Apostila Nuvens
Apostila Nuvens
Apostila Nuvens
1. INTRODUÇÃO...................................................................................... 3
2. ORIGEM E FORMAÇÃO ........................................................................ 4
3. NUVENS .............................................................................................. 7
4. TIPOS MAIS COMUNS NO AMAZONAS .............................................. 18
5. EQUIPAMENTO PARA LOCALIZAR ALTURA DAS NUVENS ................... 22
6. DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA REDE METEOROLÓGICA NO AMAZONAS 27
7. APLICAÇÃO E USO DOS DADOS ......................................................... 29
8 IMPORTÂNCIA NAS CIÊNCIAS AGRÁRIAS ........................................... 33
9 TABELA RESUMO .............................................................................. 34
10 FOTOGRAFIAS ............................................................................... 38
11 REFERÊNCIAS ................................................................................ 46
1
LISTA DE FIGURAS
2
1. INTRODUÇÃO
3
2. ORIGEM E FORMAÇÃO
2.1 Origem
2.2 Formação
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maiores que 1 mm, o que significa que os núcleos são
suficientemente grandes para facilitar a condensação das gotículas
em umidades relativas que raramente excedem 101%. Mais
importante que a presença de núcleos relativamente grandes,
contudo, é a presença de núcleos higroscópicos, que tem uma
afinidade química especial (atração) por moléculas de água (por
exemplo, sais marinhos). A condensação começa sobre estes núcleos
em umidades relativas abaixo de 100%.
5
Figura 1 - Formação das Nuvens
Fonte: Física - UFPR
6
3. NUVENS
7
nuvens tipo Cumulus, que nos trópicos podem chegar a
ultrapassar os 18 km de extensão. As nuvens de
desenvolvimento vertical são as únicas que produzem
raios e trovões.
8
por gotículas de água e cristais de gelo). De acordo com o Atlas
Internacional de Nuvens da WMO (World Meteorological
Organization), as quatro famílias possuem as seguintes composições:
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Figura 3 - Tipos de nuvens
Fonte: Física - UFPR
Cirrocumulus (Cc)
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Quando organizada, a nuvem Cirrocumulus gera um efeito
ondulado diferente do Cirrus e o aspecto do véu como Cirrostratus.
Cirrocumulus são menos comuns do que os Cirrus e cobrem uma área
pequena do céu. Às vezes, Cirrocumulus são confundidos com
Altocumulus, porém, tem uma massa individual menor e não lançam
sombra em outros elementos.
Cirrostratus (Cs)
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pequenos elementos dispostos regularmente tem geralmente uma
largura aparente compreendida entre um e cinco graus.
Altostratus (As)
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para ocultar completamente o sol. Existem frequentemente, embaixo
da camada, nuvens baixas esfarrapadas, soldadas ou não a ela.
Stratocumulus (Sc)
Stratus (St)
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eventualmente nas temperaturas muito baixas. Às vezes, o Stratus se
apresenta sob a forma de bancos esfiapados.
Cumulonimbus (Cb)
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e quase sempre achatada; esta parte se desenvolve, muitas vezes,
em forma de bigorna ou de um vaso penacho.
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3.2.1 Visibilidade
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caso das turbulências que nada mais são do que fenômenos causados
pela ultrapassagem de uma camada de nuvens ou correntes de
vento.
3.2.2 Nebulosidade
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4. TIPOS MAIS COMUNS NO AMAZONAS
18
sob a forma de aguaceiros. Se o nível de condensação está muito
elevado à precipitação evapora-se antes de alcançar o solo,
apresentando um aspecto esfriado por debaixo da nuvem. A este tipo
de precipitação dá-se o nome de virga. Noutras ocasiões as correntes
ascendentes são de tal modo intensas que as gotas são arrastadas
até níveis bastante elevados, muito acima do nível de gelo. Neste
caso a precipitação é sólida e chama-se granizo.
1. Cumulus (Cu)
Figura 4: Cumulus
Fonte: Meteoropole
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2. Cumulunimbus (Cb)
Figura 5: Cumulunimbus
Fonte: Foto de Adoney de Paula. Tirada no comando geral da PM no bairro de
Petrópolis, Manaus – AM.
3. Stratus (St)
Figura 6: Stratus
Fonte: Wild about utah
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4. Stratocumulus (Sc)
Figura 7: Stratocumulus
Fonte: Geofísica
5. Altocumulus
Figura 8: Altocumulus
Fonte: Geofísica
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5. EQUIPAMENTO PARA LOCALIZAR ALTURA DAS NUVENS
Balão piloto
Determina-se a altura da base da nuvem, anotando o tempo
decorrido entre a largada do balão e o seu desaparecimento na base
da nuvem. Admite-se que o balão sobe a uma velocidade fixa
conhecida desde que o vento não seja muito forte, a altura das
nuvens até 800 m. Devem ser esféricos, de borracha e cheios de
modo a subir a uma velocidade de cerca de 120 a 150 m/s. Para
observar o balão deve usar-se um teodolito, um binóculo ou um
telescópio.
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Projetor luminoso ou feixe luminoso
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Tetômetro
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Clinômetros
Este processo é o da triangulação entre o ponto de
observação e a altura do facho luminoso, emitido verticalmente por
um projetor luminoso. O ângulo de visada do ponto luminoso na base
da nuvem é medido por este instrumento. Conhecidos o ângulo de
visada e a distância entre o projetor e o observador, torna-se fácil
obter a altura da base da nuvem.
Tetômetro a Laser
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refletidos pela base da nuvem ou pela precipitação e detectados pelo
receptor ótico.
A fonte de luz do Tetômetro é um semicondutor a laser GaAs
O tempo que o pulso leva para ir do transmissor e voltar ao detector
é diretamente proporcional a altura da nuvem. Um detector silício
recebe estes pulsos que retornam e o transforma num sinal de vídeo.
Em alta velocidade num conversor analógico digital e um
software processa sinais especiais o que resulta em um perfil de
intensidade vertical preciso para diferenciar nuvens de nevoeiro,
névoa seca, chuva e neve.
Relatórios das duas mais baixas camadas detectadas são
atualizados a cada 30 segundos. Pode ser acoplado a um micro e a
uma impressora para que os resultados possam ser utilizados ou
impressos.
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6. DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA REDE METEOROLÓGICA NO AMAZONAS
27
6.3 Estações meteorológicas no Amazonas
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7. APLICAÇÃO E USO DOS DADOS
29
• É usado para elaboração do zoneamento agroclimático.
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passageiros e facilitando o estabelecimento de rotas mais rápidas,
econômicas e de voos regulares.
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Por último, temos o radar meteorológico, com um princípio
de funcionamento dos anos 1930. Ele mostra na tela do piloto uma
imagem vertical, escaneando as nuvens e permitindo interpretar o
centro delas.
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8 IMPORTÂNCIA NAS CIÊNCIAS AGRÁRIAS
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9 TABELAS RESUMO
9.1 SÍNTESE
Estratiformes
Aspecto
Cumulifromes
Altas (sólidas)
Estágios
Médias (mistas)
Baixas (líquidas)
Cirrus (CI), Cirrocumulus (CC), Cirrostratus (CS),
Altostratus (AS), Altocumulus (AC), Stratus (St),
Tipos de nuvens
Stratocumulus (SC), Nimbostratus (NS), Cumulus
(Cu), Cumulonimbus (CB)
Advecção
Formação
Orográficas
CARACTERÍSTICA FORMAÇÃO
Provém muitas vezes do
Cirrocumulos, Altocumulos ou
Cumulonimbus. Podem
Nuvens com aspecto delicado,
igualmente resultar da
CIRRUS sedoso ou fibroso, cor branca
transformação de um
brilhante.
Cirrostratus de espessura não
uniforme, e cujas partes mais
finas se evaporaram.
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Podem ter nascimento no ar
Nuvens delgadas, compostas límpido. Resultar da
de elementos muito pequenos transformação dos Cirrus ou
CIRROCUMULUS em forma de grânulos e rugas. dos Cirrostratus, ou da
Indicam base de corrente de diminuição da dimensão dos
jato e turbulência. elementos constitutivos de
uma camada de Altocumlus.
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Formam-se em massas de ar
Possui camadas cinzentas ou
estável, quando no local onde
azuladas, muitas vezes
se formam a umidade é
associadas a Altocumulus;
moderada e a temperatura é
compostas de gotículas
ALTOSTRATUS relativamente alta. Anunciam
superesfriadas e cristais de
frequentemente a chegada de
gelo; não formam halo,
uma frente quente e podem
encobrem o sol; precipitação
ser acompanhadas de alguns
leve e contínua.
chuviscos.
Resulta da lenta ascensão de
camadas de ar a alturas
elevadas. Pode provir do
Aspecto amorfo, base difusa e espessamento de um
baixa, muito espessa, escura Altostratus; resultar do
NIMBOSTRATUS ou cinzenta; produz espessamento de uma camada
precipitação intermitente e de Stratocumulus ou de
mais ou menos intensa. Altocumulus. Em certas
ocasiões, o Nimbostratus
provém da expansão do
Cumulonimbus.
Podem formar-se dos
Altocumulus, em
consequência do aumento de
alguns elementos. Às vezes
Lençol contínuo ou tem origem em atmosfera
descontínuo, de cor cinza ou límpida; podem provir da
esbranquiçada, tendo sempre transformação de um
STRATOCUMULUS
partes escuras. Quando em Nibostratus. Os Stratocumulus
vôo, há turbulência dentro da resultam da ascensão de uma
nuvem. camada de Stratus ou da
transformação convectiva ou
ondulatório de um Stratus,
com ou sem variação de
altitude.
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O Stratus em camada resulta
da queda da temperatura nas
camadas mais baixas da
atmosfera. Em fragmento,
Muito baixas, em camadas
constitui um curto estado
uniformes e suaves, cor cinza;
transitório, no curso da
coladas à superfície é o
formação ou da desagregação
nevoeiro; apresenta topo
STRATUS de camadas contínuas sob a
uniforme (ar estável) e produz
forma de nuvens anexas, em
chuvisco (garoa). Quando se
consequência da turbulência
apresentam fracionadas são
que se manifesta nas camadas
chamadas fractostratus (FS).
de ar umedecidas pelas
precipitações de um
Altostratus, Nimbostratus,
Cumulonimbus ou Cumulus.
Contornos bem definidos
assemelham-se a couve-flor;
máxima frequência sobre a Origina-se sob o efeito das
terra de dia e sobre a água de correntes convectivas que
noite. Podem ser orográficas aparecem quando o
ou térmicas (convectivas); decréscimo da temperatura
CUMULOS apresentam precipitação em nas camadas baixas da
forma de pancadas; correntes atmosfera é forte. É precedida
convectivas. Quando se da aparição de regiões
apresentam fraccionadas são nevoentas, onde as nuvens
chamadas Fractocumulus (FC). começam a se desenvolver.
As muito desenvolvidas são
chamadas cumulus congestus.
Desenvolvem-se de um
Nuvem de trovoada; base
Cumulus fortemente
entre 700 e 1.500 m, com
desenvolvido, por um
topos chegando a 24 e 35 km
processo de evolução
de altura, sendo a média entre
contínua. Podem às vezes se
9 e 12 km; Caracterizadas pela
CUMULONIMBUS desenvolver de um
"bigorna": o topo apresenta
Stratocumulus ou
expansão horizontal devido
Altocumulus, cujas partes
aos ventos superiores,
superiores apresentam
lembrando a forma de uma
protuberâncias em forma de
bigorna de ferreiro.
torres.
37
10 FOTOGRAFIAS
Nuvens altas
38
Figura 17: Cirrostratus
Fonte: Atlas de Nuvens, 1972.
Nuvens médias
39
Figura 19: Altostratus
Fonte: Atlas de Nuvens, 1972.
Nuvens baixas
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Figura 21: Stratocumulus
Fonte: Atlas de Nuvens, 1972.
41
Figura 23: Cumulus
Fonte: Atlas de Nuvens, 1972.
42
Nuvem orográfica
Nuvens especiais
43
Figura 27: Noturna Luminosa
Fonte: Space Wather, 2008.
44
Figura 29: Nuvem de incêncio (Pyrocumulus)
Fonte: Beaver, 2014.
45
11 REFERÊNCIAS
46
FIORIN, T. T.; ROSS, M. D. Climatologia agrícola. Universidade Federal de
Santa Maria. Santa Maria. Rio Grande do Sul. 2015.
47
UFPR. Departamento de Física: Classificação de nuvens. Disponível em:
<http://fisica.ufpr.br/grimm/aposmeteo/cap6/cap6-2-2.html>. Acesso em:
06 de fev de 2017.
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