Monografia Ana Carolina de Castro - VF
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Terceiro ciclo/2019
ANA CAROLINA ARGOLO NASCIMENTO DE CASTRO
SÃO PAULO/2019
ii
AGRADECIMENTOS
Deo Volente.
iii
RESUMO
iv
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 10
2 OBJETIVOS.................................................................................................................. 12
3 ESTADO DA TÉCNICA .............................................................................................. 13
Avaliação de Impactos .......................................................................................................... 13
3.1 .......................................................................................................................................... 13
3.2 Avaliação de Risco Ambientais ................................................................................ 15
4 METODOLOGIA ......................................................................................................... 19
4.1 Identificação dos fatores de perigo de instabilização de encostas nos setores
avaliados 21
4.2 Avaliação da Vulnerabilidade das Ocupações .......................................................... 23
DESENVOLVIMENTO ........................................................................................................... 25
5................................................................................................................................................. 25
5.1 Mapeamento de Risco do Condomínio Solar da Serra ............................................. 27
5.2 RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................................ 30
5.2.1 Resultados da análise dos Setores de Risco .......................................................... 30
5.2.2 Discussões ............................................................................................................. 31
6 CONCLUSÕES ............................................................................................................. 34
REFERÊNCIAS........................................................................................................................ 35
7................................................................................................................................................. 35
8 ANEXOS ....................................................................................................................... 38
v
LISTA DE FIGURAS
vi
Figura 44 – Setor S37. ............................................................................................................... 52
Figura 45 – Setor S38. ............................................................................................................... 52
Figura 46 – Setor S39. ............................................................................................................... 52
Figura 47 – Setor S01, visada para oeste, ocupações no topo da encosta (R1). ........................ 53
Figura 48 – Setor S01, visada para leste, área preservada......................................................... 53
Figura 49 – Setor S02 com área sem cobertura vegetal (R1) .................................................... 53
Figura 50 – Moradia em construção na porção com declividade menor que 30%.................... 53
Figura 51 – Setor S03,vista geral em sentido norte, via com pavimento intertravado (R1). .... 53
Figura 52 – Vista geral do setor S03, com casas localizadas no topo das encostas e áreas
declivosas preservadas. ............................................................................................................. 53
Figura 53 – Setor S04 apresentando árvores inclinadas (R2). .................................................. 54
Figura 54 – Setor S04 apresentando bananeiras plantadas na encosta. ..................................... 54
Figura 55 – Setor S05 Visão para sudeste. Casas no topo da encosta e áreas preservadas (R1).
................................................................................................................................................... 54
Figura 56 – Setor S05 visada para noroeste. ............................................................................. 54
Figura 57 – Setor S06, antiga via ao lado da ocupação. apresentando processos erosivos e
sedimentos transportados. (R2). ................................................................................................ 54
Figura 58 – Moradia em construção. ......................................................................................... 54
Figura 59 – Vista superior do Setor S06, na área delimitada observa-se o solo exposto em área
com declividade maior que 30%, apresentando fator de perigo e risco médio. ........................ 55
Figura 60 – Setor S07, vista geral de terreno com solo exposto e vegetação insuficiente em
taludes no meio da encosta em área com delividade alta (R2).................................................. 55
Figura 61 – Setor S07 vista aproximada de terreno com solo exposto e vegetação insuficiente
em taludes no meio da encosta em área com delividade alta, destaque para muro tombado. ... 55
Figura 62 – Setor S07, vista de cima do terreno. ...................................................................... 56
Figura 63 – – Setor S08, vista para oeste de terreno com declividade muito alta (R3). .......... 56
Figura 64 – Vista para leste, em direção a rua, ressalta-se a altura do desnível do terreno, verificar
a copa das árvores. .................................................................................................................... 56
Figura 65 – Setor S09, terreno com solo exposto, entulho nos taludes, rachadura na moradia e
muro embarrigado (R3). ............................................................................................................ 57
Figura 66 – Muro embarrigado, demonstrando instabilização do terreno................................. 57
Figura 67 – Vista de cima do setor S09..................................................................................... 57
Figura 68 – Setor S10, ocupação no alto da enconstra sem feiçoes de instabilidade (S09 ao
fundo) (R1) ................................................................................................................................ 58
Figura 69 – Vista em direção ao canal de escoamento, vegetação e solo preservados em áreas de
alta declividade. ......................................................................................................................... 58
Figura 70 – Setor S11, vista geral de terreno com solo exposto, depósito de solo e entulho na
enconsta e vegetação no meio da encosta em área com delividade alta (R2). ......................... 58
Figura 71 – vista aproximada do terreno. Destaque para bananeiras plantadas na encosta.. .... 58
Figura 72 –Setor S12, vista geral, no sentido sudoeste (R1) ..................................................... 58
Figura 73 – Setor S12, vista geral no sentido sudeste, sem ocupções e via não pavimentada. . 58
Figura 74 – Setor S13 antiga construção (abandonada) (R2). ................................................... 59
Figura 75 – Feições de instabilidade como trincas e muros embarrigados. .............................. 59
Figura 76 – Setor S14, ocupação em área plana (R1). .............................................................. 59
Figura 77 – Área com declividades altas preservadas. .............................................................. 59
Figura 78 – Setor S18, visada para sul (R1). ............................................................................. 59
Figura 79 – Visada para oeste. .................................................................................................. 59
Figura 80 – Setor S19, ocupação em área de declividade alta (R2). ......................................... 60
vii
Figura 81 – Trincas nas escadas de acesso da ocupação, destaque para inclinação do terreno. 60
Figura 82 – Setor S30, ocupação no alto da escosta (R1). ........................................................ 60
Figura 83 – Vista geral do setor com visada para leste. ............................................................ 60
Figura 84 – Setor S31, ocupação no alto da escosta (R1) ......................................................... 60
Figura 85 – Setor S31, vista para norte, vegetação e solos preservados (R1) ........................... 60
viii
LISTA DE QUADROS
ix
1 INTRODUÇÃO
Cada vez mais os desastres naturais são relatados em todo o mundo, em particular em
relação aos deslizamentos. Esses fenômenos naturais causam ferimentos, mortes e induzem a
danos físicos, ambientais e econômicos que impedem o desenvolvimento de regiões e países,
sejam ricos ou pobres. É necessário incluir considerações sobre os perigos de deslizamentos no
uso do solo e no planejamento para a segurança pública e para a realização de projetos seguros
de engenharia (MACEDO & BRESSANI, 2013). mais
No Distrito federal é crescente a ocupação de áreas irregulares por pessoas de renda alta
e a construção de condomínios com casas de luxo. Atualmente o governo do Distrito Federal,
através da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (TERRACAP) está empenhado em
regularizar essas áreas.
11
2 OBJETIVOS
12
3 ESTADO DA TÉCNICA
Posteriormente, a Constituição Federal de 1988 fixou, através do artigo 225, inciso IV,
a obrigatoriedade do Poder Público exigir o Estudo Prévio de Impacto Ambiental para a
instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio
ambiente, despontando como a primeira Carta Magna do planeta a inscrever a obrigatoriedade
do estudo de impacto no âmbito constitucional (ASSUNÇÃO, 2012).
13
possível, as mudanças; apresentação dos resultados da análise de maneira tal que a ação; e
proposta possa ser utilizada em um processo de decisão (ASSUNÇÃO, 2012).
14
3.2 Avaliação de Risco Ambientais
1
A palavra deslizamento foi escolhida para representar todos os movimentos de solos ou rochas e inclui
movimentos mais complexos, muitas vezes chamados de escorregamentos (ABGE, 2013).
15
• Risco Social: risco de moradias serem atingidas por processos de instabilização
de encostas apresentando como consequência os danos sociais (ABGE, 2013).
• Riscos Sociais: referem-se aos riscos produzidos por assaltos, conflitos, guerras,
sequestros, atentados e outros.
16
A instabilização de encostas ocorre sob a influência de condicionantes naturais,
antrópicos ou ambos. As causas destes processos devem ser entendidas, a fim de se evitar e
controlar deslizamentos (BRASIL, 2007).
17
Figura 2 – Medidas de prevenção de acidentes. Fonte: Adaptado de BRASIL, 2007.
18
4 METODOLOGIA
Gil (2008) apresenta a classificação mais adotada quanto aos níveis de pesquisas:
pesquisas exploratórias, pesquisas descritivas e pesquisas explicativas. Tendo em vista o
objetivo geral proposto, e considerando as informações apresentadas até o momento, é possível
classificar o presente trabalho como um tipo de pesquisa exploratória quanto ao seu objetivo
(GIL, 2008).
Ainda, segundo Gil (2008), “as pesquisas exploratórias têm como principal finalidade
desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de
problemas mais precisos”. O autor ainda aborda o fato de, geralmente, este tipo de pesquisa
envolver levantamento bibliográfico e documental, entrevistas não padronizadas e estudos de
caso.
19
De maneira geral, primeiramente fez-se o levantamento de dados para realização do
planejamento das coletas, a organização e o tratamento das informações como fotos aéreas,
imagens de satélites, mapas de susceptibilidade à erosão, visando subsidiar o trabalho de campo.
Com base nas informações levantadas e fez-se a setorização das áreas de risco, que será
detalhada mais a frente.
A análise dos critérios permitiu o mapeamento segundo setores de risco com situações
homogêneas.
20
As áreas de risco são passiveis a serem atingidas por fenômenos ou processos naturais
e/ou induzidos que causem efeito adverso. As pessoas que habitam essas áreas estão sujeitas a
danos à integridade física, perdas materiais e patrimoniais. Normalmente, no contexto das
cidades brasileiras, essas áreas correspondem a núcleos habitacionais de baixa renda
(assentamentos precários). Ressalta-se que essa não é a realidade na área objeto deste estudo.
4.1 Identificação dos fatores de perigo de instabilização de encostas nos setores avaliados
21
acúmulo de material transportado por processos erosivos, e depósitos detríticos antropogênicos
de naturezas diversas (aterro lançado, lixo e entulho).
Conformação natural das encostas submetida a cortes e aterros sem o devido controle
técnico e a análise de sua estabilidade. Neste estudo, adotou-se como indicativo de perigo, cortes
ou aterros que suplantam a altura média das moradias encosta (IPT, 2007).
em encosta
e) Feições, sinais ou evidências de instabilização do terreno
22
• Terrenos constituídos por depósitos detríticos diversos e ou solos transportados;
• Presença de blocos rochosos no setor ou à montante do setor;
• Feições de instabilidade.
d) Consolidação urbana
A consolidação urbana, muitas vezes vem acompanhada por benfeitorias, como sistemas
de contenção de massa e sistemas de drenagem de águas superficiais. De forma que quanto
23
maior a consolidação urbana menor é a quantidade de terrenos naturais expostos, e observam-
se menos os processos erosivos e pequenas rupturas do solo, isto devido à proteção contra o
impacto direto da chuva.
A consolidação urbana possui uma relação com o adensamento, pois as áreas mais
consolidadas tendem a possuir uma distribuição de moradias mais equitativa por unidade de
área (IPT, 2007).
24
5 DESENVOLVIMENTO
25
Figura 4 – Inclinação do condomínio sobreposto a loteamento com destaque nos lotes com inclinação > 17°, objetos da
análise de risco geológico.
A setorização foi realizada nos lotes que apresentaram risco geológico ao possuírem
inclinações maiores que 17° (Figura 4). O agrupamento dos lotes em setores foi baseado em
situações de risco homogêneos e posição geográfica. O resultado foram os 39 setores
visualizados na Figura 5.
26
Figura 5 – Setores de Risco.
27
Escorregamento induzido
Fluxo de detritos (solo, fragmentos de rocha e detritos
vegetais nas linhas de drenagem)
Rastejo
Queda ou rolamento de blocos
Nível de adensamento
Vulnerabilidade da ocupação Padrão construtivo
Consolidação urbana
Posição das casas na encosta
Brasil, 2007
Analisada as áreas conforme os parâmetros citados, definiu-se o grau de risco de cada
setor, conforme os critérios contidos no Quadro 2.
28
desenvolvimento de processos de deslizamentos e
solapamentos.
Ø Os sinais/feições/evidências de instabilidade (trincas no
solo, degraus de abatimento em taludes, trincas em moradias
ou em muros de contenção, árvores ou postes inclinados,
cicatrizes de deslizamento, feições erosivas, proximidade da
moradia em relação à margem de córregos, etc.) são
expressivas e estão presentes em grande número ou
magnitude. Processo de instabilização em avançado estágio
de desenvolvimento. É a condição mais crítica, sendo
impossível monitorar a evolução do processo, dado seu
elevado estágio de desenvolvimento.
Ø Mantidas as condições existentes, é muito provável a
ocorrência de eventos destrutivos durante episódios de
chuvas intensas e prolongadas, no período compreendido por
uma estação chuvosa.
Fonte: Brasil, 2007;
29
5.2 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Fonte: autora
Os resultados da análise de risco demostraram que 53,8% dos setores são classificados
com grau de risco baixo (R1), 15,3% dos setores classificados com grau de risco médio (R2) e
30,7% dos setores são classificados com grau de risco alto (R3).
30
Figura 6 – Risco geológico – geotécnico.
5.2.2 Discussões
O condomínio Rural Solar da Serra teve o início de sua instalação e ocupação de maneira
ilegal, sem a realização de estudos e avaliação de impactos ambientais devidos. Atualmente o
condomínio está em processo de regularização e ainda não possui infraestrutura urbanística
adequada instalada, o que contribui para agravamento do risco nas áreas com instabilidades
existentes. A alternativa de intervenção necessária é justamente a urbanização da ocupação e
implantação de sistema de drenagem e pavimentação.
31
Os setores classificados como de Alto Risco (R3) apresentam alta probabilidade de
ocorrência de acidentes associados a taludes de corte e aterro. No Setor 09 a manutenção da
ocupação deve ser feita desde que haja uma investigação das condições da edificação. As áreas
verdes contidas neste grupo de risco devem ser mantidas. Além disso, a implantação de sistema
de drenagem de águas pluviais é essencial para a manutenção da estabilidade dessas áreas.
A situação do condomínio apesar de ser fora dos padrões legais é bastante típica no
Distrito Federal. Teoricamente, num cenário ideal, a análise de risco geológico subsidia a
Avaliação de Impactos Ambientais para evitar prejuízos ao empreendedor e ao meio ambiente.
Porém, essa integração entre análise de risco e avaliação de impacto nem sempre ocorre.
32
A medida estrutural mais importante a ser tomada é a implantação de sistema de
drenagem de águas superficiais. As obras de drenagem têm por objetivo captar e conduzir as
águas superficiais e subterrâneas das encostas, evitando a erosão, infiltração e o acúmulo da
água no solo, responsáveis pela deflagração de deslizamentos (BRASIL, 2007).
33
6 CONCLUSÕES
O fato de o condomínio ainda não estar completamente ocupado é fator positivo no caso
apresentado, pois os resultados foram úteis principalmente quanto aos lotes ainda não ocupados
e inaptos a ocupação (por possuírem declividades altíssimas que impossibilitam os acessos a
parte planas desses terrenos). Essa informação é importante para o processo de licenciamento,
pois pode ser utilizada como um fator restritivo e evitar a ocupação inadequada desses lotes.
34
7 REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n 6.803 de 2 de julho de 1980. Dispõe sobre as diretrizes básicas para o
zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição, e dá outras providências. Diário Oficial
da União, Brasília, DF, 3 DE SETEMBRO DE 1980.
35
BRESSANI, L. A.; COSTA, E. A. Cartas Geotécnicas Aplicadas ao Planejamento
Territorial: alguns ajustes no instrumento. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
GEOLOGIA DE ENGENHARIA, 15., Bento Gonçalves, 2015. Anais... Bento Gonçalves,
2015.
CORDANI, U. G. Geosciences and development: the role of the earth sciences in a sustainable
world. Ciência e Cultura[S.l.], v. 50, n. 5, p. 336-341, 1998.
Gil, A. C. “Métodos e Técnicas de Pesquisa Social”. 6ª Ed. São Paulo: Editora Atlas S. A.
2008. p. 26-175.
36
SANCHEZ, L. E. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. 2. Ed. São Paulo,
2013.
37
8 ANEXOS
38
Anexo A – Descrição do Setores
Inexiste sistema de drenagem superficial nessas áreas, fazendo com que as águas pluviais sejam infiltradas ou destinadas para os canais de escoamento
S1 natural. Ressalta-se que a área é composta por cambissolos e neossolos litólicos, ou seja, a infiltração é baixa e o escoamento predomina.
Quanto a vulnerabilidade das ocupações, as moradias são de alvenaria e não apresentam feições de instabilidade.
o setor S02 localiza-se na parte oeste do condomínio. Os lotes contidos neste setor apresentam declividades variáveis, sendo que as áreas com
declividades maiores que 30% se encontram preservadas. Apenas dois lotes, dos seis contidos neste setor estão ocupados, a impermeabilização desses
lotes é baixa, e as moradias encontram-se, de maneira geral, construídas na parte plana dos terrenos, no alto da encosta.
Este setor não possui sistema de drenagem superficial, a via não pavimentada possui processos erosivos significativos em evolução. Além disso,
R1 S2 foram observadas erosões laminares e muito sedimentos carreados em direção aos lotes mais baixos e ao canal de escoamento localizado no fundo
dos lotes.
Quanto a vulnerabilidade das ocupações, as moradias são de alvenaria e não apresentam feições de instabilidade.
o setor 03 localiza-se na parte oeste do condomínio e possui 11 lotes, dos quais apenas 4 estão ocupados. As moradias estão localizadas no topo da
encosta.
Neste setor as áreas com declividades superiores a 30% possuem a vegetação nativa arbórea e herbácea preservada e não há feições que indiquem
instabilidade.
S3
A moradias construídas estão no topo da encosta e são de alvenaria, aparentando boas condições construtivas.
A rua é composta por piso intertravado, o que auxilia na infiltração da água pluvial que também escoa em direção ao canal natural de escoamento
localizado a oeste.
39
Grau de Risco Setores Descrição
o setor localiza-se na porção noroeste do condomínio e possui 26 lotes, sendo 16 ocupados, todos no alto da encosta, em porções com declividades de
até 30%. As áreas com declividades maiores que 30% estão preservadas e sem interferência antrópica. Nelas não foram observadas feições erosivas,
nem outros indícios de instabilidade do terreno.
S5
As moradias são de alvenaria e não apresentam sinais de instabilidade como rachaduras e trincas. A rua é composta por piso intertravado, o que auxilia
na infiltração da água pluvial, porém, nos lotes, a água infiltra no terreno e/ou escoa pelo canal natural de escoamento a noroeste.
o setor localizado em frente ao setor S05, com o escoamento natural na direção noroeste. O setor possui 21 lotes, sendo 13 ocupados com moradias
localizadas em área de declives menores (até 30%) no alto da encosta. As áreas com declividades maiores que 30% estão preservadas e sem
interferência antrópica.
S10
As moradias são de alvenaria e não possuem sinais de instabilidade como rachaduras e trincas. A rua é composta por piso intertravado, o que auxilia
na infiltração da água pluvial, porém, nos lotes, a água infiltra no terreno e/ou escoa pelo canal natural de escoamento.
o setor está localizado na porção sul do condomínio, possui 14 lotes e nenhum deles está ocupado. Não existe sistema de drenagem de água superficial
nas vias. O escoamento das águas pluviais é em direção aos canais naturais de escoamento e em direção ao Ribeirão Taboca. A vegetação apresenta
S12
bom estado de conservação, composta por árvores e gramíneas. O terreno não apresenta feições de instabilidade. Os lotes apresentam porções com
declividades variáveis, e apresentam viabilidade de construção nas porções de declives baixos (menores que 30%).
o setor está localizado na porção sudeste do condomínio, possui 3 lotes, sendo apenas 1 ocupado. As áreas de declividade acima de 30% se encontram
S14
preservadas e sem feições de instabilidade. As águas superficiais escoam em direção ao Córrego Taboquinha.
S15, S16, estes setores correspondem a lotes isolados, desocupados, com vegetação preservada e sem indícios de movimentação no terreno. Tomadas as devidas
S21, S22, precauções ao se construir nas áreas menos declivosas, preservando a área de maior perigo e utilizando-se os métodos construtivos adequados, o risco
S23, S24, potencial desses lotes é baixo.
S28 e S29
localizado na área central do condômino, este setor é composto por 2 lotes ocupados. As construções são feitas de alvenaria e não apresentam feições
S17
de instabilidade. As águas pluviais escoam no terreno no sentido sudoeste em direção de canal natural de escoamento.
R1 localizado na área central do condomínio, este setor possui 4 lotes, 3 ocupados. As porções com declividades maiores que 30% são muito pequenas e
S18
totalmente preservadas. As ocupações encontram-se nas porções de menores declives dos lotes e não apresentam sinais de instabilidade.
localizado na porção sul do condomínio, este setor possui 2 lotes sendo 1 ocupado, as áreas com alta declividade (30 a 45%) são muito pequenas e
S20
completamente preservadas, a ocupação ocorre em área plana e não apresenta nenhuma feição de instabilidade.
localizados na porção central, esses setores possuem lotes ocupados, de alvenaria nas porções planas do terreno. As áreas declivosas se encontram
S25 e S26,
distantes dos lotes, preservadas e não apresentam feições de instabilidade.
localizados na porção oeste, na entrada do condomínio, estes setores possuem 1 lote com moradia de alvenaria, construída na área de menor declive
S27 e S30
(3 a 8%). As áreas com maiores declives encontram-se preservadas e não possuem evidencias de movimentação.
localizado no centro da área do condomínio, este setor possui 3 lotes, sendo 1 ocupado. As áreas de encosta encontram-se preservadas no fundo dos
S31
lotes. A ocupação existente é de alvenaria e não apresenta problemas estruturais que que evidencie instabilidade.
localizado no próximo ao setor S03, próximo a ocupação, onde houve antropização no terreno, foram observadas árvores inclinadas e a plantação de
S4 bananeiras na encosta, além de áreas com ausência de vegetação herbácea, deixando o solo exposto sujeito a erosões. Ressalta-se que a área é
composta por solos rasos e não possui uma boa infiltração.
R2
este setor está localizado próximo ao setor S05 em área declivosa, no interior de lote com moradia em construção. Corresponde a porção em que se
S6 está fazendo o corte e aterro para execução de taludes, possui declividade maior que 30%, solo exposto e está ao lado de uma antiga via não
pavimentada, por onde escoa a água pluvial com alta velocidade, se tornando propício ao desenvolvimento de instabilizações na encosta.
40
Grau de Risco Setores Descrição
localizado nos fundos de ocupação do setor S05, este setor apresentou solo exposto em corte de aterro. Além disso, observou-se muro tombado,
S7
insinuando sinal de movimentação da encosta.
S11 localizado no fundo de lote do Setor S10, este setor corresponde a área de declividade maior que 30% com área desmatada e solo exposto.
localizado no fundo de lote no setor S14, corresponde a área de declive alto (30 a 45%) com uma antiga construção (abandonada) apresentando
S13
diversas feições de instabilidade como trincas e muros embarrigados.
localizado próximo ao setor S18, corresponde a 1 lote ocupado, cuja construção está localizada em área de declividade muito alta (45 a 75%) no
meio da encosta, construída em diversos patamares. Observou-se a presença de trincas e rachaduras em alguns pontos da construção, principalmente
S19
na escadaria construída para acesso entre os patamares. Mas não foram observadas nenhum outro tipo de feição indicando instabilidade do terreno.
O nível de preservação da vegetação e do solo nas áreas não construídas é muito bom.
S8, S23, S29, localizados em diferentes pontos da área do condomínio, esses setores tem em comum o fato de serem lotes não edificados e possuírem declividades
S32, S33, S34, maiores que 30% ocupando praticamente todas as áreas dos lotes, ou apresentando altos declives nas áreas de acesso e baixos declividades em
S35, S36, S37, pontos sem acesso no lote. Esses fatores tornam a construção nestes lotes desaconselhável devido ao risco potencial alto de acidente.
S38 e S39
R3 localizado próximo do setor S10 corresponde a um lote ocupado no alto da encosta com uma moradia de alvenaria. Apresentou depósito na encosta
e no aterro de bastante entulho, além de vegetação suprimida e solo exposto.
S9
A ocupação apresentou trincas e rachaduras, há um muro embarrigado que indica a movimentação do terreno.
41
Anexo B – Delimitação de Cada Setor por Grau de Risco
42
Setores do Grupo de Risco Baixo (R1)
43
Setores do Grupo de Risco Baixo (R1)
44
Setores do Grupo de Risco Baixo (R1)
45
Setores do Grupo de Risco Baixo (R1)
46
Setores do Grupo de Risco Baixo (R1)
47
Setores do Grupo de Risco Baixo (R2)
48
Setores do Grupo de Risco Baixo (R2)
49
Setores do Grupo de Risco Baixo (R3)
50
Setores do Grupo de Risco Baixo (R3)
51
Setores do Grupo de Risco Baixo (R3)
52
Anexo C – Relatório fotográfico
Figura 49 – Setor S02 com área sem cobertura vegetal Figura 50 – Moradia em construção na porção com
(R1) declividade menor que 30%.
53
Figura 53 – Setor S04 apresentando árvores inclinadas Figura 54 – Setor S04 apresentando bananeiras plantadas
(R2). na encosta.
54
Figura 59 – Vista superior do Setor S06, na área delimitada observa-se o solo exposto em área com declividade maior que
30%, apresentando fator de perigo e risco médio.
55
Figura 62 – Setor S07, vista de cima do terreno.
56
Figura 65 – Setor S09, terreno com solo exposto, entulho
Figura 66 – Muro embarrigado, demonstrando
nos taludes, rachadura na moradia e muro embarrigado
instabilização do terreno.
(R3).
57
Figura 69 – Vista em direção ao canal de escoamento,
Figura 68 – Setor S10, ocupação no alto da enconstra
vegetação e solo preservados em áreas de alta
sem feiçoes de instabilidade (S09 ao fundo) (R1)
declividade.
Figura 72 –Setor S12, vista geral, no sentido sudoeste Figura 73 – Setor S12, vista geral no sentido sudeste,
(R1) sem ocupções e via não pavimentada.
58
Figura 74 – Setor S13 antiga construção (abandonada) Figura 75 – Feições de instabilidade como trincas e
(R2). muros embarrigados.
Figura 76 – Setor S14, ocupação em área plana (R1). Figura 77 – Área com declividades altas preservadas.
Figura 78 – Setor S18, visada para sul (R1). Figura 79 – Visada para oeste.
59
Figura 80 – Setor S19, ocupação em área de declividade Figura 81 – Trincas nas escadas de acesso da ocupação,
alta (R2). destaque para inclinação do terreno.
Figura 82 – Setor S30, ocupação no alto da escosta (R1). Figura 83 – Vista geral do setor com visada para leste.
60