Documentario Animado Uma Estrategia para
Documentario Animado Uma Estrategia para
Documentario Animado Uma Estrategia para
Resumo: A proposta deste trabalho, que expõe a interlocução de duas pesquisas distintas,
é discutir as possibilidades estéticas e narrativas do documentário animado biográfico, a partir da
análise do curta Ryan, de Chris Landreth. Interessam, particularmente, problematizar opções de
representação e processo de realização em obras deste (sub)gênero, tendo como cenário os
múltiplos caminhos que o digital oferece e, também, os desafios que a ―cultura do eu‖ traz para o
documentário.
Palavras-chave: documentário animado, biografias, documentário biográfico, Ryan, Chris
Landreth.
Abstract: This work's proposal, which combines two different researches, is to discuss
the narrative and aesthetic possibilities of the animated biographic documentary, using the short
film Ryan, by Chris Landerth, as a base. It is of particular interest to problematize the options of
representation and of the creative process of this (sub)genre, having as a scenery the multiple paths
that the digital offers and, also, the challenges that the "me culture" brings to the documentary.
Key words: Animated documentary, biographies, biographic documentary, Ryan, Chris Landreth.
Introdução
O projeto de relatar uma vida está inscrito na história, não há pouco tempo.
Inspirado por esta certeza, François Dosse debruçou-se sobre esta travessia,
Ambas autoras da Universidade Federal Fluminense.. Emails: [email protected] e
[email protected].
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Não estamos considerando aqui as significações desta singularidade, também variáveis ao longo
da história. Por exemplo, a reavaliação do homem comum, tornado ideal-tipo, a partir dos Annales.
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sob a ótica pública, em uma combinação que articula o real e a ficção, dado seu
objetivo pedagógico. Tal abordagem coloca a biografia como lição de vida e
exemplo a ser seguido, estratégia cujo auge é o modelo hagiográfico da Idade
Média e que, flexionado, pode, de algum modo, ser também reconhecido na
fórmula contemporânea. Se não pela idéia de referência exemplar, pelo menos
pela de distinção, algo que numa sociedade massificada como a nossa é bastante
valorizado, principalmente após os anos 1980, quando da redescoberta do sujeito
em combinação com o que Sarlo chama de ―cultura da memória‖ (Sarlo, 2007). A
autora, que discute a forte emergência do testemunho como reconstituição
legítima do passado,2 reconhece que a força da visibilidade pública das
manifestações individuais ocorre por estarmos vivendo uma época de valorização
do sujeito e de onipresença dos meios audiovisuais.
Esta onipresença tornou-se, de certo modo, instrumento ideal para
cristalizar o diagnóstico de Lasch que, nos anos 1980, apontava a extrema
contradição de um sujeito individualizado que exaltava regras e valores, desde
que estas não se aplicassem a ele, e mantinha-se em permanente estado de desejo
e ganância (Lasch, 1984). Em outras palavras, enquanto se formatava a
redescoberta do sujeito, este, valorizado, percorria uma espécie de involução
histórica, abraçando o que poderíamos chamar de ego infantil ao movimentar-se,
privilegiadamente, por suas vontades, sem se preocupar com invasões ao território
do outro. Um quadro que revela sua força e persistência, se observarmos o que
ocorre no You Tube ou outros locais da Internet, onde sobram manifestações
narcísicas, que alguns preferem celebrar em nome da ampliação dos espaços de
inclusão e participação enquanto outros, como Andrew Keen (2009), condenam
veementemente, não exatamente por este motivo, mas, em especial, pela
percepção de que o meio digital também permite uma profunda quebra de regras e
valores que estabilizaram a sociedade ocidental.
2
Ela refere-se, particularmente, à situação na Argentina quando do processo democrático, um
momento em que as vítimas da última ditadura militar do país (1976-1983) testemunharam contra
seus algozes. ―Nenhuma condenação teria sido possìvel se esses atos de memória, manifestados
nos relatos de testemunhas e vìtimas, não tivessem existido‖. (Beatriz Sarlo. Tempo Passado.
Cultura da Memória e Guinada Subjetiva. SãoPaulo/Belo Horizonte: Cia das Letras/Ed. UFMG,
2007, p. 20).
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Não se trata, aqui, de discutir questões em torno do que ocorre na Web 2.0.
O que nos interessa, na verdade, é a percepção de que compõem o nosso cenário
alguns indicadores que talvez expliquem a alta demanda em torno das biografias
audiovisuais e, nelas, o destaque aos documentário biográficos justamente porque
combinam a força do testemunho corroborado agora, não pela garantia do
documento histórico, mas também porque torna-se documento da história. Além
deste fator, não podemos ignorar o acúmulo das imagens, agora presenças vivas
nos arquivos, a serem buscadas e utilizadas sem que se faça muita exigência em
torno das novas contextualizações pois a isso se chama liberdade de criação ou
modos de interpretação. Por último, acrescente-se a este material a própria
travessia do gênero biográfico que, mesmo perdendo legitimidade em alguns
momentos, manteve-se próximo ao público, em abordagens sintonizadas ao
contexto histórico e cultural do período. Alinhamos, assim, biografias
iluminadoras de personagens que destacam-se da totalidade ou podem ser
símbolos indicativos desta, em uma leitura sociológica, por exemplo.
Ora,com tal demanda, constatada na ampliação de documentários
biográficos – e o cinema brasileiro pós-retomada é um indicador objetivo desta
situação3 - não é simples conciliar a ideia de uma sociedade narcísica, voltada ao
próprio eu, marcada pela dissolução dos referenciais morais clássicos como
destacam, por caminhos diferentes, autores como Keen e Bauman,4 com a
produção de filmes que focam sujeitos e vidas singulares. Entretanto,
3
No chamado ano-marco da Retomada, 1995, ao lado da ficção biográfica Carlota Joaquina,
princesa do Brazil, de Carla Camurati, temos Banana is my Business, de Helena Solberg. O filme
é um documentário sobre Carmem Miranda e conquistou mais de 15 mil espectadores. Se o
número não parece expressivo comparado ao mega sucesso da obra de Camurati (público:
1.286.000), ele é 10 vezes maior do que o público do segundo documentário mais visto. Nos anos
seguintes, manteve-se a tendência de produções biográficas nos seguintes parâmetros: menor
número de ficção concentrando maior número de espectadores, em contraponto à ampliação de
documentários biográficos e relativa uniformização de público, configurando, a nosso ver, uma
média que revela a tendência de aceitação do gênero, principalmente se considerarmos as
condições de distribuição do documentário brasileiro (ainda bem precarizadas). Além disso, há o
circuito alternativo que o DVD proporciona, algo que merece ser mensurado, em que pese todas as
dificuldades, entre outras, pelo grande número de locadoras no paìs, incluindo as ―informais‖ (para
não dizer ilegais).
4
Referência à série de obras de Zygmunt Bauman, idealizadas a partir do conceito de
‖modernidade lìquida‖ (2001), que o autor desdobrou em ―identidade lìquida‖, ―amor lìquido‖,
etc, todas sustentadas pelo imperativo da adaptabilidade inevitável do sujeito na pós-modernidade,
traçando um paralelo com a fluidez, característica dos componentes líquidos.
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India Mara Martins. Documentário animado: experimentação, tecnologia e design. Rio de
Janeiro: Tese de Doutorado, PUC-RIO, 2009.
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Expressão utilizada pelos animadores para se referir a filmes, seriados e afins, com atores reais,
em oposição às animações, cujos personagens são em desenho, e não atores de carne e osso.
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Rotoscopia é uma técnica usada na animação, na qual temos como referência a filmagem de um
modelo vivo, aproveita-se então cada frame filmado para desenhar o movimento do que se deseja
animar. Atualmente o termo rotoscopia é usado de forma generalizada para os processos digitais
em que se desenha imagens sobre o filme digital produzindo silhuetas. Esta técnica continua sendo
vastamente usada em casos especiais, onde o recurso do chroma-key não pode ser utilizado de
forma satisfatória. Para saber mais sobre o documentário animado Bicycle Messengers ver o site:
www.bicyclemessengersmovie.com
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The moon and the son (2004), autobiografia de John Canemaker, são exemplos do
segundo estilo.8
Enquanto um híbrido do documentário e animação, o documentário
animado, como já destacamos, apresenta referências dos dois campos. Em relação
às características documentais podemos citar referências ao documentário clássico
como a narração em off, entrevistas e inserção de material de arquivo: ―Quanto
mais perto os filmes animados se conformam à representação naturalista e usam
convenções genéricas de algumas formas documentárias (por exemplo, o uso de
‗voice-over‘, a retórica dos especialistas, o uso da informação factual, etc), mais
pode ser dito que demonstram tendências documentarias.‖ (Wells, apud Ward,
2005: 85).
Esta aproximação não impede que o documentário animado valha-se de
outros recursos que, a nosso ver, explicitam a relação cada vez mais intensa com a
temática biográfica. Em tempos de ―cultura do eu‖ e de valorização do sujeito, as
possibilidades narrativas e técnicas do documentário animado permitem romper
com um dos grandes desafios impostos ao documentário biográfico: a tradução do
universo emocional subjetivo das personagens. Valsa com Bashir (2008),
autobiografia de Ari Folman, por exemplo, tem como estratégia narrativa uma
estrutura de plots dramáticos, recorrendo, sem pudor, a recursos da ficção, o que
lhe permite traduzir, de forma intensa, o perturbado contexto emocional que quer
representar em seu filme. Já Ryan, de Chris Landreth, é ainda mais radical em sua
proposta, expressando as intensas emoções das personagens com cores, distorções
e movimentos o que ―quebra‖, ainda mais seu elo com o realismo, algo que,
particularmente nos interessa.
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Nos dois estilos podemos encontrar todo tipo de intervenções gráficas (letreiros, gráficos,
intervenções sobre as personagens em animação ou em live-action), representações iconográficas
(fotos, desenhos, recortes de jornal, revista etc) e diferentes técnicas de animação, desde as
artesanais (stop-motion, animação no acetato, animação na areia, no vidro, de objetos) até as que
exigem suporte computadorizado (3D, rotoscopia digital etc).
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Chris Landreth encontrou Ryan Larkin nas ruas mas teve a chance de
maior contato com o artista em uma seleção de filmes para o Festival de Ottawa
quando, por uma feliz coincidência, um dos convidados não pôde comparecer e
Landreth sugeriu o nome de Ryan para o organizador. Em palestra no Anima
Mundi 2005 (Papo Animado de 16 de julho de 20059), Landreth contou que,
durante os trabalhos de seleção, os outros jurados tinham dificuldades de conviver
com Ryan, que era uma pessoa difícil por conta do alcoolismo. No entanto, ele
ficou totalmente encantado pela obra de Largin quando os animadores, que faziam
parte da seleção, mostraram seus filmes. Decidiu, então, fazer um documentário
animado sobre ele, dando continuidade aos testes com o software Maya, da
empresa Alias/Wavefront, que havia utilizado pela primeira vez para realizar sua
animação Bingo. Baseado na peça Please disregard this play, produzida em
Chicago em 1993 por Greg Kotis e a Neo-Futurist Theater Company, o
documentário animado Bingo é desenvolvido por Landreth a partir da gravação do
áudio da performance do grupo e incorpora excitantes e bizarras imagens criadas
pelo diretor do filme, como suporte para sua história (Fig.1).
Em Ryan a mesma fórmula é utilizada: a animação parte de uma situação
real (a entrevista com o animador Ryan) e os diálogos resultantes da entrevista
somados às intervenções gráficas para enfatizar a atmosfera e os aspectos
emocionais da situação – o que Chris Landreth chama de ―Psicorrealismo‖ –
garantem a estrutura do filme.
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Em 2004, Chris Landreth esteve no Festival Internacional de Animação - Anima Mundi/RJ,
quando deu esta declaração.
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processo de animação em si‖, sem que para isso seja necessário recorrer à
montagem, por exemplo. Com isso, a lógica narrativa pode ser evitada e, ao
mesmo tempo, serem criadas linearidades temporais e espaciais imprevisíveis.
―Possibilitando o colapso da ilusão do espaço fìsico, a metamorfose desestabiliza
a imagem, confrontando horror e humor, sonho e realidade, certeza e
especulação‖ (Wells, 1998: 69).
Em Ryan, a utilização da metamorfose ocorre em vários momentos do
filme, como um recurso de transição. Exemplos marcantes desta estratégia
ocorrem nos momentos em que os dois animadores, Ryan Larkin e o próprio
diretor Chris Landreth, são tomados por suas memórias e medos e o espaço é
dissolvido. Ou, ainda, quando o diretor procura representar o medo que Ryan tem
de perder a criatividade e seu próprio medo como animador estreante.
Outro aspecto fundamental classificado por Wells é a condensação, também
bastante comum em qualquer tipo de linguagem audiovisual e que tem suas
origens no primeiro cinema. Trata-se do processo de compressão da informação
narratológica em um período de tempo limitado. Na animação, a condensação
prioriza os movimentos mais diretos entre aquilo que pode ser chamado de
premissa narrativa e resultado relevante. Ou seja, pode ser entendida como o
movimento entre o estabelecimento do contexto e a problematização deste. Em
Ryan, exemplos de condensação são os momentos em que Landreth entra na
cafeteria do albergue e explica, em voice-over, o que foi fazer lá ou quando o
diretor sugere que Ryan pare de beber e temos um take breve dele com uma
caneca de chá.
Também no domínio da condensação encontram-se as elipses. O corte
elíptico, por exemplo, é a representação de eventos que simbolizam a passagem
do tempo, o que pode ser atingido através do fade out, do fade in e da dissolução e
sobreposição da imagem, também usados no cinema tradicional. Ryan condensa
20 horas de entrevistas em 14 minutos de filme, mantendo o propósito de narrar o
que considerou intenso na vida do protagonista e incluindo as emoções que
ocorrem durante a própria entrevista. Um exemplo deste recurso narrativo é a
forma como o diretor mostra a perda da criatividade de Larkin, ocasionada pela
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fragilidade emocional do que seu real aspecto físico. Nas fotos utilizadas como
referência para a modelagem, vemos um Ryan com uma estrutura corporal normal
(Fig. 2).
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Fig. 3
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colados em seu pescoço. O diretor explica que estes são as marcas de suas
experiências e cita seu primeiro trauma, aos dois anos, quando aparece uma foto
sua em preto & branco e sua cabeça é amarrada por feixes de fios coloridos até
quase esmagá-la.
O segundo cenário do filme é a cafeteria do abrigo onde Ryan estava
hospedado. O lugar é simples, com alguns personagens bizarros, cheios de
―marcas gráficas‖, o que desvenda seus destinos e vidas tortuosas. Seus corpos
também representam seu estado de espírito: há uma personagem caracterizada
com cabelos e barbas feitos de fios coloridos totalmente arrepiados, tradução de
sua grande irritação e, ainda, um ser ambíguo, ao que parece feminino, que tem
seu pescoço e rosto colados sobre a mesa enquanto fuma um cigarro
languidamente. A cor predominante do local é cinza, a cor institucional do abrigo.
Mas, quando entra ali, Landreth avisa que vai encontrar uma paleta de cores, na
figura de um senhor, que foi um grande animador. A entrevista, então, se
transforma em um diálogo, uma interação entre entrevistado e entrevistador. Em
função dos temas abordados, as várias referências gráficas inseridas nos
personagens vão sofrendo mutações. Os movimentos são sutis, mínimos, o que
segundo o diretor é extremamente difícil de animar.
Também não foi simples criar a atmosfera do filme, fundamental para sua
composição e compreensão pois, no universo cinematográfico, é ela que da o
―tom‖ à representação, caracterizando-a, atribuindo-lhe propriedades, qualidades e
intensidades. Segundo Gil (2005) a atmosfera no cinema pode ser pensada como a
atmosfera intrínseca ao filme e a atmosfera que se estabelece entre o espectador e
a representação projetada, sendo que cada uma possui o seu próprio sistema,
também ele composto de atmosferas específicas. Como o nosso foco de análise é
a representação, vamos abordar a atmosfera cineplástica e o que influencia a
estética adotada por Landreth em Ryan.
Segundo o diretor de fotografia Henri Alekan a atmosfera cineplástica é
―...a integração no complexo plástico de elementos ativos (dinâmicos) –
personagens e objectos, e elementos passivos (estáticos) – lugar e cenários, num
clima cuja origem é sempre física e cujo resultado é sempre psicológico. A
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perspectiva não linear criada em Ryan a pintura cubista. Pois é justamente com a
pintura cubista que teremos a representação dos objetos tridimensionalmente,
numa superfície plana, sob formas geométricas, com o predomínio de linhas retas.
Não representa, mas sugere a estrutura dos corpos ou objetos. Simula-se um
movimento em torno dos objetos tendo uma visão de todos os ângulos visuais, por
cima e por baixo, percebendo todos os planos e volumes.
O recurso da perspectiva não linear é utilizado por Landreth também no
banheiro da primeira sequência. Enquanto ele se encontra no banheiro olhando no
espelho não percebemos a diferença na perspectiva e só vemos que há uma
qualidade de pintura diferente dos espaços, estes geralmente criados em 3D. Mas
quando ele se retira temos uma imagem de cima e outra de frente, que já nos
mostram uma perspectiva diferente. Talvez a própria visão do documentarista,
que tem uma perspectiva distorcida pela sua própria subjetividade ou pela falta de
um conhecimento mais profundo da complexidade do outro (Fig. 6).
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Patrick Coleman & Karan.Ryan Singh. Rendering your animation nonlinearly projected,
Dynamic Graphics Project. Computer Science, University of Toronto, 2004.
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Fig. 8
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Consultado em 30-10-2008
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Filmografia geral
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