Psicofarmacologia +aula+01
Psicofarmacologia +aula+01
Psicofarmacologia +aula+01
Oque é a
disciplina de
psicofarmacolo
gia?
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Objetivos
Conhecer a definição e os campos de estudos da Psicofarmacologia;
Farmacocinética e Farmacodinâmica dos pscicofármacos;
Conhecer os mecanismos de ação dos pscifármacos: ansiedade, transtornos do
humor, antidepressivos, estabilizadores do humor, transtornos do sono e
hipnóticos;
Conhecer os mecanismos de ação dos principais fármacos de ação central,
anticonvulsivantes e neurolépticos;
Conhecer a farmacologia na dependência e avaliação dos efeitos do álcool e das
drogas de abuso.
Entender os transtornos alimentares e os fármacos utilizados nessa doença;
Conhecer as drogas que atuam sobre o comportamento sexual.
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Conteúdos programáticos
Histórico da psicofarmacologia;
Fisiologia do Sistema Nervoso Central;
Classificação dos psicofármacos;
Farmacocinética;
Farmacodinâmica;
Neurotransmissão do SNC (Acetilcolina, Noradrenalina, GABA e glutamato;
dopamina e serotonina;
Bases neuroquímicas dos transtornos da ansiedade;
Fármacos para o tratamento da ansiedade;
Depressão e medicamentos envolvidos no transtorno do humor;
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Conteúdos programáticos
Sono: classificação, características;
Doença de Parkinson: fisiopatologia, classificação, farmacoterapia;
Drogas analgésicas de ação central: agonistas opioides, dor, analgésicos
opiáceos, analgésicos de ação central;
Epilepsia e drogas anticonvulsivantes;
Esquizofrenia e drogas neurolépticas;
Avaliação dos efeitos do álcool e a farmacologia na dependência do álcool;
Drogas de abuso e farmacologia;
Farmacologia dos transtornos alimentares
Drogas que atuam sobre o comportamento sexual.
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Competência da disciplina
Conhecer diversos conceitos e áreas de interesse da
psicofarmacologia;
Principais psicofármacos: modo de ação, indicações,
efeitos terapêuticos, reações adversas, interações
medicamentosas.
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Fundamentos
básicos de
psicofarmacologia
e classificação de
psicofármacos.
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PSICOFARMACOLOGIA
Ramo de estudo da farmacologia,
dos psicofármacos, substâncias
psicotrópicas
Atuam no SNC
PSICOTRÓPICO
FARMACOLOGIA Afetam o humor e o
comportamento
FÁRMACON = Droga PSICO = Psiquismo (oque pensamos
+ e sentimos)
LOGOS = Estudo +
Trópico = Tropismo (atração por
algo”
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PSICOFÁRMACOS
Drogas de ação central;
Estão entre as 1ªs descobertas pelos seres humanos primitivos;
Nos dias de hoje um dos grupos farmacológicos mais amplamente
utilizados no mundo;
Grande valor por apresentar diversas ações: alívio da dor, indutores de
sono, supressão de movimentos desordenados, tratamento e melhora da
qualidade de vida de pacientes com doenças neurodegenerativas.
Maior grupo de substâncias usadas através da automedicação, sem
motivos terapêuticos (maconha, cocaína....)
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Estudo dos efeitos dos fármacos no
funcionamento de sistemas vivos.
FÁRMACON = Droga
+
LOGOS = Estudo
phármakon =
Estudo das drogas medicamento e veneno
Farmacocinética Farmacodinâmica
Estuda o que o organismo faz Estuda o que o fármaco faz
com o fármaco com o organismo
Histórico da
psicofarmacologia
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Histórico
O tratamento com psicofármacos trouxe uma revolução
para os pacientes denominados “loucos”;
Substituir o tratamento com choque e camisas de força;
Inserção dos indivíduos novamente na sociedade →
compreensão que pacientes acometidos por doenças
psiquiátricas devem ser diagnosticados e tratados.
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Histórico
DÉCADA 1940 DÉCADA 1949
Início da Cade relatou o 1º
psicofarmacologia uso de lítio para DÉCADA 1952
moderna tratamento de Delay e Deniker
mania descreveram os
efeitos da
clorpromazina
DÉCADA 1950 (fármaco
Surgiram os 1ºs antipsicótico)
ansiolíticos
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Histórico
A descoberta de novos fármacos ocorreu de forma empírica;
Baseando-se apenas nas observações dos efeitos que os
fármacos produziam;
▪ Década de 1950: iproniazida (IMAO) utilizada como
tuberculostático→ pacientes apresentavam elevação prolongada do
humor;
▪ Imipramina investigada inicialmente como tratamento de
esquizofrenia, elevava o humor, apesar de não ter ação antipsicótica;
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Histórico
Nos anos seguintes o uso de psicofármacos se
disseminou amplamente;
O número de drogas aumentou progressivamente;
Porém em termos de eficácia→ os mais recentes não
apresentaram muita diferença dos originais;
Por outro lado evoluiu-se a seletividade do fármaco;
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Histórico
Década de 1960: surgiram várias teorias para a origem da depressão e
esquizofrenia;
▪ Teorias que embasam a indústria farmacêutica até os dias atuais no
desenvolvimento de novos fármacos;
➢ Quadro clínico do paciente definirá se o tratamento utilizará ou não o
psicofármaco;
➢ Transtornos como: esquizofrenia, transtorno bipolar, depressão, ataque
de pânico→ utilizado terapia farmacológica;
➢ Outros casos como fobias específicas (aracnofobia, transtornos de
personalidade)→ Psicoterapia é a 1ª opção;
➢ Condições onde há associação de terapia + medicamentos.
Psicotrópico: substância que pode determinar 19
dependência física ou psíquica
PORTARIA Nº344, 12 DE
MAIO DE 1998
ATIVIDADE
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ATIVIDADE
Introdução: A portaria nº344, de 12 de maio de 1998 aprova o regulamento
técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial;
Tarefa: depois de pesquisar no link disponibilizado você deverá criar uma
tabela no seu caderno contendo os tipos de receitas e as notificações de
receita apresentando:
As suas respectivas cores;
Os tipos de medicamentos que são prescritos em cada notificação;
Quantidade disponibilizada para compra de acordo com cada receita.
Processo: acessar o link:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_r
ep.html
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ATIVIDADE RESOLUÇÃO
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Portaria nº344, de 12 de maio de 1998
Portaria federal aprova o Regulamento Técnico sobre
substâncias e medicamentos sujeitos a controle
especial;
➢ Receituário de Controle Especial: conhecida como
receita branca carbonada (médicos e dentistas)
→prescrição de medicamentos que possuem tarja
vermelha “venda sob prescrição médica- só pode ser
vendido com retenção de receita”. Ex: antidepressivos
(medicamentos da lista C1), anabolizantes (lista C5);
✓ Validade em todo o território nacional e deverá estar
escrita de forma legível sem emenda ou rasura (30 dias
contados a partir da data de sua emissão).
Fonte: http://www.saude.campinas.sp.gov.br/dicas/receituarios_talonarios_medicamentos/inform1.jpg.
Acesso dez. 2019
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Portaria nº344, de 12 de maio de 1998
Notificação de receita B: para a prescrição dos
medicamentos e substâncias das listas “B1“
(psicotrópicos) e “B2" (psicotrópicos anorexígenos)→
medicamentos de tarja preta “Venda sob prescrição
médica. O abuso deste medicamento pode causar
dependência”.
Validade: 30 dias a contar da data de sua emissão
somente na UF da numeração;
Máx. 5 ampolas e qtde máx. para 60 dias de
tratamento
Fonte:
http://www.saude.campinas.sp.gov.br/dicas/receituarios_talonarios_medicamentos/inform2.jpg.
Acesso dez. 2019
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Perguntas?
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CONCEITOS
FARMACOLOGIA
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MEDICAMENTOS
Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado destinado ao
diagnóstico, tratamento, cura ou prevenção de doenças em humanos ou
animais. É uma forma farmacêutica final que contém o fármaco e
geralmente é utilizada a associação de adjuvantes farmacotécnicos
(ANVISA).
Todo
medicamento é
um remédio,
mas nem todo
remédio é um
medicamento.
Fonte: https://binged.it/2EiUdjI acesso fev.
2021
Fonte: https://binged.it/2EkdvFu acesso fev. 2021
DROGA
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Seletividade e afinidade dos fármacos em seus
locais de ação
Ação de um fármaco→ Ocupar um local na estrutura celular→ Efeito desejado;
Local de ação: RECEPTOR- já existe no organismo e promove a ligação de
estruturas endógenas;
Complexo fármaco-receptor (FR):
Fatores químicos de seletividade e afinidade entre o fármaco e o receptor;
Ativação de
EFEITO elementos
FARMACOLÓGICO bioquímicos
Sistema Nervoso
Central
Sistema Nervoso 36
Encéfalo
Sistema
Nervoso Sistema Nervoso Central
Central
Medula
Espinal
➢ FUNÇÕES:
✓ Função sensorial
✓ Função integrativa
(pensamento e
Sistema
Nervoso Nervos memoria)
Periférico
✓ Função motora
Sistema Nervoso 37
Sistema Encéfalo
Nervoso
Central
Medula
espinal
Sistema
Nervoso Sistema Nervoso Somático
- Voluntário
- Conduz impulsos do SCN
para músculos esqueléticos
Sistema
Nervoso Entérico
Periférico Sistema Nervoso Simpático
Autônomo “luta ou fuga”
- Involuntário
- Conduz impulsos do SCN
para músculos cardíacos,
Parassimpático
lisos e glândulas
“repouso e digestão”
Sistema Nervoso Central 38
Vesícula sináptica
Neurotransmissor
Terminal
Axônico
pré-sináptico
Canais de Ca+2
voltagem Receptor
dependentes
Membrana neurônio
pós-sináptico (dendrito)
Classificação
dos
psicofármacos
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Estimulantes do Sistema Nervoso Central
Fármacos que produzem estado de alerta e aumento da
vigília;
Os pacientes ficam “ligados”, “elétricos”;
Produzem alterações de comportamento, humor,
cognição;
Drogas que levam a dependência química;
Anfetamina, cocaína, cafeína.
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Depressores do Sistema Nervosos Central
Depressores ou pscicolépticos: diminuem ou inibem a
atividade do SNC;
Pacientes “lentos, desligados”;
Associados a uma ação analgésica;
Álcool, tranquilizantes, calmantes, soníferos, opiáceos
(morfina)
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Perturbadores do Sistema Nervoso Central
Não alteram o cérebro de forma quantitativa;
Não ativam e nem inibem o SNC;
Promovem uma mudança qualitativa do funcionamento
do sistema;
Provocam uma ação perturbadora;
Cérebro funciona de maneira desordenada;
Ecstasy, maconha.
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ATIVIDADE CEBRID
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ATIVIDADE
Introdução: CEBRID- Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas
Psicotrópicas;
Tarefa: depois de pesquisar no link disponibilizado você deverá criar
uma tabela no seu caderno contendo as drogas depressoras,
estimulantes e perturbadoras do Sistema Nervoso Central
apresentando:
Exemplos de drogas;
Quais são os efeitos que causam no cérebro.
Processo: acessar o link: https://www.cebrid.com.br/livreto-
informativo-sobre-drogas/
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CEBRID
Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas
Psicotrópicas;
Localizado na UNIFESP;
Início das atividades 1978;
Levantamento sobre o consumo de drogas pela
população brasileira;
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Anticonvulsivante
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Maria, 72 anos, faz uso de diversos medicamentos. Um dos medicamentos
utilizados por ela é o Gardenal, um anticonvulsivante que ela utiliza de forma
contínua a mais de 2 anos. Ela toma esse medicação devido a queda sofrida que
bateu a cabeça e como consequência do trauma teve diversas crises de convulsão.
As crises convulsivas estavam controladas, porém em uma das noites como sua
visão estava embaçada acabou tomando um medicamento antifúngico ao invés
do Gardenal e isso foi se repetindo durante vários dias. Até que certo dia ela deu
entrada no P.S com quadro de diversas convulsões seguidas.