Hidrologia
Hidrologia
Hidrologia
Índice
Introdução................................................................................................................................................3
Objetivos Gerais......................................................................................................................................3
Objetivos Específicos..............................................................................................................................3
Precipitação.............................................................................................................................................4
Precipitações convectivas........................................................................................................................5
Precipitação orográficas..........................................................................................................................5
Precipitações ciclónicas...........................................................................................................................5
Evaporação..............................................................................................................................................8
Fatores intervenientes..............................................................................................................................9
Fatores climáticos....................................................................................................................................9
Fatores intervenientes............................................................................................................................10
Fatores climáticos..................................................................................................................................10
Fatores do solo.......................................................................................................................................11
Evapotranspiração.................................................................................................................................11
Interceptação.........................................................................................................................................13
Importância da Vegetação.....................................................................................................................13
Interceptação vegetal.............................................................................................................................14
Conclusão..............................................................................................................................................15
Bibliografia............................................................................................................................................16
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Introdução
A compreensão dos processos hidrológicos fundamentais, como precipitação, evaporação,
evapotranspiração e interceptação, é essencial para entender o ciclo da água e suas implicações
nos ecossistemas e na disponibilidade de recursos hídricos. A precipitação representa a entrada
de água no sistema terrestre, enquanto a evaporação e a evapotranspiração estão relacionadas à
saída de água da superfície para a atmosfera. Por outro lado, a interceptação refere-se à retenção
temporária da água pela vegetação antes de atingir o solo. Nesta introdução, exploraremos a
importância e os impactos desses processos hidrológicos cruciais.
Objetivos Gerais:
Objetivos Específicos
• Estudar os mecanismos de evaporação e evapotranspiração em diversos ambientes
terrestres.
Precipitação
Por precipitação entende-se toda a água meteórica que, provindo do vapor de água da atmosfera,
tinge a superfície do Globo. Por água meteórica, deve entender-se aquela constituinte da chuva,
chuvisco, aguaceiro, neve, granizo, orvalho e geada. Pela sua importância no gerar do
escoamento, a chuva é o tipo de precipitação mais importante em hidrologia.
A quantidade de precipitação numa região é fundamental para a determinação, entre outros, das
necessidades de rega de culturas, ou do abastecimento doméstico e industrial. A intensidade de
precipitação é importante para a determinação das pontas de cheia e determinante nos estudos de
erosão.
Para que haja precipitação, é necessário que ocorra um desequilíbrio térmico ao nível das nuvens
provocado pela condensação do vapor de água, sempre que a temperatura desça abaixo do ponto
de saturação da massa de ar.
Precipitações convectivas
As precipitações convectivas são aquelas que têm origem no aquecimento direto de uma massa
de ar sobre a superfície terrestre. Regista-se então, uma brusca ascensão de ar menos denso que
atinge a sua temperatura de condensação com a consequente formação das nuvens e, muitas
vezes, originando precipitação .
As chuvadas convectivas são características das regiões equatoriais embora possam ocorrer
também nas nossas condições durante o Verão. São geralmente chuvas de grande intensidade e
reduzida duração, muito localizadas e normalmente acompanhadas de trovoadas. A sua
ocorrência conduz a inundações nas bacias hidrográficas de menor dimensão.
Precipitação orográficas
Tal como o seu próprio nome induz, a orografia tem ação preponderante na sua génese. Ocorrem
quando, impelida pelo vento, uma massa de ar encontra uma cadeia montanhosa que a obriga a
ascender, por deslizamento sobre as vertentes, até arrefecer abaixo do ponto de saturação
formando as nuvens e posteriormente, dando origem à precipitação.
Precipitações ciclónicas
Estão associadas com o movimento de massas de ar de regiões de alta pressão para regiões de
baixa pressão. Essas diferenças de pressões são causadas por aquecimento desigual da superfície
terrestre.
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- Mecanismo de resfriamento do ar: (ascensão do ar húmido): quanto mais frio o ar, menor sua
capacidade de suportar água em forma de vapor, o que culmina com a sua condensação. Pode-se
dizer que o ar se resfria na razão de 1oC por 100 m, até atingir a condição de saturação;
• difusão de vapor: condensação do vapor d’água sobre a superfície de uma gota pequena.
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• Para que ocorra o resfriamento do ar húmido, há necessidade de sua ascensão, que pode
ser devida aos seguintes fatores: ação frontal de massas de ar; convecção térmica; e
relevo.
a) Altura pluviométrica: lâmina d’água precipitada sobre uma área. As medidas realizadas nos
pluviômetros são expressas em mm;
c) Duração: período de tempo contado desde o início até o fim da precipitação (h ou min).
Existem várias marcas de pluviômetros em uso no Brasil. Os mais comuns são o Ville de Paris,
com uma superfície receptora de 400 cm2, e o Ville de Paris modificado, com uma área
receptora de 500 cm2. Uma lâmina de 1mm corresponde a: 400 . 0,1 = 40 cm3 = 40 mL.
Formas da precipitação
• Chuva – precipitação em forma líquida, com diâmetros variando entre 200 milésimos de
milímetros e alguns milímetros; A chuva formada por gotículas cujos diâmetros são inferiores a
0,5 milímetros é conhecida como garoa ou chuvisco;
• Granizo – precipitação em forma de pedras de gelo. Tal precipitação pode ocorrer pelo
congelamento da gota d’água ao atravessar camadas atmosféricas mais frias ou pela recirculação
de cristais de gelo no interior das nuvens;
• Nevoeiro – o nevoeiro é uma nuvem ao nível do solo, com gotículas de diâmetro médio em
torno de 0,02 milímetros, conhecido também como cerração;
• Orvalho – deposição de água sobre superfícies frias, à noite, como resultado do esfriamento do
solo e do ar atmosférico adjacente, por efeito de irradiação de calor;
Evaporação
Designa-se por evaporação (E) o processo de passagem da água do estado líquido ao estado
gasoso a qualquer temperatura inferior ao ponto de ebulição. A passagem do estado sólido ao
estado gasoso designa-se por sublimação, no entanto, no balanço hidrológico a sublimação é
computada globalmente com a evaporação (Lencastre, 1984).
A mudança do estado sólido ou líquido para o estado gasoso dá-se quando a energia cinética das
moléculas que constituem a substância aumenta, exigindo por isso, para se fazer com
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temperatura constante, consumo de uma certa quantidade de energia. Esta quantidade de energia
por unidade de massa da substância é o chamado calor de vaporização.
Fatores intervenientes
Os fatores que mais condicionam a evaporação são de dois tipos, climáticos e físicos. Os
condicionantes da evapotranspiração para além dos climáticos, assumem particular importância
os relacionados com as características próprias da vegetação e o tipo de solo presente.
Fatores climáticos
A evaporação ocorre quando algumas moléculas de líquido aquecidas atingem uma energia
cinética suficiente para vencer a tensão superficial e assim se libertarem da superfície do líquido.
A energia provém da radiação solar, do calor transportado pela atmosfera ou da chegada de água
quente (esgotos urbanos, águas de refrigeração das centrais elétricas ou de processos químicos,
etc.). A evaporação é, portanto, condicionada pela radiação solar que depende da latitude,
estação do ano, hora do dia e nebulosidade. Por outro lado, as moléculas vaporizadas produzem
uma tensão de vapor (pressão exercida pelo vapor em determinado volume de ar). Quando o
volume de ar considerado não consegue comportar mais vapor diz-se saturado, e a pressão
exercida pelo vapor nestas condições designa-se por tensão de saturação do vapor, tornando-se
igual ao valor da pressão atmosférica local no ponto de ebulição. A diferença entre a tensão de
saturação do vapor e a tensão vapor real chama-se deficit de saturação. Assim, a evaporação é
influenciada pela temperatura do ar e da água, pela pressão atmosférica e humidade.
Na ausência de vento, o vapor de água concentrado numa camada da atmosfera muito próximo
da superfície livre, camada que se designa por camada evaporante, atinge o estado de saturação.
Para que a evaporação continue, é necessário retirar a camada de ar saturado.
Aparece assim um novo elemento condicionante da evaporação, o vento. Em suma, para haver
vaporação é necessário: energia, diferença de tensão de vapor entre a camada vizinha da
superfície da água e a atmosfera e vento. Para além das características referidas, há que ter
também em conta as variações do calor armazenado pelas próprias massas de água.
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Fatores intervenientes
Os fatores que mais condicionam a evaporação são de dois tipos, climáticos e físicos. Os
condicionantes da evapotranspiração para além dos climáticos, assumem particular importância
os relacionados com as características próprias da vegetação e o tipo de solo presente.
Fatores climáticos
A evaporação ocorre quando algumas moléculas de líquido aquecidas atingem uma energia
cinética suficiente para vencer a tensão superficial e assim se libertarem da superfície do líquido.
A energia provém da radiação solar, do calor transportado pela atmosfera ou da chegada de água
quente (esgotos urbanos, águas de refrigeração das centrais elétricas ou de processos químicos,
etc.). A evaporação é, portanto, condicionada pela radiação solar que depende da latitude,
estação do ano, hora do dia e nebulosidade. Por outro lado, as moléculas vaporizadas produzem
uma tensão de vapor (pressão exercida pelo vapor em determinado volume de ar). Quando o
volume de ar considerado não consegue comportar mais vapor diz-se saturado, e a pressão
exercida pelo vapor nestas condições designa-se por tensão de saturação do vapor, tornando-se
igual ao valor da pressão atmosférica local no ponto de ebulição. A diferença entre a tensão de
saturação do vapor e a tensão vapor real chama-se deficit de saturação. Assim, a evaporação é
influenciada pela temperatura do ar e da água, pela pressão atmosférica e humidade.
Na ausência de vento, o vapor de água concentrado numa camada da atmosfera muito próximo
da superfície livre, camada que se designa por camada evaporante, atinge o estado de saturação.
Para que a evaporação continue, é necessário retirar a camada de ar saturado. Aparece assim um
novo elemento condicionante da evaporação, o vento. Em suma, para haver evaporação é
necessário: energia, diferença de tensão de vapor entre a camada vizinha da superfície da água e
a atmosfera e vento.
A densidade radicular das plantas pode também ser importante neste aspeto, na medida em que
está relacionada com a facilidade de procurarem água para manterem a evapotranspiração. As
resinosas ao intercetarem mais água do que as folhosas fazem aumentar a evaporação. Além
disso transpiram mais porque apresentam um albedo mais baixo, e as folhas têm duração mais
longa.
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Fatores do solo
O solo influencia a evapotranspiração quer pelo seu albedo, quer pela sua capacidade de reter e
armazenar água, a qual depende da sua textura. Solos de características arenosas acabam por
limitar a perda de água porque, uma vez secos à superfície, é mais facilmente quebrada a
continuidade da água ao nível dos poros e, consequentemente, reduzida a perda de água por
evaporação já que a ascensão capilar é eliminada.
A maior quantidade de água armazenada pelos solos argilosos acaba por favorecer o
desenvolvimento vegetal e a evapotranspiração, bem como a perda por evaporação direta a partir
do solo.
Evapotranspiração
A evapotranspiração (ET) é o processo combinado de evaporação a partir da superfície do solo e
dos seres vivos (nomeadamente as plantas) e de transpiração através da superfície dos seres
vivos. As unidades são as da evaporação e da transpiração. A evapotranspiração potencial (ETP)
é a evapotranspiração que ocorre sempre que a taxa de perda de água não é influenciada pelo teor
de água disponível à superfície do solo e das plantas, isto é, sempre que a disponibilidade em
água não constitui factor limitante. Por esta razão a evapotranspiração potencial é sinónimo de
necessidade em água, a que permitiria ao solo manter permanentemente um grau óptimo de
humidade correspondente à quantidade necessária para o bom desenvolvimento das plantas no
solo. A evapotranspiração real (ETR) é a evapotranspiração que ocorre em condições reais, isto
é, de acordo com as características reais do solo e das plantas. A evapotranspiração exprime-se,
naturalmente, em milímetros ou em g m-2 s-1.
Os factores meteorológicos mais importantes são a radiação líquida (que depende da altura do
dia, da altura do ano e da nebulosidade), a advecção de calor sensível (global, regional ou local),
o vento (dependente da circulação geral da atmosfera e da pressão), a humidade (da qual depende
o défice de saturação e a abertura estomática) e a temperatura (da qual depende, por sua vez, da
tensão de saturação do ar, do calor latente de vaporização e da abertura estomática).
como a de Thornthwaite [ET = f(Ta, n.)], de Blaney-Criddle [ET = f(Ta,HR, )] e de Linacre
[ET = f(Ta, To, Alt., )]; outras baseiam-se na radiação solar .
Interceptação
Entende -se por intercepção a retenção de parte da precipitação acima da superfície do solo.
• Função: retenção e acúmulo de uma parcela de água que, ao invés de infiltrar ou escoar,
eventualmente atingindo os corpos hídricos, retorna para a atmosfera sob a forma de
vapor d’agua.
Importância da Vegetação
•Influencia no comportamento da vazão ao longo do ano
- Uma série de nutrientes presentes nas folhas e nos troncos são lixiviados para o solo a partir do
escoamento pelas folhas e, em especial, a partir do escoamento pelos troncos (Leal et al., 2016)
- Como o escoamento pelos troncos compreende, em geral, uma parcela muito pequena da
precipitação, esse comportamento tem sido negligenciado em muitos estudos (a medida do
escoamento pelo tronco só é viável com troncos de magnitude razoável).
Interceptação vegetal
A chuva que cai sobre uma bacia hidrográfica florestada é naturalmente fracionada em 3
parcelas:
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O processo de interceptação redistribui a água de chuva, e parte do volume incidente não chega
ao solo. Primeiro processo hidrológico pelo qual a chuva passa, por vezes referido como ‘perda
por interceptação:
Os volumes escoados pelo tronco são significativos, mas seu percentual em relação à
chuva é pequeno.
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Conclusão
A compreensão dos processos hidrológicos fundamentais, como precipitação, evaporação,
evapotranspiração e interceptação, é essencial para entender o ciclo da água e suas implicações
nos ecossistemas e na disponibilidade de recursos hídricos. A precipitação representa a entrada
de água no sistema terrestre, enquanto a evaporação e a evapotranspiração estão relacionadas à
saída de água da superfície para a atmosfera. Por outro lado, a interceptação refere-se à retenção
temporária da água pela vegetação antes de atingir o solo. Nesta introdução, exploraremos a
importância e os impactos desses processos hidrológicos cruciais.
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Bibliografia
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CARVALHO, D.F.; CRUZ, E.S.; PINTO, M.F.; SILVA, L.D.B. ; GUERRA, J.G.M.
Características da chuva e perdas por erosão sob diferentes práticas de manejo do solo. Revista
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MACHADO, R.L.; CARVALHO, D.F.; COSTA, J.R.; OLIVEIRA NETO, D.H.; PINTO, M.P..
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Ribeirão das Lajes (RJ). Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 32, p. 2113-2123, 2008
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Variabilidade espacial do potencial erosivo das chuvas no Estado do Rio de Janeiro. Engenharia
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