Teorias Classicas de Sonia
Teorias Classicas de Sonia
Teorias Classicas de Sonia
DEPARTAMENTO DE ARQUEOLOGIA E
ANTROPOLOGIA
Introdução
O seguinte trabalho consiste numa análise descritiva, sobre as acepções epistemológicas dos
pressupostos teóricos do clássico da antropologia, especificamente Brosnilaw Malinowski.
Farei menção sobre a sua vida e obra, o seu contributo teórico-conceptual e metodológico e
as respectivas críticas sobre o seu pressuposto metodológico que constitui o marco
revolucionário da antropologia moderna.
Quanto a metodologia para a realização deste trabalho foi através de pesquisas bibliográficas
feitas na internet e nas referências elencadas no plano analítico que me foi disponibilizado
pelo docente. Por ultimo, no que se refere a estrutura organizacional esta constituída em três
capitulo, (i): a vida e obra, (ii): o seu contributo teórico-conceptual e metodológico e (iii):
crítica sobre Malinowski.
Bronislaw Malinowski (1884 -1942), antropólogo inglês, nascido como súdito austríaco de
família polonesa. Ele se opôs a qualquer tentativa de escrever a história das culturas de
tradição oral. O grande mérito de Malinowski será, no entanto, demonstrar que não se pode
estudar uma cultura analisando-a do exterior, e ainda menos a distância. Não se satisfazendo
com a observação direta “em campo”, ele sistematizou o uso do método etnográfico chamado
de “observação participante” (expressão criada por ele), único modo de conhecimento em
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profundidade da alteridade cultural que poderia escapar ao etnocentrismo (Cuche 1999: 73-
74).
Para o Cuche (1999: 73-74) Malinowski. Após obter o doutoramento em física e matemática
na Polônia, em 1908, interessou-se por antropologia ao ler O Ramo de Ouro, de Frazer. Em
1910 foi admitido na London School of Economics (LSE) e tornou-se antropólogo. Na
Inglaterra, Malinowski manteve contacto com os maiores expoentes da disciplina da época e
em pleno início da I Guerra Mundial iniciou sua pesquisa de campo na Nova Guiné,
permanecendo a maior parte do tempo nas Ilhas Trobriand, intercalando suas expedições com
estadias na Austrália. Logo após regressar à Inglaterra e retomar suas atividades docentes
publicou, em 1922, sua canônica monografia, Argonautas do Pacífico Ocidental. Cinco anos
depois foi indicado para a primeira cadeira de Antropologia criada na LSE. Já consagrado,
lecionou e orientou toda uma geração de antropólogos e publicou outras obras importantes,
como Sexo e Repressão na Sociedade Selvagem (1927), A Vida Sexual dos Selvagens (1929)
e Jardins Corais e sua Magia (1935), obra nunca traduzida para o português. Malinowski
morreu em 1942 em New Haven, onde lecionava na Universidade de Yale.
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uma teoria (o funcionalismo) que tira seu modelo das ciências da natureza: o indivíduo sente
um certo número de necessidades, e cada cultura tem precisamente como função a de
satisfazer à sua maneira essas necessidades fundamentais. Cada uma realiza isso elaborando
instituições (econômicas, políticas, jurídicas, educativas...), fornecendo respostas coletivas e
organizadas, que constituem, cada uma a seu modo, soluções originais que permitem atender
a essas necessidades.
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A partir da própria experiência - limitada a um minúsculo arquipélago que permanece, no
início do século, relativamente afastado dos contatos interculturais-, Malinowski, baseando-se
no modelo do finalismo biológico, estabelece generalizações sistemáticas que não hesita em
chamar de “leis científicas da sociedade”. Além disso, esse funcionalismo “científico” não
tem relação com a realidade da situação colonial dos anos 20, situação essa, totalmente
ocultada. A antropologia vitoriana era a justificação do período da conquista colonial. O
discurso monográfico e a- histórico do funcionalismo passa a ser a justificação de uma nova
fase do colonialismo (LAPLANTINE 2003: 61-64).
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Referências Bibliográficas
CUCHE, Denis. 1999. A noção de cultura nas ciências Sociais. Bauru: EDUSC, p.73-
74.
Vozes.