Gestão em Manutençao
Gestão em Manutençao
Gestão em Manutençao
Entenda como desenvolver uma gestão da manutenção mais eficiente, conhecendo suas
prioridades, principais pilares e dicas práticas para implementar no dia a dia da operação.
A gestão da manutenção é uma função estratégica dentro das empresas, porque realiza o
controle completo dos ativos: desde o planejamento de estratégias de manutenção que
evitem a falha dos equipamentos, até o acompanhamento de resultados e realização de
análises. Tudo com o objetivo de alcançar a disponibilidade e confiabilidade dos ativos com o
menor custo possível.
Para tomar todas essas decisões, a gestão de manutenção se baseia em alguns pilares como os
da melhoria contínua, da manutenção centrada na confiabilidade e da manutenção produtiva
total, assegurando sempre o melhor aproveitamento dos equipamentos.
Todas essas ações têm como propósito final a redução de paradas não programadas, de
prejuízos e desperdícios que atrasam a operação.
A preocupação da gestão da manutenção deve ser com a redução de falhas, aumento da vida
útil dos ativos e com a otimização dos custos de manutenção envolvidos no processo.
A gestão da manutenção guia todas as ações da equipe. Saiba como ela funciona e o que deve
ser feito para conquistar melhores resultados para a área de manutenção das empresas:
Para criá-lo de forma otimizada, a gestão de manutenção deve analisar e considerar uma série
de fatores como:
Indicações do fabricante;
Histórico de manutenções;
Entre outros.
Para facilitar a criação desse cronograma de manutenções, podem ser criadas planilhas ou
baixadas da internet
Planejamento de paradas
As paradas de produção devem ser programadas de acordo com os momentos que forem mais
convenientes e com o sistema de produção adotado pela empresa, assim não representam
prejuízos à operação.
Cabe à gestão da manutenção criar cronogramas que levem em conta a rotina de produção da
organização e os melhores dias e horários para a intervenção. Até mesmo a manutenção
corretiva planejada deve se adequar à disponibilidade da produção.
Eles oferecem dados que evidenciam a assertividade dos planos de manutenção, o tempo
médio entre falhas, tempo médio de reparo, taxa de falhas, disponibilidade, entre outras
métricas.
Para facilitar a análise desses dados a gestão deve organizar como será a coleta dos números e
como os acompanhamentos serão feitos.
Planejar as ações do setor de manutenção é também planejar os recursos que foram utilizados
e que estão disponíveis.
Nessa etapa, a gestão de manutenção deve fazer um levantamento dos gastos com peças de
reposição, óleos lubrificantes e demais materiais utilizados nas inspeções; realizando o
controle dos recursos utilizados e fazendo previsões que ajudem na manutenção do estoque,
evitando faltas ou desperdícios.
Uma dica é concentrar todas as instruções sobre as inspeções em uma ordem de serviço, que
norteie os técnicos na realização de suas atividades, garantindo que o serviço seja executado
da maneira correta e com qualidade.
Empresas que não tem uma cultura de gestão da manutenção sofrem constantemente com
falhas, quebras e depreciação dos ativos. Isso porque não conseguem identificar e tratar a
causa raiz das não conformidades, muito menos implementar técnicas assertivas que
colaborem para o aumento da vida útil dos ativos.
Isso significa que sem uma gestão da manutenção as paradas acontecem de forma inesperada,
fazendo com que a organização perca eficiência operacional, controle de custos e desempenho
dos ativos.
Cumprimento dos critérios e orientações contidos nas normas para avaliação de propostas de
orçamento de manutenção de serviços prediais;
Devido à tamanha criticidade desses ativos, a gestão da manutenção nesses casos deve ser
detalhada e minuciosa.
Além de todas as técnicas de gestão que comentamos ao longo do artigo, existe uma que, para
a manutenção hospitalar, é indispensável: a sinalização visual da realização das inspeções
feitas a partir de etiquetas coladas nos equipamentos.
Seu principal objetivo é identificar sinais iniciais de falhas, corrigindo-as antes que possam se
agravar, necessitando de manutenções corretivas. Assim, é possível prever quando trocas ou
substituições são necessárias, traçando um padrão e prolongando a vida útil e desempenho do
ativo.
Ela pode ser realizada através de automações industriais, que captam dados sobre o
funcionamento dos ativos ou utilizando técnicas de medição como a análise de vibração, a
termografia, ultrassom e demais análises físico-químicas.
Sua função é prever a deterioração dos ativos com base nos dados coletados, identificando a
existência de não conformidades. Então planos de ação devem ser aplicados, resolvendo o
problema antes que ele se torne mais sério.
Essa manutenção pode ser planejada porque o problema detectado ainda não levou o ativo a
quebra ou a falha total, podendo ser encaixada na rotina de forma a não atrapalhar o processo
produtivo. Sua finalidade é resolver o problema da forma mais rápida, segura e econômica
possível.
A manutenção corretiva não-planejada é realizada quando a falha faz com que o ativo pare de
funcionar, de modo que a inspeção não possa ser agendada e que o problema tenha que ser
resolvido o quanto antes em caráter de urgência.
Por exigir a interrupção do trabalho, esse tipo de manutenção tem os custos mais elevados,
trazendo prejuízos financeiros e perda de qualidade no resultado final de produtos e serviços.
Logo, é um tipo de manutenção que deve ser evitada, principalmente considerando os ativos
mais críticos.
A gestão da manutenção vai muito além do aumento de produtividade e vida útil dos
equipamentos, trazendo benefícios para toda a empresa. Veja os principais:
Agendamento de tarefas
Controle de custos
Além disso, o gestor pode prever quais são as peças e materiais necessários para as próximas
manutenções, tendo um controle orçamentário mais preciso.
O treinamento de equipe, orientado pela gestão, sobre o bom uso dos equipamentos também
resulta em mais segurança no trabalho, respeito às normas vigentes e equipamentos em
funcionamento de acordo com a legislação.
Ao delimitar todas essas questões, a gestão da manutenção garante que os serviços sejam
realizados de forma planejada, sem intervir no funcionamento da produção.
Melhor identificação dos ciclos de reparo para que possam ser tomadas medidas e ações em
tempo hábil;
O cadastro de equipamentos também deve ser constantemente atualizado com todas as novas
ocorrências envolvendo os equipamentos.
A matriz de criticidade é o método que vai dizer à gestão da manutenção quais ativos são os
mais críticos da operação e portanto os considerados mais importantes.
Ou seja, é um método fundamental para que gestores consigam determinar quais tipos de
manutenção devem ser empregados a cada ativo, considerando quais devem receber mais
atenção e aqueles que se quebrarem podem trazer sérios prejuízos à companhia.
Para isso, a matriz considera o impacto que a parada não programada do ativo causa na
produção, o seu valor agregado, entre outras possibilidades.
Ativos de criticidade alta (A): São os equipamentos considerados de alto risco e fundamentais
para a produção. A este grupo devem pertencer aqueles ativos cujas falhas ocasionam a
interrupção da produção, redução de produtividade dos operadores, acidentes de trabalho e
perdas de qualidade ou custos. Nesses casos, a manutenção mais indicada é a preditiva por
realizar um acompanhamento do desempenho do equipamento, capaz de prever suas falhas;
Ativos de criticidade média (B): Pertencem a esse grupo ativos que são importantes para a
produção, mas que não prejudicam o funcionamento da operação. Esses equipamentos devem
receber manutenções preventivas periódicas;
Ativos de criticidade baixa (C): São aqueles que apresentam menor relevância para a
organização. São necessários, mas não representam riscos à segurança, saúde ou meio
ambiente. Muito menos impactam a produção ou a qualidade dos produtos e serviços. Para
esses ativos, o recomendado é a realização de manutenções corretivas.
Os planos de manutenção podem ser uma excelente ferramenta para começar o controle de
custos, porque ajudam a mensurar materiais, equipamentos e demais recursos utilizados nos
serviços.
Por isso, é importante que peças utilizadas no serviço, reposição e peças sobressalentes sejam
registradas e que os estoques sejam atualizados em tempo real com saídas e entradas de
materiais. Nesses casos a gestão pode optar por planilhas de controle ou por softwares que
realizem esse acompanhamento.
Também é possível mapear quais equipamentos despendem mais manutenções e até quando
é o momento de substituir por um novo.
Confiabilidade;
Disponibilidade;
Custos de manutenção;
7. Treinando a equipe
O treinamento dos colaboradores não pode ser negligenciado pela gestão da manutenção,
porque o caminho da excelência passa por uma equipe preparada para solucionar desafios e
capacitada tecnicamente para adotar as melhores estratégias. Quanto mais conhecimento,
melhor o desempenho.
Monitoramento de indicadores.