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Psicofarmacologia

FLAVIA SOARES LASSIE


2

Oque é a
disciplina de
psicofarmacolo
gia?
3
Objetivos
 Conhecer a definição e os campos de estudos da Psicofarmacologia;
 Farmacocinética e Farmacodinâmica dos pscicofármacos;
 Conhecer os mecanismos de ação dos pscifármacos: ansiedade, transtornos do
humor, antidepressivos, estabilizadores do humor, transtornos do sono e
hipnóticos;
 Conhecer os mecanismos de ação dos principais fármacos de ação central,
anticonvulsivantes e neurolépticos;
 Conhecer a farmacologia na dependência e avaliação dos efeitos do álcool e das
drogas de abuso.
 Entender os transtornos alimentares e os fármacos utilizados nessa doença;
 Conhecer as drogas que atuam sobre o comportamento sexual.
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Conteúdos programáticos
 Histórico da psicofarmacologia;
 Fisiologia do Sistema Nervoso Central;
 Classificação dos psicofármacos;
 Farmacocinética;
 Farmacodinâmica;
 Neurotransmissão do SNC (Acetilcolina, Noradrenalina, GABA e glutamato;
dopamina e serotonina;
 Bases neuroquímicas dos transtornos da ansiedade;
 Fármacos para o tratamento da ansiedade;
 Depressão e medicamentos envolvidos no transtorno do humor;
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Conteúdos programáticos
 Sono: classificação, características;
 Doença de Parkinson: fisiopatologia, classificação, farmacoterapia;
 Drogas analgésicas de ação central: agonistas opioides, dor, analgésicos
opiáceos, analgésicos de ação central;
 Epilepsia e drogas anticonvulsivantes;
 Esquizofrenia e drogas neurolépticas;
 Avaliação dos efeitos do álcool e a farmacologia na dependência do álcool;
 Drogas de abuso e farmacologia;
 Farmacologia dos transtornos alimentares
 Drogas que atuam sobre o comportamento sexual.
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Competência da disciplina
 Conhecer diversos conceitos e áreas de interesse da
psicofarmacologia;
 Principais psicofármacos: modo de ação, indicações,
efeitos terapêuticos, reações adversas, interações
medicamentosas.
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Fundamentos
básicos de
psicofarmacologia
e classificação de
psicofármacos.
8
PSICOFARMACOLOGIA
Ramo de estudo da farmacologia,
dos psicofármacos, substâncias
psicotrópicas
Atuam no SNC

PSICOTRÓPICO
FARMACOLOGIA Afetam o humor e o
comportamento
FÁRMACON = Droga PSICO = Psiquismo (oque pensamos
+ e sentimos)
LOGOS = Estudo +
Trópico = Tropismo (atração por
algo”
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PSICOFÁRMACOS
 Drogas de ação central;
 Estão entre as 1ªs descobertas pelos seres humanos primitivos;
 Nos dias de hoje um dos grupos farmacológicos mais amplamente
utilizados no mundo;
 Grande valor por apresentar diversas ações: alívio da dor, indutores de
sono, supressão de movimentos desordenados, tratamento e melhora da
qualidade de vida de pacientes com doenças neurodegenerativas.
 Maior grupo de substâncias usadas através da automedicação, sem
motivos terapêuticos (maconha, cocaína....)
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Estudo dos efeitos dos fármacos no
funcionamento de sistemas vivos.
FÁRMACON = Droga
+
LOGOS = Estudo
phármakon =
Estudo das drogas medicamento e veneno

É a ciência que estuda o mecanismo de


ação, o emprego, efeitos adversos e o
destino dos medicamentos em animais e em
seres humanos.
11

Fonte: OLIVEIRA. Farmacologia. Londrina: Editora


e Distribuidora Educacional, 2020 (pág. 36).
12

Farmacocinética Farmacodinâmica
Estuda o que o organismo faz Estuda o que o fármaco faz
com o fármaco com o organismo

•Vias de administração •Local de ação


•Absorção •Mecanismo de ação
•Distribuição •Efeitos
•Biotransformação
•Eliminação
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Histórico da
psicofarmacologia
14
Histórico
 O tratamento com psicofármacos trouxe uma revolução
para os pacientes denominados “loucos”;
 Substituir o tratamento com choque e camisas de força;
 Inserção dos indivíduos novamente na sociedade →
compreensão que pacientes acometidos por doenças
psiquiátricas devem ser diagnosticados e tratados.
15
Histórico
DÉCADA 1940 DÉCADA 1949
Início da Cade relatou o 1º
psicofarmacologia uso de lítio para DÉCADA 1952
moderna tratamento de Delay e Deniker
mania descreveram os
efeitos da
clorpromazina
DÉCADA 1950 (fármaco
Surgiram os 1ºs antipsicótico)
ansiolíticos
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Histórico
 A descoberta de novos fármacos ocorreu de forma empírica;
 Baseando-se apenas nas observações dos efeitos que os
fármacos produziam;
▪ Década de 1950: iproniazida (IMAO) utilizada como
tuberculostático→ pacientes apresentavam elevação prolongada do
humor;
▪ Imipramina investigada inicialmente como tratamento de
esquizofrenia, elevava o humor, apesar de não ter ação antipsicótica;
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Histórico
 Nos anos seguintes o uso de psicofármacos se
disseminou amplamente;
 O número de drogas aumentou progressivamente;
 Porém em termos de eficácia→ os mais recentes não
apresentaram muita diferença dos originais;
 Por outro lado evoluiu-se a seletividade do fármaco;
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Histórico
 Década de 1960: surgiram várias teorias para a origem da depressão e
esquizofrenia;
▪ Teorias que embasam a indústria farmacêutica até os dias atuais no
desenvolvimento de novos fármacos;
➢ Quadro clínico do paciente definirá se o tratamento utilizará ou não o
psicofármaco;
➢ Transtornos como: esquizofrenia, transtorno bipolar, depressão, ataque
de pânico→ utilizado terapia farmacológica;
➢ Outros casos como fobias específicas (aracnofobia, transtornos de
personalidade)→ Psicoterapia é a 1ª opção;
➢ Condições onde há associação de terapia + medicamentos.
Psicotrópico: substância que pode determinar 19
dependência física ou psíquica

Substâncias têm o uso controlado e restrito

Somente com receituário


médico

PORTARIA Nº 344, de 12 de maio de


1998
20

PORTARIA Nº344, 12 DE
MAIO DE 1998
ATIVIDADE
21
ATIVIDADE
 Introdução: A portaria nº344, de 12 de maio de 1998 aprova o regulamento
técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial;
 Tarefa: depois de pesquisar no link disponibilizado você deverá criar uma
tabela no seu caderno contendo os tipos de receitas e as notificações de
receita apresentando:
 As suas respectivas cores;
 Os tipos de medicamentos que são prescritos em cada notificação;
 Quantidade disponibilizada para compra de acordo com cada receita.
 Processo: acessar o link:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_r
ep.html
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ATIVIDADE RESOLUÇÃO
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Portaria nº344, de 12 de maio de 1998
 Portaria federal aprova o Regulamento Técnico sobre
substâncias e medicamentos sujeitos a controle
especial;
➢ Receituário de Controle Especial: conhecida como
receita branca carbonada (médicos e dentistas)
→prescrição de medicamentos que possuem tarja
vermelha “venda sob prescrição médica- só pode ser
vendido com retenção de receita”. Ex: antidepressivos
(medicamentos da lista C1), anabolizantes (lista C5);
✓ Validade em todo o território nacional e deverá estar
escrita de forma legível sem emenda ou rasura (30 dias
contados a partir da data de sua emissão).

Fonte: http://www.saude.campinas.sp.gov.br/dicas/receituarios_talonarios_medicamentos/inform3.jpg. Acesso dez.


2019.
24
Portaria nº344, de 12 de maio de 1998
 Notificação de Receita: É o documento que acompanhado de receita autoriza a
dispensação de medicamentos à base de substâncias constantes das listas “A1” e
“A2” (entorpecentes), “A3”, “B1” e “B2” (psicotrópicas), “C2” (retinóicas para uso
sistêmico) e “C3” (imunossupressoras)

Notificação de receita A: para a prescrição dos


medicamentos e substâncias das listas "A1" e "A2"
(entorpecentes) e "A3" (psicotrópicos)
Validade: 30 dias a contar da data de sua emissão em
todo o Território Nacional;
Máx. 5 ampolas; qtde máx. para 30 dias de tratamento.

Fonte: http://www.saude.campinas.sp.gov.br/dicas/receituarios_talonarios_medicamentos/inform1.jpg.
Acesso dez. 2019
25
Portaria nº344, de 12 de maio de 1998
Notificação de receita B: para a prescrição dos
medicamentos e substâncias das listas “B1“
(psicotrópicos) e “B2" (psicotrópicos anorexígenos)→
medicamentos de tarja preta “Venda sob prescrição
médica. O abuso deste medicamento pode causar
dependência”.
Validade: 30 dias a contar da data de sua emissão
somente na UF da numeração;
Máx. 5 ampolas e qtde máx. para 60 dias de
tratamento

Fonte:
http://www.saude.campinas.sp.gov.br/dicas/receituarios_talonarios_medicamentos/inform2.jpg.
Acesso dez. 2019
26

Perguntas?
27

CONCEITOS
FARMACOLOGIA
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MEDICAMENTOS
Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado destinado ao
diagnóstico, tratamento, cura ou prevenção de doenças em humanos ou
animais. É uma forma farmacêutica final que contém o fármaco e
geralmente é utilizada a associação de adjuvantes farmacotécnicos
(ANVISA).

Fonte: https://binged.it/2LUAFq5 acesso fev.2021


Fonte: https://binged.it/2stvpTi acesso fev.2021
REMÉDIOS 29

Está associado a todo e qualquer tipo de cuidado utilizado para curar ou


aliviar doenças, desconforto, sintomas e mal-estar (ANVISA, 2010).

Todo
medicamento é
um remédio,
mas nem todo
remédio é um
medicamento.
Fonte: https://binged.it/2EiUdjI acesso fev.
2021
Fonte: https://binged.it/2EkdvFu acesso fev. 2021

Fonte: https://binged.it/2PmOXSq acesso fev.. 2021


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FÁRMACOS

Toda substância de estrutura química definida, capaz de modificar ou explorar o sistema


fisiológico ou estado patológico, em beneficio do organismo receptor (OGA, S;
CAMARGO, MMA; BATISTUZZO, JAO., 2014)

Nimesulida: Fármaco Objetivo: uso para um


antiinflamatório não efeito benéfico no
esteroidal→ inflamação, dor organismo
e febre

Fonte: https://binged.it/36A8FzN acesso fev. 2021


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DROGA
Qualquer substancia capaz de modificar ou explorar o sistema fisiológico ou estado
patológico, utilizada com ou sem intenção de benefício do organismo receptor” (OGA, S;
CAMARGO, MMA; BATISTUZZO, JAO. , 2014.).

Alterações podem ser tanto


FÁRMACO
benéficas quanto maléficas

DROGA
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Seletividade e afinidade dos fármacos em seus
locais de ação
 Ação de um fármaco→ Ocupar um local na estrutura celular→ Efeito desejado;
 Local de ação: RECEPTOR- já existe no organismo e promove a ligação de
estruturas endógenas;
 Complexo fármaco-receptor (FR):
 Fatores químicos de seletividade e afinidade entre o fármaco e o receptor;

 Ligação físico-química: seletividade ou a especificidade→ determinação do


local de ação do fármaco;
 Ex: Anti-inflamatórios que atuam na COX-1 e na COX-2
Seletividade e afinidade dos fármacos em seus 33
locais de ação
▪ Afinidade: forte a ligação entre o ligante e o Mudanças
Interação União
receptor→ > a afinidade→ > intensidade de Fármaco- Fármaco- conformacio
nais
Receptor Receptor
modificações celulares.

Ativação de
EFEITO elementos
FARMACOLÓGICO bioquímicos

Fonte: OLIVEIRA. Farmacologia.


Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional, 2020
(pág. 39). Fonte: https://binged.it/2GlkuSx acesso fev.2021
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Eficácia e potência dos fármacos
 Eficácia: é o tamanho da resposta que o fármaco causa
quando interage com o receptor
 Eficácia depende do nº e complexo Fármaco- Receptor;
 Eficácia máxima: todos os receptores estão ocupados pelo fármaco
e não se obterá aumento na resposta com maior concentração do
fármaco
 Potência: medida da quantidade de fármaco necessária para
produzir um efeito de determinada intensidade;
 Eficácia é clinicamente mais útil do que a potência→ fármaco com
maior eficácia é mais benéfico.
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Sistema Nervoso
Central
Sistema Nervoso 36

Encéfalo

Sistema
Nervoso Sistema Nervoso Central
Central
Medula
Espinal

➢ FUNÇÕES:
✓ Função sensorial
✓ Função integrativa
(pensamento e
Sistema
Nervoso Nervos memoria)
Periférico
✓ Função motora
Sistema Nervoso 37

Sistema Encéfalo
Nervoso
Central
Medula
espinal
Sistema
Nervoso Sistema Nervoso Somático
- Voluntário
- Conduz impulsos do SCN
para músculos esqueléticos
Sistema
Nervoso Entérico
Periférico Sistema Nervoso Simpático
Autônomo “luta ou fuga”
- Involuntário
- Conduz impulsos do SCN
para músculos cardíacos,
Parassimpático
lisos e glândulas
“repouso e digestão”
Sistema Nervoso Central 38

 Unidade funcional: neurônio


 Aferente ou sensitivo: conduz o impulso ao SNC;
 Eferente ou motor: conduz as informações do SNC aos
músculos e glândulas;
 Composição: Corpo celular, axônio, dendritos.
Neurônio 39

▪ Corpo celular: principal


parte do neurônio (núcleo,
ribossomos, RE,
mitocôndria;
▪ Dendritos (terminação
nervosa): prolongamentos
oriundos do corpo celular;
▪ Axônio (fibra nervosa):
transmissão dos impulsos
nervosos do corpo celular
para a célula seguinte no
cérebro (pode ser coberto
por mielina)
Sinapse química  Comunicação entre um 40
neurônio e outro→
SINAPSES;
 Excitatórias ou inibitórias

Vesícula sináptica

Neurotransmissor
Terminal
Axônico
pré-sináptico

Canais de Ca+2
voltagem Receptor
dependentes
Membrana neurônio
pós-sináptico (dendrito)

Fonte: Modificado de Thomas Splettstoesser/Wikimedia Commons. Disponível


em: https://bit.ly/2WiljRF acesso jan.2021
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Classificação
dos
psicofármacos
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Estimulantes do Sistema Nervoso Central
 Fármacos que produzem estado de alerta e aumento da
vigília;
 Os pacientes ficam “ligados”, “elétricos”;
 Produzem alterações de comportamento, humor,
cognição;
 Drogas que levam a dependência química;
 Anfetamina, cocaína, cafeína.
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Depressores do Sistema Nervosos Central
 Depressores ou pscicolépticos: diminuem ou inibem a
atividade do SNC;
 Pacientes “lentos, desligados”;
 Associados a uma ação analgésica;
 Álcool, tranquilizantes, calmantes, soníferos, opiáceos
(morfina)
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Perturbadores do Sistema Nervoso Central
 Não alteram o cérebro de forma quantitativa;
 Não ativam e nem inibem o SNC;
 Promovem uma mudança qualitativa do funcionamento
do sistema;
 Provocam uma ação perturbadora;
 Cérebro funciona de maneira desordenada;
 Ecstasy, maconha.
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ATIVIDADE CEBRID
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ATIVIDADE
 Introdução: CEBRID- Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas
Psicotrópicas;
 Tarefa: depois de pesquisar no link disponibilizado você deverá criar
uma tabela no seu caderno contendo as drogas depressoras,
estimulantes e perturbadoras do Sistema Nervoso Central
apresentando:
 Exemplos de drogas;
 Quais são os efeitos que causam no cérebro.
 Processo: acessar o link: https://www.cebrid.com.br/livreto-
informativo-sobre-drogas/
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CEBRID
 Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas
Psicotrópicas;
 Localizado na UNIFESP;
 Início das atividades 1978;
 Levantamento sobre o consumo de drogas pela
população brasileira;
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Anticonvulsivante
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Maria, 72 anos, faz uso de diversos medicamentos. Um dos medicamentos
utilizados por ela é o Gardenal, um anticonvulsivante que ela utiliza de forma
contínua a mais de 2 anos. Ela toma esse medicação devido a queda sofrida que
bateu a cabeça e como consequência do trauma teve diversas crises de convulsão.
As crises convulsivas estavam controladas, porém em uma das noites como sua
visão estava embaçada acabou tomando um medicamento antifúngico ao invés
do Gardenal e isso foi se repetindo durante vários dias. Até que certo dia ela deu
entrada no P.S com quadro de diversas convulsões seguidas.

A qual classe terapêutica que o


medicamento que Maria toma para
controlar as crises de convulsão pertence?

Fonte: https://binged.it/2LUAFq5 acesso dez. 2020


50
Resolvendo a SP
 Convulsão é uma atividade elétrica anormal do cérebro;
 Casos graves: a convulsão pode causar perda da consciência
e é precedida de espasmos musculares, alteração de olfato,
paladar, visão e audição, alucinações e até delírios;
 Ativação excessiva de regiões específicas do SNC que se
propaga para todo o cérebro;
 GARDENAL: medicamento utilizado a terapia da epilepsia-
promove depressão do SNC → buscar equilíbrio entre
ativação e depressão.

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