Projeto Pibid-Ufs

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53451180510/PIBID-20201439200P Emitido em: 29/02/2020 19:44

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - Pibid da Universidade Federal de Sergipe (UFS)
busca contribuir para a formação de recursos humanos qualificados na prática do fazer docente, atuando
diretamente na formação inicial e continuada de professores, além de promover um diálogo efetivo entre
as licenciaturas da Universidade e as diferentes realidades da educação básica e pública de Sergipe.
Levando em consideração a legislação educacional vigente, a proposta tem como eixo central a
abordagem de atividades diferenciadas que promovam o desenvolvimento de competências e habilidades
baseadas, também, nas orientações dos documentos oficiais como a Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) e o Currículo de Sergipe. A proposta tenciona que toda a produção de material didático como
problematizador da prática docente deve compor o acervo educacional das Escolas-Campo, além de ser
disponilibizada nos sites da Secretaria de Educação do Estado de Sergipe, dos municípios e da UFS. O
Projeto deverá se alinhar aos subprojetos também no campo das estratégias de ensino em cada Escola-
Campo, nomeadamente nas questões de ensino em que os Bolsistas de Iniciação à Docência possam
vivenciar a prática docente como uma atividade crítica e reflexiva da dimensão prática. Desse modo, será
necessário considerar as realidades locais e regionais da educação básica das escolas públicas de Sergipe,
acolhendo os diversos agentes como gestores das redes de ensino, professores, alunos de iniciação à
docência e formadores de professores da Universidade, na elaboração de propostas que atendam tais
realidades e necessidades. Assim, o PIBID-UFS desenvolverá ações que considerem a real necessidade dos
envolvidos no processo formativo, dos licenciandos e dos professores em exercício (supervisores). A
formação continuada e inicial passa a ocorrer em conjunto na Escola-Campo e nos cursos de licenciaturas,
tendo a Escola como potencial gerador de conhecimento sistematizado a partir da reflexão teórica
conjunta. O PIBID-UFS terá essas orientações como elementos cruciais das ações formativas, prezando pela
formação de licenciandos preparados para conceber a prática com base em análise teórica mais crítica de
acordo com a realidade da sala de aula. Os subprojetos têm como estratégia inicial a investigação de
questões relacionadas às práticas educativas que possam se configurar em situações problemáticas a
serem interpretadas à luz de aportes teóricos. As discussões e reflexões coletivas devem permitir a
implementação de práticas que superem o modelo de supremacia do conhecimento teórico específico das
áreas sobre os conhecimentos pedagógicos. Para o acompanhamento e avaliação do Projeto e dos
subprojetos serão realizados eventos periódicos, desenvolvimento de ambiente virtual de
compartilhamento de informações e produção de relatórios parciais e relatório final. A partir das
experiências em editais anteriores, o PIBID da Universidade Federal de Sergipe, continuará a contribuir
para repensar a relação teoria-prática na formação inicial e continuada de professores com reverberações
tanto na educação básica como no ensino superior.
Objetivos, metas e estratégias de desenvolvimento do projeto institucional.

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Considerando as áreas: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Física, Química, Biologia, Alfabetização,
Arte, Educação Física, Língua Inglesa, Língua Espanhola, Geografia, História, Filosofia e Pedagogia, o
Programa de Iniciação à Docência na Universidade Federal de Sergipe-UFS busca em seus objetivos gerais:
1) Contribuir para a formação, tanto na Universidade quanto na escola pública, de recursos humanos
qualificados com conhecimentos sólidos da relação teoria e prática do fazer docente para atuar no cenário
educacional considerando as rápidas mudanças sociais e tecnológicas que impactam direta e
constantemente no processo de ensino e aprendizagem; 2) Atuar diretamente na formação inicial de
professores privilegiando ações formativas articuladoras das dimensões teoria e prática por meio de
abordagens didático-pedagógicas inovadoras e interdisciplinares que possibilitem a integração entre
Educação Superior e Escola Básica, incentivando e mobilizando os docentes das escolas a se integrarem
cada vez mais na formação dos futuros professores. 3) Empreender ações didático-pedagógicas para que a
formação docente no âmbito da UFS dialogue com os indicadores de planejamento educacional da
Secretaria de Educação do Estado de Sergipe, considerando, sobretudo, a Base Nacional Comum
Curricular, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, a reformulação do Ensino Médio e a
valorização do magistério; 4) Promover um efetivo diálogo entre os currículos dos cursos de licenciaturas
da UFS com as práticas pedagógicas vivenciadas na educação básica de modo que a formação docente
possa conhecer, analisar e interpretar diferentes realidades em distintas salas de aulas sergipanas e assim
repensar práticas pedagógicas que elevem a formação inicial de professores. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 1)
Estudar sistematicamente o contexto escolar local, levando em conta necessidades didático-pedagógicas
das Escolas-Campo com o intuito de incentivar abordagens de ensino diferenciadas; 2) Desenvolver
projetos de ensino que estimulem a prática docente para inclusão de habilidades e competências em
atividades articuladas aos conhecimentos das ciências, das letras e das artes em diálogo com a Base
Nacional Comum Curricular, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e a reformulação do Ensino
Médio 3) Discutir com licenciandos e supervisores necessidades formativas que os professores apresentem
no dia a dia da ação docente na Escola Básica, problematizando de modo coletivo estratégias e
abordagens para suprir eventuais necessidades; 4) Contribuir para a aproximação das escolas públicas
com a Universidade, disponibilizando espaços de pesquisa, convívio, discussões e elaboração de propostas
pedagógicas; 5) Fomentar o diálogo dos projetos de ensino propostos pelos subprojetos com os Projetos
Pedagógicos de Curso das Escolas-Campo como mais um elemento importante para a formação
(continuada) de professores nos cursos de licenciatura; 6) Incentivar a produção coletiva de instrumentos
pedagógicos que ficarão como produto dos trabalhos desenvolvidos nas escolas-campo para uso constante
e futuro; 7) Promover discussão e reflexão em ambiente virtual para compartilhamento das atividades
exitosas, assim como dificuldades encontradas na implementação dos subprojetos na Escola Básica. 8)
Estimular que as atividades didático-pedagógicas considerem a realização de ações interdisciplinares que
dialoguem com temas transversais; 9) Repensar a formação inicial dos professores a partir dos resultados
e/ou dificuldades encontradas no decorrer do desenvolvimento dos projetos nas Escolas-Campo METAS E
ESTRATÉGIAS: 1) Contribuir para a formação inicial de licenciandos e continuada de professores para
atuação na Escola Básica com discussões sobre abordagens de ensino a cerca de 700 pessoas envolvidas
no projeto, auxiliando-os na realização e na implementação de atividades diferenciadas que promovam o
desenvolvimento de competências e habilidades baseadas também nas orientações dos documentos
oficiais como BNCC e Currículo de Sergipe; 2) Apresentar o cenário educacional da extensão e pesquisa em
ensino para 570 bolsistas de Iniciação à Docência e, assim, contribuir para formação do professor
investigativo e reflexivo sobre o fazer docente; 3) Produção de materiais educacionais como Sequências de
Ensino-Aprendizagem, Oficinas Didáticas, Jogos Didáticos, kits educacionais para acervo das Escolas-
Campo com vistas a contribuir para a melhoria das escolas envolvidas que ficarão disponíveis nos sites da
Secretaria de Educação do Estado de Sergipe e da Universidade Federal de Sergipe para uso por toda
comunidade da educação básica e da UFS. 4) Apresentar os resultados obtidos em eventos nacionais e
regionais de relevância para as áreas relacionadas aos subprojetos, principalmente eventos que
congreguem bolsistas de Iniciação à Docência. 5) Produção de Livro com Relatos das atividades
desenvolvidas pelos 24 núcleos que integram este Projeto Institucional;
Ações para a institucionalização e valorização da formação de professores na IES, incluindo
descrição de ações do projeto que podem ser ampliadas para as demais licenciaturas.

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O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência ficará vinculado ao Departamento de


Licenciaturas e Bacharelados (DELIB), órgão da Pró-reitoria de Graduação-UFS, que tem como função
articular e coordenar as ações administrativas e pedagógicas visando à melhoria da formação geral
acadêmica. O DELIB funcionará como centro institucional de organização das demandas relacionadas a
documentos de naturezas administrativa e pedagógica necessários para implementação e funcionamento
do Programa na Universidade Federal de Sergipe. O referido órgão será também co-responsável pela
articulação da UFS com as Respectivas Secretarias de Educação de Estado e Municípios. Destaca-se a
parceria firmada em 2019, através do termo de cooperação técnica celebrado entre a UFS e a Secretaria
de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura de Sergipe, que promoveu a execução de atividades de
ensino e extensão, envolvendo professores e alunos das duas instituições no âmbito do Programa
Interinstitucional de Articulação com as Escolas da Rede Estadual de Ensino de Sergipe – PAER. Por meio do
PAER foi oficialmente institucionalizado o acompanhamento das ações desenvolvidas pelo PIBID, através
da criação do Núcleo de Integração entre a UFS e a Educação Básica (NIUEB). Este tem como uma das suas
finalidades o acompanhamento das ações da UFS relacionadas à formação docente, buscando o
fortalecimento dessas práticas junto às unidades da rede pública de ensino. Assim, o NIUEB efetiva a
articulação, acompanhamento e avaliação dos projetos de PIBID desenvolvidos no âmbito da Educação
Básica sergipana. O DELIB e o NIUEB instrumentalizarão, junto à coordenação institucional e de áreas, a
realização dos seminários de acompanhamento e avaliação dos subprojetos. O PIBID-UFS articula-se ao
Plano de Desenvolvimento Institucional da UFS, sobretudo, quanto à constatação de aspectos
problemáticos a serem abordados pelas ações formativas da instituição, como a reprovação em disciplinas
e a evasão dos estudantes dos cursos de licenciaturas. Estudos internos apontam que estudantes que já
vivenciaram o PIBID apresentam melhorias substanciais nesses dois aspectos destacados no PDI. Outro
órgão parceiro do PIBID-UFS será a Divisão de Licenciaturas (DILEC) que auxiliará os cursos de licenciaturas
da instituição na promoção de atividades de articulação entre os Núcleos Docentes Estruturantes dos
Cursos, Colegiados dos Cursos e Colégio de Aplicação. A UFS conta com um grupo institucional, o Fórum
Permanente das Licenciaturas (FORLIC), para a realização de discussões, visando diagnosticar problemas e
sugerir ações de melhorias para os cursos de licenciaturas de toda a Universidade. Como ampliação para
as demais licenciaturas, tais demandas do FORLIC serão importantes para as ações formativas do PIBID,
sobretudo destacando a permanência dos alunos na universidade e a valorização do magistério e da
formação docente, tanto inicial quanto continuada. Como resultado do PIBIC 2018-2019 a UFS publicou o
livro "Iniciação à Docência e Residência Pedagógica na UFS: relatos, experiências e perspectivas”,
disponível no site da instituição, com textos que retratam as experiências desenvolvidas nas Escolas-
Campo, contribuindo significativamente para as demais licenciaturas. O conhecimento gerado pelas
licenciaturas envolvidas com o PIBID será compartilhado e aberto às demais licenciaturas por meio de
evento, através dos quais serão apresentados resultados e estratégias que podem auxiliar os cursos de
licenciaturas a promoverem maior engajamento dos seus estudantes, com participação ativa em projetos
de ensino, na elaboração de planos de atividades e em abordagens diferenciadas. O Fórum das
Licenciaturas (FORLIC) será um dos espaços de compartilhamento dos subprojetos e das atividades
desenvolvidas por cada Núcleo. Nesses espaços todos os Núcleos conhecerão os trabalhos desenvolvidos
no âmbito da Universidade, como também apresentarão suas práticas para as demais licenciaturas que
não integraram o Projeto Institucional do Edital 2020. Além do compartilhamento de experiências no
referido Fórum, todo o material proveniente do PIBID (2020/2021) elaborado, analisado e avaliado pelos
próprios integrantes do Núcleo deverá ser repassado para o Departamento de Apoio Pedagógico
(DEAPE/PROGRAD/UFS) para que auxilie na orientação das reformulações curriculares das licenciaturas da
Universidade. Apresentando possibilidades de formação inicial docente, construída a partir da relação
teoria e prática, vivenciada por diferentes áreas do conhecimento em diversos espaços educativos públicos
do território sergipano. Ainda na mesma perspectiva, o Centro de Educação Superior a Distância
(CESAD/UFS) constituirá como um parceiro na promoção de ações desenvolvidas no PIBID da UFS com o
uso da Plataforma da Educação a Distância para a divulgação das ações do PIBID tanto na Educação
Presencial como também EaD.
Forma de articulação entre os subprojetos e projeto institucional de iniciação à docência.

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Considerando os objetivos do projeto institucional PIBID-UFS articulados aos estabelecidos pelos


subprojetos destaca-se inicialmente a participação dos professores supervisores no âmbito da Formação
Continuada, problematizando as necessidades das Escolas-Campo, sobretudo, buscando a produção de
conhecimento a partir das atividades disciplinares e interdisciplinares produzidos nas escolas e na
Universidade. Desse modo, serão consideradas as realidades locais e regionais das escolas públicas de
Sergipe, ponderando os diversos agentes como gestores das redes de ensino, professores, alunos de
iniciação à docência e formadores de professores da Universidade, na elaboração de propostas que
atendam a tais realidades e necessidades distintas e/ou similares. Assim, as propostas seguirão a linha de
ações práticas que promova a problematização dos conhecimentos específicos, saberes didáticos e
pedagógicos pertinentes às áreas disciplinares da BNCC, de modo a colocar em discussão como um
conjunto de competências e habilidades podem ter um espaço de produção de conhecimento novo visando
a integração da Escola Básica e da Universidade O Projeto alinha-se aos subprojetos também no campo
das estratégias de ensino em cada Escola-Campo, portanto, os Bolsistas de Iniciação à Docência deverão
vivenciar a prática docente como uma atividade crítica e reflexiva da dimensão educacional. Assim posto,
a produção de material didático como problematizador da prática docente (Oficinas, Sequências Didáticas,
Atividades Experimentais, Feiras de Ciências, Jogos didáticos, exploração de materiais educacionais
disponibilizados pela Rede Mundial de Computadores, kits educacionais etc.) deverá ser objeto comum de
discussão nas ações formativas, de planejamento, troca de experiências e divulgação do PIBID-UFS.
Estratégia de articulação entre teoria e prática.

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A literatura aponta que a relação teoria e prática como objeto de estudo na formação de professores não é
algo recente. Por exemplo, em estudos no século XIX, verificava-se a teorização da prática como sendo a
conduzida pela observação, convívio e imitação de outro professor mais experiente. Com o avanço do
ideário das Escolas Normais, o modelo de relação teoria e prática modificou-se, passou a basear-se no
estudo estruturado de aspectos do ensino intuitivo e das práticas de demonstração na escola padrão.
Atualmente esses modelos dicotômicos da teoria e prática estão perdendo espaço para uma perspectiva
que integra as duas dimensões do fazer docente, que trata a práxis como objeto de estudo para
compreensão da prática como um movimento dialético de tal relação. O PIBID-UFS pautar-se-á pela defesa
de ações práticas que oportunize a problematização, articulando os conhecimentos específicos e os
saberes didáticos e pedagógicos pertinentes às áreas disciplinares da BNCC, do Pacto Nacional pela
Alfabetização na Idade Certa, da reformulação do Ensino Médio e da valorização do magistério. Assim,
poderemos ter um espaço de produção de conhecimento novo, sendo este fruto da integração da Escola
Básica e da Universidade2. Pensando com Antonio Nóvoa (2006) no seu texto "Desafios do Trabalho do
professor no mundo contemporâneo – Nada Substitui o Bom Professor" o autor questiona: "Como cuidamos
dos jovens professores?". Em sua resposta, o estudioso acentua que existe a necessidade urgente de uma
formação docente mais centrada nas práticas e na análise das práticas. Dentro dessa perspectiva, insere-
se o Projeto Institucional do PIBID da UFS. Uma proposta de formação docente inicial e continuada centrada
em práticas que possibilitem ao professor a elaboração e reelaboração de conceitos, atitudes e vivências
no espaço da sala de aula da educação básica, de modo que se construa uma análise da prática tanto por
licenciandos quanto por licenciados. Auxiliar no processo de formação do jovem professor e ao mesmo
tempo reinventar práticas que dialoguem com as distintas realidades dos sujeitos que frequentam as
escolas públicas de Sergipe, possibilitando assim (re) pensar a relação teoria-prática nas licenciaturas da
UFS e consequentemente na educação básica. A existência de propostas de ensino com essa natureza
possibilitará a reflexão sobre a práxis como espaço de mediação sócio-cultural visando à apropriação de
conhecimentos e à elaboração de propostas alternativas de ensino, uma possibilidade de discussão sobre
necessidades comuns e coletivas dos sujeitos envolvidos no processo. Assim, o PIBID-UFS desenvolverá
ações que considerem a real necessidade dos envolvidos no processo formativo, dos licenciandos e dos
professores de um variado conjunto de escolas públicas de Sergipe (supervisores). Os subprojetos têm
como estratégia inicial a investigação de questões relacionadas às práticas educativas que possam se
configurar em situações problemáticas a serem interpretadas à luz de aportes teóricos. As discussões e
reflexões coletivas devem permitir a implementação de práticas que ultrapassem o modelo da supremacia
do conhecimento teórico específico das áreas sobre os conhecimentos pedagógicos. Os subprojetos em
seus espaços de estudo deverão desprender uma análise teórica sobre as premissas postas nos
documentos oficiais da Educação Básica, buscando compreender como estas estão apresentadas para o
contexto escolar das escolas participante do projeto. Nessa perspectiva, as ações formativas do PIBID-UFS
deverão contemplar: (a)reuniões nas Escolas-Campo e na UFS, (b) a formação de grupos de estudo para
discutir as dimensões teóricas e práticas das abordagens sugeridas e (c) organizar seminários internos e
gerais para divulgar as atividades, as propostas de ensino e os resultados, além da confecção de produto
final que deverão ser disponibilizados/socializados para a escola e para a rede estadual. Nesses espaços
também deverá ocorrer a análise dos documentos nacional, estadual e municipal – Diretrizes Curriculares,
BNCC e Currículo de Sergipe, de modo a compreender como as premissas dos documentos relacionam-se
com contextos das escolas públicas de Sergipe, a partir da identificação das suas características e
necessidades locais. 1GONÇALVES, A. C. S. Relação teoria-prática na formação de professores: um olhar no
currículo. 2013. xi, 74 f., il. Monografia (Licenciatura em Pedagogia)—Universidade de Brasília, Brasília,
2013. 2 CANDAU, V. M.; LELIS, I. A. A Relação Teoria-Prática na Formação do Educador. In: CANDAU, V.M
(org). Rumo a uma nova Nova Didática. 18 ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
Contribuições do projeto para o aperfeiçoamento da formação prática nos cursos de
licenciatura da IES.

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O PIBID-UFS prezará pelo desenvolvimento de subprojetos com visão integrativa do ensino, com atividades
acadêmicas capazes de desenvolver no licenciando a compreensão da necessidade do permanente diálogo
com aportes teóricos que problematize a prática profissional. Assim, o modelo adotado como referência
para atuação do projeto pressupõe que o vínculo entre Escola Básica e Universidade seja efetivo. Os cursos
de licenciaturas, a partir das atividades desenvolvidas pelo PIBID, poderão realizar estudos de práticas, de
conhecimentos específicos e de perspectiva das escolas básicas, aproximando-se mais do contexto
escolar1. A análise sobre o impacto do projeto, seus avanços e limitações na formação de professores nos
cursos, sobre a melhoria da escola básica, não pode ser posta somente na perspectiva dos professores
formadores nas Universidades, mas também, no debate entre supervisores, licenciandos e gestores
vinculados às escolas de atuação. A formação continuada e inicial passa a ocorrer em conjunto na Escola-
Campo e nos cursos de licenciaturas, tendo a escola como potencial gerador de conhecimento
sistematizado a partir da reflexão teórica conjunta. O PIBID-UFS terá essas orientações como elementos
cruciais das ações formativas, prezando pela formação de licenciandos preparados para conceber a prática
com base em análise teórica mais crítica de acordo com o contexto da sala de aula. Outra perspectiva é
que o projeto pode contribuir para a formação prática das licenciaturas, evidenciando a importância de
rever a prática das disciplinas de formação de professores, sobretudo, como os cursos lidam com as
reprovações dos licenciandos. Ações formativas de projetos PIBID anteriores mostram que ocorreu
substancial melhoria na aprendizagem dos bolsistas PIBID, agora professores formados, pois estes
puderam se envolver mais com a Universidade, engajando-se nas demandas do curso com um olhar mais
crítico sobre a prática de sala de aula e entendendo como os conteúdos ensinados na Universidade
dialogam com o contexto da sala de aula. A experiência de projetos anteriores mostrou também que
futuros professores podem aprender com a reflexão sobre abordagens de ensino que entrelaçam teoria e
prática de fato, pensando esse aspecto principalmente na produção de materiais didáticos apropriados
para o perfil da escola em que atuavam enquanto bolsistas de Iniciação à Docência. Esses aspectos
destacados como positivos em experiencias recentes serão problematizados no projeto atual como forma
de conceber experiências exitosas do PIBID. 1PENIN, Sonia Teresinha de Sousa. A formação de professores
e a responsabilidade das universidades. Estud. av., São Paulo , v. 15, n. 42, p. 317-332, Aug. 2001 .
Availablefrom. accesson 03 Feb. 2020. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142001000200017. 2 LIMA, João
Paulo Mendonça. Uma luz no fim do túnel: o PIBID como possibilidade de melhoria da formação inicial de
professores no curso de licenciatura em Química da Universidade Federal de Sergipe/campus de São
Cristóvão. 2018. 228 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão,
SE, 2018.
Referenciais para seleção de participantes.
A seleção de Coordenação Institucional, Coordenação de Área, Bolsistas de Iniciação à Docência e
Professores Supervisores para o PIBID-UFS ocorrerá em função do Edital 02/2020 e da Portaria 259/2019
que tratam das questões regimentais do PIBID-CAPES. Verificando os critérios de ingresso de discentes e
professores supervisores no projeto, deveremos nos atentar aos requisitos previstos nos dois documentos
normativos. O processo de seleção consiste em verificar se discentes e professores supervisores atendem
aos requisitos de participação estabelecidos no edital 02/2020 da CAPES nos itens 7.1 para Bolsistas de
Iniciação à Docência e 7.4 para Professores Supervisores. O processo de seleção de discentes consistirá em
três etapas: (1) Obediência aos requisitos estabelecidos no edital 02/2020 da CAPES no item 7.1 –
Eliminatória; (2). Análise de Histórico Escolar da graduação (30%) e Carta de Intenção (30%) - nota mínima
para aprovação 7,0. (3) Entrevista (40%) – Classificatória. O processo de seleção de professores
supervisores consistirá de três etapas: (1) Obediência aos requisitos estabelecidos no edital 02/2020 da
CAPES no item 7.4 – Eliminatória. (2) Análise de Currículo Vitae (60%) e Carta de Intenção (20%) - nota
mínima para aprovação 7,0. (3) Entrevista (20%) – Classificatória.
Expectativas de como o projeto contribuirá com as escolas-campo.

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Contribuir para a Formação Continuada de Professores da Escola Básica problematizando na dimensão


prática abordagens de ensino diferenciadas no sentido de promover e desenvolver nos estudantes da
Escola Básica competências e habilidades baseadas nas orientações dos documentos oficiais como a BNCC
e o Currículo de Sergipe. Disponibilizar materiais educacionais, como Sequências de Ensino-Aprendizagem,
Oficinas Didáticas, Jogos Didáticos diversos, kits educacionais etc. para acervo das Escolas-Campo com
vistas a contribuir para a melhoria das escolas envolvidas. Com intuito de capilarizar as ações formativas
do Projeto os materiais didáticos deverão ser disponibilizados nos sites da Secretaria de Educação do
Estado de Sergipe, dos Municípios envolvidos e da Universidade Federal de Sergipe para uso por toda
comunidade da educação básica e da UFS. Além disso, aproximará os estudantes, licenciandos da UFS que
participam do PIBID, dos docentes e alunos da rede de educação básica, possibilitando interação,
aprendizado mútuo e produção de conhecimento coletivo que servirá tanto para a educação básica quanto
para a universidade.
Estratégias de articulação com as secretarias de Educação do Estado ou Município.
A relação do projeto PIBID-UFS com órgãos das Secretarias de Educação é de efetiva parceria e já obtém
êxito ao desenvolver mecanismos para implementação das atividades propostas nos subprojetos nas
respectivas Escolas-Campo, alem disso, estratégias que possibilitem uma avaliação mais criteriosa dos
resultados alcançados quanto aos objetivos propostos nas ações já estão em plena ação, a partir da
integração do NIUEB/SEDUC e da UFS. Sendo assim, nas estratégias de articulação com as Secretarias de
Educação do Estado ou Município o NIUEB/SEDUC e a UFS estarão conectados nas ações de planejamento,
integração e acompanhamento do PIBID nas escolas básicas e na UFS. Serão também implementados
pelos orientadores docentes instrumentais para efetivar e registrar o acompanhamento e a avaliação dos
subprojetos nas escolas campo. Além disso, o NIUEB fará visitas, aplicará questionários e produzirá
relatórios nas Escolas-Campo para avaliar e potencializar as atividades do PIBID. As atividades pedagógicas
realizadas pelos subprojetos serão amplamente divulgadas para toda a comunidade escolar da Escola-
Campo. Também ocorrerá o levantamento final para identificação dos impactos reais trazidos pelas ações
dos subprojetos para a comunidade escolar da escola-campo. O PIBID-UFS propõe a realização de eventos,
oficinas, minicursos, exposições, feiras, mesas-redondas que devem ocorrer tanto na Universidade, como
também nas Escolas-Campo e em espaços que possam integrar diferentes experiências realizadas na
educação básica, como as Diretorias Regionais de Educação para divulgação das atividades desenvolvidas
pelos subprojetos. A socialização de elementos relacionados aos subprojetos em espaços planejados por
coordenadores, supervisores, alunos e agentes das secretarias de educação é fundamental para a
valorização dos diferentes profissionais envolvidos no projeto bem como para o compartilhamento de
práticas e vivências fundamentais para o (re)pensar da prática docente, tanto inicial quanto continuada.
Desse modo, iremos aderir a um modelo de ações formativas que privilegia a produção de conhecimento a
partir da relação de conhecimentos advindos da Escola Básica e da Universidade. Assim, as Secretarias de
Educação deverão acompanhar os projetos desenvolvidos nas Escolas de Educação Básica, propondo
sugestões para resolução de eventuais problemas na implementação dos subprojetos.
Estratégias de acompanhamento e avaliação dos subprojetos.

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Um projeto com a magnitude do PIBID deve propor mecanismo de acompanhamento do processo e,


sobretudo, de avaliação dos resultados alcançados. Assim, um diagnóstico dos elementos resultantes das
ações formativas deve servir de bússola para que o PIBID-UFS possa obter resultados mais eficazes e
duradouros. Como forma de acompanhar os avanços do projeto propomos três perspectivas de análise
sistemática sobre a implementação dos subprojetos nas Escolas-Campo extrapolando para uma avaliação
dos resultados apresentados ao término do processo. São elas: a realização de eventos periódicos,
desenvolvimento de ambiente virtual de compartilhamento de informações e produção de relatórios
parciais e relatório final. Cada subprojeto contará com uma dinâmica interna de reuniões e discussões de
acordo com características pertinentes a cada grupo, das quais deverão emergir questões e demandas
para reflexões mais amplas a serem debatidas no grande grupo. Pensando nessas questões de demandas,
os eventos gerais poderão contribuir para o bom andamento do projeto no sentido de potencializar as
práticas mais eficazes e superar eventuais entraves. Os eventos gerais seguirão duas ordens. A primeira
ordem seguirá a lógica de seminários trimestrais, com organização própria segundo orientações em
comum nos subprojetos. Os seminários trimestrais servirão como mais um espaço para discussão sobre
atividades de ensino propostas, um momento de discussão sobre a implementação e formas de avaliação
do projeto. A segunda ordem será a realização de dois encontros gerais com todos envolvidos no PIBID-
UFS, sendo estes momentos fundamentais para apontar êxitos e avaliar novos rumos para buscar a
eficácia do projeto. Além desses, sugere-se encontros entre os coordenadores, os supervisores e os
gestores das Escolas-Campo, em uma parceria da UFS com as Secretarias de Educação para um
acompanhamento mais próximo dos projetos, dando voz e vez aos sujeitos das instituições educacionais
que abrigam o PIBID para que assim, possa-se trabalhar na perspectiva de ampliação ou redirecionamento
das ações diante da discussão realizada. Uma segunda via para acompanhamento e avaliação do projeto
passa pela necessidade de desenvolver um ambiente virtual para compartilhamento das atividades dos
subprojetos. Desse modo, propomos utilizar uma plataforma disponível gratuitamente na rede mundial de
computadores como espaço para que coordenadores de área, supervisores e licenciandos bolsistas do
PIBID compartilhem as atividades desenvolvidas, comentários, reflexões e análises das experiências que
estão sendo vivenciadas. Além dessas possibilidades de acompanhamentos das atividades, um ambiente
virtual também permite uma análise sistematizada qualitativa e quantitativa das ações formativas de cada
subprojeto envolvido. A terceira forma de lançar um olhar crítico sobre o projeto deverá ser a produção de
relatórios parciais, ao término do primeiro e do segundo semestres de vigência do programa, e de relatório
final no encerramento das atividades do PIBID-UFS. Os relatórios deverão conjuntamente com as outras
duas formas de acompanhamento permitir a análise qualitativa e quantitativa dos resultados alcançados
pelo projeto, buscando qualidade a partir da aplicação de questionários para identificação das experiências
exitosas, dos principais problemas e das percepções sobre os impactos trazidos pelo PIBID às unidades de
ensino participantes. A partir dos relatórios será estimulada a produção de artigos científicos por
supervisores, estudantes do PIBID e coordenadores de área, alem da divulgação e socialização dos
materiais produzidos em portais da UFS, da SEDUC e das Secretarias Municipais de Educação integrantes
do Projeto.

SUBPROJETO

Área Municípios/UF Municípios de Articulação

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I - No que se refere às competências da prática profissional, um resultado é atualizar os professores na


preparação de estratégias de ensino, à luz das teorias educacionais, para o uso de diferentes recursos
didáticos e metodologias; II - Também a respeito da prática profissional, outro resultado é a obtenção de
registro das práticas pedagógicas bem-sucedidas como fruto dos conhecimentos construídos pelos
professores no dia a dia, nas experiências anteriores ao PIBID, e durante a interlocução com os
licenciandos na vigência do PIBID; III - Ainda no que tange à prática profissional, um resultado é aumentar
a aderência entre os conteúdos ensinados e as demandas do mundo do trabalho; IV - A respeito do
engajamento profissional, um resultado é estimular o trabalho colaborativo; V - Em relação ao
conhecimento profissional, um resultado esperado é os licenciandos compreenderem a docência dos
assuntos das ciências biológicas como expressão das relações entre conhecimentos científicos,
tecnologias, sociedade, e meio ambiente; VI - Também na dimensão do conhecimento profissional, um
resultado esperado é obter registros dos diferentes instrumentos para avaliar os alunos, com compreensão
das finalidades da avaliação entendida como diagnóstico; VII - Na dimensão do conhecimento profissional,
também é um resultado esperado obter registros das práticas pedagógicas alinhadas aos interesses dos
alunos nos itinerários formativos a fim de refrear a evasão escolar; VIII – Na dimensão da prática
profissional, um resultado esperado é o domínio das tecnologias da informação e comunicação para
produzir aulas ou metodologias ativas que facilitem a realização dos objetivos inseridos no Projeto
Pedagógico da escola, incluindo os itinerários formativos da BNCC; IX - Na dimensão do engajamento
profissional, obter registros das experiências de contatos planejados entre os licenciandos e as famílias dos
alunos da educação básica; X - Na dimensão da prática profissional, obter registros das práticas
pedagógicas úteis à criação de ambientes de aprendizagem favoráveis aos alunos com dificuldades de
aprendizagem.
Para subprojetos da pedagogia com foco em alfabetização, descrever a metodologia proposta.

No caso dos subprojetos interdisciplinares, descrever a maneira que ocorrerá a articulação e


integração entre as áreas.

Área Municípios/UF Municípios de Articulação


Aracaju/SE Nossa Senhora do
História São Cristóvão/SE
Socorro/SE São Cristóvão/SE
Núcleos
Coordenador de Área CPF Bolsista?
EDNA MARIA MATOS ANTONIO 12592124837 Sim
Quantidade de alunos com bolsa 24
Quantidade de alunos sem bolsa 6
Informações do Subprojeto
Objetivos Específicos do Subprojeto.

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• Planejar e desenvolver diferentes experiências didáticas relacionadas aos conteúdos de História,


conhecendo, reconhecendo e testando procedimentos, abordagens e ações como estratégias adequadas
que resultem em aprendizado significativo; • Proporcionar uma experiência didática que agregue à
formação docente a competência de ensinar com usos de novas tecnologias resultado da experimentação
de diferentes perspectivas e métodos, do desenvolvimento de novos materiais didáticos e utilização de
recursos tecnológicos, entre várias outras possibilidades; • Elaborar ou adaptar materiais didáticos de
diferentes naturezas, identificando seus objetivos formativos, voltados para a aprendizagem e direcionado
à realidade educacional da escola pública em Sergipe; • Proporcionar a constituição de nova mentalidade
em relação a profissão docente pela sua valorização e formar um profissional ciente de seu valor social e
decisivo para a melhoria educacional de crianças e adolescentes; • Contribuir significativamente para a
superação da dicotomia teoria/conteúdo tão marcantes nas licenciaturas ao instigar o licenciando a
desenvolver projetos de forma criativa e estimulante, orientada no ambiente escolar, que lhe permita
perceber os desafios e da prática docente frente a realidade escolar; • Permitir a retroalimentação de
avaliação crítica das disciplinas e dos cursos de licenciatura, ensejando mudanças que se fizerem
necessárias na formação dos futuros docentes, em consonância com as questões educacionais da
realidade encontrada nos campos de desenvolvimento das atividades do PIBID.
Descrição do contexto social e educacional dos municípios escolhidos para articulação.

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De acordo com os dados do INEP, apenas 03 municípios sergipanos alcançaram a média projetada do IDEB
em 2017. A cidade de Aracaju obteve 3,70, o município de Nossa Senhora do Socorro 3,20 e São Cristóvão
3,30, apresentaram números bastante distantes da meta que ficava em torno de 4,20. Tais índices
registram um cenário educacional preocupante, ainda que apresentando uma melhoria na posição em
2017 em comparação com 2015. Na 22ª colocação, o Estado de Sergipe está entre os que têm as piores
notas no país, sendo um indicativo que há muito a ser feito em termos de implementação de estratégias
que alterem para melhor, esse cenário educacional. Assim, considerando o desafio de melhorar os índices
da educação básica no estado, uma das questões que envolve esse enfrentamento diz respeito a formação
docente e a qualidade profissional do professor que atua na sala de aula. Num contexto marcado por
importantes transformações decorrentes da tecnologia e da popularização da internet, tal situação impõe
modificações fundamentais na abordagem dos conteúdos em sala de aula. Nesse sentido, o docente
precisa se familiarizar com o uso das tecnologias na sala de aula, não somente como recurso didático, mas
como ferramenta útil a todo o processo pedagógico e formação cidadã. São evidentes os indícios de que o
uso das tecnologias tem sido lento ou incorporado de forma simplória às práticas pedagógicas sem
aproveitar todo o potencial pedagógico que elas oferecem, principalmente na escola pública. As rápidas
transformações proporcionadas pelos meios de informação e comunicação no mundo do trabalho e o
avanço tecnológico que configuraram relações sociais e a cultura também incidem fortemente no sistema
educacional de um país em que o desafio posto é educar as crianças e os jovens, propiciando-lhes um
desenvolvimento cultural, científico e tecnológico, de modo que adquiram condições para enfrentar as
exigências de variadas ordens do mundo contemporâneo. A proposta não se resume a instituir a escola
como um espaço que apenas convive com a tecnologia, mas torná-la de fato um lugar de experiências que
levem à construção de conhecimento crítico em relação ao uso e à apropriação dessas tecnologias de
comunicação e informação. Não basta disponibilizar o acesso - democratização do acesso ao conhecimento
e ao uso das novas tecnologias constitui um desafio que não contempla o real problema - mas educar de
forma a capacitar o aluno para fazer uso consciente das NTIC`s (Novas Tecnologias de Informação e
Comunicação). Além disso, têm tornado uma preocupação entre educadores de que a introdução das
NTIC´s gerem ou aprofundem a diferenciação social - e agora também tecnológica - entre aqueles que têm
e aqueles que não têm acesso a elas, tanto na escola como na comunidade. Considerando que a formação
do professor também exige habilidades e competências para atuar no contexto da sociedade brasileira
contemporânea com todos os seus desafios, trata-se de uma necessidade histórica imposta pelas
transformações tecnológicas proporcionar possibilidades do uso educacional dessa tecnologia de forma
positiva. A proposta do subprojeto é fazer uso didático das novas linguagens relacionadas à tecnologia
para as aulas de História objetivando construir situações de aprendizado que dialoguem com as
características da vida social desses alunos marcada pela presença de algum tipo de tecnologia de
informação e comunicação. Por novas linguagens entendem-se os diversos produtos culturais, criados por
nossa sociedade, e que, portanto, fazem parte do nosso cotidiano: imagens, músicas, literatura, programas
de televisão, filmes, desenhos animados/animações, história em quadrinhos, programas de rádio,
elementos da cultura material, patrimônio cultural (material e imaterial), internet (sites, redes de
relacionamento, etc.), jogos eletrônicos, etc,. A perspectiva metodológica adotada entende as novas
linguagens como recursos didáticos na medida em que são meios para mobilizar e construir saberes; na
área de história, são excelentes instrumentos para informar e refletir sobre os acontecimentos históricos e
os modos como estes processos são representados no presente e, ainda, são ferramentas para estabelecer
narrativas sobre a História. Cabe enfatizar que o uso das linguagens histórica associadas a tecnologia tem
sido apontado como forma criativa para renovar o ensino de História. A execução do subprojeto proposto
insere-se nas estratégias que pretendem elevar a qualidade da formação de professores nos cursos de
licenciatura, promovendo a integração entre educação superior e educação básica ao proporcionar
situações concretas de desafios práticos de ensinar os conteúdos apreendidos no curso de formação na
universidade em contraste com a realidade escolar.
Como o desenvolvimento das atividades do subprojeto contribuirá para o desenvolvimento da
autonomia do licenciando.

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O subprojeto contribuiu para a autonomia do licenciando ao inseri-lo no cotidiano de escolas da rede


pública de educação, proporcionando-lhes oportunidades de criação e participação em experiências
metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar e que busquem a
superação de problemas identificados no processo de ensino e aprendizagem. Exige, assim, uma ação
pedagógica firme que se inicia com a caracterização da realidade escolar, refletindo sobre os problemas
apresentados e discutindo as soluções e efetiva aplicação de metodologias que possam contribuir para a
superação do problema identificado. A autonomia do licenciando também é estimulada quando lhe é
exigida a capacidade de planejar, organizar e executar estratégias didáticas criativas e alinhadas ao uso de
tecnologia, o que requer responsabilidade e boa capacidade de articulação do conhecimento e da
necessidade de ensinar os conteúdos de forma didática. O licenciado também realizará pesquisas
bibliográficas, sabendo identificar e localizar fontes de informação relevantes e sistematizar o
conhecimento e a melhor forma de aplicá-lo aos seus objetivos de aprendizagem. Outro momento que
exigirá autonomia refere-se a divulgação dos resultados das experiências praticadas no ambiente escolar
em eventos acadêmicos no âmbito da universidade e fora dela.
Estratégias para a valorização do trabalho coletivo no planejamento e na realização das
atividades.
Serão realizadas reuniões com os integrantes dos núcleos com objetivo de planejar, ouvir sugestões e
diagnosticar problemas e indicar soluções, de acompanhar a execução das ações e de avaliação. Para o
acompanhamento das atividades de modo que possibilite a avaliação periódica da atuação do supervisor
pedagógico, serão realizados encontros mensais na universidade e/ou visitas às unidades de ensino. O
acompanhamento das atividades do supervisor e dos bolsistas se dará por meio por lista de presença,
relatórios bimestrais e registro por meios informatizados. A produção de relatórios por parte dos bolsistas
almeja construir uma rotina de registro organizado das ações desenvolvidas na escola e na universidade. A
criação de páginas na Internet em que se disponibilize as sequencias didáticas bem como o resultado da
aplicação dessas estratégias é um modo de envolver os licenciandos na elaboração e divulgação de sua
participação num projeto coletivo, envolvendo comunidade escolar, estudante e universidade.
Quais estratégias de articulação da BNCC com os conhecimentos da área do subprojeto.
A BNCC para a área de História sugere a utilização de diferentes fontes e tipos de documentos (escritos,
iconográficos, materiais e imateriais) com o objetivo de facilitar a compreensão da relação tempo e espaço
e as relações sociais que os produziram. Explorar didaticamente esses materiais ocorre com o intuito de
estimular competências ao estudante que, apoiado no conhecimento histórico, será capaz de identificar,
comparar, contextualizar, interpretar a analisar uma fonte histórica e dar significado para ela. O
documento valoriza ainda a utilização de diferentes “linguagens verbal (oral ou visual-motora, como Libras,
e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística,
matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em
diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo”, aspecto que está no cerne
do subprojeto História que entende as diferentes linguagens como a fotografia, o desenho, o cinema, arte e
o texto escrito como recursos potencialmente importantes na construção do conhecimento histórico em
sala de aula. Além disso, a BNCC orienta a necessidade de “compreender, utilizar e criar tecnologias
digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas
sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.” Assim, o
subprojeto dialoga com a BNCC para a área de História ao propor que os conteúdos curriculares da área
História sejam trabalhados obrigatoriamente por estas duas dimensões interligadas: a análise de fontes
históricas articuladas aos suportes tecnológicos de informação e comunicação, contemplando duas
importantes estratégias para a formação do estudante do ensino fundamental II.
Quais estratégias adotadas para a inserção e ambientação dos licenciandos na escola.

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A partir de reuniões de planejamento realizadas com a participação dos bolsistas e do supervisor, o


licenciado se ambientará a escola por meio da observação da realidade escolar, o acompanhamento de
sua rotina e posterior identificação de sua potencialidades, limites, características do alunado e problemas,
de modo a auxiliá-lo a pensar nas estratégias de ensino voltadas para as condições especificas da escola.
Outra forma de inserção é valorizar a parceria com o supervisor e que este assuma o papel de co-formador
nos projetos do PIBID, uma vez que, com sua experiência, auxilie o licenciando a se familiarizar com a
realidade escolar e pensar em ações significativas no ensino do conteúdo de História vinculadas ao seu
planejamento curricular.
Estratégias de acompanhamento da participação dos professores da escola e dos licenciandos.
Serão exigidos registro de presença e relatórios individuais sobre o desenvolvimento das atividades bem
como o registro informatizado (como foto ou vídeos) de modo a construir um produto didático bem variado
e documentado destas ações pedagógicas. A avaliação e autoavaliação é item fundamental nesse processo
para corrigir, orientar e/ou valorizar o bom desempenho das atividades planejadas e executadas.
Resultados esperados para o subprojeto.
Espera-se que o licenciado agregue experiência e vocação para o ensino por meio da articulação
vivenciada de conhecimentos teórico-práticos; que desperte para a importância do desenvolvimento de
estratégias didático-pedagógicas coletivas e interdisciplinares nas escolas como forma de aperfeiçoar sua
formação, o ensino dos conteúdos de História e a relação professor-aluno; elaboração de material didático
voltado para à realidade sergipana e disponibilização desse material e relato da estratégia didática;
participação em eventos locais ou nacionais para socialização e reflexão dessas experiências; que o
licenciado possa produzir artigos e resumos sobre sua participação no projeto identificando os elementos
que contribuíram para o aperfeiçoamento de sua formação docente.
Para subprojetos da pedagogia com foco em alfabetização, descrever a metodologia proposta.

No caso dos subprojetos interdisciplinares, descrever a maneira que ocorrerá a articulação e


integração entre as áreas.

Área Municípios/UF Municípios de Articulação


Aracaju/SE Estância/SE
Itabaiana/SE Laranjeiras/SE Moita
Bonita/SE Nossa Senhora da
Língua Portuguesa Itabaiana/SE São Cristóvão/SE Glória/SE Nossa Senhora das
Dores/SE Nossa Senhora do
Socorro/SE Ribeirópolis/SE São
Cristóvão/SE
Núcleos
Coordenador de Área CPF Bolsista?
VILMA MOTA QUINTELA 43664881591 Sim
Quantidade de alunos com bolsa 24
Quantidade de alunos sem bolsa 6
Coordenador de Área CPF Bolsista?
LAURA CAMILA BRAZ DE ALMEIDA 94896860500 Sim
ALBERTO ROIPHE BRUNO 14412400808 Não
Quantidade de alunos com bolsa 24
Quantidade de alunos sem bolsa 6

Versão do Relatório: 0.79.0 55 de 60

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