Design Thinking
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Design Thinking
THINKING
AULA 3
CONTEXTUALIZANDO
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processo centrado no ser humano, o design thinking não admite esses vieses e,
por isso, técnicas de empatia são fundamentais em seus processos. Na
publicação “Design thinking bootleg” (D.School; Plattner-Hasso; Stanford, 2018),
a d.school recomenda um roteiro para praticar a empatia:
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Figura 2 – Empatia no processo de design thinking
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Há muitas ferramentas e técnicas disponíveis, contudo, em função das
características do problema a ser solucionado, pode ser necessário aplicar um
conjunto diferente a cada projeto. Durante o processo de imersão, é importante
que haja disciplina ao registrar dados obtidos por meio de texto, áudio, fotografia
ou vídeo. Também é fundamental criar um procedimento para organizá-los e,
com isso, poder acessá-los de forma eficiente na etapa de análise.
Neste tema, apresentaremos algumas das ferramentas mais utilizadas para
desenvolver a etapa de empatia. Como já visto anteriormente, existe um
repertório considerável disponível para uso do design thinker.
Saiba mais
Você pode obter mais informações – e também alguns roteiros de aplicação
– nos diversos kits de ferramentas de design thinking disponíveis online, tais
como os da IDEO (<http://www.designkit.org/resources/1>), d.school
(<https://dschool.stanford.edu/resources/design-thinking-bootleg>) e MJV
Tecnologia e Inovação (<http://conteudo.mjv.com.br/toolkit-ferramentas-do-
design-thinking>).
2.1 Entrevista
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2.2 Cinco porquês
Durante uma entrevista ou conversa, essa ferramenta pode ser muito útil
para explorar problemas específicos e em profundidade. Trata-se de perguntar
“Por quê?” após cinco respostas consecutivas dadas pelo entrevistado. Essa
tática, ao encadear os conteúdos das respostas, permite ir a fundo nas
motivações relacionadas a um comportamento ou opinião da pessoa. Ao
estimular o raciocínio inverso, é possível a trazer à tona questões que ainda
precisam de resposta.
2.3 Shadowing
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procurar entender as pessoas que não se enquadram no padrão médio, os
extreme users, pode ser uma oportunidade para compreender melhor o
problema. De acordo com Mortensen e Foundation (2019), esse tipo de usuário
permite identificar problemas que os usuários comuns têm dificuldade de
expressar. Um extreme user tende a amplificar suas necessidades e, com isso,
algumas soluções alternativas podem surgir.
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5.1 Persona
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Quadro 1 – Ficha de persona | Estudante de Design Gráfico da Uninter
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Foundation (2018), as informações referentes ao que o usuário disse ou fez
estão facilmente acessíveis nos registros de observação, contudo, determinar o
que ele pensou e sentiu requer uma análise mais profunda da experiência
observada, pois há aspectos não explícitos.
Tschimmel (2012) reitera que o mapa de empatia, por meio de recurso
visual, objetiva “refletir e discutir a perspectiva do usuário, suas influências,
necessidades, emoções, desejos e medos relacionados ao contexto do projeto.”
O mapa de empatia é mais eficaz se for desenvolvido coletivamente por
todos os envolvidos nos processos de observação. Algumas equipes,
eventualmente, convidam também os stakeholders para colaborar na sua
elaboração.
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negócios. Permite também visualizar melhor a complexidade do ambiente de
projeto e quem pode contribuir em diferentes etapas e instâncias hierárquicas.
TROCANDO IDEIAS
Em aulas anteriores, você foi desafiado a identificar três problemas
complexos brasileiros que poderiam ser abordados por meio do design thinking.
Você teve de selecionar, entre os sete modelos de design thinking, qual ou quais
seriam passíveis de serem utilizados para lidar com o problema que lhe
parecesse mais complexo. Agora, que tal novamente trocar ideias com seus
colegas (via fórum online) e indicar quais ferramentas e técnicas de design
thinking poderiam ser utilizadas nas fases de empatia e definição do problema
que você selecionou?
Recomendamos, se possível, indicar pelo menos três ferramentas em
cada fase. Fique à vontade para sugerir ferramentas que não comentamos na
aula mas que, eventualmente, você tenha encontrado nos kits de ferramenta
sugeridos.
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NA PRÁTICA
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
BROWN, T.; MARTIN, R. Design for action. Harvard Business Review, p. 1-10,
Sep. 2015.
CARLGREN, L.; RAUTH, I.; ELMQUIST, M. Framing design thinking: the concept
in idea and enactment. Creativity and Innovation Management, v. 25, n. 1, p.
38-57, 2016.
DAM, R.; SIANG, T. 5 Stages in the design thinking process. Disponível em:
<https://www.interaction-design.org/literature/article/5-stages-in-the-design-
thinking-process>. Acesso em: 7 fev. 2019.
______. Stage 2 in the design thinking process: define the problem and
interpret the results. Disponível em: <https://www.interaction-
design.org/literature/article/stage-2-in-the-design-thinking-process-define-the-
problem-and-interpret-the-results>. Acesso em: 7 fev. 2019.
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MICHELI, P. et al. Doing design thinking: conceptual review, synthesis, and
research agenda. Journal of Product Innovation Management, 2018.
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