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CRITÉRIOS DE PROJETO DE CP - E - 1002
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C EMISSÃO INICIAL CAM BRS GAM GAM 26/04/18

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 4
2.0 APLICAÇÃO 4
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 4
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 6
5.0 DEFINIÇÕES 7
6.0 CÓDIGO DA FONTE 8
7.0 CRITÉRIOS GERAIS 8
7.1 SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA 8
7.2 DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 8
7.3 MEDIÇÃO DE ENERGIA 11
7.4 SUBESTAÇÃO PRINCIPAL 11
7.5 SUBESTAÇÕES SECUNDÁRIAS 12
8.0 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO ELÉTRICA 13
8.1 LINHAS AÉREAS 13
8.2 LEITOS PARA CABOS 14
8.3 ELETROCALHAS 15
8.4 PEÇAS PARA LEITOS E ELETROCALHAS 15
8.5 ELETRODUTOS 15
8.6 CABOS ELÉTRICOS 18
8.7 TOMADAS ELETRICAS 20
8.8 ILUMINAÇÃO 21
9.0 IDENTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ELÉTRICOS 25
10.0 CRITÉRIOS PARA OS DEMAIS SISTEMAS 25
10.1 SISTEMA DE ATERRAMENTO 25

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10.2 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS 29
10.3 SISTEMA DE LIMITAÇÃO DA CORRENTE DE FALTA PARA A TERRA 30
10.4 SISTEMA DE TENSÃO CONFIÁVEL 30
10.5 SISTEMA DE CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA E FILTRAGEM DE
HARMÔNICAS 31
10.6 SISTEMA DE GERAÇÃO DE EMERGÊNCIA 32
11.0 TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA 32
12.0 MOTORES ELÉTRICOS E INVERSORES DE FREQUÊNCIA 33
13.0 EQUIPAMENTOS E COMPONENTES ELÉTRICOS AGREGADOS A
EQUIPAMENTOS MECÂNICOS 33
14.0 REQUISITOS DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 33
14.1 ÁREAS CLASSIFICADAS 34
14.2 NÍVEIS DE ILUMINAMENTO 34
14.3 PROTEÇÕES ADICIONAIS 35
14.4 SISTEMA DE DIAGNÓSTICO TÉRMICO E SISTEMA DE DETECÇÃO DE ARCO
ELÉTRICO 35

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os critérios mínimos a serem adotados no desenvolvimento dos projetos de


engenharia da disciplina de elétrica para empreendimentos da Mosaic.

Este documento deverá ser usado pela empresa projetista do empreendimento como base
para a elaboração dos critérios de projeto específicos desse empreendimento.

2.0 APLICAÇÃO

Esta especificação aplica-se a todas as áreas de desenvolvimento e implantação de projetos


da Mosaic.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

CP-E-1001 Critérios de Projeto Proteção de Sistemas Elétricos Industriais


DT-E-1001 Detalhe Típico Aterramento e SPDA
DT-E-1002 Detalhe Típico para Iluminação
DT-E-1003 Detalhe Típico para Distribuição de Força e Controle
DT-E-1004 Detalhe Típico para Instalações Elétricas - Diversos
EG-E-1001 Especificação Geral de Elétrica para Fornecimento de
Equipamentos Mecânicos
EG-E-1002 Especificação Geral para Motores Elétricos de Baixa Tensão
EG-E-1003 Especificação Geral para Motores Elétricos de Média Tensão
EG-E-1004 Especificação Geral para Subestação Principal
EG-E-1005 Especificação Geral para Redes Aéreas de Distribuição
EG-E-1006 Especificação Geral para Linhas de Distribuição/Transmissão
ET-E-1001 Especificação Técnica para Transformadores de Potência em
Óleo Mineral
ET-E-1002 Especificação Técnica para Transformadores de Potência Secos
ET-E-1003 Especificação Técnica para Conjunto de Manobras de Baixa
Tensão (CJM-BT)

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ET-E-1004 Especificação Técnica para Conjunto de Manobras de Média
Tensão Isolado a Ar (CJM-MT AR)
ET-E-1005 Especificação Técnica para Inversor de Frequência de Média
Tensão
ET-E-1006 Especificação Técnica para Centro de Controle de Motores de
Baixa Tensão (CCM-BT)
ET-E-1007 Especificação Técnica para Centro de Controle de Motores de
Média Tensão (CCM-MT)
ET-E-1008 Especificação Técnica para Subestações Secundárias
ET-E-1010 Especificação Técnica para Grupos Geradores de Emergência
ET-E-1012 Especificação Técnica para Inversor de Frequência de Baixa
Tensão
ET-E-1014 Especificação Técnica para Bateria de Acumuladores
ET-E-1015 Especificação Técnica para Retificadores/Carregadores de
Baterias
ET-E-1017 Especificação Técnica para Filtro de Harmônicos e Correção de
Fator de Potência
ET-E-1018 Especificação Técnica para Subestação Secundária Tipo
Eletrocentro
ET-E-1020 Especificação Técnica para Quadro de Iluminação (QL)
ET-E-1021 Especificação Técnica para Quadro de Distribuição para Serviços
Auxiliares (QDSA)
ET-E-1024 Especificação Técnica para Conjunto de Manobras de Média
Tensão Isolado em SF6 (CJM-MT SF6)
ET-E-1025 Especificação Técnica para Resistor de Aterramento de Baixa
Tensão e Sistema de Supervisão de Falta para Terra
ET-E-1026 Especificação Técnica para Resistor de Aterramento de Média
Tensão
ET-E-1027 Especificação Técnica para Sistema de Detecção e Combate a
Incêndio em Salas Elétricas
ET-E-1029 Especificação Técnica para Painel de Iluminação (PL)
ET-E-1040 Especificação Técnica para Subestaçao de Alta Tensão Isolada a
Gás
ET-E-1041 Especificação Técnica para Filtro Ativo de Harmônicas com
Correção de Fator de Potência
ET-J-1046 Especificação Técnica para Sistema de No-Breaks Redundantes

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GU-E-1012 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Básico
(FEL3) - Elétrica
GU-E-1021 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
(Execução) - Elétrica
GU-E-1035 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Conceitual
(FEL2) - Elétrica

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na
sua revisão mais recente.

 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão


NBR 5419 Proteção Contra Descargas Atmosféricas
NBR 6524 Fios e cabos de cobre duro e meio-duro com ou sem cobertura
para instalações aéreas
NBR 7286 Cabos de potência com isolação extrudada de borracha etileno
propileno (EPR, HEPR ou EPR 105) para tensões de 1 kV a 35
kV – Requisitos de desempenho
NBR 7288 Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de
polivinila (PVC) ou polietileno (PE) para tensões de 1 kV a 6 kV
NBR 7289 Cabos de controle com isolação extrudada de PE ou PVC para
tensões até 1 kV – Requisitos de desempenho
NBR 10898 Sistema de Iluminação de Emergência
NBR 14039 Instalações elétricas de média tensão de 1,0 a 36,2 kV
NBR 14136 Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/250 V
em corrente alternada – Padronização

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NBR IEC 60079-10 Atmosferas explosivas - Parte 10-2: Classificação de áreas -
Atmosferas de poeiras explosivas
NBR IEC 60079-14 Atmosferas Explosivas – Parte 14: Projeto, seleção e montagem
de instalações elétricas
NBR IEC 60309-1 Plugues e tomadas para uso industrial – Parte1: Requisitos
Gerais
NBR IEC 62271-200 Conjunto de manobra e controle de alta-tensão – Parte 200:
Conjunto de manobra e controle de alta-tensão em invólucro
metálico para tensões acima de 1 kV até e inclusive 52 kV
NBR ISO/CIE 8995-1 Iluminação de Ambientes de Trabalho – Parte 1: Interior
NBR NM 247-1 Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões
nominais até 450/750 V, inclusive – Parte 1: Requisitos gerais
(IEC 60227/1, MOD)
NBR NM 247-2 Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões
nominais até 450/750 V, inclusive – Parte 2: Métodos de ensaios
(IEC 60227-2, MOD)
NBR NM 247-3 Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões
nominais até 450/750 V, inclusive – Parte 3: Condutores isolados
(sem cobertura) para instalações fixas (IEC 60227-3, MOD)
NBR NM 280 Condutores de cabos isolados (IEC 60228, MOD)

 IEC – International Electrotechnical Commission

IEC/TS 61000-3-4 Electromagnetic compatibility (EMC) – Limits – Limitation of


emission of harmonic currents in low voltage power supply
systems for equipment with rated current greater than 16 A
IEC/TR 61641 Enclosed low-voltage switchgear and controlgear assemblies –
Guide for testing under conditions of arcing due to internal fault

A Mosaic exige o atendimento integral às normas regulamentadoras do Ministério do


Trabalho e Emprego conforme portaria 3214, de 08/06/1978 e suas atualizações, bem como
o atendimento integral aos requisitos de saúde e segurança da legislação local vigente.

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste


documento, com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos.

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6.0 CÓDIGO DA FONTE

O código em letras listado abaixo se refere à fonte de informação utilizada na execução


deste documento.

Código Descrição
A Critério fornecido pela Mosaic
B Prática Industrial
C Recomendação da Projetista
D Critério do Fornecedor
E Critério de Cálculo de Processo
F Código ou Norma
G Dado Assumido (com aprovação da Mosaic)
H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia
J Regulamento Federal, Estadual ou Municipal

7.0 CRITÉRIOS GERAIS

Código de Fonte
A

7.1 SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

O suprimento de energia elétrica deverá ser feito via subestação principal e linha de
transmissão proveniente da concessionária de energia elétrica, em nível de tensão
compatível com a demanda do projeto e disponibilidade de fornecimento da concessionária.

A equipe de projeto deverá envolver a diretoria de energia da Mosaic nas definições de


estratégia de fornecimento de energia elétrica do empreendimento.

Projeto da linha de transmissão deverá atender aos requisitos da EG-E-1006.

7.2 DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

7.2.1 Distribuição Primária

A distribuição primária de energia elétrica a partir da subestação principal para as


subestações secundárias nas áreas industriais deverá ter a configuração básica de sistema
radial, trifásico, 60 Hz, nas tensões nominais de 13,8 kV ou 34,5 kV, com limitação de
corrente de falta para a terra por meio de sistema de neutro aterrado por resistor.

A escolha entre as tensões nominais de 13,8 kV ou 34,5 kV deverá ser definida em estudo
técnico-econômico, em função da demanda e de menores perdas elétricas e registrada no
memorial descritivo de elétrica do projeto.

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Caso o empreendimento possua áreas de lavra, a distribuição primária em 13,8 kV ou 34,5
kV poderá ser feita por meio de duas linhas de distribuição em percursos distintos, visando a
maior confiabilidade e flexibilidade operacional.

7.2.2 Distribuição Secundária em Média e em Baixa Tensão

A distribuição secundária de energia elétrica a partir das subestações secundárias para as


áreas industriais e demais instalações, nos níveis de tensão abaixo definidos, deverá ter a
configuração de sistema radial, trifásico, 60 Hz, com limitação de corrente de falta para a
terra por meio de sistema de neutro aterrado por resistor:

 4,16 kV, para a área industrial;


 7,2 kV, para equipamentos móveis;
 13,8 kV, para equipamentos móveis e áreas de minas;
 480 V ou 690 V (a ser definido pelo projeto), para áreas industriais;
 380/220 V, para iluminação e tomadas de áreas industriais, exceto para
tomadas para máquina de solda que deverão ser alimentadas em 480 V;
 220/127 V, para iluminação e tomadas de instalações prediais fora da área
industrial.

Outro valor de baixa tensão poderá ser utilizado desde que haja uma justificativa técnica do
projeto

7.2.3 Sistema de Iluminação e Tomadas

7.2.3.1 Áreas Industriais e de apoio (oficinas, almoxarifados, etc.)

A distribuição deverá ser em:

 380/220 V, trifásica + neutro, 60 Hz. Os circuitos para iluminação, tomadas e


resistências de aquecimento de painéis deverão ser monofásicos em 220 V
(fase + neutro + terra).

7.2.3.2 Áreas Administrativas (fora da área industrial)

A escolha do sistema deverá considerar, preferencialmente, o sistema de distribuição da


concessionária de energia elétrica local:

 220/127 V, trifásica + neutro, 60 Hz. Os circuitos de iluminação e tomadas


deverão ser monofásicos em 127 V (fase + neutro + terra). Os circuitos para
aparelhos individuais de ar condicionado deverão ter tomadas em 220 V, 60
Hz (2 fases + terra);
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 380/220 V, trifásica + neutro, 60 Hz. Os circuitos de iluminação e tomadas,


bem como os circuitos para aparelhos individuais de ar condicionado
deverão ser monofásicos em 220 V (fase + neutro + terra).

7.2.4 Serviços Auxiliares na Subestação Principal

A escolha do sistema deverá considerar as normas de instalação da concessionária de


energia elétrica responsável pelo suprimento:

 380 V ou 480 V, trifásico, 60 Hz, para alimentação de carregadores de


baterias, sistemas de VAC – ventilação e ar condicionado, motorização de
equipamentos de pátio, transformador de serviços auxiliares, e
transformador de iluminação;
 380/220 V, trifásico, 60 Hz, para alimentação de serviços auxiliares em
painéis (aquecimento e iluminação), iluminação e tomadas da própria
subestação.

7.2.5 Serviços Auxiliares nas Subestações Secundárias

Deverão ser adotados os seguintes sistemas:

 480 V, trifásico, 60 Hz, para alimentação de carregadores de baterias,


sistemas de no-breaks redundantes, sistemas de Vac, e transformador de
iluminação;
 380/220 V, trifásico, 60 Hz, para alimentação de serviços auxiliares em
painéis (aquecimento e iluminação), iluminação e tomadas da própria
subestação.

7.2.6 Proteção e Controle na Subestação Principal

Deverá ser adotado o sistema de 125 Vcc, proveniente do conjunto baterias + carregador de
baterias.

7.2.7 Proteção e Controle nas Subestações Secundárias

Cada projeto deverá adotar um dos seguintes sistemas:

 125 Vcc, proveniente do conjunto baterias + carregador de baterias;


 220/127 Vca, trifásico + neutro, 60 Hz, proveniente do sistema de no-breaks
redundantes.

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7.2.8 Instrumentos de Medição e Proteção

Deverão ser adequados a:

 125 Vcc ou 127 Vca (Alimentação);


 115 V (Secundário dos TP);
 1 A ou 5 A (Secundário dos TC).

7.2.9 Tomadas para Máquinas de Solda

Deverão ser em 480 V, trifásica + terra.

7.3 MEDIÇÃO DE ENERGIA

Todos os conjuntos de manobras e centros de controle de motores de baixa e de média


tensão deverão possuir no mínimo medidores multifuncionais de grandezas elétricas
instalados em seus compartimentos de entrada, atendendo aos requisitos descritos nas
respectivas especificações técnicas, salvo em situações em que a coordenação do projeto
informe à projetista eventuais necessidades específicas de medições de energia elétrica em
áreas de processo e/ou de equipamentos individuais do empreendimento, para atender ao
sistema de gerenciamento de eficiência energética.

7.4 SUBESTAÇÃO PRINCIPAL

O projeto da subestação principal deverá ser desenvolvido conforme os requisitos da EG-E-


1004.

A subestação principal deverá ser constituída, basicamente, por um pátio externo para
equipamentos de alta tensão e por uma casa de comando, compreendendo a sala de painéis
elétricos e a sala de cabos.

O projeto deverá verificar a possibilidade de utilização de tecnologia AIS (Air Insulated


Switchgear), GIS (Gas Insulated Switchgear) ou mista.

Os seguintes sistemas deverão integrar o conjunto da subestação principal:

 Aterramento;
 Proteção contra descargas atmosféricas;
 Limitação da corrente de falta para a terra;
 Tensão confiável;
 Iluminação comum e de emergência;
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 Correção do fator de potência e filtragem de harmônicas;
 Supervisão, controle e proteção;
 Detecção, alarme e combate a incêndio;
 Controle de acesso;
 Circuito fechado de TV;
 Condicionamento de ar e pressurização;
 Sinalização de segurança e rotas de fuga;
 Geração de emergência.

7.5 SUBESTAÇÕES SECUNDÁRIAS

O projeto das subestações secundárias deverá considerar as seguintes opções construtivas:

 Subestação em alvenaria:
- A subestação secundária em alvenaria deverá compreender,
basicamente, a sala de painéis elétricos, a sala de cabos, e as baias
externas para transformadores de força, atendendo aos requisitos do
documento ET-E-1008.
 Eletrocentro (Invólucro Metálico):
- A subestação tipo eletrocentro deverá compreender, basicamente, a
sala de painéis elétricos, a sala de cabos, e as baias externas para
transformadores de força;
- O projeto da subestação tipo eletrocentro deverá ser desenvolvido
conforme os requisitos do documento ET-E-1018.

Os seguintes sistemas deverão integrar o conjunto de uma subestação secundária típica:

 Aterramento;
 Proteção contra descargas atmosféricas;
 Limitação da corrente de falta para a terra;
 Tensão confiável;
 Iluminação comum e de emergência;
 Supervisão, controle e proteção;
 Detecção, alarme e combate a incêndio;
 Controle de acesso;
 Circuito fechado de TV;

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 Sinalização de segurança e rotas de fuga;
 Condicionamento de ar e pressurização.

O projeto deverá verificar a possibilidade de retirar das salas elétricas condicionadas os


equipamentos de elevada dissipação térmica, não críticos em relação a requisitos de
condicionamento de ar, como por exemplo, separação do transformador defasador nos
drives de média tensão para redução da dissipação no interior da sala elétrica e
consequente redução da carga térmica do ar-condicionado.

8.0 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO ELÉTRICA

Código de Fonte
A

Os projetos de distribuição de força e controle deverão considerar as instalações conforme


os detalhes típicos apresentados no documento DT-E-1003.

8.1 LINHAS AÉREAS

As linhas aéreas de distribuição em média tensão deverão ser projetadas conforme as


especificações da EG-E-1005, a partir da subestação principal até as subestações
secundárias.

Cada projeto deverá emitir sua própria ET de redes aéreas de distribuição, contemplando as
características particulares de cada planta industrial.

Eventualmente as redes aéreas poderão associar a distribuição em média tensão com a


distribuição em baixa tensão para iluminação viária, o que deverá estar descrito na ET
específica do projeto.
Poderão ser utilizados “cabos tipo protegidos” para as redes aéreas de distribuição.

Também poderão ser utilizados cabos nus ou isolados.

A definição do tipo de cabo deverá ser definida no critério de projeto específico do projeto.

8.2 LEITOS PARA CABOS

Os leitos para cabos poderão ser do tipo semipesado, com abas externas, fabricados em
aço e galvanizados a fogo, longarinas em chapa #12, comprimento 3 m, altura 100 mm,
largura da aba 19 mm, travessas de 38 x 19 mm em chapa #14, espaçadas de 250 mm, nas
larguras padronizadas de 200, 400, 600 e 800 mm e curvas com raio de 520 mm.

O carregamento máximo deverá ser de 100 kgf/m e o espaçamento máximo entre suportes,
de 3 m.

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Outros materiais tais como fibra de vidro, material sintético, aço leve ou aço galvanizado
eletroliticamente, bem como outras dimensões, poderão ser utilizados, devidamente
justificados conforme definição do projeto e tipo de aplicação.

Os leitos para cabos deverão ser providos de tampas removíveis quando houver
probabilidade de derramamento de líquidos ou sólidos e/ou exposição direta à luz solar. As
tampas dos leitos deverão ser de aço, tipo “duas águas”, para os trechos horizontais, e ser
planas, nos lances verticais.

Em locais sujeitos a queda de materiais, os leitos deverão ser providos de anteparos de


proteção que evitem a deposição de materiais sobre eles e consequente sobrecarga na
estrutura.

Leitos distintos deverão ser usados para:

 Cabos de média tensão em 13,8 kV e 34,5 kV;


 Cabos de média tensão em 4,16 kV;
 Cabos de força de 480 V e cabos de iluminação e de força para uso geral de
380/220 V;
 Cabos de controle de 125 Vcc e 127 Vca;
 Cabos de controle (até 24 V), instrumentação e redes de campo (4-20 mA) e
fibras óticas.

Quando os cabos de instrumentação e de controle estiverem instalados no mesmo leito com


outros cabos, deverão ser separados destes por chapas de aço galvanizado (septo divisor).
Em locais onde for necessário mais de um nível de leito, eles deverão ser montados um
sobre o outro, obedecendo à sequência conforme nível de tensão, sendo a maior tensão
instalada no nível superior.

A distância mínima vertical entre leitos e entre o leito superior e o teto deverá ser de 300
mm, devendo ser de 500 mm entre o leito inferior e o piso.
Leitos paralelos deverão ser instalados com uma separação horizontal mínima de 1000 mm,
exceto quando acessíveis de ambos os lados.
O projeto deverá avaliar a necessidade de considerar espaço reserva no dimensionamento
dos leitos.

Em ambientes com presença de atmosfera corrosiva, deverão ser aplicados leitos fabricados
em material resistente à agressividade do ambiente.

8.3 ELETROCALHAS

As eletrocalhas deverão ser do tipo “perfurada”, fabricadas em aço galvanizado,


comprimento 3 m, larguras padronizadas de 50, 100, 150, 200, 300 e 400 mm, com tampas
planas para instalações internas abrigadas, e tampas tipo “duas águas”, para as instalações
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externas, ao tempo.

Em ambientes com presença de atmosfera corrosiva, deverão ser aplicadas eletrocalhas


fabricadas em material resistente à agressividade do ambiente.

8.4 PEÇAS PARA LEITOS E ELETROCALHAS

As peças para leitos e eletrocalhas deverão ser fabricadas no mesmo material dos leitos
seguindo a mesma padronização.

A identificação das peças para leitos e eletrocalhas, caso necessário.

8.5 ELETRODUTOS

8.5.1 Seleção

Os eletrodutos deverão ser selecionados para aplicação entre os seguintes tipos, de acordo
com a forma e o local de instalação:

 Aço galvanizado a quente, tipo pesado, rosca BSP, para as seguintes


instalações industriais:
- Instalação aparente;
- Embutido no piso de concreto ou em envelope de concreto (nos trechos
entre as descidas do leito de cabos e as cargas a serem alimentadas);
- Em redes de dutos, em envelope de concreto.
 PVC rígido, para as seguintes instalações prediais:
- Instalação aparente (proteção do condutor de descida de SPDA);
- Embutido na alvenaria.
 PEAD (polietileno de alta densidade, corrugado, flexível), para as instalações
industriais em rede de dutos subterrânea, em envelope de areia;
 Tubo metálico flexível para conexão de alimentação de motores e
dispositivos de instrumentação e controle.

A seleção e a especificação dos eletrodutos também deverão levar em consideração a área


específica da instalação, especialmente as condições de agressividade ambiental, trânsito
de veículos, etc.

8.5.2 Padronização de Diâmetros

Os diâmetros padronizados (DN) para os eletrodutos de aço galvanizado e de PVC rígido


são:

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Tabela 8.1 - Diâmetros padronizados em milímetros (DN)
Aço Galvanizado PVC Rígido
20 20
25 25
32 32
40 40
50 50
65 60
80 75
100 110

8.5.3 Instalações Aparentes

Preferencialmente deverá ser especificada a distância máxima de 2 m entre os suportes dos


eletrodutos.

Os eletrodutos deverão correr paralelamente ou em ângulo reto em relação às paredes e


estruturas, e deverão ser unidos por meio de luvas de emenda (rosca BSP).

Deverão ser especificadas caixas de passagem ou conduletes, fabricados em liga de


alumínio fundido, com tampa com junta de vedação em neoprene.

Em cada trecho de eletroduto entre caixas de passagem ou conduletes, poderão ser


previstas, no máximo, duas curvas de 90°.

Deverão ser empregadas juntas de expansão a cada trecho de 50 metros e em todos os


pontos da estrutura (metálica ou alvenaria) onde existirem juntas de dilatação.

As conexões de eletrodutos aos painéis deverão ser previstas com luvas de união.

8.5.4 Rede de Dutos Subterrânea

Onde não houver possibilidade de distribuição em linhas aéreas ou em bandejamento (leitos,


eletrocalhas ou eletrodutos aparentes), seja por questões operacionais ou de segurança, o
projeto deverá especificar a aplicação de rede de dutos subterrânea.

A rede de dutos subterrânea poderá ser projetada de duas maneiras:

 Com eletrodutos de aço galvanizado, em envelope de concreto;


 Com eletrodutos PEAD (polietileno de alta densidade, corrugado, flexível),
em envelope de areia.

Deverão ser previstas caixas de inspeção e de puxamento de cabos nas seguintes


situações:
 A cada 50 metros, em trechos retos;
 Onde houver mudança de direção da rede;
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 Em travessia de ruas;
 No início e no final de taludes.

Em redes de dutos com grande número de circuitos de força e de controle, o projetista


deverá avaliar a necessidade de instalação de caixas de passagem separadas para esses
circuitos, de forma a facilitar o manuseio dos cabos e proteger os mais frágeis.

O topo da rede de dutos subterrânea deverá estar a, no mínimo, 600 mm abaixo do nível do
piso.

Na travessia de ruas, o topo da rede de dutos subterrânea deverá estar a, no mínimo, 800
mm abaixo do nível do solo.

O projetista deverá avaliar a necessidade de eletrodutos reserva. Caso seja necessária a


previsão de eletrodutos reserva, estes deverão ser instalados nas camadas externas da
rede.

Em redes de maior porte, poderá haver a necessidade de caixas de passagem maiores, do


tipo manhole.

No interior das manholes os cabos deverão ser instalados em suportes do tipo mão
francesa, fixados na parede, fora da projeção da tampa de acesso.

O projeto das manholes deverá considerar um rebaixamento na laje de piso, para fins de
bombeamento de água acumulada para caixas de passagem de grande porte, é importante
assegurar meios para acesso seguro de pessoas até seu fundo.
A rede de dutos deverá ter inclinação mínima de 0,5% entre duas caixas de passagem ou
manholes.

8.5.5 Separação por Circuitos e por Níveis de Tensão

Deverão ser utilizados eletrodutos distintos para a distribuição de:

 Circuitos de força (separados por nível de tensão);


 Circuitos de tomadas e iluminação;
 Circuitos de instrumentação;
 Circuitos de controle;
 Circuitos de comunicação;
 Fibras óticas.

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8.5.6 Eletrodutos Flexíveis nas Instalações de Motores

Para evitar a propagação de vibrações produzidas pelos motores, bem como para maior
facilidade de manutenção, deverão ser previstos eletrodutos metálicos flexíveis, entre os
eletrodutos rígidos e as caixas de ligação dos motores.

Deverão ser especificados eletrodutos flexíveis com terminais para conexão já montados de
fábrica.

Os diâmetros padronizados para eletrodutos flexíveis são os mesmos padronizados para os


eletrodutos rígidos.

8.6 CABOS ELÉTRICOS

Código de Fonte
A,F

Os cabos elétricos deverão ser dimensionados conforme critérios descritos na NBR 5410 e
na NBR 14039, sendo que a seção mínima dos cabos dimensionados deverá ser de 2,5mm 2
para instalações industriais.
Deverá ser levado em consideração o critério econômico de dimensionamento de cabos
elétricos.

8.6.1 Especificação dos Alimentadores de 13,8 kV e de 34,5 kV

Deverão ser utilizados cabos com classe de isolamento 8,7/15 kV e 20/35 kV,
respectivamente, isolação em EPR, cobertura em PVC, não propagante de chama, singelos,
blindados, constituídos por condutores de cobre com encordoamento classe 2, temperatura
máxima do condutor 105º C em regime contínuo, conforme a norma NBR 7286.

As terminações desses cabos deverão ser do tipo contrátil a frio.

8.6.2 Especificação dos Alimentadores de 4,16 kV e de 7,2 kV

Deverão ser utilizados cabos e terminações com as mesmas características indicadas no


item 8.5.1, porém com classe de isolamento 3,6/6 kV e 6/10 kV, respectivamente.

8.6.3 Especificação dos Alimentadores de 480 V

Deverão ser utilizados cabos com classe de isolamento 0,6/1 kV, isolação em EPR,
cobertura em PVC, não propagante de chama, constituídos por condutores de cobre com
encordoamento classe 5, temperatura máxima do condutor 90º C em regime contínuo,
tetrapolares de 2,5 mm² até 35 mm² e singelos para seções acima, conforme as normas
NBR 7286 e NBR NM 280.

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8.6.4 Sistema de Iluminação

Para instalação em redes embutidas no piso, deverão ser utilizados cabos singelos com
seção mínima de 2,5 mm2, classe de isolamento 0,6/1 kV, isolação e cobertura em PVC,
constituídos por condutores de cobre com encordoamento classe 5, temperatura máxima do
condutor 70 C, conforme as normas NBR 7288 e NBR NM 280.

Para as demais instalações, deverão ser utilizados cabos singelos com seção mínima de 2,5
mm2, classe de isolamento 750 V, isolação de PVC em dupla camada, constituídos por
condutores de cobre com encordoamento classe 5, temperatura máxima do condutor 70 C,
conforme as normas NBR NM 247-2, NBR NM 247-3 e NBR NM 280.

Os condutores de iluminação deverão ser padronizados nas seguintes cores:

 Fase R: preto;
 Fase S: branco;
 Fase T: vermelho;
 Neutro: azul-claro;
 Condutor terra de proteção: verde;
 Retorno: cinza.

8.6.5 Sistema de Controle

Deverão ser utilizados cabos múltiplos, seção mínima de 1,5 mm², classe de isolamento
0,6/1 kV, isolação e cobertura em PVC, constituídos por condutores de cobre com
encordoamento classe 5, temperatura máxima do condutor 70 C, com identificação dos
condutores por meio de sistema numérico, conforme normas NBR 7289 e NBR NM 280.

8.6.6 Alimentação de Máquinas Móveis

Na alimentação de máquinas móveis deverão ser utilizados cabos flexíveis especiais tipo
SHD-GC, com condutor de verificação de aterramento (ground check) e fibras óticas quando
definido pelo projeto. Deverão ser atendidos os requisitos da NR-22.

8.6.7 Condutores de Aterramento

Deverão ser utilizados cabos de cobre nu, têmpera meio dura, encordoamento classe 2,
conforme a norma NBR 6524.

8.6.8 Condutores de Proteção

Deverão ser utilizados cabos singelos com classe de isolamento 750 V, isolação em dupla
camada de PVC, cor verde, constituídos por condutores de cobre com encordoamento
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classe 5, temperatura máxima do condutor 70 C em regime contínuo, conforme as normas
NBR NM 247-1, NBR NM 247-2, NBR NM 247-3 e NBR NM 280.

Para seções iguais ou inferiores a 35 mm², em circuitos trifásicos de BT, o condutor de


proteção deverá estar incorporado ao cabo tetrapolar (3 fases + proteção).

8.7 TOMADAS ELETRICAS

Código de Fonte
A

8.7.1 Considerações Gerais

As tomadas elétricas para uso industrial deverão atender aos requisitos da norma NBR IEC
60309-1.

As tomadas elétricas para instalação predial (prédios administrativos e outros) com


capacidade até 20 A deverão atender aos requisitos da norma NBR 14136.

8.7.2 Tomadas para Máquinas de Solda

As tomadas para máquinas de solda deverão ser trifásicas, 480 V, 63 A, 4 polos (3 fases +
terra), de sobrepor, grau de proteção IP-65, com proteção incorporada (disjuntor) e bloqueio
mecânico, em invólucros de material termoplástico autoextinguível.

As tomadas deverão ser instaladas em prédios e unidades industriais, distribuídas de modo


a se obter áreas de cobertura com raio de 20 m.
Em cada nível dos prédios industriais deverá ser instalada, no mínimo, uma tomada.

Cada circuito de distribuição deverá consistir de, no máximo, 3 tomadas, sendo que as
derivações deverão ser previstas em caixas com bornes e tampas aparafusadas.

Deverá ser instalada uma tomada próxima ao acionamento dos transportadores de correia.

8.7.3 Tomadas para Uso Geral (Área Industrial)

As tomadas para uso geral nas áreas industriais deverão ser distribuídas de modo a se obter
áreas de cobertura com raio de 15 m.

As tomadas deverão ser monofásicas, 220 V, 16 A ou 32 A, três polos (fase + neutro +


terra), de sobrepor, fabricadas em material termoplástico autoextinguível.

Para instalação em áreas abrigadas, o grau de proteção deverá ser IP-44 e para áreas
externas, ao tempo, grau de proteção IP-67.

Deverá ser instalada uma tomada para uso geral próxima ao acionamento dos
transportadores de correia.
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8.7.4 Tomadas Prediais (Prédios Administrativos)

As tomadas para uso geral em prédios administrativos e outros fora da área industrial
(refeitórios, escritórios, portarias, etc.) deverão ser monofásicas, 127 V ou 220 V, 10 A ou 20
A, polarizadas, conforme NBR 14136, (fase + neutro + terra), para instalação embutida ou de
sobrepor (montadas em conduletes).

Para alimentação de unidades individuais de ar condicionado (do tipo “janela” ou split) as


tomadas deverão ser em 220 V, 20 A, 2 fases + terra em sistemas 220/127 V ou fase +
neutro + terra em sistemas 380/220 V, para instalação embutida ou de sobrepor (montadas
em caixas ou conduletes).

8.8 ILUMINAÇÃO

Código de Fonte
A

Os projetos de iluminação deverão considerar as instalações conforme os detalhes típicos


apresentados no documento DT-E-1002.

Nos itens seguintes, para fins de padronização, são apresentadas sugestões de luminárias
para as diversas aplicações.
A projetista deverá analisar a viabilidade de aplicação de outros tipos de luminárias no
projeto, como por exemplo, luminárias de LED, devendo ser considerados, nessa análise, no
mínimo, aspectos como:

 Desempenho;
 Eficiência;
 Custo de aquisição;
 Garantia do fabricante;
 Vida útil.

8.8.1 Redes de Distribuição de Iluminação Viária

Deverão ser trifásicas, embutidas no piso, alimentadas por sistemas compostos por
transformadores de iluminação do tipo seco, de 4.160-380/220 V ou 480-380/220 V e por
quadros e painéis de iluminação instalados em salas elétricas.

Em trechos onde existirem redes de distribuição aérea em média tensão, deverá ser dada
preferência para instalação da rede de distribuição de iluminação viária na rede aérea
existente, alimentada por transformadores de iluminação, de 13.800-380/220 V ou 34.500-
380/220 V, instalados nos postes.

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Deverão ser utilizadas lâmpadas de descarga de alta intensidade, de vapor de sódio, de
formato ovóide, em luminárias com reator e ignitor integrados.

8.8.1.1 Comando da Iluminação Viária

Em redes aéreas de iluminação alimentadas por transformadores instalados em postes,


cada poste deverá possuir um relé fotoelétrico para comando exclusivo da luminária nele
instalada.

Em redes de iluminação alimentadas em baixa tensão a partir das salas elétricas, a projetista
deverá definir dentre as duas opções indicadas abaixo, aquela que melhor irá atender
tecnicamente à instalação:

 Comando individual por luminária, com relé fotoelétrico exclusivo;


 Comando conjunto da rede de iluminação.

O comando conjunto deverá consistir de um painel de iluminação instalado na sala elétrica


da subestação secundária, com um barramento alimentado por um contator tripolar
comandado por relé fotoelétrico.

Esse barramento irá alimentar o circuito trifásico da rede de iluminação.

8.8.2 Iluminação Industrial

A iluminação industrial deverá ser alimentada por um sistema composto por transformadores
de iluminação do tipo seco, de 4.160-380/220 V ou 480-380/220 V, por quadros de
iluminação (QL) instalados em salas elétricas e por painéis de iluminação (PL) alimentados
pelos QL, o PL deverá ser instalado nas salas elétricas e nas áreas do projeto.

As luminárias instaladas em áreas externas deverão ser comandadas por relés fotoelétricos.
Áreas abrigadas deverão possuir interruptores para comando manual de sua iluminação.

Deverão ser utilizadas lâmpadas de descarga de alta intensidade, de vapor de sódio ou


vapores metálicos, de formato ovoide ou tubular, alimentadas em 220 V (fase+neutro+terra)
ou sistema de iluminação com eficiência igual ou superior.

8.8.3 Iluminação Predial

8.8.3.1 Prédios Administrativos

Os prédios administrativos (fora da área industrial) deverão ser alimentados por sistema
trifásico + neutro, 220/127 V ou 380/220 V, 60 Hz.

Os circuitos de iluminação deverão ser monofásicos em 127 V (fase + neutro + terra) ou em


220 V (fase + neutro + terra), dependendo do sistema adotado.
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Deverão ser utilizadas luminárias com lâmpadas fluorescentes de 2 x 32 W ou, para
ambientes pequenos, luminárias com lâmpadas compactas (eletrônicas, PL, etc.) ou sistema
de iluminação com eficiência igual ou superior.

8.8.3.2 Prédios Localizados na Área Industrial

Os prédios na área industrial (salas elétricas, salas de controle, escritórios, etc.) deverão ser
alimentados por sistema trifásico + neutro, 380/220 V, 60 Hz.

Os circuitos de iluminação deverão ser monofásicos em 220 V (fase + neutro + terra).

Deverão ser utilizadas luminárias para lâmpadas fluorescentes de 2 x 32 W em 220 V ou


sistema de iluminação com eficiência igual ou superior.

8.8.4 Iluminação de Emergência

O projeto de iluminação de emergência deverá estar conforme NBR 10898, e deverá prever
iluminação de emergência com luminárias autônomas nos locais de trânsito de pessoas e
onde a eventual falta de iluminação seja crítica, como em corredores, escadas, passarelas,
rotas de fuga, saídas de emergência, salas elétricas e de controle, refeitórios, etc.
As sinalizações das saídas de emergências deverão seguir os seguintes critérios:

 Áreas não industriais - Unidades autônomas constituídas por bateria


recarregável e carregador de baterias, com duas lâmpadas fluorescentes de
8 W ou sistema de LED equivalente;
 Áreas industriais - Unidades autônomas deverão ser constituídas por bateria
recarregável e carregador de baterias, projetor com posição ajustável,
equipadas com duas lâmpadas halógenas de 55 W ou sistema de LED
equivalente.

O sistema deverá ter funcionamento automático e autonomia superior a duas horas.

Em áreas atendidas pelo sistema de emergência por meio de grupos moto-geradores, a


projetista deverá avaliar a possibilidade de sua aplicação na alimentação de circuitos de
iluminação de emergência, em substituição às unidades autônomas.

8.8.5 Critério para Instalação e Distribuição

Para cada circuito de iluminação deverá ser previsto um condutor terra de proteção, isolado,
na cor verde.

Em locais onde a distribuição para iluminação de arruamento for subterrânea, as derivações


para alimentação das luminárias deverão ser executadas no interior das caixas de passagem
instaladas nas bases dos respectivos postes.

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Nas edificações de unidades de processo, deverão ser previstas luminárias instaladas
preferencialmente nas colunas, de forma a facilitar a manutenção. Onde o pé direito for
superior a 5 m, deverão ser utilizados projetores.

Deverá ser evitada a instalação de luminárias pendentes sobre equipamentos que operam
continuamente.

Em instalações onde não haja presença de poeira (salas elétricas, galpões, etc.) deverão ser
utilizados perfilados de aço galvanizado para distribuição dos circuitos.

Em instalações abrigadas (internas ou externas), as luminárias que incorporam alojamento


para reatores/ignitores deverão ser conectadas por meio de plugues em tomadas montadas
em conduletes, de forma a facilitar sua retirada para manutenção.

Nas instalações de luminárias suspensas deverão ser utilizadas suspensões articuladas,


sendo que, nas áreas onde as luminárias estiverem sujeitas à vibração, essas suspensões
deverão ser do tipo antivibratório.

Em áreas industriais de processo com presença de poeira em suspensão, e em locais


sujeitos a intempéries, a distribuição dos circuitos deverá ser feita por meio de eletrodutos de
aço galvanizado, com as derivações feitas em caixas de passagem do tipo condulete, e com
a saída do cabo protegida por prensa-cabo.

De maneira geral, nos projetos de instalações de luminárias, deverão ser buscadas soluções
que evitem condições de trabalho em altura ou em condições inseguras, como por exemplo,
luminárias instaladas em postes articulados facilitando a substituição de lâmpadas.

8.8.6 Iluminação de Segurança

Deverá ser utilizada iluminação de obstáculos para aviação em estruturas de grande


projeção vertical, de acordo com os requisitos especificados pelos padrões de sinalização do
departamento de aviação civil (DAC).

10.0 CRITÉRIOS PARA OS DEMAIS SISTEMAS

10.1 SISTEMA DE ATERRAMENTO

Código de Fonte
A,B

O projeto de aterramento deverá ser executado conforme as prescrições da NBR 5410 e da


NBR 14039 e seus anexos.

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10.1.1 Malha Geral de Terra

A malha geral de terra deverá abranger todas as áreas industriais e de apoio da planta,
sendo constituída pela interligação dos seguintes anéis de aterramento:

 Das subestações secundárias;


 Dos prédios e áreas de processo;
 Das áreas de apoio.
A interligação dos anéis de aterramento supracitados deverá ser feita por meio da conexão
de, no mínimo, dois pontos distintos de cada anel a, no mínimo, dois pontos distintos da
malha geral.

10.1.2 Aterramento de Equipamentos

Todos os equipamentos e componentes metálicos, elétricos ou não, deverão ter suas


carcaças ou estruturas solidamente conectadas ao sistema de aterramento.

Essas conexões deverão ser executadas no ponto mais próximo da malha geral de terra ou
de qualquer das malhas secundárias.

Equipamentos de grande porte, como por exemplo, tanques, deverão ser aterrados em dois
pontos distintos, de preferência opostos.

10.1.3 Aterramento de Motores Elétricos

Os motores elétricos deverão ser aterrados por meio de dois condutores:

 “Condutor de proteção”: constituído por um cabo isolado conectado ao cabo


de terra do bandejamento que contém os alimentadores do motor. O
condutor de proteção acompanha os cabos principais a partir do
bandejamento até a caixa de ligações do motor. No caso de utilização de
cabos tetrapolares o condutor de proteção deverá ser conectado à barra de
terra do respectivo CCM;
 “Condutor de aterramento”: constituído por um cabo de cobre nu ou por cabo
de aço cobreado conectado no terminal de aterramento da carcaça do motor
e no ponto mais próximo da malha de terra.

Para especificação dos condutores de aterramento e de proteção, verificar os itens 8.6.7 e


8.6.8 respectivamente.

10.1.4 Aterramento de Máquinas Elétricas Móveis

O aterramento das máquinas elétricas móveis deverá ser feito por meio do cabo de
aterramento que integra o cabo SHD-GC de alimentação.
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O cabo SHD-GC incorpora também o condutor de verificação (ground check), que deverá
ser utilizado para supervisionar a continuidade do cabo de proteção.

10.1.5 Aterramento de Equipamentos Eletrônicos e Equipamentos Sensíveis

Equipamentos eletrônicos e equipamentos sensíveis deverão ser aterrados por meio de um


sistema de equalização de potenciais obtido pelo uso de uma malha de aterramento especial
(malha de referência ou de equalização), constituída por um reticulado de cabos de cobre ou
chapas de cobre. Essa malha deverá ser conectada à malha geral de terra.

Em algumas aplicações deverão ser previstas também a proteção contra surtos de tensão e
técnicas de blindagem eletrostática.

10.1.6 Aterramento de Leitos para Cabos e Eletrocalhas

Os leitos e eletrocalhas metálicas para cabos deverão ser interligados nas junções por
condutores elétricos (cabos ou cordoalhas) ou ter assegurada sua continuidade elétrica
pelos próprios acessórios de emenda.

Deverão ter um condutor de aterramento que deverá ser conectado ao próprio leito ou
bandeja e à malha de terra, em intervalos regulares.

As duas extremidades dos leitos e das eletrocalhas metálicas deverão ser conectadas à
malha de terra, sendo que, em grandes extensões, o aterramento deverá ser feito, no
mínimo, a cada 50 metros.

10.1.7 Aterramento de Eletrodutos

Os eletrodutos metálicos montados com suportes metálicos em estruturas também metálicas


aterradas são considerados intrinsecamente aterrados e dispensam meios adicionais de
vinculação à malha de terra.

Os eletrodutos montados em superfícies de concreto, paredes de alvenaria ou em outras


superfícies possivelmente isolantes, não metálicas ou não condutivas, deverão ser dotados
de buchas com terminais de aterramento em uma das extremidades.

Nos casos em que os eletrodutos sejam descontínuos, deverá ser feita uma interligação
entre os trechos, com a utilização de buchas com terminais de aterramento e cabos ou
cordoalhas.

10.1.8 Aterramento de Transformadores de Força e de Resistores de Aterramento

Os transformadores de força, bem como os resistores de aterramento, deverão ter suas


carcaças solidamente aterradas na malha de terra.

O terminal de saída do resistor de aterramento deverá ser conectado diretamente à malha


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de terra da subestação e também à barra de terra do conjunto de manobras alimentado pelo
respectivo transformador.
10.1.9 Aterramento de Painéis Elétricos

As barras de terra dos painéis elétricos de grande porte (conjuntos de manobras, centros de
controle de motores, painéis de inversores, etc.) deverão ser conectadas diretamente à
malha de terra da subestação.

Painéis elétricos de menor porte (quadros e painéis de iluminação, carregadores de bateria,


painéis de no-break, painéis de instrumentação, etc.) deverão ter suas barras de terra
conectadas a uma das barras de aterramento da subestação, que por sua vez deverá ser
conectada à malha de terra.

10.1.10 Aterramento de Correias Transportadoras

As correias transportadoras deverão ser aterradas por meio de cabo de aço galvanizado,
diâmetro 7/16”, conectado à sua estrutura ao longo de toda a sua extensão.

Esse cabo deverá ser conectado à terra por meio de hastes de aterramento, a cada trecho
de 50 metros.

10.1.11 Aterramentos Diversos

Todos os portões, corrimãos, cercas, passarelas, estruturas e demais peças metálicas fixas
sujeitas à energização acidental deverão ser aterrados.

10.1.12 Interligação de Malhas de Terra

Em princípio, é desejável a interligação de todas as malhas de terra da planta, de forma a se


obter a equalização de potenciais.

Entretanto, especial atenção deverá ser dada à decisão de interligar ou não a malha de terra
da subestação principal com a malha geral de terra da área industrial.

Essa decisão deverá ser objeto de um estudo específico a ser desenvolvido para cada
projeto, em função de uma eventual transferência de potenciais perigosos da SE principal
para a área industrial.

Esse estudo deverá conter todas as recomendações necessárias para a implementação da


solução a ser adotada.

10.1.13 Recomendações para o Projeto das Malhas de Terra e Anéis de Aterramento

As hastes de aterramento deverão ser de aço recoberto com cobre (tipo Copperweld), com
diâmetro de 19 mm e comprimento de 3 metros, devendo ser previstas nos seguintes locais:

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 Vértices dos anéis de aterramento em torno das instalações;
 Nos pontos de conexão com os cabos dos resistores de aterramento;
 Nos pontos de conexão com os cabos de descida do SPDA;
 Ao longo da malha geral e dos anéis de aterramento, em espaçamento a ser
determinado no projeto.

As conexões das hastes de aterramento com os cabos da malha geral ou dos anéis de
aterramento deverão ser executadas por meio de solda exotérmica.

Nos pontos previstos para medição de aterramento, as hastes deverão ser protegidas por
manilhas de concreto com tampa de ferro (poço de inspeção).
Nesses pontos, as ligações dos cabos de aterramento deverão ser feitas por meio de
conectores aparafusados.

As conexões dos cabos de aterramento aos anéis de aterramento ou à malha geral deverão
ser executadas por meio de solda exotérmica.

As conexões dos cabos de aterramento aos equipamentos e estruturas deverão ser


executadas conforme os detalhes típicos de projeto, documento DT-E-1001.

10.2 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

Código de Fonte
A,B

O projeto do sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) deverá ser


executado conforme as prescrições da norma NBR 5419 e seus anexos.

A especificação da composição dos materiais do SPDA (cobre, alumínio, aço galvanizado ou


aço cobreado) deverá ser determinada para o projeto de cada empreendimento, levando em
consideração não só os fatores econômicos, como também as condições de agressividade
ambiental, controle patrimonial, etc.

Para-raios tipo “Franklin” deverão ser aplicados para proteção exclusiva de estruturas altas
de pequena projeção horizontal e também para proteção de elementos instalados na
cobertura das edificações, cujo topo esteja em nível superior ao do anel de captação
(antenas, aparelhos de ar condicionado, etc.).

Os condutores de aterramento correspondentes aos condutores de descida do SPDA


deverão ser conectados diretamente às hastes do anel de aterramento.

Edifícios em estrutura metálica, tanques e outras estruturas metálicas que permitam seu uso
como captores naturais do SPDA deverão ter seus pilares ou bases aterrados em intervalos
regulares, calculados com base nos valores estabelecidos pela NBR 5419 para as descidas
do SPDA. A linha de vida pode ser considerada como parte integrante do SPDA.
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Para os edifícios com estrutura em concreto armado, deverá ser dada preferência ao uso do
SPDA estrutural.

Nesse caso, os projetos de arquitetura e civil deverão receber da disciplina de elétrica todas
as recomendações necessárias à utilização da própria ferragem estrutural como elemento de
descida e de aterramento do SPDA.

Especial atenção deverá ser dada às recomendações sobre a exposição da ferragem dos
pilares no topo das edificações, de forma a possibilitar conexões ao anel de captação.

10.3 SISTEMA DE LIMITAÇÃO DA CORRENTE DE FALTA PARA A TERRA

Código de Fonte
A,B

10.3.1 Limitação de Corrente de Falta para à Terra em Média Tensão

A eventual ocorrência de curto-circuito fase-terra deverá ser limitada aos valores abaixo, por
meio da instalação de resistores de aterramento no neutro dos secundários dos
transformadores, conforme a ET-E-1026:

 4,16 kV (área industrial) ........................ 50 A, 10 s;


 4,16 kV ou 7,2 kV (área de lavra) .......... 25 A, 10 s;
 13,8 kV .................................................. 100 A, 10 s;
 34,5 kV .................................................. 200 A, 10 s.

10.3.2 Limitação de Corrente de Falta para à Terra em Baixa Tensão

A eventual ocorrência de curto-circuito fase-terra na tensão de 480 V deverá ser limitada a 3


A, continuamente, por meio da instalação de resistores de aterramento no neutro dos
secundários dos transformadores, em conjunto com um sistema de supervisão de falta para
a terra, conforme a ET-E-1025.

Transformadores com tensão secundária de 380/220 V e 220/127 V deverão ter o neutro


solidamente aterrado.

10.4 SISTEMA DE TENSÃO CONFIÁVEL

Código de Fonte
A

As subestações elétricas deverão ser dotadas de sistema de tensão confiável para


fornecimento da tensão auxiliar para controle, proteção, medição, motorização de

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componentes, sinalização e iluminação de emergência, devendo ser provida por uma das
seguintes instalações:

 Sistema de corrente alternada: Sistema composto por no-breaks


redundantes e quadro de distribuição de tensão confiável da subestação;
 Sistema de corrente contínua: Sistema composto por conjunto
retificador/carregador de baterias e quadro de distribuição de corrente
contínua da subestação.

O sistema adotado pelo projeto deverá alimentar os seguintes circuitos dos painéis elétricos
e da própria subestação:

 Bobinas de abertura e fechamento dos disjuntores;


 Carregamento motorizado das molas dos disjuntores;
 Bobinas dos contatores;
 Alimentação dos relés de proteção (IED);
 Alimentação dos multimedidores microprocessados;
 Sinalização;
 Iluminação de emergência.

Os sistemas deverão se basear nas especificações técnicas ET-E-1014, ET-E-1015, ET-J-


1046.

10.5 SISTEMA DE CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA E FILTRAGEM DE


HARMÔNICAS

Código de Fonte
A

Os filtros de harmônicas e de correção do fator de potência a serem instalados nas


subestações Mosaic deverão estar conforme ET-E-1017 e/ou ET-E-1041, com as seguintes
funcionalidades:

 Promover a filtragem de harmônicas, mantendo a distorção harmônica


máxima de corrente dentro dos valores estabelecidos pela norma IEC/TS
61000-3-4;
 Corrigir os reativos para os valores estabelecidos pela ANEEL (Agência
Nacional de Energia Elétrica), para as diversas situações operacionais e
sazonais.

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Nos sistemas em que existam cargas não lineares, como por exemplo, inversores de
frequência e bancos de capacitores, torna-se imprescindível a avaliação da frequência de
ressonância para a identificação dos riscos da ressonância paralela, objetivando afastar a
possibilidade de ocorrência de ressonância harmônica e/ou distorções harmônicas de tensão
excessivas.

Cada projeto deverá apresentar um estudo contendo os cálculos de fluxo de potência, bem
como as análises harmônicas do sistema elétrico, visando ao dimensionamento do Filtro de
Harmônicas e Correção do Fator de Potência.

10.6 SISTEMA DE GERAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Código de Fonte
A

O projeto do sistema de geração de emergência deverá se basear nos requisitos descritos


na ET-E-1010.

11.0 TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA

Código de Fonte
A

Os transformadores deverão ser preferencialmente a óleo mineral ou seco, conforme ET-E-


1001 e ET-E-1002, respectivamente.

Transformadores a ésteres naturais (óleo vegetal), ou outros meios isolantes/refrigerantes,


poderão ser utilizados nas seguintes situações:

 Transformadores totalmente vedados, sem uso de conservadores


(específico para ésteres naturais);
 Situações específicas nas quais estudos e/ou “trade-offs” comprovem a real
vantagem de se utilizar outro tipo/tecnologia de meio isolante/refrigerante,
seja do ponto de vista de aumento de segurança, redução de riscos
ambientais ou redução de CAPEX e OPEX.

Os transformadores a seco alimentados por disjuntores a vácuo, quando submetidos a TRV


(Transient Recovery Voltage), que possa danificar as bobinas ou reduzir a vida útil do
transformador, devem estar protegidos por supressores de surto (snubber) e para raios de
óxido de zinco o mais próximo possível das buchas de entrada do transformador.

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12.0 MOTORES ELÉTRICOS E INVERSORES DE FREQUÊNCIA

Código de Fonte
A

A aplicação de motores elétricos de indução trifásicos, 60 Hz, rotor gaiola de esquilo, de


baixa ou de média tensão deverá obedecer às respectivas especificações EG-E-1002 e EG-
E-1003.

A aplicação dos motores nas tensões nominais padronizadas deverá obedecer ao seguinte
critério, em função do método de partida:

 Partida direta:
- Baixa tensão (440 V) - De 0,55 kW até 110 kW (inclusive);
- Média tensão (4.000 V) - De 150 kW até 1.600 kW.
 Acionamento por inversor de frequência:
- Baixa tensão (440 V) - De 0,55 kW até 450 kW (inclusive);
- Média tensão (4.000 V) - De 400 kW até 1.600 kW.

A aplicação de inversores de frequência de baixa ou média tensão deverá obedecer às


respectivas especificações ET-E-1012 e ET-E-1005:

O projeto deverá fazer a análise técnico-econômica de utilização de acionamentos por soft-


starter, nas quais não é necessário o controle de velocidade após a partida.

13.0 EQUIPAMENTOS E COMPONENTES ELÉTRICOS AGREGADOS A


EQUIPAMENTOS MECÂNICOS

Código de Fonte
A

Os equipamentos e componentes elétricos a serem fornecidos agregados a equipamentos


mecânicos (motores e painéis elétricos, inversores de frequência, etc.) deverão atender aos
requisitos do documento EG-E-1001.

14.0 REQUISITOS DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Deverá ser realizada uma análise de riscos, a cada projeto, visando à identificação, não só
dos riscos do próprio equipamento, mas também dos decorrentes das suas interfaces com
outros equipamentos do sistema, bem como do ambiente em que está inserido.

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14.1 ÁREAS CLASSIFICADAS

Código de Fonte
A

O projeto de cada empreendimento deverá identificar as áreas em que serão processados,


manuseados e/ou armazenados produtos inflamáveis, cuja presença caracterize a formação
de atmosferas potencialmente explosivas.

Todos os equipamentos elétricos, seus acessórios e componentes a serem instalados em


áreas classificadas deverão receber certificação do Sistema Brasileiro de Certificação (SBC),
em conformidade com a regra específica para certificação de equipamentos elétricos para
atmosferas explosivas.

O projeto das instalações elétricas de áreas classificadas deverá atender aos requisitos da
norma NBR IEC 60079-14.

O projeto das instalações elétricas de postos de abastecimento de combustíveis deverá


atender aos requisitos da norma NBR 14639.

14.2 NÍVEIS DE ILUMINAMENTO

Os níveis médios de iluminamento em interiores deverão atender à norma NBR ISO/CIE


8995-1.

Para as áreas externas os níveis médios de iluminamento deverão tomar como referência os
valores da tabela 14.1:

Tabela 14.1 - Níveis médios de iluminamento


Iluminância
Ambiente
(lux)
Áreas de processo 200
Baias de transformadores 100
Passarelas, escadas, galerias e corredores 100
Transportadores 100
Pátios de subestações 100
Pátios de armazenamento 30
Estacionamentos 30

Os projetos de iluminação deverão levar em consideração os requisitos específicos do


sistema de monitoração por câmeras (CFTV) nos locais definidos para sua aplicação.

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14.3 PROTEÇÕES ADICIONAIS

14.3.1 Interruptor do Tipo Diferencial Residual (DR)

Deverá ser prevista proteção adicional por DR em todos os circuitos com tensão de 480 V,
de 220 V ou de 127 V, em todos os prédios, escritórios, áreas industriais, oficinas e demais
instalações, no qual a exigência de DR é obrigatória pela NBR 5410.

O DR deverá ser especificado com alta sensibilidade de 30 mA, visando à proteção por
contato direto.

O projetista deverá sempre verificar a sensibilidade do interruptor do tipo diferencial, para


evitar o disparo indevido da proteção.

14.4 SISTEMA DE DIAGNÓSTICO TÉRMICO E SISTEMA DE DETECÇÃO DE ARCO


ELÉTRICO

Todos os conjuntos de manobra e centros de controle de motores de baixa e de média


tensão deverão ser providos de sistema de diagnóstico térmico e sistema de detecção e
proteção de arco elétrico, para monitoramento e desligamento, visando à proteção pessoal
dos operadores, dos equipamentos e das instalações.

Os fabricantes dos conjuntos de manobras e CCM de baixa tensão deverão apresentar os


relatórios dos ensaios de resistência a arcos internos, realizados em unidades de mesmas
características das fornecidas, conforme a norma IEC/TR 61641.

Todos os conjuntos de manobras e CCM de média tensão deverão possuir certificação de


resistência a arcos internos, conforme a norma NBR IEC 62271-200.

O projeto deverá estabelecer o limite máximo de energia incidente das instalações para que
sejam tomadas as medidas necessárias de adequação.

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