Gestão em Manutençao

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GESTÃO EM MANUTENÇAO

Gestão da manutenção: o que é, como fazer e dicas de gestão

A gestão da manutenção foge de imprevistos ao implementar as melhores estratégias no


monitoramento de performance dos ativos. Sua principal função é diagnosticar falhas em
estágios iniciais e solucionar os problemas em sua origem, por isso recorre a um bom
planejamento e a um controle cuidadoso sobre a operação.

Entenda como desenvolver uma gestão da manutenção mais eficiente, conhecendo suas
prioridades, principais pilares e dicas práticas para implementar no dia a dia da operação.

O que você vai ver:

O que é gestão da manutenção?

Quais são os objetivos da gestão da manutenção?

Quais as responsabilidades da gestão da manutenção?

Qual a importância da gestão da manutenção para as empresas?

Quais são os tipos de gestão da manutenção?

Quais são os tipos de manutenção da gestão da manutenção?

Quais são as vantagens da gestão de manutenção?

Como melhorar a gestão da manutenção?

Planilha gestão da manutenção

Software de gestão da manutenção

O que é gestão da manutenção?

A gestão da manutenção é uma função estratégica dentro das empresas, porque realiza o
controle completo dos ativos: desde o planejamento de estratégias de manutenção que
evitem a falha dos equipamentos, até o acompanhamento de resultados e realização de
análises. Tudo com o objetivo de alcançar a disponibilidade e confiabilidade dos ativos com o
menor custo possível.

É o setor de gestão da manutenção quem define os ativos mais críticos, os tipos de


manutenção que serão empregados em cada equipamento, os melhores momentos para o
agendamento das inspeções e como os recursos podem ser otimizados.

Para tomar todas essas decisões, a gestão de manutenção se baseia em alguns pilares como os
da melhoria contínua, da manutenção centrada na confiabilidade e da manutenção produtiva
total, assegurando sempre o melhor aproveitamento dos equipamentos.

São exemplos de atribuições de uma gestão da manutenção eficiente:

Realização de planejamentos estratégicos;

Criação de rotinas de serviço;

Gerenciamento da equipe técnica;


Análise sobre o comportamento dos ativos.

Todas essas ações têm como propósito final a redução de paradas não programadas, de
prejuízos e desperdícios que atrasam a operação.

Quais são os objetivos da gestão da manutenção?

A preocupação da gestão da manutenção deve ser com a redução de falhas, aumento da vida
útil dos ativos e com a otimização dos custos de manutenção envolvidos no processo.

Também fazem parte dos objetivos da gestão da manutenção:

Assegurar boas condições de funcionamento dos equipamentos;

Programar os trabalhos a serem desenvolvidos de forma eficaz;

Garantir a qualidade de serviços e produtos;

Promover a disponibilidade dos ativos;

Aprimorar processos de manutenção;

Desenvolver ações para identificação e prevenção de falhas;

Gerenciar os insumos como peças de reposição, óleos lubrificantes e componentes básicos;

Evitar paradas inesperadas;

Minimizar custos com horas extras.

Quais as responsabilidades da gestão da manutenção?

A gestão da manutenção guia todas as ações da equipe. Saiba como ela funciona e o que deve
ser feito para conquistar melhores resultados para a área de manutenção das empresas:

1. Criação dos planos de manutenção

O plano de manutenção é a base de todas as ações desenvolvidas na área da manutenção. Ele


dá direcionamento na realização das inspeções, auxiliando na identificação de falhas,
oportunidades e pontos de melhoria.

Para criá-lo de forma otimizada, a gestão de manutenção deve analisar e considerar uma série
de fatores como:

Nível de criticidade dos equipamentos;

Análise de comportamento de falhas;

Principais tipos de não conformidades apresentadas pelos ativos;

Tipos de manutenção indicadas para cada ativo;

Indicações do fabricante;

Histórico de manutenções;

Capacidade de trabalho da equipe;

Capacidade de utilização dos equipamentos;


Disponibilidade dos recursos;

Entre outros.

Para facilitar a criação desse cronograma de manutenções, podem ser criadas planilhas ou
baixadas da internet

Planejamento de paradas

As paradas de produção devem ser programadas de acordo com os momentos que forem mais
convenientes e com o sistema de produção adotado pela empresa, assim não representam
prejuízos à operação.

Cabe à gestão da manutenção criar cronogramas que levem em conta a rotina de produção da
organização e os melhores dias e horários para a intervenção. Até mesmo a manutenção
corretiva planejada deve se adequar à disponibilidade da produção.

São exemplos de fatores que a gestão da manutenção deve considerar no momento de


programar as paradas:

Duração dos ciclos de produção da empresa;

Existência de espaço e quantidade de estoque de produtos acabados;

Tempos de paradas já programados para limpeza, setups de produção ou pit-stops de


manutenção;

Oportunidades para realização de paradas programadas parciais.

3. Acompanhamento de indicadores de manutenção

Os indicadores de manutenção são a forma pela qual a gestão de manutenção realiza o


acompanhamento do resultado das ações e estratégias empregadas.

Eles oferecem dados que evidenciam a assertividade dos planos de manutenção, o tempo
médio entre falhas, tempo médio de reparo, taxa de falhas, disponibilidade, entre outras
métricas.

Para facilitar a análise desses dados a gestão deve organizar como será a coleta dos números e
como os acompanhamentos serão feitos.

Uma boa forma de gerenciar essas informações é através de aplicativos e softwares de


manutenção, que realizam a atualização de indicadores em tempo real e em gráficos de fácil
visualização, otimizando o tempo dos gestores.

4. Planejamento da utilização dos recursos

Planejar as ações do setor de manutenção é também planejar os recursos que foram utilizados
e que estão disponíveis.

Nessa etapa, a gestão de manutenção deve fazer um levantamento dos gastos com peças de
reposição, óleos lubrificantes e demais materiais utilizados nas inspeções; realizando o
controle dos recursos utilizados e fazendo previsões que ajudem na manutenção do estoque,
evitando faltas ou desperdícios.

5. Instrução para paradas programadas


As paradas programadas são de extrema importância para a operação, por isso a gestão de
manutenção também deve orientar a equipe técnica a respeito das atividades que devem ser
realizadas e dos recursos necessários para sua execução.

Uma dica é concentrar todas as instruções sobre as inspeções em uma ordem de serviço, que
norteie os técnicos na realização de suas atividades, garantindo que o serviço seja executado
da maneira correta e com qualidade.

Qual a importância da gestão da manutenção para as empresas?

Empresas que não tem uma cultura de gestão da manutenção sofrem constantemente com
falhas, quebras e depreciação dos ativos. Isso porque não conseguem identificar e tratar a
causa raiz das não conformidades, muito menos implementar técnicas assertivas que
colaborem para o aumento da vida útil dos ativos.

Nesse sentido, a gestão da manutenção se torna importante porque:

Evita paradas não programadas que impactam a produção;

Minimiza acidentes e garante mais segurança;

Reduz custos empregando as manutenções corretas e evitando reparos e substituições


desnecessárias;

Garante o cumprimento de normas regulamentadoras de segurança no trabalho;

Melhora a produtividade, mantendo a qualidade dos produtos;

Assegura o cumprimento dos prazos de produção;

Aumenta a satisfação dos clientes;

Maximiza a eficiência e vida útil dos equipamentos.

Isso significa que sem uma gestão da manutenção as paradas acontecem de forma inesperada,
fazendo com que a organização perca eficiência operacional, controle de custos e desempenho
dos ativos.

Quais são os tipos de gestão da manutenção?

Entenda melhor sobre os principais tipos de gestão da manutenção que existem:

Gestão da manutenção industrial

A gestão da manutenção industrial também se preocupa em administrar o processo de


manutenção de máquinas e equipamentos do ramo industrial.

Ela segue os mesmos princípios da gestão da manutenção: planejamento baseado em


estratégias e dados, administração de custos, gerenciamento de pessoal e acompanhamento
de métricas relevantes à operação.

Ao implementá-la, problemas como vazamentos, acidentes ambientais, reclamação de


clientes, devolução de mercadorias e desperdícios de matéria prima são reduzidos, fazendo
com que as indústrias operem com excelência.

Gestão da manutenção predial


A gestão da manutenção predial é regulamentada por uma norma técnica, a NBR 5674, que
reúne uma série de diretrizes que norteiam o gerenciamento das manutenções.

Entre as exigências da norma estão:

Análise sobre as condições e características das edificações e seus sistemas;

Realização de previsões orçamentárias para os serviços de manutenção com consideração de


fundos de reservas para manutenções corretivas emergenciais;

Cumprimento dos critérios e orientações contidos nas normas para avaliação de propostas de
orçamento de manutenção de serviços prediais;

Registro das inspeções em relatórios de manutenção padronizados, com apresentação das


informações exigidas pela norma;

Criação de planos de manutenção predial;

Acompanhamento de não conformidades;

Padronização no registro e arquivamento dos documentos;

Monitoramento de indicadores de manutenção predial.

Gestão da manutenção hospitalar

Manter o funcionamento dos equipamentos hospitalares é o principal objetivo da gestão de


manutenção hospitalar, afinal qualquer parada pode causar acidentes, piorar a situação de
pacientes e até levá-los a óbito.

Devido à tamanha criticidade desses ativos, a gestão da manutenção nesses casos deve ser
detalhada e minuciosa.

Além de todas as técnicas de gestão que comentamos ao longo do artigo, existe uma que, para
a manutenção hospitalar, é indispensável: a sinalização visual da realização das inspeções
feitas a partir de etiquetas coladas nos equipamentos.

Informações como data de realização da inspeção, tipo de manutenção empregada, número


da ordem de serviço, responsável pela execução e tipo de falha apresentada devem compor a
sinalização visual.

Essas informações facilitam a comunicação entre técnicos de manutenção e o setor de


engenharia clínica.

Quais são os tipos de manutenção da gestão da manutenção?

É papel da gestão da manutenção identificar o tipo de manutenção ideal para cada


equipamento. Abaixo listamos as principais e como se aplicam em cada caso:

Manutenção planejada preventiva

As manutenções preventivas acontecem de acordo com as periodicidades estipuladas no plano


de manutenção.
A frequência das inspeções leva em conta o tipo de ativo, histórico de outras manutenções,
tempo de uso ou operação, além de recomendações dos fabricantes.

Seu principal objetivo é identificar sinais iniciais de falhas, corrigindo-as antes que possam se
agravar, necessitando de manutenções corretivas. Assim, é possível prever quando trocas ou
substituições são necessárias, traçando um padrão e prolongando a vida útil e desempenho do
ativo.

Manutenção planejada preditiva

A manutenção preditiva antecipa problemas e previne falhas ao realizar o monitoramento dos


ativos, identificando padrões e reconhecendo quando existem irregularidades.

Ela pode ser realizada através de automações industriais, que captam dados sobre o
funcionamento dos ativos ou utilizando técnicas de medição como a análise de vibração, a
termografia, ultrassom e demais análises físico-químicas.

Sua função é prever a deterioração dos ativos com base nos dados coletados, identificando a
existência de não conformidades. Então planos de ação devem ser aplicados, resolvendo o
problema antes que ele se torne mais sério.

Manutenção planejada corretiva

A manutenção corretiva planejada é realizada quando o equipamento apresenta indícios de


falhas, mas ainda está funcionando, por isso é comum que aconteça após a realização de
inspeções rotineiras, responsáveis por apontar o problema.

Essa manutenção pode ser planejada porque o problema detectado ainda não levou o ativo a
quebra ou a falha total, podendo ser encaixada na rotina de forma a não atrapalhar o processo
produtivo. Sua finalidade é resolver o problema da forma mais rápida, segura e econômica
possível.

Manutenção não-planejada corretiva

A manutenção corretiva não-planejada é realizada quando a falha faz com que o ativo pare de
funcionar, de modo que a inspeção não possa ser agendada e que o problema tenha que ser
resolvido o quanto antes em caráter de urgência.

Por exigir a interrupção do trabalho, esse tipo de manutenção tem os custos mais elevados,
trazendo prejuízos financeiros e perda de qualidade no resultado final de produtos e serviços.
Logo, é um tipo de manutenção que deve ser evitada, principalmente considerando os ativos
mais críticos.

Quais são as vantagens da gestão de manutenção?

A gestão da manutenção vai muito além do aumento de produtividade e vida útil dos
equipamentos, trazendo benefícios para toda a empresa. Veja os principais:

Mais eficiência no trabalho

Um dos pilares da implementação da gestão da manutenção é entender os processos da


empresa, sabendo priorizar as demandas. Ao fazer isso com excelência, a gestão consegue
direcionar os esforços da equipe de manutenção e criar prioridades para a realização dos
serviços.
Isso faz com que a mão de obra e recursos utilizados nas manutenções sejam bem planejados,
e a equipe entenda os procedimentos e rotinas de inspeções a serem empregados, resultando
em máxima eficiência de produção.

Agendamento de tarefas

Com clareza de prioridades, a gestão de manutenção consegue planejar as ações de forma


estratégica para que os planos de manutenção sejam cumpridos dentro dos prazos, os
diferentes tipos de manutenção sejam empregados e que a equipe de manutenção tenha o
seu próprio cronograma de tarefas.

Controle de custos

Ao identificar as melhores técnicas de manutenção para cada ativo, a gestão da manutenção


colabora para que as paradas não programadas sejam minimizadas, assim como as
manutenções corretivas, que elevam os custos de manutenção.

Além disso, o gestor pode prever quais são as peças e materiais necessários para as próximas
manutenções, tendo um controle orçamentário mais preciso.

Conformidade com as leis

Outro trabalho da gestão da manutenção é o de adequar a operação às normas


regulamentadoras e demais legislações vigentes. Isso faz com que a empresa se torne mais
segura, evitando sanções ou multas.

O treinamento de equipe, orientado pela gestão, sobre o bom uso dos equipamentos também
resulta em mais segurança no trabalho, respeito às normas vigentes e equipamentos em
funcionamento de acordo com a legislação.

Redução de tempo de inatividade dispendioso

As manutenções planejadas são realizadas em períodos estratégicos determinados pela gestão


da manutenção e levam menos tempo do que as corretivas, porque o equipamento passa por
inspeções regulares – semanais, diárias, mensais – evitando problemas graves.

Redução dos custos de reparo

Considerando a manutenção planejada, a complexidade dos reparos também é menor, já que


normalmente são trocas de componentes já previstos.

Diminuição do tempo de inatividade dos funcionários

Quando um equipamento para de funcionar, seus operadores também precisam interromper o


trabalho, já que em manutenções corretivas não se sabe ao certo qual é o problema e então o
manuseio não é aconselhável. Ao diminuir as manutenções corretivas, a gestão da
manutenção acaba com esse problema.

Aumento da vida útil do equipamento

A disponibilidade e confiabilidade do equipamento aumenta, porque ele passa a ser utilizado


da forma correta, dentro das instruções dos fabricantes, das recomendações de normas
obrigatórias e da supervisão da gestão da manutenção.
Treinamento e trabalho mínimo

Com equipamentos em pleno funcionamento, além do investimento na capacitação para


operação, a produtividade aumenta e o retrabalho é evitado.

Como melhorar a gestão da manutenção?

A gestão da manutenção precisa planejar e colocar em prática metodologias e técnicas


eficazes para a melhoria contínua. Entenda quais são elas:

1. Criando e seguindo os planos de manutenção

O plano de manutenção serve para organizar as manutenções, estabelecendo critérios. São


exemplos:

Como as inspeções devem ser realizadas;

Técnicas de manutenção recomendadas para cada ativo;

Frequência de realização das inspeções;

Agendamento de reparos e consertos;

Definição dos responsáveis pelos serviços.

Ao delimitar todas essas questões, a gestão da manutenção garante que os serviços sejam
realizados de forma planejada, sem intervir no funcionamento da produção.

Para começar a criar seus planos de manutenção, baixe gratuitamente o modelo


disponibilizado pelo Produttivo em Excel. Para ter acesso ao material, basta clicar no banner
abaixo:

Ao utilizar o plano de manutenção, a gestão pode conquistar benefícios como:

Padronização das rotinas de trabalho;

Previsibilidade do número de mão de obra necessária para atender as demandas, evitando


acúmulos de função e afins;

Redução de erros na aquisição de materiais, peças, sobressalentes e na subcontratação de


serviços;

Criação eficiente de cronogramas de produção;

Melhor identificação dos ciclos de reparo para que possam ser tomadas medidas e ações em
tempo hábil;

Estímulo ao senso de responsabilidade dos colaboradores;

Maior volume de trabalho realizado de forma mais eficiente e ágil.

2. Realizando o mapeamento e cadastro de ativos para controle


Esta etapa contribui para que a gestão da manutenção conheça todos os equipamentos, além
de gerar o histórico de falhas, manutenções realizadas, peças trocadas, entre outras
informações, que facilitam a tomada de decisões no planejamento da manutenção.

Assim, o mapeamento de equipamentos funcionará como um inventário de ativos, em que


todas as informações sobre os equipamentos são reunidas em um único documento. Veja só
um exemplo:

O mapeamento deve portanto conter as seguintes informações básicas:

Endereço/localização do ativo na empresa;

Dados de identificação geral (número patrimonial ou de identificação, fabricante, marca,


modelo e número de série);

Dados técnicos nominais, construtivos e de montagem (diâmetro do eixo, rpm, voltagem,


amperagem, temperatura, frequência);

Dados complementares sobre o equipamento, dados administrativos, etc.

O cadastro de equipamentos também deve ser constantemente atualizado com todas as novas
ocorrências envolvendo os equipamentos.

3. Aplicando a matriz de criticidade nos ativos

A matriz de criticidade é o método que vai dizer à gestão da manutenção quais ativos são os
mais críticos da operação e portanto os considerados mais importantes.

Ou seja, é um método fundamental para que gestores consigam determinar quais tipos de
manutenção devem ser empregados a cada ativo, considerando quais devem receber mais
atenção e aqueles que se quebrarem podem trazer sérios prejuízos à companhia.

Para isso, a matriz considera o impacto que a parada não programada do ativo causa na
produção, o seu valor agregado, entre outras possibilidades.

Na matriz de criticidade os equipamentos devem ser classificados em três grupos:

Ativos de criticidade alta (A): São os equipamentos considerados de alto risco e fundamentais
para a produção. A este grupo devem pertencer aqueles ativos cujas falhas ocasionam a
interrupção da produção, redução de produtividade dos operadores, acidentes de trabalho e
perdas de qualidade ou custos. Nesses casos, a manutenção mais indicada é a preditiva por
realizar um acompanhamento do desempenho do equipamento, capaz de prever suas falhas;

Ativos de criticidade média (B): Pertencem a esse grupo ativos que são importantes para a
produção, mas que não prejudicam o funcionamento da operação. Esses equipamentos devem
receber manutenções preventivas periódicas;

Ativos de criticidade baixa (C): São aqueles que apresentam menor relevância para a
organização. São necessários, mas não representam riscos à segurança, saúde ou meio
ambiente. Muito menos impactam a produção ou a qualidade dos produtos e serviços. Para
esses ativos, o recomendado é a realização de manutenções corretivas.

4. Controlando custos de manutenção


O controle de custos é importante porque auxilia a gestão da manutenção a prever gastos,
direcionar melhor os recursos e reduzir desperdícios.

Os planos de manutenção podem ser uma excelente ferramenta para começar o controle de
custos, porque ajudam a mensurar materiais, equipamentos e demais recursos utilizados nos
serviços.

A gestão da manutenção deve acompanhar gastos relacionados a mão de obra terceirizada,


reposição de peças, estoque e demais compras necessárias ao setor.

5. Controlando o estoque de manutenção

O controle de estoques também deve ser acompanhado minuciosamente pela gestão da


manutenção. Afinal, os serviços e inspeções podem ficar seriamente prejudicados por falta de
peças ou materiais, o que afeta não só a produtividade da equipe, como a lucratividade da
empresa.

Por isso, é importante que peças utilizadas no serviço, reposição e peças sobressalentes sejam
registradas e que os estoques sejam atualizados em tempo real com saídas e entradas de
materiais. Nesses casos a gestão pode optar por planilhas de controle ou por softwares que
realizem esse acompanhamento.

6. Acompanhando dados e indicadores

O histórico dos equipamentos é uma das formas mais estratégicas e inteligentes de


acompanhar os dados e indicadores durante a gestão da manutenção. É possível entender qual
é o volume de manutenções realizadas, se o planejamento está dentro do orçamento e se é
vantajoso para a empresa, afinal, demanda tempo e pessoal.

Também é possível mapear quais equipamentos despendem mais manutenções e até quando
é o momento de substituir por um novo.

Entre os indicadores de manutenção que podem ser acompanhados, destacamos:

MTBF (Tempo médio entre falha);

MTTR (Tempo médio de reparo);

Confiabilidade;

Disponibilidade;

Índice de conclusão de serviços dentro do prazo;

Número de manutenções corretivas e preventivas realizadas;

Média de tempo gasto em reparos;

Custos de manutenção;

OEE (Eficiência Global do Equipamento).

Os indicadores também ajudarão a identificar oportunidades de melhoria e otimizar processos.

7. Treinando a equipe
O treinamento dos colaboradores não pode ser negligenciado pela gestão da manutenção,
porque o caminho da excelência passa por uma equipe preparada para solucionar desafios e
capacitada tecnicamente para adotar as melhores estratégias. Quanto mais conhecimento,
melhor o desempenho.

Os gestores podem investir em treinamentos sobre segurança do trabalho, planejamento e


controle de manutenções, estratégias de manutenção, normas regulamentadoras e demais
assuntos que forem necessários à função.

8. Usando software de gestão da manutenção

Os CMMS (Computerized Maintenance Management System) ou softwares de manutenção,


são tecnologias aliadas à gestão da manutenção, porque oferecem automatização e
digitalização de processos para um gerenciamento mais eficiente.

Com um suporte digital, os gestores conseguem otimizar trabalhos burocráticos de registros


de inspeções, agendamento de serviços, criação de histórico de informações e análise de
dados de manutenção.

Nesses sistemas os gestores podem desenvolver uma série de atividades como:

Criação de inventários de equipamentos;

Cadastro de clientes, locais e ativos;

Cadastro de serviços, peças e materiais;

Criação de ordens de serviço, relatórios e checklists de manutenção digitais e personalizados;

Criação e agendamento de planos de manutenção de forma automática e integrada a agenda


da equipe técnica;

Acompanhamento em tempo real do status de realização dos serviços;

Monitoramento de indicadores.

Ao contar com a ajuda da tecnologia a gestão da manutenção pode usufruir de inúmeros


benefícios: melhoria na organização e nos fluxos de informação, mais rapidez e produtividade
no preenchimento de relatórios, maior segurança e veracidade de informações apresentadas e
muito mais!

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