEME (U. S. Judas Tadeu-SP) Com os dígitos 5. 6. 7. 8 e 9 são formados números de 4 algarismos dis-
tintos. Um deles é escolhido ao acaso. Qual é a probabilidade de ele ser impar?
a) 20% b) 40% ce) 50% d) 60% e) 70%
9.7 PROBABILIDADE
DA UNIÃO DE DOIS EVENTOS
Sejam E, e E, eventos quaisquer de um espaço amostral.
Então:
ECA STS À
Demonstração
Lembrando que, pela teoria dos conjuntos, o número de ele-
mentos da união de dois conjuntos é dado por
VE, U E) =n(E,) + n(E;) — E, N E),
vamos dividir essa expressão por n($):
ME UE) — mE,) a XE) ME NE,)
mS) n(S$) n(S) n(S)
Observações
1º Se os eventos forem mutuamente exclusivos, isto é, E, N E, = £Z, então, teremos:
2) Se E,. E,, E,. .... E, são eventos dois a dois mutuamente exclusivos, então:
E, = ((2.6).(6.2).(3,5),(5,33.(4, 9)
E, = ((L, 1,(1,29:(1,4),(1,6),02, 1, 2,3). (2,5). (3, 2), (3,43. (4, 1), (4,3). (5,2),(5,6).
(6. 1).(6, 5)
Assim, temos: ME,) = 5 e ME, = 15
Calculando as probabilidades, vem:
— ME) a:
o n(E;) as
PIE) = n(S) = P(E.) = 36
— MED
P(E,) = n(S) = P(E,) a E)
P(E) — MES
= n(S) = P(E,) 8:5)
- ME,NE,) x
Pis e > MENE)= 5
= 24 3...
E. 516
> ME UE)= > MEBUE)=—4
E b) Sejam
os eventos:
E E,: sair carta vermelha
E,: sair figura
E. N Es: sair carta vermelha
ou figura
Temos: n(E,) = 26, (E) = 12 en(E,N E) =6
Calculando as probabilidades. vem:
— m(E;) - DM
— MES -2
o (E, NM E,) EE 6
ME Retira-se uma carta de um baralho com 52 cartas. Qual é a probabilidade de sair um rei ou uma
cartade espadas?
ENE Um número é escolhido ao acaso entre 15 números inteiros, de 1 a 15. Qual é a probabilidade de
o número:
a) ser múltiplo de 3 ou de 4? b) ser ímpar ou múltiplo
de 5?
ER Um grupo de trinta estudantes é formado por dez estudantes de inglês. oito de alemão e três que
estudam inglés e alemão. Ao se escolher um estudante ao acaso, qual é a probabilidade de
ele estudar
inglês ou alemão?
EM (FEI-SP) Jogando-se dois dados. qual é a probabilidade de que a soma dos pontos obtidos seja
40U5?
214 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
BM Uma uma contém dez bolinhas brancas e seis bolinhas verdes. Tiram-se duas bolinhas ao acaso.
Qual é a probabilidade
de que sejam da mesma cor?
e —-— -. —- E E ——.—
EE A probabilidade de, jogando com dois dados, se obter uma soma de pontos igual a 6 ou 8 é
a 35 » + 3 3 9 E e) nda
MEM Retira-se aleatoriamente uma carta de um baralho de 52 cartas. A probabilidade de que ela seja
uma figura ou uma carta de paus é:
a E b) 55 o a de e) nda
BEM A probabilidade de ocorrer face 3 ou número par, no lançamento de um dado, é:
+ d) + 9 = 9 e) nda
BEN A probabilidade de, ao jogar um dado, se obter número impar de pontos ou cinco pontos é:
a = b) + + + é) nda
PEO+PE=1
Exemplos
1. Uma caixa contém dez bolas, das quais três são vermelhas, cinco são azuis e duas são
pretas. Retira-se uma bola ao acaso. Qual é a probabilidade de:
a) ser vermelha? b) não ser vermelha?
Resolução
O número de elementos do espaço amostral é n($) = 10.
a) E: sair bola vermelha
3
Como n(E) = 3, então: P(E) = 0
PEy=1-PE)=PE)=1-2 7 sPEy=À7
a: mo 2 E.
ME Uma caixa contém vinte bolas, das quais doze são brancas. cinco são pretas e três são amarelas.
Retira-se uma bola ao acaso. Qual é a probabilidade:
a) de ser amarela? d) de não ser preta?
b) de ser preta? e) de não ser branca?
c) de não ser amarela?
BH Sejam as seis permutações, sem repetição, que podemos formar com os algarismos 3, 4 e 5. Esco-
lhe-se uma permutação ao acaso. Calcule a probabilidade
de se obter:
a) um número maior que 400
b) um número impar
c) um número par
ER (E. E. Mauá-SP) Uma urna contém dez bolas brancas, oito vermelhas e seis pretas, todas iguais e
indistinguíveis
ao tato. Retirando-se uma bola ao acaso, qual é a probabilidade de não ser preta?
216 DE MATEMÁTICA
CURSO PRÁTICO
do E od o om
HE! Retirando-se duas bolas de uma uma que contém três bolas brancas e quatro amarelas, a probabili-
dade de que pelo menos uma das duas bolas seja amarela é;
a) > b) + o) — a > e) nda
8 13
4 7
2 20
Suponha agora a seguinte pergunta: Escolhida uma mulher do grupo, qual é a probabilida-
de de ela não usar óculos?
Resolução
Sejam os eventos:
E,: o estudante escolhido é mulher
E,: o estudante escolhido não usa óculos
Observe que a informação “escolhida uma mulher” reduz o espaço amostral. O “novo”
espaço amostral agora é constituído por sete mulheres, das quais quatro não usam óculos.
Não fica difícil entender, então, que a pergunta equivale a P(E, N E,). em que n(E,) = 7
(novo espaço amostral) e n(E, N E,) = 4.
sp:
Dea iog!
pa
HAM T Sei tie
SR
id Die
6 SN
IAN ams
LO
= n(E, NE
sendo P(E, N E) “oo P(E) = n(E
sr
Aplicando essa expressão no exemplo dado, temos:
E NE,;) -
PE NE) = n(3) > PENE)=
5
P(E) =— ME)
(Ss) > PE, dé bm
30
se
Então: P(EJE,) = MEPE)
NE) PRI) =D
q * PESE) = fd5
20
Exemplo
Lançam-se dois dados. Qual é a probabilidade de o número no primeiro dado ser 4. saben-
do-se que os númerossão pares?
Resolução
Sejam os eventos:
E,: sair dois números pares
E.: sair no primeiro dado o número 4
Então:
E, =((2.2).(2,49.(2.6).
(4,2), (4,4). (4,6). (6, 2), (6. 4).(6,6))
E, =[(4,1).(4.2),(4.3),
(4, 4). (4,5). (4,6))
ENE,= [(4,2). (4.4), (3,6)
Calculando a probabilidade
de ocorrer o evento E, e E, N E,, temos:
n(E,) o D.
Pí(E,)) =
nO) PE)=
P(E, NE) =
ME,
ns)
n E.)
> P(ENEJ= “—
218 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
DO 0 A
[EM Sorteado ao acaso um número do conjunto (1, 2,3, 4,5.6, 7, B. 9, 10), quai é a probabilidade
de
ser esse número múltiplo de 4, sabendo que é par?
BEE Jogando-se dois dados, verifica-se que a soma dos números é 7. Qual é a probabilidade de sair o
número
3 em um dos dados?
E De um baralho de 52 cartas, escolhe-se uma carta aleatoriamente. Sabendo que a carta escolhida
é de copas, qual a probabilidade
de ser:
a) uma dama? b) uma figura?
MBM! Jogando-se dois dados, verifica-se que a diferença é 3. Qual é a probabilidade de sair o número 5
em um dos dados?
- Í
E Lançam-se dois dados. Qual é a probabilidade de:
a) sair o número 5 em um dos dados, sabendo que a soma é 7?
b) o número no primeiro dado ser 6, sabendo que a soma é maior que 8?
Candidato Candidato
B c
60 10
75 25
——m o —õ SR TES Se TS —
BEMN (Osec-SP) O número da chapa de um carro é par. A probabilidade de o algarismo das unidades ser
zero é:
1 1 4 5 1
15 e e. qa “a
BE De um baraiho de 52 cartas retira-se uma e verifica-se que é vermelha. A probabilidade de ela ser
uma figura é:
e O
09)
e) nda
CAPÍTULO 9 » PROBABILIDADES 219
MR Se no lançamento de dois dados a soma obtida for 6, então a probabilidade de num deles aparecer
o 4será:
a) SE b) 5E o É dj +1 e) nda
EH Um número do conjunto U = (1.2.3, 4, ..., 24) é escolhido ao acaso. Sabe-se que ele é múltiplo
de 4. A probabilidade
de ser também múltiplo de 6 é:
Então: P(E, NE) = P(E)* PE) > PIE NE)= Di6 aadde > PE NE)= “
6
Resolução
Sejam os eventos:
E,: ocorrer face 5 no primeirodado
E,: ocorrer face 5 no segundodado
E,: ocorrer face 5 no terceiro
dado
5. A probabilidade
de que um homem esteja vivo daqui a quarenta anos é + a de sua
Sejam os eventos:
E,: o homem estar vivo daqui a quarenta anos
E,: a mulher estar viva daqui a quarenta anos
Então, temos: P(E,) = “ e P(E) = =
PEp=1- 2 =SepE)=1-5=S
6. Uma urna A contém quatro bolas azuise três bolas pretas. Uma uma B contém três bolas
“azuis e duas pretas, Escolhe-se uma uma ao acaso e extrai-se dela uma bola. Qual é a probabi-
— Hidade de a bola ser preta?
Resolução
Sejam os eventos:
E,: sair bola azul
E,: sair bola preta
A: escolher uma A
B: escolher uma B
Com o auxílio da árvore de possibilidades, temos:
222 CURSO PRÁNICO DE MATEMÁTICA
Veja que:
PIA N E) = P(A) - PIEUA) > PANE)= Dº 5 = PANEJ=
Chamando
de P(preta) a probabilidade
de sair bola preta, temos:
BE Uma uma contém quatro boias brancas e cinco bolas pretas. Qual é a probabilidade de se retirar
uma bola branca e uma bola preta sem reposição da primeira?
ME Um casa! tem três filhos. Qual é a probabilidade de serem do sexo feminino, masculino e feminino,
nessa ordem? :
EE Uma uma contém sete bolas vermelhas e três brancas. Três bolas são retiradas, uma após a outra,
sem reposição. Qual é a probabilidade de as duas primeiras serem vermelhas e a terceira ser
branca?
ME Uma uma possui três bolas amarelas e uma branca. Qual é a probabilidade de se retirar, símuita-
neamente, uma boia amarela e uma branca?
BBBE Jogando-se dois dados, duas vezes, qual é a probabilidade de se obter, na primeira, soma 2 e, na
segunda, soma 5?
MME De um baramno com 52 cartas, são retiradas quatro cartas. uma após a outra. Determine
a probabi-
lidade de elas serem todas de paus.
MRE A probabilidade ce que um homem esteja vivo daqui a 25 anos é É e a de sua esposaé 4.
Determine a probabilidadede que daqui a 25 anos:
a) ambos estejam vivos.
b) somenteo homem esteja vivo.
c) somentea esposa esteja viva.
d) nenhum
dos dois esteja vivo.
e) pelo menos um esteja vivo.
ME Uma uma contém seis bolas brancas e três pretas. Duas bolas são retiradas ao acaso. Qual é a
probabilidade
de que ambas:
a) sejam brancas? b) sejam
da mesma cor?
MEME Uma urna | contém cinco bolas brancas e três pretas. Uma uma Il contém duas bolas brancas e oito
pretas. Escolhe-se ao acaso uma uma e dela se retira, também ao acaso, uma bola. Qual é a pro-
babilidade
de ela ser branca?
MH Uma uma contém nove cartões numerados de 1 a 9. Se três cartões são retirados, um de cada vez,
determine a probabilidade de eles serem altemadamente ímpar, par e ímpar.
CAFÍTULO 9 « PROBABILIDADES 223
BEZE (FEI-SP) Uma uma contém dez bolas pretas e oito vermelhas. Retiramos três bolas, sem reposição.
Qual é a probabilidade de as duas primeiras serem pretas e a terceira, vermelha?
8) 51 d) + 9 E dr o) +
MBM Em uma urna são colocadas vinte bolas iguais, numeradas de 1 a 20. Três bolas são sorteadas
sucessivamente, com reposição. A probabilidade de os três números serem múltiplos de 4 é:
a; + db) + 9 d) ar o) JE
BEBE A probabilidade de um homem estar vivo daqui a vinte anos é 10% e a de seu filho é 50%. A pro-
babilidade de esse filho ser órião de pai, daqui a vinte anos, é:
a) 55% b) 5% c) 20% d) 45% e) 50%
ME Uma uma contém duas bolas verdes, quatro brancas e seis azuis. Duas bolas são retiradas suces-
sivamente, sem reposição. A probabilidade de que ambas sejam azuis é:
1 5 5 8
az EE 9 27 9 57 ng
BEBE Ainda com reiação ao teste anterior, a probabilidade de que ambas sejam da mesma cor é:
a) É b) + o dr 9 É ei idk
n vezes
E . E E
(tp) (p) (1-p) -p)
& veres pe =) vezes
[tia —-t] — n! = 5
Ps k*(n— k)! (1)
224 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
Exemplos
1. Lançando-se uma moeda quatro vezes, qual é a probabilidade de ocorrerem três caras?
Resolução
Está implícito que ao ocorrerem três caras deve ocorrer uma coroa.
Uma das possíveis situações que satisfazem o problema pode ser:
le) e) le) as
+ 4 +h-5) as
PE) =, PEY= ny
A probabilidade
de que essa situação ocorra é dada por:
4)-4)
Mas essa não é a única situação em que ocorrem 3 caras é 1 coroa. Veja:
C-C-C-K
Kk- €C- C-€| rc [a
C-K-C-€c 3-1! 3
C-C-K-€
4 LY a Ade cd
Fat Fi E bear
2. Qual é à probabilidade de numa família com quatro crianças serem:
a) no mínimo
três meninas?
b) no máximo
duas meninas?
E, ser menina
É: não ser menina
mL Ta pad
* Quatro meninas
* Três meninas
TO TT
[TAI TOR lt A
pus = (5) eta) = beto
TT
TAP
* Nenhuma menina
MH Uma moeda é lançada seis vezes. Qual é a probabilidade de saírem quatro caras?
BE Um atirador tem probabilidade 7 de acertar um tiro em um alvo. Dando três tiros, qual é a proba-
bilidade de ele não acertar nenhuma vez o alvo?
BH Em um país, 20% dos habitantes têm olhos azuis. Escolhendo-se ao acaso três habitantes, qual é
a probabilidade
de um ter olhos azuis?
BE Joga-se um dado quatro vezes. Qual é a probabilidade de se obterem cinco pontos duas vezes?
BME Uma moeda é iançasa sete vezes. Qual é a probabilidade de saírem:
a) quatro caras e três coroas? b) no máximo
duas coroas?
=TE
emo, mio ee TE. —=— me
BEM A probabilidade
de um atirador acertar um alvo é +.3 A probabilidade
de ele acertar duas vezes.
dando cinco tiros é:
a) = b) & c) = d) E e) nda
9.12 RESUMO
de idad
Probabil e
um evento:
Propriedades:
Probabilidade
da união de eventos:
Se E,. E,, ..., E, são dois
a dois mutuamente exclusivos, então:
PEUEU..VE)=P(E)+ P(E)+...+ PE,
Probabilidade
do evento complementar: P(E) + P(E)=1
Probabilidade condicional:
P(ENE,)
PE/E)= ME) (Probabilidade de o evento E, ocorrer dado o evento E,)
Produto
de probabilidades:
Sendo E,, E,, .... E, independentes entre si, temos:
PE NE N..NEJ=P(E)* PE)*.." PE)
n
Lei binomial de probabilidade: PE) = [7 )-pº-1 - py!
—
— ——
E Jogam-se dois dados. Qual é a probabilidade de que uma das faces obtidas tenha o número 5?
MM Permutando-se as letras da palavra TEORIA e, ao acaso, escolhendo-se uma das palavras forma-
das, qual é a probabilidade de esta começar por consoante?
ME (Vunesp-SP) Um baralho tem doze cartas, das quais quatro são ases. Retiram-se trôs cartas ao
acaso. Qual é a probabilidade de haver pelo menos um às entre as cartas retiradas?
BEBE Uma uma contém seis bolas verdes e quatro amarelas. Retirando-se ao acaso duas bolas, qual é
a probabilidade
de que:
a) sejam verdes?
b) sejam amarelas?
c) sejam de cores diferentes?
BE Uma gaveta contém cinco pares de meias pretas e três de meias cinzas. Tiram-se duas meias ao
acaso. Qual é a probabilidade de se formar:
a) um par de meias pretas”?
b) um par de meias da mesma cor?
c) um par de meias de cores diferentes?
BEBE Em uma reunião há quatro casais. Qual é a probabilidade de serem escolhidos três homens ou qua-
tro mulheres?
228 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
EBF A probabilidade de um homem estar vivo daqui a 25 anos é de e e de sua mulher também o
estar, na mesma ocasião, é de + Determinar a probabilidade da:
BM Uma infecção experimental em camundongos determina morte de 10% dos animais a ela submeti-
dos. Qual é a probabilidadede, em 5 animais;
a) não haver mortalidade? b) haver no máximo 20% de mortalidade?
iii 2
SMB Escolhendo ao acaso uma das permutações simples que podemos formar com os algarismos 5, 6,
7,8€e9,a probabilidade de 6 número assim escolhido ser maior que 80.000 é:
a) 20% b) 40% c) 60% d) 80% e) nda
ESA (UEPR) Trós casais estão reunidos em uma sala. Escolhendo
três pessoas ao acaso,
a probabili-
dade de se formar um trio com apenas um dos cônjuges de cada casal é:
MEME (Vunesp-SP) Um baralho consiste em cem cartões numerados de 1 a 100. Retiram-se dois cartões
ao acaso (sem reposição). A probabilidade de que a soma dos números dos cartões retirados seja
iguala 100 6:
1
a) 55 b) o 6) 1% 3) 500 e) sr
MEME (E. F. O. Altenas-MG) Tomando-se, ao acaso, uma das retas determinadas por dois vértices de um
hexágono regular, a probabilidade de que a reta escolhida não ligue dois vértices consecutivos é:
a) 0,80 b) 0,60 c) 0,40 d) 0,25 e) 0,20
MEME (U. F.S. Carios-SP) Em uma uma há dez bolas idênticas, numeradas de 1 a 10. Se retirarmos
uma
bola da uma, a probabilidade de não obtermos a bola número 7 é igual a:
a DD 55 9 9 5 o) Tr
MES (F. Santo André-SP) Em um “jogo de palitinho” entre três amigos, cada um tem no máximo três pali-
tos escondidosna mão direita. Ganha o jogo quem adivinhar o total de palitos escondidos na mão
direita
dos jogadores. Um dos jogadores esconde três palitos na mão direita e dá palpite sete. A
probabilidade
de ele vencer é:
1 1 3 1 1
a) 37 5) 3 9 Tg Mg 97
MBM (Fuvest-SP) Seis pessoas, A, B,C,D, Ee F, vão atravessar
BANCO DE IMAGENS / ED. MAQUINA;
a) + c) = e) 5
1 1
b) TO 9) 25
BEMG! Em um teste de dez questões do tipo V (verdadeiro) ou F (falso), a probabilidade de um candidato
acertar oito é:
45 90 45 1
a) 7095 b) Toa S To d) 7096 e) Tuas
GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO
10,1 INTRODUÇÃO
Os elementos
— um best-seller de mil edições
Euclides foi um dos mais importantes matemáticos da Anti- RR
7 q hã
A 4 STOCX PHOTOS
guidade. Apesar da fama, porém, pouco se sabe sobre ele, apenas Era
ad
ms
tão, pelo menos mil edições já tenham sido publicadas. Essa obra é
formada por treze volumes, nos quais, em ordem lógica, são expostos PERES FP)
os assuntos, e é considerada uma primeira sistematização de todo co- * 1 f s
Euclides
de Alexandria
nhecimento matemático até à época.
Na geometria, Euclides toma como ponto de partida alguns conceitos primitivos e alguns
postulados. A seguir, demonstra uma série de teoremas que formariam a base para mostrar
outras propriedades.
As geometrias não-euclidianas
O quinto postulado de Euclides, conhecido como postulado das paralelas, causou muitas
controvérsias no mundo matemático, A falta de evidência desse postulado levou vários mate-
máticos a suspeitarem de que ele era um teorema e, portanto, tentarem obter sua demonstração.
230 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
O ponto será indicado por letras maiúsculas do nosso alfabeto: A, B, €, ...; a reta, por le-
tras minúsculas também do nosso alfabeto: a, b,c, ...e o plano. por letras minúsculas do alfa-
beto grego: «, B, y.....
Para trabalhar com esses elementos, utilizaremos as seguintes representações:
SA «—
eo 3
Ponto Reta '
Semi-reta
Todo ponto pertencente a uma reta divide essa reta em duas semi-retas.
Pr “-
MM.
+ > pao «+ —- >
Reta r Senu-reta O Semi-reta
Semiplano
Toda reta contida em um plano divide esse plano em dois semiplanos.
Espaço e semi-espaço
Espaço (E) é o conjunto de todos os pontos.
Um plano separa o espaço em dois semi-espaços cuja origem é o próprio plano.
Postulados e teoremas
As proprosições que constituem a geometria espacial de posição são representadas nas
formas de postulados (ou axiomas) e teoremas.
Os postulados (ou axiomas) são proposições admitidas sem demonstração, enquanto os
teoremas devem ser demonstrados para ser aceitos.
No nosso estudo faremos as demonstrações de alguns teoremas.
Postulado fundamental
Existem, no espaço, infinitos pontos, retas e planos.
Postulado 2: da determinação
Dois pontos distintos determinam uma única reta.
A Fr
Observações
1º) A reta r também pode ser indicada
por AB (lê-se “reta determinada pelos pontosA é 8”).
2º) Pontos pertencentes a uma mesma reta são chamados colineares.
CAPÍTULO 10 + GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO 233
Postulado 3
Por um ponto passam infinitas retas.
10.4 POSTULADOS
DO PLANO
Postulado
1: da existência
Em um planoe fora dele existem infinitos pontos.
tl, | ) UM
im th
Postulado 2: da determinação
Três pontos distintos, não-colineares, determinam um único plano.
Observações
1º) O plano a pode ser indicado por pI(A, B, C). que deve ser lido “plano determinado pelos
pontos 4, Be C”.
2”) Pontos pertencentes a um mesmo plano são chamados coplanares.
Postulado 3: da inclusão
Se dois pontos distintos pertencem a um mesmo plano, então a reta determinada por eles
está contida nesse plano.
Ei!)Gui
At PR
ci
Umpl
aÃ
e rr
234 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
Postulado 4
Por uma reta passam infinitos planos.
EB (Unicamp-SP) É comum encontrarmos mesas com quatro pemas que, mesmo apoiadas em
um piso plano, balançam e nos obrigam a colocar um caiço em uma das pernas se a quisermos
firme. Explique, usando argumentos de geometria, por que isso não acontece com uma mesa
de três pernas.
HEM Qual o número máximo de retas determinadas por seis pontos distintos e não-colineares?
-— mm cn o RR EE SO em ema cam
RS Indique a alternativa
falsa.
a) Reta é um conceito primitivo.
b) A reta é ilimitada
nos dois sentidos.
c) A reta tem infinitos pontos.
d) Dois pontos distintos determinam uma única reta. ”
e) A reta tem origem e não tem extremidade.
BEM Sejam quatro pontos A, B, C é D, não-coptanares.
O número de planos determinados por dois
desses pontos e pelo ponto médio do segmento que liga os outros dois é:
a) 4 b) 6 c) 8 d) 10 e) nda
236 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
Retas perpendiculares
Duas retas r e s são perpendiculares quando elas são concorrentes e formam ângulos retos.
Indica-se por: r Ls
Retas ortogonais
Consideremos duas retas reversas 1 e s. Por um ponto qualquer da reta s, podemos traçar
uma reta r paralela à reta t. Se r e s são perpendiculares,
então 1 e s são chamadas retas orto-
gonais. Indica-se por: t ! s
-Y
eee RR eee
BEM Vamos considerar o cubo ABCDEFGH. Com base na figura, classifique como verdadeira ou faisa
cada uma das seguintes afirmativas:
; Haga
[A=. ' RN
CN a TEA PT
CAPÍTULO 10* GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO É 237
pr - e a do ma 2
— , «Ts 4 = a
Considerando
as retas que contêm as arestas
desse cubo, podemos formar quantos pares de
retas reversas”?
a) 12 e) 24 e) nda
| b) 48 d) 36
o
75: Indique a proposição verdadeira.
aris>rns=a dris= ns=(P)
bDrns=D=ris e) nda
corns=2 = res são reversas
- 78 (PUC-SP) São dadas três retas de um plano, sendo duas paralelas e a terceira transversal,
Qual é o número de pontos desse plano que equidistam das três retas?
a) o b)1 ce) 2 d)3 e)4
DEZ Se duas retas (re s) no espaço são perpendiculares a uma terceira (1), então:
a) res são paralelas. d) res são ortogonais
b) res são perpendiculares. e) res podem ser reversas,
c) res são coplanares.
Tomando dois pontos distintos numa das retas e um ponto na outra, recaímos no postulado
2doplano. SendoA Er, BEreCEs.entãoa = pKA, B,C).
. « fica determinad
o plano
Dessa forma tas
e paralelas.
pelas retas roe s distin
o TS
a) Sempre que três retas têm um ponto comum. elas são coplanares.
b) Uma reta e um ponto determin um únicoam
plano.
c) Quatro pontos não- copl anar
determinam quatro es
planos.
d) Uma reta e um ponto fora dela determinam um único plano.
e) Duas retas distintas determinam um único piano.
f) Se duas retas são reversas e uma terceira reta é concorrente com as duas, então elas determi-
nam dois pianos distintos.
g) Trés pontos distintos determinam um único plano.
hj Três pontos distintos não-colineares determinam um único plano.
HE Calcule o número máximo de pianos determinados por cinco pontos distintos e não-colineares.
— e em SU TR SR e o eme
a alternativa
MEM Indi que faisa.
a) Dados dois pontos distintos A e B, existe um plano que os contém.
b) Por um ponto fora de uma reta existe uma única paralela à reta dada.
c) Existe um, e somente um, plano que contém um triângulo dado.
d) Duas retas não-copianar es
são reversas.
e) Três pontos distintos e não-colineares determinam um, e um só, plano.
rCasrNa=r
240 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
Reta concorrente
ou secante ao plano
— Nesse caso, dizemos que a reta “fura” o plano.
2X
-
2
A Tt NX CrNa=(P)
hesa el TI]
é de
AG E O ponto P é| denominad da
— ———& retanoplanoa.
- Reta paralela
ao plano
Nesse caso, a reta não tem pontos
comum-eemoptimo.
em
Teorema |
Se uma reta não-contida em um plano é paralela a uma reta desse plano, então ela é para-
lelaa
esse plano.
TEME
A
A Eae
AC il a
er NEN ni
TE ” Hipótese
Eta
Fem
IssCalrfs
e ul a E ma7
Tese fria
Como r /'s, então elas determinam um plano 8. Como s estáem a eem B. temos BP Na =s.
Se r e « têm um ponto P em comum, vem:
PEr
= PEB
rcÊg
ComoP €EaeP€EB.temosP
Es.Então. PEreP Es. Isso é um absurdo, visto que
sNr=B(res são paralelas).
Logo, r/a.
CAPÍTULO 10 « GEOMETRIA O ia era otço: 241
BEM Classifique como verdadeira ou falsa cada uma das seguintes proposições:
a) Se uma reta é paralela a um plano, ela é paralela a qualquer reta do plano.
b) Se uma reta é paralela a um plano, ela não é paralela a todas as retas do plano.
c) Se uma reta é paralela a um plano, ela é paralela ou reversa a qualquer reta do plano.
d) Por um ponto não pertencente a um plano, pode-se traçar apenas uma reta paralela a esse plano.
e) Se uma reta r está contida em um plano, então toda reta paralela a r também está contida nesse
plano.
f) Se uma reta r é secante a um plano «a, então existem infinitas retas de a concorrentes com r.
g) Se a reta r “fura” o plano a no ponto P, então r é concorrente ao plano.
h) Se rn a + 2, então r “fura” a em um único ponto.
Planos secantes
« Dois planos « e B são secantes quando têm somente uma reta em comum.
anp=r
RES
o CEL E PeAst
E ra
mi O
sf AVR OS
Dm
o tê a
PAT "
PS
o
REA
B==2
7
=ÂrNB
Então: r/p
Poa
E E
> —[rCBescp
FMs = [P)
ria esta
a E Tese fa/'p
2 RR
sã mm Em
Como
sh. Isso Pas ae rncor fio
CAPÍTULO 10 e GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO 243
EE = ii
- aNB=amanp< posam
—
ee e
MS Dois pianos são paralelos e um deles é interceptado por um terceiro piano. As intersecções são:
a) retas paralelas dj retas concorrentes
b) retas perpendiculares e) nda
c) retas reversas
MEM (U. Taubaté-SP) Indique a alternativa constituída por uma afirmação incorreta.
a) Os vértices de um triângulo são coplanares.
b) Se duas retas distintas não são paralelas, então elas são concorrentes.
c) Duas retas não-coplanares são reversas.
d) Quatro pontos distintos e não-coplanares determinam exatamente quatro pianos.
e) Em dois planos paralelos, todas as retas contidas em um deles são paralelas ao outro.
- HS (0sec-SP) O ponto P pertence aos pianos a e B. Nessas condições, é correto afirmar que os
planosa e &:
a) são coincidentes. d) têm como interseção
o ponto P.
b) são paraielos. e) são perpendiculares.
c) têm uma reta comum, que passa por P.
BE (ESPM-SP)
|. Uma reta e um plano que têm um ponto em comum são concorrentes.
H. Se duas retas distintas são paralelas a um plano, então elas são paralelas entre si.
Ill. Se duas retas de um plano são, respectivamente, paralelas a duas retas concorrentes de outro
piano, então estes planos são paralelos.
a) Apenas | é verdadeira. d) Ile Ill são verdadeiras.
b) Apenas || é verdadeira. e) le ll são falsas.
c) Apenas
Ill é verdadeira.
10.9 PERPENDICU
CO —
Perpendicularismo
de reta e plano
Sejam uma reta r e um plano « concorrentes no ponto P. A reta r é perpendicular ao plano
quando ela É perpendicular a todas as retas do plano « que passam pelo ponto P.
———
—Indica-se por: 7 L a
ee r
a) o
Dois planos « e f são perpendiculares se, e somente se, um deles contém uma reta perpen-
dicular
ao outro. Índica-se por: a L B
10e GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO
Teorema1
hd ad
cre
as
246 CURSO PRÁTICO DE MATEMATICA,
and
Se dois planos são secantes e um terceiro é perpendicular a eles, então o terceiro plano é
perpendicular
a intersecção dos outros dois —
Se a reta r não fosse perpendicular ao plano -y. passariam por r dois planos distintos a e
B. perpendicularesao plano y. Isso é um absurdo, pois contradiz o teorema 2 de perpendicula-
entreplanos,
Logo, 7 1%.
uma
crendices
o omnes. oo cremes: o oemesreos oo csemerrr oo
MEF (U. Católica de Salvador-BA) Sejam o plano « e a reta r, paralela a «. Nessas condições, é
verdade que:
a) toda reta paralela a r está contida em a.
b) toda reta perpendiculara r é perpendicular a «a.
c) toda reta ortogonal a r é perpendicular a «a.
d) existem retas paralelas a r que são perpendiculares a «.
e) existem retas contidas em « que não são paralelas a r.
- MEME (UFSE) Sejam a reta re o ponto P, não pertencente a ela, contidos em um mesmo plano a.
Nessas condições, é verdade que:
a) toda reta que passa por P interceptar.
b) toda reta que passa por P está contida em a.
c) existe uma única reta que passa por P e é concorrente com r.
d) existe um único plano perpendicular
a a que contém r.
8) existe um único plano perpendicular
a « que contem P,
e tr
— Observação
"“SePEqaentãoP =P,
—————
248 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
“
; 1.
, 1.
a ..
444018 . decr ya..
, . . SIN MS ++
"a . , e
. U K eva at .+
mg y e. oras
Em + . wir tea Sega
BR ' o. a, SN, pes
0 love..
. + ——=p
( * - ,,
- U à
— +
A projeção oriogonal de uma figura geométrica é feita projetando-se todos os seus pontos
no plane.
Observação poe
SAGE OR O O pá O o pois dessa
figura no plano «a é congruente com a própria figura.
GEES 6
EsEr. :
' Zu)
) ' b fa
-
«a
E ABCD = A'B'CD'
A DD /
int
o
Projeção ortogonal de uma reta sobre um plano
“A projeção ortogonal de uma reta r sobre um plano « pode ser um ponto ou uma reta.
Cm
r perpendicular a a r não-perpendicular
a«
e st
e
r
o
CAPÍTULO 10 + GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO 249
"y
que P& r.
«0
— P e r é a idado
A distância entre med
segmento yPP", sendo P' à projeção ortogonal '
dePsobrer,ouseja: ES a r
d(P,ry = PP
q u
s é a distância
de um ponto qualquer
de uma x
h
Has-drourra reta, isto
isto é é:
si eme
d(r, s) = PP' «e
Y
Distância entre um ponto e um plano
—Considere um ponto P e um plano a tais Pp
quéP Ea. |
E O RU
Ca UR nn rtog
I
eee
nal de P sobrea
2MÊ ud
d(P,a) = PP!
O
E
da p= pr :
O —-
E ad
dír, 0) = PP' |
u P'
250 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
ação
Se uma reta e um plano são paralelos, os pontos dessa reta estão a igual distância do plano.
Distância
entre duas retas reversas
= inirErRa evosis en pias aii ei
A distância
entre P Es é a distância de
um ponte-qualquer
de 7 ao plano «, ou seja:
mm
d(r,s) = PP
ângtr,a) = 0
10.13 DIEDRO
Sejam «” e B' dois semiplanos distintos e não opostos, de mesma origem r.
Chamamos diedro à intersecção dos semi-espaços E,e E,. Indicaremos esse diedro
por e'rB”.
A reta r é a aresta do diedro, e os semiplanos a' e B' são as faces do diedro.
CAPÍTULO 10 + GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO 251
Secção normal
de um diedro
Secção normal ou secção reta de um
diedro é a intersecção dele com um plano per-
pendicular à sua aresta. .
BAC é a secção reta do diedro o'r B.
slr e tlr
Medida
de um diedro
A medida de um diedro é a medida de
sua secção normal. Por exemplo,
se a secção
reta de um diedro mede 90”, então ele mede
90º. Nesse caso, dizemos que
o diedro é reto.
10.14 TRIEDRO
Chamamos triedro à intersecção dos semi-espaços E,, E. e E,. Indicaremos esse triedro
por (V,A,B,C). LS ca
-— Oponto Véo vértice do triedro; as semi-retas VA, VB e VC são as arestas: e rVs. sVr e
tVr são as faces.
252 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
Triedro tri-retângulo
Triedro tri-retângulo é aquele em que as faces são determinadas por ângulos retos e
cujos diedros também são retos.
EE Determine a projeção ortogonai de um circulo de raio R sobre um plano « nos seguintes casos:
a) O círculo é paralelo ao plano «.
b) O círculo é perpendicular ao plano a.
—m o 0 Ta ———O—————
BEE indique
a afirmação falsa.
a) À projeção de um círculo sobre um plano pode ser também um círculo.
b) A projeção de um círculo sobre um plano pode ser um segmento de reta.
c) A projeção de um círculo sobre um plano só pode ser um círculo ou um segmento de reta.
d) A projeção de um círculo sobre um ptano pode não ser segmento nem circulo.
e) nda
CAPÍTULO 10 e GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO 253
10.15 RESUMO
Postulado fundamental:
Existe no espaço um número infinito de pontos, retas e planos.
Postulados da reta:
* Em uma reta e fora dela existem infinitos pontos.
* Dois pontos distintos determinam uma reta.
* Por um ponto passam infinitas retas.
Postulados do plano:
* Em um plano € fora dele existem infinitos pontos.
* Três pontos distintos, não-colineares, determinam um único plano.
* Se dois pontos distintos de uma reta pertencem a um plano, então a reta está contida no plano.
* Por uma reta passam infinitos planos.
Posições relativas de duas retas no espaço:
* Retas concorrentes — quando têm um único ponto em comum.
* Retas paralelas — quando não têm ponto em comum e são coplanares ou quando têm
todos os pontos
em comum (paralelas coincidentes).
* Retas reversas — quando não existe um único plano que as contenha.
* Retas perpendiculares — quando são concorrentes e formam ângulos retos.
* Retas ortogonais — quando são reversas e formam ângulo reto.
Postuladodas paralelas:
Por um ponto fora de uma reta passa uma única reta paralela à reta dada.
Determinação de planos:
* Por três pontos não-colineares.
* Por uma reta e um ponto fora dela.
* Por duas retas concorrentes.
* Por duas retas paralelas
e distintas.
Posições relativas de uma reta e um plano:
* Reta contida no plano — quando a reta tem todos os pontos em comum com o plano.
* Reta concorrente ao plano — quando a reta “fura” o plano.
« Reta paralela ao plano — quando a reta não tem pontos em comum com o plano.
Posições relativas de dois planos:
* Planos secantes — quando têm somente uma reta em comum.
* Planos paralelos distintos — quando não têm ponto em comum.
* Planos paralelos coincidentes — quando têm todos os pontos em comum.
Perpendicularismo de reta e plano:
Uma reta é perpendicular a um plano quando ela é perpendicular a todas as retas do plano
que passam pelo ponto.
Ângulo
entre reta e plano:
âng(r, «) = 6
254 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
Triedro:
Triedro (V.A.B.C)
eee oe oo TE GS oeeaee——e————
DEZ8 (Mackenzie-SP)
Dadas as retas r, se tno espaço, ser i tes 1. t, então:
aris c) res são reversas e) nda
bjris d) r, se t são coplanares
= MR(Fuvest-SP)
Dadas as afirmações
L se uma reta não contida em um piano é perpendicular a uma reta desse plano, então a primeira
reta é perpendicular ao plano;
Il. se uma reta não contida em um piano é paralela a uma reta desse plano, então a primeira reta
é paralela ao piano; ;
Ill. no espaço, se duas retas distintas são paralelas, então toda reta concorrente com uma delas é
também concorrente com a outra;
temos que:
a) as afirmações|, Il e ll são verdadeiras.
b) só a afirmação
Ill é verdadeira.
c) todas as afirmações são falsas.
d) as afirmações || e Ill são verdadeiras e a | é falsa.
e) só a afirmação
|| é verdadeira.
EST Sejam « e B dois planos secantes entre si segundo a reta r. Supondo que ambos são perpendicu-
lares a um terceiro plano y, pode-se concluir que:
a)rfy o riy e) nda
b)rcy d) ré não-perpendicular
a y
CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
ld
MES Se as projeções ortogonais de duas retas a e b sobre um plano a são duas retas paralelas a' e b”,
então pode-se concluir que, necessariamente:
a) as retas a e b são paraleias.
b) as retas a e b estão contidas em um mesmo plano.
c) as retas a e b são paralelas
a a.
d) as retas a e b estão contidas em planos paralelos.
e) nda
BEM (PUC-MG) Um quadrado de 24 cm? de área está contido em um plano a, que forma um ângulo de
60º com um plano p. Se um lado desse quadrado é paralelo à intersecção dos dois planos, então
a área da projeção ortogonail do quadrado sobre o plano & é, em cm”:
a) 12 b) 16 c) 6.3 d) 8.2 e) 12.3
carímuo
| À
GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA
11.1 INTRODUÇÃO
À geometria como ciência empírica (que se apóia exclusivamente na experiência e obser-
vação) surgiu no antigo Egito.
O resultado mais notável da medição egípcia foi a fórmula do volume do tronco da pirâmide.
Os três últimos livros da obra Os elementos, de Euclides, foram destinados à geometria
dos sólidos e apresentam estudos sobre o volume de alguns deles, tais como o paralelepípedo.
o prisma, a pirâmide e a esfera. ê
11.2 POLIEDROS
Muitos dos objetos que nos são familiares e que têm formas geométricas definidas são
denominados sólidos geométricos.
Exemplos
Videocassete
Poliedros são sólidos geométricos limitados por polígonos de tal modo que esses polí-
gonos tenham, dois a dois, um lado comum.
Exemplos
Poliedros convexos
Um poliedro é convexo se está situado por completo em um dos semi-espaços determina-
dos por qualquer um dos planos que contém cada face desse poliedro. Caso contrário
ele é não-
convexo.
Exemplos
| ERG ga
Poliedro convexo Poliedro não-convexo
Relação
de Euler
Considere um poliedro convexo com número de vértices V, número de arestas A e número
de faces F.
Daí, vale a relação:
V-A+F=2
Exemplo
Um poliedro convexo tem cinco faces, das quais duas são triangularese três são retangu-
lares. Quantos vértices tem esse poliedro?
Resolução
Considerando que o poliedro possui 2 faces triangulares e cada face triangular possui
3 arestas, temos: 2 * 3 = 6
O mesmo raciocínio pode ser aplicado para as 3 faces retangulares: 3 « 4 = 12
No total, temos: 6 + 12 = 18
Sabendo que cada aresta pertence a duas faces, vem:
A =D = A=9aresas
Portanto,
o poliedro possui
6 vértices.
qo
Poliedros de Platão
Denomina-se poliedro de Platão o poliedro convexo que satisfaz as seguintes condições:
1º) Todas as faces têm o mesmo número de arestas.
2) De cada vértice parte o mesmo número de arestas.
FED
ree———
Exemplos
VE
Tee
Observação
Para um poliedro de Platão vale a relação de Euler, pois o poliedro é convexo.
Poliedros regulares :
AUT
Poliedro regularé um poliedro de Platão cujas faces são polígonos regulares congruentes,
Existem somente cinco tipos de políedros regulares. São eles:
SE
a
BEM No poliedro representado na figura, calcule o número de vértices, faces e arestas. Verifique os
valores encontrados
na relação de Euler.
EM Um poliedro convexo tem onze faces, das quais cinco são triangulares, cinco são retangulares
e uma é pentagonal. Quantos vértices tem esse polígono?
EB (Fuvest-SP) Quantas faces tem um poliedro convexo com 6 vértices e 9 arestas? Desenhe um
poliedro que satisfaça essas condições.
BEE (Cesgranrio) Um poliedro convexo é formado por quatro faces triangulares, duas faces qua-
drangulares e uma face hexagonal. O número de vértices desse poliedro é:
a) 6 b) 7 c) 8 djs e) 10
EEB (U. E. Londrina-PR) O número de vértices, arestas e faces de uma pirâmide cuja base é um
octógonoé, respectivamente:
|E
a) 9.16e9 b) 9,16€e 12 c) 10,13€10 d)10,14e15 e) 12,16€e12
11,3 PRISMAS
| Considere
a seguímie figura:
262 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
Elementos
de um prisma
* Bases são os polígonos
Pe P.
* Altura é a distância entre os planos a e B.
* Arestas da base são os lados dos polígonos Pe 7”.
* Arestas laterais são os segmentos A,A;, AA... ...
* Faces laterais são os paralelogramos
A,A,A;A,. AA ASAS, «..
Classificação
dos prismas
Prisma oblíquo é aquele em que as arestas laterais são oblíquas aos planos das bases.
Prisma reto é aquele em que as arestas laterais são perpendiculares aos planos das bases.
ur
Os prismas também podem ser classificados conforme o número de lados dos polígonos
e um prisma cujas bases são quadriláteros é chamado de prisma quadrangular, e assim por dian-
te. Veja as figuras:
CAPÍTULO 11 « GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 263
ARM Meio,
NAPE o tea ey
— GS sis
? a
Wi SM. y
Y EF
my —
W ” PP)
Sr =28,+ 8.
Exêmplo
Em um prisma regular. de base hexagonal, a altura mede 8 cm e os lados da base medem
2 em. Calcular:
a) a área lateral b) a área total
Resolução
Vamos representar o prisma citado:
a) Como as faces laterais são retângulos congruentes, a área de cada face lateralé 16 cm”.
Então, temos:
S,=6:16>5,=9%cm
264 DE MATEMÁTICA
CURSO PRÁTICO
Eid meio
e-mp+(E] = 2-03+(2)
4=hJ+1=>h=43em
Então:
S iz Erê >s, - Sã cn?
Portanto:
Srssíque = 6 * Sitaguio
Siccigueo
= 6º 43 = Sicags
= 6,/3-cm?
Assim: $,=5,+28,>5,=9%6+2-63 >Ss=128+.3)em
11.4 PARALELEPÍPEDOS
ms e
Exemplos
Paralelapipedo retângulo
Paralelepípedo retângulo
É aquele que tem as seis faces retangulares.
CAPÍTULO 11 « GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 265
(dP=b+e
(M)
Substituindo (HE) em “1 ). vem:
d=a+b+e?
Poranto: d= Ja
re +
Num paralelepípedo retângulo podemos determinar as áreas de suas faces.
Área da base
Considerando como base o retângulo de medidas b e c, temos:
Área lateral
Tomado
A área lateral é a soma das áreas dos 2 retângulos de dimensões b e a e dos 2 retângulos
e
- de dimensões
c e a.
Como bc = $, (área
da base) ea = h (altura do paralelepípedo),
o volume também pode
ser dado por:
Voaratetepipedo
= Sp”
Cubo
É aquele que tem as seis faces quadradas.
Todas as arestas de um cubo têm medidas iguais. Indicando essa medida por a e aplicando
o teorema de Pitágoras no triângulo ABC, temos:
(di=ae+r+al>(dy=MW = d=a/ I
d=(dy+a (1)
Substituindo o emiH . vem:
Áreadabase S,=a”
Área lateral
A área lateral é a soma das áreas dos 4 quadrados laterais, de lado a.
s=4
CAPÍTULO 11 « GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 267
Área total
Planificando o cubo, temos:
fr
Ge num
18 =
sm a” É E + RR papa
: Eu! a |
demorado
a | == pe
a Ii É nes.
LEE
S, = 64º
Volume de um cubo
Exemplos
I. As arestas de um paralelepípedo retângulo medem 3 cm, 4 cm e 5 cm. Calcular:
: a) a área lateral b) a área total c) o volume
| Resolução
Vamos representar o paralelepípedo retângulo.
aS=%b+Uc = 5,=2"3:4+2:3-5=>5,=54em
biS,=2ab+UMc+2bc => 5,=2:3-4+2:3-5+2:4:5
5 85,=94 cm
J)V=abo => V=3:4"5= V=60cm
Resolução
Sejam «, b e c as arestas procuradas,
Então:
E qe: EE cam
4 5 8
Então, vem:
* 4=>a=16
+ =4 => b=20
T =4»c=82
V=abe > V=16:20-32 = V=10.240cm
3. (UFRS) Deseja-se elevar em 20 cm o nível de água da piscina de um clube. A piscina
é retangular,
com 20 m de comprimento e 10
m de largura. À quantidade
de litros de água a ser
acrescentada é: »
a) 4.000 b) 8.000 c) 20.000 d) 40.000 e) 80.000
Resolução
a) Árealateral:S,
= 4:0º > S,=4:4 >5,=64cm
b) Áreatotal:S,=6:aº
=» 8,=6"4 = 8,=9% cm
c) Volumedocubo:V=2' >» V=4 => V=64cm
CAPÍTULO Vi + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 269
11.5 VOLUME
DE UM PRISMA e e
Princípio de Cavalieri
Intuitivamente, o princípio de Cavalieri afirma que, ao seccionarmos um sólido por planos
paralelos aos que os limita, vamos obter um certo número de sólidos menores.
Se deslocarmos alguns desses
pequenos sólidos, modificandoa for-
ma do sólido maior, o novo sólido
terá o mesmo volume que o anterior.
Tomemos como exemplo um
sólido formado por uma pilha de
moedas congruentes (figura 1).
Deslocando algumas dessas
moedas paralelamente aos planos a
e B. obtemos um sólido que tem o
mesmo volume que o anterior (fi-
gura 2).
Bsa
Bia
Exemplos
1. Um prisma triangular regular tem volume igual a 7,/3 m'e a aresta
da base mede
2 m.
Determinar
a medida da altura desse prisma.
Resolução
ne a
Do
EN RS
| | «MET
| Sa,
—
sta aa |
2m
A base desse prisma é um triângulo eqiuilátero. Então, o lado desse triângulo é a aresta da
base, isto é, € = 2 m. Chamemos de h a medida da altura desse triângulo.
Assim, temos:
h= 15 - h= 28 = h=/3 m
272 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
V=5:H578=/83:ºH=>H=7m
Portanto, a altura do prisma é 7 m.
2. Calcular o volume de um prisma hexagonal regular, sabendo que o apótema da base
mede 4 cm e a altura,
3 cm.
Resolução
pt
'Apótema
da tase
Como a base é hexagonal, a medida do apótema da base (a,) é igual à medida da altura do
triângulo eqúilátero, isto é:
a,=h=
E RO:3 =» 4=
TS3 =» É
a
ut
— 84337 em
V=SsH>V=2/3:3>V=9%6,3 m'
3. Um cubo de aresta medindo
2./3 cm e um prisma hexagonal cuja aresta da base mede
2 cm têm o mesmo volume. Determinar a medida da altura desse prisma.
Resolução
Calculando o volume do cubo:
eEE
see e em — o ——
-
EB (F. Zona Leste-SP) Um paralelepípedo retângulo cuja soma das medidas das três dimensões
é 12 cm tem diagonalmedindo 5.:2 cm, Calcule a área total desse paralelepípedo.
| BEBE (U. Caxias do Sul-RS) A diagonal da base de um cubo mede 6 cm. Calcule a medida da dia-
MM Seja um prisma reto, de base triangular (triângulo equilátero), cujos lados medem 4 cm.
A medida da altura do prisma é 7,/3 cm. Calcule:
a) a área total do prisma b) o volume
do prisma
274 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
MRE Dado um prisma reto de base hexagonal (hexágono regular), cuja altura mede ./3 meos
lados da base medem
2 m, calcule a área total desse prisma.
HEHE Um calendário feito de cartolina tem o formato de um prisma, como mostra a figura.
gem a) Quantos centímetros quadrados de cartolina foram usados?
b) Qual o volume
do calendário?
(Dado:./3 = 1,7)
..
EE (Vunesp) As faces de um paralelepípedo retangular têm por área 6 cr”, 9 cr” e 24 cm'.
O volume desse paralelepípedo
é:
a) 1.296 cm” b) 48 cm” e) 39 emº d) 36 cm” e) 6./6 em”
BR (UESP!) Se a área total de um cubo é 54 cr”, então a soma da medida das arestas desse cubo,
emem. é:
a) 12 b) 24 c) 36 o) 48 8) 60
EBS! Um paralelepípedo retângulo tem 600 cr” de volume e 100 cm? de área da base. A altura
mede:
a) 2em b) 4em c) 3 cm d) 5cm e) 6cm
EEE (U. F. Fluminense-RJ) Em um cubo de aresta L, a distância d entre os centros de duas faces
adjacentes
é:
a) Fem b) Em c) 2L d) J3L e) -
o
- EMBE Consideremos uma caixa de vidro hermeticamente fechada, contendo água, conforme a
figura. Se a caixa estiver apoiada numa plataforma horizontal sobre uma das faces de dimen-
sões 9 cm e 10 cm, a medida da altura do liquido dentro da caixa será 0,4 cm. Se apoiarmos
a caixa sobre a face de dimensões 9 cm e 8 cm, a medida da altura do liquido será:
a) 0,2 cm b) 0,5 em c) 3,6 cm d) 2,0 cm
E)
vs (BH Y
e
BEBE (Cefet-PR) A diagonal do cubo cuja área total é 150 m? mede, em m:
a) 5.2 b) 5/3 c) 647 dy 6.3 e) 742
E (Cesgranrio) A diagonal de um paralelepípedo de dimensões 2, 3 e 4 mede:
as b) 542 c) 4.43 d) 6 e) «29
276 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
BEM (FUC-MT) Um reservatório tem a forma de um prisma retangular cuja altura mede 5 m e sua base
é um quadrado cujo lado mede 1,20 m. Estando completamente cheio d'água e depois abaixando
o nivel em 5 cm, por efeito de evaporação, assim restará no reservatório:
a) 7.368 litros b) 7.128 litros €) 7.268 litros d) 6.248 litros e) 7.028 litros
ME O apótema da base de um prisma triangular regular tem ./3 cm e a área lateral é 72 em?, A
alturado prisma mede:
a) 6em b) 6,3 em c) 4em d) 2em e) nda
11.6 PIRÂMIDES
Vamos considerar a seguinte figura:
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 277
Pirâmide é a região
do espaço limitada pelos segm
comento
uma extremidade
s em
V(V É «)e outra nos pontos do polígono situado no plano a.
* Vérticeé o ponto V.
* Altura é a distânciado ponto V ao plano a,
« Base é o polígono ABCDEF contido em a.
* Arestas laterais são os segmentos com
uma extremidade no vértice V e à outra em
um dos vértices do polígono da base.
———
-—
a Secção transversal
asia Bm
M Ser portaria Bm
Pirâmide regular
Denomina-se pirâmide regular a pirâmide que tem como base um polígono regular e a
projeção ortogonal de seu vértice sobre o plano da base coincide com o centro da base.
Numa pirâmide regular todas as faces laterais são triângulos isósceles congruentes e todas
as arestas laterais tém a mesma medida.
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 279
=
—————————
(ponto M).
* Apótema da pirâmide (a, ): une o vértice da pirâmi-
—e
(ponto M).
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo retân-
gulo VOM da figura, temos:
escore
O triângulo VOM é denominado triângulo fundamental da pirâmide.
Sr =8,
+ S
“00-46 -
e
- Volume de uma pirâmide
A partir de um prisma triangular com área da base 5, e altura h, podemos obter três pirã-
mides triangulares que têm volumes iguais.
Como o volume desse prisma é V = $; * h, então cada pirâmide terá volume igual a um
terço do volumedo prisma.
280 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
Portanto:
pes
Voo 5 7a h
poe Rae dA ii Nf
Consideremos uma pirâmide qualquer de área da base S, e altura h e uma pirâmide trian- |
gular cuja área da base e altura são iguais às da pirâmide qualquer.
De acordo com o princípio de Cavalieri, essas pirâmides têm o mesmo volume. Então:
e
v FIN RS
, Fi RES AR
NEN, — Wem
é N A 97 Ps
/ | | N é o : Et
/ | | k ' N
l E, “ ,
Y, E
2a . 2.
ps o RÃ = Sy= 96,3 em
CAPÍTULO 11 «GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 281
aç= EE - qm SB =» a,=4)3
7);
UE
10=(43)/
+ >h=100-48>h=/53 =h=2/3
32
Então: V = 96,3 2/13 = V= 64,35 em
2. Determinar o volume de uma pirâmide triangular regular cujo apótema mede 5 cm,
sabendo que o apótema da base mede 3 cm.
Resolução
a ER
e-(5)
coma
+ 9" =
a AJ
ni Bl =» =
3 ='81 =»
1
n> 2
- dE =8% > C=108=€=6/36
Substituindo os valores de € e h, para calcular a área da base, temos:
3
= — rh Sy= 65 95 S=277/3 cm
“Es
e
ac, Bia ey Pias "24
E au
A V=36.5 08
1
EE O apótema de uma pirâmide regular tem 6 cm e a aresta lateral mede 10 cm. Calcule a medida
do tado do poligono que forma a base dessa pirâmide.
ME Determine a medida da aitura de uma pirâmide regular cujo apótema mede 13 cm e o apótema
da base,
5 cm.
E Uma pirâmide regular quadrangular tem 3 cm de altura e a aresta da base mede 8 cm. Deter-
mine a área lateral.
E A altura de uma pirâmide regular hexagonal mede 12 cm e o apótema da base mede 5 cm.
Determine
a área total da pirâmide.
MBM A medida da altura de uma pirâmide regular hexagonal é 4 cm e a aresta da base mede
2./3 em. Calcule:
a) a medida do apóiema
da base c) a área lateral e) o volume
da pirâmide
b) a medida do apótema
da pirâmide d) a área da base
HS (UECE) O perímetro da base de uma pirâmide hexagonal regular é 6 cm e sua altura mede
8 cm. Determine o volume dessa pirâmide.
CAPÍTULO 11 « GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 283
E A base de uma pirâmide regular é um quadrado cujo lado mede 8 cm. Se a aresta lateral mede
4.3 cm, determine
o volume dessa pirâmide.
= e ee co Oo Oo. — e—
BE A medida do apótema da pirâmide regular, cuja aresta lateral mede 15 m e a aresta da base,
18 m, vale:
13
b) q. d) t4m
BM (Mackenzie-SP) Uma pirâmide cuja base é um quadrado de lado medindo 2a tem o mesmo
volume que um prisma cuja base é um quadrado de lado medindo a. A razão entre as medidas
das alturas da pirâmide e do prisma, nessa ordem, é:
3 1
a) Z c) A e) 3a
»2 34
ME (UFPA) O perímetro da base de uma pirâmide hexagonal regular mede 24 m, e a altura, 6 m.
O volume
dessa pirâmide é:
a) 12,43 mº c) 39,3 mº e) 603 mº
b) 26,3 mº d) 48,3 m'
E (Uibra-AS) A base de uma pirâmide é um quadrado cujo lado mede 3 cm. Se a medida da
E altura da pirâmide é o triplo da medida da aresta da base, seu volume, em crf, é:
a) 27 b) 243 c) 100 d) 9 e) 81
MME (PUC-RS) A área da base de uma pirâmide quadrangular regular é 36 n?. Se a altura da pirá-
mide mede 4 m, sua área total é, em rm, igual a:
a) 38 b) 48 c) 96 d) 112 e) 144
ME (UFBA) Uma pirâmide regular cuja base é um quadrado de diagonal medindo 6./6 cm ea
medida da altura é iguala 5 da medida do lado da base tem área total igual a:
a) 96.3 em? d) 84.3 em”
EE (FCM-MG) Uma pirâmide com 12 cm de altura e base formada por um quadrado com 10 cm
de lado tem a área lateral, em cm”, igual a:
a) 169 d) 312
b) 130 e) 260
c) 420
MM (U. Taubaté-SP) Uma pirâmide regular quadrangular tem 36 cr de área da base e o apótema
dessa pirâmide mede 5 cm. A altura da pirâmide mede:
a) Sem d) 4cm
b) 3cm e) 8em
c) 6em
284 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
Elementos
de um tetraedro
* Apótema do tetraedro regular (a, ) é a altura do triângulo eguilátero.
&,
2
A M Cc
2
z z mp2 — apà “g2
apa dp sd sis HEÃO pin fio =
3
=> p= 5 =+ dj
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 285
Exemplos
1. A altura de um tetraedro e a aresta da base são congruentes e medem 18 cm. Calcular a
medida do apótema
do tetraedro.
Resolução
2. O perímetro da base de uma pirâmide triangular regular é igual a 12 cm. Qual deve ser
a medida de sua altura para que a pirâmide seja um tetraedro regular?
Resolução
e mem,
Temos:
apo SE -+ a, = 48 = a, = 2/3 em
e
Ed as EE
3 = =
4,3
AS = a,=
243
23 em
RT
eme
pirâmide.
2
a) A área total ($,) é a soma das áreas das quatro faces (triângulos equiláteros).
O lado de cada triângulo equilátero mede 2 cm e a medida de sua altura é igual à medida
SE ga meg Em
Fa
as= SE = am 2 = = É em
c) A área S, da base é igual à área de qualquer das faces do tetraedro, isto é,S, = 4/3 cm?
O volume
é dado por:
=> V= 2:32 = v= Za
9, 3
e acata vo o ES mm ssa
O —ea o E ES mem
MEME A medida da attura de um tetrasdro regular, cuja aresta mede ./3 cm, é:
a) 2em b) Sem c) 42 em 9 “2 em e) nda
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 287
Seja uma pirâmide regular e uma secção transversal qualquer. Denominamos tronco de
pirâmide regular de bases paralelas a parte da pirâmide limitada pela base e pela secção trans-
versal,
Sy (hj) € h;
As faces laterais do tronco de pirâmide regular de bases paralelas são trapézios isósceles
congruentes,
A altura de um desses trapézios denomina-se apótema do tronco.
288 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
Chamamos de aresta lateral do tronco a um dos lados não paralelos desse trapézio.
z Es PA+ 1
a : se dai )
e b
Ea N)
us sy
Face lateral
W=W4— Vi
Calculando o volume. temos:
V = Vascoer — Vypcoer
I I 1 1
4=55s'h- 7 Sech= Soh Se" (h—ho) s
Se HO
Se (hY
4º 12º 144
>» -——.= =D. sdg=———
4 (AJ (hj
= (h)J =36 = h,=6cm
o, pe
h=h-h> h=2-6=>h=6em
(aP=G+">(a)=37=a=4/37 cm
290 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA.
(a)=2+(437) = (4P=1+3
> a = 438 em
= 3/37 cm
Sem = Segs = LED.(37 =» Sgu
Como são quatro faces, então: S, = 4: Sa > $,=4:3/7 =>85=R/7m
e) Cálculo da área total do tronco (S,)
A área total é dada por:
S=S+S +85, > 8S,=16+4+ 12/37 =8S,=4(5+3./37)
em
f) Cálculo do volume do tronco (V,)
EH Uma pirâmide regular de base quadrada tem aresta da base de 6 cm e altura de 12 cm. A uma
distância de 4 cm do vértice, secciona-se essa pirâmide com um piano paralelo à base. Calcule:
a) a medida da aresta da secção
b) a medida do apótema do tronco
c) a medida
da aresta lateral
d) a área lateral
e) a área total
EM A área da base de uma pirâmide é igual a 400 cm”. Uma secção paralela à base, conduzida a
3 cm do vértice, tem área igual a 36 cm”. Calcule a medida da altura da pirâmide.
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 291
E Uma pirâmide de 6 cm de altura tem a base com 144 cm? de área. A área da secção plana
paralela
à base e distante 5 cm do vértice
é:
ay 32 em by 100 cmé e) 120 cm? d) 24 cm?
BEBH (PUC/Campinas-SP) Uma pirâmide reta tem altura de 30 cm e base de área B, Intercepta-se
essa pirâmide por um plano paralelo à sua base, obtendo-se uma outra pirâmide, semelhante
E op of ato at
à primeira. Se esse plano dista 20 cm da base da pirâmide, a área da base da nova pirâmide é:
HEHE (PUC-RS) Em uma pirâmide quadrangular regular, a secção feita a 3 dm do vértice tem área
igual a 45 dm”. Se a altura da pirâmide é de 6 dm, então seu volume é, em dm”, igual a:
a) 90 b) 180 c) 360 d) 540 e) 1.080
11.9 CILINDROS
7
Círculo € /
292 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
A intersecção
de um plano que contém
o eixo OO” com o cilindro denomina-se
secção meridiana.
Cilindro oblíquo é aquele cuja geratriz é oblíqua às bases. Sua secção meridiana é um
paralelogramo.
Cilindro reto ou de revolução é aquele cuja geratriz é perpendicular
às bases. Sua secção
meridiana
é um retângulo.
Cilindro equilátero é todo cilindro reto cuja altura é igual ao diâmetro da base. Sua
secção meridiana
é um quadrado.
CAPÍTULO 11 « GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 293
Área lateral é a área do retângulo de lados 2xR eh. dada por: S, = 2mRh
Portanto: S, = 2xR(R+ h.
Um plano 8, com B / a, determina nos sólidos secções transversais de áreas iguais. Apli-
cando, então, o princípio de Cavalieri, deduzimos que os sólidos têm o mesmo volume, isto é:
Vismcto
E Vs
Como Vas = Sa * h, conclui-se
que: V.unão
= Sa * h
A base do cilindro é um círculo de raio R cuja área é dada por S, = x * Rº. Portanto:
Veio = RR
No caso do cilindro egiúilátero, o volume é dado por:
V=Sh>V=m"R>-2R => V=2nR'
Exemplos
1. A secção meridiana de um cilindro reto é um retângulo cuja diagonal mede 10 cm.
O raio da base mede 3 cm. Calcular:
a) a medida da altura d) a área total
b) a área lateral e) o volume
cya área da base q
Resolução
Vamos representar
o cilindro citado:
Resolução
Resolução
Resolução
Como a capacidade da caixa-d' água é de 2.000 litros, podemos transformá-la em metros
cúbicos. Daí. temos: V = 2.000 € = 2m”
BSB! Determine a medida da altura de um cilindro de raio medindo 8 cm, cuja área lateral é
112x cm.
EM (UFSE) Um vaso com o formato de um cilindro circular reto tem a altura de 30 cm e diâmetro da
base medindo 20 cm. Determine, em litros, a capacidade desse recipiente.
BM Uma fábrica de óleo pretende mudar a embalagem do produto, de cilindro reto para prisma reto de
base retangular (conforme figura). Para manter o mesmo volume, qual deve ser a medida da altura
(h) da nova embalagem?
.p--—-
CAPÍTULO 11 « GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 297
EEE O raio da base de um cilindro mede r e sua altura. 21. Um outro cilindro tem altura medindo r
e raio da base 2r. Nessas condições, a soma de seus volumes é:
a) Bar? b) 6xr* c) 4x? d) 3nr* e) 2x”
BEBE É dado um quadrado de lado medindo a. “Envergando” o quadrado, podemos obter a superfi-
cie lateral de um cilindro cujo volume é:
Lo st GL af om
EBBE (Unisinos-RS) Um tanque, na forma de um cilindro regular. com 10 m de altura e 10 m de diá-
metro (medidas externas), tampado superiormente, é usado como depósito de óleo combusti-
vel. Anualmente, é feita uma pintura de sua superfície externa (excluindo-se a pintura da base
inferior). Sabe-se que, com uma lata de tinta, pintam-se 26 rr” de superfície.
Considerandox = 3,14, para se pintar todo o tanque são necessários, aproximadamente:
a) 7 latas de tinta d) 20 latas
de tinta
b) 15 latasde tinta e) 21 latas
de tinta
c) 18 latasde tinta
BEBE (F. Rui Barbosa-BA) Para medir o volume de uma pedra irregular, um estudante utilizou um copo de
forma cilíndrica, de diâmetro 6 cm, com água até certa altura. Marcou o nível da água em repouso,
deixou a pedra mergulhar e marcou o novo nível. Se o desnível observado foi de 2 cm, então o
volume da pedra é:
a) 56,52 cm” d) 80 cm” (Usarx = 3,14)
b) 226,08 cm” e) 160 cm”
c) 18,84 cm”
BEM (FMU-SP) Se triplicarmos a medida do raio da base de um cilindro mantendo a medida da altura, o
volume do cilindro fica multiplicado
por:
a)3 b) 6 c)9 d) 12 e) 15
BBB (Uibra-RS) Um cilindro de 2 cm de altura e área da base igual a 367 cm? possui área lateral de:
a) 6r cr? d) 12x crê
b) 36x cm? e) 24r. cr?
c) 4x em
BEE (PUC-RS) Dois cilindros, um de altura 4 e outro de aitura 6, têm, para perímetro de suas bases,
6 e 4. respectivamente,
Se V, é o volume
do primeiro e V,. o volume do segundo,
então:
av = d) 2Y, = 34,
b) V, = 24 e)2U4
= V.
o V =3U
298 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
11,10 CONES
Considere a seguinte figura:
Nessa figura está representado um sólido denominado cone cuja definição é a seguinte:
Cone é aregião
do espaço limitada
por todos os se
em Ve a outra no círculo
€. atu
Elementos
de um cone ,
* Vértice
é o ponto V.
* Altura (h) é a distância entre o vértice (Vj e o
plano «.
* Base
é o círculo €C. de centro
O e raio R.
* Geratrizes são os segmentos com uma extre-
midade na circunferência de centro O e raio R
e à outra no ponto V.
Base (circulo€)
Secção transversal
de um cone
Qualquer plano paralelo ao plano da base de um cone, ao interceptá-lo, determina uma
região denominada secção transversal.
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 299
Secção meridiana
de um cone
A intersecção do cone com um plano que contém o eixo OV é denominada secção
meridiana.
Classificação
dos cones
Cone oblíquo é aquele cuja projeção ortogonal do ponto P não coincide
com o centro da
base
do cone,
Cone reto ou de revolução é aquele cuja projeção ortogonal do ponto P coincide com o
centro da base. A secção meridiana é um triângulo isósceles.
Cone egiiilátero é aquele cuja secção meridiana é um triângulo egúilátero.
>
P,
À
2. A
pa ; TEM,
Ê "OT nes
Y
« Cone reto
Pp
ABS g=2R
doa
Ro: A
RR
.— s. e
300 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
Observando
a planificação, temos:
Área lateral é a área de um setor circular de raio g cujo arco tem comprimento 2xR.
q. fica
.- au
s2= So
ep” - ”
.. te Ds
sed <a , re ns
epa e AME SHIS | “*
* a + A
ef 4 -
vê É - « -— *s - “
É ati ; Bo teres 43 LJ = ”
e a H Da
a »
Ed *
*
.
fes
+
,
“
CCO a
Cebrsaqercor
:
.
...
“%
CAPÍTULO 11 « GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 301
Se se nR?
S=S+S8=S=nRi+nReS S=RR+9).
Volume de um cone
O volume de qualquer cone, a exemplo das pirâmides, é um terço do produto da área da
base pela medida da altura, isto é:
Exemplos
1. A altura de um cone reto mede 4 cm e o raio da base mede 3 cm. Calcular:
a) a área lateral c) a área total
b) a área da base d) o volume
Resolução
Vamos representar
o cone citado:
“SS Fi
id
srs
cha?
2. Em um cone egúilátero.
o volume é 9x./3 cm”. Calcular:
a) a medida do raio da base
b) a área lateral
c) a área total
Resolução
a) Cálculo da medida do raio da base:
Temos: V = 97/3 cm
Aplicando o teorema de Pitágoras no AOVO, vem:
QRP=h"+Rº = hP=4RP-R' => hi=3R' =
=> h=RJ/3
3. Em um cone reto, a área lateral vale 167 m? e sua geratriz mede 8 m. Calcular:
a) a área total b) o volume
MME Em um cone reto, a área lateral vale 30x cr? e sua geratriz mede 6 cm. Calcule:
a) a área total b) o volume
[EM Calcule a medida da altura e a área lateral de um cone equilátero de ./3 m de raio.
EE Um cone reto cujo raio da base mede 6 é tal que sua geratriz forma 30” com o plano da base. Cal-
cule sua área lateral.
EE (PUC-SP) A área lateral de um cone reto é igual ao dobro da área da base. Calcule o volume desse
cone, sabendo que sua geratriz mede 12 cm.
BM (PUC/Campinas-SP) Um recipiente, com o formato de um cone reto, tem capacidade para 18x
fitros. Determine a medida do raio da base, sabendo que a altura do recipiente mede 20 cm.
e
JEM Em um cone reto, o raio da base mede 3 cm e a geratriz, 5 cm. A área total mede:
a) 21x cor? b) 24x cm? c) 287 cr? d) 18x cr? e) nda
e
[o
BEMS (PUC-RS) Num cone, a área da base é 36x mº e a área total, 96x m?. A medida da altura do cone,
em metros,
é igual a:
a) 4 b) 6 c) 8 d) 10 e) 12
BEE O volume de um cone reto em que a medida da altura é igual ao triplo da medida do raio da base é:
a) 3xAº by SE o) nRº d) nda
E (Ulbra-RS) Em um cone reto. o diâmetro da base mede 12 cm e a altura mede 8 cm. A medida da
geratriz é:
a) 100 b) 10 c) 6 d) 4.413 e) nda
BBW Se triplicar a medida do raio da base de um cone e mantiver a medida da altura, o volume do cone
ficará multiplicado
por:
a) 3 b) 6 c)9 d) 18
304 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
MESE (Mackenzie-SP) A geratriz de um cone reto mede 13 e sua área total é 90x. A medida do raio da
base do cone é igual a:
a)s b) 9 c) 18 d) 12 e) 10
BE (UESPI) Se 8x cm” é a área lateral de um cone reto, cujo raio da base mede 2 cm, então a medida
da altura desse cone, em cm, é:
a) 2 b) J3 o) 6 d) 2.2 e) 2,3
BBBR (UFRS) A área da base de um cone é 20. Para que o volume do cone seja 40, a medida de sua
altura deve ser.
a) 2 b) 3 c)4 d) 5 e)6
BBB Sabendo-se que a geratriz de um cone mede 10 cm e a altura mede 8 cm, o volume do cone é
igual a:
Considere um cone reto e uma secção transversal qualquer. Denominamos tronco de cone
reto de bases paralelas a parte do cone limitada pela base e pela secção transversal,
A base menor (B”) do tronco de cone é o círculo de centro O' e raio R'. A base maior (B)
do tronco de cone é o círculo de centro O e raio R (base do cone original). E g é a geratriz do
tronco
de cone.
CAPÍTULO
11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 305
fun i
pe
S
h
Então: Sr =S.+8,+S
Exemplo
Calcular as áreas lateral € total de um tronco de cone reto, sabendo que os raios das bases
medem 3 cm e 9 cm e a altura, 8 cm.
Resolução
Temos:
R =9cm,R'=3cm e h=8em
306 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
Inicialmente
vamos calcular o valor de g.
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo hachurado,
vem: g'=8 +6 = g'=100 => g = 10cm
Então:
S=8R+R)S S=1"100+9)>5, = 120xem
—— 6m—
ta 9cem >”
Cálculo
da área total:
S=S+5s+S4 > S,=10x+8n49 => S,=210xcm
Volume de um tronco de cone
O volume de um tronco de cone reto de bases paralelas é obtido pela diferença dos volu-
mes de dois cones, de modo análogo ao volume do tronco de pirâmide.
E
|” |
Pererenanan
/
f:E Sed
& | E 7
Assim, para um tronco de cone de raios R e R' e altura h, o volume é dado por:
Exemplo
Um tronco de cone reto tem raios das bases medindo 2 cm € 3 cm. As geratrizes medem
5 em. Calcular o volume do tronco.
Temos:R =3cm.R'=2cmeg=5cem
CAPÍTULO 11 « GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 307
P=hP+P>h=/4 >h,=2,/6
cm
O volume
do tronco é dado por:
DR ee A a
[BH Determine o volume de um tronco de cone cujos raios das bases medem 5 e 8 e a geratriz mede 5.
[EBBH A área da bass de um cone é igual a 100x m? e a medida de sua altura é igual a 8 m. A que distância
do vértice devemos conduzir uma secção paralela à base de modo que sua área seja 36x m??
[BH Seja um tronco de cone cuja geratriz mede 5 cm e os raios das bases, 4 cm e 7 cm. Determine:
a) a área lateral b) a área total c) o volume
E Determine a área lateral de um tronco de cone reto cuja altura mede 4 cm, o raio maior, 8cm e O
raio menor,
5 cm.
oe E e e
SE (U.S. Judas Tadeu-SP) As medidas dos raios das bases de um tronco de cone reto são 3 me 2 m.
Sabendo que a medida da altura do tronco é 6 m, podemos afirmar que seu volume mede, em
metros cúbicos: :
a) 38x b) 46x o) 5xJ7 d) 18x e) 36x
BEST (FEI-SP) Um cone reto tem 2 m de raio e aitura 4 m. A área da secção transversal feita por um plano
paralelo
à base e distante 1 m do vértice
é:
am d) Gm o) qm d) am? e) nda
HESEE Um cone tem altura medindo h e área da base igual a 54. À distância + do vértice
do cone traça-
se um plano paralelo à sua base. A área da secção que o plano determina no cone é:
Ed E
MEME (UFGO) O volume de um tronco de cone reto, com raio da base medindo A, cuja medida da altura
é a quarta parte da medida da altura (h) do cone correspondente, é:
xRºh xRºh 55xRºh Fr3 nad
xRºh 3xRºh
“4 dO“ cd a
308 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
MBM (U. F. Fortaleza-CE) Na figura abaixo, um cone reto de altura medindo 12 cm e raio da base, 9 cm
está apoiado no plano a. Um plano 8, paralelo a « e distante dele 8 cm, intercepta o cone determi-
nando uma secção cuja área é igual a:
a) 3x cm”
b) 6x cm?
c) 9x cm”
d) 12x cr”
e) 15x crê
11.12 ESFERAS
Secção
de uma esfera
Denomina-se secção de uma esfera a intersecção da esfera com um plano secante qualquer.
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 309
RR
Misiifae tias 4 edi tus
a ste E Ro
ARAMES 10 ça
MOS
Demonstração
Vamos tomar como ponto de partida o cilindro eguilátero da figura abaixo.
“ |
91 Ri
A o.
2)
Excluindo dois cones idênticos desse cilindro, vamos obter um sólido S cujo volume é
dado por:
9 67Rº — 27Rº 4
3 =» Veado = RR?
Mostremos, agora, que o volume de uma esfera equivale ao volume do sólido S. Para isso,
vamos considerar o sólido $ e uma esferade centro O e raio R, ambos apoiados sobre um plano «.
Vamos traçar um plano $3, parálelo ao plano «, interceptando o sólido S e a esfera à dis-
tância d do ponto V no sólido S e do ponto O na esfera, como mostra a figura:
310 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
eita
Como a secção obtida é um círculo, temos: S, = mrº
Cálculo da área S, da secção obtida no sólido $:
ao plano «. Assim, pelo princípio de Cavalieri, podemos concluir que o volume da esfera é o
mesmo que o volume do sólido S, ou seja:
Vão = SE RRE = Vu
Exemplos
1. Dada uma esfera cujo raio mede R = 4 em, calcular:
a) o volume dessa esfera
b) a área da superfície esférica
Resolução
a) V q RR =» V ae 3 em
2. Calcular a área da secção feita por um plano em uma esfera de 5 cm de raio, sabendo
que ele passa a 3 cm do centro da esfera.
Sant
> n=57>r=45 cm
ESP
Cálculo
do raio da esfera:
2em R=2+(45)
-
= Ri=4+5>R'=9>R=3cm
r=N5em
Cálculo
do volume da esfera:
Sen V= Sen v= or =» V=36rem'
BH A intersecção de um piano com uma esfera é um círculo com área de 9x cm”. Essa intersecção
ocorre a 4 cm do centro da esfera. Determine a área da superfície esférica e o volume da esfera.
BN (UFP!) Determine o volume de uma estera cuja área da superfície mede 36x mº.
MB
Um cilindro de 12 cm de diâmetro contém água até uma altura de 10 cm. Quanto deverá subir a
água, quando se mergulha no cilindro uma esfera metálica de 3 cm de raio?
312 DE MATEMÁTICA
CURSO PRÁTICO
EST O raio de uma esfera mede 4 cm. Determine a medida do raio de outra esfera cuja área da superfície
esférica seja o triplo da área da superfície esférica da primeira.
EH Um piano intercepta uma esfera de 15 cm de raio segundo um círculo de área 144x cr”. Determine
a distância do centro da esfera a esse piano.
MM Um plano secciona uma esfera determinando um círculo cuja medida do raio é igual à distância do
piano ao centro da esfera. Sendo 36x a área do círculo, determine o volume da esfera.
De e e ÃO e e
BEST A razão entre os volumes de duas esteras é + Então, a razão entre as medidas de seus raios
será:
MME (UFPA) A área da superficie de uma esfera é 16x cm”. Qual é a medida do diâmetro da esfera?
a) tem d) 6cm
b) 2em e) Bem
c) 4em
MES O volume de uma estera é 288x com”. Então, o diâmetro mede:
a) 122cm d) 4cm -
b) 8cm e) 2cm
c) Gem
c) JSE em
ME Um cone reto tem por base um círculo com o mesmo raio de uma estera. O volume do cone é a
metade do volume da esfera. A razão da medida da altura do cone para a medida do raio da base é:
8) 1 d)2
db) 5 93
9
MME Um reservatório em forma de paraisiepípedo reto retângulo, de dimensões 36 dm e 32 dm na base
e altura medindo 30 dm, tem água ocupando a metade de seu volume. Uma esfera maciça introdu-
zida no interior desse reservatório fica completamente submersa e faz a altura da água elevar-se
em 0,785 dm. O raio da estera mede:
a) 6cm d) 12em (Considere x = 3,14)
b) 60 cm e) 15cm
c) Oem
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA a
Cunha esférica
A intersecção de dois planos numa linha que contém o diâmetro de uma esfera a divide em
duas partes limitadas por esses planos. Cada uma dessas partes é denominada cunha esférica.
O volume de uma cunha esférica de ângulo 6, numa esfera de raio R, pode ser obtido por
uma regrade três.
Ângulo Volume
360º — Sea
6 ——— Vossha
0 3De oÉ
8 =
nO
cu “50
314 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
Fuso esférico
Cada uma das superfícies limitadas pelos dois planos que determinam uma cunha esférica
é denominada
fuso esférico.
A área de um fuso esférico de ângulo 9, numa esfera de raio R, pode ser obtida por uma
regra
de três.
* Se a medida do ângulo diedro O é dada em graus, temos:
Ângulo Área
360º —— 4mRº
8 — Sea
MM Calcule o volume de uma cunha esférica de 45º e a área do fuso esférico, tomados em uma circun-
ferência
de raio 4 cm.
BE Calculo o volume da cunha esférica e a área da superfície do fuso estérico indicados na figura,
sendo A = 3cme
6 = 60º.
BE (E. E. Mauá-SP) Uma cunha esférica correspondente a um ângulo diedro de 75º tem volume igual
al q. Determine a área do fuso esférico correspondente (superfície da esfera que corres-
ponde
à cunha).
CAPITULO 11 e GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA Caes 35
BEBE Calcuie à área de um fuso estérico de raio 10 cm crjo ângulo ciedro mede “F- rad.
MBM Um fuso esférico de área 12 cm” está contido em uma superfície esférica de área 60 cm?. Calcule,
em radianos, a medida do ângulo diedro desse fuso.
e
O —— go
BEBE (PUC-SP) A área formada pelo fuso esférico, com o ângulo « medido em radianos, é:
a) a?
b) Jak?
Cc) 4a?
d) Za Rº
e) Tap?
MBM A área de um fuso esférico é a quarta parte da área da esfera que o determina. O ângulo diedro
correspondente mede:
a) 20º b) 40º c) 60º d) 90º e) nda
SEZO (Cesgranrio) Uma laranja pode ser considerada uma esfera de raio A, composta por 12 gomos exa-
tamente iguais. A área total da superfície de cada gomo é:
* Quando giramos um triângulo retângulo com eixo de rotação em um dos catetos, obte-
mos um cone.
316 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
PERA lo Ra E
NDMto RR!tg
ore
j
ui eo )
, Ê VI A
a am mm
cenas
CAPÍTULO
11 e GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 317
Exemplos
Os catetos coincidem
com o raio. Daí:
R+ R'=(3,/2) => R=3em
Como a altura do cone gerado também coincide com o raio, o volume do cone é:
V= — “RRh “ V= x:3-3
3 > V=9Wcem
Resolução
e
2 ge sq
O sólido gerado consiste de dois cones congruentes e justapostos cuja altura mede h = 3 cm.
O volume de um dos cones é dado por:
Resolução
O sólido gerado é aquele que se obtém ao excluirmos de um cilindro dois cones idênticos
justapostos pelo vértice e cujas bases coincidem com as bases do cilindro.
Temos: R = h = “3 = R=4,/3 em
O volume
de cada cone é:
*
Vaio
= Hº (4/3) 8 = Vimio
= 98º BM = Voxndo
= 3841 Cm"
Assim, o volume do sólido gerado é dado por:
Core
RS acc me ca e o eee neem mesm
BBB (Unicap-PE) Faz-se girar, de 3607, um triângulo retângulo de catetos medindo 1 cm e 3 cm, em
tomo do cateto de maior medida. Determine o volume do sólido obtido por esse procedimento.
[EH Um trapézio isósceles cujas bases medem 2 cm e 4 cm, respectivamente, e cuja altura mede 1 cm,
sofre uma rotação de 180º em tomo da reta que passa pelos pontos médios das bases, gerando
assim um sólido. Calcule o volume desse sólido.
BB Os lados de um triângulo isósceles medem 5 cm, 6 cm e 5 cm. Determine o volume do sólido que
se obtém girando-o em tomo de sua base.
BE (UFMG) Considere um triângulo retângulo isósceles ABC com AB = AC = R./2. Seja ra reta que
passa pelo ponto A, paralela à hipotenusa BC. Calcule o volume do sólido que se obtém girando o
triângulo ABC de 360º em tomo da reta r.
BM Um triângulo retângulo isósceles, ao girar em torno de um dos catetos, gera um sólido cujo volume
é 9x m”. Calcule a medida da hipotenusa do triângulo.
oO es"...
CAPÍTULO 11 e GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 319
MEME (PUC-RS) O sólido gerado pela rotação de um triângulo equitátero cujo lado mede a em tomo de
um de seus lados tem área total igual a:
Exemplos
1. Um cubo cuja aresta mede 2,/3 cm está inscrito em uma esfera. Calcular:
a) a área da superfície
da esfera
b) o volume
da esfera
Resolução
Resolução
| k 5 (h— R) €s
h Á 4 É
É Ei Eai
as c o r c
P=P+r">r=3em
Os triângulos AO'C
e AOB são semelhantes. Então:
h-R. 5 GR =.5 E =
DS PO ME RATO E :
= SR=12-3R
= 8R=12 = R= em
O volume da esfera inscrita é dada por:
1 9
pise
— + “
RR = V E.
7 (5) 3 ,
=v =
E
4 -
gts
- 27 —
57 em
9m 3
3. (UFPR) Um cubo tem área total igual a 150 m”. O volume da pirâmide quadrangular
regular que tem como vértice o centro de uma das faces desse cubo e como base a face oposta
a esse vértice é:
Resolução
Como o cubo tem área total igual a 150 mº, cada face tem e
25 mº e a aresta mede 5 m, A
Observe na figura ao lado que a base da pirâmide é um
quadrado de área 25 mº.
CAPÍTULO 11 « GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 321
HEM Em um cone reto de 18 cm de altura, inscreve-se uma esfera de 5 cm de raio. Determine a medida
do raio da base e a medida da geratriz do cone.
EEE uma estera está inscrita em um cubo de 12 cm de aresta. Determine o volume do cubo não ocupado
pela esfera.
BE (Mackenzis-SP) Uma esfera cujo diâmetro mede 6 cm está inscrita em um cone reto cuja aitura
mede 8 cm. Determine a área da base do cone.
ES (U. S. Judas Tadeu-SP) Um cilindro reto de altura 12 cm está inscrito em uma esfera de raio
medindo 10 cm, Determine a área lateral do cilindro.
HE (Esal-MG) Em um cubo cuja aresta mede a, inscreve-se uma pirâmide, como na figura abaixo.
O vértice V da pirâmide é o ponto de intersecção das diagonais da face superior do cubo.
du
a) Calcule a razão entre o volume do cubo e o da pirâmide.
b) Calcule a área lateral da pirâmide.
EEE (Faap-SP) Um cilindro reto está inscrito em um cubo cuja diagonal mede 20 cm.
Calcule a área lateral do cilindro.
JEM (Mogi-SP) Arquimedes (287-212 a.C.) mostrou que o volume da esfera é É do volume
do menor
cilindro reto que pode contê-la. Comprove algebricamente essa afirmação.
PHOTOS
SPL GTOC
além da sua
contribuição para a
322 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA.
=Ed:-—— c— -— =.
175! Um cubo está inscrito em uma esfera cujo raio mede R. Sua área total é:
a) 128º b) 48º c) 68º d) 8Rº e) nda
MEME Uma estera está inscrita em um cubo. A retação entre a medida do raio (A) da esfera e a medida
da aresta
(a) do cubo é:
aa-A bdja=s
R cja=-2R da=Aa e) nda
EMF Um cone reto de 64 cm de altura está inscrito em uma esfera de 50 cm de raio. O raio da base do
cone mede, em cm:
a) 50 b) 48 c) 32 d) 64 e) nda
MEM (UFES) Se a aresta de um cubo inscrito numa esfera mede 2 cm, então a área dessa esfera é,
me b) 14x c) 12x d) 10x 8) nda
MM (UFRO) O volume da estera circunscrita ao cubo de aresta 2 cm é:
a) Br cm” c) 4x./2 em? e) SnJ3 em”
ES (Ceter-PR) Uma estera cujo raio mede R(R > 0) está inscrita em um cone equilátero. Calculando
o volume do cone em função de R, encontraremos:
MEME (U. Caxias do Su-RS) O volume de uma esfera circunscrita a um cubo de aresta medindo 4 cm é:
to De
cilindro,
V. será igual a:
ta Ma e A ai a o si
E (Mackenzie-SP) A razão entre o volume de uma esfera e o volume de um cilindro reto circunscrito
e
a essa esfera é:
o
as » E o 9 + 3
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA
ESPACIAL MÉTRICA 323
11.16 RESUMO
Relação de Euler: V - A +F =2
Prisma
Le
Paralelepípedos:
Todo prisma cujas bases são paralelogramos.
* Paralelepípedo
retângulo (com seis faces retangulares)
Área total:
S, = 6a”
Volume: V = a”
Diagonal:
d= a3
id CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
Área total:
S; = Sp + 5
Volume: V = - So" h
Tronco
de pirâmide
Volume: V, = hs + JSa" Ss + 4)
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA
Área total:
S, = RR(R + g)
Volume: V = + mRh
Volume
* quando
6 está em graus:
xR'%O
270
* quando
6 está em radianos:
= 2R'0
cao
Área
* quando
6 está em graus:
— mR%
90
* quando 6 está em radianos:
S = 2R%0 Ê
BE (U. E. Londrina-PR) O sólido da figura foi obtido seccionando-se um prisma reto por um plano não-
paralelo à base ABCD. A área da base é 20 cm”, as arestas AH e DG medem 10 cm e as arestas
BÊ e CF medem
5 cm.
Calcule
o volume do sólido.
BH (Mackenzie-SP) A base de um prisma reto é um triângulo que possui um ângulo de 60º formado por
dois tados de medidas 5 cm e 10 cm. Se a medida da altura desse prisma é o dobro da medida da
altura relativa ao maior lado da base, calcule o volume desse prisma.
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 327
EE A aresta lateral de um prisma de base hexagonal regular mede 4,/3 cm e uma aresta da base
mede 2 cm. Determine a área total desse prisma.
EH (PUC-SP) A altura de um prisma reto mede 8 cm e sua base é um hexágono regular cujo apótema
mede ,/3 cm. Nessas condições, determine a área total e o volume desse prisma.
BE (UFPE) Calcule o volume, em dm”, do prisma reto cuja base é um hexágono regular inscrito em uma
circunferência cujo raio mede 2 dm, sabendo-se que a medida de sua altura é o dobro da medida
do apótema
da base.
NEM (UnB-DF) Na figura, é dado um cubo de 8./3 cm de aresta, cuja base está sobre o plano x.
O plano x, é paralelo à reta r. Ele forma com x, um ângulo de 30º e “corta” do cubo um prisma C
cuja base é o triângulo
POR.
O segmento
PQ tem 5 cm de comprimento.
Determine
o volume do prisma C.
328 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
EMO (Faap-SP) A base de uma pirâmide é um triângulo equilátero cujo lado mede 3 cm.
Sendo a medida da altura da pirâmide igual ao dobro da medida da altura do triângulo da base, cal-
cule o volume
da pirâmide.
IBME Uma pirâmido reguiar tem base quadrada de lado medindo 2n. A sua área lateral é = da área
lateral de um prisma reto de base e altura iguais às da pirâmide.
Determine a medida da altura da pirâmide.
BE A base de uma pirâmide regular é um quadrado ABCD cujo lado mede 6 e tem diagonais AC e BD.
A distância de seu vértice E ao plano que contém a base é 4.
a) Determine o volume do tetraedro ABDE.
b) Determine a distância do ponto 8 ao plano que contém a face ADE.
BH A figura representa uma caixa de leite com furos nos pontos A, Be C. Podemos segurar a caixa
numa posição de tal forma que não haja vazamento pelos furos. Qual é a quantidade máxima de
leite que pode ser armazenada nessas condições?
Dados: VA = VB = VC = 2 cm
AF = 5 em
BE =4cm
CD = 3em
[BBE (Faap-SP) Na lapidação de uma pedra para a confecção de uma jóia, optou-se por um formato pira-
midai reto de altura medindo 1 cm e base na forma de um triângulo equilátero de lado 1 cm. Qual é
o volume
da pedra?
HE Um depósito de ração tem a forma de uma pirâmide de base quadrada, com vértice para baixo, em
que todas as arestas medem a = 6./2 m. É preciso encher esse depósito com uma mistura de
dois tipos de ração, um que custa R$ 3,00 o m” e outro, R$ 8,00 o m”. A mistura final deve custar
R$ 5.00 o m”. Calcule as quantidades de cada tipo de ração a serem usadas.
ME (UFPE) Um tetraedro tem como base um triângulo equilátero e sua altura tem o comprimento igual
ao do lado da base. Sabendo que o volume do sólido é 144./3 cm”, determine
o comprimento do
lado da base
em cm.
HE Considere dois cones. A medida da altura do primeiro é o dobro da medida da altura do segundo.
A medida do raio da base do primeiro é a metade da medida do raio da base do segundo.
Se o volume do segundo é 96x cm”, qual é o volume do primeiro?
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 329
LEVY MENCIES HM
tem diâmetro medindo 5 cm e altura medindo
15 cm. A empresa fabricante diminuiu o diã-
metro para 4 cm, mantendo a mesma altura.
Em quantos por cento variou o volume?
EM Considere um cone reto cuja altura mede H e um piano « paralelo ao plano da base, que divide o
cone em dois sólidos de mesmo volume. Sendo h a distância entre o plano a e o vértice do cone,
h
qual é o valor da razão 77? à
EM Um triânguio equitátero cujo lado mede a dá uma volta completa CL
ao redor da reta que passa por um vértice e é paralela ao lado E
oposto (veja a figura).
Calcule:
a) o volumedo sólido gerado
b) a área total
do sólido
BE (U. F. Uberiândia-MG)
Na figura abaixo, ABCD é um retângulo,
AE e DE são arcos de circunterên-
cias cujos centros são Be C, respectivamente. Determine o volume do sólido gerado pela rotação
da figura hachurada em tomo do segmento BC.
c
y
»
=
|
|
330 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
EE (UFMG) A intersecção de um plano com uma esfera com raio medindo A = 6 cm é um circulo cuja
área corresponde a + da área total da esfera. Determine a distância desse plano ao centro da
esfera.
EH (Faap-SP) Em uma estera de raio medindo 4 cm inscreve-se um cilindro cuja base tem raio medindo
2 cm. Calcule a área lateral do cilindro.
EM Determine o volume de um cilindro eqúilátero inscrito em uma estera cujo raio mede 2 cm.
MEME (U. S. Judas Tadeu-SP) Um poliedro convexo apresenta oito faces quadrangulares e seis faces
mm (u. jo dm
elevar o nível de água em 10 cm a quantidade de litros de água necessária é:
a) 500 € b) 5.000€ Cc) 1.000 € d) 10.000 € e) 50.000€
DEM (Mackenzie-SP) Em um prisma de base triangular, a altura mede ./6 cm e os lados medem 5, 6 e
7 em. O volume
é:
a) 6.6 em b) 36 cm” c) Gem d) JS em e) nda
a
3 em,é:
a) 1B8cm” b) 6,3 em c) 3cmº d) 3 em e) nda
BEM (U. F. Fluminense-RJ) O sólido abaixo representado possui todas as arestas medindo L.
Sabendo-se que todos os ângulos entre duas faces adjacentes são retos, pode-se afirmar que o
seu volumeé:
a) 194º
b) 212º
c) 240
d) 260º
e) 270º
BESF (Cesgranrio) Se a diagonal de uma face de um cubo mede 5.2 , então o volume
desse cubo é:
a) 600.3 b) 625 c) 225 d) 125 e) 100,3
DBME (PUC-AS) Se a secção feita num cubo por um plano que contém as diagonais paralelas de duas
faces opostas
tem área 36,/2 cm”, então a área total do cubo é, em cr”, igual a:
a) 72,6 b) 144 c) 144,7 d) 216 e) 216.2
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 331
a É 9 e
dE v e 6 uv
av E
BEBE (Cesgranrio) O ângulo AFH formado pelas diagonais AF e FH de faces de um cubo vale:
») 457 ME
a) 30º G
e) 60º Sais
d) 90º pri meça i
e) 108º pr )
É E ia |
DD pp o
A de SA
BEBE (U. E. Ponta Grossa-PR) A área lateral de um cubo é A. Então, a sua diagonal mede:
a) ZA by <2A o) mg. d) JS o ZA
BEGE! (Esai-MG) Em um hexaedro regular (cubo) a área total e o volume são numericamente iguais. Logo,
o número representativo
da aresta é:
E a) 1 b) 3 o) 3 d) JE e)6
MEME se a medida da diagonal de um cubo diminui de 2.3, a medida da aresta diminui de:
a) JZ b) 43 c) 2 d1 e) nda
BE (U. E. Ponta Grossa-PR) A medida da aresta lateral e a medida da aresta da base de uma pirâmide
quadrangular são iguais e medem ./2 cm. Qual é a medida da altura da pirâmide?
a) “2 em b) 4cm c) 1em d) 2/2 em e) 2cm
MEBS' (F. Santo André-SP) A figura mostra um prisma reto de base quadrada
de madeira, onde é feito um “buraco” em forma de pirâmide. cuja
medida da altura é a metade da medida da altura do prisma. O volume
do sólido assim obtido é:
a) igual ao volume do prisma.
b) igual ao volume da pirâmide.
c) 50% do volume do prisma.
d) 75% do volume do prisma.
e) mais de 80% do volume do prisma.
TAS (ITA-SP) As arestas da base de uma pirâmide triangular regular medem é cm e as faces laterars são
triângulos retângulos. O volume dessa pirâmide é:
a) Be om db Dé om o SE em 9 De em é) nda
332 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
a) y= SP
bra dE
4h
Fe ae
gy=
E
dy=
MEME (ITA-SP) Um tronco de pirâmide regular tem como bases triângulos equiláteros, cujos lados medem.
respectivamente, 2 cm e 4 cm. Se a aresta lateral do tronco mede 3 cm, então a medida h de sua
altura,
em cm, é tal que:
BEMBE No tetraedro regular cuja aresta mede 12, os pontos M e N são pontos médios de duas arestas
opostas.O comprimento de MN é:
a) 6 b) 6.3 c) 6./6 d) 6.2 e) nda
MH (ITA-SP) Um tetragdro regular tem área total igual a 6,/3 cm”, Então, a medida de sua altura, em
cm,
é igual a:
a)2 b)3 o) 2.2 d) 3,2 e) 2/3
EM (Fesp-PE) A área total de um cilindro reto é igual ao quádruplo de sua área lateral. O perímetro de
sua secção meridiana é 28 m. Então, o volume do referido cilindro, em mí, é:
a) 72r b) 48x co) 27m d) 75x e) 100x
NS (Fuvest-SP) A uma caixa-d'água de forma cúbica com 1 metro de lado está acoplado um cano cilín-
drico com 4 cm de diâmetro e 50 m de comprimento. Num certo instante, a caixa está cheia de água
e 0cano, vazio. Solta-se a água pelo cano até que fique cheio. Qual é o valor aproximado da medida
da altura da água na caixa no instante em que o cano ficou cheio?
a) 90 cm b) 92 cm c) Mem d) 96 cm e) 98 em
MME (Fatec-SP)
Seja V o volume de um cilindro reto, Se a área da secção transversal reta desse cilindro
diminui de 20% e a medida da altura aumenta de 50%, então o volume do novo cilindro é:
a) 0,20V b) 0,50V c) 0,80V d) V e) 1,20V
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 333
E (FCM-MG) A peça citinárica da figura tem um furo de 4 m de diâmetro. A área total dessa peça,
em mr, é:
na CS:
a) 42x e SM —s
c) 56x I
d) 84x 4m
e) 75x A
*—— |Wm——s
NEH (U. Caxias do Sui-RS) A medida do raio da base de um cilindro reto, cuja área lateral é A e cujo
volume
é V, é:
a) v
b) o ZE a o) Sr
<|>
ME (U. E. Ponta Grossa-PR) Uma lata de refrigerante de forma cilíndrica tem capacidade para 245 mt.
Sabendo-se que a medida de sua altura é 5x cm, a área da secção meridiana da lata é:
a) 70 cm? c) 700 cm? e) 70x em
b) 35 em” d) 3507 cm?
MEME (UFGO) Quantos litros de vinho há numa pipa cuja forma é a de um cilindro reto, em que o diâmetro
da base mede = me a altura, 3 m, se o líquido ocupa apenas 30% de sua capacidade total?
MEME (Uneb-BA) A medida da altura de um cilindro reto é o dobro da medida do raio da base. Outro cilin-
dro reto possui a mesma altura do primeiro, mas o raio da base é 30% maior.
- O volume do segundo cilindro é maior que o volume do primeiro em:
a) 90% b) 69% c) 27% d) 38% e) 66%
MEN (Mackenzie-SP) Um cone reto tem a medida da altura igual ao triplo da medida A do raio
da base.
o dp af 08 af
A razão entre a área da base e seu volume é:
ME Suponha dois cones retos, de modo que a medida da altura do primeiro é quatro vezes a medida
da altura do segundo e a medida do raio da base do primeiro é a metade da medida do raio da base
do segundo. Se V, e V, são, respectivamente, os volumes do primeiro e do segundo cone, então:
a V,=V, b) V, = 2V, c) 2V, = 3V, d) 3V, = 2V, e) 2v, = V,
SEM (U. Católica de Salvador-BA) Você tem um copo com a forma de um cilindro reto, e, para colocar
água nele, você dispõe de um recipiente com a forma de um cone reto. Se a medida do raio da base
e a medida da altura do copo são. respectivamente,
o dobro da medida do raio da base e o dobro
da medida da altura do recipiente, quantas vezes você precisará encher totalmente o recipiente e
derramar a água no copo para enchê-lo completamente?
a) 4 b) 8 c) 12 d) 16 e) 24
MEM Secciona-se um cone de geratriz medindo g e altura medindo h por um piano paralelo à base e pas-
sando pelo ponto médio da altura. A razão entre o volume do cone dado e o volume do tronco de
a 5 » É 9 + a + e) nda
io) = Ani)
= Ni (o
de aex(p
przsi (o
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SOpHos SOp setunjor so aque ogdsodosd y NH emeuns ap ox op ouso) ue sopeb ops oxege
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Opupouw EINE UOS SUO WNn SP EuO; E us) Odo? wi (dS-5SAN3) EEE
VOUVINELVIN IO OOUveA OSUNO rEE
CAPÍTULO 11 + GEOMETRIA ESPACIAL MÉTRICA 335
MEMES (Vunesp) No trapézio ABCD da figura, os ângulos intemos em A e B são retos, e o ângulo intemo
em D é tal que sua tangente vale z Se AD = 2 - AB, o volume do sólido obtido ao se girar o
o (Ee i
» (ge
E 2a C
9 (Sape | |
o (Se pise
qa Fa
MEME (ITA-SP) Um prisma hexagonal regular tem a medida da altura igual ao dobro da medida da aresta
047 UE AME 04 a dE
da base. A razão entre o volume desse prisma e o volume do cone reto, nele inscrito, é igual a:
MEM A razão entre o volume da esfera circunscrita a um cubo e o volume da estera inscrita no mesmo
cubo vale:
o) JZ b) 3/5 à «E 9 2/5 83
TES (UFMG) A razão entre as áreas totais de um cubo e do cilindro reto nele inscrito, nessa ordem, é:
2 nã of af af
EO (U. E. Londrina-PR) Um cilindro reto encontra-se circunscrito a uma esfera, conforme a figura abaixo.
À que porcentagem do volume da estera corresponde o volume do cilindro?
a) 75%
b) 100%
c) 120%
d) 150%
e) 175%
As questões, neste final de volume, combinam conhecimentos anteriores já estudados.
Será uma ótima oportunidade para rever esses conhecimentos e fixar conceitos.
Boa Sorte!
BEM (Fuvest-SP)
Resolva a equação:
logs x + log, xº + log; 2º + ... + log; x!” = 15.150
BBB (Faap-SP)
A sequência (1, a, log x, ...) é uma progressão aritmética de razão log r. A sequência
(2, log (x + 1), ...) é uma progressão geométrica de razão log (r + 1). Calcule
re x.
BEBE
Os números x, ./x e log. (10x) são, nessa ordem, os três primeiros termos de uma progressão
geométrica.
Calcule:
a) o primeiro termo b) o quinto termo
BEBE Num cilindro circular reto sabe-se que a altura h e o raio r da base são tais que os números x, h, r
formam, nessa ordem, uma progressão aritmética de soma 6x. Determine o valor da área total
desse cilindro.
CAPÍTULO 12 « QUESTÕES COMPLEMENTARES 337
HE] (UEES) Num cone de volume 96x crr?, o raio da base, a altura e a geratriz formam, nessa ordem,
uma progressão aritmética. Determine a medida da geratriz desse cone.
ESA (Unicamp-SP)
Começando com cilindro de raio 1 e altura 1, define-se o procedimento
de colocar
sobre um cilindro anterior um outro cilindro de igual altura e raio & do raio do anterior. Embora a
altura do sólido fictício resultante seja infinita, seu volume pode ser calculado. Faça esse cálculo.
x+y =k
BHO Para que valores de k o sistema EO ce é possível! e indeterminado?
E impossível?
MNE (Fuvest-SP) Suponha que a,, a;, ..., à, Sejam números reais positivos em progressão geométrica.
Sabe-se que a, = 1, as = 10. Calcule: log a, + log a, + ... + log ax
BEE se a sequência (log. x, log, x*, 4) é uma progressão geométrica, então x é igual a:
a) 4 b) 8 c) 16 d) 32 e) 64
EEME (UFRS) Os números log (10x), 2x e x estão em progressão geométrica nessa ordem. Sendo
xe R,x>0,0
valor de x é:
a) 3 b) 4 c) 10 d) 500 e) 1.000
2 8 0
BEM (U. Uberaba-MG) Se a e bsão as raízes da equação | jog;x logax" 0| =0,emquex>0,
então
1 2 q
a + bé iguala:
2 3 3 4 4
az bd) 7 3 5 9 3 Ss
BEBE A sequência sen x, sen (x + x), sen (x + 2x), .... sen (x + na), com x + k (k E Z), é uma:
a) P.A. de razão x d) P.A. de razão
—1
b) P.G.
de razão x e) nda
c) P.G. de razão
—1
338 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
sen 2x 0 0
BM (Fuvest-SP)
O conjunto solução da equação | cos 3x cosx senx|=0 é:
sen 4x senx cosx
BRE (Osec-SP) Sejam (a, b, c) e (a, d, e) duas sequências em que a primeira é uma progressão arit-
mética de razão 2 e a segunda, uma progressão geométrica também de razão 2.
TA
3 13
Então, o determinante
| a b c| vale
BEM (Fuvest-SP) O quinto termo de uma progressão geométrica de razão 2 é o número de combinações
simples de m elementos 3 a 3, e o sexto termo é o número de combinações simples de m + 1 ele-
mentos 4 a 4. O oitavo termo da progressão é:
a) 90 b) 160 c) 280 d) 448 e) 3.640
Phemeentaados
e o-1 -— 1
entãon é igual a:
a) 5 b) 6 co) 7 dj 8 e) nda
x+z+w=0
, x+ky+ kw =1
mm creme ii Es
x+z+ kw =2
Podemos afirmar que ele é possível e determinado quando:
a)k=+0 d)jk+00k+-—1
b)k=*1 e) nda
o ka —1
BEBE (UFRO) Sabe-se que as dimensões de um paraleiepipedo retângulo, de volume 48 cm”, estão em
progressão aritmética e que a maior delas é o triplo da menor. Então, a soma dessas medidas vale:
a) 12cm b) 18cm c) 24 cm d) 36 cm e) 48cm
CAPÍTULO 12 « QUESTÕES COMPLEMENTARES 339
4 o 1
MA (U. E. Ponta Grossa-PR)
A equação | 2: 1 q| =2possui:
O —1 9
a) duas raízes reais tais que o produto entre elas é —2.
b) uma raiz reali igual a 1.
c) duas raízes reais tais que a soma entre elas é 0.
d) uma raiz real iguala —1.
e) duas raízes imaginárias.
MEME (ITA-SP) Um triângulo ABC está inscrito num círculo de raio 2./3. Sejam a, b e c as medidas
dos
lados opostos aos ângulos À, Be € respectivamente.
Sabendo que a = 2./3 e (med(Ã), med(8), med(C)) é uma progressão aritmética, podemos afir-
mar que:
ajc=4./5 = 30º
e med(Ã) e med(C) = 30º
d)b=3
b)c=3./3 = 30º
e med(Ã) e) nda
c) b=6 e med(C)
= 30º
HERE (ITA-SP) Considere o desenvolvimento (x + y)" = Ax”º + AvOy +... + Ay“ em que x e y são
“-
números reais. A oitava parcela do lado direito é igual a = * (log, 2)”, para algum
k > 1.
a) =2 dk =7
b)kR=3 Jk=5
dk=2
sa
RESPOSTAS DOS
EXERCÍCIOS E DOS TESTES
CAPÍTULO 1 PROGRESSÕES ARITMÉTICAS
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
P.40 a)x=25 b)x=10 P41 S,=138 P.42 R$56.65000 P433,7€e11 P.44 4,668
PAS 3,567 P.46 -9. -4,1€6 P47 Sm, ô8m. Vime iám PA48 r=3 P4S a, =11
P.SO
a =9 P.51 noquintosato P5S27r=3 P53a.=5 PS4r=5 PS5 355
101 — 3P+n
TESTES
Tt € Ta ud- -T3e T4 d T5 e TE c 7 b TS b TB d T10b
T.11 a T.12 b T.13 € T.i4 d T.i5c T.16 b TI7b T.i8c Tige T.20c
T.2te T2d Tb Td Ta Te Tb Te Te TT.Me
Hb T32b TBd Td Tc T.36%e TX d Ta T.39c TãOc
Tita T4Zd T.43 d Tia T45d T4c T47c TA4ASb T49b T5S0d
7.51 b
342 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
sea
P26P,=2"º PZP,=n* P.28 2,863 P2918 P30r=4 P3x+y-9
p4o [+1 24
TS8 16
E) é
P41n=6 PAZ 102402 ratosporhabitanto PASq=2E
PMn=2 Pass
= TT Pas)5 d) par do PAS b=1
P49x=1,y=4,PA(-2,1,49)€PG.(1,4, 16) P.50 20-S=225
TESTES
Ti c T.2 e Ta c T4 a T5 e T6 b T.7 e T8 b T.9 c 7.10 c
Md T.i2e 7.13 b 7.4 a T.15b 7.16 d 7 b T.18a 7.19 a 7.20 b
T.21 d T.22e 7.23 d T.24 d T.25b T.26 c .27b T.28 c 7.29 b T.30 c
T.31b5 1.32 e 3 a 7.34 b T.3 e 7.36 a T.37 a T.38a T.39d T.40 b
T.41 c T.42 c T43 e
RESPOSTAS
DOS EXERCÍCIOS E DOS TESTES 343
TESTES
T4 b T2 b T3 e T4 b T5 b T6 b 7 b T8 b T9 d Tide
TM d TiZa T.13 e 7.14 c 7.15 b 7.16 b T.17 c 7.18 b T.19 e T.20 d
T.21t c T.22 à T.23 a T.24 a T.25 b 7.26 b 1.27 b T.28 b T.29 a T.30 d
T.3 a T32d 7.33 c T.34 c T.35c
344 CURSO PRÁTIC O
DE MATEMÁTICA
CAPÍTULO4 MATRIZES
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
2 1 —1 E RR 4
i1 haA=[o 0]
pa=|? * o4=|1]
4 16 1 4
4 ó
P3 ax-2ey=-4 bx=-4ey=1
o 8 -12 0 =
bd) -B=|-4 -3 1 e) =Ee | 5 -3
| 0 => -5 [5 4
ai ciiça 2 |
o -4
P6 a-=1eb=3
PB ajA+B= ê á g8+0= [E !
ya 4 4
P9 nar 0 | re | o o+0-|* 9 |
IM RE 63 2
| 0 1
A-B= —2 4 co) C-B= 5 4
P10a)
O em E
5 o 41
b)C-D=|6 1 D(A+-C)-(B+D)=| 4 5
| -1 -4
pMaAjX= : | b) X = A 18 dita |
5 -4 -6 1
paaxe |2 08 px [é ; |
a 86 a :
5 -1 -2 4 -1 0
P13 X=|4 9 16 e Y=|» 5 11
3 78 » 5 5
a 43 2 18 =13
Pig a) A-3B+C=| -g 15 cd B-4C+2D=|-44 17
30 —19 -5 12
15 -13 20 2
b) -A+2B-3C=| -7 —416 d) 24+38- C+ D= o -6
-21 11 -19 18
[12 -5 7 -2 + - -4 12 7
P15 a) X= b) X = 2 O X=
7-1 14 -» 0 -s 3 7/1
[4 | a
P16 a) X= s evels
— 2 z 4
[1 4 “8 =?
b) X = " é Y= 3
e ao =
212 11 17 7 te 4 32 +5b 5
P.17 a) dd la 12 26 9) h
o 4a +2b B
[4 -6 27
b)
9 10] e)
'9 3 -8 h)
a
5b+2c
23 24] 19 12 5
2a+2b+c
[2 0 4
e) [29] blz 6 17 d [4 13 4]
[16 4 —2
346 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA
13
b) A-B=|20|, nãoexistemB-A,
A e Bº
27
5
4 0
P20 4=|4 5 O
001
E & 4
P21 aX= 6 e b) X — 3 6
Bs 2 8 7
3 JF J =y
pasto [o :] P27arb=-1
01
o 31
P.30 S = [(2,3),(2, -3)] PM A=|-71 «2 1
2» 43
2
PS aA=) 3 2 om [1]
-4 1
1 -2 4
b)B'=[2 1 3] dO=lo 11
347
Como A || dee=[
3 4
à 4-0= | 17 É
20
= (4:07= | 7.10
15 20
ar
Br A'=
12 7 10
3 4 15 20
Daí (A - BJ = B'- 4
03 4
PIS A-B'-2C=|-5 1 2 pas 48 + ro [3 E
9 3
o 2»
Pranto |] À 9C'= E
23 - 3
3 2 1 2 4]
DB” = a dD'=|-2 1 q
-=2 as
»
2! à a À
1 2 A A
P38 X= ss P39 X= =
5 1 É aid
€ 8 3
TESTES
Tt d T2 d T3 bb T4 d TS c T6 b T7 c T8 a T9 a T.tOd
T41a Tia Tidd Tia T45c 716 b T.17b T.18b T.i9b 7.20€c
T.21 c 7.22b T.23b T.24a T.25b 7T.26c T.27a T28a T29€e Ta
T.3 e T.32b T3c T.34 c T.35d Ta Ta T.38d T38a T4la
T4ib Te T43 d Te Tas c TãGa T4Ta T48c T49e T.50d
CAPÍTULO5 DETERMINANTES
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
P41 P5 : ça =1-loga-bogb=1--—1L--Wgb=1-1=0
og.d 1 logaD
P6 dtX=1 P7 S=(9)
PS a)58º co e) -35 96º o
b) -27 d)-154 f) -3 hj 14 DB
PS aS=-(0.-2) DS-|[4) S=(-1) DS=(0,1] eS=(-3,3)
P10 dei(AB-C)=-2 PM sen'x P129(A)j=-8 PII S=10,3
P.14 a) A matriz tem segunda e terceira colunas proporcionais.
b) A terceira linha da matriz tem todos os elementos nulos.
P.15 a) O determinante de uma matriz é igual ao determinante de sua transposta.
b) A segunda e terceira colunas da matriz tiveram suas posições trocadas, logo o determinante ficou
multiplicado
por —1.
1 2 22
PAG o 1 10 5 e
7 9 4
4 42 -3 2 1
P.17 a) Du = : b) Da = e) Dx, = ' )Ds= ”
3 - 6 +41
[ O 12 -3 . "
P.18 cotÃ= | 4 12 -28 P19 a)18 b)85 c)-6 dj33 e)20 1)-552 g)-2
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS E DOS TESTES 349
-1 0 0
PR2B=| 0 1 -1 P.23 detA = 2
om ug
2 4
Pas A!=| q d) 3D”
= 1
t =2º 1
b) 387 JE'= io 1<«4
o 04
A
9C'=|-3 1 =
SD OR LM SPOT
1 0/1
TESTES
T4d T2d T3b T4e T5c TOC T7CcCÃTÃSd T9arTI0a
Tita Ti2b Tia T.iãe T.i5a Ti6c Tic T.18b Tige T.20c
T21d T2za Te Ta T25b T26a T27d T28d T29e T30d
T31e T32b T3a T3Mb T35a T36b Ta T38b T39b T4le
TA b T42d Td TAge T45c
350 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
PA (b).(c), (dj e(f P2 (b)e(d)
P.3 (aje(c) P4 p=5
PS k=3 PS c) (3,0)
P7 (aje(c) PS a=3eb=2
P.S a) São equivalentes. b) Não são equivalentes.
PO m=3en=4 PH a=06b=1
P.12 (a)
e (c) P13 p=2
Ro 1 4 4 2 4 4 1 3 4
DM=|/1 -1-1 -4.M=|1 +41 -s)M=|-4 1 -431,
Go 4 31 2 q 23 8 2 3
2 1% 1 E 4 4
M,=|1 -4 -1/06M=|1 -1 -4
Z 4 2 ora
Lo) “p=:
; x 0
y 2
z 1
P.19 a) sistema possível e determinado
b) sistema possivel e indeterminado
c) sistema possível e determinado
d) sistema impossível
e) sistema possível e determinado
f) sistema impossível
9) sistema possível e determinado
P.20 O sistema é possível e determinado para a * 15 (a real).
O sistema é impossível para a = 15.
RESPOSTAS
DOS EXERCÍCIOS E DOS TESTES 351
P21m=-1 P22k+4
6 k=-4(k real)
P23a*1eas-1(areal), S=l|(1,0)) P24a=-2eb=5
P.25 a) sistema indeterminado b) sistema indeterminado c) sistema determinado
P.26 a)k=-3 bjk=1 P.27 k=1
x+2y- t= 2
pas (O go a| re ga
2z= 6
e) sistema impossível
e
S$=9
ee
f) sistema possível
e indeterminado
e, eee
S= E 2208.) com ZE R,
3
e
82z-5t-12 5z+31-4
s=|( E7
———
Ea e) comz, te Rj
Co 3
ij sistema impossível
S=g
i) sistema impossível
S$=g
P.30 O sistema é impossível para à = 4.
O sistema é possível e determinado para a + 4 (a real).
P.31 O sistema é possível e determinado para k + 2 (k real).
O sistema é impossível para k = 2.
P.32 O sistema é possível e determinadopara k » te
k + —1 (k real).
O sistema é impossível para k = te k = —1.
P3s me
3
— e k=-6 P39 a=-Ge
a b=
sdq (b real) PAO
e
k=1
P.41 O sistema
é determinado para m + E (m real.
Xx=y+ 22 = 5
P.42 a) sistema escalonado: 4y —Sz=-—11
z= 3
S = [t0,1,3))
Xx-2y+ 7= —4
b) sistema escalonado: y-z= 8
Z= —1
S=[(1,2.-1)] y
x+2y - 62= 3
o) 4 —by+ 152
= —1
141 b Ti2Ze 7.13 d T.i4 a 7.15 a 716 d T.i7 a 7.18 a 7.19 e 7.20 d
ce [e-0-0]|
Cá É sk [EE]
Er E
E «8 — [EE]
» 8 formas
Sue [E
e
Sm [E
PA4 15 formas diferentes P.5 8.000.000
de números de telefone
P12 8) ay dy dado
P.13 a) 30 b) 24 e) 1.680 d) 120 e)4 f) 42 9) 504 h) 90
P.14 a)3 b) 40 P.15 24 números
P.16 224 centenas P.17 720 resultados possíveis
P.18 72 números P.19 24 números
P.20 100 números
P.21 a) S = (8) b) S = (12) c) S = (2) d)S=t(7) e) S = (3) 1 S= (5)
P.22 180 números P.23 24 números
P.24 120 resultados possíveis P.25 280 números
P.26 5.040 placas P.27 6 pessoas
TESTES
T1 e T2 0 T3 c T4 e T5 a T6 e T7 d T8 a Ts b 7.10 c
Tia T.i2e T1I e T.14 e 7.15 a 7.16 c Ta7d T.18 a T.19 c T.20 a
T.21€c T.22 b T.23 à T.24 e T.25 c T.26 d T.27 d 7.28 b T.29 b 7.30d
7.31 b 7.32 d 7.33 a T.34 e T.35 d 7.36 c T.37 e T,38 c 7.38 b T.4o a
Ts e Ta2 b T.43 d TM d 7.45 c T.46 a Ta d TAS b Tas e 7.50 d
T.51a 7.52 € T.53 d 7.54 c 7.55 d
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS E DOS TESTES 355
9 9! 9! 9!
(2 )= adm” Def fi-a
P2 ax=20ux=3 b)x=10Ux=3 cx=7
P3 n=12 P4 10142 P5 2-1 P6 a-55,b=35,c=5660=8
es Ga apa+ dr
c) 729%— 1,458 + 1.215xº — 540% + 135º
— 18x + 1
d) xº + 10x + 40x + 80x? + B0x + 32
2 35 21 7 1
TESTES
T1 a T.2 b T3 b T4 d T5S c TS b T7 a T.8 a T.9 b T.10 c
Tb T.12 c T.13 a T.t4 e T.i5Sa T.16 c T.i7a 718b T149b T.20b
T.21 a T.22 b T.23 c T.24 é T.25 a T.26b T.27c T.28 c T.29 d T.30 d
7,31 c
356 CURSO PRÁTICO DE MATEMÁTICA
CAPÍTULO 9 PROBABILIDADES
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
P1 a) A= (2.6). (3.5), (4, 4), (5,9), (6. 2)]
db) B=1(1,1),(2,2).(3, 3). (4,4), (5, 5). (6. 6))
e) C=i(1,2), (2, 1), (2, 4), (4, 2),(3, 6), (6,3)]
dD=-e
P.7
as o d7 ds “ss UE 45
PS 1 3 1
“E PAS o a, “47
3 1 7 1 1 1 3 4
4 2 1 1 4 7 3
14 q PAS q P16 a) 5 dD) q PN 55 P18 a) = ds
1 7 1 1 4 a. 1 3
12 23 3 1 17 3 2
O MD AM 7 dm 7 9%
P.27 P(E)=
3
13 e P(E)=
=. 7310 P.28 a)
23 b)
23 c) q P.29
ÉZ P.30
25
1 1 3 1 2 1
+ 1 1 1 1 5 1 7
1 1 1 1 1 1 1
5 1 33 10 15 27 48
25 35 29 11 1 41
oa eo Sus 1a ts O ES
1 2 8 3 1 1 5
es Mg MW SENT. YZ VE)
ps? 5 ml5 gl15 all15 psoajso00%
é
i[bj91,854%
'
A é! no
in y
Ea
|
a A
Pontos distintos
e não-colineares Pontos distintos
e colinsares Pontos coincidentes
€) Falsa, se os pontos forem colineares, passam infinitos planos.
f) Falsa, dois pontos determinam uma reta e por ela passam infinitos planos (postulado 4 do plano).
q) verdadeira
h) verdadeira, postulado 3 do plano
7 Falsa, a reta é infinita, portanto, não tem ponto médio.
verdadeira, postulado fundamenta!
k) verdadeira, postulado 2 do piano
f Falsa, veja o exemplo da figura abaixo:
c) verdadeira
E à
ou. em mm mm mim
D
pHA, B, O pA. B, D pHA, €, Di plB,
C D1
d) verdadeira
e) Faisa, as retas reversas também são distintas e estão em planos diferentes.
f) verdadeira
Temos:
q, = pMr,.t)
q; = pks,1)
9) Falsa, se eles forem colineares teremos infinitos planos passando por eles.
h) verdadeira, postulado 2 do plano
P7 C;5=10
p8 a) faisa
b) verdadeira
c) verdadeira
d) Falsa, pois dado um plano e um ponto fora dele, pode-se traçar infinitas retas paraleias a esse piano
passando por esse ponto.
e) falsa
f) verdadeira
9) verdadeira
h) Falsa, pois r pode estar contida no piano a.
PS a) Faisa, pois os pianos podem ser coincidentes. 9) faisa
b) verdadeira h) verdadeira
c) verdadeira
d) verdadeira
e) Falsa, eles podem ser coincidentes e ter infinitos pontos em comum.
f) verdadeira
360 CURSO PRÁTICO
DE MATEMÁTICA.
PO Voa= ea cm* € Sg
= Brom P61 v=Grem'e S=6xcm? P.62 =
Éa
ger” =
E DE
AR
RS
oiii
Sis
a A am = Cmt ask
&
pos v=- P7o S,= aM1+ 45) P80 V=1500m" PB V=1875cm
P.82 1cm,2cme3cm pes 60.3 em
o
KR 27 3 5
PB V-8m P.87 sena = - PB V=75cm P.ao “4 P.90 V= 7a
dm dai 18
an = A 826 =55 a
Dimunad o deh
titd dos Mifieficas:
-
P.9s 2 q da ração mais barata e 5 m' daraçãomaiscara P96 12/]cm P97 48xcm
P.98 36% P.99 288º P.100 760ngramas P.4011%m P.102 79x cm”
dt
Hacacadiaados camada
P106 2/5 cm P407n=2 P108 16x,/3 cm? P109 47,2 cm
TESTES
Tg CT AT) ATA CTIS Rem ibTZ idOTA b'TS e, TIO co
TM Db T.12 Db T43 e T.iá bd TIS d Ti CC TATO d T.18 d T.IS Cc T.2 a
T.21 à T.22 d T.23 a T.2 Cc T25 €c T.26 e T.27 dO T.28 Cc T.29 c TI a
7.3 d T.32 b T.3 a T.M c T.35 b 7,96 b T.3 b 7.38 b T.39 a TÃO c
T41 d T42 e TAS d Tãã b TAS c TA bDTATÃDÃTAS Cc T.4S bãêTSOc
7.51 a T.52 e 7.53 e T.54 c 7.55 b T.56 à T5S7 c 7.58 b T.59 d 7.60 c
T.61 c T.62 c T.63 à T.64 Db TOS € T.66 d 7.67 b T.68 d TS d TM e
T.71 e T.72 d T.7%3 a T.74 d TIS d Th cc TM b T.7B Cc T.7 b TB c
T.8 bb T.82 a TB c TT. e 7.85 b TT. e T.87 b T.88 b T.B9 a TS a
T.91] dO T.9M2 d T.9 c TM cÃT-—ToSa TS e TMÃc TS cÃTO e Tio
7.101 d T.i0z a 7.103 d T.104 a 7.105 a T.106 c T.107 c 77.108 e T.109 b 7.110 c
Tita T.if2c 7.113 b Titã a Tila T.116e Til7a T.itBe T.iige T.120 c
T.121 à T.i22 c Tide T.iZda T.125€ T.1286 d T.1i27 d T.i28 b T.iZgsc T.130 d
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS E DOS TESTES 363
PS ga
= 2/2 P.6 Vo SAS m P7 S,=%m P8 10cm PS v= SE
TESTES
Tã e 72 e 3: € T4 a T5 c T.6 d T.7 e TB e T.9 c T.10 e
Titc T.i2e T.i3 a T.14 b T.15c T.16 a T.i7 c
BIBLIOGRAFIA
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xercicios, propiciando um
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