Psicologia - 26-02

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Parte 13

O que nos torna únicos?

O que nos diferencia dos outros animais é a nossa capacidade de pensar


sobre o mundo em que vivemos. Os animais podem sentir fome, medo e
dor, assim como nós, mas apenas os humanos podem se perguntar:

 Por que estamos aqui?


 Qual o sentido da vida?
 Como o mundo funciona?

Ao longo da história, criamos diferentes formas de pensar sobre o mundo,


como:

 Filosofia: busca entender a natureza da realidade e do conhecimento.


 Ciência: busca explicações racionais para os fenômenos naturais.
 Religião: busca respostas sobre o sentido da vida e a origem do universo

Parte 14

Pensamento e Linguagem: Desvendando o Mundo

O que é pensar?

Pensar é como organizar as peças de um quebra-cabeça. É juntar


acontecimentos, coisas e fatos para dar sentido ao mundo ao nosso redor.
Imagine que você observa uma pedra no chão. Você pode pensar nela
como um obstáculo, um objeto de estudo ou até mesmo um símbolo de
força. A forma como você interpreta a pedra depende do seu
pensamento.

E a linguagem?

A linguagem é como a voz do seu pensamento. É através dela que você


expressa o que pensa e sente, seja falando, escrevendo ou gesticulando. A
linguagem torna o seu pensamento visível para os outros.

Por que isso é importante?

As coisas não têm um significado próprio. Somos nós, através do


pensamento e da linguagem, que damos sentido a elas. Imagine uma
pintura abstrata. Uma pessoa pode ver um rosto, enquanto outra pode
ver uma paisagem. O significado da pintura depende da interpretação de
cada um.

E o conhecimento?

O conhecimento é como um grande mapa do mundo. É formado pelo


conjunto de pensamentos e ideias que acumulamos ao longo da vida. A
linguagem é a ferramenta que usamos para compartilhar esse mapa com
outras pessoas.

Resumindo:

 Pensar é dar sentido ao mundo.


 Linguagem é expressar o que se pensa.
 O significado das coisas depende do nosso pensamento.
 Conhecimento é o conjunto de pensamentos e ideias que acumulamos.
 Linguagem é a ferramenta que usamos para compartilhar conhecimento.

Parte15

Um mito é uma história especial, que faz parte da cultura de um povo. É


como um baú mágico, cheio de ideias e mensagens importantes.

O que torna um mito diferente de outras histórias?

 Mensagem cifrada: Os mitos não são fáceis de entender. Eles escondem


seus segredos para quem não conhece a cultura de onde vieram.
 Sem tempo definido: Os mitos não se preocupam com datas ou lugares
específicos. Eles falam de um tempo muito antigo, quando o mundo era
novo.
 Verdade interior: Os mitos não contam fatos reais, mas sim como as
pessoas sentiam e pensavam sobre o mundo.
 Símbolos poderosos: Os personagens e eventos dos mitos são símbolos
que representam ideias e valores importantes.

Parte 17

O Encanto dos Mitos: Histórias com Sabedoria


Os mitos são como joias preciosas da cultura popular, narrativas
carregadas de significado e ensinamentos que atravessam gerações. No
Rio de Janeiro, por exemplo, a figura de São Jorge se entrelaça com a
divindade africana Ogum, revelando a rica miscigenação cultural da
cidade.

O que torna um mito especial?

 Mensagem codificada: Um mito não se revela facilmente a todos. É como


um enigma, que guarda seus segredos para aqueles que se aprofundam na
cultura de onde ele emana.
 Tempo imemorial: Os mitos não se prendem a datas ou lugares
específicos. Habitam um tempo primordial, quando o mundo era jovem e
as histórias se tornavam alicerces da identidade cultural.
 Verdade simbólica: Mais do que fatos reais, os mitos expressam como as
pessoas sentiam e interpretavam o mundo ao seu redor. Seus
personagens e eventos representam ideias e valores que moldam a visão
de mundo de uma comunidade.
 Sabedoria ancestral: Os mitos transmitem conhecimentos ancestrais,
desde a origem do universo até os segredos da cura, da natureza e da
organização social. São como bússolas que guiam a compreensão humana
sobre a vida e seus mistérios.

Exemplo:

O mito do Cupido, com seu arco e flecha, simboliza o poder inebriante do


amor, capaz de unir corações e despertar paixões.

Parte 18

Religioso: Fé e Narrativa

O conhecimento religioso se distingue de outros tipos de conhecimento


por sua base na fé e na crença em uma narrativa sobrenatural.

Características marcantes:

 Separação entre sagrado e profano: O mundo é dividido em dois reinos: o


sagrado, ligado ao divino e transcendente, e o profano, ligado ao mundo
material e cotidiano.
 Narrativa sobrenatural: As religiões oferecem explicações para a origem
do universo, o sentido da vida e o destino da humanidade, muitas vezes
envolvendo elementos sobrenaturais e transcendentes.
 Fé como base: A crença em uma narrativa religiosa não se baseia em
provas científicas, mas sim em fé e convicção pessoal.
 Salvação e ritos: As religiões geralmente oferecem a promessa de
salvação ou redenção, e prescrevem ritos, sacramentos e orações como
formas de alcançar esse objetivo.

Exemplos:

 Cristianismo: crença em um Deus único, na vida após a morte e na


salvação através de Jesus Cristo.
 Islamismo: crença em Allah como único Deus e na submissão à sua
vontade através do profeta Muhammad.
 Hinduísmo: crença em diversos deuses, na reencarnação e no karma.

Importância do conhecimento religioso:

 Compreender a história e a cultura humana: as religiões moldaram


sociedades e influenciaram costumes, leis e valores ao longo da história.
 Respeitar a diversidade cultural e religiosa: o conhecimento sobre
diferentes crenças promove o diálogo intercultural e a tolerância.
 Refletir sobre o sentido da vida e da morte: as religiões oferecem
respostas para questões existenciais que afligem a humanidade.

Lembre-se:

O conhecimento religioso é um campo complexo e multifacetado, com


diferentes crenças e práticas. É importante estudar e respeitar as diversas
tradições religiosas para promover o diálogo inter-religioso e a
compreensão mútua.

Parte 19

a Filosofia: Em Busca da Sabedoria

A filosofia, como um farol, ilumina a busca incessante do ser humano por


compreender a si mesmo e o mundo ao seu redor. Mais do que um
conjunto de respostas definitivas, é um convite à reflexão crítica e à
construção do conhecimento através do questionamento constante.
Características marcantes:

 Amor à sabedoria: A filosofia emana do desejo ardente de compreender a


realidade, os problemas mais gerais do homem e sua presença no
universo.
 Interrogação do saber: A filosofia não se contenta com o conhecimento
superficial, mas questiona e transforma o saber em problema, buscando
sempre ir além das aparências.
 Caráter especulativo: As conclusões da filosofia não se baseiam em provas
materiais, mas sim em reflexões e argumentos racionais, abrindo espaço
para diferentes perspectivas e interpretações.
 Influência na vida prática: Apesar de não oferecer soluções definitivas, a
filosofia molda ideologias e orienta a atividade prática e intelectual do ser
humano, impactando diretamente a vida em sociedade.

Exemplos:

 Sócrates: questionava incessantemente os valores e crenças da sociedade


ateniense, buscando a verdade através do diálogo e da refutação.
 Platão: propôs a teoria das Formas, segundo a qual existe um mundo ideal
transcendente ao mundo material que percebemos com os sentidos.
 Aristóteles: sistematizou o conhecimento em diversas áreas, como lógica,
física, ética e política, influenciando o pensamento ocidental por séculos.

Importância do conhecimento filosófico:

 Desenvolver o senso crítico: a filosofia nos ensina a pensar por nós


mesmos, questionar dogmas e autoridades, e buscar argumentos sólidos
para embasar nossas crenças e opiniões.
 Ampliar a visão de mundo: a filosofia nos convida a considerar diferentes
perspectivas e a compreender a complexidade da realidade, evitando
visões simplistas e reducionistas.
 Aperfeiçoar o diálogo intercultural: a filosofia nos fornece ferramentas
para dialogar com pessoas de diferentes culturas e origens, promovendo a
tolerância e o respeito à diversidade.

Parte 20

o Senso Comum: Conhecimento Coletivo em Constante Evolução


O senso comum é como um mapa mental que a sociedade constrói ao
longo do tempo. É um conjunto de conhecimentos, crenças e valores
compartilhados por um grupo social, que servem como guia para
interpretar o mundo e orientar as ações do dia a dia.

Características marcantes:

 Construção social: O senso comum não é inato, mas sim adquirido através
da interação com o ambiente social e cultural. É fruto da experiência
coletiva e se transmite de geração em geração.
 Natureza prática: O senso comum visa facilitar a vida prática, oferecendo
soluções rápidas e prontas para problemas cotidianos. É um
conhecimento que se baseia na tradição e no senso prático, muitas vezes
sem questionamentos críticos.
 Falta de rigor científico: O senso comum nem sempre se baseia em
métodos científicos rigorosos. Pode conter erros e equívocos, que se
perpetuam ao longo do tempo por falta de investigação crítica.
 Evolução constante: O senso comum é dinâmico e se modifica com o
tempo, adaptando-se às novas descobertas e mudanças sociais.

Exemplos:

 A crença de que a Terra é plana.


 A ideia de que a água ferve mais rápido com sal.
 O ditado "preguiça é mãe da pobreza".

Parte 23

o Pensamento Científico: Uma Jornada Racional

O pensamento científico é como um farol que guia a busca humana por


conhecimento objetivo e verificável. Mais do que um conjunto de regras
rígidas, é uma metodologia rigorosa que nos permite desvendar os
mistérios do universo e construir um corpo de conhecimento confiável.

Características marcantes:

 Delimitação do objeto de estudo: A ciência se concentra em um tema


específico, definindo seus limites e construindo uma representação
ideal para investigação.
 Objetividade: O conhecimento científico busca ser neutro e imparcial,
livre de preconceitos e crenças pessoais. Baseia-se em observações
rigorosas e evidências empíricas.
 Verificação: As hipóteses científicas são testadas através de experimentos
e pesquisas, buscando confirmar ou refutar sua validade.
 Falibilidade: A ciência reconhece que o conhecimento é provisório e
sujeito a revisão. Novas descobertas podem levar à reformulação de
teorias e conceitos pré-existentes.

Exemplos:

 A teoria da relatividade de Albert Einstein, que revolucionou nossa


compreensão do tempo e do espaço.
 A descoberta da penicilina por Alexander Fleming, que contribuiu para o
desenvolvimento de antibióticos e salvou milhões de vidas.
 O mapeamento do genoma humano, que desvendou os segredos da vida
e abriu caminho para novas pesquisas e tratamentos médicos.

Importância do conhecimento científico:

 Compreender o mundo natural e social: A ciência nos fornece


ferramentas para entender os mecanismos que regem o universo e as
relações entre os seres humanos.
 Desenvolver soluções para problemas: O conhecimento científico permite
o desenvolvimento de tecnologias e inovações que contribuem para o
bem-estar da humanidade.
 Promover o pensamento crítico e racional: A ciência nos ensina a pensar
de forma crítica e analítica, questionando dogmas e buscando respostas
através de investigação rigorosa.

Parte 25

o Método Científico: Uma Jornada Racional em Busca do Conhecimento

O método científico é como um mapa que guia a busca humana por


conhecimento preciso e confiável. Mais do que uma série de regras
rígidas, é um conjunto de etapas cuidadosamente planejadas para
desvendar os segredos do universo e construir um corpo de conhecimento
sólido e verificável.

Características marcantes:
 Caminho para o conhecimento científico: O método científico define
um roteiro rigoroso para alcançar conhecimento objetivo e verificável,
livre de preconceitos e crenças pessoais.
 Etapas interligadas: O método científico não é um processo linear, mas
sim uma série de etapas interligadas que se repetem e se ajustam ao
longo da investigação.
 Observação e experimentação: A base do método científico reside
na observação rigorosa do mundo natural e na realização
de experimentos controlados para testar hipóteses.
 Análise e interpretação: Os dados coletados através da observação e da
experimentação são analisados e interpretados para formular conclusões
e construir conhecimento científico

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