Radiação Solar
Radiação Solar
Radiação Solar
Agro-Meteorologia e Hidrologia
RADIAÇÃO SOLAR
Discentes:
Docente:
1.1. Objectivos:........................................................................................................................3
1.1.1. Geral:.........................................................................................................................3
1.1.2. Especifico:.................................................................................................................3
O sol é uma estrela localizada na via láctea, maior estrela do sistema solar. Ele é formado por
gases hélio e hidrogénio, não dispõe de nenhuma superfície sólida e, é a estrela mais próxima do
planeta terra e a maior de todo o sistema. Formado por seis camadas: núcleo, zona radioactiva,
zona convectiva, fotosfera, cromosfera e coroa. As condições de temperatura, pressão e
densidade ficam mais elevadas à medida que se aproxima do núcleo. A camada do Sol que se vê
é chamada fotosfera e tem uma temperatura de aproximadamente 6 000 °C.
Portanto, é importante afirmar que a radiação solar é a maior fonte de energia para a Terra, sendo
também o principal elemento meteorológico porque é ela onde acontece todo o processo
meteorológico afectando todos os elementos climáticos (temperatura, pressão, vento, chuva,
humidade). Trata-se, pois, de um elemento primordial no entendimento da variação dos demais.
A energia solar é a fonte primária de energia para todos processos terrestres, desde a fotossíntese,
responsável pela produção vegetal e manutenção da vida na presente forma, até ao surgimento e
desenvolvimento de fenómenos naturais como furacões, tempestades.
I.1. Objectivos:
I.1.1. Geral:
Falar acerca da radiação solar
I.1.2. Especifico:
Mencionar os fluxos da radiação;
Caracterizar os processos de transferência de calor e;
Identificar os principais instrumentos usados para a medição da radiação.
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II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
II.1. RADIAÇÃO SOLAR
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II.1.2. Fluxo de radiação que atinge a atmosfera
Quando a radiação solar atinge o topo da atmosfera da Terra, ela é atenuada devido aos seguintes
factores:
As partículas presentes na atmosfera (impurezas, cristais, etc.) que causam o seu
espalhamento;
A alguns constituintes da atmosfera (oxigénio, CO2, vapor, etc.) a absorvem;
As nuvens que absorvem no máximo 7% do total, e reflectem até 90%, dependendo de
suas dimensões.
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Figura 2. Balanço de radiação
Assim como o Sol, a Terra também emite ondas electromagnéticas, só que do tipo ondas longas.
Existe também uma outra radiação de ondas longas, originada na atmosfera e chamada de contra
radiação que possui mesma direcção, só que sentido oposto ao da radiação terrestre, e que é
absorvida totalmente pela Terra. O balanço de radiação de ondas longas (Qol) é a diferença entre
a contra radiação (Qcr) e a radiação emitida pela Terra (Qs). (CASTRO NETO, s/d)
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Figura 3. Condução.
Convecção
Para que ocorra a convecção também é necessária a existência de um meio de propagação,
geralmente fluido que pode ser liquido ou gasoso. Esse processo de transmissão ocorre devido ao
surgimento de correntes de convecção nos fluidos.
Figura 4. Convecção.
Radiação
A radiação não precisa de um meio para ocorrer, pois a energia térmica neste processo é
transferida por ondas electromagnéticas, que são capazes de propagar-se no vácuo. Em
temperaturas próximas ao ambiente, esse fenómeno não pode ser percebido por olhos humanos,
mas pode ser visualizado por corpos em temperaturas muito altas.
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Figura 5. Radiação.
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Piranômetro de Termopar
O elemento sensor é uma placa com uma série de termopares (termopilha). Parte das junções é
enegrecida (junções quentes) e parte é branca (junções frias). O aquecimento diferenciado das
junções quentes e frias gera uma força electromotriz (f.e.m.). A placa sensora é protegida por
uma cúpula de quartzo, que filtra as radiações de onda longa, sendo atingida apenas pela
radiação solar (ondas curtas). Este instrumento é electrónico sendo usado como padrão
secundário de calibração dos outros tipos, permitindo o registo contínuo ou a aquisição do sinal
para conversão em arquivos digitais de sistemas automatizados de medida.
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Figura 8. Sensores de radiação solar: a) directa; b) banda metálica para obtenção da radiação
solar difusa.
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Radiação Fotossinteticamente Activa
A radiação solar com comprimentos de onda entre 400 e 700 nm corresponde à Radiação
Fotossinteticamente Activa (RFA ou PAR). Ela pode ser medida por piranômetros providos de
um filtro que separa as outras bandas da radiação, ou por um sensor específico, denominado de
quântico, em função da unidade em que tal radiação é expressa.
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III. PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES
O movimento de rotação da Terra faz com que um local receba os raios solares com inclinação
diferente ao longo do dia. A absorção e a difusão da radiação solar pela atmosfera promovem
perdas durante sua passagem pela atmosfera, de modo que a irradiância solar em uma superfície
horizontal paralela ao plano do horizonte na terra é menor que no topo da atmosfera e a
contabilidade dos e ganhos e perdas no fluxo de radiação que incide sobre uma superfície
terrestre corresponde à quantidade total de radiação que chega e recebe o nome de Radiação
Global. Assim como o Sol, a Terra também emite ondas electromagnéticas, só que do tipo ondas
longas. Existe também uma outra radiação de ondas longas, originada na atmosfera e chamada de
contra radiação que possui mesma direcção, só que sentido oposto ao da radiação terrestre, e que
é absorvida totalmente pela Terra. Nesta radiação ocorrem três processos para a transferência de
calor condução, convecção e radiação. E, existem alguns aparelhos responsáveis pela medição da
quantidade da radiação solar, durante um dia, um mês, ou mesmo até, um ano. Esses aparelhos
são piranômetros, solarímetros, actinógrafos, pireliômetros, radiômetros,
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IV. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
CASTRO NETO, P. Notas de aula prática do curso de Agrometeorologia. Coopesal,
CSalati, E.; Godoy, H. Estimativa da distribuição da energia solar no Estado de São Paulo.
Bragantia, 25(3):31-40, 1966. Janeiro, RJ, 1969. Lavras, MG, 44 p, 1990.
PEREIRA António, et al, meteorologia agrícola, Universidade de São Paulo, Fevereiro de 2007.
SAUCIER, W. J. Princípios de Análise Meteorológica. Livro Técnico S.A., Rio de Janeiro.
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