1° Serie Filosofia Completa
1° Serie Filosofia Completa
1° Serie Filosofia Completa
As áreas da filosofia
A Filosofia é muito importante para nós, embora muitos não saibam da sua
importância. Ela nos ajuda desvendar os mistérios e histórias da nossa
existência, e compreender o porquê e a razão fundamental para tudo o que
existe.
A Filosofia é a busca constante do conhecimento, da verdade, é um olhar para
dentro de nós mesmos, está sempre à procura de respostas, é um ato filosófico
para o homem refletir, criticar e argumentar o pouco conhecimento que possui
diante desde mundo imperfeito e maravilhoso que vivemos. E ela nos desafia a
despertar o espírito crítico, para que possamos ter uma visão clara diante dos
fatos da vida e dos extremos da natureza humana, como a vida e morte.
Temos que estar sempre prontos às mudanças que aparecerem em nossas
vidas, por que a mudança é contínua e a natureza muda, as pessoas mudam, o
mundo em geral muda, nunca é tarde demais para mudar o rumo da sua vida.
Deus é o nosso Senhor, que criou o mundo, a natureza e os seres vivos, e nos
conduz a compreender os fundamentos da nossa existência, nos deu a
inteligência, o amor, a fé, nos deu a vida. A partir da Filosofia surge a ciência
que é o conhecimento científico por sua própria natureza.
Cada vez que praticamos uma ação, ao pensarmos, ao compreender o que o
próximo quer lhe dizer e saber dizer o que você quer para o seu próximo
estamos filosofando, porque cada um de nós carregamos dentro de nós um
grande filósofo. Eis porque a Filosofia não se transforma em credo, pois, ela
está em contínua luta consigo mesma.
1 – Metafísica
A Metafísica é uma das áreas da Filosofia mais antigas. Ela debate questões
que ultrapassam o mundo físico ou sensorial. Ou seja, vão além daquilo que
podemos ver e sentir. Ela busca uma interpretação sobre o mundo, a natureza
e tudo aquilo que constitui a realidade.
A definição dessa disciplina não é muito fechada, tanto que nos escritos do
próprio Aristóteles ela aparece de formas diferentes. Mas basicamente, estuda
as leis gerais do universo.
2 – Ética
Também chamada de Filosofia Moral, essa é uma área que estuda o conjunto
de valores de um indivíduo ou de um grupo de pessoas. Seu nome, Ética, vem
do grego e quer dizer “caráter”, “costume” ou “hábito”.
Mas na Filosofia Antiga, a disciplina abrangia uma série de estudos que
buscavam encontrar a melhor forma de viver em sociedade. Por isso, muitos
escritos da época incluem temas que hoje entram nos estudos de Antropologia,
Psicologia, Sociologia, Economia, Pedagogia, entre outros segmentos das
Ciências Humanas.
Alguns dos pensadores que debateram sobre a ética foram Sócrates, Platão e
Aristóteles, na Antiguidade. Além de Espinoza, durante o Renascimento.
3 – Lógica
Desta forma, ela não é apenas uma disciplina em si. Mas também um método a
ser aplicado no estudo das diversas áreas da Filosofia.
4 – Epistemologia
5 – Estética
Todas essas áreas da Filosofia pareceram abstratas demais para você até
agora? Talvez você se interesse pela Estética, a disciplina voltada para estudar
a beleza, a arte e as ideias de obra e criação artística. Além de compreender o
impacto da arte na sociedade.
A palavra origina do grego aisthetiké, que significa “aquele que nota, que
percebe”. Ou seja, você vai trabalhar com objetos de estudo um pouco mais
concretos e que podem estar ao seu redor.
7 – Política
Seu nome origina do grego Pólis, que quer dizer cidade. Afinal, a Filosofia
Política ocidental, que conhecemos hoje, surgiu na organização social das
cidades gregas. Mas ela também evoluiu muito desde então, com filósofos
como Nicolau Maquiavel e Jean-Jacques Rousseau.
Bibliografia
http://ienomat.com.br/administrasempre/index.php/2012/04/13/a-importancia-
da-filosofia/#:~:text=A%20Filosofia%20%C3%A9%20muito%20importante,para
%20tudo%20o%20que%20existe.
https://www.sisu.pro.br/dicas/quais-sao-as-7-areas-da-filosofia.html
O que é o Conhecimento?
A Importância do Conhecimento
Deste modo, diferenciam-se dos outros animais, também, por possuírem uma
linguagem que possibilita o compartilhamento de informações.
Conhecimento Mítico
O conhecimento que se baseia nos mitos tem como característica principal ser
fabuloso. É um conhecimento que advém de uma tradição oral, das narrativas
míticas. Na Grécia antiga, a transmissão desses conhecimentos era tarefa dos
poetas-rapsodos.
O Nascimento da Via
Láctea (1636), obra de Peter Paul Rubens. Na mitologia, a relação entre os
deuses dá origem a tudo o que existe
Essas narrativas remontam histórias sobre o início dos tempos. Dão conta de
explicar de maneira fantasiosa, a origem do mundo e de tudo o que é relevante
para a vida daquele grupo de indivíduos.
O Conhecimento Religioso
O
senso comum é o saber comum produzido pela experiência do cotidiano
Apesar de possuir uma lógica frágil e uma interpretação parcial das relações de
causa e efeito, o saber popular do senso comum vem sendo objeto de estudo
de diversas áreas da ciência.
O Conhecimento Científico
O Conhecimento Filosófico
E
scola de Atenas (1511), obra de Rafael, que retrata diversos pensadores. Ao
centro, Platão aponta para o céu (representando o mundo das ideias) e
Aristóteles aponta para o chão (representando a política). Ambos cercados por
vários pensadores e personalidades de diversos períodos
A atividade filosófica é uma reflexão crítica sobre as bases que tornam todas as
formas de conhecimento possíveis. E, para além disso, volta-se também para a
reflexão crítica sobre sua própria atividade e construção.
Bibliografia
https://www.todamateria.com.br/tipos-conhecimento/
Introdução à Filosofia Política Teoria do Estado
O LIBERALISMO
Nascido na Inglaterra durante a Revolução Industrial, tendo sido fundado pelo
economista Adam Smith (A Riqueza das Nações, 1776), o liberalismo defende
o ponto de vista da burguesia e, obviamente, do capitalismo. Sua ideia central
é a da não intervenção do Estado nos assuntos econômicos. O liberalismo
ensina que a intervenção do Estado em assuntos econômicos é não apenas
desnecessária, mas até prejudicial, pois a economia, como as demais ciências,
é regida por leis naturais e imutáveis.
Os princípios básicos do liberalismo são:
individualismo econômico: o bem-estar social é resultado da
prosperidade individual.
liberdade econômica: a economia, como as demais ciências, é
sujeita às leis naturais e, portanto, deve funcionar livre de
intervenções. Trata-se de uma reelaboração da ideia fisiocrata
do laissez-faire, laissez-passer – condenação clara aos entraves
mercantilistas do Antigo Regime.
obediência às leis naturais, como explicitado acima;
liberdade de contrato entre as partes: a relação entre empregado e
empregador deve ser feita com base no livre acordo entre ambos,
sem intermediação do Estado ou dos sindicatos.
livre-concorrência e livre-cambismo: eliminação do protecionismo
praticado pelas nações europeias entre os séculos XV e XVIII. A
livre-concorrência estimula a produtividade e a melhoria técnica,
beneficiando os consumidores.
Alguns dos principais representantes do liberalismo foram Adam Smith,
Thomas Malthus e David Ricardo.
Adam Smith, autor da obra A Riqueza das Nações (1776), acreditava que a
divisão do trabalho era o elemento essencial para o crescimento da produção e
do mercado, e que sua aplicação eficaz dependia da livre concorrência, que
forçaria o empresário a ampliar a produção, buscar novas técnicas, aumentar a
qualidade do produto e reduzir ao máximo os custos de produção. O natural
decréscimo do preço final favoreceria a lei da oferta e da procura,
determinando o sucesso econômico. Smith defendia a não intervenção do
Estado nos assuntos econômicos, que deveria apenas harmonizar interesses
individuais objetivando o bem-estar coletivo.
Adam Smith
Seguindo a trilha aberta por Smith, Thomas Malthus, em seu livro Ensaio sobre
o Princípio de População, também se opunha à intervenção estatal na
economia. Seu pessimismo em relação ao futuro da humanidade era
evidenciado em suas observações de que a população tende a crescer em
progressão geométrica enquanto os recursos naturais em progressão
aritmética. Portanto, de acordo com Malthus, a pobreza e o sofrimento devem
ser encarados com naturalidade e guerras e epidemias servem para equilibrar
temporariamente a produção e a população. Malthus ainda defendia o controle
da natalidade e da assistência social, com o objetivo de reduzir a miséria.
Thomas Malthus
Já David Ricardo, no livro Princípios de Economia Política e Tributação,
desenvolveu a teoria do valor do trabalho e defendeu a Lei Férrea dos
Salários, segundo a qual o preço da força de trabalho seria sempre
equivalente ao mínimo necessário à sobrevivência do trabalhador, garantindo
elevados lucros para os empresários.
O SOCIALISMO
Em oposição às ideias defendidas pelo liberalismo, surgiu o socialismo, cujo
princípio fundamental é a crítica à propriedade privada e às classes sociais –
em suma, ao capitalismo. Todavia, entre os socialistas havia divergências a
respeito de qual estratégia deveria ser empregada na luta contra o capitalismo.
Nasceram, portanto, duas tendências dentro da doutrina: o socialismo utópico e
o socialismo científico.
O socialismo utópico
Doutrina que expressa o ponto de vista do proletariado, apesar de seu
comprometimento com o liberalismo. Nasceu na França, mas atingiu partes da
Europa oitocentista. Tecia severas críticas à ordem capitalista-burguesa, mas
não oferecia alternativas viáveis na prática. Tratava-se de uma visão até
romântica sobre a maneira de se atingir o socialismo.
Os socialistas utópicos acreditavam na capacidade transformadora do homem,
cujas vontades e paixões eram o combustível necessário à transformação
social. Defendiam a abolição da propriedade privada e a instauração de
sociedades igualitárias, em que vigorasse a justiça. Entre seus principais
representantes, destacaram-se:
Saint-Simon: adepto das ideias iluministas, escreveu Cartas de um
Habitante de Genebra a seus Contemporâneos, em que propõe a
formação de uma sociedade em que não haveria ociosos nem a
exploração do homem pelo homem. O trabalho, fraternalmente
repartido e igualmente apropriado, seria realizado por todos com
prazer e naturalidade. Defendia também a divisão da sociedade
em três categorias: os sábios – que deveriam, juntamente com os
artistas, conduzi-la –, os proprietários e os despossuídos.
Charles Fourier, também inspirado pelo pensamento iluminista,
sobretudo pelos ensinamentos de Rousseau, acreditava que era
possível reorganizar a sociedade com base nos falanstérios
– fazendas coletivistas agroindustriais e autossuficientes.
Robert Owen, tornou-se famoso mais por seu pragmatismo do que
por seu intelecto. Procurou melhorar a qualidade de vida dos
operários por meio da instrução. Acreditava que só uma pessoa
bem preparada poderia trabalhar com dedicação e qualidade.
Chegou a aplicar parte de suas ideias em empresas da Escócia e,
instalado nos Estados Unidos, criou a comunidade New Harmony,
em que aplicou suas ideias de formação integral do indivíduo.
O socialismo científico
O socialismo científico foi fundado por Karl Marx – cuja obra mais conhecida
é O Capital – e Friedrich Engels. Em 1848, Marx e Engels publicaram
o Manifesto Comunista – obra que sintetiza os mais importantes postulados
dessa doutrina.
Karl Marx
Friedrich Engels
O socialismo científico distancia-se do socialismo utópico, pois, em vez de
confiar na capacidade transformadora dos homens, parte para uma análise dos
mecanismos econômicos e sociais do capitalismo, a fim de conhecê-lo a fundo
e propor modos de eliminá-lo. Trata-se, portanto, de uma proposta
revolucionária do proletariado.
Para formular sua ideologia, Marx, o maior representante do socialismo
científico, inspirou-se em outras doutrinas que se manifestavam na época.
Assim, buscou elementos para sua análise no pensamento liberal de Adam
Smith, no socialismo utópico dos franceses e na filosofia idealista alemã,
representada por Kant e Hegel.
Os conceitos e princípios mais utilizados pelo socialismo científico são:
o materialismo histórico, ou seja, a interpretação econômica da
história: implica na noção de modo de produção. Segundo essa
ideia, a economia (infraestrutura) é a base sobre a qual se apoia a
estrutura social e que determina suas características políticas e
culturais (superestrutura). As alterações econômicas, portanto,
determinam as mudanças históricas, ou seja, cada período
histórico apresenta um conjunto de características
socioeconômicas, políticas e culturais (modo de produção), que só
se altera quando ocorre alguma transformação econômica;
o materialismo dialético: o conceito de que a crise e a superação
de um determinado modo de produção – ou seja, a transformação
histórica – devem-se às suas contradições internas, isto é, aos
antagonismos que se desenvolvem no interior do próprio modo de
produção quando este se estrutura;
a luta de classes: conceito chave dentro do pensamento marxista,
segundo o qual a luta de classes – o antagonismo social entre
exploradores e explorados, sempre presente nas sociedades
humanas – é responsável pelas transformações históricas; ou seja,
a luta de classes, segundo o socialismo científico, é o motor da
história.
a mais-valia: outro conceito chave do ideário marxista. Para Marx,
o capital acumulado pelos detentores dos meios de produção
advém da não remuneração integral do trabalho do proletariado.
Isto é, o capitalista não paga integralmente o valor da força de
trabalho usada na produção das mercadorias.
Em pouco tempo, o pensamento marxista foi adotado por todos os insatisfeitos
com o capitalismo, pois preconizava a luta proletária pela instauração do
socialismo, igualitarista e justo. As lideranças operárias aderiram ao socialismo
científico, adotando o lema “Proletários, uni-vos!”.
O anarquismo
Fundada pelo francês Pierre-Joseph Proudhon, o anarquismo foi outra
doutrina surgida em meados do século XIX. Segundo essa corrente ideológica,
toda forma de governo deve ser suprimida, enfatizando-se a liberdade geral. O
anarquismo se inspirou nos pressupostos do socialismo utópico para criticar os
abusos do capitalismo. Defendia a pequena propriedade ao mesmo tempo em
que propunha a criação de cooperativas.
A doutrina social da Igreja
Também a Igreja Católica mostrou enorme descontentamento com alguns
abusos praticados por empresários capitalistas em relação à mão de obra
operária. Preocupada, ao mesmo tempo, com o avanço do socialismo entre os
grupos mais carentes da sociedade, que, aos poucos, substituía o
assistencialismo da Igreja, esta procurou, por meio do papa Leão XIII,
apresentar uma doutrina que conciliasse os interesses do capitalismo com a
caridade cristã. Nesse sentido, publicou-se a encíclica Rerum Novarum, que
defende a ideia da religião como instrumento de reforma e justiça social,
condena o marxismo e apela para o espírito cristão dos empregadores,
pedindo-lhes que não explorem seus operários e que lhes garanta dignidade.
Bibliografia
https://www.educabras.com/enem/materia/historia/historia_geral/aulas/
liberalismo_socialismo_e_anarquismo
Democracia e Cidadania
Desenvolvimento Histórico
Conclusão
Enfim, a democracia e a cidadania são dois amplos institutos que devem ser
amparados e respeitados por todos. Não só o governo, mas como os que estão
inseridos nos cenário nacional devem seguir de acordo com os princípios por
eles estabelecidos. Contudo, importante ressaltar é que jamais poderá alcançar
uma sociedade livre, justa e solidária capaz de respeitar os ditames
democráticos cidadãos sem luta ou movimentos para transformação de um
cenário social injusto.
Diversos foram os estudos visando a explicitação conceitual e sua
exteriorização moderna. Imperioso mostrar é que muitas ainda detêm dúvidas
sobre a resolução do problema somente nas mãos do Estado, mas certeza
quando vista na concepção de que somente reações e movimentos sociais são
instrumentos potencialmente fortes para a alteração do quadro hodierno à
concretização de um ambiente democrático e cidadão.
Em A ideologia alemã, Karl Marx aponta que há uma ideologia por trás do
sistema capitalista que visa a manter em ordem o que está em curso: a
exploração da classe trabalhadora pela burguesia.
Direitos Humanos
Uma vez que já sabemos o que são os direitos humanos fundamentais, cabe-
nos agora encontrar o sentido daquilo que chamamos de fundamento de tais
direitos. Quando falamos em fundamento dos direitos humanos, estamos nos
referindo à sua natureza ou ainda à sua razão de ser. Mas qual a razão de ser
desses direitos? Uma resposta possível seria: eles existem para zelar, proteger
ou promover a humanidade que há em todos nós, fazendo com que o ser
humano não seja reduzido a uma coisa, a um objeto qualquer do mundo. O
fundamento pode também ser concebido como fonte ou origem de algo. Nesse
sentido, a ideia de fundamento serve, também, para justificar a importância, o
valor e a necessidade desses direitos. Ainda que não se possa afirmar a
existência de um fundamento absoluto que possa garantir a efetivação dos
direitos humanos – já que a noção do que vem a ser dignidade pode mudar no
tempo e no espaço – é possível considerar que haverá sempre uma ideia, um
valor ou um princípio que servirá para definir a natureza própria do homem.
Uma vez que o fundamento é, como vimos, aquilo que representa a causa ou
razão de ser de um fato, situação ou fenômeno, pode-se considerar o
fundamento dos direitos humanos como a essência que torna humano o nosso
ser.
Participação Politica
Bibliografia
https://jus.com.br/artigos/35652/democracia-e-cidadania
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/desigualdade-
social.htm#:~:text=social%20no%20Brasil-,Desigualdade%20social%20e
%20ideologia,o%20direito%20divino%20de%20governar.
https://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/2863/1/386356.pdf
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/participacao-politica-
participacao-politica-e-cidadania.htm