Scorm
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E PREVENÇÃO DE
RISCOS AMBIENTAIS
Unidade 1
CEO
DIRETORA EDITORIAL
ALESSANDRA FERREIRA
GERENTE EDITORIAL
PROJETO GRÁFICO
TIAGO DA ROCHA
AUTORIA
APRESENTAÇÃO
ambientais que podem provocar danos a nossa saúde? Já parou
para pensar sobre isso no seu dia a dia? Pois bem, seja em
casa, seja no trabalho, ou até em um passeio na rua, estamos
o tempo todo expostos a agentes físicos, químicos, biológicos
e ergonômicos que podem causar danos a nossa saúde de
acordo com sua natureza, concentração, intensidade e tempo de
exposição. Pense um pouco: como esses agentes se apresentam
em seu ambiente de trabalho? Quantas vezes você se protegeu
de ruídos altos ou ficou exposto a um odor de alguma substância
química utilizada em um processo produtivo? Pois bem! Nessas
reflexões você reconheceu alguns riscos ocupacionais presentes
no ambiente de trabalho e, assim como você, organizações de
diferentes tipos (indústria, empresas, comércio etc.) devem
Unidade 1
identificar esses riscos ocupacionais, além de serem responsáveis
por promover um ambiente ocupacional de qualidade, ou seja,
manter sob controle a exposição do trabalhador a agente de
risco. Assim, do que estamos falando aqui? Estamos falando
de higiene ocupacional, ou seja, reconhecimento, avaliação e
controle de riscos ocupacionais nos ambientes de trabalho.
Entendeu? Então, prepare-se, pois ao longo desta unidade letiva
você vai mergulhar neste universo!
Unidade 1
Você parou para pensar sobre os riscos aos quais sua
saúde e integridade como ser humano saudável estão expostos
quando você está se desempenhando uma atividade qualquer?
Se não parou para pensar de forma proposital, intuitivamente
você faz isso no seu dia a dia. Por exemplo, enquanto você se
ocupa em cozinhar, ao mesmo tempo, intuitivamente, toma
cuidado para não se queimar ao se expor o fogo, concorda? Pois
bem, ainda nesse ambiente você pode inalar gás em caso de
vazamento de gás de cozinha ou ainda pode se cortar a manipular
objetos cortantes, etc.
Unidade 1
desempenha as atividades referentes a sua profissão ou ao seu
ofício.
Origem da civilização
Reconhecimento Iniciativas de
Estratificação da
da toxidade de identificação de
sociedade
substâncias perigos
Desenho
de trabalho Reflexos da
Apenas
determinado pela exposição dos
reconhecimento.
dominação dos trabalhadores.
povos.
Unidade 1
Aumento considerável do número de problemas de saúde em
geral relacionado ao trabalho .
Unidade 1
destacados como raízes práticas do que entendemos hoje como
higiene pessoal, como destaca Camisassa (2016):
O que se via naquela época eram alguns es-
tudos isolados de investigação das doenças
do trabalho, como aqueles realizados pelo
médico e filósofo grego Hipócrates (460-375
a.c.), que em um de seus trabalhos descreveu
um quadro de “intoxicação saturnina” em um
mineiro (o saturnismo é o nome dado à intoxi-
cação causada pelo chumbo). Plínio, O Velho,
escritor e naturalista romano, que viveu no
início da era Cristã (23-79 d.C.), descreveu, em
seu tratado “De Historia Naturalis”, as condi-
ções de saúde dos trabalhadores com exposi-
ção ao chumbo e poeiras. Ele fez uma descri-
ção dos primeiros equipamentos de proteção
conhecidos, como panos ou membranas de
bexiga de animais para o rosto (improvisados
pelos próprios escravos), como forma de ate-
nuar a inalação de poeiras nocivas; também
Unidade 1
Então, nesse segundo momento das raízes práticas, o que
temos de em mente? Objetivamente, os acontecimentos durante
e após a Revolução Industrial nos conduzem a uma segunda pre-
missa importante a ser considerada pela higiene ocupacional: as
leis são um mecanismo que influenciam diretamente o controle
da exposição do trabalhador ao risco e a qualidade do ambiente
ocupacional.
Unidade 1
dos ofícios mais insalubres.
Escritos doenças ocu- Charles Thackrah - Escrita de um tratado de 200
pacionais (séc. XIX) (político influente e páginas de orientações sobre
médico) e Percival medicina do trabalho.
Pott - Deu início à moderna literatura
de reconhecimento das doenças
ocupacionais.
Brasil
No Brasil, as raízes práticas da higiene ocupacional se-
guiram o perfil dos demais países. Nesse sentido, são fatos
que motivaram no Brasil a preocupação com a saúde dos
trabalhadores no período antes, durante e após a revolução in-
dustrial: mão de obra escrava, crescimento industrial, más con-
dições de trabalho, jornadas prolongadas de trabalho sem remu-
neração de hora-extra, acidentes e doenças profissionais, entre
outros. A respeito desses fatores e de como eles levaram aos
avanços no país no que tange à saúde e aos direitos do traba-
lhador,
Durante esse período inicial na industrializa-
ção em nosso país, a higiene ocupacional, já
praticada em países desenvolvidos como Esta-
dos Unidos e Inglaterra, não era conhecida, e
de maneira muito semelhante ao que aconte-
ceu nesses países, as primeiras preocupações
com o assunto partiram de denúncias de tra-
Unidade 1
Osvaldo Cruz, Warren Dean, entre outros.
Unidade 1
práticas e teóricas. As raízes práticas nos permiti-
ram concluir duas premissas importantes a serem
consideradas pela higiene ocupacional: a exposi-
ção do trabalhador ao risco pode ser reflexo da
estratificação social e relações de poder, e as leis
são um mecanismo que influenciam diretamente o
controle da exposição do trabalhador ao risco e a
qualidade do ambiente ocupacional. No que tange
às raízes teóricas, vimos que os estudos de higiene
ocupacional começaram na Inglaterra, nos Estados
Unidos e na Alemanha, e buscavam compreender
a relação entre saúde do trabalhador, atividades
de trabalho e ambiente ocupacional. Por último,
vimos que o Brasil seguiu o mesmo caminho dos
outros países, contudo com destaque para a mo-
bilização e participação da classe operária nesse
processo.
Unidade 1
possível impacto nas comunidades vizinhas e
no ambiente.
Fundacentro (2004) Campo de atuação da ciência que se dedica
ao estudo dos ambientes de trabalho e à
prevenção das doenças causadas por eles.
É uma ciência de caráter essencialmente
preventivo.
American Conference of Gov- Uma ciência e uma arte que objetiva a an-
ernmental Industrial Hygienists tecipação, o reconhecimento, a avaliação e
(ACGIH, 2012) o controle dos fatores ambientais e estres-
se originados nos locais de trabalho, que
podem provocar doenças, prejuízos à saúde
ou ao bem-estar, desconforto significativo e
ineficiência nos trabalhadores ou entre as
pessoas da comunidade.
National Safety Council (NSC, É a ciência e arte devotadas à antecipação,
2012) reconhecimento, avaliação e controle dos fa-
tores ou sobrecargas ambientais, originadas
nos locais de trabalho que podem causar
doenças, prejudicando à saúde e o bem-es-
tar ou gerando considerável desconforto e
ineficiência entre trabalhadores ou cidadãos
da comunidade.
Fonte: Adaptado de Fundacentro (2004, p. 16-17); Peixoto, Hofstadler e Silveira (2012, p. 16-
17) e Rossete (2014).
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por ser embasada em análise e estudos de fatos observáveis. A
esse respeito:
A higiene ocupacional é uma ciência, porque
está baseada em fatos comprováveis, empí-
ricos e analisáveis por método científico por
meio da física, química, bioquímica, toxicolo-
gia, medicina, engenharia e saúde pública. [...]
Por possuir caráter essencialmente preventi-
vo, as ações de higiene ocupacional devem se
fundamentar prioritariamente na prevenção
da exposição em estudos epistemológicos
prospectivos, registram-se as exposições ao
longo do tempo para que se conheça alguma
relação entre exposição ocupacional e o efei-
to a saúde. (Fundacentro, 2004, p. 44)
Unidade 1
o desenvolvimento de alternativas que levem à transformação e
direção à apropriação pelos trabalhadores na dimensão humana
de trabalho. [...] entende-se por saúde do trabalhador, um con-
junto de atividades que se destina, a través de ações de vigilân-
cia epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção
da saúde dos trabalhadores, assim como visa a recuperação e
reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos
a e agravos advindo das condições de trabalho. (FUNDACENTRO,
2004, p. 46)
Unidade 1
GP>400, o nível de risco é 1 (grave/eminente).
Na análise de riscos por atividade foi tida em conta a qualidade dos
equipamentos e das instalações existentes, que por si só, já elimina
alguns possíveis fatores de risco. Assim, na Tabela 1 encontram-se o grau
de Perigosidade do Risco relacionado à atividade de corte, resultante da
classificação obtida em relação ao nível de consequência, exposição e
probabilidade.
Equipamento/
Perigos Riscos Grau Risco
Produto
Corte 1
Corte de már-
Amputação do
Máquinas de more 1
membro superior
corte
Exposição ao Perda da acuida-
3
ruído de auditiva
movimento infraestrura/equi- 2
Empilhador pamento
Esmagamento 2
Esmagamento 2
Queda de
Contusões 2
matéria-prima
LEsões múltiplas 2
Unidade 1
A respeito da definição de risco, com base no exemplo
disposto no Quadro 3 e nas definições consequência, fonte de
risco, perigo e probabilidade, temos que, quanto maior o resul-
tado de um evento que afeta a saúde do trabalhador e a sua
chance de acontecer, maior será o risco atribuído a uma dada
atividade. Então, não se esqueça: Risco= probabilidade x conse-
quência (CAMPOS, 2013).
FATOR/AGENTE DESCRIÇÃO
Físicos Diversas formas de energia às quais possam estar
expostos os trabalhadores, como: ruído, vibração,
Unidade 1
Unidade 1
Análise de risco Exame detalhado para compreender a natureza de
consequências indispensáveis para a vida e saúde
humana, a propriedade e o meio ambiente.
Avaliação Ato ou situação de determinar a importância, a
magnitude de valor de algo.
Avaliação da estimativa Processo que mede ou estima a intensidade, duração
da exposição e frequência da exposição humana a um agente
estressor.
Avaliação de risco Processo global de estimar a magnitude do risco e
decidir se o risco é tolerável, aceitável ou não.
Concentração Estimativa de quantidade de uma substância em um
ambiental meio ambiente específico.
Dano a saúde Alteração do estado de saúde que resulte em
doença, ou alteração do processo de crescimento e
desenvolvimento, ou até morte.
Doença profissional Doença produzida ou desencadeada pelo exercício
do trabalho peculiar a determinada atividade.
Doença do trabalho Doença adquirida ou desencadeada em função de
condições especiais em que o trabalho é realizado.
Dose Quantidade de um agente de risco que entra em
contato com o organismo.
Unidade 1
medicina do trabalho e segurança do trabalho (de-
mais campos que compõem uma abordagem mul-
tiprofissional da saúde ocupacional) por ter seu
foco voltado para conforto e eficiência do trabalho,
buscando um ambiente adequado a manutenção e
saúde do trabalhador. Por fim, vimos que a saúde
do trabalhador está ligada à sua exposição ao ris-
co, que é igual à probabilidade x consequência, e
que higiene ocupacional, no contexto do ambiente
de trabalho, identifica, monitora e controla a ex-
posição do trabalhador aos fatores e agentes de
riscos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos.
Diferenciando o profissional de
Unidade 1
higiene ocupacional
Vimos que a higiene ocupacional é a área da ciência que
reconhece, avalia e controla os riscos originados dos ambientes
profissionais e capazes de provocar alterações na saúde dos
trabalhadores, tendo como objetivo colaborar com a promoção
e conservação da saúde dos operários por meio de condições
adequadas no ambiente de serviço (ROSSETE, 2014). É com base
nessa definição que diferenciaremos o profissional de higiene
ocupacional dos demais profissionais que atuam com a saúde
ocupacional.
Unidade 1
dutividade e disponibilidade da mão de obra,
devido à redução de afastamentos para trata-
mento dos casos de doenças e acidentes re-
lacionados ao trabalho. (ROSSETE, 2014, p. 8).
PA).
Unidade 1
Fonte: Freepik
Fonte: Pixabay
Fonte: Pixabay
Unidade 1
O higienista ou técnico
ocupacional
O higienista ocupacional, e/ou técnico de higiene ocupa-
cional, é o profissional que trabalha com higiene ocupacional,
habilitado para identificar problemas e riscos ocupacionais, pro-
pondo soluções. O higienista ocupacional tem entre suas funções
a gestão de riscos, desenvolver as etapas do processo.
Unidade 1
nhecimentos em matemática, física, química, biologia, anatomia
e fisiologia (requisitos básicos); toxicologia, fisiologia do trabalho,
doenças ocupacionais, estatística e epidemiologia, ergonomia,
fatores psicoemocionais, segurança e saúde pública (requisitos
de suporte); e aspectos fundamentais da higiene ocupacional
(reconhecimento de riscos, tecnologia de controle ambiental e
pessoal; ventilação industrial etc.) (FUNDACENTRO, 2014).
Interdisciplinaridade e ética
na atuação do profissional de
higiene ocupacional
Como vimos no tópico anterior, o currículo básico de um
curso a nível superior ou técnico que tem por objetivo formar
profissionais para atuarem em higiene ocupacional é compos-
to por diferentes áreas do conhecimento (disciplina), porque a
higiene ocupacional é um campo de atuação de conhecimento
interdisciplinar. O que isso significa? Isso quer dizer que a prática
Unidade 1
de mudança nos hábitos dos trabalhadores a fim de garantir a
preservação da saúde deles e traçar planos de ação, mas educar
o funcionário para que ele cumpra o proposto só é possível com
maior eficiência e parceria de um profissional de educação. Um
exemplo de trabalho interdisciplinar realizado pelo profissional
de higiene com um profissional de higiene é a construção de uma
cartilha informativa sobre riscos ocupacionais. O profissional de
educação, nesse caso, saberia com qual linguagem didática abor-
dar os assuntos pontuados pelo profissional de higiene.
Unidade 1
do trabalho é chamado de higienista ocupacional
ou técnico de higiene ocupacional. O higienista
ocupacional e/ou técnico de higiene ocupacional
trabalha com higiene ocupacional, habilitado para
identificar problemas e riscos ocupacionais, pro-
pondo soluções. Assim, sua formação requer co-
nhecimento de diversas áreas do conhecimento e
sua atuação prática envolve trabalhar com profis-
sionais de diversas áreas, de forma interdisciplinar.
Por fim, destacamos que uma conduta ética desse
profissional remete ao cumprimento de suas atri-
buições e deveres, bem como o conhecimento e
uso de políticas e códigos de conduta profissional,
e leis regulamentadoras da saúde ocupacional.
ocupacional no Brasil
Você percebeu que a higiene ocupacional evoluiu como
ciência e que suas raízes remetem a leis voltadas à proteção do
trabalhador. Agora, vamos resgatar os acontecimentos históricos
que conduziram o desenvolvimento de leis voltadas à higiene
ocupacional no Brasil.
Ano Fato
1923 - Criação da Inspetoria de Higiene Industrial e Profissional, junto ao
Departamento Nacional de Saúde, embrião do Ministério da Saúde,
que se estabeleceu até 1930.
Unidade 1
1934 - Foi decretada, a segunda Lei de Acidentes do trabalho, sendo
criada a Inspetoria de Higiene e Segurança do Trabalho, no âmbito
do Departamento Nacional do Trabalho, do Ministério do Trabalho,
Indústria e Comércio.
-Ministério do Trabalho nomeou os primeiros “inspetores-médicos”
com o objetivo de procederem à inspeção higiênica nos locais de
trabalho e estudos sobre acidentes e doenças profissionais.
1938 A Inspetoria transformou-se em Serviço de Higiene do Trabalho.
Unidade 1
trabalhadores que operam marteletes; sobre o teor da sílica nos ambientes
de trabalho na indústria cerâmica e ainda sobre os riscos da exposição
ocupacional ao chumbo.
No decorrer de sua história, a FUNDACENTRO viria ainda afirmar sua vocação
pioneira na área, com as pesquisas sobre as Doenças Osteomusculares
Relacionadas ao Trabalho - DORT (à época chamada de lesões por Esforços
Repetitivas - LER).
Com a vinculação, em 1974, da FUNDACENTRO ao Ministério do Trabalho,
cresceram as atribuições e atividades da instituição, exigindo um novo salto
da entidade: a implantação do Centro Técnico Nacional, cuja construção teve
início em 1981, sendo concluído em 1983, no bairro de Pinheiros, em São
Paulo.
Hoje, a FUNDACENTRO está presente em todo País, por meio de suas
unidades descentralizadas, distribuídas em 11 Estados e no Distrito Federal.
Atuando de acordo com os princípios do tripartimos, a Fundacentro tem no
Conselho Curador sua instância máxima. Nele estão representados, além do
governo, os trabalhadores e empresários, por meio de suas organizações de
classe.
O ineditismo e a importância de seus estudos deram à FUNDACENTRO a
liderança na América Latina no campo da pesquisa na área de segurança
e saúde no trabalho. A Fundacentro é designada como centro colaborador
da Organização Mundial da Saúde (OMS), além de ser colaboradora da
Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Unidade 1
segurança no ambiente de trabalho.
Integração
Setores de Aplicação
e saúde ocupacional.
Desafios da Transição
Unidade 1
A segurança do trabalho destaca também a
importância dos meios de prevenção estabe-
lecidos para proteger a integridade e a capa-
cidade de trabalho do colaborador. (PEIXOTO;
HOFSTADLER; SILVEIRA, 2012; p. 28-29)
Norma Descrição
NR 1 – Disposições Estabelece o campo de aplicação de todas as Normas
Gerais: Regulamentadoras de Segurança e Medicina do
Trabalho Urbano, bem como os direitos e obrigações
do Governo, dos empregadores e dos trabalhadores
no tocante a este tema específico. A fundamentação
legal, ordinária e específica que dá embasamento
jurídico à existência desta NR são os artigos 154 à 159
da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
NR 3 – Embargo ou Estabelece as situações em que as empresas se
interdição: sujeitam a sofrer paralisação de seus serviços,
máquinas ou equipamentos, bem como os
procedimentos a serem observados pela fiscalização
trabalhista na adoção de tais medidas punitivas no
tocante à Segurança e à Medicina do Trabalho.
Unidade 1
Unidade 1
reconhecimento, avaliação e consequente controle
da ocorrência de riscos ambientais existentes ou
que venham a existir no ambiente de trabalho,
considerando a proteção do meio ambiente e dos
recursos naturais.
NR 10 – Segurança Estabelece as condições mínimas exigíveis para
em Instalações garantir a segurança dos empregados que trabalham
e serviços em em instalações elétricas, em suas diversas etapas.
eletricidade: Inclui elaboração de projetos, execução, operação,
manutenção, reforma e ampliação, assim como a
segurança de usuários e de terceiros em quaisquer
das fases de geração, transmissão, distribuição e
consumo de energia elétrica, observando-se, para
tanto, as normas técnicas oficiais vigentes e, na falta
delas, as normas técnicas internacionais.
NR 11 – Transporte, Estabelece os requisitos de segurança a serem
movimentação, observados nos locais de trabalho, no que se refere
armazenagem ao transporte, à movimentação, à armazenagem e
e manuseio de ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica
materiais: quanto manual, objetivando a prevenção de infortúnios
laborais.
Unidade 1
Medicina do Trabalho.
NR 23 – Proteção Estabelece as medidas de proteção contra incêndios,
contra incêndios: que devem dispor os locais de trabalho, visando
à prevenção da saúde e da integridade física dos
trabalhadores.
NR 24 – Condições Disciplina os preceitos de higiene e de conforto
sanitárias e de a serem observados nos locais de trabalho,
conforto nos locais especialmente no que se refere a banheiros, vestiários,
de trabalho: refeitórios, cozinhas, alojamentos e ao tratamento da
água potável, visando à higiene dos locais de trabalho
e à proteção da saúde dos trabalhadores.
NR 25 – Resíduos Estabelece as medidas preventivas a serem observadas
industriais: pelas empresas no destino final a ser dado aos
resíduos industriais resultantes dos ambientes de
trabalho, de modo a proteger a saúde e a integridade
física dos trabalhadores.
NR 26 – Sinalização Estabelece a padronização das cores a serem utilizadas
de segurança: como sinalização de segurança nos ambientes de
trabalho, de modo a proteger a saúde e a integridade
física dos trabalhadores.
Unidade 1
processamento de atividades desenvolvidas na indústria
carnes e derivados de abate e processamento de carnes e derivados
destinados ao consumo humano, de
forma a garantir permanentemente a segurança, a
saúde e a qualidade de vida no
trabalho, sem prejuízo da observância do disposto nas
demais Normas Regulamentadoras
- NR do Ministério do Trabalho e Emprego.
NR 37 - Segurança Essa norma se aplica ao trabalho nas plataformas
e saúde em nacionais e estrangeiras, bem como
plataformas de nas Unidades de Manutenção e Segurança - UMS,
petróleo devidamente autorizadas a operar em AJB.
NR 38 - Segurança Essa Norma Regulamentadora tem o objetivo de
e saúde no trabalho estabelecer os requisitos e as
nas atividades de medidas de prevenção para garantir as condições de
limpeza urbana e segurança e saúde dos trabalhadores nas
manejo de resíduos atividades de limpeza urbana e manejo de resíduos
sólidos sólidos.
REFERÊNCIAS
(Mestrado em Tecnologia Nuclear - Aplicações) - Instituto de
Pesquisas Energéticas e Nucleares, Universidade de São Paulo,
São Paulo, 2015.
Unidade 1
no-trabalho-no-brasil-e-no-mundo/. Acesso em: 27 jun. 2022.